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Revista Delicias do PortuÑol
Delicias do PortuÑol “Revista mensal em Portunhol sobre as curiosidades da comunicação entre os que falam português y los que hablan español” Editada e administrada por Claudio Budnikar para o PROJETO HISPANOLUSO com conteúdos de texto publicados nas redes sociais. Como complemento das páginas, site, livros, links, vídeos, animações e vídeo-conferências que formam o projeto. O uso do Portunhol é proposital e faz parte da idea de mostrar que no es tan fácil la comunicação, mas que pode ser bem divertida! Editor: claudio.hispanoluso@gmail.com FB: www.facebook.com/hispanoluso
Março 2015
Revista mensal do PROJETO HISPANOLUSO – pagina:
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Revista Delicias do PortuÑol
SOBRE ESTA EDIÇÃO:
Março 2015
Esta es a primeira edição da revista em formato digital “Delicias do PortuÑol”. A revista vai ter formato digital e frequencia mensual e ser distribuida para os apoiadores do PROJETO HISPANOLUSO como uma forma de mantenerse informados sobre la evolución do projeto e complemento do eBook “50 Tons de PortuÑol” que é atualizado cada tres messes.
Nesta edição: Editorial: Porque editar uma revista em portunhol?
Rata sana: Os ratos que você matou tem boa saúde?
Sobre “el Gauchés”: Falando outro idioma no sul do Brasil.
Algunas palabras curiosas en Brasil para gente de habla hispana
Migrar ou não migrar: Florianópolis paraiso ou inferno?
O Projeto Hispanoluso
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Revista Delicias do PortuÑol
EDITORIAL
Uma caixa com ratos no lixo, relaxamento e portuñol.
Há anos que percebo que em toda reunião com amigos latinoamericanos que moram aqui no Brasil, falem português o hablen español, uno dos temas principales é “os problemas de adaptação” y mais especificamente os problemas que aparecem ao quer falar a outra língua (no la nativa). Como minha formação é técnica e meu trabalho sempre foi de programador de bases de dados e internet não sou um especialista em português, espanhol ou idiomas. Mas por outro lado sempre fui muito ligado com a leitura, a cultura e as artes em geral, especialmente o estudo e pesquisa das artes marciais e do Japão. Unindo o útil ao agradável hace varios anos comecei a recopilar todas as coisas que me aconteciam ou que les pasaba a mis conocidos e acriar uma espécie de dicionário informal de anécdotas (causos), frases y palavras con pronunciación o escritura similar pero con significados diferentes en español y português. O fato é que a acumulação, indexação e publicação em tantos formatos e medios diferentes foi criando o que hoje chamo de “Multimedios del subdesarrollo” ou “multimídia do subdesenvolvimento”. Especialmente pelo fato de não ter apoio formal de nenhuma grande empresa e além disso por uma especial aversão que cultivo para certas palavras e comportamentos modernos e politicamente corretos como “textos curtos”, “design”, “portfolio”, “briefing”, “marketing pessoal”, “segmentação” e assim vai. Primeiro foi com caneta num caderninho, depois num documento no computador e depois no Orkut, Google Docs até chegar os site próprio, Fan Page do FB, canal do Youtube, Blogs e mais....... Sempre percebi que estes “falsos amigos” entre idiomas eram um tema interessante, divertido e do agrado de muita gente e que além disso existia um outro grupo (comercio exterior, turismo, educação e escolas de idiomas entre outros) que precisavam estes conhecimentos com parte fundamental das suas tarefas profissionais diárias. Ou seja: el proyecto tenia cada vez mas tamaño,conteúdo e “curtidores”, requeria mas tempo da minha parte e por outro lado eu tinha compromisos laborais com empresas e sistemas informáticos que eram a minha fonte de renda. Eu já não era jóvem mas decidi apostar no projeto e tentar difundirlo usando todas as ferramentas disponíveis, também como uma forma de apreender da experiência e logo pasarla para otros.
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Y por que una revista en Portunhol? Já morando no Brasil, depois de 2 anos visitamos com minha familia por primeira vez Buenos Aires, Argentina a “nossa terrinha” por primeira vez como turistas para tirar ferias (vacaciones). Uma das coisas pendentes que tinha na minha antiga casa era esvaziar um galpão que tinhamos nos fundos, tudo cheio de coisas velhas. Uma das caixas que tirei dele para colocar no frente da casa (onde lixeiros e recicladores retiraban) estava cheia de pequenos ratos (percebi pelo barulho uma vez que já tinha colocado para que seja levado).
Depois de uma hora, mais ou menos ao sair da casa encontrei que um lixeiro estava parado na frente retirando coisas e de pronto perecbí que uns meninos que estavam com ele (seus filhos acho) ficavam sentados no chão tentando abrir a caixa com os ratos.... Gritei: GUARDA!!! Sacá a los pibes que la caja tiene ratas!!! (Cuidado, tira as crianças de ai que a caixa tem ratos!) e ele rápidamente tirou os meninos e me agradeceu por avisarle.... E foi ai que eu percebí: Que bom que é falar a mesma língua nativamente!!!! Um não tem que pensar, e em casos como este, onde não havia tempo para pensar ou traduzir, um fala direto, o outro age direto também e tudo fica ressolvido. Se a mesma coisa me tivesse acontecido no Brasil, provavelmente teria gritado tam,bém em espanhol (quando um fica nervoso, apressado, assustado ou bravo sempre naturalmente a língua materna aparece) o senhor me olharia e perguntar: “O que o senhor falou?” eu tentaria traduzir e até que tudo isso acontecesse quase com certeza os ratos haveriam mordido a os meninos...... Ahi descobrí que esse pensar e agir quase instantáneo que acontecia com nosso idioma nativo provocava que eu estivesse bem mais relaxado que no meu dia-a-dia no Brasil. Ou seja: embora eu já me comunicasse com bastante eficiencia em português no Brasil, esse “Delay” entre perceber-traduzir-falar e agir produzia uma pequena pero constante carga de estresse que só percebia, pela sua ausencia, quando voltava a interagir com falantes de espanhol. O fato é que lidar com tanta exposição na internet e com muitos grupos de professores ou estudantes de línguas e literatura, assim como tradutores profissionais faz que novamente acumule este tipo de ”estresse oculto”.
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Sempre devo me poliziar se estou escrevendo ou montando corretamente uma frase em português e sua explicação em espanhol ou viceversa. Além disso, como tratamos o tema de “cuidados com o portunhol” os meus erros são geralmente rápidamente detectados e castigados (punidos) por uma grande parte do publico. Como grande parte do atrativo do Hispanoluso se baseia no “bom humor” e a descontração, se eu fico muito estresado não posso pensar com a leveza necessária. Então é ahi que surgió a ideia desta revista mensal, em portunhol, português ou español onde não me preocuparia tanto por como escrever senão pelo que queria contar..... E confiar que os leitores, por conhecera em maior ou menor grau ambos idiomas ou simplesmente por usar a internet para se ajudar com palavras ou textos que não conhecessem, iam a desfrutar e se divertir com esta especie de “recreio” que oferece el poder leer e se expressar livre ao fim da tirania da gramática e as traduções. Por outro lado os livros e a página (esses sim) tentam evidenciar, corrigir e alertar sobre os problemas do portunhol de um jeito engraçado mas bastante mais estrito. Assim fica respondida a pergunta: Por que em portunhol? Para dar e ter uma pausa relaxante, estimular a curiosidade de quem vai ler e dar umas risadas.
Claudio Budnikar – Editor do Projeto Hispanoluso.
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RATAZANA
“O rato que você matou tem boa saúde” Um Argentino trabalhando numa empresa no Brasil encontrou nos fundos, uma ratazana morta. Foi avisar ao dono da empresa: "Tem uma RATA nos fundos....." O dono perguntou: Uma Ratazana? E o Argentino repondeu: "Não, ela não está SANA ela está MORTA!!!" Isto não é uma piada aconteceu faz pouco tempo aqui em Florianópolis.
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EL GAUCHÉS
Falando outro idioma no sul do Brasil Meus companheiros de trabalho são do Rio Grande do Sul provincia bem no sul do Brasil e que limita com a Argentina e o Uruguay
Gaúchos como são conhecidos popularmente no Brasil. Muitas vezes quando pergunto se alguma palavra existe realmente no português eles dizem: Com certeza!! Mas para estar realmente seguro devo perguntar novamente: Existe em português ou em "GAUCHÉS"? Uma vez falando para vários alunos, eu diz: No caso de uma pelea...... Ahi todos falaram: que está dizendo? Pelea? O que é isso? Mas no grupo havia um gaúcho que falou: Não sabem? "Pelea" deve ser Peleja, sinônimo de Briga! Mas ninguém tinha ouvido nunca falar de Peleja (embora creio que existe em português, quase ninguém usa ela) No link a seguir uma enorme quantidade de palavras em Gauchês.... http://www.orbilat.com/Languages/Portuguese-Brazilian/Dialects/Brazilian_Dialects-Gaucho.html
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Curiosidades y palabras raras en Brasil Especial para gente de habla hispana
Cadê? = Donde esta? Cadê o meu celular? = Donde esta mi celular?
Embora = a veces aunque y otra para irse (vou embora) Vamos embora? = Nos vamos? Embora pense outra coisa..... = aunque piense otra cosa.....
Gata ou gatinha= Mujer o jóven linda
Galinha = Hombre mujeriego (na Argentina Gallina é giria para covarde)
Bunda = Cola, nalgas
Refrescância = Refrescante
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Está Calor = Está caluroso Devolvido = Devuelto Resolvido = Resuelto Escrevido = Escrito Los verbos regulares e irregulares!!! tanto tiempo para aprenderlos en espanhol y ahora en portugués son exactamente al reves A gente = Nosotros A gente vai embora = Nos estamos yendo. O cara = El tipo Apurar = Revisar Proibido = Prohibido Demoramos años en aprender a poner la hache (H) en el medio sin que nadie nos supiera decir para que estaba ahi esa letra muda, al final aprendimos y en português NO SE USA... Mesmo = Mismo En español decir “mesmo” es garantia de gente poco instruida, en Brasil está correcto. Bebum = Borracho - Curda Deferido = Aceptado Tan parecido a denegado que tedemos a pensa que es cuando algo fue rechazado, es exactamente lo contrário. Bastante = Mucho “Gostei bastante de seu trabalho” significa que le gustó MUCHO y no apenas Legal = Bárbaro - muy bueno Droga! = Pucha - que mal!
Brega = Mersa
Borracharia = Gomeria Estou Puto = Estoy emputecido Apenas llegue a Brasil encontré un folleto que decia: “Deus ficou puto” y no podia creer como eran capaces de mezclar homofobia con religión, despues entendi. Revista mensal do PROJETO HISPANOLUSO – pagina:
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Em casa de ferreiro espeto de pau = En casa de herrero cuchillo de palo. Tenemos casi todos los mismos dichos: Brasil, celeiro do mundo! = Argentina granero del mundo! – Brasil crisol de razas!! – quem não chora não mama.....
Xadrez e Xilindró = Carcel, prisión
Roxo = Purpura Roxo nos confunde muchas veces por su similitud con nuestro color ROJO que en portugués es vermelho.
Um negócio = Una cosa (cualquiera) Tenho um negocinho que não sei como usar – Tengo una cosita que no se usar Um negocio complicado = una cosa complicada
Prontuário En Brasil es casi sinónimo de “historia médica” mas allá que existe tambien (aunque mucho menos usada) como prontuário policial.
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Migrar ou não Migrar?
Florianópolis para imigrantes paraíso ou inferno? - Português
*** Matéria originalmente publicada no Facebook. Versión en espanhol en https://www.facebook.com/notes/hispanoluso/florian%C3%B3polis-para-inmigrantesparaiso-o-infierno-espa%C3%B1ol/603473676449038 Aproximadamente no ano 2001, com 40 anos, esposa e dois filhos pequenos, cansado de muitas coisas que vivemos (junto com minha família) em Buenos Aires, Argentina, sendo professor de artes marciais e programador de computadores, decidimos nos mudar para o Brasil. Passávamos ferias há vários anos em Itapema e Curitiba.A primeira a descartamos por que há 12 anos, no inverno parecia a Sibéria. Curitiba também foi descartada por que não apareceu nenhuma oportunidade laboral. Viemos para Florianópolis por que apareceu uma oferta laboral. Antes de vir, andando pela rua Florida em Buenos Aires, encontrei um amigo engenheiro com quem havia trabalhado alguns anos antes e que sabia que tinha ido a morar em São Paulo, no Brasil. (Ele era de Vicente López, Zona Norte Bs. As.) Desesperado, perguntei-lhe que por que havia retornado, queria que me contasse tudo! Ele me falou, já tem emprego?, sua família concorda? Se for assim, então vai, eu não vou lhe dizer nada! Todo mundo tem que fazer a sua própria experiência e vai ser diferente para cada um. Revista mensal do PROJETO HISPANOLUSO – pagina:
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Na época, eu odiei ele, o cara tinha todos os dados que eu precisava e simplesmente não me disse coisa nenhuma. Com o tempo percebi que ele estava certo. Hoje vejo as mensagens em vários grupos do FB, como é que é? Vou conseguir emprego? é bonito? é seguro? é estável? Preciso saber o idioma? a papelada é difícil de se obter? Tudo bem, é natural quer saber e prever, mas também vejo muitas vezes, os mesmos participantes do grupo "zangados" por que alguém avisou que as coisas nunca são exatamente o paraíso parece ser quando estiveram de férias, para morar pode ser bem mais difícil, para vir com a família, sem domínio da língua, sem uma "reserva para emergência" em dinheiro, sem uma profissão que tenha demanda real (não o que “vendem” os jornais e agências de publicidade do governo da vez, muito menos ainda os que com 2 ou 3 meses morando aqui oferecem "lições de vida" e conselhos sobre qualquer tema) pode ser bastante difícil e além disso, frustrante. Nos primeiros 10 anos de vida aqui realmente não queria saber coisa nenhuma da Argentina e dos argentinos, agora, embora hoje saiba que a maioria (não todas) das frustrações e problemas que tinha, estavam dentro de mim e, portanto, também viajariam comigo onde for que eu fosse. Por outro lado, buscava a "energia do pioneiro", aos: 40 anos começar de novo quase do zero em um novo lugar em uma sociedade que sabia diferente (embora enganosamente similar). Eu sabia que, se ficava lá, onde já tinha casa, apoio da família, amigos e domínio das costumes, as coisas continuariam iguais e verdadeiramente desejava uma mudança. Talvez esse "espírito pioneiro" de vir até aqui sem documentação definitiva (naquela época não era fácil de conseguir residência legal) sem um emprego estável, de passar a morar de aluguel, de nunca discutir com ninguém por mais que tivesse 100% da razão por saber uma queixa na policia podia acabar em uma deportação forçada, começar a pensar novamente se poderia treinar (ou ensinar) minhas adoradas artes marciais, colocar meus filhos em novas escolas e nos apoiar mutuamente com minha esposa, dividendo projetos e obrigações. No final tudo deu certo, foi uma boa experiência, mas como eu disse antes "é a nossa história" não precisa ser exatamente assim para os demais, cada um terá a sua e vai depender muito do que procure, da sua situação de início e também da SORTE. A Grande Florianópolis (continente, ilha, São José, Biguaçu, Palhoça e outros) tem quase 1 milhão de residentes permanentes. Tem crescido muito nos últimos 10 anos, com pessoas que vêm de todo o Brasil e o Mercosul atraídos pela inegável beleza natural e a propaganda da qualidade de vida, vagas de emprego fartas e outras promessas, muitas vezes é assim, mas outras são simplesmente anúncios do governo e empresas que pretendem “vender” esses conceitos para melhor comercializar seus produtos e serviços. Na verdade, por ser também a capital do estado, casa de todos os funcionários, políticos e pessoal relacionado ou dependente da administração pública que recebem salários (muitas vezes astronômicos) e também pelo fato de ser um dos locais de praias e ferias preferido dos grandes empresários de São Paulo (que buscam segurança e tranquilidade) e dos donos e empregados de grandes empresas (Tigre, WEG, Duas Rodas, Malwee, Hering, etc etc.) faz que o nível sócio econômico seja bastante alto. O fato é que tudo isso também cria um intenso fluxo migratório resultando em uma oferta de produtos e serviços altíssima: As universidades formam anualmente milhares de profissionais em áreas que vão desde o mais profundamente abstrato até a mais refinada tecnologia. Sendo que geralmente, os formandos recebem experiências feitas no exterior (a universidade trabalha muito com isso) Revista mensal do PROJETO HISPANOLUSO – pagina:
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Tem de tudo na cidade, muito mais do que é possível consumir. Você quer jogar hóquei? Pesquise um pouco e vai encontrar um estrangeiro que lidera um time de garotas. Rugby? Tem equipes formadas por técnicos do Uruguai, Argentina, Portugal e Irlanda. Massagens e "auto-ajuda"? O que você quiser: massagem terapêutica, shiatsu, reiki, Alexander, etc. etc. Teatro, Cultura, Artes Marciais, Artes em geral? Centenas de escolas independentes e professores em todos os lugares. Vamos fazer Pizza? (dizem que os Brasileiros não sabem ...) São Paulo é o segundo lugar no mundo onde mais pizzas são comercializadas e consumidas. (E Florianópolis está cheia de paulistas) O Brasileiros são ruins em ciências abstratas?. O Instituto de Matemática Aplicada do Rio de Janeiro (sim lá onde o carnaval acontece) trouxe há décadas para ministrar seminários o inventor da teoria do caos e hoje ainda é um constante gerador de estudos e especialistas em matemática e lógica. Além de tudo isso, tem que competir com os serviços públicos (ou quase públicos) do tipo SESC, SENAI e outros que constantemente oferecem cursos, muitas vezes de graça e com uma infraestrutura enorme e incrível que é muito difícil de imitar. Resumindo, não é que você não possa fazer coisa nenhuma, só tem que aprender, se adaptar e encontrar o seu lugar, mas ele pode chegar através de estradas sinuosas e que dependem de cada um, da sua história anterior, necessidades, capacidade e sorte também. Espero ter colaborado com esta mistura de "estudo formal" com "história pessoal", para que aqueles que pedem informação e precisam saber possam fazer suas escolhas e não fiquem tão zangados quando alguém lhes advirta que também existem dificuldades. A maioria da gente que avisa das dificuldades não tem o intuito de desencorajar ninguém e geralmente tem a melhor intenção. Por exemplo: evitar algo bastante comum, aqueles que vem para “obter o sucesso já" e 3 meses depois aparecem pedindo esmola, hospedagem ou ajuda para voltar a sua antiga moradia, muito pior ainda, quando eles têm famílias que dependem deles. Resumindo: Florianópolis não é nem o paraíso nem o inferno. É um lugar cheio de oportunidades e concorrentes (seja no que for) E é sempre bom lembrar que competir sem um domínio completo das relações sociais e da linguagem é bastante difícil. As vezes ser um estrangeiro é uma vantagem e dá a possibilidade de diferenciar-se dos outros (e em alguns campos positivamente)
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O PROJETO HISPANOLUSO Nosso humilde multi-mídia
O objetivo é criar um grupo de ferramentas, formatos e pessoas e instituições que interagendo colaborem com o aprimoramento das comunicações entre os falantes de espanhol e português nativos com qualquer nível de conhecimento da outra língua. Conhecer melhor as costumes e usos e aplicar eles em diversas áreas desde o atendimento ao turista, os manuais para viagem, educação, ensino e aprendizado de idiomas e por sobre tudo, apra evitar os comportamentos cheios de prejuicios que geralmente acontecem por não comprender ao outro ou pior ainda compreender mal e pensar que realmente sabemos. Incrementar dia após dia o acervo de palavras e frases problemáticas e suas explicações. Manter o acervo. Difundir cada vez mais o Projeto e criar um grupo de “apoiadores” que seja através de compra de livros das últimas versões, participação ou organização de oficinas o palestras ou nos conectando com grupos e pessoas permitam que o projeto seja viável e possa continuar a melhorar e crescer. Algumas das partes e ferramentas do projeto:
Editor: Claudio Budnikar claudio.hispanoluso@gmail.com para comunicações, apoios, compra de ebooks, ideias, propostas de parceria, oficinas (talleres), palestras (conferencias) virtuales (pela internet) o presenciais (só na grande Florianópolis-SC-Brasil) .
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Rede Social no Facebook: www.facebook.com/hispanoluso
Actualidad, casi todo lo que es inserido en cualquier formato primero pasa por aqui y es mantenido por un período de tiempo variable antes de parar no acervo (archivo), livros o revistas, sirve fundamentalmente com difusión pública del projeto. Revista mensal do PROJETO HISPANOLUSO – pagina:
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Canal de vídeos Youtube: https://www.youtube.com/channel/UCcRlNhLZ8PKIiFypd1lP6GA
Vídeos e animações próprias ou de terceiros com conteúdos afins aos temas do Projeto. Acervo de vídeoconferencias y hangouts ao vivo.
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Perfil Google+ para videoconferências: https://plus.google.com/+ClaudioBudnikar
conta relacionada com claudio.hispanoluso@gmail.com para transmissão e publicidade de eventos ao vivo em vídeos e Hangouts.
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Livros:
Cinquenta tons de portuÑol. A cada três meses atualizado e publicado em uma nova versão em formato adobe PDF para leitura no computador, tablet ou celular. Com comentários e guias em português. (versión en portugués del libro 50 sombras de PortuÑol) todas as palavras e frases do Hispanoluso.
50 sombras de portuÑol. Cada tres meses actualizado y publicado en una nueva versión en formato adobe PDF para lectura en la computadora, tablet o celular. Con comentarios y guias en español. (versão em português do livro Cinquenta tons de PortuÑol) todas las palabras y frases del Hispanoluso.
Revista: DELICIAS DO PORTUNHOL Mensualmente esta revista é publicada com textos, links, opiniões e experiências fundamentalmente próprias e em formato texto, em portunhol, português e español (tudo misturado)
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Palestras e oficinas presenciais:
Na grande Florianópolis (SC-Brasil) prévio agendamento, palestras participativas com explicações do projeto, mostra das diferentes ferramentas disponívels, explicações técnicas do uso das ferramentas de software livre e publicação em redes sociais para disseminar conteúdos de forma independente, mostra dos livros e sessão de perguntas e respostas sobre espanhol para brasileiros, português para hispanofalantes, o portunhol, falsos amigos, pronuncia, sotaques e experiências de “primeira mão” de um Argentino morando no Brasil e a visão do pais nos olhos estrangeiros. Os grupos de deres sociais como guias e o uso da leitura corporal como assistente nas comunicações entre o português e o espanhol. Explicações para turistas e para quem pretende atender ou negociar com eles assim como que quer, no futuro morar fora do seu pais.
Charlas y talleres online via hangouts videoconferencia.
Fundamentalmente o mesmo conteúdo que as palestras presenciales en español, português o portuñol pero usando las herramientas gratuitas de Google (Hangouts) para videoconferências en grupos de hasta 5 participantes o conexiones con un moderador en auditório (o en su propio domicilio) que media la comunicación para vários participantes. Entrenamiento de escritura, pronuncia e uso de ferramentas como os passeios virtuais com o Google Street view comentados numa conferência via Hangouts.
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