Maio de 2013
Jornal da Grandiosa Festa do Divino EspĂrito Santo de SĂŁo JosĂŠ
Jornal da Grandiosa
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Festa do Divino EspĂrito Santo de SĂŁo JosĂŠ
São JosÊ/SC - Maio de 2013 — Distribuição gratuita — 5 mil exemplares
Tudo pronto para a maior festa popular e religiosa de SĂŁo JosĂŠ Tradição sĂłciocultural-religiosa, a Festa do Divino EspĂrito Santo acontece nos dias 11, 12 e 13 em SĂŁo JosĂŠ – Confira
a programação nas påginas 2 e 8
SĂŁo JosĂŠ recebe os sĂmbolos da fĂŠ popular dos Açores
Conheça o Casal Imperial deste ano Para garantir que tudo esteja em perfeita harmonia durante a festa, o Casal Imperial faz questão de conferir de perto cada detalhe.
Conheça mais sobre os sĂmbolos de Devoção e FĂŠ ao EspĂrito Santo PĂĄgina 7
A coroa sĂmbolo da Festa do Divino estava sendo aguardada com ansiedade pela comunidade josefense – PĂĄgina 6 Renato Hinnig e Marta Ribeiro destacam importância da Festa do Divino PĂĄginas 4 e 5
Galeria de fotos com os Casais Imperiais de outras festas PĂĄgina 8
2. Jornal da Grandiosa Festa do Divino Espírito Santo de São José
Maio de 2013
Editorial
Festa do Divino A
Festa do Divino Espírito Santo reflete com profunda emoção uma tradição sócio-cultural-religiosa, trazida pelos açorianos, em 1748, à nossa terra. É o símbolo da fé e a prova do poder do Espírito Santo. Instituída em 1296, em Portugal, pela Rainha Isabel de Araújo, esposa de D.Dinis, Rei de Portugal, como fruto de uma promessa para que a paz pudesse reinar entre Portugal e o Reino Independente, a festa continua, após décadas, emocionando as pessoas. Desde que as promessas da Rainha foram atendidas, num gesto de ação de graças ao Espírito Santo, elege-se um Imperador entre o povo e organiza-se um Cortejo, tendo o Imperador, um destaque especial. Ele é coroado e recebe o cetro real. Junto com a minha esposa, Marta Ribeiro, recebemos com muita honra o convite para sermos festeiros da Festa do Divino Espírito Santo de São José de 2013. Desde maio do ano passado, quando iniciamos os trabalhos, estamos sendo guiados pelo Espírito Santo que ilumina nossa caminhada, transformando nosso forço e o esforço de toda uma comunidade na realização de mais uma celebração. Somos gratos a todos os que têm contribuído com este momento, fazendo possível a realização de mais uma bela feste e perpetuando uma tradição divina.
3 Renato Hinnig – Imperador da Festa do Divino
artigo
As insígnias do Divino Espírito Santo A
Festa do Divino Espírito de São José terá uma atração especial neste ano. A Paróquia do município recebeu os símbolos maiores da religiosidade popular dos Açores, a Coroa, o Cetro e a Sálvia. Doados pelo Governo dos Açores, estas insígnias foram entregues, pela Casa dos Açores, durante a Celebração da Santa Missa, na Igreja Matriz de São José, com a presença do casal Festeiro deste ano, Renato Hinnig e Marta Ribeiro, e da comunidade local. Para o entender o que isso representa, é importante buscarmos a origem desta festa, atribuída a Rainha Isabel, que a instituiu em 1321. A Santa Rainha teria prometido ao Divino Espírito Santo peregrinar o mundo com uma cópia da coroa do império e uma pomba no alto da coroa, que é o símbolo do Divino Espírito Santo, arrecadando donativos em benefício da população pobre, caso voltasse a reinar a paz em seu império, que vivia em divisão, com disputas por terras. Diante do conflito, a rainha passou a suplicar ao Divino Espírito Santo pela paz. A interferência da rainha teria evitado um conflito armado. Desde seus primórdios, os festejos do Divino, realizados na época das primeiras colheitas no calendário agrícola do
hemisfério norte, são marcados pela esperança na chegada de uma nova era para o mundo dos homens, com igualdade, prosperidade e abundância para todos. Receber as Insígnias, no município de São José, é uma honra, ainda mais se contextualizadas pela história; e se atualizadas na fé popular, pela qual os Dons do Espírito Santo são gratuitos, e são através deles que se dá a partilha, o amor, a humildade e a irmandade entre todos. O projeto de solicitar aos Açores estas insígnias atualiza a história vivida pela Rainha Santa Isabel e fortalece os princípios buscados pelo povo açoriano, através dos festejos do Divino. Permeada de significados profundos e almejados por toda a comunidade, a entrega e o uso da insígnia concretizam o desejo da paz, da harmonia e de uma sociedade mais justa, inspirada pelos bons princípios do Espírito Santo de Deus. 3 Moacir da Silva – Ex-festeiro da Festa do Divino Espírito Santo; Autor do projeto para a vinda das insígnias do Açores; Morador do município e representante da comunidade local
Programação Litúrgica Dia 31 de março de 2013 Domingo de Páscoa, 19h Missa Solene de Páscoa do Senhor; Envio das Bandeiras do Divino Espírito Santo. Dia 28 de Maio de 2013 Domingo, 07h30 Missa na TV (TVBV) com o Casal Imperial Dia 07 de maio de 2013 Terça-Feira, 19h30 - Igreja Matriz Retorno da Bandeiras da Comunidade de Santo Antônio;
Missa e Novena em Honra a Santo Antônio; Oração do Responso; Benção dos Pãezinhos de Santo Antônio. Dia 08 de maio de 2013 Quarta-feira, 19h30min: Igreja Matriz Retorno das Bandeiras da Comunidade Matriz; Missa e Novena em Honra a São José; Benção dos Trabalhadores; Benção dos Pãezinhos de São José. Dia 09 de maio de 2013 Quinta-feira, 19h30min: Igreja Matriz
Retorno das Bandeiras da Comunidade de Nossa Senhora de Fátima e Santa Filomena; Missa e Novena a Nossa Senhora de Fátima; Benção da Saúde. Dia 10 de maio de 2013 Sexta-feira, 19h30min: Igreja Matriz Retorno das Bandeiras da Comunidade de Nossa Senhora dos Navegantes; Missa e Novena em Honra a Nossa Senhora dos Navegantes; Benção de Imagens e objetos; Após a Missa será Servida a Divina Sopa.
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História da Festa
Festa de devoção e da partilha A
gradecer pela vida e pelos bens divinos, esse é o olhar de Osni Antonio Machado, conhecido como seu Nini, da Festa do Divino. O pesquisador da história de São José é morador do Centro Histórico, palco do tradicional festejo trazido pelos açorianos que aqui chegaram por volta de 1748. Seu Nini defende a valorização dos festejos a cada ano, da participação popular e integração de todos na festa. “È uma festa da comunidade, de agradecimento as graças e é uma alegria a gente participar, uma herança digna daquele tempo, é algo precioso que recebemos”, ressalta o pesquisador. 3 Osni Antonio Machado – Pesquisador
Curiosidade Há registros no ano de 1811 da existência da Irmandade do Divino Espírito Santo em São José, na época a Irmandade só poderia existir se procedesse aos festejos do louvor do Espírito Santo. Como não há documentos que comprovem o culto ao divino nesta data, oficialmente a festa é realizada na cidade desde 1851.
Criada para cumprir uma promessa de paz N o ano de 1926 a Rainha Isabel de Portugal fez uma promessa para que a paz reinasse, em uma época de disputa pelo poder do reino. Alcançou sua graça e como forma de devoção escolheu uma pessoa simples do povo e a coroou como Imperador e ao fim da solenidade ofereceu um banquete aos pobres, como forma de agradecimento ao Divino Espírito Santo. A festa passou a ser realizada todos os anos com o intuito de promover a paz, foi difundida a todas as comunidades com influência da cultura portuguesa. O culto ao Divino Espírito Santo é uma herança açoriana, realizado na cidade há 162 anos, faz parte da identidade religiosa de São José.
3 Festa do Divino Espírito Santo de São José de 2012 – Cortejo Imperial com o Casal Festeiro de 2013, Renato Hinnig e Marta Ribeiro
Envolvimento da Comunidade A
população Josefense possui um forte vínculo com o festejo, ela faz questão de participar como forma de gratidão à força do Espírito Santo. A festa é esperada pela comunidade fortemente envolvida na celebração, trabalham com dedicação e carinho, muitas vezes com sacrifícios pessoais, “já vi membros da comissão responsável pela festa tirarem
férias do trabalho para trabalhar integralmente na festa”, relata seu Nini. Nos dias da festa as barracas que vendem diversos pratos, como tradicional tainha assada, e café colonial são comandadas pelos voluntários, tudo é preparado e vendido por eles. Todos os anos os esforços na festa são fortalecidos para o ano seguinte.
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Rei & Rainha
Saiba mais sobre o Casal Imperial
a Festa e a comunidade
Casal Imperial Renato H destacam importância D
M
arta Ribeiro é graduada em Serviço Social com MBA em Recursos Humanos e Marketing. É master Coach, palestrante, Consultora comportamental e organizacional com foco em Gestão de Pessoas. Atua faz mais de 10 anos com cursos e treinamentos. Atualmente presta serviços de consultoria para diversas empresas publicas e privadas.
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enato Hinnig dedicou sua vida ao serviço público. É funcionário de carreira da Secretaria de Estado da Fazenda. Desde 2003, com apoio da população ocupa uma cadeira do Parlamento Estadual, como deputado. Em 2011 assumiu a responsabilidade de comandar a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional da Grande Florianópolis, prestando serviços, ações e desenvolvendo projetos que atendem os 13 municípios da região.
Maio d
esde que surgiu o convite, em maio do ano passado, a vida do casal Renato Hinnig e Marta Ribeiro mudou. A responsabilidade de serem festeiros de uma das mais tradicionais celebrações religiosas do município de São José, a Festa do Divino Espírito Santo, honrou o casal. “O convite surgiu através do então festeiro Moacir da Silva, em função de uma forte relação de amizade fato que muito nos honrou, uma vez que esta festa é uma tradição cultuada em São José, desde 1851”, afirma Marta. Assim que assumiram a responsabilidade de ser o Casal Imperial da Festa do Divino Espírito Santo de São José, de 2013, começaram também os preparativos para o evento. “Começamos a planejar a festa desde maio de 2012. Elaboramos um cronograma de atividades e contamos com a colaboração de mais de 50 pessoas que têm ajudado muito neste processo”, conta Renato.
E para garantir que tudo esteja em perfeita harmonia durante a festa, o casal faz questão de conferir de perto cada detalhe. Eles participaram de todas as decisões e escolhas necessárias, como a vestimenta do cortejo, decoração, alimentação e preparativos em geral. “Queremos que a Festa seja muito especial e significativa para todos os que farão parte dela. Estamos encarando o momento como uma benção do Divino Espírito Santo que nos unge e nos da forças para prepararmos com carinho uma excelente festa, digna dos Josefenses”, explica Marta Ribeiro. Para Renato e Marta o momento é de reflexão sobre a importância da presença do Espírito Santo em suas vidas. A festa chama a atenção do casal pelo envolvimento que cria junto às diversas comunidades do município de São José e região e a fé das pessoas que contagia todos que dela participam.
“Que todo o movimento e o ritual do Divino Espírito Santo seja para tocar na alma e o coração de cada um, que reflitam sobre seus propósitos, sua jornada sua fé e o amor para com o próximo” – Marta Ribeiro
Lembranças de quem já f R
eceber a coroa simboliza o compromisso e a responsabilidade com os festejos ao culto do Divino Espírito Santo, que inicia muito antes do evento. Durante o ano todo o Festeiro organiza a festa mobilizando a comunidade para enaltecer o lado da religioso, cultural e histórico festejo. Quem viveu essa experiência ainda tem em suas lembranças a alegria de ter participado da festa, de ter contribuído em sua realização. Festeira por duas vezes Elenita Koerich sempre desejou participar da festa que acontecia ao lado de sua casa, no Centro Histórico. No primeiro ano, em 1982 , todos da família participaram de alguma forma na organização, as roupas usadas pelos seus filhos foram confeccionados pela sua mãe e bordados por ela, a ala das crianças foi formada por filhos de amigos. Em sua segunda experiência como
festeira, todas as crianças que partiparam do cortejo eram da comunidade “foi uma participação muito bonita, as familias estavam todas ali vendo suas crianças, a gente senti que estamos aqui para servir ao outro”, lembra Elenita. Antecessor de Renato Hinnig, Moacir da Silva teve seu sonho concretizado ao se tornar festeiro em 2012. Moacir lembra que os preparativos iniciaram logo após o anúncio de seu nome. Foi um ano de envolvimento com a comunidade, tudo que envolvia a celebração e também de valorizar a manifestação religiosa. Além dos três dias de Festa, em 2012 Moacir trouxe para São José a Divina Sopa, símbolo da partilha. Após a celebração da Missa, na sexta-feira, os fiéis saborearam sopas feitas pela comunidade e oferecidas a quem estivesse na frente da Igreja Matriz.
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Hinnig e Marta Ribeiro da Festa do Divino
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Mensagem do pároco da igreja matriz Nossa festa está chegando. Será nos dias 11, 12 e 13 de maio de 2013. No dia 11, sábado – às 18h30, Cortejo Imperial e 19h, Santa Missa; No dia 12, domingo – às 9h, Cortejo Imperial, 9h30, Santa Missa, 18h30, Cortejo Imperial e, às 19h, Santa Missa;
3 Casal Imperial – Renato Hinnig e Marta Ribeiro, durante a Festa do Divino de 2012, quando receberam o convite para a festa deste ano
“Que o Espírito Santo derrame suas bênçãos sobre todas as famílias Josefenses, que esse momentos proporcionem uma convivência harmoniosa entre as pessoas e sirva de alimento para fortalecer o espírito de cada um. E que todas as pessoas que colaboraram conosco e que dedicaram seu tempo e trabalho na realização desta festa se sintam gratificados e fortalecidos no seu espírito” – Renato Hinnig
foi festeiro
3 Moacir da Silva – “A Festa do Divino tem relação com a espiritualidade e não com a matéria”
Curiosidade A escolha do Festeiro Renato Hinnig foi anunciada na missa realizada no último dia dos festejos de 2012, com muito suspense pelo Padre e envolveu toda a comunidade. A tradicional barraca do peixe foi iniciativa da família de Elenita. Orientados por um amigo, dono de restaurante, criaram o cardápio: uma porção de pirão d’agua, salada de tomate, alface e cebola e dois peixes fritos.
No dia 13, segunda feira – 19h30, Cortejo Imperial e, às 20h, Missa de Ação de Graças e apresentação do novo festeiro para 2014.
A
comunidade está se preparando com muita oração e com muita expectativa. A Festa do Divino Espírito Santo aqui em São José é uma tradição muito forte, já está na alma do povo. Esta festa faz parte da vida da comunidade. Este momento é esperado com muita alegria e ansiedade. É uma festa que jamais poderá deixar de acontecer. O povo vibra com esta celebração de fé. É uma forma do povo manifestar sua devoção ao Divino Espírito Santo. Por isso que as bandeiras que simbolizam o Espírito Santo na devoção do povo, passam antes da festa nas casas, famílias, comércios da cidade, instituições de caridade, colégios, hospitais, creches, etc. Fazem oração por onde passam pedindo as bênçãos e luzes do Espírito Santo para que a festa aconteça com proteção divina, rezam pelos festeiros e divulgam a devoção ao Divino Espírito Santo. Esta festa foi instituída no ano de 1296 na cidade de Alencar - Portugal, pela rainha Isabel de Araújo, esposa de Dom Dinis, rei de Portugal, como fruto de uma promessa para que a paz pudesse reinar entre Portugal e o Reino de Aragão que estavam em guerra. As promessas da rainha e do povo foram atendidas e a paz voltou a reinar, num gesto de adoração e de ação de graças ao Espírito Santo. O intuito de tais festejos e comemorações é a promoção da paz e a vivência da caridade. 3 Padre Paiva – Pároco da Igreja Matriz de São José
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Saiba mais: Os Açores, oficialmente designados por Região Autónoma dos Açores, são um arquipélago transcontinental e um território autónomo da República Portuguesa, situado no Atlântico nordeste, dotado de autonomia política e administrativa consubstanciada no Estatuto Político-Administrativo da Região Autónoma dos Açores. Os Açores integram a União Europeia.
3 Coroa Imperial – Nonnono worpori doloriorem ut es ex expelit rem iliae venda suntorro
coroa
São José recebe símbolos maiores da religiosidade popular dos Açores O município de São José recebeu, no dia 14 de abril, os símbolos maiores da religiosidade popular dos Açores, a Coroa, o Cetro e a Sálvia, que serão utilizados durante a Festa do Divino Espírito Santo, do município, marcada para os dias 11, 12 e 13 de maio. O Casal Imperial da festa, Renato Hinnig e Marta Ribeiro, recebeu os símbolos das mãos dos representantes do Governo do Açores em Santa Catarina, na Missa dominical realização da Igreja Matriz de São José. “É com muita emoção, que em nome da comunidade recebemos estes símbolos que enriquecem uma tradição sócio-cultural-religiosa, trazida pelos açorianos, em 1748, à nossa terra”, destacou Hinnig. Os símbolos espalham-se pelo mundo inteiro, onde haja uma raiz açoriana ou um marco histórico que perpetue o nome das ilhas dos Açores. São oferecidos pela presidência do Governo regional dos Açores para comunidades de diferentes cidades do mundo. O ex-festeiro da Festa do Divino Espírito Santo de São José, Moacir da Silva, foi o responsável pela vinda da Coroa dos Ações a Santa Cata-
rina. No ano passado ele iniciou os contatos com o Governo do Açores para solicitar os símbolos que serão recebidos neste domingo. “Sonhamos tanto para que ela viesse para dar um novo sopro na espiritualidade do Espírito Santo”, afirmou. A coroa símbolo da Festa do Divino estava sendo aguardada com ansiedade pela comunidade josefense. Segundo a tradição o símbolo significa a importância do festeiro e sua responsabilidade diante da festa, também lembra o Espírito Santo e seus dons. “Esta noite a comunidade recebeu este presente e todos estamos saindo dessa celebração entusiasmados, contentes, felizes e agora temos uma coroa nova para festejarmos com alegria nos dias 11, 12 e 13 de maio a festa com muito espírito de família
cristã”, ressaltou o Pároco da Igreja Matriz de São José Pe. Paiva As Insígnias do Espírito Santo foram doadas pelo Governo Português, através da Casa dos Açores. “Espero que essa coroa venha trazer mais união para essa comunidade e que todos pensem no valor simbólico que ela tem e nos sete dons do Espírito Santo. É o nosso ato de amor e fé”, destacou Carim Machado, representante da Casa dos Açores. Além da comunidade, também prestigiaram a entrega da Coroa, a prefeita de São José, Adeliana Dal Pont; o vice-prefeito do município José Natal e esposa; o presidente da Câmara de Vereadores Sanderson de Jesus; o vereador de Florianópolis, Celso Sandrini, vereadores de São José e de municípios da região.
Curiosidade A Casa dos Açores tem objetivo de preservar e difundir a cultura de base açoriana em Santa Catarina e tem o apoio do Governo dos Açores nos projetos desenvolvidos pela instituição.
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símbolos
Devoção e Fé ao Espírito Santo Os símbolos estão fortemente presentes na Festa do Divino Espírito Santo, representam a fé dos devotos na manifestação religiosa vieram com a tradição e permanecem no culto ao Divino.
Símbolos da Festa Insígnias do Espírito Santo Coroa, Cetro e a Salva – Simbolizam a responsabilidade e compromisso do Festeiro com o culto. Pomba – Representa o próprio Espírito Santo é a paz, o amor e humildade; Pães da Promessa – A tradicional massa sovada em forma de partes do corpo, simbolicamente ofertados ao Divino, durante a festa. É uma forma de agradecimento e pagamento de promessas pela graça alcançada. Bandeira do Divino – A bandeira está sempre presente nas cerimônias litúrgicas é com esse símbolo que inicia as festividades do Divino, após a Quaresma a bandeira visita as casas da comunidade, os fiéis beijam seu tecido como demonstração de sua fé.
Fé e devoção Os 7 Dons do Espírito Santo são os valores recebidos pelos devotos, são muitas definições mas todas acabam tendo o mesmo sentido resumidos aqui pelo Pe. Paiva, Pároco da Igreja Matriz de São José. Sabedoria – É o dom do conhecimento de Deus. É o dom que faz perceber o certo e o errado, o que favorece e o que prejudica o projeto de Deus. Entendimento – É o dom divino que nos ilumina para aceitar as verdades reveladas por Deus. Mesmo não compreendendo o mistério, entendemos que ali está a nossa salvação, porque procede de Deus, que é infalível. Ciência – É o dom de saber interpretar e explicar a palavra de Deus. Mas também é o dom onde nos ajuda a discenirmos o bem do mal. Conselho – É o dom de orientar, dirigir, aconselhar, de ajudar as pessoas a descobrir um novo caminho para os seus problemas. Fortaleza – É o dom para enfrentar as dificuldades sem perder o ânimo, sem se entregar nos momentos dificíeis da vida.É o dom da resistência as seduções. São Paulo confiava muito no dom da fortaleza. Ele disse: “Se Deus está conosco, quem será contra nós?” ( Rm 8,31 ).
Visita da Bandeira A bandeira é confeccionada com pano vermelho e possui uma pomba branca bordada, em seu mastro fitas representam os dons e na ponta a pomba feita a mão. No primeiro domingo de Páscoa é o envio das bandeiras e até a Festa do Divino é levada às casas dos moradores de diversos bairros de São José. A bandeira, água benta e o ramo são levados aos lares para a benção e oração. O símbolo abençoa a casa e a família, traz o Dom do Espírito Santo ao lar.
Piedade – É o dom também da misericórdia. Entregar o coração a Deus, se colocar a serviço do próximo. É também tendo uma vida de oração, diálogo com o Criador. Temor a Deus – Não quer dizer medo de Deus. Mas respeito que devemos ter para com o Criador de todas as coisas. Deus não quer que tenhamos medo Dele, afinal Ele é um pai apaixonado por nós e quer sempre o nosso maior bem.
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Jornal da Grandiosa
Festa do Divino Espírito Santo de São José Depoimentos
Memória fotográfica
Fotos: Arquivo pessoal de Osni Machado
“A festa de Divino é grandiosa e tradicional festa de São José. É uma festa cultural e histórica” – Laura Alaíde Ferreira, moradora de São José
“Nós esperamos todo o ano essa festa. É um marco da paróquia. Representa religiosidade” – Maria de Lourdes,
1937
moradora de São José
“O Divino Espírito Santo é muito poderoso, é uma devoção muito grande” – Rosinha Koerich, moradora de São José
“É a força e presença de Deus que vem ao meu auxílio para discernir os caminhos a serem trilhados. O Espírito Santo é a presença de Deus que me alerta: tudo ao seu tempo na busca constante da sabedoria” –
1914
1946
1968
1975
Carlos Eduardo Martins, jornalista
“Divino para mim é tudo, o que eu peço pra ele, sou atendida. Recebi muitas graças dele” – Élia Maria da Silva da
1914 – Festeiros Álvaro Tolentino de Souza e Estelina da Câmara Souza
Rosa, moradora de São José
1937 – Festeiros Álvaro Tolentino de Souza e Malvina Silva
“O Espírito Santo está sempre nos iluminando, ela nos enche de fé. Não há uma festa tão importante como essa” – Maria Ana Raimunda,
1946 – Festeiros Osvaldo Henrique de Carvalho Ramos e Herta Steinhoff Ramos
1986
1975 – Festeiros João Acácio de Souza e Nilda Porto de Souza 1986 – Festeiros Naudir Lindolfo Bezerra e Dulcinéia Farias Bezerra
Programação da festa Dia 11 de maio de 2013 Sábado: Igreja Matriz 18h – Abertura Oficial com Espocar de Fogos; 18h30 – Saída do Cortejo da Câmara; 19h – Missa Solene com a Coroação do Imperador. Dia 12 de maio de 2013 Domingo: Igreja Matriz 9h – Cortejo Imperial com a Família Imperial;
9h30 – Missa Solene; 18h30 – Cortejo Imperial com a Família Imperial; 19h – Missa Solene. Dia 13 de maio de 2013 Segunda-feira: Igreja Matriz 19h30 – Cortejo Imperial; 20h – Missa de Ação de Graças – Dom Wilson; 20h30 – Apresentação do novo Casal Imperador.
Projetos gráficos: 48 9952.8160
moradora de São José
1968 – Festeiros Alfredo Duarte e Diná Destri Duarte