Revista do Avaí #14

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revista oficial

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#14 • aNO 3 OUT./nov. DE 2011 • R$

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O CORAÇÃO PULSA ainda mais forte

A hora da camisa 12! Torcedor que é torcedor não desiste nunca. Está sempre ao lado de sua paixão, tanto nos momentos de crise como no ápice das glórias. Independente dos resultados, o amor nunca acaba, ele é eterno. Vamos vestir a nossa camisa e entrar em campo ao lado de nossos guerreiros. o Leão está de pé e seu rugido entoa em nossos corações


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Outubro DE 2011


Com a palavra...

A luta continua A

luta para manter o Avaí na série A do campeonato Brasileiro continua. Estamos unidos e fortes rumo ao objetivo principal, que é fazer o Clube orgulhar cada vez mais os seus torcedores, sócios e simpatizantes no maior campeonato de futebol do mundo. Será uma tarefa árdua, porém, repleta de esperança, galhardia e força. Enquanto houver possibilidades, os jogadores entrarão em campo com o dever de honrar as nossas tradições. A prova maior de que o Clube tem ao seu lado uma nação apaixonada veio com a pesquisa Lupi & Associados, encomendada pelo Grupo RBS. De acordo com o estudo, o Avaí se consolida a cada ano como o clube de maior torcida de Santa Catarina. 7,4% dos entrevistados no Estado revelaram ser torcedores do Leão da Ilha. E mais, a paixão pelo Avaí atinge todas as regiões. No Alto do Vale do Itajaí e no Planalto Catarinense, o Clube é líder absoluto na preferência do povo catarinense. No Oeste, Sul e Norte do Estado, somos o segundo clube, conforme a pesquisa. Resultados que nos orgulham e que mostram a simpatia que temos no Estado. As homenagens aos municípios catarinenses, que continuam e vão atingir as 293 cidades, comprovam que em cada canto ou região existe um povo, um cidadão que se orgulha em dizer que o Avaí é o seu time do coração. Embora dentro de campo não alcançássemos ainda o êxito esperado, fora dele o reconhecimento é algo que tem nos contagiado a cada momento para buscarmos a recuperação no campeonato Brasileiro. Em setembro, fomos novamente vencedores do Prêmio IMPAR, da RIC Record. A pesquisa constatou, pelo segundo ano consecutivo, que o Avaí tem a maior torcida de Santa Catarina com 16%, seis a mais em relação ao segundo colocado. Na Grande Florianópolis, obtivemos 40% da preferência da população, um ponto percentual a menos em relação ao primeiro colocado, o que caracteriza um empate técnico. De 2010 para 2011, saltamos de 30% para 40% na região metropolitana da Capital, o que mostra a expansão da marca e o crescimento de uma torcida apaixonada e fiel. Nesta edição da revista, mostraremos o quão importante é o pessoal da retaguarda do Clube. Vocês acompa-

nharão a história de um verdadeiro símbolo avaiano: o Adenir. Ele é o grande responsável pelo nosso gramado, que está entre os quatro melhores do país. Com mais de 27 anos de casa, Adenir conta um pouco da sua vida e das histórias vivenciadas na “Era Ressacada”. E é na base da superação, como retrata a história do Adenir, que os jogadores vão reagir e manter o Avaí na série A. Ainda sobre os funcionários, esta edição mostrará figuras que trabalham no anonimato e são de grande valia. As reportagens trarão o pessoal da categoria de base e do ciclismo que desenvolve um belo projeto chamado Ciclista Cidadão, atendendo as crianças carentes do bairro Carianos. A base da nossa força está na união dos segmentos do Clube. E estes exemplos nos orgulham e mostram que é possível sair de situações adversas. Não podemos deixar de destacar as homenagens que esta edição faz para os avaianos Fabiana Beltrame, 1ª brasileira a conquistar um título mundial no remo, e nosso querido amigo desembargador José Trindade dos Santos, presidente do Tribunal de Justiça de Santa Catarina e avaiano de carteirinha. Outra reportagem que merece destaque é com o agora atleta avaiano Thiago Tavares, manezinho da Ilha e campeão do UFC. A partir de agora, ele defenderá as cores avaianas ao redor do mundo. Por fim, o recado ao torcedor. Esteja conosco em todos os momentos, mas principalmente nessa reta final. Sua presença no estádio é de fundamental importância para nós nos mantermos na série A. Você é a nossa maior razão. Portanto, vá à Ressacada e expresse o seu sentimento pelo Clube. A bola só vai entrar com o seu apoio da arquibancada. Mas não se esqueça, ser sócio e pagar em dia é contribuir com o crescimento do Clube. E isso, só a Nação Avaiana pode fazer.

João nilson zunino

Presidente do Avaí f.c.

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editorial

nossa camisa 12 irá

fazer a diferença! C

aro leitor, se você notar, verá que esta edição da Revista Oficial do Avaí F.C. é especial, está com um ar diferente. Não que tenhamos feito alguma mudança editorial ou gráfica de efeito. Na verdade, ela é especial porque traz em sua capa personagens que não estão dentro das quatro linhas, mas que possuem a mesma (ou maior) importância dos onze que entram em campo ostentando o manto azul e branco. É a grande e inigualável torcida avaiana, parceria do Leão da Ilha tanto nos momentos de glória como nas situações de instabilidade. Este texto e esta edição da Revista Oficial do Avaí F.C. é para vocês! Todos nós sabemos que é a torcida que faz o Clube. É para ela que os jogadores deixam seu suor e, em muitas situações, seu sangue em campo. Afinal de contas, o que seria do futebol sem a torcida? Ou melhor, o que seria do Avaí F.C. sem sua sempre presente massa azurra, a dona da eternizada camisa 12? Esta singela homenagem que produzimos, tanto na capa como no interior desta edição, se justifica por vários motivos, alguns deles já destacados acima. Mas, agora, num momento de extrema fragilidade da equipe que disputa a elite do futebol nacional, podemos ressaltar a lealdade como o primordial. Mesmo freqüentando posições inferiores desde o início do certame, a torcida do Leão se fez presente em todos os momentos, mostrando que comprometimento e paixão não são regulados por resultados ou oportunismos.

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E indo mais além, aproveitamos a ocasião para chamar nossos guerreiros de azul e branco para as arquibancadas de nossa bela e sempre querida Ressacada. Mesmo que algumas previsões catastróficas já nos coloquem em situação degradante, não podemos desistir, porque, acima de tudo, sabemos como ninguém que “Esse Avaí Faz Coisa”. É hora de nos unirmos para mostrar que o Leão ainda ruge e que, apesar de ferido, ele está de pé e pronto para a batalha, seja ela qual for. Boa leitura!

Os editores

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9 771984 736001 ISSN:1984-736X

o coraÇÃo PUlsa ainda mais forte.

a hora da camisa 12! Torcedor que é Torcedor não desisTe nunca. esTá sempre ao lado de sua paixão, TanTo nos momenTos de crise como no ápice das glórias. independenTe dos resulTados, o amor nunca acaba, ele é eTerno. Vamos VesTir a nossa camisa e enTrar em campo ao lado de nossos guerreiros. o leão ainda esTá de pé e seu rugido enToa em nossos corações!

Capa Nesta edição, nosso editor de fotografia Rubens Flôres foi em busca de um momento de alta adrenalina da massa azurra


O É GOL é o Título de Capitalização do torcedor. Por apenas R$ 6,00, você adquire o seu Título, concorre a prêmios de até R$ 500 mil e dá uma força para o Avaí, já que o resgate vai para o nosso Leão investir em infraestrutura, novas contratações e proporcionar muitas alegrias ao torcedor avaiano. Para saber mais, acesse: www.egoldoseutime.com.br.

É comprar, torcer e ganhar! É proibida a venda de título de capitalização a menores de dezesseis anos. Art. 3º, I do Código Civil. CNPJ: 01.599.296/0001-71. Proc. SUSEP nº: 15414.001682/2010-63. A aprovação deste título pela SUSEP não implica, por parte da Autarquia, em incentivo ou recomendação à sua aquisição, representando, exclusivamente, sua adequação às normas em vigor. Ao adquirir um É GOL, você automaticamente autoriza que o resgate do Título seja repassado ao seu clube. www.avai.com.br revista oficial AVAÍ F.C. 5


Avaí Futebol Clube

CONTEÚDO DA edição...

o

Fundado em 1 de setembro de 1923 expediente Diretoria Executiva

Coordenação de Contratos Ivone da Costa

Superintendência de Negócios Claudio Vicente

Gerência de Recursos Humanos Ana Paula Laurentino

Assistente Administrativo Sheina Alves

Gerência de Logística e Infraestrutura Gilson Luiz Rufino

Assessoria de Marketing Thiago Pravatto

Planejamento Enio Gomes

Coordenação de Infraestrutura Gilson Luiz Rufino (interino)

Gestão e Finanças Nerto Laudelino Machado

Coordenação de Suprimentos Carlos César Souza

Assistentes de Marketing Guilherme Sauthier Caros Eduardo Bonatelli

Presidente João Nilson Zunino Vice-Presidente Nilton Macedo Machado

Projetos de Engenharia e Arquitetura David Ferreira Lima Patrimônio e Manutenção Odilon Furtado Ação Social, Comun. e de Filantropia Nesi Brina Furlani

Assessorias Especiais Procuradoria Jurídica Tullo Cavallazzi Filho

Coordenação de Serviços Gerais Adenir Pedro da Silva Coord. de Log. de Jogos e de Eventos Carlos Eduardo Bonatelli Coordenação da Qualidade Kelly Priscila Franzoni Assessoria Jurídica Dr. Sandro Barreto Dr. Tiago Queiroz Assessoria de Projetos David Ferreira Lima Scheyla Vanderlinde

Projetos Especiais Amaro Lúcio da Silva Relacionamento com Consulados Francisco José Battistotti Qualidade Terezinha Gartner

Secretaria Geral Andréia Cristina Seemann Borges Coordenação de Futebol Gustavo Mendes Coordenação de Saúde Desportiva Dr. Luiz Fernando Funchal

Relações Internacionais Misaki Tsuruta

Superintendências

Coordenação de Esportes Olímpicos Ivo Badeco

Superintendência Executiva Nerto Laudelino Machado

Assessoria de Imprensa Alceu Atherino Neves Gastão Dubois

Superintendência de Administração Luciano Corrêa

Técnico de Futebol Toninho Cecílio

Gerência Financeira e Contábil Maria de Lourdes da Silva

Secretaria do Futebol Lúcia Dziedicz

Coordenação de Comunicação Vandrei Bion Coordenação de Licenciamento Otília Pagani Coordenação Comercial Carlos Eduardo de Almeida Ramoa Coordenação de Relac. com Sócios Maria Inês Halliday Coordenação de Eventos Carlos Eduardo Bonatelli

Conselho Deliberativo Presidente Nereu do Valle Pereira Vice-presidente Alessandro Abreu Primeiro secretário Edmundo Simone Neto Segundo-secretário Flávio da Cruz

Conselho Fiscal Presidente Valdir João Marques Membros Cláudio Silva Henrique Phillipi Luz Glauco Augusto Vieira Rafael Sardá

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#14 – ANO 3 – outubro/novembro de 2011

revistadoavai@avai.com.br Jornalistas responsáveis Nikolas Stefanovich SC/JP 2122

Alceu Atherino Neves SC/JP 3245

Editor-chefe Nikolas Stefanovich Editores executivos Alceu Atherino Neves Luciana Pons Editor de arte Isaias Pinto Editor de fotografia Rubens Flôres

Repórteres Camila Spolti Pereira Carla Cavalheiro Celso Martins Felipe Coelho Foto da capa Rubens Flôres Revisão Ana Maria Bessa Projeto gráfico e execução Isaias Pinto Colaboraram com fotos Avaí Futebol Clube Carla Cavalheiro Geremia Photography Ricardo Petcov

Colaboradores Alceu Atherino Neves Alexandrino Barreto Amilcar Neves Edmundo Simone Neto Frederico Tadeu Jamira Furlani Luciana Pons Manoel Bento Rogério Cavallazzi Sérgio da Costa Ramos Vandrei Bion

Impressão Coan Indústria Gráfica

A Revista do Avaí é uma edição bimestral. Todos os direitos são reservados. É proibida a reprodução total ou parcial de qualquer artigo ou imagem desta obra sem a autorização por escrito dos editores. A Revista do Avaí não se responsabiliza pelo conteúdo das colunas assinadas e dos anúncios publicitários. Todo conteúdo voltado a publicação na revista do avaí deve ser enviado devidamente identificado.

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brasileirão Parceria torcida e grupo de jogadores será fundamental para alcançar o sucesso gustavo bastos Zagueiro destaca torcida avaiana e promete luta até o final

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20 na concentração Acompanhamos os preparativos do Leão da Ilha antes de uma partida base avaiana O celeiro dos novos craques avaianos já começa a dar resultado

e mais...

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Aleks é Campeão Sub-20 pela Seleção José Trindade dos Santos, avaiano de coração Thiago Tavares: campeão Azurra!

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Os cuidados especiais com o tapete avaiano Jovens pedalam em projeto social Homenagens marcam aniversário do Clube

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Seções

e colunas Cartas....................................... 8 Flagrante Eternizado.............. 10 Sérgio da Costa Ramos.......... 12 Aconteceu no Avaí................... 42 Crônica Amilcar Neves........... 54 Leoa Avaiana........................... 58 Avaianos de Berço................... 62 Avaianos Pelo Mundo............. 63 Prêmio IGK............................... 66

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coração avaiano

Seção cartas

O poema de uma torcedora A

paixão do torcedor é algo incomparável. Ela expressa sentimentos e traz a força necessária para recuperar a autoestima e buscar os objetivos. Fiquem com a mensagem encaminhada pela torcedora Sílvia Medeiros, de São José, na Grande Florianópolis, que fez um poema mostrando que time e torcida precisam caminhar lado a lado. Pois, juntos somos mais fortes!

Paixão, sente-se, não se explica. Torcendo, envolto no seu manto, não existe mais nada neste momento, somente você e eu. Quando pela inteligência, raça, dribles extraordinários, habilidade, controle de bola, velocidade, sagacidade, passes certos dos jogadores, a bola depositase graciosamente no fundo da rede adversária e a torcida grita GOL! Alegria e lágrimas misturam-se com a mais pura emoção. Sinto bem no fundo do meu ser que foi eu quem fez o GOL! Quando a sorte nos abandona, a bola teima em não entrar na rede adversária. Eu sofro, lamento, choro. Rezo para Nossa Senhora da Ressacada mudar a triste situação. Meu Leão, identifico-me com você. É tal qual o meu, o nosso povo brasileiro. Não desista da luta, sabe de forma intuitiva que a vitória virá, é somente uma questão de tempo. Eu sei que o sangue é vermelho, mas o meu é tal qual você, nobre. É azul!

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Espero que esta foto consiga expressar todo o amor da torcida. Pois, mesmo em situações difíceis, apoia o time, provando assim que, além de ser a maior, é também a mais apaixonada. Abraços! João Vitor e Luiz Gustavo Machado / Por e-mail Divulgação/Avaí F.C.

Sílvia Medeiros, de São José, traduziu em palavras o sentimento de ser avaiano mesmo nas horas difíceis

Olá, pessoal da Revista do Avaí

João Vitor e Luiz Gustavo com o grupo avaiano: apoio incondicional

Amigos A Revista do Avaí dá espaço para publicação de contos de humor? Eu gosto de escrever e tenho alguns. Posso mandá-los para que vocês escolham. Muito Obrigado! George Wagner / Sócio, por e-mail NOTA DO EDITOR: Caro George Wagner, nossa publicação tem por objetivo interagir com os leitores. É por isso que temos seções de cartas e fotos, tais como Avaianos de Berço e Avaianos pelo Mundo. Encaminhe sua produção para o email revistadoavai@avai.com.br. Avaliaremos de que forma poderemos aproveitá-la.

Olá Acho que vocês poderiam fazer um espaço na Revista para torcedores loucos pelo Avaí. Como uma entrevista ou contando a história de um avaiano, de uma loucura que a pessoa já fez ou faz pelo Avaí. Eu sou avaiana, casada com um avaiano doente e acredito que o sangue dele é azul. Então, é isso. Valeu! Ângela Cândido / Por e-mail NOTA DO EDITOR: Ângela. Já publicamos na Revista do Avaí matérias na seção O Fanático. Nas próximas edições voltaremos a explorar esse tema. Quem sabe você seja O Fanático da vez!


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flagrante eternizado

Enquanto um torce para entrar, o outro torce para sair

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a histórica partida contra o Flamengo na Ressacada, em 31 de agosto, a estrela de Rafael Coelho brilhou mais uma vez. Mesmo tendo iniciado o jogo no banco de reservas, o atacante foi decisivo na vitória avaiana por 3 x 2. Em mais uma de suas arrancadas típicas de velocista, Rafael deixou o zagueiro Ronaldo Angelim para trás como um foguete e bateu na saída do goleiro Felipe. No registro flagrado por nosso editor de fotografia, Rubens Flôres, Rafael e Angelim observam a trajetória do chute e buscam, por meio de seus olhares, direcionar o destino da bola, um querendo que entre, o outro, que saia. Mas , para nosso sorte, a bola balançou as redes do time carioca pela terceira vez e confirmou o triunfo avaiano.

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coluna

sérgio da costa ramos

Na A ou na B, é a hora da torcida

Avaí, pátria minha Q

uero mandar daqui o meu abraço solidário a todos os corações avaianos, que sofrem com a desanimadora campanha azurra nos campos do Campeonato Brasileiro da Série A. O Avaí não está menor do que é. Nem suas glórias foram revogadas. Mas está sofrendo. O Avaí não ficará menor do que o seu esplendoroso tamanho; mas sofrer será o linimento, a energia cicatrizante que o fará ainda maior. É a hora da torcida – sempre ela, sempre heroica, sempre destemida em seu amor incondicional – repetir aquele vocativo de “Sir” Winston Churchill dirigido ao seu povo na luta desesperada contra a tirania: – Se o Império britânico durar mil anos, ainda assim a nação se lembrará “daquele” que foi o seu maior momento. Não sendo uma ciência exata, o futebol é o único esporte capaz de produzir grandes surpresas, viradas épicas, vitórias imortais. Mas é certo, também, que a bola pune. Os erros acontecidos no início de um ano promissor – em que o Avaí frequentou os altares de uma semifinal da Copa

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do Brasil – conduziram a uma espiral descendente, de difícil reversão. Mas é neste momento que a mão crispada da torcida se ergue e se inflama. Parodiando Vinicius de Moraes em “Pátria Minha”, diria que “o Avaí é minha pátria amada, minha patriazinha / Seu coração é bravo, é valente, é varonil / E rima com mãe gentil”. Se perder o direito de permanecer na série A, o Avaí não perderá o direito de estar em nossos corações azuis. Vamos sentir a mágoa, vamos purgar a culpa, vamos sofrer com o grande revés – se ele vier. Mas um filho da Ressacada não foge à luta, nem renega a sua fé: enquanto há vida, hay que pelear! Se o indesejável acontecer, a torcida voltará para lamber as suas feridas, acolherá o Leão adormecido nos braços – e, como uma Nossa Senhora da Ressacada – lavará o seu corpo, passará sulfas no seu organismo machucado, acariciará sua juba e segredar-lhe-á no ouvido magoado: – Levanta-te e anda, Leão! Novas glórias te esperam na esquina de 2012!


Houve erros, houve falhas, mas não faltou amor ao Clube. Estranha campanha a do Avaí: experimentou jogos perfeitos, alguns memoráveis, como os das vitórias sobre o então líder Corinthians, o candidato ao título Flamengo e o sempre empertigado rival figueirino – de virada e no campo do inimigo! O inegável é que o Avaí nunca encontrou um time que se pudesse dizer: é este! As rodadas foram se sucedendo, com derrotas inesperadas e com o recorde negativo de parcas vitórias em nossa outrora inexpugnável cidadela: apenas dois ou três triunfos em nosso território são balanço que não condiz com a grandeza do anfitrião. Como Armando Nogueira, em “Um certo chute no coração”, chegou o momento da grande reflexão. Chegou a hora de repetir: – “É certo que não aprendemos muito da vida no ano que se vai: o futebol é hoje um mundo um tanto envenenado por pequenas misérias, que os homens poderiam muito bem deixar no meio-fio, do lado de fora dos estádios”. “Mas, em nome da bola, forma sublime, em nome da grama, que floresce da infância, em nome do gesto de amor que faz parte do encanto do futebol, deixemos a aritmética de lado, para que possamos viver, outra vez, doces momentos de inocência: o de renovar nosso amor pelo Clube que amamos.” Sou Avaí; somos Avaianos. Jamais deixaremos de ser Avaí. Na A ou na B, neste coração, como no de toda a torcida, pulsará um coração movido a sangue azul.

Torcer e “inticar” E

m português “brasileiro” enticar é provocar, altercar, brigar. No luso, original, enticar é apenas “intrometer-se em conversa alheia”. No léxico manezês, não há “enticar”, mas inticar. “Inticar” é bulir, gozar, mexer com irrisão, chatear, cutucar – enfim, aporrinhar o interlocutor com uma “tirada”, um gracejo, uma facécia, uma pilhéria. É um dito jocoso, um sarro. “Inticar” faz parte do arsenal das torcidas. Sem essas “gracinhas” de parte a parte, torcer seria chato, enfadonho. Aplica-se ao ato de inticar – com uma pequena modificação – aquele mesmo adágio aplicado à bola pelo falecido cronista Armando Nogueira: – Se a bola não quica, mau caráter indica. Ou, digo eu, agora aplicando a máxima ao verbo: – Se o torcedor não “intica”, mau caráter indica... O fair-play prefere mil vezes o torcedor que “intica” do que o que atira bombas e que pratica o vandalismo niilista – gente que vai aos estádios com paixão pela violência. E o Avaí, apesar dos pesares, ainda está vivo. Se cairmos para a B, será apenas um breve “estágio”, só para reciclarmos as forças. Nosso rival sentirá nossa força, outra vez, na Ressacada, pois ainda “se lembram” da derrota a eles infligida no primeiro clássico entre os rivais disputado pela série A, um clássico 3 a 2, com choro (deles) e com vela. Um clube capaz de vitórias épicas como aquele 3 a 2, em pleno Scarpelli, não está condenado a permanecer numa série B, isto se o momento continuar adverso e o azurra confirmar a sua queda. A glória do Avaí é lutar e vencer, pela honra do seu nome, que é de batalha, e pela grandeza de sua história de 88 anos. Quem tem torcida, não desaparece. Ressurge melhor.

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coluna

sérgio da costa ramos

Torcidas e distorcidas T

orcida é substantivo feminino, e, segundo os dicionários, é a “coletividade dos simpatizantes de uma agremiação ou entidade esportiva”. Torcer é verbo transitivo indireto, cujo “meia” de ligação é o torcedor – esse maluco de berço. “Torcer” é manifestar sua apaixonada predileção pela vitória de uma equipe esportiva, seja de tênis, frescobol, críquete ou futebol. Fora do futebol, torcer é “humano”, é desejar algo ardentemente, mas de uma maneira ainda “racional”. Por exemplo, desejar a um doente a sua recuperação: – Torço por suas melhoras... “Torcer”, em futebol,é um pouco esse desejo racional, conjugado com outras associações mais ou menos descontroladas do “ego” humano, civilizado, com o seu “id” primitivo – que se expressa pela “voz rouca e vociferante dos estádios”. Torcer, na verdade, é “distorcer”. O sentido, o significado das coisas ou a proporção da realidade, alteran-

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do-a e desvirtuando-a. Não chega a ser a síndrome de Estocolmo – que leva os sequestrados à loucura de amar os sequestradores – mas a síndrome da arquibancada, que induz o torcedor a interpretar todos os acontecimentos segundo a cor da camisa do seu time. Cada torcedor vê o jogo que quer. “Torcendo” a realidade e “distorcendo” uma nova, muito mais fiel ao que o inglês chama de “wishful thinking”, ou seja, o forte desejo de que aconteça o melhor dos mundos para o seu time. – E aí, pra quem vais torcer hoje? – Sou Avaí desde criancinha! Aliás, sou Avaí para todo o sempre! (Um torcedor esclarecido, claro).

Sérgio da Costa Ramos

Jornalista, torcedor do Avaí e colunista do Diário Catarinense/RBS


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Campeonato Brasileiro

reportagem: carla cavalheiro Fotos: rubens Flôres

Vitórias sobre o Corinthians, Figueirense e Flamengo na busca de recuperação na série A Meta do Leão da Ilha é permanecer na elite do futebol brasileiro. Mobilização da torcida pode fazer a diferença 16

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Na Ressacada, o meia Cléverson deixa para trás o defensor palmeirense. Na foto acima, Rafael Coelho disputa bola com a defesa corinthiana: vitória histórica

m busca de recuperação na série A, o Avaí iniciou a partida contra o Internacional pela 11ª rodada do Brasileirão com vantagem. O jogo, disputado no estádio da Ressacada, teve gol de pênalti do atacante William no final do primeiro tempo. Mas o time não conseguiu se impor à superioridade colorada e perdeu de virada por 3 a 1. Na 12ª rodada, o Avaí saiu na vantagem e novamente perdeu de virada por 2 a 1 para o Botafogo, no Rio de Janeiro. Com vontade e melhor entrosado, o Avaí venceu de virada por 3 a 2 o Corinthians no estádio da Ressacada no dia 31 de julho. A vitória foi a primeira do time em casa no Brasileirão 2011, a segunda na temporada. William marcou o gol do empate e Rafael Coelho sacramentou a virada do time com os outros dois gols. “Eu nunca duvidei do meu potencial. Foram 13 jogos para só agora vencermos dentro de casa. Temos de manter os pés no chão, porque ainda tem muito trabalho para tirar o time dessa situação complicada”, disse Rafael Coelho, lembrando que o Avaí venceu, mas o Corinthians seguia líder da competição. Para o capitão William, o jogo foi para calar a boca dos críticos. “A resposta é dentro de campo. Muitos têm batido de graça. Mas aqui tem um grupo de guerreiros. Quando você joga contra o líder, vira o jogo e mostra que tem poder de reação, comprova um trabalho que vem evoluindo há seis jogos”, comentou. www.avai.com.br

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Campeonato Brasileiro

Vitória com gosto de título O

reencontro após três décadas de Avaí e Figueirense na elite do futebol brasileiro terminou favorável para o Leão, que venceu o alvinegro por 3 a 2, no estádio Orlando Scarpelli, no dia 28 de agosto. A partida foi eletrizante e marcou a última rodada do turno do Brasileirão. “O clássico é um jogo de superação. É a terceira vez que jogo um clássico vencendo para o Avaí. Falei durante a semana que marcar gol na casa deles é mais gostoso. E é”, afirmou o atacante William após o jogo. “Esse resultado só nos dá forças para superar as adversidades”, disse Lincoln, que estreou com gols pelo Leão. O favoritismo alvinegro predominou no primeiro tempo. O time saiu na frente aos 19 minutos, com Ygor, que anotou de cabeça. Aos 25 minutos, quando o Avaí embalava, pênalti a favor do adversário. Na cobrança, Júlio César mandou para fora. Pelo desperdício, o Figueirense sofreu o castigo aos 38 minutos. Arlan cruzou para dentro da grande área e o estreante Lincoln mandou de cabeça e empatou. Aos 44, o perdão. Juninho cruzou para Júlio César que chutou. O goleiro avaiano espalmou e, no rebote, 2 a 1 para o mandante. O segundo tempo iniciou com o Avaí tentando se organizar em campo. Tanto que aos 14 minutos, o Leão deixou tudo igual com gol do atacante William. O Figueirense tentou correr atrás do prejuízo, mas não teve competência para reverter a situação. William virou para o Avaí. Aos 41 minutos, Romano cobrou falta, a bola subiu na área e o placar fechou em 3 a 2 para o Leão. A partida foi a primeira do técnico Toninho Cecílio no comando do Clube. Frederico Tadeu/Avaí F.C.

Com dois gols, o capitão William foi destaque no primeiro clássico na série A depois de 30 anos: virada fantástica e festa na casa deles

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Vencer o Flamengo é bom demais! A

O então líder Flamengo não foi páreo para o Leão na Ressacada. No detalhe, acima, o maestro Lincoln em ação. O segundo gol da vitória avaiana foi dele

rodada de abertura do returno do Brasileirão 2011 marcou um momento importante para o Avaí. O time desbancou o favoritismo do Flamengo e, numa partida emocionante, venceu o time de Ronaldinho Gaúcho por 3 a 2. Para piorar a situação do time carioca, aquela foi a quinta rodada sem vitórias. O Avaí abriu o placar aos três minutos, com gol de Robinho. Em cobrança de escanteio perfeita, Ronaldinho empatou aos 36 minutos com gol olímpico. Aos 24 minutos do segundo tempo, Lincoln colocou o Avaí novamente na frente e Rafael Coelho também marcou o seu. Aos 43 minutos, Ronaldinho descontou para o Flamengo. Nas rodadas seguintes, angústia para o torcedor. Em Minas Gerais, o Avaí perdeu por 2 a 0 para o Atlético-MG na segunda rodada do returno. No feriado de Sete de Setembro, na Ressacada, sob forte chuva, novo revés. Mesmo tendo saído na frente, com gol de pênalti de Willliam, o Avaí perdeu por 2 a 1 para o Santos. Na quarta rodada do returno, empate preocupante com o América-MG fora de casa, mesmo correndo atrás do resultado, pois o Avaí perdia por 2 a 0. O empate foi registrado nos 15 minutos finais, quando o América estava acomodado com o placar. William e Cleverson garantiram o ponto fora de casa. Na quinta rodada, hora de receber na Ressacada o Palmeiras, do técnico Felipão. A partida, marcada pela agressividade e consequente expulsão dos jogadores do time visitante, terminou em 1 a 1. Batista marcou o gol avaiano. Na 25ª rodada, o Avaí voltou a perder fora de casa. No Engenhão, no Rio de Janeiro, o time sofreu por 3 a 1 para o Fluminense. William descontou para o Avaí. www.avai.com.br

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bastidores

Na concentração

do Leão Reportagem: Carla Cavalheiro Fotos: Rubens Flôres

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cada jogo, uma nova estrutura. Uma nova organização. Uma partida de futebol envolve várias pessoas – sejam elas funcionárias do clube ou não, uma série de atividades. Quando o jogo é fora de Florianópolis, o cuidado na emissão de passagens, a reserva de hotel, o cardápio dos jogadores, o despacho de equipamentos e uniformes e uma infinidade de tarefas que não pode dar errado. Do lado de fora dos gramados, a expectativa dos torcedores em relação ao jogo. Como será montada a equipe? Compartilham deste momento, os profissionais de imprensa que buscam o melhor da informação. A Revista do Avaí acompanhou parte destes preparativos de jogo. Durante uma terça-feira, véspera da partida contra o Santos, na capital catarinense, observou como os jogadores se preparam para um confronto.

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Ressacada 6 de setembro, às 9h36min.

Os jogadores do Avaí no vestiário se preparam para o último treino antes da partida contra o Santos.

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Ressacada mesmo dia, às 10h10min.

O treino foi realizado no gramado da Ressacada. Setoristas da imprensa a postos. Fotojornalista Júlio Cavalheiro, do Diário Catarinense e o cinegrafista Sérgio Vieira, da TV Barriga Verde, registram o trabalho comandado pelo técnico Toninho Cecílio.

Ressacada às 12h40min.

O zagueiro Dirceu, o assessor de imprensa Gastão Dubois e o cinegrafista do InfoEsporte, Ricardo Petcov, em entrevista coletiva após o treino. “Temos um adversário difícil”, afirmou o jogador avaiano.


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Ressacada às 12h58min.

O técnico Toninho Cecílio durante a entrevista coletiva aos jornalistas dos veículos de comunicação de Florianópolis. “Vamos definir qual a formação do grupo após a informação de como o Santos será escalado”.

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Ressacada às 13h10min.

Itacorubi às 13h42min.

Roberto Lopes, motorista: “É muita emoção conduzir o ônibus com os jogadores do Avaí para mim que sou avaiano. Poder compartilhar os bons e os maus momentos é uma satisfação. Tenho respeito pelo grupo, que me trata bem, que sabe respeitar o meu trabalho”.

Itacorubi às 13h50min.

Arlan e Bruno, durante o almoço no hotel de concentração. O cardápio dos jogadores do Avaí é preparado de maneira especial para esse momento.

O goleiro Rafael Santos, no ônibus em direção ao hotel de concentração. Feliz em ter sido confirmado no gol contra o time da Vila Belmiro.

9 Itacorubi às 13h38min.

Os jogadores chegam ao hotel de concentração.

Itacorubi às 14h02min.

O volante Diogo Orlando e o segurança Adriano Vieira durante o check-in no hotel de concentração. “Nós cuidamos para que esse período antes do jogo seja o mais tranquilo para os jogadores. Quando tiver de sair para comprar alguma coisa, eu vou para eles. Caso tenham de ir ao banco sacar dinheiro, eu acompanho. Às vezes vem alguém da família, algum torcedor, e nós tentamos administrar para evitar que eles fiquem muito tempo afastados de suas tarefas. Em geral eles ficam no quarto, cada um em sua atividade. No computador, jogando, lendo ou ouvindo música. É muito tranquilo e, desde que estou aqui, não tivemos fatos inusitados”, afirma Adriano. www.avai.com.br

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bastidores

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Itacorubi às 14h08min.

O atacante William faz o check-in. “Estou cansado hoje. Temos um jogo importante na quarta-feira. Quero dormir. E no geral é isso que fazemos nos quartos. Descansamos e nos concentramos para as partidas. Estamos acostumados com essa rotina. A família também”, garante.

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Itacorubi às 14h30min.

Depois de todos irem para os quartos, hora de Vinícius Peixoto de Almeida seguir nos preparativos para que a estadia dos atletas seja a mais tranquila possível. “Ainda temos de conferir se o cardápio das próximas refeições foi entregue ao restaurante do hotel, se todos os jogadores estão bem. Qualquer alteração na rotina tem de ser evitada. A proposta aqui é descansar e focar na partida. Faz parte da programação assistir a partida do time adversário e também uma palestra com o técnico antes de ir para o estádio. É um momento só do grupo com a comissão técnica e por isso não é permitido que alguém acompanhe”.

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Ressacada 7 de setembro, às 13h30min.

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Ressacada mesmo dia, 13h40min.

O roupeiro Duca organiza o vestiário e separa o uniforme que será usado no jogo contra o Santos.

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Itacorubi às 14h15min.

O zagueiro Gustavo Bastos. “O ambiente da concentração é muito bom. É um clima descontraído. Teve uma vez, durante o UFC do Rio, em que todos os jogadores estavam no mesmo andar do hotel. Assistimos à luta todos juntos, o que nos garantiu uma maior interação”.

O massagista Ademir de Souza Ramos prepara a proteção que os jogadores usarão na partida.

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Ressacada às 13h45min.

O técnico Toninho Cecílio utiliza o quadro para repassar aos atletas as últimas orientações.

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Ressacada às 13h46min.

No vestiário, o carinho do torcedor ao elenco avaiano.

Ressacada às 13h48min.

O ônibus com a delegação avaiana chega para o jogo contra o Santos.

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Ressacada às 13h58min.

O auxiliar técnico Betinho, o técnico Toninho Cecílio e, na porta do ônibus, o volante Batista, confirmado para a partida.

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Ressacada às 15h42min.

Os jogadores no túnel na última motivação antes de o início da disputa.

Ressacada às 15h48min.

Os atletas deixam o túnel em direção ao gramado da Ressacada.

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Ressacada às 15h50min.

Depois de todo o grupo ter entrado em campo, o técnico Toninho Cecílio é o último a pisar o gramado da Ressacada. Boa sorte, Avaí.

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elenco avaiano

Gustavo Bastos

“Aprendi a dar valor ao torcedor, quando passei fome no interior de São Paulo” 24

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Zagueiro avaiano afirma que o sonho de jogar no interior de São Paulo virou um pesadelo que foi amenizado pelo apoio dos torcedores reportagem: carla cavalheiro Fotos: rubens Flôres

O

zagueiro Gustavo Bastos chegou ao Avaí num bom momento do Clube nesta temporada 2011. O time despontava como um dos favoritos a conquistar a Copa do Brasil e vivenciava uma recuperação brilhante no campeonato Catarinense. Empenhado, logo o jogador caiu nas graças da torcida. “A cidade me acolheu muito bem, o torcedor mais ainda. Fico feliz em estar vestindo a camisa do Avaí e estar representando o torcedor dentro do gramado. A força que eles transmitem da arquibancada é um incentivo muito grande”, comenta. Grandalhão – com 1,91 metro de altura – , Gustavo iniciou jogando como volante. Dos cinco aos 21 anos, jogou Futsal e depois se dedicou ao futebol de campo. Tem passagem pelo Pelotas (2004), Brasil de Farroupilha-RS (2005 a 2007), Iguaçu-PR (2007), União Mogi-SP (2008), Flamengo de Guarulhos-SP (2009), Guaratinguetá-SP (2010) e Mirassol-SP (2011). “Meu primeiro grande clube é o Avaí. E aqui sei que estou escrevendo uma história”, conta. Até chegar a Florianópolis no início desse ano, Gustavo tem boas lembranças. Mas não esconde os momentos

difíceis que já viveu pelo futebol. “Em 2008, eu consegui entrar no mercado paulista, um dos mais disputados para quem quer começar. Foi uma passagem turbulenta. Aprendi muito. Fui para um lugar com pouca estrutura, passei fome, fiquei quatro meses sem receber salário. Tínhamos um presidente que nos ajudava, tínhamos um torcedor que apoiava. Mas as condições eram precárias. Foi nesse período que aprendi a dar valor ao torcedor, que ia ao estádio, nos ajudava, porque sabia do comprometimento que tínhamos com o clube”. Esse apoio nos ajudou a superar essa má fase e conseguimos naquele ano livrar o time do rebaixamento. Foram lições atrás de lições e é por isso que eu corro muito pelo torcedor. O torcedor trabalha a semana inteira para no final de semana ver o time do coração em campo. Ele merece o nosso respeito como cidadão, como trabalhador, como torcedor. Quem move o clube é o torcedor e é por ele que eu entro em campo”, garante, confirmando que o momento difícil foi no União Mogi, time da terceira divisão do campeonato Paulista.

“Sou avaiano” N

Gustavo Bastos: identificação com o Leão e reconhecimento do torcedor

oivo de Franciele Alves, 23 anos, pós-graduanda em Pedagogia, Gustavo planeja casar em dois anos. “Primeiro ela está priorizando os estudos e depois vamos pensar em casamento e filhos. Eu também tive a oportunidade de estudar. Sou formado em técnico de Informática e só consegui frequentar a faculdade por dois anos porque me profissionalizei no futebol e tinha compromissos de jogos e viagens. Uma pena. Mas hoje tem o ensino à distância e quem sabe não retorno a estudar?” Gaúcho de Pelotas, Gustavo vibra por estar num grande time. “Por mais que o time esteja passando por dificuldades no campeonato Brasileiro, a estrutura que temos para trabalhar é excelente. Estou muito orgulhoso de estar aqui e gostaria de ter meu vínculo renovado com o Avaí. Assumi um pré-contrato e o Clube tem a preferência de renovação. E para mim também. O Avaí é prioridade. Por tudo que tenho vivido aqui, o carinho do torcedor, a atenção dos dirigentes não tem como negar que sou mais um avaiano”, conclui.

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homenagem 1

O

goleiro avaiano Aleks foi campeão com a Seleção Brasileira do Mundial Sub-20 disputado na Colômbia. A conquista veio à tona após a vitória de 3 a 2 sobre Portugal, na prorrogação. Este foi o terceiro título de Aleks com a camisa verde e amarela. Em setembro de 2010, o goleiro foi campeão da Copa Sendai no Japão. Em janeiro deste ano, o atleta integrou a Seleção Brasileira que foi campeã do Campeonato Sul-Americano, no Peru, e garantiu vaga nas Olimpíadas de Londres em 2012. A presidência, diretoria, funcionários, atletas e conselheiros parabenizam o goleiro por mais uma brilhante conquista na carreira. Parabéns, Aleks!

Parabéns,

Aleks!

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Aleks com a camisa da seleção brasileira, na Granja Comary: meta é a medalha de ouro em Londres

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personalidade avaiana 1

desembargador

JosĂŠ Trindade dos Santos

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um avaiano de coração reportagem: Celso Martins Fotos: rubens Flôres

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r solene, protocolo rígido, palavras discretas, gestos comedidos, tratamento formal, discrição e imparcialidade são características marcantes do desembargador José Trindade dos Santos, 64 anos, desde fevereiro de 2010 na presidência do Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina. A magistratura em geral tem esse perfil. No caso do desembargador José Trindade, existe um momento em que ele dispensa quase toda a simbologia do cargo e se torna um torcedor avaiano apaixonado.

Já com o manto avaiano, o presidente do Tribunal de Justiça de SC revela sua paixão: Leão da Ilha desde criança

Pudemos experimentar isso na entrevista em sua sala na presidência do Poder Judiciário, ostensivamente decorada com motivos do Avaí – quadro, palhaço, adesivos, camisetas, livros etc. Após algumas palavras iniciais surgiu a proposta para que ele vestisse a camiseta do time presenteada pelo presidente Zunino. Esperávamos alguma resistência de sua parte devido à formalidade do cargo que ocupa, mas, ao contrário, ele atendeu prontamente a sugestão e assim permaneceu durante todo o tempo da conversa.

Emoções M

omentos de descontração do magistrado que nasceu na Trindade e se criou nas imediações do armazém do Horácio, no final da Agronômica, formando em 1971 pela UFSC e juiz substituto em Chapecó no ano seguinte. Ainda criança frequentou o palco maior do futebol catarinense, o Estádio Adolpho Konder ou Campo da Liga, exatamente onde está hoje o Beiramar Shopping. Foi neste espaço que ele passou a amar o azul celeste e o branco das nuvens do Avaí. Ali o menino sentiu as primeiras fortes emoções de vitórias e derrotas. Emoção sempre renovada. Recentemente, já desembargador, chorou após uma vitória do Avaí sobre o Flamengo em plena Ressacada. “Em cada jogo que vou, fico emocionado”. Muitas vezes, ele pensa duas vezes antes de sair de casa para ir ao estádio. “Eu acho que sou meio pé-frio, pois nas últimas vezes em que fui ver o jogo, meu time perdeu”, desabafa. Quando não pode ir ao estádio mantém o velho e bom hábito de escutar o jogo pelo rádio. Mas não dispensa uma transmissão pela tevê. Em um determinado momento, fiquei imaginando se o desembargador seria tão fluente caso estivesse falando de algum processo. Certamente não, porque os magistrados sempre são discretos nestes casos. Como se tratava da paixão em cores azul e branca, a palavra fluiu fácil. O torcedor magistrado fica apreensivo com a situação do time e defende “substituições no plantel”, sinal de que acompanha todo o noticiário esportivo. Alguns integrantes do elenco avaiano não estariam “à altura do time”, opina, comparando-os com as estaturas de jogadores como Cavalazzi, Balduíno, Lico e Zenon, entre tantos outros. Foi por esse time e pelo time que teve Nizetta, Saulzinho e tantos outros que ele se apaixonou. E nesse universo se tornou avaiano.

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personalidade avaiana 1

Em sua biblioteca particular na presidência do TJ-SC, o desembargador Trindade sentencia: “Os alvinegros que me desculpem, mas eu sou avaiano de coração”

paixão de um ilustre J

osé Trindade dos Santos levou a paixão avaiana aos lugares em que atuou. Em 1973, por exemplo, sendo juiz substituto em Chapecó, apostou uma peixada com colegas da região antes de um jogo do Avaí em Xaxim. “O Balduíno deitou e rolou naquele dia, ganhamos o jogo e eles pagaram a peixada”. Mas o que mudou daquele tempo para hoje em dia? “Antigamente se jogava por esporte, por amor ao clube, hoje é tudo comercial”. Cita como exemplo o atleta Cavalazzi, um dos maiores ídolos da torcida em todos os tempos, “não dependia do futebol para sobreviver, era de família bem colocada e tinha seu emprego”. Os tempos antigos eram de romantismo e “o sujeito jogava porque gostava”.

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O fotógrafo Rubens Flores e o jornalista Nikolas Stefanovich acompanharam a entrevista e também se surpreenderam com a vibração avaiana do desembargador José Trindade dos Santos. Nikolas levou uma cesta de produtos do Avaí encaminhada por Zunino para presenteá-lo. Ao chegar, nos deparamos com uma cesta igual sobre a mesa, sinal de que sua fama de torcedor vai longe. A entrevista, que deveria durar entre 30 e 40 minutos, estendeu-se por quase duas horas, revelando a simplicidade, o despojamento e a paixão de um ilustre torcedor do Avaí.


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No gramado da Ressacada, Thiago foi ovacionado pela torcida do Leão: com o Avaí nos quatro cantos do mundo

Thiago Tavares: campeão Azurra! 32

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Considerado hoje um dos melhores atletas brasileiros do MMA, Thiago Tavares é conhecido por se dedicar às artes marciais. O que muita gente não sabe, é que esse não é o único esporte da vida dele. A paixão pela luta divide espaço com o futebol reportagem: Camila Spolti Pereira Fotos: Jamira Furlani e Al BelloZuffa/LLCZuffa/LLC (Getty Images)

O

manezinho da Ilha Thiago Tavares, de 26 anos, tem o coração avaiano. O sangue azul é de berço. A mãe, Gorete, sempre torceu pelo Leão e influenciou o atleta. Desde pequeno, entre um treino e outro, Tavares acompanha as partidas do Avaí, uma tarefa, segundo ele, para quem tem coração forte. “O Avaí sempre faz o jogo ficar emocionante até o último minuto. Às vezes, parece que não tem mais solução, mas o time vai lá e vira o placar. É como assistir um filme de Rocky Balboa”, compara. Por causa da rotina puxada de treinos, o lutador nem sempre pode comparecer aos jogos na Ressacada, mesmo assim dá um jeitinho de acompanhar as partidas. “Só posso

No UFC Rio, Thiago venceu seu adversário por nocaute e recebeu o carinho do público carioca

ir para o estádio nos finais de semana e quando não estou em campeonato. Quando não posso, assisto pela televisão e se estou viajando acompanho pela internet, principalmente pelo Twitter”. Para Tavares, assim como no MMA, é preciso ter garra no futebol. Este espírito de luta ele encontra nos jogadores Pedro Ken e William, hoje, para ele, os melhores atletas do Avaí. “O Pedro Ken é forte. Na hora de dividir bola não tem medo. Ele joga como se amasse o Avaí e vivesse o que todo avaiano vive desde criança. Ele sempre joga querendo ganhar. O William é especial. Sempre que ele pega a bola, sabemos que vem coisa boa pela frente”, afirma.

Homenagem F

eliz por ter um torcedor ilustre, a diretoria do Avaí homenageou Tavares no dia 31 de agosto, no intervalo da emocionante partida entre Avaí e Flamengo. Em frente à torcida que vibrava e aplaudia, o lutador recebeu, no gramado, do presidente do Avaí, João Nilson Zunino, uma camiseta personalizada do Clube com o número sete, seu número de sorte. “Fiquei muito feliz com o presente. Foi um grande reconhecimento”. Thiago Tavares iniciou a vida de atleta aos cinco anos lutando judô. Anos depois, treinou jiu-jítsu e vale-tudo. Aos 18, era faixa preta de judô e aos 20, de jiu-jítsu. Dois anos mais tarde, Tavares realizou seu sonho ao entrar para o UFC – Ultimate Fighting Championship. Ele traz no currículo 25 lutas dentro do Ultimate e tem um cartel com 20 vitórias, quatro derrotas e um empate. Uma das lutas mais importantes da carreira do atleta foi no dia 27 de agosto deste ano no Rio de Janeiro. Ele derrotou o americano Spencer Fisher por nocaute no segundo round do UFCRio. “Foi o dia mais feliz da minha vida. Consegui fazer minha estratégia e terminar com ele, o que não tinham conseguido. Quando acabou a luta, não sabia o que falar, não sabia o que fazer. Foi demais! Essa vitória é para vocês que torcem por mim, muito obrigado!”.

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personalidade avaiana 2

thiago tavares assinou contrato tornando-se atleta oficial do Avaí F.C.

Contrato assinado D

epois de algumas semanas de negociação, Thiago Tavares tornou-se oficialmente atleta do Avaí F.C. no último dia 9 de outubro, antes do jogo Avaí 3 x 0 Atlético-PR. O evento ocorreu na sala da presidência da Ressacada. Na entrevista coletiva, Tavares afirmou que o amor que ele sente pelo Clube pesou na negociação. “Tive várias propostas e até com valores maiores, porém, pensei no meu time do coração e na minha cidade. Vou honrar com muita raça essas cores”. O atleta surpreendeu o presidente João Nilson Zunino na solenidade, entregando a ele um quadro espe-

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cial com a bermuda e a luva utilizadas na luta que venceu no UFC Rio. “Teremos, agora, aqui na Ressacada, essa grande lembrança do nosso craque do octógono”, disse o presidente. Thiago Tavares aproveitou bem à vontade o primeiro dia como atleta avaiano. Ele atendeu os fãs, com fotos e autógrafos, entrou em campo com o time e ainda no intervalo do jogo deu um recado especial aos torcedores através do sistema de som da Ressacada.


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homenagem 2

Ouro no peito e Avaí no coração: a manezinha Fabiana é orgulho do Brasil

Fabiana Beltrame: avaiana é a melhor do mundo! reportagem: Carla cavalheiro Fotos: acervo pessoal Fabiana Beltrame

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estaque da 13ª edição da Revista do Avaí, pela medalha de ouro conquistada na etapa de Hamburgo (Alemanha), do Mundial de Remo, a avaiana Fabiana Beltrame volta a ser destaque após a conquista da primeira medalha de ouro brasileira na modalidade. Manezinha de 29 anos, Fabiana obteve o feito em Bled, na Eslovênia, em agosto, ao completar a final da prova em 7m44s58, na categoria single skiff leve. “Estava decidida. Ninguém ia tirar essa medalha. Espero que seja o primeiro ouro de muitos e sirva como incentivo. Não é impossível conquistar medalhas fora do Brasil”, garante.

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Mesmo tendo escrito seu nome na história do remo brasileiro, a atleta teve outra árdua missão. Em outubro, participou dos jogos Pan-Americanos de Guadalajara (México) onde conquistou a medalha de prata. Ela se preparou para mais este desafio no Rio de Janeiro. “Mais do que nunca é preciso manter os pés no chão. Sei que tive chances de conquistar a medalha de ouro, mas isso, infelizmente, não aconteceu”, afirma Fabiana, ao lembrar que havia mais de 20 anos que o Brasil não conquistava medalha em Pan no remo. A última vez foi em 1987, com os irmãos Ronaldo e Ricardo de Carvalho.


Fabiana e a pequena Alice: pódio em família

Fabiana, Alice e Gibran: trio avaiano

a prova A

prova que alçou definitivamente Fabiana Beltrame à cena do remo mundial iniciou com atraso de largada por causa de patos que passeavam no lago de Bled. Fabiana iniciou a travessia em ritmo forte, assim como havia feito no dia anterior durante a semifinal. Nos primeiros 500 metros garantia três segundos de diferença da segunda colocada, vantagem que cresceu a cada remada completa. Próximo aos mil metros, Fabiana garantia seis segundos de distância da segunda colocada. Ao concluir os dois mil metros, Fabiana cruzou a linha de chegada com pouco mais de quatro segundos para a suíça Pâmela Weisshaupt.

Família de ouro A

ssim como na conquista da Alemanha, em junho, Fabiana Beltrame dividiu o pódio com a filha Alice. De longe, o marido e treinador Gibran Cunha, outro avaiano dos “quatro costados”, registrava mais esse momento importante para o esporte brasileiro. “Muito desta conquista devo a Alice. Estou muito feliz em ter conquistado este título um dia depois que ela completou dois anos”, encerra. www.avai.com.br

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na ressacada

Adenir com o gramado da Ressacada ao fundo: dedicação e empenho em prol do Avaí F.C.

Tapete avaiano entre os melhores do Brasil reportagem: Camila Spolti Pereira Fotos: rubens flôres

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le é o palco onde tudo acontece e por isso precisa estar impecável. O gramado da Ressacada é o quarto melhor do Brasil, de acordo com uma pesquisa que ouviu 20 capitães dos times da série A em setembro de 2010. Manter a estrutura com qualidade exige muita experiência e dedicação. Adjetivos que não faltam para Adenir Pedro da Silva. Há 28 anos, desde que a Ressacada foi fundada, Adenir dedica grande parte de seu dia para cuidar do gramado do Avaí. Para ele, saber que o trabalho é reconhecido é motivo de orgulho. “Fiquei muito feliz com essa notícia. É

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bom saber que nosso esforço é valorizado. É um incentivo à dedicação. Motiva a continuar cada vez melhor”. Adenir explica que manter o campo verdinho não é tarefa fácil. Para isso, ele conta com o apoio de cinco funcionários do Clube e trabalha sob a orientação da engenheira agrônoma, Maristela Kuhn. “O Avaí cresceu muito. Antes tínhamos apenas dois funcionários para fazer tudo e agora podemos dividir as tarefas e executá-las com mais qualidade”, explica Adenir.


Mão na massa S

empre após uma partida, Adenir e a equipe avaliam o gramado. Em um trabalho minucioso, eles cobrem com semente e areia cada buraco que aparece no campo. A tarefa não se restringe a essa medida. Eles precisam ficar atentos para que a altura da grama não ultrapasse três centímetros. Para isso, o corte é feito pelo menos três vezes por semana e principalmente antes dos jogos. Um trabalho árduo, que segundo Adenir, evolui muito com o passar do tempo. “Antes a gente tinha de cortar o gramado com a máquina elétrica e levava até três dias. Hoje temos tratores e em duas horas o serviço está feito”. A equipe também precisa ter cuidado com a irrigação que é feita de forma automática duas vezes ao dia e também a adubação que ocorre a cada 15 dias.

Adenir mostra o fruto de seu trabalho: tapete impecável. Na foto abaixo, a grama especial importada da Argentina, plantada no inverno

Grama especial D

urante o verão é a grama Bermuda que cobre o campo da Ressacada. É uma espécie desenvolvida em laboratório e resistente às altas temperaturas. No inverno, ela é raspada e planta-se a grama PHD (RYEGRASS), cujas sementes são importadas da Argentina. “Raspamos toda a grama Bermuda e deixamos somente a raiz. Então furamos a terra e cobrimos com a areia. Depois é só colocar adubo e irrigar para recuperá-la”, explica o funcionário. De acordo com Adenir, esse novo procedimento foi implantado no campo do Avaí pela engenheira Maristela Kuhn há cinco anos. Assim como ele, a profissional tem experiência quando se trata de campo de futebol. Ela atua na área há 18 anos e fez mestrado e cursos de especialização nos Estados Unidos sobre o assunto. Além da Ressacada, Maristela recuperou gramados de grandes clubes, como Grêmio, Internacional, Palmeiras e presta serviços para a empresa encarregada de preparar os gramados brasileiros para a Copa do Mundo. Segundo ela, “cada vez mais os clubes estão interessados nos gramados, já que podem interferir diretamente no desempenho dos atletas. Com o aumento de custo dos jogadores, aumentou a exigência pela perfeição dos gramados”, concluiu.

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Projeto FutMarcas

Presidente Zunino no lançamento da Feira de Licenciamento: pioneirismo avaiano

Feira de Licenciamento dos clubes: sucesso para o torcedor catarinense A

união dos clubes catarinenses que participaram da 1ª Feira Estadual de Produtos Licenciados de Futebol, realizada em Palhoça, no dia 7 de outubro, mostrou sua força. Os clubes e as empresas especializadas no setor investiram alto e, nos 22 estandes da feira, era possível conhecer a vitrina do que cada um está oferecendo ao torcedor para fidelizar ainda mais essa paixão e trazer novos recursos financeiros aos clubes. Mais de uma centena de produtos com as cores do Avaí, Chapecoense, Criciúma, Joinville e Metropolitano mostravam a riqueza desse negócio, que movimenta, só no Brasil, cerca de R$ 190 milhões anualmente. Capa para notebook e celular, acessórios para moto e carro, toalha de mesa, chuteiras personalizadas, copos e taças, derivados de leite, roupa infantil, perfume, protetor solar, coleção de peças femininas dos times. Enfim, centenas de exemplos de como cada clube está investindo em sua marca. “Todos ganharam, torcedores, fornecedores e clubes, pois aqui, ao ver o produto com a marca de seu time, pudemos apreciar um pouco do que esta parceria traz para deixar o torcedor ainda mais perto de sua paixão”, comentou Daniel Tozzo, presidente da Cordilat, que já acertou o licenciamento das marcas dos cinco clubes da feira, mais o Figueirense, para a venda de laticínios. Inédita no Estado, a Feira surgiu do interesse da Associação dos Clubes Profissionais de Futebol de Santa Catarina em organizar o setor de licenciamento nas agremiações. A partir daí, nasceu este ano o projeto FutmarcasSC, que já tem seis associados (o Brusque já está no 40

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projeto, mas irá entrar na segunda fase). “O Futmarcas vai agilizar o desenvolvimento desse setor”, garante a coordenadora Otília Pagani, que revela a meta do projeto: crescer cinco anos em um. A feira ajudou nisso, pois foi possível perceber as novidades que cada clube está trazendo. Como não há disputa por esse mercado consumidor, que já é fidelizado com seu clube do coração, todos ganham. Uma das convidadas da Feira, a atriz Núbia de Oliveira, mostrou isso, ao circular e posar na frente de diferentes estandes de clubes e de empresas. “Gostaríamos de ver a marca de todos os clubes que fazem parte da divisão especial expondo aqui em nossa feira, mas aos poucos fomos entendendo que o projeto deverá ser colocado em prática em fases. E a primeira já foi vencida”, finaliza Otília Pagani. Junto com a Feira, ocorreu também um seminário que tratou do assunto, sendo que um dos painéis ficou a cargo do Conselho Estadual de Combate à Pirataria, através de seu presidente Wanderley Redondo. O presidente da Associação dos Clubes, João Nilson Zunino, ressaltou um compromisso. “É fundamental sabermos do comprometimento dos clubes já inseridos para, de agora em diante, adotarem os times mais próximos e auxiliá-los a também ingressarem nesse processo”, antecipou. Como a feira foi aberta ao público e ficava numa área livre do Shopping Via Catarina, não foi possível quantificar o número de visitantes. O sucesso do evento pode ser comprovado pela garantia de todos os expositores e clubes de repetir a dose na segunda edição. Só ficou faltando definir a data e cidade.


Foto: Frederico Tadeu

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seção

aconteceu no avaí Jamira Furlani/Avaí F.C. Jamira Furlani/Avaí F.C.

colaborou: vandrei bion

Santa Paulina

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prefeitura de Nova Trento retribuiu a homenagem feita pelo Avaí no aniversário da cidade e entregou ao Clube, no dia 18 de setembro, uma imagem de Santa Paulina do Coração Agonizante de Jesus. A solenidade de entrega ocorreu na sala da presidência da Ressacada. Uma comitiva de Nova Trento, chefiada pelo prefeito Orivan Orsi, compareceu à Ressacada para a homenagem. Além dos representantes da prefeitura, Maria Adelina da Cunha, diretora geral do Santuário de Santa Paulina, também estava presente. O diácono Márcio Santana Gomes, da Catedral Metropolitana de Florianópolis, abençoou a imagem e comandou uma pequena celebração que reuniu diretores e funcionários do Clube.

A

A

equipe de ciclismo do Avaí/FME Florianópolis/APGF venceu a 13ª etapa do campeonato estadual disputada na Serra do Rio do Rastro. A prova contou com a participação de 190 ciclistas e apresentou um alto nível técnico. O atleta Rodrigo Nascimento chegou à frente seguido por Gustavo Zorzo, também do Avaí.

Alceu Atherino/Avaí F.C.

tletas da base e o lutador Thiago Tavares participaram, no último dia 08 de outubro, do projeto “Prefeitura Cidadã”, realizado no centro de Florianópolis. No estande do Avaí, os torcedores puderam conferir alguns troféus que foram conquistados pelo Leão da Ilha ao longo da história, além das camisas de goleiro, que retrataram as características culturais dos municípios catarinenses durante os jogos do campeonato Brasileiro.

Ciclismo I

Divulgação/Avaí F.C.

Prefeitura Cidadã

Thiago Pravatto/Avaí F.C.

Apoio incondicional

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a véspera da partida entre Avaí e Atlético Paranaense, os torcedores do Avaí mostraram mais uma vez que estão juntos com os atletas. Durante aproximadamente uma hora e meia, a torcida apoiou o elenco com os tradicionais gritos de guerra e de apoio ao Avaí. O hino do Clube esteve no repertório que emocionou crianças e adultos. Ao todo, 1.128 torcedores apaixonados passaram pela catraca do portão do setor A.

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Solidariedade

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jogador avaiano Fabiano participou, no dia 27 de setembro, de mais um ato de solidariedade do Clube. Ele atendeu ao público e autografou as camisetas dos torcedores no evento alusivo ao Dia Nacional de Doação de Órgãos que aconteceu no Beiramar Shopping.


Alceu Atherino/Avaí F.C.

Uma lição de vida

A

legria, descontração, fotos, autógrafos e muita emoção. Foi assim a visita da delegação do Avaí ao Hospital Infantil Joana de Gusmão, no dia 14 de setembro. Durante uma hora, os atletas profissionais, membros da comissão técnica, diretores e funcionários do Clube levaram para os pacientes da unidade de saúde alguns momentos de entusiasmo e vibração. A visita, que já é uma tradição, fez parte da programação dos 88 anos do Avaí. “Esse é o 10º ano que visitamos o Hospital Infantil. Desde que o Zunino assumiu o Avaí, nós sempre realizamos, no mês de setembro, esta visita para trazer um pouco de alegria para as crianças durante o tratamento de saúde delas”, comentou Nesi Brina Furlani, diretora de Ação Social, Comunitária e de Filantropia.

Vandrei Bion/Avaí F.C.

Jovem torcedor

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Ani Souza/Avaí F.C.

orcedor e sócio, Eduardo Queiroz, de 10 anos, esteve junto com a delegação avaiana no Rio de Janeiro. Ele foi sorteado para a viagem durante a segunda edição do Avaí Camp, colônia de férias do Leão da Ilha, que foi realizada em julho deste ano, no Costão do Santinho. Durante a viagem com a delegação, Eduardo esteve diariamente com os atletas e membros da comissão técnica.

Empresários

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Ciclismo II

G

ustavo Zorzo conquistou a etapa estadual do Campeonato de Mountain Bike que foi disputada em Antonio Carlos, na Grande Florianópolis, no mês de setembro. Em segundo lugar ficou Frank Sinatra, atleta de Brusque e, em terceiro, André Luiz Gonçalves de Indaial.

Divulgação/Avaí F.C.

mpresários, conselheiros e colaboradores do Clube estiveram na Ressacada no dia 30 de setembro para dar apoio aos jogadores. Entre eles, Ronaldo Koerich e Waltinho Koerich, sócios da WOA Empreendimentos Imobiliários, uma das empresas patrocinadoras do Avaí. Na oportunidade, o presidente João Nilson Zunino apresentou o comitê de empresários aos atletas e reafirmou a necessidade de união de todos os segmentos do Clube neste momento de superação.

A maior torcida de Santa Catarina!

O

Avaí é o time catarinense com maior torcida no Estado. É o que revela a pesquisa realizada pela Lupi & Associados, que ouviu 1,6 mil pessoas entre 6 e 24 de junho deste ano, a pedido do Grupo RBS. Ao serem questionados sobre qual o time de Santa Catarina que torcem, 1.201 entrevistados (75% do total) revelaram alguma preferência. Neste quesito, o Avaí aparece com 30,6% das opções, seguido pelo Figueirense (19,8%), depois Criciúma (11,4%), Chapecoense (10,4%) e, finalmente, Joinville (8,9%). www.avai.com.br

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seção

Jamira Furlani/Avaí F.C. Alceu Atherino / Avaí F.C.

aconteceu no avaí

Crianças especiais

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ez alunos da Associação dos Portadores da Síndrome de Down – Amigo Down – conheceram a Ressacada no dia 05 de setembro, quando a diretora social do Avaí, Nesi Brina Furlani, recepcionou a comitiva da entidade que cuida de 34 crianças com serviço continuado. Para a presidente da Associação Amigo Down, Sra. Renata Trilha Avila, “a visita faz parte do programa educacional que é aplicado aos alunos. Eles ficam muito felizes quando temos estas saídas”, comentou. A Associação dos Portadores da Síndrome de Down – Amigo Down está localizada na Rua Nove de Julho, 900 – Bairro Ipiranga – São José -SC. Mais informações através do telefone (48) 3343-9937 ou do site www.amigodown.com.br

Licenciamento

Assembleia Legislativa

Associação Brasileira de Licenciamento de Clubes de Futebol Profissional (Abralic) agora é realidade. E o Avaí é um dos clubes responsáveis por esta entidade, que servirá como carro-chefe para o combate à pirataria no mundo do futebol. A concretização da Abralic ocorreu durante o 2º Encontro Nacional de Licenciamento de Clubes de Futebol Profissional que aconteceu no dia 15 de setembro, na cidade do Rio de Janeiro. Além de Vasco, Botafogo, Flamengo, Fluminense e Avaí, clubes organizadores e colaboradores do encontro, o evento contou com a presença de mais 14 clubes brasileiros. Otília Pagani, coordenadora de licenciamento do Clube, Tullo Cavallazzi Filho, procurador jurídico, e Sandro Barreto, advogado, representaram o Avaí no encontro expondo as necessidades jurídicas e práticas do licenciamento de produtos para a execução do projeto da associação.

A

Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina, através de uma proposição do deputado Carlos Chiodini, encaminhou um requerimento cumprimentando o presidente João Nilson Zunino, os torcedores, funcionários, jogadores e colaboradores pela passagem dos 88 anos de fundação ocorrida no último dia 1º de setembro. Alceu Atherino/Avaí F.C.

A

Sangue Azul

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Alceu Atherino/Avaí F.C.

omentos de alegria, descontração e principalmente muita solidariedade. Foi assim a visita ao Hemosc dos atletas Anderson Lessa e Caçapa, no dia 1º de setembro. A visita fez parte da Campanha de Doação de Sangue idealizada pelo site www.souavaiano.com.br. Torcedores e simpatizantes do Avaí tiveram a oportunidade de, – além de doar sangue – bater fotos com os jogadores e pegar autógrafos.

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Visita ao Lar São Francisco

O

s garotos da categoria juvenil do Avaí visitaram, em agosto, o Lar São Francisco, no Ribeirão da Ilha. Em meio à natureza, em uma das regiões mais valorizadas de Florianópolis, o Lar São Francisco recebeu a visita de 18 atletas das categorias de base do Avaí. Programada pelo coordenador da categoria de base do Clube, Diogo Otacílio Fernandes, a visita faz parte da formação dos atletas. “Muito mais do que formar um atleta, no Avaí formamos o cidadão. Esta visita tem por finalidade trazer aos moradores do lar um pouco de conforto e proporcionar aos atletas a conscientização sobre a vida”, comentou Diogo.


Vandrei Bion/Avaí F.C.

Avaí e Nova Trento

N

o dia 8 de agosto, quando Nova Trento completou 119 anos de história, a diretoria executiva do Avaí participou das festividades do município e na oportunidade discutiu-se a ideia de levar para a terra do povo neo-trentino uma escolinha oficial de futebol do Clube. O presidente João Nilson Zunino afirmou que a intenção é expandir o projeto de escolinhas e licenciamento para Nova Trento em curto prazo. “Sabemos da ligação direta entre o Clube e a cidade, principalmente por conta de Santa Paulina, considerada a santa protetora do Avaí. Em breve, vamos oficializar a escolinha em Nova Trento, estreitando mais ainda os laços com o povo de lá”.

Alceu Atherino/Avaí F.C.

Divulgação/Avaí F.C.

aconteceu das 12 horas até as 18 horas, no estacionamento do estádio da Ressacada. Realizada pela ASSTA – Associação Social e Cultural dos Torcedores do Avaí – a Feijoada do Avaí contou com a participação de aproximadamente mil e seiscentos torcedores. Os portões foram abertos às 11h30min e em poucos minutos as mesas foram tomadas por torcedores que prestigiaram a deliciosa feijoada completa – preparada pelo cozinheiro Rudi – e as bandas Nózauvivu, Grupo Sambarah e Em Cima da Hora. Durante as seis horas de animação, os torcedores puderam confraternizar em um clima muito familiar.

Avaí é campeão invicto no Basquetebol

A

equipe adulta do Avaí de basquetebol conquistou o primeiro título do ano de forma invicta ao vencer a Taça Florianópolis. O time venceu os três jogos do quadrangular da competição e levantou a taça. A conquista foi no dia 6 de agosto, quando venceu por 91 a 47 a equipe da UFSC, anfitriã das disputas. Neste jogo, os destaques foram Antonio Henn e Vinícius Bristott, com 19 pontos, e Pedro Teodoroski com 18 pontos. Nas duas primeiras rodadas, o Avaí/ADIEE/ FME venceu a Astel/Playaz por 84 a 44 e o UFC/Aesc por 67 a 48. A classificação geral da Taça Florianópolis ficou com o Avaí em primeiro (campeão), a UFSC em segundo (vice-campeã), Astel em terceiro e Aesc em quarto.

Clima familiar na 5ª Feijoada do Avaí

S

e no dia sete de agosto o resultado dentro de campo não foi o esperado pelo torcedor avaiano, – afinal o São Paulo venceu a partida diante do Avaí pelo placar de 2 a 1 -, a torcida do Avaí se confraternizou com muita animação e organização durante a 5ª edição da Feijoada do Avaí, que

ASSTA entrega Kits

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umprindo com o seu papel social, A ASSTA, Associação Social e Cultural dos Torcedores do Avaí – realizou a entrega de mil kits escolares e de mil camisetas do “Projeto Paz e Harmonia no Futebol” para Nesi Brina Furlani, diretora de Ação Social, Comunitária e de Filantropia do Avaí. O presidente da entidade, Márcio Moacir Borges, fez pessoalmente a entrega para Nesi, que esteve acompanhada por Luciano Corrêa, superintendente administrativo do Avaí. Os kits foram adquiridos pela ASSTA com recursos obtidos com a realização da Feijoada do Avaí e serão distribuídos para crianças de escolas públicas e particulares de todo o Estado de Santa Catarina que visitam o estádio da Ressacada. O projeto atendeu nos últimos dois anos mais de cinco mil crianças. www.avai.com.br

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base Avaiana

Professor Mesquita com o grupo infantil do Avaí: novos craques em formação

Avaí forma atletas de ponta e cresce como celeiro de grandes craques

O futuro está aqui! Reportagem: Felipe Coelho Fotos: Rubens Flôres

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les chegam com vontade ao gramado. Alguns, pela pouca idade, parecem ainda meio desajeitados com a bola. Mas é só a partida começar, que os jovens atletas dos times de base do Avaí se transformam em feras no campo. As categorias de base são o verdadeiro celeiro de novos talentos do futebol catarinense. São seis categorias: pré-mirim (formada por atletas com idade entre nove e 11 anos), mirim (com pré-adolescentes com 12 e 13 anos), infantil (14 e 15), juvenil (16 e 17) e os juniores (18 a 20). O time ainda conta com a categoria feminina, formada por atletas com idade a partir dos 15 anos. São, em média, 36 jogadores por categoria. O Avaí tem orgulho de investir nesta nova geração de esportistas e, para isso, oferece uma infraestrutura completa para que estes jovens jogadores desenvolvam não só suas habilidades no futebol, mas também tenham educação, alimentação e cuidados de saúde necessários para sua formação pessoal. Uma equipe é designada para cuidar dos jogadores. A alimentação fica por conta do nutricionista Guilherme Rosa. A psicóloga

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Priscila Fernandes assegura o bem-estar dos meninos e está sempre à disposição para uma conversa. São cerca de 80 garotos vivendo dentro do alojamento. A paz no local reina graças à atenção e aos cuidados do monitor José Itaci, que garante o clima de harmonia e também de brincadeira. Uma das grandes preocupações do time é garantir a educação dos jovens: “O Clube não forma só atletas; antes de tudo, forma cidadãos”, fala, com orgulho, o presidente João Nilson Zunino. A assistente social Angelita Cavanus é responsável por matricular e supervisionar o desempenho de cada um na escola. Deslizes não são permitidos: “Se os garotos passam dos limites, procuramos conversar e perceber o que está acontecendo. Mesmo assim, caso continue com o mau comportamento depois de tantos cuidados e orientações, o jovem atleta é dispensado da equipe”, garante o coordenador dos times de base, Diogo Fernandes.


Comprometimento e esforço A

rotina dos jovens é puxada: às 8 horas é servido o café. Logo após, todos vão ao campo treinar até as 11h30min. Às 14h30min, os jovens voltam para mais um treino vespertino e à noite vão para a aula. Até toque de recolher eles tem: todos, no máximo, devem estar de volta às 23h30min. Os atletas são descobertos das mais diferentes formas: muitos vêm de outra cidade, indicados pelos observadores do time. Aqui na Ilha, é comum os jovens se apresentarem no estádio. O único critério é ter talento com a bola. Todos os jovens recebem uma bolsa-auxílio do time. A maioria vem de uma situação financeira precária e, como observa o coordenador Diogo Fernandes, ”... muitos procuram no futebol uma maneira de ajudar a família”. Aos 16 anos, os que se destacam no gramado já podem assinar um contrato profissional com o Leão. Alguns dos jogadores do atual time profissional já foram atletas de base: Aleks, goleiro reserva do Leão, já foi hóspede dos dormitórios do estádio; Marcos Paulo, atual volante, também foi descoberto na infância; Renan, goleiro que recentemente foi para o Corinthians, também ensaiou os primeiros passos no gramado azurra.

O coordenador Diogo arrisca até alguns palpites de futuros campeões: Dionathã da Silva, de apenas 13 anos, vem se destacando na categoria mirim. Já está treinando, inclusive, com o infantil. Vinicius Ferreira de Jesus, de 14 anos, também chama atenção na infantil, sendo artilheiro com 20 gols. Vitor Prada de 19 anos, atacante, e Leo Campos, de 19 anos, lateral esquerdo, já podem sonhar com a categoria profissional. São os juniores que mais chamaram a atenção este ano. Oportunidades para entrar no time profissional não faltam. Toda semana o treinador faz o coletivo com os reservas e os juniores. É o momento que o treinador dispõe para observar quais jogadores apresentam melhor desempenho em campo. É a hora certa para mostrar talento. No meio de tantos atletas homens, as mulheres não foram esquecidas. Desde 2008, o Avaí conserva seu time feminino, formado por garotas com idade a partir de 15 anos. O treinador José Ricardo treina a equipe nos finais de semana e ocasionalmente durante a semana, em período de competição. O futuro é, com certeza, azul.

Alceu Atherino/Avaí F.C.

atletas Ricardo e o avaiano Mário preparam o barco para mais uma Infantil do Avaí jornada em ação no mar: na Ressacada: títulos superação e novos craques diária

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Ricardo Petcov/Infoesporte

base Avaiana

O que eles dizem sobre a

categoria de base:

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Revista do Avaí: Como você vê o futuro destes jovens jogadores?

Hemerson Maria, treinador juniores: “O grupo está em franca

evolução. Os atletas estão mais concentrados, cumprindo bem suas funções, evoluindo inclusive tecnicamente. O Avaí, daqui a um ou dois anos, vai ter excelentes jogadores para lançar”.

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Revista do Avaí: As categorias de base evoluíram com o passar do tempo?

Niltinho, treinador juvenil:

“Estou 11 anos no Avaí e posso dizer que hoje temos uma qualidade e condição de trabalho muito boa. A cara da base do Avaí mudou. É um processo longo, mas logo serão revelados grandes jogadores”.

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Revista do Avaí: Qual o sentimento de ver Renan, Alex e Vitor, jovens talentos que iniciaram no Avaí, vestindo a camisa da seleção? Nilson Iomar de Souza, coordenador dos treinadores de goleiros da categoria de base:

“Sinto muito orgulho deles. Vendo que eles trabalharam forte e que tiveram vontade de chegar mais longe. É um motivo de satisfação ver três goleiros na seleção e saber que temos aqui no Avaí outros garotos que em breve estarão despontando e sendo revelados’’.

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Revista do Avaí: Como a infraestrutura que o Clube oferece beneficia os jogadores? Professor Mesquita, técnico da equipe infantil: “Hoje o Clube

oferece aos garotos da base uma estrutura completa, com academia, alojamento, departamento médico, refeitório e bons campos para treinamento. É isso que faz a diferença. A diretoria nos dá condições para o trabalho e executamos dentro do campo o melhor para colher os frutos mais para frente”. 48

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ciclista cidadão

Jovens participam de projeto avaiano

Pedala molecada! Reportagem: Felipe Coelho fotos: Rubens Flôres

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magine a cena: um belo dia de sol e um trajeto incrível a ser percorrido. Não importa a paisagem, pode ser praia, campo ou até cidade. Basta você pegar sua bicicleta e sair pedalando, sentindo cada músculo do seu corpo se mexer, respirar ar puro, relaxar, deixar o prazer e a emoção do ciclismo lhe conduzir. Foi pensando no bem-estar e nos benefícios das pedaladas que Diones Chinelatto e Hercílio João da Costa Neto criaram, em 2005, o Projeto Ciclista Cidadão. A meta era simples: proporcionar às crianças e aos jovens uma atividade com o poder de formar, educar, e, ao mesmo tempo, criar hábitos saudáveis agregando interação social. O ciclismo, esporte que soma todas estas características, foi rapidamente o escolhido. A iniciativa ainda demorou alguns anos para ser posta em prática: só em 2009, graças a parceria entre a FME Florianópolis, o Avaí F.C. e a Associação Pedal da Grande Florianópolis (APGF), crianças e adolescentes começaram a ensaiar

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suas primeiras pedaladas. O projeto também assumiu um caráter social. Com o tempo ocupado com o esporte, os jovens mantêm-se afastados dos perigos das ruas, como as drogas e a criminalidade. Durante os treinos não existe espaço para a vergonha. Até aqueles que nunca montaram em uma bicicleta, aprendem com calma e paciência a andar sob duas rodas. O projeto vai muito além do pedalar, são ensinadas técnicas de como se portar junto ao trânsito, noções de primeiros socorros e até a como fazer a manutenção do veículo. Junto com as atividades esportivas, os jovens também têm todo um suporte social; assistem palestras e seminários, ministrados por profissionais que abordam temas como pedagogia, nutrição, psicologia e enfermagem, esta última com foco nos perigos relacionados ao uso das drogas.


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ciclista cidadão

Saúde em dia N

ão é nenhuma novidade que a prática regular do ciclismo traz benefícios à mente e ao corpo. Pedalar por até 30 minutos, durante algumas semanas, aumenta significativamente a capacidade respiratória e o metabolismo. Andar de bicicleta, além de ser divertido, emagrece. Como é um esporte de baixo impacto, o ciclismo gera benefícios às articulações. O impacto sob o joelho, por exemplo, é bem menor se comparado a esportes como corrida ou caminhada. Outra vantagem de andar de bicicleta é a redução do estresse. O esporte tem a capacidade de atenuar a sensação de estresse do dia a dia e aumentar a qualidade de vida. Com a sua prática, ocorre a liberação de endorfina e adrenalina, o que deixa o corpo com uma sensação de bem-estar, diminuindo as tensões da rotina. A bicicleta também tem o poder de facilitar a vida moderna, além de ajudar o meio ambiente. Outro objetivo do projeto é estruturar e incentivar o uso do veículo, não apenas como um instrumento de lazer e esporte, mas também como uma alternativa aos meios de transportes comuns. A bicicleta é rápida, barata e ecologicamente correta. “A criação de espaços para a re-

O jovem Matheus, de 14 anos, é um dos símbolos do projeto: notas boas e disciplina na escola

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Jovens ciclistas reunidos em frente ao portão da Ressacada: caráter social e esportivo em destaque

alização de atividades físicas e formativas em relação à natureza é fundamental para a formação de cidadãos, principalmente nesta faixa etária. Outro fator que justifica projetos e ações que promovam o uso da bicicleta é a mobilidade urbana, já que são cada vez maiores os engarrafamentos em nossa cidade. É importante ensinar e incentivar às crianças a terem uma cultura que valoriza a bicicleta enquanto uma importante opção de transporte barato, não poluente e mais rápido do que os demais num raio de até 8 km.” – revela o coordenador Diones Chinelatto.

Volta por cima O

projeto já tem seus próprios personagens: Matheus da Silva é um deles. O garoto de 14 anos apresentava problemas na escola, como notas baixas e indisciplina. Hoje, após um ano participando do Ciclista Cidadão, Matheus nem de longe lembra aquele aluno que ia mal no colégio. Tirando notas altas, e com uma melhora no comportamento, o menino é a prova de que a prática do esporte, sobretudo em um ambiente com supervisão, orientação e apoio como é o Ciclista Cidadão, só traz benefícios à qualidade de vida. “O Matheus é um garoto muito especial, ele simboliza muito bem o projeto.” – orgulha-se Diones. Atualmente, cerca de 50 crianças com idade entre nove e 18 anos fazem parte da iniciativa. Qualquer jovem pode participar, basta ir ao estacionamento do estádio do Avaí nas segundas, quartas e sextas-feiras, no horário das 14 às 16 horas, e procurar pelos monitores responsáveis. É importante lembrar que como o projeto é direcionado aos jovens, em sua maioria menores de idade, os pais ou responsáveis deverão assinar um documento, autorizando o ingresso nas atividades.


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crônica

amilcar neves

Os 90 vêm aí a toda! D

izer que eles vêm a 90 por hora seria um truque baixo, um início muito pobre e vergonhosamente lamentável para esta crônica. Afinal, são os 90 que se aproximam rapidamente, e é isso o que importa, pouco valor tendo a velocidade nominal com que se aproximam. Até mesmo porque essa velocidade se mede através de sensações muito subjetivas e pessoais: as coisas, exatamente as mesmas coisas, soam de forma diferente para cada pessoa, para cada um de nós, e têm muito a ver com as nossas expectativas mais profundas, com os anseios mais arraigados que abrigamos no coração junto com nossas paixões mais caras. Têm a ver com o desprezo, muito humano, que devotamos ao objeto da nossa paixão quando as coisas não correm conforme gostaríamos que corressem. Assim são também as velocidades. O essencial, o cerne da questão, é a rápida aproximação dos 90 e a preocupante constatação de que, atrás deles, logo virão, num instante, num piscar de olhos, os 100 por inteiro, redondões, completos, centenários, como dois olhos a nos espreitar e cobrar pelo que fizemos nesse tempo todo. Ou que, relapsos e descuidados, deixamos de fazer. Não demora nadinha, vocês vão ver. Os 90 e, logo, os 100 em pessoa. Temos então que pensar nos 90, que se aproximam céleres, de olho já nos 100, pois é um pulo superar uns e encontrar os outros. E temos que estar preparados, muito bem preparados e treinados, tanto para uns como para os

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outros. Depois deles, a história será outra, completamente outra – mas seguirá mais ou menos no ritmo do que acontecer com os 100 que já chegam logo. Daqui a dois anos menos dois meses, o Leão da Ilha encontrará os 90 que se acercam velozes, e tem que chegar a esses 90 anos de idade preparado para completar como um verdadeiro leão, majestático e soberano, o seu primeiro século de vida, um tempo que não volta nunca mais. Caso contrário, não sobreviverá por muito como clube de futebol. Isto significa que, até o primeiro centenário, o Avaí precisa continuar acumulando títulos estaduais, incluindo um tetracampeonato; que só pode entrar em competições – e tem que entrar em todas! – pensando no título; que deve chegar pelo menos a cinco Libertadores da América; que tem de conquistar no mínimo um campeonato brasileiro da série A, duas taças de campeão da Copa do Brasil e três títulos da Sul-Americana. Difícil? Só duvida quem não conhece o time azul e branco da Ressacada, mestre em superar obstáculos. Como todo grande campeão.

Amilcar Neves

Avaiano, autor de oito livros publicados e, agora, escritor eleito para a Academia Catarinense de Letras


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TORCIDA CAMPEÃ

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azul e

branca! 56

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Pelo segundo ano consecutivo, pesquisa Impar aponta o Avaí como o Clube de maior torcida no Estado


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tradicional e consagrada pesquisa Impar (Índice das Marcas de Preferência e Afinidade Regional) apontou a liderança da torcida avaiana pelo segundo ano consecutivo no território catarinense. O prêmio, em quarta edição, foi entregue na noite do dia 19 de setembro, na sede da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) em Florianópolis. No segmento clube de futebol, o Avaí obteve a preferência dos entrevistados no Estado com 16%, seis a mais em relação ao segundo colocado. Na Grande Florianópolis, o Leão da Ilha saltou de 30% para 40% do ano passado para cá, ficando apenas 1% atrás do primeiro colocado, o que significa um empate técnico. O presidente João Nilson Zunino, que recebeu o certificado na sede da Fiesc, afirmou que o crescimento da torcida se deve à simpatia do Clube e à profissionalização da gestão. “O Avaí hoje é um time de série A, graças ao planejamento estratégico que bus-

cou objetivamente a profissionalização da administração. Além disso, o Clube está no coração dos catarinenses, em alguns casos como segunda opção, por conta de sua simpatia”. Foram ouvidas 1.708 pessoas nas regiões: Sul, Grande Florianópolis, Planalto Serrano, Oeste, Meio Oeste, Vale e Foz do Itajaí e Norte. A pesquisa Impar é um projeto da RIC Record, executado pelo Instituto Ibope Inteligência. É a única pesquisa do gênero no Sul do Brasil e tem como objetivo principal identificar as marcas de maior preferência junto à população urbana do Estado de Santa Catarina. A quarta edição da pesquisa investigou 45 categorias de produtos e serviços no mercado, sendo 34 nacionais ou estaduais e 11 regionais. A pesquisa também verificou a percepção da população do estado com relação aos temas: consumo, hábitos de lazer, negócios, sociedade & Estado e educação. www.avai.com.br

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leoa avaiana

Cintia

Müller

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Leoa Avaiana desta edição é a bela Cintia Siqueira Müller. Natural de Florianópolis, ela mora em Biguaçu, tem 24 anos e é formada em Design. Frequentadora assídua da Ressacada, Cintia é a candidata do Avaí no concurso Musa do Brasileirão 2011 da Globo.com. O ensaio é assinado pelo fotógrafo Geremia. www.avai.com.br

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Fotos: Geremia (www.photogeremia.blogspot.com); Make up: Nana Souto; Cabelo: Alex Noronha & Robson Leno; Making of: Nane Ludwig; Assistente de fotografia: Dimas Reis; Produção: Regiani Veiga; Filmagem: Fabiano Pereira e Rita Furtado

leoa avaiana

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Fotos: Geremia Photography/Avaí F.C.

Troca de passes

Nome: Cintia Siqueira Müller Apelido: Ci Data nascimento: 12/06/1987 Naturalidade: Florianópolis Signo: Gêmeos Profissão: Designer Altura: 1m70cm Peso: 55 kg Cintura: 63 cm

Música que gosta: Só pra se dar com as estrelas (Dazaranha) Filme: Home (Documentário) / Inception Comida: Chocolate e massas. Jogador que mais gosta: Atualmente, no Avaí, o Lincoln pela qualidade técnica e o William pela garra e amor dedicados ao Clube. Frase preferida: “Os ventos que às vezes tiram algo que amamos, são os mesmos que trazem algo que aprendemos a amar... Por isso não devemos chorar pelo que nos foi tirado e, sim, aprender a amar o que nos foi dado, pois tudo aquilo que é realmente nosso, nunca se vai para sempre.” Bob Marley Sonho: A realização profissional e sentimental. Depoimento: Quero agradecer a todos que tem me apoiado, dando-me força para seguir em frente com o concurso e dizer para os torcedores para continuarmos esperançosos, porque todos sabem que “esse Avaí faz coisa!”. Paixão que é paixão não se acaba, é pra toda vida!

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Fotos: Divulgação/Avaí F.C.

avaianos de berço

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tradição vem de berço

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m exemplo de amor ao Clube. Enio da Silveira, do Setor A, associou o sobrinho Arthur da Silveira Malamud, assim que ele nasceu. Até aí, tudo bem. O fato mais interessante é que Arthur mora no Canadá e recebeu do tio a carteira de Sócio Coração. De Montreal, cidade onde mora sua irmã e o cunhado, Enio disse que não perdeu tempo e associou o sobrinho três dias após o nascimento. “O Arthur nasceu no dia 17 de agosto, aqui no Canadá. Três dias depois, fui à Ressacada para que ele pudesse receber sua carteirinha assim que nós chegássemos a terras canadenses. É uma tradição de família fazer isso”, contou Enio. Exemplos como este engrandecem o Clube e mostram a força e a importância do Avaí na vida das pessoas. Arthur é mais um integrante da maior e mais apaixonada torcida de Santa Catarina. Ele agora é um associado na modalidade Nação Avaiana que custa R$ 20,00 por mês e ainda dá desconto de 60% no valor do ingresso.

1) Arthur da Silveira, 3 meses, e seu pai; 2) Piettro, 4 anos; Jana Indhá, 11 anos; e Arthur, 8 anos; 3) Pedro da Silva Espindola, 6 anos; 4) Maria Eduarda Juttel de Moura; 5) Diego e Rafaela com os filhos, Letícia (mais velha) e Larissa; 6) João Vitor Machado e Luiz Gustavo Machado; 7) Bernardo Philipovsky Lopes, 3 anos, com o atacante Rafael Coelho; 8) Arthur Bueno Mohr de Carvalho, 1 ano; 9) Vitor Manara Correa, 7 anos; 10) Lucas Parisotto Bonissoni, 5 anos; 11) Paulo Henrique Rodrigues 62

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Fotos: Divulgação/Avaí F.C.

avaianos pelo mundo

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1) Orlando Antônio Rosa Júnior, em Ushuaia, na Argentina; 2) Mariana Narloch Lenkaitis Mattje e Alysson Mattje, em frente à Casa Branca, EUA; 3) José Augusto da Luz, sua esposa Rosa e o casal Maricélia (segurando a bandeira) e Gesser, na Suíça; 4) Janaina Izabel Ventura, no zoológico Lujan, em Buenos Aires; 5) Gisele Lins Medeiros, em Chapecó; 6) Fernando Pereira, em Urubici; 7) Daniel Santini, no Parthenon, Grécia; 8) Álvaro dos Santos e Lúcia Constante, em Aparecida, São Paulo www.avai.com.br

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avaí 88 anos

Fotos: Jamira Furlani/Avaí F.C.

Noite

de gala Sessão Solene do Conselho Deliberativo, entrega da Medalha Saul Oliveira e homenagens aos patrocinadores e funcionários marcaram os 88 anos do Clube

Maria da Graça Tonolli Oliveira (na foto maior), viúva do inesquecível Saul Oliveira, recebe a medalha de mérito que leva o nome de seu marido, maior honraria concedida pelo Clube. Acima e ao lado, Décio Antônio eterniza seu nome (e seus pés) na calçada da fama avaiana

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Fotos: Jamira Furlani/Avaí F.C.

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Sessão Solene alusiva aos 88 anos do Avaí Futebol Clube foi marcada pela presença de notáveis da cidade de Florianópolis e de pessoas de ligação histórica com o Clube. O evento, que foi realizado junto ao Memorial de Atletas, trouxe à tona o espírito de união entre os diversos segmentos da instituição Avaí. A noite começou com a reunião do Conselho Deliberativo, comandada interinamente pelo vice-presidente Alessandro Abreu. Durante as discussões do conselho, o assessor de projetos especiais do Clube, Amaro Lúcio da Silva, explanou sobre a criação da Medalha de Honra ao Mérito Saul Oliveira, maior honraria do Clube e aprovada pelos conselheiros em 2009. Em seguida, o presidente João Nilson Zunino fez a entrega da Medalha Saul Oliveira para a Senhora Maria da Graça Tonolli Oliveira, viúva de Saul. Familiares do ex-atleta, ex-presidente, ex-técnico e o maior artilheiro da história do Avaí, também acompanharam a homenagem. Para ela, foi uma satisfação receber a honraria. “Queria que o Saul também estivesse aqui. Mas a vida continua. Ele deu o máximo de si por sua maior paixão, o Avaí”, afirmou Maria da Graça. Um dos momentos mais bonitos da noite ocorreu durante a Calçada da Fama. Décio Antônio, ex-atleta do Clube, eternizou seus pés e se tornou o décimo desportista a cravar seu nome na história do Clube. Aos 50 anos, Décio, que é o maior artilheiro do Avaí na Era Ressacada, com 93 gols, lembrou dos momentos vividos de 1983 a 1987 e de 1994 a 1997. “O Avaí está na maior parte de minha carreira. Conquistei títulos, fiz muitos gols e amigos. Foram momentos marcantes”. A noite prosseguiu com a homenagem aos patrocinadores oficiais do Clube. Representantes da Komeco, Intelbras, WOA, Eletrosul, Ambev, Herbalife, Unimed e Fanatic receberam uma placa alusiva aos 88 anos. O presidente destacou a importância destas empresas no processo de desenvolvimento do Clube. “São eles os grandes responsáveis pelo crescimento do Clube, acreditando e investindo no nosso trabalho. Estamos cada vez mais unidos para fazer do Avaí um clube de ponta no futebol brasileiro”. Fechando a noite festiva na Ressacada, foi realizada uma homenagem especial aos funcionários com mais de 10 anos de Clube. Catorze colaboradores, entre 11 e 50 anos de casa, receberam uma placa de reconhecimento pelos serviços prestados ao Avaí. Os homenageados foram: Ademir de Souza Ramos (14 anos no Avaí F.C.), Adenir Pedro da Silva (27 anos no Clube), Carlos Cesar Souza (14 anos), Clívio Leal Morais (19 anos ), Delmar da Rosa Pereira (26 anos), Eduardo Gaspar Costa (12 anos), Elicinete Dorcina Crecêncio Morais (15 anos), Ivonira Ivone da Costa Carvalho (18 anos), João Carlos da Silva (51 anos), Luiz Fernando Funchal (11 anos), Maria de Lourdes da Silva (12 anos), Jackson José Kloeppel (11 anos), Maria Santana Moraes Paschoal (22 anos) e Nilson Iomar de Souza (26 anos).

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equipe da Revista do Avaí F.C. reunida durante premiação do Instituto Guga Kuerten

Revista do Avaí é finalista em duas categorias no Prêmio IGK A

matéria “A vela salvou a minha vida”, veiculada na 12ª edição da Revista do Avaí, produzida pelos jornalistas Carla Cavalheiro e Rubens Flôres foi classificada nas categorias Mídia Impressa Pequena Circulação e Fotojornalismo da edição 2011 do Prêmio IGK – A Grande Jogada Social. A premiação do Instituto que leva o nome do maior tenista brasileiro de todos os tempos, o avaiano Gustavo Kuerten, é um incentivo a produções jornalísticas que tenham como pauta a pessoa com necessidade especial. “A história do velejador Mário Czaschke é emocionante e nos motivou a inscrever a matéria e a fotografia no concurso. Mário é um dos expoentes do esporte no mundo, sem contar que o trabalho realizado pelo treinador Eduardo Pirão com para-atletas em Santa Catarina precisa cada vez mais de incentivo e divulgação”, avalia o editor da Revista do Avaí, Nikolas Stefanovich. Essa foi a terceira vez que a parceria dos jornalistas Carla Cavalheiro e Rubens Flôres chega à final da premiação do IGK. Em 2010 eles venceram na categoria Mídia Impressa Grande Circulação.

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Outubro DE 2011


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