Catálogo 16ª GMC

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LUTAR MAIS, LUTAR SEMPRE Desde a sua primeira edição, a Goiânia Mostra Curtas encara grandes desafios – da composição de uma equipe de trabalho engajada à sensibilização do poder público em relação à importância deste projeto que já nasceu grande e ousado. A cada conquista, os pilares norteadores concebidos pelo Instituto de Cultura e Meio Ambiente (Icumam) para o festival foram sendo consolidados: a democratização do acesso à produção audiovisual nacional em curta-metragem, a formação crítica de plateias, a qualificação profissional para o cinema, o fomento à produção e a valorização da diversidade cultural brasileira. Após 15 anos reunindo produções de todo o Brasil, artistas, comunicadores, autoridades, profissionais e entusiastas do audiovisual e milhares de espectadores de todas as idades; após colocar Goiânia, pela primeira vez, no circuito de festivais nacionais de cinema, sendo certificada pelo Fórum dos Festivais; após comportar, de forma igualmente pioneira, curtas-metragens de todos os gêneros, formatos e origens em uma mesma tela, a Goiânia Mostra Curtas, em seu 16o ano de vida, enfrenta talvez um de seus maiores desafios: sustentar-se diante de um quadro de instabilidade geral, em que conquistas políticas e culturais históricas se veem ameaçadas em nosso país. Se, até aqui, os desafios fizeram com que o festival crescesse, amadurecesse e desse frutos, é possível que agora estejamos sendo convocados a uma luta ainda maior que a luta do cinema brasileiro pela sua visibilidade e sustentabilidade. Somos chamados a lutar pela democracia, que possibilita uma

produção audiovisual nacional cada vez maior, mais rica e inventiva. Somos provocados a usar o cinema como a grande arma em defesa da nossa liberdade de expressão, crença e opinião. Somos estimulados a estreitar os laços com o Outro, o diferente, para defender aquilo que nos foi confiado como bem mais valioso: a diversidade de nossa cultura. A programação do festival, como já é tradição, é totalmente gratuita, e inclui cinco mostras competitivas que desenham uma generosa vitrine do curta-metragem brasileiro contemporâneo. A Mostra Especial é dedicada ao cinema feito por negros, em exaltação à matriz africana, fundamental às artes e identidades culturais brasileiras. Seguimos investindo toda a nossa energia, saúde, trabalho e amor em defesa da Democracia e dos nossos direitos fundamentais à Cultura, à Educação, à Liberdade. Nenhum direito a menos: o nosso grito se fará ouvir em telas cada vez maiores, mais potentes e disponiveis à fruição de cada vez mais espectadores. Pela permanência dos direitos conquistados e sua ampliação! Que o cinema seja a nossa arma mais poderosa.

Maria Abdalla Diretora Geral

16ª GOIÂNIA MOSTRA CURTAS

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CREDIBILIDADE QUE SE CONFIRMA Chegar à 16ª edição é sinal de força e dinamismo para qualquer festival. A Goiânia Mostra Curtas chega a 2016 com fôlego renovado, batendo sua própria marca, ao somar 1.423 inscrições vindas de 23 estados, um crescimento de 57% em relação ao ano passado. As produções selecionadas acompanham a diversidade de formatos e gêneros cinematográficos deste nosso século. A programação, inteiramente gratuita, inclui, além de cinco mostras, oficinas, laboratório, painel, palestras, seminário, debate, encontros e lançamentos literários. A Oi acredita na força do audiovisual brasileiro, apostando, cada vez mais, em um mundo digital e convergente. Bom festival!

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PELA TRANSFORMAÇÃO SOCIAL A Rodonaves – RTE Rodonaves apoia a 16ª edição da Goiânia Mostra Curtas, por acreditar que o fomento à cultura é um instrumento importante de transformação social. O evento contribui para a difusão da cultura audiovisual, além de proporcionar o reconhecimento e a troca de experiências entre os participantes. O público poderá além de conferir a exibição dos curtas nas mostras competitivas e especiais, acompanhar palestras, painéis, seminários e debates ministrados por profissionais reconhecidos no setor. Em quinze anos, a mostra de curtas levou gratuitamente ao público goiano mais de 1.600 filmes. É um orgulho poder fazer parte desse projeto. A RTE Rodonaves é uma das maiores transportadoras do País e se caracteriza como uma empresa familiar brasileira com 35 anos de tradição no setor de transportes rodoviários. Por meio de uma plataforma completa de soluções, atende mais de 130 mil clientes distribuídos em 3.200 cidades de 12 esta-

dos brasileiros e Distrito Federal. Sua moderna frota de 2.400 veículos conta com sistema de rastreamento e suas cargas são 100% seguradas e monitoradas permanentemente, garantindo total segurança e pontualidade. Certificada pelo ISO 9001 por praticar uma administração moderna e eficiente, a RTE Rodonaves é referência em gestão, com matriz em Ribeirão Preto e mais de 150 unidades de negócios espalhadas pelo Brasil. Vera Naves Vice-presidente da RTE Rodonaves

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CINEMA É DIVERSIDADE CULTURAL O Estado de Goiás é rico na diversidade artístico e cultural. Atravessa os campos da cultura popular até as artes da cena, voa com a sonoridade de suas músicas até chegar nos traçados arquitetônicos da Art Dèco e se acolhe na contemporaneidade. Para não falar da gastronomia tradicional em bate papo com a alta gastronomia. A tradução deste cenário é a efervescência de ações que vemos a cada dia e em todos os cantos de nosso Estado. O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Educação, Cultura e Esporte e Superintendência Executiva de Cultura, investiu nos últimos três anos (2014/2015 e 2016), R$ 83.690.000,00 (oitenta e três milhões e seiscentos e noventa mil reais), através do Fundo de Arte e Cultura do Estado de Goiás. Foram 539 projetos aprovados em 13 áreas diferentes e em 55 cidades do Estado. O setor do audiovisual recebeu neste mesmo período R$ 11.040.000,00 (onze milhões e quarenta mil reais) o que possibilitou a produção de diversos curta-metragens, longa-metragens, projetos de formação na área e eventos, mostras e festivais que alavancam os artistas e produtores do setor do audiovisual goiano Brasil e mundo afora.

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Um destes frutos da nossa terra é a Goiânia Mostra Curtas, uma das maiores mostras de Curta-Metragem do país e que conta com o apoio do Fundo de Arte e Cultura de Goiás. Seu legado ultrapassa todas as fronteiras da geografia local, pautando a produção goiana em intercâmbio com outros estados e a importante capacitação dos profissionais do setor que levam consigo, as sementes que frutificarão a força do audiovisual goiano. A 16ª Edição da Goiânia Mostra Curtas chegou e com ela a certeza de que estamos no caminho certo. Nasr Nagib Fayad Chaul Superintendente Executivo de Cultura


CÓDIGO DE ÉTICA DOS FESTIVAIS O Fórum Nacional de Organizadores de Eventos Audiovisuais Brasileiros – Fórum dos Festivais – reunido em Recife em 27 de março de 2000, estabeleceu o seu Código de Ética a ser seguido e respeitado por todos os seus membros. A Goiânia Mostra Curtas é membro do Fórum dos Festivais e segue o firmado. 1. A finalidade em si de um festival é promover o produto audiovisual, respeitando-o como manifestação artística, formando e informando o público. 2. O festival deve proporcionar a excelência técnica e a infraestrutura necessárias para garantir a integridade física e a boa apresentação das obras em qualquer suporte material, bitola, formato ou duração. 3. O festival deve garantir aos autores e/ou detentores de seus direitos a contratação de seguro contra eventuais danos e sinistros que possam vir a ocorrer da chegada da obra até o momento de sua devolução, ou garantir – por meios próprios – a integridade das obras. 4. O festival deve definir o seu perfil específico, estabelecer um regulamento escrito, torná-lo público e cumpri-lo, respeitando o calendário de festivais existentes e os eventos já estabelecidos. As informações constantes em quaisquer documentos produzidos pela organização do festival serão consideradas oficiais e de responsabilidade dos mesmos, devendo ser encaminhadas à secretaria do Fórum. 5. O festival deve priorizar a participação de artistas e técnicos e outros profissionais diretamente envolvidos na produção e na promoção das obras apresentadas, além de garantir tratamento

igualitário aos participantes da mesma categoria. 6. O festival deve assegurar a liberdade de expressão, não aceitando qualquer tipo de censura. 7. O festival deve garantir a transparência na sua seleção, notificando com antecedência – ou seja, antes da divulgação da sua programação oficial – os representantes dos títulos selecionados e não selecionados. 8. O festival deve assegurar em suas publicações dados corretos e completos sobre as obras selecionadas, bem como os contatos e endereços de seus representantes. 9. Os festivais devem envidar esforços para promover a mais ampla cooperação, garantindo a troca de informações entre os eventos, a colaboração técnica e logística. 10. Os festivais membros devem promover e fortalecer as posições assumidas pelo Fórum dos Festivais.

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CINE TEATRO GOIÂNIA

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bro de 2010, com um concerto da Orquestra de Câmara Goyazes reservado a convidados. Após aquela solenidade, o espaço prosseguiu fechado até outubro de 2011, quando a Goiânia Mostra Curtas retornou ao local, ainda em reforma. O Instituto de Cultura e Meio Ambiente, realizador do evento, possibilitou que milhares de pessoas pudessem (re)visitar o espaço há tanto tempo sem funcionamento. O Icumam, com o apoio de seus parceiros, orgulha-se em realizar a 16ª Goiânia Mostra Curtas no Teatro Goiânia demonstrando, assim, o respeito às obras audiovisuais de todo o Brasil, por meio de uma exibição de qualidade, e a deferência à sociedade goiana e brasileira, merecedora dessa joia incrustada no centro de nossa Capital.

Fredox Carvalho

Projetado pelo arquiteto Jorge Félix em estilo art déco, o Cine Teatro Goiânia integra o conjunto arquitetônico do início da História da capital. Começou a ser construído em 1940 e foi inaugurado pelo então interventor federal em Goiás, Pedro Ludovico Teixeira, em 1942. O Cine Teatro foi palco do Batismo Cultural de Goiânia, no mesmo ano de sua inauguração. A estreia da casa se deu com a exibição do filme Divino Tormento, com Jeannette Mcdonald e Nelson Eddy. Na mesma semana, a Companhia Eva Todor inaugurou o palco com a obra Colégio Interno, Ladislaw Todor. No início, o espaço foi predominantemente utilizado como sala de cinema, contando com aparelhagem cinematográfica e programação de filmes nacionais e estrangeiros em sintonia com o eixo Rio-São Paulo. Em 1976, foi fechado para reforma – realizada pelos engenheiros Aldo Calvo e Igor Iresnewsky – e, em 1987, reaberto com a apresentação do Corpo de Baile da Associação de Ballet do Rio de Janeiro. Foi tombado pelo Estado em 18 de novembro de 1982. Em 1989, a Lei nº 10.759 criou a Fundação Cultural Pedro Ludovico, antecessora da Agência Goiana de Cultura a qual hoje o teatro pertence, e deu às unidades culturais do Estado nomes de pessoas que fazem parte da história goiana. O Cine Teatro Goiânia recebeu então o nome de Centro Cultural Bennio, em homenagem ao pioneiro do cinema goiano, administrador da casa de 1982 a 1984. A segunda reforma veio em 1998, quando foi fechado por 10 meses e depois reaberto com o espetáculo Registro, da Quasar Companhia de Dança. O espaço foi interditado novamente para nova reforma em 2009, sendo reinaugurado em dezem-


Programação



PROGRAMAÇÃO

IMPORTANTE Em cumprimento à Portaria nº 368/2014 do Ministério da Justiça, a 16ª Goiânia Mostra Curtas orienta o público do festival a estar atento à faixa recomendada para cada filme exibido. Nesta programação, a Classificação Indicativa estará informada da seguinte maneira:

Livre para todas as idades   Indicado a partir dos 10 anos   Indicado a partir dos 12 anos   Indicado a partir dos 14 anos   Indicado a partir dos 16 anos   Indicado a partir dos 18 anos

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PROGRAMAÇÃO

4 out (ter) 20h

Guia de Elaboração de Projetos Audiovisuais Autores: Guilherme Fiuza e Júlia Nogueira

Abertura Local: Teatro Goiânia

100 Melhores Filmes Brasileiros Autor: ABRACCINE – Associação Brasileira de Críticos de Cinema, com textos de 100 críticos de cinema e estudiosos do país. Representante: Fabrício Cordeiro

Homenagens: Irandhir Santos – Ator Zózimo Bulbul – Diretor, ator e roteirista (in memoriam)

Cinema Brasileiro a Partir da Retomada: Aspectos Econômicos e Políticos Autor: Marcelo Ikeda

Exibição dos filmes: Décimo Segundo (PE) – 2007 - fic – 20min. Direção: Leonardo Lacca

Cinecasulofilia Autor: Marcelo Ikeda

Alma no Olho (RJ) – 1974 - fic – 11min. Direção: Zózimo Bulbul

Leis de Incentivo para o Audiovisual Autor: Marcelo Ikeda

Pocket Show: Jards Macalé

5 out (qua) 9h

14h

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Palestra: Leis de Incentivo e Fundos de Financiamento – Guia de Elaboração de projetos Audiovisuais Local: Papillon Hotel – Sala Anhanguera II

14h30 Oficina - Olhar Cênico Local: Centro Cultural UFG Ministrante: Julia Zakia – Diretora e Diretora de fotografia 15h

Curta Mostra Goiás Local: Teatro Goiânia

Palestrantes: Guilherme Fiuza – Diretor e roteirista Júlia Nogueira – Produtora executiva e consultora

Vida de Boneco (GO) – 2016 – ani – 11 min. Direção: Flavio Gomes

Lançamentos Literários Local: Teatro Goiânia (hall)

E o Galo Cantou (GO) – 2016 – fic – 23 min. Direção: Daniel Calil

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PROGRAMAÇÃO Cabocla (GO) – 2015 – fic – 15 min. Direção: Pedro Otto

Entre Imagens - Intervalos (SP) – 2015 – doc – 23min. Direção: Andre Fratti Costa e Reinaldo Cardenuto

Operação 2,80: E a Revolta Popular só Aumenta (GO) – 2016 – doc – 24 min. Direção: Gabriel Vilela e Lucas Xavier

Angustia (MA) – 2016 – fic – 20min. Direção: Frederico Machado Eclipse Solar (ES) – 2016 – fic – 25min. Direção: Rodrigo de Oliveira

A Militante (GO) – 2016 – fic – 24 min. Direção: Pedro Novaes

E o Galo Cantou (GO) – 2016 – fic – 23min. Direção: Daniel Calil

Enzo (GO) – 2016 – fic – 17 min. Direção: Daniel Sena 19h

Curta Mostra Brasil Local: Teatro Goiânia Caminho dos Gigantes (SP) – 2016 – ani – 12min. Direção: Alois Di Leo Um dia no Ilê (SP) – 2016 – doc – 18min. Direção: Guilherme César O Nome do Dia (RJ) – 2015 – fic – 18min. Direção: Marcello Quintella e Boynard O Homem Que Virou Armário (CE) – 2015 – fic – 22min. Direção: Marcelo Ikeda Fantasias De Papel (RJ) – 2015 – Doc – 15min. Direção: Tetê Mattos

6 out (qui) 9h

15ª Mostrinha Especial para o público infantil. Mostra competitiva (júri popular). Local: Teatro Goiânia Público: alunos das redes públicas municipal e estadual de educação Caminho dos Gigantes (SP) – 2016 – ani - 12min. Direção: Alois Di Leo Um dia no Ilê (SP) – 2016 – doc – 18min. Direção: Guilherme César Nhanderu (RJ) – 2015 – doc – 15min. Direção: Anna Azevedo

Intervalo – 15 minutos

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PROGRAMAÇÃO Lá do alto (RJ) – 2015 – fic – 8min. Direção: Luciano Vidigal

14h30 Oficina - Olhar Cênico Local: Centro Cultural UFG

Insustentarte (GO) – 2015 – ani – 3min. Direção: Thiago Ottoni

Ministrante: Julia Zakia – Diretora e Diretora de fotografia 15h

10h

Meninos e Reis (CE) – 2016 – doc – 16min. Direção: Gabriela Romeu

11º Curso de Formação Profissional Núcleo de Desenvolvimento de Roteiros Audiovisuais - Etapa2 Local: Papillon Hotel

Painel: Direito do Audiovisual Mesa-Redonda: Desafios Jurídicos para a Produção Audiovisual no Brasil Local: Papillon Hotel – Sala Anhanguera II

Consultores: Di Moretti, Marcelo Starobinas, Thiago Dottori e Denis Nielsen 15h

Convidado: Rafael Neumayr – Presidente da Comissão de Direito do Audiovisual, da Moda e da Arte da OAB/MG Participantes: Adriana Rodrigues – Produtora executiva, roteirista e diretora Pedro Novaes – Diretor cinematográfico, roteirista e presidente da GOFilmes 14h

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Curta Mostra Goiás Local: Teatro Goiânia Lápis Sem Cor (GO) – 2016 – fic – 15 min. Direção: Iuri Moreno Ainda Existe (GO) – 2015 – doc – 15 min. Direção: Pedro Diniz Tentação (GO) – 2016 – fic – 10 min. Direção: Érico José

Painel: Direito do Audiovisual Workshop: Direitos Autorais e Contratos no Audiovisual Local: Papillon Hotel – Sala Anhanguera II

Tartarus (GO) – 2016 – fic – 15 min. Direção: Cássio Domingos

Ministrante: Rafael Neumayr – Presidente da Comissão de Direito do Audiovisual, da Moda e da Arte da OAB/MG

Símile (GO) – 2016 – exp – 4 min. Direção: Julio César Mahr

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PROGRAMAÇÃO

17h

Do Gramofone à Grande Tela (GO) – 2015 – doc – 24 min. Direção: Carlos César Santos

Retrato de Carmem D (RJ) – 2015 – Doc – 22min. Direção: Isabel Joffily

Mademoiselle do Rap (GO) – 2016 – doc – 20 min. Direção: Raphael Gustavo da Silva

Intervalo – 15 minutos Uma Família Ilustre (RJ) – 2015 – doc – 19min. Direção: Beth Formaggini

Encontro de realizadores Local: Teatro Goiânia

Da Janela Pra Consolação (SP) – 2016 – fic – 17min. Direção: Dellani Lima

Momento destinado à troca de experiências entre realizadores de todo o Brasil. Mediação: Fabrício Cordeiro 19h

Banzo (RS) – 2015 – fic – 15min. Direção: Pedro Gossler

Curta Mostra Brasil Local: Teatro Goiânia

Ruína (RJ) – 2016 – exp – 14min. Direção: Gabraz

Nhanderu (RJ) – 2015 – doc – 15min. Direção: Anna Azevedo

A Invenção da Noite (PR) – 2015 – fic – 16min. Direção: Tomás von der Osten

Outono Celeste (RS) – 2015 – fic – 11min. Direção: Iuri Minfroy

Moído (PB) – 2015 – fic – 13min. Direção: Torquato Joel

Do Que Se Faz de Conta (CE) – 2016 – fic – 16min. Direção: Amanda Pontes, Michelline Helena

7 out (sex) 9h

Galeria Presidente (SP) – 2016 – doc – 19min. Direção: Amanda Gutiérrez Gomes Noite Escura de São Nunca (RJ) – 2015 – fic – 21min. Direção: Samuel Lobo

15ª Mostrinha Especial para o público infantil. Mostra competitiva (júri popular). Local: Teatro Goiânia Público: alunos das redes públicas municipal e estadual de educação

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PROGRAMAÇÃO Caminho dos Gigantes (SP) – 2016 – ani - 12min. Direção: Alois Di Leo

9h

Um dia no Ilê (SP) – 2016 – doc – 18min. Direção: Guilherme César Nhanderu (RJ) – 2015 – doc – 15min. Direção: Anna Azevedo Lá do alto (RJ) – 2015 – fic – 8min. Direção: Luciano Vidigal

14h30 Oficina - Olhar Cênico Local: Centro Cultural UFG Ministrante: Julia Zakia – Diretora e Diretora de fotografia 15h

Insustentarte (GO) – 2015 – ani – 3min. Direção: Thiago Ottoni Meninos e Reis (CE) – 2016 – doc – 16min. Direção: Gabriela Romeu 9h

9h

Oficina - Planejamento de Produção para Séries de TV Local: Centro Cultural UFG Ministrante: Mariana Brasil – Coordenadora de Produção de projetos audiovisuais Manhã: 9h às 12h Tarde: 14h30 às 17h30 Laboratório - Fronteiras Permeáveis (Jogos 1 e 2) Local: Centro Cultural UFG Ministrante: Vera Hamburger – Diretora de arte Jogo 1: 9h às 12h Jogo 2: 14h30 às 17h30

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Seminário: Um dia com a ANCINE Local: Papillon Hotel – Sala Anhanguera II Ministrante: Layo Barros – Especialista em Regulação da Atividade Cinematográfica e Audiovisual e Chefe do Escritório Regional da Agência Nacional de Cinema – ANCINE em São Paulo

Curta Mostra Municípios Local: Teatro Goiânia Um Pouco a Mais (Juiz de Fora/MG) – 2015 – fic – 23 min. Direção: Aleques Eiterer Rua Cuba (Jaboatão dos Guararapes/PE) – 2016 – fic – 20 min. Direção: Filipe Marcena Mata Norte (Goiana/PE) – 2015 – doc – 24 min. Direção: Tuca Siqueira Milagres (Olinda/PE) – 2015 – doc – 20 min. Direção: Adalberto Oliveira Intervalo – 15 minutos Lúcida (Itaquaquecetuba/SP) – 2015 – fic – 16 min. Direção: Fábio Rodrigo


PROGRAMAÇÃO

15h

19h

Temporal (Novo Hamburgo/RS) – 2016 – fic – 13 min. Direção: Gabriel Honzik

Marrocos (SP) – 2015 – doc – 8min. Direção: Andrea Nero e Iajima Silema

Quem Chegar por Último (Rio Claro/SP) – 2015 – fic – 15 min. Direção: Rogério Borges

A Militante (GO) – 2016 – fic – 24min. Direção: Pedro Novaes

A Morte do Cinema (Cachoeira/BA) – 2016 – doc – 19 min. Direção: Evandro de Freitas

Intervalo – 15 minutos A Casa Sem Separação (PR) – 2015 – fic – 25min. Direção: Nathália Tereza

11º Curso de Formação Profissional Núcleo de Desenvolvimento de Roteiros Audiovisuais - Etapa2 Local: Papillon Hotel Consultores: Di Moretti, Marcelo Starobinas, Thiago Dottori e Denis Nielsen

Antonieta (SC) – 2016 – doc – 15min. Direção: Flávia Person Confidente (RJ) – 2016 – exp – 12min. Direção: Karen Akerman, Miguel Seabra Lopes

Curta Mostra Brasil Local: Teatro Goiânia

Soledad (PE) – 2015 – fic – 22min. Direção: Flavia Vilela, Joana Gatis, Daniel Bandeira

Abissal (CE) – 2016 – doc – 17min. Direção: Arthur Leite Os Cuidados que se tem com o Cuidado que os Outros Devem ter Consigo Mesmos (SP) – 2016 – fic – 20min. Direção: Gustavo Vinagre Solon (MG) – 2016 – exp – 16min. Direção: Clarissa Campolina Eu Vou me Piratear (SP) – 2015 – Fic – 21min. Direção: Daniel Favaretto e Dudu Quintanilha

Ótimo Amarelo (BA) – 2016 – doc – 20min. Direção: Marcus Curvelo

8 out (sáb) 9h

Palestra: Do desenho à cena – outra experiência *Esta atividade é integrada ao Laboratório Fronteiras Permeáveis Local: Centro Cultural UFG – Teatro Ministrante: Vera Hamburger – Diretora de arte

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PROGRAMAÇÃO 9h

10h

Oficina - Planejamento de Produção para Séries de TV Local: Centro Cultural UFG Ministrante: Mariana Brasil – Coordenadora de Produção de projetos audiovisuais Manhã: 9h às 12h Tarde: 14h30 às 17h30

Conflitos e Abismos: A expressão da condição humana (SE) – 2014 – ani/doc – 15min. Direção: Everlane Moraes

11º Curso de Formação Profissional Núcleo de Desenvolvimento de Roteiros Audiovisuais - Etapa 2 Local: Papillon Hotel

Quijauá (RJ) – 2016 – exp – 6min. Direção: Coletivo Revisitando Zózimo Bulbul + Mulheres de Pedra

O Dia de Jerusa (SP) – 2014 – fic – 15min. Direção: Viviane Ferreira

Kbela (RJ) – 2015 – fic – 23min. Direção: Yasmin Thayná

Pitching Consultores: Di Moretti, Marcelo Starobinas, Thiago Dottori e Denis Nielsen Produtor Convidado: Ivan Melo (Produtor, Curador e Consultor Audiovisual) 14h

Curta Mostra Especial - Cinema Negro Brasil Contemporâneo Local: Teatro Goiânia Homenagem: Ruth de Souza e Chica Xavier – atrizes (Damas Negras)

Participantes: Clementino Júnior – Mediador Yasmin Thayná – Cineasta Janaína Oliveira – FICINE Jeferson Dê – Cineasta Ana Rita de Castro – Marcha das Mulheres Negras (GO)

Programa 1 – Olhar no Feminino A mulher negra enquanto realizadora audiovisual, narrando por perspectivas pouco vistas no cinema.

14h30 Oficina - Olhar Cênico Local: Centro Cultural UFG Ministrante: Julia Zakia – Diretora e Diretora de fotografia

Cinema de Preto (RJ) – 2004 – doc – 11min. Direção: Danddara

19h

Cores e Botas (SP) – 2010 – fic – 16min. Direção: Juliana Vicente 20

Debate - Novo Cinema Negro Brasileiro Horário: 16h (após Programa 1 da Curta Mostra Especial) Local: Teatro Goiânia

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Curta Mostra Brasil Local: Teatro Goiânia Kbela (RJ) – 2015 – fic – 23min. Direção: Yasmin Thayná


PROGRAMAÇÃO A Moça que Dançou com o Diabo (SP) – 2016 – fic – 14min. Direção: João Paulo Miranda Maria O Delírio é a Redenção dos Aflitos (PE) – 2016 – fic – 17min. Direção: Fellipe Fernandes

Plutão (RJ) – 2015 – doc – 12min. Direção: Daniel Nolasco

9 out (dom) 10h

Estado Itinerante (MG) – 2016 – fic – 25min. Direção: Ana Carolina Soares Abigail (RJ) – 2016 – doc – 17min. Direção: Isabel Penoni e Valentina Homem Baleia Magic Park (PE) – 2015 – doc – 12min. Direção: Mariana Lacerda

Encontro de realizadores Local: Papillon Hotel (Terraço) Momento destinado à troca de experiências entre realizadores de todo o Brasil. Mediação: Fabrício Cordeiro

10h30 15ª Mostrinha Local: Teatro Goiânia Aberta ao público geral

Intervalo – 15 minutos Constelações (MG) – 2016 – fic – 25min. Direção: Maurilio Martins Não me Prometa Nada (RJ) – 2016 – fic – 21min. Direção: Eva Randolph A Vez de Matar, A Vez de Morrer (MS) – 2016 – fic – 25min. Direção: Giovani Barros Entretempos (CE) – 2015 – exp – 8min. Direção: Yuri Firmeza e Frederico Benevides Ingrid (MG) – 2016 – doc – 7min. Direção: Maick Hannder

Caminho dos Gigantes (SP) – 2016 – ani - 12min. Direção: Alois Di Leo Um dia no Ilê (SP) – 2016 – doc – 18min. Direção: Guilherme César Nhanderu (RJ) – 2015 – doc – 15min. Direção: Anna Azevedo Lá do alto (RJ) – 2015 – fic – 8min. Direção: Luciano Vidigal Insustentarte (GO) – 2015 – ani – 3min. Direção: Thiago Ottoni

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PROGRAMAÇÃO Meninos e Reis (CE) – 2016 – doc – 16min. Direção: Gabriela Romeu 11h

Encontro de realizadores de festivais Local: Papillon Hotel (Anhanguera II) Momento para reunir os realizadores de festivais com o objetivo de discutir e estimular ideias que impulsionem a cadeia produtiva do audiovisual.

15h

Curta Mostra Especial – Cinema Negro Brasil Contemporâneo Local: Teatro Goiânia Programa 2 - Periferias A favela, a periferia, a religião, o gênero e o racismo, pelo olhar de realizadores negros. Carolina (SP) – 2003 – doc – 15min. Direção: Jeferson Dê Sete Minutos (RJ) – 2007 – fic – 9min. Direção: Julio Pecly, Paulo Silva e Cavi Borges Jurema (RJ) – 2014 – doc – 16min. Direção: Clementino Junior Chico (RJ) – 2016 – fic – 23min. Direção: Irmãos Carvalho Rapsódia Para o Homem Negro (MG) – 2015 – fic – 25min. Direção: Gabriel Martins

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Pele Suja Minha Carne (RJ) – 2016 – fic – 15min. Direção: Bruno Ribeiro 20h

Encerramento e Premiação Local: Teatro Goiânia Homenagem Adelia Sampaio – Diretora Filme de encerramento: Scliar A Persistência da Paisagem (RJ) - 1991 - doc - 15min. Direção: Adelia Sampaio Premiação Intervenções sonoras: Sérgio Pato (percussão)


PROGRAMAÇÃO Locais dos Eventos Teatro Goiânia: Av. Anhanguera com Av. Tocantins, Centro Hotel Papillon: Avenida República do Líbano, 1824, Setor Oeste Centro Cultural UFG: Praça Universitária, Setor Universitário

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Abertura e Encerramento



ABERTURA 4 out (ter) 20h

Abertura Local: Teatro Goiânia Décimo Segundo

Alma no Olho

Homenagens:

Filmes de abertura:

Irandhir Santos – Ator Nascido na cidade de Barreiros, Pernambuco, é um ator reconhecido, sobretudo, por suas atuações no cinema nacional. Graduado no curso de Licenciatura em Artes Cênicas da Universidade Federal de Pernambuco, no Recife, cidade onde atuou em diversas montagens teatrais. Entre seus trabalhos mais recentes, estão atuações no longa-metragem Aquarius, de Kleber Mendonça Filho, e na novela Velho Chico, com direção de Luís Fernando Carvalho.

Décimo Segundo (PE) – 2007 - fic – 20min. Direção: Leonardo Lacca

Zózimo Bulbul – Diretor, ator e roteirista (in memoriam) Foi o primeiro protagonista negro em uma novela e marcou seu nome no audiovisual pela sua inquietação que o tornou roteirista e diretor de seus próprios filmes, com olhar autêntico e militante sobre o negro no Brasil.

No décimo segundo o silêncio passa a ser ensurdecedor.

Alma no Olho (RJ) – 1974 - fic – 11min. Direção: Zózimo Bulbul Considerado por críticos como o melhor trabalho de Zózimo Bulbul, faz uma reflexão sobre a identidade negra no Brasil, através de mímica e linguagem corporal focando a origem africana, a colonização europeia e a liberação através da identidade cultural. Pocket Show: Jards Macalé

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ENCERRAMENTO 9 out (dom) 20h

Encerramento e Premiação Local: Teatro Goiânia Adelia Sampaio

Homenagem

Premiação

Adelia Sampaio – Diretora e realizadora negra em longa-metragem nos anos 80. Produziu curtas-metragens, documentários e programas para a televisão e filmes importantes na história do cinema.

Intervenções sonoras: Sérgio Pato (percussão)

Filme de encerramento: Scliar A Persistência da Paisagem (RJ) - 1991 - doc 15min. Direção: Adelia Sampaio Scliar, um pintor do mundo, mergulhado no tempo de seu silêncio. Tudo que o artista buscava trazer para a pele e o coração de sua pintura é a vibração interior de cada habitante do mundo. A vibração cromática não vem das tintas e sim da terra que colhe a cada lugar que visita. Scliar usava terra para dar cor às suas telas.

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Scliar A Persistência da Paisagem

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Músico percussionista, produtor e programador musical da Rádio Universitária de Goiânia, da Universidade Federal de Goiás - UFG. Iniciou sua carreira tocando em bandas de Rock como Oficina de Luz e Língua Solta nos anos 80. Em 1987, convidado pelo Diretor Teatral Marcos Fayad , integrou o Projeto Teatral Martim Cerere como único músico do espetáculo, ganhando o Prêmio Mambembe com o então cenógrafo, Siron Franco. É pesquisador dos ritmos brasileiros e do mundo inteiro, com ênfase nos ritmos regionais do cerrado.


POCKET SHOW Jards Macalé musical dos shows da abelha-rainha, ainda nos anos 60, e aí conheceu os baianos Gal Costa, Gilberto Gil e Caetano Veloso. Na fase pós-tropicalista fez com Capinan a música Gotham City e a defendeu no IV Festival Internacional da Canção (1969) – acompanhado da banda Os Brazões. Autor do clássico Vapor Barato (com Waly Salomão) gravou seu primeiro disco solo – Só Morto. Nos anos 70/80 tornou-se parceiro de Moreira da Silva no samba de breque Tira os Óculos e Recolhe o Homem. Fez músicas para Gal Costa, Nara Leão e Elizeth Cardoso. Dulce Helfer

Moderno na essência, inquieto e irreverente, Jards Macalé sempre esteve ligado aos principais nomes da vanguarda cultural. Artista múltiplo, que transita com total liberdade em diversas esferas da arte, foi parceiro musical de magníficos poetas, cineastas, artistas plásticos e músicos. Seu nome surge naturalmente em qualquer referência ao conceito de artista independente. Violonista primoroso, formado na melhor tradição da música popular e erudita, ele reafirma sua importância como músico, compositor e intérprete, comemorando merecida fase de visibilidade e reconhecimento. Sua obra se mantém atual e é cada vez mais valorizada, com discos reeditados e remasterizados, Macalé vem conquistando as novas gerações interessadas no melhor da cultura musical brasileira das últimas décadas. Atualmente, Jards Macalé segue sua agenda de shows pelo país, acompanhado da banda Let’s Play That. Para a 16ª Goiânia Mostra Curtas ele preparou um repertório com suas composições essenciais, como Farinha do Desprezo, Movimento dos Barcos, Gotham City, Vapor Barato, Hotel das Estrelas, Negra Melodia, Mal Secreto, entre outras. Jards Anet da Silva – ou Macau, como é chamado pelos amigos – cresceu em Ipanema e ganhou o apelido de Macalé, o nome do então “pior jogador do Botafogo”. Estudou piano e orquestração com Guerra Peixe, violão com Jodacil Damasceno, violoncelo com Peter Dauelsberg e regência com Mario Tavares. Em 1965 acompanhou Maria Bethânia quando esta substituiu Nara Leão no espetáculo Opinião. Tornou-se depois diretor

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Curta Mostra Brasil

Panorama atual da produção nacional em curta-metragem. Vitrine da diversidade cultural brasileira registrada na linguagem audiovisual. Júris oficial e popular.



VÁRIOS BRASIS EM UMA JANELA Complexa e de grande responsabilidade é a missão de traçar um panorama recente da produção audiovisual brasileira em curta-metragem – desafio que exige, ao mesmo tempo, repertório, disciplina, raciocínio e respeito à subjetividade da curadoria. Na tarefa de selecionar e ordenar filmes que dialoguem entre si e com a vasta programação do festival, buscamos, a cada ano, uma diversidade de olhares que contemple e atualize, da forma mais abrangente e qualificada possível, as múltiplas facetas das diferentes regiões do Brasil. Para sua décima sexta edição, a Goiânia Mostra Curtas recebeu 1.423 inscrições de filmes de 23 estados e do Distrito Federal, sendo os campeões de inscrição os estados de São Paulo (369), Rio de Janeiro (244), Goiás (132), Minas Gerais (103) e Rio Grande do Sul (84 filmes). Assistimos a 79 curtas de animação, 181 experimentais, 374 documentários e 789 filmes inscritos na categoria ficção. Deste número recorde de filmes curados – 518 filmes a mais que os recebidos em 2015 –, 44 produções de 14 estados foram eleitas para compor a Curta Mostra Brasil, pela diversidade cultural e inventividade na apropriação da linguagem cinematográfica apresentadas: 24 curtas de ficção, 15 documentários, 4 experimentais e uma animação. Tal balanço, ao mesmo tempo em que demonstra o respeito e a consolidação do Festival perante comunidade cinematográfica nacional, evidencia a limitação temporal – apenas quatro noites de projeção – diante da grandiosidade quali e quantitativa dos filmes recebidos pela curadoria. Feliz dilema pelo qual passam os grandes festivais do país; entre eles, a Goiânia Mostra Curtas. Que o público desta edição possa ter a oportunidade de apreciar e dialogar conosco, de maneira crítica e democrática, acerca de filmes de diferentes temas, origens, gêneros e formatos, exibidos em uma mesma tela grande, no coração do Brasil. Aos filmes! Maria Abdalla Curadora

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A Casa Sem Separação (PR) – 2015 – fic – 25min.

A Invenção da Noite (PR) – 2015 – fic – 16min.

A Militante (GO) – 2016 – fic – 24min.

Direção e roteiro: Nathália Tereza. Direção de fotografia: Eduardo Azevedo. Montagem: Nathália Tereza e Tomás von der Osten. Direção de arte: Ana Paula Málaga. Elenco: Mariana Mello, Ailen Scandurra, Francine Lipinski, Isadora Terra e Vida Santos. Contato: diadorimfilmes@gmail.com

Direção, roteiro e montagem: Tomás von der Osten. Produção executiva: Ana Paula Málaga e Tomás von der Osten. Direção de fotografia: Renato Ogata. Som direto e edição de som: Luque Diaz. Elenco: Ailén Scandurra, Luciano Faccini, Renato Tortorella. Contato: isabele@ tuitamfilmes.com

Mariana e suas primas estão na pequena cidade de Sertaneja, na noite do velório da avó. No carro onde passam a noite, a lâmpada interna não desliga.

Três jovens espíritos da floresta, são bichos, são gigantes. Levantam-se do mar para descobrir a noite.

Direção: Pedro Novaes. Roteiro: Pedro Novaes, Carlos Rabelo e Jarleo Barbosa. Produção executiva: Alexandre Duarte e Antonio Guerino. Direção de fotografia: Emerson Maia. Montagem: Pedro Novaes e Antonio Guerino. Trilha, som direto e edição de som: Tiago Camargo. Direção de arte: Benedito Ferreira. Elenco: Salma Jô, Clégis de Assis, Rui Bordalo e Pedro Novaes. Contato: pedronov@gmail.com

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Num futuro escuro e caótico, enquanto a Guerra explode do lado de fora de um esconderijo, uma guerrilheira grávida tenta escapar em busca de outra vida. Para poder salvar a si e ao bebê, entretanto, ela precisará decidir, entre dois homens, quem é seu aliado e quem, seu inimigo.

A Moça que Dançou com o Diabo (SP) – 2016 – fic – 14min. Direção, roteiro e montagem: João Paulo Miranda Maria. Produção executiva: Fernanda Tosini. Direção de fotografia: Thiago Ribeiro Pereira. Trilha, som direto e edição de som: Léo Bortolin. Direção de arte: Marina Palmero Butolo. Elenco: Aline Rodrigues Costa, José Batista da Silva, Malu França e Karolina Carbonatto. Contato: jpmiranda82@yahoo.com Uma garota de uma família extremamente religiosa vai em busca de seu próprio paraíso.


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A Vez de Matar, A Vez de Morrer (MS) – 2016 – fic – 25min. Direção: Giovani Barros. Roteiro: Giovani Barros e Daniel Nolasco. Produção: Emanueli Ribeiro. Produção executiva: Matheus Peçanha. Direção de fotografia: Flora Dias. Montagem: Alice Furtado. Trilha: Orlando Scarpa Neto. Som direto: Thiago Yamachita. Edição de som: Fábio Baldo. Direção de arte: Jerry Gilli. Elenco: Lelo Faria, Tero Queiroz, Phelipe Faria, Leoncio Moura, Filipi Silveira. Contato: giovanibarros@gmail. com O homem, o orgulho, a vingança.

Abigail (RJ) – 2016 – doc – 17min.

Abissal (CE) – 2016 – doc – 17min.

Angustia (MA) – 2016 – fic – 20min.

Direção e roteiro: Isabel Penoni e Valentina Homem. Produção executiva: Tarcila Jacob e Eduardo Homem. Direção de fotografia: Pedro Urano e David Pacheco. Montagem: Jordana Berg. Edição de som: Felippe Schultz Mussel. Direção de arte: Isabel Penoni e Valentina Homem. Contato: luizaramosh@gmail.com

Direção e roteiro: Arthur Leite. Produção executiva: Bárbara Cariry. Direção de fotografia: Daniel Pustowka. Montagem: Arthur Leite e Magno Guimarães. Som direto: Yures Viana. Edição de som: Érico Paiva (Sapão). Contato: arthurleite13@ gmail.com

Direção, roteiro e direção de fotografia: Frederico Machado. Produção executiva: Ana Tercia. Montagem: Andre Garros. Som direto: Ricardo Mansur, Thiago K e Danilo Vale. Edição de som: Andre Garros. Direção de arte: Ana Tercia e Rose Panet. Elenco: Auro Juricie, Maria Ethel, Luc Panet. Contato: fredericodacruzmachado@gmail. com

Abigail Lopes, que viveu mais de 30 anos com o sertanista Francisco Meireles, une os pontos de um mapa humano que conecta indigenismo e candomblé. O avesso do inverso, uma casa aberta de memórias quase extintas.

Partindo do projeto de pesquisar a vida de um avô que nunca conheceu, o cineasta cearense Arthur Leite começa a investigar a história da própria família. Quanto mais mergulha nela, mais se afasta da ideia original, percebendo que a personagem, na verdade, é sua avó, Rosa.

Um mercado humano faz um homem mergulhar em um abismo sem retorno. Sem ninguém para confiar sua tristeza, o homem desaba em sua dor.

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Antonieta (SC) – 2016 – doc – 15min.

Baleia Magic Park (PE) – 2015 – doc – 12min.

Banzo (RS) – 2015 – fic – 15min.

Caminho dos Gigantes (SP) – 2016 – ani – 12min.

Direção, roteiro e produção executiva: Flávia Person. Montagem: Yannet Briggiler. Trilha e edição de som: Diogo de Haro. Contato: producoesmagnolia@ gmail.com

Direção e roteiro: Mariana Lacerda. Direção de fotografia: Marcelo Lacerda. Produção executiva: Maria Chaves. Montagem: Marcelo Pedroso. Trilha: Lívio Tragtemberg. Som direto: Ariel Maia. Edição de som: Lívio Tragtemberg. Elenco: Juarez Vicente. Contato: eumarianalacerda@gmail.com

Direção e roteiro: Pedro Gossler. Produção: Jonas Costa. Direção de fotografia: Julia Sondermann. Montagem: Matheus Piccoli. Som direto e edição de som: Teresa Assis Brasil. Direção de arte: Clarissa Virmond. Elenco: João Carlos Castanha, Franciane Abreu, Angela Aita, Aurea Baptista. Contato: pedro. gossler@hotmail.com

Direção, roteiro e direção de fotografia: Alois Di Leo. Produção executiva: Lia Nunes. Montagem: Helena Maura. Trilha: Tito La Rosa. Edição de Som: Fernando Henna e Daniel Truini. Direção de Arte: Alois di Leo, Tiago Rovida e Henrique Lobato. Contato: aldileo@sinlogobr. com

O documentário “Antonieta” aborda Antonieta de Barros (1901-1952), mulher, negra, professora, cronista, feminista e em 1935 se tornou a primeira negra a assumir um mandato popular no país.

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Praia de Costinha, PB. Juarez e os três tempos de uma estação baleeira.

Marcelo, um motorista de ônibus intermunicipal, parece não se encontrar. Sozinho e preso na única imagem que consegue enxergar, sente saudades das coisas que não teve.

Em uma floresta de árvores gigantes, Oquirá uma menina indígena de seis anos, vai desafiar o seu destino e entender o ciclo da vida.


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Confidente (RJ) – 2016 – exp – 12min.

Constelações (MG) – 2016 – fic – 25min.

Da Janela Pra Consolação (SP) – 2016 – fic – 17min.

Do Que Se Faz de Conta (CE) – 2016 – fic – 16min.

Direção, roteiro e montagem: Karen Akerman e Miguel Seabra Lopes. Produção executiva: Alessandra Castañeda. Edição de som: Bernardo Uzeda. Elenco: André Dahmer (voz). Contato: migkafilmes@gmail.com

Direção, roteiro e direção de arte: Maurilio Martins. Produção executiva: Thiago Macêdo Correia. Direção de fotografia: Leonardo Feliciano. Montagem: Gabriel Martins. Som direto: Francisco Craesmeyer. Edição de som: Guile Martins. Elenco: Renato Novais Oliveira, Stine Krog-Pedersen. Contato: contato@filmesdeplastico.com.br

Direção, roteiro, montagem, produção executiva, som direto, direção de fotografia e direção de arte: Dellani Lima. Trilha: Daniel Groove & Dellani Lima. Elenco: Daniel Groove e Elisa Porto. Contato: dellanilima@ gmail.com

Direção e roteiro: Amanda Pontes, Michelline Helena. Produtor executivo: Caroline Louise. Direção de fotografia: Wanessa Malta. Montagem: Guto parente. Som direto: Pedro Diogenes. Edição de som: Erico Paiva. Direção de arte: Angelica Emilia, Mariana Nunes. Elenco: Fátima Muniz, Acácio de Montes, Geane Albuquerque, Kennedy Saldanha, Vanessia Gomes. Contato: amandapontesss@gmail. com

Este sou eu.

Dois estranhos percorrem juntos uma jornada noite adentro. Ela, que não fala português, vai em busca do passado. Ele, que não fala a língua dela, se afoga nas incertezas do futuro.

O que existe através de uma janela? Os olhos que buscam a efervescência da vida ou a vida que deseja a imensidão desses olhos?

Gilda projeta seus dias numa tela de cinema

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E o Galo Cantou (GO) – 2016 – fic – 23min.

Eclipse Solar (ES) – 2016 – fic – 25min.

Entre Imagens - Intervalos (SP) – 2015 – doc – 23min.

Entretempos (CE) – 2015 – exp – 8min.

Direção e roteiro: Daniel Calil. Produção executiva: Joelma Paes. Direção de fotografia: Renato Ogata. Montagem: Daniel Calil e Ludmilla Rodrigues. Trilha, som direto e edição de som: Thiago Camargo. Direção de arte: Úrsula Ramos. Elenco: Allan Jacinto Santana, Chico Diaz, Eliana Santos. Contato: danielcalilcancado@gmail.com

Direção e roteiro: Rodrigo de Oliveira. Produção executiva: Vitor Graize. Direção de fotografia: Lucas Barbi. Montagem: Luiz Pretti. Som direto: Greco Nogueira. Edição de som: Marcus Neves. Direção de arte: Manuela Curtiss. Elenco: Rejane Arruda, Erik Martíncues, Natália Hubner, Leonardo da Silva, Rômulo Braga. Contato: rod_ol@yahoo.com.br

Direção, roteiro e direção e arte: Andre Fratti Costa e Reinaldo Cardenuto. Produção executiva: Andre Fratti Costa. Direção de fotografia: Andre Fratti Costa e Paulo Schlick. Montagem e trilha: Matias Lancetti. Contato: pedro@olharperiferico.com.br

Direção, roteiro, montagem, direção de arte e fotografia: Yuri Firmeza e Frederico Benevides. Produção: Lohayne Lima. Som direto: Danilo Carvalho. Edição de som: Érico Paiva. Contato: fredbenevidesp@gmail.com

Em uma pequena propriedade rural, Pedro quer se abrir para o mundo e conhecer coisas novas, mas ele é o filho que ficou para cuidar da terra e da família.

Três trabalhadores se reúnem em torno da preparação de uma festa num museu. Aparentemente desconhecidos, os contatos entre os três revelarão implicações profundas no passado. No centro dos confrontos está uma criança. À espreita, o Diabo.

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A vida de um artista em intervalos. A história de um país entre imagens. O documentário resgata a memória e a obra do artista ítalo-brasileiro Antonio Benetazzo, assassinado por agentes do regime militar. Reconstrói um passado pouco esclarecido, marcado por mortes físicas, simbólicas e culturais.

Um canto que evoca. Uma cidade que desmorona. Um prédio que se ergue. Um povo que embranquece. Uma família que convulsiona. Um silêncio que corta.


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Estado Itinerante (MG) – 2016 – fic – 25min.

Eu Vou me Piratear (SP) – 2015 – fic – 21min.

Fantasias De Papel (RJ) – 2015 – doc – 15min.

Galeria Presidente (SP) – 2016 – doc – 19min.

Direção e roteiro: Ana Carolina Soares. Produção: Denise Flores. Produtor executivo: Denise Flores e Ana Carolina Soares. Direção de fotografia: Diogo Lisboa. Montagem: Carlos Henrique Rooscoe. Som direto e edição de som: Glaydson Mendes. Direção de arte: Pedro Ploc. Elenco: Lira Ribas, Cristal Lopes, Daniela Souza, Diane Rodrigues e Maria Aparecida. Contato: soaresanacarolina@ ymail.com

Direção: Daniel Favaretto e Dudu Quintanilha. Roteiro: Daniel Favaretto. Produção executiva: Luiza Marques. Direção de fotografia: Tiago Pinheiro. Montagem: Dudu Quintanilha. Trilha: Helo Duran. Som direto: Alexandre Bellelis, Edição de som: Mauricio Zani, Direção de arte: Carlos Rosa. Elenco: Mavi Valoso e Glamour Garcia. Contato: favaretto888@gmail.com

Direção: Tetê Mattos. Roteiro: Tetê Mattos e Marta Luz. Produção executiva: Antonio Leal. Direção de fotografia: Alex Araripe. Montagem: Marta Luz. Trilha: Saara Saara e Chelpa Ferro. Som direto: Toninho Muricy. Edição de som: Marta Luz. Direção de arte: Rico e Renato Villarouca [videografismo]. Contato: tetemattos13@gmail.com

Direção e montagem: Amanda Gutiérrez Gomes. Roteiro: Bianca Mafra. Produtor ou empresa produtora: Amanda Gutiérrez Gomes, Bianca Mafra, Davi Firmino, Giovana Ferrari e Julia Moutinho Gallego. Produção executiva: Giovana Ferrari. Direção de fotografia: Clara Zamith. Som direto: Ana Lúcia Magalhães. Edição de som: Bruno Horowicz e Santiago Mazzoli. Direção de arte: Davi Firmino. Contato: gutierz.gomes@gmail.com

Vivi quer escapar de uma relação opressora.

Documentário híbrido que acompanha performances, vivências e depoimentos de três artistas na cidade de São Paulo.

Há mais de 25 anos no Brasil, a fotonovela representou um mercado cativo para milhões de leitores, cujo apogeu nos anos 50, 60 e 70. Através de depoimentos o curta revela a aventura de produção das fotonovelas brasileiras, que se tornaram verdadeiras fantasias de papel.

Galeria Presidente é o local de trabalho, o espaço de convivência e a resistência da cultura de imigrantes africanos que residem na cidade de São Paulo.

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Ingrid (MG) – 2016 – doc – 7min.

Kbela (RJ) – 2015 – fic – 23min.

Marrocos (SP) – 2015 – doc – 8min.

Moído (PB) – 2015 – fic – 13min.

Direção, roteiro, montagem e direção de fotografia: Maick Hannder. Produtor executivo: Jacson Dias. Trilha: Cliver Honorato. Edição de som: Marcelo Reis. Direção de arte: Mirian Rodrigues. Contato: ingridofilme@gmail.com

Direção e roteiro: Yasmin Thayná. Direção de fotografia: Felipe Drehmer. Montagem: Rafael Todeschini. Direção de arte: Ana Almeida. Contato: yasminthayna@gmail.com

Direção: Andrea Nero e Iajima Silema. Roteiro: Andrea Nero. Produção: Andrea Nero, Renan Dequech, Bruno Tarpani, Iajima Silema e Stephan SapirSabba. Direção de fotografia: Bruno Tarpani. Montagem: Giuliano Spuch Agnelli e Stephan SapirSabba. Trilha: Paulo Vaz. Som direto: Renan Dequech. Direção de arte: Alexandre Eschenbach. Contato: occhioneroproducoes@hotmail.com

Direção e roteiro: Torquato Joel. Produção executiva: Diego Benevides. Direção de fotografia: Breno César. Montagem: Arthur Lins. Trilha: Eli-Eri Moura. Edição de som: Nicolau Domingues. Direção de arte: Romero Sousa. Elenco: Marcélia Cartaxo, Buda Lira, Soia Lira, Nanego Lira, Fernando Texeira, Suzy Lopes. Contato: dieeegolima@ gmail.com

O espaço do antigo Cine Marrocos é hoje ocupado por cerca de 500 famílias organizadas em torno de um movimento social pela habitação. O mesmo espaço há décadas atrás era cenário de importantes episódios da cinematografia brasileira.

A assimétrica relação do homem em sociedade

Uma mulher e seu corpo.

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Um olhar sensível sobre a experiência do racismo vivido cotidianamente por mulheres negras. A descoberta de uma força ancestral que emerge de seus cabelos crespos transcendendo o embranquecimento. Um exercício subjetivo de autorrepresentação e empoderamento.


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Não me Prometa Nada (RJ) – 2016 – fic – 21min.

Nhanderu (RJ) – 2015 – doc – 15min.

Noite Escura de São Nunca (RJ) – 2015 – fic – 21min.

Direção e roteiro: Eva Randolph. Produção executiva: Daniela Santos e Beto Cattabriga. Direção de fotografia: Pedro Faerstein. Montagem: Eva Randolph e Marilia Morais. Trilha: Diego Poloni. Som direto: Henrique Ligeiro. Edição de som: Guile Martins. Direção de arte: Elsa Romero. Elenco: Vivian Yang, Pedro Li, Lin Mohsi, Ana Fu, Cecilia Li, Fabiana Pan, Mei Wu, Roberto Sun. Contato: producao@imagemtempo.com

Direção, roteiro e produção executiva: Anna Azevedo. Direção de fotografia: Vinicius Brum. Montagem: Nina Galanternick. Contato: annaazevedo1@gmail.com

Direção, roteiro e montagem: Samuel Lobo. Direção de fotografia: Clarissa Ribeiro, Fernanda Caiada. Trilha: Fabio Carneiro Leão. Som direto: Caíque Mello Rocha, Fernanda Bigaton. Edição de som: Fabio Carneiro Leão. Direção de arte: Clara Facuri, Fernanda Bigaton. Elenco: Clarissa Ribeiro, Daniel Araújo, Guiomar Ramos, Lucas Nunes, Luiza Guimarães. Contato: samuelllobo@gmail.com

Rio de Janeiro, Brazil. Hua e Ayon, um casal de primos chineses, se apaixona secretamente. Até o dia em que Ayon recebe uma passagem de volta e tudo muda. As ruas da Tijuca se transformam para o Ano novo Chinês enquanto o Rio de Janeiro se prepara para as Olimpíadas.

Nhanderu é um filme que observa as crianças de uma tribo Guarani assentada nos arredores da cidade do Rio de Janeiro. Ali, elas crescem entre dois mundos: o das mais profundas tradições, como o uso corrente da língua guarani, a caça, a dança, os mitos; e a cultura urbana, amam o videogame e o rap.

Certas noites nunca amanhecem.

O Delírio é a Redenção dos Aflitos (PE) – 2016 – fic – 17min. Direção e roteiro: Fellipe Fernandes. Produção executiva: Dora Amorim e Thaís Vidal. Direção de fotografia: Gustavo Pessoa. Montagem: Quentin Delaroche. Trilha: Nicolau Domingues. Som direto: Lucas Caminha. Direção de arte: Thales Junqueira. Elenco: Nash Laila, Melissa Fernandes, Amanda Gabriel, Thassia Cavalcanti, Everton Gomes. Contato: doraa.amorim@gmail. com Raquel é moradora de um prédio-caixão condenado por risco de desabamento. Última residente a permanecer no edifício, ela precisa se mudar o quanto antes para garantir a segurança de sua família.

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O Homem Que Virou Armário (CE) – 2015 – fic – 22min.

O Nome do Dia (RJ) – 2015 – fic – 18min.

Direção e roteiro: Marcelo Ikeda. Produção executiva: Cesar Teixeira. Direção de fotografia: Petrus Cariry. Montagem: Tiago Therrien. Som Direto: Henrique Gomes. Edição de som: Henrique Gomes e Érico Paiva. Direção De Arte: Lana Benigno. Elenco: Rômulo Braga, Andréia Pires. Contato: marcelogilikeda@gmail.com

Direção, roteiro e trilha: Marcello Quintella e Boynard. Produção executiva: Adriana Brandão e Marina Trindade. Direção de fotografia: Tiago Scorza. Som direto: Carlos Silveira. Montagem e edição de som: Carol Kzan. Direção de arte: Demétrio Rodrigues. Elenco: Miwa Yanagizawa, Carlos Takeshi, Pedro Yudi. Contato: marcelloquintellaeboynard@ gmail.com

Um funcionário, obcecado pelas tarefas rotineiras e mecânicas de seu ambiente de trabalho, um dia acaba se transformando num dos armários da repartição. Uma colega de trabalho, que sempre foi apaixonada por ele, tenta trazê-lo de volta à vida.

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Uma dor profunda e silenciosa une pai e mãe na saudade do filho. Para seguir adiante, eles precisam enfrentar o sofrimento desconhecido. O filho dizia que todos os dias tinham um nome, mas partiu sem dizer o nome do dia de sua morte.

Os Cuidados que se tem com o Cuidado que os Outros Devem ter Consigo Mesmos (SP) – 2016 – fic – 20min. Direção e roteiro: Gustavo Vinagre. Produção executiva: Max Eluard. Direção de fotografia: Pedro Geraldo. Montagem: Juliana Rojas. Som direto e edição de som: Jonathan Macias. Direção de arte: Aline Freitas. Elenco: Caetano Gotardo, Nash Laila. Julia Katharine Okada, Luiz Felipe Pinheiro Lucas. Contato: maxeluard@gmail.com Tan precisa chorar.

Ótimo Amarelo (BA) – 2016 – doc – 20min. Direção, roteiro, montagem e produção executiva: Marcus Curvelo. Direção de fotografia: Bianca Muniz, Carlos Baumgarten, Danilo Umbelino, Marcus Curvelo e Ramon Coutinho. Som direto: Bianca Muniz, Carlos Baumgarten, Danilo Umbelino, Haydson Oliveira, Luan Gusmão, Marcus Curvelo e Ramon Coutinho. Direção de arte: Bianca Muniz, Carlos Baumgarten, Danilo Umbelino, Marcus Curvelo e Ramon Coutinho. Elenco: Marcus Curvelo. Contato: marcuscurvelo@gmail.com Desisti de ser ótimo e voltei para Salvador, a cidade feliz.


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Outono Celeste (RS) – 2015 – fic – 11min.

Plutão (RJ) – 2015 – doc – 12min.

Retrato de Carmem D (RJ) – 2015 – doc – 22min.

Ruína (RJ) – 2016 – exp – 14min.

Direção, montagem e edição de som: Iuri Minfroy. Roteiro: Arthur Feltraco. Produção executiva: Iuri Minfroy e Richard Mendes. Direção de fotografia: Richard Mendes. Trilha: Marcelo Vivitar. Som direto: Luiz Eduardo Dutra. Direção de arte: Helena Lima, Taís Percone, Arthur Feltraco e Iuri Minfroy. Elenco: Ana Paula Schneider, Arthur Feltraco e Ian de Mello. Contato: minfroy@gmail.com

Direção, roteiro e direção de fotografia: Daniel Nolasco. Montagem: Daniel Abib. Som direto e edição de som: Thiago Yamachita. Elenco: Eudes Freire, Junior Dantas, Michell Costa, Samuel Colt, JP Dubois, Cássio Borges, Luciano Torres, Rafael Pontes. Contato: 1kubrick5@ gmail.com

Direção e roteiro: Isabel Joffily. Produção executiva: José Joffily. Direção de fotografia e montagem: Pedro Rossi. Edição de som: João Jabace. Elenco: Carmem Dametto e Marcela Dametto. Contato: contato@ coevos.com.br

Direção, roteiro, montagem, trilha, edição de som, direção de fotografia e direção de arte: Gabraz. Produção executiva: Anne. Som direto: Raquel Junqueira. Elenco: Maria Bethânia e Ana Gallotti. Contato: sannagabriel@gmail.com

Carmem Dametto tem 72 anos e é psiquiatra. Atende os seus pacientes no consultório localizado no térreo de sua ampla casa, onde também vive Marcela, sua filha, que sempre nadou na piscina do jardim. Se antes a piscina tinha água azul clara, hoje ela encontra-se desativada e dominada por musgos.

Bethânia lê um poema, mas o mundo não parece se importar.

Em uma noite de outono Clara recebe uma visita.

Guia Turístico do centro do Rio de Janeiro.

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Soledad (PE) – 2015 – fic – 22min.

Solon (MG) – 2016 – exp – 16min.

Um Dia no Ilê (SP) – 2016 – doc – 18min.

Uma Família Ilustre (RJ) – 2015 – doc – 19min.

Direção: Flavia Vilela, Joana Gatis, Daniel

Direção e roteiro: Clarissa Campolina. Produção executiva: Luana Melgaço. Direção de fotografia: Ivo Lopes Araújo. Montagem: Luiz Pretti. Trilha e edição de som: O Grivo. Direção de arte: Luiz Roque e Thais de Campos. Elenco: Tana Guimarães. Contato: clarissa@teia.art.br

Direção e roteiro: Guilherme César. Produção executiva: Paula Pripas. Direção de fotografia: Carlos Firmino. Montagem: Julia Zakia. Som direto e edição de som: Guile Martins. Direção de arte: Thauane Mayara. Contato: juliazakia@gmail.com

Direção, roteiro e produção executiva: Beth Formaggini. Direção de fotografia: Cleisson Vidal e Juarez Pavelak. Montagem: Joana Collier. Som direto: Toninho Muricy. Edição de som: Bernardo Gebara. Direção de arte: Rogerio Costa. Elenco: Claudio Guerra, Eduardo Passos, Ivanilda Veloso e Marival Chaves. Contato: 4ventos2007@gmail.com

Bandeira. Roteiro e montagem: Daniel Bandeira. Produção executiva: Manoela Torres. Direção de fotografia: Pedro Sotero. Trilha: Clayton Martin. Som direto e edição de som: Guga Rocha. Direção de arte: Dani Vilela e Diogo Costa. Elenco: Joana Gatis, Peter Ketnath, Thassia Cavalcanti, Mauricea Conceicao, Rita Carelli, José Barbosa, Albert Tenorio, Nivaldo Nascimento, Maria Laura Herrero, Betty Gatis, Freedon Cavalcanti, Irmã Brow, Anaira Mahin, Natalia Oikawa, Priscila Melo, Carol Passarinho, Jazzy Orilowsky, Bigode, Ithamar Goncalvez. Contato: vilelavieira@gmail.com Um amor bandido. Uma paixão implacável. Um fogo avassalador. Foi assim que começou a saga de morte e vingança daquela a quem chamavam de “Soledad”.

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Um filme fabular sobre o (re) surgimento do mundo, apresentado a partir do encontro de uma paisagem devastada e uma criatura misteriosa, Solon.

Em tempos de violenta intolerância, Um Dia no Ilê registra, nas bordas de uma grande cidade, um grupo de crianças que, entre a Vila e a Mata, vivem alegrias, aventuras e o aprendizado de uma Casa de Candomblé.

Conversa entre o Bispo evangélico Claudio Guerra, ex-chefe da polícia civil que assassinou e incinerou militantes que se opunham à ditadura e Eduardo Passos psicólogo militante dos direitos humanos.


Curta Mostra Municípios

Heróica produção cinematográfica que surge distante das capitais e encontra alterativas para lidar com a carência de recursos. Júris oficial e popular.



CURTAS, MAS NÃO BREVES Quatro anos à frente da curadoria da Mostra Municípios e continua difícil escrever sobre os curtas no aperto de uma única página. Porque é preciso falar brevemente sobre filmes que estão ali para que não sejam breves. A Municípios é uma mostra que, com duas horas e meia de duração total, raramente exibe mais de 12 selecionados. Mais de 300 curtas passaram por mim nesta edição, a mais numerosa de todas. Como cortar tanto? Uma primeira assistida já é capaz de separar metade ou mesmo um terço dos filmes, mas até o recorte mais rígido, já a algumas semanas do prazo final, ainda pode restar cerca de 40 opções. Olhando agora para os oito que ficaram, penso que o sentimento de mudança seja um traço comum entre eles. Mudanças no núcleo familiar, no relacionamento entre as pessoas, na relação com os espaços, na idade ainda jovem, na memória do passado, no tom do próprio filme, na urbanidade que a onda traz, nos cinemas que o vento leva. Mudaria algo dentro de alguns dias? Talvez. Provável. Certamente. Haveria um ou outro filme numa outra terça-feira, numa outra manhã, num outro café, num outro olhar que se colocasse diante do instante duradouro, aquele que já passou.

Fabrício Cordeiro Curador

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CURTA MOSTRA MUNICÍPIOS

A Morte do Cinema (Cachoeira/BA) – 2016 – doc – 19min.

Lúcida (Itaquaquecetuba/SP) – 2015 – fic – 16min.

Mata Norte (Goiana/PE) – 2015 – doc – 24min.

Milagres (Olinda/PE) – 2015 – doc – 20min.

Direção e montagem: Evandro de Freitas. Roteiro: Evandro de Freitas e Adilson Nascimento. Produção: Thamires Vieira. Produção executiva: Izadora Chagas. Direção de fotografia: Arthur Dias. Som direto: Thiago Logasa. Edição de som: Pedro Patrocínio. Elenco: Edite Marques, Roque Araújo, Raimundo Cerqueira e Samir Suzart. Contato: evandrocine@gmail.com

Direção: Fabio Rodrigo e Caroline Neves. Roteiro, produção, fotografia e direção de arte: Fábio Rodrigo. Produção executiva e montagem: Caroline Neves. Elenco: Caroline Neves, Vinicius Neves, Fabio Rodrigo, Jéssica Felipe e Willian Leodoro. Contato: fr.apdosantos@ gmail.com

Direção e roteiro: Tuca Siqueira. Produção executiva: Carol Vergolino. Direção de fotografia: Marco Antônio Duarte. Montagem: Pri Maria. Contato: alumia.conteudo@gmail.com

Direção, roteiro, direção de fotografia e edição de som: Adalberto Oliveira. Produção e produção executiva: Anna Andrade. Som direto: Caio Sales. Contato: anna.andrade@gmail. com

Quando levantou a casa, o sonho viveu lá. Depois morreu e tudo mudou: ficou a ruína. Dizem que ruína é coisa alguma, mas não é verdade. Ruína é a casa do abandono.

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Mas eu nem sei se ela tem alguma coisa pra cozinhar, porque ela não me fala.

A Fábrica da Fiat trouxe a promessa de desenvolvimento sem precedentes para o município de Goiana, na Zona da Mata Norte pernambucana. O filme confronta a tradição do folclore indígena local com o novo processo de industrialização.

Através de relatos sobre memórias e vivências marcantes, mulheres compartilham seus vínculos com o mar dos Milagres.


CURTA MOSTRA MUNICÍPIOS

Quem Chegar por Último (Rio Claro/SP) – 2015 – fic – 15min.

Rua Cuba (Jaboatão dos Guararapes/PE) – 2016 – fic – 20min.

Temporal (Novo Hamburgo/RS) – 2016 – fic – 13min.

Um Pouco a Mais (Juiz de Fora/MG) – 2015 – fic – 23min.

Direção e roteiro: Rogério Borges. Produção executiva: Rogério Borges e Marina Palemro Butolo. Direção de Fotografia: João Paulo Miranda Maria e Thiago Ribeiro Pereira. Montagem: Rogério Borges e Cláudia do Canto. Direção de Arte: Marina Palmero Butolo. Contato: borgesrioclaro@gmail.com

Direção, roteiro e produção executiva: Filipe Marcena. Direção de fotografia: Rafael de Almeida. Direção de arte: Bárbara Souza. Montagem: Germana Glasner e Filipe Marcena. Elenco: Benylton Andrade, Elis Costa, Filipe Marcena, Hudson Wlamir, Marcelo Sena, Renata Vieira e Victor Laet. Contato: filipemarcena@gmail.com

Direção, roteiro e produção executiva: Gabriel Honzik. Direção de fotografia: Carine Wallauer. Montagem: Germano de Oliveira. Direção de arte: Carolina Silvestrin. Elenco: Maria Galant. Contato: gabriel.honzik@gmail.com

Direção, roteiro e produção executiva: Aleques Eiterer. Direção de fotografia: Diogo Lisboa. Montagem: Nilson Alvarenga. Direção de arte: Tito Jr.. Som direto: Guilherme Farkas. Elenco: Rômulo Braga, Lucas Gouvêa e Daisy Aguinaga. Contato: acfbcu@gmail.com

Em um bairro onde existem poucas oportunidades, os laços afetivos ajudam a suportar o dia-a-dia, mas logo os jovens perceberão que não há espaço para todos.

Uma casa numa ladeira. Um grupo de amigos, Uma noite de festa. Um inquilino recluso. Um filme de horror?

No passado, uma mulher canta sobre saudade. No presente, uma menina tem um encontro inesperado. A torre do clube viu tudo desde o início.

O natal traz de volta aquele que foi embora deixando lembranças, memórias, expectativas.

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Curta Mostra Goiás

Filmes que representam uma produção em franco crescimento, em busca de profissionalização e reconhecimento no Brasil e no mundo afora. Júris oficial e popular.



O GRANDE SALTO DE QUALIDADE DA PRODUÇÃO CINEMATOGRÁFICA DE GOIÁS É uma grande honra participar mais uma vez desse festival tão representativo no cenário audiovisual brasileiro. Agora, como curador dos filmes da Mostra Goiás. Uma grande responsabilidade que não poderia recusar vindo de uma pessoa tão competente, batalhadora e necessária, a diretora geral do Festival Goiânia Mostra Curtas, a intensa Maria Abdalla. A sua figura representa para o meio cinematográfico brasileiro um papel primordial por resistir a todas as intempéries que nosso mercado audiovisual continuamente atravessa e permanecer firme na sua jornada de preservação de um projeto sério e importante para o cenário audiovisual nacional. Deparei-me com uma grande e profícua produção, o que só aumentou o grau de dificuldade das escolhas. Poucas cidades brasileiras possuem um número tão farto de produções audiovisuais, um fato que não posso deixar de ressaltar. Tentei abarcar o maior número de filmes dentro do pouco tempo de 4 horas de programa, assim como priorizar a diversidade de temáticas, linguagem e conteúdo. Quero agradecer o convite da curadoria e espero que Goiás continue com sua garra e determinação na luta diária em produzir projetos tão interessantes e relevantes como os que me deparei nesse trabalho. Vida longa a Goiânia Mostra Curtas.

Humberto Neiva Curador

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CURTA MOSTRA GOIÁS

A Militante (GO) – 2016 – fic – 24min.

Ainda Existe (GO) – 2015 – doc – 15min.

Cabocla (GO) – 2015 – fic – 15min.

Do Gramofone à Grande Tela (GO) – 2015 – doc – 24min.

Direção: Pedro Novaes. Roteiro: Pedro Novaes, Carlos Rabelo e Jarleo Barbosa. Produção executiva: Alexandre Duarte e Antonio Guerino. Direção de fotografia: Emerson Maia. Montagem: Pedro Novaes e Antonio Guerino. Trilha, som direto e edição de som: Tiago Camargo. Direção de arte: Benedito Ferreira. Elenco: Salma Jô, Clégis de Assis, Rui Bordalo e Pedro Novaes. Contato: pedronov@ gmail.com

Direção, roteiro, produção executiva, montagem, direção de fotografia: Pedro Diniz. Elenco: João do Dão, Zé do Vita e Toninho Abadiânia. Contato: pedroaugustodiniz@gmail.com

Direção: Pedro Otto. Roteiro: Pedro Otto e Milena Curado. Produção executiva: Luana Otto. Direção de fotografia: Vinicius Berger. Montagem: Maurélio Toscano. Trilha: Pedro Otto e Almir Pessoa. Som direto: Daniel Quintela. Edição de som: Célio Dutra. Direção de arte: Ronaldo Oliveira e Pedro Otto. Elenco: Roberto Bomfim, Vivianne Inojosa, Izabela Nascente e Thiago Benetti. Contato: balaio.distribuicao@gmail.com

Direção, montagem, trilha e direção de fotografia: Carlos César Santos. Roteiro: Carlos César Santos e Loraine Resende. Produção executiva: Loraine Resende. Som direto: Bertrand Leal. Direção de arte: Luiz Sérgio. Contato: historiaenois@ hotmail.com

Num futuro escuro e caótico, enquanto a Guerra explode do lado de fora de um esconderijo, uma guerrilheira grávida tenta escapar em busca de outra vida. Para poder salvar a si e ao bebê, entretanto, ela precisará decidir, entre dois homens, quem é seu aliado e quem, seu inimigo.

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Vem de pai pra filho, atravessando gerações, pelos caminhos escondidos no sertão, a tradição dos carreiros e seus carros de bois. Em suas jornadas levam a memória viva de quando ainda carrear era profissão.

Pessoas têm suas vidas cruzadas em busca de dignidade e sustento. Famílias redescobrindo a cidadania. A quebra de paradigmas chamando a sociedade a construir, ponto a ponto, um a um, coração a coração, relações humanas éticas e fraternas nas mais extremas situações.

Do Gramofone á Grande Tela narra de forma breve sobre os funcionamentos das salas de exibição de cinema na cidade de Anápolis-GO, narra também as transformações sofridas entre a década de 1920 a 1980 bem como os seus aspectos históricos e sociais.


CURTA MOSTRA GOIÁS

E o Galo Cantou (GO) – 2016 – fic – 23min.

Enzo (GO) – 2016 – fic – 17min.

Lápis Sem Cor (GO) – 2016 – fic – 15min.

Mademoiselle do Rap (GO) – 2016 – doc – 20min.

Direção e roteiro: Daniel Calil. Produção executiva: Joelma Paes. Direção de fotografia: Renato Ogata. Montagem: Daniel Calil e Ludmilla Rodrigues. Trilha, som direto e edição de som: Thiago Camargo. Direção de arte: Úrsula Ramos. Elenco: Allan Jacinto Santana, Chico Diaz, Eliana Santos. Contato: danielcalilcancado@gmail.com

Direção, roteiro e produção executiva: Daniel Sena. Direção de fotografia e edição de som: Matheus Leandro Amorim. Montagem: Hugo Crisóstomos. Som direto: Breno Esaki. Direção de arte: Victor Hugo Diniz. Elenco: Rainan Pires, Salomão Cruz, Eduardo Rosário, Jonathas Tavares e Euniza Pires. Contato: danielduarte.arte@ gmail.com

Direção e roteiro: Iuri Moreno Produtor executivo: Lara Morena. Direção de fotografia: Kaco Olímpio. Montagem: Camila Aguiar. Trilha: Dênio de Paula. Som direto e edição de som: Thiago Camargo. Direção de arte: Wilma Morais. Elenco: Ana Clara,Maria de Paula, Érick Sousa, Hélio Fróes, Bruna Isac, Cristiano Gonçalves, Rodrigo Jubé, Joana Peixoto. Contato: caolhafilmes@hotmail.com

Direção, roteiro e produção executiva: Raphael Gustavo da Silva. Direção de fotografia: Marcelo Kamenach. Montagem: Marden Guimarães. Trilha: Thiago Camargo e Lulu Monamour. Som direto e edição de som: Thiago Camargo. Direção de arte: Rochelle Silva. Elenco: Lulu Monamour. Contato: empirica.raphael@gmail.com

Em uma pequena propriedade rural, Pedro quer se abrir para o mundo e conhecer coisas novas, mas ele é o filho que ficou para cuidar da terra e da família.

Enzo tem problemas após a morte de sua mãe. Seu irmão mais velho tem que segurar a barra, enquanto o garoto luta para saber o que é ou não real.

A história de um pequeno e singelo lápis sem cor e seus misteriosos devaneios.

O filme conta um pouco da vida e trajetória de Lulu Monamour, que se auto-intitula o primeiro rapper gay do Brasil, nos cenários do Rap goiano e nacional.

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CURTA MOSTRA GOIÁS

Operação 2,80: E a Revolta Popular só Aumenta (GO) – 2016 – doc – 24min. Direção e roteiro: Gabriel Vilela e Lucas Xavier. Direção de fotografia: Gabriel Vilela. Montagem e edição de som: Lucas Xavier. Trilha: Grupo Vida Seca. Som direto: Dheniffer Wagata. Contato: gabriel.c.vilela@ gmail.com No dia 23 de maio de 2014, foi deflagrada a famigerada Operação 2,80, que prendeu três estudantes e deixou um foragido. O único crime cometido foi lutar por um transporte coletivo digno de seres humanos e com uma tarifa justa.

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Símile (GO) – 2016 – exp – 4min.

Tartarus (GO) – 2016 – fic – 15min.

Tentação (GO) – 2016 – fic – 10min.

Direção, roteiro, montagem, direção de fotografia, edição de som e direção de arte: Julio César Mahr. Elenco: Rafael Freire. Contato: jcsaar@gmail.com

Direção, roteiro, produção executiva e direção de arte: Cássio Domingos. Direção de fotografia: Marcelo Kamenach. Montagem: Marcelo Kamenach, Cássio Domingos e Pedro Vinicius Novaes. Trilha: Ernest Bloch. Edição de som: Marcelo Kamenach e Cássio Domingos. Elenco: Carol Schimid, Pedro Carvalho, Antonella Barreto, Nívia Barbosa, Anizia Pires, Carla Pires, Dayane Rodrigues, Elizangêla Rodrigues, Teófilo Lacerda e Welds Silva. Contato: cassio_sd@hotmail.com

Direção, roteiro, montagem e trilha: Érico José. Produção executiva: Adan Sousa. Direção de fotografia: Georgethon Lima. Som direto: João Pedro Camargo, Cristian Randolfo e Nara Sodré. Direção de arte: Taynara Borges. Elenco: Pedro Carvalho, Tiago Renner, Jéferson Alves e Cynthia Borges. Contato: ericojs@live.com

O balé da vida numa dança de grandes eventos que projetam sobre nosso corpo uma símile de casos e acasos, refletindo de forma uníssona uma universalidade de sentidos sobre o “eu” humano, consciente e existente.

Alice é uma jovem de 26 anos. Após o suicído da tia Geovana, vítima do trabalho escravo contemporâneo; Alice é obrigada pelo dono (Jorge) da confecção clandestina de roupas, a substituir a tia no trabalho até que a dívida seja sanada.

Pedro se vê com vontade de embarcar em algo diferente, irá ele resistir à tentação?


CURTA MOSTRA GOIÁS

Vida de Boneco (GO) – 2016 – ani – 11min. Direção, roteiro, produção, direção de fotografia, montagem e direção de arte: Flávio Gomes. Contato: flagogyn@gmail.com Era uma vez um homem que vivia só, em sua solidão ele resolveu construir um boneco para lhe fazer companhia… “Vida de Boneco” trata de forma divertida e metalinguística de questões relacionadas à necessidade do homem de criar.

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Curta Mostra Especial

Mostra com um panorama da produção de curtas-metragens de realizadores negros brasileiros no sÊculo XXI, destacando obras e temas marcantes.



CINEMA NEGRO BRASIL CONTEMPORÂNEO Cinema Negro, Cinema Afro Brasileiro, Cinema da Diáspora Africana... diversas formas de tentar “rotular” o que não precisaria de rótulo. Não precisa? Ao entender o pioneirismo de Zózimo Bulbul, que a partir de “pontas” de negativo de um longa realizou um marco como Alma no Olho, vemos que precisamos sim. Alma no Olho é um discurso audiovisual sobre a diáspora africana, que quase não se discute ou exibe em Cursos de Cinema no Brasil. De lá para cá vemos tantos outros marcos do afro brasileiro no audiovisual passarem como algo à parte do movimento, como o pioneirismo de Adelia Sampaio em realizar um longa-metragem nos anos 80, o cinema engajado de Joel Zito Araujo, Jeferson Dê e o Dogma Feijoada, os prêmios internacionais de André Novais Oliveira, o cinema negro de periferia e dos coletivos audiovisuais... e chegamos ao Kbela, de Yasmin Thayná, lembrando que precisamos sim. Nesta mostra propomos um panorama sobre a produção de curtas-metragens feita por realizadores negros no século XXI, com filmes de cineastas que marcaram momentos importantes nesta transição entre discursos e mídias, e que de alguma maneira ilustram como as mudanças sociais acontecidas neste período trouxe uma nova geração de cineastas a ocupar o lugar de fala sobre sua cultura, seus heróis e a sociedade como um todo. Propomos a partir dos dois programas, Olhar Feminino e Periferias, traçar um recorte dentro da ampla diversidade de temas que se pode trabalhar dentro da discussão da diáspora africana. As mulheres cada vez mais presentes como autoras e realizadoras, e as culturas afrodescendentes narradas por um olhar próximo de seus autores. Cinema Negro Brasil Contemporâneo homenageia dois pioneiros da realização cinematográfica no Século XX, Zózimo Bulbul e Adelia Sampaio, e duas atrizes negras que completam em 2016, décadas de carreira, Ruth de Souza e Chica Xavier. Para ajudar nesta reflexão, teremos um debate com a presença de dois personagens importantes desta produção, Jeferson Dê e Yasmin Thayná. Curadoria de Flávia Cândida - Produtora cultural, cineasta e curadora audiovisual Produção de Clementino Júnior - Professor de audiovisual, cineclubista e cineasta

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CURTA MOSTRA ESPECIAL

Alma no Olho (RJ) – 1974 - fic – 11min.

Carolina (SP) – 2003 - doc – 15min.

Chico (RJ) – 2016 - fic – 20min.

Cinema de Preto (RJ) – 2004 - doc – 11min.

Direção: Zózimo Bulbul. Contato: afrocarioca@afrocariocadecinema.org.br

Direção: Jeferson Dê. Contato: jef@budafilmes.com

Direção: Irmãos Carvalho. Contato: eduardomagalhaescarvalho@yahoo.com.br

Direção: Danddara. Contato: dandarah@rocketmail.com

Considerado por críticos como o melhor trabalho de Zózimo Bulbul, faz uma reflexão sobre a identidade negra no Brasil, através de mímica e linguagem corporal focando a origem africana, a colonização europeia e a liberação através da identidade cultural.

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Doc Drama sobre a vida da escritora Maria Carolina de Jesus.

2029. O governo aplica tornozeleiras eletrônicas em crianças pobres, negras e faveladas em seu nascimento para rastreá-las, por pressupor-se que elas irão, cedo ou tarde, entrar para o crime. Chico é mais uma dessas crianças. No seu aniversário de 10 anos, é aprovada a Lei de Ressocialização Preventiva, que autoriza a prisão desses menores. O clima de festa dará espaço a uma separação dolorosa entre Chico, sua mãe e sua avó.

Nos bastidores da produção de sua cinebiografia Abdias Nascimento conversa com a equipe sobre a contribuição de técnicos e artistas negros para o cinema brasileiro.


CURTA MOSTRA ESPECIAL

Conflitos e Abismos: A Expressão da Condição Humana (SE) – 2014 - ani/doc – 15min. Direção: Everlane Moraes. Contato: everlanemoraes@gmail. com A pintura de Everton não pretende agradar. Aos olhos desse artista a humanidade é uma revelação do BELO através do FEIO.

Cores e Botas (SP) – 2013 - fic – 16min.

Jurema (RJ) – 2014 - doc – 16min.

Kbela (RJ) – 2015 – fic – 23min.

Direção: Juliana Vicente. Contato: juliana@pretaportefilmes. com.br

Direção: Clementino Junior. Contato: clementino.jr1@gmail. com

Joana tem um sonho comum a muitas meninas dos anos 80: ser Paquita. Sua família é bem sucedida e a apoia em seu sonho. Porém, Joana é negra, e nunca se viu uma Paquita negra no programa da Xuxa.

Registro Íntimo do Ritual da Jurema, como é feito na Umbanda da Irmandade Cercado de Boiadeiro em Sepetiba, Rio de Janeiro, sob o comando da Ialorixá e atriz Chica Xavier.

Direção e roteiro: Yasmin Thayná. Direção de fotografia: Felipe Drehmer. Montagem: Rafael Todeschini. Direção de arte: Ana Almeida. Contato: yasminthayna@gmail.com Um olhar sensível sobre a experiência do racismo vivido cotidianamente por mulheres negras. A descoberta de uma força ancestral que emerge de seus cabelos crespos transcendendo o embranquecimento. Um exercício subjetivo de autorrepresentação e empoderamento.

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CURTA MOSTRA ESPECIAL

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O Dia de Jerusa (SP) – 2014 - fic – 15min.

Pele Suja Minha Carne (RJ) – 2016 - fic – 15min.

Quijauá (RJ) – 2016 - exp – 6min.

Direção: Viviane Ferreira. Contato: vivianefc.adv@gmail.com

Direção: Bruno Ribeiro. Contato: laisdiel0@gmail.com

Bixiga, coração de São Paulo. Jerusa, moradora de um sobrado envelhecido pelo tempo, em um dia especial, recebe Silvia, uma pesquisadora de opinião que circula pelo bairro convencendo pessoas à responderem questionários para uma pesquisa de sabão em pó. No momento em que conhece Silvia, Jerusa a proporciona uma tarde inusitada repleta de memórias, convidando-a à compartilhar momentos de felicidade com uma “desconhecida”.

João toma banho após uma pelada com seus amigos brancos.

Direção: Coletivo Revisitando Zózimo Bulbul + Mulheres de Pedra. Contato: quesiapacheco@yahoo.com.br

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Quijauá é um filme sobre cura e fortalecimento feminino, construído coletivamente. O banho com ervas vem para renovar as energias da nossa existência. A renovação faz parte de um processo cíclico que nos acompanha desde o ventre de nossas mães e a água segue sempre percorrendo tudo levando pureza para alma.

Rapsódia para o Homem Negro (MG) – 2015 - fic – 25min. Direção, roteiro e montagem: Gabriel Martins. Produção Executiva: Thiago Macêdo Correia. Produção: Thiago Macêdo Correia e Luna Gomides. Fotografia: Gabriel Martins e Diogo Lisboa. Trilha Sonora: Sérgio Pererê, Carlos Francisco e Gabriel Martins. Direção de Arte: Rimenna Procópio e Tati Boaventura. Contato: contato@filmesdeplastico.com.br Odé é um homem negro. Seu irmão, Luiz, foi espancado até a morte durante um conflito em uma ocupação de Belo Horizonte. O filme utiliza alegorias e simbolismos para contextualizar as relações políticas, raciais, de ancestralidade e urbanização no mais recente cenário político brasileiro.


CURTA MOSTRA ESPECIAL

Scliar A Persistência da Paisagem (RJ) – 1991 - doc – 15min. Direção: Adelia Sampaio. Direção de fotografia: Jefferson Silva. Música: Wilson Nunes. Edição: Jordana Berg. Contato: sampaioadelia@uol.com.br

Sete Minutos (RJ) – 2007 - fic – 9min. Direção: Julio Pecly, Paulo Silva e Cavi Borges. Contato: cavicavideo@gmail.com Plano sequência que mostra o acerto de contas entre dois traficantes.

Scliar, um pintor do mundo, mergulhado no tempo de seu silêncio. Tudo que o artista buscava trazer para a pele e o coração de sua pintura é a vibração interior de cada habitante do mundo. A vibração cromática não vem das tintas e sim da terra que colhe a cada lugar que visita. Scliar usava terra para dar cor às suas telas.

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CURTA MOSTRA ESPECIAL

DEBATE - NOVO CINEMA NEGRO BRASILEIRO

Clementino Júnior – Mediador Mestre em educação, professor de audiovisual, cineclubista e cineasta. Estreou como animador em 2000 com o curta-metragem Sillis, mas tem como destaque seus mais recentes e premiados documentários, Jurema, feli(Z)cidade e o longa-metragem Anjo de Chocolate. Tem mais de 15 filmes finalizados e comanda desde setembro de 2008 o Cineclube Atlântico Negro, com foco especial no cinema da diáspora africana. Foi vice-presidente da ABD Nacional e presidente da ABDeC-RJ.

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Yasmin Thayná – Cineasta Cineasta, diretora e fundadora da Afroflix, curadora da Flupp (Festa Literária das Periferias) e consultora de audiovisual no Instituto de Tecnologia e Sociedade (ITS-Rio). Dirigiu e escreveu: Kbela e Batalhas, sobre a primeira vez que teve um espetáculo de funk no Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Dirigiu a série Afrotranscendence, escreve no Brasil Post e no Quebrando o Tabu.

Janaína Oliveira – Ficine Pesquisadora e doutora em História pela PUC-Rio e professora desta disciplina no Instituto Federal do Rio de Janeiro – Campus São Gonçalo, onde coordena o Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígena (Neabi). Desde 2009, orienta o projeto de pesquisa “Cinegritude: reflexões sobre a invisibilidade das produções cinematográficas africanas e afro-brasileiras na contemporaneidade”, a partir do qual criou, com apoio da Faperj, o Laboratório de Audiovisual de mesmo nome. O projeto de pesquisa conta atualmente com dois bolsistas de Iniciação Científica (PIBIC/CNPq). Recentemente, fez curadoria de filmes para alguns festivais, como Plateau – Festival Internacional de Praia, Cabo Verde, Fincar - Festival Internacional de Cinema Realizadoras e a 7ª edição do Cachoeira Doc. É idealizadora e coordenadora do Ficine - Fórum Itinerante de Cinema Negro (www.ficine.org).


CURTA MOSTRA ESPECIAL

Jeferson Dê – Cineasta Estudou cinema na USP, onde foi bolsista com a pesquisa: “Diretores Cinematográficos Negros”. Em 2000, publicou o manifesto Dogma Feijoada. Roteirista e diretor dos premiados curtas Distraída Para A Morte (2001), Carolina (2003) e Narciso Rap (2005). Foi editor e finalizador em projetos na MTV e SBT, entre eles as séries Vinte poucos anos, Tudo de Bom e Popstars. Seu longa-metragem de estreia Bróder foi selecionado no 60º Festival de Berlim e lançado no Brasil em abril de 2011. Foi diretor da sexta temporada do Conexões Urbanas, exibido no Multishow. Em 2014, dirigiu a série Condomínio Jaqueline (Fox/TV Cultura) e apresentou o programa Mais Direitos, Mais Humanos (TV Brasil). Em 2015 estreou seu segundo longa-metragem O Amuleto (Paris Filmes/ Downtown). Em 2016 com o humorista Helio de La Peña escreveu o roteiro de Vai Na Bola Glanderson (Europa Filmes/Globofilmes) cujas filmagens começaram em agosto de 2016.

Ana Rita de Castro – Marcha das Mulheres Negras (GO) Professora, graduada em História pela Universidade Federal de Goiás (UFG), mestre em Ciências da Religião pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO). É professora da educação básica, do ensino superior e pós-graduação. Coordenou o Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas da Faculdade Alfredo Nasser (Neabi), é conselheira titular do Conselho Estadual da Mulher de Goiás, Assessora da Pastoral da Juventude do Meio Popular, integra a coordenação da Marcha das Mulheres Negras em Goiás, é dirigente do Sindicato dos Professores do Estado de Goiás (Sinpro-GO), integra o Fórum Goiano de Mulheres. É militante feminista, presidiu o Conselho Estadual da Mulher do Estado de Goiás (2009 a 2012), foi vice-presidenta do Conselho Municipal de Educação de Goiânia (2010 a 2012).

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HOMENAGENS DA MOSTRA ESPECIAL CINEMA NEGRO BRASIL CONTEMPORÂNEO Zózimo Bulbul – Ator (in memoriam) Um dos atores mais ativos do Cinema Novo, Zózimo Bulbul surgiu no cinema nos anos 60 no filme Cinco Vezes Favela e atuou em inúmeros filmes do período. Foi o primeiro negro a protagonizar uma novela, Vidas em Conflito, na TV Excelsior. Nos anos 70, buscando trazer um olhar particular sobre as condições do negro, partiu para o roteiro e direção e fez seu curta-metragem de estreia em 1973, Alma no Olho, obra fundamental na discussão da diáspora africana. Realizou nove filmes, dentre eles o longa-metragem documentário Abolição, no centenário da abolição da escravatura no Brasil. Atuou como ator em dez longas-metragens de grandes realizadores e, em 2007, fundou o Centro Cultural Afro Carioca, pólo de pesquisa e discussão do Cinema Negro que promove anualmente o Encontro de Cinema Negro Brasil, África & Caribe Zózimo Bulbul. Zózimo Bulbul faleceu em janeiro de 2012, aos 75 anos, mas seu legado permanece. Homenagem Zózimo Bulbul poderia se satisfazer com o título de negro mais bonito do Brasil, ou com o pioneirismo enquanto primeiro protagonista negro em uma novela, ou por seu personagem de destaque, em par romântico com Renée de Vielmond no longa Compasso de Espera, mas seu nome na história do audiovisual se marcou pela inquietação em aceitar ser o modelo e um dos atores de destaque do Cinema Novo, nos anos 60 e 70, para ser roteirista e diretor de seus próprios filmes, e trazer um olhar autêntico e militante sobre o negro no Brasil em seus filmes. Seu pioneirismo criou obras primas como o curta-metragem Alma no Olho, filmes históricos como os documentários Abolição e Aniceto do Império em Dia de Alforria, e seu desejo de dar sentido ao papel de seus pares dentro da cadeia audiovisual, tirando a invisibilidade do autor e realizador negro o fez criar em 2007 o Centro Afro Carioca de Cinema, no Rio de Janeiro, realiza o principal festival de cinema negro do gênero, o já consagrado Encontro de Cinema Negro Brasil, África & Caribe Zózimo Bulbul. Inquietação provoca o movimento, e aquele que da atuação optou por dizer “ação”, marcou o ponto de virada do roteiro do cinema brasileiro, abrindo o caminho para se discutir o negro pela perspectiva do negro. Nesta edição o Goiânia Mostra Curtas concede a homenagem à Zózimo Bulbul, representado por sua grande parceira e esposa Biza Vianna.

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Adelia Sampaio - Diretora Foi a primeira realizadora negra a produzir um longa-metragem no Brasil, em 1984, chamado Amor Maldito, enfrentando resistências pela temática homossexual. Com alguns curtas-metragens no currículo, e vários trabalhos como produtora e realizadora para cinema e televisão, ingressou ainda durante o Cinema Novo na Difilm, em 1969, e manteve uma carreira sólida sem alarde sobre sua posição como pioneira na função. Adelia Sampaio tem 72 anos, vive no Rio de Janeiro e tem alguns projetos para retorno às telas. Homenagem O cinema sempre teve como presença marcante artisticamente os homens brancos como autores e realizadores. Como esperar que neste cenário uma filha de empregada doméstica, nos anos 70, se tornaria realizadora e, nos anos 80, se tornaria a primeira realizadora negra em longa-metragem? Adelia Sampaio fez isso, além de curtas-metragens, documentários e programas educativos para a televisão, e se firmou como produtora de filmes importantes na história do cinema. Amor Maldito, seu longa-metragem lançado em 1984, além do feito ainda trouxe a ousadia de abordar em sua trama um romance homossexual, o que quase inviabilizou a sua produção. Seu pioneirismo ganha dimensão ao percebermos que desde 2002 apenas longa-metragem de ficção brasileiro foi assinado por uma mulher, e que seu nome só agora vem sendo reconhecido nos cursos de cinema graças à busca por representatividade das mulheres negras dentro do audiovisual, e às pesquisas acadêmicas que trouxeram luz ao trabalho desta experiente profissional do audiovisual, ainda em atividade e cheia de projetos. A Goiânia Mostra Curtas homenageia Adelia Sampaio por seu pioneirismo no cinema brasileiro.

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Chica Xavier e Ruth de Souza - Atrizes (Damas Negras) O Teatro Municipal do Rio de Janeiro, existente há pouco mais de um século, foi o palco dos maiores espetáculos de música e algumas obras teatrais de maiores dimensões. Foi também espaço para marcos das artes cênicas, como a estreia da jovem carioca Ruth Pinto de Souza, que em 1945 ingressou no Teatro Experimental do Negro, fundado por Abdias do Nascimento, e se tornou a primeira mulher negra a pisar neste palco, na montagem de O Imperador Jones, de Eugênio O’Neill. Aproximadamente uma década depois uma baiana de Salvador faria sua estreia como atriz, coincidentemente no mesmo palco, na famosa montagem de Orfeu da Conceição, de Vinicius de Moraes, a jovem Francisca Xavier Queiroz de Jesus. De lá para cá, e tendo histórias de vidas e de realizações nas artes cênicas que são símbolos para todas as gerações que se sucederam de atrizes negras brasileiras, ambas foram intituladas como Damas Negras (junto as também marcantes Léa Garcia e Zezé Motta). Ruth de Souza e Chica Xavier completam em 2016, respectivamente, 70 e 60 anos de carreira, estão ainda presentes dentre nós, com aparições públicas raras, mas com a memória de suas atuações marcantes, em especial no cinema e na televisão aonde podemos, por vezes, revisitar seus momentos marcantes, e toda a ancestralidade e potência de atuação destas duas grandes atrizes. Apesar de décadas marcando presença em nosso imaginário, os últimos trabalhos em longa-metragem mostram o quanto suas biografias e referência de vida vem para as telas, como Ruth de Souza, em um papel inspirado em sua biografia, em Filhas do Vento, de Joel Zito Araújo, obra de 2005, e a superprodução Nosso Lar, de 2010, com Chica Xavier. Neste momento que o Goiânia Mostra Curtas traz dois programas especiais com um apanhado do cinema negro brasileiro no século XXI, e a presença cada vez mais marcante das mulheres no papel de realizadoras audiovisuais, fazemos esta justa homenagem às atrizes que brilharam nas telas e abriram caminho para que as jovens e talentosas diretoras e roteiristas do presente momento assumam o comando e local de fala nas narrativas, diversificando e contribuindo para a evolução do cinema brasileiro.

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Chica Xavier Chica Xavier é Francisca Xavier Queiroz de Jesus, baiana de Salvador, que após uma infância de muitas batalhas pessoais, para sobreviver a pobreza, estudar e ajudar sua mãe, migrou para o Rio de Janeiro em 1954, acompanhada de seu namorado e futuro marido, Clementino Kelé, para realizar dois sonhos: conhecer seu pai e se tornar atriz. Trabalhou no INEP em paralelo aos estudos no grupo de teatro Duse, de Paschoal Carlos Magno, na mesma turma de Othon Bastos, e estreou profissionalmente dois anos depois, junto com um grande e importante elenco negro, na montagem de Orfeu da Conceição, de Vinícius de Moraes, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, no papel de Dama Negra. Sua primeira aparição no cinema aconteceu anos depois, em uma cena marcante, contracenando com seu marido Clementino Kelé em Assalto Ao Trem Pagador, de Roberto Farias, aparição esta que chamou a atenção de Fabio Sabag e lhe rendeu o primeiro convite para atuar na televisão, que passou a ser sua mídia principal, onde estreou em uma pequena participação em Cabana do Pai Tomás. Trabalhou em mais de 50 programas para Televisão entre novelas, especiais e séries, com participações memoráveis como a Inácia da novela Renascer, a Bá de Sinhá Moça, ambas da TV Globo, e a Biá em Os Imigrantes, na TV Bandeirantes. Mas nada tão marcante no imaginário do público como a ialorixá Magé Bassã, da série Tenda dos Milagres, exibida no final dos anos 80, e onde ela pôde não só representar uma líder religiosa empoderada dentro da trama, fora dos estereótipos padrão na dramaturgia nacional, como trazer para as telas um importante aspecto de sua vida pessoal, a sua relação com as religiões de matriz africana. Suas últimas participações no cinema foram os longas-metragens Nosso Lar, de Wagner de Assis, e Mulheres no Poder, de Gustavo Accioly.

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Ruth de Souza Ruth de Souza é Ruth Pinto de Souza, carioca criada no interior de Minas até a adolescência. Ingressou em 1945 no Teatro Experimental do Negro, liderado por Abdias do Nascimento, grande nome do protagonismo negro nas artes cênicas brasileiras, o que lhe permitiu graças a seu talento e destaque ser uma das grandes pioneiras da presença de mulheres negras em destaque no teatro. Foi a primeira atriz negra a subir ao palco do Teatro Municipal do Rio de Janeiro com a peça O Imperador Jones, de Eugênio O’Neill. Ainda em 1948 estreou no cinema no filme Terra Violenta, baseado no romance Terras do Sem-Fim, de Jorge Amado, primeiro dos mais de 30 longas-metragens nos quais atuou. Em 1953 atuou na primeira versão de Sinhá Moça. Em 1968, outro pioneirismo: se torna a primeira atriz negra a protagonizar uma telenovela: A Cabana do Pai Tomás (1969), na TV Globo. No cinema seu último longa-metragem foi Filhas do Vento, ficção do cineasta Joel Zito Araujo, com a personagem Cida, levemente inspirado em sua biografia. Em 2016 Ruth de Souza completou 70 anos de carreira, e atualmente mora no bairro do Flamengo, na Zona Sul do Rio de Janeiro.

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AFROFLIX é uma plataforma colaborativa que reúne, organiza e distribui produções audiovisuais que tenham pelo menos uma pessoa negra como diretor (a), produtor (a), roteirista ou protagonista. Lançada em 17 de maio de 2016, já nos primeiros dois dias o site teve mais de 50 mil acessos de mais de 10 países. Foi criada pela cineasta Yasmin Thayná (Kbela, 2015) e nessa primeira fase disponibiliza 100 títulos, somando 70 horas de conteúdo audiovisual produzido em 10 estados brasileiros. A plataforma usa serviços como YouTube, Vimeo para fazer o streaming de produções que estão na internet. Toda visualização do site é redirecionada para a fonte original gerando visualização direta para os realizadores. O objetivo em longo prazo é produzir conteúdos originais AFROFLIX que contribuam para novas narrativas sobre negras e negros. O primeiro filme produzido e lançado pela plataforma é o documentário Batalhas com roteiro e direção de Yasmin Thayná, que conta o dia em que o Teatro Muncipal do Rio de Janeiro recebeu pela primeira vez um espetáculo de funk.

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15ª Mostrinha

Exibição itinerante de filmes da programação do festival. Ação pela democratização audiovisual e formação de plateia para o cinema brasileiro. Júri Popular.



DAS TELAS COMO ESPELHOS E CALEIDOSCÓPIOS As crianças são seres especiais, porque são sensivelmente abertas às descobertas do mundo. O olho não vê; o ouvido não escuta: é todo o corpo que recebe e responde, inteiro que é, às imagens e sons, transformando-os nos desejos que nutrimos, nas narrativas que construímos e nas memórias que acalentamos desde a infância. O som amadeirado da flauta tocada pelo avô; as brincadeiras diante do fogo; a oralidade e o gesto que aproximam a criança de seu passado e futuro; o preparo, em cores, cantos e coreografias, dos festejos da comunidade; a percepção da arte e do meio ambiente – são registros sonoros e visuais que, em contato com o espectador, revelam-se em múltiplas identidades e alteridades com as quais lidamos, dinamicamente, durante toda a vida. Os filmes da 15ª Mostrinha foram curados para que nos percamos nas subjetividades caleidoscópicas de nossos pequenos e olhemos, através do espelho-filme, nos olhos das crianças que habitam em nós.

Geórgia Cynara Curadora

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15ª MOSTRINHA

Caminho dos Gigantes (SP) – 2016 – ani – 12 min.

Insustentarte (GO) – 2015 – ani – 3 min.

Lá do Alto (RJ) – 2015 – fic – 8 min.

Meninos e Reis (CE) – 2016 – doc – 16 min.

Direção, roteiro e direção de fotografia: Alois Di Leo. Produção executiva: Lia Nunes. Montagem: Helena Maura. Trilha: Tito La Rosa. Edição de Som: Fernando Henna e Daniel Truini. Direção de Arte: Alois di Leo, Tiago Rovida e Henrique Lobato. Contato: aldileo@sinlogobr.com

Direção, direção e arte e fotografia : Thiago Ottoni. Roteiro: Márcia Deretti. Produção executiva: Márcia Deretti e Márcio Jr. Montagem: Rildo Farias. Trilha: Dênio de Paula. Contato: marciaderetti@gmail.com

Direção e roteiro: Luciano Vidigal. Produção executiva: Vanessa Noronha. Direção de fotografia: Arthur Sherman. Direção de Arte:Wendel Barros. Montagem: Quito Ribeiro. Trilha: Fernando Aranha. Som direto: Pedro Rodrigues. Edição de som: Marcito Viana. Contato: cavicavideo@gmail.com

Direção: Gabriela Romeu. Roteiro: Gabriella Mancini e Gabriela Romeu. Produção executiva: Luiz Boffa e Michelle Antunes. Direção de fotografia: Samuel Macedo. Direção de arte: Márcia Leite. Trilha: Paulo Brandão. Montagem: Vanessa Fort, Paulo Borges e Alexandre Gomes. Contato: g.romeu@uol.com.br

Um menino sonhador tenta convencer seu pai a se aventurar e conhecer o alto de uma pedra, que ele acredita ficar perto do céu pra poder se comunicar com sua avó que ele sente saudades…

No reisado, um dos folguedos mais populares do Cariri cearense, crianças aprendem a jogar espada com destreza e meninas crescem como rainhas. Mas a rainha Maria está no último ano de reinado e encara o drama de passar a coroa para a irmã mais nova, vivendo um verdadeiro rito de passagem.

Em uma floresta de árvores gigantes, Oquirá uma menina indígena de seis anos, vai desafiar o seu destino e entender o ciclo da vida.

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O que é mais surpreendente: toneladas de lixo despejadas no córrego de uma cidade ou um castor genial que vira celebridade?


15ª MOSTRINHA

Nhanderu (RJ) – 2015 – doc – 15 min.

Um Dia no Ilê (SP) – 2016 – doc – 18 min.

Direção, roteiro e produção executiva: Anna Azevedo. Direção de fotografia: Vinicius Brum. Montagem: Nina Galanternick. Contato: annaazevedo1@gmail.com

Direção e roteiro: Guilherme César. Produção executiva: Paula Pripas. Direção de fotografia: Carlos Firmino. Montagem: Julia Zakia. Som direto e edição de som: Guile Martins. Direção de arte: Thauane Mayara. Contato: juliazakia@gmail.com

Nhanderu é um filme que observa as crianças de uma tribo Guarani assentada nos arredores da cidade do Rio de Janeiro. Ali, elas crescem entre dois mundos: o das mais profundas tradições, como o uso corrente da língua guarani, a caça, a dança, os mitos; e a cultura urbana, amam o videogame e o rap.

Em tempos de violenta intolerância, Um Dia no Ilê registra, nas bordas de uma grande cidade, um grupo de crianças que, entre a Vila e a Mata, vivem alegrias, aventuras e o aprendizado de uma Casa de Candomblé.

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Curadoria



CURADORIA

CURTA MOSTRA BRASIL Maria Abdalla Bacharel em Serviço Social pela Universidade de Ribeirão Preto (UNAERP), a produtora cultural Maria Abdalla é uma das fundadoras e presidente do Instituto de Cultura e Meio Ambiente (Icumam) e diretora do Icumam Cultural. É idealizadora e diretora geral da Goiânia Mostra Curtas, do Cinema Popular, do Curso de Formação Profissional para Cinema e do Icumam Lab – Laboratório de Fomento à Produção Audiovisual no Centro-Oeste. Em Goiás, foi coordenadora local da 4ª (2009) à 10ª (2015) Mostra de Cinema e Direitos Humanos no Mundo, realizada pela Secretaria de Direitos Humanos do Governo Federal. Foi assistente de coordenação das 1ª (1999) e 3ª (2001) edições do Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (FICA). Foi assistente de produção do longa-metragem Uma Vida em Segredo (2000), da diretora Suzana Amaral, em Pirenópolis-GO, e diretora de produção do documentário O Caso Matteucci (2002), de João Batista de Andrade. Como curadora, é responsável pela programação da Curta Mostra Brasil da Goiânia Mostra Curtas. Participou da curadoria do 1º Festival de Vídeo Tela Digital, da TV Brasil, organizado pela Kinoforum, e curadora da Programadora Brasil (2010), além de participar da comissão de seleção do Edital de Curta-metragem da Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura.

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CURADORIA

CURTA MOSTRA MUNICÍPIOS Fabrício Cordeiro Crítico de cinema, editor da revista ] Janela [ e curador. Graduado em Letras e mestre em Comunicação, Mídia e Cultura, ambos pela Universidade Federal de Goiás (UFG), onde já atuou como curador e debatedor de diversas mostras do Cine UFG. Integrante da equipe de curadoria da Goiânia Mostra Curtas nas edições de 2013, 2014 e 2015, é também um dos idealizadores e coordenadores do Cineclube Culturama, realizado no Espaço Culturama, galeria onde também ministra cursos de cinema. No campo da pesquisa, tem como ênfase os cinemas moderno e contemporâneo. Em 2012, participou do júri de premiação da IV Mostra Audiovisual UEG e do Júri do Prêmio Destaque ABD-GO da 12ª Goiânia Mostra Curtas. Integrou o Júri Oficial de Curtas Metragens Anapolinos & Centro-Oeste do III Anápolis Festival de Cinema, realizado em 2013. Voltou a colaborar com a Mostra Audiovisual UEG em 2015, desta vez como um dos curadores.

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CURADORIA

CURTA MOSTRA GOIÁS Humberto Neiva Humberto Carneiro Neiva, 52 anos, cineasta, é professor das matérias de Produção Executiva e Distribuição e Exibição do Curso de Cinema da Faculdade de Comunicação da Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), de São Paulo. Coordena o Curso de Pós-Graduação de Produção Audiovisual – Projeto e Negócio do SENAC – Lapa Scipião. Leciona as disciplinas de Cadeias Produtivas do Audiovisual e Análise do Mercado Audiovisual no Curso de Pós Graduação de produção Audiovisual – Projeto e Negócio. Formado em Cinema na FAAP e em artes dramáticas pela Casa de Artes de Laranjeiras – (CAL) no Rio de Janeiro. Mestre em Cinema na área de Distribuição e Exibição na Escola de Comunicação e Artes (ECA) – USP. Pós-graduado em Master em Tecnologia Educacional (MTE) pela FAAP. Desempenha também as funções de Assessor de Programação e Produtor do Espaço Itaú de Cinema de São Paulo e Circuito Espaço, que totalizam 100 salas em todo o território nacional. Implantou e coordenou a distribuidora de filmes Mais Filmes durante três anos. Professor do Curso de Pós-Graduação de Produção Cultural, na Faculdade de Artes Plásticas da FAAP. Coordenou o 1º e 2º Fórum Internacional SENAC de Cinema – Pensamento e Mercado, em Novembro de 2005 e novembro de 2006. Produziu diversos curtas-metragens em 16, 35mm e em vídeo; dirigiu e produziu o curta-metragem Piccola Crônica, premiado no 19º Guarnicê de Cine-Vídeo do Maranhão, 1996, como Melhor Filme Juri Popular, Troféu São Luís – Prêmio Estímulo (Juri Técnico) e Prêmio Kodak – Prêmio Estímulo.

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CURADORIA

MOSTRA ESPECIAL Flavia Cândida Produtora cultural, cineasta, curadora audiovisual e analista de projetos. Flavia Cândida começou sua carreira como programadora em meados dos anos 90 selecionando curtas e longas-metragens para exibição no Cine Arte UFF. Trabalha há 20 anos com festivais e mostras de cinema, tendo coordenado o Festival Brasileiro de Cinema Universitário por mais de 15 anos. Atuou como produtora e programadora assistente em vários projetos, destacando Curtas no Centro (CCBB-RJ), Mostra de Curtas Metragens Brasil/Argentina (FUNCEB-Argentina), Mostra De Olho no Mundo Tenda Mundo Melhor (Rock in Rio 3) e Mostra Arte da África Cinema (CCBB-RJ). Foi curadora e produtora da 2ª edição da mostra Cine MPB (CCBB SP, DF e RJ) e do programa de curtas brasileiros na Mostra LesGayCineMad 2006 (em Madri). Também fez parte da comissão de seleção do Edital Elipse de curtas-metragens universitários, uma parceria da Secretaria de Estado de Cultura e a Fundação Cesgranrio e do Funcultura, em Pernambuco nas linhas de pesquisa, formação e difusão.

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CURADORIA

15ª MOSTRINHA Georgia Cynara Doutoranda em Meios e Processos Audiovisuais pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), com pesquisa sobre a música no cinema brasileiro contemporâneo. Mestre em Comunicação pela Universidade Federal de Goiás (UFG), especialista em Cinema e Educação pelo Instituto de Filosofia e Teologia de Goiás, graduada em Comunicação Social/Jornalismo pela UFG. Atua nas áreas de Comunicação, Música, Audiovisual, Cinema e Educação. É violinista e compositora das trilhas musicais dos curtas-metragens goianos Sexodrama (Alyne Fratari, Goiânia, 2006), 14 BIS e Escadaria (Guilherme Mendonça, Goiânia, 2006) e AnoniMATO (Orlando Lemos, Goiânia, 2006); técnica de som direto do curta Marcas D’água (Thaís Oliveira, Goiânia, 2010); editora de som e compositora da música do média-metragem documental Minha avó era Palhaço (Mariana Gabriel e Ana Minehira, São Paulo, 2015). Como curadora, já participou de festivais como Mostra da Associação Brasileira de Documentaristas e Curta-metragistas – Seção Goiás (2006) e Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (2011 e 2012). É docente efetiva do curso de Bacharelado em Cinema e Audiovisual da Universidade Estadual de Goiás (UEG).

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Premiação



PREMIAÇÃO Fredox Carvalho

CURTA MOSTRA BRASIL JÚRI OFICIAL Melhor Filme Cia Rio: locação de equipamentos de iluminação, acessórios e maquinaria no valor de R$ 6.000,00, com a empresa Naymar; Dot: 02 Diárias de Scratch para correção de cor - 2k; 02 Diárias de finalização - 2k; 1 cópia em DCP; CTAV/SAv/MinC: empréstimo de equipamentos (Câmera SI-2K e acessórios) pelo período de 2 semanas ou serviço de mixagem de 20 horas; Effects: Execução da edição de som; Gravação de folleys; Gravação de dublagens; Troféu Icumam

MELHOR DIREÇÃO O2 Post: Master DCP para curta-metragem de até 25 minutos; Troféu Icumam

Troféu Icumam

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PREMIAÇÃO

PRÊMIO ESPECIAL DO JÚRI Cinecolor Digital: R$6.000,00 em serviços de pós-produção, válidos por 01 ano;

CTAV/SAv/MinC: empréstimo de equipamentos (Câmera SI-2K e acessórios) pelo período de 2 semanas ou serviço de mixagem de 20 horas;

Troféu Icumam

Link Digital: Correção de cor em Resolve e encode DCP de curtas até 15 minutos de duração; Material deve vir em pro res HQ 422 a 24p;

JÚRI POPULAR Melhor Filme

Troféu Icumam

Troféu Icumam

MELHOR DIREÇÃO

JÚRI SESCTV Melhor Filme Prêmio Aquisição SescTV: Prêmio no valor de R$ 4.000,00 (quatro mil reais). Contrato de exibição por dois anos na programação do SescTV (O filme premiado deverá ter CPB)**

AIC (Academia Internacional de Cinema): R$ 2 mil em vouchers para serem usados em qualquer curso da escola; *** O2 Post: Master DCP para curta-metragem de até 25 minutos; Troféu Icumam

PRÊMIO ESPECIAL DO JÚRI

CURTA MOSTRA MUNICÍPIOS

Cinecolor Digital: R$6.000,00 em serviços de pós-produção, válidos por 01 ano;

MELHOR FILME Júri Oficial

Troféu Icumam

CiaRio: locação de equipamentos de iluminação, acessórios e maquinaria no valor de R$ 6.000,00, com a empresa Naymar;

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JÚRI POPULAR Melhor Filme Troféu Icumam


PREMIAÇÃO

CURTA MOSTRA GOIÁS

quinaria e luz) ou três diárias de maquinaria ou elétrica; Galápagos Filmes: Edição de um curta metragem de até 20 minutos;

MELHOR FILME Júri Oficial Link Digital: Correção de cor em Resolve e encode DCP de curtas até 15 minutos de duração; Material deve vir em pro res HQ 422 a 24p; TANALATA: R$5.000,00 em locação de equipamentos (maquinaria e luz) ou três diárias de maquinaria ou elétrica; Fnac: Um HD externo + Livro AIC (Academia Internacional de Cinema): R$ 2 mil em vouchers para serem usados em qualquer curso da escola; ***

Troféu Icumam

Prêmio Especial do Júri Cinecolor Digital: R$6.000,00 em serviços de pós-produção, válidos por 01 ano; CiaRio: R$6.000 em locação de equipamentos de iluminação, acessórios e maquinaria; com a empresa Moviecenter; Troféu Icumam

Troféu Icumam

JÚRI POPULAR Melhor Filme

MELHOR DIREÇÃO

Troféu Icumam

Mistika: R$6.000 em serviços de pós-produção digital (onformação do filme em HD, aplicação de letreiros, master DCP e clonagem, pro res e H264); O2 Post: Master DCP para curta-metragem de até 25 minutos;

15ª MOSTRINHA

Fnac: Fone de ouvido Philips + Livro;

JÚRI POPULAR Melhor Filme

TANALATA: R$4.000,00 em locação de equipamentos (ma-

Troféu Icumam

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PREMIAÇÃO

IMPORTANTE Os prêmios têm validade de um ano, a partir da data de entrega. ** Para receber o Prêmio Aquisição SESC TV o curta-metragem selecionado não deve ter contrato de exibição com outras emissoras de televisão. ***Pode ser usado em qualquer curso das unidades de São Paulo e Rio de Janeiro. O prêmio pode ser transferível para qualquer membro da equipe.

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JĂşri Oficial



JÚRI OFICIAL

CURTA MOSTRA BRASIL Daniel Ribeiro Nasceu no dia 20 de maio de 1982 em São Paulo. Formado no curso de Audiovisual pela ECA-USP, roteirizou e dirigiu os curta- metragens Café com Leite (2008) e Eu Não Quero Voltar Sozinho (2010), filmes que participaram de mais de 180 festivais ao redor do mundo e que receberam 115 prêmios, entre eles o Urso de Cristal no 58º Festival Internacional de Cinema de Berlim. Em 2014, lançou seu primeiro longa-metragem, Hoje Eu Quero Voltar Sozinho, que estreou no Festival de Berlim onde recebeu o prêmio Fipresci e o Teddy Award. Foi o filme brasileiro escolhido para concorrer a uma vaga na categoria de Melhor Filme Estrangeiro no Oscar 2015.

Marcela Lordy Realizadora, roteirista e educadora. Nasceu e mora em São Paulo. Graduada em cinema na Faap, foi assistente de direção de diversos cineastas entre eles Walter Salles, Hector Babenco, Murilo Salles e Carlos Nader. Entre o cinema e as artes visuais seus filmes Sonhos de Lulu (2009), A Musa Impassível (2010), Aluga-se (2012) e Ouvir o Rio: uma escultura sonora de Cildo Meireles (2012) foram programados em festivais como os de Toulouse, Rio, Havana, Shangai, Huesca e Bafici. Como curadora integrou o comitê de seleção do 24º Festival Internacional de Curtas Metragens de SP e fez parte da comissão de análise de projetos do Brasil de Todas as Telas para o município de Goiânia, em 2015. Para televisão dirigiu diversos episódios da série infanto-juvenil Julie e os Fantasmas, indicada para o Internacional Emmy Awards 2012, e da série Passionai’. Atualmente desenvolve os roteiros de uma série documental e prepara seu 1º longa metragem de ficção.

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JÚRI OFICIAL

Talita Arruda Atua nas áreas de curadoria, distribuição e exibição de filmes, especialmente curtas-metragens. Coordenou o Porta Curtas e esteve à frente do A Vida é Curta!, programa semanal exibido pelo Canal Curta! e dedicado inteiramente ao curta-metragem nacional. Graduada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), desenvolveu a pesquisa Curta-metragem Brasileiro: Especificidades, Circuito Exibidor e Circuito Distribuidor como projeto final.

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JÚRI OFICIAL

CURTA MOSTRA GOIÁS E CURTA MOSTRA MUNICÍPIOS Allan Ribeiro Diretor e Roteirista formado em Cinema pela Universidade Federal Fluminense (UFF), em 2006. Dirigiu dois longas: Esse amor que nos consome (2012), prêmio especial APCA 2013, e Mais do que eu possa me reconhecer (2015), prêmio principal na Mostra de Cinema Tiradentes. Em curta-metragens, dirigiu e roteirizou 11 produções, com destaque para Ensaio de Cinema (2009), O brilho dos meus olhos (2006), A Dama do Peixoto (2011) e O Clube (2014). Em 2016, lança pelo Canal Brasil a série Noturnas.

Ivan Melo Mais de 20 anos de experiência no mercado nacional e internacional de cinema. Trabalhou como produtor executivo da Mostra Internacional de Cinema em São Paulo e como Diretor Artístico do Festival de Paulínia. Foi ainda Diretor de Projetos do Polo Cinemátográfico de Paulínia onde esteve envolvido na realização de 40 longas-metragens brasileiros. Trabalhou nas distribuidoras independentes, Cult Filmes – uma parceria entre as distribuidoras Imovision, Pandora e Filmes da Mostra – especializada no mercado de vídeo doméstico. Atuou como executivo da empresa Mais Filmes, especializada na distribuição para o mercado de cinema e televisão. Participou da comissão de seleção de alguns dos mais importantes editais do País, como o Petrobras Cultural, BNDES Cultura, Spcine, Proac entre outros. Atualmente desenvolve projetos de produção de longa-metragem e séries para televisão em parceria com Anna Muylaert (Que Horas Ela Volta?, Mãe Só Há Uma) através da empresa África Filmes. Está associado também à empresa capixaba Uacari Filmes de Ivi Roberg e Juliano R. Salgado (O Sal da Terra) com os quais desenvolve dois longas-metragens, a ficção Vitória, e o documentário Amazônia.

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JÚRI OFICIAL

Rita Carelli Atriz e diretora formada pela Escola Internacional de Teatro Jacques Lecoq, em Paris, fez estágios com Ariane Mnouchkine, Maurice Durozier, Eve Doe Bruce e Juliana Carneiro da Cunha do Theatre de Soleil. No cinema foi protagonista, ao lado de Irandhir Santos, do longa-metragem Permanência, de Leonardo Lacca, filme que lhe rendeu os prêmios de melhor atriz na última edição do Cine PE e no 9º Festival de Cinema de Triunfo. Atuou e assinou a preparação de elenco no longa Antes o Tempo não Acabava, de Sérgio Andrade, que fez sua estreia internacional no último festival de cinema de Berlim e terá sua estreia nacional no 49º Festival do Cinema Brasileiro de Brasília. Seus trabalhos mais recentes são o longa Abaixo a Gravidade de Edgard Navarro, em fase de finalização, e a minissérie Diários da Floresta de Luiz Arnaldo, em fase de montagem. Em longas, participou do O Homem que não Dormia de Edgard Navarro e Trampolim do Forte, de João Rodrigo Mattos. Atuou em curtas como: Décimo Segundo, de Leonardo Lacca, com o qual foi contemplada com o prêmio de melhor atriz no XV Vitória Cine Vídeo. Foi júri dos longa-metragens nacionais na última edição do Festival de Cinema de Gramado. Ministrou cursos de interpretação para cinema na AIC – Academia Internacional de Cinema, Goiânia Mostra Curtas e no Circuito de Cinema SESC Pernambuco.

Além do júri oficial do festival, a 16ª Goiânia Mostra Curtas também conta com Júri Popular, inclusive na 15ª Mostrinha.

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Oficinas e Laboratรณrio



OFICINAS E LABORATÓRIO

OFICINA: OLHAR CÊNICO Ministrante: Julia Zakia – Diretora e Diretora de fotografia 5, 6, 7 e 8 de outubro – 14h30 às 17h30 Centro Cultural UFG Carga horária: 12h/aula

Julia Zakia É formada em audiovisual pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), com ênfase em direção e fotografia. Desde 2004 trabalha nas duas funções, alternadamente. Ao longo dos últimos anos, dirigiu um longa e cinco curtas metragens, selecionados nos mais importantes festivais nacionais e internacionais. O longa-metragem Rio Cigano foi desenvolvido junto à Superfilmes em associação com a produtora Gato do Parque Cinematográfica e acaba de ser finalizado. O projeto participou do workshop de roteiro e produção criativa, realizado no Chile pela Ibermedia e Uniacc (2008), tendo ganhado também o prêmio de desenvolvimento de roteiro da Ibermedia. Ementa O objetivo é trilhar um caminho emocional, corporal e estético a fim de conceber uma “peça de comunicação”, uma “ponte entre mundos” até o espectador. Um caminho de síntese da história narrada até a flor da experiência. Instrumentalizar teórica e tecnicamente os participantes com a composição de planos, enquadramentos, opção de lentes e movimentos. A proporção da ação variando com a composição dos quadros. Coletar histórias de pais, avós, moradores da cidade para, a partir daí desenvolver a criatividade e originalidade na sua própria criação. Desenvolver histórias e personagens a partir das histórias colhidas e através da Dramaturgia Corporal, mapeando as emoções, usando ações verbais com técnicas corporais, exercícios de desenvolvimento e montagem cênica, dando aos participantes, material para que possamos criar os “Hai Kais cênicos”, as sintéticas cenas.

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OFICINAS E LABORATÓRIO

OFICINA: PLANEJAMENTO DE PRODUÇÃO PARA SÉRIES DE TV Ministrante: Mariana Brasil – Coordenadora de Produção de projetos audiovisuais 7 e 8 de outubro – 9h às 12h e 14h30 às 17h30 Centro Cultural UFG Carga horária: 12h/aula

Mariana Brasil Trabalha há 20 anos no mercado de produção independente, sendo que há nove atua na área de produções para TV, tanto em produtoras como em um canal com participação em mais de 50 obras produzidas para TV. Desde 2012 é sócia da empresa Mari Brasil, que faz consultoria e ministra cursos em desenvolvimento de projetos para TV. Atendeu mais de 1000 alunos e produtores independentes em todo o Brasil. Trabalha com diversas instituições, entre elas: Centro Cultural Barco (SP), Ancine, AIC, Instituto Itaú Cultural SP, ABPITV, APRO/Sebrae, Instituto Icumam (GO), FAAP – Pós-graduação RTV, Faculdade de Comunicação de Salto (SP), Porto Digital/Porto Mídia (PE), Instituto Cultural Dragão do Mar (CE), Festival de Cinema do Rio de Janeiro, Festival de Cinema de BH, Fundação Roquete Pinto, Fundaj (PE), entre outros. Ementa A oficina tem como objetivo apresentar de forma prática um “pensamento de produção”, desde o roteiro, projeto até a preparação do orçamento. Dentre os temas trabalhados estão: desenho e produção, cronograma e orçamento, plano de financiamento e plano de comercialização. Apresenta um método de trabalho para se estruturar a produção com foco em uma série de televisão de ficção, mas serve como base para produtores de séries de documentário e variedades.

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OFICINAS E LABORATÓRIO

LABORATÓRIO FRONTEIRAS PERMEÁVEIS Ministrante: Vera Hamburger – Diretora de arte 7 de outubro – 9h às 12h (Módulo 1 – Jogo 1) / 14h30 às 17h30 (Módulo 1 – Jogo 2) 8 de outubro – 9h às 12h (Palestra) Centro Cultural UFG Carga horária: 9h/aula

Vera Hamburger Graduou-se na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo em 1989 (FAU USP), tornando-se mestre pelo Departamento de Artes Cênicas da ECA-USP em 2014. Atua nas áreas da direção de arte e cenografia para teatro, dança, ópera, cinema e exposições desde 1985. Dedica-se paralelamente a pesquisa e ensino sobre o tema. Realiza workshops em diversas regiões do país a convite de instituições como a Fundação Joaquim Nabuco, Sesc Nacional e órgãos estaduais. Atualmente dedica-se ao desenvolvimento do Laboratório Fronteiras Permeáveis, principal objeto de estudo de sua pesquisa de mestrado, recentemente contemplado pelo Proac Editais-2015 – Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo. Ementa Divido em dois módulos, o Laboratório Interdisciplinar Fronteiras Permeáveis tem por objetivo investigar o espaço da cena como linguagem, assim como os mecanismos de funcionamento da percepção e criação. A ação direta sobre a matéria é a linha condutora do trabalho. Através de laboratórios experienciais e multidisciplinares de intervenção no espaço, os elementos primordiais da conformação e dinâmica da cena devem apresentar-se ao participante em sua multiplicidade e interpenetrabilidade significante. A oficina concentra-se nos elementos fundamentais da criação do ambiente da cena atual, seja ela performativa, expositiva, cênica, visual ou audiovisual. Residentes convidados: Guile Martins e Mateus Dutra.

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11º Curso de Formação Núcleo de Desenvolvimento de Roteiros Audiovisuais

Etapa 2



11º CURSO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL - ETAPA 2

6 a 8/out 11º Curso de Formação Profissional – Núcleo de Desenvolvimento de Roteiros Audiovisuais Esta atividade integra a programação da 16ª Goiânia Mostra Curtas

A Goiânia Mostra Curtas integra à sua programação as atividades da segunda etapa do 11º Curso de Formação Profissional – Núcleo de Desenvolvimento de Roteiros Audiovisuais, realizado pelo Icumam. Essa é uma ação de qualificação profissional que tem impacto relevante na formação de mão-de-obra para o mercado do audiovisual em Goiás. Desde 2006 atua para complementar as atividades acadêmicas, promovendo o contato com toda a cadeia produtiva do audiovisual. O curso é ministrado em módulos conduzidos por profissionais do mercado cinematográfico em busca de troca de experiências. Os projetos são selecionados anteriormente por meio da análise de proposta do interessado. Esse ano as atividades serão conduzidas pelos roteiristas Di Moretti, Marcelo Starobinas, Thiago Dottori e Denis Nielsen nos módulos: Ficção, Personagens, Série de TV - Drama e Série de TV- Humor. O produtor e consultor audiovisual, Ivan Melo, participa como convidado especial do Pitching.

Denis Nielsen Formou-se em Audiovisual pela ECA-USP em 2008, e entre 2010 e 2013 morou em Los Angeles, cursando Mestrado MFA em roteiro na Loyola Marymount University (LMU), contemplado pela bolsa CAPES/Fulbright. Desde que voltou ao Brasil, vem trabalhando com cinema e televisão, tendo dirigido e composto salas de roteiro para séries de comédia. Consultoria individual sobre conceitos, personagens e linha narrativa para série de tevê (humor). Projetos selecionados Asilo Show - Hector Angelo Patrões - Elias de Souza Sala dos Professores - Daniel Morais Vieira

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11º CURSO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL - ETAPA 2

Thiago Dottori

Marcelo Starobinas

Presidente da associação Autores de Cinema. Escreveu os longa-metragens Trago Comigo (dir. Tata Amaral), Vips (dir. Toniko Melo), e Os 3, (dir. Nando Olival). É um dos criadores - além de roteirista e supervisor de roteiro - da série Pedro e Bianca (TV Cultura). Escreveu todos os episódios da primeira e segunda temporadas da série Psi (HBO), com Contardo Calligaris, exibidos em 2014 e 2015. É roteirista das séries Destino: São Paulo (HBO), episódio O banquete do avô; Desencontros (Sony) e Entre o Céu e a Terra (TV Brasil). É criador e roteirista da pequena série Dicionário de Emília, exibida no Fantástico, da TV Globo. Também escreveu o roteiro dos documentários Ouvir o Rio e 13 Minutos. Consultoria individual sobre conceitos, personagens e linha narrativa para série de tevê (drama).

Roteirista e jornalista com experiência em relações internacionais. Ganhador da Bolsa Capes-Fulbright para Roteiristas, graduou-se mestre em Cinema (especialização em roteiro de ficção) pela Columbia University. Trabalha também como script doctor e professor – em São Paulo, ministra a sua Oficina de Longas e, no Rio de Janeiro, é professor-assistente dos cursos intensivos de série de TV da Columbia University. Como repórter, redator e correspondente internacional destacam-se passagens por O Estado de S.Paulo, Folha de S.Paulo e pelo BBC World Service. Continuação dos exercícios praticados na etapa 1 do curso. Consultoria de duas horas para análise aprofundada dos personagens e narrativas de ficção.

Projetos selecionados Entrequadras – Filipe Gontijo Ganga – Octávio Mendes Sem Fronteiras – Renata Diniz

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Projetos selecionados Catacumba - Isabella Almada Infinitas Terras - Cauê Brandão Teríamos o Mundo Inteiro - Patricia Dantas


11º CURSO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL - ETAPA 2

Di Moretti

Ivan Melo

Formado em Rádio/TV (FAAP) e Jornalismo (PUC), iniciou sua carreira como redator de programas de rádio e televisão, passando logo para os vídeos institucionais. Desde o inicio dos anos 90, consolidou sua trajetória profissional como roteirista de cinema, professor (Sesc, Escola São Paulo, Espaço Unibanco, FAAP e Festivais), e consultor de roteiro (Sundance Institute, Laboratório Sesc de Roteiros). Consultoria individual de 2 horas Pitching – Discussão de projetos que compõe um bom argumento de roteiro de ficção.

Produtor, Curador e Consultor Audiovisual com mais de 20 anos de experiência no mercado nacional e internacional de cinema. Trabalhou como produtor executivo da Mostra Internacional de Cinema em São Paulo e como Diretor Artístico do Festival de Paulínia. Foi ainda Diretor de Projetos do Polo Cinemátográfico de Paulínia onde esteve envolvido na realização de 40 longas-metragens brasileiros. Trabalhou nas distribuidoras independentes, Cult Filmes – uma parceria entre as distribuidoras Imovision, Pandora e Filmes da Mostra – especializada no mercado de vídeo doméstico. Atuou como executivo da empresa Mais Filmes, especializada na distribuição para o mercado de cinema e televisão. Participou da comissão de seleção de alguns dos mais importantes editais do País, como o Petrobras Cultural, BNDES Cultura, Spcine, Proac entre outros. Atualmente desenvolve projetos de produção de longa-metragem e séries para televisão em parceria com Anna Muylaert (Que Horas Ela Volta?, Mãe Só Há Uma) através da empresa África Filmes. Está associado também à empresa capixaba Uacari Filmes de Ivi Roberg e Juliano R. Salgado (O Sal da Terra) com os quais desenvolve dois longas-metragens, a ficção Vitória, e o documentário Amazônia.

Pojetos selecionados Diabo Velho - Ítalo Wolff Forasteiro - Victor Vinícius Quem é - Daniela Noleto

(Produtor Convidado - Pitching)

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Atividades Formativas



ATIVIDADES FORMATIVAS

PALESTRA: LEIS DE INCENTIVO E FUNDOS DE FINANCIAMENTO GUIA DE ELABORAÇÃO DE PROJETOS AUDIOVISUAIS Palestrantes: Guilherme Fiuza – Diretor e roteirista e Júlia Nogueira – Produtora executiva e consultora 5 de outubro – 9h às 12h30 Papillon Hotel – Sala Anhanguera II Carga horária: 3h30min

Guilherme Fiuza Atua no setor audiovisual há mais de 20 anos. Como produtor e assistente de direção, trabalhou ao lado dos diretores Helvécio Ratton, Tizuka Yamasaki, Sylvio Back, Sergio Machado e Nelson Pereira dos Santos. Foi o diretor e roteirista responsável por levar O menino no espelho (2014), de Fernando Sabino, para telas de cinema e televisão ao redor do mundo.

Júlia Nogueira É mestre em Estudos Cinematográficos, pós-graduada em Gestão Cultural e bacharel em Jornalismo. Atua no setor audiovisual há mais de 15 anos. Iniciou a carreira em 2000 com uma temporada de dez anos como repórter e apresentadora do programa semanal de televisão Cine Magazine, na Rede Minas.

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ATIVIDADES FORMATIVAS

PAINEL: DIREITO DO AUDIOVISUAL 6 de outubro – 10h às 12h e das 14h às 17h30 Papillon Hotel – Sala Anhanguera II Carga horária: 5h30min Atividade desenvolvida em parceria com a GOFilmes Criada em fevereiro de 2016, a GOFilmes, Associação das Produtoras Independentes de Cinema e TV de Goiás, congrega 25 das mais atuantes empresas audiovisuais do estado e tem como missão liderar a estruturação e fortalecimento de uma indústria audiovisual em Goiás, discutindo políticas públicas e trabalhando pelo fortalecimento do mercado e de suas associadas.

Atividade 1: Mesa-Redonda: Desafios Jurídicos para a Produção Audiovisual no Brasil

Horário: das 10h às 12h

Convidado:

Rafael Neumayr Advogado presidente da Comissão de Direito do Audiovisual, da Moda e da Arte da OAB/MG. É especialista em direito do entretenimento e direito do audiovisual, com ênfase em propriedade intelectual, sócio do escritório mineiro Drummond & Neumayr Advocacia, com representação em Brasília. Ministra aulas, palestras e cursos sobre direito do entretenimento, direito do audiovisual e propriedade intelectual e é professor em cursos de pós-graduação. Ementa A finalidade é repassar aos participantes um apanhado geral dos principais desafios jurídicos que o audiovisual precisa conhecer e enfrentar, da estruturação de empresas à execução de projetos de desenvolvimento e produção. A mesa terá como principal referência, a cartilha Empresas da Economia Criativa: As 60 Dúvidas Jurídicas Mais Frequentes, lançada pela Comissão de Direito do Audiovisual, da Moda e da Arte da OAB/MG em junho de 2016, em Belo Horizonte, durante a MAX – Minas Audiovisual Expo.

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ATIVIDADES FORMATIVAS Participantes:

Adriana Rodrigues Produtora executiva, roteirista e diretora. Formou-se em Cinema e Psicologia pela Universidade de Nova Iorque em 2000. Em 2002 fundou a produtora Flô Projetos. Escreveu e dirigiu os curtas Gertrudes e seu Homem (2011) e A Pedra (2014); e longa-metragem documentário Benzeduras(2008). No momento está produzindo os diversos projetos de cinema e TV aprovados pela Flô em parceria com o diretor Robney Bruno e outros roteiristas de Goiânia em editais do FSA: o longa-metragem Dias Vazios, a série documental de TV Travessuras, a série de ficção Filhos do Mar e um núcleo de desenvolvimento, Flô Núcleo Criativo 2015.

Pedro Novaes Diretor cinematográfico, roteirista e presidente da GOFilmes. Seu primeiro longa-metragem, Cartas do Kuluene, é um relato, a meio caminho entre documentário e ficção, sobre o encontro com os índios brasileiros. Na TV, foi um dos produtores da série Xingu – A Terra Ameaçada, em 16 episódios, exibida pela TV Cultura e pela TV Brasil. Coprodutor do documentário The Grammar of Happiness para a ABC Austrália e para o Smithsonian Channel. Roteirista do curta documental Nostalgia (2014), do curta de ficção A Militante (2016) e dos longas de ficção Bem pra Lá do Fim do Mundo e Hotel Mundial (ambos em fase de montagem). Trabalha agora na pré-produção de seu próximo longa, Alaska. Um dos roteiristas e diretores da série documental Doce Brasil, para o canal CineBrasilTV.

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ATIVIDADES FORMATIVAS

Atividade 2: Workshop Direitos Autorais e Contratos no Audiovisual Horário: das 14h às 17h30 Ministrante: Rafael Neumayr

Ementa O objetivo é repassar aos participantes noções básicas sobre direitos autorais e propriedade intelectual, com especial ênfase aos cuidados que devem ser observados na estruturação dos contratos da área do audiovisual.

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ATIVIDADES FORMATIVAS

SEMINÁRIO: UM DIA COM A ANCINE Ministrante: Layo Barros – Chefe do Escritório Regional da Agência Nacional de Cinema – ANCINE em São Paulo 7 de outubro – 9h às 12h e 14h30 às 17h30 Papillon Hotel – Sala Anhanguera II Carga horária: 6h

Layo Barros Especialista em Regulação da Atividade Cinematográfica Audiovisual, doutorando em Multimeios pela Universidade de Campinas (Unicamp) e mestre em Comunicação – Imagem e Som pela Universidade de Brasília (UNB). Autor do artigo Estética publicitária e linguagem cinematográfica – Uma análise imagética e pós-moderna de Cidade de Deus, publicado na Revista Ciberlegenda (UFF). Ementa O seminário Um dia com a ANCINE é uma ação de transparência institucional da ANCINE, com o objetivo de apresentar ferramentas que podem ser utilizadas para o esclarecimento das dúvidas mais frequentes dos profissionais em seus primeiros contatos com as diversas áreas da agência. Entre os temas abordados, estão o registro de agentes econômicos e emissão de Certificado de Produto Brasileiro (CPB), e o trâmite para a realização de um projeto audiovisual utilizando-se de recursos de fomento e do Fundo Setorial do Audiovisual.

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ATIVIDADES FORMATIVAS

PALESTRA: DO DESENHO À CENA – OUTRA EXPERIÊNCIA Esta atividade é integrada ao Laboratório Fronteiras Permeáveis Ministrante: Vera Hamburger - Diretora de arte 8 de outubro – 9h às 12h Centro Cultural UFG – Teatro Carga horária: 3h

Vera Hamburger Graduou-se na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo em 1989 (FAU USP), tornando-se mestre pelo Departamento de Artes Cênicas da ECA-USP em 2014. Atua nas áreas da direção de arte e cenografia para teatro, dança, ópera, cinema e exposições desde 1985. Dedica-se paralelamente a pesquisa e ensino sobre o tema. Realiza workshops em diversas regiões do país a convite de instituições como a Fundação Joaquim Nabuco, Sesc Nacional e órgãos estaduais. Atualmente dedica-se ao desenvolvimento do Laboratório Fronteiras Permeáveis, principal objeto de estudo de sua pesquisa de mestrado, recentemente contemplado pelo Proac Editais-2015 – Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo. Ementa Nesta palestra serão discutidos o papel e abrangência da direção de arte na construção da obra fílmica; a sintaxe do espaço e sua ação interativa; o trinômio corpo-espaço-tempo / movimento como base para o processo criativo: entre a narrativa textual e a corpórea/visual/sonora. Será apresentado o filme Lab 2016.1SP, trabalho em curta metragem produzido a partir da última edição do Laboratório Fronteiras Permeáveis, por sistema de residência artística, através do apoio do ProAC-Artes Integradas 2015. Após a sessão haverá debate sobre o desenho do espaço de cena o método de trabalho e o filme produzido.

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Encontros



ENCONTROS

ENCONTRO DE REALIZADORES 6 out (qui) – 17h

Momento destinado à troca de experiências entre realizadores de todo o Brasil.

9 out (dom) – 10h

Mediador: Fabrício Cordeiro Crítico de cinema, curador e editor da revista ] Janela [ . Graduado em Letras e mestre em Comunicação, Mídia e Cultura, ambos pela Universidade Federal de Goiás (UFG), onde já atuou como curador e debatedor de diversas mostras do Cine UFG. Integrante da equipe de curadoria da Goiânia Mostra Curtas nas edições de 2013, 2014 e 2015, é também um dos idealizadores e coordenadores do Cineclube Culturama, realizado no Espaço Culturama, galeria onde também ministra cursos de cinema. No campo da pesquisa, tem como ênfase os cinemas moderno e contemporâneo. Em 2012, participou do júri de premiação da IV Mostra Audiovisual UEG e do Júri do Prêmio Destaque ABD-GO da 12ª Goiânia Mostra Curtas. Integrou o Júri Oficial de Curtas Metragens Anapolinos & Centro-Oeste do III Anápolis Festival de Cinema, realizado em 2013. Voltou a colaborar com a Mostra Audiovisual UEG em 2015, desta vez como um dos curadores.

Local: Teatro Goiânia (café)

Local: Papillon Hotel (Terraço)

ENCONTRO DE REALIZADORES DE FESTIVAIS 9 out (dom) – 11h

Local: Papillon Hotel (Anhanguera II)

Momento para reunir os realizadores de festivais com o objetivo de discutir e estimular ideias que impulsionem a cadeia produtiva do audiovisual.

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Lanรงamentos Literรกrios



LANÇAMENTOS LITERÁRIOS

5 out (qua) – 14h

Local: Teatro Goiânia (Hall)

GUIA DE ELABORAÇÃO DE PROJETOS AUDIOVISUAIS

Guilherme Fiuza

Júlia Nogueira

Atua no setor audiovisual há mais de 20 anos. Como produtor e assistente de direção, trabalhou ao lado dos diretores Helvécio Ratton, Tizuka Yamasaki, Sylvio Back, Sergio Machado e Nelson Pereira dos Santos. Foi o diretor e roteirista responsável por levar O menino no espelho (2014), de Fernando Sabino, para telas de cinema e televisão ao redor do mundo. O filme se tornou sucesso de crítica no Brasil e exterior, sendo comercializado para 16 países da Europa.

Produtora executiva e consultora, mestre em Estudos Cinematográficos, pós-graduada em Gestão Cultural e bacharel em Jornalismo. Atua no setor audiovisual há mais de 15 anos. Iniciou a carreira em 2000 com uma temporada de dez anos como repórter e apresentadora do programa semanal de televisão Cine Magazine, na Rede Minas. Atualmente atua como consultora, gerente de conteúdo e produtora executiva, desenvolvendo e produzindo séries de TV, documentários e obras de curtas e longas-metragens.

O momento do audiovisual no Brasil é de grandes oportunidades. O desenvolvimento de políticas em favor do cinema e da produção independente de televisão nos últimos 12 anos criou um ambiente positivo, onde vemos a emergência de polos de produção em todo o Brasil. Este Guia de Elaboração de Projetos Audiovisuais – Leis de Incentivo e Fundos de Financiamento, que o leitor tem mãos, é uma caixa de ferramentas muito útil para um empreendedor audiovisual que deseja antenar-se com esse novo momento. Ser produtor audiovisual hoje implica em navegar bem nesse novo ambiente legal, regulatório e econômico. E compreender o peso das políticas públicas criadas pelo Ministério da Cultura/ANCINE, RioFilme e, mais recentemente, Spcine, nesta última década.

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LANÇAMENTOS LITERÁRIOS

100 MELHORES FILMES BRASILEIROS

Autor: ABRACCINE – Associação Brasileira de Críticos de Cinema, com textos de 100 críticos de cinema e estudiosos do país.

Lançado por Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine), Canal Brasil e Editora Letramento, 100 Melhores Filmes Brasileiros reúne textos dos mais importantes críticos e estudiosos de cinema em atividade sobre os filmes que mais se destacaram na história de nossa cinematografia, sem distinção de período, gênero ou metragem. São 100 autores, entre associados da entidade criada em 2011 e convidados, que buscaram um viés ensaístico, resultando em análises que certamente se tornarão referência no estudo dos filmes selecionados, partindo de Limite, a mais antiga produção presente no livro, lançada em 1931. Entre os que têm suas obras analisadas no livro estão Glauber Rocha, Leon Hirszman, Nelson Pereira dos Santos, Eduardo Coutinho, Paulo Cezar Saraceni, Rogério Sganzerla, Anselmo Duarte, Joaquim Pedro de Andrade, Luiz Sergio Person e Carlos Reichenbach.

Abraccine Criada após reuniões realizadas em 2010 nos Festivais de Cinema de Paulínia, Gramado e Brasília, a Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine) é resultado de uma iniciativa histórica, pois trata-se da primeira entidade nacional a reunir os críticos de cinema do Brasil. A entidade nasceu com o objetivo de reunir e congregar os profissionais da crítica cinematográfica em todo o Brasil, promovendo as diversas formas de pensamento crítico, reflexão e debate sobre o Cinema. A Abraccine atua também na organização do Júri da Crítica em diversos festivais de cinema brasileiros, nas cabines de lançamentos de filmes, na promoção de cursos e seminários, e na inserção da crítica nos mecanismos de discussão das variadas políticas do cinema brasileiro. A ênfase da atuação da entidade consiste em contribuir para a elevação da análise crítica cinematográfica no país.

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LANÇAMENTOS LITERÁRIOS

CINEMA BRASILEIRO A PARTIR DA RETOMADA: ASPECTOS ECONÔMICOS E POLÍTICOS

Autor: Marcelo Ikeda

Baseado em extensa pesquisa, este livro traça um panorama das políticas públicas para o setor audiovisual brasileiro entre 1990 a 2014, divididas em três momentos. O primeiro corresponde à reconstrução do apoio estatal ao cinema nacional, com a implementação do modelo de fomento indireto, com as leis de incentivo fiscal (Lei Rouanet e Lei do Audiovisual). No segundo, houve a consolidação do modelo estatal, com base na atuação de um “tripé institucional” formado pelo Conselho Superior do Cinema, pela Secretaria do Audiovisual e, especialmente, pela Agência Nacional do Cinema (Ancine), cujos objetivos e pressupostos são detalhados ao longo do texto. O terceiro momento é de reavaliação desse modelo, marcado por novos rumos na política cultural brasileira, com o governo Lula. A obra busca relacionar as mudanças nas políticas culturais com as próprias transformações sofridas pelo Estado brasileiro, além de uma ampla compilação – ilustrada por tabelas e gráficos – de dados sobre a captação de recursos incentivados e sobre a performance dos filmes brasileiros em diferentes mercados.

CINECASULOFILIA

Autor: Marcelo Ikeda

É uma coletânea de textos do blog homônimo, escrito por Marcelo Ikeda, reunidos em comemoração aos dez anos de sua criação. No blog, Ikeda desenvolve uma concepção muito particular da crítica de cinema, como uma relação afetiva que entrecruza cinema e vida. O livro abrange aspectos do cinema contemporâneo e do cinema contemporâneo brasileiro, com textos sobre realizadores e filmes de períodos diversos, combinando crítica cinematográfica, análise fílmica e história do cinema.

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LANÇAMENTOS LITERÁRIOS

LEIS DE INCENTIVO PARA O AUDIOVISUAL

Autor: Marcelo Ikeda

O caminho mais comum para a realização de filmes de longa-metragem e outras obras audiovisuais no Brasil é a captação de recursos pelas leis de incentivo fiscais. Este livro funciona como um manual que desvela para o leitor as características e o funcionamento de cada mecanismo de incentivo – Lei Rouanet (Art. 18 e Art. 25), Lei do Audiovisual (Art. 1º, Art. 1º-A, Art. 3º, Art. 3º-A), Art. 39 da MP 2.228-1/01 e Funcines –, além de apresentar o Fundo Setorial do Audiovisual (FSA) e os mecanismos automáticos, como o Prêmio Adicional de Renda (PAR) e o Adicional de Qualidade (PIQCB). Numa linguagem acessível, de forma didática, com exemplos práticos, o autor descreve os mecanismos, seus percentuais de dedução fiscal para o investidor e apresenta os tipos de projetos que podem ser enquadrados em cada mecanismo.

Marcelo Ikeda Professor do curso de Cinema e Audiovisual da Universidade Federal do Ceará (UFC). Mestre em Comunicação pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Trabalhou na Agência Nacional do Cinema (ANCINE) entre 2002 e 2010. Crítico de cinema, mantém o site www.cinecasulofilia.blogspot.com. Foi curador da Mostra do Filme Livre, do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, e da Mostra de Cinema de Gostoso, entre outras. Dirigiu diversos curtas-metragens, como Eu te amo (2005), Carta de um jovem suicida (2006), O homem que virou armário (2015), entre outros. Exerce a Presidência da Câmara Setorial do Audiovisual Cearense (2015/2016).

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Homenagem da 16ª Goiânia Mostra Curtas



HOMENAGEM

IRANDHIR SANTOS Nascido na cidade de Barreiros, Pernambuco, é um ator reconhecido, sobretudo, por suas atuações no cinema nacional. Graduado no curso de Licenciatura em Artes Cênicas da Universidade Federal de Pernambuco, no Recife, cidade onde atuou em diversas montagens teatrais. Entre seus trabalhos mais recentes, estão atuações no longa-metragem Aquarius, de Kleber Mendonça Filho, e na novela Velho Chico, com direção de Luís Fernando Carvalho, com quem já trabalhou também na novela Meu Pedacinho de Chão e na minissérie Dois Irmãos, série gravada em 2015. Irandhir Santos é daqueles que desafiam nossas emoções com uma atuação escrachada e sem pudor. Não é por acaso que ele é um dos atores mais requisitados do cinema atual, e acaba de gravar uma novela. O sucesso hoje é internacional com dezenas de premiações, mas essa história começou lá em Limoeiro, no agreste pernambucano, quando ainda criança fez sua primeira atuação em uma adaptação teatral de Pai-Nosso. Em Recife, entrou para o grupo de teatro Somente, liderado por André Cavendish. Foi nos palcos que ele fez escola para que em 2005, estreasse no cinema com o filme Cinema, aspirinas e urubus, sob a direção de Marcelo Gomes. Foi quando despertou-se para a sétima arte. O ator conquistou mais de vinte prêmios ao longo da carreira. Pelo filme Baixio das Bestas,

de Cláudio Assis, recebeu o troféu Candango, no Festival de Cinema de Brasília, como Melhor Ator Coadjuvante; com Olhos Azuis, de José Joffily, ganhou diversos prêmios como Melhor Ator e Melhor Ator Coadjuvante nos festivais: Festival de Cinema Brasileiro em Paris e Miami, Festival de Cinema de Paulínia, no Festcine Goiânia e no FestNatal. Pelo longa-metragem de Marcelo Gomes e Karim Aïnouz, Viajo Porque Preciso Volto Porque Te Amo, recebeu o prêmio de Melhor Ator no 3º Festival de Cinema de Triunfo (PE). A atuação no filme Febre do Rato, de Claudio Assis, concedeu a Irandhir o prêmio de Melhor Ator no Festival de Cinema de Paulínia e foi escolhido Melhor Ator coadjuvante no Prêmio Contigo de Cinema pelo filme “Tropa de Elite 2”, de José Padilha. E pelo recente trabalho em “Tatuagem”, de Hilton Lacerda, conquistou o Kikito de Ouro de Melhor Ator no Festival de Gramado. Esteve no elenco do aclamado longa pernambucano O Som ao Redor. Na TV, atuou nas minisséries da TV Globo, A Pedra do Reino (direção de Luiz Fernando Carvalho) e, em Amores Roubados, sob direção de José Luiz Villamarim. Com Décimo Segundo, filme de curta-metragem sob a direção de Leonardo Lacca, recebeu o Troféu Mucuripe de Melhor Ator, no 18º Cine Ceará.

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HOMENAGEM Homenagem Por dar vida, alma e densidade a personagens inesquecíveis em sua relevante e dedicada atuação no cinema brasileiro contemporâneo, a 16a Goiânia Mostra Curtas homenageia o ator pernambucano Irandhir Santos. Conhecido pelo seu carisma, excelência técnica e pela entrega aos personagens que interpreta, de coadjuvantes a protagonistas, Irandhir Santos é um dos atores de maior destaque no cenário artístico atual do país, tendo conquistado dezenas de prêmios ao longo da carreira, fruto de seu dedicado trabalho em alguns dos filmes brasileiros mais importantes do século XXI. Natural de Barreiros, graduou-se em Licenciatura em Artes Cênicas na Universidade Federal de Pernambuco, no Recife, cidade onde atuou em diversas peças teatrais com o grupo de teatro Somente, liderado por André Cavendish. Estreou na tela grande em 2005, com o premiado filme Cinema, aspirinas e urubus, dirigido por Marcelo Gomes. Entre diversos curtas e longas-metragens, sua atuação brilhou em Baixio das Bestas e Febre do Rato, ambos dirigidos por Cláudio Assis; Viajo Porque Preciso Volto Porque Te Amo, de Marcelo Gomes e Karim Aïnouz; Tropa de Elite 2, de José Padilha; Tatuagem, de Hilton Lacerda; A História da Eternidade, de Camilo Cavalcanti; Ausência, de Chico Teixeira; O Som ao Redor e Aquarius, de Kleber Mendonça Filho. Na televisão, atuou nas minisséries da TV Globo A Pedra do Reino, dirigida por Luís Fernando Carvalho, Amores Roubados, sob direção de José Luiz Villamarim e na série Dois Irmãos, gra-

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vada em 2015 e dirigida por Luís Fernando Carvalho – diretor com quem trabalhou também nas novelas Meu Pedacinho de Chão e, mais recentemente, em Velho Chico. Por meio desta homenagem, a Goiânia Mostra Curtas reconhece e orgulha-se deste grande ator brasileiro, que inspira artistas iniciantes e veteranos e emociona as mais diversas plateias. 16ª Goiânia Mostra Curtas


HOMENAGEM

FILMOGRAFIA

2016

2014

2013

2012

Aquarius. Dir. Kleber Mendonça Filho O Animal Cordial. Dir. Gabriela Amaral Almeida Redemoinho. Dir. José Luiz Villamarim

A História da Eternidade. Dir. Camilo Cavalcanti A Luneta do Tempo. Dir. Alceu Valença Ausência. Dir. Chico Teixeira Obra. Dir. Gregório Graziosi Permanência. Dir. Leonardo Lacca

Tatuagem. Dir. Hilton Lacerda Deixem Diana em Paz. Dir. Júlio Cavani

O Som ao Redor. Dir. Kleber Mendonça Filho O Senhor do Labirinto. Dir. Geraldo Motta Filho, Gisella de Mello

2011

2010

2009

Febre do Rato. Dir. Cláudio Assis A Hora e a Vez de Augusto Matraga. Dir. Vinícius Coimbra

Tropa de Elite 2. Dir. José Padilha O Senhor do Labirinto. Dir. Geraldo Motta Quincas Berro D’Água. Dir. Sérgio Machado Azul. Dir. Eric Laurence

Olhos Azuis. Dir. José Joffily Besouro. Dir. João Tikhomiroff Viajo Porque Preciso, Volto Porque Te Amo. Dir. Marcelo Gomes, Karim Aïnouz

2008

2007

2005

Décimo Segundo. Dir. Leonardo Lacca A Vida é Curta. Dir. Léo Falcão

Baixio das Bestas. Dir. Cláudio Assis Amigos de Risco. Dir. Joca. Dir.Bandeira

Cinema, Aspirinas e Urubus. Dir. Marcelo Gomes

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HOMENAGEM

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Febre do Rato A atuação no filme Febre do Rato, de Claudio Assis, concedeu a Irandhir o prêmio de Melhor Ator no Festival de Cinema de Paulínia.

Permanência No drama Permanência ele repete parcerias de Décimo Segundo com Leonardo Lacca na direção e Rita Carelli em cena.

O Som ao redor Cena do filme O Som Ao Redor - Dirigido por Kleber Mendonça Filho e estrelado por Irandhir Santos, Gustavo Jahn, Irma Brown, Maeve Jinkings e W.J. Solha, estreou em 2012 no Festival de Roterdã, na Europa. Aclamado pela crítica, o filme foi escolhido como a indicação brasileira na competição de Oscar de melhor filme estrangeiro da edição de 2014.

A História da Eternidade No elenco como coadjuvante do drama A História da Eternidade, de Camilo Cavalcante, Irandhir é Joãozinho, um homem com alma artística que vive no sertão e destoa de todo o cenário ríspido e seco.

Décimo Segundo Irandhir Santos e Rita Carelli em Décimo Segundo, filme de curta-metragem sob a direção de Leonardo Lacca, pelo qual recebeu o Troféu Mucuripe de Melhor Ator, no 18º Cine Ceará.

Tatuagem Irandhir Santos em Tatuagem, sob direção de Hilton Lacerda, apresenta a história de amor de Fininha (Jesuíta Barbosa) e Clécio (Irandhir).

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Equipe



EQUIPE Diretora Geral: Maria Abdalla

Assistente de Produção - Júri: Ana Paula Akino

Coordenação de Produção: Maria Abdalla

Assistente de Produção - Jantares: Douglas Vaz

Assistente de Coordenação de Produção: Sabrina del Bianco

Captação de Filmes: Micael Bispo

Produção: Pedro Kurtz, André Srur, Osvaldo Lélis

Tráfego de Filmes: Luís Fernando de Sousa

Coordenação Técnica de Projeção: Maurício Cruz

Coordenação de Projeção: Luís Fernando de Sousa

Assistentes de Produção – Teatro: Fábio Teixeira, Lyzza Cássia

Coordenação de Logística: Pedro Kurtz

Assistente de Produção: Beatrice Labaig

Logística: André Srur

Assistentes de Produção de Campo: Daniel Eloy, Sabrina Pessoa

Coordenação de Secretaria: Osvaldo Lélis

Produção – Oficinas, Laboratório e Atividades Formativas: Micael Bispo

Assistentes de Secretaria: Beatrice Labaig, Geórgia Rodrigues e Tatiane Marinho

Assistente de Produção Oficinas, Laboratório e Atividades Formativas: Kássio Pires

Programação: Maria Abdalla Projeção: QR Soluções Técnicas

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EQUIPE Assessoria de Comunicação: Lorena Lázaro

Arte: André Morbeck

Assessoria de Imprensa Lilian Cury

Troféu Icumam: Gilvan Cabral

Mídias Sociais: Lorena Lázaro

VT e Vinheta: Paulo Caetano e João Pedro Caetano

Cerimonial: Geórgia Cynara

Trilha Sonora: Fausto Noleto

Design gráfico e Diagramação: Gabriel Godinho, Gustavo Gontijo

Intervenção – Trilha Sonora: João Pedro Caetano

Website: Gabriel Godinho

Apresentadora Curta Mostra Brasil: Andrea Cals

Still: João Paulo Cardoso

Apresentadora Curta Mostra Goiás, Curta Mostra Municípios: Geórgia Cynara

Assistentes de Still: Daniel Santos e Diovanely Abreu Making of: Diverso Filmes Suporte Técnico: Fernando Negre – Inforhome Personal Styling: Casulo Moda Coletiva

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Apresentadora Curta Mostra Especial: Luciana Caetano Apresentadora da 15ª Mostrinha: Adriana Brito


EQUIPE Curadoria Curta Mostra Brasil: Maria Abdalla Curta Mostra Especial: Flavia Candida Curta Mostra Municípios: Fabrício Cordeiro Curta Mostra Goiás: Humberto Neiva 15ª Mostrinha: Geórgia Cynara

Agradecimentos: aos meus pais José Abdala e Luzia Azevedo (in memoriam) e à Fifi Cunha (in memoriam) Realização: Icumam

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Agradecimentos



AGRADECIMENTOS Adelia Sampaio Adriana Brito Adriana Rodrigues Alberto Nascimento Alexandre Jardim Aline Torres Allan Ribeiro Ana Rita De Castro Andreia Leal ANCINE André Morbeck Andrea Cals Andrea Nero Angélica Martins Antônio Almeida Antônio Leal Ariadne Mazzetti Assunção Hernandes Beth Sá Freire Biza Vianna Caio Jardim Carlos Melo Carlos Wanderley Chica Xavier Claúdia Reis Clementino Júnior Daniel Ribeiro Daniela Haich Décio Coutinho Delma Costa Denis Nielsen Denise Miller

Di Moretti Dirce Vieira Edvânia Nogueira Edina Fuji Elizabeth Costa Eloá Souto Emerson Maia Fabrícia Ramos Freire Fabrício Cordeiro Fernanda Hallak Fernando Melo Flávia Candida Flávia Torres Fred Siqueira Geórgia Cynara Gerson Santos Gilvan Cabral Guile Martins Guilherme Fiuza Hermes Leal Humberto Neiva Igor Montenegro Irandhir Santos Isadora Soares de Melo Ivan Melo Ivanor Florêncio – Secretário de Cultura de Goiânia Jakelline Batista Janaína Oliveira Jards Macalé Jeane Ramos Jeferson Dê

Jefferson Rocha José Pedro Santos Joseph Andrade João Batista de Andrade João Naves João Pedro Caetano Júlia Nogueira Julia Zakia Juliano de Souza Júlio Sérgio Melegate Kleber Damaso Layo De Barros Letícia Gabriela Liana Bathomarco Correa Lidiane Ferreira Panazzolo Luciana Adão Luciana Caetano Luís Otávio Vargas Magali Wistefelt Manoel Rangel – Presidente da Ancine Maria Mascarenhas Marcela Lordy Marcelo Ikeda Marcelo Starobinas Marcelo Ubaldo Teles Marco Schroeder Maria Abadia Haich Mariana Brasil Marici Vila Marisete Naves Mateus Dutra Milleide Lopes

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AGRADECIMENTOS Miriam Biderman Nasr Chaul – Superintendente de Cultura da Secretaria da SEDUCE Goiás Olívio Costa Patrícia Mercês Patrícia Teles Paulo Caetano Pe. Sergio Bernardoni (in memoriam) Pedro Novaes Rafael Neumayr Raquel Hallak Raquel Teixeira – Secretária de Estado de Educação, Cultura e Esporte Rejane Zilles Renan Ribeiro Renata Naves Rita Carelli Rodolf Ghannan Rodrigo Roriz Rogério Sáfadi Rozaura Romano Ruth de Souza Sacha Witkowski Sérgio Baiocchi Sérgio Pato Sidênia Freire Talita Arruda Thiago Dottori Valter Sales Filho Vera Hamburger Vera Naves Vera Wohlgemuth

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Vereadora Cristina Lopes Afonso Yasmin Thayná Zita Carvalhosa Zózimo Bulbul (In Memoriam)


Ă?ndice



ÍNDICE

LUTAR MAIS, LUTAR SEMPRE

3

CREDIBILIDADE QUE SE CONFIRMA - OI

4

PELA TRANSFORMAÇÃO SOCIAL - RTE- RODONAVES

5

CINEMA É DIVERSIDADE CULTURAL - FUNDO DE CULTURA

6

CÓDIGO DE ÉTICA DOS FESTIVAIS

7

CINE TEATRO GOIÂNIA

8

PROGRAMAÇÃO

9

ABERTURA E ENCERRAMENTO

23

CURTA MOSTRA BRASIL

29

CURTA MOSTRA MUNICÍPIOS

43

CURTA MOSTRA GOIÁS

49

CURTA MOSTRA ESPECIAL

57

15ª MOSTRINHA

73

CURADORIA

79

PREMIAÇÃO

87

JÚRI OFICIAL

93

OFICINAS E LABORATÓRIO

99

11º CURSO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL – ETAPA 2

105

ATIVIDADES FORMATIVAS

111

ENCONTROS

119

LANÇAMENTOS LITERÁRIOS

123

HOMENAGEM DA 16ª GOIÂNIA MOSTRA CURTAS

129

EQUIPE

135

AGRADECIMENTOS

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16ª GOIÂNIA MOSTRA CURTAS

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Apoio local

Apoio gastronômico

Realização


Patrocínio

Incentivo

Promoção

Realização

Apoio

Colaboradores




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