Alaska

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alaska


duas pessoas re nt e or m a e d a ri Uma histó áveis e dois lugares improv

Um filme de Pedro Novaes Um roteiro de Jarleo Barbosa e Pedro Novaes com consultoria de David França Mendes Roteiro desenvolvido com recursos do edital da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Goiânia Roteiro premiado no primeiro edital FSA/Secretaria de Cultura de Goiânia – Programa Brasil de Todas as Telas


O Alaska é um eterno imã para sonhadores e desajustados, gente que imagina que a grandeza intocada da Última Fronteira preencherá os vazios de sua existência. Mas a natureza selvagem é um lugar impiedoso, onde esperança e desejo não significam nada.

– Jon Krakauer em “Na Natureza Selvagem”


Sinopse Uma cidade, três tempos, um casal

para Fernando o mundo significa

improvável e o plano eterno de uma

livrar-se da opressão da família.

viagem não realizada – de Goiânia ao Alaska por terra.

Encontros e desencontros, traições, medos e desenganos levarão os dois

Filho de uma família de classe média,

numa jornada de mais de dez anos

Fernando parece fadado a cumprir

para se reencontrarem transformados

uma sina familiar e herdar a oficina

em 2015 dispostos, dessa vez, quem

mecânica de seu pai. Ana é a típica

sabe, a realizar sua viagem.

mulher descolada: vocalista de uma banda de rock, filha de pais intelectuais, politizada. Apesar dos universos diferentes, os dois se encontram, superam

preconceitos

mútuos

e

descobrem que, além do gosto pela música, compartilham um mesmo sonho: conhecer o Alaska. Se para Ana, o desejo é o de ganhar o mundo,

Alaska é a história de duas pessoas lutando contra tudo e todos para se encontrarem: contra o tempo, o destino, diferenças pessoais e sociais, preconceitos. Depois de 15 anos de história, conseguirão os dois ficar juntos?


Proposta Narrativa Alaska é minha bandeira no território

Alaska é também um filme sobre o

da ficção plena. Digo isso porque

tempo, sobre como o tempo nos

comecei

transforma,

como

diretor

no

deixando-nos

documentário e percorri um caminho

vezes

que me levou a experimentar o

através dos anos – potes que já não

território híbrido entre doc e ficção

servem mais para colher a água nova

em dois filmes (o longa “Cartas do

dos rios de cada dia novo. Transfor-

Kuluene” e o curta “Nostalgia”), para

mados, nem sempre nos encaixamos

então realizar uma ficção que flerta

a um outro que insistimos, entretanto,

com o documental em muitos aspec-

em enxergar com olhos do passado.

tos (“Bem pra Lá do Fim do Mundo”, longa em finalização) e agora então me entregar à ficção de forma completa.

carregando

potes

muitas vazios

Filme de três tempos, Alaska é um filme de três caras: dos planos fechados e cores saturadas do autocentramento

da

juventude

aos

planos

Alaska guarda muitas afinidades com

abertos e cores lavadas da maturi-

“Bem pra Lá do Fim do Mundo”. Não

dade, da câmera agitada à câmera

apenas os nomes dos personagens,

contemplativa.

como também por se tratar de uma história de amor. Sua marca, entretanto, coloca as duas obras em oposição. Enquanto “Bem pra Lá” é um road movie em sua alma, “Alaska é um road movie que nunca acontece”. Se “Bem pra Lá” é um filme sobre partir, Alaska é essencialmente um história sobre ficar e sobre como um lugar, uma cidade, pode moldar as pessoas e um amor.

Alaska é um filme de quatro personagens que sempre formam triângulos amorosos: Fernando, Ana, Goiânia, Alaska - um desses dois lugares, de diferentes maneiras, é sempre um imã a mobilizar a relação do casal. O azul e o vermelho expressam as oposições entre ela e ele, entre o calor de Goiânia e o frio do Alaska, entre rock e sertanejo, entre ficar e partir, entre família e mundo.


O Diretor Pedro Novaes nasceu no Rio de

na

Janeiro há 41 anos e se mudou para

Cinema de São Paulo, um filme a meio

Goiânia ainda moleque. É goiano na

caminho entre doc e ficção, foi seu

alma, mas estrangeiro em sua casa.

primeiro longa. “Bem pra Lá do Fim do

Esse curto-circuito existencial parece

Mundo”, agora em finalização, será

estar na gênese de sua forma de fazer

seu primeiro longa de ficção. Pedro é

filmes:

personagens

sempre

35a

Mostra

Internacional

de

em

também roteirista de “Hotel Mundial”,

deslocamento, o outro, o tempo e o

longa de Jarleo Barbosa rodado na

lugar como enigmas onipresentes.

Argentina, com lançamento previsto

“Cartas do Kuluene”, lançado em 2011

para 2016.

Filmografia: Bem pra Lá do Fim do Mundo (2016), Hotel Mundial (2016/corroteirista), O Militante (2016, curta), Nostalgia (2014, curta), Cartas do Kuluene (2008)

O Roteirista Jarleo Barbosa, 29, é diretor e roteiris-

de Flandres, na Bélgica, recebendo 20

ta de cinema e televisão, formado em

prêmios. “Julie” foi, em 2013, o filme

Audiovisual pela Universidade Estadu-

mais visto do site Porta Curtas da

al de Goiás (UEG) e pós-graduado em

Petrobras. Ainda em 2013, Jarleo

roteiro

Armando

dirigiu e roterizou a 1a temporada do

Alvares Penteado (FAAP). Em 2011,

programa “Arquitetura Verde”, exibido

escreveu

para todo o país pelo canal +Globosat.

pela e

Fundação dirigiu

curta-metragem,

seu

“Julie,

primeiro Agosto,

Atualmente,

finaliza

seu

próximo

Setembro” que percorreu mais de 50

filme, “Hotel Mundial”, rodado em

festivais do Brasil e do mundo, como o

Buenos

Festival de Gramado, o Cine Ceará, o

conclusão de “Bem pra Lá do Fim do

Festival Internacional do Rio e o

Mundo”, corroteirizado com Pedro

Festival de Filmes Latino-americanos

Novaes.

Aires

e

acompanha

a


A Panaceia Filmes A Panaceia é uma produtora de

criou um portal sobre distribuição de

cinema radicada em Goiânia que,

filme (Kinoptera), e também a

desde 2010, realiza projetos de

primeira revista de cinema do estado

produção, formação e reflexão na

de Goiás, a ]Janela[. A Panaceia

área audiovisual. Ao longo desses

finaliza hoje seu primeiro longa-metr-

anos, produziu sete curtas-metracurtas-metra

agem, “Bem pra Lá do Fim do

gens, três edições da mostra Cinema

Mundo”, e está produzindo a série de

na Calçada, um seminário de

TV “Doceiras do Brasil”, que será

audiovisual para produtoras e

exibida para todo país pelo canal

produtores independentes (SAPPI),

Cine Brasil TV.

A Sertão Filmes A Sertão é uma produtora de cinema

Happiness”, em parceria com a

e conteúdo audiovisual. Cartas do

Essential Media, produtora da

Kuluene, lançado na 35a Mostra

Austrália, para a rede ABC Austrália, o

Internacional de Cinema de São

Smithsonian Channel e o Canal Arte,

Paulo e agora Bem pra Lá do Fim do

da França, e agora somos coprodu-

Mundo, são seus principais produtos

tores da série “Doceiras do Brasil”

para cinema. Na TV, coproduzimos a

para o canal Cine Brasil TV. Na

série “Xingu – A Terra Ameaçada”,

publicidade, já atendemos clientes

patrocinada pela Natura e exibida

como Vale, Kibon, Nívea e TV

pela TV Cultura e pela TV Brasil, o

Anhanguera/Globo.

documentário “The Grammar of


Ficha técnica Direção: Pedro Novaes Roteiro: Jarleo Barbosa e Pedro Novaes Consultoria de Roteiro: David França Mendes Produção Executiva: Lidiana Reis Patrocínio: Governo Federal/Ancine/FSA/ Secult Goiânia

Realização

Apoio


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