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Transporte
Políticas de estímulo ao consumo de energia gerada por fontes alternativas;
Elaborar políticas para arborização de ruas e avenidas, priorizando espécies nativas da Mata Atlântica;
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Construção de um parque no local onde hoje é a prefeitura municipal, caso haja a mudança para o prédio do novo paço municipal;
Programas de instalação gradual nas frotas dos veículos da administração municipal de GNV (Gás Natural Veicular);
Projetos de educação ambiental nas escolas e comunidades;
Maior incentivo às cooperativas de reciclagem e expansão dos Ecopontos.
Transporte
A situação do transporte público em Osasco já é figurinha carimbada na mente dos moradores, dada a condição cada vez pior do serviço prestado. A organização capitalista da nossa economia mostra suas presas ao colocar nas ruas uma quantidade risível de ônibus, que circulam em horários mal planejados e que, muitas vezes, obrigam os trabalhadores a esperar 1h para embarcar. Dentro do coletivo a situação só piora e os osasquenses são obrigados a enfrentar carros superlotados e caindo aos pedaços. São frequentes as situações em que cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida se deparam com ônibus sem acessibilidade ou com o elevador quebrado. Tudo isso numa cidade com uma das tarifas mais caras da região, com reajustes frequentes e muitas vezes acima da inflação. A quem serve o sistema de transporte da nossa cidade? Com certeza não é ao povo osasquense. Esse serviço público, tão necessário à população, está atualmente direcionado para o lucro dos empresários donos das duas concessionárias de transporte da cidade. É isso que justifica o valor abusivo da passagem e as condições precárias a que os moradores são submetidos. O drama da população osasquense reflete o drama dos brasileiros e das outras populações que ainda sofrem sob o jugo capitalista. A organização da administração estatal - incluídos aí, claro, os municípios - visa sempre garantir o lucro dos grandes empresários e a vida boa das camadas mais abastadas, que acumulam privilégios sobre privilégios. Para a classe trabalhadora, o serviço prestado é o básico para manter o lucro da burguesia: ir e voltar do trabalho. Segurança, conforto e mobilidade real não interessam às concessionárias de ônibus. Nessa situação precária, perdem os trabalhadores em vários sentidos. De maneira mais imediata, perdem renda porque a maioria dos trabalhadores não têm reajuste de salário e, quando tem, não é suficiente para suprir o aumento abusivo das tarifas de transporte. Perdem também no direito à cidade, porque têm sua mobilidade cerceada e com isso não podem usufruir de seu tempo para lazer e outras atividades, visto que as linhas de Osasco têm redução drástica na quantidade de carros na rua aos fins de semana e algumas rotas nem mesmo
funcionam aos domingos. Perdem os estudantes, os idosos e os desempregados que, pela sua situação, muitas vezes nem mesmo têm condições de pagar para realizar suas tarefas diárias, como ir à escola, à faculdade, à busca de emprego, entre outras coisas. Diante desse cenário tão difícil, não podemos deixar que a tristeza, o pessimismo e o conformismo nos dominem. Devemos responder com coragem e lutar pelo Poder Popular e pelo socialismo. Para isso, a Bancada do Poder Popular Osasco e o Partido Comunista Brasileiro em Osasco, através da célula municipal Clara Zetkin, levanta as seguintes bandeiras em relação ao transporte na nossa cidade:
Defender na câmara a criação de uma empresa pública de transporte,
subordinada à CMTO (Companhia Municipal de Transportes de Osasco), que substituirá as atuais concessionárias privadas após o fim do contrato. Estes mesmos contratos, enquanto vigentes, serão revistos e a fiscalização será aumentada sobre as empresas privadas, de maneira que irregularidades sejam respondidas com encampação, isto é, a revogação do contrato de licitação. Tudo isso abrindo caminho para um sistema totalmente gratuito de transporte.
Propor a revisão das tarifas rumo à gratuidade, de maneira que as passagens caibam nos bolsos do trabalhador e da população em geral. Duas cidades da nossa região metropolitana já aplicaram a gratuidade: Pirapora do Bom Jesus e Vargem Grande Paulista, através de um subsídio pago pelos empresários. Volta Redonda, no Rio de Janeiro, também iniciou o processo e mostra que a medida é aplicável também em grandes cidades.
Transporte gratuito para idosos, estudantes, deficientes e
desempregados.
Garantia de transporte noturno em horários regulares, para que os trabalhadores e estudantes cansados não sejam obrigados a enfrentar ainda mais exaustão e insegurança.