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MUSEU PORTUGAL NO ATLÂNTICO
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MOTIVAÇÕES
DESCOBERTAS
INSTRUMENTOS & EMBARCAÇÕES
MITOS & LENDAS
CONSEQUENCIAS
MAR
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SANTUÁRIO NOSSA SENHORA DO CABO ESPICHEL
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MOTIVAÇÕES Eu não o teria por vitória, nem o faria em boa verdade, ainda que soubesse cobrar todo o mundo por meu, se não sentisse que em alguma maneira era serviço de Deus.
Gomes Eanes de Zurara
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ESCALA 1 : 20
Dreno
Calcรกrio
Manta Geotextil
Areia
Manta Alveolada
Manta Geotextil Camada de Brita
Calcรกrio
131.0
130.0
CORTE C2
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DESCOBERTAS
As armas e os barões assinalados Que, da ocidental praia lusitana, Por mares nunca antes navegados, Passaram ainda além da Taprobana, Em perigos e guerras esforçados Mais do que prometia a força humana, E entre gente remota edificaram Novo Reino, que tanto sublimaram; Lusíadas Canto I Luis Camões
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ESCALA 1 : 50
Dreno Manta Geotextil
Calcário
Camada de Brita
Areia
Manta Geotextil
Betão Armado
Saibro
Manta Geotextil
Betão Armado
Camada de Brita
Calcário
Manta Alveolada Calcário
Perfil I Aço
Canal Drenagem
Tubo Aço
Dreno
Tela
120.7 120.3 119.8
CORTE C1
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INSTRUMENTOS & EMBARCAÇÕES
A língua em que navego, marinheiro, na proa das vogais e consoantes, é a que me chega em ondas incessantes à praia deste poema aventureiro. É a língua portuguesa, a que primeiro transpôs o abismo e as dores velejantes, no mistério das águas mais distantes, e que agora me banha por inteiro. Língua de sol, espuma e maresia, que a nau dos sonhadores-navegantes atravessa a caminho dos instantes, cruzando o Bojador de cada dia. Ó língua-mar, viajando em todos nós. No teu sal, singra errante a minha voz. Lingua Mar Adriano Espínola
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Cantoneira L 35x35 mm Vidro Laminado 20mm Manta Alveolada Manta Geotextil Dreno
Rufo em Chapa Metálica Quinada Vidro Laminado Refletante 20mm Perfil Metálico T Perfil Metálico (U+Perfil não normalizado)
Manta Geotextil Manta Alveolada Dreno
126.7
Betão Armado Areia Calcário Barreira de Vapor (película de polietileno) Terreno Compactado
ESCALA 1 : 50
CORTE C3
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MITOS & LENDAS O mostrengo que está no fim do mar Na noite de breu ergueu-se a voar; A roda da nau voou três vezes, Voou três vezes a chiar, E disse: "Quem é que ousou entrar Nas minhas cavernas que não desvendo, Meus tectos negros do fim do mundo?" E o homem do leme disse, tremendo: "El-Rei D. João Segundo!" "De quem são as velas onde me roço? De quem as quilhas que vejo e ouço?" Disse o mostrengo, e rodou três vezes, Três vezes rodou imundo e grosso. "Quem vem poder o que só eu posso, Que moro onde nunca ninguém me visse E escorro os medos do mar sem fundo?" E o homem do leme tremeu, e disse: "El-Rei D. João Segundo!" Três vezes do leme as mãos ergueu, Três vezes ao leme as reprendeu, E disse no fim de tremer três vezes: "Aqui ao leme sou mais do que eu: Sou um povo que quer o mar que é teu; E mais que o mostrengo, que me a alma teme E roda nas trevas do fim do mundo, Manda a vontade, que me ata ao leme, De El-Rei D. João Segundo!" O Mostrengo Fernando Pessoa
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ESCALA 1 : 100
Camada de Brita
Dreno
Manta Geotextil
Manta Geotextil
Betão Armado
Manta Alveolada
Betão Armado
Betão Armado
87.0
Camada de Brita Manta Geotextil Betão Armado Areia Calcário
75.8
Camada de Brita Manta Geotextil Betão Armado Areia Calcário
64.6
CORTE C2
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CONSEQUÊNCIAS Ó mar salgado, quanto do teu sal São lágrimas de Portugal! Por te cruzarmos, quantas mães choraram, Quantos filhos em vão rezaram! Quantas noivas ficaram por casar Para que fosses nosso, ó mar! Valeu a pena? Tudo vale a pena Se a alma não é pequena. Quem quere passar além do Bojador Tem que passar além da dor. Deus ao mar o perigo e o abismo deu, Mas nele é que espelhou o céu. Mar Português Fernando Pessoa
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ESCALA 1 : 50
Calcário Dreno
Betão Armado
Manta Geotextil
Calcário
Manta Alveolada
Areia
Betão Armado
Betão Armado
132.2
128.0
CORTE C4
Areia Betão Armado Manta Geotextil Camada de Brita
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MAR O mar jaz; gemem em segredo os ventos Em Eolo cativos; Só com as pontas do tridente as vastas Águas franze Netuno; E a praia é alva e cheia de pequenos Brilhos sob o sol claro. Inutilmente parecemos grandes. Nada, no alheio mundo, Nossa vista grandeza reconhece Ou com razão nos serve. Se aqui de um manso mar meu fundo indício Três ondas o apagam, Que me fará o mar que na atra praia Ecoa de Saturno? O Mar Jaz Ricardo Reis Heterónimo de Fernando Pessoa