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BIOECONOMIA E PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL:
uma linha entre a floresta e econômia
O espaço concedido à companhia Ford em 1927 para a implantação de um polo industrial na Amazônia recebeu o nome de “Fordlândia”. Hoje, distrito do município de Aveiro, Fordlândia conta com uma população de aproximadamente 1.200 habitantes, que vive entre o Rio Tapajós e as ruínas das instalações implantadas pela companhia.
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A proposta desta intervenção, pautada na economia da sociobiodiversidade florestal, define como ponto de partida a reocupação das estruturas para a implantação de uma atividade econômica comunitária e sustentável. Os galpões passam a abrigar dispositivos para processamento de produtos da floresta e organização produtiva e econômica.
A partir da poética da “sombra como abrigo”, duas estruturas cobertas sobre palafitas abrigam mercado e espaço multiúso. O “quadrado” – licença poética – é continuação de duas ruas, e local de contemplação às margens do Tapajós.
A intervenção propõe um sistema integrado, que dispõe do rio como infraestrutura de transporte.
Por um instante uma zona nunca se fica a sós todos me chamam de dona às margens desses lençóis ao ver o Rio Amazonas no encontro do Tapajós.
Benígna Samselski
Caio
Guilherme
Isabelli Josias Yrvin