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Pediatria
DR a . NATHALIA FONTANA MACHADO PEDIATRA, COM ATUAÇÃO EM SALA DE PARTO, CONSULTÓRIO E EMERGÊNCIA (CRM/SP 192494) E NATHALIAFONTANA@HOTMAIL.COM B @DRANATHALIAFONTANA
Os primeiros 1 mil dias de uma vida
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Já parou para pensar no seguinte: sua infância – especialmente em seus primeiros dois anos – foi decisiva para quem você se tornou?! Q uando você olha para seu filho, como o imagina quando adulto? Sabia que depende muito de você quem ele se tornará?! Dos exemplos, pilares e, até mesmo, do preparo que está sendo oferecido a ele?! Agora, sabendo disso, o que você mais gostaria de proporcionar a ele em seus primeiros dois anos de vida?
Tenha sempre em mente: você é o reflexo de tudo que lhe foi permitido, proporcionado e vivenciado na infância! Vou mais além: na verdade, mesmo que você não se lembre, seus primeiros 1 mil dias de vida foram fundamentais. Você é hoje, em boa parte, o resultado da forma como seus pais o criaram, nutriram e estimularam naquela época.
Ainda que não se recorde desses estímulos, suas capacidades cognitivas, a forma como se relaciona com as pessoas, o que sente em relação a si mesmo e como lida com seus problemas são resultados do cuidado, da atenção, dos estímulos e do amor que recebeu. Do ponto de vista físico, sua aptidão para exercícios, facilidade para ganhar ou perder peso e a presença de doenças metabólicas podem ser o resultado do tipo de nutrição, dos estímulos motores e das brincadeiras ao ar livre vivenciadas. Os primeiros 1 mil dias de vida envolvem da gestação até os dois anos da criança. Além de ser o período de maior crescimento físico, é o de maior desenvolvimento dos neurônios, da formação dos hábitos alimentares, da programação metabólica e da personalidade.
Meus anos como pediatra trabalhando em pronto atendimento me fizeram perceber a necessidade urgente de que retornemos à puericultura, ao aconselhamento, ao acolhimento e à orientação dos pais. Afinal, eles amam seus filhos e querem o melhor para eles. Mas como explicar vacinas não aplicadas? Atrasos no desenvolvimento? A desistência da amamentação? Tantos eventos muito importantes passaram despercebidos e a principal resposta para tudo isso é: pura falta de orientação adequada. São situações que se tornam mais críticas, pois poderiam ter sido identificadas precocemente, tendo uma intervenção simples e com menos prejuízos à criança. Lembre-se: estamos falando de circunstâncias que podem repercutir em toda uma vida, inclusive na fase adulta.
Cuidar bem de uma criança exige dedicação e persistência. Um passo por vez! Então, que tal valorizar ainda mais os dois anos iniciais e mudar para muito melhor a vida de seu filho? Oferecendo uma criação saudável, segura e feliz? Vem comigo nessa jornada inesquecível! Z FOTO DIVULGAÇÃO
POR PROF.ª SOLANGE APARECIDA ESTEVES COORDENADORA DOS CURSOS DE GASTRONOMIA E NUTRIÇÃO DO CENTRO UNIVERSITÁRIO BARÃO DE MAUÁ E SOLANGEAP@BARAODEMAUA.BR H WWW.BARAODEMAUA.BR
Como devo me alimentar?
Alimentação saudável é aquela que mantém a saúde ou ajuda a promovê-la
Para que isso ocorra, precisamos ingerir, diariamente, todos os nutrientes. Assim, uma dieta saudável deve conter uma variedade grande de alimentos. Uma boa dica para isso é fazer um prato bem colorido. Uma dieta equilibrada é composta por proteínas (leguminosas, carne, ovos, leite e derivados),
carboidratos (cereais integrais, mandioca, batata, entre outros), lipídeos (azeite, óleos, gordura animal), vitaminas e sais minerais que podemos encontrar em vegetais (frutas, verduras, hortaliças em geral) e também no leite, ovos e carnes.
É importante lembrar que devemos evitar frituras, sal e gordura animal em excesso. Os carboidratos devem ser, de preferência, integrais, para que as fibras estimulem o peristaltismo intestinal. Também não podemos nos esquecer de evitar os açúcares refinados, que podem levar ao aumento de peso e propiciar o diabetes tipo 2, não insulino-dependente. Z
POR FLÁVIA ARAÚJO SANTOS FONOAUDIÓLOGA | (CRFª 2 - 11.140) WWW.SONIDOAUDICAO.COM.BR
Cansaço e audição
Está se sentido fadigado ou indisposto? Esses sintomas podem estar relacionados a sua saúde auditiva! A perda auditiva não causa apenas o efeito de ouvir menos. Ela provoca diversas consequências, como a dificuldade de interação social, que gera uma possível depressão. Um dos tópicos analisados que mais surpreende é a sua relação com a fadiga e a falta de disposição. Um estudo feito pelo Departamento de Ciência da Audição e da Fala da Universidade de Vanderbilt, nos Estados Unidos, constatou que os problemas auditivos podem, sim, causar fadiga severa e indisposição. As pessoas analisadas relataram aumento do cansaço e perda do vigor, o que pode ter a ver com o esforço feito para ouvir quando se está perdendo a audição.
A fadiga auditiva é caracterizada pelo cansaço extremo após algum desgaste físico ou mental, devido ao esforço feito para ouvir melhor. Somada ao estresse e à ansiedade que aumenta por conta dessa situação, existe uma sensação de esgotamento maior ainda ao final do dia.
Curiosamente, o aumento de risco de fadiga e problemas de disposição parecem não estar relacionados com o nível de perda auditiva. Isso é: até uma perda auditiva leve pode causar as mesmas sensações de baixa disposição que uma perda auditiva severa.
Proteja-se sempre de grandes ruídos e evite situações que o deixe exposto a essa condição por muito tempo. Para lidar com o cansaço durante o resto do dia, faça pausas quando sentir que sua audição está sobrecarregada, pois a exposição em excesso a ruídos por tempo prolongado pode ocasionar uma redução temporária ou definitiva da capacidade auditiva.
Os aparelhos auditivos podem ser grandes aliados para melhorar a sensação de fadiga e indisposição, pois os usuários desfrutam de uma melhor qualidade de vida.
Dúvidas? Entre em contato conosco pelo telefone (16) 3941.3015. A Sonido fica na Rua Casemiro de Abreu, 576, no bairro Vilas Seixas, em Ribeirão Preto. Z FOTO DIVULGAÇÃO