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Felí, a solução para a casa própria tec
Está em busca de crédito imobiliário? Então, descubra como a plataforma digital Felí facilitará sua jornada e ... seja feliz!
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Por Joana Mortari J á precisou passar pelo processo de aprovação de crédito em busca da casa ou apartamento próprios? Não é uma tarefa fácil, né?! Afinal, a burocracia, em muitos momentos, acaba falando mais alto e o sonho de ter um cantinho todo seu fica cada vez mais distante ou difícil de ser conquistado.
Sabendo dessas “pedras no caminho”, a diretora Fernanda Machado, juntamente com seus times nas empresas Bild e Vitta, desenvolveu, durante os últimos oito anos, operações de crédito imobiliário. “Quando começamos, percebemos o quão desgastante era a relação entre banco e cliente. De 2011 para 2012, internalizamos essa área e abrimos um correspondente multibancos, a fim de podermos operar créditos com todos os bancos”, lembra a idealizadora da Felí.
EXPERIÊNCIA DO CLIENTE COMO INSPIRAÇÃO
Desde então, cada processo que integra essa operação recebeu uma atenção especial, sempre direcionado para a experiência do cliente e facilitação do passo a passo burocrático.
“Às vezes, o banco nega o crédito e não diz o porquê. Então, esse apoio e a orientação são extremamente importantes. Investimos em ferramentas que facilitam o dia a dia do cliente e do corretor de imóveis, que é quem traz tudo para aprovarmos o crédito”. E acompanhando a tendência tecnológica, o departamento passou por uma transformação digital até o final de 2019. “De forma interna e intensa, desenvolvemos softwares que deixaram o sistema mais rápido e inteligente, com conclusões que nos ajudam a tomar as melhores decisões para cada caso. Os processos que precisavam ser analisados pessoal e diariamente, por exemplo, foram substituídos por um acompanhamento totalmente online, economizando tempo e dinheiro de todas as partes envolvidas”, explica Fernanda.
SATISFAÇÃO COMO RESULTADO Tamanha praticidade e objetividade geraram uma notória satisfação dos clientes, o que motivou Fernanda a aprofundar ainda mais seus conhecimentos na área de tecnologia voltada ao empreendedorismo. “No primeiro semestre de 2019, a Bild/Vitta enviou 27 executivos para a Califórnia (EUA), no Vale do Silício. Visitamos várias startups, a Netflix, fomos a palestras com profissionais
da Amazon. Queria muito saber o porquê de eles terem esse olhar tão mais avançado que o nosso”.
O período da viagem acabou se estendendo quando a diretora percebeu que gostaria de ir além do propósito inicial que a motivou a buscar um dos maiores núcleos de estudos tecnológicos do mundo. “Fiquei e fiz um curso na Singularity University voltado para executivos, com inscritos de todo o mundo. Isso mudou a minha cabeça de um jeito que, quando voltei, percebi que precisava levar tudo o que criamos nesses oito anos dentro da Bild/Vitta para fora dela, agora como uma empresa independente”.
A FELÍ JÁ NASCEU EXPERIENTE Atual fundadora e sócia da Felí (nome dado a nova plataforma de
Revendedor exclusivo
créditos imobiliários e que remete a felicidade), Fernanda revela os próximos passos da empresa. “Temos um time extremamente alinhado, engajado, que realmente enxerga o valor do que fazemos. Somos 52 colaboradores, distribuídos por 10 regionais. Digo que somos a novata mais experiente do mercado, devido à bagagem que essa equipe possui. Para potencializar nosso time, convidamos profissionais que já empreederam nesse universo das startups, como o CTO (Chief Technology Officer) Marcelo Thomaz e o CFO (Chief Financial Officer) Filipe Pontoglio. Ainda trouxe um gerente em Excelência Operacional, o Nicolas Rebouças, que já está comigo há quatro anos, com 10 anos de mercado. Estou muito confiante quanto ao time e aos produtos”, comemora Fernanda.
A plataforma online já está à disposição e, segundo a fundadora, um aplicativo será lançado no mercado em seis meses. “Estamos a todo vapor e já pensando no que ela pode se transformar no futuro. Empreender dá aquele frio na barriga, mas só de saber que conseguimos realizar o sonho da casa própria por meio dos nossos esforços não tem preço!” Z
Fernanda Machado
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• D E C O R AÇ ÃO
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6P HOMENAGEIA HQS DE RIBEIRÃO A agência 6P celebrou o Dia Nacional dos Quadrinhos com um bate-papo para os amantes de HQ. Intitulada “Em busca pela saga perfeita”, a iniciativa enalteceu quadrinistas da cidade por meio de duas palestras mediadas pelo jornalista Cordeiro de Sá, editor do selo RPHQ “Ribeirão Preto em Quadrinhos”. Na primeira, o roteirista Gerson Teixeira abordou técnicas de roteirização, enquanto a segunda discutiu a imagem como suporte da mensagem, com o quadrinista Carlos Reno. Além disso, os convidados conferiram uma exposição de desenhos feitos por Karen Fagu e Caetano Cury.
H www.6p.com.br
D (16) 3931.1266
FENASUCRO 2020 PROMOVE HACKATHON INÉDITO “Canathon” será o nome do primeiro hackathon no setor de bioenergia, que terá como palco a Fenasucro 2020. A ação, em parceria com a Think Lab Brasil, acontecerá durante três dias consecutivos, envolvendo até 20 equipes. Elas buscarão soluções sustentáveis e inovadoras para as demandas apresentadas pelas empresas do setor. “Sempre buscamos conceitos, discussões e soluções inéditas que possam ser aplicadas na prática e causar impacto. O Canathon é uma inovação que temos certeza que trará projetos efetivos nesse sentido”, afirma Paulo Montabone, diretor da Fenasucro. A nova edição do evento será realizada entre 18 e 21 de agosto, em Sertãozinho (SP).
H www.fenasucro.com.br
ALIADO DO DESENVOLVIMENTO INFANTIL A atividade física deve estar presente em todas as etapas da vida. Para as crianças, a prática regular de exercícios é benéfica por promover o desenvolvimento físico, motor e intelectual. Entre os principais pontos positivos está o menor risco de sedentarismo na vida adulta, aumento da autoestima e o fortalecimento dos ossos e músculos. Mas é preciso estar alerta para a segurança dos pequenos atletas, que devem usar materiais adequados e ter alimentação saudável. “Além disso, é necessário que cada idade realize as atividades no seu nível para não ter esforço em excesso; beber bastante água para evitar a desidratação; e ter a supervisão de um profissional para não apresentar lesões”, afirma Lilian Barbosa Figueiredo, gerente da área Kids da Cia. Athletica Ribeirão Preto.
A ESTRUTURA CERTA PARA UM EVENTO DE SUCESSO Com 256 apartamentos confortáveis e equipados, o hotel TRYP By Whyndham Ribeirão Preto já é conhecido pela qualidade do seu serviço de hospedagem. Mas você sabia que o empreendimento, localizado na Zona Sul da cidade, também oferece uma estrutura completa para diferentes eventos, como recepções, convenções e reuniões? Seus salões são amplos e totalmente equipados com a mais recente tecnologia, oferecendo espaço para até 200 convidados. O hotel ainda conta com planejadores de eventos experientes e serviços criativos, sem falar de lobby-bar amplo e agradável, restaurante com menu completo, Wi-Fi e um incrível terraço, onde os eventos podem ser realizados ao ar livre – tudo com tarifa competitiva e atendimento personalizado. Para mais informações, entre em contato com a equipe TRYP.
H www.nobilehoteis.com.br/hoteis/tryp-by-wyndham-ribeirao-preto E eventos.tryprao@nobilehoteis.com.br
D (16) 3512.6130 A (16) 9 9183.7085
EDUARDO SOARES PROFESSOR ESPECIALISTA EM MÍDIAS DIGITAIS E VICE-PRESIDENTE DA APP RIBEIRÃO B @EDUSOARESPROF
Você é o que você compartilha
Nas eleições, as fake news se tornam um terreno fértil para a desinformação E ste ano, teremos as eleições municipais. Em 2016, na campanha do último pleito, ainda engatinhávamos usando as mídias digitais para fazer uma propaganda eleitoral de engajamento. Viemos do panfleto, da comunicação ‘one way’, em que o foco era apenas promover o candidato. Mas muito mudou nesse intervalo de tempo. Vimos as eleições norte-americanas - e depois a brasileira – olhar para os eleitores como pessoas e não como massa, como seres que possuem desejos, anseios e prioridades. Também nos atentamos a discursos polarizados e a uma comunicação concentrada em bolhas, nos quais os próprios eleitores militaram por seus candidatos. E como Tio Ben diz: “com grandes poderes, vêm grandes responsabilidades”. Esse ambiente digital, propício para uma comunicação mais direta e individualizada com o eleitor, também se tornou o terreno fértil das tão temidas fake news. São elas os maiores pesadelos dos possíveis candidatos de 2020. Porque, ao contrário da informação, a desinformação será a maior arma nas eleições, preparadas cuidadosamente por grupos de interesse e disparadas diretamente para cada indivíduo por meio do celular.
Um estudo realizado pela campanha de conscientização Iceberg Digital, a fim de analisar a atual situação da segurança dos internautas de vários países latinos, aponta que apenas 42% dos brasileiros questiona aquilo que lê na web. O mais alarmante é que quem mais compartilha fake news em seus perfis e comenta as notícias alarmantes sem verificar sua veracidade, são os usuários entre 25 e 34 anos. Pelo menos o futuro se mostra promissor, pois os jovens entre 18 e 24 anos são os que menos praticam essas ações. Tais dados merecem reflexão, já que veremos uma eleição pautada pela desinformação, notícias requentadas e envio de falsas mensagens, principalmente pelo WhatsApp – não por candidatos, mas por alguém muito próximo de você, de casa, da família, do trabalho... Por isso, os únicos anticorpos capazes de combater às fake news nestas eleições somos nós mesmos. Lembre-se: “Você é o que você compartilha!”. Z
A importância da diversificação na carteira de investimentos POR LUCAS CESAR DA SILVA ASSESSOR DE INVESTIMENTOS DA RP CAPITAL H WWW.RPCAPITAL.COM.BR E LUCAS.SILVA@RPCAPITAL.COM.BR C RPCAPITAL B @RPCAPITALINVEST
Como montar uma carteira que atenda às necessidades de cada investidor? H á pelo menos três anos que o tema “diversificação” está entre os mais discutidos no mercado financeiro. Na verdade, essa sempre foi a melhor estratégia para cuidar dos investimentos. Acontece que, desde outubro de 2016, o Banco Central iniciou um ciclo de cortes na taxa básica de juros (a SELIC), reduzindo ela de 14,25% ao ano para os atuais 4,25%! E o que o investidor tem a ver com isso? Tudo, levando em consideração que a maior parte da poupança dos brasileiros está concentrada em ativos financeiros que acompanham essa taxa!
Imagine um investimento bancário tradicional, um CDB, por exemplo, que, há quatro anos, pagava 90% da taxa de juros, ou seja, 90% de 14,25%. Nesse caso, ele rendia 12,83% ao ano. Agora, imagine esse mesmo investimento hoje, pagando 90% de 4,25%. Isso dá um retorno anual de 3,83%. Percebe a diferença? Está aí a 1ª grande vantagem da diversificação!
É evidente que, para ter retornos mais expressivos, o investidor precisa assumir mais riscos. Em tese, quanto mais risco se toma, mais retorno o investidor espera! Mas, na prática, o que significa tomar risco em investimentos? Significa aceitar como normal a oscilação (sobe e desce) no preço dos ativos que compõem a carteira. Aqui a diversificação tem um papel importante também como ferramenta para redução do risco total e proteção do patrimônio do investidor! Uma carteira bem variada levará em consideração o perfil do cliente, seu momento de vida e cenários econômico e político. Além disso, deve ponderar objetivos de curto, médio e longo prazos, sugerindo uma alocação que faça mais sentido para cada objetivo. Por exemplo: todo investidor deve ter uma reserva de emergência que represente algo entre seis e 12 vezes o seu custo mensal. Dessa forma, esse recurso deve ser alocado em ativos de baixo risco e com boa liquidez. Já para o planejamento da aposentadoria, faz mais sentido estar alocado em fundos previdenciários de ações, já que estamos falando de longuíssimo prazo.
Nosso trabalho, aqui na RP Capital, é ajudar o cliente a montar uma carteira personalizada e que atenda suas expectativas! E somente diversificando, entre ativos conservadores e de risco, isso será possível! 2020 só está começando e o investidor precisa decidir se quer ganhar mais que 4,25% ao ano! Z FOTO DIVULGAÇÃO
POR RONNY HOSSE GATTO MESTRE EM DIREITO DA INTEGRAÇÃO E RELAÇÕES EMPRESARIAIS ESPECIALISTA EM DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO AGRONEGÓCIO OAB 171639/SP E RONNY@GMPA.COM.BR
Um alento às dívidas de produtores rurais: será mesmo? Um alento às dívidas de produtores rurais: será mesmo? Um alento às dívidas de produtores rurais: será mesmo?
A Resolução 4.755 concretizou a possibilidade de renegociações de dívidas relacionadas ao crédito rural contraídas até 2017. Se é bom ou ruim, cabe analisar a questão A Resolução 4.755 concretizou a possibilidade de renegociações de dívidas relacionadas ao crédito rural contraídas até 2017. Se é bom ou ruim, cabe analisar a questão A Resolução 4.755 concretizou a possibilidade de renegociações de dívidas relacionadas ao crédito rural contraídas até 2017. Se é bom ou ruim, cabe analisar a questão
Depois de longa espera, os produtores rurais receberam um alento: o Conselho Monetário Nacional finalmente regulamentou a Resolução 4.755, publicada em 15/10/2019, D epois de longa espera, os produtores rurais receberam um alento: o Conselho Monetário Nacional finalmente regulamentou a Resolução 4.755, publicada em 15/10/2019, D epois de longa espera, os produtores rurais receberam um alento: o Conselho Monetário Nacional finalmente regulamentou a Resolução 4.755, publicada em 15/10/2019,
concretizando, assim, a possibilidade de renegociações de dívidas relacionadas ao crédito rural, contraídas até 28 de dezembro de 2017. Em um primeiro olhar, haveria muito a se comemorar, uma concretizando, assim, a possibilidade de renegociações de dívidas relacionadas ao crédito rural, contraídas até 28 de dezembro de 2017. Em um primeiro olhar, haveria muito a se comemorar, uma concretizando, assim, a possibilidade de renegociações de dívidas relacionadas ao crédito rural, contraídas até 28 de dezembro de 2017. Em um primeiro olhar, haveria muito a se comemorar, uma vez que essa nova regra prevê carência para o início de pagamento e parcelamento em até 12 anos do saldo devedor – sendo os juros anuais na ordem de 8%. Um merecido fôlego ao caixa já tão apertado do setor. Todavia, essa boa notícia não dispensa os produtores de ficarem extremamente atentos aos termos e às condições da nova renegociação. A experiência profissional demonstrou que, não raramente, as instituições financeiras aplicam ao saldo devedor de operações rurais encargos superiores aos que seriam permitidos pela legislação ou até pelo próprio contrato, especialmente se não pagas no vencimento.
Lembrando ainda que juros de 8% ao ano não é, na verdade, nenhum grande presente ao agronegócio. Basta verificar a CDI acumulada na ordem de 5,77% nos últimos 12 meses, com expectativa de redução ainda maior em longo prazo.
A identificação desses abusos ou exageros não é tarefa fácil. Na maioria dos casos, dependerá do apoio de profissionais especializados, conhecedores das minúcias desse segmento. Afinal, não queremos um novo cavalo de Tróia em nossos negócios. Z vez que essa nova regra prevê carência para o início de pagamento e parcelamento em até 12 anos do saldo devedor – sendo os juros anuais na ordem de 8%. Um merecido fôlego ao caixa já tão apertado do setor. Todavia, essa boa notícia não dispensa os produtores de ficarem extremamente atentos aos termos e às condições da nova renegociação. A experiência profissional demonstrou que, não raramente, as instituições financeiras aplicam ao saldo devedor de operações rurais encargos superiores aos que seriam permitidos pela legislação ou até pelo próprio contrato, especialmente se não pagas no vencimento.
Lembrando ainda que juros de 8% ao ano não é, na verdade, nenhum grande presente ao agronegócio. Basta verificar a CDI acumulada na ordem de 5,77% nos últimos 12 meses, com expectativa de redução ainda maior em longo prazo.
A identificação desses abusos ou exageros não é tarefa fácil. Na maioria dos casos, dependerá do apoio de profissionais especializados, conhecedores das minúcias desse segmento. Afinal, não queremos um novo cavalo de Tróia em nossos negócios. Z vez que essa nova regra prevê carência para o início de pagamento e parcelamento em até 12 anos do saldo devedor – sendo os juros anuais na ordem de 8%. Um merecido fôlego ao caixa já tão apertado do setor. Todavia, essa boa notícia não dispensa os produtores de ficarem extremamente atentos aos termos e às condições da nova renegociação. A experiência profissional demonstrou que, não raramente, as instituições financeiras aplicam ao saldo devedor de operações rurais encargos superiores aos que seriam permitidos pela legislação ou até pelo próprio contrato, especialmente se não pagas no vencimento.
Lembrando ainda que juros de 8% ao ano não é, na verdade, nenhum grande presente ao agronegócio. Basta verificar a CDI acumulada na ordem de 5,77% nos últimos 12 meses, com expectativa de redução ainda maior em longo prazo.
A identificação desses abusos ou exageros não é tarefa fácil. Na maioria dos casos, dependerá do apoio de profissionais especializados, conhecedores das minúcias desse segmento. Afinal, não queremos um novo cavalo de Tróia em nossos negócios. Z
MARCOS FAVA NEVES ENGENHEIRO AGRÔNOMO PROFESSOR DA FEARP/USP E EAESP/FGV E FAVANEVES@GMAIL.COM H WWW.DOUTORAGRO.COM
O Ouro Branco
O algodão. Sim, esse é um dos craques do agronegócio brasileiro Q uando falamos no agronegócio, boa parte das nossas discussões se dá sobre os produtos que comemos (soja, milho, frutas, açúcar, hortícolas, carnes, café, entre outros) e dos produtos que usamos como combustível (etanol) que sempre ocupam a mídia e os debates.
Pouco falamos de um ouro branco da sociedade brasileira: o algodão. Sim, este é um craque do agronegócio brasileiro, presente no nosso dia a dia desde que acordamos, nosso lençol, travesseiro, nossas roupas, que vem do uso algodão em pluma que depois de separado do caroço que gera farelo e óleo, é processado indo para as fiações e tecelagens. Esta longa cadeia produtiva é uma das que apresentou organização e crescimento mais fantásticos nas duas últimas décadas. Graças a um trabalho liderado pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (ABRAPA), hoje temos mais de 85% de toda a produção brasileira certificada pelo programa Algodão Brasileiro Responsável. Com uma expectativa de produção de 2,74 milhões de toneladas de pluma plantadas em 1,6 milhão de hectares (sendo mais de 90% da área no MT e na BA) na safra 2019/2020 (a safra do algodão vai de 01 de agosto ao final de julho do ano seguinte) o Brasil assume a quarta posição mundial na produção, e com expectativa de exportar aproximadamente 2 milhões de toneladas de pluma ocupa a segunda posição, atrás apenas dos EUA com 3,6 milhões de toneladas. Estas exportações devem trazer em um ano US$ 3 bilhões, recurso este que entra no país promovendo desenvolvimento para todos os lados. A meta da cadeia produtiva brasileira é ultrapassar os EUA como maior
exportador e oferecer o melhor algodão do mundo, certificado internacionalmente.
Nosso principal cliente é a China, com 36% das nossas vendas, seguido do Vietnã (14%), Bangladesh (14%), Paquistão (11%) e Indonésia com 8%. Para este setor também é importante que os problemas da China com o coronavírus possam logo ser controlados.
Temos um trabalho muito intenso com esta cadeia produtiva e com a ABRAPA, escrevemos já três livros sobre o setor e dois planos estratégicos para a cadeia produtiva e nos últimos anos temos colaborado com o trabalho de marketing para aumentar o consumo de algodão no mercado interno, chamado “Sou de Algodão”, e convido o leitor de Zumm a visitar e seguir nas mídias sociais esta interessante campanha. Z