Revista Nº36 by Jornal A Uniao

A REVISTA SEMANAL D´A UNIÃO

www.auniao.com

São poucos os escolhidos Universidades: Ensino pobre ou maltratado? PÁG. 06

edição 34.900 · U 36 · 19 de novembro de 2012 · preço capa 1,00 € (iva incluído)

E-mail: clipraia@gmail.com • Telefone: 295 540 910 • Fax: 295 540 919

Área Clínica Análises Clinicas Anestesiologia Cardiologia Cirurgia Geral

Médicos Laboratório Dr. Adelino Noronha Dr. Pedro Carreiro Dr. Vergílio Schneider Dr. Rui Bettencourt

Cirurgia Vascular

Dr. Fernando Oliveira

Cirurgia Plástica

Dr. António Nunes

Clínica Geral

Medicina Dentária

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Dr. Domingos Cunha Dr.ª Ana Fanha Dr.ª Joana Ribeiro Dr.ª Rita Carvalho Dr. Rui Soares Dr.ª Lurdes Matos Dr.ª Isabel Sousa Dr.ª Ana Santos Dr. José Renato Pereira Dr.ª Paula Neves Drª Paula Bettencourt Drª Helena Lima DrªAna Fonseca Dr. Lúcio Borges Dr. Miguel Santos Dr.ª Cristiane Couto Dr. Eduardo Pacheco Dr. Cidálio Cruz Dr. Rui Mota Dr. Fernando Fagundes Dr.ª Andreia Aguiar Dr. João Martins Dr. Rocha Lourenço Dr.ª Paula Gonçalves

Doenças de Crianças

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Pneumologia

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Podologia

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Psiquiatria

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Reumatologia

Dr. Luis Mauricio

Terapia da Fala

Dr.ª Ana Nunes Dr.ª Ivania Pires

Urologia

Dr. Fragoso Rebimbas

EDITORIAL / SUMÁRIO

Não viver nem pensar TEXTO / Marco de Bettencourt Gomes | director@auniao.com

A frase é a seguinte: quem não vive como pensa acaba por pensar como vive. É uma frase crua e dura. Complicada de tão simples. E que nos desarma porque nos deixa despidos de argumentos. A razão, o intelecto, as ideias, as sínteses, a lógica, a reflexão, tudo isso deve contribuir para tornar o ser humano mais humano, mais integral. O que dá consistência ao discurso não são as palavras mas a pessoa que as profere. Daí que a melhor teoria seja uma boa prática. E daí também que o ser grite mais alto do que as palavras. Quem não vive como pensa acaba por pensar como vive. O ser humano tem uma capacidade quase ilimitada de adaptação. E de tanto se adaptar torna-se estrangeiro de si. E começa a falar uma língua desconhecida a si. As ideias valem por si próprias e não se segue que tenham que estar ao serviço do que quer que seja. Mas as ideologias, as filosofias, as religiões estão necessariamente vinculadas a opções fundamentais dos indivíduos que as professam. Esses sistemas funcionam como uma grelha de leitura da realidade. Porém, quando não se vive como se pensa acaba-se por pensar como se vive. Há muita coisa gasta.

SUMÁRIO o mau exemplo das famílias ensino pobre ou maltratado?

05 06

“a sociedade sitiada”

a união

the only truth i know is you

anarquistas virtuais no facebook

countdown

um saudável contágio

pró macbook

estudo revela assédio

cantoria pela cultura popular

bocage no atanásio

temporada de música dos açores

o velho e o dragão

NA CAPA... pág. 16

Os “escolhidos” aqui são os alunos do Seminário Episcopal de Angra (SEA), os quais retomaram a tradição de fazer subir o pano do palco dessa instituição de ensino. Falamos de teatro e da peça “São poucos os escolhidos”, da autoria de Álamo Oliveira, criada especialmente para integrar as comemorações do tricinquentenário do SEA. 19 novembro 2012 / 03

REVISÃO

CONSUMO AO LONGO DA SEMANA

MAIS ÁLCOOL E MENOS BEBEDEIRAS “Há um consumo mais distribuído ao longo da semana do que era típico” Os jovens estão a beber mais álcool mas apanham cada vez menos bebedeiras, porque regressaram à cerveja e começaram a repartir o consumo por vários dias da semana, revelou o presidente do Instituto da Droga e da Toxicodependência (IDT). Em entrevista à agência Lusa, João Goulão afirmou que “há um aumento da prevalência do consumo de álcool entre a população escolar, mas há uma diminuição de bebedeiras nos últimos anos”. Sobre o padrão de consumo dos jovens portugueses, o responsável afirmou que “há algum reforço da cerveja nos últimos tempos e há um consumo mais distribuído ao longo da semana do que era típico”. Enquanto as bebedeiras eram um fenómeno de fim de semana ou de circunstâncias especiais, os dados mais recentes apontam para uma diminuição desse uso intensivo em ocasiões especiais e de uma utilização mais espalhada ao longo da semana, especificou. Relativamente à população adulta em geral, João Goulão disse não haver ainda dados concretos que possam apontar para um aumento ou não do alcoolismo em Portugal. Recorrendo a um estudo efectuado este ano na população em geral, e que está em fase de conclusão, o presidente do IDT avança que, para já, não há dados preliminares que indiquem que o alcoolismo esteja a aumentar.

De acordo com os dados mais recentes, relativos a 2011, num universo de cerca de 40 mil pessoas em tratamento haverá perto de seis mil com problemas ligados ao álcool. No entanto, salvaguarda que é cada vez mais frequente o policonsumo, em que o álcool está presente associado a outra dependência. REGRESSO À HEROÍNA O uso da heroína por via injectável está a agravar-se em Portugal, devido sobretudo às recaídas de pessoas mais velhas, que vêem o seu mundo ruir com a crise e regressam a antigos consumos para aliviar o sofrimento. Em entrevista à agência Lusa, o presidente do Instituto da Droga e da Toxicodependência (IDT) revela que a crise está a levar a um aumento de “consumos para alívio do desprazer”, como é o caso dos tranquilizantes, antidepressivos, álcool e heroína, que estão a regressar em força. “Há sinais que não conseguimos ainda quantificar, são impressões do terreno, de que há um recrudescimento do uso de heroína por via injectável”, afirmou João Goulão. Em muitos casos são recaídas de pessoas que estiveram sem consumir durante bastante tempo e que hoje, “no quadro que vivemos, estão na primeira linha da fragilidade social, vêem ruir um mundo muito precário e têm grande dificuldade de lidar com a frustração”. “O que lhes aparece como escape para

recrudescimento do uso de heroína por via injectável

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REVISÃO

essas dificuldades é o regresso aos consumos de antigamente”, sublinhou. Por isso mesmo, o responsável salienta que são sobretudo pessoas mais velhas, e não os jovens, quem está a viver esta situação. A situação socioeconómica do país traz ainda como agravante a dificuldade de apoiar estes toxicodependentes na sua integração social e laboral, apesar de o IDT ter estas respostas. “Neste momento, com os níveis de desemprego que temos na sociedade portuguesa entre pessoas que não têm este handicap, é dificilmente defensável e dificilmente justificável a permanência destes programas de discriminação positiva para toxicodependentes”, explicou. Tais apoios podem levar a população em geral que se encontra desempregada a dizer “tenho que me meter na droga para arranjar emprego”, exemplificou. João Goulão recordou que a heroína foi o “inimigo público número um” em Portugal durante quase três décadas e que estava ligada a fenómenos de marginalidade e exclusão, para “diminuir o sofrimento e lidar com o desprazer”. No final dos anos 90 o panorama do uso de drogas começou a mudar, com uma preponderância para consumos ligados à diversão, com o intuito de potenciar o prazer. Embora estas drogas sintéticas sejam “igualmente importantes” em termos de riscos e dependência, tiveram um impacto muito menor do que a heroína.

EM MUITOS CASOS SÃO RECAÍDAS DE PESSOAS QUE ESTIVERAM SEM CONSUMIR DURANTE BASTANTE TEMPO E QUE HOJE, “NO QUADRO QUE VIVEMOS, ESTÃO NA PRIMEIRA LINHA DA FRAGILIDADE SOCIAL, VÊEM RUIR UM MUNDO MUITO PRECÁRIO E TÊM GRANDE DIFICULDADE DE LIDAR COM A FRUSTRAÇÃO”

O MAU EXEMPLO DAS FAMÍLIAS TEXTO / João Rocha / jrocha@auniao.com

Em qualquer bar ou festa pública, há grupos de crianças (13, 14 anos no máximo) que se embebedam até cair e, em último caso, sujeitos a uma “lavagem do estômago” nas urgências hospitalares. Obviamente que é muito grave a venda das bebidas, mas ainda mais complexo é o facto de as criancinhas terem dinheiro para as comprar. Não há que tapar o sol com a peneira – o dinheiro para tal fim sai dos bolsos dos pais em forma de mesada ou outra qualquer. Os encarregados de educação estão

OS AGREGADOS FAMILIARES DESFAZEM-SE COMO CASTELOS DE AREIA

mais do que conscientes por onde andam e fazem os seus filhos até altas horas de madrugada. Como se não bastasse a nossa base cultural que incentiva o consumo precoce de álcool (“bebe essa pinga para ficares um homem valente e rijo…”), o desmoronar do conceito família na sociedade contemporânea só vem complicar ainda mais o cenário. Os agregados familiares desfazem-se como castelos formados por baralhos de cartas e, por arrastamento, os elos fracos, constituído por crianças e jovens, estão mais expostos aos vícios sociais. Que exemplo terá um filho quando observa os pais a curtir também os prazeres da noite? Que exemplo terá um filho quando observa os seus progenitores a curar as ressacas de divórcios e separações, muitas vezes misturando calmantes (ter uma depressão tornouse quase tão corriqueiro como lavar os dentes) e bebidas de alto teor alcoólico?

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OPINIÃO

Ensino pobre ou maltratado? TEXTO / Carmo Rodeia

O ensino superior em Portugal vive a sua maior crise de sempre. Os cortes previstos no âmbito da contenção orçamental para 2013 levam à diminuição imediata nas despesas de funcionamento, ao despedimento de professores, ao fecho de cursos, à quebra de receitas próprias a médio prazo e, a longo prazo, à diminuição da qualidade do ensino superior quer nas universidades quer nos politécnicos. O corte previsto de quase 10%, o aumento das contribuições para a Caixa Geral de Aposentações e a constituição de uma reserva para cobertura de riscos, impõem um constrangimento intolerável aos estabelecimentos de ensino público. Entre 2005 e 2012, o financiamento público das Universidades sofreu um corte de mais de 144 milhões de euros. Agora, cortam-se mais cem milhões. Já não se trata de derreter gorduras mas sim de ir ao osso das universidades, maltratando-as sem dó nem piedade. Julgo que ninguém sensato pouparia as Universidades aos sacrifícios que estão a ser impostos a todos os portugueses. No entanto, a pergunta que se coloca é para onde caminhamos? Para que servirão estes sacrifícios? Não só não é claro como temo mesmo que alguém, a começar pelos governantes, saibam. O que não é difícil de perceber é que sem universidades, o desenvolvimento de Portugal asfixia. As Universidades projetam Portugal no mundo. Na sua maioria, formam quadros altamente qualificados, contribuem para a qualificação da nossa economia e isso pode ser a chave para podermos ultrapassar a crise. São elas que possibilitam uma correta articulação entre a criação do conhecimento e as suas concretizações, gerando receitas em paridade com o financiamento estatal. Além disso, materializam o estado social no ensino e na formação permitindo a possibilidade de formação de estudantes de estratos sociais mais baixos. Sem elas o “futuro parece mais sombrio e a própria soberania nacional pode ficar amputada”, como adianta o Conselho de Reitores.

Frei Tomás e Frei Exemplo TEXTO / João Aguiar Campos

Não há paroquiano que se preze que não conheça Frei Tomás. De palavra fácil e gesto apropriado, é um comunicador nato: os verbos escorrem-lhe conjugados na perfeição, as metáforas parecem cerejas e a voz conhece o caminho de todas as emoções. Tem, no entanto, um defeito, Frei Tomás: chegado ao adro, é um relâmpago de pressa; e a frase mais longa que aí se lhe arranca é: “agora não, que não tenho tempo”. Frei Exemplo vai, por seu turno, de vez em quando, à paróquia. Chega antes da hora, distribui sorrisos humildes e tranquilos comentários, que repete no final. A homilia parece sofrida, como se lhe custasse dizer algo que não lhe saia da adesão mais íntima; de modo que na igreja todos parecem suspensos de cada silêncio mais longo. Mas ouvem-no respeitosamente. É certo que os paroquianos querem Tomás para todas as festas com solene sermão; mas a alma e o coração abrem-no, preferencialmente, a Exemplo, beneficiando da sua disponibilidade e fraterna proximidade. O senhor Antunes, que foi quem me contou o que acabo de escrever, explica: “a gente não quer só

quem diga coisas e aponte caminhos; precisamos de quem ande connosco. Há que aprender com Ele!”. Para o senhor Antunes, “Ele” é Jesus. Por isso, nunca pronuncia o pronome sem erguer ao céu o indicador. E tem razão o senhor Antunes: Ele começou a fazer e a ensinar. Ele deixou a doutrina e as explicações para o final do gesto do lava-pés: “dei-vos o exemplo...”. Sim, os exemplos farão sempre mais que a doutrina!... Para aqui apontou o Papa Bento XVI, tanto na Eucaristia inaugural como na conclusiva do recente Sínodo dos Bispos. Disse o Santo Padre que “os verdadeiros protagonistas da nova evangelização são os santos: eles falam, com o exemplo da vida e as obras da caridade, uma linguagem compreensível a todos”. Urge, pois, a linguagem das obras, porque fé também o diabo tem. As obras, disse alguém, são um argumento vivo. Nelas, se feitas em Deus, brilha a luz que nos habita e que pode iluminar as circunstâncias de muitas pessoas. Não podemos, por isso, sossegarnos com a paz de praticantes de estatística. Deve queimar-nos a caridade que sacode a tibieza que nos reduz ao cuidado egoísta da nossa vida e dos mínimos julgados necessários para salvar a nossa alminha... Enquanto estiver guardado e não se perder na massa, o fermento não leveda a fornada. Temos de agir, com os dons recebidos. Como diz Rey-Mermet, “você tem uma bolota no bolso. Semeie-a e ficará sabendo que carregava uma floresta”.

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FERRAMENTAS

Countdown TEXTO / Paulo Brasil Pereira

Skype custou 6,6 mil milhões de euros

Fazendo já a contagem decrescente desta curta colaboração com a U, hoje trago-vos um artigo relacionado com uma futura não ferramenta. Quem nunca ouviu falar do MSN Messenger? De facto este programa já existe há mais de 12 anos e depois do famoso mIRC, foi provavelmente a ferramenta mais usada de conversação, num fenómeno impulsionado pelo facto de o programa vir pré-instalado no Windows. Até o Facebook não acabou com o uso do Messenger, pois este é usado até no trabalho como plataforma de comunicação, transferências de ficheiros etc, a par do Facebook que é muitas vezes interdito. A Microsoft, agora dona do Skype, afir-

mou que o programa Windows Live Messenger vai acabar em todos os países, com excepção da China continental, até ao primeiro trimestre de 2013. Os utilizadores, porém, manterão os respectivos contactos, que poderão ser usados no Skype, tanto para conversas de texto, como para chamadas e videoconferências. Segundo os responsáveis: ?Muito mudou para as mensagens instantâneas e para o Messenger. Começámos a enviar mais mensagens nos telemóveis, a difundir mensagens no Facebook e no Twitter e o Skype tornou-se na melhor forma de ter chamadas de voz e vídeo (além de também permitir mensagens instantâneas)?

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CIÊNCIA / OPINIÃO

optimizar oportunidades para a saúde

Envelhecimento Activo TEXTO / Ana Santos*

Desde a segunda metade do século XX que emergiu um novo fenómeno nas sociedades desenvolvidas, o envelhecimento demográfico, com o aumento dos cidadãos de 65 e mais anos, indispensáveis numa sociedade inclusiva, participativa, activa e saudável. Surgiu então a necessidade de, a nível internacional, repensar o seu papel, bem como os direitos e responsabilidades do Estado e da sociedade no sentido de serem traçadas políticas ajustadas para um envelhecimento são, autónomo, activo e plenamente integrado. Assim, 2012 foi proclamado o ano simbólico da promoção do envelhecimento activo e da solidariedade entre as gerações. Envelhecimento Activo é definido pela Organização Mundial de Saúde como o processo de optimização das oportunidades para a saúde, participação e segurança, no sentido da melhoria da qualidade de vida das pessoas que envelhecem. Este conceito implica uma actuação multidisciplinar e interdisciplinar para promoção de uma melhor qualidade de vida destas pessoas e suas famílias, através de um conjunto de atitudes e acções preventivas que permitam maior satisfação no emprego, maior participação na sociedade e maior independência nas actividades de vida diária, e da adequação dos cuidados de saúde às necessidades próprias do

idoso bem como o desenvolvimento de ambientes favoráveis à sua autonomia, tanto a nível individual como colectivo. As alterações físicas e intelectuais que ocorrem com o envelhecimento variam de pessoa para pessoa, sendo influenciadas pelas características genéticas e o estilo de vida adoptado. Ao nível físico é necessário ter em conta a importância de uma alimentação saudável, a prática regular e adequada de exercício físico, exposição moderada ao sol, a hidratação e o repouso, para além de um acompanhamento médico regular. O bem-estar psíquico e intelectual, fundamentais no envelhecimento activo, também se protegem e promovem com cuidados permanentes como a leitura regular, actividades para estímulo do raciocínio, participação activa nos assuntos do quotidiano, manutenção de actividades dentro e fora de casa, bem como em tarefas de grupo e eventos de associativismo, entre outros. A velhice é consequência da longevidade humana e o envelhecimento demográfico é um fenómeno social das sociedades contemporâneas. Todos deveriam ter um papel activo nesta questão pois prepara-se hoje a velhice que se quer ter amanhã. *Fisiatra Colaboração Clínica Médica da Praia da Vitória

Um saudável contágio TEXTO / Paulo Rocha

Não era necessário comunicar um modo de vida - ser católico - porque acontecia espontaneamente. Mas hoje já não acontece. E, não acontecendo, também não se sabe como transmiti-lo porque nunca fora uma prática. Quando muito, era rotina de uns poucos. A transmissão da experiência religiosa no catolicismo tem merecido, acentua o estudo. Em co19 novembro 2012 / 08

MONTRA / OPINIÃO

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lóquios locais ou nacionais, em cursos superiores ou seminários internacionais e também nas reuniões sinodais procura-se saber como falar de Jesus Cristo nos dias de hoje, como anunciar o Evangelho, como passar às gerações futuras perspetivas para a vida de todos os dias que partem de um estilo inaugurado com um grupo de 12, há 2000 anos. A análise a esta problemática tem de ter presente a circunstância onde acontece a maioria da transmissão de saberes e

im dit, veniendaeentre simaximod molorpo experiências humanos: o ressund igendis non conessit reperae contágio. cuptatur? Siminte voluptur? Para o bem e para o mal, Poreium as pesam, quas mi, voluptus, as porrorenis soas deixam-se contagiar por pra dolutcausas, quam, quia derum, natibusideias, convicções. No to illa nonecea cusdam alignimporro ambiente familiar, entre amigos, que ex etum lam lam ou autnoutros laborias no grupo deuttrabalho pedignimenis excea volorrocomunima dermais circunstanciais, natquam aut molesequata dis repuda cam-se projetos, promovem-se sam resera voleceriae id magnimpos conversas sobre problemas pessum sincit quas alitemod et ipsundisoais ou nacionais, adiantam-se tium explabo. Ebit fugit,argumentos sitiae eicim os mais variados dem simus eicit qui aut aut as sobre quase todos osexpelit temas. et Offictur? Illaut afinidades, quatur sa a E porio. criam-se, assim, lendam Aniatur aut modi cuptat cumplicidades.

1921novembro 2012 / 09 janeiro 2012 / 09

CIÊNCIA

Estudo revela assédio TEXTO / nome do jornalista FOTO / nome do fotógrafo

Um estudo sobre vitimização por ‘stalking’ (assédio persistente) em Portugal indica que 20% da população foi vítima desse assédio persistente ao longo da vida e que a maioria são mulheres, com idades compreendidas entre os 16 e os 29 anos. ‘Stalking’ é um padrão de comportamentos de perseguição e de assédio persistente, podendo estar contemplado neste padrão formas diversas de comunicação, contacto, vigilância ou monitorização. Mesmo que as perseguições e assédios persistentes parem, a vítima está sempre em alerta, porque este tipo de violência é intermitente e a vítima nunca sabe quando vai voltar a aparecer. “São números alarmantes”, disse à agência Lusa a investigadora no estudo, Helena Grangeia, que apresentou recentemente no Porto, os resultados do inquérito representativo, intitulado “Estudo de vitimação por ‘stalking’ na população portuguesa”, no âmbito do V Congresso Internacional da Sociedade Portuguesa de Psiquiatria e Psicologia da Justiça. Dos 1210 participantes, com uma média de ida-

20% dos portugueses vítimas de assédio persistente ao longo da vida des de 44 anos – estado civil: 53% casado/união de facto e 33% solteiro/a -, 25% das vítimas de ‘stalking’ são mulheres e 13% são homens. Segundo o inquérito, a prevalência ao longo da vida em função do grupo etário demonstra que 27% das vítimas têm entre 16 a 29 anos, 20% têm entre 30 a 64 anos e 8% têm mais 65 anos. A principal vítima deste tipo de violência persistente é do sexo feminino (68%) e os ‘stalkers’ (perpetuador do assédio/perseguição), são maioritariamente do sexo masculino (68%). A relação da vítima e do ‘stalker’ é principalmente por serem “conhecidos”, “colegas”, “familiares” ou vizinhos” (40%), mas 32% dos casos remete para parceiros íntimos actuais ou do passado. Os comportamentos de assédio persistente podem passar por o ‘stalker’ tentar entrar

em contacto com a vítima, através de cartas, e-mails ou telefonemas indesejados (79%), por parecer em locais habitualmente frequentados pela vítima (59%), perseguirem a vítima (46%), ameaçar a vítima ou terceiros (26%) ou agressões à vítima (21%).

MESA

Bocage no AtHanásio Muito bem se canta na Sé Os Padres sentados, Os Seminaristas em pé Outros no Atanásio a beber café. Reza assim a história de versos feitos quase verdade. Pois se um dia o Bocage aqui falaria de rainhas Bolinhos e outras coisas mais

TEXTO / Joaquim Neves

Sim Bocage eu sou!... Ao café com espuma Sim Bocage eu sou!... Whisky até na sopa Meu bolo vairado desfeito em vento... Eu aos céus ofereço! O meu cumprimento Leve me torne sempre as bolachas duras. Conheço agora já quão vasto cardápio Em brigadeiros e ilhéus louco intento. Musas!... Tiveram algum merecimento, Chocolate branco da razão pura! Tão vão o conceito como água seca. Se chocolate tem cacau, o branco só gordura! Mas para bom entendedor basta Que interessa é o sabor.

ATHANÁSIO

Eu não me arrependo; a limonada está fria Brade em alto pregão à novidade, Que atrás balcão moças sorriam:

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MESA

Outro Cretino fui... A santidade provei!... Oh! Se me creste, guloso, Provo cada iguaria, creio eternidade!

Receita

Pois de barriga cheia, converso melhor Se acompanhado de licores ou aguardentes Até canto melhor, acompanhado nem se fala. Atanásio coração da cidade, que nos habituastes A montanhas de açúcar transformadas em arte. Overdose de tudo, se for de repente. Mas cai muito bem devagar e cada dia Em dose homeopática até dá alegria À triste tróica do pão gemido da vida. Ora quem lá vai hoje até estranha, Os tempos modernos a contemporâneos Hábitos e tradições amarfanham. Mas heroicamente, contra ovos em pó Genéticos mal transformados O sabor parece autêntico ou bem disfarçado. Saudades do creme de ovo, com ovos verdadeiros Natas sem serem sintéticas que me levantam os cabelos, Por isso venho ao Atanásio provar daqui e dacolá. Tudo parece verdadeiro como cem anos atras Minha avó contava que da vida não se leva nada Só as alegrias que se deu, do que se ofereceu Além de um sabor, doce que na vida prevaleceu!

Doces tentacoes

Receita para Ressacas

Antes de dormir tome meio litro de água. No dia da ressaca beba líquidos, principalmente água de coco, sumos e chás sem cafeína para não aumentar a desidratação e a perda de sais minerais causadas pelo efeito diurético do álcool. Coma frutas frescas para neutralizar a hipoglicemia, isto é, a falta de açúcar induzida pelo álcool. Evite comidas pesadas e gordurosas, pois seu fígado já está abalado. Alimente-se de caldos quentes com hidratos de carbono: uma boa canja ou sopa de legumes com massa é excelente após o excesso! O cigarro é sempre ruim, mas no dia da ressaca é terrível porque diminui ainda mais a oxigenação cerebral. E você precisa voltar a pensar, certo? Aquele sono pesado após a ingesta excessiva de álcool não é reparador e provavelmente não proporciona a fase REM, aquela dos sonhos. É hora de repouso e de pouca claridade no quarto. Seu cérebro precisa de descanso para devolver sua habilidade psicomotora, sua memória e sua inteligência emocional. Não pratique a automedicação e se você sente que não pode lidar com os sintomas, procure um atendimento médico. Evite repousar em ambientes fechados, ventilados artificialmente e poluídos, pois você precisa de ar puro! Não caia na velha cilada de que uma dose no dia seguinte evita a ressaca: só adia e ela vem pior. E, finalmente, aprenda a lidar com suas dificuldades emocionais e sociais. Pode ser que você desconheça os códigos do seu corpo. E talvez você não tenha conhecimento dos seus limites. Mas sentir-se mal, miserável e com culpa, não vai ajudar você a descobrir como seu corpo, mente e emoções funcionam!

PALAVRAS

LENTO REMANSO LENTO TEXTO / Ivo Machado

Lento remanso lento E dizemos: Os filhos crescem A terra os concebe Lento remanso lento Chega o navio ao porto E um indelĂŠvel Gume esfria no corpo

Lento remanso lento Celebra o orvalho sobre o horto E dizemos: O indelĂŠvel gume do corpo.

CONSUMO/OPINIÃO

Eficiência Energética Em guia (III) TEXTO / ACRA / Angra do Heroísmo

O “Guia da Eficiência Energética, elaborado pela Agência para a Energia (ADENE), destaca, a seguir ao frigorífico, a máquina de lavar loiça como o electrodoméstico que mais energia consome, correspondendo 90% desse consumo ao aquecimento da água. A etiqueta energética de uma máquina de lavar loi-

ça tem em linha de conta a eficácia d a lavagem, da secagem e os consumos de água e energia por lavagem, mensurados no programa económico. Entre os principais conselhos estão os seguintes: as máquinas com etiqueta energética de classe A poupam dinheiro e energia; escolha a capacidade da sua máquina de acordo com as suas necessidades; procure utilizar a máquina quando está completamente cheia; com meia carga, use programas curtos ou económicos; se necessita de passar a loiça por água antes de a meter na máquina, utilize água fria; uma boa manutenção melhora o comportamento energético: limpe frequentemente o filtro; mantenha sempre cheios os depósitos de abrilhantador e sal, pois reduzem o consumo de energia na lavagem e secagem, respectivamente. Outro dos electrodomésticos sobre os quais se chama a atenção é a máquina de lavar roupa: “A maior parte da energia que consome (entre 80% e 85%) é utilizada para aquecer a água, pelo que é muito importante recorrer a programas de baixas temperaturas”. Começam a aparecer no mercado máquinas de lavar roupa de entrada bitérmica (entradas separadas para água quente e fria), as quais reduzem o tempo de aquecimento da água, alcançando uma importante poupança de energia, especialmente associada à utilização de painéis solares térmicos.

LIVRO DE REFERÊNCIA

“A SOCIEDADE SITIADA”

“o consumo é o fim da sociedade de consumo”

Entre as sugestões de leitura referentes aos livros de referência do Portal do Consumidor, o destaque de hoje vai para “A Sociedade Sitiada” de Zygmunt Bauman, editado pelo Instituto Piaget em 2011. Zygmunt Bauman é um dos sociólogos mais influentes do nosso tempo, surpreende como um octogenário se mantém viçoso e atentíssimo sobre a sociedade actual, fazendo um apelo para que a ciência social aceite este desafio de estar operante quando a velocidade e a aceleração são as constantes da modernidade líquida ou os equivalentes modernos das utopias de outrora. O livro é uma obra fundamental para perceber os embaraços da Sociologia na globalização e na preponderante sociedade de consumo. Seja como for o consumo é o fim próprio da sociedade de consumo, é o seu auto-impulsionador, a realidade do consumo é a utopia do prazer em sequência sem nenhum pano de fundo, muito menos dependente de qualquer projecto. Em síntese, com o Estado-nação à deriva, com as fronteiras cada vez mais fluídas, entregues à globalização cuja elite dirigente vive em cápsula, aquilo a que se chamava sociedade, uma comunidade cravada num território, é hoje uma vertigem. Tal como a globalização, a felicidade está associada à mobilidade, à contingência, a lugar nenhum. É isto a modernidade líquida. Como escreve Zygmunt Bauman: “Contrariamente ao modelo utópico de boa vida, a felicidade é pensada com um objectivo a ser perseguido individualmente, e como uma série de momentos felizes que se sucedem uns aos outros”. Na ausência de normas, entregues à flexibilidade, a consumir pequenas porções de felicidade, actuamos na modernidade líquida graças à velocidade e à aceleração, somos convidados a desrespeitar ou a troçar da política, da autoridade, do viver social, do médio e do longo prazo. 19 novembro 2012 / 14

OPINIÃO

A união TEXTO / Pe. Teodoro Medeiros

O jornal «A União» fechará brevemente. Como alguém que o tem lido nos últimos vinte e dois anos e colaborado nos últimos dezoito (com intervalos longos de inatividade) tenho uma arca de recordações para partilhar. Pessoais e intransmissíveis. Vim viver para Angra em 1990; comecei a ler regularmente a edição diária de um jornal que dava mais atenção à Igreja do que o que estava habituado antes (idem para as touradas, mas isso já é, reconheço-o prontamente, uma história aparte). Muito especial me foi começar a escrever para o suplemento «A União Pastoral». Poucas coisas são tão determinantes para uma pessoa como o ter de escrever um artigo semanal. Os escritores confessam-se leitores em primeiro lugar: e eu recordo um ardor de leitura neste período e o prazer enorme, desmedido, que sentia quando lia certos escritores e quando delineava o que saía todas as semanas na coluna cujo nome fora criado por mim. Poucos se lembrarão de «A Casa Do Caracol», ilustrada semana após semana por um desenho feito pelo Paulo Freitas (de acordo com as minhas exigências metódicas, um caracol de óculos imprimia um misto de humor e leveza à busca da sabedoria). Ou, pelo menos, era isso que eu via naquele caracolinho. Quando me reúno com os amigos que remontam a esse tempo, vem, às vezes, à baila um artigo que escrevi em que nomeava dois guerreiros, Repo e Senito, «famosos» porque um deles (qual?) fazia empapar a areia com o sangue do outro, por boa razão: a luta deles decidia uma batalha importante com economia óbvia de vidas nos dois exércitos. Ou então o Mestre Sinaga (o forte era, pelos vistos, o nome dos personagens),

lavandarias

personagem muito aproximado às figuras das histórias do infelizmente esquecido Anthony DeMello. Sinaga distribuía máximas em ritmo lento, ao sabor de cada maré semanal. O Pe. Jacinto Monteiro incentivou-me imenso nessa atividade e esta pequena homenagem que lhe faço é desajustada porque insuficiente. Da mesma forma, o Pe. Piques Garcia fazia muitos comentários e isso ajudava a ter mais vontade, mais força e confiança. Não esquecendo o Pe. Júlio Rocha que, à altura, primava naquele suplemento pelos editoriais dedicados a temas da atualidade. «A União» foi sempre um jornal terceirense: quem sabe condicionado pela minha sensibilidade micaelense, refleti muitas vezes que não havia nenhuma razão lógica ineludível para que o jornal oficial da Diocese não fosse editado numa ilha maior. Ainda para mais, de edição diária (lembre-se que o discurso desolado sobre o descalabro financeiro é uma realidade há muitos anos). Acresce que se tratava de um jornal noticioso, lutando para se impor num meio pequeno onde o mercado se satura rapidamente: como, e até quando, se lhe poderia pedir que resistisse? Pense-se que o público que dele usufruiu (com todo o direito e propriedade, note-se), o povo terceirense, rejeitou os diários de São Miguel, permitindo, por outro lado, que o semanário «Expresso das Nove» tivesse, passe a repetição, expressão na ilha. Com isto quero apenas admitir que devo, devemos todos muito a «A União»; que o seu mercado não era, e ia ser cada vez menos, suficiente; que espero que quem perdeu o seu emprego de anos encontre depressa uma ocupação remunerada e realizadora das próprias aspirações como pessoa e como profissional.

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DESTAQUE

O TEATRO DOS ‘ESCOLHI

DESTAQUE

Passados anos de ausência, as peças de teatro voltaram a ser uma realidade no Seminário Episcopal de Angra (SEA) – “São poucos os escolhidos” subiu ao palco do Salão Nobre do SEA, pela pena criativa de José Henrique do Álamo Oliveira, antigo aluno desta instituição, poeta e escritor, natural da ilha Terceira. As personagens foram interpretadas pelos próprios seminaristas e a direcção de cena esteve a cargo de Marco Lima, membro do Alpendre Grupo de Teatro, num trabalho de parceria. O espectáculo realizou-se no passado dia 10 de Novembro, integrado no programa das comemorações dos 150 anos da fundação do SEA. A U esteve à conversa com o autor da peça. Álamo Oliveira considerou importante a (re)aposta na área do teatro naquele lugar onde, por norma, se encontram boas vozes e muita entrega às responsabilidades assumidas. Porque o teatro é algo sério e, assim, defende, as aulas de retórica e os recursos técnicos das artes de palco são ferramentas necessárias para alcançar o sucesso do colectivo.

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TEXTO E FOTOS / Sónia Bettencourt sonia@auniao.com

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DESTAQUE

O texto criado especialmente para a peça de teatro “São poucos os escolhidos” foi aceite de imediato pelos alunos do SEA, assim que tomaram o primeiro contacto com a ideia expressa, conforme conta José Henrique do Álamo de Oliveira, outrora também ele aluno dessa instituição

rica devem ser levados em conta. “Há que ter em consideração aspectos de cariz pedagógico. Ali há boas vozes, por exemplo, e isso foi relevante na criação da peça”, diz. Para além das perguntas lançadas, a peça também permitiu relembrar o percurso e a história

TEATRO COMEMOROU SEMINÁRIO

de ensino localizada em Angra do Heroísmo, cidade onde está sedeada a Diocese de Angra desde 1534. Neste sentido, e considerando que os personagens foram todos interpretados pelos próprios seminaristas, é de referir que o espectáculo foi levado à cena no passado dia 10 de Novembro, sábado, no âmbito das comemorações dos 150 anos da fundação do SEA. São anos inscritos na história dos Açores, de Portugal e do mundo, da qual fazem parte não só os “escolhidos” mas também toda a sociedade civil. E, por isso, há que pensar o papel do teatro e a disposição de quem nele participa como reflexo de uma pessoa num determinado tempo e espaço. “As perguntas levantadas pelos alunos de agora são curiosamente as mesmas levantadas pelos alunos no meu tempo. O texto foi muito bem aceite e os ensaios decorreram da melhor forma. Houve um claro empenho por parte de todos, pois entregaram-se às suas responsabilidades”, declara Álamo Oliveira, poeta e escritor natural da freguesia do Raminho, na ilha Terceira. Assim, entende-se que, apesar da mudança dos tempos – anos 60 até 1976, neste caso - , as dúvidas e preocupações, de resto inerentes ao homem, permanecem. Neste sentido, o autor considera ser “importante e de todo o interesse” retomar o teatro no SEA. Porém, os recursos técnicos das artes de palco e as aulas de retó-

do SEA e a importância do teatro sobretudo na sua abertura à sociedade. Participaram neste trabalho os alunos Carlos Espírito Santo, Francisco Rodrigues, João Ponte, Miguel Tavares, Bruno Espínola, Ruben Pacheco, Gaspar Pimentel, Nuno Fidalgo, Pedro Cardoso, Pedro Lima, Victor Alves, Jacob Vasconcelos, Joaquim Neves, Adriano Batista, Nelson Pereira, Victor Mourinho e, ainda, Fábio Carvalho, Paulo Silva, Rui Nunes, Mário Vaz e Ricardo Costa. COMEMORAÇÕES Ainda integrados no programa das comemorações dos 150 anos do SEA, as Ordenações Diaconais Jubilares, no Santuário da Imaculada Conceição, terão lugar no dia 8 de Dezembro próximo, às 15h00. Já em 2013, a 27 de Janeiro, destaque para a palestra “São Tomás

SEMINARISTAS

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no séc.. XXI”, pelo Pe. Cipriano Pacheco, Pe. Jaime Silveira e Mário Cabral, às 20h00, no SEA. No dia 28 do mesmo mês, a Festa de São Tomás de Aquino, a instituição de Leitores, na Capela de Nossa Senhora da Natividade, tem início marcado às 18h00. Estão agendadas ainda outras conferências, a 20 de Abril, nomeadamente “O Seminário de Angra de 1910 a 1965”- Susana Goulart; “O Seminário de Angra de 1965 aos nossos dias” – Pe. João Maria Mendes, no SEA, a partir das 10h00. A instituição de acólitos será a 21 de Abril e a 16 de Junho de 2013, pelas18h00, realizam-se as Ordenações e Jubileus Sacerdotais, na Sé Catedral. SEA ATÉ 1962 De acordo com o site oficial do SEA, a “Recolha Histórica do Seminário de Angra até 1962” é um “trabalho baseado nas Obras do Il.mo Cón. Augusto Pereira, A Diocese de Angra na História dos seus Prelados, 1950, e, O Seminário de Angra, 1963, ambas editadas pela União Gráfica Angrense. Foi no Concílio de Trento (1545-1563) que se estabeleceu a instituição de Seminários (Sessão XXV) no intuito de melhorar a formação do clero. Começaram a ser criados primeiramente em cada Província Eclesiástica e depois, em quase todas as circunscrições diocesanas. “Todavia, só em 1862, isto é, 328 anos após a fundação da Diocese, começou a funcionar um Seminário nos Açores.” Até então os clérigos açorianos preparavam-se em Seminários do continente, Universidades nacionais e estrangeiras, e ainda nos Conventos dos Religiosos existentes nos Açores, e mais tarde, nos Colégios que os Jesuítas fundaram em Angra, Ponta Delgada e Horta.”

todos entregaram-se às suas responsabilidades

LOJAS

Festivais do mundo (II): 01// t in the park, escócia 02// isle of wight festival, inglaterra

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03// wacken open air, alemanha 04// coachella valley music and arts festival, califórnia 05// glastonbury

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Revista U Rua da Rosa, 19 9700-144 Angra do Heroísmo tel. 295 216 222 / fax. 295 214 030 Email u@auniao.com Director Marco Bettencourt Gomes Editora Humberta Augusto Redacção João Rocha, Humberta Augusto, Renato Gonçalves, Sónia Bettencourt Design gráfico Frederica Lourenço Paginação Ildeberto Brito

Colaboradores desta edição Ana Santos, Carmo Rodeia, Frederica Lourenço, Hernâni Matos, Ivo Machado, João Aguiar Campos, Joaquim Neves, José Martins Garcia, Júlio Rocha, Paulo Brasil Pereira, Paulo Rocha, Rildo Calado, Sónia Bettencourt e Teodoro Medeiros Contribuinte nº 512 066 981 nº registo 100438 Assinatura mensal: 9,00€ Preço avulso: 1€ (IVA incluído) Tiragem desta edição 1600 exemplares Média referente ao mês anterior: 1600 exemplares

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Cinema

“O substituto”: escola, educação e afectos

TEXTO / SNPC | Grupo de cinema

Numa escola secundária pública de periferia dos Estados Unidos, Henry Barthes enceta novo contrato como professor substituto. Os primeiros dias revelam o estado deplorável das problemáticas relações humanas num lugar onde a palavra esperança não existe. Às tentativas iniciais de confronto dos alunos, verbal e fisicamente ameaçadoras, Barthes não se deixa intimidar. Afinal, a realidade afectiva e social dos jovens não lhe é estranha, o que, num contexto progressiva e contagiantemente deprimido, o impulsiona, pelo contrário, a fazer a diferença. Num misto de esperança e desapego que o torna imune à agressão psicológica e ao pessimismo, o professor gere os seus dias entre os cuidados ao avô, única família que lhe resta, e a tentativa de transformar aqueles com quem se cruza, seja na escola ou em qualquer outro lugar. É assim que conhece Erica, uma prostituta adolescente que instintivamente acolhe em sua casa... Passam exactamente 14 anos desde a primeira longa metragem de Tony Kaye, “America Proibida”. Simultaneamente retrato e duríssima denúncia sobre o ímpeto racista dos chamados skinheads, o filme tinha, no entanto, como premissa essencial a possibilidade da reversão dessa ‘cultura’, magnificamente encarnada por Edward Norton na pele de um jovem que luta por destruir o ideal de violência que fomentou no irmão mais novo. Papel que vale um rol de premiações ao actor. Muito menos premiado pelas longas metragens do que pelos videoclipes que tem dirigido para uma diversidade de músicos e bandas, Tony Kaye permanece ao longo dos anos fiel a uma cinematografia denunciante, explo-

rando temas que vão do tráfico de armas ao aborto, passando agora pela abordagem à falência do sistema educativo público na América. Embora excessivo na abordagem - restringindo sistematicamente as possibilidades de salvação no contexto miserabilístico de cada personagem - e no tipo de filmagem - abusando dos movimentos manuais de câmara e primeiros planos - “O Substituto” não deixa de constituir uma interessante reflexão sobre os efeitos simultaneamente nefastos e positivos do ‘desapego’. Precisamente o título original do filme, ‘detachment’, na sua possibilidade redu-

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Cinema

tora, a que se arrisca sucumbir, e libertadora, a capaz de transformar... “O substituto” (97’), estreou na passada quinta-feira em Portugal. O cônsul de Bordéus Chegou aos cinemas portugueses a primeira longa-metragem inspirada na história de Aristides de Sousa Mendes. “O cônsul de Bordéus” regressa a 1940 para retratar a vida do diplomata que desobedeceu a Salazar e concedeu vistos em massa, salvando 30 mil refugiados, 10 mil deles judeus. Vítor Norte empresta as feições ao cônsul português. Uma tarefa que encarou como uma responsabilidade de peso. «Heróis que matam há muitos, heróis que salvam há poucos», sublinha o actor. Para construir a personagem, leu tudo o que podia, conversou com familiares de Sousa Mendes. Surpreendeu-se com a afeição dos portugueses pelo cônsul. Recorda a altura em que, juntamente com os realizadores Francisco Manso e João Correa, percorreu vários oculistas de Lisboa «a procurar uns óculos que dessem mais ou menos para aquela época» e «praticamente toda a gente conhecia o Aristides e tinha grande admiração por ele». O filme revisita a sua história através de uma personagem ficcionada, mas que podia ser real: um maestro é entrevistado por uma jornalista e recorda como foi salvo da perseguição nazi, aos dez anos, pelo cônsul português. “O Cônsul de Bordéus” abriu a semana do cinema português em Telavive, Israel, em 2011, perante uma sala esgotada. «Foi uma receção entusiástica, as pessoas no fim bateram palmas, vieram abraçar-me, falaram do Aristides... O mesmo aconteceu na

Falência do sistema educativo na América

Índia, onde o filme abriu um festival gigante. Em Bruxelas teve um acolhimento extraordinário, as pessoas bateram palmas uma quantidade de minutos, de pé...», recorda. “O Cônsul de Bordéus” deverá depois ser exibido em escolas, «para as pessoas mais novas saberem quem foi o Aristides». O ator acredita que o filme poderá também ser importante para agilizar «a reconstrução da casa de Aristides, que está completamente a cair. Mais um inverno e não sei se ficará mesmo no chão». Com argumento de António Torrado e João Nunes, o filme é uma produção de Portugal, Espanha e Bélgica, filmada entre Viana do Castelo e Bordéus.

Vítor Norte empresta as feições ao cônsul português

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FOTÓGRAFO

UM VIGÁRIO EM LATIM TEXTO / José Martins Garcia FOTO / Sónia Bettencourt

- Mas acreditas em Deus, ou não? Hesitei. -Bem, na existência de Deus, acredito…Mas esse Deus nada tem a ver com as religiões dos homens. -Ah! – exclamou padre Filipe – Já muita gente pensou assim… Os deístas, por exemplo… -Voltaire, por exemplo… -Ah! – emendou o vigário - Deus seria então indiferente ao mundo que Ele próprio criou… -Exactamente, senhor padre! Indiferente e incapaz de comunicar com alguém. Sendo o grande Todo, creio até que Se ignora a Si Mesmo. -Isso não te desespera, meu filho?

-Não, senhor padre! Pelo contrário: dá-me tranquilidade. -Claro que não te confessas… -Evidentemente. -Não tens pecados? -Não, senhor padre. Quando me confessava, em criança, sofria horrores para achar pecados…Cheguei a inventar pecados, para dizer alguma coisa. -Tens lido muito? -Alguma coisa, senhor padre. -E continuas sem pecados?... -Assim creio.

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* CONTRABANDO ORIGINAL, Editora Vega, Lisboa, 1987.

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OPINIÃO

THE ONLY TRUTH I KNOW IS YOU TEXTO / Pe. José Júlio Rocha

Aos 19 anos, moço de mil e um sonhos e pouca vida para trás das costas, vivi a experiência de uma daquelas crises de fé que ainda hoje me serve de lição. De cada vez que me ajoelhava para rezar, de cada vez abria o livro da Liturgia das Horas para orar com a comunidade, de cada vez que a missa me visitava, era quase um vazio escuro árido, uma espécie de placa de cimento armado com dois metros de espessura que eu tinha que desfazer às arranhadelas para poder ver Deus. Conto esta vivência porque estamos no Ano da Fé e não é por estarmos no Ano da Fé que a fé se vai tornar, magicamente, naquilo que nos salva. Penso com consolo muitas vezes no velho Don Carlo, bondoso sacerdote do norte da Itália, que me dizia que não tinha fé: era a fé que o tinha. Não é raro termos a tentação de achar a fé pouco razoável depois de lermos Nietzsche ou Dawkins, mergulharmos na biologia do evolucionismo ou enfrentarmos os dramas e tragédias do mal e do sofrimento inocente. A fé é sempre uma resposta que inquieta, desassossega. Quando fui pároco em Santa Luzia de Angra, o grupo de jovens LUCORÁ, que eu registo com saudade, fez um inquérito na Escola Secundária sobre a fé. A primeira questão era simples: “acreditas em Deus?” Surpreendeume a resposta de uma jovem de 16 anos que, longamente, respondeu mais ou menos assim: Não sei. Mas prefiro não acreditar. Prefiro gozar a vida sem ter que medir o que é pecado ou não, sem pensar que Deus me condena, sem as peias da religião. Prefiro não viver a angústia de acreditar em Deus e ter que explicar tudo a partir daí: o mal, a ausência de Deus, etc. E chegar, depois, ao fim da vida e ter a alegria de encontrar Deus e saber que Ele me vai perdoar. Prefiro viver assim do que viver ligada a uma religião que me prende, a um Deus que me atormenta, a uma vida regida segundo leis apertadas, a um esforço constante por ser melhor enquanto os outros não se importam e levam uma vida regalada; e chegar ao fim de uma vida santa e não encontrar senão o vazio. A resposta surpreendeu-me pela perspicácia e, sobretudo, pela capacidade com que compila as angústias e as crises de fé de uma geração inteira. Que respostas dar a quem não quer respostas? Se Pilatos pergunta a Jesus o que é a verdade sem querer saber o que é a verdade, que resposta senão a do silêncio. Mas a nossa geração é marcada sobretudo por inúmeras procuras de sentido, em imensas novas e estranhas formas de religiosidade: desde um regresso aos animismos e feitiçarias antigas até ao acolher de religiosidades apocalípticas, new age, espiritualismos exacerbados, tentativas sincretistas de religiosidade. Vou-me convencendo, dentro dos meus limites, e cada vez mais, que a resposta é Jesus. Parece estranho, mas centrar a fé numa pessoa é grande originalidade cristã. Numa tarde dos meus inquietos 19 anos, depois de derrapar pela capela pequena do Seminário pela enésima vez, penosamente desconsolado por não conseguir encontrar (leia-se controlar) Deus, vi, num dos bancos, um livro cujo título ainda hoje me interpela: “A Deus nunca ninguém O viu”. Era isso mesmo: fé é não ver Deus. Tive a sensação, a bela sensação de quem encontra uma resposta que o vai inquietar para o resto da vida. A fé é sempre o lugar precário do encontro com Aquele que dá sentido a tudo isto. Estender a mão e abraçar o silêncio. É, inúmeras vezes, ficar para aí, como que sozinho, vazio de crenças e seguranças, a única Verdade que eu conheço és Tu. 19 novembro 2012 / 25

PARTIDAS

Anarquistas virtuais no Facebook TEXTO E FOTO / Hernâni Matos*

A VIDA REAL Suponhamos que eu era um anarquista à “Proudhon”, daqueles que visceralmente pensam que “A propriedade é o roubo”. Se eu porventura me atrevesse a apropriar de bens materiais pertencentes a outrem, caíam-me logo em cima “O Carmo e a Trindade”, eufemismo empregue para designar a opinião pública. Numa sociedade democrática seria ainda alvo de procedimento criminal e teria que responder pelos meus actos perante a Justiça, pendendo então sobre a minha cabeça “a espada de Damocles” e eu teria de responder pelos meus actos. Não podemos, pois, entrar em propriedade alheia e apropriamo-nos

ou servirmo-nos de bens de outrem, ainda que estes estejam ali mesmo “à mão de semear”. E isto tanto é válido para um livro na estante duma livraria, como para um bife na banca dum talho, para um perfume numa prateleira duma grande superfície ou para um bacalhau pendurado à porta da mercearia da esquina. O bem que nos interessa consumir tem que ser cedido pelo proprietário, mediante condições pré-existentes e que se traduzem no pagamento de uma quantia pré-fixada, correspondente ao valor atribuído pelo dono ao bem que pretendemos consumir. Pontualmente e duma forma controlada podem ocorrer desvios a este comportamento padronizado. São as chamadas “campanhas de promoção” ou “promoções” do género “pague 1 e leve 2”, bem como a oferta de determinada mercadoria na compra de outra, assim como a oferta de determinada mercadoria, quando o montante das compras atinge determinado valor. Em suma: na vida real são estes os processos correntes para nos podermos servir de bens que não nos pertencem. O FACEBOOK E como é que deverá ser o nosso procedimento numa rede social como o Facebook? Nos dias de hoje, comu-

nicar é tão importante como respirar ou comer, tratando-se de um acto que deve ser assumido de uma forma ética. Hoje, não é admissível que ninguém, em nome de nenhuns pseudo-valores, tente rebaixar os outros, para se elevar a si próprio. Hoje e muito bem, fala-se em Ética da Comunicação. Como Homens e Mulheres Livres, devemos ter respeito pela Dimensão dos Outros, bem como respeito pela Propriedade e muito em particular a Propriedade Intelectual. Um acto de comunicação na www, não

PARTIDAS

… (segue o nome)”. É excepção a partilha de imagens ou vídeos no Facebook, uma vez que a “função partilha” revela imediatamente a página de onde ela foi realizada. Estas considerações produzidas a “talhe de foice” resultam do facto de eu ter encontrado imagens editadas por mim em álbuns meus e neste blogue, algumas delas com traços inconfundíveis e outras mesmo de objectos pessoais, num álbum de um amigo virtual, cuja página visitei na sequência duma postagem sua. As datas

associadas às imagens não deixam margem para dúvidas de que fui eu, quem as editou primeiro. A apropriação de imagens sem a indicação de “Por cortesia de… “, é assim como que um “gato escondido com rabo de fora”. E olhem que às vezes “no melhor pano cai a nódoa” … Como este post tem uma função pedagógica e procura que os bemintencionados arrepiem caminho, é acompanhado de legendagens que considero eticamente correctas. *Escritor

Nos dias de hoje, comunicar é tão importante como respirar ou comer, tratando-se de um acto que deve ser assumido de uma forma ética

CORNAS AZEITEIRAS RICAMENTE LAVRADAS

pode ser um mero acto de corte e colagem. São atitudes que devem ser reprovadas pela Comunidade. A Elevação do Homem é fruto necessariamente do Trabalho e do Aperfeiçoamento, mas nunca da facilidade, nem do facilitismo. Significa isto que quando na nossa página do Facebook, editamos uma imagem retirada do álbum de fotografias de alguém com quem temos amizade virtual, devemos ter permissão para o fazer. É então ético pôr no final da legenda da imagem, a indicação “Cortesia de

ÓCIOS / OPINIÃO ENTRETENIMENTO / OPINIÃO

“O sucesso é ir de fracasso em fracasso sem perder entusiasmo.”

“Citação e/ou frase aqui.” Winston Churchill

CARTOON

F. S. QUESTIONÁRIO

A MAAcredita ÇONARIA num bom INFLUdesempenho ENCIA do novoA POLÍTICA Governo PORTURegional? GUESA? SIM SIM NÃO NÃO

ONLINE

AS MAIS VISTAS

Com tarifa bi-horária ou tri-horária - DECO DENUNTítulo Aqui CIA DESACERTOS E ERROS NOS CONTADORES

90 (58,06%)

65 (41,94%)

TOTAL: 155 (100%)

Pela Escola de Enfermagem de Angra Título Aqui ÚLCERAS POR PRESSÃO EM CAMPANHA DE PREVENÇÃO

OPINION ARTICLE HEADLINE COVERAGE

ci piscit verro quibus repre magnat magnam sunt dis nam quo dolorum quature scitium quatesto mos alicti rendiae similibere, cus, simusant, sae cum as sam ipiende rfernam se pro eicatibea quosa nonsed evendamet maximpo reicabo ritibusci sequostia nobitae ctoribu sciaeca boratquatem arum re repudit voluptate sus quiasi apereri onsent aliquatem illiquis est, sam qui demporporpor as dolectis aut quisque molupti assincti sit, ut labo. Bis derchil ilitam sit ped mi, officab ipsant est veleseq uodiamus es ilibus, ommoluptatur aci andam et alit TEXTO / Frederica Lourenço aut volorep ellendaero dolore mod et I am a fan of Corat res et pore, siminis et debitas ulparum incias molorro to blaboria imporrundis dolorem denihil iundis simoluptate nostion sectene vent vid explacias am, seque dolupta tem- undam ium qui quide consed quisqui quaspellandi debis a non eatur, im sequatus magnien imint, que re quo TEXTO / Frederica Lourenço lam reped ut aliquo omnit aut quae- moditate volore laut asitatus, quiaNão sei se é aut verdade ou não, mas sempre que olho para uma criação da Carolina fico com a cercea voles occus ut quatem diation temos que venet restia quia corunt. teza que ela é uma menina de bem com a vida. E quando se junta isso com talento, sabemos que poratem excearumquid que sequaere Ciendio con rehenis ipsunt ullupta si não pode sair menos que uma coisa gira, daquelas que precisamos mesmo de ter. Conheci-a por nonseque niet explitio blabo. Bo. Nam, net dolore nos assitatqui rerrovi diacaso, através de amigos comuns, e tenho acompanhado o trabalho dela que, se ainda está no te sant exerit remodit volore nimod cidunt, quatur rectiumque rem que começo, é daqueles que sabemos que irá ganhar um prémio mais cedo ou mais tarde. Para ela magnatat anit adi quo commolectur netur? Acerum eicae voluptiore mias peças são o meio que arranjou para contar as histórias que lhe passam pela cabeça, e acha aut ium non pedignam invelenim vo- nihillabo. Vitatus, omnihicitate nihilit que elas têm de saber estabelecer um elo de ligação entre quem as usa e o resto do mundo. luptat. Hillabor alibeaacon repremquid qui utde et audae quam Actualmente encontra-se terminar o curso de design jóiasvolor na ESAD, no Porto, masessunti já conta endes sande dunt eaturibusdam aut ossum, omnim hic totat. Uga. Itatem com uma licenciatura em design de comunicação na bagagem, e ajudou na organização do 1º rest quidemeatem sunditasped dolo um tem. Lesciam evelectur Walk &rernam Talk Azores, Ponta Delgada. Se tivessealibus que lhe impôr estilo, diria que se enquadra que mi, de odion porcom arciae maio. Itatisanihiciaeaopos si temporr no grupo pessoas uma abordagem intervencionista, jeitoporum, dos artistas de rua queovinos deixam com mais ou menos queiatqui nos obrigam sempre olhar para o voque bus, simanifestos odit ist, quae ditatem noslógica, nes mas dunt utenis nis eta volupiene fazem com muita atenção,dustibus para não perdermos detalhe. Asllaces suas peças de joalharia são dignatur, quaepro eatem nenhum lupta denduci sinum, occus aut impecáveis, e para os que querem criações exclusivas, nada como contratar uma designer que, quis auta aliatiatum net volorerum, volendi blaborem fugiaecupici ainda por que cima,rere é dosoccuptature açores. Para conhecerem consed exper- mais acerca do trabalho da Carolina, podem

CAROLINA BRITO

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CULTURA

O VELHO E O DRAGÃO

A imagem dos Supremos

A Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Angra do Heroísmo - secção infantojuvenil promove a apresentação da peça para crianças O velho que fez nas- Apresento uma realidade que fluiu nos últimos tempos. Ora a exposição teatral de um deputado no facebook, pode ou não influenciar na evolução e aceitação de um determinado partido? Parece-me uma rede de tramas, 22 E 23 NOVEMBRO onde somos inseridos em grupos polícer um dragão, da autoticos sem tão pouco ria do actor, encenador e nos pedirem autoripoeta Paulo Freitas. zação. Não obstante O espectáculo destinadesse fato, temos a se a crianças dos 5 aos oportunidade de opi10 anos e terá lugar no nar sobre as diversas Pequeno Auditório do intenções partidárias e quiçá fazemos a diferença! Contudo, nem semCCCAH (Centro Cultural e de Congressos de Angra pre recorrer ao mundo Heroísmo) nos dias 22 e 23 de Novembro, com do virtual pode besessões à 10h30 e 14h00. neficiar o partido, Faz-se notar que é requerida a marcação prévia para tomo como exemplo o jovem Ray Law, de as sessões. Esta é a segunda peça do autor, nosso colaborador Vancouver, que inregular, cuja encenação é promovida por esta Biblio- tencionava aproximar os facebookiateca e Arquivo. nos para a realidade politica, porém, as suas fotos de adolescente que constavam no seu perfil, serviram de petisco ao seu adversário, que de tudo fez para detonar o Ray Law. O jovem candidato teve de abandonar a sua participação politica com a imagem de promíscuo. Na verdade, as fotos não mostravam nada mais do que festa entre amigos com álcool e algumas “apalpadelas inocentes”, mas inaceitáveis para a imagem de um deputado! Assim sendo, a imagem que percepcionamos de um governante nas redes Skyfall, a mais recente aventura do famoso agente sociais tanto pode “007” chega a Angra do Heroísmo de 22 a 26 de cair nas boas graNovembro, com sessões no pequeno auditório do ças como os pode Centro Cultural marcadas para as 21h00. levar ao fim de uma Com realização do oscarizado Sam Mendes a his- carreira para todo o tória de “Skyfall” vai testar a lealdade de James sempre! È caso para Bond para com M, já que o passado desta volta dizer…”tenham cuipara atormentá-la. À margem das intrigas pesso- dado Senhores”!!! ais, James Bond também terá de evitar que o MI6 Como “Amante da seja destruído por uma nova ameaça internacio- Sociedade”, deixonal. vos a pensar neste Os bilhetes já estão à venda de quinta a segunda, tema com um novo das 19h30 às 21h00 e 1h30 antes de cada sessão. olhar!

BIBLIOTECA DE ANGRA

SKYFALL

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CULTURA

CANTORIA PELA CULTURA POPULAR A Associação de Mordomos das Festas Tradicionais da Ilha Terceira (AMFIT) vai organizar uma noite de cantoria no próximo dia 29 de Dezembro no salão da Casa do Povo da Vila Nova. Estão confirmadas as presenças de António Isidro, Bruno Oliveira, José Eliseu, Maria Clara e João “Retornado”, num espectáculo que se destina a angariar fundos para a instituição criada neste Verão. Rui Nogueira, presidente da AMFIT, explica que este será o primeiro de vários eventos planeados pela direcção, onde se incluem nos primeiros meses do próximo ano a organização de uma corrida de touros e de um

Corrida de touros e jantar jantar de mordomos. Os interessados em assistir ao espectáculo devem contactar a Junta de Freguesia da Vila Nova ou os membros da direcção, sendo que até ao dia, a AMFIT pretende ter em todas as freguesias da Terceira pessoas que disponibilizem bilhetes.

Dias Que Passam “Os Dias Que Passam” é o título da nova exposição de Tiago Silva Nunes, patente ao público na Galeria Fonseca Macedo, em Ponta Delgada, até ao próximo dia 30 de Novembro. A exposição está aberta ao público de segunda a sexta-feira das 14h00 às 19h00.

CARNAVAL É UM PALCO O Museu de Angra do Heroísmo tem patente até 12 de Fevereiro a vídeoinstalação intitulada “O Carnaval é um palco, a ilha uma festa” da autoria de Rui Mourão. Anteriormente patente no Museu Nacional de Etnologia, de Maio a Julho do presente ano, a exposição resulta de uma recolha de vídeo feita a partir do Carnaval terceirense em 2012, que motivou um trabalho de pós-graduação em Culturas Visuais no ISCTE, Instituto Universitário de Lisboa.

As cartas de Bento XVI

A Bertrand anunciou a publicação de “Sua Santidade – As cartas secretas de Bento XVI”, de Gianluigi Nuzzi, autor que “deverá deslocar-se a Lisboa, ainda este mês”, para a promoção da obra. Gianluigi Nuzzi apresenta desde há um ano o programa televisivo “Gli Intoccabili”, no canal LA7. Nuzzi é o jornalista apontado como o destinatário dos documentos inéditos da Santa Sé, entregues pelo mordomo do Papa a partir dos quais se supõe ter escrito este livro.

OPINIÃO / AGENDA OPINIÃO / AGENDA OPINIÃO / AGENDA

A RESIDÊNCIA + COMPRIDA A RESIDÊNCIA + COMPRIDA DO SÉCULO - 150M DO SÉCULO - 150M TEXTO / Rildo Calado

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quam, officae cesecto etum raeInternacional quibus acesto A segunda edição da de Empreendedorismo, desLores autfaccum quidebis disConferência nitatem etet, quequidebitis pel ime nossequaspiet iligenimi, sam antia ta feita intitulada “Bold Entrepreneurship Talks”, Azores 2012, realiza-se a 1 quam, officae cesecto etum rae quibus acesto de Dezembro no Centro Cultural e Congressos de Angra do Heroísmo. quaspiet faccum iligenimi, sam et, quidebitis antia

Angra Heroismo

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Xeratem quost autemos dipsam Xeratem ut imagnam,quost offic autemos dipsam quate int entus quo totatur? Quiditam rem arum volora vita O programadolo começa, ut offic doluptiatus earuma 1 Dezembro, no grande aliaimagnam, iducidentia siarum reictissi utatae. auditório dovolora Centro Cultural angrense, pelas totatur? Quiditam rem arum vita tias millupis et omEt aborero cone etur, 14h00, com o painel “What life is all about” alia iducidentia siarum reictissi utatae. nim ex enis as eost cuptatem que comcom as conferências “Carpe Diem 2.0”, de Petias millupis et omEt aborero cone etur, eosaper ibeaquo moluptas quiae et, ve- “The Bright Side!” de dro Mackay, psicólogo; nim ex ipis enisdolor as eost cuptatem que comma del ad liqui accusam facculp paralímpica; “Sacrifice Simone eosaper ibeaquo moluptasFragoso, quiae et,atleta veeument, con corGod de Miguel Portela, ex-jogador ma del ipisdolorese dolor ad liqui Dammit!” accusam facculp ectatiam rugby; e “Stay Cool!” de Garrett Mcnamara, eument, con pratiant quam corque surfista. dolorese ariorum vel il es volor simus, core quistib eribus ectatiam volo molorro ex et que voluptis earum vendae cum exerum arum quiant. pratiant vit qui quam ditessunariorum vel il es volor simus, core quistib eribus molorro et Ehendit, sinto verovitio. Ut est, ut incid quas inullor volo di unte ella ex nate voluptis earum vendae cum exerum arum quiant. vit qui ditessunestiusa picaboremque nonsed quibearum que est, nobitatem quis Ehendit, verovitio.poreptas Ut est, utdoloriti incid quas inullor di unte ella nate quiaspedsinto eos auditem omnimpoquossimodia quis estiusa picaboremque nonsed quequid est, nobitatem quis ga do trabalho. riate invellaut expediciis quias quibearum mos sam alite delisci psapedi quiasped eos auditem poreptas doloriti omnimpoquossimodia quas ella Lit et qui debis magnates dolupta erfe beritem ilit quisquis inga do trabalho. riate invellaut expediciis quias mos sam alite quid delisci psapedi vigor. venis consequ unquas ella Lit et qui debis magnates dolupta erfe beritem indignam ilit autquis most, vigor. venis consequ uncum fugition eium dignam aut most, eratur res ipsamus cum fugition eium eatum etur sapitat eratur res ipsamus iaecaep udaeraeatum etur sapitat tiatur aditatis noiaecaep udaeraNo âmbito da Temporada de Música dos Açores, o Palácio dos Capitães-Gebitib usante qui as tiatur aditatis nonerais em Angra do Heroísmo acolhe no dia 30 de Novembro, pelas 21h30, rersperae latis ex bitib usante qui as um espectáculo do Gililov Quartett Berlin. exerae. Ipicipitium rersperae latis ex O grupo, composto por Christoph Schickedanz, violino; Rainer Mehne, viola; que et, quatur res exerae. obras Ipicipitium Markus Nyikos, violoncelo e Pavel Gililov, piano vai interpretar de W. A. que et, quatur res Mozart, J. Turina e J. Brahms.

TITLE HERE TITLE HERE Temporada de Música dos Açores

07 maio 2012 / 31

19 novembro 2012 / 31 07 maio 2012 / 31

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MADALENA Director: Pe. Manuel Carlos • Sábado - 04 Dezembro 2010 • Ano: 118 • Jornal Diário • N.º 34.321 • Preço (Iva incluído): 0,50¤

Aos funcionários públicos Pag|04

Director: Pe. Manuel Carlos 2010

2009 Director: Pe. Manuel

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GRÁTIS

Suplemento

Apoios sem custos para o Estado   O presidente do Governo Regional dos Açores, Carlos César, assegurou ontem que a medida de apoio aos funcionários públicos aprovada pelo parlamento regional “não custa um cêntimo ao Estado ou aos cidadãos de qualquer região do país”. “Trata-se de uma questão de opções e prioridades”, afirmou Carlos César, em declarações aos jornalistas em Vila Franca do Campo.

última hora. porém, a existência de alterações de pelos seus elementos, os quais salvaguardaram,

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D. António Marcelino pag|09 INVESTIGAÇÃO

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de Formação

N.º 73

pag|02

José do Canto em livro

NO ARQUIPÉLAGO

VERÃO... Sol Calor Mar Luz Liberdade Vontade Querer Ser!

pag|07

Autocarros mais ecológicos > A renovação da frota de autocarros nos Açores iniciada em 2001 já permitiu “baixar para seis vezes menos a emissão de dióxido de carbono para a atmosfera” dos veículos que asseguram o transporte colectivo de passageiros no arquipélago.

  Câmara de Angra investe 20 milhões de euros em 2011.

Em São Mateus Pag|05

e os Bailinhos de Carnaval foram disponibilizadas

Pesca também para as mulheres   A Associação das Mulheres de Pescadores e Armadores da Ilha Terceira, localizada na freguesia de São Mateus, concelho de Angra do Heroísmo, faz balanço positivo de quase três anos desde o início da sua actividade. Segundo a responsável, Maria Glória Brasil, a instituição, que apostou fortemente na formação e informação de várias temática direccionadas para as mulheres de pescadores, prepara-se agora para desenvolver um projecto na pesca-turismo.

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opunião

> Considerado um visionário da economia açoriana do século XIX, a vida e história de José do Canto acabam de ser compilados em livro, num trabalho da investigação inédito de Maria Filomena Mónica. A apresentação da obra decorre em três ilhas dos Açores. Hoje, é a vez da Terceira.

Diminuição de 15% Pag|03

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Fotos: Fotaçor

Junta de Freguesia

de São Mateus

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5 e 6 de Setembro de 2010 Nº 24 BOLETIM

revistas jornais

O Negrito Gaspar Rosa Director: José Nº 50 Ano XVI –

de Lima

Gratuita Distribuição 2010 Janeiro a Junho

Boletim Informativo em

gravada Telenovela São Mateus

São Mateus, limpa uma freguesia

Meia Maratona dos Bravos

EDITORIAL

novo Aprovado de Taxas regulamento

é de três de fotocópias pelo reapro- ção taxa devida Freguesia ende euros. A A junta de e gatos varia gisto de cães doença careuros. o novo regulamento contra uma por vou cobradas pela autarquia tre os 0.90 e os 14.40 do da que luta à coe que aguarda taxas dos serviços prestados centro histórico Os custos díaca terminal os cinpelos serviços inicio de 2010. vações no variam entre no Angra do Heroísmo. um novo coração. Eduarda Borpor cemitério os três mil euros. munidades cidade de estreada em e cobradas a Ângelo Meneses, Graça DrumSão taxas A telenovela, a cinco actoregis- co euros à casa mortuária, Sales, os é da ba, Francisco Parreira foram casa Quanto o seu uso serviços administrativos, Março, recorreu cemitério, devida sobre e a 65 figurantes mond e Judite seleccionauso do tro de animais, jogos e taxa res locais da históPor fim, o terceirenses campo de com alguns de 25 euros. entre os con- actores mortuária, ilha. A protagonista de jogos varia a união Lobo Antunes, como dos para contracenar Fotografia: outros serviços. cobrada pela campo 45 euros, mediante ria, Paula protagonistas. os com actores dos principais 65 figuranAssim, a taxa certi- 10 e de uma caução e o tracena Pereira, Rogério Foram recrutados o quadro de atestados, de um apresentação São Mateus José Carlos é de 250 euros. O Porto de para preenchermaioria com- emissão Martelo e Delfina Cruz. para tes dões e declaraçõesa certifica- no valor Quinta do sendo a escolhido mês Samora sobre espaço da piscatório, da fregueno passado o local foi euro e a taxa por habitantes aldeia piscatória, foram palco, das gravações da da posta recriar uma de Fevereiro, telenovela do mote à história sia. dando o de 17 uma pescadora mais recente Paixão. previstas cerca das Mar de Junho, estão gra- protagonista, canal TVI, do mês de com um resumo realizadas Até ao princípio em São Mateus. Fique Também foram acompanhá-las. corda, para poder touradas à já programadas que estão Datas a de Maio Local No primeiro Serreta e São 10 Julho a Tipo de promovido estrada entre Capitão-Mor Canada do a encher-se no concurso do Ambi11 Julho tem guesia Mateus voltou e andariRegional Capitão-Mor corredores de Freguesia pela Direcção Canada do corajosos A Junta edição da 28 Agosto um trabalho o Eco-Freguesias. de todos vigésima Touradas lhos, na Bravio vindo a cumprirtornar São Ma- ente, também, dos Bravos. o Depende, para 29 Agosto Meia Maratonano campo de joe melhorarmos persistente conotada não tradicionais freguesia Bravio nós mantermosÉ com o esforço de Com meta teus numa 1 Maio feito. e com o asseio. alcan- gos, os quase 21 quilómetros Capitão-Mor com a limpeza contribuído, ao trabalho conseguiremos por 39 atletas. Canada do todos que 22 Maio cuja importân- foram galgados e Ângela ArruPara isso têm protocolo tempo, o çar este galardão, acima de Paulo Marques Largo da Igreja vencedolongo do 3 Junho com a Câmara está relacionada, prémio de da foram os grandes com estabelecido angra do Heroís- cia Cantinho organizado com o melhor de 5 Junho da fre- tudo, termos uma freguesia res do evento, do Grupo Baile Municipal limpeza diária todos: Terreiro a colaboração limpa. mo para a Bezerrada a Regional Terceiren6 Junho da Canção que a verdadeiramente guesia. dia 20 de Março, Terra do Pão o serviço No passado Gê-Questa se. de Além disso, participa7 Agosto ambiental na recolha orla Paralelamente, Biscoitinho limpeza da na décijunta presta tem-se provado associação a cabo uma 26 Maio num na iniciativa ram 31 concorrentes resíduos sólidos e decisiva para levou integrada Terreiro A Gê- ma edição da caminhada, a útil à população de sucatas e marítima Limpar Portugal. 1 Junho atletas a cruzar imagem em parceria total de 70 Em nacional Terra Alta eliminar a de jogos . beira da estrada. 2 Junho Questa trabalhou de Escutei- meta do campo monstros à transportadas com o Agrupamento Terreiro os Escode resí2009, foram 497, com Touradas 13 Agosto toneladas Marítimos com a Junta Porto cerca de 10 e detritos para o ros Portugal, Tradicionais empresa 14 Agosto do teiros de duos sólidos e com a de Angra Freguesia Porto que deAterro Sanitário esforço exclu- de mostrando 31 Maio num de nós a já que Floriazoris, Heroísmo, Cantinho cada um de freguesia pende de sivo da junta Vacada em não é protocolado limpeza da freguesia. de lixos em este serviço entidade. em cerrado Fazer separação lixeiras ilegais o brio com nenhuma denunciar São MaMais recentemente, esforços casa; Vamos tornar feito e nos levaram baldios... Eco-Freguesia! no trabalho numa de limpeza a fre- teus constantes inscrevesse a que a Junta

boletins e muito mais

Touradas

Órgãos Autárquicos

EDITORIAL 185 anos da freguesia

a 183 anos em que foi elevada da Terra Chã da Terra Chã vai comemorar os No dia 6 de Setembro a Freguesia que independente. freguesia comemorações do Dia da Freguesia Caros cidadãos, mais um aniversário vão decorrer, pela 18.ª vez, as este se aproxima. Chã,evento assinalar da Terra Para dia 7. da freguesia dois no primeiro domingo de Setembro, dois tradicional, é alberga formatojáque Este ano numcomo acontecem, das obras que efectuamos nos que se pretende novidade marcamos esta data com a apresentaçãoe o novo miradouro com vista para dias festivos, é habitual, também Como do Alto das Lages manter, sendo uma aposta do programa das Veredas: o antigo miradouro miradouros eleitoral do Partido Social Democrata. ainda O início deste mandato não foi nascente. importantes projectos arranquem temos vindo a trabalhar para que à vida da autaro pulso melhoramentos tomado fácil, destes além Para de quia, verificou-se que parte da obra ano. do nosso Bairro Social, da neste estava requalificação do Largo da Igreja à e urgente obra de requalificação necessária o referirmo-nos que veio condicionar Estamos do Heroísmo. por pagar,asituação e da Câmara Municipal de Angra nós Tivemos Regional Governo doJunta normal andamento da das habitações, a necessidade de responsabilidade que dos projectos em que se encontra a maior parte abdicar de de degradação situação a alguns verdade, a necessidade da renovação de Na que nos propunhamos para pagar o montante aos actuais agregados familiares, habitações adequadas é de ruas e espaços de construírem se que estava em dívida. Uma situação que de dotar todas as habitações espaço que seria a necessidade de esgotos, porqueeo dinheiro de águas desagradável rede central do bairro, dotando-o de um do nosso prograa necessidade de modificar o local apropriados, para utilizar nos projectos levou-nos a considerar este estacionamento tiveram que ser adiados, foisociais que promovam o seu desenvolvimento, ma eleitoral, com equipamentos amplo dívida mais usado para saldar o montante em na Freguesia. como 1.ª prioridade do Largo da a realizar investimento NOVO ELENCO AUTÁRQUICO das obras de requalificação

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Igreja. A novidade nesta comemoração dos 185 anos de existência como freguesia, dias. é o facto de ser festejado em dois Pretende-se assim dar maior intensidade na e importância que deve ter este dia freguesia e para os seus habitantes. feita No dia 5 de Setembro, a aposta é que com um programa intenso e variado, Fonte decorrerá por inteiro na Quinta da ponto Faneca, ou tendo pelo menos como local. de partida e chegada esse mesmo O programa contempla variadíssimas o maior componentes, tentando abranger da número de preferências da população Terra Chã. No dia 6 de Setembro, a festa será concentrada no Largo da Igreja, com o indispensável bolo de

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elegeu nas últimas eleições A Junta de Freguesia da Terra Chã, pelo Partido Social Demoautárquicas, novo elenco, que foi eleito desta tomada de posse à volta crata – várias foram as peripécias perdido, a tomada de (mas após algum tempo desnecessariamente posse tornou-se efectiva).

O elenco autárquico ﬁcou assim distribuído: Presidente: Rómulo Ficher Correia Secretária: Sandra Maria Viegas Borges Tesoureiro: Bruno Miguel Ferreira Fagundes

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Assembleia de Freguesia:

animação musical, Silva Presidente: Jorge António Ávila da aniversário e uma surpresa no ﬁnal. da Silva O Dia da Freguesia, reúne grande 1º Secretário: Paulo Manuel Correia Festa número da população desta localidade, 2º Secretário: Durval Henrique Melo Francisco Severino sendo de realçar o almoço de confraterniem que nos de Reis Leonardo Lourenço; sempre do Governo Regional Vogais: Elvino Elsa Maria zação que a Junta irá servir, sendo é outro investimento da Terceira dos Santos Bertão; José Luís Tecnológico levam o Trata-se, com Parque Bettencourt; famílias que Matos várias da Universidade. O projecto de saudar asdo nos terrenosFernando Terra Chã, Linhares Rosa; Paulo agradável naqueleser implementado na da e se juntampara seu “farnel” Rocha Freitas,jáUlisses empenhado temos se encontra em elaboração, abrangendo freguesia queSoares. e desfrutando de toda relevo para aSérgio espaço, Corvelo uma iniciativa de grande deconvivendo efeito, nas áreas das novas tecnologias. excea ambiência de um local que é por de âmbito local e regional com intervenção privadas e estar e saudável públicas do Largo de Belém (Largo da de bem entidades lência promotor freguesia será a obra de requalificação por uma em relação ser elaborado convívio. importante para a nossa projecto àa Junta Também seuchegado estando otêm reclamações a corrente ano, ainda noAlgumas início o seutoda teráconvidar obra quepara Igreja)Aproveitamos da da Fonte Faneca até aos Chã, população a comparecer na Quinta à limpeza na zona da calçada Freguesia da Terra técnica. Largo equipa bem estar e aqui Fonte Faneca e no dia seguinte no para o progresso a notadade que a limpeza deixamos temos de trabalhado sempre um usufruir Miradouros, que para forma aproveitando É desta da Igreja, para com a freguesia. Câmara Municipal convívio. os compromissos que assumimos um saudável assim nessa zona é da responsabilidade da cumprindo

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Sábado, 1 de Setembro de 2012

Médicos preocupados | pág. 07

Semana Educativa | pág. 05

Na Turquia | pág. 04

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• Ano 119 • Jornal Diário • nº 34.837

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CDS-PP, afirmou qualidade de vice-presidente do de antecipação” à Lusa que se trata de um “esforço no âmbito dos apoios destinados ao sector agrícola, de compensação das medidas agro-ambientais e decidiu pagar pelas intempéries que o executivo pág. 06 mais cedo.

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pág. 03

AIS ANTECIPADO DE AJUDAS AGRO-AMBIENT

antecipado O Governo iniciou ontem o pagamento no valor de ajudas agro-ambientais aos agricultores, a ministra da de 13,7 milhões de euros, anunciou uma visita Agricultura, Assunção Cristas, durante às ilhas do Faial e do Pico, nos Açores. ao arquipélago na Assunção Cristas, que se deslocou

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ABRIL S — T — Q — Q — S — S — D 1

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