Ana Thaís Matos
Comentarista que não pipoca na hora de emitir suas análises e opiniões atua nas transmissões da Copa do Mundo Feminina, disputada este mês na Oceania
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Conselho editorial Chantal Brissac, Clóvis Cordeiro, Didú Russo, Georges Henri Foz, Kike Martins da Costa, Luiz Toledo, Paula Calçade, Pedro Barbastefano Júnior e Ricardo F. Marques
redação Paula Calçade (editora executiva); Kike Martins da Costa (editor contribuinte); Rose Oseki (editora de arte), Vivian Monicci (repórter)
Colaboradores André Hellmeister, Bruno
Caldeira Mendes, Chantal Brissac, Didú Russo, Gabi Lopes, Georges Henri Foz, Greg Estrada, IMS, Juliana Simões, Luiz Toledo, Patricia Palumbo, Pro Coletivo
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A comentarista Ana Thaís Matos integra equipe da TV Globo que cobre a Copa do Mundo feminina neste mês, e segue brilhando nas coberturas esportivas do canal
Foto da capa: João Cotta | TV Globo
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Hora Rio
Economia Criativa
Conceito domina um dos mercados mais lucrativos da atualidade
Bar do Mussum inaugura unidade no Shopping Downtown Vozes da cidade 17
Onde comer e comprar pescados frescos no Rio de Janeiro
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FOTO MANUELLA MELLO | TV GLOBO
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3 JULHO 2023 Sumário
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#162 JULHO 2023
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A CopadoMundoédelas... e dela!
NO TORNEIO DISPUTADO EM CAMPO POR GRANDES FERAS DO FUTEBOL FEMININO, OS JOGOS DO BRASIL TERÃO O REFORÇO DE UMA CRAQUE A MAIS, ATUANDO COMO COMENTARISTA NAS TRANSMISSÕES DA TV GLOBO: ANA THAÍS MATOS, UMA MULHER QUE NÃO PIPOCA NA HORA DE EXPOR SUAS OPINIÕES
A PARTIR DO DIA 20 DE JULHO, as jogadoras das seleções de 32 países entram em campo para disputar a Copa do Mundo de Futebol Feminino, na Austrália e na Nova Zelândia. Para quem estiver acompanhando o torneio pela TV, entra em cena também Ana Thaís Matos – uma comentarista que não titubeia na hora de expor suas opiniões e de “cornetar” jogadores, técnicos e juízes, sempre que necessário. Por causa dessa coragem e da pertinência de seus pitacos, já ganhou duas vezes o prêmio de melhor comentarista esportiva da Aceesp (Associação dos Cronistas Esportivos do Estado de São Paulo), concorrendo sempre com homens.
Em razão de seu trabalho apontando o dedo para o que está certo e errado no futebol, despertou a ira de torcedores fanáticos que não toleram uma opinião diferente da sua e é constantemente espinafrada nas redes cada vez menos sociais por haters insanos. Hoje, depois de muita terapia, ela
tenta não se aborrecer mais com isso e segue sua trajetória exitosa.
Nascida no Centro de São Paulo há 38 anos e formada em Jornalismo na PUC, Ana iniciou sua carreira profissional como estagiária do jornal “Lance”, em seguida passou pelo canal BandSports e depois brilhou nas rádios Globo e CBN. Desde 2018, trabalha nos canais esportivos do Grupo Globo na TV e na internet. Em 2019, fez sua estreia como comentarista na transmissão de um jogo do Campeonato Paulista. De lá para cá, voou cada vez mais alto – esteve na Copa do Catar, participa de mesas-redondas no canal SporTV e conquistou um quadro semanal no programa “Encontro”, nas manhãs da TV Globo.
Em entrevista à 29HORAS, Ana Thaís fala de futebol, de sua luta contra a violência de gênero, de suas perspectivas para a Copa do Mundo Feminina e até de casamento. Veja a seguir os principais trechos dessa conversa:
FOTO JOÃO MIGUEL JR | TV GLOBO DIVULGAÇÃO
POR KIKE MARTINS DA COSTA
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Você defende que o esporte é um eficiente agente de transformação social e você é um bom exemplo disso, não? Como ele mudou a sua vida?
Minha família era muito simples, minha mãe trabalhava como faxineira. Nasci em São Paulo, mas cresci numa cidade pequena do litoral paulista, Itanhaém. Nesses lugares onde a presença do Estado é quase nula, as oportunidades são escassas, e é aí que entra o esporte. Ele abre portas, tira crianças e adolescentes da rua, estimula a disciplina, ensina um sentido de unidade, faz você aprender a se relacionar com outras pessoas. Para mim, foi fundamental. Eu tentei ser jogadora de futebol, mas
não deu certo. Depois, estudei Jornalismo – graças a uma bolsa do Prouni – e quando me formei resolvi trabalhar com esporte, uma área que sempre me trouxe coisas boas.
Você é uma das pioneiras nessa abertura de espaços para a presença feminina no comentarismo esportivo, mas ainda falta muito para esse universo deixar de ser tão esmagadoramente masculino, não?
Estou no jornalismo esportivo desde 2009. Nesses 10-15 anos, caminhamos muito. Saímos do nada, mas ainda tem muito para acontecer. Qualquer movimento parece um grande passo,
e é por isso que eu acho que devemos comemorar as nossas conquistas. Somos poucas, mas estamos abrindo o caminho para muitas outras. Quando eu cheguei na Globo, estava sozinha. Hoje somos várias! Precisamos seguir ampliando a nossa participação, mas a gente tem também de celebrar o que conseguimos e curtir o momento.
Quem foram os grandes comentaristas esportivos da TV que serviram de referência para a sua evolução profissional?
Tive a oportunidade de trabalhar com muita gente bacana, mas eu tomei como referência principalmente o trabalho de comentaristas de fora do esporte. Entre os grandes do comentarismo esportivo, admiro o Casagrande, justamente porque ele não se limita apenas a falar de esporte, tem um lado humano e uma preocupação social. E a Renata Fan foi também muito importante para mim. Eu trabalhei como produtora dela e posso dizer que é uma profissional incrível. Ela chegou como miss – é uma mulher lindíssima – e poderia pegar o caminho mais fácil, se sustentando só por isso. Mas contrariou muita gente, não foi apenas o que queriam que ela fosse. Estudou Direito e Jornalismo, é uma empresária, comanda a sua carreira e enfrentou muitas barras até chegar onde chegou. É uma mulher fenomenal. Sua trajetória foi muito inspiradora para mim.
Você estuda esquemas táticos para ter uma melhor “leitura” dos jogos?
Sempre. Antes de cada transmissão, tenho uma rotina de duas a três horas de estudo. Não uso estatísticas e números sem inseri-los em um contexto, acho que esses dados servem para embasar meu raciocínio, mas tenho de usá-los como ferramenta de apoio para o mais importante do meu trabalho, que é explicar porque um time está ganhando ou perdendo, qual o problema da equipe que está sendo derrotada, qual o ponto positivo que justifica a vitória de quem está ganhando. O jogo é uma história com começo, meio e fim, e eu decifro e traduzo essa trama para quem assiste.
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FOTO MANUELLA MELLO TV GLOBO
Na página à esq., Ana Thaís com o uniforme que usa nas transmissões de jogos na Globo e no canal SporTV. Na imagem à dir., a paulistana curte uma tarde de futebol e resenha na arquibancada do Maracanã
Em uma entrevista recente, você disse que “está comentarista” e que gostaria de um dia voltar a ser repórter. Essa ideia ainda está de pé?
Repórter eu sempre vou ser, mas esse é um projeto que, no momento, está em ‘stand by’. Perdi o contato com todas as minhas fontes quando comecei a atuar como comentarista – não faz sentido eu ligar para uma pessoa cujo desempenho eu eventualmente vou criticar na TV. Quando comecei, nunca pensei que um dia eu seria comentarista. Trato essa posição não como um lugar que é meu e será assim para sempre. No futuro as coisas podem tomar rumos diferentes. Não me fecho para nenhuma outra possibilidade – me espelho em Fátima Bernardes, a maior comunicadora do país e a maior camaleoa. Uma mulher que teve a coragem de mudar.
E você usa o seu espaço também para discutir questões como machismo estrutural, violência contra a mulher e a naturalização do abuso sexual. Nunca deixou de expor suas convicções sobre
esses temas nos casos Robinho, Dani Alves e Cuca. Você se sentiu solitária, uma vez que parte de seus colegas da mídia, dos jogadores e das torcidas ainda insiste em “passar pano” para esses comportamentos tóxicos e criminosos?
Eu vejo uma evolução nisso. Quando a Eliza Samúdio, há 15 anos, foi aos jornais avisar que estava sendo ameaçada pelo goleiro Bruno, foi chamada de ‘Maria Chuteira’ a fim de holofotes. Só não enxerga o abuso quem não quer. Eu sempre falei e seguirei falando dessa questão de violência de gênero, não porque eu me resuma a isso, mas por achar que uma mulher no lugar que eu ocupo tem a obrigação de contar a história de uma maneira diferente do que ela vinha sendo apresentada. Esse, para mim, é um princípio básico, e nunca vou recuar ou abrir mão disso. No caso Robinho, alguns homens já vieram junto, se tocaram de que um caso de estupro não pode ficar impune. No caso Daniel Alves, ficou ainda mais óbvia a gravidade. E, no caso Cuca, revisitamos
o passado para ver como esse assunto era tratado de forma condescendente. Já me senti sozinha, sim. Nem sempre sou ouvida e respeitada. Mas, hoje, creio que tem mais gente pensando como eu e lutando pelas mesmas ideias e causas que defendo.
Deve ser duro ser comentarista profissional e perceber que existe um monte de comentaristas da vida alheia opinando sobre a sua, né? Gente que diz que o seu lugar é na cozinha, e não na Copa...
Já sofri muito com coisas que ouvi e li sobre mim, mas trabalhei isso na terapia e me distanciei desse círculo de ofensas. Os haters precisam muito mais de mim do que eu deles. A minha opinião é muito importante para eles, e a deles é irrelevante para mim. Mas o que eu acho mais bizarro é o tratamento que a mídia mais sensacionalista dispensa a mim. Nesse vale-tudo por cliques, muito do que eu digo ou posto na web é distorcido para gerar polêmica. E isso acontece em especial comigo, porque
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FOTO REPRODUÇÃO INSTAGRAM
essa gente parece acreditar que uma mulher jamais poderia ter dito aquilo. Isso é uma tentativa de silenciamento e uma desqualificação do meu pensamento, que apenas é valido se for reafirmado e chancelado por outra pessoa – em geral, um homem. Mas deixa para lá, segue o jogo...
Voltando para o esporte, o que falta no futebol feminino para ele ter no Brasil a popularidade e o peso que já tem em outros países?
Acho que ele precisa de investimento, de investidores que acreditem de verdade no produto. Não adianta a lei exigir que o clube tenha um time feminino e a agremiação colocar as meninas para jogar num gramado esburacado, sem estrutura para treinos, uniformes decentes e aquele apoio todo de fisioterapia, nutrição e até psicologia. A criação de equipes femininas não é um “favor” que o clube está fazendo, é uma imposição da Fifa. E essa obrigação legal precisa ser cobrada. Todo grande time deveria não só cumprir a exigência da lei, mais ir além e oferecer mais, em nome do esporte e da qualidade do
espetáculo. O futebol feminino merece isso e aqui no Brasil pode ser muito maior do que é hoje. Com jogos mais atraentes, é mais fácil o investimento gerar o tão desejado retorno.
Quais são suas expectativas para essa Copa do Mundo da Austrália/Nova Zelândia. Quem são as candidatas mais fortes ao título?
Essa Copa será muito equilibrada. A pandemia atrapalhou a preparação de todas e “nivelou” as seleções. Uma equipe supertradicional no futebol feminino, a China, teve sua programação de treinos toda comprometida por causa dos lockdowns. Os Estados Unidos seguem sendo a potência da modalidade, mas as seleções europeias evoluíram muito, como Espanha, Alemanha, Inglaterra e França. Acho que podemos ter uma campeã inédita.
A seu ver, a seleção brasileira está em um bom caminho?
A seleção tem um trabalho de quatro anos, comandado pela técnica Pia Sundhage. Ela mudou a forma de jogo do futebol brasileiro. Abriu mão de um
Ana Thaís em dois momentos no Sambódromo do Anhembi: antes do desfile 2023 da escola Mocidade Unida da Mooca e no momento em que foi pedida em casamento por Rafael Falanga, que é presidente da agremiação
estilo calcado nas individualidades e no improviso em nome de um esquema mais coletivo, tático e físico. Ela fez muitos testes, rejuvenesceu o time e fez uma boa preparação, enfrentando as principais seleções do mundo. Dá para dizer que o Brasil chega forte para a competição.
Como vai ser a equipe da Globo na cobertura desse evento?
Lá na Austrália, as reportagens ficarão a cargo de Marcelo Courrege, Denise Thomaz Bastos e Gabriela Moreira. As transmissões das partidas serão ancoradas daqui do Rio. Para os jogos do Brasil, a narração será de Renata Silveira, e eu e o Caio Ribeiro seremos os comentaristas.
E, por fim, para quando é o casamento? Até quando você vai ficar iludindo o Rafael?
A mãe dele vive me cobrando: “Quando é que sai esse casório? Não enrola muito, tá?”, e um pedido da sogra a gente tem mais é que obedecer, não é? Se tudo correr dentro do planejado, o casamento será em outubro de 2024.
FOTOS REPRODUÇÃO INSTAGRAM
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Economia Criativa
A indústria da criatividade molda o futuro
Inovação humana se torna a verdadeira riqueza do século 21 e já constitui um dos setores que mais cresce no mundo
As economias tradicionais da manufatura, agricultura e comércio por séculos pareciam ser as únicas fontes de renda possíveis na vida de uma sociedade. Com a descoberta e o desenvolvimento da internet nos anos 1990, a evolução tecnológica acelerou muitos estudos, criou profissões e abriu novos espaços. Quem diria que hoje, mais de 30 anos depois, estaríamos onde estamos, na era da tecnologia com criatividade?
Um novo mundo, em um novo formato (agora também virtual), que desencadeou o desenvolvimento de uma nova economia. Tecnologia, design, programação, produções audiovisuais, fotografia, propriedades intelectuais, novas mídias, música, imprensa, artes visuais e arquitetura
são alguns dos desdobramentos da gigantesca indústria da economia criativa e ainda em larga escala de ascensão.
De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), as atividades desse setor criativo estão baseadas no conhecimento, produzindo bens tangíveis e intangíveis, tanto intelectuais, quanto artísticos, por meio de conteúdo criativo e que gere valor econômico para a sociedade.
Vamos usar o exemplo de um aplicativo? Um dia alguém estava em casa e ao procurar uma dor da sociedade para solucionar e transformar em um novo negócio, teve o seguinte pensamento: Por que não facilitar as compras para quem não pode sair de casa? E assim nasceram Rappi e iFood.
Então, podemos pontuar que a criatividade em ação molda o futuro.
A economia criativa é o futuro em criação. Um futuro que vem sendo moldado pela própria sociedade e podemos observá-la na quantidade de novos negócios que emergem durante a revolução digital. Novos negócios, novas mídias, novas profissões, novas soluções e tantas outras novidades formam essa ampla indústria.
Em 2011, no Brasil, a Secretaria da Economia Criativa foi implementada dentro do Ministério da Cultura para monitorar e regulamentar as atividades e acelerar as estruturas de crescimento do setor.
Hoje, nosso país é considerado um dos maiores produtores de criatividade do mundo, superando países como Espanha, Itália e Holanda. Por ano, são movimentados mais de 700 bilhões de dólares e essa é uma das economias que mais cresce e de forma acelerada, quase que desenfrada. Criatividade e inovação humana se tornaram a verdadeira riqueza do nosso século.
COLUNA POR Gabi Lopes gabi@gabilopes.com.br 9
GABI LOPES é empresária, atriz, palestrante, modelo e influenciadora com mais de 2,8 milhões de seguidores. Foi finalista do Reality “O Aprendiz”
FOTO VARIJANTA ISTOCKPHOTO
JULHO PROMOÇÃO: VENDA DE INGRESSOS: PARCEIROS DE MÍDIA: PARCEIROS: GASTRONOMIA: HOTEL OFICIAL: CUIDADOS E HIGIENE: REALIZAÇÃO: CLASSIFICAÇÃO CLASSIFICAÇÃO 12 CLASSIFICAÇÃO 16 VEM AÍ ULTIMAS SEMANAS I
hora
Inverno em alta temperatura
GLÓRIA A 6ª edição do Festival de Inverno acontece nos dias 14, 15, 16, 21, 22 e 23 de julho na Marina da Glória. O line-up inclui 18 shows de grandes artistas e bandas. No primeiro fim de semana, sobem ao palco Maria Bethânia, Duda Beat, Pitty, Samuel Rosa, Os Paralamas do Sucesso, Nando Reis, Pedro Sampaio, Ferrugem e Alexandre Pires. O segundo fim de semana será marcado pelas performances de Marcelo Falcão (foto), Criolo, Bala Desejo, Armandinho, Seu Jorge, Natiruts, Diogo Nogueira, Xande de Pilares e Belo. Nos seis dias de evento, DJs também animam a programação.
Carol Emmerick comanda as pick-ups às sextas, Zedoque aos sábados e Nicole Nandes aos domingos.
FESTIVAL DE INVERNO: Avenida Infante Dom Henrique, s/ n°, Glória. Ingressos a partir de R$ 80 à venda em www.ingresse.com
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Peça teatral, balé e dicas para quem quiser comprar e comer bons pescados
O MELHOR DA CIDADE MARAVILHOSA
Delícias descomplicadas para a estação mais fria
Bistrô francês Marchezinho valoriza produtores locais e utiliza insumos 100% brasileiros em seu menu sazonal
Mesas na calçada, muitas plantas, música brasileira e pratos saborosos sem frescura chamam a atenção de quem passa pela movimentada Rua Voluntários da Pátria. Sob a curadoria do francês Sacha, os conceitos de consumo local e farm to table (do campo à mesa) são levados a sério no bistrô Marchezinho. "Buscamos proximidade com o produtor, sem intermediários; um circuito curto que proporciona alta qualidade, no qual conhecemos a origem de cada ingrediente”, explica. No menu, as tapas são a estrela. Para este mês, o tradicional tartare de carne ganhou uma versão de inverno, temperado com tutano grelhado e croutons de alho e servido em uma louça de cerâmica em formato de osso – criada especialmente para esse serviço. Já os mexilhões com chorizo no vinho branco promovem a fusão “mar e montanha” ao combinar frutos do mar com carne suína. Outra novidade do menu de inverno é a inclusão de vinhos naturais, com uma seleção de mais de 20 rótulos brasileiros, com preços das garrafas variando de R$ 95 a R$ 220.
Tributo a um mito da alta botecagem
Bar do Mussum, no Shopping Downtown, presta homenagem ao boêmio e divertidíssimo artista que integrava o grupo musical Originais do Samba e brilhava na TV no humorístico “Os Trapalhões”
Com ambiente descontraído, petiscos tentadores, drinques exclusivos e cervejas geladinhas, o Bar do Mussum inaugura sua primeira unidade no Shopping Downtown. Um lugar onde, certamente, Antônio Carlos Bernardes Gomes, o Mussum, adoraria beber o santo “mé” de todos os dias e curtir um samba com os amigos. O projeto foi idealizado por Sandro Gomes, filho do artista, e o publicitário e empresário Diogo Mello – ambos também fundadores da cerveja Cacildis, que está completando 10 anos em 2023. Para beliscar, o cardápio oferece bolinhos de abóbora com camarão, croquetes de rabada com molho de melado e cachaça, coxinhas de vatapá, bolinhos de feijoada com molho de cerveja e mostarda, barriga de porco com molho de goiabada e linguiças artesanais flambadas na cachaça. Para beber, além das cervejas da Cacildis, tem coquetéis como o Leite de Mula Manquis (batida feita com cachaça, leite de coco, cupuaçu e capim limão).
Bar do Mussum
Avenida das Américas, 500 (Shopping Downtown, Bloco 6).
BOTAFOGO
Marchezinho
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Rua Voluntários da Pátria 46, Botafogo, tel. 21 3083-6187.
BARRA
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HORA RIO POR KIKE MARTINS DA COSTA
Balé russo no palco do Qualistage
Companhia de dança clássica de São Petersburgo traz para o Rio de Janeiro a encenação de uma das coreografias mais populares de todos os tempos, “O Lago dos Cisnes”, de Tchaikovsky
No domingo, dia 9 de julho, o palco do Qualistage recebe a Companhia de Ballet Clássico de São Petersburgo, instituição reconhecida mundialmente que foi criada há mais de dois séculos para levar ao público as ideias originais de grandes coreógrafos e compositores russos. A companhia privada já rodou o planeta apresentando montagens de “O Quebra Nozes”, “Romeu & Julieta” e “A Bela Adormecida”, entre outros tantos espetáculos. Seus bailarinos altamente treinados combinam
BÚZIOS Atividades e dolce far niente em alto estilo
Vila d’Este é refúgio perfeito para casais que só querem relaxar e também para os hóspedes que adoram ter opções do que fazer tanto no hotel como fora dele
Desde 1992 servindo como referência de hospedagem de alto padrão, o Vila d’Este oferece experiências singulares a seus hóspedes e se propõe a apresentar a eles todos os encantos da Búzios Original – aquela cidadezinha romântica e cheia de praias mágicas onde Mirtha e Angelo Ronchi, os fundadores do hotel, se apaixonaram. Com vinte charmosas suítes, um restaurante de alta gastronomia italiana (o Altto Ristorante), uma piscina climatizada e uma fantástica vista para a Baía da Armação, o hotel acaba de introduzir algumas novidades em sua lista de atrações. Seu deck, debruçado sobre a Orla Bardot, é onde tudo acontece: ele funciona como Cigar Lounge, é por lá que circula um carrinho que faz as vezes de uma Vermuteria Artesanal, servindo drinques à base de vermute, e é ali também que, nas noites de quinta-feira, acontecem as Jazzy Nights. Para quem quiser mais, o serviço de concierge do hotel pode agendar passeios de traineira, expedições por points de mergulho, passeios de canoa havaiana e outras atividades.
emoção e elegância em cada apresentação. Nesta turnê pelo Brasil, a companhia encena o mais famoso dos clássicos, o balé “O Lago dos Cisnes”, com música de Pyotr Ilyich Tchaikovsky (1840-1893). No dia 11 de julho, o Ballet Clássico de São Petersburgo se apresenta no Teatro Bradesco, em São Paulo.
Qualistage Avenida Ayrton Senna, 3.000 (Via Parque Shopping), Barra. Ingressos de R$ 70 a R$ 240.
BARRA
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Vila D’Este Hotel Alto do Humaitá, 210, Búzios, tel. 22 2623-1049. Diárias para casal de R$ 1.187 a R$ 5.887.
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BARRA
Uma viagem pelo universo da Pixar
Exposição em cartaz no BarraShopping tem ambientes inspirados em produções como “Monstros S/A”, “Ratatouille”, “Up”, “Toy Story” e “Divertida Mente”
Otimismo é o melhor remédio
Em cartaz no Teatro Poeira, o espetáculo “Todas as Coisas Maravilhosas” fala da importância de prestarmos atenção às pequenas dádivas do nosso dia a dia
Celebrando seus 40 anos de carreira no palco, Kiko Mascarenhas encena até o final de agosto no Teatro Poeira o monólogo “Todas as Coisas Maravilhosas”, com texto dos ingleses Duncan MacMillan e Joe Donahuer e direção de Fernando Philbert (“O Caso”, “Três Mulheres Altas”, “O Escândalo Philippe Dussaert”). A peça, embora seja muito engraçada, é completamente consciente de que, quando encaramos perdas e depressão, uma grande força de vontade é exigida para lembrar porque vale a pena continuar vivendo. Essa busca é a potência que torna o texto fascinante. No palco, Kiko interpreta um menino de seis anos de idade que descobre que sua mãe sofre de depressão. A partir daí, ele começa a escrever listas de todas as coisas maravilhosas que podem fazê-la recuperar a vontade de viver e as deixa em locais estratégicos, para que ela encontre e redescubra “motivos” para continuar viva. É um espetáculo que mexe com
O “Mundo Pixar”, em cartaz até 10 de setembro no BarraShopping, é uma exposição onde os visitantes têm a oportunidade de vivenciar experiências imersivas, se sentindo nos cenários de longas de animação como “Up: Altas Aventuras”, “Toy Story”, “Carros”, “Divertida Mente”, “Soul”, “Ratatouille”, “Procurando Nemo” e “Monstros S.A”. São 13 salas com cenários de tecnologia de realidade aumentada, projeções gigantes em 3D e diversos espaços instagramáveis. A área dedicada a “Ratatouille” reproduz a cozinha do restaurante de Gusteau e é uma atração que faz a alegria dos fãs da gastronomia francesa. O passeio termina em uma lojinha com produtos oficiais dos personagens dos estúdios Pixar. A expectativa é que a exposição receba 370 mil visitantes em sua passagem pelo Rio.
Mundo Pixar
Avenida das Américas, 4.666 (BarraShopping), Barra da Tijuca. Ingressos a partir de R$ 50, à venda exclusivamente no site www.mundopixar.com.br
a imaginação e nos estimula a prestar atenção na vida em todos os seus pequenos detalhes. De um banho de chuva ao macarrão à bolonhesa.
João Batista, 104, Botafogo, tel. 21 2537-8053. Ingressos de R$ 40 a R$ 80.
FOTO DIVULGAÇÃO BOTAFOGO
Teatro Poeira Rua São
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HORA RIO POR KIKE MARTINS DA COSTA
SECRETÁRIO
Banquete em meio à natureza e no alto da serra
Como o nome já prenuncia, Sítio Gastronômico oferece refeições com toques gourmet em meio a uma bucólica paisagem rural – a poucos quilômetros da muvuca do centro de Petrópolis
O ar puro, a mata exuberante, os morros emoldurando a paisagem e o pôr do sol fazem do Sítio Gastronômico um lugar mágico. O restaurante, que lembra uma casa de campo, foi inaugurado em 2019 na região de Secretário, no município serrano de Petrópolis. É um local perfeito para tranquilos almoços ou jantares. Com a cozinha comandada pelo casal Anna Dolezal e Lucca Medeiros, o estabelecimento só funciona aos finais de semana, com um cardápio que muda de acordo com a sazonalidade dos ingredientes. O menu com entrada, prato principal e sobremesa custa R$ 188 por pessoa e pode incluir delícias como os croquetes de camarão, abacaxi e curry, o bao (pãozinho chinês feito no vapor) recheado de barriga de porco com goiabada picante e picles de cebola, a abóbora assada acompanhada de stracciatella e pesto, o cupim assado servido com creme de milho e amêndoas, ou ainda o pato braseado e escoltado por arroz de cebola queimada. Para adoçar, se esbalde com o quindim de maracujá com sorvete de coco queimado, os morangos frescos com iogurte e merengue ou o choux cream de tiramisù.
BARRA
Pedro de Artagão chega chegando no Rio Design
Tá tudo dominado! Chef desembarca no centro de compras com três de suas marcas: o Irajá Redux, o Boteco Princesa e, em breve, também com o Galeto Rainha
O Grupo Irajá, comandado pelo chef e restaurateur Pedro de Artagão, acaba de inaugurar dois empreendimentos no Rio Design Barra, e o terceiro deve chegar no fim de julho ou no começo de agosto. O primeiro é o Boteco Princesa, inspirado em restaurantes cariocas antigos, que serve clássicos como o filé à piemontese, a carne seca completa (com arroz, tutu, couve, abóbora e farofa), o peixe à dorè ao molho de camarões com purê de batatas e o arroz de bacalhau, sem falar na adorada panelinha de polvo com linguiça. O segundo é o Irajá Redux, que traz os hits do pioneiro Irajá, o primeiro restaurante autoral de Artagão. O picadinho e o Irajá bolo são destaques do menu que também apresenta novidades como a carne assada com espaguete cacio & pepe e o mac’n’cheese de lagosta. A próxima abertura será a de uma filial do Galeto Rainha, com suas proteínas na brasa, como o galeto, a picanha, o polvo e aquela festa de deliciosos acompanhamentos, como arroz maluco e a farofa de banana.
Avenida das Américas, 7.777, Barra da Tijuca, tel. 21 3495-8810.
Sítio Gastronômico
Estrada Francisco Guimarães, 1.100, Secretário (RJ), tel. 21 99926-5873.
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Boteco Princesa
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Entre xícaras e gostosuras
Empórios, restaurantes e cafeterias servem brunch e cafés da manhã o dia todo em pontos muito especiais
DE SANTA TERESA A IPANEMA, ou de Copacabana a Botafogo, as opções para um bom café da manhã, um brunch ou café da tarde são muitas no Rio de Janeiro. Há alternativas mais rápidas e aquelas para refeições alongadas como um brunch deve ser – em ambientes fechados ou completamente integrados à paisagem da Cidade Maravilhosa.
O Café do 18 do Forte, no Forte de Copacabana, tem uma vista de tirar o fôlego e é especial para brunch ou café da tarde – de onde é especial acompanhar o pôr do sol harmonizado com deliciosos pratos. O local é comandado pela quituteira Teresinha Araújo e seu filho, Eduardo Araújo, também sócio dos bares Quartinho, Pope e Chanchada – em Ipanema e Botafogo. Entre os destaques do menu de brunch estão panquecas, waffles, bagels, straccciatella e ovo trufado, além de espumantes e drinques, como mimosa, aperol e bloody mary. Para garantir sua mesa por ali, é
preciso comprar o ingresso do Forte de Copacabana na bilheteria do local (R$ 10, apenas em dinheiro).
Se a pedida for por um café da manhã completo, o hotel Fasano, em Ipanema, inaugurou um novo espaço para a primeira refeição do dia, que volta a ser aberta também a não-hóspedes. No buffet, há os diferentes tipos de pães, doces e bolos feitos artesanalmente. Entre eles, estão as criações como o ‘cruffin’, uma mistura de croissant com muffin, e novidades como o bostok – uma rabanada de brioche com amêndoas.
O café da manhã dá direito ao buffet completo e a uma opção de prato à la carte (R$ 150 por pessoa).
Em total contraste e para aqueles que
procuram uma experiência regional e descontraída, o Café do Alto, em Santa Teresa, serve o “brunch porreta” – que combina com o clima “julino”. O caprichado rodízio (R$ 75 por pessoa) apresenta banana da terra, cuscuz, queijo coalho, chips de macaxeira (mandioca), carne de sol, ovos mexidos, guacamole, tapiocas e bolo de milho, para comer à vontade.
Combinando bons pratos a um espaço muito agradável, o Empório Jardim, nos jardins da escola de Inovação Casa Firjan, traz as deliciosas foccacias, empadinhas, pão de queijo de Gruyére, o joelho – um enroladinho de presunto e queijo – da chef Paula Prandini para um lugar que vale o passeio, em Botafogo.
POR PAULA CALÇADE
FOTOS VINICIUS BORDALO E TOMAS RANGEL
PARA TODA HORA
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FOTO TOMAS RANGEL
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Em sentido horário, Café do 18 do Forte, café da manhã no Fasano, brunch do Empório Jardim e "brunch porreta" do Café do Alto
Vozes da cidade
Pescados frescos e de qualidade
Lugares para comprar e comer excelentes peixes e frutos do mar no Rio de Janeiro
O Caranguejo
“Curto muito o restaurante Caranguejo, em Copacabana. Adoro tomar uma cerveja gelada e comer uns petiscos, como casquinha de siri, camarão empanado e peixe frito. Além, é claro, dos caranguejo. Gosto de me sentar no bar de esquina e acompanhar o movimento.”
Rua Barata Ribeiro, 771, Copacabana, tel. 21 2236-1352.
Peixaria da Praia dos Amores
“A Peixaria da Praia dos Amores é um cantinho bem legal do Rio, no início do Jardim Oceânico, próximo à praia. Diariamente, os pescadores encostam com os barcos e sempre tem peixe fresco por ali. Para quem gosta de preparar um peixinho em casa no fim de semana, o local é uma parada obrigatória, pois lá é possível encontrar produtos da melhor qualidade.”
Praia dos Amores, Barra da Tijuca.
Peixaria Z13
“Além de ser uma peixaria, a Z13, em Copacabana, é uma minicolônia de pescadores, onde, sempre que o mar permite, eles saem para recolher as redes, pescar de linha...
A variedade de peixes por lá é muito legal. Sem contar que os clientes ainda podem apreciar a vista para uma das praias mais famosas do mundo. Aquele cantinho é muito interessante e tem ótimos pescados, sempre frescos.”
Avenida Atlântica, 213, Posto 6, Copacabana, tel. 21 2521-7816
Ocyá
“O Ocyá, meu restaurante especializado em comidas feitas na brasa, trabalha com pescados selecionados, comprados de fornecedores parceiros. Por mais que seja o meu local de trabalho, eu também gosto de sentar ali e apreciar a comida, pois lá servimos exatamente o que gostaríamos de comer."
Rua Aristides Espinola, 88, Leblon, tel 21 97286-1250 .
As dicas de quem adora o Rio
O CARANGUEJO
PEIXARIA Z13
PEIXARIA DA PRAIA DOS AMORES
OCYÁ
POR *GERÔNIMO ATHUEL
*GERÔNIMO ATHUEL é pescador e mergulhador experiente, e chef à frente do Ocyá
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