29HORAS - dezembro 2018 - ed. 110 - SP

EDIÇÃO ESPECIAL DE SUSTENTABILIDADE

As vozes

da nova era

Cinco mulheres que ecoam mensagens de impacto positivo no Brasil

SP

DEZEMBRO/2018

distribu iç ão g ratu ita no ae roporto de Cong onh a s

UM GUIA PARA SE CONECTAR COM O PLANETA E AS PESSOAS

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CARTA AO LEITOR

A Iniciativa Verde irá compensar 37,70 toneladas de dióxido de carbono a partir do plantio de 239 árvores

Querido leitor, É um prazer estar aqui como curadora desta edição especial de sustentabilidade, toda pensada para mostrar os projetos, os produtos e as empresas que disseminam boas práticas e bons exemplos, inspirando e modificando a nossa forma de criar, produzir e consumir. Esta revista que você tem em mãos possui o selo Carbon Free Portal ECOERA, com certificação da Iniciativa Verde, que irá neutralizar todas as emissões de gases de efeito estufa de nossas atividades com o plantio de árvores.

Ela foi pensada como um guia, um ponto de partida para que possamos, cada um de nós, através das nossas escolhas, nos tornarmos agentes de transformação para um mundo melhor.

Minha história com a sustentabilidade remete à minha trajetória profissional. Nos anos 90 fui modelo na Europa, onde posteriormente tive a chance de me formar em estilismo no Studio Berçot, em Paris. Naquela época, a minha maior certeza era que a moda representava um retrato fiel de uma época, uma repórter do seu tempo! No início dos anos 2000, resolvi mudar o curso da minha carreira já consolidada como diretora criativa de grandes empresas do setor e comecei a usar a minha voz para espalhar as questões sociais e ambientais. Foi quando nasceu, em 2007, o Movimento ECOERA, com a missão de levar a sustentabilidade para perto dos mercados da moda, da beleza e do design.

De lá pra cá, o tema entrou na agenda das empresas, que entenderam a necessidade de se conectar com as questões sociais e ambientais, e de nós consumidores, cada vez mais conscientes, exigentes e em busca de marcas que possam dividir e compartilhar conosco propósitos e valores.

Estamos todos juntos nessa jornada rumo a uma sociedade mais justa e sustentável.

E agora, neste mês de muitos encontros e celebrações, temos mais um motivo para comemorar. A 29HORAS está estreando no Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, com uma revista que tem dezesseis páginas extras de conteúdo carioca!

Boa leitura e um 2019 com muito impacto positivo!

Chiara Gadaleta ECOERA portalecoera.com.br

DE ZE MB RO 2 01 8

Sumário

#110 DEZ EMB RO 2 01 8 WWW.REVISTA29HORAS.COM.BR

/revista29horas @revista29horas Publisher Pedro Barbastefano Júnior

Conselho editorial Chantal Brissac, Clóvis Cordeiro, Didú Russo, Georges Henri Foz, Kike Martins da Costa, Luiz Toledo e Pedro Barbastefano Júnior

Redação Chantal Brissac (diretora de redação); Kike Martins da Costa (editor contribuinte); Paula Calçade (repórter); Rose Oseki (diretora de arte); Karen Suemi Kohatsu (designer) Colaboradores André Hellmeister, Carlos Monteiro, Carolina Albiero, Chiara Gadaleta, Dona Lourdes, Eduardo Ribeiro, Érico Hiller, Georges Henri Foz, Luiz Toledo, Patricia Palumbo, Pro Coletivo

P U BLI CI DADE Diretor dos escritórios regionais Luiz Carlos Stein (stein@29horas.com.br)

Gerente REGIONAL Giovanna Barbastefano (giovanna@29horas.com.br)

CO MERCI AL comercial@29horas.com.br Gerente Rafael Bove Equipe: Adriana Gusson, Angela Saito, Fábio Braga e Raphael Favilla

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Brasília – Leonardo Freitas (leonardo.freitas@ootb.net.br)

Curitiba – Alexandre Martins (alexandre.martins@29horas.com.br)

Santa Catarina – Jean-Luc Jadoul (jljadoul@terra.com.br)

Capa As vozes da nova era

Rio de Janeiro – Rodrigo Oliveira (rodrigo@rjmidia.com.br)

Florianópolis – Sonia Meireles (sonia@yaguar.com.br)

Mulheres que usam seu protagonismo para ecoar novas ideias

Campinas e Região – Marília Perez (marilia@imediataonline.com.br Ribeirão Preto – João Queiroz (jgq@bbi.solutions)

Norte e oeste do Paraná – Marcelo Pajolla (pajolla@pajolla.com)

Foto: Érico Hiller

Minas gerais – Cibelle Bernardes (cibelle@sbfpublicidade.com.br)

Rio Grande do Sul – Leonardo Hoffman (leonardo@zigon.com.br)

COLUNAS

Assistência comercial Anderson Vidal (anderson@29horas.com.br) Impressão e acabamento Plural Indústria Gráfica Ltda

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Hora H Arte, turismo, bem-estar, inovação social e diversidade

Jornalista responsável Chantal Brissac (MTB 15.064) DISTRIBUIÇÃO GRATUITA E EXCLUSIVA NAS SALAS DE EMBARQUE E DESEMBARQUE DOs AEROPORTOS DE CONGONHAS E SANTOS DUMONT.

2 9 HOR AS é uma publicação mensal da MPC11 Publicidade Ltda.

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RÁDIO VOZES Djavan lança "Vesúvio"

A revista 29 HOR AS respeita a liberdade de expressão. As matérias, reportagens e artigos são de responsabilidade exclusiva de seus signatários.

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MOBILIDADE Caminhar é um meio de transporte

Av. Nove de Julho, 5966 - cj. 11 — Jd. Paulista, São Paulo — Cep: 01406-200 Tel.: 11.3086.0088 Fax: 11.3086.0676

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BON VIVANT Boragó é o restaurante mais sustentável

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INSTANTE FOTOGRÁFICO Claudia Andujar no IMS

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23H ÀS 29H As noites de rock da balada D. Edge

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HORA LIVRE Luiz Toledo e a reciclagem do pensamento

MISTO

A TIRAGEM E DISTRIBUIÇÃO DESTA EDIÇÃO DE 110.000 EXEMPLARES É AUDITADA PELA BDO.

43 Guia da Sustentabilidade Os principais atributos para práticas mais equilibradas

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Agenda 29h Dicas de programas em São Paulo para todos os dias e horas do mês

Saúde, alimentação, inovação social e gestão sustentável

hora

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A R T E | T U R I S M O | B E M - E S TA R | I N O VA Ç Ã O | D I V E R S I D A D E

BEM-ESTAR As hortas orgânicas da Lapinha, no Paraná, fornecem alimentos para esse spa consagrado

FOTO DIVULGAÇÃO

pág. 19

ARTE As intervenções de Eduardo Srur pág.14

VIAGEM Hotéis e destinos sustentáveis pág.16

DIVERSIDADE Marcas apostam na pluralidade pág.22

AEROPORTOS Os planos ambientais da Infraero pág.26

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ARTIVISMO

Arte para salvar Eduardo Srur faz crítica ao trânsito sufocante das metrópoles em nova instalação no MAC. Para ele, a arte só interessa enquanto política

POR EDUARDO RIBEIRO

EDUARDO SRUR é conhecido pelo questionamento

dos problemas urbanos por meio de intervenções artísticas em espaços públicos. Dessa vez, após uma trajetória de dez anos utilizando a rua como plataforma, ele leva o discurso de volta a uma instituição formal, o Museu de Arte Contemporânea da USP (MAC), com a instalação “Caos”, uma forte crítica à ditadura do carro. Dois paredões de carrinhos de brinquedo foram construídos bem no pátio do museu, medindo 6,4 x 3,3 metros e edificados com quatro mil exemplares amontoados. A reflexão proposta é clara: o sufocamento causado pelo trânsito nas metrópoles.

"Agora, em 11 de dezembro, a obra estará diferente. Vou desmontar as paredes e fazer um estacionamento gigante com os milhares de carrinhos, e o público vai poder levar embora.

Vou doar esse trabalho", ele avisa.

Srur chamou atenção em 2008 com as esculturas em forma de garrafas pet gigantes que colocou nas margens do Rio Tietê. Outra de suas obras famosas é a réplica de uma carruagem imperial alçada a 30 metros de altura na Ponte Estaiada da Marginal Pinheiros, em 2012. Naquele mesmo ano, ele construiu um labirinto enorme de resíduos sólidos no Parque Ibirapuera. Em 2013, ocupou o centro de São Paulo com “Farol”, uma instalação com milhares de ratos de borracha no Vale do Anhangabaú.

Para ele, o meio ambiente, o consumismo e a mobilidade urbana são questões cotidianas que

mexem com qualquer pessoa que esteja numa grande metrópole como São Paulo. "Como artista, comecei a trazer esses assuntos para gerar um balanço visual que provoca e faz refletir. Traz um pouco de humor, mas também tem uma questão política. É uma vontade de explicitar, de maneira diferente, estes erros urbanísticos", ele diz.

Srur gosta do trabalho que tem algo a dizer, aquele que gera uma reflexão na sociedade. "É importante buscar uma nova perspectiva da realidade sobre as questões contemporâneas.

Como o Ai Wei Wei está fazendo na Oca, com “Raiz”, ele compara.

Em 2017, o seu "Pintado", um peixe colorido, gigante e inflável, navegou sobre as águas poluídas do rio Pinheiros. À noite, o peixe ficava iluminado por energia solar ao lado da ciclovia do rio. “Se a sociedade é incapaz de cuidar do rio Pinheiros, o "Pintado" nos lembrará que a arte é um caminho possível. O artista não dá o peixe, ele ensina a pescar”, ecoa Eduardo. Além de toda procupação política, ele cuida para que suas obras não causem impactos."Procuro evitar o resíduo.

Quando não dá, sigo transformando. As garrafas pet, por exemplo, viraram mochilas escolares, os carrinhos serão compartilhados… sempre tenho um pensamento que chamo de resíduo zero pós-produção/exposição. Ou a transformação das obras em outras coisas".

instagram.com/eduardosrur

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Artes de Eduardo Srur: os caiaques no rio Pinheiros (2006), pets gigantes no Tietê (2008), o "Pintado" em ação (2017) e as bikes na Estação Júlio Prestes (2013)

FOTOS EDUARDO NICOULAU / ALMEIDA ROCHA / DIVULGAÇÃO

"Trago esses assuntos para gerar um balanço visual que provoca e faz refletir. Tem um pouco de humor, mas também tem uma questão política"

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VIAGEM

No paraíso

Turismo consciente Exemplos de hotéis e destinos que usam os recursos naturais de forma responsável, com respeito ao meio ambiente e às comunidades locais

FOTOS DIVULGAÇÃO

POR PAULA CALÇADE

Na Serra da Mantiqueira, o Vale do Matutu, a 17 km de Aiuruoca, em Minas Gerais, é um convite à conexão com a natureza.

Na língua indígena dos antigos habitantes da região, Matutu significa “Cabeceira Sagrada”, e realmente não há palavra melhor para definir esse vilarejo localizado a 1300 m de altura, repleto de cachoeiras. Área de Proteção Ambiental, o povoado conserva seus recursos naturais intactos devido ao intenso trabalho da Associação de Moradores da região. A maior parte das pousadas serve comida vegetariana e mantém hortas orgânicas e construções com madeira certificada. Duas boas opções de hospedagem são a Mandala das Águas, um lugar lindo, cuidado pelo casal Marcia Arreguy e Rickson Sluss, e a Pousada Patrimônio, que conta com energia solar fotovoltaica.

Árvores e nascentes

Experiência na Amazônia Às margens do Rio Negro, em frente ao Parque Nacional de Anavilhanas, o segundo maior arquipélago fluvial do mundo, fica um hotel lindo e concebido de forma sustentável. O Mirante do Gavião Amazon Lodge, projetado pelo Atelier O’Reilly, priorizou a adequação ao seu entorno: as construções têm pisos elevados, de modo a preservar a permeabilidade do solo; o desenho busca a iluminação e a ventilação naturais; placas de energia solar abastecem o sistema. A obra, que utilizou a tecnologia de construção de barcos, empregou sessenta pessoas da comunidade ribeirinha por dois anos. A preocupação com a cultura local envolve a gastronomia: o restaurante do hotel, Camu Camu, destaca os ingredientes amazônicos, em receitas assinadas pela chef Debora Shornik.

Com 400 unidades na América do Sul, a rede francesa AccorHotels conta com uma ampla política interna para promover a sustentabilidade. Um de seus principais programas é o Planet 21, que envolve, além de funcionários e parceiros, os hóspedes e as comunidades. Entre as ações da rede há a redução do desperdício alimentar, a nutrição responsável (os restaurantes não servem espécies de peixes ameaçadas de extinção), hortas nos hotéis e a construção de edifícios com baixas emissões de carbono, feitos com materiais recicláveis e madeira certificada.

Em cinco anos, o consumo de água foi reduzido em 9%, o de energia em 5%, e as emissões de carbono em 6%. Quando os hóspedes reutilizam as toalhas, metade dessa economia é doada ao plantio de mudas em regiões degradadas. No Brasil, o projeto é realizado na Serra da Canastra, em Minas Gerais. Já foram plantadas quase 580 mil mudas de mais de cem espécies nativas da região, reflorestando 332 hectares nas bacias dos rios São Francisco, Araguari e Rio Grande e 241 nascentes foram preservadas.

SAIBA MAIS: patrimoniodomatutu.com.br mirantedogaviao.com.br saccorhotels.com

Segurança, confiabilidade e conforto.

Somos uma empresa de tecnologia que prima pela segurança e bem-estar do usuário. Possuímos uma equipe técnica altamente treinada para resolver qualquer problema 24 horas por dia, 7 dias por semana.

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FOTOS HANA LIDIA / DIVULGAÇÃO

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A L I M E N TA Ç Ã O

Para nutrir corpo e alma Comida orgânica e diversificada ganha cada vez mais espaço no país

POR EDUARDO RIBEIRO

O BRASIL ESTÁ ENTRE os dez países que

mais desperdiçam alimentos no mundo.

Segundo Viviane Romeiro, coordenadora de Mudanças Climáticas do World Resources Institute (WRI) Brasil, são desperdiçados anualmente 41 mil toneladas de alimentos – um índice que mostra uma grave questão social, de segurança alimentar, e problemas de ordem econômica e ambiental: a produção desperdiçada aponta para perda da biodiversidade, para impactos no uso do solo e da água, além do clima, com as emissões de carbono.

Acima, prato com pancs criado por Regina Fukuhara; à esq., a chef Manu Buffara

Matinhos do bem Felizmente, há hoje cada vez mais gente interessada em resgatar a nutrição sustentável, diversificada e orgânica. Um exemplo é a paulistana Regina Fukuhara, especialista nas saborosas pancs – Plantas Alimentares Não Convencionais –, até pouco tempo tidas como mato.

Quando anda pelas ruas de São Paulo, tornou-se tão comum como inevitável para ela bater o olho num matinho qualquer e reconhecer nele plantas comestíveis crescendo à revelia dos leigos olhares.

Pariparoba dá muito no Centro, Butantã, Pinheiros e Lapa; erva-de-jabuti cresce solta em Interlagos e na Liberdade. “As pancs são espontâneas e muito mais resistentes do que as convencionais", avalia. E, na sua opinião, o que tem impulsionado o crescente interesse mundial pelas pancs é a exigência das novas gerações por uma alimentação mais saudável e agroecológica.

Chefs conscientes Superinteressado nessa biodiversidade, Alex Atala acredita que a nossa relação com o alimento precisa ser revista.

“Precisamos garantir alimento bom para todos e para o meio ambiente e, para isso, é preciso aproximar o comer, o cozinhar e o produzir da natureza”, ele diz.

Nos dias 25, 26 e 27 de janeiro de 2019, Atala estará à frente do seminário “FRUTO | Diálogos do Alimento”, na Unibes Cultural, que tem a chancela de seu Instituto ATÁ.

Paranaense de Maringá, Manu Buffara é outra chef apaixonada pela comida sustentável.Proprietária do restaurante Manu, aberto em Curitiba em 2011, acaba de receber o prêmio One to Watch, do Latin America’s 50 Best – lista dos mais

importantes restaurantes da América Latina. Mas, para ela, conquista maior é usar o seu avental dignamente: “A pesca artesanal é a solução para sustentabilidade econômica e ambiental em comunidades de pescadores. Por isso, no Manu não temos nada fixo no cardápio, nos adaptamos com o que o mar nos dá todos os dias. E assim também com a terra, com as hortaliças e verduras, e com os animais. Luto pelo alimento de qualidade, pela diversidade e pelo trabalho dos pequenos produtores do nosso estado”, ela diz.

SAIBA MAIS: saboresdomato.blogspot.com institutoata.org.br restaurantemanu.com.br

FOTO VICTOR AFFANO

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A Lapinha fica na Fazenda Margarida, no Paraná

Um vegano em Penedo

FOTOS ALEXANDRE FRANCA

Na Serra da Mantiqueira, o spa Rituaali é uma escapada desintoxicante e deliciosa

B E M - E S TA R

Oásis orgânico Reconhecida e premiada como um dos melhores centros de saúde integral do mundo, a Lapinha Spa completa 46 anos como exemplo de spa sustentável

INSERIDA EM meio a uma natureza exu-

berante de bosques de Mata Atlântica e araucárias, no estado do Paraná, a Lapinha conta com cerca de 550 hectares de mata nativa e nascentes que brotam na própria propriedade. Mais de 150 hectares estão sendo transformados em Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN).

O aquecimento de ambientes, pisos, piscinas e chuveiros é feito por meio de uma caldeira abastecida com matéria-prima retirada e replantada em uma área reservada dentro da fazenda. Este é um dos fatores que rendeu à Lapinha a certificação Carbono Zero.

Os investimentos dos últimos anos resultaram em uma equipada academia com proojeto sustentável, uma piscina externa multifuncional e na moderna Clínica BemViver, que reúne acompanhamento médico e estético com equipamentos de alta tecnologia.

A história da Lapinha Spa teve início na década de 50, quando a brasileira descendente de alemães Margarida Bornschein Langer experimentou na Suíça os benefícios da medicina naturista.

Animada com os resultados, voltou ao Brasil decidida a construir um centro para difundir o tratamento. Assim nasceu, em 1972, a Lapinha, a primeira clínica e spa do país. Com água potável, solo livre de agrotóxicos e fauna e flora preservadas, a instituição se propõe a prevenir e curar doenças com a força da natureza.

A maior parte dos alimentos é cultivada na horta da fazenda. A gastronomia ovo-lacto-vegetariana é incorporada à alimentação orgânica, o que promove a desintoxicação do organismo. Atividades como massagens, hidroterapia, acupuntura e outras tantas restauram o equilíbrio físico e emocional. Um lugar para desenvolver a cultura do bem-estar.

O spa Rituaali fica em Penedo, a 270 km de São Paulo e 170 km do Rio de Janeiro, cercado pela exuberância da Mata Atlântica, composta por mais de 300 espécies de plantas. A alimentação é baseada em alimentos de origem vegetal orgânica – grande parte dos itens vem das hortas do spa, que não utiliza alimentos de origem animal, com exceção do mel. A desintoxicação do organismo é um dos objetivos, assim como a retomada de um estilo de vida saudável.

Preocupados com o manejo sustentável dos recursos, o spa tem sistemas de reaproveitamento de água e de resíduos orgânicos e uma composteira que transforma folhas, frutas e hortaliças descartadas em adubo. Filtros de tecnologia japonesa transformam a água filtrada em água alcalina, que tem alto poder antioxidante. É possível encher a garrafinha que cada um ganha no check-in no spa, na academia, na recepção ou nas acomodações, reduzindo-se assim o uso de copos de plástico e seu predatório descarte no meio ambiente.

SAIBA MAIS: lapinha.com.br rituaali.com.br

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FOTO DIVULGAÇÃO

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A partir da esquerda: Rosenildo Ferreira, Ítala Herta, Paulo Rogério Nunes e Hélio Santos, os fundadores da Vale do Dendê

HÁ ONZE ANOS, Nizete dos Santos teve a ideia I N O VA Ç Ã O

Economia criativa O projeto social Vale do Dendê acelera negócios em Salvador e conecta empreendedores a possibilidades de investimento

FOTO RODRIGO TREVISAN

POR PAULA CALÇADE

de apresentar aos turistas brasileiros e estrangeiros uma Salvador diferente, que vai além das atrações clássicas. Surgiu então a Afrotours, agência de turismo que desvenda as ladeiras e as vielas do Pelourinho e mostra a influência africana na transformação da cidade. A empreendedora também buscou, desde o início, uma conexão com destinos da África como Nigéria e África do Sul. “Eu sempre quis vender roteiros no continente africano para mostrar a forte ligação dessas culturas com a história da Bahia”.

Mas sua agência só começou a comercializar esses roteiros há um ano, quando entrou em cena a consultoria da holding social Vale do Dendê, uma aceleradora de empreendimentos na Bahia aberta em 2016. Hoje, além de Nizete dos Santos, trinta novos empreendedores têm aulas, veem palestras e

Diálogos e soluções Novos Urbanos é um laboratório de ideias que reúne diversos atores da sociedade, como empresas, universidades e governo para o desenvolvimento de ações de inovação social, mesmo entre aqueles que representem pensamentos divergentes. Nos últimos

workshops sobre questões jurídicas e financeiras e têm acesso a uma consultoria específica sobre o ramo de negócio escolhido.

Especialista em Design Estratégico, Geórgia Nunes decidiu se tornar empreendedora de impacto social com a sua marca Amora Brinquedos Afirmativos, cuja missão é levar representatividade para crianças negras com a venda de bonecas. “Com a Vale do Dendê, consegui utilizar a loja pop-up no Shopping da Bahia para eventos”, ela conta.

O nome da holding foi inspirado no Vale do Silício, na Califórnia, onde nasceram algumas das maiores empresas de tecnologia e inovação do mundo. O Vale do Dendê abre anualmente um edital para que os melhores projetos sejam selecionados e então acelerados. A prioridade é a população negra de Salvador, especialmente mulheres e jovens. Importante ressaltar que a Bahia, o estado com mais negros do país (cerca de 86,6% em Salvador) é, paradoxalmente, o lugar onde eles são mais discriminados: de acordo com o IBGE, nesse estado os negros ganham 36,3% menos do que os brancos.

O Vale do Dendê busca, assim, suprir essa imensa lacuna fazendo pontes entre os novos empreendedores e investidores.

“Estamos provando para o mercado que a diversidade é um ótimo negócio, além de tendência global”, afirma Rosenildo Ferreira, diretor de inovação e marketing da empresa. O Vale pretende aproveitar as oportunidades de Salvador: “Incentivar o empreendedorismo social e local é parte de uma ideia sustentável de negócios”.

SAIBA MAIS: valedodende.org

três anos, a organização se dedicou a mapear e entender o sistema alimentar brasileiro pela perspectiva da saúde e do campo. Em 2018, os Novos Urbanos promoveram articulações para o desenvolvimento sustentável nesse setor, em parceria com o GeoLab (USP) e o Imaflora.

FOTOS DIVULGAÇÃO

HOR A H

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BR A NDE D CONT E NT BY 29 H

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Ilha de Páscoa

Os novos modelos Jeep® 2019

TURISMO

Uma semana revigorante na lha de Páscoa Nova promoção da Jeep sorteia viagem para o destino paradisíaco na compra de um carro zero

CONSIDERADO O TERRITÓRIO MAIS ISOLADO DO MUNDO, a Ilha de Páscoa é um dos

destinos ideais para aqueles que buscam um paraíso natural e tranquilo. Conhecido também como Rapa Nui, o destino fica a 3.000 km de distância da costa chilena e está fora da rota do turismo de massa.

Pensando em todas essas qualidades do lugar, a Jeep lançou a campanha “Explore a Ilha de Páscoa”.

A campanha sorteará oito vencedores para passar uma semana na ilha com um acompanhante e tudo pago. Além da rica experiência no destino, os viajantes terão a oportunidade de passar por uma

vivência no primeiro camping de luxo de Rapa Nui para assistir ao Festival Tapati 2019 – a típica festa cultural da ilha que acontece durante o início de fevereiro.

Para concorrer ao prêmio é necessária a compra de um veículo zero quilômetro em qualquer concessionária da Jeep, além de efetuar o cadastro na promoção até o dia 30 de dezembro. Vale lembrar que os concorrentes ganharão um número para cada carro adquirido e cadastrado.

O sorteio será feito no dia 2 de janeiro de 2019 e a viagem acontecerá entre 31 de janeiro e 6 de fevereiro. Qualquer um acima de 18 anos pode participar da promoção.

JEEP CO MPASS 2 019 Líder de vendas entre todos os SUVs no Brasil, o Jeep Compass é o SUV mais tecnológico fabricado no país. Alguns dos itens que se destacam no pacote de tecnologia de condução autônoma são o controle adaptativo de velocidade, aviso de colisão com frenagem automática, monitoramento de mudança de faixa com correção ativa e park assist.

NOVO JEEP RENEGADE O Novo Jeep Renegade conta agora com iluminação frontal LED e maior ângulo de ataque para o para-choque dianteiro, aumentando a capacidade para enfrentar qualquer adversidade. O modelo também tem disponível a maior tela multimídia da categoria, de 8,4 polegadas, e duas opções de motorização: Flex ou turbodiesel.

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À dir., modelos com calcinhas Pantys, marca que não segue padrões; abaixo, Daniel e Hugo, da Coletivo de Dois; na outra pág., a comunicadora Alexandra Loras

D I V E R S I DA D E

Sociedade plural Respeitar as diferenças é fundamental para uma sociedade justa e promissora POR PAULA CALÇADE

DENTRE OS 17 OBJETIVOS de Desenvolvimento Sustentável da

Organização das Nações Unidas, treze falam de impacto social, o que mostra a importância da inclusão. Cada vez mais, a diversidade ganha destaque. É muito importante reconhecer a individualidade e a diferença de cada pessoa em uma sociedade. No mundo corporativo, a integração de diferentes vozes – origem social, etnia, orientação sexual e identidade de gênero – torna a empresa socialmente responsável e bem-sucedida, inclusive economicamente.

A marca Pantys aposta nesse caminho com as suas calcinhas absorventes reutilizáveis. “Existem ainda tabus sobre a menstruação, mas uma coisa é certa: todas as mulheres que eu conheço gostariam de alternativas melhores do que os absorventes descartáveis, que precisam ser trocados sempre, geram odor, alergia e lixo”, comenta Emilly Ewell, fundadora da marca.

Além do conforto e da segurança, a Pantys chama a atenção para a conscientização do impacto ambiental que uma mulher, durante a vida fértil, pode produzir.

São aproximadamente 450 ciclos menstruais em média, e 150 quilos de absorventes – todos descartados como lixo orgânico no meio ambiente. Fabricadas com tecido antimicrobiano e bloqueadores de odores, com alta capacidade

de absorção, elas duram mais horas e são à prova d'água. Os tamanhos vão do PP ao XXGG em quatro modelos de calcinha.

EMPODERAMENTO DE GÊNERO Outra iniciativa diversa é a do Coletivo de Dois, que cria roupas com sobras, descartes e pontas de estoque de tecidos de coleções passadas, materiais vindos do bairro do Brás, em São Paulo. A empresa alia comércio justo, práticas sustentáveis, empoderamento de gênero e recebeu o prêmio EcoEra #4 em novembro último, como exemplo de sustentabilidade. O Coletivo de Dois já produziu mais de duas mil peças em quatro anos de atividade, reaproveitando 600 kg de tecidos que escaparam de ir para os lixões. “Além desse ganho ambiental, a modelagem das roupas foge do padrão e do acabamento, pois assim atingimos diferentes consumidores, como o público LGBT. Somos pessoalmente comprometidos com isso”, dizem Daniel Barranco e Hugo Mor, fundadores do Coletivo de Dois.

APRENDER A DESAPRENDER A comunicadora e ativista francesa Alexandra Loras usa sua voz para compartilhar conhecimento a respeito da inclusão étnica-racial no Brasil. Recentemente, lançou o Fórum Diversifique em São Paulo. O objetivo é provocar questionamentos e conversas com empresários e gestores que desenvolveram programas e ações de equidade racial bem-sucedidos.

"Precisamos aprender a desaprender o que sabemos sobre diversidade, dando espaço e voz para que a população negra apresente seu olhar a respeito dessa questão.

Além disso, é preciso reconstruir a narrativa que há séculos permeia as estratégias de marketing e publicidade das empresas, que nos excluem do universo do consumo", explica Alexandra Loras.

SAIBA MAIS: forumdiversifique.com.br | pantys.com.br | @coletivodedois

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ARQUITETURA

Moradas verdes Alternativas de menor impacto ambiental são encontradas com engajamento e criatividade na arquitetura e no design

FOTOS DIVULGAÇÃO

POR PAULA CALÇADE

Edifício feito com madeira do Triptyque; abaixo, a Red Bull Station, do mesmo escritório

“AS PRINCIPAIS BARREIRAS ainda são as cul-

turais”, diz a arquiteta Carol Bueno, sócia do escritório franco-brasileiro Triptyque, ao se sentar para uma reflexão sobre a sustentabilidade na arquitetura. A história é importante para compreender como as edificações são feitas e percebidas ainda hoje. “Somos um país que começou sua construção com mão de obra escravizada e, depois, barata, sem qualificação, o reflexo disso é que até hoje mantemos a concepção de que a arquitetura é uma urgência, para compensar o atraso”.

Na França, a legislação avançada traz às construções responsabilidade social e ambiental. “Lá, o interesse ambiental se sobrepõe ao individual”, afirma Carol, que junto a seus três sócios – os arquitetos franceses Grégory Bousquet, Guillaume Sibaud e Olivier Raffaelli – cria projetos que "falam" com a cidade e com a natureza.

“Não se trata apenas de abrigar pessoas”, ela resume, indicando que a construção civil é um dos principais responsáveis pela emissão de gás carbônico.

Segundo relatório da ONU, esse setor responde por 39% das emissões. Para minimizar o impacto, o uso da madeira no lugar de tijolos e concreto é uma boa saída, já que o material absorve esse gás. É o caso do edifício com madeira certificada, na Vila Madalena, do escritório.

“Além da escolha certa dos materiais, é importante valorizar o que está disponível perto, no nosso próprio país. Assim não se gasta energia com transporte”. É o que ocorreu na revitalização de um edifício corporativo, o RB12, na Avenida Rio Branco, no Rio de Janeiro. O prédio passou por um processo de adaptação para ter conforto térmico, gestão de consumo de água e aproveitamento da luz natural.

Design a favor da natureza A Breton, marca referência em mobiliário, lança o movimento EcoBreton, que objetiva usar o design como ferramenta de mudança em uma série de ações sustentáveis: o Desafio Mobiliza Breton, que prevê em novos negócios o reúso das sobras dos materiais reciclados da empresa; o selo Carbon Free, aplicado na revista Breton; e a campanha “Meu M² Breton”, em parceria com a ONG Iniciativa Verde e o Movimento ECOERA, que irá recuperar 1m² de florestas da Mata Atlântica a cada pedido fechado nas lojas e no site.

SAIBA MAIS: www.triptyque.com www.breton.com.br

HOR A H - BR A NDE D CONT E NT BY 29 H

Bar, fachada, adega, lounge e café da manhã do Sofitel Buenos Aires

HOTELARIA

Luxo argentino AccorHotels traz o esplendor para Buenos Aires com seu novo Sofitel OS MOTIVOS QUE FAZEM BUENOS AIRES uma

cidade tão visitada são muitos. Além de ser a capital e o centro econômico da Argentina, a cidade também é um polo turístico, com opções de lazer e cultura para todas as idades. Por ser tão visada no mapa, Buenos Aires abriga um número alto de hotéis de luxo, atraindo olhares de turistas de todas as nacionalidades.

Em setembro deste ano, mais um hotel foi adicionado à categoria na cidade. A AccorHotels inaugurou há dois meses o Sofitel Buenos Aires Recoleta, antigo The Brick Hotel Buenos Aires – recentemente remodelado pelo grupo hoteleiro francês.

Segundo hotel aberto pela AccorHotels na Argentina – que já conta com o Sofitel La Reserva Cardales –, ele agora figura na seleta lista de mais de 4.500 hotéis e resorts em 100 países diferentes.

O grupo, líder na categoria de hospedagens de luxo, preza justamente por isso em

sua marca Sofitel, que representa a excelência em hospitalidade. A marca procura fundir a arte francesa com a história local, apresentando a seus hóspedes uma gastronomia requintada e mantendo um desenho clássico e contemporâneo.

O Sofitel Buenos Aires Recoleta preserva o melhor da herança europeia, mas com inspiração nas raízes argentinas. São 175 quartos, salas de estar, biblioteca, restaurante, bar, adega, patisserie, piscina coberta, academia e salas de reuniões e eventos, sem contar a localização estratégica, perto de lojas de luxo e da famosa avenida Alvear.

“Com uma proposta atraente de hospitalidade, a posição privilegiada e o ótimo serviço, que proporciona diferentes experiências de bem-estar, gastronomia e negócios, este hotel irá se tornar o lugar preferido de turistas e também de portenhos", diz Frederic Ribault, gerente geral do Sofitel Buenos Aires Recoleta.

Conhecimento & experiência A AccorHotels é um grupo de viagens e estilo de vida líder no mundo e inovador no universo digital, oferecendo experiências únicas em seus hoteis, resorts e residências espalhados por todos os continentes. Com um vasto leque de marcas hoteleiras de renome internacional – desde o luxo à economia –, a AccorHotels leva consigo 50 anos de conhecimento e experiência.

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HORA H

FOTO ROBERTO STUCKERT

Antônio Claret, presidente da Infraero

aeroportos da rede por meio de metas; uma unidade dedicada à prestação de serviços ambientais para todos os aeroportos da rede; a implementação da automação dos sistemas de iluminação e de refrigeração nos Aeroportos de Santos Dumont e Congonhas, que serão replicados nos demais.

AEROPORTOS

“Fazemos o hoje pensando no amanhã” Cinco perguntas para Antônio Claret, presidente da Infraero

PRESIDENTE DA INFRAERO, Antônio Claret de

Oliveira tem uma carreira pontuada pela preocupação com a sustentabilidade. Além de ter feito vários cursos e especializações na área de manejo ambiental, Claret atuou nessa área em empresas como VM do Brasil e Fundação Odebrecht, e hoje rege a Infraero de olho nas práticas sustentáveis.

A diversificação da matriz energética, com foco na energia solar, é uma das ações que ele cita nessa entrevista: Quais os maiores desafios nesse setor?

Para o setor aeroportuário, os maiores desafios são a garantia da segurança hídrica e energética dos aeroportos, por meio do uso racional, a diversificação de fontes e a priorização do reaproveitamento e reúso, no caso dos recursos hídricos, e alternativas renováveis no caso da energia. Não menos importantes estão

o cumprimento de acordos relacionados à mitigação de gases de efeito estufa e, como maior destaque, ações de adaptação às mudanças do clima. A aviação e a infraestrutura aeroportuária são sensíveis às interferências climáticas.

E o valor da sustentabilidade na Infraero?

Assim que assumi a presidência da Infraero, dei início a um choque de gestão.

Realizei junto a minha equipe técnica um diagnóstico bem detalhado da real situação da empresa e começamos a desenvolver um plano em busca da autossustentabilidade, projeto que visa a nossa independência financeira. Em relação à sustentabilidade, temos três pilares importantes e interdependentes: o social, o ambiental e o financeiro. Aqui nós fazemos o hoje pensando no amanhã.

Quais são as principais ações?

A intenção é fazer da Infraero o modelo de gestão ambiental aeroportuário no Brasil. Dentre as principais ações, destaco a aprovação da Política Ambiental, documento que apresenta as diretrizes para a atuação sustentável da empresa; a consolidação dos 10 Programas Ambientais da Infraero, que englobam os principais temas de relevância ambiental; a implementação de um indicador de desempenho que visa monitorar a qualidade ambiental dos

O Aeroporto Internacional de São Francisco tem medidas de reúso de água, redução de energia e até alimentação verde. Como esse exemplo pode inspirar mudanças nos aeroportos da Infraero?

Todo benchmark é importante. Mas é importante comentar sobre ações já implantadas em nossos aeroportos. Santos Dumont tem sistema de captação de água de chuva e sanitário a vácuo; o Aeroporto de Goiânia dispõe de aproveitamento e reúso de águas cinzas. Também estamos colocando lâmpadas LED nos terminais e nas pistas e diversificando a matriz energética, com foco na energia solar.

Qual é o papel da Infraero na construção de uma sociedade sustentável?

A Infraero, como uma estatal, consegue implementar políticas públicas e induzir ao desenvolvimento sustentável. Por meio de ações como a doação de materiais recicláveis para associações ou cooperativas, a empresa contribui para a disseminação de boas práticas. Esses exemplos se multiplicam quando passageiros encontram no aeroporto lâmpadas LED, equipamentos economizadores nos sanitários, sistema de aproveitamento de água de chuva e águas cinzas, sistema de aproveitamento de água do teste de caminhões de bombeiros etc. Também recebemos estudantes que disseminam as ações de sustentabilidade.

Como já dito, estão em andamento ações de planejamento para diversificação da matriz energética da empresa, buscando privilegiar fontes renováveis, principalmente a energia solar.

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COLUNA

Rádio Vozes

POR

Patricia Palumbo

FOTO RODRIGO APOENA CLEMENTE

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Djavan lança o álbum "Vesúvio"

O verão com Djavan Apaixonado pela Mata Atlântica, pelos mares e pelo amor, ele volta com um novo disco para deixar essa estação inesquecível

Todos nós temos memória afetiva, arquivos ocultos que aparecem quando um perfume faz lembrar alguém, quando o rádio toca aquela música que fez parte de uma dor de cotovelo ou de um delicioso namoro. A música brasileira é fértil e generosa nessa área. Poderia fazer uma lista imensa só de lembranças e canções sem repetir uma só. Mas tem um compositor, uma voz, que vive na minha trilha sonora há décadas e é dele que quero falar: Djavan. É dele a primeira canção que me fez romântica, mesmo sem ter um amor. Com seu LP “Seduzir”, Djavan foi a trilha sonora de todo um verão da minha adolescência.

1980, 15 anos, talvez um dos mais bonitos que vivi. Dias inteiros de praia e aquele disco tocando na vitrola todo fim de tarde, toda noite. “Morena de Endoidecer”, “A Ilha”, “Faltando um Pedaço”, “Seduzir” e o maravilhoso encontro dele com Gilberto Gil cantando num idioma africano a deliciosa canção de Filipe Mukenga. Inesquecível.

E pra esse verão de aquecimento global planetário, entre outras

mazelas, lá vem Djavan nos trazer bons ventos. De capa extraordinária, se chama “Vesúvio”, e essa já é a minha canção preferida. Só ele para falar do pôr do sol no mar e soar original. “Vesúvio” é uma joia.

“Todo mar tem Onda”, ele diz, e eu repito o refrão já querendo namorar. A primeira música lançada nas plataformas digitais é “Cedo ou Tarde” – se você tem aí já dê o play e aproveite aquele balanço delícia e uma letra necessária: “O mal de quem ama é a fé”.

Letras, aliás, todas em sintonia com nosso tempo. Solitude rima com atitude. Djavan fala muito de amor mas nada passa desapercebido sob sua caneta. O mundo está de ponta cabeça e ele sabe e diz: “Viver é Dever”.

Mas o amor e a beleza nos

salvam. De preferência perto da natureza, literalmente, ou como metáfora. "Orquídea" é um desfile de amorosidades floridas, imagine receber flores em forma de canção…

Emendo com a escuta da bela “Madressilva”: mais flor, mais amor, mais Djavan e sua voz de mar. Mas não pense que acabou, a canção “Meu Romance” ganhou versão em espanhol e participação de Jorge Drexler: “Soy quien soy, por amarte…”

O resultado é que aqui estou eu, tantos anos depois, romântica de novo! “O sol cai no mar e a onda é de ouro…” Que venha o verão, seus finais de tarde, seu calor, porque mais uma vez temos Djavan para ouvir e assim tudo fica mais fácil, mais bonito e, quem sabe, inesquecível.

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COLUNA

www.procoletivo.com.br

Pro Coletivo

FOTO SHUTTERSTOCK

Mobilidade

POR

O caminhar da evolução Foi a capacidade de andar que nos permitiu chegar onde estamos agora. Por que desprezar essa habilidade tão transformadora?

Após milhões de anos, nos vemos nesse momento do século 21, encapsulados em carros parados no trânsito e aspirando gases tóxicos. De acordo com uma pesquisa recente do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da USP, as emissões aumentam muito em velocidades abaixo de 20 quilômetros por hora.

“Isso é comum em congestionamentos, onde o movimento de acelerar e frear o veículo se repete com muita frequência, levando a um maior consumo de combustível”, explica o engenheiro ambiental Sérgio Ibarra Espinosa, que realizou o estudo.

São cerca de onze mil mortes por ano decorrentes da poluição apenas

em São Paulo – e os carros são responsáveis por 73% das emissões.

Nas filas das baias de escolas, mães e pais com suas SUVs aguardam para deixar os filhos com os motores ligados. Todos respiram gases poluentes, inclusive os pequenos, mas eles estão aliviados. Afinal, veem a criança entrar na escola com seu lanchinho orgânico a tiracolo...

Essa i-mobilidade toda e esse contrassenso na forma de ir e vir nos apontam para uma verdade muito clara: não somos bípedes à toa, precisamos andar. Sim: caminhar com as próprias pernas rumo a uma mobilidade mais sustentável, saudável e, principalmente, inteligente.

O PRO COLETIVO ajuda as pessoas a aproveitar a vida se locomovendo de forma inteligente.

A nossa evolução – de homo habilis a homo sapiens, o humano moderno – foi moldada para que pudéssemos nos manter eretos, com a cabeça erguida e em movimento. Hoje, sentados a maior parte do dia e sem força nas pernas, estamos nos esquecendo de que foi a postura ereta que nos alavancou a evolução.

Caminhar traz uma série de vantagens para a saúde do corpo e da mente. O filósofo Aristóteles já dizia que andar é imprescindível para pensar.

E você ainda pode pegar gosto por essa atividade com a ajuda de especialistas. A Corrida Amiga é uma rede de voluntários que auxilia, gratuitamente, as pessoas a se deslocar a pé nas cidades. Você se inscreve pelo site (corridamiga.org) e um voluntário poderá acompanhá-lo nos primeiros trajetos, além de compartilhar dicas de como andar e/ou correr, o uso da roupa mais adequada e as melhores rotas.

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COLUNA

georgeshenrifoz@gmail.com

Georges Henri Foz

FOTO DIVULGAÇÃO

Bon vivant

POR

O melhor... para o planeta Boragó prova que a excelência em gastronomia e a sustentabilidade podem andar cada vez mais juntas

Não sou fã de rankings ou de premiações que determinam quais são os melhores estabelecimentos, sejam hotéis, bares ou restaurantes de tal cidade, país ou região. Mas reconheço que, por mais subjetivas que sejam as classificações, sempre existe uma série de critérios a serem respeitados para estar no páreo. Quando o assunto é restaurantes, são avaliados os quesitos sabor, apresentação, serviço, ambiente, limpeza.. e por aí vai.

A boa notícia neste mundo das premiações é que finalmente foi incluído o prêmio “O Mais Sustentável”.

No 2018 Latin America’s 50 Best Restaurants foi instituído pela primeira vez o Sustainable Restaurant Award. Já era hora de os “melhores” serem também melhores para o planeta. Os chefs e seus restaurantes são avaliados de acordo com a Sustainable Restaurant Association, com sede em Londres. Para resumir, ganha aquele que traz soluções para

O restaurante Boragó, em Santiago, venceu o prêmio de mais sustentável no Latin America's 50 Best Restaurants

conservar o meio ambiente em todas as suas formas e ainda se destaca nos outros critérios. Não é demais?

O ganhador desta edição foi o Boragó, de Santiago do Chile. O já premiado chef Rodolfo Guzmán trabalha com pequenos produtores e pescadores, sem intermediários, e mantém sua própria horta, claro. Ele também muda o menu constantemente, conforme os alimentos da época. Ele é tão comprometido com a sustentabilidade que a água servida no Boragó vem da chuva da Patagônia, que contém altíssimo grau de pureza.

O mais legal de tudo isso é que este prêmio dita as tendências da gastronomia mundial e é respeitado por todos os guias e gourmets do planeta.

Tanto que a associação responsável é auditada pela renomada consultoria profissional Deloitte. Aliás, a premiação este ano aconteceu em Bogotá, sendo a Colômbia o segundo país mais biodiverso do mundo em termos de variedade de espécies por quilômetro quadrado, abrigando mais de 50 mil tipos de fauna e flora e com cinco zonas climáticas que oferecem todos os tipos de plantação o ano inteiro. Confesso que estou louco para ir ao Boragó e saborear uma massa recheada de ouriço do mar feito em sua própria pedra quente e o caldo de raízes que o Guzmán serve por lá.

Já pensou poder desfrutar da arte da gastronomia sem culpa nenhuma?

Até! #bomapetitesemculpa

experience É mais que burger. É Outback. chokkie

thunder burger

triple

cheese jalapeÑo

Venha experimentar! É por pouco tempo. É só no Outback.

new

batata doce

Ribs

double decker

Produtos disponíveis por tempo limitado e sujeitos a disponibilidade. Imagem meramente ilustrativa.

OUTBACK

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INSTANTE FOTOG R ÁFICO

CLAUDIA ANDUJAR CURADORIA THYAGO NOGUEIRA, EM CARTAZ NO IMS PAULISTA

No dia 15 de dezembro, o IMS Paulista inaugura a mostra "Claudia Andujar - A luta Yanomami", dessa fotógrafa e ativista que dedicou a vida para estudar e proteger um povo indígena ameaçado de extinção. A seleção apresenta imagens e documentos inéditos para recontar a história de luta e determinação que transformou um projeto fotográfico em um marco da história visual e política do país.

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97_1-4 Ericó, 1983 © Claudia Andujar Instituto Moreira Salles �F IMS De 15 de dezembro de 2018 a 7 de abril de 2019 | Av. Paulista, 2424 (11) 2842-9120 | ims.com.br

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CA PA

Sustentáveis e inspiradoras POR

CHANTAL BRISSAC E PAULA CALÇADE RETRATOS ÉRICO HILLER FOTOS FOLHAS MOA SITIBALDI

REUNIMOS NA HORTA DAS CORUJAS, UM ESPAÇO COMUNITÁRIO, LINDO E MUITO VERDE NA ZONA OESTE PAULISTANA, CINCO BRASILEIRAS: AS EXECUTIVAS RACHEL MAIA, KARINE BUENO E MARCIA HIROTA, A NUTRICIONISTA ALESSANDRA LUGLIO E A EMPREENDEDORA CHIARA GADALETA. CADA UMA A SEU MODO CONTRIBUI PARA TORNAR O BRASIL E A SOCIEDADE MAIS SUSTENTÁVEIS E MAIS JUSTOS.

MAKE: VANESSA VARGES, CABELO: DAVID FELT. PRODUÇÃO DE RACHEL MAIA: TWENTY FOUR SEVEN MORUMBI, MAKE: ISRAEL ESCOBAR. AGRADECIMENTOS: HORTA DAS CORUJAS E JACQUES JANINE JARDINS

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Rachel Maia A diversidade transformadora Fundadora de um projeto social que capacita jovens para o mercado de trabalho, a executiva Rachel Maia tem a educação como sua bandeira No dia em que foram feitas as fotos desta matéria na Horta das Corujas, Rachel Maia havia acabado de assumir o posto de CEO da Lacoste Brasil. Mesmo assim, ela conseguiu escapar para se juntar ao grupo, colocar os pés na terra e refletir sobre sustentabilidade e diversidade, temas caros para essa executiva que já foi CEO de diversas marcas de luxo, como a Tiffany & Co e a rede de joalherias Pandora. “Acredito que essa consciência ou vem de forma natural ou de forma induzida. E toda oportunidade que tenho para falar desses valores eu aproveito. Trazer executivos para esse universo é fantástico”.

Paulistana formada em ciências contábeis, pós-graduada na USP em finanças e com cursos de especialização em Vancouver e Harvard, Rachel compara a diversidade à inovação. “Uma empresa que acolhe pessoas de pensamento diverso é inovadora, criativa, transformadora.

E isso em relação a tudo: etnia, gênero, idade, orientação sexual, condição física. A diversidade é enriquecedora pois traz novos olhares e pensamentos e isso é muito importante”.

Em suas palestras, ela costuma pedir para que as pessoas meçam a diversidade na sua vida de forma genuína. “Se você tem um círculo de amigos e eles são muito parecidos com você, a roda não é diversa. Se apenas 15% do quadro executivo das empresas globais são mulheres, a coisa está desbalanceada”, observa Rachel, com a experiência de quem teve que superar mil e uma barreiras para chegar onde está.

“Represento 0,4% do universo de presidentes

que são mulheres negras”, ela ressalta. “Realmente precisamos trabalhar, e isso é no mundo todo, questões étnicas, sexistas e diferenças salariais que afetam mulheres e negros, para que haja justiça social. Isso se chama sustentabilidade”.

Fundadora do projeto Capacita-me, que leva educação e empregabilidade a pessoas na linha de vulnerabilidade social, Rachel diz que seu objetivo é mostrar aos jovens que o conhecimento é poder.

“Eu mostro que a educação é mola propulsora para a virada e uso minha influência com outros executivos e presidentes para inseri-los no mercado de trabalho. Literalmente, meto a cara de pau e peço emprego para eles”. O Capacita-me formou cem pessoas em 2018 e Rachel pretende dobrar o número em 2019. “Estou aqui para inspirar”.

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CA PA

Karine Bueno A gestora do dinheiro verde

À frente do banco Santander, Karine Bueno mostra que a sustentabilidade não é apenas um negócio possível para empresas e instituições, ele é também muito rentável Superintendente Executiva de Desenvolvimento Sustentável do Banco Santander no Brasil, Karine acredita que o período em que as empresas faziam filantropia passou, agora todos precisam planejar projetos que minimizem impactos negativos de suas ações e ampliem a oportunidade de crescimento sustentável. É o que o Santander faz há mais de vinte anos. Sustentabilidade é uma tradição no banco, que foi considerado, em 2012, “o banco mais verde do mundo” pelas consultorias independentes Interbrand e Deloitte. Segundo Karine, isso se deve à integração da sustentabilidade ao modelo de negócio da instituição. “Além de promover soluções financeiras que ajudam a proteger o meio ambiente, como o financiamento de projetos de energia renovável, o Santander minimiza o impacto ambiental em seus programas internos”, diz a executiva. O banco também é forte em relação à mobilidade: a Torre Santander, em São Paulo, oferece bicicletário com noventa vagas, vestiário com espaço para alongamento e armários, desenvolveu um programa de carona para os funcionários, que passam a ter vaga no estacionamento com preço subsidiado, e

instituiu o horário flexível, para evitar entrada e saída nos horários de pico.

Karine também seleciona as iniciativas que podem receber apoio do banco e coordena a gestão interna e sustentável dos recursos, como a redução de consumo de água, luz e papel. Para ela, grandes empresas podem ser geradoras de grandes mudanças, com impactos positivos para toda a população. “O investimento em energia renovável, uma das frentes do nosso trabalho, mostra que este é um negócio possível e, inclusive, muito rentável”.

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Alessandra Luglio Ativista da saúde e do bem-estar Para ela, somos todos parte de um ecossistema harmonioso, impactado fortemente pelos hábitos alimentares O caminho convencional da nutrição nunca agradou Alessandra.

“Jovens querendo ganhar músculos e mulheres obcecadas em emagrecer. Por muito tempo, os nutricionistas focavam apenas em objetivos estéticos”, ela observa. Em 1996, recém-formada em Nutrição pela Universidade de São Paulo, ela queria saber de onde vinha a comida, por que o vegetarianismo não era estimulado e quais eram os impactos ambientais das escolhas alimentares. Contribuía para isso a sua história de vida. Alessandra cresceu indo toda sexta-feira para o sítio da família, no interior de São Paulo. “Vivia perto dos animais, cuidando da horta, fazendo compostagem e separação do lixo. Minha mãe sempre foi uma ecologista intuitiva e eu absorvi esses valores".

Vegana e inconformada com o sofrimento animal e o impacto da alimentação carnívora, ela começou a pesquisar a teia de equilíbrio entre o homem e a natureza. “A produção de energia animal (carne, leite e ovos) emite mais CO2 do que todos os meios de transportes juntos”. As causas envolvem a

necessidade do imenso espaço para pastagem e para produzir soja e milho para a pecuária industrial, à base de uso massivo de agrotóxicos. “Isso está devastando todos os biomas. E tudo para produzir o que a gente não precisa comer. Porque a gente vive sem, não é uma necessidade”, lembra a nutricionista, que também é palestrante e tem um blog no Estadão.

Diretora do departamento de nutrição da Sociedade Vegetariana Brasileira, Alessandra aponta três razões para escolher o veganismo. A primeira é os animais. “Não é racional ficar cego à brutalidade com que eles são tratados na pecuária industrial”. A segunda diz respeito ao meio ambiente, uma vez que a escolha de fontes de origem animal é a que mais destrói a natureza. O terceiro ponto é a saúde. Vários estudos mostram que a redução de alimentos de origem animal pode evitar doenças como câncer e diabetes. “No Uruguai e no Rio Grande do Sul, onde as pessoas consomem muita carne, há as maiores incidências de câncer de intestino e de próstata".

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CA PA

Chiara Gadaleta Pela moda responsável Antecipadora de tendências, Chiara Gadaleta percebeu o descompasso entre a indústria da moda e o que o planeta precisa e criou um projeto inovador Primeiro era preciso provocar questionamentos e colocar luz no cenário da moda, da beleza e do design: setores que, no início do século 21, ainda se mostravam distantes de discussões ambientais e sociais. “De que moda precisamos? Qual o design que representa os nossos tempos? Com certeza, não aquele que destrói o meio ambiente e o bem-estar social”, diz Chiara.

Depois, era preciso engajar pessoas com essa mesma preocupação: transformar a moda em um setor sustentável, consciente e socialmente responsável. Foi o que Chiara Gadaleta, ex-modelo, diretora criativa e hoje empreendedora, fez com o seu projeto ECOERA, fundado em 2007.

Desde que começou o ECOERA, Chiara faz muito trabalho

de campo em vilarejos remotos, inclusive na Amazônia, com o objetivo de capacitar as comunidades, colocar luz nos projetos sociais e colaborar para um mercado mais competitivo, valorizando a cultura local e os biomas brasileiros.

Em 2011, lançou a primeira semana de moda sustentável no Brasil com desfiles e oficinas de moda, alavancando marcas que fomentam esse mercado. Em 2015 veio o Prêmio ECOERA, que discute metas para o futuro e destaca empresas que promovem a diversidade, a sustentabilidade e a inovação. “O debate sobre sustentabilidade é integrativo, as pessoas estão abertas para entender as alternativas e a moda é a ferramenta dessa comunicação. Práticas como economia circular, reaproveitamento e upcycling se mostram cada vez mais viáveis”, diz Chiara, que hoje apresenta um reality show sobre consumo consciente no Discovery e no dia a dia está à frente de uma equipe de especialistas que colaboram com as empresas dispostas a uma jornada cada vez mais sustentável.

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Marcia Hirota Filha da Mata Atlântica Nascida em Mogi das Cruzes (SP), área com quase sete mil hectares de floresta, Marcia Hirota luta pela recuperação da Mata Atlântica, que abrange 15% do território brasileiro Diretora executiva da Fundação SOS Mata Atlântica, Marcia Hirota chama a atwenção para a preservação ambiental como algo que afeta a rotina nas cidades e diz respeito a todos nós. A missão de seu trabalho é inspirar a relação das pessoas com o meio ambiente no cotidiano, para que possamos entender que a água e o ar limpo, e até mesmo o bem-estar físico e psicológico, têm a ver com reflorestamento. “São os serviços ambientais, que temos acesso apenas com o cuidado e a recuperação da natureza; são nossos parques e rios; é a floresta que está presente nas nossas vidas e garante água e ar de boa qualidade”, diz Marcia. Afinal, florestas preservadas contribuem para a purificação do ar, a regulação do clima, a proteção do solo – ajudam a evitar deslizamentos de terra – e protegem rios e nascentes, favorecendo o abastecimento de água nas cidades.

A SOS Mata Atlântica busca o engajamento da população para pressionar políticas públicas ambientais, além de produzir conteúdo importante para alertar e gerar mudanças sobre realidades alarmantes. Uma das florestas mais ricas em diversidade de espécies e ameaçadas do planeta, a Mata Atlântica conta hoje com apenas 12,4% da mata original no Brasil. Mas desde 1986, quando foi fundada, a instituição mostra que é possível fazer diferente. “Com a ajuda de nossos parceiros e patrocinadores plantamos mais de 40 milhões de árvores nativas, restaurando uma área de 23 mil hectares, equivalente ao tamanho da cidade de Recife”, diz Marcia, referindo-se ao último relatório de atividades da ONG.

GUIA DA

Sustentabilidade PARA GUARDAR

FOTO NELSON CAMPOS

Um ponto de partida para entender os principais pilares que regem a economia sustentável

ÁGUA LIMPA O recurso vital do planeta pág. 45

UPCYCLING Sem desperdício e lixo zero pág.48

AÇÃO SOCIAL Projetos do bem pelo país pág.52

ORGÂNICOS Compromisso com a saúde pág.62

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GUIA DA

suste ntabilidade / água

Recurso vital

Redução do desperdício de água é essencial para a manutenção da vida e setores importantes da sociedade podem fazer a diferença

A ÁGUA ESTÁ PRESENTE em quase todos os

momentos de nossa existência, seja na higiene pessoal, no consumo e no preparo de alimentos, na produção de roupas, no transporte ou ainda para gerar energia, que é aplicada em indústrias e serviços que fazem parte da nossa rotina. "A água de boa qualidade é como a saúde e a liberdade: só tem valor quando acaba", escreveu Guimarães Rosa no século passado, mas essa frase exige ainda mais atenção nos dias de hoje. Com as mudanças climáticas, o crescimento populacional, o desenvolvimento industrial e o desmatamento sem controle, estamos enfrentando uma situação de escassez de água nunca antes vivida.

Números divulgados no relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) de 2017 apontam que 40% da população mundial vivem com escassez de água. Além disso, 1,8 bilhão de pessoas consomem água de fontes que não são protegidas. O Brasil, apesar de ser o país com a maior quantidade de água doce do mundo (12% das águas de rio estão aqui), despreza esse recurso vital. Cerca de cinco mil piscinas

olímpicas de esgoto são lançadas todos os dias nos rios, lagos e no oceano brasileiro. E desastres como o maior vazamento de rejeitos minerais do mundo, que contaminou a bacia do rio Doce em Minas Gerais e Espírito Santo, marcam nossa história.

Diante desse cenário alarmante, várias medidas ajudam a reduzir o desperdício de água potável, como o uso de água “cinza” para descargas, e a reutilização de água da chuva para o abastecimento de áreas comuns em condomínios. Em maior escala, incentivar pesquisas para a melhor economia hídrica também faz a diferença.

Nova pegada Não imaginamos o quanto é necessário de água na produção de uma simples calça jeans. Para mudar esse quadro de desconhecimento, a ONG Vicunha Têxtil busca promover a transparência na cadeia da moda e incentiva o desenvolvimento de indicadores próprios na gestão sustentável da água de sua produção têxtil.

Ela lançou recentemente a Pegada Hídrica Vicunha, que calcula o volume de água gasto em toda a sua cadeia de produção, desde o plantio do algodão até o final do processo produtivo, acompanhando o ciclo de vida de um jeans. O projeto tem parceria da H2O Company, Iniciativa Verde e Movimento Ecoera.

Desmistificar questões relacionadas à sustentabilidade na indústria da moda e trazer maior esclarecimento sobre o tema fazem parte desse programa, que possibilita a criação de estratégias para a redução do consumo de água, além de formas de compensação por meio de outros projetos socioambientais, como recuperação do solo e a conservação dos recursos hídricos naturais.

Projeto Observando os Rios da Fundação Mata Atlântica

Observando os rios A distribuição das águas doces no Brasil é muito desigual e os principais rios do país apresentam índices preocupantes em relação à qualidade. A Fundação SOS Mata Atlântica luta por água limpa e, por meio do projeto Observando os Rios, reúne voluntários e os mobiliza para monitorar a qualidade da água dos rios da Mata Atlântica. Os resultados são divulgados periodicamente, como forma de alertar a sociedade e o poder público e contribuir para o aperfeiçoamento da legislação em torno desse tema. A iniciativa conta com mais de 250 grupos de monitoramento que analisam aproximadamente 300 pontos e 230 rios dos 17 estados com a Mata Atlântica, além do Distrito Federal. Cerca de 3,6 mil pessoas estão envolvidas e engajadas pela melhoria da qualidade da água dos rios. Atualmente, o projeto conta com o patrocínio das marcas Ypê e Coca-Cola.

CONHEÇA MAIS INICIATIVAS: @sosmataatlantica @greenpeace @aguaama

FOTO DIVULGAÇÃO / ILUSTRAÇÃO FREEPIK

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GUIA DA

suste ntabilidade / co nsumo co nscie nte

FOTO DIVULGAÇÃO

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Bolsa artesanal da marca Catarina Mina

Conhecer para comprar melhor Saber sobre a origem e os processos de fabricação dos produtos pode nos tornar consumidores conscientes

O OLHAR ATENTO a tudo aquilo que envolve

o consumo, e até mesmo ao que vem antes do ato da compra, é o que torna o consumidor apto a cobrar melhorias das marcas e do poder público. Ao conhecermos os processos de fabricação dos produtos que consumimos podemos, além de exigir mudanças positivas, fazer escolhas melhores. O consumo consciente é o oposto da compra por impulso, de forma imediatista e excessiva – aquela que supre uma satisfação rápida e não considera as consequências ambientais e sociais desse ato.

Quanto mais sustentável melhor O movimento ASAP (As Sustainable As Possible) é um chamado da marca de roupas e calçados Osklen para a urgência da adoção de um estilo de vida alinhado a práticas socioambientais. A coleção de verão, recém-lançada, reafirma esse propósito e divulga um manifesto em defesa

dos mares e oceanos. A Osklen lançou a primeira camiseta feita de algodão orgânico em 1998 e, ao longo de dez anos, atingiu um milhão de garrafas PET recicladas para a criação de peças. Em 2011, Oskar Metsavaht, fundador e diretor de criação da marca, recebeu o título de Embaixador para Cultura da Paz e da Sustentabilidade da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

Conexão floresta O selo Origens Brasil parte da perspectiva de que é possível um modelo de desenvolvimento sustentável para a Amazônia, que possa gerar impactos positivos para a conservação da floresta – tudo isso com a valorização dos produtos, da cultura e do modo de vida das populações tradicionais.

A iniciativa, articulada pelo Imaflora e pelo Instituto Socioambiental, mapeia e conecta as empresas aos povos da floresta, baseada em relações comerciais éticas, de

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longo prazo. O site do selo ajuda a identificar a origem do que consumimos, atuando como um elo de conexão entre produtores e consumidores por meio de uma plataforma digital e uma rede colaborativa que promove relações comerciais éticas, transparentes e equilibradas.

O selo Origens Brasil protege a Amazônia e os povos da floresta; na foto abaixo modelo da Osklen

FOTO STEPHEN JAFFE

Especializada na criação e desenvolvimento de bolsas feitas à mão, a marca cearense Catarina Mina abriu todos os seus custos para o consumidor final e passou a investir mais nas suas artesãs, que têm participação nas vendas. A grife foi a primeira do segmento de moda a colocar às claras as etapas do processo de produção de suas bolsas. No site, é possível constatar os valores que vão para cada parte da cadeia produtiva. Isso inclui desde o design proposto pela estilista, o trabalho das artesãs, das costureiras que finalizam a peça e até mesmo o dia a dia das funcioonárias que embalam o artesanato.

A Catarina Mina faz parte de movimentos mundiais como o Fashion Revolution, campanha para a erradicação do trabalho escravo nas marcas de moda.

FOTOS INSTITUTO KABU / DIVULGAÇÃO

A transparência está na moda

Conscientização para mudar Criado em 15 de março de 2001, Dia Mundial do Consumidor, o Instituto Akatu é uma organização não governamental que trabalha pela conscientização e mobilização da sociedade para o consumo consciente. As atividades estão focadas na mudança de comportamento do consumidor e são realizadas a partir de duas frentes de atuação: educação e comunicação, com o desenvolvimento de campanhas, conteúdos e metodologias, pesquisas e eventos. O Akatu também atua junto a empresas que buscam caminhos para essa nova economia, ajudando a identificar oportunidades que levem a novos modelos de produção e consumo, que respeitem o ambiente e o bem-estar.

Compartilhar é o futuro Por que precisamos comprar tudo o que usamos? A Roupateca é um serviço de guarda-roupa compartilhado, que promove o conceito da moda circular. Em vez de ter um armário limitado, de gastar comprando o que vai ser pouco usado, na Roupateca os clientes têm acesso a um grande acervo e definem um valor para investimento em moda. Assim, usam peças com as quais podem ficar até duas semanas, depois desse tempo trocam por outras na próxima visita. Além de compartilhado, o guarda-roupa também é construído de forma colaborativa.

CONHEÇA MAIS INICIATIVAS: @bemglo @enroupe @ahlma.cc

GUIA DA

suste ntabilidade / upcycling

FOTO DIVULGAÇÃO

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Sem desperdício Criar produtos com melhor qualidade provenientes de materiais que seriam descartados é original e sustentável

A técnica do upcycling consiste em dar um novo e melhor propósito para um material que seria descartado, como plásticos, tecidos e até mesmo resíduos de construção. Se a reciclagem já é positiva ao meio ambiente, esse processo é ainda melhor, já que não envolve o uso de aditivos químicos e processos industriais. É uma forma inteligente de valorizar o que já está disponível, o que não é apenas ambientalmente correto, mas economicamente viável. Ou seja, existe um ativo econômico muito importante. Do ponto de vista estético, a peça upcycled é incrível porque aciona o mecanismo da criatividade – do qual a moda infelizmente não usufruiu tanto nos últimos tempos por conta do mercado de massa. É a famosa relação win-win, em que todo mundo ganha.

Pipa ou jaqueta?

A Kitecoat faz jaquetas com as pipas de lona usadas no kitesurf

Pioneirismo O designer britânico Christopher Raeburn é um exemplo: pioneiro na técnica do upcycling, ele retrabalha os excedentes de tecidos e peças de vestuário para criar roupas. Agora, ele é o novo diretor criativo da marca de roupas e calçados Timberland. A grife tem metas até 2020 para reafirmar a responsabilidade com as práticas sustentáveis. Por exemplo, ela pretende que 100% do algodão das peças sejam de origem orgânica e nacional e 100% dos calçados contenham pelo menos um componente ROR (Reciclado, Orgânico ou Renovável). Até 2017, a Timberland alcançou 81% e 67% dessas metas, respectivamente.

CONHEÇA MAIS INICIATIVAS: @reroupa

Um case espetacular de upcycling é o da Kitecoat, do arquiteto Alexandre Rezende e da publicitária Paula Lagrotta. Velejadores, eles decidiram criar a marca ao perceberem o desperdício das pipas de lona usadas no kitesurf, esporte que praticam. Guardadas e muitas vezes esquecidas, elas podem demorar até 300 anos para se decompor no meio ambiente. Assim nasceu a primeira coleção de jaquetas esportivas unissex da marca – com o upcycling, é possível confeccionar até três jaquetas com o material de uma pipa, que é coletada graças a parcerias com escolas de kitesurf. Os clientes podem pedir uma versão personalizada ou adquirir o produto já pronto nas redes sociais da Kitecoat.

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suste ntabilid ad e / produçã o artesanal

FOTOS KENJI NAKAMURA

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Acima, artesãos do Projeto Akra; à esq., rede produzida com palha de buriti em comunidade maranhense

Mercado sustentável

Feito à mão Projetos valorizam não só a mão de obra do artesão, mas os conceitos do desperdício zero e do reúso

O ARTESANATO é tradicional em diversas

comunidades e culturas e se baseia em uma produção de caráter familiar ou individual, em que as oficinas e as ferramentas são dos próprios artesãos, que realizam todas as etapas dessa produção, desde o preparo da matéria-prima até o acabamento dos produtos. Diferencia-se, assim, da produção industrial muito presente nas sociedades modernas, que atendem grandes demandas e, muitas vezes, podem não valorizar a mão de obra e a extração sustentável de materiais.

O Projeto Akra, lançado há três anos pelo designer goiano radicado na Bélgica Samuray Martins, tem como missão beneficiar a produção artesã nacional nos estados do Maranhão e da Bahia. O processo de criação se baseia no "slow fashion" e envolve peças atemporais, sem apego aos calendários de lançamentos.

Bolsas e artigos de homewear são produzidos com fibras do buriti e da palha da piaçava. Hoje, mais de 50 famílias são beneficiadas pelo projeto, que inclui a escola Pequeno Artesão, promovida pela iniciativa, que visa manter viva a cultura artesanal da região junto às novas gerações.

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Artesãs na era digital Peças feitas por artesãs da rede Asta; abaixo, a produção de fios de seda do Casulo Feliz

A Rede Asta é um negócio social que desde 2005 trabalha transformando artesãs em empreendedoras e resíduos em produtos bons, bonitos e sustentáveis.

O projeto incentiva o desenvolvimento do artesanato brasileiro, o desperdício zero de materiais e já beneficiou mais de 20 mil pessoas – o objetivo é aumentar a renda das comunidades vulneráveis. O projeto oferece uma escola de negócios para as mulheres, estimula o networking entre elas e o mercado e faz também conexões com investidores.

Experiência feliz Localizado no bairro de Santa Felicidade, região carente na cidade de Maringá, no Paraná, o Casulo Feliz usa a mão de obra local para confeccionar fios de seda por processos naturais, com mínima intervenção de maquinário. A empresa se orgulha de ter nascido há 25 anos totalmente sustentável. Ela aproveita os casulos descartados pelo produtor e que iriam para o lixo, além de reciclar fios e tecidos de seda. A fiação é feita de forma a não haver praticamente nenhum resíduo dos fios e casulos ao final do processo. As cores dos produtos são feitas de forma também natural, com tingimento vegetal proveniente de plantas e compostos.

Esse processo de tingimento promove a reciclagem e remuneração extra para pequenos empresários e agricultores.

Embalagens e mostruários são feitos com papéis reciclados ou com caixas e cones reaproveitados.

CONHEÇA MAIS INICIATIVAS: @centralveredas @museuacasa @bazardapraca

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suste ntabilid ad e / pro jeto social

TransformAção Ações sociais podem mudar a vida de pessoas e comunidades, além de impactar positivamente o meio ambiente Adornos da Farm criados em parceria com aldeia Yawanawa

duais ou coletivas para proporcionar a melhoria da qualidade de vida de pessoas e comunidades, preservar os recursos naturais de uma região, garantir a sobrevivência de uma cultura ou história, entre outros objetivos para o bem comum. Eles podem surgir por meio do voluntariado – um grupo de pessoas que dedica seu

tempo a atividades não renumeradas, em favor de causas e projetos – ou de iniciativas corporativas. Muitas empresas e instituições também estimulam a ação voluntária entre os seus funcionários, o que é importante para a construção de valores éticos e do espírito de equipe, além do ganho para a própria empresa, que se torna socialmente responsável.

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PROJETOS SOCIAIS são iniciativas indivi-

Moda Yawanawa

A equipe criativa da marca de roupas FARM visitou as aldeias Yawanawa no Acre em janeiro de 2017 para criar uma parceria com artesãs locais e, de lá para cá, coleções representativas dessa tradição têm sido lançadas. A mais nova é assinada pela cacique Mariazinha Yawanawa, que transformou em pinturas sobre tecidos as visões da irmã, a Pajé Kátia Hushahu. Os desenhos trazem para as peças visões da espiritualidade que representam o sagrado em suas diferentes formas, como a jiboia e a borboleta, símbolos importantes na cultura Yawanawa. A parceria entre as artesãs indígenas e a FARM fortalece a liderança feminina nas aldeias, trazendo protagonismo a essas talentosas artistas.

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Dois projetos exemplares na Rocinha: Ecomoda e o De Olho no Lixo

Do lixo ao luxo

O Projeto De Olho no Lixo desenvolve, na comunidade da Rocinha, no Rio de Janeiro, o trabalho de manejo correto de resíduos sólidos em parceria com a Secretaria de Estado do Ambiente (SEA). Os agentes ambientais são moradores e já retiraram, desde 2006, 888 mil quilos de lixo da região. Além da coleta, a comunidade conta com o programa Ecomoda, voltado para a capacitação de jovens para produzir acessórios e peças de roupa feitos a partir do reaproveitamento de retalhos, tecidos, jeans usados e banners. Nas aulas realizadas na Rocinha foram criadas mais de 400 peças de vestuário.

O futuro é brilhante Com o objetivo de colaborar para que o mercado de luxo se torne sustentável, socialmente responsável e conectado com os tempos atuais, o joalheiro Ara Vartanian abriu sua agenda para discutir questões sociais, ambientais e culturais. A marca se uniu ao Projeto Kaapu e criou coleção cápsula em parceria com uma das aldeias da tribo indígena Wai Wai no estado do Pará, na região amazônica – metade da renda é revertida para o projeto. “Precisamos valorizar nossos tesouros naturais e manuais, além de colaborar com a qualidade de vida de comunidades artesãs por todo nosso Brasil. Com essas parcerias, esperamos que cada vez mais o mundo possa ter acesso a essas culturas e que cada vez mais essas culturas possam ter acesso ao mundo”, afirma Ara Vartanian.

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suste ntabilidade / eco no mia circul ar

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Lixo 0 e 1001 oportunidades Inspirada na lógica cíclica da natureza, essa economia busca manter os recursos em uso o maior tempo possível, o que possibilita novos negócios e mercados

ASSIM COMO os frutos e sementes consu-

midos por animais se decompõem e se transformam em adubo para plantas, que crescem de novo e dão frutos que alimentam novas gerações de animais, no processo industrial é possível resgatar com inteligência ativos já existentes, trazendo-os para um novo uso e uma nova vida. Dessa forma, produtos podem ser recuperados, o que os traz de volta ao círculo virtuoso e sustentável da economia.

Na verdade, o modelo da antiga economia tradicional não cabe mais no século 21. O padrão que visa apenas “extrair, produzir e descartar” está em total descompasso com as demandas atuais, em que os recursos naturais vêm se esgotando e não há mais espaço para o lixo.

Bolsa da Bottletop: o luxo está nos detalhes

Do berço ao berço A C&A lançou a primeira coleção de moda do mundo certificada pelo Cradle to Cradle Innovation Institute, uma organização sem fins lucrativos que educa e capacita os fabricantes para se tornarem uma força positiva para o meio ambiente.

Em algodão orgânico, com tingimento livre de químicos nocivos, as peças são compostáveis e apresentam especificações que tornam sua reciclagem mais simples.

A Cradle to Cradle Certification™ conta com cinco níveis de certificação: básico, bronze, prata, ouro e platina. A certificação ouro, recebida pela C&A, exige comprometimento com produção livre de químicos tóxicos e prejudiciais à saúde e ao meio ambiente, limites de emissões de CO2, uso de pelo menos 50% de energia renovável no processo de

produção, reaproveitamento de água, design pensado para pós-consumo, compromisso com as pessoas envolvidas no processo de produção e outros padrões rigorosos para garantir uma produção mais limpa e menos impactante possível.

Luxo circular Criada em 2002 pelo britânico Cameron Saul, a Bottletop nasceu como uma alternativa sustentável e criativa para os consumidores de luxo. A marca produz bolsas, mochilas, carteiras e outros acessórios a partir do reaproveitamento de lacres de latinhas (as “bottle tops”). Tudo começou quando Cameron veio ao Brasil e se encantou com as

técnicas de artesãos da Bahia. Ele teve a ideia de lançar uma linha de bolsas com as estruturas metálicas e começou a fazer os produtos na Bahia e em São Paulo. As peças conquistaram celebridades como as atrizes Emma Watson e Jessica Alba e a modelo Naomi Campbell.

A sustentabilidade da marca inclui o belo trabalho social da empresa nas comunidades com as quais trabalha no Brasil, no Malawi, em Moçambique, em Ruanda e no Reino Unido. “O luxo está nos detalhes”, diz Cameron, e ele está coberto de razão. No caso da Bottletop, essas “minúcias” agregam ainda mais porque são regenerativas, evidenciam a inteligência da economia circular.

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suste ntabilidade / eco no mia circul ar

100% pós-consumo

Peças de algodão orgânico da C&A

A força do e-lixo

O movimento Greenk busca conscientizar a sociedade sobre a importância do descarte correto do lixo eletrônico.

O projeto nasceu no final de 2016 para transformar o e-lixo das chamadas linhas verde e marrom: computadores, smartphones, tablets, fios, baterias, carregadores, monitores, aparelhos de TV e rádio, entre outros.

O nome dá uma pista de sua missão.

Greenk é a junção das palavras “Geek” (apaixonado por tecnologia) e “Green” (verde e meio ambiente).

O foco, segundo Fernando Perfeito, à frente do movimento, é o público jovem, atraído com eventos com muita música, tecnologia, games,

youtubers etc. Neste ano, no Festival Greenk Tech Show, foram coletadas 86 toneladas de e-lixo. O Greenk conta também com quinze pontos públicos de coleta de lixo eletrônico em São Paulo, que já arrecadaram 6.134 kg.

“Precisamos mudar a realidade do descarte de eletrônicos no país. Segundo dados da ONU, o Brasil é o sétimo maior produtor de e-lixo do mundo e segundo nas Américas, com 1,5 milhão de toneladas/ano.

Deste montante, apenas 3% são descartados corretamente”, explica Fernando. Para saber dos locais para descarte acesse greenk.com.br/ pontos-coleta-saopaulo

O meio ambiente não pode ser um depósito de lixo.

Aliás, dentro do contexto da economia circular, o lixo é considerado um erro. "Se algo não pode ser reaproveitado, nem deveria ser criado", afirma Guilherme Brammer, engenheiro de materiais e fundador da Boomera. Brammer tem como meta aproveitar integralmente os recursos disponíveis, até mesmo o lixo. Foi o que a Boomera fez, por exemplo, com resíduos retirados dos mares do Rio de Janeiro. Coletados por cooperativas de catadores, esses resíduos foram transformados em cones para a Adidas. Outro case bacana da Boomera é o projeto Oceano Limpo, que coletou plástico nas areias do litoral paulista e o transformou em embalagens novas para a marca Positiva (na foto acima), de produtos de limpeza sustentáveis. Além da matéria-prima desses frascos ser 100% pós-consumo, a ação evita que esse lixo espalhado nas praias vá parar no oceano.

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COM GIULIA NADRUZ, BRUNO NARCHI E THIAGO MACHADO r

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suste ntabilidade / vegano

Beleza pura

Para além da comida, é possível ser vegano inclusive nas escolhas de cosméticos

pele sem crueldade animal e com extratos naturais e, em alguns casos, até representam a biodiversidade brasileira.

De volta às origens A empresa brasileira Labot Green produz óleos vegetais, como de argan, oliva e semente de girassol, conhecidos por suas propriedades restauradoras, antioxidantes e hidratantes, e manteigas vegetais, como Karité e Illipe, para uma rotina completa de cuidados, como hidratação, esfoliação e nutrição naturais. A marca tem o selo Ecocert de sustentabilidade, que comprova a origem dos produtos, feitos por comunidades locais, de onde são retiradas as matérias-primas naturais. Este processo valoriza a retomada do conhecimento da milenar medicina tradicional, com seus saberes que passam de geração em geração.

Cruelty-free A Face It foi criada recentemente com o objetivo de produzir cosméticos sem resíduos químicos tóxicos e sem testes em animais. Para que isso acontecesse, os sócios buscaram a expertise do laboratório italiano Labphyto, especializado em fabricação de cosmética vegana e sem resíduos tóxicos, que produz formulações para mais de sessenta marcas ao redor do mundo. Os batons da Face It têm certificação da People for Ethical Treatment of

O termo vegano não se relaciona apenas à alimentação. O veganismo é um modo de vida que procura excluir, dentro do possível e praticável, todas as formas de exploração e crueldade com animais na alimentação, no vestuário e em outros propósitos. Nesse nicho se inclui a beleza, um segmento que só cresce em opções e que possibilita que todos saiam ganhando: as marcas têm espaço para criar novas fórmulas conectadas com a natureza e os consumidores encontram alternativas para cuidar do corpo sem gerar impactos ambientais negativos. Hoje, já existem opções de cosméticos que cuidam da

Protetor labial da Labot Green, sabonete líquido da Natura, batom da Face It

Animals (Peta) devido aos cuidados com as matérias-primas, sempre orgânicas, e o processo cruelty-free, termo usado para produtos de marcas que não aplicam testes em animais.

100%brasileira A Natura é conhecida pela representatividade da biodiversidade brasileira em seus produtos. A marca não realiza testes em animais no processo de desenvolvimento de seus produtos desde 2006 e prioriza ingredientes de origem vegetal. Grande parte do portfolio oferece produtos que podem ser consumidos por vegetarianos ou veganos, sem ingredientes de origem animal em sua composição, como hidratantes para o corpo, demaquilantes de rosto, desodorantes colônia e variadas cores de batons. Algumas linhas da Natura que estão nessa lista são Ekos, Chronos, Kaiak, Faces e Mamãe e Bebê.

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suste ntabilid ad e / e ne rgias re nováveis

Novas forças Fontes renováveis crescem no Brasil, mas ainda podem representar muito mais na economia

R$ 20 bilhões em 2018 e projeções recentes da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) indicam ainda que a fonte solar fotovoltaica deverá atingir 10% em 2030.

Brasileiros à frente Empresa brasileira de fornecimento de sistemas elétricos industriais, a WEG atua na instalação de sistemas fotovoltaicos para a geração de energia solar em conjunto com a Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC) e investe no fornecimento dessa matriz energética também no Mato Grosso em parceria com o Sebrae e o Banco do Brasil. Em 2010, a WEG também iniciou as primeiras pesquisas para o desenvolvimento de geradores e equipamentos para o fornecimento de energia eólica. Desde 2014, foram instalados 134 aerogeradores pela empresa, nos estados do Rio Grande do Sul, Ceará, Rio Grande do Norte e Santa Catarina.

Oásis sustentável

FOTOS ANDRÉ YOSHIKAWA / DIVULGAÇÃO

Gerador de energia eólica da WEG; abaixo, o novo Parque Ecológico Imigrantes

Localizado a 30 minutos de São Paulo, o recém-inaugurado Parque Ecológico Imigrantes proporciona ao público um contato íntimo com a Mata Atlântica. O parque conta com uma placa de energia solar na cobertura da sede e uma torre de energia eólica – em breve, serão mais cinco torres, tornando a energia do parque totalmente limpa. Toda a sua estrutura foi erguida respeitando os preceitos da bioconstrução: quase 94% do material de construção foi reutilizado na própria obra e todo o material aplicado da estrutura é ecológico, a exemplo da madeira plastificada utilizada nas passarelas. O Parque estará aberto ao público a partir do dia 10 de dezembro .

ENERGIA SUSTENTÁVEl é aquela que vem de recursos que são

naturalmente reabastecidos, como sol e vento. Mas nem todo recurso natural é renovável. Por exemplo, urânio, carvão e petróleo, que degradam o planeta depois de passarem pelo processo de refinamento, combustão, queima etc. Mesmo assim, as fontes “sujas” e finitas continuam sendo o principal recurso de energia do mundo: quase 90% das emissões de CO2 geradas pela atividade humana vêm do uso de combustíveis fósseis. O Brasil conta, atualmente, com uma potência instalada de 1,3 mil megawatts (MW) em usinas e sistemas solares fotovoltaicos, o que representa apenas 0,8% da matriz elétrica nacional.

Mas as expectativas de crescimento são positivas. Segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), os investimentos nesse segmento foram de aproximadamente

CONHEÇA MAIS INICIATIVAS: @bluesol_energiasolar @enelgreenpower

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suste ntabilidade / o rgânico

Um cuidado com o planeta O consumo de produtos orgânicos está cada vez maior. Do alimento ao vestuário, empresas correm para se adaptar a esta demanda crescente e mundial, que respeita o agricultor e o meio ambiente

FOTO DIVULGAÇÃO

Look Flavia Aranha em algodão orgânico; na outra página peça do studio In Blue Brasil, que usa fibras e corantes extraídos de plantas

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Totalmente eco As roupas da estilista Flavia Aranha são lindas e trabalhadas da forma mais natural possível. O tingimento é feito com folhas, raízes e galhos, e todas as roupas – malhas, sarjas e moletons – são de algodão orgânico. Ou algodão sem veneno, como é chamado pelos agricultores do interior da Paraíba, principais fornecedores da matéria-prima da marca.

Os produtores recebem apoio da Natural Cotton, parceiros de longa data da marca, e as peças de algodão contam com a certificação orgânica da ECOCERT. Para o consumidor é a certeza da procedência de uma roupa que passou por uma cadeia 100% justa e limpa.

Fibras e corantes naturais O Studio In Blue Brasil, ateliê tocado pela designer têxtil Leka Oliveira, produz peças com fibras e corantes naturais, que garantem produtos biodegradáveis

e sem toxidade para a nossa pele ou para o planeta. Leka usa fibras e corantes extraídos de plantas para produzir suas peças e propõe uma forma consciente de produzir e consumir moda. Por trás de cada peça tingida artesanalmente para formar belas estampas prevalece a filosofia do comércio justo e sustentável. E o mais importante é que mantém a biodiversidade em equilíbrio. Desenvolver produtos utilizando matérias-primas orgânicas, biodegradáveis, e que respeitam toda a cadeia produtiva, não é apenas uma tendência, mas uma necessidade desta nova era, socialmente mais justa e ambientalmente mais responsável.

Um reservatório de carbono Líder mundial na produção e comercialização de açúcar e álcool orgânicos, a Native prova como o investimento em práticas sustentáveis traz ótimos frutos.

Com sede na Fazenda São Francisco, na

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cidade de Sertãozinho, em São Paulo, ela já possibilitou que mais de um milhão de árvores nativas brasileiras fossem plantadas e inúmeras ilhas de biodiversidades integradas às áreas de cultivo. A implantação de um modelo agrícola de produção diferenciado resultou na formação de uma teia alimentar que permite a convivência do agronegócio com mais de 300 espécies de animais vertebrados, sendo que 244 são raras, como onça parda, tamanduá bandeira, lobo guará, entre outros. Hoje a marca conta com mais de 40 produtos, que vão desde sucos e cereais matinais a óleos vegetais e biscoitos. O mais legal: todas as embalagens contêm informações sobre biodiversidade e meio ambiente.

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DEZ 2018

AGENDA

29h

P R O G R A M A S PA R A TO DA S A S H O R A S D O M Ê S

ENTÃO É NATAL

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Maison Stefan Behar tem gostosuras e itens de decoração para as festas de fim de ano pág. 74

RESTAURANTE Nobu, de NY, desembarca nos Jardins pág. 74

RÉVEILLON Palácio Tangará promove virada glamurosa pág. 78

CONVENÇÃO CCXP agita o povo geek no SP Expo pág. 70

CINEMA “Aquaman” deve ser o herói deste verão pág. 72

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Age nd a 29h

1 sábado

POR KIKE MARTINS DA COSTA

2 domingo East & West

Made in Bahia

Professor de arte experimental, o chinês Sun Hao expõe seus trabalhos no Museu de Arte Brasileira da FAAP até o dia 16. A mostra reúne seis produções que fundem referências orientais e ocidentais. �F Rua Alagoas, 903, Higienópolis, tel.

3662-7198.

MANHÃ A Ocupação Ilê Ayê, em cartaz no Itaú Cultural até 6 de janeiro, é uma mostra que conta a história do primeiro bloco afro do Brasil, de seu surgimento (em 1974) até sua expansão

MANHÃ

Bicicletas voadoras MANHÃ O Sesc Belenzinho apresenta somente até amanhã a exposição coletiva “Via Aérea”, que reúne trabalhos de 12 artistas visuais. O conjunto de obras é formado por instalações em disposição aérea, que se relacionam com a arquitetura da unidade do Sesc. �F Rua Padre Adelino, 1.000 tel. 2076-9700.

Repasto

TARDE O festival Rock for Kids, a partir das 16h na Arena Corinthians, conta a história do rock de maneira lúdica para a criançada, com bandas de covers dos anos 60 aos anos 90. Ingressos de R$ 25 a R$ 120. �F Avenida Miguel Ignácio Curi, 111, Itaquera.

TARDE O Rubaiyat acaba de lançar o Tri-bone, corte que tem 1,5 kg e é extraído de bois da raça Brangus com até 24 meses de idade. Custa R$ 392 e serve de 3 a 4 pessoas.

Na Fazenda Rubaiyat, em Dourados (MS), todos os animais são criados soltos e com alimentação natural. �F Avenida Brig. Faria Lima, 2.954, Itaim, tel.

3165-8888.

Alegria contagiante

Situação kafkiana

NOITE Hoje é o Dia Internacional da Luta Contra a Aids, e o Prudence Fest reúne no Sambódromo do Anhembi artistas como Ludmila, MC Kevinho, Maiara & Maraisa e Capital Inicial.

Ingressos a R$ 50. �F Avenida Olavo Fontoura, s/ nº, Santana.

NOITE Na peça “Um Beijo em Franz Kafka”, em cartaz no Auditório do Masp somente até hoje, Anderson Di Rizzi vive Max Brod, o melhor amigo e herdeiro das obras de Franz Kafka (por Maurício Machado). �F Avenida Paulista, 1.578, Bela Vista, tel.

3251-5644.

Dia de rock, bebê!

3 segunda

e atuação para além do Carnaval, com poesia, música, dança e vestuário. Grátis. �F Avenida Paulista, 149, Paraíso, tel.

2168-1777.

Panetones 24h NOITE A rede de padarias 24h Dona Deôla acaba de lançar

sua linha 2018 de panetones. Entre as novidades, destaque para o de laranja com nozes pecã, o de creme de amaretto com amêndoas e a versão salgada, recheada de queijo grana padano e linguiça calabresa. �F Rua Pio XI, 1.377, Lapa, tel. 3022-5640.

Nonna eclética Além de seu já famoso spaghetti al formaggio, o restaurante La Nonna di Lucca aposta em outras deliciosas receitas de seu cardápio.

Entre elas, o clássico saltimbocca a la romana, o medalhão ao molho mostarda, o polpetone recheado com queijo, os gnocchi de mandioca atolados em ragu de costela e cogumelos, o Mac and Cheese, o risoto trufado com cogumelos, a coteleta com risoto de limão siciliano e o salmão com arroz negro e legumes verdes. �F Rua Ferreira de Araújo, 445, Pinheiros, tel. 3031-5248.

TARDE

kikecosta@uol.com.br

4 terça Natureza bidimensonal “Impressão Vegetal” é uma mostra individual composta por 12 trabalhos de Hugo França, em cartaz até o dia 8 na galeria Bolsa de Arte. São monotipias feitas a partir de pedaços de MANHÃ

troncos, fatias e blocos de suas esculturas mobiliárias e uma mistura de carvão vegetal e verniz. �F Rua Mourato Coelho, 790, tel.

3812-7137.

Sob nova direção TARDE Inaugurado em 2017 com consultoria do chef

Renzo Garibaldi, do premiado Osso, em Lima, o assador Cór está de chef novo. Alex McGregor assume a cozinha da casa, incluindo no cardápio novidades alinhadas com o conceito de respeito à carne e a cocção à lenha. �F Praça São Marcos, 825, Alto de Pinheiros, tel. 3726-2908.

Glamour dos anos loucos

5 quarta Capital da música Até o dia 9, a Semana Internacional de Música traz ao Centro Cultural São Paulo uma programação com palestras. De noite, promove mais de 300 shows por 42 casas. �F Rua Vergueiro, 1.000.

MANHÃ

NOITE Instalado em um lindo casarão da década de 20, o bar Drosophyla, da empresária Lilian Varella. A especialidades da casa são as comidinhas de sotaque asiático (como os rolinhos vietnamitas e os espetinhos satay) e os drinques apotecários (com propriedades terapêuticas). Entre eles, o antiinflamatório Jasmineiro (vodca com Aperol, xarope de cardamomo e chá de jasmim) e o Muita Calma Nessa Hora, à base de gim, maracujá, limoncello, hibisco e ginger beer. �F Rua Nestor Pestana, 163, Centro, tel. 3120-5535

6 quinta Poesia untuosa MANHÃ Fragmentos poéticos amparados pela matéria. É esse o tom da exposição de Marcos Amaro na exposição “Aquilo que Resta”, em cartaz até o dia 8 na Luis Maluf Art Gallery. A mostra reúne 11 trabalhos que o artista criou com óleos, gorduras e betumes sobre chapas. �F Rua Peixoto Gomide, 1.887, Jardins, tel. 99344-4238.

Tess deli TARDE Na 2ª unidade da Tess Kitchen, na Rua Amauri, a chef Tess Abreu serve delícias típicas de Nova York.

Vale muito a pena provar o Turkey Burger, o Spinach & Artichoke Dip e o Tuscan Salmon, com creme de alho e brócolis. De sobremesa, não deixe de experimentar o Pizzookie. �F Rua Amauri, 286, Itaim, tel. 3078-6378.

Bebendo prédios NOITE A nova carta de drinques do Jamile, assinada pelo bartender João de Souza, reúne 8 criações batizadas com o nome de edifícios da capital.

O Copan, por exemplo, mistura cachaça, vermute rosso, água de laranjeira e infusão de mel e coentro. �F Rua Treze de Maio, 64, tel. 2985-3005.

Doce celebração TARDE A doceria Marilia Zylbersztajn se uniu à Chocolat du Jour na criação da torta de amora, incrementada com cacau 80% bean to bar, de origem controlada, sustentável e 100% nacional.

Disponível em dois tamanhos, custa R$ 100 ou R$ 140. �F Rua Fradique Coutinho, 942, tel.

4301-6003.

Beijo polêmico NOITE Estreia hoje “Beijo no Asfalto”, dirigido por Murilo Benício. Baseado na peça de Nelson Rodrigues, conta a história de um bancário (Lázaro Ramos) que presencia um atropelamento e atende ao último pedido da vítima, beijando o homem quase morto.

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Age nd a 29h

POR KIKE MARTINS DA COSTA

7 s exta

8 sábado

9 domingo Linha de chegada

Congresso da cultura pop MANHÃ Até amanhã, a CCXP reúne no São Paulo Expo o povo geek. Em sua quinta edição, o evento comemora os 80 anos do Superman com atividades oficiais da DC Comics. Ingressos a partir de R$ 110. �F Rodovia dos Imigrantes, km 1,5, Água Funda.

Celebração lupulada

Foto de beber MANHÃ Agora as suas fotos e selfies não precisam mais ficar restritas aos posts nas redes sociais. No Sterna Café, você pode receber um exclusivo cappuccino com sua foto impressa na espuma da bebida. Feita com tinta comestível, ela custa R$ 19,90 (xícara de 200 ml). Encaminhe a foto desejada por e-mail ou WhatsApp ao fazer o pedido e aguarde 30 segundos para a impressão. �F Rua Áurea, 409, Vila Mariana, tel. 2935-0409.

Se oriente, rapaz!

TARDE No restaurante Kyokuto (que quer dizer Extremo Oriente) é possível provar várias delícias da culinária da Coreia, da China e do Japão. Exemplo disso é o Miso Katsu, prato típico de Nagoya, composto por porco empanado servido

TARDE No Paulistânia Beerfest, promovido pela importadora Bier & Wein, os visitantes terão a seu dispor um outlet de cervejas, bandas e outras atrações. Tudo regado a chope nacional Paulistânia e dos alemães Erdinger e HB. �F Avenida Eng. Eusébio Stevaux, 1.469, tel. 3405-7000.

Distinta dupla com pasta de feijão fermentado e shichimi (pimenta com mais 6 especiarias). �F Rua Cônego Eugênio Leite, 944, Pinheiros, tel.

3062-4305.

Memórias NOITE No espetáculo “Bagagem”, em cartaz somente até hoje no

Teatro Eva Herz, o ator Marcio Ballas, que pesquisa há 20 anos a arte do improviso, conta episódios que marcaram a sua infância. Ingressos custam R$ 60. �F Avenida Paulista, 2.073 (dentro da Livraria Cultura), Cerqueira César, tel.

3170-4059.

NOITE Zeca Pagodinho e Maria Bethânia cantam hoje no Credicard Hall, na turnê “De Santo Amaro a Xerém”, cujo título faz referência às origens da cantora baiana e do sambista. Ingressos de R$ 50 a R$ 700. �F Avenida Nações Unidas, 17.955, tel.

4003-5588.

MANHÃ A última etapa da temporada 2018 da Stock Car acontece hoje pela manhã justamente no local de disputa da abertura do campeonato, o autódromo José Carlos Pace. Ingressos de R$ 50 a R$ 840. �F Avenida Senador Teotônio Vilela, 261, Interlagos.

Musa azulzinha TARDE Até o dia 31, a grande atração para a garotada no Raposo Shopping é a Galinha Pintadinha.

Ela está presente num castelo montado logo na entrada principal do empreendimento. �F Rodovia Raposo Tavares, km 14,5, Jardim Bonfiglioli.

Hambúrger edulcorado NOITE Este ano a Outback Burger Experience inovou: além de dois sanduíches exclusivos e “salgados”, apresenta também uma receita doce. O Chokkie Thunder Burger custa R$ 32 e traz em pão australiano um pedaço do brownie com morangos e avelãs. �F Avenida Moaci, 187, Moema, tel.

5096-7713.

kikecosta@uol.com.br

10 segunda Decoração comestível MANHÃ A marca suíça Lindt já tem em suas lojas os ursinhos Teddy em versão mini, com 10 g, ideal para decorar árvores de Natal. Além disso, tem também panettones com gotas de chocolate meio amargo na massa,

recheio de creme de avelã e cobertura de gianduia. �F Avenida Rebouças, 3.970 (Shopping Eldorado), Pinheiros, tel.

3031-3675.

Novas pizzas NOITE O premiado pizzaiolo Rosario Minucci introduz novas coberturas no menu do restaurante Rossopomodoro. Entre

elas, a Parmigiana (mozzarella, berinjela, molho de tomate e manjericão) e a vegetariana Capricciosa (molho de tomate, mozzarela, cogumelo, abobrinha, alcachofra e manjericão). �F Rua Pedroso Alvarenga, 909, Itaim, tel. 3073-1544.

Praça Roberto Gomes Pedrosa, s/ nº, Morumbi.

Arroz é pop TARDE O Riso.e.ria é novo restaurante da chef Tássia Magalhães. A casa tem um menu enxuto com 12 receitas de comfort food elaboradas com arroz. Vale muito a pena provar o Arroz Cremoso Biro-Bira (com feijão, linguiça artesanal, cebola caramelizada e farofinha), o Arroz de Camarão e Abóbora (com camarões, purê de abóbora, abóbora grelhada e farofinha) e, para os vegetarianos, a opção é o mix de grãos com caponata e burrata. �F Rua João Cachoeira, 225, Itaim, tel.

2614-1690.

11 terça

12 quarta

A beleza de cada lugar MANHÃ O artista suíço Not Vital exibe até janeiro na Galeria Nara Roesler um recorte de sua vasta produção de esculturas e desenhos.

Suas criações refletem todas essas vivências. �F Avenida Europa, 655, Jardim Europa, tel.

2039-5454.

Geek playground TARDE A Arena Loot é inaugurada no Shopping West Plaza.

Dedicado aos fãs da cultura geek, o espaço oferece experiências com tecnologia da realidade aumentada. �F Av. Francisco Matarazzo, tel.

3873-5797.

Banquete japonês NOITE A nova unidade do Koi convida seus clientes a deixar de lado o rodízio e apostar em um rico e variado menu-degustação.

Ao preço de R$ 109 por pessoa, inclui 12 etapas, com sushis de vieira, tartar de atum, guioza, robata de lula e costelinha com molho de missô. A cozinha é comandada pelos chefs Marcos Myneo e Alberto Eiji Coro. �F Rua Bandeira Paulista, 305, Itaim, tel.

5051-0664.

Encomende sua ceia MANHÃ O chef Paulo Neves, da Ghee Banqueteria, criou um cardápio para o Natal. Ele inclui delícias como peru fatiado com molho de maracujá e para os vegetarianos, a torta de alcachofra, erva doce e queijo da Serra da Canastra. As encomendas devem ser feitas até o dia 18. �F Rua Sen. Carlos Teixeira de Carvalho, 232, tel. 3208-0767.

Hora de conhecer TARDE Detentor de um acervo de mais de 600 peças, o Museu do Relógio se abre para quem quiser conhecer mais sobre relojoaria.

Um dos destaques é um modelo de parede em estilo Luís XV, que expressa todo o luxo e opulência da França. �F Avenida Mofarrej, 840, tel. 3646-4000.

Botecagem da boa NOITE No Hilda Botequim, os petiscos têm um jeitão caseiro, como os pães de queijo recheados com pernil desfiado e os bolinhos de costela suína. A carta de cachaças lista bons rótulos da eterna Minas Gerais. �F Praça Sá Pinto, 67, tel. 3675-7336.

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13 quinta

POR KIKE MARTINS DA COSTA

14 sexta

Natal descomplicado

Festas à bolonhesa

MANHÃ A chef Ana Soares, da rotisseria Mesa III, criou delícias natalinas. Entre as opções, pergaminho de bacalhau com migas e aspargos e palmito fresco e tarte tatin de tomate ao chèvre.

Encomendas até dia 15. �F Rua da Prata, 546, Campo Belo, tel.

5041-0756.

MANHÃ A tradicional Bologna Rotisserie tem sugestões para a ceia de Natal. Entre elas, o pernil de cordeiro, o chester recheado com farofa e a torta de bacalhau. Para adoçar, oferece a Torta Bologna (de pão de ló com licor,

Doçuras natalinas TARDE A confeiteira Júlia Junqueira, da Le Bon Gateau, apresenta uma linha de doces que inclui carmelos, macarons, petit fours de amêndoas e nozes e tortas de café com chocolate e de pera. �F Rua Ferreira de Araújo, 305, tel.

3032-0003.

Heróis dos mares NOITE Estreia hoje o filme “Aquaman”, dirigido pelo malaio James Wan. Na trama, Arthur Curry (Jason Momoa) é um herói solitário, mas quando começa uma jornada com Mera (Amber Heard), em busca de um algo muito importante para o futuro de Atlantis, aprende que não pode fazer tudo sozinho.

Com Nicole Kidman.

biscoito champanhe, chocolate meio amargo e sorvete de zabaione).

Encomendas até o dia 21. �F Rua Augusta, 379, Consolação, tel.

3256-1108.

Show de torta TARDE Com décor retrô, que remete à casa da vovó, o Na Tortinha tem em seu cardápio receitas

como as tortas de frango com cream cheese, de carne seca com brie e de peru com ricota na massa integral. Para os formigões, tem bolo gelado de coco e tortas de limão com merengue ou de leite Ninho com Nutella. �F Rua José Otaviano Soares, 71, Brooklin, tel.

2924-1783.

Aqui me tens de regresso NOITE Após reforma, o Boteco Paramount reabre com novidades, mas mantendo seus preços acessíveis. Lá, o bartender Netinho prepara drinques como o Carolina 2.0 (rúcula macerada com limão siciliano, gim e açúcar batido com clara de ovo) e o LaranGin (gim, geleia de laranja, grãos de café e tônica), entre outros.

Para petiscar, tem coxinhas cremosas, asinhas de frango em molho barbecue e sandubas de pernil. �F Rua dos Pinheiros, 1.179, Pinheiros, tel. 3297-8185.

15 sábado

Artesanais MANHÃ A Casa Bonometti já está pronta para o Natal. A chef Luciana Bonometti preparou uma linha de panetones de fermentação natural e à base de mel, baunilha em fava e raspas de laranja e limão siciliano.

Eles estão à venda em 3 versões. �F Rua Bahia, 480, Higienópolis, tel.

2774-1888.

Merenda nordestina TARDE O cajueiro é um restaurante descontraído, com jeitão de boteco e decorado com aquelas xilogravuras típicas do cordel. No menu, torresmo com goiabada, baião de dois, carne-seca com nata e rabada desfiada com purê de mandioca. �F Rua Aureliano Leal, 516, Água Fria, tel.

3360-2829.

Vozes femininas NOITE Em cartaz no Teatro Folha somente até hoje, a comédia “Confissões das Mulheres de 30” tem texto de Domingos de Oliveira e conta com as atrizes Camila Raffanti e Juliana Araripe. �F Avenida Higienópolis, 618, tel.

3823-2323.

kikecosta@uol.com.br

16 domingo Sem lar O Museu da Imigração apresenta somente até hoje a exposição “Infância Refugiada”, com fotos da fotógrafa Karine Garcêz retratando a realidade de crianças e adolescentes palestinos MANHÃ

refugiados em países como Líbano, Turquia e Síria. Entrada gratuita. �F Rua Visconde de Parnaíba, 1.316, Mooca, tel. 2692-1866.

Pizzas da estação NOITE A Pizzaria Camelo está com 3 novas coberturas, servidas na massa

integral: de fundo de alcachofra com azeitonas verdes e mozzarella, de mozzarella e provolone com berinjela e de brócolis ninja com champignon, abobrinha, palmito e tomate. �F Rua Pamplona, 1.873, Jardim Paulista, tel. 3887-8764.

O pão do piloto de helicóptero TARDE Os consumidores hoje preferem produtos que têm origem rastreada, e essa demanda vem fomentando o surgimento de pequenos negócios feitos por pessoas movidas por suas paixões. Esse é o caso do piloto de helicóptero Federico Gadaleta, que sempre foi apaixonado pela panificação. O padeiro piloto usa farinhas e demais ingredientes orgânicos e utiliza a técnica de fermentação selvagem. Ele também faz pizzas com queijos, tomates e verduras apenas de produtores locais. Federico atende pelo Instagram: @pizzaipane

17 segunda Dois em um A Baró Galeria apresenta até o dia 18 de janeiro a exposição “Duas Metades e Um”, com obras dos artistas Andrey Rossi e Thiago Toes. A mostra reúne pinturas, desenhos e uma escultura. �F Rua da Consolação, 3.417, Jardins, tel.

3666-6489.

MANHÃ

Carnes ao ponto TARDE O Montana Grill acaba de inaugurar uma unidade no Shopping Vila Olímpia. A marca, que completou 20 anos em 2017, oferece um cardápio variado de grelhados, como o ribeye, o bife ancho, a picanha, o filé mignon e o peito de frango. �F Rua Olimpíadas, 360, Vila Olímpia, tel.

3047-6092.

La la live NOITE Após sucesso nos cinemas, o musical de Damien Chazelle gerou o espetáculo com música ao vivo “La La Land in Concert”, que será apresentado hoje no Espaço das Américas. Enquanto o filme é exibido num telão, uma orquestra executa a trilha de Justin Hurwitz. Ingressos de R$ 80 a R$ 300. �F Rua Tagipuru, 795, Barra Funda, tel.

4003-1212.

18 terça Mensagens borbulhantes MANHÃ No Atelier Moët Swarovski, as garrafas de champanhe Brut Impérial e Rosé Impérial podem ser personalizadas com cristais e frases. As encomendas são feitas pelo siteateliermoet. com.br e no Iguatemi. �F Av Brig. Faria Lima, 2.232.

Doce renovação TARDE O restaurante Carlota acaba de renovar sua carta de sobremesas. Assinada pela confeiteira Marina Sanchez, inclui delícias como o mousse de chocolate meio amargo com quenelle de chocolate branco e yuzu, a torta de limão com frutas vermelhas (foto) e o gateau de chocolate com maracujá e sorvete de baunilha. �F Rua Sergipe, 753, Higienópolis, tel.

3661-8670.

Tuesday experience NOITE As noites de terça-feira no Kia Ora agora têm um cardápio especial. Aposte na versão mini do hambúrguer AC/DC, feito com pão preto, carne temperada com cerveja Guinness. �F Rua Dr. Eduardo de Souza Aranha, 377, Itaim, tel. 3846-8300.

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Age nd a 29h

19 quarta Panetone chocolático MANHÃ A Chocolat du Jour criou este ano uma versão ainda mais gostosa: pedaços de chocotone recheados de gotas de chocolate

POR KIKE MARTINS DA COSTA

e cobertos com chocolate ao leite.

Cada lata com 325 g custa R$ 89. �F Rua Haddock Lobo, 1.421, Jardins, tel.

3168-2720.

Chic fruits TARDE Até o dia 31 deste mês, Fernanda

Rezende e Cristina Rogozinski levam o bom gosto da loja Amoreira ao shopping Iguatemi. Ela reúne uma seleção de itens de decoração (de cerâmicas a móveis), livros, bijoux e joias. �F Avenida Brig. Faria Lima, 2.232.

Nobu paulistano

20 quinta Pop up store O confeiteiro Stefan Behar inaugura sua maison no shopping Iguatemi.

O local é um paraíso para quem busca itens de decoração e gostosuras, incluindo porcelanas e doces. �F Av. Brig. Faria Lima 2.232, tel. 3082-7090.

MANHÃ

NOITE O restaurante Nobu, ícone da culinária japonesa, acaba de abrir sua 1ª unidade na América do Sul, após 24 anos de sucesso em metrópoles do mundo todo. Criada em 1994, pelo chef Nobuyuki Matsuhisa em parceria com o ator Robert De Niro, a marca chega a SP em projeto encabeçado por Ester Endo, com 1.330 m2, servindo clássicos como o Black Cod Miso, o Rock Shrimp Creamy Spicy e o Yellow Tail Sashimi with Jalapeños. �F Rua Haddock Lobo, 1.573, Jardins, tel. 3846-7373.

21 sexta Fermentação natural MANHÃ Os panetones do Mercadinho Dalva e Dito, preparados pela confeiteira do D.O.M., Bárbara Andrade, estão disponíveis em 3 versões: de frutas brasileiras, de doce de leite ou de chocolate. �F Rua Pe. João Manuel, 1.115, tel.

3068-4444.

Guarda-chuvas mágico

Buffet do Fogaça TARDE O chef Henrique Fogaça lança o Sal Buffet em sociedade com Fabio Coelho, proprietário da Casa Bossa. A iniciativa visa sediar eventos de médio e grande porte oferecendo as refinadas comidinhas do Sal em almoços, jantares, coquetéis, no espaço da Casa Bossa ou em outros locais. �F Av. Magalhães de Castro, 12.000, tel.

3198-9502.

Wine, pasta & jazz NOITE De segunda a sexta, das 18h às 20h, os clientes do restaurante Osteria Terra Madre podem desfrutar de um open bar de vinhos com rótulos que variam. Às quintas, o projeto se estende até às 22h, com jazz ao vivo. �F Rua Prof.

Tamandaré Toledo, 51, Itaim, tel. 4116-7880.

TARDE Estreia este fim de semana nos cinemas o filme “O Retorno de Mary Poppins”. A babá Mary (Emily Blunt) desce novamente dos céus de Londres com seu fiel amigo Jack (Lin-Manuel Miranda) para ajudar Michael e Jane Banks, agora adultos.

Bar & poesia NOITE O Riobaldo Bar oferece petiscos da alta botecagem brasileira, elaborados com maestria. Para acompanhar as caipirinhas e o chope da casa, vale a pena provar o caldinho de feijão com um toque de cachaça, a empadinha de camarão e os bolinhos de abóbora. �F Rua Inácio Pereira da Rocha, 422, Pinheiros, tel.

3476-4712.

kikecosta@uol.com.br

22 sábado Desenho livre A mostra “O Desenho de Lasar Segall” oferece a quem for ao Museu Lasar Segall um panorama das criações do artista sobre o papel. A exposição reúne mais MANHÃ

de 2.400 desenhos e fica em cartaz até junho. Entrada gratuita. �F Rua Berta 111, Vila Mariana, tel.

2159-0400.

Vozes doces NOITE O duo Anavitória traz hoje para o palco do Espaço das Américas mais

um show da turnê “O Tempo É Agora”.

O set list inclui hits como “Canção de Hotel”, “Agora Eu Quero Ir”, “Trevo (Tu)”, “Porque Eu Te Amo” e “Outrória”. Ingressos de R$ 50 a R$ 260. �F Rua Tagipuru, 795, Barra Funda, tel.

3868-5860.

Cozinha sem rolo TARDE O Kith Restaurante chega oferecendo uma culinária variada, de diferentes sotaques, acessível e sem complicação. Da cozinha da chef Juliana Faingluz saem gostosuras como a abóbora assada com saladinha de rúcula e lascas de parmesão, os espetinhos de carne com salada morna de batatas, o arroz de camarão com alho-poró e molho de ostra ou ainda a moqueca de pupunha e banana da terra. �F Rua Bianchi Bertoldi, 168, 2º andar, Pinheiros, tel. 3032-5220.

23 domingo Avelãs em dose tripla MANHÃ A Kopenhagen lança uma novidade, em edição limitada: a Nhá Benta de Avelã, com marshmallow sabor avelã e wafer com creme de avelã. �F Rua Augusta, 2.437, Jardins, tel.

3081-1742.

Palco na rua TARDE A American Express e o Grupo Mancini fecharam uma

SINTA A

Confira a programação no site.

parceria que, além de oferecer vantagens como vinho em dobro para quem pagar a conta nos restaurantes Famiglia Mancini com cartões da bandeira Amex, também resultou na criação do Piccolo Teatro, palco com peças gratuitas de quinta a domingo. �F Rua Avanhandava, 136.

Dupla dinâmica NOITE O Twins, das gêmeas Becky e Julie Eskinazi, une duas paixões: hambúrgueres e pizzas. Entre as redondas, experimente a deliciosa Margherita 3D (com tomates pomodoro italiano, lucariello e grape). �F Rua Rouxinol, 621, tel. 4323-6934.

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Age nd a 29h

24 segunda Café aclimatado MANHÃ A cafeteria Mar de Café serve macchiatos, cold brew e cafés gelados com limão e xarope de frutas vermelhas.

Para comer, oferece

POR KIKE MARTINS DA COSTA

focaccias e cookies. �F Rua Topázio, 367, Aclimação.

Superprodução natalina O espetáculo “Natal Mágico”, em cartaz somente até hoje no Teatro Bradesco, tem projeções 3D, neve, TARDE

telões de LED, experiências sensoriais, mais de 250 figurinos, voos cenográficos, interação e muitas surpresas para entreter a garotada. Ingressos de R$ 35 a R$ 160. �F Rua Palestra Itália, 500, 3º piso, Bourbon Shopping, Pompeia, tel.

4003-1212.

Ceia no Canta NOITE O restaurante Cantaloup serve hoje uma ceia natalina com maravilhas concebidas pelo restaurateur Daniel Sahagoff e pelo chef Valdir de Oliveira. Entre elas, a mini abóbora recheada com camarão, a terrine de foie gras com pain d'épices, o carpaccio de tender, o peru com purê de castanhas portuguesas e farofa de migas e o pernil com lentilhas de Puy. O banquete completo custa R$ 240 por pessoa. �F Rua Manuel Guedes, 474, Itaim, tel. 3078-3445.

25 terça

26 quarta

Trenó californiano

Transparência na esteira

MANHÃ Uma boa opção para esta manhã do Dia de Natal é curtir a pista de skate do parque Cândido Portinari. Com uma área de 830 m2, possui rampas e obstáculos para manobras. �F Av. Queiroz Filho, 1.365, Pinheiros.

MANHÃ A grife de bagagens Rimowa, do grupo LVMH, traz para o Brasil a Off-White, modelo de mala transparente de policarbonato que não possui revestimento interno. �F Avenida Brig. Faria Lima, 2.232, tel. 3816-1503.

Opa!

Almoço natalino TARDE No restaurante Praça São Lourenço, o almoço de Natal tem um bufê especia. Para comer, tem brandade de bacalhau, causita de haddock com creme de limão siciliano, salada de camarão com aspargos e lombo de namorado em cama de pimentões coloridos e salsa criolla. Cada adulto paga R$ 260. �F Rua Casa do Ator, 608, Olímpia, tel.

3053-9300.

Pizza no cinema NOITE O cine PlayArte Splendor do Shopping Pátio Paulista agora tem um cardápio exclusivo de pizzas para os cinéfilos degustarem enquanto curtem um bom filme, acomodados em espaçosas e confortáveis poltronas de couro. �F Rua Treze de Maio, 1.947, Paraíso, tel.

5053-6996.

TARDE No restaurante Taverna Santorini, o chef grego Christos Archestratos prepara e serve receitas da culinária grega, como o churrasquinho gyros, a clássica moussaka ou ainda a spanakopita, uma torta folhada com espinafre e queijo feta. �F Alameda Lorena, 1.442, Jardins, tel.

2924-8979.

Jamaican spot NOITE O Kingston Club reabre para receber shows, festas, exposições de arte.

Seu lounge bar e seu restaurante servem comidinhas típicas da Jamaica, preparadas pelo jovem chef JP Vasconcellos. O espaço exibe fotos e pinturas de artistas como Leda Catunda, Vitor Pickersgill, Nino Cais, Caio Reisewitz e Franco Amendola. �F Rua Alvaro Anes, 97, tel. 2364-4231.

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Top burgers MANHÃ São Paulo ganhou uma loja totalmente dedicada ao universo do hambúrguer: a The Burger Store. O espaço reúne um mix de produtos para leigos e especialistas: tem várias opções de pães, queijos, molhos exclusivos e acessórios. �F Rua Prof. Atílio Innocenti, 747, Itaim, tel. 3846-1440.

Na mesa do Méz Assinado pelo chef Francisco Pinheiro, o menu do restaurante Méz está todo renovado. Entre os pratos principais, destaque para o milanesa de vitelo com purê de batata e trufas negras e para o risoto de camarão ao limão. �F Rua Dr. Mário Ferraz, 561, Itaim, tel.

2538-8196.

TARDE

28 sexta Para enófilos MANHÃ Instalado num bonito casarão em Higienópolis, o Museu do Vinho não é um propriamente um museu – trata-se de um espaço para eventos

que também possui uma área de exposição que aborda os aspectos da vinicultura. �F Rua Minas Gerais, 246, Higienópolis, tel.

94730-3477.

hambúrguer especial para celebrar seus dois anos. O The Farmers é um sanduba com carne wagyu da Fazenda Angélica, queijo Mogiana artesanal da Fazenda Atalaia e tomates orgânicos. �F Rua Oscar Freire, 56, tel. 2638-2378.

Burger da roça TARDE O Cabana Burger lançou um

Pequenos goles NOITE Para despertar o paladar de seus clientes, sem interferir na refeição que se segue e pode ser acompanhada por um bom vinho, o Pobre Juan lança uma carta de Taste Drinks, coquetéis em tamanho reduzido assinados pela bartender Adriana Pino. Entre eles, o El Escritor (feito com whisky, mix cítrico, mel e cumaru) ou o L’Evita, que mistura vodca, calda de maracujá, açafrão da terra, suco de limão, espumante brut e uma renda de cacau. �F Rua Comendador Miguel Calfat, 585, Vila Olímpia, tel. 2397-0099.

Miga sua loka!

NOITE Estreia hoje nos a comédia “Minha Vida Em Marte”. Na trama, Fernanda (Mônica Martelli) vive uma crise conjugal em seu casamento com Tom (Marcos Palmeira), mas conta com o apoio de amigo Aníbal (Paulo Gustavo).

Quando estiver em São Paulo venha conferir.

Veja SP

Não dá pra não ir.

Guia da Folha

MAGICAMENTE - SHOW DE HIPNOSE CÔMICA Sábados, às 23h59 - ATÉ 15/12

CONFISSÕES DAS MULHERES DE 30 Sextas, às 21h30 - Sábados, às 22h - ATÉ 15/12

CORTA! Sábados e Domingos, às 20h - ATÉ 16/12

30ª Edição

O pioneiro festival de teatro infantil de São Paulo chega a sua 30ª edição com sete de seus maiores sucessos.

Veja SP

Oras Bolas

Chapéuzinho Vermelho A Volta ao Mundo em 80 Dias Alice - O Musical

Rapunzel

Os Saltimbancos

Pedro e o Lobo OS TRÊS PORQUINHOS - O RETORNO DO LOBO MAU Sábados e Domingos, às 16h - ATÉ 16/12

PIRATAS DO CARAMBA Sábados e Domingos, às 17h40 - ATÉ 16/12 Apoio

Verifique na porta do teatro a classificação indicativa de todas as peças em cartaz.

Alvará Corpo de Bombeiros - 18/01/2021 e Alvará Municipal - processo 2014-01.130.552-7

FESTIVAL DE FÉRIAS Segunda a Domingo - ESTREIA 05/01 Patrocínio

Realização

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Age nd a 29h

29 sábado

POR KIKE MARTINS DA COSTA

30 domingo

31 segunda

Planos que se cruzam

Lufada de frescor

Correria de fim de ano

MANHÃ A Galeria Raquel Arnaud expõe pinturas de Daniel Feingold. O artista carioca apresenta obras que estabelecem narrativas entre o espaço e seus desdobramentos. �FRua Fidalga, 125, tel. 3083-6322.

MANHÃ A grife francesa Chloé lança o perfume Nômade, com uma fragrância luminosa que mistura notas florais de frésias, de musgo de carvalho e de ameixas Mirabel. O frasco com 30 ml custa R$ 372 no site www. americanas.com.br

MANHÃ Acontece hoje mais uma edição da tradicional Corrida de São Silvestre. O trajeto tem 15 quilômetros, com início e fim na Avenida Paulista: a

Salada à vontade no shopping TARDE A rede de restaurantes Olive Garden abre unidade no Shopping Aricanduva.

A marca é famosa pelo sistema de refil de saladas, além de pratos fartos, como seu steak gorgonzola Alfredo. �F Av. Aricanduva, 5.555, tel. 3195-5706.

Quitutes autorais NOITE A chef Renata Vanzetto oferece a seus clientes refeições com cinco tempos por R$ 155, incluindo snack, duas entradas, um principal e uma sobremesa ou, por R$ 175, com snack, três entradas, um principal e uma sobremesa.

Entre os quitutes, destaque para a tostada de mexilhão com maxixe e tucupi. �F Rua Bela Cintra, 1.551, Jardins, tel.

98232-7677.

Estúdios para selfies TARDE A primeira edição da FunCast, que termina hoje no shopping Jardim Pamplona, reúne mais de 25 cenários interativos assinados por artistas e influenciadores digitais.

Os espaços foram projetados para criar experiências que possam ser compartilhadas nas redes. �F Rua Pamplona, 1.704, 3º piso, tel.

3882-0178.

Sanduba chic NOITE O charmoso restaurante de sanduíches Sandoui, do chef de Gustavo Rozzino, está com novidades em seu menu. Entre elas, o Duck Tales (confit de pato, queijo emmental e compota de cebola roxa). �F Alameda Joaquim Eugênio de Lima, 1.537, tel.

3051-4750.

largada é na altura da �F Rua Frei Caneca, e a chegada é em frente ao prédio da Gazeta.

Inscrições pelo site www.saosilvestre. com.br.

Praia paulista TARDE A rede de restaurantes Coco Bambu acaba de inaugurar sua

5ª unidade na capital, desta vez no shopping SP Market. Com 750 lugares, três salões e varanda, serve os clássicos da casa de origem cearense, como a Rede do Pescador e o Polvo à Provençal. �F Avenida Nações Unidas, 22.540, tel.

5548-4712.

Virada em alto estilo NOITE Neste Réveillon, o estrelado hotel Palácio Tangará promove a festa Blanc de Blancs no Salão Cristal, com vista para o Parque Burle Marx. No jantar, será servida uma paella de frutos do mar e outras delícias como a salada de lentilhas com carne de cordeiro e o bife Wellington. O convite custa R$ 1.950 e inclui bebidas premium, como o champagne Perrier-Jouët. A noite terá também pista de dança e contagem regressiva. �F Avenida Dep. Laércio Corte, 1.501, Panamby, tel. 4904-4040.

donalourdes@yahoo.com

CO LUNA

23h às 29h

POR

FOTO LEONARDO FINOTTI

Dona Lourdes

Na D.Edge, linhas de LEDs piscam no ritmo da música

Espírito natalino Famosa na noite paulistana, a D. Edge promove baladas ao som de rock nas segundas-feiras As luzes de Natal se acendem em São Paulo e isso me faz lembrar que os meus netos já são praticamente adultos e não podem ganhar brinquedos de presente. Saudades dos tempos quando eu sabia o que comprar para eles.

Ainda assim, para mim eles sempre serão meus pequenos.

Frustrada com as minhas compras de Natal, saí de mãos vazias do shopping Bourbon e caminhei a esmo pelas ruas da Barra Funda. Era uma noite de segunda-feira quando, durante minha andança, vi-me na frente da D. Edge. Tomada pelo espírito da noite, decidi entrar naquela casa noturna.

E que adorável decisão a minha. O lugar é uma típica balada: escuro e com luzes de neon. No primeiro andar fica a pista de dança. O teto e as paredes são tomados

por linhas que piscam no ritmo da batida da música.

Nas segundas-feiras, as músicas são dedicadas para o gênero rock’n roll. É ali também onde fica o bar: na ocasião, pedindo duas doses de Jägermeister, o terceiro saía por conta da casa.

O efeito foi suficiente para eu dançar a noite toda.

Subindo mais um lance de escada chega-se no terraço, um espaço ao ar livre onde as pessoas fumam, conversam e fazem novas amizades. Fiz várias.

Conheci um grupo de jovens que deveriam ser verdadeiros cinéfilos porque conversavam empolgadamente sobre o ator Michael Douglas.

Também conheci a Julia

Bueno, uma ruiva muito simpática e que foi DJ naquela noite.

Aliás, essa minha noite pode ser resumida assim: uma transumância entre a pista de dança, passando vez ou outra no bar para pedir gim-tônica ou caipirinha, e o terraço, onde eu conversava e aproveitava a vista noturna que se tem do Memorial da América Latina. O tempo passou rápido, lembro de sair de lá com o sol nascendo – o que foi bom, porque na volta para casa já aproveitei e passei em uma padaria para comprar pão.

Meu único conselho é ficar atento aos preços das bebidas da D. Edge, a conta pode sair cara no final da noite.

E, ah! Termino aqui dizendo que ainda não resolvi o que comprar para os meus netos. Espero que você, leitor, tenha melhor sorte nos seus presentes de Natal.

Beijos!

D.Edge

Av. Auro Soares de Moura Andrade, 141, Barra Funda, tel. 3665-9500.

LOURDES DE SÁ tem 74 anos, é funcionária pública aposentada e avó de três jovens. Gosta de sair e se intitula uma “notívaga compulsiva”.

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COLUNA

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Hora livre

Luiz Toledo

yestoledo@gmail.com arte

André Hellmeister andre@collages.com.br

DOMINGO ROXO. Na onda dos meses coloridos – setembro amarelo, outubro rosa e novembro azul –, resolvi fazer um domingo roxo. Foi assim que batizei um dia de faxina que me dispus a fazer nos meus arquivos pessoais. Nada a ver com computador. Se fosse, teria sido mais fácil. Era uma faxina pessoal. Seria ótimo se o nosso cérebro tivesse uma lixeirinha para onde a gente pudesse arrastar com o mouse da nossa vontade o que não queremos mais nas nossas vidas.

De qualquer forma, esse tipo de faxina precisa ser feito de tempos em tempos – uma espécie de reciclagem de valores, ajustes de intenções, ambições e pretensões, avaliação de erros cometidos, além de uma limpeza pesada mesmo, que faz a gente se ajoelhar no chão com escovão na mão para tirar da nossa vida o que não queremos mais, o que nos prejudica, o que nos impede de melhorar.

Resolvi fazer isso neste ano em que faço aniversário (não faço aniversário todos os anos).

Descobri que um dos melhores produtos de limpeza é o perdão. Indicado para aquelas pessoas que fizeram alguma coisa de que você não gostou.

Lembrando que muitas vezes você é uma dessas pessoas. Perdoar não é esquecer, mas um jeito de conviver com a coisa, digamos, candidamente, já que o assunto é faxina.

Tolerância é outro produto que a gente deve usar nesse processo. É difícil de achar, custa caro, mas vale a pena. Além de bom senso e boa vontade, que deixam aquele cheirinho de limpeza.

No fim do dia a lixeira estava cheia.

Tomei um banho de sal grosso e acendi uma vela.

Que não vou apagar (outra resolução mais ou menos recente).

Desde já, um excelente 2019!

FOTOS: MOA SITIBALDI | *CANUDINHO DE PAPEL RECICLADO

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A PARTIR DESTE MÊS DESEMBARCAMOS NO AEROPORTO SANTOS DUMONT