Vista da Marina da Glória
RJ
É a Glória! O maravilhoso entorno do Aeroporto Santos Dumont reserva mil e uma surpresas
JANEIRO/2019
d i st r i b u i ç ã o g r at u i ta n o a ero p o rto sa n to s d u mo n t
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#111 JANEIRO 2 01 9 WWW.REVISTA29HORAS.COM.BR
/revista29horas
Foto: Divulgação
JANE I RO 2 01 9
Sumário
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Glória carioca
@revista29horas
Desvende o belo entorno do Aeroporto Santos Dumont
PUBLISHER Pedro Barbastefano Júnior
CONSELHO EDITORIAL Chantal Brissac, Clóvis Cordeiro, Didú Russo, Georges Henri Foz, Kike Martins da Costa, Luiz Toledo e Pedro Barbastefano Júnior
REDAÇÃO Chantal Brissac (diretora de redação); Kike Martins da Costa (editor contribuinte); Paula Calçade (repórter); Rose Oseki (diretora de arte); Karen Suemi Kohatsu (designer) COLABORADORES André Arruda, André Hellmeister, Carlos Monteiro, Dona Lourdes, Fernanda Meneghetti, Georges Henri Foz, José Osvaldo Amarante, Luiz Toledo, Nelson Vasconcelos, Patricia Palumbo, Pro Coletivo, Renato Rogenski P U BLI CI DADE DIRETOR DOS ESCRITÓRIOS REGIONAIS Luiz Carlos Stein (stein@29horas.com.br)
GERENTE REGIONAL Giovanna Barbastefano (giovanna@29horas.com.br)
CO M ERCI AL comercial@29horas.com.br GERENTE Rafael Bove EQUIPE: Adriana Gusson, Angela Saito, Camila Spada, Flávio Lopes BRASÍLIA – Leonardo Freitas (leonardo.freitas@ootb.net.br)
CURITIBA – Alexandre Martins (alexandre.martins@29horas.com.br) SANTA CATARINA – Jean-Luc Jadoul (jljadoul@terra.com.br) RIO DE JANEIRO – Rodrigo Oliveira (rodrigo@rjmidia.com.br) FLORIANÓPOLIS – Sonia Meireles (sonia@yaguar.com.br)
CAMPINAS E REGIÃO – Marília Perez (marilia@imediataonline.com.br RIBEIRÃO PRETO – João Queiroz (jgq@bbi.solutions)
NORTE E OESTE DO PARANÁ – Marcelo Pajolla (pajolla@pajolla.com) MINAS GERAIS – Cibelle Bernardes (cibelle@sbfpublicidade.com.br)
RIO GRANDE DO SUL – Leonardo Hoffman (leonardo@zigon.com.br) ASSISTÊNCIA COMERCIAL Anderson Vidal (anderson@29horas.com.br)
Foto da capa (Marina da Glória): Carlos Monteiro
IMPRESSÃO E ACABAMENTO Plural Indústria Gráfica Ltda
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JORNALISTA RESPONSÁVEL Chantal Brissac (MTB 15.064) DISTRIBUIÇÃO GRATUITA E EXCLUSIVA NAS SALAS DE EMBARQUE E DESEMBARQUE DOs AEROPORTOS DE CONGONHAS E SANTOS DUMONT.
COLUNA VIVÊNCIAS CARIOCAS Carlos Monteiro passeia pela feira na famosa rua da Glória
2 9 HOR AS é uma publicação mensal da MPC11 Publicidade Ltda. A revista 29 HOR AS respeita a liberdade de expressão. As matérias, reportagens e artigos são de responsabilidade exclusiva de seus signatários.
A TIRAGEM E DISTRIBUIÇÃO DESTA EDIÇÃO DE 115.000 EXEMPLARES É AUDITADA PELA BDO.
Hora Rio Quitute do Só Tapioca, uma das dicas gastronômicas dessa edição
Foto: Carlos Monteiro
MISTO
Foto: Eduardo Almeida
Av. Nove de Julho, 5966 - cj. 11 — Jd. Paulista, São Paulo — CEP: 01406-200 TEL.: 11.3086.0088 FAX: 11.3086.0676
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Glória carioca
O ENTORNO DO AEROPORTO SANTOS DUMONT RESERVA BOAS NOVAS PARA OS FREQUENTADORES DA PONTE AÉREA POR
NELSON VASCONCELOS
FOTO DIVULGAÇÃO
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FOTO VICENTE DE MELO
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No Parque do Flamengo, o Museu de Arte Moderna (MAM) tem um dos mais importantes acervos do país
HÁ QUEM DIGA que pousar no Santos
Dumont é como pousar num cartão postal. Há um pingo de exagero aí – mas que é bonito, é. Modéstia à parte, é um baita privilégio contemplar o Pão de Açúcar, a Baía de Guanabara e o Aterro do Flamengo. Apreciar a visão da belíssima Marina da Glória, no coração da cidade e a alguns passos do Aeroporto Santos Dumont... É uma área muito rica pela própria natureza e com ótimos lugares para lazer e gastronomia. Por isso, vale reservar um tempinho para conhecer o entorno do aeroporto mais charmoso do país. A gastronomia, por exemplo, tem levado cada vez mais gente à região. Já no Bossa Nova Mall, aquele pequeno shopping colado ao Santos Dumont, a gente encontra o Xian, restaurante asiático com menu respeitado e, principalmente,
um bar que tem merecido elogios até de quem não bebe... A carta de cachaças é de primeira linha. Mas o melhor certamente é a paisagem. O pessoal do Xian teve a feliz ideia de aproveitar ao máximo a cobertura do shopping, de frente para a Guanabara, o Pão de Açúcar, o Cristo e outros tantos morros que cercam a cidade. No mesmo nível do Xian está o Orla 21 Club, que oferece a mesma vista e serviços de restaurante, além de organizar pequenos shows para quem gosta de um happy hour animado. E quem não gosta? A cinco minutos de caminhada do Santos Dumont está o Museu de Arte Moderna (MAM), que merece alentada visita não só pela sua arquitetura peculiar, como também pelas exposições permanentes e mostras temporárias. Tudo muito
bacana, mas, já que estamos tratando de gastronomia, vamos ao Laguiole, restaurante do MAM, sempre presente na lista dos mais bem cotados do Rio. Lugar discreto, tranquilo e com 600 rótulos em sua carta de vinhos. Coisa fina, um dos pontos preferidos para almoço de altos executivos que passam pela cidade. Claro que esse roteiro etílico-gastronômico sugerido aqui não pode ser feito em um dia só, porque não existe apetite para tanto. Por isso, é importante curtir o entorno em caminhadas leves e contemplativas. É o caso da Marina da Glória, que fica a uns dez minutos do MAM – ou quinze, saindo do Santos-Dumont. O melhor da Marina – pelo menos para quem ainda não tem seu barquinho ou iate – é a oferta de ótimos restaurantes no seu píer principal. É fácil ser feliz em qualquer
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FOTO FABIO CAVALCANTI / DIVULGAÇÃO
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um deles. O mais recente é o Bota, com foco na culinária mediterrânea italiana, sem dispensar ingredientes brasileiros como o tucupi. A receita é caprichada no tudo-junto-e-misturado, orquestrando sabores inusitados. Todos os restaurantes da Marina tratam muito bem os fãs de vinhos e drinques incomuns. O Urukum, por exemplo, casou gim premium com licor de açaí, entre outras combinações deveras sedutoras – como o Rio Moscow, que leva Absolut, açaí e sucos de limão e de gengibre com hortelã. Deu certíssimo. No fim de tarde, apreciando o sol cair por trás do centro da cidade, essas combinações fazer a gente ver o mundo mais colorido. Mas com classe. Para quem gosta da melhor carne argentina, assim como dos bons vinhos do nosso país vizinho, a pedida é o Corrientes 348, com sua ótima parrillada. Outra casa da Marina que está muito bem na foto é a SoHo, especializada na culinária japonesa e já bastante premiada Brasil afora. A carta de vinhos e, claro, os drinques à base de saquê, fazem a gente
querer ficar na varanda até o sol nascer. A propósito, é bom ter em mente que a Marina conta com serviço de táxis e, como está na região central, ali não falta oferta de transporte – inclusive Uber, Cabify e afins. Além disso, fica a dez minutos de caminhada da estação Glória do Metrô. Ou seja: não tem desculpa para fugir da Marina. Que, aliás, está se tornando referência também como local de grandes shows e eventos de moda. Em janeiro, haverá atrações do naipe de Jorge Ben Jor, Arlindinho e baterias de escolas de samba.
No alto, o terraço do hotel Prodigy. À esquerda, o restaurante Corrientes 348. Acima, barreado paranaense do Urukum
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Senta que lá vem história
FOTO TOMAS RANGEL
Muita gente não sabe que o Santos-Dumont está cravado numa área histórica do Rio de Janeiro. Sente-se, por exemplo, na varanda do Xian, abaixo na foto. A cidade foi criada bem à sua frente, aos pés do Pão de Açúcar. Imagine-se chegando por ali em caravelas, pelos idos de 1502... Difícil resistir, e os portugueses não resistiram. Sabiam que valia a pena se estabelecer naquela baía. Só que tinham que brigar com seus legítimos donos da terra, os índios, e com franceses invasores, cheios de graça para cima da Baía de Guanabara. O conflito aconteceu, claro, e foi para tomar posse oficialmente do lugar que o nobre Estácio de Sá criou ali uma pequena vila. Isso foi em 1565. Só que a guerra continuou e, dois anos depois, os portugueses acharam melhor fortificar e povoar o atual centro da cidade – a cinco minutos do nosso aeroporto. Na época, a Guanabara era bem maior, e tinha espaço não só para baleias em profusão, como também para inúmeras caravelas. Quem conhece o aeroporto já reparou, também, que bem próximo a ele está uma ilhota, com os grandes prédios da Escola Naval. É a Ilha de Villegagnon. Com sucessivos aterros ao longo do último século, hoje pode-se chegar lá caminhando. Originalmente, porém, ela ficava a cerca de 1,5 quilômetro do litoral. Tanto que serviu perfeitamente para os
tais franceses que queriam tomar para si aquela bela cidade. Daí terem ocupado a ilha, sob comando do tal Villegagnon. A expulsão dessa turma só se deu em 1567. Aliás, ainda sentado na varanda do Xian, perceba à sua direita a igrejinha do Outeiro da Glória, fincada ali desde o século XVIII. Foi edificada sobre um pequeno morro onde, também em 1567, o fundador da cidade, Estácio de Sá, recebeu uma flechada que o levou à morte. Mas agora mude seu ponto de observação. Vá para a Marina. Sentado na varanda do Bote, você pode identificar a região da Cinelândia e o finzinho da Avenida Rio Branco, onde se vê um obelisco. Localizou? Considere, pois, que ali perto havia uma das encostas do Morro do Castelo – justamente o ponto onde os portugueses, lá no século XVI, decidiram iniciar a colonização definitiva da cidade. Foi a partir dali que o Rio de Janeiro começou a crescer, principalmente após a expulsão dos franceses e dos índios que ocupavam a região. Mas alguém pode perguntar: cadê o tal do Morro do Castelo? Uma pena, mas o Castelo foi totalmente desmontado na década de 1920, abrindo espaço para uma nova cidade. Que, com o passar do tempo, ganhou o Aterro do Flamengo, inaugurado em 1965. Na época, já havia o Santos Dumont, em operação desde a década de 1930, quando foi construído na área ocupada pelo antigo atracadouro de hidroaviões. Pode-se dizer, assim, que o Aterro, com seu modesto 1,2 milhão de quilômetros quadrados, é uma espécie de quintalzinho do Santos Dumont. E sorry, Central Park.
Hotel musical, economia criativa, roteiro boêmio, empanadas e tapiocas, cinema feminista
hora
O M E L H O R D A C I D A D E M A R AV I L H O S A Santander Rio Academia, no Posto 10 da Praia de Ipanema
FOTO MATHEUS RODRIGUES
Energia à beira-mar
IPANEMA Até o dia 10 de fevereiro, a Santander Rio Academia ocupa um espaço estratégico nas areias da praia de Ipanema, com aulas de musculação, yoga, cross fit, fit dance, wolf fit, beach volley, beach boxing, mahamudra e tai chi, entre outras. Além de promover saúde e bem-estar, a iniciativa amplia as conexões entre as pessoas e revigora a rotina de quem opta por se colocar em movimento nesse verão carioca, em um agradável ambiente ao ar livre, de frente para o mar. Todas as atividades são gratuitas, mas, para participar, é necessário inscrever-se antes pelo aplicativo Mude. As aulas acontecem de segunda a sexta, das 6h30 às 10h30 e das 17h às 21h, e aos sábados, domingos e feriados, das 8h às 13h. SANTANDER RIO ACADEMIA Praia de Ipanema, Posto 10.
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HORA RIO
CENTRO
Roteiro boêmio O Triângulo das Sardinhas é formado por três bares (Ocidental, Adega Quinta das Vieiras e O Rei do Frango Marítimo) na Rua Miguel Couto, que têm como especialidade a sardinha aberta e a empanada – petisco perfeito para ser consumido na companhia de um bom chope gelado. Este é um dos locais indicados pelo mapeamento da botecagem carioca que foi compilado pelos donos da Companhia Tradicional de Comércio (à frente do bar Astor e da pizzaria Bráz, entre outros empreendimentos). “O Rio do Pirajá” é um guia essencial para boêmios, e está sendo distribuído gratuitamente em todas as unidades da casa. Fazem parte da lista a Adega Pérola, o Bar Urca, o Bracarense, o Café Lamas, o Belmonte, o Galeto Sat's, o Jobi, a Casa Paladino, o Aconchego Carioca e o Bar do Momo, entre outros. O roteiro é separado em três grupos: Zona Sul, Centro, Tijuca e Subúrbio.
TRIÂNGULO DAS SARDINHAS
FOTOS DIVULGAÇÃO
Rua Miguel Couto, Centro.
S A N TA T E R E S A
Hotel musical O hotel boutique Chez Georges tem um diferencial único: um estúdio de música profissional. A bem equipada sala de gravação, instalada em um local com visual incrível, tem vista para a Floresta da Tijuca e para o Pão de Açúcar. Por causa disso, já virou point de músicos brasileiros e estrangeiros de passagem pelo Rio. O hotel tem apenas sete quartos, distribuídos pelos quatro andares da casa de 900 m2 construída na década de 1970 por Wladimir Alves de Souza – referência na arquitetura modernista no Brasil.
Todos os charmosos ambientes são decorados com móveis dos anos 1950-1960. O hotel conta ainda com piscina, deck, jacuzzi, bar, sala de jantar e biblioteca. As diárias variam de R$ 890 a R$ 1.900. Também é possível alugar a casa toda, por preços que variam de R$ 8.000 (na baixa temporada) a R$ 13.000 (no Carnaval).
CHEZ GEORGES
Ladeira do Meireles, 90, Santa Teresa, tel. 21 97232-7563.
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CENTRO
Passado e futuro
Fundada em 1880, a Bhering foi a primeira fábrica de chocolate do Brasil. Lá eram fabricadas guloseimas como a saudosa bala Boneco e o chocolate Refeição. Depois de anos abandonado, hoje o prédio é um dos mais agitados points da revitalizada Zona Portuária do Rio. Com sua bonita estrutura de ferro importada da Alemanha e um projeto arquitetônico que tira proveito da luz natural, a Fábrica Bhering abriga em seus seis andares e mais de 10 mil m2 um polo da economia criativa, com boutiques, lojas de design, ateliês de pintura, fotografia, escultura e arquitetura, além de ser o cenário de diversas festas, bazares e produções de moda, cinema e TV. FÁBRICA BHERING
FLAMENGO
HUMAITÁ
Videoarte flamenga Quatro videoinstalações de Chantal Akerman (1950-2015) estão em cartaz na mostra “Tempo Expandido”, no Oi Futuro. A cineasta belga promove uma viagem pelo seu universo imagético, em obras que inspiram um permanente diálogo com alguns de seus filmes, como “Jeanne Dielman, 23 Quai du Commerce, Bruxelles”, de 1975, e “La Chambre”, de 1972. Chantal, que influenciou o cinema feminista e experimental, é conhecida no Brasil pelo filme “Um Divã em Nova York”, de 1996.
CENTRO CULTURAL OI FUTURO
Rua Dois de Dezembro, 63, Flamengo, tel. 21 3131-3060. Entrada gratuita.
FOTO JOÃO BOSCO / FERNANDO FRAZÃO / DIVULGAÇÃO
Argentino da gema Inaugurada há poucos meses, a La Panata oferece empanadas artesanais, feitas na hora, seguindo a autêntica receita argentina – com banha de porco na massa. Elas estão disponíveis em variados e saborosos recheios, como queijo com cebola caramelizada, filé mignon com gorgonzola ou pastrami com queijo meia cura. Idealizada por Diogo Fonseca, a casa tem ainda outros apetitosos petiscos, como o clássico choripán portenho (sanduíche de linguiça e chimichurri). Para adoçar, experimente as empanadas recheadas de doce de leite acompanhadas de sorvete.
LA PANATA EMPANADAS ARTESANAIS
Rua Capitão Salomão, 54, Humaitá, tel. 21 2148-0296.
FOTOS DIVULGAÇÃO
Rua Orestes, 28, Santo Cristo, tel. 21 2213-0014.
FOTOS EDUARDO ALMEIDA / RENATO ANTUNES / DIVULGAÇÃO
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HORA RIO
I PA N E M A
FLAMENGO
Drinques no palacete O Julieta Bar, antigo Paris Bar, faz parte do complexo gastronômico da Casa de Arte e Cultura Julieta de Serpa. Daniel Milão, o bartender residente, é quem assina a carta de drinques. Vale provar o picante Rosemary (feito com vodca Grey Goose Le Citron, Aperol, suco de tangerina, pimenta e alecrim), o marcante Rio Dourado (que mistura cachaça Leblon com licor de abricó e vinagre balsâmico) e o frutado Perfect Season, elaborado com um mix de scotch whisky Dewars 12 anos e licor Southern Comfort.
JULIETA BAR
Praia do Flamengo, 340, tel. 21 2551-1278.
CENTRO
Sabores da Itália
Gastronomia pé na areia A nova empreitada da chef Katia Barbosa (dos bares-restaurantes Aconchego Carioca e Kalango) é o quiosque Só Tapioca, que aposta na gastronomia com pé na areia, com receitas simples e irresistivelmente deliciosas. Para quem quiser apenas uma tradicional tapioquinha recheada, é possível escolher a massa – oferecida nas versões branca, de beterraba ou de cúrcuma – e ela pode trazer em seu interior requeijão, berinjela, cogumelos, carne seca, chocolate, doce de banana, coco ou doce de leite. Entre os petiscos, os destaques são as suas já clássicas almofadinhas de camarão, os pães de queijo e os sandubinhas de tapioca. Entre as opções doces, tem creme de tapioca com manga e o pudim de tapioca com cachaça e leite de coco. Para bebericar, dá para escolher entre água de coco, mate geladinho, chá de hibisco frozen, gim tônica e espumante. SÓ TAPIOCA
Avenida Vieira Souto, na altura do Coqueirão, Ipanema.
O Empório Cittá Nova traz para a revitalizada área da Cidade Nova a culinária de regiões como Úmbria, Toscana e Lazio. O cardápio oferece massas artesanais como o fettuccine verde com molho branco, cogumelos e presunto Parma e o fettuccine na manteiga com costela suína. Para quem já conhece a casa e quiser novidades, a dica é o salmão grelhado ao molho de alho poró, servido com risoto de limão.
EMPÓRIO CITTÁ NOVA
Rua Correia Vasquez, 56, Cidade Nova, tel. 21 2293-0410.
Vivências cariocas
carlos.monteiro@saravah.com.br
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POR
Carlos Monteiro
Domingo é dia de missa e de feira... que tal juntar as duas coisas e ainda aproveitar uma roda de samba, uma feirinha de artesanato e de antiguidades, foodtrucks, gastronomia alternativa e cerveja gelada? Pois é, tudo isso acontece (quase) num só lugar e ainda com acessibilidade pelo metrô. É a feira da Glória aos domingos. Minha experiência começou às 9h, com bolo de aipim e cafezinho, na barraca da Dona Jaciara e sua filha Vitória – um belo café da manhã. Em uma volta pela área do artesanato a gente vê desde camisas e sapatos até imagens sacras, madeiras e até um karaokê instalado em meio à praça, de onde ressoam os primeiros cantos da manhã. Paralelamente, corre outro “evento”: os Cameloucos, uma espécie de recicladores do que é descartado. Tem absolutamente de tudo! Estavam vendendo a metade do tubo de um inseticida caseiro por R$ 0,50! Só isso já é pitoresco, mas, com uma boa garimpada, dá para comprar coisas bem legais por um preço muito em conta. A manhã vai caminhando e é hora de assistir à missa realizada na Imperial Irmandade de Nossa Senhora da Glória do Outeiro; toda cantada e ministrada em uma igreja histórica, fundada em 1739. Um espetáculo imperdível! Volto à feira com uma certa fome: primeiro tomo um caldo de mocotó supimpa, depois belisco um pastel de camarão. Um pedaço de melancia... até chegar no truck de casquinhas (gigantescas) de siri e cavaquinhas assadas. Continuo até a primeira roda de samba, daquelas de raiz, com direito a passar o boné para o cachê da rapaziada. Sento ao Citação: “Pé do meu samba”, de Caetano Veloso
FOTO CARLOS MONTEIRO
Domingo de glória
ar livre e peço sardinhas fritas, camarão e manjubinhas, estas de uma crocância ímpar. Cervejas Império de Petrópolis e Sul Americana de Teresópolis geladíssimas – todas puro malte, em garrafas de 600ml – a preço de prateleira de supermercado. Saí desse espaço à tarde, bem tarde, com a alma embevecida, uns CDs argentinos raros, uma cerâmica assinada, bottons de Santa Teresa, uma camisa estilo havaiano, livros, uma melancia inteira, queijo do Serro, uma tampa para ralo, um belo buquê de flores do campo, camarão, biscoitos artesanais, tapioca orgânica torrada com gengibre, mel, um caldinho de feijão, legumes, frutas e verduras orgânicos... E, claro, cantarolando Mart’nália: “...Pé do meu samba/Chão do meu terreiro/Mão do meu carinho/Glória em meu Outeiro/Tudo para o coração/De um brasileiro...”
FEIRA NA RUA DA GLÓRIA E ADJACÊNCIAS
domingos, a partir das 6h30. OUTEIRO DA GLÓRIA
Praça Nossa Sra. da Glória, 26. Missas às 9h e 11h. Metrô Estação Glória
Pensou Aeroporto? Pensou 29HORAS. Hรก 25 anos conectando marcas e consumidores em mais de 60 aeroportos brasileiros.
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