29HORAS - março 2019 - ed. 113 - RJ

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R E V I S TA 2 9 H O R A S

RJ Flávia Alessandra A atriz, que brilha em um papel cômico na novela das nove, fala de casamento, fantasia, família e natureza

Veja aqui o ping pong com a atriz

MARÇO/2019

d i st r ibuiç ão g r at uita no a ero porto sa n tos dum ont


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MAR Ç O 2 01 9

Sumário

#113 MARÇO 2 01 9 WWW.REVISTA29HORAS.COM.BR

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/revista29horas @revista29horas

Flávia Alessandra

PUBLISHER Pedro Barbastefano Júnior CONSELHO EDITORIAL Chantal Brissac, Clóvis Cordeiro, Didú Russo, Georges Henri Foz, Kike Martins da Costa, Luiz Toledo e Pedro Barbastefano Júnior

Família, natureza e projetos sociais preenchem a vida da atriz fora das telas

REDAÇÃO Chantal Brissac (diretora de redação); Kike Martins da Costa (editor contribuinte); Paula Calçade (repórter); João Benz (estagiário); Rose Oseki (diretora de arte); Karen Suemi Kohatsu (designer) COLABORADORES André Hellmeister, Débora Pistore, Didu Russo, Dessa Pires, Dona Lourdes, Enrico Carnevalli, Georges Henri Foz, Larissa Januário, Luiz Toledo, Nana Moraes, Nelson Vasconcelos, Patricia Palumbo, Pro Coletivo P U BLI CI DADE DIRETOR DOS ESCRITÓRIOS REGIONAIS Luiz Carlos Stein (stein@29horas.com.br) GERENTE REGIONAL Giovanna Barbastefano (giovanna@29horas.com.br) CO M ERCI AL comercial@29horas.com.br GERENTE Rafael Bove EQUIPE: Adriana Gusson, Angela Saito, Camila Spada, Flavio Lopes BRASÍLIA – Leonardo Freitas (leonardo.freitas@ootb.net.br) CURITIBA – Alexandre Martins (alexandre.martins@29horas.com.br) SANTA CATARINA – Jean-Luc Jadoul (jljadoul@terra.com.br) RIO DE JANEIRO – Rogerio Ponce de Leon (rogerioponcedeleon@gmail.com) FLORIANÓPOLIS – Sonia Meireles (sonia@yaguar.com.br) CAMPINAS E REGIÃO – Marília Perez (marilia@imediataonline.com.br RIBEIRÃO PRETO – João Queiroz (jgq@bbi.solutions) NORTE E OESTE DO PARANÁ – Marcelo Pajolla (pajolla@pajolla.com) MINAS GERAIS – Cibelle Bernardes (cibelle@sbfpublicidade.com.br) RIO GRANDE DO SUL – Leonardo Hoffman (leonardo@zigon.com.br)

Foto da capa: Dessa Pires

ASSISTÊNCIA COMERCIAL Liana Pereira (liana.pereira@29horas.com.br)

11 Hora Rio

IMPRESSÃO E ACABAMENTO Plural Indústria Gráfica Ltda JORNALISTA RESPONSÁVEL Chantal Brissac (MTB 15.064) DISTRIBUIÇÃO GRATUITA E EXCLUSIVA NAS SALAS DE EMBARQUE E DESEMBARQUE DOS AEROPORTOS DE CONGONHAS E SANTOS DUMONT.

ESCAPADAS O Hotel Santa Teresa Rio MGallery by Sofitel, com seu restaurante Térèze, é um delicioso refúgio carioca

Queijos da Vitalatte na Mozzarella Lab

2 9 HOR AS é uma publicação mensal da MPC11 Publicidade Ltda. A revista 29 HOR AS respeita a liberdade de expressão. As matérias, reportagens e artigos são de responsabilidade exclusiva de seus signatários.

A TIRAGEM E DISTRIBUIÇÃO DESTA EDIÇÃO DE 115.000 EXEMPLARES É AUDITADA PELA BDO.

Foto: Tomas Rangel

MISTO

Foto: divulgação

Av. Nove de Julho, 5966 - cj. 11 — Jd. Paulista, São Paulo — CEP: 01406-200 TEL.: 11.3086.0088 FAX: 11.3086.0676

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CA PA


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Pés no chão e o coração tranquilo FLÁVIA ALESSANDRA COMEMORA SEUS TRINTA ANOS DE CARREIRA COM NOVOS PROJETOS, UMA PERSONAGEM DIVERTIDA NA NOVELA DAS NOVE E O DESEJO DE CURTIR CADA VEZ MAIS A FAMÍLIA E A NATUREZA POR CHANTAL BRISSAC FOTOS DESSA PIRES

Assídua na ponte aérea, Flávia Alessandra conta que já se acostumou, nas filas no aeroporto, com os comentários sobre a sua Rita de Cássia, personagem que interpreta na novela global “O Sétimo Guardião”, escrita por Aguinaldo Silva. Para quem ainda não a viu nesse divertido papel, vale a explicação: ela encarna com brilho a sensual esposa do delegado da cidade, o Machado (Milhem Cortaz), cujo fetiche é usar calcinhas. O choque inicial de Rita ao ver o marido vestido com a sua lingerie se transformou depois em uma cumplicidade que apimentou a relação do casal. “No aeroporto, tem sempre alguém me contando que tem um amigo da época da faculdade que pegava as calcinhas da namorada ou que conhece alguém com essa fantasia. Comecei a ouvir tanta história, que acho que deve ser mais normal do que a gente imagina”, ri Flávia. “Na verdade, acho que todo mundo tem fantasias, e não só no âmbito sexual. A fantasia tem que existir nas nossas vidas, ela é o sonho, o desejo que nos impulsiona”. Para ela, a única regra da fantasia é não ferir o outro, é o respeito: “Se existe um consentimento mútuo, vale tudo para o casal ou para quem quiser”. A atriz conta

que se surpreendeu ao ver que a aceitação dos personagens foi enorme, e entre pessoas de todas as faixas etárias e gêneros. “É um tema delicado, sem dúvida. Mas a gente trouxe à tona essa cumplicidade e esse respeito que eles têm um pelo outro. Os dois formam um casal verdadeiro, querido. Está sendo muito bom trabalhar com o Milhem, um companheirão de cena. Aprendo diariamente com ele”.

O timing do humor Para mergulhar nesse papel, ela se inspirou na atriz Sophia Loren. Reviu todos os filmes da diva italiana, símbolo da exuberância natural. “Quando li os textos que falavam da personagem na cachoeira, só me vinha o “La Dolce Vita” (1960) na cabeça. Em alguns filmes, a Sophia Loren é aquela mulher de chinelo, sainha, fazendo a pobre, que quando chega na feira é aquele mulherão. E eu tinha essa leitura da Rita”. Depois de ter interpretado grandes vilãs – como a Cristina, de “Alma Gêmea”, e Sandra, de “Eta Mundo Bom” –, muitas mocinhas e alguns papéis cômicos, Flávia curte o retorno ao humor. “Desta vez não é uma comédia rasgada, como “Pé na Jaca”, mas um viés de humor romântico. É um


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FOTOS MIGUEL JÚNIOR / GLOBO

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caminho que adoro fazer, embora difícil. Tem que ter todo um timing para fazer rir”. E ela tira de letra a missão, com leveza e carisma. Parece incrível, mas Flávia Alessandra está comemorando trinta anos de carreira. Aos 44 anos, rosto e corpo de menina, cresceu nos bastidores da tevê. Começou aos quatorze e não parou mais. Diz, rindo, que a grande sorte é que não trabalhou um só dia nessas três décadas: “Eu me diverti nesses trinta anos, porque, de fato, eu amo fazer isso. Caramba, é uma realização!”, se empolga. Outra fonte de satisfação é a família. Flávia é casada há doze anos com o apresentador Otaviano Costa, com quem tem Olivia, de oito, e é mãe de Giulia, de 18, de seu casamento com o diretor Marcos Paulo, falecido em 2012. Para ela, o segredo de um relacionamento é a cumplicidade. “É a premissa para qualquer casal. Ao mesmo tempo, eu e o Otaviano combinamos de estilo. A gente costuma dosar para ter um tempo com as meninas e o nosso tempo para namorar. É importante manter esse amor, esse querer estar junto”.

Peixe frito, sacolé e pôr do sol O quarteto está sempre unido, seja no dia a dia carioca ou em passeios e viagens. Sempre que pode, Flávia dá uma fugida para Arraial do Cabo, onde nasceu, para curtir o mar e a vida tranquila dessa bela cidade, a 160 km do Rio. Seu próximo plano é viajar em março com Otaviano e as meninas para participar da pesca da lula, que ocorre nessa época em Arraial. “A pesca acontece em noite de lua cheia, é um momento lúdico e lindo”. Ela busca o mar para se reequilibrar, para voltar às suas raízes. “Lá eu volto a ser a Flávia de verdade, a Flávia que come peixe na praia, toma sacolé, fica de biquíni o dia inteiro, vê o pôr do sol e adora meditar”.

Acima, com Milhem Cortaz, companheiro de cena na novela. As horas de folga são curtidas na natureza, essencial na vida dessa simpática geminiana


FOTO ARQUIVO PESSOAL

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Cinema é o novo foco da atriz

Flávia com seu marido, Otaviano Costa, e suas filhas, Giulia e Olivia.

Outra paixão da atriz é o trabalho social. Pouca gente sabe que Flávia Alessandra é engajada em diversos projetos. Conselheira da organização I Know My Rights (IKMR), que abraça a causa dos refugiados, ela também faz parte dos projetos Movimento Amor Sem Fronteiras e Cidades Invisíveis, e é embaixadora da Brazil Foundation. “Eu tinha uma certa resistência de falar sobre isso, aquela coisa de que o bem deve ser praticado em silêncio... Mas eu mudei, porque acho que as coisas boas têm que ser propagadas. É uma cultura muito normal para um americano, por exemplo. Quando ele conhece alguém, a primeira pergunta que faz é onde a pessoa mora; a segunda é: ‘que projeto social você ajuda?’ A filantropia faz parte da cultura deles, é natural”.

Recentemente, ela foi para o Líbano visitar assentamentos e conhecer o trabalho com refugiados. “Na IKMR são mais de 150 famílias, a maior parte veio da Síria e de países da África. A gente tenta dar melhores condições para as pessoas recomeçarem. Desde a documentação até material escolar, atendimento médico, emprego...” Já na Brazil Foundation, Flávia tem se empenhado na campanha Abrace Minas Gerais, para apoiar as vítimas de Brumadinho. As filhas acompanham a mãe nesse trabalho solidário. “Elas entendem que o nosso desequilíbrio social é muito grande e que algo precisa ser feito”. Além das doações, ela gosta de conhecer a fundo os projetos, visitando os lugares, as organizações e conversando com as pessoas. “No Brasil, toda ação pode fazer a diferença.”

Depois de 36 novelas e séries televisivas seguidas, Flávia anseia pelo cinema. Só nos últimos anos, ela acabou conseguindo focar nessa nova vertente. Os longas “Polícia Federal, a Lei É Para Todos”, lançado em 2017, e “O Amor dá Trabalho”, que sairá em maio deste ano, são os mais novos trabalhos da atriz. Em “Polícia Federal”, do diretor Marcelo Antunez, sobre a história da Operação Lava Jato, ela interpreta a delegada Bia. Neste ano, começa a produção da parte 2 do filme. A continuação irá mostrar o impeachment da então presidente Dilma Rousseff, a prisão do ex-presidente Lula, além de fatos e investigações que contam a história do maior escândalo de corrupção do Brasil. Comédia romântica dirigida por Alê McHaddo, o longa “O Amor dá Trabalho” deve estrear em maio deste ano, com Flávia Alessandra, Leandro Assum e Bruno Garcia nos papéis principais. Para não dar um spoiler, a atriz diz apenas que sua personagem é uma “empresária vegana que tem um food truck em forma de brócolis gigantesco”. De qualquer forma, estão aí dois novos trabalhos em que Flávia Alessandra mostra seu talento e sua versatilidade em estilos completamente diferentes.


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Hotéis, espaços de convivência, espetáculo, mercado gourmet, drinques e chopes

hora

O M E L H O R D A C I D A D E M A R AV I L H O S A

Vera Holtz interpreta o mago Merlin em musical com canções de Raul Seixas

FOTO DIVULGAÇÃO

História encantada e cantada

CENTRO Em cartaz até maio no Teatro Riachuelo Rio, o musical “Merlin” tem como trilha sonora canções de Raul Seixas. Inspirado na história do feiticeiro e conselheiro do Rei Arthur, tem direção de Guilherme Leme Garcia e elenco encabeçado por Vera Holtz, no papel do mago. Rei Arthur e Rainha Guinevere são interpretados respectivamente pelo cantor Paulinho Moska e pela atriz Larissa Bracher – que também são casados na vida real. Na montagem, repleta de referências cinematográficas, Merlin surge na forma de uma imagem projetada, sem se materializar em carne e osso no palco. Por causa disso, é possível dizer que a musa da web Vera Holtz também participa virtualmente da peça. Marcia Zanelatto (de “A Peça Escocesa”) é a responsável pela adaptação do texto. TEATRO RIACHUELO Rua do Passeio, Centro, tel. 21 3554-2934. R$ 40 a R$ 160.


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HORA RIO

L E B LO N

Pizzas com vista Com decoração que remete à Itália dos anos 50, o restaurante Pappa Jack tem mesinhas na varanda para quem gosta de “ver e ser visto”. O cardápio foca nas massas e nas pizzas assadas no forno a lenha, com 35 opções de coberturas. Entre elas, a Pappa Premium, com molho de tomate artesanal, orégano chileno, cebola roxa, mozzarella de cura especial, rodelas de pepperoni, de linguiça calabresa artesanal e de pancetta, gratinada com queijo Grana Padano, ou a Caprese, com molho pesto, mozzarella de búfala, folhinhas de manjericão, tomate cereja e orégano. Na seção de massas, os destaques são o linguine a carbonara, o spaghetti com frutos do mar e o nhoque com ragu de ossobuco de vitelo. Para biritar, a carta de drinques oferece criações exclusivas, como o Jack Nicholson, que mistura gim, baunilha, espuma de cerveja e sucos de maracujá e de tangerina.

PAPPA JACK

FOTOS DIVULGAÇÃO

Avenida Ataulfo de Paiva, 1.060, loja A, Leblon, tel. 21 3005-1234.

L A PA

Espaço de convivência De olho nos “nômades digitais”, jovens que se deslocam pelo mundo, a rede de hotéis Selina chega ao Rio de Janeiro. Sua recém-inaugurada unidade no bairro da Lapa tem 406 camas, incluindo quartos privativos e outros modelos de acomodação, além de espaço para cowork, lojas, restaurantes, cozinha comunitária, cinema e espaços para aulas de yoga e manifestações culturais. Ainda este mês, deve abrir seu rooftop bar, com vista panorâmica e especialmente pensado para shows musicais e festas. Atualmente, a rede Selina opera 25 hotéis urbanos, de praia, de selva e de montanha em oito países. Em breve, deve inaugurar unidades em São Paulo e Florianópolis.

SELINA LAPA RIO

Largo da Lapa, 9, Lapa, tel. 21 2506-7800. Diárias a partir de R$ 65.


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I PA N E M A

No auge dos 20 aninhos

O Zazá Bistrô Tropical, que este ano completa 20 anos, está de cardápio novo. Para começar a refeição em grande estilo, oferece apetitosas entradinhas como gazpacho de cajú com peixe empanado em tapioca (foto). Entre os pratos principais, as sugestões são o atum selado em furikake (um mix de temperos orientais), servido com sobá (macarrão de trigo serraceno) e coulis de beterraba, e o medalhão de filé mignon servido com creme de couve-flor tostada, berinjela em aceto balsâmico, cebolinha frita e farofa de castanha amazônica. De sobremesa, não dá para não provar o bolo de chocolate com calda de caramelo, flor de sal e morangos em mel e pólen. ZAZÁ BISTRÔ TROPICAL

Rua Joana Angélica, 40, Ipanema, tel. 21 2247-9101.

BARRA

Verão na garrafa

I PA N E M A

Chopes com DNA carioca O Jeffrey Tap Ipanema é o primeiro bar da cervejaria Jeffrey. Perfeito para um encontro pós-praia, funciona no 2º piso da hamburgueria T.T. Burger, do chef Thomas Troisgros. Suas oito torneiras vertem chopes exclusivos, como o Saison Carioca, que tem jiló no lugar do lúpulo, e o Jeffrey Maestro, criado em parceria com Isaac Karabtchevsky, regente da Orquestra Sinfônica Brasileira.

ADEGA HARA

Avenida Érico Veríssimo, 901, loja A, Barra da Tijuca, tel. 21 2493-6161. FOTOS DIVULGAÇÃO

Leve, tropical e refrescante, a sangria é uma bebida que tem tudo a ver com o verão. De olho nisso, a Adega Hara está comercializando a Lolea, uma mistura secreta e artesanal dessa receita espanhola que combina vinho e frutas. Na loja, este hit do verão está disponível em quatro versões: com vinho branco, rosé, tinto ou espumante. Basta abrir a garrafa, adicionar gelo e pronto! Ela já está prontinha para ser consumida.

JEFFREY TAP

Rua Barão da Torre, 422, Ipanema, tel. 21 96458-8683.


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HORA RIO

BARRA

Azaração e arte na ilha

FOTOS DIVULGAÇÃO

Quem é fã de skate e de um bom hambúrguer artesanal não pode deixar de conhecer a Spotlab, uma casa que fica na Ilha da Gigoia e pode ser acessada pelas balsas e barcos que saem do cais próximo ao shopping Barra Point. Misto de bar, restaurante e espaço para shows, a Spotlab tem uma pista de skate projetada pelo supercampeão Bob Burnquist que, a propósito, vive frequentando o local para curtir sua vibe especial. Para bebericar e petiscar, tem um cardápio que oferece drinques ultra-refrescantes, cervejas artesanais e hambúrgueres suculentos. Nas paredes, tem grafites de grandes nomes da cena de arte urbana do Rio, como Marcelo Ment e Simografia. Até o final do verão, a Spotlab abre de quarta a domingo, a partir das 16h.

BARRA

Supermercado gourmet O Zona Sul comemora 60 anos de sucesso e, para celebrar, inaugura a loja modelo Santa Mônica, na Barra. Em um espaço sustentável de 2000 m2, a marca aposta na gastronomia, sob o comando do premiado chef Christophe Lidy. A loja tem pães de fermentação natural, cafés da Santo Grão torrados na hora, açougue com carnes dry aged, spaghetteria com massas frescas, doces selecionados pelo confeiteiro Dominique

Guerin, queijos e frios escolhidos pelo curador André Guedes, vinhos escolhidos por Dionísio Chaves, azeites chancelados por Marcelo Scofano, um sushi bar comandado por Carlos Ohata e o incrível Mozzarella Lab, onde o cliente pode ver ao vivo a produção dos queijos da Vitalatte. Famosa por elaborar queijos de origem Italiana de forma fiel às receitas originais, a marca oferece burratas, scamorzas e mozzarellas frescas.

SPOTLAB ZONA SUL SANTA MÔNICA

Avenida das Américas, 7.870, Barra da Tijuca, tel. 21 2122-7070.

Acesso pelas balsas em frente à estação Jardim Oceânico do metrô, Barra da Tijuca, tel. 21 3597-4702.


FOTO DIVULGAÇÃO

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FOTO TOMAS RANGEL

O Bar dos Descasados, um dos deliciosos ambientes do hotel Santa Teresa Rio MGallery

Refúgio no Rio Localizado em uma histórica fazenda de café de 1850, o hotel Santa Teresa Rio MGallery by Sofitel reflete o charme de seu bairro POR PAULA CALÇADE

Chegar ao Rio de Janeiro pelo Aeroporto Santos Dumont é entrar pela porta da frente. A melhor introdução à capital carioca com a aterrissagem em meio às suas belezas naturais. O lugar comum seria sair dali e ir direto às praias da zona sul. Ipanema e Copacabana são lindas e merecem a visita sempre que possível. Mas para quem quer fugir do óbvio e até mesmo do calor intenso, Santa Teresa é um convite para conhecer algo mais que as areias cariocas a apenas quinze minutos do aeroporto, na região central. Bares, ateliês de artistas locais e pequenos restaurantes são comuns nos antigos casarões de arquitetura portuguesa do bairro. E por estar na montanha, as temperaturas chegam a dois graus a menos do que nas praias. Nada de estranho, então, é que cada vez mais visitantes prefiram se hospedar entre as tortuosas ladeiras da região.

O hotel Santa Teresa Rio MGallery é uma dessas possibilidades. São 44 quartos com design tropical e sofisticado, que levam à bela paisagem da Baía de Guanabara e do Centro da capital carioca através de suas grandes janelas. A arte viva no bairro também se manifesta entre as paredes desse histórico hotel, que expõe artistas que vivem no Rio, como os quadros de Deborah Engel sobre perspectiva que decoram o ambiente nos primeiros meses deste ano. A viagem acontece dentro e fora do hotel. O famoso bondinho tem parada na porta do MGallery e leva os visitantes sobre os arcos da Lapa até os shows no Circo Voador e na Fundição Progresso, e até mesmo à Catedral São Sebastião do Rio de Janeiro. Esse trajeto dura dez minutos e a vista do percurso vale muito a pena, mostrando a capital carioca de diferentes ângulos.

GASTRONOMIA SUSTENTÁVEL O restaurante Térèze é uma atração à parte do hotel. O chef uruguaio Esteban Mateu prioriza a cozinha natural, com o uso de Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANCs). O polvo com folha de vinagreira e a pamonha da canastra com as folhas "azedinhas" são exemplos dessa deliciosa criatividade sustentável. Café da manhã, almoço e jantar são simples e, ao mesmo tempo, sofisticados, com ampla carta de vinhos e espumantes. Lá, a arte também se mistura. O fotógrafo Carlos Vergara traz na capa do cardápio uma foto da palavra "fome", plantada com feijões pretos no algodão.


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POR

Carlos Monteiro

FOTOS CARLOS MONTEIRO

Vivências cariocas

carlos.monteiro@saravah.com.br

Não há nada igual ao amanhecer! Um dos lugares bucólicos e especiais para fotografar o amanhecer no Rio é a Praia Vermelha. Incrustada entre o Morro da Urca e o Morro da Babilônia, tem poucos metros de extensão e não costuma ter ondas. Mas cuidado: ela afunda rapidamente, por isso não é bom se aventurar em suas águas sem conhecimento. Os cristais de granada dão o tom da praia e sua coloração. Há muitos ângulos para fotografar o sol nascente, com composições muito interessantes. De fácil acesso, seja por transporte público

ou bicicleta, ela oferece, pela manhã, estacionamento fácil. Ao lado está a Pista Cláudio Coutinho, que funciona a partir das 6h – costumamos eu e a Dona Margarida, minha mãe, fazer caminhadas matinais após a sessão fotográfica da alvorada carioca. Ali podem ser observadas espécies da fauna e flora carioca em abundância, proporcionando imagens incríveis. Dali também é possível alcançar o Morro da Urca por meio de uma trilha de fácil nível, bem sinalizada e cuidada, que serpenteia a mata atlântica até seu topo. Vale conhecer e se encantar (lembrando que, se quiser voltar pelo bondinho, é necessário efetuar o pagamento). Na volta, após várias fotos, uma água de coco junto à praia vai muito bem. Nesta hora também rola uma composição muito interessante entre o sol e a estátua de Chopin, bem como no sentido contrário o Cristo Redentor, compondo

Citação musical: “Do Leme ao Pontal”, de Tim Maia

com o Monumento aos Heróis de Laguna e Dourados, o Monumento aos Mortos na Intentona Comunista e o lago, que dá reflexos lindos tanto do Pão de Açúcar quanto dos bondinhos que já estão fazendo o trajeto entre a praia e esses equipamentos turísticos. “Do Leme ao Pontal/Não há nada igual/ Urca, Praia Vermelha/Do Leme ao Pontal...” A estação do Bondinho do Pão de Açúcar fica por lá, mas isso é assunto para a próxima coluna.

PRAIA VERMELHA

Praça General Tibúrcio, Urca


MARÇO

Teatro Oi Casa Grande • Av. Afrânio de Melo Franco, 290 • Tel. 21 25110800


CONTINUAMOS COM NOSSO LADO PAULISTANO

SEGUINDO VIAGEM COM OS NOSSOS 10 ANOS DE HISTÓRIA


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