Six Seconds #5

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EDIÇÃO #5

(novembro-dezembro 09)

Editor Chefe Ian K. Menezes Design e Paginação Ian K. Menezes Colaboração nessa edição Bruno Thompis Pedro Tiago da Silva Jr. Livia Ramires Almir Macedo Diego N. Vianna Marcelo Monaco Márcio Quirino Shark ZerO Caio MacBeserra Valmor A. Bastos Henrique Cardoso Corrêa Guilherme Cavalcanti Bruno Luis Fotos Sandra Muequin Hristo Shindov Steve Brown Pedro Saad Revisão Mateus Casali Contato www.sixseconds.com.br contato@sixseconds.com.br

Six Seconds Magazine http://www.sixseconds.com.br contato@sixseconds.com.br A Six Seconds é uma revista online bimestral que vem com o intuito de apoiar e divulgar bandas do metal moderno que ainda estão no underground. Nós visamos apoioar bandas do cenário independente, ajudar eventos e serem mais divulgados, trazer notícias sobre bandas nacionais e internacionais, resenhas sobre lançamentos de CDs e sobre shows. Ian: +55 71 8712.4491 Pedro: +55 11 9702.5058 Anayara: +55 11 9792.1777

Mostre para a Six Seconds do que você é capaz, se você gostaria de contribuir com a revista, não perca tempo! Mande já um e-mail para

contato@sixseconds.com.br e agarre está chance.



ÍNDICE 06.

Six Seconds News

08.

TOP10

O TOP10 do baixista do Ponto nulo no Céu!

10 11.

Chipset Zero

Tudo sobre o novo clipe, Mental Cage.

12.

Project46

Detalhes sobre o clipe Tomorrow!

14.

Lennon Murphy and the Devil’s Gift Tudo sobre esses dois projetos!

18.

Winds Of Plague A Guerra Santa!

32 22.

Metalocalypse

O desenho que revolucionou o Metal!

25.

Chaos Synopsis

O Culto da Demência!

26.

Bullet For My Valentine

Os mocinhos do Metal com álbum em 2010!

28.

Six Seconds Recomenda

Confira as recomendações desta edição!

28 32.

Ace 4 Trays

Os dados da vida!

34.

Fallen Martyr Peso sobre peso!

36.

The Agonist

Revolta Canadense!

38.

Confide

A cara da verdade!

30 40.

Scar Symmetry Matéria negra!

42.

Interpretações de músicas!

46.

Resenhas de álbuns!


Six Seconds News Metalllica e Beyoncé na Bahia?

Limp Bizkit gostaria de vir a América do Sul

Acidente rodoviário do Opeth foi provocado por suicídio

Segundo declarações do líder do Limp Bizkit, Fred Durst, a banda está gravando o seu novo álbum, ainda sem título, que será lançado assim que terminarem as gravações. Durst também disse que gostaria de ir a América do Sul para divulgar o novo álbum.

Na passada quinta-feira, 15 de Outubro, o vocalista, o baixista e o tecladista do Opeth, respectivamente, Mikael Akerfeldt, Martin Mendez e Per Wiberg, se envolveram num acidente rodoviário, quando um carro bateu de frente com o ônibus em que iam. Os músicos não ficaram feridos, entretanto, o motorista do carro faleceu horas depois. Quando a polícia investigou o caso, descobriu que não se tratava de um acidente, pois encontrarem uma carta suicida deixada pelo motorista dentro do carro.

Novo álbum do Deftones só em Fevereiro Metallica e Beyoncé estão escalados para tocar durante o verão na Bahia. Em janeiro, a banda de rock toca no Festival de Verão. No mês seguinte, Beyoncé se apresenta num estádio de Futebol. No ano em que a Axê Music completa 25 anos, o Festival de Verão, que acontece de 20 a 23 de janeiro, apresenta o tema “mistura aê”. Realmente, vai rolar uma grande mistura: Metallica vai tocar no mesmo palco que Ivete Sangalo, Daniela Mercury e outros do gênero. O anuncio oficial deve acontecer em novembro, quando os ingressos do evento serão colocados à venda. Na edição 2009, Alanis Morissette foi a atração internacional do festival.

Suffocation e Napalm Death no Brasil O Suffocation se junta ao Napalm Death para uma turnê sulamericana. Confira as datas abaixo: 5 de Maio – México – Mexico City @ [a anunciar] 7 de Maio – Venezuela- Caracas @ [a anunciar] 8 de Maio – Colômbia – Bogotá @ Teatro Metropol 9 de Maio – Equador – Quito @ Bunga 11 de Maio – Peru – Lima @ Voce 13 de Maio – Chile – Santiago @ Teatro Caupolican 14 de Maio – Argentina – Bs As @ Teatro Flores 15 de Maio – Brasil – Curitiba @ [a anunciar] 16 de Maio – Brasil – São Paulo @ [a anunciar]

Rammstein é #15 na Billboard O novo álbum da banda alemã Rammstein vendeu na semana de estreia nos EUA cerca de 22.000 cópias entrando na posição nº 13 da Billboard Top 200. “Liebe Ist Für Alle Da” alcançou o nº1 das paradas em diversos países da Europa, incluindo a Alemanha, sendo que já foi certificado com disco de Ouro e platina em alguns desses países.

O Deftones agora planeja lançar o seu novo álbum em Fevereiro de 2010. A banda já tinha gravado um álbum chamado “Eros”, entretanto voltou ao estúdio aonde estiveram gravando mais material, portanto, não se sabe muitos detalhes sobre esse novo álbum. Ainda sobre Deftones, a banda irá fazer um show beneficente no dia 19 de Novembro no Avalon em Hollywood. Os fundos serão revertidos para ajudar a cobrir os gastos com cuidados médicos do baixista Chi Cheng, que sofreu um acidente automobilístico em Novembro do ano passado e ainda se encontra em recuperação.

John Bush irá se reagrupar com Anthrax Segundo o baterista do Anthrax, Charlie Benante, a banda está em vias de se reagrupar com seu antigo vocalista, Jonh Bush. Jonh tocou em alguns shows com o Anthrax, desde que o vocalista Dan Nelson deixou a banda.

Trivium em “God of War III” O Trivium já compôs e gravou um nova música para o jogo “God Of War III” que está sendo desenvolvido para a plataforma Playstation 3. O jogo será lançado em Março de 2010.

A tecladista Kristen Randall anunciou a sua saída da banda Winds of Plague. Além disso, Kristen irá aparecer em um episódio do programa “LA Ink”, de Kat Von D, em Fevereito de 2010 e na capa de edição de Dezembro/Janeiro da revista americana de tatuagens, Inked.

Animosity joga a toalha O vocalista Leo Miller anunciou publicamente o fim da sua banda, Animosity. Entretanto revela que alguns membros da banda continuam relacionados à música. O baterista Navene Koperweis terminou o primeiro álbum do seu projeto solo, Fleshrot, aonde toca todos instrumentos e os vocais estâo por conta de Jonny Davy (Job For A Cowboy). Navene também toca no Animals as Leaders. O guitarrista Chase Fraser tem uma nova banda chamada Son of Areluis que deve lançar seu trabalho de estreia em breve.

A volta do Decapitated Quase 2 anos após o acidente rodoviário que vitimou fatalmente o baterista Witold “Vitek” Kieltyka, a banda polonesa Decapitated irá retornar as suas atividades, segundo divulgado pelo guitarrista Waclaw “Vogg” Kieltyka. O vocalista Covan, que se feriu gravemente no acidente, se encontra até hoje acamado e em recuperação. A banda irá divulgar seu novo line-up no final de Dezembro, entretanto, já se sabe que recrutaram o baterista Kerim “Krimh” Lechner (Thorns of Ivy) para substituir o finado Vitek.

Novo álbum do Pelican online O quarto álbum do Pelican, “What We All Come To Need”, pode ser ouvido na íntegra online do Myspace da banda. Esse disco será lançado dia 27 de Outubro pela Southern Lord Recordings.

Fim do Deasoil Devido a problemas na formação da banda, a banda alemã Deadsoil resolveu encerrar as suas atividades. A banda tem um novo álbum gravado, mas ainda sem as vozes. Não sabem ao certo o que farão com esse material. Alguns membros se dedicaram a antigos projetos, enquanto outros pretendem montar novas bandas em 2010. NEWS: HORNSUP

Kristen Randall deixa o Winds of Plague

Concealment com novo álbum em 2010 Concealment iniciaram processo de gravação do novo disco “ Phenakism”, nos MalwareStudios em Sintra. Com data de edição prevista para o primeiro semestre de 2010, via Major Label Industries, Phenakism tem a produção a cargo da própria banda, algo que já tinha acontecido no seu primeiro longa duração “ Leak”. Os Concealment descrevem o novo registo como algo muito experimental e obscuro. Neste novo volume a banda conta ainda com a participação do vocalista Rennie Resmini da banda de hardcore/punk metal Starkweather. O artwork está a ser criado pelo designer Costin Chioreanu, que já efectou trabalhos para bandas como “ W.A.S.P., Grave, Gorephobia, Avatar…”. De momento está disponível no Myspace oficial “ Mantis Complex” e “ On Behalf of …” dois temas retirados da pré-produção do ultimo registo.


Ex-Soturnus com nova banda na Suécia

Ex-Soturnus com nova banda na Suécia

O vocalista Rafael Basso, que deixou a banda paraibana Soturnus em 2008 para morar em Gotemburgo na Suécia, está lançando agora a demo-single “My Seasons” com sua nova banda Unlitface.

O vocalista Rafael Basso, que deixou a banda paraibana Soturnus em 2008 para morar em Gotemburgo na Suécia, está lançando agora a demo-single “My Seasons” com sua nova banda Unlitface.

A demo é composta pela música “Wrong Enemies” e a faixa título “My Seasons”. Toda a arte gráfica foi feita pelo renomado artista brasileiro Gustavo Sazes e a produção ficou por conta dos irmãos Andrei e Victor Hugo Targino. As duas faixas podem ser conferidas na integra no myspace da banda: www.myspace.com/unlitface

A demo é composta pela música “Wrong Enemies” e a faixa título “My Seasons”. Toda a arte gráfica foi feita pelo renomado artista brasileiro Gustavo Sazes e a produção ficou por conta dos irmãos Andrei e Victor Hugo Targino. As duas faixas podem ser conferidas na integra no myspace da banda: www.myspace.com/unlitface

Ponto Nulo no Céu - Na sombra do ego [Download]

ÚLTIMOS LANÇAMENTOS

Katatonia - Night Is The New Day

A banda Ponto Nulo no Céu acaba de disponibilizar sua música nova “Na sombra do ego” para download, eles haviam colocado no myspace há cerca de um mês para promover seu show em São Paulo na Led Slay dia 24 de outubro e que logo mais publicaremos a resenha aqui!! Abaixo segue o link de mais uma ótima música da banda, inclusive ela será a música de abertura da “Coletânea Dias de Fúria Vol II”. Clicando em Leia Mais você poderá acompanhar a letra da música. h t t p : / / w w w . 4 s h a r e d . c o m / file/138156949/4a48b8f1/Ponto_Nulo_ no_Ceu_-_Na_sombra_do_ego.html

Novo Clipe do YUN-FAT ! He Wants A Bullets Into His Eyes é o som escolhido pelo YUN-FAT para o clipe, a banda que vai do Grindcore, passa pelo Metal e atinge até Bossa Nova, atinge agora nossos olhos.

Bon Jovi - The Circle

Vamos conferir o que vem por aí porque uma banda que consegue fazer um som desse tipo e com essa qualidade, não decepciona facilmente. http://www.youtube.com/watch?v=Sx_uKTlub3o

CHIPSET ZERØ lança novo Clipe ! A bola da vez é Mental Cage, que leva a produção de Rodrigo Mesquita, do álbum Red-O-Matic [2008]. Além de poder conferir o clipe abaixo, os dois álbuns da banda, Deep Blue e Red-O-Matic, ainda estão disponíveis para download no TramaVirtual. Confira !

Weezer - Raditude

http://www.youtube.com/watch?v=nliL7-Z4dIg

Novidades do La Raza! A banda La Raza formada por Panda - Vocal, Gui Steiner - Guitarra, Rafa - Baixo, Thiago - Bateria e DJ Carlos Nuñez - Samples, Beats e Scratches disponibilizou recentemente mais um novo single de seu disco de estréia intitulado “Bem vindos a La Raza”, o som de nome “Minha menina” é a sétima música disponibilizada pela banda em seu Myspace, as outras são: /Quem? (Participação de W-YO), O dia em que o Pai chorou (Participação de Badauí), Não posso mais, Na contra partida (Participação de Xís), Atrás de um sonho, Cai dentro. A banda está atualmente na sua “Na contrapartida tour” divulgando pelo pais seu disco de estréia. Outra novidade, esta não mais tão nova, é de que a banda participou recentemente do programa “Estúdio Oi novo som” tocando ao vivo no estúdio da Oi e que teve a transmissão ao vivo veículada no site http://www.oinovosom.com.br, no canal da Oi no youtube é possível assistir a apresentação do La Raza e outras bandas, aqui no DDF clicando em Leia Mais estão lincados os videos, clique e assista que está bem louco!!!! Para escutar o novo single acesse: http://www.myspace.com/bandalaraza

Areyu – Congregation of the Damned


TOP 10 Henrique Cardoso Corrêa (Contra-Baixo) Ponto Nulo no Céu

1

Rage Against The Machine The Battle of Los Angeles

6 Nonpoint To The Pain

Sem dúvida alguma essa é uma das melhores bandas de todos os tempos, não só pela músicalidade, mas também pelos seus ideais. “Um microfone na mão é uma arma” e Zack de la Rocha sabia muito bem como usá-la. Me identifico com tudo que está presente nesse álbum, desde as linhas “grooveadas” do Tim Commerford aos solos inconfundíveis de Tom Morello. Sou fã a vários anos e considero como uma das minhas grandes influências.

2

Primus

3

Incubus

Antipop

S.C.I.E.N.C.E

Esse álbum virou meu mundo de cabeça pra baixo misturando muita loucura e originalidade. Les Claypool, extraordinário como sempre e mestre ninja da criatividade, mudou tudo que eu pensava sobre contrabaixo. Aqui está uma das minhas principais inspirações e que eu admiro ao extremo. Uma verdadeira aula de música.

Esse é um CD muito apreciado pelos fãs mais antigos da banda e, ao mesmo tempo, que desperta muito espanto aos fãs mais recentes. A cada audição desse álbum descubro novos “detalhes”, é realmente fantástico. Recomendo a todos que gostam de um som trabalhado e muito bem executado.

7 36 Crazyfists

A Snow Capped Romance É injusto ter que escolher um CD do 36 Crazyfists do mesmo jeito que é injusto fazer um TOP 10 como este deixando de citar vários discos excelentes. Como muitos já sabem, 36 Crazyfists é uma das principais influências da Ponto Nulo no Céu e não há como negar o quão excelentes eles são. “A Snow Capped Romance” é repleto de pegadas contagiantes com muita agressividade e criatividade, portanto, não teve erro, foi só ouvir e viciar.

8 Choldra

Mas nunca é tarde para evoluir Essa é uma banda que eu admiro muito e indico a todos. Além de tudo, “Mas nunca é tarde para evoluir” é um CD que marcou o underground nacional com a sua idéia proposta, peso e inteligência. Lembro de quando ouvi esse CD pela primeira vez, até hoje está entre os meus preferidos. Choldra representa, aguardo ansiosamente pelo novo álbum que está sendo finalizado e será lançado ainda este ano.

4 Five Pointe 0

9 E.D.C

5

10

Untitled

Particulamente, esse é um CD único de uma banda que dispensa qualquer comentário. É simplesmente extraordinária a combinação de agressividade com melodia e explosão que o “Untitled” nos mostra. Simplesmente não consigo ficar muito tempo sem ouvir este álbum, ele me satisfaz. É incrível como uma banda pode se tornar inesquecível com um único CD, com um som único.

Tool

10.000 Days

Fiquei aqui por um bom tempo pensando qual álbum escolher de uma banda que só tem CD’s fantásticos. Bom, em “10.000 Days” fica muito evidente que a banda está coesa e divinamente ajustada. Sem dúvida alguma esse é o disco que eu mais ouço ultimamente, é realmente viciante.

É um daqueles que você ouve e pensa: “Esse álbum bem que podia ser da minha banda” (risos). Sem altos e baixos o disco segue do início ao fim, em suas 14 faixas, com uma grande energia, guitarra matadora, melodias incríveis e riffs completamente esmagadores. “To the Pain” é um álbum que eu recomendo sem medo álgum.

Espetáculo do Crescimento Pra lançar um CD como esse de forma independente é preciso de muita raça e força de vontade. Quem não conhece, faça um favor a si mesmo e tire alguns minutos para ouvir. E.D.C é uma banda nacional que merece no mínimo respeito. As pessoas deveriam valorizar mais o que temos por aqui. Ta aí um puta CD pra todos que dizem que no Brasil não existe boas bandas de “rock”.

The Butterfly Effect Begins Here

Conheci a banda com esse álbum e tenho certeza que não vou cansar de ouvir tão cedo. Intrumentais fantásticos e vozes alucinantes são algumas das características presentes nesse disco de forma extremamente clara. Resumindo, “Begins Here” é bom demais.




Chipset Zero é uma das bandas que ganhou bastante espaço na cena underground. Com mais de 10 anos de existência e 2 CDs lançados eles caminharam e conseguiram lançar o terceiro clipe. Mental Cage é o terceiro single do álbum Red O-Matic. A Six Seconds bate um papo com o vocalista Shark Zero como tudo aconteceu. Existiu algum critério para a escolha da musica?

Como foi a produção do clipe?

Sim, é a música que abre o nosso CD, e uma das que nós gostamos mais neste novo álbum. E provavelmente ela será a primeira de 3 clips que queremos fazer desse disco!

Juntamos o que tínhamos, e chamamos o primo do ale Rodrigo Mesquita, que está cursando cinema pra dirigir o clip ele topou, colocamos as idéias pra ele e partimos pra cima, total independente mesmo.

Como surgiu a idéia de montar o clipe?

Como se está a recepção do clipe?

Nós achamos que esta música tinha uma letra no qual nós podíamos explorar a idéia do sentimento claustrofóbico descrito na letra com imagens fechadas e desfocadas. Então apostamos neste clip pra alavancar o nosso cd.

Muita gente assistiu o vídeo e gostou muito (tivemos muitas críticas positivas), mas a recepção vamos dizer que ainda não da pra dizer, pois o vídeo acabou de ser lançado na internet mas já está com mais de 1700 visualizações em um curto espaço de tempo, acho que ta bom. Vamos buscar uma maior visibilidade enviando ele pra MTV e outros canais, logo nós também estaremos nas telinhas.

Essa musica possui algum significado? Sim, ela fala sobre as pessoas que ignoram a verdade debaixo dos próprios olhos, sobre como o silencio e a falta de atitude pode se tornar uma arma perigosa. Mental Cage relata o tipo de pessoa que prefere mentir pra si mesmo e morrer calado sem lutar e reagir. Você pode procurar se informar sobre a realidade que te envolve e as verdades e porquês das coisas que acontecem ao seu redor ou simplesmente viver sua vida sem questionar e então pagar o preço de não saber.

Sairá mais algum clipe deste álbum? Sim como citei na primeira pergunta nós já estamos pensando em mais 2 vídeos para este álbum, aguardem novidades! Para saber mais acessem www.chipsetzero.com.br e se cadastrem no informativo para receber as informações. IAN K. MENEZES


Project46 - “Tomorrow“

Assista ao clipe do Project46, Tomorrow: www.youtube.com/watch?v=TC0PfIVcjv8

Project46 é uma das novas bandas que surgiram e já conseguiram um público significativo na cena underground! A Six Seconds converou com o vocalista Caio MacBeserra sobre o video clipe da música Tomorrow e sobre um possível video que a banda está produzindo! Tomorrow foi a sua primeira composição no Project46, certo? Sim ela foi Primeira , e eu já fiz a letra focando um video clip de vanguarda pois a letra já fala de uma auto-conversa, o antigo dilema ”você contra você mesmo”. Nos conte um pouco como foi a produção do clipe! Bom velho, foi complicado, eu era muito inesperiente tinha mais a visão teorica da parte de produção, praticamente aprendi o básico criando o clipe. Um negócio legal que ajudo muito foi o fato da faculdade disponibilisar equipamentos para filmagem e edição, que na epoca eu não tinha, mais foi assim velho e dando a cara que aprende! O clip por ser minha primeira Direção e Produção acho que atingiu na medida do possivel a espectativa da banda, e som sendo muito elogiado pelo publico, e isso foi o que contou mais . O fundo branco possui algum significado (já que a capa do EP também tem um fundo branco)? Sim o branco infinito tem sim um significado tanto

no clipe, tanto na arte que fizemos para o EP, que é a ideia do nulo, a ausência de tempo espaço onde nesse lugar é capaz de rever seus conceitos A banda teve algum tipo de inspiração pra produzir um clipe como esse? Bom, eu me inspirei em varios video clipes, como o Toxicity do System of A Down, o Mount for war do Pantera, que ambos são do caralho e com produçoes de baixo custo, e foi pensando nisso mesmo em custos, coloquei no papel o que seria viavel e barato para que nós mesmos produzissemos o clipe. Vocês estão iniciando ainda e já conseguiram produzir um clipe, o que vocês acham sobre isso? Isso foi enorme aprendizado para nós, e com isso criamos maturidade suficiente para criar além das músicas própias, produçao de video e projetos que em breve estarão disponivel no myspace da banda. Então já fica ae um jabazinho, haha.

Bom o retorno esta sendo muito bom, a galera quando tocamos Tomorrow ao vivo, canta em coro, isso é foda, eu fico até palavras assim pra expressar isso, e também o retorno da galera de fora do pais elogiando e se identificando com o som também, é com perdão da palavra é do caralho! Tem alguma previsão pra algum outro clipe do Project46? Temos sim, em breve estaremos com video clipe novo, será dirigido novamente pela minha pessoa mais a banda e equipe, o roteiro esta pronto e a equipe também já foi selecionada, fica no ar a espectativa de qual som que é , no myspace vou fazer passo a passo da produção, ae é só entrarem no myspace e ficarem antenados! IAN K. MENEZES

Como está sendo o retorno do clipe e do EP?

“Tomorrow conta a história de homem que se fecha em um mundo que ele mesmo criou, pois ele se julga melhor que todos e acha que o mundo atual não é bom o suficiente para ele. Nesse mundo ele convive sob suas própias regras. Tudo corre bem por um tempo até ele excidir uma das suas própias regras e ser julgado por isso. Após ser julgado culpado, ele é condenado a não ver o amanhã.”




LENNON MURPHY and the devil’s gift

Dividindo sua carreira musical entre duas bandas, Lennon deixa a carreira solo e da mais atenção a sua banda, Devil’s Gift. A Six Seconds bate um papo com ela sobre tudo que está rolando e ainda rolará nesses dois projetos. Quando você começou a tocar música? Eu comecei a estudar piano com 4 anos e meio. Mas só comecei a tocar realmente quando tinha 15 anos. Quando você decidiu que queria se tornar uma musicista profissional? Na verdade nunca decidi. Eu adorava ser compositora, mas nunca quis subir no palco. Só que na primeira noite em que fiz isso, quando tinha 15 anos eu sabia que aquilo era o que eu nasci pra fazer. Eu podia ser eu mesma e ninguém podia tirar isso de mim; é isso que a performance é pra mim. Ser eu mesma sem ter conseqüências. Como você se tornou uma Suicide Girl¹? Eles me pediram. Eu vi o site e adorei a beleza que as fotos representavam. Qual o melhor show em que você já foi? Por mais estranho que pareça, Barry Manilow no fim de semana passado. Sempre foi o sonho inacabado de minha mãe se sentar bem perto do palco e assistir ele. Foi muito significativo pra mim finalmente viver o sonho dela. Você lançou seu primeiro album em uma grande gravadora e depois se mudou pra uma gravadora independente. Você acha possível que assine com uma grande gravadora novamente? Tudo é possível. Grande, pequena, sua, a única coisa que importa é quem realmente vai fazer o trabalho pra fazer algo acontecer.

Alguns anos depois você lançou ele nos EUA com algumas mudanças e o nome “Damaged Goods”. Porque você decidiu fazer essas mudanças? O problema é que até você ter o CD na sua mão você fica pensando no que poderia fazer para melhorá-lo. Então nós continuamos a trabalhar nele. A internet tem sido usada por várias bandas que querem espalhar sua música. É notável o fato que ela facilita a comunicação entre bandas e fãs. O que você acha disso? Eu concordo completamente. Não sou uma fã do myspace, pois ele pode ser manipulado muito facilmente, mas eu sempre respondi os emails dos meus amigos e continuarei a fazer isso.

7

Você acha que downloads de mp3 irão superar os CDs no futuro (próximo)?

Devil’s Gift Ant Hill

É claro. CDs se tornarão fitas cassete como cassetes se tornarão discos. Eu li no seu myspace que você lançará seu CD novo e o do Devil’s Gift nos EUA em outubro. Você vai lançar os dois ao mesmo tempo? Sim, mesma hora, mesmo dia. E nós também estamos com uma pré venda dos dois agora. Depois de lançar o álbum do Devil’s Gift nos EUA você tem planos de lançar ele em outros lugares? Ele já foi lançado na Europa, então vamos ver.

E em turnês? Tocar com uma banda é melhor do que tocar sozinha?

Na minha opinião Devil’s Gift é um dos melhores nomes de banda. Como ele surgiu?

Eu adoro poder tocar a coisa pesada, mas o negócio é que com uma banda há várias pessoas com quem você está constantemente discutindo. Quando estou sozinha a única pessoa com quem tenho que brigar é comigo mesma; pelo menos uma de nós ganha. Só não encontrei as pessoas certas com quem tocar eu acho.

Eu odeio quando as pessoas dizem que a música é um presente de Deus. Essas pessoas nunca estiveram na indústria musical. Eu amo tocar música, mas é um trabalho mau pra caramba. Várias vidas foram destruídas apesar da beleza que ela dá. Daí música é um presente do demônio.

Você tem uma influência principal quando escreve seus albums? Minha própria vida. Minhas histórias vêm de coisas que eu vivenciei e coisas que eu vi. Porque você lançou o álbum “I Am” somente em Portugal, Japão, Brasil e Hong Kong? Gravadoras nesses países queriam lançar ele, e eu sei que existe mais além dos EUA. Fiquei feliz por espalhar a música. ¹ Suicide Girl: www.suicidegirlscom

Como o Devil’s Gift começou? Eu sempre quis fazer um album de metal, então eu me juntei com Jason Suecof, que por sinal é meu vizinho. Nós começamos a fazer músicas sem nenhuma direção exceto que elas tinham que ser pesadas. Eu não queria lançar como Lennon, pois a música e tudo mais não tem nada a ver com Lennon, é por isso que eu coloquei o nome da banda. O som do Devil’s Gift é mais pesado do que seu trabalho solo. Você queria fazer um CD mais “me-

Devil’s Gift

Curiosidade é o que me mordia por dentro enquanto eu esperava esse CD vazar na internet(porque esperar o Euro abaixar demora demais). As 4 músicas (que são as 4 primeiras do CD) que colocaram no myspace (www.myspace.com/devilsgift) são ótimas. Se o álbum inteiro fosse assim seria perfeito. Shadow Never Ending é empolgante, daquelas que faz você querer cantar junto. Como eu li as letras das músicas, e não é surpresa que eu gostei, eu ficava cada vez mais na expectativa sem nenhuma idéia do que viria. “Intão”... o CD é bom. Tem tudo o que eu particularmente não gosto no metal como MUITOS solos de guitarra, partes instrumentais muito grandes e o jeito de tocar em certas músicas(principalmente Sacrifice e Hold on) que me fazem lembrar farofada oitentista ou o Blessed By A Broken Heart(agora eu entendi porque eles fizeram uma turnê juntos). E a voz foi deixada meio de lado em certas partes. Algumas músicas me deixaram com a impressão de que podiam melhorar se tivessem ficado mais um pouco no estúdio. Na verdade se tivessem usado um tempo a mais consertariam o álbum todo e ele sairia quase impecável. Quase porque fazer um álbum perfeito já de cara é difícil pacas. Mas essas pequenas falhas são compensadas(a maioria pelo menos) pela letra e o vocal fodão quando a guitarra não fica brigando pra ver se aparece mais que a voz. Eu não gostava de berros em grandes partes das músicas mas depois de ouvir Shadow Never Ending e Final Words mudei de idéia. O negócio é saber fazer e a Lennon sabe porque você entende o que ela berra. E sendo assim dá um clima diferente, um pouco melhor, ao invés de ser aquilo que todos já conhecemos muito bem. Então relevando isso, aquilo e falando do CD como um todo, ele é bom. Pode ouvir que é bom sim. Só não se assuste quando ouvir um estridente “Keep the fuck away from me” ou uma também estridente frase reduzindo a sua pessoa a nada. E prepare-se psicologicamente para a última música do CD, ela faz você no mínimo soltar um “Ein?”. Considerações finais: a banda tem cara de que o próximo álbum sempre será melhor. LIVIA RAMIRES


“Eu descobri um novo amor por tocar músicas acústicas que eu nunca tive antes. Eu gosto de shows com o piano serem o mais atípicos o possível. “ tal” ou ele apenas saiu assim? Você sabia o que queria quando entrou no estúdio? Nós queríamos um CD pesado pra cacete. Como foi o processo de gravação do album? Muitos cigarros, muitas brincadeiras, e um trabalhão da porra. Você conseguiu o resultado que esperava? Melhor. De onde você tirou a inspiração pra escrever a letra de “Nobody”? Eu queria escrever uma música sob a visão de um perseguidor/controlador.(Eu nunca tive um caso você esteja imaginando) Nem sempre eu me sinto no controle da minha própria vida, e eu queria saber como seria ter o controle da vida de outra pessoa. É uma canção que te dá poder quando você canta, e eu adoro cantar ela ao vivo.

Eu tive a chance de tocar com algumas bandas incríveis e lendárias: Alice Cooper, Heart, Tesla, Journey, Pat Benetor, Aerosmith, Motley Crue, só pra citar alguns. Eu tive muita sorte. Quais são seus planos para o futuro? Não tenho idéia. O que tiver que acontecer, acontecerá. Você tem planos de fazer uma turnê ou ao menos lançar esse ou próximos albums na América do Sul? Eu adoraria. Felizmente um dia desses. Que album você gostaria de estraçalhar? Michael Musso da Hannah Montana. Meu filho de 4 anos está me deixando louca pois não para de ouvir a mesma música o tempo todo. LIVIA RAMIRES

Em quantas pessoas que você odeia você estava pensando quando escreveu as letras? Pois há várias músicas nervosas no album. Boa pergunta. No passado minhas músicas nervosas nunca eram sobre raiva, elas apenas contavam uma história. Com o Devils Gift eu queria extravasar 10 anos de frustração reprimida. Eu consigo pensar em duas pessoas que foram influências principais. As letras de “Final Words” são as mais fortes que eu escrevi. Eu deveria ter dito aquelas coisas àquela pessoa há 13 anos. Jason Suecof e Dave Elitch gravaram o album mas não saíram em turnê. Como você escolheu as pessoas que tocaram na turnê? Eu queria que eles tivessem ido, mas infelizmente Jason não pode sair em turnês. Eu procurei pessoas que queriam entrar na banda e que amassem tocar. O engraçado é que elas não são as pessoas mais fáceis de encontrar. Todos querem viver o sonho, mas poucos querem fazer o trabalho pra consegui-lo. Ano passado a banda fez sua primeira turnê na Europa. Como foi? Foi bom depois que a banda foi embora. Demonstrei meus sentimentos na última pergunta sobre isso. Você teve algum momento memorável lá? O fato de o público ainda ter aceitado eu e minha música quando tive que tocar sozinha com um piano mesmo quando deveria estar com uma banda. Eu nunca cancelei um show e não iria cancelar porque uns caras estavam com saudades de transar com as namoradas. E quanto a outras turnês em que você esteve?

LENNON MURPHY RECOMENDA

All That Remains - Overcome

10

Lennon

Damaged Goods John Galt Ent. Damaged Goods além de ser um dos CDs que desde que foi lançado ficou um bom tempo no meu rádio é o relançamento do I Am com algumas cositas más, daí comparações são inevitáveis. Cinco músicas novas, outra versão de “My Beautiful” (entitulada “Where do I fit in”) e algumas mudanças no restante das faixas. Tem também “Brake of your car” de novo. Só achei desnecessário porque ela saiu no disco anterior. O primeiro impulso que a gente tem quando pega na mão um CD desses é ouvir logo as faixas inéditas, mas nesse caso eu não aconselho isso. Tudo já é conhecido, mas ao mesmo tempo é tudo novo. Pra começar pela primeira faixa, “No one knows”. A primeira versão é bem melódica, aqui ela ganha um segundo refrão, dessa vez pesado e empolgante. Foi a única música que ganhou peso no som ao invés de perder. Algumas delas ficaram mais alegres contrastando com as letras melancólicas. Infelizmente “Nothing out of me” entrou nessa dança. A música ainda é ótima e uma das minhas preferidas, mas a introdução da versão anterior é estraçalhadora. Mas se você resolver começar pelas inéditas vai pular logo pra “I Say”. Uma música quase pop com um refrão grudento, mas não entenda isso como ruim, grudento não é sinônimo de falta de qualidade. Lembra dos Beatles? Esse disco é diferente dos outros que a Lennon já fez, 5:30 Saturday Morning tem uma sonoridade mais pesada e puxada pro industrial, Career Suicide e Just One são acústicos(com piano, não violão, isso faz uma enorme diferença) e o Devils Gift é metal. Mas falar de Lennon e não falar das letras é impossível, essa é uma das características mais marcantes dessa cantora. Isso se não for a que mais se destaca. Além de ter bom conteúdo e variar o assunto suas letras são extremamente bem elaboradas. Na minha opinião, nesse quesito entre musicistas “novos” ela só fica atrás do Arif Mirabdolbaghi (Protest the Hero), esse aí é um monstro. LIVIA RAMIRES

Video: Shadows Never Endings


e tentar fazer os




E ai, como estão as coisa

Estamos curtindo, precis nê “Decimation Of The N Nos conte tudo sobre cara!

Nós somos provavelment la fora! Nós amamos o e de fazer turnê e adoram sos fãs. Nós curtimos c possível. Gostaria de cur

“The Great Stone War” é o que você nos dizer em anterior “Decimate The W

Bem, a grande diferença antigo é a maturidade d crescido muito, tanto co pessoas e eu sinto que nesse álbum.

O novo album é cheio combinados com teclado de mesclar esses dois int

“The Great Stone War”, é o nome do novo álbum dos americanos do Winds Of Plague, baseado em uma guerra apocalíptica entre o bem o mal o vocalista Johnny Cook, bateu um papo com a Six Seconds sobre tudo que aconteceu durante a produção do álbum!

Exato! Quando mais difí partes da musica, melh certas em um breakdown a atencao.

Pela capa, está claro que que você pode nos dizer


8

Winds of Plague

The Great Stone War Century Media

A maior parte do álbum foi escrito durante a turnê Atticus Metal, o que foi muito bom porquê tivemos muito tempo e podemos nos concentrar apenas na música e no álbum. Por quê o nome Winds Of Plague?

as por ai?

samente no meio da turNation” com Hatebreed! sobre Winds Of Plague

te a banda mais divertida espetáculo, não paramos mos dar suporte aos noscom eles o maior tempo rtir com a gente?

é o nome do novo álbum, m comparação do álbum Weak”?

a entre esse álbum e o das músicas. Nós temos omo banda e tanto como isso mostra claramente

de breakdowns, porem os. Como surgiu a idéia trumentos?

ícil for para fazer certas hor. Colocando as notas n definitivamente chama

e é sobre uma guerra. O sobre isso?

Eu queria simplesmente uma coisa que retratasse uma batalha entre o bem e o mal. Então depois de alguns e-mails e algumas modicações com o artista Par Olofsson finalmente surgiu esta capa. The Great Stone War” é um álbum conceitual narrando uma história onde levam personagens e situações em uma batalha apocalíptica que muda a Terra para sempre. Certo? Quase! É uma série de eventos que retratam a digressão da civilização que finalmente termina nesta grande batalha entre o bem e o mal, para o fim da era humana. Que tipo mensagem vocês tentaram expressar, produzindo o álbum dessa forma? Apenas montar um álbum para o Winds Of Plague. Isso é tudo. Vocês estão satisfeitos com o resultado? Sim. Eu sinto que fizemos o melhor trabalho possível, mas eu sou o tipo de pessoa que nunca está satisfeito com que eu faço e sempre quero me esforçar para ser melhor. Mudou algo na temática do novo album? Bem, as letras obviamente estão mais maduras e desta vez foi escrito como um álbum conceitual. Nos fale do processo de composição do album “The Great Stone War”

Originalmente nós eramos chamadosBleak December, mas após assinar contrato com Life Sentence Records em 2003, nós tivemos que alterar o nome devido a razões legais. Nesta época Unearth tinha acabado de lançar o EP “Endless”, eu gostei da capa e daí mudei o nome para Winds of Plague. Vocês tem uma tecladista, Kristen Randall, que também já tocou no Abigail Williams. Como ela se sente sendo a única mulher na banda? Bem, eu não sou a Kristen, mas é como você deve imaginar. Um pouco mais dificil do que para o resto da banda. Na maioria das turnês ela eé a unica garota e eu imagino que isso deva ser meio dificil para ela. Vocês ja escolheram alguma música do novo album para fazer video-clipe? Atualmente estamos trabalhando no vídeo da música “Approach The Podium”. O trabalha está em andamento e eu estou ansioso para ver o resultado. Vocês tem planos em vir para o Brasil?

Uma nítida melhora e eventualmente, um sinal de boas coisas que está por vir..se você não for um fã de breakdowns ou teclados épicos, nem comece a ler. O novo trabalho dos californianos do Winds Of Plague consiste em uma suspresa agrádavel dos melhores aspectos do seu trabalho anterior e os novos deste trabalho, deixam o álbum ainda melhor. “The Great Stone War” é um álbum conceitual narrando uma história onde levam personagens e situações em uma batalha apocalíptica que muda a Terra para sempre. Winds of Plague é uma das bandas que se destacam como mestres em narração musical (assim como Mastodon). O novo trabalho mostra uma clara evolução desde do trabalho anterior “Decimate The Weak”, embora o último álbum tenha uma poderosa reputação e apesar de ter breakdowns e excelentes extruturas ele sofre com o uso indevido de teclados. Eu estou feliz em dizer que esses fatores foram reparados em um certo grau nesse álbum. Antes de mais nada, os breakdowns..em várias resenhas de albuns de metal é notável um ódio para qualquer tipo de breakdows, isso é fato. Eu pessoalmente gosto de breakdowns e acredito que eles sirvam como uma espécie de catalisador durante uma apresentação ao vivo. Alguns de vocês podem ficar bastante satisfeitos após ouvir “The Great Stone War”, devio a alta quantidade de variabilidade nos breakdowns em todo o álbum. Uma característica única do “Winds Of Plague” é que os breakdowns, mesmo aqueles que são bastante genéricos, são enriquecidos por teclados. Isso certamente fica bem mais interessante na hora de ouvir o álbum. Infezlimente uma variação muito grande de breakdowns, deixa o álbum um pouco monotono e chato. Liricamente, esté álbum se enquadra bem no meio de muito bom e muito ruim. Cantar sobre uma antiga batalha em 2009 soa ligeiramente extravagante. A maior decepção, musicalemente, em “The Great Stone War” é a batéria, não significa que eles são ruins, eles apenas soam essencialmente o mesmo em cada faixa. É um bom álbum para aqueles que ainda não conhecem a banda. IAN K. MENEZES

Temos certeza que adorariamos! Nós ouvimos coisas magníficas sobre o Brasil. O que vocês tem a dizer para os seus fãs Brasileiro? Esperamos ver todos vocês muito em breve! E agradecemos pelo seu apoio

constante. Muito obrigado pela entrevista. Obrigado pelo apoio.

IAN K. MENEZES




“Quando a gente soube que faria um programa falando sobre metal, dissemos: “Isso é uma responsabilidade. Temos uma coisa importante nas mãos e sabemos que outras pessoas certamente fariam besteira com ela. Mas nós temos que acertar.” - Brendon Small

M

etalocalypse, é um desenho animado exibido no Adult Swim que conta a história da banda fictícia de Melodic Death Metal Dethklok. O criador de todo esse universo metálico paralelo Brendon Small, surgiu com a idéia de fazer um desenho animado junto com Tommy Blancha, Tommy é o co-autor da idéia. No tempo Brendon tinha criado um programa totalmente diferente, chamado Home Movies. Basicamente se tratava de uma comédia sem maiores segredos, bem desponjada mesmo, cuja graça se resumia aos diálogos. Quando o programa foi cancelado ele começou a pensar em idéias diferentes para um novo desenho. Tommy e Brendon ficaram muito tempo conversando como Hollywood era uma droga e segundo Brendon, Tomy era o único cara envolvido com comédia que também frequentava shows de Cannibal Corpse, Nile, Arch Enemy, etc.

“Não acredito que não estamos fazendo um desenho animado sobre Heavy Metal! É a única coisa que nos importa, é a única coisa sobre a qual falamos.” O pessoal da televisão sabia que ele era o autor de toda a trilha sonora da Home Movies, mas era uma coisa suave e atmosférica, embora apropiada. Um dia, ele chamou o chefe da emissora e disse a ele que tinha tido uma idéia para um novo programa, ele contou que seria sobre uma da banda de metal extremo e que haveria um monte de mortes. Ele não sabia o que as pessoas entederiam com isso, mas essa era a idéia.

Um certo dia, eles começaram a falar como era legal que o metal estava voltando a ser interessante novamente. Brendon Small, conhecido no desenho como Nathan Explosion, um vocalista ecompositor visionário brutal, começou a tocar guitarra desde dos 14 anos e cresceu ouvindo Metallica, King Diamond, Slayer, Exodus entre outros. Ele era interessado no assunto e tinha todas as vídeo-aulas de Paul Gilbert. Anos depois, quando ele ficou sabendo que ter um guitarra já não era uma coisa tão legal quanto era na sua época, ele ficou arrasado.

Após ele escrever a primeira música tema (a qual possui toda a energia do programa), ele se juntou com Tommy e começaram a dar nomes aos personagens. O próximo passo foi pensar em tudo que poderia e não poderia fazer como desenho, depois que isso foi concluido, as idéias começaram a fluir de todos os lugares.

Depois, quando soube que hoje em dia as pessoas estão interessadas em aprender a tocar um instrumento novamente, ele ficou extremamente empolgado, daquele momento em diante, ele mal podia acredita que tinha procurado por tanto tempo uma idéia nova, quando ela estava bem na sua cara. Então ele pensou:

Metalocalypse é um desenho bastante detalhado, a arte em si é o principal, Brendon insistiu que a banda tocasse instrumentos de verdades, que no desenho os dedos deveriam ser mostrado fazendo as coisas certas e que o trabalho das mãos deveria ser o

mais preciso possível. Os caras tinham que ter um visual letal, tinham que ser levados a sério.

“Em um mundo de animação, não vamos fazer com que nosso desenho tenha um visual horrível, façamos com que ele seja bem feito.” - Brendon Small Vários artistas deram tudo de si para dar sua contribuição ao desenho. Um deles foi Antonio Kenobi, o diretor de arte. Um mestre do design e das cores. John Schnepp, é diretor de vários dos episódios, criou o visual de muitos episódios, durante o trabalho muitas coisas estavam em mente, coisas específicas, como por exemplo o filme Heavy Traffic de Ralph Bakshi, sua versão animada do Senhor dos Anéis e coisas com esse visual mais soturno, mas ‘foda’.


Seguido da linha de Death Metal nacional, Chaos Synopsis lança seu segundo álbum! A Six Seconds bate um papo com o baixista Jairo, que nos dá mais detalhes de tudo que está rolando na banda Oi, tudo bem? E ae Ian, tudo ótimo. Agradeço o espaço cedido pelo Six Seconds.

O uso de camisas de forças e correntes nas fotos promocionais, foram inspirados em algum tipo de filmes ou o que inspirou vocês a terem essa idéia. Se você olhar a capa, perceberá que o cenário é um manicômio, então nada melhor que celebrar nosso culto a demência presos e amarrados nessas camisas.

Quando começamos a trabalhar com a assessoria deles, nós já tínhamos em mente tentar algo com eles, baseados principalmente no bom trabalho que eles fazem com o Unearthly, então após gravarmos o cd e algumas conversas vimos que seria excelente, tanto para nós quanto para a FreeMind No myspace tem o Johnny Deadman como inspira- o lançamento de nosso CD. ção caótica, quem é esse Johnny? Acho importante a banda ter algo que ajude a ser O fato do álbum ser produzido pela FreeMind Relembrada, uma mascote, um símbolo, algo assim, cords, mudou de algum modo o processo que voe como gostamos da idéia do Johnny na capa do cês compõem? Kvlt resolvemos seguir com esse personagem. Não, o processo de composição e gravação foi feito todo pela banda, quando fechamos o contrato com Por quê o nome “Kvlt ov Dementia”? FreeMind o cd já estava completamente finalizaO álbum versa principalmente sobre religião e ati- do. tudes que levam a loucura, juntando tudo isso foi simples, um culto a demência, sintetizando esses A Six Seconds agradece pela entrevista principais aspectos das letras. Eu é que agradeço a Six Seconds pelo espaço cedido e aos leitores espero que conheçam um pouco “Kvlt ov Dementia” é o primeiro álbum de vocês mais de nosso culto. www.myspace.com/chaossylançados pela FreeMind Records, o que vocês acha- nopsisbr IAN K. MENEZES ram de trabalhar com essa gravadora? Estamos achando ótimo, a FreeMind dá um espaço excelente para as bandas nacionais, apóia e faz uma boa propaganda. É um excelente label e está crescendo cada vez mais.

Como surgiu a idéia da capa do álbum? A primeira idéia surgiu quando estávamos compon-

Como vocês acabaram assinando contrato com a FreeMind Records?

Como está sendo a recepção do novo álbum? Todas as resenhas da mídia têm falado muito bem do álbum em geral, falando bem de sonoridade, produção e arte gráfica. Os headbangers que tem comprado o álbum têm curtido muito também. Pelo modo de escrever “Kvlt ov Dementia” me lembra bastante Behemoth, precisamente o “ov”. Eles influenciaram vocês de alguma forma no álbum? Ouvimos muito Behemoth, acho que a arte gráfica de seus CDs nos influenciou bastante, devido ao tanto de conteúdo e coisas interessantes que colocam em cada um. Posso dizer que teve uma pequena influência sim.

do a música Blinding Chains, e a partir disso fomos juntando cada idéia de cada som e juntando na idéia final. Encontram-se referências a cada música do cd ali e a arte encaixa-se perfeitamente com o nome do álbum.


bullet for

my valentine Oi, como estão as coisas? Estamos curtindo, precisamente no meio da turnê “Decimation Of The Nation” com Hatebreed! Eu ouvi que vocês estão trabalhando em um disco novo! Vocês devem estar bastante ocupados!

Com mais de 10 anos de existência, a banda Bullet For M Va papo com o baterista Michael “Moose” Thomas sobre o terc

Sim, o disco novo está saindo, a bateria já foi gravada, guitarra e baixo também. Talvez iremos escrever algumas múicas. Agora só folta o vocal. Então eu não tenho idéia do que eu vou fazer.

lembram as coisas bem antigas do Ozzy Osbourne. Eu não sei. É algo enorme, se é que você me entende. Tipo rock clássico oldschool com um pouco de metal.

Como você descreveria o CD novo?

Não. As músicas não tem nome, o CD não tem nome. Nós tocamos músicas novas todos os dias, nenhuma delas tem um nome.

É mais clássico. É mais parecido com as primeiras coisas que fizemos, tipo Poison. Tem um som mais clássico, então eu acho que nos saímos muito bem nesse disco novo. Tem alguns elementos de Scream Aim Fire, é um disco mais poderoso, eu acho. Esse disco é uma combinação do material novo de vocês com seus discos anteriores? Sim, mais ou menos. As músicas dele me

O CD já tem um nome?

Vocês já tem uma data pro lançamento? Espero, Fevereiro de 2010. Depois de fazer sucesso com The Poison, com alguns hits nele, pra esse disco e o anterior, você sente que há mais pressão sobre você agora que as pessoas tem expectativas? Não. Quero dizer, somos uma banda, nós vivemos um dia por vez e nós nunca levamos nada a sério. Então pra nós estarmos vendendo milhões de discos, nós achamos hilário. Quer dizer, havia um pouco de pressão quando gravamos Scream Aim Fire porquê

Poison tinha se saído muito bem, ma nos divertindo.

Além de talvez o tamanho, há diferen diferentes do mundo?

Não, em um show do BFMV! Os fãs g ria ser Japão, Austrália, todos apenas uma banda que toca ao vivo de verd enganamos os outros com Pro Tools n vem e se divertem.

Quais foram os lugares mais divertido

Definitivamente os Estados Unidos. Eu e tal, mas os EUA é perfeito.

Você sente alguma afinidade com Tri que receberam críticas similares?

Sim, nós conhecemos bem o caras do


Quais são alguns bateristas que você admira?

alentine continua sua carreira! A Six Seconds bateu um ceiro álbum da banda e sobre outros assuntos! Confira!

as nesse disco nós estamos

nças nas platéias em lugares

geralmente são iguais. Podes vem e se divertem. Somos dade. Nós não brincamos ou nem nada disso. Então todos

os pra tocar?

u adoro o Japão e a Austrália

ivium e Avenged Sevenfold,

o Trivium. Nós fizemos alguns

shows com eles. Nós não falamos muito sobre isso, nós só saimos e falamos de música. Eu acho que as três bandas só filtram isso e aceitam o bom e o ruim. Com o sucesso do seu primeiro disco vocês puderam tocar com nomes bem grandes. Vocês acharam que outras bandas tiveram ciúmes? É só algo que vem com o sucesso. Haverá ciúmes e pessoas odiando você. Obviamente não podemos mudar todo mundo. É meio chato quando as pessoas tiram sarro da gente e nos xingam. Nós somos só 4 garotos que gostam de tocar metal. Nós não perdemos tempo indo nos fórums de internet pra deixar mensagens ruins. Mas com o sucesso vem o ciúme, eu acho. Quando você começou a tocar, foi como baterista? Não, eu comecei tocando guitarra. Eu toquei por uns dois anos. Então acabei pegando umas baquetas e não voltei atrás desde então. Quando saímos em turnê eu ainda levo um violão e nós tocamos no fundo do ônibus. É bom tocar de vez em quando.

Se não fosse pelo Dave Grohl eu nem estaria tocando bateria. Foi quando ele estava no Nirvana. Eu gosto do Scott Travis do Judas Priest, Vinnie Paul do Pantera e Dave Lombardo do Slayer é um baterista ótimo. Com os primeiros discos alguns termos foram ditos como “emo”, “metalcore” enquanto que o disco mais recente é mais metal. Como a banda classifica seu som? Vocês são uma banda de metal? Sim, uma banda de metal, rock pesado. Nós entendemos que as pessoas tem que nos classificar - não sei porquê eles tem que fazer isso, mas eles precisam, então que seja. Se eles nos chamam de emo tudo bem. Fazer o quê? Se nós somos metal, somos metal. É uma coisa que não ligamos muito pra dizer a verdade. Nós só queremos seguir em frente com a nossa carreira. Mais alguma coisa que você gostaria de dizer rpo leitor da revista Six Seconds? Eu não sei. Só que eu quero que as pessoas comprem nosso disco novo quando ele sair já que estou orgulhoso dele. Os dois últimos são muito bons também. Você também deveria comprar eles se ainda não os tem. IAN K. MENEZES


SIXSECONDS Recomenda

Post-Hardcore/Screamo A Skylit Drive

Álbum recomendado: A Skylit Drive é uma banda americana de post-hardcore, formada em Lodi, California. Formação atual: Michael “Jag” Jagmin - (vocal) Cory LaQuay - (bateria/vocal) Kyle Simmons - (teclados) Nick Miller - (guitarra) Brian White - (baixo/vocal) Joey Wilson - (guitarra)

Wires And the Concept of Breathing (2008)

Agraceful

Álbum recomendado: Agraceful é uma banda cristã de Post-Hardcore/Metalcore de Dayton, Ohio. Eles foram contratados pela Sumerian Records. Inicialmente, a banda começou como um projeto paralelo do vocalista Chris, como era originalmente da banda fronting Emarosa, no entanto, após uma briga, Agraceful tornou-se seu foco principal e fez com que deixasse Emarosa. Pouco depois, em meados de 2008, Kasey e Rick juntou-se ao Agraceful após a sua banda, Here I Come Falling (Rise) ser dividida. Seu primeiro álbum, The Great I Am, foi lançado em 19 de agosto de 2008.

The Great I Am (2008)

Underoath

Álbum recomendado: Underoath é uma banda americana de Metalcore / Screamo de Tampa, Flórida. Formada no ano de 1998. Todos os integrantes da banda são Cristãos, contudo, o vocalista Spencer Chamberlain diz: “Eu não quero somente ser divulgado como uma banda cristã, pois eu acho que vai muito além disso. Rótulos podem ser limitadores”, mas também diz que “eu quero que as pessoas saibam que somos uma banda Cristã”. O Underoath conquistou sucesso comercial nos últimos anos devido às vendas de seus álbuns (They’re Only Chasing Safety, de 2004, e Define the Great Line, de 2006) e participando da Vans Warped Tour. A banda tem contrato com a Solid State Records, sendo a banda de maior sucesso da gravadora.

They’re Only Chasing Safety (2004)


Confide

Confide começou como uma banda de Deathcore e hoje é uma banda de Post-Hardcore com belos riffs de Hardcore e Breakdowns de Metalcore, são de Los Angeles, California. Começaram em 2004 e lançaram 2 Eps “Innocence Surround” e “Introduction” (ambos com o vocalista fundador da banda Josh). O primeiro album entitulado “Shout The Truth” foi lançado em 17/06/2008, e foi o primeiro trabalho com o vocalista Ross Kenyon (ex-Penknifelovelife). Apos o lançamento do album, a música “If We Were A Sinking Ship” tornou-se single e gravaram um videoclip da mesma. Em março de 2009 a formação da banda mudou com a saida de Aaron Van Zuthpen (guitarra) e Arin Ilejay (Bateria) e entrada de Joel Piper (Bateria/Backing Vocal) e Joshua Paul (Guitarra).

Álbum recomendado:

Shout The Truth (re-released) (20098)

The Devil Wears Prada

Álbum recomendado: O The Devil Wears Prada é uma banda de metalcore cristão norte-americana de Dayton, Ohio, formada em 2005. Eles tem contrato com a Ferret Music. A banda deriva seu nome de uma mentalidade anti-materialista, como indicado pelo vocalista Mike Hranica, em vez de diretamente referindo-se ao romance com o mesmo título. Até à data, a banda lançou três álbuns de estúdio completos, um DVD e quatro vídeos de música.

With Roots Above And Branches Below (2009)

Blessthefall

Integrantes: Mike Hranica - Vocal Jeremy DePoyster – Guitarra Chris Rubey – Guitarra Andy Trick – Baixo Daniel Williams – Bateria James Baney – Teclado, Sintetizador, Piano

Blessthefall é uma banda americana de post-hardcore formada em 2004 no tempo de colégio por Craig Mabbitt, Jared Warth, Eric Lambert, Mike Frisby e Matt Traynor, em Phoenix, Arizona. O Blessthefall lançou seu primeiro álbum de estúdio em 10 de abril de 2007, intitulado ‘His Last Walk’. Durante setembro e outubro de 2007 a banda esteve em turnê com Escape The Fate, LoveHateHero, Before Their Eyes e Dance Gavin Dance na Black On Black tour. Em dezembro de 2007, Craig Mabbitt deixou a banda durante a turnê Européia e Jared assumiu os vocais temporáriamente, no myspace da banda foi colocada uma nota dizendo que a saida de Mabbitt teria sido por razões pessoais. Em fevereiro de 2008, Mabbitt assumiu os vocais do Escape The Fate durante a turnê e em maio de 2008 o Escape The Fate anunciou-o como vocalista oficial para a gravação do seu novo álbum. Em 25 de setembro de 2008 o Blessthefall anunciou que seu novo vocalista é Beau Bokan. Bokan era vocalista da banda Take The Crown (a banda lançou um álbum pela Rise Records no início de 2008 antes de terminar). O Blessthefall disponibilizou uma nova música com seu novo vocalista, chamada “To Hell and Back”. Formação atual: Beau Bokan - Vocais Eric Lambert - Guitarra Jared Warth - Baixo/Vocais Mike Frisby - Guitarra Matt Traynor - Bateria

Álbum recomendado:

Witness (2009)


Folk/Viking/Pagan Metal Moonsorrow

Álbum recomendado: Moonsorrow é uma banda de Pagan/viking metal da Finlândia. Moonsorrow foi formada pelos primos Sorvali. No início, a idéia era montar uma banda de epic metal com influências do black metal, mas depois da primeira demo eles foram se desenvolvando numa linha mais próxima do Epic Folk/ Viking Metal. Formação: Henri Sorvali - (guitarras/teclado/vocais) Ville Sorvali - (baixo/vocais) Mitja Harvilahti - (guitarras) Markus Eurén - (teclado) Marko Tarvonen - (bateria/vocal de apoio) Voimasta ja Kunniasta (2001)

Isengard

Álbum recomendado: Isengard, projeto solo do multinstrumentista Fenriz (Darkthrone e Storm), criado em 1989 com a proposta de fazer um Folk Black Metal, as letras falam sobre anticristianismo e contos do folclore norueguês. O nome Isengard vem do livro Senhor dos Anéis e o logo do nome vem de um MERP (Middle-Earth Role Playing), a ilustração representa a vampira Thuringwethil, do livro Silmarillion, assim como Senhor dos Anéis também foi escrito por JRR Tolkien.

Vinterskugge (1994)

Alestorm

Originalmente a banda consistia de três integrantes, Gavin harper, Stacey Shipman e Christopher Bowes que gravaram o seu primeiro EP independente(Battleheart) em 2006. Logo após o lançamento de seu EP o baixista Dani Evans e o baterista Doug Swierczek entraram para a banda. Battleheart realizou seu primeiro show ao vivo somente depois de 5 dias de conhecerem seus novos integrantes.

Álbum recomendado:

O seu segundo EP(Terror on the High Seas) foi gravado no mesmo ano de 2006, agora com Dani Evans gravando o baixo, porém a bateria ainda era programada. Mais tarde no mesmo ano a música “Set Sail And Conquer” de seu EP foi colocada no CD “Battle Metal V” da revista de heavy metal européia Metal Hammer, junto com outras bandas como Yýr, Hammerfall, Firewind e Blind Guardian. No começo de 2007 o baterista Doug Swierczek saio da banda por motivos pessoas e foi substituído por Ian Wilson da banda Catharist. Mais tarde a banda mudou de nome para Alestorm, depois de ser contratado pela produtora Napalm Records. Seu álbum debut “Captain Morgan’s Revenge” foi lançado em 2008. Sua música Captain Morgan’s Revenge também foi colocada no CD “Battle Metal VI”.

Captain Morgan’s Revenge (2008)


Thyrfing

A banda sueca de viking metal Thyrfing foi fundada em 1995 pelo guitarrista Patrik Lindgren, baixista Kimmy Sjölund, tecladista Peter Löf e pelo baterista Jocke Kristensson; achando profunda inspiração na mitologia nórdica, o grupo logo gravou sua primeira demo, “Solen Svartnar”, adicionando o vocalista Thomas Väänänen antes de lançar outra, “Hednaland”. Assinando com o selo holandês Hammerheart, o Thyrfing lançou seu LP de estréia auto-entitulado no começo de 1998; quando da finalização da seqüência, “Valdr Galga”, de 1999, o segundo guitarrista Henke Svegsjö foi adicionado à formação. Um ano depois “Urkraft” foi lançado, seu primeiro lançamento oficial nos EUA a chegar às lojas junto com o lançamento europeu. Em 2002, uma banda americana chamada Thyrfing lançou um single de death metal, mas os destemidos suecos retaliaram com o esmagador “Vansinnesvisor” naquele outono.

Álbum recomendado:

Vansinnesvisor (2002)

Korpiklaani

Álbum recomendado: As trocas de nomes foram marcadas também por transformações no estilo da banda.Em 1998,gravaram sua primeira demo, chamada Ođđa Mailbmi (“Novo Mundo” em Sami). Essa banda, tinha inclusive Henri “Trollhorn” Sorvali como tecladista. Em 1998, Trollhorn sai da banda, para ser um dos membros fundadores da banda também finlandesa de Folk Metal, Finntroll. Jonne sempre cita em entrevistas que considera o Finntroll uma inspiração para o Folk Metal.

Voice of Wilderness (2005)

Numa época onde muitas bandas de caráter Heavy Metal estavam adicionando tendências folclóricas no seu estilo, com o Shaman, ocorreu o contrário, começou com uma banda de caráter folclórico adicionando tendências do Heavy Metal. Após o Ođđa Mailbmi, eles decidem gravar um album em 1999, intitulado, Idja (“Noite” em Sami), constando inclusive a música Ođđa Mailbmi nele.Em 2002 gravaram seu segundo álbum,Shamániac,considerado uma introdução ao que futuramente seria o Korpiklaani. Em 2003,não só pela sua mudança de sonoridade,mas para não haver confusão com a banda brasileira Shaman,eles resolvem alterar seu nome para Korpiklaani que é uma variação do antigo finlandês, e significa “Clã da Floresta” ou “Tribo da Floresta”.

Ensiferum

Ensiferum (do latim ensĭfĕrum (adjetivo neutro, que significa “manejamento de espada”) é uma banda de viking/folk metal de Helsinki, Finlândia. A própria banda se rotula como “Heroic Folk Metal”. Ensiferum foi fundado em 1995 por Markus Toivonen (guitarrista), Sauli Savolainen (baixista) e Kimmo Miettinen (baterista). Para o nome da banda eles escolheram o adjetivo latim ensĭfĕrum, que significa “manejamento de espada”. No próximo ano, Jari Mäenpää entrou na banda como vocalista e co-guitarrista. Em 1997, o primeiro demo da banda, com 3 músicas, foi lançado. Em 1998 Sauli e Kimmo deixaram a banda e foram substituídos por Jukka-Pekka Miettinen (irmão mais novo de Kimmo, na época com 14 anos) e Oliver Fokin. Em 1999 mais dois demos foram lançados. Em 2000 eles assinaram contrato com a gravadora finlandesa Spinefarm e foram ao

Álbum recomendado:

Ensiferum (2001)

estúdio trabalhar em seu primeiro álbum, “Ensiferum”, que foi lançado em agosto de 2001. No mesmo ano Meiju Enho entrou na banda como tecladista. Em junho de 2006 a banda lançou seu 1º DVD ao vivo, 10th Anniversary Live, que foi gravado em Nosturi, Helsinki, no dia 31 de dezembro de 2005.


Opa! Tudo beleza ai? Tudo bem , é um prazer falar com a Six Seconds! Como surgiu a idéia de montar uma banda? A princípio, o Ace 4 Trays surgiu como um projeto meu e do Diego Prado(vocalista), nós começamos a compor algumas musicas e logo chamamos o Fabricio Modesto (guitarra), Bruno Luis (Baixo) e o Weber Salvatori (bateria),que já eram nossos amigos,e em pouco tempo já estávamos no estúdio para gravar o qual seria nosso primeiro EP (Ace 4 Trays - 2008). De onde surgiu o nome Ace 4 Trays? O nome é uma metáfora em cima da posição do ser humano perante a vida. Nós encaramos a vida como um grande jogo, onde cada um de nós é uma peça. Escolhemos a palavra “Ace” pelo poder da carta “Ás” e o “Trays”(tabuleiro) para se referir às cartas sendo jogadas no tabuleiro,como se estivéssemos nos lançando à vida. Houve mudanças na formação, certo? Sim. Após o lançamento do EP, Weber e Bruno foram substituídos por Marcelo Campos (bateria) e Rafael Palm Ciano (baixo). Como está sendo a produção do clipe “Edge Of The World”? Estamos definindo algumas coisas ,acertando os últimos detalhes sobre a temática e locação onde será rodado o vídeo, junto a dois ótimos produtores ,André Vidigal e Arthur Grimaldi. Acreditamos muito no trabalho deles e com certeza coisa boa virá por aí. Vocês estão tendo algum tipo de apoio com a banda? Sim, até agora temos apoio da “Meteoro Amplificadores”, eles disponibilizam amplificadores de guitarra e baixo para os nossos

A cidade de São Paulo é o berço de várias bandas do nosso País! Com seu primeiro álbum o quinteto paulista Ace 4 Trays ganha cada vez mais espaço na cena underground. A Six Seconds bate um papo com o guitarrista Alexandre Gizzi sobre o novo álbum da banda Roll The Dice e sobre vários outros assuntos. shows e também estamos com apoio da “Mandrack Produções”, uma produtora da Cidade de Guarulhos/SP que está marcando alguns shows pra gente, além disso, estamos em negociações com outras empresas para aumentarmos nossas parcerias e assim melhorar nosso trabalho. Como foi a produção do atual lançamento “Roll The Dice”? Bom,o processo de criação das musicas foi rápido. Eu já tinha algumas musicas. Lembro que no começo eu e o Diego passávamos horas compondo e sempre saíam boas idéias. O Fabrício também veio com ótimas idéias e no fim todos acabaram participando das composições. Em seguida fomos para o estúdio onde tudo fluiu muito bem. Tivemos a produção do Weber Salvatori que é um ótimo produtor na cena underground aqui em São Paulo além de um grande baterista. No total , ficamos dez meses em estúdio para finalizar o Roll The Dice. Foi Cansativo, mas ao mesmo tempo prazeroso (risos)! No

final, atingimos nosso objetivo. Como está sendo a recepção do público? Esta sendo ótima, eu reparo bastante nisso, sempre após os shows vem a “mulecada” falar com a gente e isso é muito gratificante para nós. Creio que seja a melhor coisa do mundo para um músico ter o seu trabalho reconhecido! Vocês estão satisfeito com o resultado? Sim,é muito bom saber que aquelas madrugadas de ensaios e aqueles domingos de gravações resultaram em algo tão bom. Nós cinco estamos muito satisfeitos e felizes com o resultado final do Roll The Dice! Com 2 anos de existência, vocês ja devem ter conseguido um público definido, certo? Sim, e espero que ele não pare de crescer (ri-


ALEX GIZZI RECOMENDA

Caliban - The Opposite From Within

sos)! A cada vez que tocamos, sempre vemos pessoas diferentes curtindo os nossos shows e isso é muito bom! Como anda a agenda de vocês? Temos shows marcados em São Paulo/SP ,Guarulhos/SP e Foz do Iguaçu/PR e estamos marcando shows em lugares que ainda não tocamos. Isso é muito importante para nós. Quanto mais lugares tocarmos, mais as pessoas vão ouvir falar da gente,logo, vamos conquistar mais fãs e esse é sempre o nosso intuito! (risos)! Como vocês avaliam a cena underground atual? Existe uma quantidade enorme de ótimas bandas, mas o interesse da maioria do público que vive a cena ainda não é o suficiente para que todos tenham espaço para mostrar seu trabalho. Muita gente prefere ir a show de bandas cover a pagar pra ver uma banda de som próprio, por melhor qualidade que ela ofereça. A cena poderia ser muito melhor se todo mundo prestasse mais atenção no potencial das bandas brasileiras ao invés do velho papo do “o que vem de fora é sempre melhor”. Vocês acreditam que o download de MP3 na internet possa interferir nas vendas dos CDs? Depende. Eu acho que prejudica mais os artistas das grandes gravadoras,que dispõem de uma enorme estrutura, mas para as bandas underground muitas vezes o download possibilita que o seu trabalho seja mais divulgado, che-

gando até mesmo em outros continentes, onde depender de um selo para distribuir seria bem mais complicado. Mudando um pouco a direção, quando você começou a tocar, foi com guitarra? Comecei a tocar aos 14 anos com uma guitarra que passou de geração em geração na minha família. Foram horas e horas de dedicação e estudo! Quem são/foram suas maiores influências? Dave Murray, Adrian Smith, Zakk Wylde e Slash! Qual modelo de guitarra você usa? Uso uma Les Paul Standard da Epiphone. Você acha esse modelo adequado para o som da banda? Sim ,ela tem um timbre pesado e bem encorpado. É tudo o que eu preciso para tocar com o Ace 4 Trays. Obrigado pela entrevista! Eu é que agradeço, obrigado de coração à galera da Six Seconds pela oportunidade de divulgar o nosso trabalho, obrigado a todos os fãs da banda e para quem não conhece a banda, é só acessar www.myspace.com/ace4trays. Valeu! IAN K. MENEZES


8

Fallen Martyr

The Six Roots of True Will Independente Quando abri o myspace da banda (www.myspace.com/fallenmartyr) e me deparei com o trecho em que dizia que as influências principais seriam o Dream Theater, o Testament, e o Arch Enemy, cheguei a achar estranho, haja vista que eu ainda não tinha escutado nada do disco deles. Quando pude ouvir pela primeira vez o “The Six Roots of True Evil”, pude perceber como o metal é flexível e se adapta às misturas tão bem. Logo no início do disco, o que vemos é uma mescla de vocais guturais, rasgados com vocais mais melódicos, o que inviabilizam a definição da banda como simplesmente “thrash metal”, como eles se definem. Os horizontes musicais da banda vão bem além dessas três bandas citadas acima. Influências advindas até do power metal se fazem presentes e fazem com uma veemência espantosa. Ao mostrar à conhecidos, cheguei a escutar até a expressão “Metalcore Melódico”, de alguns. Mas, definições a parte, o que podemos destacar desse disco é a capacidade que a banda tem de soar diferente e conseguir manter o disco numa média agradável. Destacar algo dentro do disco se torna meio complicado, pois, como foi citado, o disco segue uma linha bem reta nas composições, o que pode ser um ponto negativo se o disco for ruim, ou pode ser um ponto positivo se o disco for bom (o que é o nosso caso). The Man Becomes The Prophet mostra muito bem o que o disco representa. E, é o maior destaque do álbum. O Fallen Martyr se apresenta ao mundo como uma banda bastante promissora, o aguardo é pra que os discos posteriores corrijam algumas falhas do atual, como um certo vazio nas composições que deixam os ouvintes com uma interrogação na cabeça. BRUNO THOMPIS

Dir tra ba qu Olá, como está? E ai, tudo tranquilo. Como suas principais influências, passadas entre 3 estilos diferentes (progressive metal, thrash metal, death metal ), influem na fórmula do som? Sobre o som da banda, eu acho que vocês quis dizer que nos incorporamos muitos gêneros do metal. Eu diria que temos uma mistura entre Thrash moderno, Black e Death Metal e então vem os elementos progressivos aqui e ali misturados com alguns toques de piano e sintetiadores. Nosso objetivo não é apenas soar com um gênero do metal, nós simplesmente compomos e o que sair, saiu. Nós damos a liberdade para os outros chamarem disso, o que quiserem. Para nós, isso é apenas metal com melodia e um toque progressivo. De onde vocês tiraram a idéia para o nome ‘Fallen Martyr’? Meu baxista e eu tocamos juntos desde dos 17 anos de idade. Cinco anos atrás nós eramos chamados de “Last Horizon”. Nós tivemos uma mudança na formação e eu decide que era hora de algo novo, um estilo sábio e um nome sábio. Pelo fato de ter 17 anos, eu simplesmente tive uma idéia e nós usamos. Pessoas fazem significados para o nosso nome e perguntam se há algum, mas não há. É simplesmente algo que eu inventei quando era mais jovem. De onde vem a inspiração e quais são os temas líricos no som? Eu pessoalmente sou inspirado por músicos que fazem música boa. Eu acredito que música boa é música boa. O metal tem excelentes

músicos, assim como em todos os outros influênciado por coisas como Radiohead, e sas abstratas que eles fazem, eles se desta do quê música. Nosso conteúdi lírico funci Ryan, nosso vocalista tem uma história par pessoas realmente possam entrar e enten fosse em um filme, o ouvinte terá de chec clusões.

O quão é desconhecido, de acordo com min EP “Winter”?

Esse EP “Winter” era apenas um monte de d durante um período de 2 anos e nós simp em 1 disco e lançamos como EP. O significa porquê nós lançamos ele no inverno. Nós n botamos no YouTube. Nós sempre fomos um centemente, não nós temos a mesma expo online e etc..então, o pessoal da nossa area

Como foi a processo de composição, grav “The Six Roots Of True Will”, e como vem cês?

Nós gravamos EP no nosso própio estúdio, fo go da banda que tinha Pro Tools e estava gr admito que a próxima vez que gravarmos ir nós estamos felizes com o EP, porém sabem muito melhor que isso. Até agora está ta da Nós temos muitas execuções no myspace e amigos. Eu diria que nada está definido, va se desenrolam. Nós temos tido um públic


Como vocês veem a cena underground atual? Não tenho certeza as qualidades do underground. Se você se referenciou a cena do Metal, eu sinto dizer que eu não estou surpreendido por nenhuma das bandas novas dos últimos dois anos. Muitas bandas de metal que estão com gravadoras, tem lançado ótimos albums, mas em relação as novas bandas, não ouvi nada que me surpreendesse pessoalmente. Existem algumas boas como “Obscura” da alemanha, mas não muitas, eu gosto muito de uma banda de amigos da nossa região: www.myspace.com/knossi. Deem uma olhada, ótima banda, eles apenas tem 18-19 anos. Quais são as expectativas para o show com God Dethroned, Abigail Williams e Woe Of Tyrants, cujas bandas são de alto nível técnico?

reto de Washington DC, os rapazes do Fallen Martyr azem um som de altíssima qualidade, a Six Seconds ate um papo com o guitarra Gabriel Luis sobre tudo ue está rolando no novo álbum.

gêneros. Eu sou muito eu amo todas essas coiacam, fazem muito mais iona da seguinte forma: ra contar e quer que as nder a letra. É como se car as suas própias con-

nhas pesquisas, o Demo

demo que nós gravamos plesmente botamos tudo ado do nome “Winter” é não divulgamos ele, nem ma banda sério, mas reosição em vender coisas a tem o EP, só isso.

vação e produção do EP dando retorno para vo-

oi feito tudo por um amiravando com bandas. Eu rá ser mais profissional, mos que podemos fazer ando um ótimo retorno. e até chamou atenção de amos ver como as coisas co descente nos Shows,

vendo pessoas que nós nunca vimos, cantando conosco, está definitivamente dando retorno. Como a banda encara o fato de ser independente de gravadora, e ao mesmo tempo, conseguir grandes shows? Nós esperamos não ser independentes por muito tempo. Quanto aos grande shows, nós conhecemos grandes promotores na nossa região, nós temos um público, então eles botam a gente em bons shows. Como foi participar no “mainstage” do Summer Slaughter Tour, em Baltimore, frente à grandes bandas do metal extremo e técnico atual. E como foi a recepção do público? Foi incrível, fizemos MUITOS fãs no show, que nos adicionaram no Facebook, YouTube e Myspace. Isso tudo é muito legal. O palco principal do Sonar tem um sistema de som e apesar de nos sermos os primeiros a tocar, o local estava bem cheio. Foi realmente um bom show para nós. Como funcionam os “duelos” de guitarra entre Gabriel e Mike? Depende apenas das seçõess da música e do solo, geralmente nos produzimos separadamente e designamos quem e aonde faz o solo. Quando houve a saída de “Lovie” Lee para a entrada de Jake, na bateria? Lovie teve que fazer uma cirurgia no ombro, que eu acredito que ainda está em recuperação, embora já tenha sido um ano. Ele não queria nos prender e queria ser capaz de se recuperar sem mais lesões em seu ombro.

Sem expectativas. Nós fazemos o melhor que podemos, quando tocamos ao vivo. Muitas pessoas estão indo para esse show tanto para nos ver, quanto para ver os outros. E eu posso dizer com toda confiança, que nós conseguimos um certo número de fãs na nossa região. Comentem sobre a competição que vocês estão participando, a “Nuclear Blast’s Rock The Nation Award”. Bem, eu acho ótimo que eles estão fazendo isso, e eu desejo boa sorte a todas as bandas! Esse pode ser um ótimo caminho para a gravadora ouvir nosso som, mesmo que nós não ganhemos. Se nós chegarmos no Top100, eles terão que dar uma olhada no nosso som. E mesmo que nos não ganhemos, nós esperamos que ele nos ouça que e goste a ponto que continuar checando nosso progresso. O que vocês sentem sobre o fato do EP, por enquanto, não ter sido divulgado em lugar algum para download de graça? Nós estaremos gravando NOVAS músicas no próximo mês ou estaremos disponibilizando. Quando ao EP, nós temos a artwork e etc e tudo isso nos costa dinheiro para prensa-los. Nós não ficamos com nenhum dinheiro da banda para nós. Nós investimos esse dinheiro em compras para a banda e mais CDS. Basicamente, o dinheiro que nós ganhamos ajuda a banda de toda forma. Quando o CD de vocês estará a venda? Já está a venda ou através do iTunes, CD Baby ou você poderá compra-lo pelo nossa loja virtual. Quais bandas vocês gostariam de dividir o palco? Arch Enemy, Inflames, Opeth, Nevermore, Dimmu Borgir, Trivium, Dream Theater....são tantas as bandas que nos adorariamos dividir turnê. Qual parte do mundo vocês gostariam de tocar? Nenhuma, America do Sul ou Japão eu acho. Ambos parecem ter um gosto bom em relação a metal. Obrigado pela entrevista. Obrigado. ALMIR MACEDO


Com o seu segundo álbum intitulado Lullabies for the sobe mais um degrau na cena do Metal canadense. A Six S te-Gluz, onde ela comenta algumas coisas sobre o novo á Para aqueles que não conhecem, quando e como surgiu The Agonist? A 6 anos atrás, Danny, Kells e eu formamos a banda! Você pode nos falar de algumas músicas que você gosta? Eu gosto de todas nossas musicas. Eu adoraria discutir as letras e eu estou planejando escrever sobre elas em maior profundidade em um blog para os fãs lerem. O que mudou nesse último lançamento? A grande mudança foi a entrada do baterista Simon McKay, que não só adiciona uma nova dimensão à música, devido a seu talento, mas também contribuiu com as composições! Vocês eram chamados “The Tempest”, certo? Por quê a mudança? The Agonist é mais original e significa mais para nós! Existe alguma história particular por trás do titulo “Lullabies for the Dormant Mind”? Sim, basicamente, uma canção de ninar (lullabies) é algo que normalmente é cantado para acalmar a mente, e eu acho que esta é uma coleção de músicas cuja intenção é

despertar uma mente adormecida. Como “Swan Lake” entrou no CD?

Nós estavamos procurando uma fa achamos que seria mais original e en a capella no lugar. Eu gravei ela espe pelo fato de Tchaikovsky se encaixar

Neste álbum houve vários convidados que você pode nos dizer sobre eles?

Melina Soochan é uma grande piani compositora, e ela compôs e execut do álbum (http://www.myspace.com também é uma das minhas melhores francois-Leduc é o tecladista da band celente banda de Montreal. Ele edito questras para nós. Youri Raymond é das bandas Unhuman e Cryptopsy e t go, eu escolhi ele para fazer alguns v dos poucos músicos que me deixa im que ele faria certas coisas no vocal q ainda!

Avi Ludmer toca violino na banda do t Rush e ele também tocou violino exp mazine. Foi muito divertido reunir es


Dormant Mind, a banda canadense The Agonist Seconds bate um papo com a vocalista Alissa Whiálbum. Confira!

aixa instrumental, mas ngraçado pôr uma faixa ecificamente para álbum bem.

s especiais no álbum. O

ista clássica, cantora e tou todas as orquestras m/melinasoochan!). Ela s amigas. Jonathan Leda Blackguard, outra exou e programou as oro vocalista e guitarrista também é um bom amivocais, porquê ele é um mpressionada. Eu sabia que eu não sou capaz...

tio de Danny, Mahogany perimental em Chlorprosses tipos de músicos!

Você teve alguma influência para ter esse gutural que você tem hoje? Na verdade, não, só de alguns problemas em casa! Você acha mais desafiador ser do sexo feminino na carreira musical? Acha que é mais dificil ser aceita nesse gênero? Eu não saberia dizer, porquê eu nunca toquei outra coisa a não ser metal. E também nunca fui de outro sexo. Você aparenta ser bastante agressiva no palco. Isso vem dos sentimentos das suas músicas? Definitivamente. Já existem planos para um próximo álbum? Nós queremos divulgar Lullabies mundialmente antes de iniciar um novo álbum. Você tem algo a dizer aos leitores da Six Seconds? Muito obrigado pelo suporte, e nós iremos no ver logo! Por favor continuem comprando nossos álbums - é a melhor forma de nos trazer para sua cidade! IAN K. MENEZES


Com The reiss E ai, como vão indo as

Eu estou ótimo, obrigado

Nos conte tudo sobre C

Confide é um quinteto d pesada.

Como você se juntou a

Eu me juntei a banda a para Los Angeles, então e juntar. Eu procurei entre Confide. Então eu mande falar, 2 meses depois eu

Como foi a sua mudanç

Não foi fácil pra mim, ma trás, minha familia, meus do, mas eu acho que de Truth.

Como terminou a sua a

Eu deixei a minha antiga estavam dando mais cert banda e nós ainda temos minar depois que eu sai.


m mudanças na formação Confide se junta mais uma vez e lança álbum, intitulado Shout Truth, a Six Seconds conversa com o novo vocalista Ross Keynon sobre o novo álbum e o sue que eles fizeram. coisas por ai?

o

Confide cara!

do sul de California. Nós tocamos música

a banda?

a uns 2 anos atrás. Eu queria me mudar eu comecei a procurar uma banda para se e os artistas cristãos no o myspace e achei ei uma mensagem e nós começamos a nos estava na banda.

Qual o principal motivo de vocês terem feito uma reissue do album “Shout The Truth”? Bem, quando nós arrajamos nosso novo baterista, Joel, que por sinal canta muito bem, nos pareceu estúpido não usar sua voz. Nós decidimos que nos iríamos refazer as faixas com vocais limpos no álbum ‘Shout The Truth’, com a voz do Joel, já que ele canta melhor do que eu. Como surgiu a ideia de vocês regravarem a música “Such Great Heights” (The Postal Serivce)?

a escrever as letras para que pessoas pudessem entender e então eu senti que Deus me disse: “Shout The Truth”, então eu decidi que esse seria o nome do álbum. Que tipo de mensagem vocês tentaram passar com a capa? Não há mensagem alguma, apesar de eu amar as letras e algumas delas são relacionadas a mim. Nós sentimos que botamos muita energia nas músicas e é incrível tocar elas ao vivo. Vocês estão satisfeitos com o resultado?

Foi a única música na qual nós concordamos. Todos nós queriamos fazer cover de músicas diferentes e alguem mencionou “Such Great Heights” e todos nós concordamos que seria ótimo.

Nos amamos.

ça de Leeds (Inglaterra) até os EUA?

Há alguma coisa em especial nesse reissue. Uma participação especial? Bonus track?

Alguns de nós já tocavam descalços, não faço idéia o porquê. Porquê somos hippies?

as eu superei. Eu tive que deixar tudo para s amigos e mudar para outro lado do munesabafei bastante nas letras do Shout The

No reissue de “Shout The Truth” você encontrará novos vocais para praticamente todas as faixas e 3 faixas bonus (uma delas sendo cover)

Vocês tem planos para vim para o Brasil?

antiga banda, o Penknifelovelife?

titulo “Shout The Truth” tem algum significado pessoal para você?

O que vocês tem a dizer para seus fãs brasileiros?

a banda porquê eu senti que as coisas não to, eu ainda amo os caras da minha antiga s contato. Eu acho que eles decidiram ter-

“Shout The Truth” significa muito para mim. Levou 6 meses para produzir esse álbum e eu sentava 8 horas por dia para escrever as letras, alguns dias eu escrevia uma linha e ficava tão frustrado porquê tinha bloqueio criativo. Outros dias eu escrevia uma música completa em 10 minutos. Eu sentava e rezava para Deus me ajudar

Por quê vocês tocam descalços?

Nós amariamos ir para Brasil. Talvez ano que vem?

Nós amamos vocês, aguentem firme, nós esperamos ver vocês logo. Obrigado pela entrevista Obrigado pela atenção. VALMOR A. BASTOS



Ao lançar seu quarto álbum ‘Dark Matter Dimensions‘, Scar Symmetry deu um enorme passo na cena do metal internacional. Candidatado como melhor álbum de 2009. A Six Seconds conversa com o baterista Henrik Ohlsson sobre tudo relacionado ao Scar Symmetry. Confira Hey, como estão as coisas? Olá! Estamos fazendo muitas coisas no momento. Fim de semana passado nós gravamos um vídeo pra uma música nova e estamos respondendo uma porrada de entrevistas. A grande máquina de promoção do novo álbum foi ligada, se você me entende. Nós também começamos a escolher músicas pra um novo repertório, já que a turnê do novo álbum irá começar logo. Porque não começamos com formalidades? Nome e posição na banda? Henrik Ohlsson. Baterista e compositor. O devastador de objetos inanimados e sonhador de coisas estranhas. Como vai o disco novo? Vocês vão lançar um álbum chamado Dark Matter Dimensions, certo? Sim, o CD novo vai ser lançado na Europa no dia 2 de outubro. Nós tivemos boas respostas até agora, três músicas vazaram no youtube e os fãs parecem gostar delas. Recentemente eu li a primeira resenha do álbum e o cara viu Dark Matter Dimensions como um candidato pra melhor álbum de 2009. Pelo que parece o álbum novo está indo bem. Qual é a diferença desse cd novo, comparado ao anterior? Dessa vez fizemos um disco que tem um som mais “na sua cara” e orgânico do que o anterior. Nós meio que perdemos um pouco da agressão em Holographic Universe e estamos voltando com elas em Dark Matter dimensions. Quero dizer, nós mantivemos todos os elementos chave do nosso som, mas adicionamos umas coisas que vocês não ouviram antes na nossa música, já que gostamos de experimentar até certo ponto. Então esse disco tem tudo o que você quer de um cd do Scar Symmetry e mais. Há algum convidado especial nesse disco novo? Não, nós nunca usamos convidados especiais em nossos discos. Nós nunca achamos necessidade disso em nossas músicas até agora, deve ser algo para o futuro. Nós levamos em consideração algumas vezes, mas não encontramos nenhuma parte onde se encaixasse a contribuição de um convidado especial. Nós normalmente pensamos em coisas desse tipo quando estamos nos últimos estágios de gravação e aí já estamos felizes com as coisas como elas estão. De onde surgiu o nome Dark Matter Dimensions? Veio do fato cientifico que nao podemos ver 95% ou mais do universo. Essa parte do universo que nao conhecemos é chamada de materia negra ou energia negra, que é simplesmente um termo para alguma coisa que nós não temos o menor conhecimento. Mas nós podemos ver alguns dos efeitos causado por esses elementos desconhecidos. Então idéias comeca-

ram a surgir na minha cabeca, tipo: Como nós podemos agir como se conhecessemos tudo quando na verdade não conhecemos mais de 95% do universo? Como nós podemos ignorar várias coisas quando nosso senso lógico é tão limitado e cinico. Nós deveriamos considerar que tudo é possível considerando o quanto nosso conhecimento é limitado! Então, o tema “Dark Matter Dimensions” trata desse assunto e celebra as forcas desconhecidas do universo, porque sem os mecanismos das dimensões e mundos desconhecidos esta realidade fisica nem sequer poderia existir. “Dark Matter Dimensions” simboliza tudo que é desconhecido e invisivel... mas apesar disso presente.

anos 80 e de música progressiva. Eu acho que a fundação vem de death e heavy metal com elementos progressivos adicionados a coisa toda. Em termos de gravação do novo álbum. Existe algum produtor ou compositor específico que você gostaria de trabalhar? Jonas, guitarrista e produtor, tem sido um excelente produtor para nós. Como ele é um membro da banda, ele sabe exatamente o quê nós queremos no material e o resto da banda pode confiar nele 100% quando se trata de produzir nossos álbuns. Nós realmente não temos nenhuma outra razão de trabalhar com outros pro-

Aproveitando, de onde surgiu o nome Scar Symmetry? Eu inventei ele quando Jonas e eu estávamos pensando em nomes de bandas em 2004. É uma coisa tipo yin/yang, Scar representando o lado obscuro e brutal da banda e Symmetry simbolizando o lado leve e melódico. Quando o Scar Symmetry começou? Tudo começou em 2004 quando eu estava gravando um álbum com minha antiga banda, Altered Aeon no estúdio do Jonas. Jonas estava pensando em formar uma banda nova naquela época e perguntou se eu gostaria de me juntar a ela. Eu concordei e sugeri Per, que também era um membro da Altered Aeon na época, como segundo guitarrista. Kenneth e Jonas eram velhos amigos e como Kenneth era um baixista fodão, era lógico o Jonas colocar ele na banda. Christian gravava com outras bandas no estúdio de Jonas e quando ele ouviu sobre esse novo projeto ele disse que gostaria de se juntar a nós. Nós concordamos e foi assim que a primeira formação do Scar Symmetry surgiu. Nós gravamos uma música chamada “Seeds of Rebellion” e mandamos pra uma gravadora chamada Cold Records e conseguimos um contrato com eles. Existem muitas brigas internas na banda? Vocês se dão bem? Existem conflitos minimos, é claro, mas agora há menos conflitos do que nunca. Nós realmente estamos nos dando bem com os novos caras e a vibração é bem agradável até agora. Nós costumávamos ter muita agitação, no tempo que a existência da banda estava em jogo, mas por agora estamos ótimos, melhores do que nunca. Que tipo de influências vocês tem na música? Nós não nos limitamos quando se trata de influências, nós somos influenciados por todo estilo de música e claro, todos gêneros no metal. A maioria de nós na banda costumava tocar em bandas de death metal e isso afeta o jeito como fazemos música, mas nós também gostamos muito das bandas de heavy metal dos

9

Scar Symmetry

Dark Matter Dimensions Nuclear Blast

Lembro da primeira vez que escutei o Scar Symmetry, como se fosse ontem. Minha primeira reação foi comparar a banda ao trabalho desenvolvido pelo Soilwork no Natural Born Chaos, por exemplo. Há dois caminhos a serem levados em conta com essa comparação: O primeiro diz respeito à comparação ser feita entre uma banda relativamente nova no cenário, com uma banda já consagrada e que angaria muitos fãs (Soilwork). O segundo ponto diz respeito à parte negativa: a falta de identidade, o atrelamento à sombra de outra banda, seja por influências ou por fontes das quais os compositores bebem. O meu maior medo em continuar escutando o Scar Symmetry, foi justamente levado pelas influências desse segundo fator. O Scar Symmetry, que chega a marca de 4 full lenghts lançados, trás em Dark Matter Dimensions, uma pegada jamais vista antes em cd algum da banda. O death metal melódico, se mostra bem feito como sempre, mas as dosagens de agressividade presentes nesse disco, contrastam bastante com as dosagens mais leves e melodiosas, fazendo assim com que o disco se torne bem mais heterogêneo do que de costume. Em NonHuman Era, nota-se a pegada mais pesada que cito, se fazendo presente com uma força surpreendente. O Scar Symmetry mostra, mais uma vez (assim como tantas outras bandas no estilo), que o Melodic Death Metal pode evoluir e chegar a um patamar não imaginado e meio que impossível à outros estilos. É cedo pra dizer, mas tenho quase certeza de que vou ter este disco entre os 10+ de 2009. BRUNO THOMPIS

dutores por causa dessa razão. Nós sempre gravamos nossos álbuns com a mente relaxada e seria péssimo ter um estranho como produtor, que não entende a maneira que nós trabalhamos. Mas quem sabe, nós podemos tentar isso no futuro. Nós veremos. Ok, agora eu vou fazer algumas perguntas relacionadas as letras. As letras do Scar Symmetry aborda bastante temas como o misticismo, a filosofia, lutas internas. O tema lírico mudou muito nesse novo álbum? A abordagem em relação a este assunto mudou, como muda em todo álbum. Mas temos uma base nas letras que dependem de nós. Nós não queremos mudar muito isso porquê contem a alma da banda e nós apreciamos o caminho criativo que se formou. Eu acho que nós desenvolvemos um caminho único de fazer as coisas, tanto na parte musical quanto na parte lírica e sair dessa fundação significaria perder algo vital para a banda. Eu comentei sobre o tema do álbum antes, onde foi perguntando o significado do álbum e como você pode ver, não tem a mesma ênfase como por exemplo em ‘Holographic Universe’. O que inspira vocês a terem essas idéias? Vem naturalmente, já que eu sou interessado nesses tópicos. É como perguntar por quê eu sou inspirado em tocar, simplesmente está lá. Eu não escolho meus interesses nessas questões, é simplesmente um magnetismo entre minha mente e certas coisas em minha vida. Eu tenho certeza que esse é o caminho para todos, não importa o interesse deles. As influências vem de tudo sobre a ciência moderna, ciência alternativa e como isso se relaciona com a filosofia e ‘misticismo’. Há alguma banda específica que você gostaria de dividir a turnê? Judas Priest ou qualquer outro grande nome dos anos 80. Isso seria incrivel. Eu acho que seria bom para nós dividir turnê com algumas bandas recentes que são populares também, como Machine Head, Slipknot ou algo assim. Nós vamos dividir turnê com Hypocrisy ano que vem e estou ansioso, já que eles são bons amigos nossos. Onde você vê a banda daqui a uns anos? Bem, nós esperamos ser uma das maiores bandas de metal em alguns anos. Nosso objetivo é muito alto, nós estamos apontando para o céu, por assim dizer. No futuro eu realmente espero que nós ainda gostemos de tocar, que nós ainda sejamos amigos e que sejamos bem sucedidos o suficiente para ter uma vida descente fora da banda. Muito obrigado pela entrevista. Obrigado, Henrik Ohlsson, Scar Symmetry. IAN K. MENEZES


INTERPRETAÇÕES DE MÚSICAS

Interpol

Evil

Dani California

Evil é uma história de um homem que mata a esposa por outra mulher. Certas passagem da letra deixam bem claro descrevendo ‘Rosemary‘ como um fantasma. Na letra, ele usa “Você” que significa que não é a decisão do homem que ela está seguindo, mas sim por pura espontanêa vontade.

Essa músca é sobre uma amiga de Anthony Kiedis (vocalista do Red Hot Chili Peppers) chamada Dani que cometeu suicidio. Ela teve uma vida louca, estava gravida quando jovem, roubava bancos, era uma prostituta, tomava drogas e foi pobre a vida toda. O mundo transformou ela em uma criança selvagem. Because

por Interpol Antics [2004]

Best Of You por Foo Fighters In Your Honor [2005]

Primeiramente, eu acho que essa música se refere a uma separação. O cara estava muito chateado pela separação e estava questionando o ‘novo’ cara, se ele era o melhor para a vida da ex-namorada. Vendo agora essa mesma música de outro ângulo, parece que ele poderia estar cantando de formar sarcástica e estava tentando tirar o ‘melhor’ de você, como se estivesse tomando vantagem de você. A música poderia ser a personificação de amor e ódio em relacionamentos, onde ele realmente gosta dela, mas está constantemente em conflito com ela. Outra coisa que não devemos deixar de notar que pode ser sobre a amizade entre Dave Grohl (Foo Fighters, ex-Nirvana) e Kurt Cobain (Nirvana), segue o verso: “You gave me something that I didn’t have”. Tem sido relatado que Dave Grohl sofreu uma profunda depressão após a morte de Kurt Cobain. Bem, somente Dave Grohl para contar o verdadeiro significado da música.

por Red Hot Chili Peppers Stadium Arcadium [2006]

California is a trend setting city and is becoming such a bad place (Californication). Anthony sabia que ela poderia ser uma grande pessoa se ela não tivesse nascido em um lugar tão cruel. Ele se apaixonou por ela, logo após o seu suicidio e muito mais amor pela socidade (“simultanious release”), ou isso é apenas uma referência sexual. Essa música é um tributo para Dani e ele canta mostrando que ela não foi esquecida e uma lição foi aprendida pela sua vida. A lição é pregada por Anthony (Society’s Priest - padre da sociedade) na música Dani California.

Iris

por Goo Goo Dolls Dizzy Up the Girl [1998] Na verdade essa música foi feita para o filme City Of Angels. Foi feita do ponto de vista do personagem de Nicholas Cage. Ele faz o papel de um anjo que se apaixona por uma humana que de começo, nem pode ver ele, pelo fato dele ser um anjo. Depois ela pode ve-lo porquê ele realmente quer que ela o veja. Ainda assim, ele não pode tocar ela, e mesmo que ele tentasse a sua mão iria atravessar ela e nenhum dos dois sentiria algo. É o tipo de música que você desejaria de ter feito. O primeiro verso é simples e bonito, quando você está com aquela pessoa e nada mais importa, porquê é simplesmente um momento perfeito.


Short Skirt Long Jacket

Through Glass

Essa música descreve a visão de uma mulher perfeita, alguem com todas as qualidades desejaveis, alguem divertido, sexy, inteligente, responsável e etc. Realmente não há muito o que falar sobre esta música, basta ler a letra que tudo fará sentido. Eu quero uma garota que levante cedo

Essa música é sobre a falsidade em Hollywood, todo ramo musical tenta motra a todos quem eles devem ser e como devem ser, caso contrário eles não serão aceito nesse mundo.. Corey diz que ja foi assim e agora percebe que não pode ser como ele gostaria e por isso ele fala que não sabe quando tempo se passou. Agora

por Stone Sour Come What(ever) May [2006]

por Cake Comfort Eagle [2001]

Eu quero uma garota que fique acordada até tarde Eu quero uma garota com prosperidade ininterrupta Que use um machete para se desvencilhar da burocracia

ele está sozinho sentado pensando como tudo isso passou rapido.

Adam’s Song

por Blink 182 Enema of the State [1999]

Tomorrow

por Project46 If You Want Your Survival Sign Wake Up Tomorrow [2009]

É sobre suicidio, se refere a um amigo de Mark (baixo) que lhe escreveu uma carta/e-mail dizendo que iria se matar e para contar para sua mãe que era sua culpa, que as coisas eram maravilhosas quando eles eram crianças. Ele não conseguia seguir em frente e essa era uma outra forma de crianças pensarem sobre suicidio.

Tomorrow conta a história de homem que se fecha em um mundo que ele mesmo criou, pois ele se julga melhor que todos e acha que o mundo atual não é bom o suficiente para ele. Nesse mundo ele convive sob suas própias regras. Tudo corre bem por um tempo até ele excidir uma das suas própias regras e ser julgado por isso. Após ser julgado culpado, ele é condenado a não ver o amanhã.

Haushinka por Green Day Nimrod [1997]

M-78

Haushinka é o nome de uma garota japonesa que Billie Joe (vocais, guitarra) conheceu no Japão na vespera do seu aniversário. Ele teve que ir embora, e acabou não tendo a chance de conhecer ela melhor e acabou se arrependendo por isso.

por Chipset Zero Red-O-Matic [2007] Esta é uma música tensa, apesar de ser a mais calma do disco. Ela conta a história do vocalista Shark e fala sobre os preconceitos que ele sofreu pra conseguir me manter na música, sobre a falta de apoio da família e sobre o lance que acontece em muitas famílias, que é a falta de respeito quanto às escolhas feitas por seus filhos. Ele comenta: eu me lembro que meu tio cantava para mim: “Pra ver a banda passar... Pra ver a banda passar”, ironizando o lance de eu ter uma banda e ser “vagabundo”, enquanto o filho dele era aplicado nos estudos e ia deixando o sonho de ser um desenhista de lado, e pô, desenhar era algo que meu primo fazia como ninguém, só depois de anos que ele pode realmente se dedicar a isso. Eu fico imaginando quantos artistas bons nós deixamos de conhecer por coisas desse tipo. No final da música eu quase não consegui gravar, pois nosso produtor “Brandan Duffey” ficava puxando o sentimento da letra e cutucando a ferida a ponto de me fazer engasgar e chorar de ódio. Hoje essa música se tornou o símbolo da minha luta e da minha realização pessoal. M-78 tem um duplo significado eu nasci em março de 1978 e também é o nome do planeta de origem da “Família Ultra” que é um seriado que adorava quando era criança.

Beautiful Day

por U2 All That You Can’t Leave Behind [2000] Essa é uma verdadeira música sobre esperença. Expressa nossa capacidade de amar (the heart is a bloom, shoots up through the stony ground), mas há tempos em qual isso é demais e nós estamos emocionados demais. Nós podemos nos sentir presos e incapacitados de seguir em frente. Todos nós temos capacidade de fazer progresso, de ter esperança no mundo. É a nossa escolha de como vamos interpretar, refletir e focalizar o que está ao nosso redor.

Jeremy por Pearl Jam Ten [1991]

When You Were Young por The Killers Sam’s Town [2006]

Essa música é baseada em 2 tiros que aconteceu em escolas, um em Richardson em Texas em 1991, onde um garato chamado Jeremy Delle cometeu suicidio na aula de inglês e um incidente no colégio Eddie Vedder em San Diego, California, onde um garoto chamado Brian troue uma arma para o colégio.

Essa música é sobre um homem que abusa e maltrata sua namorada (a qual é mais jovem que ele). Ele bate nela, trai ela, mas então se ele desculpa e ela sempre volta pra ele porquê ele sempre usa as palavras certas (“he doesn’t look a thing like Jesus but he talks like a gentleman”). Basicamente, ele trata ela como lixo,

Such Great Heights por The Postal Service Such Great Heights [2003]

mas ela sempre o perdoa (“you play forgiveness”).

Yellow

É sobre uma namorada que está em uma banda, e o casal passa muito tempo separado (when you are out there on the road and I am missing you to death). Ele fala que apesar de ter muita coisa contra eles, também tem muita coisa que os mantem juntos. Resumindo é uma música sobre paixão entre duas pessoas que estão

por Coldplay Parachutes [2000] O objetivo de um verdadeiro artistia ou músico é permitir que outros interpretem seu trabalho como quiserem, ou como precisem. Isso provavelmente é o motivo de ninguém saber exatamente o significado desta obra-prima. É definitivamente sobre amor, sobre beleza, que está nas nossas almas. Pode haver um significado espiritual e pode a ver um significado humano, amor humano.. Amor verdadeiro para uma mãe, ffilho, alma-gêmea, amigo, irmão e por aí segue. Coldplay tenta mostrar que essa música realmente saiu do coração.

separadas.

Leave Out All The Rest por Linkin Park Minutes To Midnight [2007]

Essa música fala sobre uma pessoa pecadora que está tentando corrigir todos os seus erros e ser lembrada como uma boa pessoa antes dela morrer. Eu acho que essa pessoa foi odiada por todos, exceto por uma pessoa, uma pessoa que ele confia: (“I dreamed I was missing you were so scared, but no one would listen, ‘cause no


one else cared”).

Dance Dance

por Fall Out Boys From Under the Cork Tree [2006] Essa música é sobre um cara em relação, onde a garota trai ele diversas vezes com outros caras (pelo menos segundo o narrador) e o narrador não tem certeza a maneira de lidar com isso. Ele quer se meter em uma grande luta (notada pelo tom acusatório: “Why don’t you show me the little bit of spine you’ve been saving for his mattress”), mas descobre que isso não vai resolver nada (“Weighed down with words too overdramatic - obviamente mosra que a garota fica muito tempo eloborando história sobre choro/reclamações). O refrão mostra como é simples nessas situações, simplesmente agir como nada tivesse acontecendo, ficar sem preocupação e inocente. Mas, isso não é possivel para ele.

Michael Myers por Dissidium Danse Macabre [2009]

A faixa verte basicamente sobre instintos... impulsos, atitudes imprevisíveis e tudo que desafia a racionalidade e os valores fraternais. Acho que uma das facetas do horror é justamente o fato de normalmente não se poder pensar previamente sobre suas “causas”; e nesse sentido, o “caráter” (ou a ausência dele) e o perfil psicológico do personagem Michael Myers reflete bem essa circunstância: ele está ali onde você jamais esperaria, e o que será feito de você, Só o diabo sabe! Mexer com essas emoções associadas ao medo, entender que elas estão “além” de nossos juízos de valor e do “bom senso”, este é o sentido maior de “Michael Myers”.

Mann gegen Mann por Rammstein Rosenrot [2005]

Essa música é sobre o ponto de vista da homosexualidade. Não apenas posições homofóbicas são nomeadas (“Wo das süße Wasser stirbt/ Onde a água doce morre) que é uma circunscrição lírica para o pecado de Onan, que por definição, diz respeito gays fazendo sexo. Na interpretação da Bíblia católica ela sai da mesma forma, como você pode ver ponto de vista deles a relação a preservativos).

Everything Ends por Slipknot IOWA [2001]

Essa música é sobre um relacionamento com uma mulher que vem piorando com o tempo. Foi um incidente bem grave e Corey fala sobre cortar os pulsos dela, sem se importar. Na letra, ele fala que não se importa mais com nada nem com ninguem. Ele está muito inseguro se si mesmo e essa é uma das razões por não se importar com nada. A mulher que estava com ele, era boa demais, mas começou a traí-lo (And found my whole life was a lie, motherfucker”) e agora Corey está totalmente louco por essa separação e começa a surgir os pensamentos sobre suicidios.

Listen Up

por Oasis The Master Plan [1998] Basicamente, o significado dessa música é sobre o governo e a censura, principalmente porque as palavras dizem respeito a um homem em uma suíte, possivelmente referindo-se ao governo (“Day by day There’s a man in a suit Who’s gonna make you pay For the thoughts That you think and the words They won’t let you say”.). Em outras palavras, as pessoas não estão autorizadas a se levantar e se expressar sem que haja conseqüências (“I don’t believe in magic Life is automatic But I don’t mind being on my own”) Não acreditar em magica e dizer que a vida é automatica pode sugerir que os seus pensamentos não tem peso algum pelo governo, etc. (“I don’t mind being on my own”) se refere a uma sensação de isolamento e não ser contado pra nada, basicamente o significado é como se fosse mais um tijolo no muro, o título da música ja diz tudo. LISTEN UP!

I Want To Conquer The World por Bad Religion No Control [1989]

Brett fala nessa música como o mundo está uma droga e que ninguem tem a resposta. Ele é incrivelmente sarcastico nessa música e ao mesmo tempo desejando que ele pudesse ajeitar tudo. Ele sonha e ri desse sonho.

In The Garage por Weezer Blue Album [1995]

Essa música fala sobre o ensaio da banda na garagem em Los Angeles, quando eles estavem gravando o Blue Album. Você pode ver uma foto dela no encarte do Blue Album e também é destaque no video da banda ‘Say Ain’t So’.

Timberwolves Jersey

At

New

por Taking Back Sunday Tell All Your Friends [2002] Essa música pode ser sobre um amigo/banda que tenque entender que sua namorada é uma droga (“get up, get up, come on, come on, lets go...”) significa para ele sair dessa situação e tocar sua vida. A poesia tenta usar palavras e exemplos de como terminar o seu relacionamento. Os sonhos das meninas é que homens se apaixonem por elas e ele só está alimentando suas intuições. Ele não vê quanto tempo está perdendo e está fazendo um péssimo exemplo em todas as outras relações.

Mr. Jack

por System Of A Down Steal This Album [2002] Essa música é sobre um viciado em drogas que é pego pela policia. Ele estava fugindo e então ele teve que parar de um lado do metrô. Assim como a musica explica como Sr. Jack é visto pela policia que aponta uma arma para sua cabeça. Na música também diz (“Put you hands up, get out of the car”), que no caso seria a policia tentando chegar até ele, tirando ele do carro..Em retorno ele responde (“fuck you pig!”), então eu acho que no final, quando a música para é a hora que o policial atira em Jack.

From Yesterday por 30 Seconds To Mars A Beautiful Lie [2005]

Parece que essa música é sobre todos os problemas que o mundo vem ignorando, sobre todas as coisas terriveis que as pessoas cometeram (especialmente as que tem poder) no passado (as palavras usadas para descrever o passado nessa música seria mais ‘Yesterday’) e no noss presente onde fomos esquecidos e ignorados. Irá chegar um dia que alguem irá se tocar, mas que pode ser tarde demais.

Desconforme

por Ponto Nulo no Céu Ciclo Interminável [2008] Deconforme – Como todas as outras que compomos essa música fala muito sobre nós (da banda). Como o nome já diz, é algo sem forma definida. É voltada para as pessoas que não se sentem, ou não querem estar, dentro dos padrões impostos pela sociedade em que vivemos. Fazer suas próprias escolhas, aprender a ver a beleza no diferente e fazer parte dela, não aceitar conceitos pré-concebidos, descobrir por si mesmo o que é ou não certo, o que é ou não belo, desvendar a vida como ela é para você e não como alguém disse que deveria ser.


The Day That Never Comes por Metallica Death Magnetic [2008]

Before The Storm por Command6 Evolution? [2009]

Eu acho que essa música é sobre a 2ª vinda de Cristo. “O dia” representa Jesus e do fato de que ele não veio. Quando Ele virá e quanto irá demorar. No final do video, o Soldado olha para o céu de uma forma muito questionável, como

Basicamente, a música fala sobre um determinado ponto de vista em relação ao cotidiano em que vivemos. O preconceito é uma coisa que existe e todos os dias as pessoas o mostram de uma maneira consciente ou não. A letra em si, tem um clima pesado e sombrio mas o título cria um ar de esperança e de compreenção,

se tivesse perguntando “Quando você virá?”. Sendo que o mundo está cheio de mortes e guerra, essa seria uma boa hora para você aparecer.

criando um tipo de momento de reflexão junto do peso visceral dos riffs de guitarra e melodia marcante.

Need To

Breath

‘Need To’ é sobre um relacionamento que você ama, mas que você está com medo de se aproximar porquê você é paranoico que essa pesoa deixe de amar. “Eu costumava ser usado e amado por pessoas e toda relação era a mesma coisa. Toda vez que eu pensava estar me aproximando, eu tentava afastar ela.” - Jonathan

É sobre um relacionamento que está se desfazendo. Ele está procurando por um sinal de que ela ainda se preocupa muito embora ele saiba que no fundo não há mais nenhuma possiblidade entre eles, enquanto ela não sabe. Ele deve ter sentido que ela se importava antes, porquê ele não iria continuar procurando por ela nova-

por Korn Korn [1994]

Davis.

Dust In The Wind por Kansas Point of Know Return [1977]

Kerry Livgren está tentando transmitir que há algo mais valioso do que este mundo. Ele declarou ser da ‘fé cristã’ e essa música seria muito sobre isso, quando ele canta ‘all we are is dust in the wind’. Eu acho que ele está se referindo ao versículo na Bíblia onde Deus diz “do pó viestes, e ao pó voltarás”.

All Around Me por Flyleaf Flyleaf [2005]

Essa música é sobre Deus, como eles podem sentir o poder de Deus fluindo através das coisas, eles estão falando sobre o sentimento de estar perto de Deus quando se estar rezando com as mãos estendidas. Esta é uma coisa muito comum em muitas denominações cristãs, como a igreja pentecostal.

Afterlife

por Avenged Sevenfold Avenged Sevenfold [2007] O primeiro verso dessa música é sobre a intensidade absoluta da morte. De perceber que você está morto e agora tem de com essa realidade. Uma parte dessa música é como se fosse uma sala de espera para o Paraíso. Em seguida, o narrador percebe que é ele que vai tentar convencer a Deus a deixá-lo voltar à sua vida! A música é sobre o encerramento de uma pessoa que procura com sua vida antes de morrer.

Edge Of The World por Ace 4 Trays Roll The Dice [2009]

“Edge Of The World” é uma crítica à sociedade atual e também ao ser humano, que por mais que esteja insatisfeito, não faz nada para mudar esta realidade. A tradução do título da música seria: “Beira do mundo”, como se no mundo houvesse um abismo, e esse abismo fosse a saída dessa nossa realidade. Então, pular desse abismo e ir rumo ao desconhecido seria a unica solução para nos livrarmos de todos os problemas da nossa sociedade atual. Sair daqui e procurar um outro lugar pra viver, fora desse planeta. Essa é a vontade daqueles que estão insatisfeitos com a própria realidade, mas que não fazem absolutamente nada para mudá-la. E a letra faz referência também àqueles que não enxergam, ou não querem enxergar a realidade, a pobreza , a miséria e a desigualdade social.

por Breaking Benjamin Phobia [2006]

mente! (“”I see nothing in your eyes”) ela não se preocupa mais com ele e ele percebe isso!

Mental Cage por Chipset Zero Red-O-Matic [2007]

Ela fala sobre as pessoas que ignoram a verdade debaixo dos próprios olhos, sobre como o silencio e a falta de atitude pode se tornar uma arma perigosa. Mental Cage relata o tipo de pessoa que prefere mentir pra si mesmo e morrer calado sem lutar e reagir. Você pode procurar se informar sobre a realidade que te envolve e as verdades e porquês das coisas que acontecem ao seu redor ou simplesmente viver sua vida sem questionar e então pagar o preço de não saber.

Passive

por A Perfect Circle eMOTIVE [2004] É sobre a alienação. Eu acho que essa música se trata do vocalista re-começar por causa de alguem que eles conheceu. A pessoa que ele uma vez conheceu é agora um completo estranho, apesar dele ter conhecido ela a vida inteira! Ele sabe que está pessoa nunca vai desistir e se pergunta o que aconteceu para esquecer

So, I Thought por Flyleaf Flyleaf [2005]

Essa música parece ser sobre uma garota que se entregou ao seu namorado. Eles já estão juntos a um tempo, tal como diz na letra (“all your twisted thoughts free flow to everlasting memories”). Haviam tantas piadas e lembranças que ela não poderia falar sobre o que aconteceu, porquê não era o momento certo para o que eles fizeram. Agora, ela lamenta e está presa nos seus pensamentos. Os anos se passam e ela não quer falar sobre isso pelo fato de não querer acordar suas memórias.

Heart-Shaped Box por Nirvana In Utero [1993]

Essa música é uma espécie de homenagem irônica a uma mulher (Courtney Love provavelmente). Ele gosta dessa mulher, ele cobiça essa mulher e ela está com ele na sua caixa em forma de coração (heart shaped box) onde ele tem controle sobre ela. Ele faria qualquer coisa por ela. Todo o clima da música aborda esse mesmo assunto. Portanto, essa mulher tem uma espécie de feitiço sobre ele.


8.5

Ensiferum From Afar

Spinefarm Records

Ensiferum teve uma carreira com um tremendo sucesso. Eles começaram em 1995, lançaram em 2001 o todo criticado álbum entitulado “Ensiferum” e estavam no topo do tão conhecido ‘Viking Metal’. Apesar da perda do vocal Jari Mäenpää em 2004, Ensiferum encontrou rapidamente um substituto: Petri Lindroos (exNorther). Muitas pessoas disseram e ainda dizem que Petri nunca superaria o potencial de Jari. A verdade é que apesar de que o Sr. Mäenpää tenha um tamanho talento, ele também é exagerado. Petri Lindroos é um excelente subtituto e um excelente vocal (já provado isso no Norther). “From Afar” é o segundo álbum da banda com Petri, mas não traz nada de muito novo em comparação ao antigo Ensiferum, o que traz é algumas modificações em comparação ao trabalho anterior “Victory Songs”. Primeiro de tudo, “From Afar” é de longe bem mais ‘forte’ em todos os sentidos em relação ao “Victory Songs”. Esse novo trabalho é bem mais grandioso do que os antigos, muito

bem mais trabalhado e como uma atmosfera poderosa. A introdução “By The Dividing Stream” é o humor para o resto do álbum e diz de imediato a influência de folk, usando guitarras acústicas. A faixa “Twilight Tavern” é sem dúvida a faixa que usa as características principais da banda, bumbo-duplo, ritímo galopante e refrões cativantes cantado pela banda. “From Afar” não é apenas uma compilaçao de músicas, é álbum que flui de uma maneira fantástica. Nenhuma das músicas parece estarem fora do lugar, as guitarras estão melhores do que nunca, o mesmo se aplica a bateria e os vocais. Esse álbum pode não ser tão bom quanto o “Ensiferum”, mas é um excelente trabalho produzido pelos caras. IAN K. MENEZES

3

Boys Like Girls

Love Drunk Columbia, Red Ink

Boys Like Girls piora mais ainda. Não é nenhum segredo que o Pop-Punk é um genero que requer uma das maiores habilidades para ser executado de forma sensata. Entre milhões de bandas de pop-punk executam esse genero perfeitamente (a maioria dela são old-school). Eles praticam muito para lançar um material de qualidade, todas essas bandas montam uma estrutura melódica, agradando os ouvintes de toda forma. As poucas bandas que tem produzido um bom pop-punk, são bandas que fazem as coisas um pouco diferente, essas bandas investem umas influências e finalizam com um toque pessoal em sua música. Boys Like Girls não são esse tipo de banda, com esse último álbum eles definitivamente cairam para o fundo do povo no mundo do pop-punk. Love Drunk é um álbum que liricamente se situa em um adolescente que está com o coração partido. Ao inves de tentarem fazer alguma coisa fora do comum (ou até interessante), a primeira faixa “Heart Heart Heartbreak” lembra indiscutivelmente a música “It’s My Life” do Bon Jovi, e daí eu penso: como é que alguem já começa um álbum assim? é pra dar risada. Eles acham que isso é divertido? Bem, não é, essencialmente, boa como se a banda nem sequer quisesse gravar o álbum. Talvez a coisa mais engraçado sobre esse último álbum é a regressão da banda desde do último álbum. Esse

álbum é um desapontament colossal, acho que ninguém esperava algo melhor, esse é álbum é muito, muito ruim, vai fazer você ranger os dentes. Aconteça o que acontecer, não ouça esse álbum. IAN K. MENEZES

7

Skinlab

The Scars Between Us Stand and Deliver Records

“The Scars Between Us” é o novo álbum da banda de San Francisco, Skinlab. Eles trabalharam dura e cavaram um buraco profundo para suportar tal brutalidade, são 11 faixas de puro metal bruto que vão surpreender os ouvintes de uma forma única. Skinlab apresenta-se mais duro e mais pesado do que nunca, tendo suas habilidades musicais para um padrão mais elevado. Instrumentalmente, esse álbum estabelece uma rota mais agressiva e mais pesada do que o esperado. O som se afasta em seguida e faz seu caminho de volta ao redor de um círculo completa


“The Scars Between Us” é o novo álbum da banda de San Francisco, Skinlab. Eles trabalharam dura e cavaram um buraco profundo para suportar tal brutalidade, são 11 faixas de puro metal bruto que vão surpreender os ouvintes de uma forma única. Skinlab apresenta-se mais duro e mais pesado do que nunca, tendo suas habilidades musicais para um padrão mais elevado. Instrumentalmente, esse álbum estabelece uma rota mais agressiva e mais pesada do que o esperado. O som se afasta em seguida e faz seu caminho de volta ao redor de um círculo completa criando esta onda sonora de absolvição. Quando “Amphetamine Gods,” e “Scream At The World,” são tocadas com tanta intensidade, é como se uma onda energia envolvesse o lugar. Skinlab tende um pouco a soar como Flatline quanto ao instrumental, consistindo a uma singularidade brutal que nunca teve antes. Ao respeito do vcais Steev Esquivel, ele assume o controle completo com dois papéis, o baixo e os vocais. Suas cordas vocais criam uma intensidade ecoando gritos e gritos em todos os cantos. The Scars Between Us é um bom álbum para aqueles que ainda não conhecem a banda. IAN K. MENEZES

8

Dirge Within

Forced Fed Lies E1 Entertainment

Um álbum promissor para uma banda procurando identidade. Shaun Glass tem uma experiência no metal muito boa, ele tocou 6 anos no Broken Hope, uma banda de black/death metal na qual foi um pioneiro deo metal extremo americano. Ele também tocou em 1997 na banda SOiL e agora no seu terceiro projeto, ele está tocando no Dirge Within. Glass vem liderando a marcha de Dirge Within com sucesso, mesclando suas influências de sua carreira de 15 anos no metal. A faixa título é facilmente um destaque no álbum. O riff principal caracterisa o toque de dissonância sobre os acordes de base e melodia que marca o gênero da banda. Seria fácil chamar uma banda de metalcore, como tantas bandas no metal moderno estão aglomeradas por ai. Alternação nas guitarras, combinações de vocais limpos e guturais, toque moderno na produção e pronto, qualquer banda pode ser Metalcore. O problema com essa classificação é que há pouco, ou nenhum elemento de punk, hardcore nas músicas. O líder da banda, Glass, mostra sua experiência com um som em uma banda, Cada instrumento, até mesmo o baixo é nítido e facilmente ouvido, o arranjo das canções são apertados e há pououco material acrescentado ao longo das músicas. Ele também montou uma forte banda, conhecendo bem os parceiros. Jerms entrou para a banda logo após de Glass ter apresentado o CD da sua antiga banda, SOiL. Seus guturais são fortes e têm uma boa variedade,

tanto quanto nos guturais, os vocais limpos de Jerms tem um bom. Glass e também o guitarrista Matthew Szlachta tem uma alta conectividade nos riffs. Baterista Brian Paz oferece um desempenho sólido, trazendo um acompanhando bom para o som da banda. Dirge Within frequentemente mostra um metal cansativo, fazendo toda a coisa ficar previsível, um álbum com excelente músicos, boas faixas, agressão real é o que Forced Fed Lies oferece. IAN K. MENEZES

8.5

Pearl Jam

Backspacer Universal Music Group

9

Paramore

Brand New Eyes Fueled by Ramen

Alguem por aí viu o crescimento de Paramore? Voltando um pouco no tempo, quando eles lançaram o álbum “All We Know”, eles era apenas mais uma banda de pop-punk com uma vocalista gostosa sem lá muito sucesso. Eles não eram assim tão diferente de um número de outras bandas que estavam começando, ao mesmo tempo ao lançarem o segundo álbum intitulado “RIOT!”, eles de repente subiram para um nível bem superior a diversas bandas por ai. Bandas como ‘Hey Monday’ e ‘Once, We Were Heroes’ nunca irão atingir o nível de sucesso que Paramore tem, simplesmente porquê Paramore chegou lá primeiro e chamou uma puta atenção do público. Será isso uma coisa ruim? Não mesmo, Flyleaf poderia está no lugar deles agora. Claro, que não é como se Paramore não tivesse sentido nenhuma pressão nos últimos anos. Se Radiohead não tivesse usado o nome ‘The Bends’ em um álbum, ‘Brand New Eyes’ poderia ter sido usado facilmente. Com seu sucesso veio questões internas e eu não vou entrar em detalhes, pois ninguem precisa ler isso como se fosse um artigo de imprensa. Paramore já estava entrando no esquecimento, eles lançaram que o DVD “The Final Riot” (o que aparentemente não chamou tanta atenção como deveria), mas com o lançamento “Brand New Eyes” eles deixaram bem claro que eles voltaram com força total. Esse novo trabalho mostra Hayley Williams como uma verdadeira vocalista, porém progresso é uma coisa que Paramore não vem acompanhando 100%. Cada álbum lançado, Hayley percebe melhorar 10 vezes mais, enquanto o resto da banda melhora apenas 3 vezes. Não me entendam mal, eu não sou do tipo que quer que o resto da banda comecem a desenvolver riffs como uma banda de Screamo/Post-Hardcore, mas quando uma vocalista supera expectativas (e fica mais gostosa ainda, você ja o clipe “Ignorance”?) com cada álbum, o resto da banda deveria acompanhar esse progresso. Dito isso, eles fizeram um bom trabalho neste álbum, e finalmente pularam um pouco fora do normal desta vez. IAN K. MENEZES

Pearl Jam volta com o álbum mais focado de todos os tempos. Não seria exagerdo em dizer que este é o melhor ano do Pearl Jam de todos os tempos. Depois de muito anos do lançamento “Ten” em 1991, o grupo de Seattle produziu uma série de excelentes trabalhos durante os anos. Pearl Jam vem andando na direção certa, enquanto ‘Backspacer’ não é nescessariamente diferente das outras composições do Pearl Jam, o álbum é muito mais focado do que qualquer coisa que a banda ja lançou ao longo da carreira. Até mesmo em faixas como “Gonna See My Friend” ou “Supersonic” soarem bem menos estranhas do que as dos últimos album, o guitarrista Mike McCready ainda é inquestionável e estabelece as ligações aos outros álbums. De logne, as mais interessantes são “Got Some” e “The Fixer”, ambas faem cair o disfarce do rock nervoso a favor do rock melódico. Não só Pearl Jam soa muito mais confortável, mas também é bem mais divertido desde do lançamento “Yield” em 1998. Com isso em mente, o álbum Ten continua em primeiro lugar, porém ‘Backspacer’ traz um pouco de alteração para esta situação. A acústica de “Just Breathe” mais se assemelha a composição material de Eddie Vedder escrita para o filme “Into The Wild”. É uma faixa simples, utilizando uma acústica macia e uma sequência de calmantes fazendo dela uma das faixas mais delicadas do Pearl Jam, talvez comparável apenas à “The End”, a qual fecha o ‘Backspacer’. Backspacer não trilha um novo caminho para o Pearl Jam estilisticamente, mas não difere das obras do passado em alguns aspectos. Não chega a mesma ninhada que ouvimos sobre “Black”, quando o ‘Ten’ foi lançado, em vez disso, o nono álbum da banda soa muito mais otimista e positivo que a banda já teve. IAN K. MENEZES

8

Kittie

In The Black E1 Music

Kittie foi uma das primeiras de metal feminino bem sucedida em grande escala. Devido ao seu som inicial que contou um pesado, groove, new metal, as garotas do Kittie provaram que até mulherem poderia fazer som pesado. No seu quinto álbum, mostra

como a evolução da banda e como elas amudereceram. A primeira faixa, “Kingdome Come” é uma saída imediata dos álbuns anteiores. Uma atmosfera calma com a guitarrs de Morgan Lander acima de um acorde fácil, a música define um tom sombrio e certamente com um sentido desconhecido e inesperado. Um salto brusco é dado com uma música cheia de groove intitulada “My Plague”. Esses tipo de manobras logísticas nunca teria aparecido nos álbuns anteriores do Kittie, o que mostra que a banda está pensando mais em apenas um conjunto de canções individuais. Morgan Laner ainda possui um gutural de black metal que ela desenvolveu ao longo dos últimos álbuns do Kittie. A sua irmã, Mercedes Lander também está de volta com uma performance esptacular, ela faz um excelente trabalho na bateria. Nesse álbum e no atual Kittie, Morgan é o único membro destaque, pela forma de como ela toca guitarra e abrange os vocais, nenhum dos outros membros são bons o suficiente para superar esse papel. As músicas nesse novo trabalho surpreendetemente variam bastante. “Die, My Darling” tem elementode black metal misturados com grunge dos 1990 e um pouco de rock alternativo. “Sorrow I Know” tem uma introdução que mais parece uma mistura de Doom com Death Metal e as outras faixas são um tanto parecidas. IAN K. MENEZES

7

Five Finger Death Punch War Is The Answer Prospect Park

5FDP passa para seu segundo álbum que pode ser definido com uma palavra: Melhora. Eles se intitulam por True Metal. Isso irritou muit gente, não só porquê as letras eram muito clichê, ruim ou os vocais de Ivan não satisfatório para todos, mas porquê foltou originalidade nas músicas (a que muitas bandas de metal hoje em dia deveria ter). Como resultado, o seu primeiro álbum “The Way of the Fist” foi um álbum ok, mas não lá a melhor coisa. Recentemente a banda perdeu seu guitarrista Darrel Roberts e Jason Hook (Alice In Chains) assumiu seu lugar. Essa mudança é perceptível neste álbum e é uma grande vantagem para eles. O álbum começa com um inicio pesado com “Dying Berred”. Os vocais de Ivan ficaram muito mais pesado com o passar do tempo e supera as expectativas de alguns ouvintes. O trabalho de guitarra também chega a impressionar, com grandes solos de Jason Hook. A química entre ele e o guitarrista Zoltan Bathory é muito melhor que a combinação no álbum anterior, e como resultado os riffs e os solos sofrem uma melhora absurda. O baixo também é bem audível e muito distorcido. O primeiro single “Hard To See” é uma das faixas mais suaves do CD e provavelmente será ouvida nas radios como “The Bleeding”.


Ela também possui um grande solo e um refrão cativante mostrando que a banda pode fazer músicas boas se eles realmente quiserem. Uma das faixas destaques é sem dúvida “Far From Home”, na qual apresenta guitarras acústicas e uma performance do vocal que é absolutamente deslumbrante e emocional. A faixa título encerra o álbum com uma nota muito pesada e é possivelmente a faixa mais pesada que eles já fizeram. Nem todas as músicas nesse trabalho é “do metal pesado” como no álbum anterior. No final, 5FDP prova que eles podem fazer um disco de metal bom e ser sérios com sua música. IAN

principal do personagem no ato da escrita. Ex.: Chapter 4: A Song for My Sorrow). Pra concluir, o finlandês ainda consegue outras participações de peso no disco, que vão desde o vocalista do Amorphis, Tomi Koivusaari, até Mikko Heikkilä, guitarrista da banda Sinamore. Destaque especial para essa último citado, que é quem grava todas as partes com vozes limpas. Ótimo disco, indispensável para quem quer conhecer um pouco do que o Death/Doom Metal é capaz. E recomendadíssimo para todos os apreciadores do estilo. BRUNO THOMPIS

9

Bruce Kulick

Black Sun Aeon

Darkness Walks Besides Me Cyclone Empire Records

Como nós costumamos dizer aqui pelo Nordeste: “eu sou veaco com projetos individuais” (Veaco = estar com o pé atrás, estar receoso). Primeiro pelo fato de eu ainda gostar e idolatrar o velho método de se fazer música: todo mundo junto. Idéias individuais em projetos solo, ao meu ver (posso queimar a língua ao dizer isso, mas vou correr o risco), tendem a render bem mais no disco de estúdio. Quando se leva essas idéias e passa-se pra outros músicos, elas nunca vão do jeito que o idealizador almejava. Porém, o que me compete aqui, é analisar o andamento do projeto solo do multinstrumentista finlandês Tuomas Saukkonen (ex-Before the Dawn, Dawn of Solace, Bonegrinder, Rajavyöhyke, Jumalhämärä, The Final Harvest, Sinamore). E, adianto que, para os que gostam de Death/Doom Metal, falo daquela pegada mais rápida que consagrou o My Dying Bride, Saturnus, November’s Doom, esse primeiro full-lenth é um prato cheio. Em 2008, Tuomas já havia agraciado o mundo dos projetos solo com o lançamento do EP Dirty Black Summer, que dá destaque especial a um cover (versão) de Eleanor Rigby dos Beatles. O lançamento de Darkness Walks Besides Me, me surpreendeu e me alegrou com uma força muito grande. Primeiro pelo fato de o instrumental ser maravilhoso e não cansar (sim, ainda há muitas pessoas que pensam que o Doom Metal é sempre aquela batida de dois tempos no bumbo e riffs de uma nota que soam até o final da música). É indiscutível a habilidade de Saukkonen em cada instrumento que ele executa. Além do instrumental maravilhoso, ainda somos agraciados com um disco conceitual que trata de uma carta de suicídio escrita por um personagem fictício. Não vou me aprofundar no contexto da carta por que é muito subjetivo, apesar dos capítulos serem curtos (todos os capítulos são enumerados e tem um título que descrevem o sentimento

8

Ophiolatry

Transmutation Regain Records

K. MENEZES

9

ção especial de Gene Simmons e seu filho Nicholas DIEGO N. VIANNA

BK3 Independente

O experiente guitarrista Bruce Kulick havia tocado com Meat Loaf e Michael Bolton, porém, ganhou fama mesmo quando foi responsável pelas guitarras solo do KISS durante boa parte da fase “sem máscaras”. Depois da reunião da formação original da banda em 1996, ficou inviável sua permanência nela. Talentoso, jamais deixou de trabalhar, tanto em sua banda Union quanto na banda de Eric Singer (ESP), no Grand Funk Railroad (grupo veterano que recrutou o guitarrista de 2001 até hoje) e em carreira solo. BK3, como sugere o título, é o terceiro álbum de Bruce; e esta resenha se refere ao EP lançado na Austrália. São apenas três faixas produzidas pelo próprio. A faixa No Friend Of Mine foi composta por Kulick, John Corabi (seu parceiro no Union e ESP) e Jeremy Rubolino. Corabi continua cantando muito, agressivo e melódico. Esta canção traz Rubolino no violão e Brent Fitz (também colega no Union) na bateria. Bruce, além da guitarra, ataca de baixista. O resultado é uma semi-balada melancólica com riffs pesados e guitarras à la Carnival Of Souls (último álbum de Kulick no KISS), ou seja, aquilo que se espera do “BK”. Bruce assume os vocais na faixa seguinte, And I Know, um pop rock que cairia como uma luva nas rádios. Poderia ser um baita hit! Nela Fitz continua na bateria enquanto Kulick toma conta do resto. Nota-se um vocal tímido, todavia, em alguns momentos soa um pouco como… Ace Frehley! Ele mesmo! Mais uma ótima canção. Pra finalizar, a instrumental Between The Lines, onde Kulick divide solos, riffs e licks com ninguém menos que Steve Lukather, guitarrista do finado Toto. Kenny Aronoff (responsável por boa parte das baterias de Psycho Circus e da faixa Take It Off - Revenge - no KISS) assume as baquetas, enquanto Jimmy Haslip cuida do baixo. Resultado: um tema que agradará em cheio fãs de Joe Satriani. Desenvoltura, feeling e técnica na medida. Mais curto que coice de porco, este EP dá uma palhinha do que será o álbum completo a sair no fim do ano, que ainda contará com a participa-

O termo Satancore, confesso, é um dos termos mais estranhos que eu já vi nessa minha vida de banger. Porém, é o “rótulo” mais justo pra esses paulistas que fazem um black metal mais extremo do que se é convencional fazer. A banda começou suas atividades no final da década de 90 e juntos lançam uma demo de grande aceitação no cenário underground brasileiro, ainda com Thiago Nunes nos vocais (Antonio Cozta [baixo] assumiu os vocais em meados dos anos 2000). Transmutation não é nada mais nada menos do que um ótimo disco. Recheado de influências que passam de Death Metal, Black Metal, até o Grindcore e o HC mais puro, o disco fala por si só, no que tange às ideologias pessoais de cada componente. Fico feliz em ver que a distribuição de ideologias através da música esteja dando um passo considerável rumo à liberdade. Músicas de letras fortes, pegada firme, bateria violenta e músicas curtas. A fórmula nem surpreende tanto, por que, a primeira vista dirão: “ah, mas bandas de grindcore fazem isso”. É nesse ponto onde os paulistas do Ophiolatry se diferenciam, todas as influências do metal possíveis, são bem ancoradas por eles. Fazendo com que eles sejam sombrios acima de qualquer brutalidade. A faixa de abertura, “Parricide”, assim como “Art of War”, que é acompanhada da bela “Variações 1”, são exemplos mais que perfeitos dessa pegada obscura da banda. Aos fãs do black metal, uma ótima pedida. Aos que não são fãs, aproveitem, é um ótimo novo nome que surge para a alegria dos brasileiros. . BRUNO THOMPIS

7

Johnny Lima Livin’ Out Independente

Quem é Johnny Lima? Enquanto você tenta descobrir, All I Wanna Do abre o disco trazendo um hard rock oitentista com letrinha sacana “tudo o que eu quero fazer é você”. Wildflower é mais glam, bem na linha do Mötley Crüe, com vocais à la Vince Neil. Os riffs de Lima são bem AC/ DC, como em I’m On Fire; e o baixo fica ali atrás, discretamente, mas nítido, como Cliff Williams… Mas, peraí,

esse vocal é Def Leppard! Caught In The Middle lembra Alice Cooper fase Hey Stoopid, porém, Gimme Some Rock So I Can Roll é simplesmente Kickstart My Heart do Mötley Crüe! “Angus Young” volta em Livin’ Out Loud… Desta vez como se Jon Bon Jovi assumisse o vocal! Still Waiting For You tem alguma coisa de Down Boys do Warrant no riff, porém, a melodia vocal lembra Cinderella… Long Way Down lembra Def Leppard de novo… Ah, você já entendeu! Livin’ Out Loud é um álbum repleto de clichês do hard rock dos anos 80! Johnny Lima é um multinstrumentista norte-americano com ascendência portuguesa que canta (muito bem), toca guitarra, baixo, teclados, compõe e divide essas tarefas com alguns outros músicos. Abra uma gelada e escute sem compromisso… Ou volte aos originais! DIEGO N. VIANNA

6

Hardline

Leaving The End Open Frontiers

Hardline é uma banda de hard rock/ AOR fundada pelo guitarrista Neal Schon em 1991. Após o ótimo álbum de estréia Schon abandona o barco e deixa o grupo nas mãos dos irmãos Gioeli (Johnny e Joey, respectivamente vocalista e guitarrista base), levando consigo o baterista Deen Castronovo para sua antiga banda, o Journey. Somente dez anos depois o Hardline lançaria o segundo trabalho, intitulado simplesmente de II, já com a adição do ex-baterista do Nelson e do Vinnie Vincent Invasion, Bobby Rock. Nesse vai-e-vem, Joey também parte. Assume as guitarras Josh Ramos (The Storm), Michael T. Ross (ex-Angel) no posto de tecladista, Atma Atur (Tony MacAlpine) na bateria, Jamie Brown (Ramos/ Hugo) no baixo e o remanescente vocalista Johnny Gioeli (também da banda de Axel Rudi Pell). Com esta line-up lançam somente agora o terceiro CD, Leaving The End Open. Diferente dos dois primeiros álbuns, o hard rock de Leaving The End Open é mais circunspeto. Voices abre o disco. Uma canção que cresce, partindo de uma introdução lenta e climática para um andamento mais “feliz” no refrão. Falling Free vai na mesma linha, porém, mais AOR. As guitarras de Ramos são calcadas na influência de Schon. A próxima faixa é uma balada; Start Again soa como Hardline do começo, mais hard e com um leve apelo comercial. O hard rock come solto em Pieces Of The Puzzles, com direito a uma levadinha de bateria no cowbell. O clima festeiro cai em Bittersweet, uma balada com um refrão interessante. She Sleeps In Madness traz uma longa (e desnecessária) introdução no teclado para culminar numa faixa sisuda e “moderna”. Em In This Moment o belo piano de Ross faz com que o músico se redima da canção anterior e apresente esta ba-




primeiros? Para tanto, tente aproveitar estas canções sem compará-las à década de 90, pois não há nada que se pareça com Hot Cherie, Life’s A Bitch, Dr. Love, Rhythm From A Red Car, Hold Me Down. DIEGO N. VIANNA

8

Caliban

Say Hello To Tragedy Century Media

Há alguns pontos que são altamente previsíveis em se tratando de Caliban: Breakdowns em ao menos dois momentos de cada faixa, blast-beatings, vozes melodiosas contrastando com os vocais mais rasgados. Isso seria o bastante pra que esse novo disco não tivesse nada de surpreendente. Porém, apesar da previsibilidade das faixas, o que nota-se é que o Caliban, querendo ou não, se encontrou no que pretendem fazer. The Awakening, seu antecessor, era um disco que deixava o Caliban em um patamar não muito legal no metalcore mundial, por que não dava identidade à banda. Say Hello To Tragedy é o disco mais equilibrado da banda, podendo notar-se tal equilíbrio ao perceber que não há necessidade alguma de se passar nenhuma música pra se conseguir escutar o disco todo. 24 years, é a faixa típica de abertura de discos: forte, repleta de breakdowns, e os vocais alternando de escala. Love Song é uma das faixas diferenciadas do disco, onde a banda resolve manter um certo padrão de cadência, cadência essa que é alternada com uma dinâmica leve da bateria, apostando bastante nos riffs bem elaborados que são característicos da banda. Caliban’s Revenge, é o single do disco e faz justiça a essa escolha, por ser a faixa que mais representa a banda e dá o clima essencial do disco. É, de longe, a faixa mais bem trabalhada do disco, com seu refrão altamente pegajoso e viciante. Os demais destaques ficam por conta de Liar, Unleash Your Voice e In The Name of Progression. Esta última, sendo a faixa em que sua cabeça mais vai balançar involuntariamente no disco. Posso afirmar, om toda certeza, que Say Hello To Tragedy é o melhor disco da carreira do Caliban. BRUNO THOMPIS

lada, muito bem cantada por Gioeli. Um riff pesado dá as caras em Give In To This Love, o mais próximo que o Hardline chega ao heavy metal. Before This volta ao AOR, porém devagar. Riffs nervosos à la Kashmir do Led Zeppelin dominam a dramática Hole In My Head. Outra balada fecha o disco, por sinal a faixa-título. Conclui-se que o AOR propriamente dito do Hardline se faz presente mesmo é nas baladas! Comparado aos álbuns anteriores, Leaving The End Open, literalmente, “deixa o final em aberto”. Será o Hardline do futuro uma banda mais melancólica e menos festeira? Haverá um quarto álbum a altura dos

9

Paradise Lost

Faith Divide Us – Death Unite Us Century Media

Após o lançamento do disco mediano, In Réquiem, os britânicos do Paradise Lost voltam a dar o ar de sua graça, dois anos depois, com um disco novo. Recentemente, a banda lançou o maravilhoso disco ao vivo “The Anatomy of Melancholy” que reuniu vários clássicos da banda desde a fundação, no início da década de 90, até os discos atuais, com exceção do In Requiem que não possui faixas nesse DVD. Quando tive a oportunidade de escutar o In Requiem, logo no lançamento do disco, vi que faltava algo. O disco possuía uma atmosfera estranha, longe de ser aquele doom metal de início de carreira e mais longe ainda de ser o gothic metal/ rock que a banda vinha desenvolvendo desde o lançamento do disco One Second. A compensação veio agora e vejo que foi da melhor forma possível. Faith Divide Us – Death Unite Us é um prato cheio para os fãs do doom metal característico que o Paradise Lost fez no começo de carreira, lançando álbuns maravilhosos como o Icon, Gothic, Shades of God. Os destaques do disco ficam por conta da faixa de abertura, “As Horizons”, que juntamente com “I Remain”, trazem aquele sentimento mórbido de volta. A faixa título do disco é recheada de passagens mais melodiosas que renderam a ela, o posto de single e vídeo clipe oficial. Faith Divide Us – Death Unite Us, é um daqueles discos do Paradise Lost que vai marcar época e se tornar incomparável. Em tempos de neo-thrash metal, metalcore, nu metal, dentre outros, o doom metal se mostra cada vez mais forte com os nomes antigos. Elevando assim, a bandeira do lado triste do metal. BRUNO THOMPIS

6

Saosin

In Search of Solid Ground Virgin

Saosin cria um álbum com uma audiência desconhecida na mente. O popular álbum ‘Saosin’ em Setembro de 2006 foi um um lançamento respeitável e devido a esse lançamento a banda começou a tocar um profundo estilo de música usando seu disfar-

ce de Post-Hardcore. Com o impacto a banda lança mais um EP com o mesmo nome da banda, muito fãs de Saosin esperavam que a banda progredisse no seu gênero e criasse algo novo, alguns até disseram que eles iriam revolucionar o Post-Hardcore. E foi com essa mesma expectativa e antecipação que muito se aproximaram da banda. Com o lançamento ‘In Search of Solid Ground’, os fãs podem estar um pouco desapontados. Para os que seguem a banda, para os viciados de Post-Hardcore, a produção do novo álbum ficou um tanto ‘aceitável’, é certo afirmar que Saosin sem dúvida tem capacidade de produzir algo melhor. Muitas faixas contêm algum tipo de hino refrão ou um rítimo cativante que acompanha os versos, apesarem de não serem ruim, pouco se comparam aos antes apresentados no álbum lançado em 2006. Isso acaba ser bastante estranho, dado o fato de voltar para uma escala de agressão que geralmente procede um aumento de atração nos refrões para esse tipo de banda. Por exemplo, a faixa ‘Changing’ tem um refrão ótimo mas de repente ele despenca na tentativa de subir para um nível superior. Eu não sei, o que aconteceu na composição do vocalista Cove Reber, ele parece não consegue pôr um refrão como fez no último álbum da banda, especialmente na música ‘You’re Not Alone’. Fatos assim mostra que a banda não consegue igualar as músicas corretamente e pode acabar deixando os resultados indesejáveis. IAN K. MENEZES

8

Tall Stories Skyscraper Frontiers

A banda de Nova York Tall Stories foi fundada em 1987 pelo vocalista Steve Augeri após ter voltado do Brasil onde viveu alguns anos sem êxito em suas investidas musicais. De volta aos EUA ao lado de Jack Morer (guitarras), Kevin Totoian (baixo) e Tom DeFaria (bateria), lançaram o primeiro e auto-intitulado álbum em 1991. Apesar das ótimas canções e uma turnê abrindo para o Mr. Big, as vendagens fracassaram, levando seus integrantes a alçarem novos voos. Augeri substituiria Danny Vaughn no Tyketto e gravaria o ótimo Shine (1995) e o ao vivo Take Out & Served Up Live (1996), porém, a sorte grande só chegaria a ele em 1998 quando contratado pelo Journey. Logo grava a faixa Remember Me para a trilha sonora do filme Armageddon. Após três álbuns, Arrival (2001), Red 13 (2002) e Generations (2005), a banda despede o cantor. Augeri resolve reunir o Tall Stories, voltando aos palcos precisamente dia 26 de outubro de 2008 no festival Firefest V (Reino Unido). Agora vamos ao estúdio! Tomorrow abre Skyscraper (”arranha-céu”, em português) de forma bem pra cima, uma composição que segue o estilo do primei-

ro álbum (e que remete a Shine do Tyketto), inclusive com direito àquele chocalhozinho no refrão. Clementine é mais pesada, mas mantém o suingue e um refrão grudento: “my, my, my…”, além de um quase solinho de baixo a cargo de Totoian. Original Sin é ainda mais heavy, com uma vocalização arrastada que remete ao grunge; mesmo assim, não chega a decepcionar. A balada All Of The World poderia figurar os próximos álbuns do Journey se a banda não tivesse feito a asneira de demitir Augeri. Sua bela melodia chega a lembrar Butterfly (She Flies Alone), de longe melhor faixa de Generations e anos-luz à frente de todo o Revelation (álbum do Journey cometido após a saída daquele). Um batuque e dois violões dão as caras em Pictures Of Summer e depois, em River Rise, o peso volta, principalmente em decorrência da bateria encorpada do convidado Bobby Rondinelly (ex-Rainbow e Black Sabbath). Um dedilhado à la Van Halen surge em No Justice, outra canção up-tempo que se destaca. Eternal Light traz vocais gritados de Augeri na introdução e outro refrão memorável. Tanto no Tall Stories quanto no Tyketto sua vocalização tem maior destaque, inclusive no que diz respeito à mixagem (por que será?). Mais uma vez o baixo se destaca em Stay, cuja letra melancólica e vocal mais agressivo nos faz crer que Augeri buscou inspiração em desilusões pessoais. Um banjo invade You Shall Be Free, num estilo voltado ao southern rock, com destaque para as guitarras, bem como na saideira da bluesy Superman, outro belo trabalho de Morer, que deve beber em fontes zeppelianas. Não há precisão de quando foram gravadas as faixas, pois algumas das canções aqui estavam guardadas há anos para o sempre adiado segundo CD e foram somadas a novas composições pós”Journey”, por isso os estilos destas oscilam um pouco… Pergunta-se: vale a pena? Claro que sim. Mesmo que as vendas não cheguem a “arranhar os céus”, Steve Augeri e cia. ainda têm muito a contribuir para o hard rock! DIEGO N. VIANNA

8

Three Days Grace Life Starts Now Jive Records

Já faz três anos desde Three Days Grace lançou o seu último álbum One- e a banda finalmente retornou no estúdio para gravar seu terceiro álbum, intitulado ‘Life Starts Now’. Após esse lançamento a banda acabou se tornando uma das bandas de rock moderno, quase todas as faixas foram feitas em conunto e com letras inimagináveis. Como resultado, a banda progrediu, principalmente graças aos singles que para alguns de nós serviu como um hino, enquanto o resto de nós se pensou em bater cabeça e saber o estado da indústria da música. Agora que a banda voltou e prometeu um álbum melhor, o que


realmente resultou. Será que agora o atual álbum ‘Life Starts Now’ terá o mesmo sucesso que o primeiro trabalho de 2003 teve? A faixa inicial ‘Bitter Taste’ é a evidência que a banda continua no mesmo pé em três álbuns. Um riff simples começando junto com a faixa, Adam continua seguindo com um típico verso e refrão, entregando uma música que é um tanto forçada e artificial na natureza da banda. No entanto, há um solo de guitarra e é realmente decente em comparação aos que são normalmente encontrando álbuns de bandas de rock modernas. Essa música é um exemplo que o ouvinte pode esperar do resto do álbum, que inclui a maioria dos trabalhos típicos da banda, ela traz letras elementares e progressos de acordes. Buscando uma maneira de apelar, a banda dispara em linha reta para os fãs que amaram o esperançoso single do ‘One-X’, ‘Never Too Late’. Quarta faixa ‘Lost In You’ pode se candidatar para um futuro single, talvez até no nível de ‘Never Too Late’, é provavel que fique no Top das rádios. Continuando na mesma linha, para aqueles que amaram músicas como ‘Never Too Late’ com certeza vão se interessar e ‘Last To Know’ continua no mesmo caminho oferecendo uma letra sobre amor/ perda no novo álbum. Mais uma vez, o vocal de Adam parece bastante forçado, como se ele estivesse tentando implicar algo, ao invés de deixá-lo vir naturalmente, de forma que a faixa progride. Three Days Grace voltou e trouxe com eles quase um álbum tão bem sucedido quanto o seu primeiro álbum. ‘Life Starts Now’ é provavél de fazer relativamente bem ao mercado da música, com a reputação da banda, ele provavelmente irá ganhar um impulso nos próximos meses nas paradas. IAN K. MENEZES

8

Winds of Plague

The Great Stone War Century Media

Uma nítida melhora e eventualmente, um sinal de boas coisas que está por vir..se você não for um fã de breakdowns ou teclados épicos, nem comece a ler. O novo trabalho dos californianos do Winds Of Plague consiste em uma suspresa agrádavel dos melhores aspectos do seu trabalho anterior e os novos deste trabalho, deixam o álbum ainda melhor. “The Great Stone War” é um álbum conceitual narrando uma história onde levam personagens e situações em uma batalha apocalíptica que muda a Terra para sempre. Winds of Plague é uma das bandas que se destacam como mestres em narração musical (assim como Mastodon). O novo trabalho mostra uma clara evolução desde do trabalho anterior “Decimate The Weak”, embora o último álbum tenha uma poderosa reputação e apesar de ter breakdowns e excelentes extruturas ele sofre com o uso indevido de teclados. Eu estou feliz em dizer que esses fatores

foram reparados em um certo grau nesse álbum. Antes de mais nada, os breakdowns..em várias resenhas de albuns de metal é notável um ódio para qualquer tipo de breakdows, isso é fato. Eu pessoalmente gosto de breakdowns e acredito que eles sirvam como uma espécie de catalisador durante uma apresentação ao vivo. Alguns de vocês podem ficar bastante satisfeitos após ouvir “The Great Stone War”, devio a alta quantidade de variabilidade nos breakdowns em todo o álbum. Uma característica única do “Winds Of Plague” é que os breakdowns, mesmo aqueles que são bastante genéricos, são enriquecidos por teclados. Isso certamente fica bem mais interessante na hora de ouvir o álbum. Infezlimente uma variação muito grande de breakdowns, deixa o álbum um pouco monotono e chato. Liricamente, esté álbum se enquadra bem no meio de muito bom e muito ruim. Cantar sobre uma antiga batalha em 2009 soa ligeiramente extravagante. A maior decepção, musicalemente, em “The Great Stone War” é a batéria, não significa que eles são ruins, eles apenas soam essencialmente o mesmo em cada faixa. É um bom álbum para aqueles que ainda não conhecem a banda. IAN K. MENEZES

8

Muse

The Resistance Warner Bros., Helium 3

Para os milhões de fãs que acompanharam o crescimento de Muse desde do começo, desde do do lançamento do ‘Showbiz’ até o crescimento de ‘Origin Of Symetry’ e ‘Absolution, perto de todos os lançamento Muse tem crescido como uma banda excepcional de rock alternativo no planeta e com todo o trabalho feito, eles mereceram. Até mesmo no último lançamento, ‘Black Holes and Revelations’ onde eles tiveram uma audiência misturada e produziram um álbum genuinamente intrigante, Muse provou que poderia sair do conforto do rock alternativo e explorar outros estilos para fazer coisas novas. Definitivamente não foi um álbum perfeito, mas marcou completamente na história da banda. No quinto álbum da banda, mostra que a banda definitivamente cresceu, e como cresceu. O álbum usa várias influências de várias bandas como Queen, U2, e sem dúvida, isso não é uma coisa ruim, mas jogada tudo junto, ‘The Resistance’ acabou formando uma bagunça. Alguns podem até chamar isso de exercício de modéstia, mas você verá essa ilusão quebrada quando se torna evidente que esta lista de influências na verdade começa e termina com, bem.. Muse. Com todo o trabalho feito, Muse consegue produzir mais um álbum brilhante, ele segue o trabalho incrível que a banda sempre teve em sua carreira, ‘The Resistance’ não é apenas mais um álbum de rock alternativo, ele mostra claramente o desenvolvimento da banda para uma

espécie de rock futuristico. As melodias são melhoradas, as letras aperfeiçoadas, levando Muse a um nível totalmente novo. Com o novo álbum, Muse está prestes a medir sua audiência mais uma vez e esperar pelo melhor. IAN K. MENEZES

7.5

Immortal

All Shall Fall Nuclear Blast

Ao ouvir esse álbum, a maioria das pessoas iram notar semelhanças ao o antigo álbum do Immortal, ‘Sons Of Northern Darkness’. Então..parece que depois de sete anos desde que o último álbum foi lançado, Immortal não faz progresso algum, ao invés disso continuaram com um som, com qual os fãs continuam confortaveis, um som que de fato não mudou muito desde do seu álbum ‘Pure Holocaust’. Enquanto a composição não progrediu, ele tem aperfeiçoado da melhor forma possível. As melodias parecem mais épicas, a bateria tem um final mais pesado do que o normal, as letras ficaram mais sombrias e Immortal continua, o bom e velho Immortal. Se você já ouviu o álbum de 2002, Sons Of Northern Darkness, então você ja deve se familiarizar com ‘All Shall Fall’. A produção do álbum é sólida como uma rocha, cada instrumento (incluindo baixo) é claramente audível em todos os momentos, o que é alívio bastante bem vindo para as bandas de black metal de hoje em dia para levar a progressão em favor dos antigos álbuns produzidos na década de 90. O teatro de Abbath e Horgh também estão de volta com a adição do baixista Apollyon, porém, desta vez não em uma em uma pose embaraçosa na capa do álbum, mas sim em alguns títulos de letras pretensiosas que transmitem tudo que é black metal (nomeadamente de inverno, ao norte, e as batalhas há muito tempo). IAN K. MENEZES

como eles querem ficar conhecidos mundialmente com um single como os outros artistas? Nada de errado a quanto isso, o trabalho anterior ‘Phobia’ vendeu mais de u milhão de cópias, por isso tenho a certeza que eles estão vivendo confortavelmente suficiente. Com ‘Phobia’ e a consolidação em 2004 ‘We’re Not Alone Here’, algumas pessoas podem ter pensado que o próximo álbum iria superar os limites impostos pela banda. Infelizmente, esse não é o caso de Breaking Benjamin toca do jeito inofensivo e consistente. Não há experiências bizarras, dificilmente uma incursão no metal, não há nenhum sinal de pop-punk, nem mesmo nas letras. Eles sabem que eles são bons e aparentemente continuam na mesma fórmula de sempre. Na verdade, não há muito mais a dizer sobre ‘Dear Agony’, como sempre, há destaques (primeiro single ‘I Will Not Bow’ um dueto caivante ‘What Lies Beneath’ e Without You’ e um mais pesado ‘Crawl e ‘Lights Out’). O trabalho de guitarra de Aaron Fink é bastante impressionante e os vocais de Ben Nunley são mais mais fortes e mais melódicos como sempre. As letras de Bunley também são boas, um pouco decepcionante considerando sua natureza neurótica. Para alguem que tem medo de voar, está em recuperação por causa de alcool e acredita ter inúmeros transtornos e poem uma foto de seu cérebro na capa álbum, é provavél que ele tenha explorado uma ampla variedade de assuntos do que se passa na cabeça dele. Em geral é uma vergonha que o álbum não inclua um pouco mais de imaginação. Para finalizar, Breaking Benjamin está bom e ruim ao mesmo tempo, eles são competentes em quase todas as áreas de composição. No entanto, essa competência parece impedi-los de sair do seu fator de conforto para se distinguir. IAN K. MENEZES

8

Alice In Chains

Black Gives Way To Blue Virgin/EMI

7.5

Breaking Benjamin Dear Agony Hollywood Records

Mais competente e inofensivo do que nunca, Dear Agony dificil vai mudar sua opnião sobre Breaking Benjamin. A percepção geral do som de Breaking Benjamin sempre foi interessante. Para uma banda que muitas vezes foi comparada com bandas como Nickelback, Seether e Three Days Grace, o quarteto da Pennsylvania parece ser bem tranquilo a quanto isso. É devido a sua competência técnica, competência consistente ou simplesmente

Alice In Chains faz o impossível, eles continuam. Quando uma banda perde um membro, o caminho à frente é sempre incerto. Quando esse membro é o vocalista, o mais visível membro do grupo, isso deixa a decisão mais difícil ainda. Algumas bandas continuam e outras decidem acabar. Não há uma resposta certa. Há simplesmente uma escolha a ser feita e os fãs sempre irão tentar adivinhar o que irá acontecer. Alice In Cahins foi injustamente identificado com Layne Staley. Ele sempre foi a imagem da banda e tinha uma voz tremenda, mas o coraçãoda banda sempre ficou para Jerry Cantrell. Ele é o poder negro da banda, desde dos riffs sombrios até os toques acústicos, tudo fluiu de suas guitarras. Sua harmonização englobou muito mais a banda do que Layne. Além disso, quando Layne morreu, tudo estava


certo que Alice In Chains tinha morrido com ele, tanto que eles ficaram 14 anos sem lançar um álbum, até esse ano. Uma década depois, Cantrell estava cansado de ignorar quem ele era. Ele era Alice In Chains, mesmo que a banda estivesse dormente. Em Homenagem a Layne ele poderia continuar o legado que Layne Staley deu inicio. Ao invés disso, Cantrell trouxe de volta a banda e recrutou novo vocalista, William Duvall para assumir o microfone. Ele não substituiu Layne, isso ninguem poderia fazer. Ele simplesmente se tornou o vocalista da banda e a banda continuou sendo o que era. ‘Black Gives Way TO Blue’ marca o retorno de uma das mais pesadas bandas de Grunge de todos os tempos, em um momento que sua influência tornou-se tão corrosivo sobre o mundo do rock moderno. A faixa inicial ‘All Secrets Known’ é honestamente, é uma maneira terrível de uma banda lendária abrir um álbum com esta importância. Lento, desafinado e sem certeza do seu fundamento, essa música desperdiça quatro minutos do real Alice In Chains, que acaba de sair das sombras. Bem como se fosse uma abertura de um show, ninguém irá prestar atenção. Quando eles dão continuidade e começam a tocar ‘Check My Brain’, Cantrell sem dúvida volta ao normal e toda a atenção é voltada a banda. Aqueles acordes quase nem soam como notas, sem falar da música, chega até ser um tanto hipnótico. Quando o refrão começa as guitarras encontram seu tom, é um momento mágico. A harmonia entre Duvall e Cantrell é perfeita, é uma réplica fantástica do que ele costumava fazer com Layne. A faixa é que nem ná música ‘Man In The Box’, apenas melhor. Atmosfera sempre foi a força da banda, e ainda é. O melhor está guardado para o final, um toque emocional de ‘Private Hell’ e a faixa título. ‘Private Hell’ é uma faixa muito sombria, com uma melodia perfeita para finalizar o álbum. A faixa final é uma homenagem a Layne, com Elton John no piano, uma combinação inesperada, ainda assim, perfeita. Elton John é sutil e de bom gosta, ele da uma cor na música que levanta a faixa imensamente. IAN K. MENEZES

não me deu lá muitas esperanças, parece muito extravaganta e editada. ‘The Ills Of Modern Man’ tinha um toque um tanto muito sombrio e real. Com o título ‘Day Of Mourning’, eu estava esperando algo mais, épico? A primeira música do disco, intitulada ‘Les Temps Changent’ ou simplesmente ‘Os Tempos Mudam’ deve soar familiar para qualquer pessoa que se manteve atualizado com as atualizações de estúdio da banda. Ela começa como a faixa ‘Fractured Hand’ com um grande riff e então leva para o todo conhecido breakdown. Uma coisa que eu vou dize sobre o novo desempenho do vocalista Alex, é que ele continua com o mesmo tom HXC em todo o álbum. Steve , no entanto, abandonou completamente seu aperfeiçoamente e está tentando algo novo. Durante o CD dá para ouvir alguns berros de gore, mas ao mesmo tempos não de gore. Eles são exaladoa por uma pitada de ‘EEE’. Eu fiquei atraído por este novo estilo deles, mesmo que não perca a inala realizada em ‘The Ills Of Modern Man’. Goste de Deathcore ou não, o valor da produção é impressionante. Isso pode irritar alguns fãs que gostem de um som mais ‘cru’, mas se você gostou de Despised Icon em primeiro lugar, você poderia saber que todos seus álbuns são incrivelmente bem produzidos. A bateria tem um som incrível, o trabalho da guitarra dá pra notar que é nítido e bastante claro. Não há muitos efeitos nos vocais também. Além de ser muito bem produzido, este álbum ainda permanece muito simples. ‘Les Temps Changent’ é uma das faixa mais forte no álbum, todas elas são familiares. Essa banda fez bons progressos desde do último álbum, no entanto, suas composições aindam faltam uma certa quantia de sabor. Faixa após faixa soa muito familiar. Ainda assim Depised Icon prova que as faixas podem parecer semelhante, mas continuam a serem ótimas e muito agradável de ouvir. IAN K. MENEZES

9

Hatebreed Hatebreed E1 Music

8.5

Despised Icon

Day Of Mourning Century Media

Um álbum muito bem trabalho para o gênero Deathcore. Antes de começar, quero avisar que este álbum afasta qualquer expectativa do som Despeised Icon tradicional. Esse é o primeiro trabalho deles com Max Lavelle no baixo e Ben Ladreville nas guitarras. Ouvindo esse álbum me deu a idéia de como esses dois são bons para a banda, eles com certeza não disapontaram. Eles me deixaram com curioso para próximos trabalhos. A capa do álbum no entanto,

Hatebreed faz atualização do seu som com um pouco mais de metal e uma vontade de experimentar. Hatebreed tem sido chamado de várias coisas durante sua carreira, mas nunca foi chamado de diverso. Nas suas tentativas de criar uma mistura entre metal e hardcore deixou os seus álbuns severamente limitado. Apesar disso, eles continuaram a tentar aperfeiçoar seu som, o que resultou no seu melhor trabalho, ‘Supremacy’. ‘Supremacy’ foi um trabalho quase perfeito com riffs pesados que englobaram o hardcore e eles realmente não poderiam ter feito melhor. Quando a banda finalmente lançou seu álbum cover quase 3 anos depois, pareceu bastante inconsequente, porém foi uma boa indicação sobre as inten-

ções da banda. No seu novo álbum, intitulado ‘Hatebreed’, eles finalmente abraçaram as suas influências de metal e criaram um álbum que realmente pode ser chamado de diverso. Só leva alguns momentos na faixa inicial ‘Become The Fuse’, para perceber que a banda de fato se envolveu no metal. Os riffs variam bastante do punk até o metal, com certas acentuações que deve lembrar muito a música ‘South Of Heaven’ do Slayer. A banda ainda abrandaram muitas das suas músicas para um ritmo mais moderado, que também pode ser associado a essa época. Outros elementos também se encontram no álbum, incluindo os berros em música como ‘In Ashes They Shall Reap’. A maior surpresa é a sulene instrumental de ‘Undiminished’. A surpresa não é que eles tentaram um fazer um instrumental, a surpresa é como foi feita. Undiminished’ move-se lentamento e apresenta uma série de excelentes solos de guitarras, algumas harmonias duplas de guitarra e ainda termina com uma suave melodia de piano. É provavelmente a faixa que prova mais que todas, que eles abraçaram suas influênças do metal. Apesar desse novo trabalho estar mais metal, não significa que a banda abandonou suas raízes completamente. O groove que é encontrado em muitas das suas músicas mais lentas e a energia de alguns momentos mais agressivos, definitivamente deve muito à cena hardcore, e claro, os breakdowns fazem parte da banda. Quase como se fosse em resposta à abundância do metal no álbum, a banda também incluiu algumas músicas como ‘Evert Lasting Scar’, a qual é provavelmente uma das músicas mais puras de punk/hardcore que a banda ja compôs. É claro que essa influência do hardcore torna o álbum um pouco repetitivo, mas a natureza redundante é muito menos do que nos álbuns anteriores, devido às influências do metal. IAN K. MENEZES

9

Scar Symmetry

Dark Matter Dimensions Nuclear Blast

Lembro da primeira vez que escutei o Scar Symmetry, como se fosse ontem. Minha primeira reação foi comparar a banda ao trabalho desenvolvido pelo Soilwork no Natural Born Chaos, por exemplo. Há dois caminhos a serem levados em conta com essa comparação: O primeiro diz respeito à comparação ser feita entre uma banda relativamente nova no cenário, com uma banda já consagrada e que angaria muitos fãs (Soilwork). O segundo ponto diz respeito à parte negativa: a falta de identidade, o atrelamento à sombra de outra banda, seja por influências ou por fontes das quais os compositores bebem. O meu maior medo em continuar escutando o Scar Symmetry, foi justamente levado pelas influências desse segundo fator. O Scar Symmetry, que

7

Austrian Death Machine Double Brutal Metal Blade

Uma coisa é certa, Austrian Death Machine é uma banda muito estranha. Não é todo dia que surge uma banda e compõe músicas sobre Arnold Schwarzenegger e baseia todo tema em torno dele. Tim Lambesis, também conhecido como vocalista da banda de Metalcore, As I Lay Dying. Ele formou Austrian Death Machine a alguns anos e lançou o primeiro álbum intitulado ‘Total Brutal’, o que foi um álbum hilário em relação ao metal. Agora ele está de volta com um segundo álbum intitulado ‘Double Brutal’. Esse segue o mesmo caminho do primeiro trabalho, porém é um CD duplo incluindo alguns covers. O álbum é bastante divertido mas também tem partes chatas. Primeiro, o que o álbum tem de bom? O trabalho dos vocais são ótimos, Tim realmente sabe como berrar. Ele pode ir do Metalcore até os berros de Death Metal. Um exemplo para os vocais é a faixa ‘Who Told You You Could Eat My Cookies’. O performance mais intensa em todo álbum é no cover de Goretorture ‘Tactically Dangerous - Cannibal Commando’. Tim usa um gutural a música toda, o qual se torna mais pesada com todos os instrumentos. Sendo um multi-instrumental, Tim também faz todas as guitarras, baixo e bateria no álbum. As guitarras são definitivamente os pontos altos da banda. Em todas as músicas você ouve claramente os riffs e a melodia da guitarra. As participações nesse album, dá para você ouvir no minimo um dos solos em cada música. É bem impressionante vindo de uma banda que na verdade está fazendo uma paródia do metal. O baixo é inaudível, pois na maioria dos álbuns de Metalcore e em todo material do As I Lay Dying, ele apenas aumenta a sensação pesada no álbum e a bateria é bastante soberba por ser feita por Lambesis. Como ele só faz os vocais no As I Lay Dying, ele provar-se um melhor música com este projeto. IAN K. MENEZES

chega a marca de 4 full lenghts lançados, trás em Dark Matter Dimensions, uma pegada jamais vista antes em cd algum da banda. O death metal melódico, se mostra bem feito como sempre, mas as dosagens de agressividade presentes nesse disco, contrastam bastante com as dosagens mais leves e melodiosas, fazendo assim com que o disco se torne bem mais heterogêneo do que de costume. Em Non-Human Era, nota-


se a pegada mais pesada que cito, se fazendo presente com uma força surpreendente. O Scar Symmetry mostra, mais uma vez (assim como tantas outras bandas no estilo), que o Melodic Death Metal pode evoluir e chegar a um patamar não imaginado e meio que impossível à outros estilos. É cedo pra dizer, mas tenho quase certeza de que vou ter este disco entre os 10+ de 2009. BRUNO THOMPIS--

álbum anterior. No geral, Dethalbum II é um grande passo na evolução da música. Portanto, se você gostou do Dethalbum, este novo trabalho não irá te decepcionar. O álbum está cheio de riffs excelentes, as letras são escritas no mesmo caminho que o primeiro álbum e Dethklok está melhor do que nunca. IAN K. MENEZES

5 9

Dethklok

The Dethalbum II William Street

Aqueles que vem ouvindo Dethklok através do desenho do Adult Swin Metalocalypse desde da primeira temporada perceberam que metal e comédia é uma combinação e tanto. Aquelas que compraram o Dethalbum descobriram talvez que Dethklok é muito mais do que apenas comédia. Claro, não havia escassez de comédia no Dethalbum e muita gente só ouviu o album porquê achou o desenho engraçado. Agora em 2009, parece que o criador de Dethklok/Metalocalypse, Brendon Small, não está mais rindo. O lançamento The Dethalbum II significa uma aproximação sério que o comediante está tomando com a sétima maior economia do mundo. Musicalmente o Dethalbum II renuncia uma parte do seu aspecto humorístico com mais, vejamos.. death metal. Isso não significa que não há divertimento algum neste álbum, por Deus não; Os vocais de Nathan Explosion vêm sofrendo alguns mudanças, seus vocais naturais continuam, embora ele opte por utilizar mais de um estilos de beros em certos seguimentos. Em alguns casos, os vocais são mais fortes e mostra mais variedade do que no primeiro álbum. Infelizmente, existem alguns pontos em que a voz parece fraca, como se Brendon tivesse perdido ela antes da gravação. Diferente de alguns vocaisno Death Meal, os vocais de Nathan são mais coerentes, especialmente durante os refrões. Claro, existem algumas partes onde nem uma única palavra pode ser discernida. Os riffs indutores de Skwisgaar e Toki também retornam para segundo álbum de Dethklok, embora a sensação geal pareça mais ‘épica’ (por falta de uma palavra melhor). Pickles também faz um ótimo trabalho na bateria, introduções como em ‘Bloodlines’ fornecem uma diversidade do estilo de Death Metal. Em geral, o segundo álbum do Dethklok é muito mais acessível, eles mantem seu valor coico para os fãs da série, o que é muito importante para uma banda como essa. Houve um orçamento muito maior para a produção deste álbum, dito isso, há uma sensação mais confortável para um trabalho como esse.Fãs do baixista William Murderface vão se alegrar ao saberem que realmente pode-se ouvir o baixo nas músicas. As guitarras também se encaixam melhor do que no

Sonata Arctica

The Days Of Grays Nuclear Blast

Um desempenho médio de uma boa banda vai deixar seus fãs desapontados. Sonata Arctica deve ser a banda de metal mais triste de todos os tempos. Vocalista Tony Kakko, mostra em várias ocasiões letras que falam sobre relacionamentos que não dão certo ou asneiras desse tipo; isso varia de simples músicas como ‘Tallulah’ ou ‘Shamandalie’. Eu realmente não sei o que inspira Kakko a escrever sobre todas essas coisas deprimentes, considerando que ele já está casado a uma eternidade, mas é verdade. Sonata Artica compartilha letras triste. Também da pra ver isso em sua música, Sonata Arctica é uma banda daquelas de Power Metal que usa vocais limpos e agudo e trabalham com um bumbo duplo. Pelo menos, eles costumavam ser assim, até a banda lançar o álbum ‘Unia’ que acabou com a influência sobre o Power Metal e deu inicio a uma abordagem mais orquestrada e progressiva (não muito diferente de Dream Theater misturado com Nightwish). Essa mudança alienou uma parte dos fãs (os que ainda pensam que Stratovarius é uma banda de metal clássico) e encontrou uma parte dos metaleiros que estava a procura de algo diferente. Ouvindo o álbum alguns iram perceber que esse lançamento é uma versão mais fraca do álbum ‘Unia’. Esta banda costumava ser extremamente competente e o mais importante de tudo, era incantadora, apesar de suas influências. Mas, enquanto isso a banda tentou progredir (e conseguiu com o ‘Unia), e de repente com esse álbum intitulado ‘The Days Of Grays’, eles regridem. IAN K. MENEZES

9

The Black Dahlia Murder Deflorate Metal Blade

Uma das queixas que ouvi dos críticos do The Black Dahlia Murder é que todos os seus álbuns são iguais. Isso é um ponto válido para John Kampainen que parecia se restrigir a fazer

alguns exercícios harmônicos. Com o anúncio da saída de Kempainen e sua substituição posterior com Ryan Knight (Arsis) no início deste ano levantou esperanças dos fãs e críticos que o quarto lançamento da banda ‘Deflorate’ iria dar um novo rumo a banda. Estranhamente, parece a entrada de Knight realmente mudou o jeito da banda conduzir seu trabalho e se focar na maioria das faixas do ‘Deflorate’. A banda ainda conta com o guitarrista Brian Eschbach, que da seguinte a brutalidade natural da banda. A única area que guitarra fornece uma variância e identidade é quando se trata do novo membro Ryan Knight. Com uma misura de vários tipos de escola e ainda usando um pouco do estilo de Kempainen, Knight fornece um ponto interessante para o álbum. As letras do vocalista Trevor Strnad sempre foram um ponto forte na música da banda e ele não decepcionou neste álbum. Em todo o caminho do álbum o estilo poético de Trevor abrange um vasto leque de temas que vão desde da deformidade mórbida até as cidades dos mortos. O vocalista também declarou que paa este álbum, houve um toque mais satânico nas letras e essa abordagem tem proporcionado alguns letras interessantes e divertidas que funciona para criar um tom maligno para a música da banda. ‘Deflorate’ é novo recurso usado pelo The Black Dahlia Murder e um excelente álbum para os fãs da banda. IAN K. MENEZES

4.5 W.A.S.P.

Babylon Demolition Records

Afora a polêmica faixa de 1982 Animal (Fuck Like A Beast), o WASP sempre cometeu um grande erro em tentar - desesperadamente - ser levado à sério através das letras “políticas” e “religiosas” de Lawless. Mais uma vez a temática é conceitual, tendo os quatro cavaleiros do apocalipse como foco do trabalho. A faixa de abertura Crazy e a sucessora Live To Die Another Day vão muito bem, esta última traz algo de Still Not Black Enough. Riffs tipicamente heavy metal, bateria com um reverbzão no talo (a cargo de Mike Dupke, sétimo baterista da banda!), solos rápidos, backing vocals no topo (baixista Mike Duda à frente) e vocais rasgados dão um clima totalmente anos 80 à Babylon. Embora datado, soa muito melhor que as incursões de Lawless pelo industrial como na porcaria que foi Kill Fuck Die de 1997. Babylon’s Burning abre com um riff de bateria e outro de guitarra, culminando num ritmo cavalgado à la Iron Maiden com vocais mais gritados. E por falar nisso, a letra cita - em pleno ano de 2009 - o númerozinho do capeta (meia, meia, meia). Na sequência um desnecessário cover de Burn do Deep Purple. Mesmo que bem executado, o vocal jamais chega aos pés de David Coverdale e Glenn Hughes, e um ecozi-

8

Evergreen Terrace Almost Home Metal Blade

Evergreen Terrace é o tipo de banda que usam suas habilidades ao máximo. O que é bastante divertido de se ouvir, hardcore melódico com breakdowns. Eles fazem isso melhor do que qualquer um. Tantas bandas tentam tocar o mesmo tipo de música, mas todos eles são mediocres comparados a Evergreen Terrace. Talvez seja o toque de sinceridade em cada música ou talvez o fato dos vocais limpos simplesmente chamar tanta atenção A banda simplesmente sabe como fazer música. Tudo nesse álbum é um improviso direto do álbum ‘Wolfbiker’. A bateria está mais consistente do que nunca, os solos são bastante interessantes (principalmente na faixa ‘Almost Home’) que chama atenção. Evergreen Terrace também é o tipo de banda que as vezes eles fazem uma coisa horrível, mas também as vezes atingem um nível de melodia que nunca tinha alcançado antes. Os vocais limpos estão melhorados, Craig Chaney mostra uma clara evolução em comparação ao outro álbum. Suas composições ainda são fortes, é um pouco repetitvo, mas com mais destaques comparado aos trabalhos anteriores. Faixa “Enemy Sex” é destinada a ser a melhor para se tocar ao vivo. “God Rocky, is that your Face?” é uma música brutal que não para e “Mario Speedwagon” pode se candidatar a melhor faixa do álbum com grandes melodias. Ainda com tudo isso, o álbum não é muito diferente dos outros da banda. Isso não seria um prejuízo, se fossse pelo fato de que, ocasionalmente, estaria sendo perguntando qual album anterior você tinha ouvido. IAN K. MENEZES

nho no final da frase “burn” é cafona ao extremo. Por que não guardaram esta faixa para um lado-B de single? Melhor nem escutar até o fim. A coisa só decai a partir da balada Into The Fire. O vocal pseudo-dramático-chorão é horrível e irrita quando chega nos afeminados “huh, huh, huh”. O solo, rápido e com um timbre agudíssimo, nos tortura até o fim da canção (em fade-out)... Thunder Red já começa com Lawless cantando sem embromação. Casualmente nesta faixa o destaque é o solo. Seas Of Fire é o WASP pretensamente sisudo de sempre, cheio de climazinhos como fundo para a verborragia do falastrão vocalista. Godless Run é outra balada, tão ou mais enfadonha que Into The Fire. Vai ser chato assim no in-


ferno! Pra piorar de vez, mais um cover: Promised Land, de Chuck Berry. Outra vez, pra quê? Crazy e Live To Die Another Day se salvam com seus refrões empolgantes, mas no geral, um álbum irritante. DIEGO N. VIANNA

8

Fallen Martyr

The Six Roots of True Evil Independente

Quando abri o myspace da banda (www.myspace.com/fallenmartyr) e me deparei com o trecho em que dizia que as influências principais seriam o Dream Theater, o Testament, e o Arch Enemy, cheguei a achar estranho, haja vista que eu ainda não tinha escutado nada do disco deles. Quando pude ouvir pela primeira vez o “The Six Roots of True Evil”, pude perceber como o metal é flexível e se adapta às misturas tão bem. Logo no início do disco, o que vemos é uma mescla de vocais guturais, rasgados com vocais mais melódicos, o que inviabilizam a definição da banda como simplesmente “thrash metal”, como eles se definem. Os horizontes musicais da banda vão bem além dessas três bandas citadas acima. Influências advindas até do power metal se fazem presentes e fazem com uma veemência espantosa. Ao mostrar à conhecidos, cheguei a escutar até a expressão “Metalcore Melódico”, de alguns. Mas, definições a parte, o que podemos destacar desse disco é a capacidade que a banda tem de soar diferente e conseguir manter o disco numa média agradável. Destacar algo dentro do disco se torna meio complicado, pois, como foi citado, o disco segue uma linha bem reta nas composições, o que pode ser um ponto negativo se o disco for ruim, ou pode ser um ponto positivo se o disco for bom (o que é o nosso caso). The Man Becomes The Prophet mostra muito bem o que o disco representa. E, é o maior destaque do álbum. O Fallen Martyr se apresenta ao mundo como uma banda bastante promissora, o aguardo é pra que os discos posteriores corrijam algumas falhas do atual, como um certo vazio nas composições que deixam os ouvintes com uma interrogação na cabeça. BRUNO THOMPIS

agradará ainda mais com o resultado do mesmo. A banda, desde 1995, com o lançamento do álbum Herzeleid, vem solidificando seu nome na cena metálica mundial com um dos estilos mais diferentes dentro do metal: o Industrial Metal. Estilo esse que sofreu e ainda sofre influências da música eletrônica da década de 80, que mais tarde, algumas bandas adotaram a alcunha de industrial rock. Em meados de Setembro de 2009, a banda lança o vídeo de Pussy. Desde o vídeo de Mann Gegen Mann a banda surpreendeu os fãs e os não fãs com suas mostras áudiovisuais, e o resultado em Pussy, não é diferente: o vídeo se trata de vários takes alternados entre a banda tocando a música tema do vídeo e, em outros, casais fazendo sexo explícito. O vídeo de pussy gerou vários comentários positivos e negativos. O que trouxe os alemães para a mídia novamente. Repercussões a parte, o que podemos destacar a respeito do lançamento do vídeo de pussy, é que a banda só preparou o caminho pra um disco maravilhoso, ressaltando ares da década de 90, quando a banda fazia um som bem mais pesado e repleto de riffs bangeantes. Lieb Ist Fur Alle Da, é surpreendente. Trás toda aquela aura nostálgica de outrora, sem deixar de lado o momento atual da banda, que vinha do seu último lançamento de estúdio (Rosenrot, 2005) com um clima bem mais leve e acessível. É impossível destacar uma só música dentro do disco, haja vista a regularidade com que a banda executa todas as suas composições. Correndo riscos, posso destacar 5 faixas que me chamaram a atenção no disco: Rammlied, Ich Tu Dir Weh, B******, a faixa título do disco e Roter Sand, que, como todas as últimas músicas dos discos anteriores, não possui linha de bateria. Como era de se esperar, o Rammstein surpreende mais uma vez com um disco que carrega toda a essência da banda e consegue ser diferente do seu anterior e ganha bastante em peso. Não é à toa que os alemães estão no topo do estilo que se propõem a tocar. BRUNO THOMPIS

The Spiteful

Persuasion Through Persistence Rastilho Records

8

Chaos Synopsis

Rammstein

Liebe Ist Für Alle Da Universal/Vargrant

O bom de ser fã do Rammstein é que você sempre terá a certeza de que a cada disco lançado você se

Em meados da década de 80, o metal ganhou muita força em países do Leste Europeu, na América do Norte, e em diversas outras localidades do planeta. Essa força se deu, através das empreitadas de jovens que decidiram expor suas ideologias que iam em contrapartida às pregadas e aceitas pela maioria da sociedade da época. Conflitos que envolviam a guerra fria, ditaduras em países de terceiro mundo, conflitos étnicos, dentre diversos outros problemas eram os temas principais entre esses jovens. A herança dessa revolta, trouxe consigo o espírito aguerrido de, geralmen-

ath metal europeu, com umas pitadas mais melódicas que fazem com que o som da banda se torne algo mais diferenciado do que se esperava que fosse, tendo em vista que a banda aporta no groove metal, sem muitos escrúpulos. O disco é um espetáculo a parte, levando o ouvinte a criar em si mesmo, um clima de revolta pessoal. Destacar algo dentro do disco é tarefa fácil, pois, logo de cara, “Slow Needles and Trauma Prescriptions”, se mostra como a faixa mais arrebatadora de cabeças do disco. É impressionante a vontade de bangear que ela liberta no ouvinte. Simplesmente maravilhosa. Como se não bastasse o conteúdo do trabalho desses portugueses, eles ainda nos deliciam com um disco extremamente bem cuidado e com uma arte de capa maravilhosa, toda em formato digipack, não deixando a desejar para nenhuma das bandas tidas como grandes da cena atual. “Persuasion Through Persistence” é o tipo de disco que, de uma forma ou de outra, vai virar clássico da banda. Faixas como a citada anteriormente, adcionadas a “Triggered”, “The Heart As a Claw” e a de encerramento, “Iconoclastic”, certamente virarão clássicos da banda. Pra quem já conhece o Switchtense, o The Spitefull é uma ótima pedida para se expandir horizontes e leva o selo de qualidade Rastilho Records na bagagem. Mais uma ótima banda da terra-mater. BRUNO THOMPIS

7

Diablo Swing Orchestra

Sing Along Songs for the Damned & Delirious Candlelight/Sirenette/MALS

9

Kvlt Ov Dementia Freemind Records

9

te, três jovens rapazes que tinham a esperança de que todos pudessem compartilhar do sentimento de revolta expressado em suas letras e, com isso, surgiu o que conhecemos hoje pela alcunha de Thrash Metal. As misturas foram inevitáveis e os contextos líricos foram se modificando e fugindo um pouco do foco principal. Bandas como o Dissidium, que já figurou pelas páginas da Six Seconds, mostram muito bem, que se pode fazer um Thrash/Death Metal, sem deixar de lado as características que fazem do estilo, um dos mais queridos dentro do metal. A temática escolhida pela Chaos Synopsis, trás a patologia psicológica como base para suas enveredadas líricas e a banda cumpre muito bem esse papel. Trazendo no line-up o experiente baterista Vitor Fryggy, que toca, atualmente com os consagrados rapazes do Attomica (banda tradicional do Thrash Metal brasileiro da década de 80), o guitarrista JP (ex-Innerthia) e o baixista e vocalista Jairo, a quem o nome remete a um dos maiores nomes do metal nacional (Jairo Tormentor). Comparações e contextualizações históricas a parte, o que temos com o lançamento desse primeiro full-lenght do Chaos Synopsis, é uma banda bem focada no que faz, com uma pegada bem voltada aos momentos áureos do Thrash Metal. As influências básicas do Death Metal se fazem presentes em todas as músicas e deixam o som muito mais agradável de se ouvir. Sarcastic Devotion, Only Evil Can Prevail, License to Kill, são pedradas em qualquer um que ouse escutar. O Brasil, como sempre, está bem servido de bandas pesadas. Pra quem gosta daquela fase áurea do Sepultura (Morbid Visions, Bestial Devastation, Schizophrenia), do Sarcófago, o Chaos Synopsis é um nome que elevará e reacenderá essa chama de revolta. Grande nome da música pesada brasileira. BRUNO THOMPIS

Em primeiro lugar, queria deixar bem claro que estou surpreso com a sagacidade e brutalidade imposta pelos gajos da Spitefull. Músicas bem executadas, solos precisos e contínuos que fazem a música não perder o sentido do meio pro fim, violência vocal, violência lírica e muita revolta. É com esse clima que venho expressar toda a minha satisfação ao me deparar com esse trabalho de tamanha qualidade, demonstrada por esses portugueses. Para os que vêem a cena portuguesa como unicamente voltada para a música obscura, essa é a deixa que comprova que lá na pátria mãe não nos depararemos somente com músicas “tristes”. O Spitefull, que hoje conta com uma formação bem sólida, trás em seu debut, um disco bem homogêneo que tem muito da pegada do de-

Para quem não conhece o Diablo Swing Orchestra, a apresentação que se vale fazer é a seguinte: conheçam o disco The Butcher’s Ballroom. A grande maravilha que fez com que o DSO viesse à tona, foi justamente o disco citado acima. Quando a banda lançou “Sing Along Songs for the Damned & Delirious”, a expectativa era muito grande, para o sucessor de The Butcher’s Ballroom. Só que o que vemos não é tão impactante assim. Esse novo lançamento faz com que o ouvinte tenha saudade do seu antecessor, porém, nota-se uma banda mais madura e com todas as suas influências à tona e mais clarividentes. É um disco complicado para os viciados no The Butcher’s Ballroom, mas é um disco que tende a cair nas graças dos fãs. Destaques? “Lucy Fears The Morning Star”, “Siberian Love Affair”, “Vodka Inferno”, “Stratosphere Serenade”. Nada muito parecido com o antecessor, porém, o disco deve ser encarado como um degrau a mais na escalada rumo ao reconhecimento do avant-gard sueco. Competência e criatividade pra isso a banda tem. Escute mais de 3 vezes seguidas, se preciso for. BRUNO THOMPIS



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