O profissional crist達o no trabalho
Artigo Revista Igreja – Profissionais e Empresários Cristãos no mercado de trabalho Edição de Janeiro 2010
O profissional cristão no trabalho A história mostra que os grandes líderes, ao partirem deste mundo, deixavam um testamento, em forma escrita ou verbal. Essas últimas palavras, expressavam com exatidão o pensamento e a verdade dos seus ensinos. Com Jesus não foi diferente. As últimas palavras que Ele proferiu aos discípulos, foram obedecidas como prioridade e devem ser para nós também a nossa maior prioridade. O “ide e fazei discípulos de todas as nações” tem se restringido, nestes últimos tempos, às atividades oficiais da igreja no fim de semana. Tenho dito a seguinte rima em Inglês em seminários no exterior: “A weekend church is a weak church.” (Uma igreja de fim de semana é uma igreja fraca.) Infelizmente, a maior parte da igreja só serve a Deus nos fins de semana e vê o trabalho “secular” dos seus membros, de 2ª. a 6ª, como seu ganha-pão, desconectado dos propósitos de Deus. Nestes últimos anos, muitos missiólogos começaram a dar ênfase ao “Business as Mission” (Negócios como missões), defendendo que esta é a última fronteira missionária da igreja moderna. Lá, os profissionais, comerciantes, estudantes e empresários cristãos vêem seu trabalho como um campo missionário. Na realidade, este é o novo paradigma de cada cristão: descobrir e entender que seu trabalho é o seu ministério. Seja empregado ou empresário, é no trabalho que ele passa a maior parte do seu tempo útil; é no trabalho que ele tem acesso irrestrito; é no trabalho que ele deve produzir com excelência; é no trabalho que ele pode influenciar outros; é no trabalho que ele deve ser “sal da terra e luz do mundo”. Essa é a grande verdade: através do trabalho que Ele nos deu, é que vem o sustento da nossa família. Conversei no ano passado com um Capitão da Marinha que estava pensando em ir para a Reserva. Tinha 45 anos e queria se aposentar para poder ter mais tempo para servir a Deus. Perguntei a ele, quantas pessoas estavam debaixo da sua autoridade. Ele respondeu: “2.500 homens.” E se você continuar trabalhando, onde poderá chegar em 20 anos? Ele respondeu: “Almirante da Marinha Brasileira.” Depois de conversarmos, ele chegou à conclusão que seu trabalho era o seu ministério, e que Deus o havia colocado em uma posição de destaque para que ele pudesse influenciar a vida de milhares de pessoas, das quais, nenhum pastor ou evangelista teria assesso ou autoridade. Ele entendeu que Deus poderia usá-lo cada vez mais, de uma maneira estratégica, para expandir o Seu Reino no meio das Forças Armadas. E você, já parou para pensar que seu trabalho é o seu ministério? Que Deus o colocou nesse lugar ,(apesar do seu chefe ou colegas) para você ser um instrumento nas mãos Dele para influenciar a vida dessas pessoas e realizar um grande trabalho com qualidade e excelência? Faço minhas as palavras de Mardoqueu à rainha Ester, para que sejam um desafio para a sua vida: “Não foi para um momento como este que você chegou à esta posição?” Fico feliz em poder escrever este primeiro artigo sobre o empolgante tema do Cristão no Trabalho. Desejo que ele seja uma inspiração para sua vida. Lembre-se: Seu trabalho é o seu ministério. Um grande abraço e muito sucesso!
Mário Kaschel Simões – Empresário, Palestrante, Pastor da Igreja Ágape de Atibaia, Docente Internacional do Instituto Haggai, Sócio-diretor da Escola Internacional Preparando Gerações, Diretor do Instituto 7 Montanhas (www.7montanhas.com.br) e-mail: contato@7montanhas.com.br
Descobrindo a sua montanha de influĂŞncia
Artigo Revista Igreja – Mercado de Trabalho Edição de Março 2010
Descobrindo a sua montanha de influência Através dos anos muitas terminologias foram adotadas pela igreja que marcaram o início de uma nova etapa ou característica de sua história. Talvez você se lembre de algumas, como: “Discipulado”, “Evangelismo Explosivo”, “Pequenos Grupos”, “Células”, “Igreja com Propósitos”, “Rede Ministerial”, etc. Um dos termos que tem se espalhado pela igreja ao redor do mundo nestes últimos anos é o conceito das “7 Montanhas”. Quem começou? O que significa? No meado dos anos 70, dois grandes amigos, Bill Bright, Fundador da CEPC (Cruzada Estudantil e Profissional para Cristo) e Loren Cunningham, Fundador da JOCUM (Jovens com Uma Missão) se encontravam regularmente para um tempo de comunhão e edificação mútua. Em um destes encontros, Deus colocou no coração de ambos uma visão semelhante, de 7 pequenas montanhas, uma ao lado da outra, e uma grande montanha que estava acima e cobria as demais. Ao conversarem sobre o assunto, chegaram à conclusão que estas 7 Montanhas representavam os reinos deste mundo, e que a grande montanha era o Reino de Deus. “Para que o mundo seja ganho para Jesus Cristo, estas são as montanhas que moldam a cultura e a mente das pessoas. Quem está no topo destas montanhas, controla a direção do mundo e os seus campos de colheita.” Estas são as 7 Montanhas que influenciam a sociedade de todas as nações: 1. Montanha da Religião – onde estão as religiões deste mundo, e dentre elas, está a Igreja de Jesus Cristo, como o maior agente de transformação da humanidade. 2. Montanha da Família – a célula mater - o núcleo básico e coração da sociedade. Responsável pelo ensino e vivência da boa conduta, valores, princípios, moral e convívio social. 3. Montanha da Educação – responsável por informar e formar a geração atual, bem como preparar as futuras gerações. 4. Montanha do Governo/Forças Armadas – é a que prove a infra-estrutura, segurança e desenvolvimento da sociedade em cada município, estado e nação. 5. Montanha da Mídia – tem o papel de divulgar a informação, a cultura e o entretenimento, através de inúmeros meios disponíveis. 6. Montanha da Artes/Esportes – é onde artistas e atletas influenciam a cultura e milhões de pessoas com seus talentos. 7. Montanha dos Negócios / Finanças – é a área que gera e administra os recursos humanos e financeiros, responsáveis pelo desenvolvimento econômico de cada nação. O novo conceito das 7 Montanhas nos traz alguns desafios: - Descobrir qual é a sua montanha (para alguns, quais são as suas montanhas). - Despertar cada pessoa a enxergar seu trabalho como seu ministério. - Mobilizar cada cristão a ‘escalar’ sua montanha para influenciá-la de modo estratégico. - Exemplificar e estabelecer os valores e princípios do Reino de Deus (grande montanha). - Influenciar o ambiente onde passa a maior parte do seu tempo – no trabalho. A boa notícia é que “os reinos do mundo vieram a ser de nosso Senhor e do seu Cristo, e Ele reinará para todo o sempre.” Ap. 11:15 Boa escalada e muito sucesso!
Mário Kaschel Simões – Empresário, Palestrante, Pastor da Igreja Ágape de Atibaia, Docente Internacional do Instituto Haggai, Sócio-diretor da Escola Internacional Preparando Gerações, Diretor do Instituto 7 Montanhas do Brasil (www.7montanhas.com.br) e-mail: contato@7montanhas.com.br
O meu trabalho ĂŠ o meu ministĂŠrio
Artigo Revista Igreja – Mercado de Trabalho Edição de Abril/Maio - 2010
O meu trabalho é o meu ministério No domingo à noite, logo após o culto, uma pessoa me procurou dizendo: “Pastor, ore por mim, pois amanhã eu volto para o inferno!” Perguntei: “Como?” e ela respondeu: “É que meu trabalho secular é um inferno, de 2ª. à 6ª. Não vejo a hora de voltar à igreja no domingo, que é um céu!” Por que será que existe uma mentalidade como esta dentro das igrejas? Por que há um grande abismo entre o que fazemos no domingo e o restante da semana? Por que existe uma grande disparidade entre o sagrado e o secular? Ao estudarmos a história, vemos que a Igreja foi grandemente influenciada pelo Pensamento Grego que ensina a existência do nível mais elevado que é o sagrado, a forma, ende se encontra Deus e as coisas espirituais; e o nível mais baixo, que é o secular, a matéria, onde se encontra o homem, o mundo físico, imperfeito e temporal. O trabalho, portanto, é visto como algo sujo, mundano e secular. Por outro lado, temos o Pensamento Hebraico que ensina sobre a existência de Deus, do sagrado, criador do universo, que santificou e abençoou a sua criação, não havendo então separação entre o sagrado e secular. E o trabalho, portanto, é visto como uma bênção, onde o homem, obra prima da criação de Deus, se une ao seu Criador para abençoar, santificar e realizar a obra Divina aqui na terra. Em Salmos, encontramos esta verdade: “(Senhor) Consolida a obra de nossas mãos!” Sl. 90:17 No Hebraico, a palavra para Adoração e Trabalho é a mesma: “Adovah”. Para Deus, o trabalho faz parte de nossa adoração, e também faz parte de nosso serviço ao Senhor! Quando Deus chamou o empresário Abrão disse: “Seja uma bênção... através de você, serão abençoadas todas as famílias da terra.” Gn. 12 Até hoje muitos Judeus e Árabes tem este pensamento e por isso gostam de trabalhar e prosperam sobremaneira. Pense nestes números: - 95% dos cristãos estão engajados no mercado de trabalho (‘secular’), porém, são poucos que enxergam seu trabalho como seu ministério. - 70% da nossa vida útil é vivida no trabalho. Não seria um disperdício de tempo e talentos e uma má mordomia diante de Deus, usarmos este tempo somente para garantirmos nosso sustento e nada mais? Querido leitor, saiba que você não está neste mundo por acaso. Deus tem um propósito muito especial para sua vida, e a sua vida profissional está diretamente relacionada com a sua vida ministerial. Saiba que o seu trabalho é uma bênção de Deus para sua vida, e também uma plataforma de ministério para que Deus possa abençoar o mundo através da sua vida! O seu trabalho é o seu ministério! “Tudo o que fizerem, façam de todo o coração, como para o Senhor, e não para os homens, sabendo que receberão do Senhor a recompensa da herança. É a Cristo, o Senhor, que voces estão servindo.” Col. 3:23-24
Um grande abraço e muito sucesso!
Mário Kaschel Simões – Empresário, Palestrante, Pastor da Igreja Ágape de Atibaia, Docente Internacional do Instituto Haggai, Sócio-diretor da Escola Internacional Preparando Gerações, Diretor do Instituto 7 Montanhas do Brasil (www.7montanhas.com.br) e-mail: contato@7montanhas.com.br
O que é isso na sua mão?
Artigo Revista Igreja – Mercado de Trabalho Edição de Junho/Julho - 2010
O que é isso na sua mão? Quando Deus decidiu libertar seu povo do Egito, Ele escolheu um homem, pastor de ovelhas, que estava cuidando da sua vida, trabalhando para seu sogro, no meio do deserto. Ao conversar com Deus através da sarça em chamas, Moisés, por causa da culpa do passado, das inadequações do presente, e medos do futuro, elencou uma série de razões porque ele seria o homem errado para aquela missão. Deus, o Grande Comunicador, o Mestre do Audiovisual, perguntou a Moisés: “O que é isso na sua mão?” e ele respondeu: “uma vara”(Êx. 4:2). A vara tinha dois significados. Primeiro, ela representava o trabalho de Moisés: pastor de ovelhas. Em outras palavras, Deus queria usar todo o conhecimento que ele tinha adquirido na sua profissão, lidando com ovelhas no deserto, para no futuro, pastorear e liderar o seu povo naquele mesmo deserto. Segundo, a vara representava a vida de Moisés. A tradição era o pastor ter só uma vara durante toda a vida. Ele marcava em toda sua extensão, os fatos e eventos mais significativos que aconteciam. Aquela vara era um diário entalhado em madeira, um cronograma histórico de sua vida. A seguir, Deus acrescenta outro detalhe: “Leve na sua mão esta vara: com ela você fará os sinais miraculosos” (Êx. 4:17). Em outras palavras, Deus estava dizendo a Moisés: “Eu vou usar todas as experiências do passado (boas ou ruins), todo o seu conhecimento, todos os seus dons, todos os seus talentos, todos os seus pontos fortes (e os fracos também), toda a sua vida, e também, toda a sua experiência profissional. Não somente isso, mas através de sua vida e profissão, Eu realizarei muitos milagres!” Deus ensinou a Moisés uma lição sobre Propriedade. Deus era dono de todas as coisas, da vida, da vara, da serpente, das mãos de Moisés, dos seus lábios, do tempo, das ovelhas, do povo, das nações e de toda a criação. Deus ensinou a ele uma lição sobre Propósito. Tudo o que Deus cria tem um propósito. Deus tem um propósito para cada experiência e fase da vida. Deus também ensinou uma lição sobre Preparo. Deus estava preparando Moisés em cada etapa de sua vida para cumprir o seu chamado. Deus nunca perde oportunidades. Querido leitor, Deus pergunta a você: “O que é isso na sua mão?” Deus está dizendo: “Quero usar sua vida e o seu trabalho para fazer milagres nos dias de hoje. Quero usar tudo o que você é, que sabe, que conhece, que sente e tem, bem como todo a sua experiência e conhecimento profissional , para influenciar sua empresa, seu trabalho, sua universidade, sua cidade, seu país e o mundo, para mim. Quero que você seja um agente de transformação na sociedade.” Para que isso aconteça, lembre-se destas lições: Propriedade. Deus é dono da sua vida, do seu trabalho, dos seus recursos, seus dons, seus talentos, seu tempo e sua influência. Você é apenas o administrador. Propósito. Deus criou você com um propósito, você tem uma vida para viver, uma missão para cumprir, um legado para deixar. Conheça e cumpra o seu propósito. Preparo. Deus esteve preparando você durante toda a sua vida. Ele não desperdiçou nenhuma oportunidade. Chegou a sua vez. É hora de se dispor e servir para a expansão do Reino de Deus. Um abraço e muito sucesso!
Mário Kaschel Simões – Empresário, Palestrante, Pastor da Igreja Ágape de Atibaia, Docente Internacional do Instituto Haggai, Sócio-diretor da Escola Internacional Preparando Gerações, Diretor do Instituto 7 Montanhas do Brasil (www.7montanhas.com.br) e-mail: contato@7montanhas.com.br