Pais e filhos

Uma amizade para a vida toda

Neco Sim천es e Priscila Kaschel Sim천es

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Índice Prefácio ........................................................................... 09 Introdução...................................................................... 11 1. Desejado ou rejeitado?.......................................... 15 2. Os filhos precisam muito dos pais..................... 23 3. Moldando o caráter................................................. 29 4. Desenvolvendo o caráter...................................... 43 5. Eu??? Falar de sexo???............................................ 51 6. Adolescentes, mas não inocentes!.................... 61 7. Conhecendo os inimigos...................................... 75 8. Pais sim, mas amigos!............................................. 85

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Pais sim, mas amigos!

O bom senso, a criatividade e especialmente a sensibilidade serão necessários para que os pais saibam lidar com os desafios constantes na tarefa da educação e convivência com os filhos. Todos estes ingredientes começarão a ser usados pouco a pouco e alguns resultados serão sentidos imediatamente e outros, (não desanimem,) vocês pais verão depois de muitos anos! “É possível ser pai e amigo dos filhos ao mesmo tempo?” “E como podem os pais ser amigos dos seus filhos sem deixar de ser pais?” “Será que não irei perder a minha autoridade de pai sendo amigo do meu filho?”

Sem dúvida todas essas colocações não são fáceis de serem respondidas. Mas o problema não é obter essas respostas e sim enfrentar o desafio maior que é ser amigo dos seus filhos. Isso sim é possível e é alcançável!

“SANTA” INVEJA

Deveria ter uns dezoito anos de idade quando esse tema de ser amigo dos filhos e ser pai ao mesmo tempo chamou minha atenção. Olhando para a experiência da minha família e da forma como meus

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pais criaram seus quatro filhos – quando os pais falavam os filhos deveriam obedecer – não havia muito espaço para qualquer outro tipo de relacionamento. A autoridade dos pais não permitia que eles agissem como amigos dos filhos.

Quem sabe lá no fundo quisessem demonstrar mais amizade, mas não sabiam como fazê-lo e com certeza esse é o grande problema dos pais nessa área.

Silvano tinha a minha idade e fizemos o serviço militar juntos, e seu irmão Jair era apenas um ano mais novo do que nós. Éramos amigos porque os nossos pais também eram bons amigos e essa amizade nos acompanhou durante muitos anos. A mãe dos dois havia morrido quando eles ainda eram meninos e o pai enfrentou sozinho o desafio de criá-los sem nunca ter se casado novamente. A tal “santa” inveja que eu tinha é que freqüentávamos o mesmo clube, e invariavelmente os meus dois amigos estavam nadando, jogando futebol e basquete ao lado do pai. Como meu pai nunca tinha feito isso comigo, eu achava aquilo uma coisa maravilhosa. Todas aquelas brincadeiras tão comuns entre amigos, um fazendo gozação com o outro porque havia perdido um gol ou por ter deixado a bola entrar quando era o goleiro do time, eles faziam com o pai. Riam muito e se divertiam como grandes amigos.

Eles conversavam, agiam, e brincavam como bons amigos e em momento algum vi aquele pai chamando a atenção dos filhos dizendo: “Olhe lá rapaz, não se esqueça que eu sou seu pai!” Não tenho dúvida que na mente daqueles meus colegas nunca houve qualquer dúvida sobre a autoridade que o pai tinha sobre eles. Aquele pai sabia que continuava sendo pai, agindo daquela maneira e aqueles filhos sabiam que estavam sob a autoridade do pai mesmo quando se divertiam. Mas, sobretudo no coração e nas atitudes daquelas três pessoas não havia a menor sombra de dúvida que acima

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de tudo eles eram bons amigos!

Descobrimos que a melhor maneira de estabelecer um vínculo de amizade com os nossos filhos era gastar um tempo especial saindo com cada um deles. Começamos a sair com cada um deles individualmente, uma vez por semana. O importante era dar atenção especial e qualidade de tempo para eles.

Quando compartilhamos essa idéia com um amigo ele já quis inovar e simplificar dizendo que a idéia era muito boa e como ele tinha três filhos iria sair com todos eles, de uma só vez, e assim economizaria tempo. Mas esse procedimento não dá certo! O objetivo é sair com cada um, dar atenção só para ele, tomar um sorvete, fazer um passeio, tomar um lanche, conversar e especialmente ouvir. Cada filho tem necessi-dades especiais e deve ser tratado de forma especial, com a devida atenção. Esses encontros e conversas poderão ser inesquecíveis!

ONDE VOC S ESTAVAM ...?

Rogério e Marta estavam desconsolados porque depois de ouvirem nossas palestras sobre como ser amigos dos seus filhos quiseram colocar em prática o que aprenderam e o resul-tado não foi o que eles esperavam. Eles ficaram muito tristes porque os seus filhos não foram receptivos quando eles qui-seram se aproximar deles. “Porque eles não querem ser nossos amigos?” “O que fizemos de errado, pois demos a eles tudo o que queriam?” “Ouvimos deles algumas coisas duras!” Vieram conversar conosco e expressaram toda essa tristeza. Depois de externarem esse desapontamento, os dois reco-nheceram que durante muitos anos ficaram ausentes da vida dos filhos.

Rogério tinha o seu próprio negócio que ia de vento

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em popa, crescendo cada vez mais. Depois de lutar muito, chegou a hora de ampliar e consolidar sua pequena empresa, que já estava exportando seus produtos. Isso demandava poucas horas de sono, intensa atividade todos os dias, inclusive nos fins de semana. Com isso sua presença em casa e sua influência junto aos três filhos foi zero. Marta que tinha muita habilidade em vendas se envolveu com uma companhia de produtos femininos e comandava um batalhão de vendedoras. Durante muitos anos foi a número um em vendas e ganhou muitos prêmios e até viagens internacionais. Com algumas noites livres resolveu voltar aos estudos e conseguiu formar-se em Economia, um velho sonho seu. Com isso os filhos ficaram desde pequenos sob os cuidados da avó paterna e de uma empregada de confiança, e cresceram quase sem nenhuma participação e supervisão dos seus pais.

Agora, Rogério e Marta bem estabelecidos e sem problemas financeiros, com dois filhos na Universidade e um terminando o vestibular, resolveram ser amigos deles.

Reuniram-se numa noite e tentaram explicar que gostariam de ser mais amigos dos seus filhos porque sentiam que o relacionamento entre eles parecia de pessoas que nem se conheciam.

Parece que os filhos tinham decorado o discurso e só estavam esperando uma oportunidade para apresentá-lo.

“Ser amigo agora?” Com muita emoção cada um deles expressou a sua frustração: “Onde vocês estavam esse tempo todo?”“Quando nós mais precisávamos do seu apoio e de um conselho, vocês nunca estavam por perto. Foi duro ver que muitos colegas nossos sempre tiveram pelo menos um dos pais presentes nos jogos e atividades da escola, mas vocês nunca estavam lá. Alguns amigos chegavam a perguntar se tínhamos pais. O carinho e calor humano que recebemos foi o da vovó que procurava suprir a ausência de vocês dentro

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das suas limitações. E se não fosse por ela nem na igreja estaríamos hoje, pois com chuva ou frio ela nos levava para o culto, sempre procurando defendê-los, dizendo que vocês estavam muito ocupados.”

Orientamos Rogério e Marta para que procurassem outra vez os filhos, agora com uma atitude humilde e reconhecessem o mal que tinham feito e não procurassem dar desculpas assim: “trabalhamos duro para dar o melhor para vocês, por isso vocês sempre tiveram do bom e do melhor!”

Apenas peçam perdão a eles e orem para que Deus faça um milagre em seus corações. Sejam sensíveis e tratem de ganhar o tempo perdido criando uma ponte de confiança e de amizade. Tentem ficar ao lado deles o máximo possível para tentar recuperar a sua confiança.

ESTAR SEMPRE JUNTO

A reação dos filhos de Rogério e Marta foi de fato muito dura para os pais, mas foi uma reação normal de filhos frustrados. Eles estavam cheios de razão e seus pais muito equivocados, gastando boa parte da vida tentando enriquecer e ironicamente perdendo a maior riqueza que já possuíam, seus filhos. Já foi dito e ensinado tantas vezes, mas parece que muitos pais ainda não aprenderam essa lição: dinheiro, presentes, roupas, carros, viagens, privilégios e tantas outras coisas boas não substitui a presença dos pais. Os filhos querem mesmo é ter os pais bem perto deles!

Essa amizade é uma construção que leva tempo para ser edificada pois a sua fundação começa muito cedo. Em geral os filhos (homens) se casam entre vinte e cinco e trinta anos de idade, sendo que as filhas às vezes se casam antes.

Sendo assim, o tempo que os pais têm para ganhar a confiança dos filhos e estabelecer uma grande amizade que

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poderá durar pelo resto da vida, é muito pequeno.

A grande frustração de Rogério e Marta foi perceber e sentir que estavam querendo se tornar amigos dos filhos um pouco tarde, porque eles já estavam a ponto de se casar e sair de casa. Na verdade eles perderam o grande privilégio de ser amigos dos filhos desde pequenos!

A argamassa que consolida a amizade e que cria amigos de verdade é estar sempre juntos, passar problemas juntos, rir juntos e chorar juntos.

O nosso primeiro neto, Felipe, nos disse quando tinha 6 anos de idade: “Vovô e vovó, vocês sabem que eu agora estou ‘ligadão’ no meu pai? Primeiro eu era mais ‘ligadão’ na minha mãe, mas agora não.” Então conte para nós como foi que isso aconteceu, perguntamos? “Sabe, agora o meu pai está me ensinando a jogar basquete, futebol, andar de bicicleta e também ensinando a tocar o teclado. O meu pai agora é o meu melhor amigo!”

Quem é que não ficaria emocionado, como eu e minha esposa ficamos, ao ouvir isso. Mas para que o nosso neto tenha chegado a expressar agora com oito anos que está “ligadão” no pai, e que o pai é seu melhor amigo, é porque o pai dele já passou muito tempo ao lado do filho, lançando as bases do edifício. Isso não acontece por acaso, requer tempo, muito tempo ao lado dos filhos.

Somente estando junto com os filhos é que os pais podem ensinar as coisas práticas do dia-a-dia. É nesse contato constante que os pais podem ter uma influência positiva na formação do caráter da criança. Pessoalmente eu e minha esposa, mesmo dentro de muita limitação de tempo por causa de tantas atividades ministeriais, procuramos fazer o possível e o impossível para acompanhar os nossos filhos em todas as atividades que eles tinham. Durante os anos em que praticavam esporte no Colégio e depois em Clubes, nós nos

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desdobrávamos para estar presentes nos jogos. Podia ser um campeonato de basquete, handball, atletismo, futebol ou um simples jogo de damas e lá estava um de nós. Não tínhamos muito tempo sobrando nem muito dinheiro, mas fazíamos todo e qualquer esforço para acompanhá-los.

Quando o nosso filho Paulo foi convocado para a Seleção Paulista que iria participar do Campeonato Brasileiro de Basquete Mirim, em Tramandaí no Rio Grande do Sul, fizemos um sacrifício financeiro muito grande para que pelo menos um de nós estivesse lá torcendo por ele. Valeu a pena o esforço, pois a mãe estava lá para abraçá-lo quando ele se tornou campeão brasileiro daquela categoria. Pouquíssimos pais estiveram presentes naquele evento pela distância e pelos custos financeiros, mas a mãe do Paulo estava lá enquanto o pai e o irmão, Mário, ficaram torcendo por ele em São Paulo.

AMIGOS PARA SEMPRE

Os verdadeiros amigos estabelecem os vínculos de uma amizade duradoura através de anos e anos de convívio, onde a fidelidade e o companheirismo são muitas vezes postos à prova. Os pais, através dos anos, vão estabelecendo vínculos que são verdadeiras pontes entre eles e os filhos. Pontes que vão se firmando na área da comunicação, da confiança mútua, do respeito, da admiração e do reconhecimento. Outra coisa importante que une os pais e os filhos é a oração. Os pais devem assumir um compromisso diante de Deus de orar pelos filhos diariamente: orar com eles e por eles! À medida que vão crescendo os filhos começam a reconhecer a importância do apoio de seus pais através da oração.

Quando Wagner e Elza começaram a orar dessa maneira por suas duas filhas sentiram uma grande diferença pois se tornaram mais amigos e também confidentes. Wagner

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precisou viajar e ficou uma semana fora a trabalho. Uma noite a filha mais velha, de oito anos, aproveitou a chamada telefônica para pedir que ele orasse por ela: “Papai, ore por mim porque tenho prova de matemática amanhã!” E pelo telefone ele orou com a filha. Ao voltar para casa, Julinha toda feliz mostrou a avaliação onde aparecia um dez em Matemática e disse: “Obrigada papai porque você orou por mim e eu sei que sempre posso contar com você.”

Ainda hoje continuamos orando diariamente por nossos filhos, nossas noras e nossos netos. Agora, já casados, muitas vezes eles nos chamam pedindo oração quando têm novos desafios ou quando precisam tomar decisões importantes. É muito bom ouvir deles: “Pai e mãe, muito obrigado porque sei que vocês estão orando por mim.”

Tornar-se amigo dos filhos não é tarefa fácil e isso não acontece por acaso ou naturalmente. Chamamos esse processo de L & L, que significa: Lento e Longo.

Para construir essa amizade e ganhar a confiança dos filhos os pais precisam passar o maior tempo possível com eles e aproveitar cada momento para ensinar alguma coisa, seja com palavras ou com seu próprio exemplo.

Que emoção podemos sentir ainda hoje, lembrandonos de fatos inesquecíveis passados com nossos dois filhos, quando pudemos ensinar-lhes várias coisas: andar de bicicleta e ouvi-los gritando: “Não me largue, fique segurando firme aí atrás!” Depois de algumas tentativas e vários tombos já começaram a se equilibrar sozinhos. Como podemos esquecer aqueles sábados pela manhã quando íamos com nosso fusca, o “Juquinha,” numa rua deserta para eles apren-derem a dirigir o carro. Levavam muitas almofadas e travesseiros para terem altura suficiente atrás do volante... E também quando começamos a ensiná-los a jogar basquete e futebol!

Por causa disso eles venceram campeonatos, participaram

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de seleções, fizeram viagens e ganharam bolsa de estudos.

Essas conquistas trouxeram muita realização para eles, e acima de tudo desenvolveram o seu caráter, a disciplina e o espírito de equipe.

Nesse processo de ficar junto e ensinar alguma coisa, os laços de amizade foram sendo consolidados e atravessaram os anos e ainda hoje nossos filhos continuam sendo nossos amigos, e nós seus amigos e conselheiros. Essa é a maior recompensa e o maior elogio que os pais poderão receber de seus filhos um dia: “Nossos pais foram e ainda são nossos grandes amigos!”

Roma, 20 de Junho de 2002 Querido Paizão, Muitas vezes perdemos oportunidades de expressar os nossos sentimentos de amor, afeto e carinho a um parente ou amigo, e o mais triste é que às vezes essas coisas só são ditas quando já é tarde demais. Felizmente esse não é o nosso caso pois fico contente e orgulhoso de poder dizer quanto eu amo você, quanto o aprecio e o admiro como pai e como amigo.

A vida é um ciclo e a história sempre se repete. Como me lembro das muitas vezes que você dizia: “Agora você não entende porque eu estou fazendo isso, mas o dia que você for pai você entenderá!” Depois de vários anos escutando essa frase, que para mim era “tão chata,” não só comecei a entendê-la, mas também já me imagino repetindo-a para os meus dois filhos. Quanta preocupação por nós (o Mário e eu), quantas noites sem dormir, quanto tempo valioso gasto na disciplina, no ensino e nos conselhos, sem mencionar quanto dinheiro investido!

Nunca imaginei que aqueles nossos tradicionais sába-

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dos, conhecidos como o “dia da família”, seriam lembrados até hoje com tanto carinho e nostalgia. Quanto tempo passou desde a primeira vez que você me ensinou a andar de bicicleta (sem as rodinhas) até o dia que você me ensinou a dirigir o carro. Jamais me esquecerei das longas horas que você passava comigo me ensinando a arremessar o “jump” na quadrinha de basquete que tínhamos no nosso quintal. E depois, anos mais tarde, lembro-me dos momentos tão alegres e emocionantes que vivemos juntos nos jogos, durante muitos campeonatos que disputei. As quadras e ginásios de esporte onde jogávamos eram muitas vezes longe demais para os pais dos meus companheiros de equipe, mas para o meu pai não. Você não imagina como era importante para mim poder vê-lo sentado na arquibancada dando aquela “piscadinha”, como quem diz: “Vamos lá, Paulão, sem medo. É isso aí, meu filho!” Sem dúvida que seu apoio como pai e amigo foram vitais para a formação do meu caráter, mas sobretudo me deram segurança e motivação para poder enfren-tar grandes desafios, estando você perto ou longe.

Que exemplo de pai você foi e continua sendo para mim! Você era muito exigente, durão e disciplinador, mas ao mesmo tempo era um pai motivador, carinhoso e sobretudo, amigo!

Ainda bem que a fase de exigir e disciplinar já terminou, mas que bênção é poder tê-lo ainda hoje como o meu grande motivador e amigo! O Julian tem só três aninhos e já fica de olho em mim para copiar tudo o que faço. Oro a Deus para que eu possa continuar a ser um exemplo positivo para ele e para o pequeno Brandon.

Hoje você continua sendo um exemplo para mim, porque você vive o que você diz e ensina o que vive.

Paizão, não posso negar que várias lágrimas correram pelo meu rosto ao escrever essa carta. São lágrimas de alegria

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e sobre- tudo de gratidão. Poderia escrever muitas outras linhas porque felizmente você foi um pai presente e compartilhamos muitos momentos alegres juntos, mas a essência do que quero transmitir é muito simples: obrigado por ser um pai tão especial e por ser o meu melhor amigo!

Com certeza, se algum dia eu puder ser a metade do pai que você foi me considerarei o pai mais feliz do mundo!

Eu amo você, Seu filho Paulo Roberto