III Convenção APHORT pag.5
Impostos que chegam pela “porta dos fundos” pag.6
breves destaque
Hotel Review Sites colaboram com a indústria hoteleira pag.9
Planos de férias dos pag.3
a acontecer na europa
europeus para 2009 pag.12
Março //Abril 2009
QUATRO
n.4
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destaque
-RECLASSIFICAÇÃO HOTELEIRA opinião
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-UMA OUTRA VISÃO DO MOVIMENTO ASSOCIATIVO
breves -LANÇAMENTO DA CONVENÇÃO -MERCADOS HISTÓRICOS -CTP: CONTRATUALIZAÇÃO POR MAIS UM ANO -IMPOSTOS E TAXAS QUE ENTRAM PELA PORTA DOS FUNDOS
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a acontecer na europa
-ACORDO COM HOTEL REVIEW SITES -ELEIÇÕES EUROPEIAS -PLANOS DE FÉRIAS DOS EUROPEUS PARA 2009
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gastronomia e vinhos
especial
-CENTENÁRIO DO PIOLHO
-TRIPAS AOS MOLHOS -QUINTA DOS QUATRO VENTOS 2006
imagem de arquivo
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Propriedade: APHORT Praça D. João I nº25 4ºesq. 4000-295 Porto tel.223393760 www.aphort.com
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DESTAQUE
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Em resultado da revisão legislativa levada a cabo pelo actual Governo, o sistema de classificação dos estabelecimentos hoteleiros foi alterado. Com a nova legislação, todos os empreendimentos actualmente existentes terão que se submeter a um processo de reclassificação, cujas principais mudanças se reflectem ao nível da tipologia, do tipo de requisitos necessários para a nova classificação e da validade dessas classificações.
DESTAQUE
A grande novidade do novo sistema surge ao nível dos requisitos que será necessário um estabelecimento cumprir para alcançar uma determinada classificação. Até ao momento a lei previa um conjunto de requisitos físicos, de cumprimento obrigatório, e que variavam, naturalmente, conforme a tipologia e a classificação de cada estabelecimento. De acordo com a legislação actual, paralelamente aos requisitos físicos das instalações, são ainda considerados outros tipos de requisitos que dizem respeito à qualidade dos serviços prestados. Para cada uma destas categorias existem pontos obrigatórios e pontos opcionais. Esta opção de escolha permite aos estabelecimentos seleccionar os requisitos que se adequem aos tipo de serviço que pretendem prestar, sendo favorecidos a iniciativa e os projectos de cada um. Neste contexto, o novo sistema dá assim um importante contributo para que a classificação hoteleira não se limite apenas às características físicas do espaço, como acontecia até agora, mas passe a estar mais orientada para o serviço.
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OUTRAS ALTERAÇÕES TRAZIDAS PELO NOVO MODELO: // No que diz respeito à validade das suas classificações, os estabelecimentos passam a estar sujeitos a uma obrigatoriedade de revisão periódica, de quatro em quatro anos. // A classificação dos estabelecimentos hoteleiros passa a ser competência exclusiva do Turismo de Portugal, funções que até agora eram desempenhadas por uma Comissão liderada pelo Turismo de Portugal mas que incluía representantes de vários outras entidades ligadas ao sector. // Isenção de taxas de reconversão dos estabelecimentos até Abril de 2010.
ALTERAÇÃO DAS TIPOLOGIAS E CLASSIFICAÇÃO LEGISLAÇÃO ANTERIOR:
LEGISLAÇÃO ACTUAL:
Hotéis de 1 a 5 estrelas
Hotéis de 1 a 5 estrelas
Hotéis-Apartamentos de 1 a 5 estrelas
Hotéis-Apartamentos de 1 a 5 estrelas
Estalagens de 4 e 5 estrelas
Pousadas (em determinadas condições)
Motéis de 2 e de 3 estrelas Albergarias Pensões de 1ª a 3ª categoria Pousadas
“RECONVERSÃO DA CLASSIFICAÇÃO HOTELEIRA – CHEGOU A HORA.” Sendo que os estabelecimentos dispõem agora de um prazo de dois anos (até Abril de 2010) para se reconverterem nas tipologias e categorias agora estabelecidos, a APHORT lançou uma campanha de sensibilização, a nível nacional, junto dos seus associados que exploram empreendimentos hoteleiros, com o objectivo de os alertar para a necessidade de requererem a reconversão da respectiva classificação. No âmbito desta campanha, que tem como lema “Reconversão da classificação hoteleira – chegou a hora.”, a APHORT apresentou o seu Manual de Reconversão/ Classificação Hoteleira, documento preparado ao longo
de vários meses e que contou com a apreciação e as sugestões do Turismo de Portugal, e criou um novo Gabinete de Apoio para assuntos relacionados com esta temática. De igual forma, têm vindo a decorrer pelo país diversas sessões de esclarecimento dirigidas a todos os empresários do sector. Prevendo as dúvidas que este processo irá levantar junto do sector hoteleiro, a APHORT pretende através destas acções prestar todos os esclarecimentos necessários sobre o assunto junto dos seus associados.
BREVES
“Ideias para construir o futuro” na III Convenção da APHORT A importância turística dos mercados históricos
Está marcada para o próximo dia 22 de Maio a III Convenção Anual da APHORT, evento dedicado aos empresários do sector que vêem neste encontro o espaço de intervenção por excelência para o debate e esclarecimento das suas questões. A edição deste ano terá como tema de fundo “Ideias para construir o futuro” e contará com a participação de especialistas da área financeira, do marketing e dos custos, que irão apresentar novas formas para dar resposta aos desafios que a actual conjuntura coloca a todos os agentes do sector.
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A APHORT apresentou recentemente um conjunto de propostas para a reabilitação do Mercado do Bolhão, edifício emblemático do Porto, por considerá-lo um elemento valorizador da oferta turística da cidade. À semelhança de outras cidades que têm mercados como o do Bolhão e que consideram este tipo de edifícios históricos como importantes recursos turísticos, a APHORT defende uma maior sensibilização nacional para a revitalização deste tipo de infraestruturas como meios para a captação de turistas. A Associação apresenta como exemplo a cidade de São Paulo que, recentemente, propôs a criação de uma rota das cidades mundiais com mercados históricos recuperados.
Impostos que chegam pela “porta dos fundos” A APHORT tem estado atenta aos novos encargos de pagamento obrigatório que chegam actualmente às empresas suas associadas, tais como a certificação energética, a certificação da qualidade do ar exterior, a certificação de segurança contra incêndios, entre outros. Ao criar a obrigação para as empresas de obterem este tipo de certificados através do recurso exclusivo a determinados técnicos especializados, que têm o poder de atribuir as certificações mas também de fixar as taxas correspondentes, o Governo está a externalizar funções que tradicionalmente competiriam ao Estado. Assiste-se, deste modo, a uma nova geração de impostos que, apesar de não serem aprovados no Parlamento, chegam às empresas discretamente, entrando pela “porta dos fundos”. Paralelamente a esta realidade, os impostos e taxas tradicionais não só se mantêm como inclusivamente têm vindo a aumentar, sobrecarregando a carga fiscal das empresas nacionais.
APHORT defende extensão da Contratualização da Promoção Turística por mais um ano A APHORT apoia a proposta recentemente apresentada pela Confederação do Turismo Português (CTP)ao Turismo de Portugal, no sentido de prorrogar por mais um ano a duração do actual protocolo de contratualização da promoção turística, que deveria terminar este ano. Este pedido prende-se com o facto de 2009 ser um ano marcado por eleições a nível nacional e em várias Associações, pelo que a extensão proposta permitiria, por um lado, evitar as incontornáveis perturbações dos períodos eleitorais e enfrentar as exigências impostas pela actual crise com uma maior estabilidade e segurança, e por outro, garantir uma revisão devidamente ponderada do actual modelo. De recordar que o plano de contratualização da promoção do turismo nacional tem como base uma concertação estratégica, a nível central entre o Turismo de Portugal e a CTP, e a nível regional através de uma parceria entre o sector público e a iniciativa privada.
BREVES OPINIÃO BREVES
Uma outra visão do movimento associativo Nas últimas semanas multiplicaram-se na comunicação social do sector diversos artigos que, a propósito da chamada crise da AHP (Associação da Hotelaria de Portugal), analisam e abordam o movimento associativo do turismo em Portugal. Na leitura desses artigos podemos encontrar três linhas de apreciação. Em primeiro lugar, e como linha essencial, confunde-se o movimento associativo do turismo a nível nacional com as associações sedeadas em Lisboa, que, convém relembrar, não nasceram nacionais, tendo apenas adoptado este estatuto há poucas dezenas de anos. Em segundo lugar e, como consequência da anterior, há uma linha que caracteriza a situação vivida no movimento associativo como de crise e de afastamento das associações relativamente aos seus associados e aos respectivos problemas. Por último, e como seria inevitável, uma terceira linha aponta a criação de uma única associação como resposta a essa crise. Para nós, na APHORT, há uma outra visão do movimento associativo do turismo e dos seus agentes que gostaria de dar a conhecer. Faço-o com a autoridade e o conhecimento de causa que resultam do facto da APHORT ser uma das mais antigas
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associações do sector em Portugal (data de 1904 o documento mais antigo dos nossos arquivos). Não chegamos agora ao sector da hotelaria, como outros, pois desde 1920 estão filiados estabelecimentos hoteleiros na nossa Associação. Com esta dimensão histórica, sentimos, naturalmente, algum orgulho no facto de vermos o nosso modelo associativo, assente numa aliança estratégica entre a Hotelaria e a Restauração, alargada ao Turismo Rural, ser agora adoptado por outras associações, com sede em Lisboa, e que durante anos o criticaram. Posso pois afirmar que, tal como há país para além da capital, também há movimento associativo para além do sedeado em Lisboa, e, como a história recente o demonstra, bem mais avançado no modelo de organização. Quando assumi a Presidência da APHORT defini, com os meus colegas de Direcção, um objectivo claro no plano associativo: o de contribuir para devolver o movimento associativo aos empresários. Volvidos três anos, estou satisfeito com os resultados alcançados. Hoje, as diferentes
Rodrigo Pinto Barros Presidente da APHORT
tal como há país para além da capital, também há movimento associativo para além do sedeado em Lisboa actividades que organizamos para os associados, dos Encontros do Presidente com os Associados à Convenção Anual, merecem destes uma grande atenção e participação. Quantas associações se atrevem, como a APHORT, a organizar Convenções ou Congressos ou Jornadas só para os seus associados? É por isso que as nossas agendas, seja no plano local, seja no plano nacional e no plano europeu, reflectem os pontos de vista e as reais preocupações dos nossos Associados. Associação única, sindicato único, partido único, correspondem a uma forma de organização da sociedade que felizmente não temos em Portugal. É natural que numa sociedade livre e governada segundo os princípios da democracia representativa haja diversidade no movimento associativo. Concluindo, as Associações que existem em Portugal são o resultado da história, naturalmente, mas também de formas diferentes de ver o movimento associativo. A APHORT, como se pode ver na sua Carta Constitucional, tem um conjunto de valores associativos que a distinguem das demais associações. No nosso movimento associativo, como em muitas áreas, felizmente há país e sociedade activa, em todo o Portugal.
A ACONTECER NA EUROPA
Em contacto com os candidatos ao Parlamento Europeu A HOTREC (Confederação Europeia da Hotelaria e Restauração) propôs a todas as associações europeias do sector que contactem os candidatos nacionais ao Parlamento Europeu, com o objectivo de os sensibilizar para as questões que estão em cima da mesa de discussão e de conhecer a visão e as propostas de cada candidato face ao sector do turismo. Uma vez que este sector está cada vez mais regulamentado com base em orientações vindas de Bruxelas, a HOTREC considera fundamental o estabelecimento de um relacionamento forte e próximo entre as associações nacionais e os representantes que poderão levar as suas posições e preocupações ao centro de decisão europeu. Concordando com esta posição, a APHORT está a seguir a sugestão da sua congénere europeia.
Hotel Review Sites colaboram com a indústria hoteleira Ciente da importância crescente que a internet e os chamados hotel review sites têm vindo a ganhar em relação à reserva de quartos em hotéis, a HOTREC elaborou um conjunto de 10 princípios, que deverão ser respeitados por esse tipo de sites, com o objectivo de garantir uma maior transparência, actualidade e isenção face à informação publicada online. Revelando grande receptividade face à proposta apresentada, os principais hotel review sites europeus concordaram já em colaborar directamente com a associação, estando alguns deles a fazer já as adaptações necessárias de forma a cumprir com os pontos definidos pela HOTREC, tais como fixar um controlo editorial de todos os comentários inseridos de forma a garantir a sua autenticidade e fiabilidade, entre outros aspectos.
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Planos de férias dos europeus para 2009 A Comissão Europeia realizou, pela primeira vez, um inquérito junto dos cidadãos dos estados-membros da UE sobre os planos de férias para 2009. Em Fevereiro deste ano foram entrevistados 27.000 cidadãos europeus com mais de 15 anos nos 27 países que integram a União Europeia. Revelando-se uma importante fonte de informação para as várias entidades ligadas ao turismo, o inquérito apresenta, entre outros aspectos, as seguintes conclusões:
Em 2009, 48% dos Europeus têm a intenção de passar férias no seu próprio país (em 2008 este número era apenas de 43%).
56% dos indivíduos vão organizar eles próprios as suas férias, sendo que a internet é o meio mais utilizado.
41% dos cidadãos europeus que planeiam viajar em 2009 sentem que têm capacidade de financiar essas férias. No entanto, um número quase igual (40%) de indivíduos terá capacidade para financiar essa viagem mas terá que definir prioridades no orçamento para o fazer. 11% estão com sérios problemas financeiros que terão impacto directo nos seus planos de férias.
A tendência para fazer férias em destinos “tradicionais” mantém-se, sendo estes a escolha de 54% dos indivíduos. Apenas 28% vão optar por destinos “emergentes”.
33% dos europeus apostam na qualidade das suas escolhas de férias em detrimento do “low-price Apenas 11% do total dos europeus tem a certeza que não irá viajar em 2009.
No momento da escolha do destino, a atractividade ocupa o primeiro ligar das motivações (31%), seguida da herança cultural (24%) e das capacidades de entretenimento (15%). O clima tem um papel fundamental nos planos de férias, sendo que 50% dos cidadãos europeus opta por férias em Julho e Agosto. 42% referem ainda que abdicariam mais rapidamente das férias de Inverno se, por motivos financeiros, tivessem que tomar uma decisão. 23% estão dispostos a viajar em época baixa para diminuir nos custos.
ESPECIAL
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Quem é que nunca lá foi? Este que é o terceiro café mais antigo do Porto mas será, provavelmente, o número um no que toca a popularidade. Repleto nas noites de fim-desemana e muito bem composto nas restantes, este é o ponto de encontro dos estudantes, por excelência, mas também dos muitos portuenses que trabalham pela Baixa. A 26 de Junho deste ano o Café Âncora D’Ouro, nome original, vai soprar 100 velas e comemorar um centenário de histórias para contar.
ESPECIAL
O que é que os parasitas capilares têm em comum com este café tripeiro? Divergem as explicações acerca da origem desta alcunha mas vencem duas teorias: o movimento do café era tanto que as pessoas pareciam piolhos por entre tanta agitação e, por outro lado, dada a frequência do café tanto por alunos como por professores da Universidade do Porto o ambiente acabava por revelar-se algo cerimonioso ou, por outras palavras, uma “piolhice”. A história começa a 26 de Junho de 1909, quando Cremilda Reis Lima e Francisco José Lima compraram o botequim “Âncora D’Ouro”, na então Praça da Rainha, rebaptizada de Parada Leitão após a queda da monarquia. Este botequim estaria aberto desde 1880 e seria um misto de tasca e barbearia. Nos primeiros anos, o Âncora D’Ouro oferecia aos seus clientes música ambiente e organizava, com alguma periodicidade, serões dedicados à ópera, ao charlston e ao tango, entre outros “Quando estivemos em obras, as pessoas conhecidas que nos encontravam na rua diziam-nos que tinham perdido o seu local de encontro com os amigos e que até chegaram a perder o contacto com algumas pessoas, porque deixaram de se ver. É esta uma das principais características do Piolho.” Luís Vasco, 30 anos Funcionário do Piolho há seis anos
números musicais. Foram os loucos anos 20. Testemunhando a história, nacional e mundial, o café foi resistindo às diversas revoluções que se foram levantando. Das lutas republicanas, às revoltas estudantis, ao silêncio imposto pelo
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Estado Novo e consequente revolução de Abril, todos os episódios da história portuguesa do século XX foram presenciados pelos estudantes de Ciências e Medicina que até altas horas da noite “queimavam as pestanas” a estudar nas mesas do Piolho. As marcas da sua presença podem ler-se ainda hoje nas incontáveis placas que decoram as paredes do espaço. Foi em 1979 que o Âncora D’Ouro mudou de mãos, sendo trespassado para a actual gerência composta por José Martins, José Pires e Edgar Gonçalves. “Procuramos estar sempre abertos a qualquer tipo de cliente, particularmente o estudante que entra aqui como um estudante e sai como um amigo.” José Martins , 57 anos Sócio-Gerente do Piolho há 30 anos
Os sócios, oriundos de uma aldeia perto de Caminha, andavam à procura de um espaço para se estabelecerem e decidiram-se pelo Piolho. Inicialmente, chegaram a temer ter cometido um erro pois, como explica José Martins, “a clientela era problemática”. Mas com esforço e persistência nos anos 80 acabaram por conseguir devolver o prestígio à casa e reconquistar os estudantes. Efectivamente, José Martins declara que “trazer o estudante de volta” foi a maior alegria que viveu até hoje e ouvir dizer da boca
o café foi resistindo às diversas revoluções que se foram levantando. Das lutas republicanas, às revoltas estudantis, ao silêncio imposto pelo Estado Novo e consequente revolução de Abril... destes jovens que o Piolho é a sua segunda casa é um orgulho de que já não abdica. Foram muitos os ilustres que José Pires viu entrar e sair para tomar um cimbalino, tantos que até nem gosta de enumerar para que não falhe nenhum. No entanto, não se pode deixar de relatar o episódio em que Amália Rodrigues se lhe dirigiu ao balcão da seguinte forma: “dê-me uma daquelas coisas que nós em Lisboa chamamos bica!”
ESPECIAL
“O Piolho é uma mistura de tradição e história. É um verdadeiro local emblemático, sobretudo para aquilo que é a cultura estudantil da Academia e da Universidade do Porto.”
Bruno , 24 anos Estudante Universitário
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“O que mais gosto do Piolho é a abertura das pessoas que chegam aqui e de forma natural começam a falar uns com os outros, mesmo que não se conheçam.”
David , 31 anos Cliente há 11 anos
Numa palavra como descreveria o Piolho? “Festa!” Ana Correia , 25 anos Estudante e cliente do Piolho desde pequenina
Medalha comemorativa dos 25 anos da APHORT, oferecida ao Piolho
Hoje em dia são outros os cantores que por lá passam com Pedro Abrunhosa e Rui Reininho a encabeçar a lista. Os clientes de estimação, esses, são e serão os estudantes que, como confessa José Martins, “entram aqui como tal mas saem como amigos”. Mesmo aqueles obrigados a dispersar, com grande parte das faculdades concentrada no pólo da Asprela, à noite “O Piolho é um amigo, é o sítio onde está toda a gente, o ponto de encontro”. Joana Pinto , 24 anos Estudante e cliente do Piolho há dois anos
“O Piolho é diferente dos outros cafés, porque é o ponto de encontro de todos os estudantes, mesmo sem combinar nada quando aparecemos aqui está sempre alguém conhecido. Para o convívio é o ideal!” Filipa Ferreira , 19 anos Estudante e cliente do Piolho há dois anos
“Estávamos a chegar da Queima às 9 da manhã e viemos tomar o pequeno-almoço ao Piolho. Eu pedi a minha meia de leite, a minha torrada - que é sempre bom para forrar o estômago - e o meu colega também pediu uma torrada. E eu pensei: “não, ele vai pedir uma meia de leite como eu. Qual não é o meu espanto quando ele pede dois ou três príncipes!” Nuno Silva , 23 anos Estudante e cliente do Piolho há cinco anos
regressam ao Piolho, o ponto de encontro e também o ponto de partida para as discotecas. As comemorações do centenário tiveram início a 21 de Março com uma tertúlia dedicada às lutas estudantis e, a partir de então, todas as quintas-feiras haverá um evento cultural (actuação de tunas, fados, recitais de poesia…). Durante o mês de Maio serão descerradas mais três placas oferecidas por diferentes grupos estudantis e para o dia de aniversário está garantida a presença do Presidente da Câmara Rui Rio que já aceitou o convite. Antes de terminar uma última novidade. Dentro de algum tempo o Piolho contará com uma esplanada coberta, que passará a aquecer a clientela nas frias noites de Inverno. Desde que conquistaram o horário de funcionamento até às 4 horas da manhã o último desejo dos sócios-gerentes era mesmo o de uma esplanada coberta, cujo aval foi dado pelo vereador do urbanismo muito recentemente. Tudo corre bem no café de Parada Leitão, pelo que por todos os motivos e mais algum terminamos com um “Parabéns Piolho”!
GASTRONOMIA E VINHOS
Tripas aos molhos Ingredientes (5 pessoas): Confecção: - 2 cebolas grandes
- Enrole em cada pedaço de tripa do bucho uma tira de presunto e um pouco de salsa, atando o
- 4 dentes de alho
rolo com a tripa fina.
- 10 pedaços de tripa do bucho de vitela
- Numa panela faça um refogado de cebola e azeite, juntando-lhe depois os molhos de tripas.
com aproximadamente 10X15cm - 10 tiras de presunto - 1 molho de tripa fina para atar - salsa q.b. - vinho branco maduro q.b. - sal q.b. - água q.b. - pimentão q.b. -azeite q.b.
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- Acrescente o alho picado, o pimentão, o sal e o vinho branco. - Por último junte a água até cobrir os molhos de tripas. - Deixe cozinhar aproximadamente durante 2h30 em lume brando, até obter um molho espesso. - Sirva juntamente com arroz branco.
Quinta dos Quatro Ventos 2006 Este tinto 2006 provem da centenária Quinta dos Quatro
Ficha técnica:
Ventos, situada no Douro Superior, no concelho de Vila Nova de Foz Côa. Possui uma cor granada muito
Denominação de Origem: D.O.C. Douro
concentrada, aromas de frutos maduros misturados
Castas: Touriga Franca, Tinta Roriz,
com notas tostadas. Na boca é denso e encorpado com
Touriga Nacional
taninos muito elegantes, suave, bem estruturado, muito
Vinificação: Maceração pré-fermentativa
persistente, ressaltando a harmonia entre os sabores.
durante 3 dias. Fermentação alcoólica em cubas de inox a temperatura controlada
Sugestão da:
de 28º C durante 9 dias. Maceração pós fermentativa por um período de 4 dias. Estagia 12 meses em barricas novas de
www.enoteca.pt
carvalho francês e russo. Teor Alcoólico: 14,5% Cave: 8/10 anos (limite de consumo a contar do ano de colheita) Serviço: A 16/18ºC com pratos tradicionais da gastronomia Portuguesa Enólogo: Francisco Antunes, Pascal Chatonnet
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