Revista Atelier das Artes 5º Edição
Atelier das Artes
atelierdasartes@live.com.pt Revista Trimestral 5ª Edição Novembro 2011 Correcção de textos: Sofia Ramalho Débora Rodrigues Administração Hugo Tadeu Carolina Tadeu Sofia Caixeirinho
Editorial
Editor
Design Gráfico Carolina Tadeu Colaboradores Débora Rodrigues, Sofia Ramalho, Lurdes Ribeiro, Maria João Cerqueira, Sara Castelo de Carvalho. Convidados Especiais Joaquim Martins Dias Castelo Lu Heringer Propriedade
Fórum – Atelier das Artes
E cá estamos nós de volta com mais uma edição da Revista – Atelier das Artes. O Natal está à porta e com ele renasce a esperança, a solidariedade e a perspectiva de um ano melhor com a entrada do Novo Ano. Natal é a festa da família, do sorriso das crianças quando abrem os presentes, é a luz mágica da árvore, é o conforto e a paz nos nossos corações. E, para alegrar ainda mais esta época tão importante para nós, as personagens natalícias não poderão faltar! Ao folhear a revista, para além dos fabulosos trabalhos realizados pelas nossas colaboradoras, encontrará ideias originais para maravilhar todos os anfitriões na noite de consoada. Terá oportunidade de conhecer o trabalho de artesãos que estão noutros pontos do Mundo e desta vez escolhemos a neve da Serra da Estrela como pano de fundo. Este mês de Novembro é também uma data importante para a Revista. Para além de celebra um ano de existência, contando já com a 5ª edição, juntou-se a esta equipa uma nova colaboradora, Sofia Ramalho. Após revelar tanta dedicação, amizade, inteligência e empenho, mostrou ser merecedora da nossa confiança e unir-se a nós na luta pela divulgação e reconhecimento do artesanato. Queremos continuar a crescer e a chegar a mais pessoas dos quatro cantos do Planeta, mostrando a nossa originalidade, a nossa paixão pela arte e a amizade que une todos os elementos desta equipa.
Próspero Ano Novo 2012
Boneco de Neve
Decoupage em Vidro
Coroa de Natal em Patchwork
Ard贸sia
Economia (Débora Rodrigues) Entrevista Joaquim M. Dias Castelo ( Sara Castelo de Carvalho) Galeria de Trabalhos I Galeria de Trabalhos II Postal Feliz Natal Serra da Estrela Gastronomia
( Sara Castelo de Carvalho )
( Débora Rodrigues, Sofia Ramalho)
( Débora Rodrigues, Sofia Ramalho)
Agradecimento
( AArtes)
Especial Brasil
Economia Economia Domestica Como prometido em edições anteriores, iremos apresentar algumas dicas para reduzir os consumos domésticos e, consequentemente, o dinheiro despendido com as facturas da água, electricidade e gás. Poupar energia implica diminuir a quantidade de energia utilizada durante a realização de qualquer tarefa do nosso quotidiano. Para adoptar um comportamento eficiente basta ganhar alguns hábitos simples que fazem a diferença na hora de pagar as contas. Um comportamento consciente a nível energético, para além de reduzir nas facturas da energia, ainda contribuí para a protecção do meio ambiente, promove uma
Débora Rodrigues
maior eficiência na utilização dos recursos e diminui a dependência energética de Portugal relativamente a outros países.
No Verão, troque o ar condicionado por uma ventoinha de tecto ou de pé e poupe cerca de 10% na factura de electricidade.
Crie o hábito de desligar a luz quando sai de uma divisão para a qual não vai voltar tão cedo.
Troque as lâmpadas tradicionais por lâmpadas de baixo consumo energético ou lâmpadas fluorescentes, estas consomem, sensivelmente, menos 35% de energia.
Depois de carregar o telemóvel, MP3 ou máquina fotográfica, não deixe os carregadores nas tomadas.
Desligue os esquentadores, sempre que não está a utilizar. Pelo facto de estar ligado, está a desperdiçar gás. Existem já esquentadores inteligentes, que se ligam quando se abre a torneira de água quente, e se desligam quando essa se fecha.
Desligue todos os botões de standby dos electrodomésticos. Mesmo estes não estando a ser utilizados, se a luz de standby estiver acesa, continuam a dissipar energia.
6 10
Atelier das Artes
Especial Natal
Na aquisição de qualquer electrodoméstico, escolha sempre os modelos com a maior eficiência energética. Geralmente, o investimento inicial é maior, mas a poupança, no futuro, será visível.
No Verão, mantenha as cortinas e estores corridos para não deixar entrar o calor e no Inverno faça o contrário, para que o sol aqueça a casa.
Certifique-se que todas as janelas e portas de casa estão bem isoladas. Cerca de 30% do calor e do frio, sai ou entra em casa pelas janelas.
Sempre que praticável, uma casa deve ter paredes duplas com isolamento térmico entre as duas.
A instalação de um painel solar doméstico é óptimo para aproveitar a energia solar, aquecendo o lar e a água.
Opte por duches rápidos ao invés de banhos de imersão e desligue a água entre o ensaboar do corpo.
Feche a torneira da água enquanto lava os dentes, as mãos, desfaz a barba ou lava a loiça. Uma torneira tradicional deita cerca de 9 litros de água por minuto.
Torne o autoclismo energeticamente mais eficiente, colocando uma garrafa de água cheia no depósito ou instalando um botão de controlo de libertação de água.
Instale redutores de fluxo de água em todas as torneiras e chuveiros da casa.
Lave a roupa e a loiça com água fria, sempre que possível e utilize, também, a água fria nas limpezas domésticas.
Não deixe torneiras a pingar.
Programe a máquina de lavar loiça para terminar antes do programa de secagem começar, deixando a loiça secar ao ar livre.
Coloque a funcionar as máquinas de lavar roupa e loiça apenas quando estiverem completamente cheias. Em contrapartida, não encha demasiado a máquina de secar roupa, caso contrário a roupa demorará muito mais tempo a secar. No entanto, o ideal seria secá-la ao ar livre, o que nem sempre é exequível.
5º Edição
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Economia
Verifique a que horas do dia o consumo de energia é mais económico, e execute as lavagens das máquinas nesse período.
Evite a acumulação de gelo no congelador ou arcas frigoríficas precavendo desperdícios energéticos.
Evite abrir e fechar a porta do frigorífico muitas vezes seguidas, opte por retirar todos os produtos de uma só vez.
Quando passar a ferro, passe a maior quantidade de roupa possível, aproveitando o facto da tábua e do ferro já se encontrarem quentes.
Passe a ferro as peças que exigem uma temperatura mais baixa e vá aumentando a temperatura para as peças que necessitam de mais alta, evitando o aquecimento e arrefecimento constante do ferro.
Desligue o ferro de engomar, sempre que deixar de passar roupa por alguns minutos.
Quando estiver a assar ou cozer algo no forno, evite abrir a porta do mesmo e desligue-o alguns minutos antes de terminar a cozedura, deixando os alimentos finalizarem a sua cozedura no calor.
Deve adequar o tamanho da panela à boca do fogão onde vai cozinhar para evitar o desperdício de energia. Não esqueça, as bocas mais pequenas gastam 10% menos energia.
Optar por utilizar o microondas em refeições pequenas, em alternativa ao fogão, pode ajudar a reduzir cerca de 70% na utilização de energia.
Cozinhe sempre com as tampas a cobrir as panelas para poupar 75% em termos energéticos, caso os alimentos não impeçam de o fazer.
Encha as panelas com o mínimo de água possível (apenas até cobrir os alimentos), isso faz com que a comida cozinhe mais rapidamente.
Não coloque alimentos ainda quentes ou mornos no frigorífico, caso contrário este terá de consumir mais energia para os arrefecer eficazmente.
O termómetro do frigorífico nunca deve estar abaixo dos 3ºC, uma vez que temperaturas muito baixas contribuem para uma produção de energia excessiva e desnecessária.
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Atelier das Artes
o s r u c n o C a r o d Vence e g a p u o c De
http://costuricesdalee.blogspot.com/
Um espaço dedicado á mulher moderna http://mimosdecarol.blogspot.com email: mimosdecarol@gmail.com
http://magiadascores2010.blogspot.com Telefone: 962588099 email: lurdesagostinhoribeiro@hotmail.com
Trabalho executado por : Marina Ribeiro Em: Criações da Mina Blog: http://criacoesdamina.blogspot.com/ E-mail: criacoesdamina.bijuteria@gmail.com
Loja de artes decorativas, pintura a óleo, pastel seco, biscuit, tecidos, chacotas, madeiras Rua Padre João Pinto, 7-C 2675-388 Odivelas www.pinta-e-cria.com http://pinta-e-cria.webnode.pt/ Telefone: 917564995
Boneco de Neve Material utilizado:
1 metro de Manta Acrílica
50 cm de fita vermelha
1 par de olhos
1 Lata vazia (ex: ervilha, milho)
Papel absorvente para cobrir a lata
Tecido laranja para o nariz
Retalho na cor que desejar para fazer o laço
Linha branca
Linha laranja (para bordar as estrelas)
Linha
preta
(para
bordar
a
boca)
Enchimento para o nariz
Linha Grossa para dividir a cabeça do corpo
Corte na manta acrílica:
1 rectângulo de 32 cm de altura por 1,40cm de comprimento
1 círculo do tamanho de um prato de sobremesa 2 rectângulos de 16 cm de altura por 70 cm de comprimento (para os braços)
1 rectângulo de 28 cm de altura por 53 cm de comprimento (para o chapéu um Círculo do tamanho de um prato de sobremesa.
Cobre-se a lata com o papel absorvente.
Enrola-se levemente a manta acrílica, previamente cortada para o corpo, em torno da lata.
Como Fazer o Corpo: 10
Atelier das Artes
Passo a Passo
Cose-se com agulha e
Costura-se
linha branca a abertura
Franze-se a parte superi- or da manta e coze-se
da manta acrílica que fi-
(topo da cabeça).
baixo do boneco, de forma
o
círculo
de
manta acrílica na parte de
cará nas costas do bone-
a tapar a base da lata
co.
Mede-se 18 cm para baixo do franzido e com a
Ficará
como
indica
a
imagem acima.
linha grossa amarra-se a manta acrílica a fim de formar o pescoço e dar
Como Fazer o Braço:
formato à cabeça.
Juntam-se os 2 rectân-
Posto
isto,
cose-se
as
aos
mantas com as dobras,
braços, dobra-se ao meio
em ponto caseado ou na
longitudinalmente, e dá-
máquina de costura , fica-
se uma volta na manta
rá como indica a imagem.
gulos
destinados
que está por fora, de forma a fazer-se uma manga de camisola. 5º Edição
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Boneco de Neve
Encaixar os braço ao bo-
Como indica a imagem.
Finalmente
neco tendo em conta a costura que deve ficar para baixo.
Como Fazer o Chapéu:
Da manta acrílica desti-
Vira-se no avesso e, a
vira-se
a
nada ao chapéu, une-se
partir dos anteriores 10
manta do direito e dá-se
as extremidades menores
cm, termina-se a costu-
uma volta fazendo o for-
e cose-se 10 cm.
ra , terminada a costura
mato de dobra do cha-
lateral, finaliza-se a parte
péu.
superior do chapéu, da mesma
forma
que
se
procedeu com o topo da cabeça, fazendo o franzido.
Como Fazer o Acabamento:
Cola-se a fita vermelha
Cola-se os olhos na cara.
no pescoço.
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Atelier das Artes
Passo a Passo
Faz-se um pequeno corte
Com uma caneta marca-
Com a linha laranja faz-
na manta, onde se cola o
se a boca em formato de
se as estrelinhas nas du-
nariz.
meia-lua. Borda-se por
as extremidades do sorri-
cima do marcado com
so.
linha negra
Constrói-se
um
grande
o
com
laço retalho
(60cm de comprimento
Para
finalizar,
coloque
um botão nas mãos ou adorne como desejar.
por 8cm de largura) e coloca-se
ao
pescoço
do
boneco.
Trabalho Executado Por: Carolina Tadeu Em: Mimos da Carol
5º Edição
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Trabalho Executado Por: Carolina Tadeu
Destaque Fóssil de Graptolito (Spirograptus spiralis) Rocha metamórfica, composta predominantemente de minerais micáceos (clorita, sericita). Tem origem no metamorfismo regional actuando sobre sedimentos muito finos (pelíticos), compostos principalmente por minerais argilosos. Outros minerais e substâncias presente na ardósia, em variadas proporções, são: quartzo de granulometria muito fina, óxidos e hidróxidos de ferro e manganês, carbonatos, sulfatos, estes últimos como cimento. No processo metamórfico estes óxidos tendem a aglomerarem-se e dão origem a grumos escuros, ficando a ardósia mosqueada. Com o aumento da temperatura estes grumos dão origem a cristais de magnetita. Uma das característica mais marcante da ardósia é a sua propriedade em partir-se em placas extensas e de espessura uniforme, em virtude da sua composição micácea. As micas, desenvolvem-se orientadas devido à pressão dirigida, e transmitem à rocha a sua clivag
e
m
.
Nem sempre a clivagem da ardósia coincide com os planos de estratificação, que é possível
Ardósia
visualizar quando se está diante das finas camadas com maior conteúdo em quartzo, que depois do metamorfismo de baixo grau sofrem um certo grau de recristalização, realçandose pela sua cor mais clara. As ardósias podem apresentar-se com diversas cores, mas as mais comuns são: cinza, cinza esverdeada, cinza mosqueada, enferrujada, preta. Dependendo do grau de alteração química, elas podem também ser vermelho róseo, amareladas, cor de vinho, etc. Ardósias geologicamente mais recentes, podem apresentar-se com fósseis, como mostra a figura ao lado. No decorrer de toda a história da humanidade, a pedra tem sido sempre considerada como um dos materiais de construção mais duráveis e de muita beleza. Isto é igualmente verdadeiro nos dias de hoje. Vale a pena destacar que a ardósia, já conhecida há séculos, desfruta, actualmente, de um ressurgimento como a pedra ornamental por excelência para muitas aplicações. Um dos primeiros exemplos de aplicação da ardósia para telhados pode ser visto na Capela Saxônia, em Stratford-On-Avon (cidade natal de William Shakespeare), na Inglaterra. Construído no século VIII, o telhado de ardósia da capela encontra-se, hoje, em perfeitas condições. Na França, em Angers, existe um castelo, construído no século XII, cujo telhado é de ardósia. A primeira descrição documentada da extracção de ardósia foi publicada por volta de 1750. Hoje o seu uso em telhados diminuiu muito e o seu uso maior dá-se em revestimento de pisos e paredes. É uma rocha muito apreciada pelos arquitectos, que alia uma beleza rústica a um preço acessível. Placas mais espessas de ardósia são usadas na produção de cadeiras, bancos, mesas e outros objectos de uso doméstico diário.
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Atelier das Artes
Joaquim Martins Dias Castelo
Entrevista Os Trabalhos que apresentamos nesta edição são da autoria de:
Joaquim Martins Dias Castelo Arte - Ardósia AArtes: Conte-nos como foi que entrou
Convidado Especial
para este mundo do Artesanato. Joaquim Castelo: Tive um problema de saúde que me impediu de exercer a minha profissão, eu era Contabilista. O tempo livre para mim passou a ser um problema… um dia, com o intuito de me entreter resolvi “brincar” com um pedaço de ardósia que se cruzou com o meu sapato. Inventei uma peça… As minhas filhas e esposa gostaram, acharam incrível como de um pedaço de pedra saiu aquilo, e eu passei a fazer cada vez mais, melhor, fui-me aperfeiçoando, e coleccionando os meus trabalhos. A maior parte deles oferecia, e uma dessas ofertas foi parar às mãos “da pessoa certa” que se interessou por eles e convidou-me para uma exposição. Eu nunca tinha feito nenhuma, mas como tinha muitos trabalhos resolvi aceitar. Depois dessa exposição tive outra, e outra, e fui crescendo, evoluindo e hoje já tenho , felizmente, muitos convites para exposições e feiras de artesanato, o que é para mim um factor de motivação para continuar a minha caminhada de aperfeiçoamento. AArtes: Quando e como começou o interesse por esta arte? Joaquim Castelo: É engraçado o que vou dizer, mas a verdade é que o gosto pela arte nasceu comigo. O meu pai era sapateiro e eu desde miúdo que adorava mexer nas ferramentas dele, e fazer coisas … usava o meu dedo polegar como forma para os sapatos das bonecas.
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É verdade, apesar de ser rapaz, e de também fazer os meus carrinhos de rolamentos. Gostava de calçar as bonecas, e tentava copiar os modelos que o pai fazia, fazendo-os em tamanho bem mais pequeno para que os pudesse calçar nas bonecas. AArtes: Enquanto profissional/artista como se definiria? Joaquim Castelo: Sou minucioso, gosto de pormenores e o meu objectivo é a perfeição. AArtes: A sua dedicação a esta arte tem correspondido com as expectativas? Joaquim Castelo: Sim, completamente! Demorei alguns anos até o conseguir, mas acredito que semeei bem, pois hoje sinto o meu trabalho reconhecido. Mas claro que continuo a semear, a criar e a aperfeiçoar. AArtes: Os seus trabalhos são previamente pensados ou vai tomando forma á medida que avança? Joaquim Castelo: Eu gosto de retratar o passado. Gosto de criar peças onde mostre um pouco do meu mundo de criança. Façoo por gosto e por cultura também, é uma forma de mostrar aos meus netos como eram as coisas antigamente.
Atelier das Artes
Especial Natal Normalmente penso no que vou fazer, peço ajuda à minha memória e quando preciso procuro mesmo em enciclopédias para conseguir o mais perfeito possível. Mas claro que à medida que vou fazendo, sem comprometer a veracidade da peça, dou sempre o meu toque pessoal. AArtes: Que tipo de material utiliza nas suas peças? Joaquim Castelo: A base das minhas peças é a ardósia, mas quase que posso dizer que uso o que me aparece… Uso cabaças, madeira, pedras.. um pouco de cimento, cola branca e claro algumas tintas e vernizes. AArtes: Em media quanto tempo leva para fazer uma peça? Joaquim Castelo: Depende da peça. Tenho peças que faço num dia, outras que demoram uma semana. Depende muito da peça que estou a fazer, umas precisam de mais tempo para secar, outras precisam de mais trabalho minucioso.
da e é ao ar livre que me inspiro e dou vida ao que a minha mente dita. AArtes: Quais são as principais características focadas pelos seus clientes quando lhe pedem a realização de um trabalho? Joaquim Castelo: Normalmente pedem para eu fazer ao meu jeito. Dizem o que gostariam que fosse e mais ou menos o tamanho e depois dão-me liberdade para criar. AArtes: Na sua família existem outros artesãos? Joaquim Castelo: O meu avô era marceneiro e muito vanguardista para a época, o meu pai sapateiro, e uma das minhas filhas também trabalha com pinturas e papeis. Posso dizer que na família temos veia artística. AArtes: Como faz para conseguir vender os seus trabalhos ? Joaquim Castelo: Participo em feiras de artesanato e exposições.
AArtes: Acredita no artesanato como fonte de rendimento ou de prazer e terapia?
AArtes: Qual é a sua formação? Frequentou algum curso específico ou faculdade?
Joaquim Castelo: Eu acredito no artesanato como fonte de prazer e terapia. Ouvir os elogios aos meus trabalhos dão-me força de vontade e ânimo para continuar a fazê-los. Claro que o rendimento é importante, mas acredito que só vivendo o artesanato como fonte de prazer é que se consegue dar vida às peças que criamos. Fazêlas com prazer dá-lhes alma e isso depois nota-se no resultado final.
Joaquim Castelo: Tenho o 5º ano antigo. Frequentei vários cursos que hoje em dia estão em desuso como o de caligrafia, por exemplo, como lhe disse a minha profissão é contabilista e no meu tempo a contabilidade era toda quase que desenhada nos livros de registo de movimentos.
AArtes: Trabalha num ateliê? Descreva o ambiente em que desenvolve as suas obras de arte. Joaquim Castelo: Não tenho atelier, trabalho nas traseiras da minha casa. Improvisei uma bancada por baixo de uma rama5º Edição
AArtes: Na sua opinião o que deveria ser feito para que as pessoas aderissem mais à compra de peças artesanais e por quem? Joaquim Castelo: Não posso queixar, costumo deixar nas mãos de Deus… o que tiver de ser meu será, apenas tenho que continuar a trabalhar. O que faço com muito gosto e tenho tido muitos reconhecimentos.
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Foto: Soledade Lopes
Foto: Soledade Lopes
Joaquim Martins Dias Castelo
Foto: Soledade Lopes
Joaquim Martins Dias Castelo
Joaquim Martins Dias Castelo
o i f a s e D a r o d e c Ven m e g a l c i c e R
Porque são os pequenos gestos que fazem a diferença. http://abelhita-pequenosgestos.blogspot.com/ Telefone: 91 735 73 10 email: pequenosgestos.abelhita@gmail.com
Blog: http://cantinho-da-corartesdecorativas.blogspot.com Traga a ideia e deixe o resto comigo
Trabalho executado por : Teresa Violante
Criações da Mina Blog: http://criacoesdamina.blogspot.com/
Em: Teartes Blog: http://te-artes.blogspot.com/
E-mail: criacoesdamina.bijuteria@gmail.com
Especial Brasil Os Trabalhos que apresentamos nesta edição são da autoria de:
Lu Heringer Arte - Latonagem AArtes: Conte-nos como foi que entrou para este mundo do Artesanato. Lu
Heringer:
pequena,
Bem,
sempre
fui
desde
muito
fascinada
por
desenhos e artes de um modo geral. Pedia para a minha mãe comprar tudo quanto era
jogo
de
lápis
de
cor
que
via.
Paralelamente, tinha essa vocação para o
Convidada Especial
canto
e
decidi
que
iria
ser
cantora.
Comecei profissionalmente aos 14 anos e
Castelhano e Metal Embossing em Inglês).
anos mais tarde (1980), entrei para a
Latonagem é a arte de se desenhar em
banda do Roberto Carlos como back vocal e estou lá até hoje. Entretanto, uma coisa não interferiu na outra porque a minha actividade junto às artes e artesanatos nunca cessou. Hoje, gravo vídeos com passo-a-passo de artesanato variado (já tenho
mais
de
100
gravados),
tenho
comunidade no Orkut com mais de 9 mil membros e blog de artesanatos com mais de 4 mil seguidores, onde publico matérias com os meus vídeos e outras que acho interessante. Então, só posso agradecer a Deus
por me
ter permitido
sobreviver
fazendo as duas coisas que mais gosto nessa vida – cantar e fazer arte. AArtes:
Quando
e
como
começou
o
primeiro contato com essa arte há uns 5 anos atrás e nunca mais parei. Os meus trabalhos podem ser vistos no meu flickr e está sempre em actualização porque não paro de fazer. Tenho, também, um site onde
vendo
material
completo
para
a
execução da técnica, chamado Casa da Latonagem. concluir,
Como
estou-me
podem a
facilmente
dedicar
muito
à
latonagem e pretendo continuar até ao final dos meus dias. AArtes: Enquanto profissional/artista como se definiria? Lu Heringer:
Ousada!
Busco
sempre
interesse por esta arte?
temas mais difusos para repujar, torcendo
Lu Heringer: Como já expliquei, faço de
var, com qualidade, o trabalho até ao fim o
tudo um pouco na área do artesanato, porém, a técnica que é realmente a minha paixão é a Latonagem (Repujado em
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relevo numa folha de metal. Tive o meu
para que tenha talento suficiente para letrabalho,
com
qualidade.
Ultimamente,
tenho feito experiências de misturas de metais no mesmo trabalho. Atelier das Artes
Especial Natal
metal a ser repujado.
ensinando-as passo-a-passo. A minha resposta é bem simples: Nada contra quem faz isso, mas não quero que você faça um trabalho igual ao meu. Não há valor algum nisso. Nem comercial, nem artístico. É muito melhor e mais interessante que você aprenda a técnica básica e, com ela, procure os seus próprios temas, coloque a própria personalidade e criatividade nas suas peças, fazendo o seu próprio trabalho. Acho que esse é o melhor presente que posso dar aos meus alunos virtuais, através dos meus cursos em ebooks: liberdade de criação com uma base sólida de aprendizagem.
AArtes: A sua dedicação a esta arte tem correspondido com as expectativas?
AArtes: Que tipo de material utiliza nas suas peças?
Lu Heringer: Depende do contexto da pergunta. As minhas expectativas tem sido satisfatórias. Realizo-me artística e comercialmente no meu trabalho.
Lu Heringer: No artesanato geral, acho que já usei praticamente todos os materiais disponíveis. Na latonagem, utilizo os metais (alumínio, estanho, latão dourado e cobre), boleadores, esfuminho, estecas, preenchedor, super cola, etc. Por vezes, utilizo placas molde para laterais de caixas ou como molduras nos meus quadros. Basicamente, acho que é isso.
Até à bem pouco tempo só tínhamos o alumínio para repujar e hoje temos latão dourado
e
cobre
em
espessura
suficientemente baixa e macia, que nos permite repujar à mão livre. Ainda não temos aqui o estanho, infelizmente. O estanho que tenho foi importado dos EUA a um custo meio proibitivo. Espero que a nossa indústria de metais se volte para o nosso setor e todos possam ter acesso ao estanho, já que é – de longe – o melhor
AArtes: Os seus trabalhos são previamente pensados ou vão tomando forma á medida que avança? Lu Heringer: Previamente muito bem pensados. De um modo geral escolho um tema. Depois, vou em busca de inspiração para esse tema, seja vendo figuras ou outros trabalhos prontos. Em seguida, decido-me pela figura, passo para o metal e começo a trabalhar. Entretanto, não foi uma, nem duas vezes, que os trabalhos foram por caminhos diferentes do que os que eu tinha previsto. Digo sempre que os trabalhos têm, de certa forma, vontade própria e, por vezes, o que poderia ser considerado como um „erro‟, abre-nos a mente para um novo aprouche, um novo caminho a seguir. Isso é instinto puro. Sigo sempre os meus e raramente me arrependo de segui-los. O que quero dizer é: não sigam tão certinho os passo –apasso que encontram como se estivessem fazendo um bolo, deixe algum espaço para a sua própria criatividade e procure sempre acrescentar algo seu nos trabalhos que executa. Muitas pessoas me perguntam porque não vendo tutoriais de peças prontas, 5º Edição
AArtes: Em média, quanto tempo leva para fazer uma peça? Lu Heringer: Depende da complexidade da peça. Já fiz trabalhos de latonagem em algumas horas, ao passo que noutros levei duas semanas e até um mês para finalizar a execução. No artesanato geral, também vai depender da complexidade da peça ou do tempo de espera de secagem de algum material, etc. Mas, raramente passa de algumas horas. AArtes: Acredita no artesanato como fonte de rendimento ou de prazer e terapia? Lu Heringer: Ambos! Sempre digo que ter as mãos e mentes ocupadas em algo criativo equivale a umas dez sessões de terapia com o próprio Freud. E é mesmo verdade! Na minha comunidade já vi várias histórias de pessoas que estava com depressão sendo „resgatadas‟ pelo artesanato. Várias mesmo.
27 10
Especial Brasil
Como fonte de renda já vai exigir um
meus trabalhos, está próxima de ser muda-
pouco mais de organização da pessoa,
da. Porém, dificilmente aceitarei encomen-
documentação
junto
órgãos
das, pois, as pessoas que nos fazem enco-
regulamentadores
de
possa
mendas, normalmente, querem interferir
participar de feiras e exposições. Assim
no nosso processo criativo e agem como se
como, um rígido controlo entre gasto e
fossem, de certa forma, nossas donas, ou
ganho. Sem esse controlo, vai ser bem
patroas, só porque estão a pagar. Descul-
difícil saber ao certo se teve lucro ou
pem-me a sinceridade absoluta, mas é as-
prejuízo. É outro sector do artesanato, não
sim mesmo que já aconteceu comigo e com
é verdade? Sugiro às pessoas interessadas
outras colegas, e não me sinto nada bem
em profissionalizarem-se, que procurem
nessa situação. Claro, nem todas as pesso-
por todas as informações junto dos órgãos
as são assim, mas a maioria são. Então,
e por pessoas conhecidas que já estejam
como disse, em breve terei trabalhos à
no mercado, para se orientarem.
venda, mas os interessados em comprar
dos
modo
que
AArtes: Trabalha num ateliê? Descreva o ambiente em que desenvolve as suas obras de arte. Lu Heringer: Eu tenho um ateliê para o
terão aquelas peças expostas para escolher. Sem encomendas. AArtes: Na sua família existem outros artesãos?
meu próprio uso. Não é muito grande, nem
Lu Heringer: Tenho algumas primas que
muito pequeno. Tenho três armários lota-
gostam e têm talento. Mas, no caso, é algo
dos de produtos – riso – e quando vou gra-
mais caseiro, para a família ou para dar co-
var algum vídeo com alguma técnica nova,
mo presente.
normalmente encontro todo o material que preciso ali dentro deles. Tem uma mesa bem grande, mas normalmente uso uma
AArtes: Como faz para conseguir vender os seus trabalhos?
mesa bem pequena para fazer meus traba-
Lu Heringer:
lhos. O local onde mais gosto de fazer as
postas de compra a partir do meu blog ou
minhas latonagens é numa mesa que tenho
site, porque coloco sempre fotos dos meus
no meu quarto, pois, ali posso ver algum
trabalhos nesses dois locais. Mas, como já
filme, documentário, noticiário, etc, en-
disse, não vendo os meus trabalhos por
quanto trabalho. Se bem que, às vezes,
agora. Em breve, venderei e o processo é
acabo por perder a trama do filme de tão
esse mesmo: fotos no blog, site e no face-
concentrada que estou no meu repujado.
book.
AArtes: Quais são as principais caracterís-
AArtes: Qual é a sua formação? Frequen-
ticas focadas pelos seus clientes quando
tou algum curso específico ou faculdade?
lhe pedem a realização de um trabalho?
Normalmente, recebo pro-
Lu Heringer: Faculdade da Vida! Lendo,
Lu Heringer: Essa resposta é um pouco
aprendendo, experimentando, criando no-
difícil de responder porque não vendo os
vas técnicas, novas formas de apresenta-
meus trabalhos e não trabalho por enco-
ção e por aí fora.
menda. A primeira parte, de não vender os
28 10
Atelier das Artes
Especial Natal AArtes: Na sua opinião o que deveria ser
sector é quando o artesão não sabe definir
feito para que as pessoas aderissem mais à
o seu público alvo.
compra de peças artesanais e por quem? Lu Heringer: Essa é uma pergunta muito interessante! Não sei como o artesanato é visto
aí,
em Portugal, mas
a
palavra
„artesanato‟ aqui no Brasil ou define algo barato, ou sem valor comercial. Entretanto, todas nós artesãs e artistas activas, sabemos que o custo do material é alto, o tempo gasto na realização das peças não é pouco e exige de nós conhecimento – o que não se adquire da noite para o dia. Fora, gastos com energia, água, etc. Então, as pessoas que compram, de um modo, geral acham caras as peças e é muito comum
AArtes: Para terminar, tem algo a acrescentar a esta entrevista? Lu Heringer:
Antes de tudo, agradecer
imensamente o convite para entrevista. Sinto-me muito honrada e espero não ter feito “feio”. Gostaria, também, de vos convidar a todos para conhecer o meu blog e o meu site: Blog , Site, Facebook, Youtube Deixo um beijo super carinhoso para todos da equipa e para todos os assinantes/ leitores. Fiquem com Deus.
que escutemos „Mas, isso é artesanato!‟ – uma expressão diminutiva do valor do artesanato. Umas das formas de se promover
Entrevista realizado por :
uma maior venda nessa área seria a cons-
Carolina Tadeu
cientização global de tudo o que disse acima e que, por ser artesanato, não quer di-
Especial Natal– Brasil
zer que é tão barato quanto comprar um quilo de feijão no mercado. É muito difícil que isso aconteça de uma hora para outra, mas se os órgãos que regulam a nossa profissão se empenhassem nessa campanha de conscientização dos compradores, talvez as coisas mudassem. Por quem? Acho que o artesanato está dividido em várias faixas: desde a peça mais simples e barata, até a peça mais elaborada e de maior valor. As pessoas acostumadas na primeira faixa, raramente migrarão para a última e vice versa. Noutras palavras, o poder de aquisição é o que determina esse „por quem‟. Então, se o artesão faz peças mais baratas, deverá dirigir as suas apresentações a um público de baixo poder económico e as mais caras, mais elaborada, deverão ser dirigidas a um público de poder económico maior. Talvez, a grande dificuldade que haja nesse 5º Edição
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o i f a s e D a r o d e c n Ve g o l B r e Sup
Morada. Rua Pai達 2-B, Odivelas 2675-495 Odivelas Telefone: 210 158 763
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Trabalho executado por : Paula Miranda Blog: http://te-artes.blogspot.com/
Em: Das Linhas aos Pontos Blog: http://rendasebordadosefeltros.blogspot.com/ 17
decoupage em vidro Material utilizado:
Prato de vidro
Papel para decoupage com motivos de Natal
Papel de arroz na cor vermelha
Tesoura
Pinça de corte
Bisturi
Cola Madkyl
Verniz cristal
Pincel
Esponja
Álcool
Trabalho Executado Por: Maria João Cerqueira Em: Cantinho da Cor
Como Fazer:
Recortar o motivo desejado do papel para decoupage, com a ajuda da pinça de corte.
Cortar o papel de arroz com a tesoura, com tamanho superior ao do prato.
Limpar o prato com álcool, utilizando um pano.
Depois de fazer as tare-
fas anteriores, começar
Centrar o desenho no prato.
por dar cola Madkyl no motivo recortado. A cola é dada no lado do desenho do papel.
Com a ajuda da esponja remover as bolhas que se possam ter formado
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Atelier das Artes
Passo a Passo
Começar a dar cola Madkyl no prato, e colocar o papel de arroz por cima.
A cola é dada em pequenas áreas de cada vez, visto esta secar rapidamente.
Com a esponja, ir pressionando o papel de forma a remover possíveis bolhas.
Após colar o papel no prato todo, dobrar o papel excedente, para que os bordos do prato fiquem em contacto com o mesmo.
Dar uma camada de cola Madkyl por cima do papel de arroz e deixar secar bem
Com o bisturi, cortar o papel excedente.
Dar duas demãos de verniz cristal, deixando secar bem entre demãos. O verniz cristal vai servir para impermeabilizar a peça, para que esta possa ser passada por água corrente.
5º Edição
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Trabalho Executado Por: Maria Jo達o Cerqueira
o i f a s e D a encedor
V
m e g a l c i c Re http://artesebijuxdadiana.blogspot.com/ Telefone: 91 258 21 12 email: diana1979@live.com.pt
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Artes d'Amitaf http://lembrancasofertasdiversas.blogspot.com/ Telefone: 915054880
Trabalho executado por : DĂŠbora Rodrigues
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Em: Deh - Artes Blog: http://dehartes-artesanato.blogspot.com/ http://dehartes-artesanato.blogspot.com/
Galeria de Trabalhos
Trabalho executado por: Carmo Braga
Trabalho executado por:
Em: As Tralhas da Sol
Ana Augusto Em: 4 Pontos de Cor
Trabalho executado por: Bárbara Dias Em: BD Artes Decorativas
Trabalho executado por: Sofia Caixeirinho Em: Atelier Arco Íris
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Trabalho executado por:
Trabalho executado
Maria João Cerqueira
por: Carolina Tadeu
Em: Cantinho da Cor
Em: Mimos da Carol Atelier das Artes
Especial Natal Trabalho executado por: Carmo Braga Para: As Tralhas da Sol
Trabalho executado por: Lurdes Ribeiro Em: Magia das Cores
Trabalho executado por: Custodia Costa Em: Lugardamagia
Trabalho executado por: Ana Augusto Em: 4 Pontos de Cor
Trabalho executado por: Sara Castelo de Carvalho Em: Os Pequenos Gestos da Abelhita
Trabalho executado por: Bárbara Dias Em: BD Artes Decorativas 5º Edição
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Coroa de natal em patchwork embutido Material utilizado:
Coroa de isopor
Bolas de isopor
Tecidos com estampado natalício
Cordão dourado
Cola branca
Cola silicone
Abre-casas (descosedor de costuras)
Trabalho Executado Por: Lurdes Ribeiro
Tesoura
Pincel
Para: Magia das Cores
Como Fazer :
Faz-se os riscos na coroa, conforme o desenho pretendido. E com o x-acto corta-se ligeiramente e com cuidado para não partir o isopor.
Corta-se o tecido com cerca de 2cm a mais de cada lado, que o desenho que se fez na coroa.
Com o pincel espalha-se a cola branca, tendo o cuidado de não colocar muita cola para não manchar o tecido.
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Depois, com a ajuda do abre-casas, introduz-se cerca de 1cm de tecido dentro ranhura feita pelo x-acto.
Atelier das Artes
Passo a Passo
Com a tesoura curva, de pontas viradas para cima, corta-se o tecido a mais, e que ficou por fora, e com o abre-casa coloca-se os pequenos restos de tecido para dentro.
Efectua-se o mesmo procedimento na restante coroa, até ficar toda coberta com o tecido.
Para as duas bolas pequenas procede-se da mesma forma.
Com a cola silicone, cola-se o cordão dourado sobre as ranhuras do tecido.
Finalizando, colam-se as duas bolas à coroa de modo a que fiquem caídas no centro ou da forma que se desejar.
5º Edição
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Trabalho Executado Por: Lurdes Ribeiro
Galeria de Trabalhos
Trabalho executado por: Lurdes Ribeiro Em: Magia das Cores
Trabalho executado por: Maria Irene Domingues Tavares Em: Irearte Decorativas
Trabalho executado por: Sara Castelo de Carvalho Em: Os Pequenos Gestos da Abelhita
Trabalho executado por: BĂĄrbara Dias Em: BD Artes Decorativas
Trabalho executado por: Maria JoĂŁo Cerqueira Em: Cantinho da Cor
Trabalho executado por: Cristina Ribeiro Em: As Vendas da Cris
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Atelier das Artes
Especial Natal
Trabalho executado por: Ana Augusto
Trabalho executado por: Maria Irene Domingues Tavares
Em: 4 Pontos de Cor
Em: Irearte Decorativas
Trabalho executado por: Cristina Ribeiro Trabalho executado por:
Em: As Vendas da Cris
Ana Augusto Em: 4 Pontos de Cor
Trabalho executado por: Sílvia Marques Em: SM Bijutaria
Trabalho executado por: Maria João Cerqueira 5º Edição
Em: Cantinho da Cor
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Postal Feliz Natal Material utilizado:
Base de corte (facultativo)
Bisturi ou x-acto
Dobradeira
Tesoura
Almofadas para carimbo
Régua de corte
Cola para Scrapbooking
Cortador de cantos
Fita de cetim
Cartolina para Scrapbooking
Folhas de papel decorativo para
Trabalho Executado Por: Sara Castelo de Carvalho Em: Os Pequenos Gestos da Abelhita
Scrapbooking
Almofadas de relevo
Pré-cortados nas formas que se pretender (neste passo-a-passo serão utilizados Spellbinders, X- Cut e pounche floco de neve)
Como Fazer :
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Cortar uma cartolina, com a ajuda de uma régua, bisturi e base de corte, com as medidas 24,5 cm x 12 cm, e com a ajuda da dobradeira fazer um vinco ao centro.
De seguida, passar cola na parte de trás do primeiro pré-cortado em papel decorativo e colar ao centro na parte frontal do postal. Atelier das Artes
Passo a Passo
Está pronta a base do postal.
Utilizando um papel decorativo diferente, mas a combinar, colar o pré-cortado em forma de fita, à medida da frente do postal.
Em cima da fita decorativa em papel, colar uma fita de cetim vermelha, fazer um laço e colar no lado esquerdo do postal.
Usar novamente um novo papel decorativos e utilizar um pré-cortado na forma que se desejar, por exemplo, uma árvore, e colar, no seu verso, almofadas de dupla face para dar relevo. Repetir o processo para uma árvore mais pequena (ou o pré-cortado que escolher) e aplicamos no postal.
Utilizar os pré-cortados em forma de floco de neve, e colar também com as almofadas de relevo. Ao centro de cada floco de neve colamos um brilhante.
5º Edição
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Postal Feliz Natal
Com a ajuda do cortador de cantos, arredondar os cantos do postal.
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E com a almofada de cor verde sombreamos os limites do postal, de forma a dar uma tonalidade esverdeada nas pontas.
Passa-se para a parte interna do postal.
Colar dois pré-cortados, em papel decorativo, com motivos sobre o tema (Natal).
Um pré-cortado é colado na parte direita do postal, para que se possa escrever uma mensagem, decorando-se o canto superior direito com dois flocos de neve, desta feita sem almofadas de relevo.
O outro pré-cortado cola-se no lado esquerdo do postal, onde se irá escrever “Feliz Natal” com uma caneta de relevo dando, assim, por finalizado o postal.
Atelier das Artes
Trabalho Executado Por: Sara Castelo de Carvalho
as t s i v e r a t e l p m co o ã ç c Cole es t r A s a d Atelier http://bijutariasilviamarques.blogspot.com/
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Especial Natal Serra da Estrela o Coração de Portugal A Serra da Estrela integra a Cordilheira
central, de forma a fazer crescer a serra
Central da Península Ibérica e faz no seu
até aos 2000 metros de altitude, foi a natu-
território a passagem do povoamento, do
reza que moldou o espaço. Primeiro, as
clima e da vegetação do norte para o sul de
deslocações tectónicas elevaram as monta-
Portugal.
nhas dos planaltos, entalhando os rios, de-
Destaca-se pelo magnífico espectáculo que a neve proporciona no Inverno e que a fauna e flora proporcionam durante o resto do
pois, os glaciares formaram enormes plataformas redondas (covões) e criaram lagoas e relvados húmidos.
ano, mas também por ter o ponto mais alto
Outra grande riqueza que a Serra da Estre-
de Portugal continental, a torre, que chega
la tem para oferecer são os rios, as ribei-
aos 2000 metros de altitude. Do planalto
ras, as nascentes de água e as lagoas entre
da torre é possível, com céu limpo, vislum-
os rochedos encontrados. Ali nasce o Rio
brar-se grande parte do território portu-
Mondego (o maior rio a nascer e desaguar
guês e ainda parte do território espanhol.
em Portugal), assim como um importante
A aldeia mais alta, Sabugueiro, situa-se a 1050 metros de altitude.
afluente do Rio Tejo, o Rio Zêzere. Estes dois rios proporcionam um cenário de natureza magnífico, mas proporcionam também a possibilidade de prática de alguns desportos aquáticos, como a canoagem.
Ilustração 1: Torre, Serra da Estrela Uma paisagem de tipo alpino encravada no coração de Portugal", Suzanne Daveau acerca do Planalto Central da Estrela. É nos pontos cimeiros da Estrela que reside a principal originalidade da serra e do próprio parque natural. Apesar do rei D. João V (1816-1826) ter mandado construir a Torre no planalto 5º Edição
Ilustração 2: Rio Mondego É também associado ao desporto que a Serra da Estrela mostra as suas maravilhas. Devido aos seus Invernos nevosos a Serra da Estrela convida à prática de Ski na pista de neve junto à Torre, onde o divertimento é garantido.
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Serra da estrela Na Serra da Estrela poderá observar-se uma fauna e flora singulares, onde a vegetação original desta zona do país, se mistura com espécies trazidas de outras regiões. Nos montes e vales, o trabalho agrícola bem como a pastorícia são árduos devido ao declive e às condições climatéricas, pondo à prova a perseverança e resistência do homem serrano. Graças à sua localização privilegiada, recebe influências continentais, atlânticas e mediterrânicas e daí a sua importância botânica.
Ilustração 4: Serra da Estrela A maior parte da população do Parque Natural da Serra da Estrela vive na encosta suave a noroeste. É lá que se encontram os solos mais férteis, ao redor dos quais cresceram aldeias de granito. Lagoas, rios, espaços arborizados e as rochas esculpidas pelo gelo possibilitam percursos magníficos e fazem com que a Serra da Estrela seja um dos maiores ex-libris do território português.
Fauna e Flora Ilustração 3: Pista de Sky da Serra da Estrela É entre os 600 e os 900 metros que se implanta a maior parte das aldeias do parque natural. Em algumas freguesias as populações deslocam-se a grandes distâncias para semear centeio, tratar da floresta e pastorear o gado.
Ainda, na Serra da Estrela podemos encontrar uma grande variedade de natureza animais. A águia de asa redonda, a raposa, a coruja-das-torres, a toupeira, a lagartixa ibérica e a poupa constroem as maiores maravilhas em termos de fauna da Serra da Estrela.
Quando as neves começam a derreter, em meados de Abril, as ovelhas das aldeias serranas começam a subir até ao planalto central, em busca da erva fresca que cresce nas áreas húmidas cobertas por cervum. Descendo até às terras baixas dos vales, em Setembro, quando o frio começa a apertar.
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Ilustração 5: Ágia de asa redonda
Atelier das Artes
Especial Natal No passado, devido ao seu enorme isolamento provocado pela dificuldade de acesso, a Serra da Estrela tornou-se o habitat desta magnifica raça. Adquirindo diferentes pelagens consoante a densidade vegetacional, do lado sul da Serra o cão tinha o pêlo mais curto, enquanto que do lado norte, existiam em Seia e Gouveia, cães com pêlo mais comprido.
Ilustração 6: Poupa É ainda possível, onde o arvoredo é preponderante, encontrar a geneta (um carnívoro de origem africana), a fuinha (um mamífero mustelídeo família das Martas), a coruja-do-mato e o pardal francês, bem como, o texugo, a carriça e inúmeros repteis e anfíbios de especificidades únicas.
Cão da Serra da Estrela
Com o suposto desaparecimento do lobo na Serra da Estrela nos anos 60/70, consequentemente surgiam cães mais pachorrentos e menos dissuasivos. As alterações socioeconómicas e a emigração os pastores levou à redução de muitos rebanhos e por pouco a raça ficou ao abandono. No entanto, felizmente, surgiram alguns criadores que começaram a gerar e a seleccionar os bons exemplares, contribuindo muito para a salvação desta raça.
Flora A Serra da Estrela apresenta-se como ponto de confluência de climas com características marcadamente diferentes. Assim, enquanto a Sul se faz sentir ainda uma forte influência mediterrânea, a Leste e a Norte é a rudeza do clima continental que impera. Por outro lado, a influência atlântica, aliada à altitude, é suficiente para que a precipitação esteja entre as mais elevadas na Península Ibérica (Fidalgo, 1994).
Ilustração 7: Cão da Serra da Estrela Quando se fala de Serra da Estrela há uma espécie animal que predomina o pensamento. O cão Serra da Estrela, uma das raças caninas mais antigas da Península Ibérica. Este canídeo é, desde remotos tempos, utilizado pelos pastores da Serra da Estrela para defender os seus rebanhos dos ataques dos lobos e os acompanham nas suas migrações anuais até às pastagens do Alentejo e, em alguns casos em direcção ao Douro. 5º Edição
Relativamente à flora, é possível diferenciar três andares de vegetação, cujos limites altitudinais oscilam, necessariamente, conforme os flancos da Serra que se considerem (Pinto da Silva & Teles, 1999).
Andar Basal Andar basal, de acentuada influência mediterrânea, até 800/900 metros, caracterizado pela presença da azinheira, do azereiro, do medronheiro, da urze branca ou, do pinheiro bravo e do castanheiro, entre muitas outras.
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Serra da estrela
Ilustração 10: Zimbro Ilustração 8: Azinheira
Andar Intermédio Andar intermédio, correspondente ao domínio do carvalho pardo. A composição florística deste andar inclui ainda o roble, o castanheiro, a urze branca, a giesteira da sebes, a giesteira branca, o tojo gadanhos e o feto ordinário.
Artesanato da Serra da Estrela Devido às suas características ambientais, humanas e de fauna e flora, a Serra da Estrela apresenta uma panóplia de artefactos e artes artesanais. Com menos fulgor que outrora teve, o sábio aproveitamento dos recursos naturais disponíveis continua presente. É o exemplo das fibras vegetais e animais, das peles, da madeira cuja transformação artesanal assume extrema importância, especialmente no seio de comunidades rurais, as aldeias do Parque Natural da Serra da Estrela. O artesanato tradicional produzido em algumas das aldeias permanece com índole utilitária, materializando-se em objectos úteis e funcionais, mas também em peças, mais ligadas aos actos festivos e à, decoração, reforçando a sua expressão estética.
Ilustração 9: Castanheiro
Andar Superior Andar superior, correspondente ao domínio do zimbro, acima dos 1500 metros. Este andar comporta, ainda, dois tipos de cervunais: os cervunais secos cuja espécie dominante é o cervum, e onde podem germinar outras espécies como as campainhas amarelas, e os cervunais húmidos, que se distinguem dos primeiros pela riqueza em musgos e em Aulacomnium palustre.
Em, tempos remotos, existiam as forjas, hoje moribundas e substituídas por oficinas maiores e mais modernas, um espaço comunitário onde as alfaias de ferro, depois de aquecidas na fornalha espevitada por um grande fole, são trabalhadas, sobre a bigorna, regadas por água fria.
Ilustração 11: Forja
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Atelier das Artes
Especial Natal Também os latoeiros estão em extinção. Estes moldavam e uniam, em solda, chapas de zinco ou de cobre. Com o cobre criavam fundamentalmente, alambiques e caldeiras, usadas na confecção de doces e enchidos ou como tachos de uso quotidiano.
circulares para assentar caldeiros de ir ao lume ou cântaros de barro).
Com o zinco faziam-se uma grande variedade de artefactos, para além de caldeias, fabricavam-se cântaros, candeias, almotolias, funis, regadores, entre outros.
Ilustração 13: Escrinho
Ilustração 12: Artefactos de cobre Os trabalhos em madeira também já foram mais importantes na vida destas comunidades com a construção de carros de bois em muitas das aldeias e de peças de uso doméstico como as masseiras e as arcas. No entanto, mesmo com todas as controvérsias temporais e tecnológicas, frutos da inovação, a cestaria artesanal continua viva em muitas das aldeias que banham o Parque Natural da Serra da Estrela. Esta forma de artesanato é feita essencialmente pelas mulheres, embora, em comunidades ciganas, esta actividade seja dominada pelos homens. Sendo a comunidade maioritariamente rural, os trabalhos agrícolas possuem grande importância para a população. Assim, as culturas de trigo do serôdio fornecem a palha usada na produção de escrinhos (cestas de variados tamanhos utilizada, principalmente, para guardar o pão cozido ou a massa desta para levedar). Tecnicamente, os escrinhos são produzidos, enrolando, em espiral, tufos de palha, ligados por tiras de casca de silva, que se vão juntando até a peça ganhar forma. Com a mesma palha fazem-se frequentemente rodelas (bases 5º Edição
É muito frequente associarmos o artesanato da Serra da Estrela aos trabalhos em vime. Os vimes, ou ramagens do salgueiro, são apanhados no final do Verão e, antes de serem postos a secar, são, ou não, descascados (consoante a cor que se queira obter). Para ferramenta nos trabalhos agrícolas, fazem-se grandes cestos de boca larga, de aspecto mais grosseiro e pesado, os coleiros. Enquanto, para uso doméstico (exemplo das cestas), os açafates são, usualmente, mais finos, e de dimensões mais reduzidas. Ilustração 14: Cesta de Vime
Ilustração 15: Açafate
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Serra da estrela A tecelagem também faz parte do panorama artesanal da Serra da Estrela. Desde tempos remotos, a transformação da lã e do linho assume grande importância. O linho da região assumiu notoriedade no Império Romano, sendo bastante apreciado em Roma, onde era utilizado no fabrico de redes de caça, e manteve-se presente no quotidiano das populações até à actualidade. Em tempos remotos, organizavam-se fiadeiros, onde os rapazes acompanhavam as jovens fiadeiras em cantos nocturnos, junto ao crepitar da fogueira. A lã tem também grande importância social e económica para esta região. Passados os rigores invernais faz-se a tosquia dos rebanhos, sendo a lã enrolado em feixe e arrecadado sujo até ter utilidade. A lã para ser utilizada tem de ser amolecida em água quente, durante pelo menos uma noite, e posteriormente é lavada em água fria ou na corrente do rio, e batida, antes de secar ao sol. Após a secagem, está pronta para ser fiada e tecida. Desta lã, surgiam as meias e camisolas que agasalhavam homens e mulheres durante os dias frios de Inverno, bem como, os xailes de lã, vistos como peça importante na indumentária de trabalho da mulher.
pos, cobertores de lã e colchas de linho, de lã ou de algodão, são as roupas de cama tradicionais produzidas localmente, nas quais a mulher aplica o seu espírito criativo e a sua sensibilidade feminina. Após esta breve apresentação da criatividade das gentes do Parque Natural da Serra da Estrela, passa-se à gastronomia riquíssima nesta região do país.
Gastronomia Desde entradas a sobremesas existe uma infinidade de soberbos sabores. E qual é a primeira iguaria que salta ao pensamento quando se fala de Serra da Estrela? O irrepreensível Queijo da Serra da Estrela. Este queijo, usualmente denominado Queijo da Serra, é o nosso cartão-de-visita. Já ultrapassou fronteiras e representou majestosamente Portugal e a gastronomia portuguesa. Neste momento é uma das 7 Maravilhas da Gastronomia Portuguesa. Trata-se de um queijo produzido exclusivamente com leite de ovelha da raça Bordaleira, e produzido nos concelhos de Oliveira do Hospital, Seia, Celorico da Beira, Gouveia, Fornos de Algodres, Manteigas, Covilhã, Guarda e ainda Trancoso. Deixamos um conselho a quem aprecia este incomparável sabor. O Queijo da Serra da Estrela, quando barrado em Pão-de-ló, torna-se uma inaudita iguaria.
Ilustração 16: Lã Outra parte das produções têxteis, que se mantém mais actual, restringe-se ao uso doméstico. Lençóis de linho, mantas de tra-
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Ilustração 17: Queijo da Serra da Estrela
Atelier das Artes
Especial Natal Sopas Caldo verde com Bagudos
Ingredientes: Ilustração 18: Caldo Verde com Bagudos
Couve-galega
Feijão bagudo (feijão ainda verde)
Batata
Azeite
Água
Sal Chouriço ou linguiça
Confecção: Coza as batatas num tacho com água temperada de sal. Parta a couve em caldo verde. Quando a batata estiver cozida esmague-a com a varinha mágica e junte a couve devidamente lavada e escorrida. Sugestão: Se a couve do caldo verde estiver muito rija ou emborrachada coloque-a em água tépida e mude-a águas sempre que arrefecer. Misture o feijão bagudo que lhe conferirá um sabor particular. Quando a couve e o feijão estiverem cozidos, tempere com um fio de azeite e coloque o chouriço cortado em rodelas. Sugestão: Poderá também, à parte, cozer ligeiramente o chouriço e terminado isso, cortar em rodelas e colocar duas em cada prato de sopa.
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Gastronomia — Serra da estrela Carne Cabrito à Serrana
Ingredientes:
1 Cabrito
5 dl de vinho branco de boa qualidade
20 dentes de alho
banha de porco a gosto
1 folha de louro
sal q.b.
pimenta q.b.
colorau q.b.
salsa q.b.
Ilustração 19: Cabrito à Serrana
Confecção: Limpa-se a carne do cabrito removendo toda a gordura e escaldando-se com água a ferver. Faz-se uma marinada com a banha, o alho picado, o sal, o colorau e a pimenta e temperase todo o cabrito (por dentro e por fora). Rega-se tudo com o vinho branco e deixa-se marinar durante, pelo menos, uma noite. No dia seguinte, tradicionalmente, leva-se a assar em forno de lenha, numa panela de barro, sempre com a panela destapada, preferencialmente em cima de paus de loureiro. No entanto, poderá assar o cabrito num forno comum num pirex próprio, caso não tenha possibilidade de utilizar o forno a lenha. Rega-se, de vez em quando, com vinho branco. Quando o cabrito estiver bem assado, serve-se acompanhado com batatinhas assadas.
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Atelier das Artes
Especial Natal Peixe Bacalhau à Conde da Guarda
Ingredientes:
350 gr de bacalhau demolhado
4 dl de natas
6 dentes de alho
250 gr de batatas
2 colheres de sopa de manteiga
Sal q.b.
Pimenta branca moída no momento q.b.
Noz-moscada q.b.
Queijo parmesão ralado q.b.
Ilustração 20: Bacalhau à Conde da Guarda
Confecção: Escalde o bacalhau em água temperada com sal, folha de louro e cebola. Depois de cozinhado retire-o da água e desfie-o muito bem. Coza as batatas e faça-as em puré. Leve ao lume a manteiga com os dentes de alho esmagados. Junte o bacalhau, envolva as natas e o puré de batata. Tempere com sal, pimenta e noz-moscada. De seguida, coloque o preparado num recipiente de ir ao forno, polvilhe com queijo e leve a gratinar. Sugestão: Acompanhe com uma salada.
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Gastronomia — Serra da estrela Sobremesa Massapães
Ingredientes:
250 grs de açúcar
125 grs de amêndoas
1 clara Ilustração 21: Massapães
folhas de obreia (hóstia) q.b.
Confecção: Leva-se o açúcar ao lume com 1 dl de água e deixa-se ferver até alcançar ponto de pérola (quando a calda, ao correr, formar um fio ligeiramente espeço, com uma bola na ponta, idêntico a uma pérola). Entretanto, tem-se a amêndoa pelada e ralada. Adiciona-se ao preparado anterior enquanto está a ferver, mexe-se. Junta-se a clara e mexe-se fugazmente. Cortam-se as folhas de obreia em circunferências de, aproximadamente, 12 cm de diâmetro. Colocam-se sobre a obreia 6 montinhos do doce preparado em roda. Finalmente coloca-se por cima de cada massapão uma amêndoa inteira e levam-se ao forno que deverá estar bem quente para não queimar a obreia mas cozer o doce de amêndoa.
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Atelier das Artes
Agradecimento Agradecemos a todas as pessoas que gentilmente Colaboraram connosco nesta 5ta. Edição Especial Natal da Revista Atelier das Artes
Joaquim Martins Dias Castelo Arte - Ardósia Lu Heringer Arte - Latonagem (Repujado em Castellano e Metal Embossing em Inglês) Contactos: Flickr Casa da Latonagen Blog
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