Revista 9ª Ediçao

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Revista Atelier das Artes 9ª Edição


Editor

Atelier das Artes

revista.aartes@gmail.com Revista Trimestral 9ª Edição Outubro 2013 Colaboradores: Maria João Cerqueira Elisabete Cruz Lurdes Ribeiro Bé Baptista

Dario Marques Patrícia Coelho Administração Carolina Tadeu Sofia Caixeirinho Elisabete Cruz Design Gráfico e Montagem Carolina Tadeu Elaboração de Passo a Passo Marta Touguio Cátia Rebelo Xana Pacheco Lurdes Ribeiro Convidados Especiais Bé Baptista Simone Lhen Propriedade

Fórum – Atelier das Artes


E cá estamos nós de volta com mais uma edição da revista Atelier das Artes, onde comemoramos a chegada da primavera. Ao folhear a revista, para além dos fabulosos trabalhos realizados pelas nossas colaboradoras, encontrará ideias originais, passo a passos, gastronomia e poderá aproveitar para conhecer um pouco melhor a Cidade de Sintra . Também terá oportunidade de conhecer os trabalhos de artesãos distinguidos tanto em Portugal como no Brasil.


Moldura Vintage

Caixa Almofadada

Avental

Entrevista Simone Lhen


Economia

( Lic. José Barroso )

41 Desporto - Ciclismo

(Mokótó Bikes)

43 A influência da paixão na saúde

( Patrícia Coelho )

Galeria de Trabalho I 47 Regiões & Costumes (Sintra) 50 Gastronomia

( Maria João Cerqueira)

( Dario Marques)

Entrevista Bé Baptista

Caixa de Chocolate


Economia

As faturas em 2013 A entrada do Decreto-Lei nº 182/2012 em vigor desde 1 de janeiro de 2013 veio estabelecer medidas de controlo da emissão de faturas e outros documentos com relevância fiscal, e definir a forma da sua comunicação à Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) criando ainda um incentivo de natureza fiscal à exigência daqueles documentos por adquirentes que sejam pessoas singulares. Obrigatoriedade de comunicação dos elementos das faturas à AT Desde 1 de janeiro de 2013 todas as pessoas, singulares ou coletivas, que pratiquem operações sujeitas a IVA em território português, são obrigadas a comunicar à AT, por transmissão eletrónica de dados, os elementos das faturas emitidas. Esta comunicação deverá ser feita até ao dia 25 do mês seguinte ao da emissão da fatura e será efetuada por uma das seguintes vias: - por transmissão eletrónica de dados em tempo real, integrada em programa de faturação eletrónica; - por transmissão eletrónica de dados, mediante remessa de ficheiro normalizado estruturado com

Economia

base no ficheiro SAF-T (PT), contendo os elementos das faturas; - por inserção direta no Portal das Finanças; - por outra via eletrónica, em termos a definir pelo Ministro das Finanças. Os sujeitos passivos que sejam obrigados a produzir o ficheiro SAF-T (PT), devem obrigatoriamente optar por enviar através de transmissão eletrónica de dados em tempo real integrada em programa de faturação eletrónica ou por transmissão eletrónica de dados enviando o ficheiro SAF-T (PT). Alteração ao regime de bens em circulação e obrigatoriedade de comunicação à AT Os sujeitos passivos são obrigados a comunicar à AT os elementos dos documentos de transporte, antes do início do transporte (para sujeitos com volume negócios superior a 100.000,00 €), devendo esta comunicação ser efetuada da seguinte forma: - por transmissão eletrónica de dados para a AT, sempre que os documentos sejam emitidos por via eletrónica ou diretamente no Portal das Finanças; - através de serviço telefónico disponibilizado para o efeito, com indicação dos elementos essenciais do documento emitido, com inserção no Portal das Finanças até ao 5.º dia útil seguinte. Os documentos de transporte devem ser emitidos por uma das seguintes vias: - através de programa informático que tenha sido objeto de prévia certificação pela AT; - através de software produzido internamente pela empresa ou por empresa integrada no mesmo grupo económico; - diretamente no Portal das Finanças;

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Atelier das Artes


Economia - em papel, utilizando-se impressos numerados seguida e tipograficamente. Nos casos em que os documentos sejam emitidos por via eletrónica, sempre que o transportador disponha de código fornecido pela AT fica dispensado da impressão do documento de transporte. Dedução no IRS do IVA suportado em fatura Este incentivo permitirá deduzir no IRS um montante correspondente a 5% do IVA suportado por qualquer membro do agregado familiar, com o limite global de 250,00 €, que conste de faturas comunicadas à AT, nos seguintes setores de atividade: - manutenção e reparação de veículos automóveis; - manutenção e reparação de motociclos, de suas peças e acessórios; - alojamento, restauração e similares; - atividades de salões de cabeleireiro e institutos de beleza. Para se poder efetuar esta dedução, os adquirentes dos serviços devem exigir ao emitente a inclusão do seu número de identificação fiscal nas faturas. Como nota final, e a titulo de curiosidade, para que se possa obter o benefício fiscal total, no valor de 250,00 €, o agregado familiar terá de gastar 26.740,00 € nos setores de atividade acima mencionados. Fatura, Fatura-Recibo e Fatura Simplificada Muita confusão gira em torno destas 3 modalidades de fatura, sendo que em termos simplistas e não fazendo muitos considerandos, as podemos explicar da seguinte forma: As Faturas, que já existiam anteriormente, servirão para realizar uma venda a crédito, sendo que até ao valor de 1.000,00 € a inclusão da identificação do adquirente que não seja sujeito passivo não é obrigatória. As Faturas-Recibo, anteriormente designadas por Vendas a Dinheiro, servirão para realizar uma venda a pronto, sendo que até ao valor de 1.000,00 € a inclusão da identificação do adquirente que não seja sujeito passivo não é obrigatória. Estas Faturas-Recibo vêm substituir os Recibos Verdes, assunto que foi abordado no anterior artigo, sendo que apenas a sua designação mudou, continuando a ser emitidos da mesma forma. As Faturas Simplificadas, que em termos simplistas podemos dizer que substituem os antigos Talões de Venda, podem ser emitidas nas transmissões de bens efetuadas por retalhistas ou vendedores ambulantes a não sujeitos passivos, quando o valor da fatura não for superior a 1.000,00 € e em outras transmissões de bens e prestações de serviços em que o montante da fatura não seja superior a 100,00 €. Trabalho elaborado por : José Barroso Para: a Revista Atelier das Artes.

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o s r u c n o C a r o d e Venc n e e w o l Hal

Morada. Rua Paiã 2-B, Odivelas 2675-495 Odivelas Telefone: 210 158 763

http://www.atelierarcoiris.blogspot.com/ email: atelier-arcoiris@hotmail.com

http://moita69.blogspot.com/ http://artesanamoita.blogspot.com

Elaborado por: Marina Ribeiro Em : Criações da Mina


Moldura Vintage Material a ser Utilizado 

Moldura para fotos; Lixa ; Pincéis; Base de artesanato; Tintas acrílicas nas cores, cogumelo, argila e castanho cinza; Placa acrílica para carimbos; Carimbos de silicone e/ou madeira; Esponja; Almofada transparente para embossing; Pós de embossing na cor cobre; Pistola de embossing ou pistola de ar quente; Pasta metálica na cor cobre; Patina na cor verde jade; Verniz Brilhante em spray.

Trabalho executado por Xana Pacheco em: Artes & Ofícios

Como fazer.

Lixar a superfície da moldura.

Aplicar uma demão de base pa-

Pintar toda a moldura com tinta

Limpar as poeiras.

ra

secar.

acrílica cogumelo. Deixar secar.

Lixar mais uma vez e limpar as

Voltar a lixar a moldura e dar

poeiras.

uma segunda demão de tinta

artesanato.

Deixar

cogumelo. Deixe secar.

Sobre a placa acrílica colocar o

Com cuidado imprimir o carimbo

Repetir o passo anterior com

carimbo de silicone. Carregar o

carregado na superfície. Deixar

outro carimbo carregado com

carimbo com tinta acrílica argila

secar bem a tinta.

tinta

com o auxílio de uma esponja.

9º Edição

acrílica

castanho

cinza.

Deixar secar.

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Moldura Vintage

Colocar a moldura sobre uma

Com cuidado imprimir o carimbo

folha de papel, e repetir o passo

carregado

Decore a superfície da moldura

anterior com o carimbo de ma-

deixar secar.

na

de acordo com o seu gosto.

deira “love”, mas desta vez car-

superfície.

Não

regado com a almofada transparente para embossing.

Sobre a área carimbada colocar

Retirar o excesso do pó com

Queimar o pó com o auxílio de

pós de embossing cobre. e reti-

muito cuidado e colocar o exce-

uma pistola de ar quente ou pis-

rar o excesso com muito cuida-

dente no respetivo recipiente. Se

tola de embossing, até que o pó

do.

desejar poderá usar outros moti-

adquira o brilho metálico do co-

vos para decorar outras áreas da

bre.

moldura.

Envelhecer a parte de trás e as laterais da moldura com pasta metálica cobre, usando um pincel redondo de cerdas naturais e em movimento circulares.

A moldura deverá apresentar o seguinte aspecto: Frente

Lado Posterior Dica Para dar um aspecto envelhecido ao projecto, aplicar uma patine verde jade em alguma área onde foi efectuado o embossing para imitar o zinabre que naturalmente ocorre no metal cobre.

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Atelier das Artes



Entrevista Bé Baptista Isabel Sofia de Almeida Canilhas Antunes Baptista “Sou uma pessoa apaixonada pelo que faz… Adoro pintar e ensinar! Gosto muito da Pintura Country, pois é uma pintura que identifico muito comigo… Alegre, pormenorizada…” AArtes - Conte-nos como e quando entrou para o mundo do Artesanato. Bé Baptista - Tudo começou em 2000, ao ajudar a minha mãe… Ilda Batista a pintar anjinhos para esse Natal… Começou numa brincadeira, sem levar muito a sério, mas rapidamente se tornou uma paixão… Comecei a pintar mais peças e logo logo, conheci o

Geralmente quando vejo uma peça, já a “vejo”

estilo country… Comecei a estudá-lo e por insistência

completa… toda pintadinha de uma determinada ma-

de duas lindas alunas, em 2005 comecei a dar aulas

neira. Às vezes fica por aí, outras vezes, levo mais

e aprofundando cada vez mais este estilo… E agora,

dois dias para a acabar…

faço da minha paixão o meu trabalho… AArtes - Além da pintura country, trabalha com mais algum tipo de artes decorativas? Se sim, qual? Bé Baptista - Procuro me focar na Pintura Country, embora claro, procurando sempre estar atualizada com as restantes técnicas… Gosto de poder dar à aluna o que ela deseja aprender, embora muitas vezes não seja fácil, mas juntas tentamos… De tudo um pouco. AArtes - Qual é a sua formação? Frequentou algum curso específico ou faculdade?

AArtes - Em média, quanto tempo leva a fazer uma peça? Bé Baptista - Nos últimos tempos, devido á minha perseverança nos acabamentos, sou capaz de levar dois, três dias, pintando de manhã à noite… AArtes -Além de pintar as suas próprias peças, também dá aulas de pintura. Qual destas atividades lhe dá mais prazer? Bé Baptista - Não consigo escolher… como disse atrás, amo o que faço… ensinar e pintar… não me vejo pintando sem ensinar e ensinando sem pintar… não!!! AArtes - Na sua família existem outros arte-

Bé Baptista - Nada a ver com a Pintura!!!

sãos? Se sim, que tipo de trabalhos fazem?

Tenho o Bacharelato de Gestão Hoteleira…

Bé Baptista - A minha mãe… Ilda Batista dá aulas

durante aproximadamente 10 anos e depois troquei os pratos pelos pinceis!!! AArtes - Enquanto artesã, como se definiria?

de Pintura a Óleo e a minha irmã mais velha, Ana Santos que faz Bolos Decorados… eu atrever-me-ia a chamar-lhe Cake Designer!!! AArtes - Acredita no artesanato como fonte de

Bé Baptista - Apaixonada pelo que faz, muito

rendimento, ou de prazer e terapia?

exigente consigo mesmo e uma pessoa que procura

Bé Baptista - Claro que sim! Eu sou a prova disso!!!

fazer sempre melhor…

Tenho alunas e clientes que também felizmente, fazem do artesanato a sua fonte de rendimento.

AArtes - Os seus trabalhos são previamente pensados, ou vão tomando forma à medida que

Na minha opinião, não existe terapia melhor do que

avança?

pintar… É relaxante, aumenta a autoestima e um excelente antidepressivo!

Bé Baptista - Depende…

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Atelier das Artes


Entrevista Bé Baptista AArtes - O seu trabalho é conhecido além-

E pouco, a pouco “vamos” conseguindo espalhar o

fronteiras, e esteve há algum tempo no Brasil.

nosso artesanato por Portugal inteiro e habituar o

Quer contar-nos como foi essa experiência?

Português, que o que é Nacional, também é bom!

Bé Baptista - Em Abril passado fui convidada pela

AArtes - Acha que as redes sociais facilitaram a

Amor de Arte Brasil (empresa que represento em

divulgação de seu trabalho?

Portugal), para dar uma série de workshops em Poços de Caldas, Minas Gerais… 3 dias de muito trabalho, mas muito gratificantes!!!! Foi uma experiência única!!! Estive 2010 e 2012, estudando, desenvolvendo e aperfeiçoando diversas técnicas de Pintura Country. Excelente!!! Nada melhor, do que aprender com os “grandes”! AArtes - Como vê o artesanato no Brasil, comparado com Portugal? Bé Baptista - É uma questão complicada, porque o

Bé Baptista - Sem dúvida alguma!!!! Muito agradeço, a aposta que diversas revistas fizeram na divulgação do meu trabalho, mas agora, até no Chile, já sou conhecida… AArtes - Onde podemos seguir o seu trabalho? Bé

Baptista

-

No

Facebook

em

https://

www.facebook.com/be.baptista No site do Atelier Label em www.atelierlabel.com E no meu blog, em www.bebaptista.blogspot.com

brasileiro já nasce “arteiro” e com samba no pé… O

AArtes - Que conselho daria a quem está a ini-

artesanato, está muito enraizado desde criança, tal-

ciar-se no mundo das artes?

vez devido às necessidades financeiras, o brasileiro é obrigado a “virar-se” e faz… luta… e por fim, vende! Não têm vida fácil, batalham noite e dia, mas como eles dizem… “o brasileiro passa o ano inteiro em crise… e tudo o que vier de lucro, é bem-vindo”! Em Portugal, já se começa a assistir (atenção, que falo somente na área das artes Decorativas) a muitas artesãs a arriscarem em vender o seu trabalho e tirarem frutos disso! O que para mim me dá uma grande alegria, pois poder assistir a uma aluna ou uma cliente, comprar uma peça, pintá-la comigo e por fim vendê-la… É tão bom!!!!! E poder ver feiras de artesanato com artesãs que se dão valor, é muito bom! E isto sim, já se começa a

Bé Baptista - Perseverança e deposite muito amor no que faz!!! AArtes - Para terminar, tem algo a acrescentar a esta entrevista? Bé Baptista - Queria agradecer à Maria João Cerqueira e a toda a equipa da Revista Atelier das Artes, por me terem dado esta oportunidade de poder transmitir um pouco da minha história e do meu trabalho! E a todas as Artesãs Portuguesas… respeitem-se e façam-se respeitar! Deem-se valor, minhas queridas! Trabalhar com as mãos é uma bênção! Um bem-haja a todos os que direta ou indiretamente

ver! AArtes - Na sua opinião, o que deveria ser feito para que as pessoas aderissem mais à compra

trabalham na divulgação do Artesanato Português! Obrigada!

de peças artesanais, e por quem? Bé Baptista - Primeiro que tudo, a atitude tem que partir da Artesã… Pois se ela não respeita o seu trabalho e não é uma apaixonada por ele, jamais alguém comprará as suas peças!!!

Entrevista Realizada por: Maria João Cerqueira Para: Revista Atelier das Artes

Na minha opinião, as redes sociais são essenciais!! Não tenham medo de publicar os vossos trabalhos! Mostrem-se! Bom ou mau (e isso está na vossa cabeça) é o vosso trabalho! Não tenham vergonha! Só assim é que o público em geral, conhece o vosso trabalho! 9º Edição

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Foto: Soledade Lopes


Foto: Soledade Lopes





o s r u c n o C a r o d e Venc a m i d n i AV

Blog: www.imperiotouguio.blogspot.com

Blog: http://oprazerdecriarbycr.blogspot.pt/

Blog: http://cantinho-da-corartesdecorativas.blogspot.com

Fotografia: Cátia Rebelo Em : O Prazer de Criar

Criações da Mina Blog: http://criacoesdamina.blogspot.com/


Caixa de madeira com almofada Material a ser Utilizado 

Caixa de Madeira com vidro e placa amovível

Folha de lixa

Folha de esferovite

Tinta acrílica

Guardanapo

Enchimento

Tecido branco

Cola para decoupagem

Cola quente

Tesoura

Verniz

Trabalho executado por : Cátia Rebelo em: O Prazer de Criar

Como fazer.

Retirar o vidro e as ferragens da

Entretanto, cortar o guardanapo

caixa, e lixar bem.

e o tecido.

De seguida, dar uma demão da

O

tinta acrílica e deixar secar bem.

placa de mdf da caixa dando

Depois de estar bem seca, voltar

guardanapo

tecido, vamos em primeiro lugar mede-se

pela

uma boa margem.

a lixar e dar a segunda demão

O tecido mede-se pelo guarda-

de tinta.

napo e dá-se mais um bocado de margem.

Para aplicar o guardanapo ao colocar cola para decoupagem no tecido. De seguida, centra-se o guardanapo ao tecido e vamos aplica-lo com a cola para decoupagem. Dar duas demãos de cola, deixando secar bem entre cada uma.

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Atelier das Artes


Caixa de madeira com almofada

Depois de bem seco, vamos co-

Colam-se em primeiro lugar, as

meçar a montagem da almofada.

pontas que estão na horizontal.

Em seguida, e com muito cuidado com os cantos, cola-se um dos lados da vertical.

Vira-se o tecido do avesso e coloca-se a folha de esferovite no meio. Depois com a cola quente vão-se colando as pontas que ficam fora da folha de esferovite.

Pelo lado que ficou aberto colocamos o enchimento. Tem de ficar bem cheio para fazer o efeito de uma almofada bem fofa.

Depois é só colar essa abertura. E obtemos assim a almofada.

De seguida, vamos colar a almofada á placa de mdf da caixa utilizando a cola quente. Atenção, tem de ficar bem colada para depois não se soltar.

Fica como indica a imagem.

Novamente com a cola quente, vamos colocar cola no interior da

Por fim, basta colocar as ferragens e envernizar a peça.

tampa da caixa e fixar a almofada

9º Edição

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o s r u c n o C a r o d e Venc a h n i z o C de

http://flocosdeamor.blogspot.com/ http://pt-pt.facebook.com/people/Sabores-DoMonte-Candeeiros/100003115145603

Blog: http://detalhes-magicos.blogspot.pt/ Facebook: https://www.facebook.com/ detalhes.magicos

Blog: www.sonhosefadas.blogspot.com

Elaborado por: Lurdes Ribeiro Em : LR. Criaçþes

Site: www.guidartes.com


Entrevista Simone Lhen

Entrevista realizada a Simone Lhen AArtes - Fale-nos um pouco sobre si e sobre os trabalhos que faz. Simone Lhen - Bom, tenho 38 anos, 3 gatos e uma cachorrinha mascote do ateliê, a Candy. Namoro muito, passeio muito, me divirto mais ainda. Faço exercício físico, danço sempre que a balança grita e como muito chocolate. Sou curiosa, exigente, briguenta, organizada, perfeccionista e procuro dar o melhor de mim em tudo o que faço. Pinto e desenho bastante, costuro um pouco e não sei nadinha de fogão (rs). Faço Pintura Country desde 2005 e dou aulas desde então. De vez em quando me meto a decoradora e até que dá certo. No momento tenho trabalhado mais em cima de criações exclusivas e desenhos meus feitos à mão livre. Criei, diagramei e ilustrei duas revistas de pintura (de uma coleção de 10 volumes – Coleção Painting Time! TECO DI CACARECO), escrevi diversas apostilas e ministro workshops em convenções e ateliês amigos. AArtes - Conte-nos como e quando entrou para o mundo do Artesanato. Simone Lhen - Na verdade desenho desde pequena. Desenhava painéis de isopor para festas infantis, participei em concursos de desenho (e ganhei) na escola e na empresa de meu pai. Trabalhei como co-

Dali, participei da feira Mega Artesanal e pude ter um reconhecimento e carinho a respeito do meu trabalho. Hoje tenho um ateliê e pretendo continuar a transmitir às pessoas tudo o que aprendo, adapto, xereto ou crio. AArtes - Qual é a sua formação? Frequentou algum curso específico ou faculdade? Simone Lhen - Sou formada em Produção Editorial pela Universidade Anhembi Morumbi. Fiz curso de Desenho Artístico, Marcenaria e alguns workshops livres de Pintura Country. AArtes - Enquanto artesã, como se definiria?

lorista de revistas em quadrinhos do Maurício de

Simone Lhen - Paciente e perfeccionista. Acho que

Souza pela Editora Globo, que na época eram pinta-

essas são a minhas maiores características. Prezo e

das com tinta guache e pincel. Fiz estágio de anima-

ensino a paciência como base para uma pintura lim-

ção de personagens no Studio Start Desenhos anima-

pa, agradável aos olhos, com detalhes ricos e acaba-

dos, do produtor Walbercy Ribas (aquele do homen-

mento perfeito. Sou completamente exigente quanto

zinho azul do cotonete, lembram?!).

a isso, as alunas que o digam.

Um dia comprei um apartamento e queria um espan-

Acho que existem dois mercados na pintura: o Co-

talho para a sacada. Não encontrei nada a meu gosto

mercial, que exige um trabalho menos preparado,

no mercado. Então uma amiga me apresentou uma

acabado e elaborado, uma vez que infelizmente as

marcenaria que recortaria um desenho exclusivo

pessoas não dão valor ao preço real de uma pintura

meu. Dali encontrei um mundo que eu não sabia que

manual e artesanal. É um mercado de sobrevivência,

existia: a Pintura Country. E foi amor imediato. Fiz

onde a artesã trabalha mais na quantidade do que na

meu próprio enfeite da sacada e nunca mais parei.

qualidade, só assim conseguimos um preço mais fa-

Lógico que eu não sabia pintar direito e ele ficou fei-

vorável para a venda das peças.

nho, larguei ele lá na sacada quando me mudei... Trabalhei também com decoração de quartos infantis e tive diversos produtos veiculados em revistas de decoração para bebês.

9º Edição

E o mercado artístico, onde você se supera, trabalha horas em uma única peça, enriquece-a com inúmeros detalhes, camadas e camadas de sombras e luzes e acabamento primoroso.

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Entrevista Simone Lhen

Eu decidi trabalhar no segundo mercado, o artístico

te, AMO pintar peças enormes, e a média de horas

(não desmerecendo quem trabalha mais comercial-

de pintura de cada uma varia entre 30 a 40 horas/

mente). Não produzo peças para comercializar e por

peça. Já pintei uma porta de armário que demorou

conta disso consigo aprimorar mais as técnicas que

78 horas.

utilizo na pintura, enriqueço os detalhes, e no fim tenho peças mais elaboradas a fim de transmitir às alunas um maior grau de conhecimento em cada etapa da pintura. AArtes - Trabalha num ateliê? Descreva o ambiente em que desenvolve as suas peças.

feitas para Workshops. Como o tempo é curto nessas aulas, pinto a peça com cronômetro ao lado para que dê tempo da aluna realizar a maior parte das etapas da pintura num estimado tempo proposto. AArtes - Os seus trabalhos são sempre fruto da

Simone Lhen - Tenho um ateliê e dou aulas de Pin-

sua imaginação, ou também faz trabalhos por

tura Country, mas não pinto nele, pinto em casa,

encomenda?

sempre ao som de música, com muita iluminação e material de primeira qualidade (que acho primordial para um trabalho bem feito).

Simone Lhen - Na época que pintava para quartos infantis trabalhei muito por encomenda. Mas não gosto. Gosto de pintar o que eu quero, quando eu

AArtes - Os seus trabalhos são previamente

quero e pra quando eu quero. Hoje consigo traba-

pensados ou vão tomando forma à medida que

lhar de uma forma mais solta, sem pressão, feliz-

avança?

mente.

Simone Lhen - Tenho a grande facilidade de pensar

AArtes -Quais são as principais características

uma peça já pronta. Por meio única e exclusivamen-

focadas pelos seus clientes quando lhe pedem

te de criatividade, ou realmente utilizando ideias de

a realização de um trabalho?

revistas e internet. Acho que não é vergonha para ninguém buscar fontes de inspiração, aliás, é um grande aprendizado, quanto mais informações visuais você reter, maior será a facilidade em lidar com sua criatividade na hora da pintura. Você se lembra de um detalhe aqui, uma cor ali e no fim, a peça tem a sua cara. Consigo olhar para um desenho não tão legal e já imaginá-lo completamente modificado e finalizado a la TECO DI CACARECO. É uma facilidade que tenho, que com certeza me ajuda muito. Mas no momento tenho dado preferência por desenhar à mão livre meus próprios riscos. Faço esboços (inúmeros), redesenho, redimensiono e no fim crio um desenho exclusivo. Então transformo-o em madeira e vou pintando. Geralmente já tenho uma ideia prévia na cabeça, de cores, técnicas e tudo o mais, como quero que ele fique. Mas às vezes também

Simone Lhen - Hoje não me pedem mais, porque não faço, mas geralmente cliente quer tudo lindo, para ontem, dividido em 100 vezes com primeiro cheque para copa de 2014 e 50% de desconto (.. brincadeirinha!!!) Mas é uma verdade, são poucas as pessoas que dão valor ao trabalho artesanal, creio que isso seja uma reclamação geral das artesãs. AArtes - Na sua família existem outros artesãos? Se sim, que tipo de trabalhos fazem? Simone Lhen - Minha mãe já fez de tudo um pouco, pintou isopor, camiseta, fez tricô, crochê, flores de tecido e tudo o mais. Meu irmão é expert em design, meu pai foi desenhista projetista da Phillips por anos. Acho que todos aqui gostam de algum tipo de arte.

penso, faço e não gosto do resultado, às vezes até

AArtes - Acredita no artesanato como fonte de

erro mesmo. E então, com a maior paciência, refaço

rendimento ou de prazer e terapia?

tudo, até que a pintura final esteja de acordo com minha ideia original.

Simone Lhen - Acredito sim, se conseguir agrupar as três funções, melhor ainda. São poucas as pesso-

AArtes - Em média, quanto tempo leva para

as que tem o privilégio de trabalhar com aquilo pelo

fazer uma peça?

que são apaixonadas, portanto se conseguir, dê o

Simone Lhen - Depende muito. Eu, particularmen-

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Mas também produzo peças mais rápidas, como as

melhor de si.

Atelier das Artes


Para mim, ele é fonte de renda (no momento é minha única função), sou apaixonada por pintura, quer prazer e terapia melhor que isso?!

Entrevista Simone Lhen

que respeitam e prestigiam meu trabalho.

Como eu disse, tento dar o melhor de mim, sempre com sinceridade e ética acima de tudo. Falo o que eu

AArtes - Como faz para conseguir vender os

penso, luto pelo que acho certo para a minha carrei-

seus trabalhos?

ra e espero servir de inspiração para tantas pessoas

Simone Lhen - Tenho uma loja virtual no Elo7 www.elo7.com.br/tecodicacareco. O facebook tam-

que pintam, estão aprendendo e almejam uma carreira de artes.

bém é uma importante ferramenta de divulgação.

Nem sempre o que eu digo pode lhe servir de exem-

Meu site ainda está em construção, quem sabe um

plo, você pode não concordar e ainda sim eu respeito

dia...

a democracia. Pintar é o que interessa!

AArtes - Na sua opinião o que deveria ser feito

No mais, um enorme beijo a todos (as) que estarão

para que as pessoas aderissem mais à compra

lendo essa matéria!

de peças artesanais e por quem? Simone Lhen - Divulgação sempre foi a alma do negócio, mas como eu disse anteriormente, poucas são as pessoas que sabem valorizar um trabalho artesanal.

Entrevista realizada por: Maria João Cerqueira Para: Revista Atelier das Artes

É uma mentalidade do brasileiro, acostumado com grandes centros comerciais como shoppings ou até mesmo com as “bagatelas” da famosa 25 de março. Quando se deparam com um trabalho pintado à mão, não conseguem atribuir a ele o preço e prestigio justo. Acho que é o boca a boca mesmo que pode mudar essa mentalidade, o conhecimento das pessoas em relação ao trabalho que dá produzi-lo, e isso somente o artesão é quem pode mostrar. AArtes - Acha que as redes sociais facilitaram a divulgação do seu trabalho? Simone Lhen - Muito. Hoje em dia praticamente toda a minha propaganda é feita lá, uma vez que não tenho participado em feiras. AArtes - Onde podemos seguir o seu trabalho? Simone

Lhe n

-

ww w.f acebook.com.br/

tecodicacareco http://www.facebook.com/simone.lhen www.elo7.com.br/tecodicacareco AArtes - Para terminar, tem algo a acrescentar a esta entrevista? Simone Lhen - Em primeiro lugar quero dizer que me sinto feliz e lisonjeada pelo convite em participar da entrevista. Espero ter ajudado ou só mesmo matado a curiosidade de algumas artistas e das pessoas 9º Edição

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Caixa de Chocolates Material a ser Utilizado 

1 folha de papel de 28x28cm

Fita dupla face

Tesoura de feitios

Dobradeira para fazer vincos

Furador circular

Decorações diversas e fita ou renda para fechar a caixa

Trabalho executado por : Marta Touguio em: Atelier Imperio Touguio

Como fazer. 7cm

7cm

11cm

11cm

Comece por cortar uma folha de

Faça vincos a 7cm de cada lado verti-

Pegando em cada vinco de 7

scrapbooking

cal da folha e 11 cm de cada lado ho-

cm leve-o até ao vinco dos 11

rizontal da folha, tal como mostrado

cm, tal como mostrado nas du-

na imagem.

as imagens.

28x28cm

2 ª Imagem.

nas

medidas

de

O aspecto final após levar os vin-

Aplique fita dupla face nos pe-

cos de 7cm até aos vincos de

quenos triângulos que se for-

11cm deverá ser o apresentado

maram no centro.

na imagem.

9º Edição

33


Caixa de Chocolates

Feche a caixa e deverá ficar com

Após as abas estarem coladas

Com uma tesoura de feitios re-

este aspecto. Deverá aplicar nos

ficará assim .

corte a parte de cima da caixinha

locais indicados mais fita dupla

para lhe dar efeito.

face, para fechar as abas que deverão estar agora soltas.

Com um furador circular pequeno, ou com a ajuda de um x-acto ou tesoura, faça uns furinhos em cada lado da caixinha para passar fita e fechar a caixinha.

34

Passe a fita para fechar a caixi-

Por fim decore a sua caixinha,

nha, mas antes coloque uns cho-

neste caso foi utilizado 3 folhas

colates dentro da mesma, e faça

de opalina, uma flor em origami

um laçarote, neste caso fechei

e um coração de eva.

com renda.

Atelier das Artes


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Avental Material a ser Utilizado 

Avental

Pinceis nº 2, 4, 6, 0

Tintas de tecido Acrilix nas cores: siena natural, branco, rosa bebe, rosa chá, preto, marfim, vermelho, vinho.

Papel cozinha, papel químico ou caneta transfere, água.

Trabalho executado por : Lurdes Ribeiro

Como fazer.

em: LR Criações

Transfira o desenho para o aven-

Com o pincel nº 6 preencha a

tal com a ajuda do químico ou da

cabeça da ursinha com a tinta

caneta transfere.

cor marfim. Com o pincel nº4 e com a cor siena natural som-

Pinte com o pincel nº2 o laço de cor rosa bebe, sombreie da cor rosa chá. Ilumine com branco.

breei, suavizando a união entre as cores. Faça o mesmo no resto do corpo dando sombras mais acentuadas como, pescoço e braços.

Com o pincel nº2 na cor branco

Faça o mesmo com outro ursi-

pinte os olhos e deixe secar. Com

nho, pintado primeiro com a cor

as cores preto e azul inverno faça

marfim e, depois sombreando

o resto dos olhos, com o mesmo

com castanho marrom.

pincel pinte o nariz com preto, sombreie com um pouco de branco e faça a luz com o pincel nº0 utilizado o branco. Com o pincel

Com a cor vermelho tomate e o pincel nº4 preencha o coração, faça as sombras com o vinho e dê a luz branco. Contorne todo o coração com a cor vinho e pinte também com

a mesma cor a

linha que segura o coração.

nº0 faça os contornos dos olhos, pestanas, sobrancelhas e a boca.

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Atelier das Artes


Avental

Para fazer o chão coloque primei-

Pinte os restantes 3 corações

ro um clareador e depois amarelo

do bolso usando o mesmo pro-

ocre e vá suavizando que esta

cedimento, utilize também uma

cor ficar bem uniforme. Sombreie

tábua dentro do bolso para

com a cor sépia junto dos pés

tinta evitar que la tinta suje o

para formar a sombra.

outro lado.

E aqui temos o nosso avental pronto.

a

Risco Base

9º Edição

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o s r u c n o C a r o d e Venc m e g a l c i Rec

DO FACEBOOK: http:// www.facebook.com/#!/CalculoFiscal DA PÁGINA: http:// www.calculofiscal.pt/

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Elaborado por: Patrícia Coelho Em : Patty`R´te Blog: http://magiadascores2010.blogspot.com


Desporto - Ciclismo Há várias modalidades desportivas que podem ser incluídas na categoria Mountain Bike. O equipamento mínimo em todas elas, além de uma bicicleta adequada, é composto de capacete, luvas, uma câmara-de-ar reserva, bomba-de-ar, água (mochila com depósito ou cantil encaixado na bicicleta, com água ou mistura isotónica) e alimentos (geralmente barras de cereais, frutas ou algo igualmente rico em carbohidratos e fácil de carregar). E o mais importante: por ser um desporto, de maneira geral, individual, é de extrema importância que o ciclista possua conhecimentos básicos de manutenção e reparação de

bicicletas.

Downhill ou DH: No downhill, o ciclista passa por um percurso em descida, com poucas rectas, preci-

Cross-country ou XCO: É a prova disputada em es-

sando passar por terreno bastante irregular, natural

tradas de terra, que possuem um alto nível de deci-

ou artificial, com jumps (pontos de salto), gaps (vãos

das e subidas técnicas com pedras e raízes, geral-

a serem transpostos com ou sem ajuda de rampa) e

mente as provas de xco não são muito longas iguais

drops (grandes degraus onde o ciclista se deixa "cair"

as das maratonas, apresentam em torno de 30 a 80

para transpor), enfrentando situações de bastante

km mas em percursos técnicos e pesados.

risco. Nesse tipo de prova costuma-se usar um capacete full-face (capacete fechado que protege o queixo, parecido com o de motociclismo), joelheiras com caneleira e muitas vezes colete e cotoveleiras. Os ciclistas descem um a um, com tempo individual.

Trip Trail ou Maratona: É o tipo de prova em que o percurso é longo e leva de um ponto a outro, que pode ser ou não o mesmo do início da prova. Sendo no mesmo ponto, você só dá uma volta. Tem o nome Trip Trail porque é praticamente uma viagem por trilhas e estradas de terra. Quando o percurso é bem longo, pode ser chamado também de Maratona e chega a levar dois ou até três dias. Exemplos de provas dessa modalidade são o Big Biker e o MTB Trip Trail Ecomotion no Brasil. Esse tipo de prova pode compor uma das modalidades de um rally, sendo as outras com veículos automotores. Outras vezes, uma prova de Trip Trail compõe um dos troço de uma Corrida de Aventura, como por exemplo o Ecomotion Pro. As trilhas feitas por lazer pelos entusiastas do Mountain Bike costumam ter a característica de um trip trail.

Freeride: Uma variação do Downhill, o Freeride é utilizado como forma de lazer, tendo como principal diferença a utilização de terrenos variados, em vez de apenas descidas, além dos passeios chamados north shores - que consistem em andar por cima de árvores caídas ou por trajetos no alto de madeiras, criados dentro de florestas. Como consequência, a bicicleta de Freeride apresenta algumas variações em relação ao Downhill, como por exemplo o uso de mais de uma coroa (na relação de mudanças dianteiras). Os passeios de Freeride dentro das cidades são chamados de Urban Assault e usam obstáculos urbanos, frequentemente escadarias, além de obstáculos construídos de forma fixa ou obstáculos removíveis que são montados na hora e levados posteriormente. Downhill, Freeride e 4X são considerados por seus praticantes como "o lado extremo do ciclismo".

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Atelier das Artes


Desporto - Ciclismo

BMX: O nome deriva de Bicycle Motocross, pois as 4X: O 4X é uma modalidade que possui obstáculos derivados do BMX em terrenos inclinados, tendo partida com gate no estilo BMX, onde quatro competidores descem simultaneamente. Deriva do BMX e do Dual Slalom - uma modalidade em que desciam dois competidores de cada vez e que era mais parecida

primeiras bicicletas imitavam essas motos. As provas são disputadas em circuito com várias voltas e obstáculos como jumps e curvas de parede, geralmente por atletas muito jovens, com bicicletas menores, de aro 20". Há outras modalidades relacionadas ao BMX, como por exemplo Vertical e Freestyle.

com o Downhill. O Dual Slalom caiu em desuso com a introdução do 4X. Os atletas de 4X costumam vir tanto do BMX como do Downhill.

Trial : Nesta modalidade, o percurso consiste em obstáculos diversos para serem transpostos pelos atletas, que podem ser compostos de cavaletes, troncos, pedras, latões, muros e até carros. As bicicletas costumam ter quadros pequenos, reforçados, travões hidráulicos, protector debaixo da coroa e pneus mais vazios, principalmente o traseiro, que além de mais vazio não tem câmara, é mais largo e composto de uma borracha bem mole, para aumentar o grip. Os atletas começam com determinada pontuação e perdem pontos a cada vez que tocam o chão com algum dos pés.

Enduro de Regularidade: É a prova disputada com uma grelha, que contém as referências a serem seguidas e a média horária estipulada pela organização. O objetivo desse tipo de competição não é ser o primeiro a chegar, mas sim ser o mais regular. Chegar no horário exacto concede ao concorrente ZERO pontos. Para cada segundo de atraso ele será penalizado com UM ponto e para cada segundo adiantado, TRÊS pontos. O vencedor será aquele que obtiver o menor número de pontos. Normalmente é disputado em duplas. A prova é disputada em estradas abertas e trilhas fechadas. Artigo elaborado por: Mokótó Bikes Para: Revista Atelier das Artes

9º Edição

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o i f a s e D a r o d e Venc p o h s o t o h P l a t i g i D

http://bijutariasilviamarques.blogspot.com/

Site: http:// www.asexperienciasdalianita.web44.

http://vendasdacris.blogspot.com

Elaborado por: Xana Pacheco Em : Artes & OfĂ­cios http://pattyrte.blogspot.com


A influência da paixão na saúde No contexto do

inicio da Primavera, consideramos

interessante abordar a influência positiva da paixão na saúde, visto ser uma altura propicia ao inicio de relacionamentos. O facto de se vivenciar as relações afetivas de forma saudável repercute-se, de forma indiscutível, na saúde física e mental. O conhecimento de que se é querida e amada torna a pessoa mais segura, confiante nas suas capacidades físicas e intelectuais, aumenta

lando a mente; As hormonas sexuais contribuem para a fixação do cálcio pelos ossos, contribuindo para ter ossos fortes e saudáveis; Fortalece a musculatura pélvica da mulher, reduzindo a incidência de prolapsos da bexiga; Produz uma sensação de relaxamento;

a sua autoestima e melhora o relacionamento com o

Melhora a circulação sanguínea pelo processo de va-

outro. Em simultâneo são produzidas no organismo

sodilatação, sendo benéfico para todos os órgãos do

humano neurotransmissores, nomeadamente a dopa-

corpo humano, pois facilita a sua irrigação sanguí-

mina, responsável pela sensação de prazer e de mo-

nea. Com isto há uma melhor oxigenação dos órgãos

tivação. Por outro lado, o simples facto de desenvol-

e simultaneamente promove-se a libertação de toxi-

ver esforços no sentido de agradar e surpreender o

nas.

outro estimula a criatividade, mantendo a mente ativa e saudável.

O tema abordado tem tanto de interessante como de controverso, pelo que me restringi às situações de

De uma forma, por vezes inconsciente a pessoa apai-

relações que são vivenciadas de forma livre e saudá-

xonada exibe esforços no sentido de se manter atra-

vel. Neste âmbito posso concluir que o ser humano

tiva, tendo mais cuidado com a sua saúde, quer

enquanto ser social, com uma componente afetiva

mantendo uma alimentação mais saudável, quer pra-

muito forte, pode tirar vários benefícios da vivência

ticando desporto, ou ainda tendo mais cuidados com

de uma paixão.

a saúde e aspeto da sua pele e cabelo. Ao se sentir bem consigo própria a pessoa apaixonada reduz ou elimina o consumo de substâncias psicoativas, como o álcool e as drogas. Por outro lado, tem tendência a desenvolver esforços que visem preservar ao máximo a sua integridade física e psíquica,

Referências bibliográficas: Associação de Planeamento Familiar. www.apf.pt, acedido a 22 Janeiro 2013.

evitando situações potencialmente perigosas. A pes-

Organização Mundial de Saúde. www.who.int, acedi-

soa apaixonada lida com os problemas e gere o

do a 22 Janeiro 2013.

stress de uma forma mais eficaz.

Seeley, R.R., Stephens, T.D. & Tate, P. (1997). Apa-

Relativamente à expressão da sexualidade, se esta

relho Sexual e Reprodutor do Homem. Anatomia e

for vivida de uma forma livre e saudável, terá vários

fisiologia (pp. 972-1010). Lisboa: Lusodidacta.

benefícios em termos de saúde e bem-estar. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a sexualidade é uma energia que motiva o ser humano para encontrar amor, contacto, ternura e intimidade. A sexualidade abrange as relações sexuais, o erotismo, a intimidade e o prazer, sendo expressada por pensamentos, desejos e fantasias. A própria atividade sexual tem repercussões diretas na saúde, uma vez que o ato sexual e o clímax tem repercussões físicas em todo o organismo, a nível vascular, neurológico, muscular e hormonal. Assim: Tem as vantagens de uma atividade física/desporto; O clímax produz uma sensação de relaxamento e bem-estar geral, revitalizando o organismo e estimu9º Edição

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Galeria de Trabalhos

Trabalho executado por: Maria João Cerqueira Em: Cantinho da Cor

Trabalho executado por: Ana Santos Em: Mundo das Bonecas

Trabalho executado por: Patrícia Coelho Em: Patty`R´te

Trabalho executado por: Sara Castelo de Carvalho Em: Abelhita

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Atelier das Artes


Galeria de Trabalhos

Trabalho executado por: Sara Castelo de Carvalho Em: Abelhita

Trabalho executado por: Maria João Cerqueira

Trabalho executado por: Paula Guida Em: Os miminhos da Guida

Trabalho executado por: Lurdes Ribei ro Em: LR Criações

Trabalho executado por: Sonhos e Fadas Em: Sonhos e Fadas

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o s r u c n o C a r o d e Venc l a v a n r a C e d Fato

Cantinho das Artes: www.zezartes.blogspot.com Cantinho dos Materiais: www.materiaisdazeza.blogspot.com

Blog: http:// rendasebordadosefeltros.blogspot.com/ Email: pcfmmiranda@gmail.com

Fotografia da: Lurdes Ribeiro

Blog: http://artesoficiospacheco.blogspot.pt Facebook: http://www.facebook.com/


Regiões & Costumes - Sintra

intra, vila e sede de concelho do distrito de Lisboa, com 317 km² de área e 377.837 habitantes, é constituída por 20 freguesias. A Paisagem Cultural de Sintra foi classificada em 1995 pela Unesco como Património da Humanidade. Com a Serra como cenário, Sintra é talvez a mais bela vila de Portugal e do Mundo. Devido ao seu microclima, criado pela barreira de condensação que a Serra faz aos ares vindos do Atlântico, é conhecida a bruma que cobre a região, e que lhe confere uma aura mágica e misteriosa. Tal característica abençoou as terras de Sintra de uma enorme fertilidade, o que ajudou à fixação humana ao longo dos tempos. São conhecidos muitos dos palácios, palacetes, chalets, casas senhoriais, quintas, etc., que fizeram e ainda fazem de Sintra uma das capitais do Romantismo, sendo isso demonstrado pelas inúmeras referências literárias nacionais e estrangeiras feitas aos longo dos séculos. “…Um quadro maravilhoso, de uma composição quase fantástica, como a ilustração de uma bela lenda de cavalaria e de amor…”, descreve Eça de Queiroz em Os Maias. História

cais com importância nas descobertas. Nesse tempo, Sintra foi também local de encontro da aristocracia nacional, e foi no Palácio da Vila que D. Sebastião passou a ultima noite, antes de partir para a morte em Alcácer Quibir. Durante o séc. XVIII Sintra perde um pouco da sua importância com a construção do Palácio de Queluz e com a afirmação da importância de Mafra e do seu Palácio-Convento. Em finais do séc. XVIII e todo o séc. XIX, Sintra é redescoberta pela aristocracia nacional e por muitos viajantes estrangeiros ilustres. São deste tempo as famosas visitas de William Beckford (aristocrata e romancista inglês), Gerard Devisme (banqueiro e comerciante de diamantes britânico), Francis Cook (comerciante e colecionador de arte britânico), entre outros. Essas visitas deixaram marcas visíveis ainda hoje, como é o caso da Quinta e Palácio de Monserrate, mandado erguer por Francis Cook. Mas sem dúvida o expoente máximo deste período é o Palácio da Pena, “peça” única do romantismo português. Ainda durante o séc. XIX, o caminho-de-ferro chega à vila, e o início do séc. XX marca a construção de um dos seus ícones atuais: A Quinta da Regaleira. Ainda durante este século Sintra tornou-se lugar de

Com vestígios de ocupação desde o neolítico, foram

artistas nacionais e estrangeiros das mais diversas

ao longo dos séculos instalando-se diversos povos e

artes tais como, por exemplo, o músico Viana da Mo-

culturas, com maior destaque para os romanos e

ta, o pintor Romântico e musico Alfredo Keil, conhe-

muçulmanos, até é conquista cristã de 1147 por D.

cido pela autoria da melodia do hino nacional “A Por-

Afonso Henriques, por rendição da última guarnição

tuguesa”, os romancistas e poetas britânicos Henry

do castelo após as conquistas de Lisboa, Almada e

Fielding, Samuel Taylor Coleridge, Lord Byron e Isaac

Palmela.

Bashevis Singer, prémio Nobel da literatura em

Foi comenda da Ordem do Templo de D. Gualdim Pais, por doação de D. Afonso Henriques e prosperou até à época dos Descobrimentos, onde teve importância fulcral. Foram muitos os nomes de gentes lo9º Edição

1978. O séc. XX foi ainda marcado pela classificação da Unesco como património da Humanidade, reconhecendo o património monumental e natural de Vila e Serra como únicos no Mundo.

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Regiões & Costumes - Sintra Monumentos Palácio Nacional de Sintra ou Palácio da Vila

conquista da Vila, e diversas torres de diferentes configurações e tamanhos.

Foi um dos palácios utilizados pela família real portuguesa até à sua queda em 1910 e o único sobrevivente dos palácios reais medievais, tendo sido construído e alargado ao longo dos séculos desde o primitivo palácio muçulmano do séc. XII. Graças a esse atravessar de épocas distintas, nele podemos apreciar a arquitetura mudéjar, medieval, gótica, manuelina, renascentista e romântica, interligadas de uma forma excecionalmente harmoniosa por um conjunto de corredores, escadas e pátios. Conhecido pelas suas chaminés cónicas de proporções monumentais, é hoje em dia um dos monumentos mais visitados do país.

Palácio da Pena O palácio que representa um dos maiores expoentes do romantismo a nível mundial, teve como ponto de XII. Graças a esse atravessar de épocas distintas, nele podemos apreciar a arquitetura mudéjar, medieval, gótica, manuelina, renascentista e romântica, interligadas de uma forma excecionalmente harmoniosa por um conjunto de corredores, escadas e pátios. Conhecido pelas suas chaminés cónicas de proporções monumentais, é hoje em dia um dos monumentos mais visitados do país. Castelo dos Mouros

partida uma modesta capela erigida a N. Sra. da Pena no reinado de D. João II. D. Manuel I no séc. XVI ordenou a construção de um convento onde se instalariam 18 monges da Ordem de S. Jerónimo. A queda de um raio no séc. XVIII e o terramoto de 1755 deixaram o convento na ruína, sendo uma das miraculosas exceções o magnifico altar-mor da capela do palácio. No séc. XIX, sob as ordens de D. Fernando II, rei-consorte de Portugal pelo casamento com D. Maria II, iniciaram-se as obras que resultaram no edifício que chegou aos nossos dias. A harmonia com que

Pensa-se que a primitiva construção do castelo re-

se conjugam os estilos neogótico, neomanuelino, neo

monta ao séc. VIII, durante a ocupação muçulmana

-islâmico e neo-renascentista, bem como os 200 hec-

da Península Ibérica. Dada a sua localização privilegi-

tares em redor que formam o Parque da Pena, são de

ada, permitia controlar as vias terrestres com destino

visita obrigatória

às regiões de Lisboa, Cascais e Mafra. Com cerca de 12.000 m2 de área e 450m de perímetro, dentro da sua dupla cintura de muralhas podemos encontrar diversos pontos de interesse, tais como a cisterna muçulmana de onde brota a nascente que abastecia o Palácio da Vila, a capela de S. Pedro de Canaferrim, erguida por D. Afonso Henriques no séc. XII após a

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Atelier das Artes


Regiões & Costumes - Sintra italiano Luigi Manini, todos os quatro hectares se encontram repletos de referências maçónicas, templárias, rosa-cruciana e alquímicas, desde o próprio bosque luxuriante, que foi plantado da ordem para o caos, passando pelo palácio e sua torre octogonal, onde inclusive está instalado um trono que aguarda o regresso de D. Sebastião, e culminando no poço iniciático, uma construção enigmática, que como os seus nove patamares de degraus parece fazer referência à Divina Comédia de Dante Alighieri. Esse poço, aparentemente utilizado em rituais de iniciação, representando a morte através da descida ao fundo e o renascimento através do regresso à luz pelos túneis que daí conduzem de volta à superfície, é sem dúvida uma visita obrigatória! Convento dos Capuchos Fundado em 1560 por D. Álvaro de Castro, Conselheiro de Estado de D. Sebastião I, por promessa de seu pai D. João de Castro, vice-rei da India, foi inicialmente ocupado por oito frades. Construído com extrema pobreza, tem diversas das suas celas com altura inferior à de um homem. As decorações são mínimas e é também conhecida a característica de diversos espaços serem forrados a cortiça. É também possível visitar a gruta onde consta que Frei Honório, o mais conhecido dos frades capuchos, tenha permanecido até aos 100 anos.

Investigação Realizada por: Maria João Cerqueira Quinta da Regaleira

Para: Revista Atelier das Artes

Construída entre finais do séc. XIX e inícios do séc. XX por Carvalho Monteiro, abastado comerciante de café e pedras preciosas no Brasil, reflete os interesses e ideologias do seu construtor. Projetada pelo 9º Edição

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Gastronomia Fritadas com migas a moda da minha terra Ingredientes Para a Fritada 400 g de lombo de Porco Calda de Pimentão (a gosto) Calda de Alho (a gosto) Coentros q.b. Limão q.b. Sal q.b. Pimenta q.b.

Trabalho executado por : Dario Marques Para : Revista Atelier das Artes

Ervas aromáticas (à escolha) q.b. Azeite q.b. Para as Migas 1 Broa de Milho 1 Couve 2 Latas de feijão amanteigado Azeite q.b. Alho q.b. Sal q.b. Preparação Duas horas antes de cozinhar a carne, deverá cortá-la em cubos muito pequenos e colocar num recipiente com: sal, pimenta, calda de pimentão e de alho, coentros, sumo de limão e ervas aromáticas. Deverá deixar-se em repouso. Passadas as duas horas, coloca-se numa frigideira funda alho e azeite. Após o alho estar frito colocamos o molho da marinada da carne e fritamos a carne. Para cozinhar as migas, primeiro devemos esfarelar o pão, ficando o mais pequeno possível. Após esse processo, cortamos a couve como se fôssemos fazer caldo verde. Depois de bem cortada em pedaços muito pequenos, cozemo-la em água e sal. Depois de cozida é necessário escorrer bem a água. Após estes dois processos, devemos pegar numa frigideira e colocar somente azeite e alho. Assim que o alho esteja um pouco frito, juntamos o pão e deixamo-lo absorver o azeite. Passado um tempo, juntamos a couve e por último o feijão. Quando estiver tudo bem envolvido podemos servir. Acompanhar as migas com arroz.

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Atelier das Artes


Gastronomia Massa Recheada com Miminhos Ingredientes para 2 pessoas: 150g de conchas grandes (ou outra massa grande que dê para rechear) 2 tomates frescos 3 dentes de alho 2 cebolas pequenas 1 morcela 1 pimento ½ queijo (a gosto) 1 colher de chá de orégãos sal e pimenta q.b. azeite q.b.

Trabalho executado por : Dario Marques Para : Revista Atelier das Artes

Preparação: Leve uma frigideira ao lume com um pouco de azeite, e junte uma cebola, os dentes de alho e o pimento, tudo picado em pedaços muito pequenos. Deixe alourar, e junte os tomates também cortados em cubinhos. Envolva bem, tempere com um pouco de sal, pimenta e orégãos e deixe apurar em lume brando até formar um molho grosso. Entretanto, coza a morcela e deixe-a arrefecer. Depois deverá tirar-lhe a pele e levá-la ao lume com um pouco de cebola, azeite e alho. Após cozinhá-la um pouco, junte-lhe o queijo. Num outro tacho, coza a massa com um pouco de sal. Depois de cozida, escorra e passe-a por água fria e recheie com a mistura que fez anteriormente da morcela e do queijo. Num tabuleiro que vá ao forno e à mesa, coloque o molho de tomate, e por cima coloque a massa já recheada. Esfarele um pouco de queijo por cima e tempere com um pouco de pimenta. Leve ao forno quente apenas para derreter o queijo e tostar um pouco a massa.

(Poderá rechear a massa com outras coisas, por exemplo carne picada) Bom Apetite! 2 Dicas muito importantes na confeção de massas: Deve cozer-se a massa num recipiente alto sem tampa, utilizando sempre a regra do 1 -10 -100, ou seja, 1 litro de água para 10g de sal grosso e 100g de massa. O azeite é a mais saborosa e saudável gordura para temperar e cozinhar massas. Fica ainda mais saboroso e aromático, se se colocar dentro da garrafa alguns dentes de alho lascados, ou até ervas aromáticas, que deverão permanecer em maceração durante cerca de um mês.

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Agradecemos a todas as pessoas que gentilmente Colaboraram connosco nesta 9ª . Edição da

Revista Atelier das Artes Simone Lhen

Lurdes Ribeiro

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