Janeiro 2020 - Edição em português

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Janeiro 2020

PERIÓDICO DE AVIAÇÃO AGRÍCOLA

Relembrando

2019


A AIR TRACTOR CORRESPONDE.

UM AIR TRACTOR ENTREGA O DESEMPENHO, A EFICIÊNCIA E A PRECISÃO QUE O TRABALHO EXIGE. É HORA DE VOCE EXIGIR MAIS. 2 | agairupdate.com | Português


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Keep Turning… Nesta Edição Edição em português | Janeiro 2020

Nesta Edição...

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Relembrando 2019

EDITOR: Bill Lavender - bill@agairupdate.com

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TRAVICAR – 50 anos de conquistas!

REDATOR: Graham Lavender - editor@agairupdate.com

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Zanoni Equipamentos tem Balanço Positivo No Ano e Inicia 2020 com Otimismo

ADMINISTRAÇÃO: Casey L. Armstrong - casey@agairupdate.com accounting@agairupdate.com

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DP Aviação no NAAA 2019

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Memórias do Stearman

PUBLICIDADE: Gina Hickmann - gina@agairupdate.com Ivan Parra - ivan@agairupdate.com Ernie Eggler - ernie@agairupdate.com Melanie Woodley - melanie@agairupdate.com

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Carregamos Aviação em Nosso Dna

PRODUÇÃO: Deborah Freeman - aau@agairupdate.com CIRCULAÇÃO: Mary Jane Virden - maryjane@agairupdate.com subs@agairupdate.com

SINDAG... 18

Universidade e Entidades do Setor Lançam Chamada por Pesquisas Aeroagrícolas

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2020: Foco na Comunicação, Qualificação e Congresso

Em Toda Edição... Colunas e seções mensais 06

Papo de Cabine | Bill Lavender

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Está por Acontecer

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O Voo na Prática | Tracy Thurman

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Volo per Veritas | Juliana Torchetti Coppick

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Low and Slow - “Baixo e Devagar” | Mabry Anderson

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Fernão Capelo | Dr. Rogério Ribeiro Cardozo

AUTORES CONTRIBUINTES: Dr. Rogério Ribeiro Cardozo - roger.cardozo@hotmail.com.br Juliana Torchetti Coppick - jutorchetti@yahoo.com.br Marcelo Drescher - marcelodrescher@gmail.com Alan McCracken - mccrackenalan@yahoo.com Robert McCurdy - robert@agairupdate.com Dr. Diego Martin Oliva - diegomartinoliva@gmail.com Tracy Thurman - thrumantracyt@gmail.com REPRESENTANTES SUL AMERICANOS: Gina Hickmann - gina@agairupdate.com Ernesto Franzen - ernesto@agairupdate.com Marcia Specht - marcia.specht@gmail.com Ivan Parra - ivan@agairupdate.com Noelia Burgeus - noeliburgues@gmail.com Pat Kornegay - pat@svatx.com Direitos Autoriais 2020 AgAir Update mantém todos os direitos para a reprodução de qualquer material apresentado, incluindo, mas não limitado a artigos, fotografias, e-mails e mensagens. Todos os materiais continuam a ter os direitos de autoria para AgAir Update. Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida, em parte ou na totalidade, sem o consentimento por escrito do editor. O editorial publicado não necessariamente reflete as opiniões do editor. Acredita-se que o conteúdo dentro do AgAir Update seja verdadeiro e preciso e a editora não assume responsabilidade por quaisquer erros ou omissões. Editoriais manuscritos não solicitados e fotos são bem-vindos e incentivados. Nós não somos responsáveis por algum retorno a menos que os registros sejam acompanhados de um envelope selado e auto endereçado. O prazo da publicidade é às 12 horas, no 1 º dia do mês anterior ao da sua publicação.


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PAPO DE CABINE

Bill Lavender bill@agairupdate.com

Doze Safras por Ano Como estou escrevendo este editorial em dezembro, provavelmente será em janeiro que você o lerá. Espero que você esteja ocupando voando e que o único tempo que tenha para ler AgAir Update seja em uma manhã de nevoeiro ou dia de chuva. Nossa aviação é única no sentido de que tem que faturar o máximo em um período de tempo relativamente curto para gerar receita suficiente para continuar existindo. Isso é um fato para a maioria das empresas aeroagrícolas, mas para o resto do mundo empresarial, nem tanto. Uma das coisas mais significativas que descobri, quando deixei de ser piloto agrícola de tempo integral, quase 20 anos atrás, para passar a ser editor em tempo integral, foi a diferença em meu regime de trabalho. Como a maioria dos pilotos agrícolas, minha safra começava devagar e depois acelerava para tamanho nível de atividade que eu acordava de manhã antes do nascer do sol imaginando se eu aguentaria trabalhar o dia inteiro até o pôr do sol. Trabalhar sete dias por semana, de antes do nascer do sol até depois do pôr do sol, testa a capacidade física de qualquer um. É um trabalho duro que muitos não conseguem fazer e a maioria fora da agricultura não consegue entender. Minha salvação era saber que a cada dia que passava, se aproximava um período de descanso prolongado na entressafra. Encarar a pressão de um pico de safra em regime de ano inteiro teria sido impossível. Hoje, isso tudo mudou para mim. Agora, minha “safra” é composta de 12 “safras”, cada uma de um mês. A primeira semana após mandar AgAir Update para a gráfica é como a primavera para um piloto agrícola. Há o que fazer, mas não há pressão. A medida que o mês avança, isso muda com a urgência crescente de se deixar três edições de AgAir Update e uma de AerialFire prontas nas suas datas de fechamento. Depois o cenário se repete 12 vezes por ano. Há picos de intensidade durante essas 12

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“safras”. Duas vezes por ano, de algum jeito a equipe do AgAir Update consegue espremer um Guia de Congressos enquanto continua fazendo seu trabalho normal. Não é muito diferente de quando um grande lavoureiro liga pedindo para pulverizar uma área grande quando a sua agenda já está lotada! A exceção é que aqui no AgAir Update sabemos com antecedência quando aquela “área grande” aparecerá, duas vezes por ano. E isso explica uma das diferenças, no que tange ao tempo, entre publicar AgAir Update e ser um piloto agrícola: nossas “safras” são previsíveis. Caso você ainda esteja lendo, o ponto disto tudo é que você agora está arrebentando sua empenagem tentando trabalhar até o fim desta safra cometendo o menor número possível de erros. Erros acontecem; geralmente por estarmos sob pressão e não tomarmos o tempo de pensar antes de agir. Respire fundo e pense que uma hora a safra terminará e você poderá descansar. Isto é verdade até para aqueles de vocês que tem duas safras. Para os que vivem em lugares como a América Central e outras regiões, onde o trabalho de pulverização ocorre o ano todo, então é necessário definir um tempo para se afastar do voo por um número de dias suficientes para rejuvenescer a mente e o corpo. Mudando de assunto, nesta semana minha representante brasileira, Gina Hickmann, fez reservas de hotel em Belo Horizonte e Maceió para minha viagem no Brasil no final de janeiro. Já estive antes em Belo Horizonte, mas nunca na região de Maceió – na verdade, irei para um pouco ao oeste da cidade litorânea; não há muito o que pulverizar em uma praia! Estou ansioso para viajar para esta nova região e conhecer as empresas aeroagrícolas de lá. Você lerá sobre isso em edições futuras de AgAir Update. Até o próximo mês, Keep Turning,


CORREIO DE AGAIR

aau@agairupdate.com

Bomba Spray Eólica Brasileira E enquanto ainda estou nisso, um Feliz Natal para você e sua equipe. Estou vendo a página A22 da edição de julho de 2019. Que marca de bomba spray eólica é aquela instalada, equipada com o que aparenta ser 8 pás vermelhas relativamente curtas? (Há uma foto bem melhor, talvez uma foto de capa frontal em uma edição anterior, mas eu não conseguiria lembrar imediatamente…). Me chamou a atenção que ela não é algo fabricado ou disponível nos Estados Unidos, mas sempre há a possibilidade de eu estar errado… Tudo de bom, e cuide-se nas suas viagens. W. Knauer Especialista em Gerenciamento de Entropia em Aeronaves Macy’s Flying Service - Hangar Tulelake, CA 96134 Olá, Will:

Aquilo é um conjunto de bomba eólica e freio Travicar, instalada sob o Ipanema EMB-203. Você pode obter mais informações sobre esta bomba em http://travicar.com.br . Abra a página no Chrome e ele irá traduzir o site para você, mais ou menos... Espero ter ajudado.—Bill

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20-22 de Fevereiro 2020 Canada AAA Conference The Farimont Empress Victoria, British Columbia, Canada Tamara Hudson 780-413-0078 tamara@managwise.ca 27 de Maio 2020 Dia Internacional do Piloto Agrícola 28,29 e 30, Julho 2020 Congresso da Aviação Agrícola do Brasil 2020 – Sindag e Congresso Mercosul da Aviação Agrícola 2020 Sertãozinho – SP – Brasil. +55 51 3337.5013 sindag@sindag.org.br | www.congressoavag.org.br 19 de Agosto 2020 Dia da Aviação Agrícola Brasileira 22-25 de Outubro de 2020 VIII Expo Congresso de Aviación Agrícola 2020 Puerto Vallarta, Mexico adriana.garduno@aviacionagricola.com.mx

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Relembrando

2019 por Bill Lavender Todo ano, AgAir Update dedica uma edição para recapitular as últimas 12 edições do ano que passou. Começando com a edição de janeiro de 2019 de AgAir Update Brasil, a equipe de AgAir Update visitou a empresa familiar e muito progressista que é a Destaque Aviação Agrícola, sediada in São Pedro do Sul, RS. Três irmãos assumiram a empresa de seu pai e em um período de tempo muito Irmãos Unidos na curto, expandiram o negócio Aviação Agrícola para incluir um Ipanema 201 (o original do pai dos irmãos), quatro Ipanemas 201A, um Ipanema 202 e um Air Tractor 402A. Quando da visita de AgAir Update, a empresa estava planejando incluir um segundo AT402A. Em seu ano mais movimentado, a empresa tratou mais de 170.000 hectares, voando em 30 municípios em um total de 3.500 horas de voo, operando de quatro bases A edição de fevereiro apresentou a primeira Lenda Viva de 2019, Cláudio Patta. Eu conheci Cláudio em um congresso no Brasil em 1995, mais de 24 anos atrás. Ele tem sido um amigo desde então e uma boa escolha para o artigo Cláudio Patta – Lenda Viva na da série Lendas Vivas. Patta Aviação Agrícola começou a voar em 1975, mas foi só em 1987 que ele conseguiu completar todos PERIÓDICO DE AVIAÇÃO AGRÍCOLA

JANEIRO 2019

Lições Aprendidas por Jovem Piloto Aplicando Cobertura

Laura Lawrence, voando baixo nas lavouras canadenses!

DP Aviação Entrega Primeiro AT-602 do Brasil

PERIÓDICO DE AVIAÇÃO AGRÍCOLA

Fevereiro 2019

Aviação Agrícola Integra Câmara Setorial do mel de São Paulo Dockery Comemora 69 Anos de Aviação

Primeiros Air Tractor entregues no Brasil em 2019

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os seus cursos de pilotagem e começar sua longa carreira na aviação agrícola, até sua aposentadoria em 2015, após vinte e nove safras. Além de sempre ter trabalhado para melhorar a posição dos pilotos agrícolas brasileiros no mercado de trabalho, Patta deixou sua marca organizando o primeiro CONAAGRI em Cachoeira do Sul, RS, em 1997. Em 1998, Patta foi eleito para a diretoria do SNA como representante dos pilotos agrícolas. Em 2002, Patta liderou o caminho para o primeiro acordo coletivo entre o SNA e o SINDAG. A cada ano, mais mulheres se tornam pilotas agrícolas. AgAir Update apresentou várias delas, incluindo a brasileira Joelize Friedrichs, de Não-Me-Toque, RS, que foi assunto da edição de março. Jo, como ela é conhecida, começou sua carreira na aviação agrícola em 2012, após completar o CAVAG do Aeroclube de Carazinho, onde foi instrutora de voo. Seus sentimentos sobre a aviação agrícola podem ser resumidos em sua afirmação: “O Ipanemão me ensinou muito. Ele foi minha companhia durante as longas safras. Ele aumentou a minha paixão pelo voo”. O artigo de capa da edição de abril surgiu em uma de minhas muitas viagens pelo Brasil. Tive a felicidade de visitar a Inovar Aviação Agrícola, em Sidrolândia, Mato Grosso do Sul. A empresa possui três fazendas, a Fazenda Recanto com 4.500 hectares, a qual junto com as fazendas Engenho e Gaúcha totalizam 10.000 hectares. A Inovar Aviação Agrícola é propriedade de dois sócios, Lucio Mauro Borges Basso e Rafael Fernandes Breure. A empresa sempre PERIÓDICO DE AVIAÇÃO AGRÍCOLA

Março 2019

Mulher No Comando

Tradição na Manutenção de Governadores de Hélices Levando o GPS um Passo à Frente

Os Desafios das Aplicações Aéreas de Herbicidas nas Pastagens Brasileiras


usa a mais nova tecnologia, incluindo a recente entrega de um AT-602, o primeiro da região. Com o AT-602, outro Air Tractor e um Thrush Entregue à 510G, a empresa trata Inovar aproximadamente 270.000 hectares ao longo do ano. A segunda Lenda Viva de 2019 foi Valdemar Antônio Lima, mais conhecido como Toninho. A edição de maio focou em sua trajetória na aviação agrícola. Sua carreira profissional na aviação começou em 1973 como instrutor de voo no Aeroclube de São Leopoldo, PERIÓDICO DE AVIAÇÃO AGRÍCOLA hoje Aeroclube de Eldorado Toninho: do Sul. Pouco depois, em Lenda Viva na 1975, Toninho começou Aviação Agrícola sua carreira aeroagrícola. Depois de voar em duas empresas, em dezembro de 1988 ele passou a voar para a Capivari Aviação Agrícola. Lá, Toninho voou o mesmo EMB-201 por 25 anos. É possível que Toninho seja o único piloto agrícola brasileiro treinado para fazer aplicações sobre o mar. Seu treinamento o preparou para aplicar um dispersante de óleo, praticando sobre laranjas boiando na água! Ele foi chamado para fazer uma aplicação de dispersante PERIÓDICO DE AVIAÇÃO AGRÍCOLA de óleo, por uma empresa petrolífera que sofreu um derramamento de óleo no mar. É de se notar que Toninho começa cada dia de trabalho subindo no A História dos hopper do avião, abrindo Textor seus braços para o céu e saudando e agradecendo por um novo dia! Se você já compareceu a um congresso de aviação agrícola no Brasil, você provavelmente assistiu a uma apresentação de acrobacia da família Textor. Na edição de junho, cobrimos duas empresas, a Aerotek e a Aerotex Aviação Agrícola, ambas com conexões acrobáticas. A Aerotek é sediada em Quirinópolis, Goiás, propriedade de Tiago Textor. A Aerotex Aviação Agrícola é propriedade do pai de Tiago, Ruy Alberto Textor, mais conhecido como “Beto”. A Aerotex é PERIÓDICO DE AVIAÇÃO AGRÍCOLA

AT-602

Abril 2019

Pioneirismo e Inovação

Crescimento da Frota Aeroagrícola Brasileira Qual o Volume de Pulverização Necessário Para uma Boa Cobertura?

Maio 2019

Revisando Hélices há 74 Anos

Sentenças em Ações Judiciais por Deriva

Sistema de Abastecimento de Ponto Único: Uma Revolução para a Aviação Agrícola

Junho 2019

sediada em Rio Verde, Goiás. Um dos notáveis atributos da Aerotex foi a formação de uma parceria de caridade em 2018 que doou metade da receita do combate a incêndios florestais pelos aviões da empresa para o Hospital do Câncer de Rio Verde. A Aerotek está igualmente envolvida com sua comunidade local. O lema da família Textor é promover a aviação agrícola, a consciência social e a melhoria do meio-ambiente. A edição de julho de AgAir Update apresentou uma das maiores empresas PERIÓDICO DE AVIAÇÃO AGRÍCOLA aeroagrícolas do Brasil, a Globo Aviação Agrícola, baseada no estado nordestino do Maranhão. A empresa opera sete aviões Globo Aviação Agrícola agrícolas a turbina (um e Amazônia Aviação AT-802 e seis AT-502B), Agrícola: Parceiras do Produtor Rural além de três Cessna C-188B AgTrucks, operando em algumas fazendas de muito grande porte. Em 2018, o AT-802 tratou mais de 300.000 hectares com atomizadores rotativos, em volumes de aplicação variando entre 5 e 10 lts/ha. A empresa foi formada em 1995 e hoje está sob a direção exclusiva do sócio proprietário e gerente, Airle Heringer Junior. Reconhecendo a importância da correta calibração dos aviões para as aplicações de baixo volume, a empresa chama anualmente o “Senhor Cinco Litros por Hectare” (Alan McCracken), para conferir o padrão de deposição dos aviões e trabalhar com pilotos, técnicos e engenheiros agrônomos para tornar as aplicações mais efetivas e precisas. Apresentada na edição de agosto foi a AeroSafra Aviação Agrícola Ltda. Joel PERIÓDICO DE AVIAÇÃO AGRÍCOLA Ivo Rosado e Julio Cesar Aerosafra Aviação Agrícola 30 Anos no AR Villela fundaram a empresa em 1988. Ambos, sendo pilotos agrícolas na época, tinham um sonho de ter uma empresa aeroagrícola. Hoje, este sonho está vivo em Mineiros, Goiás. Além da empresa ter três AT502B, dois AT-402A, um AT-402B e dois Ipanemas EMB-202, a empresa é única por ter um cliente exclusivo, a SLC Agrícola. Outro item de nota sobre a AeroSafra é que ela participou do primeiro projeto efetivo de Ipanema a etanol, operando o primeiro EMB-202A “verde”. Nem toda empresa aeroagrícola de sucesso precisa ter um avião agrícola a turbina. Este é o caso com a empresa ➤ Julho 2019

O Air Tractor original!

O Avião na Luta Contra a Mosca do Mediterrâneo Pesquisa com Empresários Aeroagrícolas Americanos

Agosto 2019

Ameaças Contra Pilotos Agrícolas de Earle, Arkansas Informadas para a Polícia Alerta Para Manutenção Periódica de Bicos de Pulverização

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do artigo de capa da edição de setembro, a Taguató Aviação Agrícola, sediada A Incomum em Montenegro, RS, Taguató Aviação Agrícola apenas alguns quilômetros a noroeste da região metropolitana da Grande Porto Alegre. Com três Cessna C-188 AgTrucks e um Ipanema EMB-200A, a empresa opera em mais de 15 pistas agrícolas e a até 100 quilômetros de sua base em Montenegro. Não é incomum que um piloto da Taguató veja ao longe a paisagem urbana de Porto Alegre durante um “balão”. Incidentalmente, o nome da empresa, Taguató, significa “falcão” em uma linguagem indígena da região. Com uma severa seca fora de época em 2019, as empresas aeroagrícolas brasileiras Aviação Agrícola Brasileira no Combate a Incêndio: voltaram sua expertise Um Momento de para o combate aéreo a Oportunidade incêndios na edição de outubro de AgAir Update. Lucas Zanoni, da Zanoni Equipamentos, escreveu a matéria de capa que apresentou várias empresas brasileiras que usaram seus aviões agrícolas para combater incêndios florestais. O artigo conta como aviões agrícolas foram usados para combater fogos nos estados de Mato Grosso, São Paulo, Rio Grande do Sul, Goiás, Rondônia e partes da Amazônia. Viajando para a Rússia na edição de novembro, Alan McCracken atualizou os leitores de AgAir Update Dez MV-500 fabricados na Rússia são sobre um novo avião agrícola produzido lá, o MV-500. Este avião agrícola relativamente pequeno é feito de materiais compósitos. Ele tem um pára-quedas balístico para proteger o piloto em uma emergência. O Parachute Recovery System (PRS – Sistema de Recuperação por Pára-Quedas) se ativa em 2-3 segundos e tem uma vida útil de 12 anos. A capacidade do hopper é de 500 quilos. A MVEN Firm, LLC, o fabricante afirma que o avião pode tratar até 1.800 hectares por dia com volumes de aplicação de 7 litros/ha. Setembro 2019

Carta Aberta à Todos Órgãos de Fiscalização da Aviação Agrícola do Brasil Erros de Mistura no Tanque

Outubro 2019

Mudanças na Thrush Aircraft Trarão uma Nova Organização e Aumento de Capacidade

Treinamento de Transição Air Tractor

Novembro 2019

ENTREGUES

Os Agricultores Que Alimentarão O Mundo

Duas Empresas do Texas São Atingidas Pela Segunda Vez por Tempestades Considerações Sobre o Sistema de Orientação Aérea

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A última edição do ano, o AgAir Update de dezembro, apresentou a Itapororó Aviação Simplificando o Processo de Aplicação Agrícola Ltda., sediada no Alegrete, RS. Mais comumente conhecida como Itagro, a empresa é propriedade de Neusa e Marcos Antonio Camargo. Tendo uma empresa muito bem sucedida, Camargo expandiu o negócio para incluir uma nova empresa-irmã chamada Itagro Agro. Depois de 25 anos como proprietário e operador da Itagro, Camargo se deu conta que podia haver uma maneira melhor de gerenciar a logística da entrega de defensivos e fertilizantes nas pistas agrícolas, além da comunicação entre engenheiro agrônomo e cliente. Ele também trouxe profissionais como Marcelo Drescher e Henrique Campos para treinar o pessoal de terra e o engenheiro agrônomo nas melhores técnicas de aplicação, incluindo que defensivos usar e quando usá-los. Esta aliança de profissionais cria um ambiente para que os clientes da Itagro recebam aplicações aéreas efetivas na hora certa e com custo acessível. Ela representa uma maneira mais lógica de gerenciar as necessidades de aplicações dos clientes da empresa. O ano de 2019 foi um ano interessante. Todos os anos no negócio da aviação agrícola são interessantes. A aviação agrícola enfrenta climas inclementes, baixos preços das commodities e o contínuo escrutínio pelo governo e pelo público. Porém, as empresas aeroagrícolas brasileiras, bem como seus proprietários e pilotos, reconhecem estes desafios e os enfrentam de frente todos os dias, geralmente com muito sucesso. O futuro é brilhante para a aviação agrícola no Brasil, apesar dos muitos desafios que terão de ser – e serão – superados em 2020. Nota do autor: Para ler qualquer dos artigos acima, envie um e-mail para aau@agairupdate.com solicitando um link digital para a edição que você deseja ler. Dezembro 2019

Posicionamento de Bicos de Pulverização em Aeronaves

A Primeira Filipina a ser Piloto de Aplicação Aérea


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TRAVICAR – 50 anos de conquistas!

Rapidamente as tecnologias ganharam o mercado nacional e internacional. Atualmente, estando presentes em mais de 20 países ao redor do mundo.

O ano de 2020 marcará a história de 50 anos trabalhando em prol do mercado aeroagrícola mundial. Comandada nos últimos 15 anos pela terceira geração da família Boris, a empresa Travicar Tecnologia Agrícola nunca parou de inovar. Segredo esse seguido a risca desde sua fundação em 1970 na cidade de Porto Alegre/ RS-Brasil. Visualizando o promissor mercado aeroagrícola surgido no Brasil no final dos anos 60, a empresa passou a focar suas forças no desenvolvimento de produtos exclusivos às aeronaves agrícolas, favorecendo o crescimento do setor com o acesso a produtos fabricados em território brasileiro incluindo todas as partes necessárias para a pulverização por aeronave. Com a fabricação de bombas, barras, filtros, tubos, bicos pulverizadores e toda linha terrestre de suporte para as aeronaves, a Travicar deu o start para suas atividades. Em paralelo a fabricação de peças, a empresa mantinha um setor exclusivo dedicado ao reparo e manutenção de motores aeronáuticos. O fato da Travicar estar sediada no estado berço da aviação agrícola brasileira, permitiu acompanhar de dentro todo o crescimento desse segmento responsável pelo desenvolvimento e fortificação da agricultura no Brasil. Muitas inovações foram surgindo ao longo dos anos e a cada década de sua história, a Travicar não somente deixava marcas na história pessoal de uma empresa do sul do Brasil, mas, também, registrava sua presença na história da aviação agrícola sul americana. Devido a proximidade com o Uruguai e Argentina, rapidamente, a tecnologia brasileira inseriu-se nos mercados vizinhos. A partir dos anos 2000, a empresa encerra

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suas atividades na manutenção de motores aeronáuticos e passa a focar 100% da sua atenção para a indústria de tecnologia agrícola. Objetivos traçados, metas alcançadas. É com essa incansável dedicação que a Travicar incorpora a necessidade de desenvolver tecnologia nacional capaz de aprimorar os equipamentos já existentes em uso na aviação agrícola. Tarefa difícil, mas a altura da equipe dedicada da Travicar. O que parecia tão distante, passou a fazer parte da realidade do dia a dia da empresa. Programadores, desenvolvedores e todo know-how da longa bagagem no domínio da pulverização agrícola, permitiram o desenvolvimento de inúmeras tecnologias, dentre elas a tecnologia de pulverização eletrostática (SPE) tanto para aeronaves agrícolas, quanto para pulverizadores terrestres. E na sequência, o DGPS Travicar, controladores de fluxo automático, altímetro e tudo para completar a sua ferramenta de pulverização com a melhor tecnologia disponível no mundo e melhor de tudo, falando a sua língua. Rapidamente as tecnologias ganharam o mercado nacional e internacional. Atualmente, estando presentes em mais de 20 países ao redor do mundo. Esse feito, iniciado em 1970, permanece vivo. Nos orgulhamos em completar 50 anos como uma empresa em ascensão e com o mesmo espírito inovador. Dedicamos o nosso muito obrigado a todos os clientes, pilotos, empresas e todos os envolvidos no setor, pois sem o apoio, o auxílio, a atenção, a reclamação e, acima de tudo, a dedicação em sempre ajudar, nada disso seria possível. Parabéns a todos, pois todos nós fazemos parte dessa conquista.


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O VOO NA PRÁTICA

Tracy Thurman thurmantracyt@gmail.com

Desafios da Adubação

Não temos balanças em nossos caminhões de apoio, assim fica difícil saber o peso exato que vai para o hopper.

É geralmente a aplicação com que começamos o início da safra; caminhões e caminhões de adubo chegando no aeroporto e sendo encaminhados para várias pistas agrícolas no campo. O que eu gosto na aplicação de sólidos é que o ciclo é rápido. Você voa um pouco mais alto, então os fios e as árvores são mais fáceis de se evitar. É uma operação mais acelerada, o que mantém todo mundo e tudo se movendo rápido. Na maior parte delas, a pista está bem próxima da lavoura sendo tratada, assim não há muito translado e a carga sai rápido do avião. Pode ser bem cansativo se o serviço for grande. Voar com um difusor ao invés de barras exige uma certa mudança mental. Você pensa na vazão em quilos ao invés de litros, e as larguras de faixa geralmente são calculadas para cobrir a área dentro de parâmetros razoáveis. Números pares de “tiros” sempre é melhor, embora nem sempre seja assim. Um difusor é uma coisa grande e geradora de arrasto que tem que ser considerada no planejamento pré-voo. Se você vem de meses aplicando líquidos, precisa ajustar seu voo para compensar o arrasto e o peso daquela grande peça de aço inox pendurada embaixo do avião. Ele afeta a sua decolagem e seus “balões”. Um difusor irá aumentar sensivelmente sua velocidade de estol e aumentar o comprimento de pista necessário. Se você se ver em um aperto, provavelmente não conseguirá alijar uma quantidade suficiente de sua carga para livrar sua cara. Nem todos os adubos são iguais. Você pode lotar o hopper com uréia, mas outras misturas de fertilizantes são mais pesadas. Adubos foliares, líquidos, são notoriamente pesados. Nós pulverizamos fertilizante líquido UN32 com certa frequência. A 1,32 kg/ litro, a área tem que ser dividida em pedaços menores. Calculamos nossas cargas para

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compensar o peso. Uma carga de 1.370 litros de UN32 equivale em peso a 1.890 litros de água. Se você está aumentando a água e acrescentando outros produtos, você terá que fazer umas contas para se garantir de não estar sobrecarregando o avião. A janela do hopper faz parecer que você está fazendo uma carga leve, mas o fim da pista vai contar outra história totalmente diferente. Faça suas contas e leve em consideração as condições em que você está trabalhando. Ureia seca pesa algo em torno de 745 kg por metro cúbico. Outros fertilizantes sólidos podem pesar mais. Por exemplo, 11-52-0 dá cerca de 960 kg por metro cúbico. Usando 1,75 metro cúbico como volume básico para um hopper de 500 galões, uma carga cheia de ureia dará cerca de 1.315 kg, ou 1.315 litros de água. Em um AT-502, ou em um Thrush 510, quase que dá para decolar do estacionamento com isso. Quase. Porém, 11-52-0 dará mais de 1.680 kg, uma grande diferença. Dadas as condições existentes no momento da aplicação, incluindo o comprimento disponível de pista, um piloto esperto irá considerar todas as variáveis ao calcular sua carga. Não temos balanças em nossos caminhões de apoio, assim fica difícil saber o peso exato que vai para o hopper. Usamos uma balança de densidade, um dispositivo simples o qual você enche com o produto e equilibra sobre a lâmina de uma faca; basta olhar a régua dele e você sabe qual o peso do produto por metro cúbico. É básico, simples, não precisa de pilhas, fluido hidráulico nem nenhuma inteligência além de ser capaz de andar e mascar chiclete ao mesmo tempo. Pegue o número que a balança de densidade te dá e multiplique pelo número de metros cúbicos do seu hopper. Você pode facilmente ajustar a carga de seu avião com este aparelho simples. A safra do adubo também tende a ocorrer ➤


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junto com o mau tempo do final do inverno e do início da primavera. É quando as tempestades, o vento, o nevoeiro e o barro mais aparecem no ano. Muitas cargas de adubo e de sementes já foram aplicadas na chuva. Inúmeros caminhões de apoio e técnicos ficaram atolados no barro em uma pista ou estrada de acesso. A chuva deixa tudo escorregadio e sujo. Uréia derramada na raiz da asa rapidamente anula o antiderrapante, e a parte da asa onde o técnico trabalha vira um risco de escorregões e quedas. Já vi técnicos cair de cima de aviões. Eu mesmo já caí e posso dizer que dói. Já vi pilotos desembandeirarem suas hélices enquanto o técnico ainda está empurrando o granulado para os cantos do hopper. Não há necessidade disso. Gaste mais um pouco de tempo no chão se necessário. Não adianta nada ser rápido se depois tiver de parar porque alguém se machucou. Além disso, é uma falta de educação e respeito. Se o seu técnico precisa ser mais rápido, então treine-o melhor ou descubra o que o está retardando e resolva o problema. O desafio da aplicação de sólidos é garantir

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que ela seja homogênea e que não sobre nem falte produto. Sobrar um pouquinho é bom. Faltar um pouco é ruim. Mantenha a conta de suas cargas e do número de cargas que você faz com cada caminhão de produto. Se você tira sete cargas de um caminhão, então você deve conferir com a área e confirmar que cobriu o número certo de hectares mais um pouquinho, para as sete cargas. Nós temos espelhos nas barras do meio do hopper, de modo que podemos ver no espelho a porta de aplicação, no fundo do hopper. Se você não tem, deveria instalar. Ajuda muito. Eu geralmente considero a travessa do fundo do hopper como o fim da carga. Sempre volto para a pista com um pouquinho. Depois de meia dúzia de cargas, sei que poupei o suficiente para um arremate ou um tiro curto. Voe bem e seguro!

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SINDAG

ATUALIZAÇÕES DO SINDAG

Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola

Universidade e Entidades do Setor Lançam Chamada por Pesquisas Aeroagrícolas

Ação envolve Sindag, Ibravag e Unicruz nos preparativos do 2º Fórum Científico da Aviação Agrícola, dentro do Congresso Mercosul e LatinoAmericano de Aviação Agrícola

A Universidade de Cruz Alta (Unicruz), no Rio Grande do Sul, junto com o Instituto Brasileiro da Aviação Agrícola (Ibravag) e o Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag), lançaram em dezembro a Chamada de Pesquisas para o 2º Fórum Científico da Aviação Agrícola, que vai ocorrer em 2020. O encontro será dentro do Congresso Mercosul e Latino-Americano de Aviação Agrícola, de 28 a 30 de julho, em Sertãozinho, no interior de São Paulo. A iniciativa é inédita no País e uma das grandes apostas das entidades para aprimoramento da eficiência e, principalmente, divulgação da segurança das tecnologias aeroagrícolas. O próximo passo, ainda para este início de 2020, será formar as Comissões Acadêmica e Técnica para avaliar os trabalhos. A primeira terá a função de avaliar os trabalhos do ponto de vista da metodologia científica, validando a pesquisa como tal. Já a Comissão Técnica terá a incumbência de classificar os trabalhos considerando sua aplicação e benefícios práticos (operacionais ou institucionais) para o setor aeroagrícola. “Na parte acadêmica, a ideia é buscar parcerias de órgãos como a Embrapa, universidades e consultores que são referência no setor”, explica o coordenador do Fórum Científico e professor da Unicruz, Maurício Pasini. Já para avaliar os benefícios práticos de cada pesquisa, além de profissionais do setor, a intenção é buscar agentes que façam a ponte com a sociedade. “Desde representantes do Ministério Público até o próprio Ministério da Agricultura, além de jornalistas e outros profissionais”, completa Pasini.

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PASINI: Objetivo é multiplicar pesquisas que tenham aplicação prática imediata nas operações aeroagrícolas

CONTINUIDADE A Chamada de Pesquisas é resultado do sucesso do 1° Fórum Científico, ocorrido dentro do Congresso aeroagrícola brasileiro do ano passado e que discutiu as bases e objetivos para as apresentações e disputas entre as pesquisas a partir de agora. O concurso deste ano vai premiar os melhores trabalhos acadêmicos de todo o Brasil sobre segurança nas aplicações e o controle da deriva. “Ou seja, cuidados que a aviação agrícola já observa, mas os quais estamos encorajando pesquisadores a colocarem à prova, para que tragam seus


SINDAG

resultados para dentro do Congresso e que daí possamos divulgá-los a toda a comunidade aeroagrícola”, explica Pasini. O trabalho da parceria entre Ibravag, Sindag e Unicruz começou com um levantamento que apontou a baixíssima quantidade de pesquisas acadêmicas existentes no Brasil sobre tecnologia aeroagrícola. Em seguida, o esforço de Pasini junto aos profissionais do setor foi identificar quais os principais gargalos dessa falta de estudos e como as pesquisas poderiam concebidas para terem aplicação prática imediata nas operações aeroagrícola – e não apenas circularem nas publicações acadêmicas.

OTIMIZAÇÃO DE RECURSOS “Com o trabalho estando dentro do encontro da aviação agrícola, fica mais fácil se aproveitar a representatividade do público no evento”, comenta o presidente do Sindag, Thiago Magalhães, adiantando que a ideia é manter sempre o Fórum dentro do

Congresso. Assim, o levantamento de 2019 teve entrevistas com empresários aeroagrícolas, pilotos e técnicos do setor, fornecedores e até autoridades e outros pesquisadores. O que gerou o diagnóstico que deu corpo ao projeto. “Nós traçamos um plano, inicialmente, para três anos, apontando as principais demandas e priorizando elas”, conta o diretor-executivo do sindicato aeroagrícola, Gabriel Colle. Assim, se para 2020 o foco é gerar informações para atestar a eficiência do setor perante a sociedade – modificando a opinião pública e mesmo reduzindo a judicialização baseada em mitos, para 2021 a meta será tecnologias e processos que aprimorem a eficiência econômica e ambiental da ferramenta aérea. E, para 2022, será realizar pesquisas ou traduzir trabalhos acadêmicos para convertê-los em recomendações técnicas para o setor.

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SINDAG

Maior aproximação com a imprensa está entre as prioridades de 2020 na área da comunicação

2020: Foco na Comunicação, Qualificação e Congresso Agenda do Sindag para o novo ano abrange lançamento de ferramenta de gestão, maior proximidade com a imprensa e evento latinoamericano

Comunicação segue entre as prioridades para o setor, as expectativas são enormes para o Congresso Mercosul e Latino-Americano de Aviação Agrícola (em julho) e o os empresários associados ao Sindag devem ganhar uma ferramenta digital de gestão para suas empresas. Esse são alguns dos fatos na agenda do Sindag para 2020, segundo o secretárioexecutivo da instituição, Gabriel Colle. A lista de acontecimento programados para o novo ano destaca também a realização da terceira Academia de Líderes da Aviação Agrícola e a preparação de um fórum sobre a legislação (que deve ir para consulta pública em janeiro) para o uso de drones nas lavouras no Brasil. “Além da participação do Sindag nas principais feiras agrícolas do País e da presença de seus diretores e outros representantes do setor em semanas acadêmicas, audiências públicas e visitas de aproximação institucional com políticos e autoridades. E a realização de encontros com empresários e profissionais em todo o País – no ritmo do que já vinha sendo feito em 2019”, resume o diretor.

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Na parte de comunicação, o Sindag deverá promover visitas de diretores aos órgãos de imprensa por todo o País. O primeiro ensaio foi com o roteiro feito ainda em dezembro pelo diretor Gabriel Colle e o assessor de imprensa Castor Becker Júnior pelos principais jornais de Porto Alegre – onde fica a sede do sindicato. “Há tempos temos colocado o Sindag como referência séria de informações para os jornalistas. Agora vamos consolidar isso de maneira mais presencial, colocando os órgãos de imprensa nos roteiros de nossas agendas pelo país”, destaca Colle. Os planos incluem a realização de dias de campo para formadores de opinião, autoridades e lideranças comunitárias, com simulações aéreas para mostrar a tecnologia, precisão e a importância do avião agrícola para o País. Com foco principalmente em eliminar mitos em torno da ferramenta.

CONGRESSO Indiscutivelmente, a maior expectativa é quanto ao Congresso Mercosul e Latino-


SINDAG

Americano, que é a amplitude que o encontro brasileiro terá este ano, em Sertãozinho, São Paulo. Ainda mais tendo em vista a edição recordista de 2019 – mesmo tendo sido apenas nacional, somado aos encontros mantidos pela diretoria do Sindag na Convenção da Associação Nacional de Aviação Agrícola dos Estados Unidos (Ag Aviation Expo), ocorrida em novembro, na Flórida. “Pela primeira vez o cenário do setor aeroagrícola brasileiro e o trabalho do Sindag foram apresentados em uma palestra para o público norte-americano (em uma apresentação da empresa paranaense Zanoni Equipamentos). Além disso, conversamos com diversos fornecedores de tecnologias e serviços interessados em vir para o nosso Congresso. Ou seja, o mercado da América do Norte está olhando mais para o Brasil”, avalia Colle.

BALANÇO DE 2019 No quesito articulação institucional, 2019 fechou com saldo positivo para a aviação agrícola Brasileira. O ano marcou a entrada do Sindag na Câmara de Agricultura de Precisão

do Ministério da Agricultura e a renovação da participação da entidade como signatária do Pacto Global da ONU. “Sem falar na assinatura do acordo com o Ministério Público do Rio Grande do Sul garantindo a segurança das operações na Área de Proteção Ambiental (APA) do Banhado Grande, junto à na Região Metropolitana de Porto Alegre, entre outros feitos”, avalia o diretor-executivo do sindicato aeroagrícola, Gabriel Colle. O setor aeroagrícola também ganhou em 2019 o importante reforço do Instituto Brasileiro da Aviação Agrícola (Ibravag), que nasceu com a missão de aumentar o alcance de articulação do setor. Isso porque, ao contrário do Sindag – que é especificamente um sindicato de empresas do setor, o Ibravag pode ter entre os associados praticamente todos os envolvidos direta ou indiretamente com a atividade aeroagrícola, de produtores rurais a fornecedores e pesquisadores. Aliás, a maior envergadura institucional garante condições para que o Instituto fique com a parte de qualificação, ensino e até a memória do setor aeroagrícola brasileiro.

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Zanoni Equipamentos tem Balanço Positivo No Ano e Inicia 2020 com Otimismo O ano de 2019 foi mais um período de expansão para a aviação agrícola brasileira e para a Zanoni Equipamentos não foi diferente. A empresa continua sua trajetória na busca por aprofundar suas parcerias, oferecer novas soluções e produtos de qualidade e atender aos clientes de maneira diferenciada. Participando dos congressos do SINDAG em Sertãozinho, do Mercosul/ANEPA no Uruguai e da NAAA em Orlando, representantes da Zanoni estiveram em contato direto com pilotos, badecos e empresários, ouvindo suas demandas e novos desafios e apresentando novos produtos. Além de fortalecer o trabalho de campo junto às aviações agrícolas, foi também intensificada a cooperação para o desenvolvimento de novas tecnologias com engenheiros agrônomos e várias empresas do setor aeroagrícola, como a Turbine Conversions (EUA) e AgNav (Canadá), com quem a Zanoni Equipamentos vem trabalhando há anos para oferecer o que há de melhor em sistemas de pulverização em diversos países. Durante o ano, vários novidades foram lançadas: uma ampla linha de novas motobombas, agora com mancal que protege o eixo do motor e opções com motores trifásicos (elétricos); algumas melhorias foram efetuadas nas bombas eólicas, como o acoplamento no conjunto de freio e o eixo quadrado, mais resistentes do que os modelos antigos, e a opção em oito pás para aqueles que precisam de maior pressão na aplicação; e as comportas de incêndio agora possuem um sensor que permite a regulagem de sua abertura e permite maior controle na dispersão de sólidos. O período também foi marcado pelo retorno positivo por parte dos parceiros da empresa em relação a seus produtos. Equipando grande parcela dos diversos novos aviões que

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passaram a fazer parte da frota nacional, os produtos Zanoni continuam a se destacar por sua durabilidade e eficiência. Mais uma safra demonstrou a resistência e eficiência dos atomizadores rotativos da empresa, que vem recebendo grande aceitação do mercado. O ano foi especialmente bem-sucedido para as dezenas de comportas de incêndio, que, junto ao importantíssimo trabalho de nossos pilotos, contribuiu para proteger diversos campos e florestas brasileiras e sul-americanas. Foram iniciadas também diversas operações com produtos Zanoni em países da América Latina, América do Norte e África. No âmbito interno, a empresa contratou mais três engenheiros que se juntaram ao time de profissionais totalmente dedicados à pesquisa e desenvolvimento de inovações para o setor aeroagrícola. Foi também estabelecido um novo padrão de gestão de pessoas, adquirido novo maquinário e a sede continua a ser expandida e aperfeiçoada, procurando-se aumentar a capacidade produtiva para atender às demandas dos clientes com agilidade e atenção. Com a expansão da linha de produtos para apoio de solo, a Zanoni Agrícola foi estabelecida como um novo empreendimento para oferecer equipamentos terrestre, com a mesma qualidade da Zanoni Equipamentos®. A empresa deseja uma ótima safra 2019/2020 a todos aqueles que contribuem com a aviação agrícola brasileira e mantém seu compromisso em gerar rentabilidade e segurança na aplicação em campo através da pesquisa e desenvolvimento de produtos de qualidade. Toda a equipe agradece as mais de duas décadas de confiança que seus parceiros têm depositado em seu trabalho.


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DP Aviação no NAAA 2019 Topo, à esquerda: Carrinho de Golfe doado pela Air Tractor para Leilão Topo, à direita: DP Aviacao no estande da Air Tractor com Chris Lockart e Phil Jeske Centro, à esquerda: DP Aviação com seus cliente e delegaçãoda SINDAG no estande Pratt Whitney Centro, à direita: Diego Preuss com Garrett Frost e equipe no estande Frost Flying Abaixo, à esquerda: Diego Preuss, diretor da DP Aviac ão, participando do NAAA 2019 Abaixo, à direita: Estande SINDAG no NAAA

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De 18 a 21 de novembro aconteceu, em Orlando (Flórida) o Congresso Anual do NAAA (Associação Norte Americana de Aviação Agrícola). O evento apresenta os principais lançamentos da Aviação Agrícola e reúne os principais fabricantes de aeronaves, equipamentos, serviços e novas tecnologias do setor. A DP Aviação, representante da Air Tractor que é líder de mercado em vendas de aeronaves no Brasil, esteve presente no evento. A empresa está sempre em busca de aperfeiçoamento para melhor atender os clientes exigentes de um dos setores que mais crescem no Brasil e em toda a América Latina. Diego Preuss, diretor da DP, destaca a presença das empresas brasileira e

do SINDAG no evento e considera a força do agronegócio e o crescimento e profissionalização do setor da aviação agrícola como responsáveis por essa representativa participação do Brasil. Um dos pontos altos do Congresso é o tradicional Leilão em benefício da NAAA. Diversas empresas doam produtos para ajudar na arrecadação. A Air Tractor inovou doando um carrinho de Golfe personalizado que alcançou o valor de U$34 mil. Além de muitas novidades para Aviação Agrícola o evento ainda contempla uma vasta programação de palestras técnicas, fóruns e discussões para troca de informações sobre o setor e foi uma ótima experiência para todas as empresas participantes.


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Minha Estreia na Convenção da NAAA

Topo: Eu, ao lado da lenda viva Sean D. Tucker! Abaixo: Brasileiros e gringos reunidos no stand do SINDAG!

Pela primeira vez tive a oportunidade de participar da Convenção Nacional de Aviação Agrícola dos Estados Unidos, que este ano se deu em Orlando, Flórida. Foram 5 dias de muito aprendizado. No primeiro dia tivemos o café da manhã com a palestra motivacional do Piloto de acrobacias aéreas Sean D. Tucker. Um fato curioso: ele iniciou a carreira como piloto agrícola! Dentre muitas coisas, Sean Tucker falou da paixão por voar, nos mostrou alguns vídeos de momentos inusitados da carreira (incluindo uma emergência real) e nos lembrou de como é importante nos mantermos comprometidos com o que fazemos. Vocês não imaginam como eu gostaria de ter tido a oportunidade de estar em um congresso como esse antes mesmo de iniciar minha carreira como aplicadora aeroagricola. Sim, ao contrário do que se pensa, há oportunidades de participação para os que estão iniciando seu interesse pela área. Existe uma seção chamada “Ask the Expert” onde pessoas com experiência de 0 até 5 anos na aviação agrícola, tem oportunidade de conversar e fazer perguntas a empresários, pilotos, agentes de seguro e instrutores de voo. A convenção tem palestras que abordam aspectos técnicos, empresariais, relacionamento interpessoais e outros diversos assuntos. São tantos temas interessantes que fica difícil mencionar tudo nesse artigo. Mas só para vocês terem ideia, sabem aqueles assuntos dos quais quase não falamos? Por exemplo: qual a melhor maneira e o momento mais oportuno para abordar um aviador durante a safra e dar uma notícia ruim, como por exemplo a morte de um ente querido, algum incidente com os filhos, reclamação de clientes etc.? De cara já aprendemos que o que é uma emergência para um, não é necessariamente uma emergência para outro...

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O que fazer em caso de um acidente fatal? Parecem coisas óbvias, mas acreditem, em momentos de crise muitos sequer conseguem encontrar as chaves do carro. Novamente, aprendemos que planejamento e comunicação tornam tudo mais eficiente. Ainda durante os dias de congresso, foi promovida uma palestra na qual esposas e maridos vão para diferentes salas e respondem às mesmas perguntas. Os tópicos tratam de assuntos reais do dia a dia e fica claro como temos diferentes perspectivas e expectativas sobre um mesmo assunto. Inegável que nossos relacionamentos interpessoais vão afetar nossa tomada de decisão na hora do voo. Já falando no aspecto mais técnico, tivemos expositores de produtos e serviços, aeronaves de asa fixa e rotativa e duas palestras interessantes dos dois maiores fabricantes americanos: Thrush e Air Tractor. Como já é do conhecimento geral, a Thrush Aircraft passa hoje por um plano de recuperação, com reestruturação administrativa e estratégica. Num depoimento emocionante o novo CEO da empresa contou


SINDAG

como foi sua jornada para tentar ajudar a empresa, tornou-se uma empreitada cheia de motivação e novos planos, tudo porque ao chegar à fábrica ele realmente gostou do que viu: funcionários empenhados e uma excelente aeronave! Segundo ele, sua convicção de que a empresa pode se reerguer está no fato de que o que levou a empresa próxima a falência, foram decisões ruins e não um produto ruim! Concluindo: o time da Thrush está botando as manetes a pleno para competir no mercado, de igual para igual com a rival Air Tractor. E por falar no amarelão: Jim Hirsch, presidente da Air Tractor falou, entre outras coisas, da certificação do novo produto. Vem aí o Air Tractor 1002, um gigante que terá peso máximo de decolagem de 22.000 libras e motor PT6 de 1.700 shp! Impressionante e certamente mais um grande marco para o mercado. Outra informação relevante também trazida pela Air Tractor: a fabricante de Hélices Hartzell informou que as novas hélices vão precisar de uma graxa diferente. Foi enfatizado ainda que não se seve misturar a graxa antiga com a nova e caso isso aconteça, será necessária a remoção e limpeza da hélice e reinstalação da mesma. E nunca é demais lembrar: para quem opera em pistas não pavimentadas (especialmente onde há muita poeira) deve-se dar atenção especial ao filtro de ar. Como me disse um representante da Pratt Whitney: ar é potência! Mas tem que ser ar limpo! Com muita satisfação também lhes digo que o Brasil marcou presença no evento, com expositores de produtos e também com a presença do SINDAG. Aliás, em várias palestras, nosso país foi citado como referência e sempre de maneira significativa! Foram dias intensos e ao final do Congresso me dei conta de que sequer saí do hotel por 5 dias! Mas a ideia é exatamente essa: uma imersão profunda e rica, cheia de aprendizado e intercâmbio cultural! Ano que vem tem mais! Nos vemos em Savannah, na Georgia!

Com a mudança, Vem a oportunidade. Há mudanças na Thrush. Grandes mudanças. Novo proprietário. Nova liderança. E um novo compromisso de nos tornarmos uma empresa melhor. Uma empresa que mereça sua confiança e fazer negócios com você. Agora temos os recursos e capacidade para alcançar este méritos. Você nos disse o que precisa ser melhorado - e nós estamos trabalhando exatamente nisso. Qualidade excepcional. Suporte ao produto sem igual. São promessas que serão mantidas. É um dia completamente novo nesta lendária empresa. E nós agradecemos muito por ter a oportunidade de prová-lo. Para saber mais sobre as mudanças em curso na Thrush e as novas oportunidades que estamos criando para o sucesso de nossos clientes, ligue para a Thrush Aircraft do Brasil em +55 (62) 3316-0000

Construído melhor, para voar melhor. Janeiro 2020 | agairupdate.com | 29


Memórias do Stearman por Bob Wheat Eu comecei a voar Stearmans em 1959. Voei praticamente todas as configurações, começando com os 220 (HP) e passando pelos 300, 450, 500 e 600, com as hélices de pás fininhas, as Hamilton Standard e até mesmo uma hélice de um dirigível. Naquela época, nós brincávamos que você tinha de ficar de pé na cabine de um Stearman carregado para poder ver para onde estava indo por cima do nariz. Mas com o advento das asas de grande sustentação isso mudou. Eu tive a sorte de instalar as asas Roulette no meu avião, e ah, que diferença aquela asa fez. Eu conseguia voar com qualquer carga que coubesse no hopper de 300 galões (1.135 litros), até 900 quilogramas de sólidos. Rapaz, “bons tempos”, como dizem. Voei cerca de 10.000 horas naquelas grandes garças antes de passar para os Thrush, os Ag-Wagons e depois o melhor de todos na minha opinião, o Ag-Cat. Esse era um caminhão-tombadeira com asas, e em região de arroz, uma máquina de fazer dinheiro. Uma vez fui convidado para a sede da NASA no estado da Virgínia, lá nos anos 70, para ajudar a projetar um novo difusor de sólidos. Enquanto estava lá, tive a oportunidade de “voar” no simulador do Thrush deles. Aquilo era muito bom, igual a voar o avião real.

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Eu decidi mostrar a eles como nós voávamos no Texas. Assim, logo depois de decolar, fiz uns “tiros” sobre uma lavoura simulada. Depois de um tempo, voei de volta ao aeródromo e decidi dar um raso na pista, puxar uma subida, fazer uma “balão” estilo hammerhead estolado e glissar até o pouso. Tudo estava indo bem. Fiz o hammerhead, entrei em uma glissada forte, e quando tentei desfazer, os comandos travaram. Porcaria! O avião entrou no dorso e não tinha força no manche que mudasse sua atitude. A estas alturas, eu estava bem envolvido naquele realístico voo simulado. Eu xingava, suava e tudo que conseguia ver era a linha central da pista “subindo” muito rápido, invertida! Eu tinha uma sensação muito realista de que estava prestes a me arrebentar na pista. Enquanto eu estava ali sentado na cabine do simulador, impressionado pelo quão realista aquele “voo” tinha sido, ouvi gargalhadas vindo da sala de controle. Saí do simulador e vi os operadores do simuladores rindo e dizendo, “nós fechamos as válvulas que controlam a pressão hidráulica do manche para zoar contigo”. Parece que eles é que mandaram naquele evento! Com o simulador da NASA daquela época sendo tão realista, aposto que os de hoje são algo!


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LOW AND SLOW - “BAIXO E DEVAGAR”

Mabry I. Anderson | Uma História da Aviação Agrícola por Quem a Viveu

Os Primeiros Dias no Sul

— Versão Condensada - Parte 4

O “Puffer” Um Huff-Daland antigo, ainda com motor Liberty, aplicando arseniato de cálcio no algodão em 1924, pilotado pelo ten. Harold Harris, diretor da Huff-Daland Dusters. Foto cortesia da Delta Air Lines, Inc.

Assim que este avião entrou em ação, ele foi apelidado de “Puffer” (“Soprador”), uma referência à história dos três porquinhos e o lobo mau, na qual este último dizia, “I’ll huff’n puff and I’ll blow your house down.” (“eu vou soprar e soprar e derrubar sua casa”). O logotipo da Huff-Daland se tornou famoso – o desenho de um gigante soprando uma nuvem de pós nas lavouras abaixo! As operações de voo reais começaram no início de 1924, na maioria centradas na região produtora de algodão próximo a Macon, Geórgia. Dezoito aviões estavam disponíveis. O plano era espalhá-los pela região algodoeira do sul, com dois aviões em cada uma de nova localidades. A Base Principal ficava em Macon,

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em um campo de aviação com hangar muito moderno (para a época), construído pela Câmara de Comércio local a oito quilômetros ao sul da cidade. O campo era utilizável em quatro direções, com uma das pistas tendo 600 metros de comprimento. Em pelo menos uma ocasião, a pista foi usada pelo First Army Pursuit Group (Primeiro Grupo de Caça do Exército) em um voo da Flórida para o Canadá. Embora os planos para 1924 não tenham corrido de forma inteiramente satisfatória, este ano foi importante porque ele estabeleceu a aviação agrícola como um empreendimento comercialmente viável. Serviços foram prestados em todo o sul e um programa de controle do “bicudo” bem documentado foi iniciado na Robertshaw Plantation, perto de ➤


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George Post (esquerda) era diretor e gerente da Huff-Daland Dusters. Foto cortesia da Delta Air Lines, Inc.

Heathman, Mississippi, o qual foi sem dúvida uma das primeiras operações puramente comerciais. Nesta plantação, Frank Robertshaw tinha 1.400 hectares de algodão, dos quais 730 tinham sido plantados muito tardiamente e estavam sujeitos a ser perdidos pelo “bicudo”. Um contrato foi feito com a Huff-Daland para proteger este algodão com aplicações de arseniato de cálcio, a 86 centavos de dólar por hectare. A infestação do “bicudo” começou devagar, mas no final de setembro ela já era tão significativa que 160 hectares tiveram de receber duas aplicações. A primeira aplicação também controlou uma infestação de lagartas das folhas, como benefício adicional.

Provando a viabilidade Tempos melhores estavam chegando para a Huff-Daland, e em 1925 pelo menos 18 aviões estavam operando em todo o sul. Cerca de 24.300 hectares estavam sob contrato, com cada uma das bases atendendo às áreas próximas. Aviões, pessoal de terra e pilotos permaneciam nestas bases durante toda a safra, dado que pelo menos cinco ou seis aplicações por lavoura eram necessárias, geralmente.

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O serviço de aplicação aérea era vendido aos lavoureiros por contrato, a US$ 17,30 por hectare para cinco aplicações. O preço incluía o custo do arseniato de cálcio aplicado. O produto era geralmente aplicado em volumes de 11 a 13 kg/ha. Aplicações adicionais, se necessárias, eram cobradas pelo mesmo valor proporcional. Além das aplicações no algodão, a HuffDaland fez as primeiras tentativas de controlar insetos e doenças em outras culturas, especialmente em pomares de pêssego. A Geórgia era famosa por seus pêssegos e em 1925 milhares de pessegueiros receberam aplicações para uma variedade de pragas que podiam ser controladas com os inseticidas então disponíveis. De acordo com um artigo escrito por Robert William Riis no Jane’s All The Worlds Aircraft 1925, este trabalho foi muito bem sucedido. Riis conta no artigo: “Aviões vem sendo ativamente usados para aplicar pós em alguns milhões dos pessegueiros que embelezam a Geórgia nesta primavera. Este serviço tem sido extraordinariamente satisfatório para os produtores de pêssegos. É digno de nota o fato que aviões podem aplicar pós em pessegueiros, pecans, pinheiros e algodoeiros;


de fato, em qualquer cultura que tenha uma doença e um remédio para esta doença. É também digno de nota que este trabalho não é feito por balões dirigíveis e nem pode ser feito com sucesso em uma região como a Nova Inglaterra, onde os morros são muito íngremes e as áreas pequenas demais para a alta velocidade de um avião em ação!”Outro uso daqueles aviões aplicando produtos foi o controle de insetos para fins de saúde pública. A HuffDaland fez alguns trabalhos destes em 1925, seguindo uma fórmula desenvolvida no Delta Laboratory, em Tallulah, em 1923 e 1924. Os doutores Bradley e King, trabalhando com o U.S. Public Health Service (Serviço de Saúde Pública dos EUA), fizeram extensos testes com controle de mosquitos em áreas pantanosas e em lagos próximos a Mount, Louisiana. Aviões do Delta Laboratory aplicaram verde-paris (acetoarsenito de cobre) em volumes de cerca de 0,5 kg/ha em áreas infestadas com o mosquito Anopheles e descobriram que isto tinha controlado as larvas efetivamente. Uma descoberta importante foi que a quantidade de inseticida necessária para o controle variava com o tipo de terreno sendo tratado. Lavouras de arroz e pântanos sem cobertura vegetal de grande porte exigiam menor volume de produto do que lagos e pântanos protegidos por árvores e arbustos, nos quais o produto tinha que penetrar antes de fazer contato com a água e ser efetivo. Para fazer efeito, o pó de verde-paris tinha de flutuar na água e ser consumido pelas larvas dos mosquitos. Apenas as larvas de Anopheles quadrimaculatus se alimentam na superfície da água, tornando-os os únicos mosquitos controláveis então. Estas descobertas foram um aprendizado valioso. Por exemplo, descobriu-se que a mistura adequada do verde-paris com ingredientes inertes era muito importante. Compostos de verde-paris permaneceram como o principal larvicida de mosquitos para aplicação aérea até a introdução do DDT, bem mais tarde, durante a Segunda Guerra Mundial.

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FERNÃO CAPELO

Dr. Rogério Ribeiro Cardozo. Técnico em manutenção de Aeronaves. roger.cardozo@hotmail.com.br

A Pesquisa Básica e a Sua Importância Para o Desenvolvimento do Agronegócio Assustador ouvir de algumas pessoas com função política relevante e até um certo prestígio que a “Pesquisa Básica” não serve para nada! Mais assustador ainda é saber que essa pessoa é formada em Medicina e até bem pouco tempo atrás ocupava um cargo de Governador de Estado nesse nosso amado e sofrido Brasil. Como o próprio nome diz a pesquisa básica é a “base” de tudo em diversas áreas do conhecimento incluindo a descoberta de novos medicamentos, novos insumos, novas maneiras de se plantar, novas tecnologias que serão aplicadas em infindas áreas servindo para desenvolver e criar novos materiais e processos. É através da pesquisa básica que o País vem batendo recordes sucessivos de produção de alimentos e se tornando um destaque mundial no agronegócio. Já há algum tempo o Brasil tem obtido aumento da produção sem aumentar a área plantada e isso se dá por conta de o desenvolvimento de novos cultivares que são “descobertos” nada mais nada menos por quem? A Pesquisa Básica!!! A descoberta de novos medicamentos inclusive fitoterápicos também acontece por conta das pesquisas dos princípios ativos de diversos vegetais encontrados na nossa fantástica e diversa flora trazendo prestígio e divisas para o País. Mais uma vez isso acontece por conta da Pesquisa Básica! No Brasil a EMBRAPA – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, é sinônimo de pesquisa na área agrícola e pecuária e está sempre antenada nas melhorias e desenvolvimento de novos cultivares para um país com clima tão diverso se fazendo presente de norte a sul mesmo em um território de dimensões continentais, consegue se fazer presente. Tais pesquisas fazem com que o Brasil

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venha batendo recordes sobre recordes em termos de produtividade agropecuária mesmo não tendo aumentado demasiadamente sua área produtiva. Isso acontece pela persistência positiva de cientistas e pesquisadores de instituições como a já citada EMBRAPA, da ESALQ de Piracicaba - S.P e outras instituições que teimosamente sobrevivem e colaboram para o engrandecimento do País com seu magnifico trabalho em pesquisa. Ser cientista pesquisador no Brasil não é tarefa fácil; aliás eu diria aos colegas cientistas que eles são verdadeiros heróis em atuarem como pesquisadores em um país que dá mais valor a um “gol” do que a uma nova descoberta. Precisamos reverter essa situação e acabar com a inversão de valores que se instalou sistematicamente dando valor a quem realmente tem valor. Se faz necessário rechaçar a fala de políticos que tudo podem e nada sabem e que tentam impor suas vontades por interesses escusos e/ou de seus aliados que na verdade só buscam o próprio benefício.

Fonte: https://www.nexojornal.com.br Somente investindo na Educação, Pesquisa e na formação tecnológica nos tornaremos um país de primeiro mundo a exemplo dos Tigres Asiáticos que praticamente durante 30 anos investiram na educação e no desenvolvimento


do seu povo para depois se tornarem a potência que hoje são. O Brasil tem potencial para isso... o povo brasileiro é um povo inventivo, facilmente adaptável e de uma índole que impressiona por onde quer que vá. Eles literalmente fizeram como o bambu que demora muito tempo para germinar e aparentemente não está fazendo nada de revolucionário... só que nesse período ele está fortalecendo suas raízes e se preparando para lançar-se para cima. Quando o fazem, sua base está suficiente fortalecida para ter flexibilidade suficiente nas suas varas que dificilmente se quebram. Traçando um paralelo com a Educação, foi isso que os Asiáticos fizeram e na minha humilde opinião é isso que o Brasil deve fazer não só na Educação, mas em todas as áreas de atuação se quiser realmente ser o Celeiro do Mundo como já foi citado em um passado não muito distante.

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Agrinautics 7 Air Tractor Inc

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Apollo 16 Covington Aircraft Engines

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CSA 5 DP Aviação/Frost Flying Inc.

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Escapamentos João Teclis

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Embraer 31 Gota 17 Equipe da VMF Turbinas. Da esquerda para a direita: Leonardo Kreischer – Diretor; Gisele Tarnawisky Compras & Logistica; Luiz Eduardo – Financeiro; Carlos Ferreira – Comercial; Paulo Schmidt - Gerente Técnico.

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