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Berinjela
Nome comum: Berinjela Nome científico: Solanum melongena Família: Solanaceae
Importância nutricional: A berinjela é fonte de vitaminas B1, B2, B6 e C, minerais como cálcio, magnésio e potássio e o pigmento antocianina, que atua como antioxidante na prevenção do câncer e redução nos níveis de colesterol. Utilização: Pode ser consumida cozida, em pratos frios ou quentes, e frita à milanesa em fatias finas. Também pode ser ingrediente no preparo de patês, molhos, recheada, omelete, lasanha e muitos outros pratos. Seu suco é diurético, diminui o colesterol e reduz a ação das gorduras sobre o fígado.
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PROPRIEDADES DO SOLO E SUGESTÕES DE ADUBAÇÃO:
pH do solo
6,0-6,5
T (ºC) solo germinação variação ótima
24-28 V (%)
70-80 Adubação Básica (kg/ha)
N
40-80
P2O5
120-480 K2O
60-180 Adubação de Cobertura (kg/ha)
N
80-120
P2O5 K2O
80-120 Adubação Foliar
Adubação orgânica: aplicar de 15 a 40 t/ha de esterco de curral curtido (ou composto orgânico), ou ¼ dessas quantidades, se for esterco de galinha, em torno de 10 a 20 dias antes do plantio. Adubação de cobertura: distribuir em pelo menos quatro aplicações, sendo fundamental o fornecimento no início do florescimento e durante a frutificação. Produtores orgânicos po-
dem utilizar, em cobertura, de 50g a 100g de torta de mamona ou bokashi por planta. Fertirrigação: consultar um agrônomo para obter as recomendações específicas para cada fase do ciclo. Se a adubação de plantio tiver sido bem calculada, geralmente não é necessária a aplicação de fertilizantes logo após a semeadura ou transplante.
PRINCIPAIS INDICAÇÕES SOBRE O SISTEMA DE CULTIVO:
Espaçamento (m)*
Nº sem./g
1,2 a 1,5 (entre linhas) x 0,7 a 0,9 (entre plantas) 200 - 230 Gasto de sementes/ ha Densidade de plantio (pls/ha) Profund. de plantio (cm) Transplante
120 - 200 g 8.000 9.000 0,5 - 1,0 Sim Semeadura direta
Não Plantio
Manual
Sim Mecânico
Não Sistema de condução Tipo de irrigação
Linha, pode ser tutorado (meia estaca) Aspersão, sulco ou gotejo
DICAS IMPORTANTES
Evitar solos encharcados que acumulam muita água. Retirar todos os brotos até o aparecimento da primeira flor. Retirar folhas velhas, principalmente abaixo dos frutos já colhidos. Não deixar frutos passados na planta. Retirar pétalas “grudadas” nos frutos em início de desenvolvimento. Pode estaquear (meia estaca) para a planta não tombar, embora não seja obrigatório. Em cultivo protegido (estufa), a presença de insetos polinizadores (abelhas, principalmente) aumenta a produção da berinjela “brasileira”. Se for a japonesa, não é necessário.
ÉPOCA DE PLANTIO
Planta tipicamente tropical, cujo desenvolvimento é favorecido pelo calor. Em regiões baixas e com inverno suave, poderá ser cultivada durante o ano todo.
CICLO: 90 a 120 dias (início de colheita) PRODUTIVIDADE: 60 a 90 t/ha
PRINCIPAIS DOENÇAS
Fúngicas/Oomicetos: Tombamento (diversos fungos e oomicetos, tais como Rhizoctonia solani e Pythium spp.); Antracnose (Colletotrichum gloeosporioides); Murcha de verticilium (Verticillium albo-atrum ou Verticillium dahliae); Seca dos ramos (Ascochyta phaseolorum); Mancha de alternária (Alternaria solani); Mofo cinzento (Botrytis cinerea). Bacterianas: Mancha bacteriana (Xanthomonas campestris pv. vesicatoria); Podridão mole (Pectobacterium carotovora). Nematoides: Meloidogyne spp.
PRINCIPAIS PRAGAS
Ácaro vermelho (Tetranychus evansi); Ácaro rajado (Tetranychus urticae); Ácaro branco (Polyphagotarsonemus latus); Ácaro do bronzeamento (Aculops lycopersici); Mosca branca (Bemisia tabaci); Pulgões (várias espécies); Larva minadora (Liriomyza spp. ); Tripes (Frankliniella occidentalis e Thrips palmi); Lagarta rosca (Agrotis ipsilon); Brocas do fruto (Neoleucinoides elegantalis e Helicoverpa zea); Vaquinha (Diabrotica speciosa).
MEDIDAS GERAIS NO MANEJO DE PRAGAS E DOENÇAS
Utilizar sementes e mudas de boa qualidade. Escolha da cultivar correta, adaptada à época e resistente às principais doenças. Plantar em solos bem drenados e adotar canteiros, quando o cultivo for conduzido em períodos chuvosos, para evitar encharcamento na base das plantas. Plantar em espaçamentos adequados para permitir melhor ventilação entre as plantas. Fazer rotação de culturas com espécies não pertencentes à família Solanaceae. Não repetir o plantio em locais onde já tenham ocorrido doenças de solo. Controlar a irrigação, evitando o excesso de água no solo. Realizar adubação equilibrada, evitando excesso de nitrogênio. Retirada de folhas velhas à medida em que se for colhendo os frutos. Eliminar os restos culturais. Evitar plantios próximos a lavouras velhas e abandonadas. Controle químico. Solarização do solo. Enxertia (principalmente no cultivo em ambiente protegido).