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Rabanete

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Quiabo

Quiabo

Nome comum: Rabanete Nome científico: Raphanus sativus Família: Brassicaceae (Antiga Cruciferae)

Importância nutricional: O rabanete é uma hortaliça marcante pelo seu sabor picante. É fonte de vitamina C, fósforo e fibras. Ela possui poucas calorias, sendo recomendada sua inclusão em dietas de emagrecimento. Pode ser considerada uma planta medicinal por tratar pessoas com problemas digestivos ou inchaços, além disso, atua como calmante, laxante, mineralizante e expectorante. O seu consumo em excesso pode refletir em efeitos colaterais, como na produção de gases e alergias. Utilização: O rabanete é consumido principalmente cru, em saladas, mas também pode ser consumido cozido ou na forma de picles. É vendido em maços com as plantas inteiras.

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PROPRIEDADES DO SOLO E SUGESTÕES DE ADUBAÇÃO:

pH do solo

5,5-6,5

T (ºC) solo germinação variação ótima

15-25 V (%)

65-80 Adubação Básica (kg/ha)

N

20-40

P2O5

100-250 K2O

40-90 Adubação de Cobertura (kg/ha)

N

20-80

P2O5 K2O Adubação Foliar

Adubação orgânica: Aplicar de 20 a 40 t/ha de esterco bovino bem curtido ou composto orgânico, sendo a maior dose para solos arenosos. Pode-se utilizar também ¼ dessas quantidades, se for esterco de galinha. Todos devem ser bem incorporados ao solo, entre 10 e 20 dias antes da

semeadura. Adubação de cobertura: parcelar em até duas aplicações, iniciando de 7 a 10 dias após a semeadura. Observações: 1) Doses excessivas de N predispõem as plantas à maior incidência de doenças fúngicas e bacterianas, além de favorecer o rachamento das raízes.

PRINCIPAIS INDICAÇÕES SOBRE O SISTEMA DE CULTIVO:

Espaçamento (m)

Nº sem./g

0,15 a 0,20 (entre linhas) x 0,05 a 0,10 (entre plantas) 80 - 90 Gasto de sementes/ ha Densidade de plantio (pls/ha) Profund. de plantio (cm) Sementeira Transplante Semeadura direta

10 - 20 Kg 550 mil –800 mil 0,5 - 1,5 Não Não Sim Plantio

Manual

Sim

Mecânico

Sim (1) Sistema de condução

Canteiro Tipo de irrigação

Aspersão

DICAS IMPORTANTES

Expressa maior potencial quando cultivada em clima ameno (15º a 20ºC). São favoráveis a solos de textura leve. Por isso, o solo deve ser bem preparado, destorroado, livre de pedras e restos de raízes. Evitar solos encharcados que acumulam muita água. Evitar oscilação hídrica no final do ciclo e atraso na colheita, pois favorecem o rachamento das raízes, assim como o excesso de nitrogênio. Isoporização e rachadura das raízes são problemas frequentes neste cultivo, o que faz com que híbridos com tolerância a estes problemas sejam preferidos. Realizar semeadura direta e desbaste do excesso de plantas. Solarização do solo pode ser uma ótima alternativa no manejo de plantas daninhas e patógenos de solo.

ÉPOCA DE PLANTIO

O rabanete apresenta melhor adaptação nos períodos de outono e inverno, com tolerância a frio e geadas leves.

CICLO: 25 a 40 dias PRODUTIVIDADE: 20.000 a 40.000 maços/ha.

EVENTOS

15ª edição do Encontro de

Viveiristas promovido pela

ABCSEM na cidade de

Londrina (PR), em 2018.

O evento foi destinado aos viveiristas e produtores de hortaliças, locais e teve como objetivo contribuir para a capacitação técnica e atualização de conhecimentos na área, além de proporcionar networking entre os participantes da região.

PRINCIPAIS DOENÇAS

Fúngicas/Oomicetos: Tombamento ou Damping-off (vários fungos e oomicetos, tais como Rhizoctonia solani; Phytium spp.); Ferrugem branca (Albugo candida); Mancha de alternária (Alternaria raphani). Bacterianas: Podridão negra (Xanthomonas campestris pv. campestris); Podridão mole (Pectobacterium carotovora var. carotovora).

PRINCIPAIS PRAGAS

Lagarta rosca (Agrotis ipsilon); Pulgões; Formigas cortadeiras, grilos; Vaquinha (Diabrotica speciosa); Larva minadora (Liriomyza spp).

MEDIDAS GERAIS NO MANEJO DE PRAGAS E DOENÇAS

Utilizar sementes de boa qualidade. Escolha da cultivar correta, adaptada à época e resistente às principais doenças. Plantar em solos bem drenados e adotar canteiros altos, quando o cultivo for conduzido em períodos chuvosos, para evitar encharcamento na base das plantas. Plantar em espaçamentos adequados para permitir melhor ventilação entre as plantas. Fazer rotação de culturas com espécies de outras famílias. Não repetir o plantio em locais onde já tenham ocorrido doenças de solo. Controlar a irrigação, evitando o excesso de água no solo. Realizar adubação equilibrada, evitando excesso de nitrogênio. Eliminar os restos culturais. Evitar plantios próximos a lavouras velhas

e abandonadas. Solarização do solo.

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