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Quiabo

Nome comum: Quiabo, gombo Nome científico: Abelmoschus esculentus Família: Malvaceae

Importância nutricional: O quiabo é fonte de vitaminas A, C e B1, além de minerais como cálcio e magnésio. Possui alto teor de fibras, baixa quantidade de calorias, sendo uma ótima opção para incluir em dietas. Tem propriedades de regulação de níveis de açúcar no sangue, sendo bom para o controle de diabetes e níveis de colesterol, regula o trânsito intestinal, ajuda na redução de estresse, devido à presença de magnésio, bem como na prevenção de anemias, por conta do ácido fólico. Utilização: A comercialização deve ser feita imediatamente após a colheita, por ser um fruto altamente perecível. Para o aumento da sua vida pós-colheita, deve ser armazenado e transportado sob refrigeração. Geralmente é consumido cozido, refogado ou frito, como inAdubação orgânica: aplicar de 10 a 20 t/ha de esterco de curral curtido (ou composto orgânico), ou ¼ dessas quantidades, se for esterco de galinha, cerca de 10 a 20 dias antes do plantio. Cuidado com excesso de adubo orgânico e de nitrogênio. Adubação de cobertugrediente principal em pratos típicos da Região Nordeste (caruru) e de Minas Gerais (frango com quiabo).

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PROPRIEDADES DO SOLO E SUGESTÕES DE ADUBAÇÃO:

pH do solo

5,5-6,5

T (ºC) solo germinação variação ótima

24-28 V (%)

70-80 Adubação Básica (kg/ha)

N

20-40

P2O5

80-280 K2O

40-120 Adubação de Cobertura (kg/ha)

N

20-80

P2O5 K2O

15-60 Adubação

Foliar

ra: distribuir em pelo menos três aplicações, sendo fundamental o fornecimento no início do florescimento e durante a frutificação. Produtores orgânicos podem utilizar, em cobertura, de 50g a 100g de torta de mamona ou bokashi por planta.

PRINCIPAIS INDICAÇÕES SOBRE O SISTEMA DE CULTIVO:

Espaçamento (m)

Nº sem./g

1,00 a 1,20 (entre linhas 0,20 a 0,50 (entre plantas) 10-20 Gasto de sementes/ ha Densidade de plantio (pls/ha) Profund. de plantio (cm) Transplante

3000 4500 g 20 mil 40 mil 0,9 - 2,0 Sim* Semeadura direta

Sim Plantio

Manual

Sim Mecânico

Sim Sistema de condução Tipo de irrigação

Linha Aspersão, sulco ou gotejo

DICAS IMPORTANTES

Espécie adaptada a cultivos sob temperaturas altas (acima de 23oC). Evitar solos encharcados que acumulam muita água. Existem agricultores que produzem suas próprias sementes (o que não é recomendado), podendo apresentar dormência, necessitando ser quebrada ou ainda ter necessidade de semear maior quantidade de sementes. Evitar plantio adensado e sombreado. Não deixar frutos passados na planta.

ÉPOCA DE PLANTIO

Exige temperaturas elevadas e é intolerante ao frio. Em regiões baixas e quentes, com inverno ameno, pode ser cultivado ao longo do ano todo. Nas demais regiões, o cultivo é de primavera-verão.

CICLO: 60 a 80 dias para início de colheita. PRODUTIVIDADE: 22 a 50 ton/ha.

PRINCIPAIS DOENÇAS

Fúngicas/Oomicetos: Tombamento (vários

EVENTOS

Participação da ABCSEM no

Painel Embrapa de Inovação & Negócios, em Holambra (SP), no ano de 2018. A programação contemplou várias palestras e debates sobre as novas tecnologias para a produção de hortaliças no

Brasil. Na ocasião, a entidade tratou do tema “O Mercado e os Novos Produtos de

Hortaliças” do ponto de vista da indústria de sementes. fungos e oomicetos); Oídio (Erysiphe cichoracearum); Murcha de verticilio (Verticilium albo-atrum); Murcha de fusário (Fusarium oxysporum f. sp. vasinfectum); Ascoquitose (Ascochyta abelmoschi). Bacterianas: Mancha angular (Xanthomonas campestris). Nematoides: Meloidogyne spp.

PRINCIPAIS PRAGAS

Pulgões; Ácaro rajado (Tetranychus urticae); Lagarta rosca (Agrotis ipsilon); Ácaro vermelho (Polyphagotarsonemus ludeni); Vaquinha (Diabrotica speciosa); Tripes.

MEDIDAS GERAIS NO MANEJO DE PRAGAS E DOENÇAS

Utilizar sementes de boa qualidade. Plantar em solos bem drenados. Plantar em espaçamentos adequados para permitir melhor ventilação entre as plantas. Fazer rotação de culturas com espécies não pertencentes à mesma família. Controlar a irrigação, evitando o excesso de água no solo. Realizar adubação equilibrada, evitando o excesso de nitrogênio. Eliminar os restos culturais. Evitar plantios próximos a lavouras velhas e abandonadas. Solarização do solo. Se a área tiver nematoides (Meloidogyne

spp), evitar plantar quiabo.

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