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Salsão

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Salsa

Salsa

Nome comum: Salsão, aipo Nome científico: Apium graveolens Família: Apiaceae (Antiga Umbelliferae)

Importância nutricional: É rico em potássio, sódio, cálcio, fósforo, ferro e vitaminas A, B e C. Tem propriedades diurética, expectorante e laxativa, além disso é rico em flavonoides, que fortalecem as defesas do organismo. Por ser diurético, elimina as toxinas acumuladas do corpo humano. Utilização: Todas as partes podem ser utilizadas, no entanto, se consome preferencialmente o pecíolo ou talo da folha. Com folhas aromáticas e saborosas, é indicado para dar sabor a sopas, cozidos, peixes, aves e assados em geral. Pode ser consumido cru, cortado em rodelas ou ralado.

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PROPRIEDADES DO SOLO E SUGESTÕES DE ADUBAÇÃO:

pH do solo

6,0-6,8

T (ºC) solo germinação variação ótima

15-25 V (%)

70-80 Adubação Básica (kg/ha)

N

20-60

P2O5

80-360 K2O

60-180 Adubação de Cobertura (kg/ha)

N

80-120

P2O5 K2O

40-80 Adubação Foliar

Adubação orgânica: Aplicar de 20 a 60 t/ha de esterco bovino bem curtido ou composto orgânico, sendo a maior dose para solos arenosos. Pode-se utilizar também ¼ dessas quantidades, se for esterco de galinha. Todos devem ser bem incorporados ao solo, entre 10 e 20 dias antes da semeadura ou do plantio. Em solos degradados e com baixa atividade microbiana, aplicar de 50g a 200g por m2 do composto bokashi. Adubação mineral de plantio: aplicar

também, em solos deficientes, de 1,0 a 1,5 kg/ha de boro (B), juntamente com os formulados. Adubação de cobertura: parcelar em até quatro aplicações, iniciando entre 10 a 20 dias após o plantio. Produtores orgânicos podem utilizar torta de mamona ou bokashi, de 50 a 200 g/m2, parcelados em duas vezes. Observações: 1) Doses excessivas de N predispõem as plantas à maior incidência de doenças fúngicas e bacterianas.

PRINCIPAIS INDICAÇÕES SOBRE O SISTEMA DE CULTIVO:

Espaçamento (m)

Nº sem./g

0,30 a 0,50 (entre linhas 0,30 a 0,40 (entre plantas) 35003650 Gasto de sementes/ ha Densidade de plantio (pls/ha) Profund. de plantio (cm) Transplante

140 150 g 80.000 100.000 0,3 - 0,8 Sim Semeadura direta

Não Plantio

Manual

Sim Mecânico

Não Sistema de condução Tipo de irrigação

Canteiro, linha Aspersão, gotejo

DICAS IMPORTANTES

Podridão (Sclerotium rolfsii). Bacterianas: Crestamento bacteriano (Xanthomonas campestris pv. Expressa maior potencial quando cultivada em clima ameno (15ºC a 20ºC). Evitar solos encharcados que acumulam muita água. Solarização do solo pode ser ótima alternativa no manejo de plantas daninhas e patógenos de solo.

Trata-se de uma hortaliça exigente em temperaturas amenas, porém sensível à geada, adaptando-se melhor em regiões altas. Geralmente a semeadura é realizada no outono com colheita na primavera.

CICLO: 120 a 160 dias PRODUTIVIDADE: 10.000 a 30.000 kg/ha

PRINCIPAIS DOENÇAS

Fúngicas/Oomicetos: Tombamento ou Damping-off (vários fungos e oomicetos, tais como Rhizoctonia solani; Phytium spp.); Queima das folhas (Alternaria dauci); Mancha de cercóspora (Cercospora carotae); Septoriose (Septoria spp);

ÉPOCA DE PLANTIO

carotae); Podridão mole (Pectobacterium carotovora).

PRINCIPAIS PRAGAS

Lagarta rosca (Agrotis ipsilon); Formigas cortadeiras; Pulgões; Vaquinha (Diabrotica speciosa); Larva minadora (Liriomyza spp).

MEDIDAS GERAIS NO MANEJO DE PRAGAS E DOENÇAS

Utilizar sementes de boa qualidade. Plantar em solos bem drenados e adotar canteiros altos, quando o cultivo for conduzido em períodos chuvosos, para evitar encharcamento na base das plantas. Plantar em espaçamentos adequados para permitir melhor ventilação entre as plantas. Fazer rotação de culturas com espécies de outras famílias. Não repetir o plantio em locais onde já tenham ocorrido doenças de solo. Controlar a irrigação, evitando o excesso de água no solo. Realizar adubação equilibrada, evitando o excesso de nitrogênio. Eliminar os restos culturais. Evitar plantios próximos a lavouras velhas e abandonadas. Solarização do solo.

EVENTOS

Participantes da 16ª edição do Encontro de Viveiristas realizado pela ABCSEM em 2019, no município de Nova Friburgo (RJ), região serrana do Estado do Rio de Janeiro, onde há grande produção de hortaliças, principalmente folhosas.

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