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Ervilha De Vagem
Nome comum: Ervilha torta, ervilha de vagem Nome científico:Pisum sativum Família: Fabaceae (Antiga Leguminoseae)
Importância nutricional: As ervilhas de vagem, mais conhecida no Brasil como ervilha torta, apresentam menos calorias quando comparadas com as ervilhas grão, praticamente metade ou menos. Ótima fonte de minerais como cálcio, ferro, cobre, zinco, selênio e manganês. Também é rica em fitosteróis, especialmente ß-sitosterol, que auxiliam no controle do colesterol. É rica em ácido fólico (oriundo de vitaminas do complexo B), substância indicada para mulheres grávidas, pois ajudam a prevenir defeitos no tubo neural dos bebês recém-nascidos. Utilização: A ervilha é muito usada no preparo de pratos orientais (arroz colorido) e no recheio Adubação orgânica: Aplicar de 20 a 40 t/ha de esterco bovino bem curtido ou composto orgânico, sendo a maior dose para solos arenosos. Pode-se utilizar também ¼ dessas quantidades, se for esterco de galinha. Todos devem ser bem incorporados ao solo, entre 10 e 20 dias antes do plantio. Adubação de cobertura: parcelar
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de massas, panquecas e cachorro-quente. É muito apreciada em saladas frias. Tanto as vagens comestíveis quanto os grãos (verdes e secos) são consumidos cozidos.
PROPRIEDADES DO SOLO E SUGESTÕES DE ADUBAÇÃO:
pH do solo
5,9-6,8
T (ºC) solo germinação variação ótima
15-20 V (%)
65-80 Adubação Básica (kg/ha)
N
20-50
P2O5
50-450 K2O
50-150 Adubação de Cobertura (kg/ha)
N
30-120
P2O5 K2O
0-60 Adubação
Foliar
em até três aplicações. Em sistema orgânico, pode-se utilizar torta de mamona ou bokashi em cobertura (de 50 a 150 g/m²). Observação: Dispensar a adubação de plantio, se a cultura suceder outras normalmente bem adubadas, como as de tomate e batatinha. Manter a adubação de cobertura.
PRINCIPAIS INDICAÇÕES SOBRE O SISTEMA DE CULTIVO:
Espaçamento (m)
Nº sem./g
1,0 a 1,3 (entre linhas 0,3 a 0,5 (entre plantas) 3 - 5 Gasto de sementes/ ha Densidade de plantio (pls/ha) Profund. de plantio (cm) Sementeira
12 - 18 Kg 14 mil 16 mil 1,0 - 2,0 Não Transplante Semeadura direta
Não* Sim Plantio
Manual
Sim
Mecânico
Sim** Sistema de condução
Tutorada Tipo de irrigação
Aspersão, sulco, gotejo
DICAS IMPORTANTES
Prefere clima com temperaturas amenas. O uso de inoculantes de bactérias nitrofixadoras reduz o consumo de fertilizantes nitrogenados. Deve ser conduzida tutorada. Pode ser plantada após o tomate para aproveitar o tutoramento (se feito com taquaras). Neste caso, dispensa-se a adubação de plantio. Evitar deixar frutos (vagens) passados do ponto nas plantas. Demanda grande quantidade de mão de obra para as colheitas.
ÉPOCA DE PLANTIO
início da primavera (temperaturas amenas: 13-20oC)
CICLO: 65 a 80 dias para início de colheita PRODUTIVIDADE: 700 a 900 caixas/ha.
PRINCIPAIS DOENÇAS
Fúngicas/Oomicetos: Tombamento (vários fungos e oomicetos); Podridão do colo (Rhizoctonia solani); Podridão de esclerotínia (Sclerotinia sclerotiorum); Oídio (Erysiphe pisi); Míldio
EVENTOS
7º Seminário Nacional de Tomate de Mesa (7º SNTM) realizado pela ABCSEM em Campinas (SP), no ano de 2017. O evento reuniu profissionais e produtores de norte a sul do país para discutir a produção e o comércio de tomate de mesa no Brasil e contou com a cobertura de mídia do Canal AgroFrutas & Cia. no Youtube. (Peronospora viciae); Mancha de Ascochita (Ascochyta pisi); Antracnose (Colletotrichum pisi). Bacterianas: Crestamento bacteriano (Pseudomonas syringae pv. pisi). Nematoides: Meloidogyne spp.
PRINCIPAIS PRAGAS
Lagarta rosca (Agrotis ipsilon); Mosca branca (Bemisia tabaci); Ácaro rajado (Tetranychus urticae); Ácaro branco (Polyphagotarsonemus latus); Cigarrinha verde (Empoasca kraemeri); Vaquinha (Diabrotica speciosa); Mosca minadora (Liriomysa spp.); Pulgões; Tripes.
MEDIDAS GERAIS NO MANEJO DE PRAGAS E DOENÇAS
Utilizar sementes de boa qualidade. Escolha da cultivar correta, adaptada à época e resistente às principais doenças. Plantar em espaçamentos adequados para permitir melhor ventilação entre as plantas. Fazer rotação de culturas com espécies não pertencentes à mesma família. Controlar a irrigação, evitando o excesso de água. Eliminar os restos culturais. Evitar plantios próximos a lavouras velhas e abandonadas. Controle químico. Solarização do solo em pe-
quenas áreas.