3 minute read

Ervilha De Vagem

Nome comum: Ervilha torta, ervilha de vagem Nome científico:Pisum sativum Família: Fabaceae (Antiga Leguminoseae)

Importância nutricional: As ervilhas de vagem, mais conhecida no Brasil como ervilha torta, apresentam menos calorias quando comparadas com as ervilhas grão, praticamente metade ou menos. Ótima fonte de minerais como cálcio, ferro, cobre, zinco, selênio e manganês. Também é rica em fitosteróis, especialmente ß-sitosterol, que auxiliam no controle do colesterol. É rica em ácido fólico (oriundo de vitaminas do complexo B), substância indicada para mulheres grávidas, pois ajudam a prevenir defeitos no tubo neural dos bebês recém-nascidos. Utilização: A ervilha é muito usada no preparo de pratos orientais (arroz colorido) e no recheio Adubação orgânica: Aplicar de 20 a 40 t/ha de esterco bovino bem curtido ou composto orgânico, sendo a maior dose para solos arenosos. Pode-se utilizar também ¼ dessas quantidades, se for esterco de galinha. Todos devem ser bem incorporados ao solo, entre 10 e 20 dias antes do plantio. Adubação de cobertura: parcelar

Advertisement

de massas, panquecas e cachorro-quente. É muito apreciada em saladas frias. Tanto as vagens comestíveis quanto os grãos (verdes e secos) são consumidos cozidos.

PROPRIEDADES DO SOLO E SUGESTÕES DE ADUBAÇÃO:

pH do solo

5,9-6,8

T (ºC) solo germinação variação ótima

15-20 V (%)

65-80 Adubação Básica (kg/ha)

N

20-50

P2O5

50-450 K2O

50-150 Adubação de Cobertura (kg/ha)

N

30-120

P2O5 K2O

0-60 Adubação

Foliar

em até três aplicações. Em sistema orgânico, pode-se utilizar torta de mamona ou bokashi em cobertura (de 50 a 150 g/m²). Observação: Dispensar a adubação de plantio, se a cultura suceder outras normalmente bem adubadas, como as de tomate e batatinha. Manter a adubação de cobertura.

PRINCIPAIS INDICAÇÕES SOBRE O SISTEMA DE CULTIVO:

Espaçamento (m)

Nº sem./g

1,0 a 1,3 (entre linhas 0,3 a 0,5 (entre plantas) 3 - 5 Gasto de sementes/ ha Densidade de plantio (pls/ha) Profund. de plantio (cm) Sementeira

12 - 18 Kg 14 mil 16 mil 1,0 - 2,0 Não Transplante Semeadura direta

Não* Sim Plantio

Manual

Sim

Mecânico

Sim** Sistema de condução

Tutorada Tipo de irrigação

Aspersão, sulco, gotejo

DICAS IMPORTANTES

Prefere clima com temperaturas amenas. O uso de inoculantes de bactérias nitrofixadoras reduz o consumo de fertilizantes nitrogenados. Deve ser conduzida tutorada. Pode ser plantada após o tomate para aproveitar o tutoramento (se feito com taquaras). Neste caso, dispensa-se a adubação de plantio. Evitar deixar frutos (vagens) passados do ponto nas plantas. Demanda grande quantidade de mão de obra para as colheitas.

ÉPOCA DE PLANTIO

início da primavera (temperaturas amenas: 13-20oC)

CICLO: 65 a 80 dias para início de colheita PRODUTIVIDADE: 700 a 900 caixas/ha.

PRINCIPAIS DOENÇAS

Fúngicas/Oomicetos: Tombamento (vários fungos e oomicetos); Podridão do colo (Rhizoctonia solani); Podridão de esclerotínia (Sclerotinia sclerotiorum); Oídio (Erysiphe pisi); Míldio

EVENTOS

7º Seminário Nacional de Tomate de Mesa (7º SNTM) realizado pela ABCSEM em Campinas (SP), no ano de 2017. O evento reuniu profissionais e produtores de norte a sul do país para discutir a produção e o comércio de tomate de mesa no Brasil e contou com a cobertura de mídia do Canal AgroFrutas & Cia. no Youtube. (Peronospora viciae); Mancha de Ascochita (Ascochyta pisi); Antracnose (Colletotrichum pisi). Bacterianas: Crestamento bacteriano (Pseudomonas syringae pv. pisi). Nematoides: Meloidogyne spp.

PRINCIPAIS PRAGAS

Lagarta rosca (Agrotis ipsilon); Mosca branca (Bemisia tabaci); Ácaro rajado (Tetranychus urticae); Ácaro branco (Polyphagotarsonemus latus); Cigarrinha verde (Empoasca kraemeri); Vaquinha (Diabrotica speciosa); Mosca minadora (Liriomysa spp.); Pulgões; Tripes.

MEDIDAS GERAIS NO MANEJO DE PRAGAS E DOENÇAS

Utilizar sementes de boa qualidade. Escolha da cultivar correta, adaptada à época e resistente às principais doenças. Plantar em espaçamentos adequados para permitir melhor ventilação entre as plantas. Fazer rotação de culturas com espécies não pertencentes à mesma família. Controlar a irrigação, evitando o excesso de água. Eliminar os restos culturais. Evitar plantios próximos a lavouras velhas e abandonadas. Controle químico. Solarização do solo em pe-

quenas áreas.

This article is from: