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Feijão Vagem

Nome comum: Feijão vagem, vagem Nome científico: Phaseolus vulgaris Família: Fabaceae (Antiga Leguminoseae)

Importância nutricional: O feijão vagem é rico em fibras importantes na regulação do sistema digestivo, tem boa quantidade de vitaminas A, B1, B2 e C, ácido fólico, além dos minerais fósforo, potássio, cálcio e ferro. Importante alimento para o fortalecimento da imunidade. Utilização: Vagens são consumidas cozidas, em pouca água ou no vapor, para não perderem muitos nutrientes. São utilizadas em saladas, cozidos, tortas, sopas e farofas. Podem ser comercializadas a granel, em porções já pesadas, acondicionadas em bandejas ou cortadas, higienizadas e embaladas.

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PROPRIEDADES DO SOLO E SUGESTÕES DE ADUBAÇÃO:

pH do solo

5,9-6,8

T (ºC) solo germinação variação ótima

22-28 V (%)

70-80 Adubação Básica (kg/ha)

N

20-50

P2O5

150-450 K2O

50-150 Adubação de Cobertura (kg/ha)

N

30-120

P2O5 K2O

0-60 Adubação Foliar

Adubação orgânica: Aplicar de 20 a 40 t/ha de esterco bovino bem curtido ou composto orgânico, sendo a maior dose para solos arenosos. Pode-se utilizar também ¼ dessas quantidades, se for esterco de galinha. Todos devem ser bem incorporados ao solo, entre 10 e 20 dias antes do plantio. Adubação de cobertura: parcelar

em até três aplicações. Em sistema orgânico, pode-se utilizar torta de mamona ou bokashi em cobertura (de 50 a 150 g/m²). Observação: Dispensar a adubação de plantio, se a cultura suceder outras normalmente bem adubadas, como as de tomate e batatinha. Manter a adubação de cobertura.

PRINCIPAIS INDICAÇÕES SOBRE O SISTEMA DE CULTIVO:

Espaçamento (m)

Nº sem./g

1,0 a 1,2 x 0,3 a 0,4 (indeterminado) 0,50 a 0,60 x 0,10 a 0,20 (determinado) 2 - 3 Gasto de sementes/ ha Densidade de plantio (pls/ha) Profund. de plantio (cm) Sementeira

15 - 25 Kg

25 mil (indeterm) –125 mil (determ.) 1,0 - 2,0 Não Transplante Semeadura direta

Não Sim Plantio

Manual

Sim

Mecânico

Sim* Sistema de condução

Tutorado (indeterm.) Canteiro, linha (determ.) Tipo de irrigação

Aspersão, sulco, gotejo

DICAS IMPORTANTES

Existem cultivares para cultivo rasteiro e outras que devem ser tutoradas. Estas últimas podem ser plantadas após o tomate para aproveitar o tutoramento (se feito com taquaras). Neste caso, dispensa-se a adubação de plantio. O uso de inoculantes com bactérias nitrofixadoras é desejável. Evitar deixar frutos (vagens) passados do ponto nas plantas. Demanda grande quantidade de mão de obra para as colheitas.

ÉPOCA DE PLANTIO

Não tolera baixas temperaturas e geadas, desenvolvendo-se melhor sob temperaturas amenas (entre 15°C e 25°C) a altas. Em regiões com inverno ameno, é possível o plantio durante o ano todo.

CICLO: 60 a 70 dias (indeterminados) RENDIMENTO: 1.000 a 1.500 caixas/ha.

CICLO: 50 a 60 dias (determinados) PRODUTIVIDADE: 800 a 1.000 caixas/ha.

PRINCIPAIS DOENÇAS

Fúngicas/Oomicetos: Tombamento (vários fungos e oomicetos); Antracnose (Colletotrichum lindemuthianum); Oídio (Erysiphe poly-

EVENTOS

2º Seminário Nacional de

Folhosas (2º SNF) realizado pela ABCSEM, no Rio de Janeiro (RJ), em 2017. Nesta edição, a entidade reuniu representantes locais da cadeia produtiva de hortaliças para compartilhar informações sobre os avanços técnicos e científicos, as tendências e os desafios para a cultura de folhosas no país.

Na ocasião a entidade foi representada pelo Sr. Paulo Koch. goni); Ferrugem (Uromyces appendiculatus, ou Uromyces phaseolis); Mofo cinzento (Botrytis cinerea); Murcha de esclerotium (Sclerotium rolfsii); Podridão de esclerotinia (Sclerotinia sclerotium). Bacteriose: Crestamento bacteriano (Xanthomonas campestris pv. phaseoli). Viroses: Mosaico dourado: “Bean golden mosaic vírus” (BGMV); Mosaico comum: “Bean commom mosaic vírus” (BCMV); Mosaico amarelo: “Bean yellow mosaic vírus” (BYMV); Vira cabeça. Nematoides: Meloidogyne spp.

PRINCIPAIS PRAGAS

Mosca branca (Bemisia tabaci); Ácaro vermelho (Tetranychus evansi); Ácaro branco (Polyphagotarsonemus latus); Tripes; Minadora (Liriomyza spp. ); Lagarta rosca (Agrotis ipsilon); Pulgão; Vaquinha (Diabrotica speciosa).

MEDIDAS GERAIS NO MANEJO DE PRAGAS E DOENÇAS

Utilizar sementes de boa qualidade. Escolha da cultivar correta, adaptada à época e resistente às principais doenças. Plantar em espaçamentos adequados para permitir melhor ventilação entre as plantas. Fazer rotação de culturas com espécies não pertencentes à mesma família. Controlar a irrigação, evitando o excesso de água. Eliminar os restos culturais. Evitar plantios próximos a lavouras velhas e abandonadas. Controle químico. Solarização do solo em pe-

quenas áreas.

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