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Jiló
Nome comum: Jiló Nome científico: Solanum gilo Família: Solanaceae
Importância nutricional: O jiló é muito famoso pelo seu sabor amargo. Possui poucas calorias e é rico em fibras, muito adequado para dietas, além de ser uma boa fonte de vitaminas do complexo B, magnésio e flavonoides, que têm benefícios à saúde na melhora da digestão e prevenção da anemia. Utilização: O jiló é consumido ainda verde e cozido, em refogados, saladas frias, farofas e recheios de tortas. Também é utilizado para a alimentação de pássaros. Pode ser vendido em caixas ou embalado em bandejas de isopor, o que aumenta seu valor de venda.
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PROPRIEDADES DO SOLO E SUGESTÕES DE ADUBAÇÃO:
pH do solo
5,7-6,5
T (ºC) solo germinação variação ótima
25-28 V (%)
65-80 Adubação Básica (kg/ha)
N
40-60
P2O5
80-300 K2O
40-90 Adubação de Cobertura (kg/ha)
N
60-100
P2O5 K2O
30-100 Adubação Foliar
Adubação orgânica: aplicar de 15 a 40 t/ha de esterco de curral curtido (ou composto orgânico), ou ¼ dessas quantidades se for esterco de galinha, entre 10 a 20 dias antes do plantio. Adubação de cobertura: distribuir em pelo
menos quatro aplicações, sendo fundamental o fornecimento no início do florescimento e durante a frutificação. Produtores orgânicos podem utilizar, em cobertura, de 50g a 100 g de torta de mamona ou bokashi por planta.
PRINCIPAIS INDICAÇÕES SOBRE O SISTEMA DE CULTIVO:
Espaçamento (m)
Nº sem./g
1,20 a 1,50 (entre linhas) x 0,70 a 0,90 (entre plantas) 200 - 300 Gasto de sementes/ ha Densidade de plantio (pls/ha) Profund. de plantio (cm) Transplante
80 - 150 g 7 mil 8 mil 0,3 - 0,8 Sim Semeadura direta
Não Plantio
Manual
Sim Mecânico
Não Sistema de condução Tipo de irrigação
Linha pode ser tutorado (meia estaca) Aspersão, sulco e gotejo
DICAS IMPORTANTES
Solo: evitar solos encharcados que acumulam muita água. Retirar todos os brotos até o aparecimento da primeira flor. Retirar as folhas velhas, principalmente abaixo dos frutos já colhidos. Pode estaquear (meia estaca) para a planta não tombar, embora não seja obrigatório.
ÉPOCA DE PLANTIO
É uma planta típica de clima tropical, sendo ideal para os períodos de primavera e verão. Onde o inverno não é rigoroso, pode ser plantado o ano todo.
CICLO: 90 a 110 dias para início de colheita PRODUTIVIDADE: 20 a 60 t/ha
PRINCIPAIS DOENÇAS
Fúngicas/Oomicetos: Tombamento (vários fungos e oomicetos, tais como Rhizoctonia solani e Pythium spp. ); Antracnose (Colletotrichum gloeosporioides); Murcha de verticilium (Verticillium albo-atrum ou Verticillium dahliae); Seca dos ramos (Ascochyta phaseolorum); Mancha de alternária (Alternaria solani); Mofo cinzento (Botrytis cinerea); Bacterianas: Man-
EVENTOS
7º Seminário Nacional de
Tomate de Mesa (7º SNTM) realizado pela ABCSEM em Campinas (SP), no ano de 2017. Esta edição do evento reuniu um grande público do agronegócio e contou com a participação de palestrantes renomados e especializados em tomaticultura, hortaliça que é líder de produção no país. cha bacteriana (Xanthomonas campestris pv. vesicatoria); Podridão mole (Pectobacterium carotovora). Nematoides: Meloidogyne spp.
PRINCIPAIS PRAGAS
Ácaro vermelho (Tetranychus evansi); Ácaro rajado (Tetranychus urticae); Ácaro branco (Polyphagotarsonemus latus); Ácaro do bronzeamento (Aculops lycopersici); Pulgões (várias espécies); Mosca minadora (Liriomyza spp. ); Tripes; Lagarta rosca (Agrotis ipsilon); Brocas do fruto (Neoleucinoides elegantalis e Helicoverpa zea); Vaquinha (Diabrotica speciosa); Mosca branca (Bemisia tabaci).
MEDIDAS GERAIS NO MANEJO DE PRAGAS E DOENÇAS
Utilizar sementes e mudas de boa qualidade. Plantar em solos bem drenados e adotar canteiros quando o cultivo for conduzido em períodos chuvosos, para evitar encharcamento na base das plantas. Plantar em espaçamentos adequados para permitir melhor ventilação entre as plantas. Fazer rotação de culturas com espécies não pertencentes à família Solanaceae. Controlar a irrigação, evitando o excesso de água no solo. Realizar adubação equilibrada, evitando excesso de nitrogênio. Eliminar os restos culturais. Evitar plantios próximos a lavouras
velhas e abandonadas. Solarização do solo.