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Mostarda
Nome comum: Mostarda Nome científico: Brassica juncea Família: Brassicaceae (Antiga Cruciferae)
Importância nutricional: A folha da mostarda é conhecida pelo seu sabor picante, bem peculiar. É fonte de vitaminas A e C, cálcio, além de possuir teores moderados de ferro, potássio e magnésio. Tem propriedades digestiva e diurética, é boa para o fígado, atua como estimulante da circulação sanguínea, além de ser laxante, anti-bacteriana, anti-fúngica, sudorífica, anti-reumática e tônica. Utilização: Suas folhas são vendidas em maços e podem ser consumidas cruas ou refogadas. Tem uma vida pós-colheita bastante curta e deve ser rapidamente comercializada após colhida.
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PROPRIEDADES DO SOLO E SUGESTÕES DE ADUBAÇÃO:
pH do solo
5,8-6,5
T (ºC) solo germinação variação ótima
12-25 V (%)
70-80 Adubação Básica (kg/ha)
N
40-60
P2O5
160-400 K2O
80-200 Adubação de Cobertura (kg/ha)
N
40-100
P2O5 K2O Adubação Foliar
Adubação orgânica: Aplicar de 20 a 40 t/ha de esterco bovino bem curtido ou composto orgânico, sendo a maior dose para solos arenosos. Pode-se utilizar também ¼ dessas quantidades, se for esterco de galinha. Todos devem ser bem incorporados ao solo, entre 10 e 20 dias antes da semeadura ou do plantio. Em solos degradados e com baixa atividade microbiana, aplicar de 50g a
150g por m² do composto bokashi. Adubação de cobertura: parcelar em até três aplicações, iniciando de 10 a 15 dias após o transplante. Produtores orgânicos podem utilizar torta de mamona ou bokashi, de 50 a 100 g/m², parcelados em duas vezes. Observações: 1) Doses excessivas de N predispõem as plantas à maior incidência de doenças fúngicas e bacterianas.
PRINCIPAIS INDICAÇÕES SOBRE O SISTEMA DE CULTIVO:
Espaçamento (m)
Nº sem./g
0,25 a 0,35 (entre linhas) x 0,25 a 0,35 (entre plantas) Gasto de sementes/ ha Densidade de plantio (pls/ha) Profund. de plantio (cm) Transplante
120 mil 170 mil 110 mil 160 mil 1,0 - 1,5 Sim Semeadura direta
Não Plantio
Manual
Sim Mecânico
Não Sistema de condução Tipo de irrigação
Canteiro Aspersão, gotejo
DICAS IMPORTANTES
Expressa maior potencial quando cultivada em clima ameno (15ºC a 20ºC). Evitar solos encharcados que acumulam muita água. Solarização do solo pode ser uma ótima alternativa no manejo de plantas daninhas e patógenos de solo.
ÉPOCA DE PLANTIO
Adapta-se melhor ao plantio durante o outono e o inverno. No entanto, em regiões com altitudes elevadas, pode ser cultivada ao longo do ano.
CICLO: 60 a 80 dias PRODUTIVIDADE: 5 a 20 t/ha
PRINCIPAIS DOENÇAS
Fúngicas/Oomicetos: Tombamento (vários fungos e oomicetos); Hérnia (Plasmodiophora brassicae); Septoriose (Septoria lactucae), Ferrugem branca (Albugo candida). Bacterianas: Podridão
EVENTOS
3º Seminário Nacional de Folhosas (3º SNF) realizado pela ABCSEM em Campinas (SP), no ano de 2018.
Nesta edição, representantes da cadeia produtiva de folhosas discutiram e debateram os principais avanços tecnocientíficos, as tendências e os desafios da produção e comercialização destas hortaliças no país. negra (Xanthomonas campestris pv. campestris); Podridão mole (Pectobacterium carotovora subsp. carotovora).
PRINCIPAIS PRAGAS
Traça (Plutella xyllostella); Curuquerê (Ascia monuste orseis); Mede palmo (Trichoplusia ni); Lagarta rosca (Agrotis ipsilon).
MEDIDAS GERAIS NO MANEJO DE PRAGAS E DOENÇAS
Utilizar sementes de boa qualidade. Plantar em solos bem drenados e adotar canteiros altos, quando o cultivo for conduzido em períodos chuvosos, para evitar encharcamento na base das plantas. Plantar em espaçamentos adequados para permitir melhor ventilação entre as plantas. Fazer rotação de culturas com espécies de outras famílias. Não repetir o plantio em locais onde já tenham ocorrido doenças de solo. Controlar a irrigação, evitando o excesso de água no solo. Realizar adubação equilibrada, evitando o excesso de nitrogênio. Eliminar os restos culturais. Evitar plantios próximos a lavou-
ras velhas e abandonadas. Solarização do solo.