SINTESE_1 OUTUBRO_2020

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SINTESE

ABEL GARRIDO OUTUBRO 2020

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Quando compreendemos que nos posicionamos no mercado imobiliário há muitos anos, 15 no meu caso, mais do que nunca senti a necessidade de partilhar opiniões, pontos de vista e conhecimentos. Esta publicação não pretende ser nada mais do que um elemento de Partilha. Junto de Colegas, Clientes ou Amigos, atctualizar mensalmente as nnovidades mais relevantes da actividade e do Mundo Imobiliário, com um olhar especial na Região de Lisboa e sua envolvente. Espero que seja para todos um elemento informativo útil, que tal como o nome indica, SINTESE, será exactamet isso, uma concentração reduzida das Noticias e Temas que se apresentam em destaque no decorrer do mês anterior da sua publicação. Em aberto... os vossos comentários e sugestões que serão sempre bemvindos. Boa leitura

Abel Garrido


ESTE MÊS

4 – 14 NOTÍCIAS POR CÁ

6 – PROJECTOS E CONSTRUÇÃO

8 – BANCA E INVESTIMENTO

10 – VIAGENS E TURISMO

12 – HABITAÇÃO E COMÉRCIAL

14 – EMPRESAS E ESCRITÓRIOS

17 – IMPORTA SABER COMPRAR CASA EM PORTUGAL

21 – MUNICÍPIOS

25 – BAIRRO DO MÊS

26 – MISERICÓRDIA

29 – EM DESTAQUE

Abel Garrido Tlm (351) 96 848 90 21 agarrido@remax.pt https://www.facebook.com/abel.garrido.3

PALACETE ANGEJA

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joão bordalo – mediação imobiliária lda. AMI 6275 cada agência é de propriedade e gestão independente rua dom pedro v - 37 - 1250 - 092 – Lisboa - Portugal

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NOTÍCIAS POR CÁ

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PROJECTOS

01 setembro 2020

Construção resiste à pandemia e cresce em contraciclo O investimento registou uma degradação homóloga de 11%, mas nem todas as componentes se comportaram da mesma maneira.

A par do consumo, o investimento também deu um forte contributo para a contração histórica do produto interno bruto (PIB) no segundo trimestre do ano, com uma diminuição de 9% da formação bruta de capital fixo (FBCF). Mas nem todas as componentes da FBCF sofreram os impactos da pandemia. O investimento em construção não só conseguiu manter-se em terreno positivo como cresceu. “A FBCF em Construção acelerou, passando de uma variação homóloga de 2,5% para 7,5% no 2º trimestre”, refere o Instituto Nacional de Estatística (INE). E mais do que ter um comportamento em contraciclo com os restantes setores, esta componente parece estar a ter um comportamento melhor do que nos restantes países europeus, “contrastando com o verificado em vários países da União Europeia, onde o setor da construção terá também sido muito afetado pelo impacto negativo da pandemia covid-19”, indica o INE.

11 setembro 2020 Construção dá novas provas de imunidade à Covid-19 com quebras no número de insolvências Em causa estão dados de agosto do mais recente relatório da Iberinform, filial da Crédito y Caución. Os impactos negativos da pandemia da Covid-19 no número de insolvências e constituição de empresas no país continuam a ser evidentes - as insolvências aumentaram 64,5% em agosto, face a igual período do ano passado, e as novas aberturas continuam em queda. Ainda assim, e numa espécie de contraciclo, o setor da construção e obras públicas destaca-se pela forma positiva como tem conseguido “escapar” à crise Este segmento de negócio nunca parou, mesmo no período mais crítico do surto, e até conseguiu crescer, como já foi confirmado pelo INE. Foi também a única atividade a registar uma diminuição de 4,4% no número de empresas insolventes, até ao passado mês, se comparado com o período homólogo de 2019.

Abel Garrido Tlm (351) 96 848 90 21 agarrido@remax.pt https://www.facebook.com/abel.garrido.3

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CONSTRUÇÃO Foi esta a área em que nos chegaram algumas das melhores notícias do mês. O INE revelou o crescimento em contraciclo das áreas da Construção . “A FBCF em Construção acelerou, passando de uma variação homóloga de 2,5% para 7,5% no 2º trimestre”, refere o Instituto Nacional de Estatística (INE). Foi sentido um significativo aumento das empreitadas de Obras Publicas batendo os recordes da última década, e um forte contributo das obras particulares. Por outro lado foi a única actividade a verificar uma redução no número de empresas em insolvência, na ordem dos 4,4%. Importantes as novas medidas governamentais no sentido de melhorar as infrastruturas de apoio a idosos

22 setembroo 2020

29 setembroo 2020

Verba de 400 milhões vai chegar a mais de 100 lares para reabilitar e modernizar infraestruturas O objetivo passa por melhorar a rede de apoio e cuidado a idosos, um dos setores que mais está a sofrer com os efeitos negativos da pandemia.

Licenciamentos de construção nova e reabilitação de edifícios habitacionais caem 3,9% até julho Consumo de cimento aumenta 9,9% em termos homólogos e concessão de crédito à habitação dispara 6,4%.

Os lares portugueses têm estado no centro das atenções por causa da pandemia da Covid-19, nomeadamente por causa dos problemas e surtos que lhe estão associados. Para melhorar esta rede de apoio e cuidado a idosos, será criado um programa para construir, reabilitar e modernizar estas instituições (e outras), procurando melhorar as suas condições, aumentar a sua capacidade, e mitigar os contágios. O investimento de 400 milhões deverá chegar a cerca de 150 lares. Os fundos deste programa de reabilitação das infraestruturas dos lares serão canalizados para entidades do terceiro setor que já estejam no terreno a cuidar desta população mais velha e mais vulnerável De acordo com a publicação, vão ser privilegiados os projetos na área dos cuidados de saúde, alojamento e apoio social.

Entre janeiro e julho, o número de licenças de construção nova e reabilitação de edifícios habitacionais emitidas pelas câmaras municipais recuou 3,9% em termos homólogos. Uma quebra que foi “menos intensa” porque em junho e julho verificou-se uma recuperação, conclui a Síntese Estatística da Habitação da Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN). “Quanto ao licenciamento de fogos em construções novas verifica-se um ligeiro de decréscimo de 4,4%, em termos homólogos, para um total de 13.456 habitações”, lê-se no documento, divulgado esta segunda-feira (28 de setembro de 2020).

22 setembroo 2020 Concursos para Obras Públicas deste ano batem recorde da última década Até ao final do mês de Agosto, os concursos de obras públicas promovidos atingiram os 3.422 milhões de euros, um montante que se situa 20% acima do registado no período homólogo do ano passado. De acordo com o Barómetro das Obras Públicas da AICCOPN, divulgado hoje, estes números mantêm-se em registo positivo, a exemplo do verificado ao longo dos últimos meses, com os concursos de empreitadas abertos e objecto de anúncio em Diário da República ao longo do corrente ano a manterem um volume anual acumulado que se situa em máximos históricos desde o início desta série que remonta a 2010. O total de contratos de empreitadas no âmbito de concursos públicos celebrados ao longos dos primeiros oito meses do ano e objecto de reporte no Portal Base, situou-se nos 1.291 milhões de euros, 7%(2) abaixo do apurado em igual período de 2019, ou seja, mantendo uma evolução similar à verificada no mês anterior.

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BANCA

07 setembro 2020

Quais as condições especiais de crédito à habitação para pessoas com deficiência? Regime prevê taxa de juro bonificada nos empréstimos para a compra de casa por parte de pessoas com necessidades especiais. Explicamos o que fazer. As regras aplicáveis aos empréstimos para a compra de casa para pessoas com necessidades especiais prevêem a aplicação de uma taxa de juro bonificada, desde que preenchidas as condições de acesso ao regime. Neste âmbito, são considerados deficientes os indivíduos com grau de incapacidade superior ou igual a 60%. E o que é necessário fazer para se poder beneficiar deste regime no âmbito de um crédito à habitação? Explicamos agora neste artigo com o apoio de especialistas.

11 setembro 2020 Promotores imobiliários querem que Portugal continue atractivo para investir Apesar do mercado imobiliário ter-se mostrado resiliente com a pandemia da Covid-19, e de registar algumas quebras em alguns segmentos, o panorama do sector não é tão negativo como noutras actividades. Mesmo assim, os promotores imobiliários revelam preocupação quanto à incerteza das consequências desta crise. José Cardoso Botelho, CEO da Vanguard Properties, revela que em Abril voltou a haver procura nacional e internacional que, desde então, não parou de crescer. “A procura por Portugal, especialmente Lisboa, Comporta e Algarve mantém-se elevada. Por haver pouco produto de qualidade disponível, prevemos que a recuperação continue a evoluir de forma positiva”. Já Paulo Loureiro, CEO da Bondstone, avança que os meses de Setembro e Outubro são tradicionalmente meses com muita actividade no sector imobiliário, com lançamento de novos projectos, fecho de transacções importantes e bons indicadores de vendas. “Este ano será um pouco diferente do habitual, visto que a grande maioria dos players ainda se encontra expectante para tentar perceber a reação do mercado nos vários segmentos antes de lançar novos projectos ou fechar transacções. Abel Garrido Tlm (351) 96 848 90 21 agarrido@remax.pt https://www.facebook.com/abel.garrido.3

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INVESTIMENTO Dois campos tradicionalmente de grandes perocupações, e fragilidades no tempo actual, alertaram-nos durante todo o mês para as alterações para valores mìnimos do “spread” bancário, e lançaram o alerta para a importância da competitividade Nacional . Projectos, Investimentos, e Transações, mantiveram ainda os “players” durante este mês na expectativa da evolução da situação actual, ainda marcada pela incertez e o risco, mas com indicadores optimistas no sentido de uma retoma célere do Mercado. O INE dá-nos conta dos números crescentes do investimento público em via ascendente no Terceiro trimestre. Entretanto o BdP anunciou que passa a supervisionar o mercado das Criptomoedas, uma medida há muito solicitada.

09 setembro 2020 Investimento imobiliário cai 16% com a pandemia, mas há "fatores de força" para retoma célere Estudo da consultora Savills revela que surto da Covid-19 teve “impacto muito significativo no mercado imobiliário”, sobretudo nos setores de retalho e hotelaria.

09 setembro 2020 Banco de Portugal passa a supervisionar entidades que gerem criptomoedas Em causa está o cumprimento da lei que transpõe a mais recente diretiva europeia sobre prevenção de branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo.

O investimento imobiliário em Portugal caiu 16% no primeiro semestre de 2020, em comparação com o mesmo período do ano passado, para 1,7 mil milhões de euros. Um relatório agora divulgado pela consultora Savills, e que faz um balanço da atividade na primeira metade do ano, revela que o mercado “sofreu com o impacto da Covid-19”, resultando em quebras quer no número de transações, quer no volume de investimento em vários segmentos. Ainda assim, a consultora prevê que existam alguns “fatores de força” que podem favorecer uma retoma mais célere do mercado, nomeadamente a manutenção das taxas de juro em níveis muito baixos e a elevada disponibilidade de capital. “No mercado português de investimento, o 1º semestre de 2020 somou um total aproximado de 1.7 mil milhões de euros, sendo que 94% desse valor dizem respeito a transações fechadas ao longo do 1º trimestre”, indica o estudo.

Assim, em conformidade com o novo regime, o BdP passa a ser responsável pelo registo das entidades que exerçam “serviços de troca entre ativos virtuais e moedas fiduciárias ou entre um ou mais ativos virtuais”, “serviços de transferência de ativos virtuais” e/ou “serviços de guarda ou guarda e administração de ativos virtuais ou de instrumentos que permitam controlar, deter, armazenar ou transferir esses ativos, incluindo chaves criptográficas privadas”, refere a entidade, em comunicado. O BdP fica também responsável pela verificação do cumprimento das disposições legais e regulamentares aplicáveis em matéria de prevenção de branqueamento de capitais e financiamento ao terrorismo.

23 setembro 2020 Investimento público dispara 52,4% no segundo trimestre O investimento em equipamento hospitalar e material militar impulsionou a despesa do investimento público para 1.113,4 milhões de euros. É preciso recuar ao segundo trimestre de 2011 para encontrar um valor mais elevado num segundo trimestre de um ano do que aquele que foi registado entre abril e junho deste ano. O investimento público aumentou 52,4% no segundo trimestre face ao período homólogo de 2019. Os dados revelados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE) mostram um aumento para 1.113,4 milhões de euros, o correspondente a 2,4% do PIB. Porém, nem todo o reforço do investimento do Estado ficou à conta da pandemia. O relatório do organismo de estatística nacional explica que o aumento de 13,8% da despesa de capital no segundo trimestre refletiu este incremento de 52,4%, “resultante de investimento em equipamento hospitalar e material militar”.

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VIAGENS

01 setembro 2020

Portugueses sustentam recuperação do turismo em julho No mês de julho, o mercado turístico manteve a sua recuperação graças à dinâmica do mercado nacional, num total de 1 milhão de hóspedes e 2,6 milhões de dormidas.

12 agosto 2020 OCUPAÇÃO NO ALGARVE REGISTA QUEBRA DE 60% EM JULHO Em julho de 2020, a taxa de ocupação nas unidades de alojamento do Algarve foi de 33,2%, o equivalente a uma quebra de 60,2% no valor registado em 2019. De acordo com os dados da Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA) divulgados esta quarta-feira, dia 5, o mercado britânico foi o que mais contribuiu para a descida verificada (91,1%), seguido pelo irlandês (-91,9%), alemão (-58,9%) e pelo holandês (-67,3%). O mercado nacional foi o que apresentou a menor descida (-8,3%), tendo representado 61,1% do total das dormidas. “Cerca de 22% das camas classificadas permaneceram encerradas, pelo que a percentagem de empreendimentos que ainda não reabriram é bastante superior”, refere a associação. Já quanto ao volume de vendas, este apresentou uma descida face ao mesmo mês do ano anterior de 66%. Desde o início do ano, a ocupação regista uma descida média de -62,9% desde e o volume de vendas uma descida de -61,8%.

15 agosto 2020

Estes valores representam quebras de 64% e 68%, respetivamente, face a julho do ano passado, uma melhoria face às variações de -82% e 85% registadas no mês anterior, mostra o mais recente relatório do INE. Neste mês, as dormidas de residentes terão registado uma quebra de 31,3% (-59,7% em junho), com este mercado a representar 719.300 hóspedes e 1,7 milhões de dormidas (65,5% do total). As dormidas de não residentes terão descido 84,2% (-96,2% em junho), num total de 906.600 dormidas. O Alentejo continua a ser a região do país que regista menor diminuição do número de dormidas face ao período homólogo,

11 setembro 2020 AL recupera: ocupação atinge os 12% em Lisboa e 17% no Porto São os primeiros sinais de recuperação da atividade do alojamento local em Lisboa e Porto depois do início da pandemia. As ocupações nos dois mercados atingiram os 12% e 17%, respetivamente, no mês de julho. Segundo os números do SIR – Alojamento Local, apurados pela Confidencial Imobiliário, este é o melhor desempenho registado desde o início da crise sanitária. Apesar de os níveis de atividade permanecem em patamares pouco expressivos, e que comparam com os 69% e 66% de julho de 2019, esta é uma recuperação face aos três meses anteriores, quando a ocupação deste tipo de alojamento nas duas cidades se manteve abaixo dos 10%, chegando a atingir 3% no Porto e 5% em Lisboa em maio. No mês em análise, foram vendidas 7.000 noites no mercado de AL de Lisboa, que representam 6% das 113.000 noites vendidas em julho do ano passado. A recuperação foi mais forte no Porto, onde foram vendidas 12.000 noites, que representam 16% das 73.000 noites vendidas no período homólogo.

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TURISMO Resultados mais animadores foram uma constante no mercado do Turismo segundo os indicadores até Julho. Pequenos valores mas crescentes caracterizaram a ocupação turística. No entanto registam-se mais significativamente nas zonas não urbanas, onde grandes Hotéis continuam encerrados, ou com taxas de ocupação que refletem os receios de viajar, ou a possibilidade de permanecer em espaços de maior rotatibilidade de ocupantes. Por outro lado foram apresentados novos números referentes á emissão dos Golden Visa, ainda muito abaixo dos valores de emissão anteriores, mas também já a reflectir melhorias.

17 setembro 2020

24 setembro 2020

Vistos gold: investimento cai 30% em agosto para 57,6 milhões de euros – mas sobe face a julho Foram atribuídos 107 vistos gold em agosto: 97 por via da aquisição de bens imóveis e 10 através do critério de transferência de capital.

Portugueses sustentam recuperação do turismo em julho No mês de julho, o mercado turístico manteve a sua recuperação graças à dinâmica do mercado nacional, num total de 1 milhão de hóspedes e 2,6 milhões de dormidas.

O investimento captado através dos vistos gold caiu 30% em agosto, em termos homólogos, para 57,6 milhões de euros, mas subiu 2,8% face a julho, segundo contas feitas pela Lusa com base nas estatísticas do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF). Em agosto, o investimento resultante da concessão de Autorização de Residência para Investimento (ARI) – designação oficial para a atribuição de vistos gold – atingiu 57.694.424,11 euros, o que representa uma queda de 30% face a igual mês de 2019 (82,5 milhões de euros). Face a julho (56 milhões de euros), o investimento captado subiu 2,8%. No mês passado foram atribuídos 107 vistos gold, dos quais 97 por via da aquisição de bens imóveis (25 na compra para reabilitação urbana) e 10 através do critério de transferência de capital.

Estes valores representam quebras de 64% e 68%, respetivamente, face a julho do ano passado, uma melhoria face às variações de -82% e 85% registadas no mês anterior, mostra o mais recente relatório do INE. Neste mês, as dormidas de residentes terão registado uma quebra de 31,3% (-59,7% em junho), com este mercado a representar 719.300 hóspedes e 1,7 milhões de dormidas (65,5% do total). As dormidas de não residentes terão descido 84,2% (-96,2% em junho), num total de 906.600 dormidas.

24 setembro 2020 2.900 fogos saíram do Alojamento Local em Lisboa e Porto Em junho de 2020 face a igual mês do ano passado, 2.900 fogos nas cidades de Lisboa e Porto abandonaram a actividade do Alojamento Local. Os dados resultam do SIR-Alojamento Local e são apurados pela Confidencial Imobiliário, considerando os apartamentos de tipologia T0 e T1 com registo de AL listados nas plataformas de reserva e que exibem actividade de vendas e ocupação regulares. Em Lisboa, contabilizavam-se menos 1.744 apartamentos T0 e T1 activos entre os dois meses, comparando-se um universo de 3.468 fogos em Junho deste ano com um de 5.212 em Junho de 2019. As freguesias da Misericórdia e de Santa Maria Maior, em pleno Centro Histórico, foram as que mais contribuíram para esta perda, retirando do circuito, respectivamente, 435 e 388 apartamentos

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HABITAÇÃO

09 setembro 2020

VISÂO Que casas estão os portugueses a comprar? Devido ao confinamento, aumentou o interesse por habitações maiores, com terraços, varandas e jardins. Mas uma coisa é a casa que se quer - outra, a que se pode comprar A casa é o nosso bem material mais valioso, e os portugueses não dispensam esse sentimento de posse. Mas foi preciso um estranho vírus instalar-se para que as famílias passassem a ter uma real perceção das suas habitações. Serão elas suficientemente espaçosas e arejadas, com boa iluminação natural e espaço exterior para desfrutar do tão afamado sol português? Sonhar não custa, e a procura pela casa ideal disparou nas plataformas imobiliárias, mas quem está efetivamente a comprar casa alterou as suas intenções devido à pandemia? “Nem por isso: a casa-tipo que os portugueses estão a comprar agora é a mesma que compravam neste mesmo período no ano passado, antes da pandemia”, realçou ontem Ricardo Sousa, CEO da Century21 Portugal, 09 setembro 2020 15 mil imóveis do Estado no mercado para arrendar a preços acessíveis Governo aprovou a criação de uma bolsa de habitação para a classe média e várias alterações aos programas destinados à população mais desfavorecida. "É um dia feliz e importante para a habitação em Portugal", declarou ontem, Ana Pinho, horas antes de entregar a pasta da sua Secretaria de Estado à até agora deputada socialista Marina Gonçalves, referindo-se a uma "alteração estrutural na gestão do património do Estado" e a "um aumento substancial na oferta do parque público de habitação", com o objetivo de dar uma melhor resposta à crise habitacional que se vive no país, desde há anos, e agudizada pela crise gerada pela pandemia da Covid-19. “É um dia no qual damos forma e regulamentamos a identificação do património do Estado apto para a habitação”, nas suas palavras. Em concreto, está em causa, nomeadamente, a aprovação esta quinta-feira, dia 17 de setembro de 2020, de um decreto-lei em Conselho de Ministros (CM).

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COMERCIAL Desde os primeiros momentos da pandemia, que nos fomos habituando a assistir a afirmações acerca das grandes alterações que se estavam a operar no mercado residencial, com alterações profundas acerca das escolhas e opções dos Compradores. Sonhar não custa, e a Visão aponta para o diferencial entre o que se gostaria e o que realmente se pode adquirir. Importante o artigo acerca da apresentação das novas políticas para o arrendamento a preço acessível. Por outro lado foram apresentados os números do preço da habitação no segundo semestre, análise que ajuda a compreender a falada subida de preços e a sua relação com as alterações pre-Covid, contrapondo-se com o número decrescente de imóveis vendidos, e a retração dos valores de arrendamento. 22 setembro 2020

22 setembro 2020

Pandemia deverá adiar a expansão do Colombo As obras de expansão do Centro Comercial Colombo, em Lisboa, com arranque previsto para o próximo ano, estão «em análise» por parte da Sonae Sierra, na sequência do impacto da pandemia.

Preços das casas desaceleram no 2º trimestre O Instituto Nacional de Estatística - INE revela hoje que no 2º trimestre de 2020, o Índice de Preços da Habitação registou um aumento, em termos homólogos, de 7,8%, menos 2,5 pontos percentuais (p.p.) que no trimestre anterior.

A suspensão do pagamento das rendas fixas nos centros comerciais até ao final do ano, determinada pelo Orçamento do Estado Suplementar, é o principal motivo para que este investimento de 151 milhões de euros esteja em “pausa”. Em agosto, a Sonae Sierra tinha sofrido, em média, quebras de 18% no tráfego e de 27% nas vendas nos centros sob a sua gestão. Só nos centros da Grande Lisboa, as descidas foram de 36% nas visitas e de 37% nas vendas.

A taxa de variação obtida é a mais baixa desde o 4º trimestre de 2016 e foi influenciada pelo contexto da pandemia COVID-19. No trimestre de referência, a taxa de variação dos preços das habitações existentes foi 8,2%, acima da observada nas habitações novas (6,0%). Em relação ao trimestre anterior, o IPHab aumentou 0,8% (4,9% no 1º trimestre de 2020). Neste período, o crescimento dos preços das habitações novas superou o das habitações existentes, 1,2% e 0,7%, respectivamente.

22 setembro 2020 Rendas das casas travam a fundo no 2º trimestre por causa da pandemia – só subiram 0,2% INE revela análises trimestrais pela primeira vez para avaliar o impacto da Covid-19 no mercado de arrendamento. Em Lisboa, os preços caíram 6,4%. No primeiro trimestre de 2020, o valor mediano das rendas dos novos contratos de arrendamento em Portugal subiu 10% face ao período homólogo. Mas com a chegada da pandemia, o ritmo de crescimento travou a fundo, e acabou quase “congelado” no segundo trimestre. De abril a junho, e apesar da variação ser positiva, o valor mediano das rendas fixou-se nos 5,41 euros por metro quadrado (m2), um aumento marginal de apenas 0,2% face ao mesmo trimestre do ano passado. Os dados foram divulgados esta quinta-feira, 24 de setembro de 2020, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), e revelam que, no 2º trimestre do ano, “o valor mediano das rendas dos 13.772 novos contratos de arrendamento de alojamentos familiares em Portugal atingiu 5,41 €/m2”. Este valor representa um aumento, face ao período homólogo de 2019, de apenas 0,2%, muito abaixo da taxa de variação homóloga observada no 1º trimestre que se cifrou em 10%“, nota o relatório.

24 setembro 2020 Venda de casas em portugal caiu 23% Segundo dados do INE, a venda de casas em Portugal, durante o 2º trimestre de 2020, caiu 23% face ao 1º trimestre. A queda em termos homólogos foi de 21,6%.

Estes são os primeiros sinais “oficiais” da pandemia do Covid19 e do confinamento imposto. O número de casas vendidas entre Abril e Junho recuou a valores de 2016, registando uma expressiva quebra. Algo que se entende pelo facto do mercado ter estado praticamente parado. Assim, foram vendidas em Portugal um total de 33.398 casas no 2º trimestre de 2020, bem abaixo das 43.352 registadas entre Janeiro e Março. A quebra foi menos expressivas nas casas novas: menos 19,8% em cadeia e “apenas” 14,4% abaixo do 2º trimestre de 2019. Preços mantém-se em alta Os preços, esses mantém-se em alta, apesar de um claro decréscimo no ritmo de subida. O índice de preços na habitação do INE registou uma subida em cadeia de 0,8% e de 7,8% em termos homólogos. É ainda o valor mais elevado alguma registado desde que esta estatística é produzida.

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EMPRESAS

10 setembro 2020

Edifícios de comércio e serviços obrigados a instalar carregadores de carros elétricos até 2024 O Governo quer estabelecer novos requisitos à conceção ou renovação de edifícios para promover uma melhoria do desempenho energético. Todos os edifícios de comércio e de serviços com mais de 20 lugares de estacionamento vão ser obrigados a instalar, pelo menos, dois postos de carregamento para carros elétricos até 31 de dezembro de 2024. A medida insere-se num conjunto de novas regras que o Governo está a preparar para melhorar certificação energética dos edifícios. Em causa está um decreto-lei, a que o Público teve acesso, no qual o Governo estabelece novos requisitos à conceção ou renovação de edifícios de forma a promover uma melhoria do desempenho energético, para ampliar a“electromobilidade”. 22 setembro 2020 Galerias do Hotel Ritz Four Seasons renascem como escritórios de luxo Castilho 77 Offices abre portas ainda este mês. Em causa está um investimento de cerca de 15 milhões de euros do Grupo Sodim. Nas antigas galerias do Hotel Ritz Four Seasons, em Lisboa, vai nascer um conceito diferente – e luxuoso – de escritórios. O Castilho 77 Offices nasce na sequência de um investimento de cerca de 15 milhões de euros do Grupo Sodim. Trata-se de um empreendimento distribuído por três pisos que tem uma área de aproximadamente 2.345 metros quadrados (m2) de espaço destinado a escritórios, cerca de 1.000 m2 para restauração e 130 m2 de terraço exterior. O parque de estacionamento tem capacidade para 130 lugares. Em causa está um “inovador projeto, que visa retirar o máximo proveito da sua integração num hotel de luxo como é o Ritz Four Seasons, bem como, na criação de um conceito de escritórios distintos – focado no luxo, charme e elegância”, referem em comunicado Worx e JLL, que estão a comercializar o Castilho 77 Offices.

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ESCRITÓRIOS Em foco as novas obrigações de instalação de carregadores para viaturas elétricas em todos os edifícios de comércio e serviços até 2024. Boas notíicas chegam do hotel Ritz, onde um Luxuoso Centro de Escritórios acaba de abrir as suas portas, Por outro lado, a publicação do relatorio da Savills, ajuda a compreender as dificuldades enfrentadas por este sector e a sua importância no futuro, complementado pelo artigo da Out of the Box sobre as alterações ás moratórias nos arrendamentos não habitacionais, e o papel expansionista dos Serviced Offices. Panorama mais péssimista na ótica Internacional, transmitido pelo relatório da Cushman & Wakefield.

22 setembro 2020

10 setembro 2020

Escritórios com novo fôlego: absorção sobe 19% em agosto No mês de agosto, o mercado de escritórios de Lisboa registou um volume de absorção aproximado de 13.500 m², um aumento de 19% face a igual período do ano passado

Regime de moratórias em rendas não habitacionais No âmbito da pandemia da doença por COVID-19 e no seguimento do regime excepcional posto em marcha pelo Governo durante o estado de emergência, no passado dia 20 de Agosto foi publicada a Lei n.º 45/2020, a qual procede à segunda alteração à Lei n.º 4-C/2020, de 6 de Abril, estabelecendo as seguintes alterações ao regime de moratória no pagamento de rendas não-habitacionais:

O verão encerra, assim, com perspetivas mais animadoras para este mercado. O mês de agosto deu um novo impulso ao mercado, com o fecho de 6 operações, duas das quais acima dos 5.000 m², depois de dois meses consecutivos de resultados negativos, com os meses de junho e julho a registar um volume de absorção de 5.472 m² e uma quebra de 89,8%, face a igual período de 2019. Nas contas da Savills, o volume de absorção acumulado de janeiro a agosto representa uma descida de 28,1% face a igual período de 2019, mas a consultora salienta que o mercado continuou a registar o fecho de operações de maior dimensão e uma «vontade resiliente das empresas em levarem a bom termo os seus planos de mudança de instalações». 24 setembro 2020 Mercado de Escritórios de Lisboa | Análise de Resultados | Agosto 2020 https://www.savills.pt/research_articles/254855/3048 94-0/mercado-escritorios---lisboa---agosto-2020 No mês de agosto de 2020, o mercado de escritórios de Lisboa registou um volume de absorção aproximado de 13.500 m2, o que representa um aumento de 19% comparativamente ao mesmo período do ano 2019. Depois de dois meses consecutivos de resultados negativos, com os meses de junho e julho a verificarem um volume de absorção total de apenas 5.472 m2 e uma descida de 89,8% face ao período homólogo de 2019, o mês de agosto veio dar um novo impulso ao mercado. No total foram fechadas 6 operações, duas das quais acima dos 5.000 m2, localizadas na zona do Parque das Nações e no Corredor Oeste. Perante o contexto de pandemia e ainda que o volume de absorção acumulado entre os meses de janeiro e agosto de 2020 revele uma descida de 28,1% face ao mesmo período do ano 2019.

Alterações relevantes no pagamento de rendas Nos contratos de arrendamento não habitacionais que digam respeito a actividades suspensas ou instalações encerradas em consequência de disposição legal ou medida administrativa aprovada no âmbito da pandemia COVID19, os arrendatários podem diferir o pagamento de rendas devidas até ao fim do terceiro mês subsequente ao termo do referido encerramento ou suspensão, permitindo-se, assim, que os montantes de rendas vencidos durante o ano de 2020 possam ser pagos apenas a partir de Janeiro de 2021, 10 setembro 2020 Mercado de escritórios a nível mundial só recuperará em 2024 e 2025 O mercado de escritórios a nível mundial vai ser “fortemente afectado” pela recessão causada pela pandemia e pela tendência do trabalho remoto, e o sector só recuperará totalmente em 2024 e 2025, consoante a região. De acordo com o estudo elaborado pela consultora imobiliária Cushman & Wakefield, a primeira edição do “Global Office Impact Study” realça que o mercado imobiliário em todo o mundo “começará a melhorar em 2022 e irá recuperar totalmente dois a três anos depois, dependendo da região”. O relatório refere ainda que a total recuperação prevista “é consistente com o que foi observado na crise financeira de 2008”, apenas com um “ligeiro atraso” devido à tendência do teletrabalho. O economista chefe e director global de investigação da Cushman & Wakefield, Kevin Thorpe, explicou que a consultora imobiliária, com este trabalho, quis responder à questão fundamental: “Qual o futuro do escritório?”.

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IMPORTA SABER...

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COMPRAR CASA EM PORTUGAL Guia das principais etapas a cumprir no âmbito de um processo standard de compra e venda de um imóvel habitacional no país, para diferentes usos A compra de um imóvel em Portugal – seja um apartamento, uma casa, quinta ou terreno – é um processo que se reveste de alguma complexidade e implica o cumprimento de vários requisitos legais. Antes de mergulhar nesta aventura e para que tudo corra bem, sem chatices e problemas, durante e depois de se fechar negócio, que façam perder tempo e dinheiro, o melhor é mesmo estar bem informado. Neste artigo, preparado pela Belzuz Abogados*, apresentamos as principais etapas que deverão ser cumpridas no âmbito de um processo standard** de compra e venda de um imóvel em Portugal, por parte de um particular, sendo dirigido a qualquer interessado na aquisição de um imóvel no país, quer seja para efeitos de arrendamento, investimento (arrendamento de longa duração, alojamento local), férias ou uso habitacional, entre outros. •Entidades Não Residentes em Portugal Obtenção do Número de Identificação Um dos primeiros passos no processo de compra e venda de um imóvel em Portugal, para as entidades que não tenham residência fiscal em Portugal, é a obtenção do Número de Identificação Fiscal (“NIF”) junto da Autoridade Tributária e Aduaneira. O NIF é o número administrativo que identifica cada pessoa singular em Portugal perante a Autoridade Tributária e Aduaneira, sendo necessário para todos os contratos celebrados no âmbito da aquisição de um imóvel em Portugal. No caso das pessoas singulares, caso o comprador seja casado será necessário solicitar o NIF de ambos os cônjuges ainda que o imóvel seja apenas adquirido por um deles.

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•Auditoria legal e técnica ao Imóvel Devido ao avultado investimento que a compra de um imóvel implica, é recomendável a realização de uma auditoria legal e técnica ao imóvel – levantamento e análise de todas as informações e dados relativos ao imóvel - antes da celebração e assinatura de qualquer acordo, de forma a que o comprador possa avaliar corretamente a propriedade que pretende adquirir e diminuir ao máximo os riscos do processo. Será esta a fase na qual o comprador poderá confirmar, por exemplo, quais os ónus e encargos que incidem sobre o imóvel, se o uso do lugar da garagem é exclusivo ao proprietário do apartamento, se está incluído aquando da transmissão do imóvel, entre outros.


TUDO O QUE INTERESSA SABER •Contrato promessa de compra e venda Antes da assinatura da escritura pública de compra e venda, e com o propósito de vincular as partes ao negócio futuro, é recomendável a celebração de um acordo denominado contrato promessa de compra e venda, por via do qual cada uma das partes irá estabelecer os termos e as condições para a compra e venda, comprometendo-se, nos termos do mesmo, à celebração do futuro negócio, no qual a propriedade será transferida para o comprador. Num contrato promessa de compra e venda deverse-ão estabelecer as condições do negócio, como por exemplo: 1.Identificação do vendedor e do comprador 2.Identificação do Imóvel 3.Preço da compra e venda 4.Descrição dos termos e condições de pagamento 5.Prazo para a realização da escritura pública

Este tipo de acordo não é obrigatório; contudo, este é um procedimento comum quando o comprador tem necessidade de recorrer ao crédito bancário ou, por qualquer outro motivo, o contrato definitivo não possa ser imediatamente outorgado. O contrato promessa de compra e venda deverá ser sempre cuidadosamente revisto por um profissional habilitado já que na nossa prática profissional por vezes encontramos situações em que a redação desadequada deste tipo de contrato resultou na perda do valor do sinal dado pelo comprador, o qual, em alguns casos, poderá chegar aos 30% do valor total do imóvel. •Registo Provisório do Contrato Promessa de Compra e Venda Quando há lugar à assinatura de um contrato promessa de compra e venda o registo do mesmo poderá ser requerido junto da Conservatória do Registo Predial por forma a salvaguardar a posição do promitente-comprador como futuro proprietário do imóvel, perante terceiros. Assim, caso o vendedor pretenda vender o imóvel a outra entidade que não o promitente-comprador, este último poderá fazer valer o seu direito e, mediante o recurso à via judicial, obrigar o comprador a cumprir o acordo assumido num primeiro momento e a transmitir a propriedade do imóvel para o promitente-comprador.

•Escritura Pública de Compra e Venda / Contrato de Compra e Venda O contrato definitivo de compra e venda é preparado e outorgado pelas partes perante um notário, advogado ou solicitador, que, conforme o caso, será a entidade que irá certificar que a compra e venda decorre nos termos acordados, verificando o pagamento do preço, certificando a identidade das partes, os documentos referentes à propriedade e o pagamento das obrigações fiscais, sendo ainda a responsável pela realização do registo da aquisição em nome do novo proprietário junto da Conservatória do Registo Predial. •Registo Definitivo da Aquisição Uma vez celebrada a escritura pública ou contrato definitivo, o registo da aquisição deve ser apresentado na Conservatória do Registo Predial. Impostos sobre o Património Os principais impostos devidos pela aquisição e titularidade de um imóvel são: 1) Imposto Municipal sobre Transmissões Onerosas de Imóveis (“IMT”) - Este imposto é devido apenas uma vez no momento da aquisição da propriedade. A taxa de IMT varia entre 0% a 8%, de acordo com o valor de aquisição ou valor patrimonial tributário, a taxa a aplicar (de 1 a 8%), a sua localização e a sua finalidade. 2) Imposto de Selo (“IS”) - Este imposto é liquidado no momento de aquisição da propriedade. O valor da taxa é 0,8%, independentemente do valor da aquisição. 3) Imposto Municipal sobre Imóveis (“IMI”) - Este imposto é devido todos os anos pelo contribuinte que seja proprietário do prédio a 31 de dezembro do ano a que diz respeito o imposto, tendo uma taxa entre 0.3% a 0,45% do valor patrimonial tributável do imóvel. Para que sejam observadas todas as especificidades das diferentes etapas do processo de compra e venda - preparação da escritura pública de compra e venda, pagamento de impostos, registo junto da Conservatória do Registo Predial, etc. - é recomendável que as partes, tanto o comprador como o vendedor, se encontrem devidamente assessoradas por um profissional independente e com competência na área de direito imobiliário. *Ricardo Pires Jordão, departamento de Imobiliário da Belzuz Abogados S.L.P. – Sucursal em Portugal **Este artigo é facultado somente para propósitos de informação geral e não pretende, nem deve ser considerado como aconselhamento legal ou profissional de qualquer

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MUNICÍPIOS

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NOVIDADES EM ...

Câmara Municipal de Lisboa

A EMEL como gestora da rede semafĂłrica urbana de #Lisboa e, atendendo Ă segurança e bem-estar de residentes e de quem circula nas ruas da cidade, lança um concurso pĂşblico para implementação do Sistema Inteligente da Mobilidade de Lisboa (SIM.Lx). Este sistema permitirĂĄ gerir o trĂĄfego da cidade de uma forma integrada e dinâmica, tornando-o mais eficiente e descongestionado, facilitando a circulação dos transportes pĂşblicos e veĂ­culos de emergĂŞncia. đ&#x;š‘đ&#x;šŒ O SIM.Lx terĂĄ a capacidade de antecipar os diferentes cenĂĄrios de trĂĄfego permitindo a elaboração, em tempo real, de planos semafĂłricos especiais para açþes programadas e de planos para acontecimentos aleatĂłrios como acidentes/incidentes pontuais, circulação de veĂ­culos de emergĂŞncia, etc. A empresa municipal Gebalis – GestĂŁo do Arrendamento da Habitação Municipal de Lisboa foi oficialmente admitida na Federação Europeia de Habitação PĂşblica, Cooperativa e Social – Housing Europe, que integra federaçþes nacionais e regionais pertencentes a 23 paĂ­ses europeus. A Housing Europe ĂŠ a Federação Europeia de Habitação PĂşblica, Cooperativa e Social. Fundada em 1988, ĂŠ uma rede de 44 federaçþes nacionais e regionais que reĂşne cerca de 43.000 providers de habitação pĂşblica, social e cooperativas pertencentes a 23 paĂ­ses. No total, abrange mais de 26 milhĂľes de habitaçþes – cerca de 11% das habitaçþes pĂşblicas existentes na UE. A Gebalis ĂŠ uma empresa municipal de responsabilidade pĂşblica, constituĂ­da em 1995 para garantir a gestĂŁo do parque pĂşblico habitacional e para assegurar o desenvolvimento local e social dos territĂłrios e comunidades por ele abrangidos. É responsĂĄvel pela gestĂŁo de mais de 23 mil unidades de habitação social localizadas em 66 bairros residenciais, que se distribuem pelas 24 freguesias da cidade, com uma população estimada em cerca de 64 mil pessoas. Ondas de Calor ĂŠ um projeto do MunicĂ­pio que pretende aprofundar o conhecimento dos efeitos das alteraçþes climĂĄticas na cidade de #Lisboa. Analisar estratĂŠgias de adaptação Ă s ondas de calor e dos efeitos das ilhas de Calor Urbano, bem como, promover a adaptação em polĂ­ticas setoriais sĂŁo os objetivos definidos para este projeto. Dia 23 de setembro conheça as conclusĂľes dos estudos desenvolvidos neste Ăşltimo ano numa sessĂŁo online. Inscriçþes em đ&#x;‘‰https://lnkd.in/ePdhy_B. No edifĂ­cio 25 Campo Grande encontrarĂĄ uma exposição dedicada ao tema, de 21 de setembro a 20 de novembro. Agendamento obrigatĂłrio por email đ&#x;“Šcentro.documentacao@cm-lisboa.pt.

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Auchan Retail investe 17 milhões em nova sede em Portugal A Auchan Retail Portugal investiu 17 milhões de euros na nova sede em Paço de Arcos, no distrito de Lisboa, que vai receber cerca de 500 trabalhadores, foi esta quinta-feira anunciado. nova sede, com um valor de investimento de 17 milhões de euros e que reforça a aposta da empresa em Portugal, está localizada junto à loja de Paço de Arcos, e reflete os valores da marca: abertura, confiança e excelência", indicou, em comunicado, a Auchan Retail. A sede, que tem 7.500 metros quadrados (m2) de superfície, vai receber 500 postos de trabalho fixos e mais de 100 flexíveis, que transitam do anterior espaço, em Alcântara. O COMBUS, transporte gratuito disponibilizado pelo Município de Oeiras, foi alargado, à União de freguesias de Oeiras, Paço de Arcos e Caxias. Aos atuais trajetos nas localidades de Algés, Cruz Quebrada – Dafundo e Linda-aVelha que se iniciaram em junho de 2018, no inicio deste ano o Combus chegou a Oeiras, Paço de Arcos e Caxias. Consulte os circuitos e os Horários do COMBUS | Oeiras e Paço de Arcos/Caxias. ​Paço de Arcos - Caxias (Ida) Caxias - Paço de Arcos (Volta) Piscina Oceânica - Aerlis (Ida) Aerlis - Piscina Oceânica (Volta) De Segunda a sexta | Das 8h30 às 19h00 ​O alargamento ao resto do território do concelho será efetuado faseadamente, seguindo-se as freguesias de Carnaxide e Queijas e, por fim, Barcarena e Porto Salvo.Ao todo, estima-se que, até ao final do ano, este serviço beneficie cerca de 100 mil passageiros.Dando seguimento à estratégia definida no Novo Ciclo de Desenvolvimento para garantir melhores condições de mobilidade, este serviço foi retomado pelo atual executivo no início do mandato e visa abranger todo o território até ao final deste ano

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BAIRRO DE OUTUBRO

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MISERICÓRDIA


Misericórdia é uma freguesia portuguesa do concelho de Lisboa, pertencente à Zona do Centro Histórico da capital,[1] com 2,19 km² de área[2] e 13 044 habitantes.[3] Densidade: 5 956,2 hab/km². Foi criada no âmbito da reorganização administrativa de Lisboa de 2012,[4] que entrou em vigor após as eleições autárquicas de 2013, resultando da agregação das antigas freguesias da Encarnação, Mercês, Santa Catarina e São Paulo, para além de uma pequena parcela de território anteriormente pertencente à antiga freguesia de Santa Justa,

A freguesia da Misericórdia é provavelmente a mais marcante do chamado Centro Histórico da Cidade, pois nela se concentra uma grande diversidade de modelos imobiliários. Do Residencial ao Comercial, Turístico e de Serviços, albergando ainda restos alguma pequena fabricação artesanal de áreas distintas. Será talvez a mais “Prime”, das zonas “Prime” da Cidade Tem referenciadas neste momento no Mercado Imobiliário 742 propriedades em venda, e 639 em arrendamento, Foi provavelmente a freguesia que conheceu o maior desenvolvimento Imobiliário no período em alta que culminou com o final do verão de 2018, data a partir da qual se assistiu a uma estagnação da actividade Comercial. Razões de crescimento A localização na Cidade, as vias de comunicação e faceis acessibilidades ao resto da Cidade e zonas envolventes, a beleza inerente associada há potencial qualidade do património existente, fizeram com que o mercado nacional e internacional canalizasse os seus investimentos para esta Zona. A promoção internacional, fez com que se tornasse numa das zonas indisensaveis a ter em conta pelos estrangeiros interessados em estabelecer-se em lisboa.

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Todo este despertar da zona , até então muito adormecida, concentrou uma desenfreada aquisição de Imóveis, tendo-se acelerado a sua renovação, a fim de os integrar num frutífero Mercado Turistico, Hoteleiro e Residencial, desencadeado em grande parte pela promoção internacional da cidade.

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Sobre a retração Um tal crescimento lançou os seus sinais de alerta em 2018, quando os investidores portuguêses perceberam que o retorno do médio/pequeno investimento já não era interessante, e os compradores internacionais, alertados pela imparável subida de preços se começaram a questionar sobre os investimentos em termos de médio ou curto prazo. Estes alertas deram início a uma inflexão do interesse dos compradores, que no inicio de 2020, já canalizavam os seus interesses para outras zonas da cidade, onde investimentos mais controlados, criavam uma maior segurança no investimento. A inesperada Pandemia seria a “facada” final em todo o processo ascensional da freguesia da Misericordia. Falando de Números O valor médio das propriedades em oferta situasse nos 550.000,00€, estimando-se a permanência no mercado acima dos 6 meses, sendo os mínimos valores por m2 da ordem dos 3.500,00 €, e atingindo uma média geral rondando os 10.000,00 € por m2 ( tomamos em conta valores de “asking-price” ) Quando analisamos o tempo de permanência no mercado dos imóveis vendidos, em 2018 situava-se nos 195 dias para um valor médio de vendidos de 4.700,00 € x m2, tendo baixado em 2019 para 170 dias num valor médio de 4.400,00 € m2, e temos neste momento um tempo de 250 dias com valores médios de 6.100,00 € por m2. No caso do arrendamento, enquanto em 2018 o tempo médio de arrendamento se situava nos 21 dias, e em 2019 em 66, este ano os números disparam, e temos um tempo de permanência no mercado que oscila entre os 100 e os 200 dias, com menor permanência no mercado para os escalões entre 750,00€/1.000,00€ e 2.500,00 €/3.000,00 €.

É importante salientar que a Misericordia é uma das freguesias onde existe uma maior concentração de arrendamento turístico, que os proprietários tentam agora integrar no arrendamento médio/longa duração, já que existe muita oferta para arrendamento a 1 ano.

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No entanto, quando confrontados com a relação investimento efectuado, e qualidade de produto proposto, (geralmente mobilado) posicionam-se em níveis que o mercado nacional não pretende pagar, a par de um escasso número de arrendatários estrangeiros, em comparação com anos anteriores, que por outro lado surgem como mais bem informados sobre as diferentes zonas da cidade, suas caracteristicas, e enquadramento social. É indispensável compreender que todos os valores mencionados correspondem a valores médios, sendo que ao contrário do que muitos praticam não pode estabelecer uma regra. Cada imóvel tem caracteristicas diferentes devendo ser considerados dentro da mesma freguesia valores diferenciados conforme o local exacto, rua, (sendo que por vezes um dos lados da rua tem valor mais elevado que outro por uma séria de factores) edificio, e dentro deste, piso, orientação, luminosidade, estado de conservação. Nesse sentido, cada caso é um caso e a avaliação tem de ser feita com conhecimento real de todas estas condicionantes

Se considera que chegou o momento de colocar um imóvel no Mercado, não hesite em me contactar e assim obter um valor correcto para a comercialização do seu imóveis


EM DESTAQUE

PALACETE ANGEJA No Centro Histórico de Lisboa A 200m da Sé Catedral .

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Área bruta privativa 936,00 m2 Ano de Construção 1758 Reconstruido entre 2013 e 2019 Redes de Electricidade água e esgotos novas Climatização em todo edifício Daikin Video Vigilancia em todas as zonas de passagem Control de acessos programaveis 4 Sistemas de alarme independentes com control centralizado Alarme de Incendio

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No centro Historico de Lisboa, a 200 m da Sé Patriarcal, encontramos este Palacete do sec XVIII. Fachada discreta, total privacidade, em zona de acesso condicionado, e luminosidade extraordinária. Localização Prime, frente ao novo terminal de Cruzeiros, minutos a pé da Praça de Comércio (principal cartão de visita da Cidade), da estação de comboios Internacional de Santa Apolónia, das ligações Fluviais para a outra margem do Tejo, e entre duas estações de Metro. Notável itinerário Histórico, foi residência de Condes e Marquêses, sendo o actual o terceiro proprietário.

ID - 121521028-147

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Piso térreo - com dois espaços comerciais, átrio de acesso a elevador e escadaria para os restantes pisos. Mezzanine – pertencente a um dos espaços comerciais, com projecto para apartamento Loft com estacionamento. Primeiro piso – apartamento independente com cozinha, sala de estar, e suite, e outro com antecâmara, suite, e pequena sala anexa, tendo um acesso independente ao exterior e outro para o Jardim. O primeiro em arrendamento permanente e o outro Turístico. Segundo Piso – Com acesso pelo elevador comum, escadaria do edífício, ou independente pelo Jardim, apartamento composto por salão, suite, lavabo social, e outro salão que abre para o exterior com kitchenette anexa. Neste piso, viradas ao Jardim, existem 3 Suites de construção recente, com acesso independente ao exterior e utilização Túristica. Existe ainda uma casa no Jardim, com projecto de alteração, ou possível demoliçao e ampliação do Jardim Pelo Jardim é possivel o acesso ao piso superior – o “Pent-House”. Terceiro Piso – “Pent-House”, composto por hall, acesso ao elevador, grande salão, biblioteca de ligação á sala de Jantar e cozinha comunicante com o Terraço. Dispõe de Jacuzzi exterior, Hammam com 2 lugares, Sauna com 5 lugares e Terraço/Solário de utilização comum dos apartamentos e do “Pent-House” ou privativo deste. Quarto Piso – Duas suites, tendo uma delas Solário privativo. A principal em Duplex, com sanitários, e duche, e um mezzanine com grande banheira ao nivel do chão.

Abel Garrido Tlm (351) 96 848 90 21 agarrido@remax.pt https://www.facebook.com/abel.garrido.3


“ASKING – PRICE” 5.900.000,00 € ID - 121521028-147

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