SINTESE
ABEL GARRIDO DEZEMBRO 2020
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Novembro manifestou-se como um mês em que a palavra chave foi provavelmente, Preocupação. Em todas as áreas este sentimento esteve presente, pondo em causa actividades e comportamentos, tomadas de decisão, planos futuros etc. Boas e más notícias que não deixaram de colocar tudo e todos na incerteza acerca do momento em que vivemos e sobre o Futuro a curto ou médio prazo. Deixo-vos com as que considero mais importantes nóticias da actualidade Imobiliária do mês passado, informação sobre o que interessa saber acerca de deduções para mais valias, e a minha leitura acerca da situação do Mercado Imobiliário Residencial na Freguesia de Campo de Ourique. Um fantástico Duplex no melhor do Chiado, é o meu destaque para este mês
Boa leitura
Abel Garrido
ESTE MÊS
4 – 14 NOTÍCIAS POR CÁ
6 – PROJECTOS E CONSTRUÇÃO
8 – BANCA E INVESTIMENTO
10 – VIAGENS E TURISMO
12 – HABITAÇÃO E COMÉRCIAL
14 – EMPRESAS E ESCRITÓRIOS
17 – IMPORTA SABER IRS – MAIS VALIAS EM IMÓVEIS DEDUÇÕES E EXCLUSÃO DE TRIBUTAÇÕES
21 – MUNICÍPIOS
25 – BAIRRO DO MÊS CAMPO DE OURIQUE
29 – EM DESTAQUE DUPLEX NO CHIADO
Abel Garrido Tlm (351) 96 848 90 21 agarrido@remax.pt https://www.facebook.com/abel.garrido.3
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joão bordalo – mediação imobiliária lda. AMI 6275 cada agência é de propriedade e gestão independente rua dom pedro v - 37 - 1250 - 092 – Lisboa - Portugal
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NOTÍCIAS POR CÁ
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PROJECTOS
03 novembro 2020
Construção faz frente à pandemia: emprego no setor mantém-se resiliente O setor criou 5.300 empregos entre o primeiro e terceiro trimestre deste ano. Os dados são do Instituto Nacional de Estatística (INE).
Entre o primeiro e terceiro trimestre do ano perderam-se 66.000 empregos (em termos líquidos) em Portugal, segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE). Um sinal de que a pandemia está deixar rasto por onde passa, e a contaminar alguns setores de atividade – uns mais que outros. A construção continua, de resto, a mostrar-se resiliente, e criou 5.300 empregos durante esse período. As atividades imobiliárias, por outro lado, já acusam a “pressão", registando-se uma perda de 6.000 postos de trabalho. Os setores mais afetados pela crise são, por consequência, aqueles que mais perdem emprego. É o caso do alojamento, restauração e similares, onde se onde se perderam 38.200 postos de trabalho do primeiro para o terceiro trimestre do ano.
10 novembro 2020 Custos de construção de casas novas voltam a aumentar: subiram 2,3% em setembro Em causa estão dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Os custos de construção de habitação nova em Portugal registaram um aumento de 2,3% em setembro, mais 0,2 pontos percentuais (p.p.) que o observado no mês anterior, segundo dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Os preços dos materiais e da mão de obra também subiram: apresentaram, respetivamente, variações de 0,9% e de 4,4% face ao período homólogo. "Em setembro, a variação homóloga estimada do Índice de Custos de Construção de Habitação Nova (ICCHN) foi 2,3%, taxa inferior em 0,2 p.p. à observada em agosto. No mês em análise, os preços dos materiais aumentaram 0,9% (1,3% no mês anterior). O custo da mão de obra aumentou 4,4% em setembro (4,2% em agosto)", lê-se no relatório divulgado.
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CONSTRUÇÃO O sector da construção continuou a dar provas de que está activo e empenhado a fazer frente ás adversidades actuais, no entanto vê os custos dos materiais subirem o que é sempre um factor preocupante para a comercialização dos novos produtos. Perante tal tipo de problema, surgem opções que tentam ser uma boa resposta, casa do conceito de Passive House. Destaque para a garantia de novos investimentos na área da habitação, e finalmente o Rossio vai ver ressurgir o Quarteirão da Pastelaria Suissa, agora com projecto em apreciação.
12 novembro 2020
24 novembro 2020
Emblemático quarteirão do Rossio será afinal um grande espaço comercial O projeto de reabilitação quer recuperar a traça original pombalina dos edifícios. Vai a votos esta quinta-feira, 12 de novembro de 2020, na CML.
Passive House: mais saudável, eficiente e pode custar menos que a construção tradicional De inexistente a ter uma cada vez maior procura, este mercado está a dar cartas em Portugal. Entrevistámos o presidente da direção da Associação Passivhaus Portugal.
O projeto para o emblemático Quarteirão do Rossio, que desde fevereiro de 2018 pertence à empresa imobiliária JCKL Portugal, irá a apreciação pelos vereadores em reunião da Câmara Municipal de Lisboa (CML) esta quinta-feira, 12 de novembro de 2020. “Rossio Pombalino” é a denominação do projeto imobiliário associado ao quarteirão - que durante décadas acolheu a histórica Pastelaria Suíça -, onde se pretende recuperar a sua original traça pombalina, através de um trabalho de reabilitação, transformando-o num novo e grande espaço comercial.
Maior qualidade de vida, que se reflete no conforto e na saúde, mas também ganhos em termos de poupanças com energia e para o ambiente. De forma resumida, são estes os grandes benefícios de uma "casa passiva" e que, cada vez mais, têm vindo a ser percecionados e valorizados pelo mercado em Portugal. "Temos assistido a uma procura maior de clientes que pretendem construir ou reabilitar de acordo com a Passive House", confirma João Marcelino, presidente da direção da Associação Passivhaus Portugal. .
14 novembro 2020 Lisboa mantém investimentos previstos para 2021 e investe 64 M€ em Habitação A Câmara de Lisboa vai prosseguir em 2021 com todo o plano de investimentos previsto, nomeadamente na área da Habitação, que tem inscritos 64 milhões de euros no orçamento da autarquia para o próximo ano “O difícil deste orçamento, o difícil de qualquer estratégia que passe por acudir a uma emergência, é tentar equilibrar estrategicamente esse desígnio com a manutenção da capacidade de investimento”, reconheceu hoje o vice-presidente da Câmara de Lisboa e responsável pelo pelouro das Finanças, João Paulo Saraiva na apresentação do orçamento do município para 2021, que decorreu nos Paços do Concelho.
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BANCA
02 novembro 2020
Projeto para novo jardim público e edifícios de habitação junto ao Palácio da Ajuda em Lisboa A abertura do período de discussão pública sobre o projeto já foi aprovado pela CML, três anos depois de a proposta ter chegado aos serviços de Urbanismo. O terreno localizado junto ao Palácio Nacional da Ajuda, em Lisboa, com mais de 43 mil metros quadrados (m2), deverá ganhar nova vida, uma vez que o Estado aliou-se a um fundo imobiliário privado para fazer nascer naquele local um novo jardim público e edifícios para habitação. A abertura do período de discussão pública sobre o projeto já foi aprovado pela Câmara de Lisboa – três anos depois de a proposta ter chegado aos serviços de Urbanismo. O projeto em causa, segundo a notícia avançada pelo Público, prevê a reabilitação da antiga Quinta das Damas, a abertura de um novo arruamento entre a Rua Bica do Marquês e a Rua Dom Vasco, e ainda construção de novos edifícios para habitação e de um jardim nas imediações do palácio.
06 novembro 2020 Crédito à habitação “reage” a pandemia: bancos emprestaram 970 milhões de euros em setembro É preciso recuar até janeiro, antes da pandemia da Covid-19, para encontrar um montante superior: 977 milhões de euros. Os bancos emprestaram 970 milhões de euros para a compra de casa em setembro, mais 116 milhões que no mês anterior (854 milhões) e mais 55 milhões que no período homólogo (915 milhões). É preciso recuar até janeiro – antes do aparecimento da pandemia da Covid-19 – para encontrar um valor superior de novo crédito à habitação concedido (977 miilhões). “Os montantes de novas operações para habitação, consumo e outros fins totalizaram 970, 388 e 183 milhões de euros, respetivamente”, refere o Banco de Portugal (BdP), no boletim publicado esta segunda-feira (2 de novembro de 2020).
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INVESTIMENTO Temos notícias de um crescente aumento da concessão de Credito para a Habitação, que recupera valores de Janeiro deste ano. Por outro lado, boas notícias para a tão degradada e esquecida envolvente do Palácio da Ajuda, que a par da conclusão da sua obra de construção, vai receber um grande Investimento Residencial e de Zonas Públicas, com projecto em apreciação Municipal. Má notícia para Lisboa, retirada do TOP10 dos destinos de Investimento da Europa, passando a potencial médio.
06 novembro 2020 Lisboa fora do Top 10 dos destinos de investimento em imobiliário na Europa para 2021 Depois de ter sido o melhor destino de investimento em imobiliário na Europa em 2019 e de ter descido em 2020 para a 10ª posição, em 2021 está fora da lista do Top 10 do Emerging Trends in Real Estate®: Europe 2021, realizado pela PwC and the Urban Land Institute. O mais conceituado ranking de investimento em imobiliário, acaba de divulgar as suas projecções para o próximo ano, reportando as previsíveis consequências da actual situação que se vive da pandemia da Covid-19. Neste relatório, que já vai na 18ª edição, a cidade mais atractiva para investimento será Berlim, seguida de Londres e no terceiro lugar Paris. Frankfurt, Amesterdão, Hamburgo, Munique, Madrid, Milão e Viena são as cidades europeias que figuram no Top 10 desta edição. Lisboa foi no entanto, considerada uma cidade com potencial médio de investimento para 2021.
24 novembro 2020 Câmaras colectaram 3.569,6 milhões de euros em impostos e taxas em 2019 Os municípios cobraram 3.569,6 milhões de euros em impostos e taxas em 2019, com destaque para o IMT, a fonte de receita mais relevante sobretudo para os municípios de grande dimensão, O documento hoje divulgado realça que “2019 foi um bom ano de colecta fiscal, tendo sido cobrados em impostos directos, indiretcos, taxas e licenças, 3.569,6 milhões de euros”, mais 177,5 milhões de euros que o previsto, “revelando a influência positiva do crescimento económico do país na execução dos orçamentos municipais, nomeadamente, o peso do sector imobiliário nos grandes centros urbanos”. A receita fiscal contribuiu, em média, para 39,5% do total da receita autárquica, com um peso que varia em função da dimensão do município:
19 novembro 2020 Emirados Árabes Unidos alargam critérios de elegibilidade aos vistos gold de dez anos Serão elegíveis para o visto gold, com a duração de dez anos, os engenheiros eletrónicos ou engenheiros especializados em biotecnologia, assim como as pessoas formadas em inteligência artificial, big data e ou epidemiologia, além dos melhores alunos já residentes na região. Os Emirados Árabes Unidos (EAU) alargaram os critérios de elegibilidade aos vistos gold, com a duração de dez anos, para atrair profissionais de carreiras de futuro, ligados a tecnologiaavançadas, ou que desempenhem funções com falta de mão-de-obra local. Segundo a agência “Reuters“, o vice-presidente dos EUA e líder do Dubai, o sheikh Mohammed bin Rashid al-Maktoum, emitiu um comunicado este domingo referindo que serão elegíveis para o visto gold os engenheiros eletrónicos e ou especializados em biotecnologia, assim como as pessoas formadas em inteligência artificial, big data e ou epidemiologia.
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VIAGENS
31 outubro 2020
Centenas de hotéis vão fechar no inverno Algarve, Porto e Lisboa são regiões onde o setor está a ser mais afetado, segundo noticia este sábado o Jornal de Notícias. Centenas de hotéis preparam-se para fechar durante o inverno. De acordo com informações recolhidas pelo Jornal de Notícias o encerramento começou em outubro e deverá ser alargado em novembro, sendo que muitos grupos não sabem quando irão reabrir. Algarve, Porto e Lisboa são regiões mais afetadas. “Reaberturas antes do próximo verão? Acho difícil. Antes do final do primeiro trimestre será mesmo impossível. Janeiro e fevereiro já eram meses fracos e agora ainda mais, devido à pandemia”, diz António Condé Pinto, presidente-executivo da Associação Portuguesa de Hotelaria, Restauração e Turismo, ao JN.
03 novembro 2020 Hotelaria e restauração apresentam programa de emergência para salvar empresas Com 10 medidas para evitar a destruição de empresas e do emprego, a Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal - AHRESP, lança um Programa de Emergência para garantir a sobrevivência das mais de 119 mil empresas e dos 400 mil postos de trabalho directo. Os resultados mais recentes do inquérito mensal realizado pela AHRESP, relativo ao mês de Outubro, indicam a urgência de apoios específicos, uma vez que 43% das empresas de restauração e bebidas e 19% das empresas do alojamento turístico assumem que vão avançar para insolvência. Também o nível de despedimentos já referido nestes sectores é preocupante: 45% das empresas de restauração e 25% no alojamento turístico já efectuaram despedimentos após a declaração do estado de emergência.
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TURISMO Esta é a actividade que lamentavelmente não vê melhorar a sua situação. Todas as notícias avançadas são no sentido de ver recuar a capacidade de sobrevivência deste sector. Encerramentos anunciados, e desemprego são a palavra de ordem. Por não se encontrar de braços cruzados, tentativas de reconversão e adaptação continuam a ser criadas e aprovadas numa tentativa de minorar danos.
05 novembro 2020
12 novembro 2020
Unidades hoteleiras e alojamentos locais querem ser também escritórios (e muito mais) no futuro Associação da Hotelaria de Portugal propôs ao Governo que unidades de alojamento dos hotéis possam ser usadas para vários fins. A ALEP defende o mesmo para o AL.
Hotéis antecipam 100 mil desempregados em janeiro se não tiverem apoios para pagar salários Recolher obrigatório aos fins de semana fez cancelar 90% das "poucas reservas que havia". Em Lisboa, mais de 70% dos hotéis vão ficar fechados no final do mês
O impacto da pandemia da Covid-19 vai deixando marcas (bem vincadas) na sociedade e na economia. O mundo laboral é uma das frentes mais visíveis das mudanças que se vivem, com o teletrabalho a ganhar mais força do que nunca. E se, agora mesmo, é tempo de estar recolhido em casa, passada esta nova fase de confinamento, quando for hora de voltar à "normalidade", mas ainda com cuidados, tanto trabalhadores, como empresas, podem precisar de soluções alternativas ao espaço doméstico ou aos tradicionais escritórios. Os alojamentos turísticos, a braços com uma forte crise, querem posicionar-se nesta oferta.
A situação dos hotéis está a agravar-se, à medida que se entra na época baixa, aumentam os casos de covid-19 em Portugal e se apertam as medidas de confinamento. Segundo Raul Martins, presidente da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), o sector está a chegar ao limite da tesouraria, e sem mais capacidade para pagar salários e outros encargos fixos, mesmo tendo os hotéis fechados.
05 novembro 2020 Actividade turística em Portugal pode cair até 63% em 2020 A actividade turística em Portugal este ano poderá registar uma queda homóloga de até 63% devido ao impacto da pandemia de covid-19, estima a Comissão Europeia, avançando que até Setembro as dormidas turísticas baixaram 56% face a 2019 Em causa estão as previsões económicas de Outono da Comissão Europeia, que dedicam um capítulo ao sector do turismo, um dos mais “importantes para a economia europeia”, mas também dos mais afectados pelo surto do novo coronavírus devido às medidas restrictivas adoptadas. Fazendo uma estimativa relativamente à actividade turística este ano, que tem por base dados sobre noites passadas nos alojamentos turísticos (nomeadamente Airbnb) da União Europeia (UE) e informação estatística relativa ao ano anterior, o executivo comunitário aponta quedas de entre 63% e 52% para a actividade
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HABITAÇÃO
03 novembro 2020
As freguesias mais baratas e mais caras para comprar casa em Lisboa Santo António é freguesia mais cara da capital para se viver. Metro quadrado pode chegar aos 5.550 euros. O custo do metro quadrado (m2) das habitações em Portugal continua a subir, ainda que a pandemia já esteja a pôr um travão ao ritmo de crescimento.
No segundo trimestre de 2020 (últimos 12 meses), o preço das casas aumentou 10,3%, face a igual período do ano passado, fixando-se nos 1.137 euros por m2. Mas há freguesias espalhadas pelo país, concretamente em Lisboa, onde comprar uma casa sai muito mais caro. Fizémos um raio-x aos preços das duas principais cidades do país e mostramos também as mais baratas.
03 novembro 2020 Retirada de cabos à superfície em Lisboa: o que nasce torto...! A retirada de cabos de telecomunicações e redes existentes à superfície em vários bairros e ruas de Lisboa implica uma “megaempreitada” de intervenções no espaço público, disse hoje o vereador do Urbanismo, Ricardo Veludo. O autarca, que falava na sessão plenária da Assembleia Municipal de Lisboa (AML), explicou que a remoção destes cabos de postes ou fachadas de edifícios é complexa, uma vez que “têm de ir para algum lado” e implicam a “abertura de valas”. Apontando que será necessário realizar “uma mega empreitada de intervenções no espaço público” para retirar os cabos, Ricardo Veludo adiantou que já solicitou ao departamento de Espaço Público a “delimitação de ruas e bairros onde este problema existe”, assim como a quantificação do “custo estimado para a abertura de valas e montagem de tubagens e/ou galerias técnicas”.
Abel Garrido Tlm (351) 96 848 90 21 agarrido@remax.pt https://www.facebook.com/abel.garrido.3
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COMERCIAL Boas notícias por parte da CML que anuncia a intenção de alterar a situação dos cabos das operadoras de telecomunicações caoticamente instalados nas fachadas dos edifícios, num País onde é crescente o número de casas abandonadas e vazias, e a qualidade das casas que temos, é um dos Lideres no pior sentido. Um eminente ajustamento dos preços do Mercado Residencial é anunciado pela Comissão Europeia, numa fase em que essa realidade é já bem visível, acompanhado dos números em queda dos investidores para Golden Visa, que apesar de recuperar alguma dinâmica com o anúncio do seu possível fim, cada vez tem um menor peso nas entradas de Capital de Investimento.
09 novembro 2020
16 novembro 2020
Portugal tem 730 mil casas vazias e abandonadas Especialistas dizem que número tem vindo a subir nas últimas décadas e que a solução passa, por exemplo, pela expropriação por parte do Estado.
O investimento captado através dos vistos 'gold' caiu 52% em Outubro, em termos homólogos, para 28,6 milhões de euros, de acordo com base nas estatísticas do SEF. O investimento captado através dos vistos 'gold' caiu 52% em Outubro, em termos homólogos, para 28,6 milhões de euros, de acordo com base nas estatísticas do SEF.
Há 730 mil casas vazias e abandonadas em Portugal. E, apesar de ser um fenómeno que atinge todas as capitais de distrito, Lisboa e Porto lideram a lista. Em causa está um inventariado da Federação Europeia das Organizações Nacionais que Trabalham com Sem-Abrigo (Feantsa), confirmado por dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE). Investigadores e ativistas da habitação alertam para a possibilidade da tendência disparar com a pandemia da Covid19.
Em Outubro, o investimento resultante da concessão de vistos 'gold', como também é conhecido o programa de Autorização de Residência para Investimento (ARI), que fez oito anos no mês passado, ascendeu a 28.677.976,56 euros, uma quebra de 52% face a igual período de 2019 (59,9 milhões de euros). Relativamente a Setembro (43,5 milhões de euros), a quebra foi de 34%.
10 novembro 2020
20 novembro 2020
Portugal tem das piores casas da Europa: desde as infiltrações ao barulho Mais de um quinto dos portugueses com rendimentos acima do limiar da pobreza queixa-se de infiltrações, humidade, falta de luz e ruído.
Preço das casas em Portugal vai cair no curto prazo, antecipa Bruxelas Aumento da oferta de obra nova na área residencial, a par da crise no Alojamento Local, explicam o ajustamento no custo da habitação previsto pela Comissão Europeia.
A classe média portuguesa é das que mais se queixa de problemas com a casa, comparativamente com o resto da União Europeia. Desde infiltrações, telhados e tetos que deixam entrar água, da humidade das paredes, dos soalhos, das fundações ou do apodrecimento dos caixilhos das janelas, da falta de luz ou do ruído. A verdade é que estas dificuldades não atingem apenas a população mais pobre, os portugueses com rendimentos acima do limiar da pobreza também se queixam dos mesmos problemas.
Depois da escalada dos últimos anos, os preços da casas em Portugal começaram a desacelerar no segundo trimestre de 2020. E a expetativa da Comissão Europeia (CE) é que venham a cair mais, no curto prazo. Sem apontar estimativas em forma de número, Bruxelas antecipa uma tendência de baixa dos preços da habitação no mercado português, atribuindo "culpas" à pandemia, mas dizendo que também o reforço da oferta de nova construção residencial deverá contribuir para este fenómeno de ajustamento.
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EMPRESAS
03 novembro 2020
Segmento Industrial em alta O segmento industrial está em alta. Segundo dados da Savills, o segmento industrial & logística concentrou 20% do investimento imobiliário global durante o 1º semestre de 2020. Pela primeira vez, o segmento industrial suplantou o valor investido em activos de retail que a par do segmento hoteleiro registaram fortes quebras em 2020, fruto da pandemia do Covid19. Na realidade, a pandemia trouxe uma alteração dos hábitos de consumo com um forte aumento de compras online. Uma maior dinâmica do e-commerce catapultou os investimentos neste segmento do mercado imobiliário. Cada vez mais empresas necessitam de mais pontos de armazenagem e distribuição para fazer face ao crescente pedido de encomendas online. A procura por parte de operadores de mercado subiu fazendo aumentar o investimento em industrial & logística. Blackstone, Prologis and GIC foram os 3 maiores investidores em 2020.
04 novembro 2020 Pós-confinamento fez disparar o investimento imobiliário de 90 para 619 milhões de euros O investimento em imobiliário comercial em Portugal registou uma forte recuperação ao longo do 3º trimestre, com cerca de 619 milhões de euros transaccionados. Tal volume supera em quase sete vezes os residuais 90 milhões investidos no 2º trimestre do ano, o primeiro a reflectir o impacto da pandemia Covid-19. De acordo com o mais recente Market Pulse - o boletim da consultora JLL que faz uma análise trimestral ao desempenhoo dos segmentos de investimento, escritórios, retalho e habitação no sector imobiliário, no investimento, o 3º trimestre projectou o volume transaccionado nos primeiros nove meses de 2020 para 2.213 milhões de euros, um patamar apenas superado na última década pelos anos recorde de 2018 e 2019, ambos acima dos 3.000 mil milhões de euros.
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ESCRITÓRIOS O Investimento Industrial e em especial na Logistica continuam a ser um dos maiores focus de dinamismo do Mercado de Investimento Imobiliário, que revela números sempre crescentes de novos investimentos. Também o Mercado de Escritórios se manifesta em recuperação, mas a alteração de paradigma a que temos assistido, prococa grandes alterações no comportamento dos “players” de Mercado. Por outro lado as alterações das possíveis actividades de Hotelaria, entram no território dos Escritórios e Empresas, veremos com que resultados.
11 novembro 2020
20 novembro 2020
Portuguesa sitio investe mais de um milhão na expansão da rede de espaços de cowork Com a abertura de três novas unidades, entre Lisboa e Porto, o sitio aumenta a sua rede para 21 localizações no país.
Mercado de escritórios de Lisboa a recuperar, mas ocupação anual recua 29% face a 2019 No Porto o cenário é diferente: a absorção de escritórios aumentou 28% face aos primeiros dez meses do ano passado. Mil
Depois de inaugurar, em Lisboa, o Sitio Alto de São João e a Fintech House (um espaço dedicado a startups e empresas do setor financeiro criado em parceria com a associação Portugal Fintech), a rede sitio vai abrir até final do ano mais três espaços de trabalho partilhados em Portugal, nomeadamente no Porto e em Lisboa – onde o Grupo HIMO, que detém a marca sitio, prevê investir mais de um milhão de euros. Em 2021, está prevista ainda a abertura de espaços em outras zonas do país, como Setúbal e Torres Vedras.
18 novembro 2020 Apoio à retoma: empresas já podem transitar entre incentivos sem devolver montantes recebidos O Governo publicou o decreto-lei que introduz novas alterações ao apoio à retoma. Depois de na alteração anterior ter alargado o leque de benefíciários elegíveis para este apoio permite agora que os empresários que pediram o incentivo à normalização de atividade possam requerer o apoio à retoma progressiva sem ter de devolver os montantes já recebidos. O acesso ao apoio à retoma progressiva estava até agora vedado a empresas que, tendo beneficiado do regime de lay-off simplificado, tivessem requerido o incentivo à normalização de atividade. Deixou de estar. O Goveno publicou esta quarta-feira, em Diário da República, o decreto-lei que introduz alterações às regras de sequencialidade dos apoios Covid. Empresários que tenham requerido o incentivo à normalização de atividade podem transitar para o apoio à retoma, sem ter de devolver o montante de apoio já recebido.
O mercado de escritórios de Lisboa está a sentir os efeitos da crise pandémica, tendo sido ocupados nos dez primeiros meses do ano 114.027 metros quadrados (m2), num total de 76 operações e uma área média de 1.500 m2. Uma taxa de absorção 29% abaixo da verificada no mesmo período do ano passado. Em outubro, no entanto, registou-se uma evolução mensal positiva, com um ‘take-up’ de 11.986 m2 – foram concluídas cinco operações, das quais três com áreas superiores a 2.000 m2.
23 novembro 2020 Governo aprova utilização de hotéis para outros fins Em tempo de pandemia, os estabelecimentos turísticos poderão funcionar para fins não turísticos, como espaços empresariais, para reuniões, exposições ou centros de dia. Esta medida foi aprovada pelo Governo em regime excecional e temporário, e publicada em Diário da República esta segundafeira, dia 23 de novembro. No decreto, pode ler-se que «de modo a promover a sustentabilidade das empresas exploradoras de empreendimentos turísticos, fortemente afetados pela pandemia da doença Covid-19 e a manutenção dos respetivos postos de trabalho, o Governo entende que se justifica, a título excecional e temporário, a consagração da faculdade de afetação de unidades de alojamento a novos usos compatíveis com a atividade turística, promovendo-se, nesse sentido, a alteração do Decreto-Lei n.º 17/2020, de 23 de abril».
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IMPORTA SABER...
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IRS: MAIS-VALIAS EM IMÓVEIS DEDUÇÃO E EXCLUSÃO DE TRIBUTAÇÕES Quando vendo um imóvel tenho de pagar IRS? Em que condições posso estar excluído de tributação? Leia o nosso artigo e conheça as respostas. A venda de um imóvel a título particular gera normalmente questões ao nível fiscal, em particular no IRS e na tributação das mais-valias. Se vendeu recentemente uma casa, este artigo é importante para si. Também no Fórum de Finanças Pessoais recebemos frequentemente questões associadas ao tema, em especial quando se trata de habitação própria e permanente (HPP). Assim, julgamos que o presente artigo será útil. Iremos debruçar-nos sobre os pormenores da tributação das mais-valias de imóveis em IRS, incluindo as condições que têm de ser cumpridas para que sejam total ou parcialmente excluídas de tributação. Mais-valias na venda de imóveis Em termos gerais a venda de um imóvel gera maisvalias, calculada pela diferença positiva entre o valor da venda e o valor de aquisição, corrigido pela aplicação de coeficientes monetários e adicionado de certos encargos e despesas: Mais-valia = Valor de venda – Valor de aquisição * Coeficiente monetário – Encargos – Despesas
Encargos: encargos com a valorização do imóvel, realizados nos últimos 12 anos (e.g., obras) Despesas: despesas necessárias inerentes à aquisição e alienação (e.g., comissões de intermediação e IMT) Esta mais-valia é sujeita a IRS, podendo estar excluída total ou parcialmente de tributação, conforme secções seguintes. Tributação pela metade Caso a mais-valia apurada esteja sujeita a tributação, total ou parcial, no apuramento final a mesma é considerada em 50%, para os residentes fiscais em Portugal. Venda e compra de HPP - exclusão de tributação Nos casos em que o imóvel vendido é habitação própria e permanente (HPP) e quando exista intenção ou concretização de reinvestir noutra HPP, a mais-valia obtida pode ficar excluída de tributação, se as seguintes condições forem cumpridas: Abel Garrido Tlm (351) 96 848 90 21 agarrido@remax.pt https://www.facebook.com/abel.garrido.3
1.O imóvel vendido era HPP; 2.O valor de venda menos o valor do empréstimo associado ao imóvel vendido seja ou tenha sido reinvestido na aquisição de outro imóvel considerado como HPP.
TUDO O QUE INTERESSA SABER
1.Para efeitos de reinvestimento conta o valor utilizado sem recurso a empréstimo bancário Valor a reinvestir através de recursos próprios = Valor de venda – Amortização do empréstimo do imóvel vendido
1.A nova HPP seja adquirida entre os 24 meses anteriores e os 36 meses posteriores à data da venda do imóvel que gerou a mais-valia; 2.Seja declarada a intenção de reinvestimento na declaração anual de IRS. As condições são relativamente claras, sendo que normalmente a nº 2 é a menos evidente. No âmbito daquela condição, se vender uma HPP por €100.000, que tinha um empréstimo associado de €20.000, então na aquisição da nova HPP teria de investir pelo menos €80.000 (€100.000 €20.000) do seu dinheiro para ficar excluído de qualquer mais-valia, além do eventual valor a crédito.
Caso o reinvestimento não seja total, a maisvalia será tributada proporcionalmente:
•Valor de aquisição: €100.000 •Valor do empréstimo associado: €20.000 •Valor de venda: €170.000 •Mais-valia: €70.000 Assume-se que o imóvel vendido é HPP. Exemplo 1 É adquirida uma nova HPP, um mês depois da venda do imóvel, pelo valor de €230.000, contraindo-se um empréstimo de €50.000. Esta aquisição cumpre todos os critérios, pelo que a mais-valia estará excluída de tributação em IRS. Em particular, o valor reinvestido através de recursos próprios (€180.000 = €230.000 - €50.000) é superior ao valor da venda deduzido do empréstimo associado ao imóvel (€150.000 = €170.000 - €20.000). Exemplo 2 É adquirida uma nova HPP, um mês depois da venda do imóvel, pelo valor de €230.000, contraindo-se um empréstimo de €200.000.
Mais-valia sujeita a tributação = Mais-valia * (1 – Valor reinvestido através de recursos próprios / Valor a reinvestir através de recursos próprios)
Esta aquisição não cumpre todos os critérios, pelo que a mais-valia estará sujeita a tributação parcial em IRS.
Venda de HPP e amortização do empréstimo exclusão de tributação (regime transitório)
Como o valor reinvestido através de recursos próprios (€30.000 = €230.000 - €200.000) é inferior ao valor da venda deduzido do empréstimo associado ao imóvel (€150.000 = €170.000 €20.000), a mais-valia será tributada parcialmente.
As HPP vendidas entre 2015 e 2020, com contrato de empréstimo celebrado antes de 2015, gozam de um regime transitório de exclusão de tributação semelhante ao acima mencionado, desde que: •O valor de venda seja totalmente utilizado na amortização do empréstimo existente. Se essa utilização for parcial, a exclusão de tributação assume a mesma proporção; •Quem vende o imóvel não for proprietário de outro imóvel habitacional. Cumprindo-se as condições, a utilização deste regime pode ser preferível ao regime de reinvestimento em nova HPP, nos casos em que o valor da amortização do empréstimo seja superior ao montante reinvestido através de recursos próprios, o que não deverá ser frequente. Exemplos Vamos ver alguns exemplos para melhor ilustrar a situação, utilizando como dados base os abaixo indicados:
Mais-valia tributada = €70.000 * (1 - €30.000 / € 150.000 ) = €56.000. Sendo residente fiscal em Portugal, a mais valia é considerada em 50%, logo €28.000. (ver a secção Tributação pela metade) Exemplo 3 É adquirida uma nova HPP, um mês depois da venda do imóvel, pelo valor de €230.000, contraindo-se um empréstimo pela totalidade. Esta aquisição não cumpre todos os critérios, pelo que estará sujeita a tributação em IRS. Como o valor reinvestido é totalmente através de empréstimo bancário, a mais-valia de €70.000 será sujeita a tributação pela totalidade. Contudo, caso os critérios de elencados na secção
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Venda de HPP e amortização do empréstimo exclusão de tributação (regime transitório) sejam cumpridos, até 17,6% (€30.000 / €170.000) da mais-valia estará excluída de tributação.
processo de venda, bem como com as despesas que teve na valorização do imóvel, como por exemplo obras de melhoramento. Atente a imagem abaixo.
Sendo residente fiscal em Portugal, a mais valia é considerada em 50%. Já agora! Se está a pensar fazer um crédito habitação, fique a saber como pode reduzir seu spread e aceder às melhores condições do mercado aqui. Os consultores do Doutor Finanças podem ajudá-lo a encontrar a melhor proposta para comprar a casa que pretende. (ver a secção Tributação pela metade) Exemplo 4 É adquirida um novo imóvel, mas ser um imóvel que era utilizado férias, adquirido há mais de 2 intenção de reinvestir numa HPP anos.
a HPP passa a como casa de anos. Não há nos próximos 3
Como a mais-valia obtida não foi/será reinvestida na aquisição de uma HPP dentro dos prazos limites, a mais-valia de €70.000 será sujeita a tributação pela totalidade. Adicionalmente, como quem vende o imóvel é proprietário de outro, o regime da secção Venda de HPP e amortização do empréstimo - exclusão de tributação (regime transitório) também não é aplicável. Sendo residente fiscal em Portugal, a mais valia é considerada em 50%, logo €35.000. Que despesas deduzir no IRS para reduzir o imposto a pagar? Vendeu um imóvel e vai ter de pagar às finanças pelas mais-valias? Saiba quais as despesas que deve considerar para calcular as mais-valias da venda da sua casa. A existência de mais-valias sobre imóveis acontece quando o valor da venda é superior ao valor de compra dos mesmos, ou seja, quando obtém lucro com a venda de uma casa. Este está sujeito a dedução no IRS e pode dar lugar ao pagamento de um imposto. "Como calcular as mais-valias da venda da minha casa?“ O apuramento das mais-valias é feito através da diferença entre o valor da venda do imóvel e o valor de compra ao qual é multiplicado o coeficiente de desvalorização da moeda. A este valor vai ainda deduzir os encargos que teve com o
Nota: O coeficiente de desvalorização da moeda é publicado anualmente em Portaria na Autoridade Tributária Aduaneira. Qual o valor sujeito a tributação fiscal? O valor sujeito tributação corresponde a 50% do valor das mais-valias apurado. Os dados da venda deverão ser inseridos no anexo G (modelo 3) da declaração de rendimentos do vendedor. Neste mesmo campo, para além dos dados que correspondem à venda do imóvel deverão também constar todas as despesas que teve com esta operação, nomeadamente despesas com escrituras ou obras de melhoramento da casa. Ao declarar as mesmas, está a reduzir valor das maisvalias, logo estará também a reduzir o imposto que terá de pagar sobre o lucro que obteve ao vender a sua casa. Todas as despesas que deve ter em conta para calcular as mais-valias da venda do seu imóvel Obras de Manutenção Este é o tipo de despesas que deverá deduzir no seu IRS, juntamente com os restantes dados da venda do imóvel. Se realizou obras com o objetivo de manter ou melhorar a sua casa, por forma a valorizá-la no momento da venda deverá declarar todas as faturas no IRS. Se investiu dinheiro em melhorias da casa, o seu lucro reduziu e isso deve estar espelhado naquilo que é declarado em termos fiscais. Pedido de Certificação Energética O certificado energético é obrigatório para todos os edifícios que são colocados à venda, independentemente da idade do mesmos. Trata-se de um documento que avalia a eficiência energética do imóvel e que é apresentado no momento de assinatura do contrato de compra e venda. Os custos dos mesmo variam entre os 28 €, no caso de T0 e T1, a 65€, no caso de T6 ou imóveis maiores. A este valor acresce o valor o IVA.
Comissão paga à imobiliária Se optar por fazer a venda do seu imóvel através de uma agência imobiliária, esta cobrar-lhe-à uma comissão da venda do mesmo. Esta despesa poderá também ser deduzida em IRS, juntamente com as restantes despesas associada à venda da casa. Imposto Municipal sobre Transmissão Onerosa de Imóveis Trata-se um imposto que visa tributar as transmissões do direito de propriedade sobre bens imóveis, IMT. Este incide sobre o valor patrimonial tributário do imóvel, ou valor ou contrato ou ato estabelecido, de acordo com o que for mais alto. No portal de profissionais e empresas de mediação imobiliária de Portugal poderá simular o valor do IMT que terá de pagar.
Para saber qual o valor exacto que ganhou com a venda de um imóvel não se esqueça de indicar estas despesas
*doutor finanças” **Este artigo é facultado somente para propósitos de informação geral e não pretende, nem deve ser considerado como aconselhamento legal ou profissional de qualquer tipo.
Imposto de selo Este é o imposto mais antigo do sistema fiscal português e incide sobre sobre os atos, contratos, documentos, títulos, livros, papéis e outros factos, previstos na Tabela Geral, que tenham ocorrido em Portugal e que estejam isentos de IVA. Custos de solicitadoria O serviço de solicitadoria é cobrado pelo solicitador que acompanha o processo (o solicitador é habitualmente indicado / aconselhado pelo Banco), para assegurar que os registos, documentos e escritura se encontram em conformidade. Os custos variam por cada solicitador. Escritura Esta é uma despesa que poderá incluir no IRS como despesa com o processo de compra e venda do imóvel. Não existe um valor fixo e depende dos emolumentos que são cobrados por cada cartório. Como valor indicativo, uma aquisição de 100.000 Euros, entre escrituras e registos, poderá custar entre 500 a 600 Euros. Valor da Tributação - Atenção! Para apurar o real lucro obtido com a venda do seu imóvel deverá ter em conta o valor que terá de pagar em impostos, conforme explicação anterior neste artigo. Trocando por miúdos, é após a dedução das despesas com o processo de venda do seu imóvel e o apuramento do valor a pagar às finanças que terá o valor real do lucro que obteve com venda da sua casa.
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MUNICÍPIOS
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NOVIDADES EM ...
Câmara Municipal de Lisboa
Requalificação da 2ª circular A 2ª circular, considerada uma das vias mais importantes da cidade, está a ser requalificada de modo a melhorar a segurança e as condições de circulação. O início da obra foi a 31 de agosto, e a 2 de novembro dá início a 2ª fase da requalificação. Este grande eixo distribuidor de tráfego interno em #Lisboa assume uma extensão de 10 km. As obras irão decorrer, em regra, nos dias úteis, das 21h às 6h da manhã. A intervenção será agora no sentido Benfica/Aeroporto e inicia-se no troço compreendido entre o Viaduto do Calhariz de Benfica e o Viaduto da Av. Lusíada.
Saúde e Bem-estar nos municípios portugueses: Questionário à população residente Inquérito no âmbito do projeto "Atlas de Saúde dos Municípios Saudáveis", desenvolvido por investigadores da Universidade de Coimbra e Rede Portuguesa de Municípios Saudáveis. O questionário à população residente em cada município visa identificar problemas, necessidades e expectativas, em relação às condições do lugar de residência, e à forma como estas influenciam a qualidade de vida e bem-estar. Atendendo ao atual contexto de pandemia de COVID-19, o inquérito integra ainda questões relacionadas com a doença, tais como o impacto do estado de emergência e do isolamento social na vida dos munícipes, e a resposta local à crise provocada pela pandemia. Destinatários: residentes em Lisboa, com idade igual ou superior a 15 anos. Inclui imigrantes e trabalhadores deslocados que se encontram neste momento a residir no município.
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Parque dos Poetas concluído com a inauguração das passagens superiores No dia 30 de outubro, o Presidente da Câmara Municipal de Oeiras, Isaltino Morais, inaugurou as passagens superiores de ligação às três fases do Parque dos Poetas e os elevadores de acesso, uma obra que teve um investimento municipal de 900 mil euros. Fica assim cumprido o desenho projetado para o Parque dos Poetas, todo ele ligado entre si, este que é um dos locais de referência de Oeiras. Os desafios do Parque dos Poetas entram agora numa nova fase: desenvolvimento de um programa cultural e de lazer atrativo, que passa pela construção do Oeiras Garden com espaços de restauração, com terrado de atividades lúdicas e expositivas, estufa e sala polivalente, a instalação de quiosques, o melhor apetrechamento dos anfiteatros, a renovação e melhoramento dos equipamentos urbanos e a finalização das intervenções escultóricas num monumento/obelisco que contará e complementará a história do Parque. Mas é no Templo da Poesia que estará a base de um programa cultural, com interposições virtuais intencionalmente vocacionadas para a divulgação da língua com parcerias internacionais, que virá a ser um dos mais importantes espaços sede de intervenções no quadro da candidatura de "Oeiras Capital Europeia da Cultura".
“Oeiras – ERC Frontier Research Incentive Awards” O Presidente da Câmara Municipal de Oeiras, Isaltino Morais, vai assinar, dia 24 de novembro no Palácio Flor da Murta, em Paço de Arcos, um protocolo com a Fundação Calouste Gulbenkian para a criação do “Oeiras – ERC Frontier Research Incentive Awards”, um prémio de incentivo à investigação científica. O Prémio “Oeiras - ERC Frontier Research Incentive Awards” destina-se a financiar os projetos de elevada qualidade que tenham apresentado candidatura a bolsas individuais ao Conselho Europeu de Investigação (European Research Council – ERC), mas que não conseguiram garantir fundos devido a restrições no orçamento do ERC. O Conselho Europeu de Investigação (ERC) é a principal entidade financiadora de projetos de investigação na Europa. Esses projetos são impulsionados por investigadores de todas as áreas (Ciências da Vida, Ciências Físicas e Engenharia, Ciências Sociais e Humanas) e destacam-se pelas ideias mais inovadoras e revolucionárias.
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BAIRRO DE DEZEMBRO
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CAMPO DE OURIQUE
Campo de Ourique é uma freguesia portuguesa do concelho de Lisboa, pertencente à Zona do Centro Histórico da capital,[2] com 1,65 km² de área[3] e 22 120 habitantes (2011).[4] Densidade: 13 406,1 hab/km². A freguesia de Campo de Ourique foi criada no âmbito da reorganização administrativa de Lisboa de 2012,[5] que entrou em vigor após as eleições autárquicas de 2013, resultando da fusão das anteriores freguesias de Santa Isabel e do Santo Condestável
A freguesia de Campo de Ourique é uma das que mais alterou a sua população residente, nos últimos 10 anos. Apresenta diversidade de Edifícios, do Residencial ao Comercial, pequenas, e médias Empresas, numa grande mistura de estilos de diferentes épocas de construção. As preferencias residenciais por este bairro, vieram a coloca-lo na linha da frente das Freguesias Lisboetas mais solicitadas. Tem referenciadas neste momento no Mercado Imobiliário 525 propriedades residenciais em venda, e 457 em arrendamento, Foi uma das freguesia que conheceu grande agitação e desenvolvimento Imobiliário no período em alta que culminou com o final do verão de 2018, mas não deixou de continuar a ser apetecível. A localização na Cidade, a sua distribuição plana com ruas arborizadas, que facilita a circulação pedonal, a qualidade arquitectónica e de Artes Decorativas bem presentes, contribuem para o interesse que desperta quer no Mercado Nacional como junto de compradores Internacionais. Pela sua localização próxima do Liceu Francês, e pelas razões acima mencionadas, surgiu como a opção obvia para uma recente comunidade Francesa instalada em Lisboa.. A malha Arquitectonica atravessa vários períodos importantes da Construção, que vai do início do séc. XX até há atualidade, sendo um bairro com vida pópria, quase uma pequena Cidade dentro de Lisboa, tendo um muito diversificado comércio local, que o destingue de muitas outras Freguesias. Muito importante referenciar que se compôe por zonas com características e Valores Imobiliários diversificados, como Amoreiras, Estrela, ou Prazeres. Abel Garrido Tlm (351) 96 848 90 21 agarrido@remax.pt https://www.facebook.com/abel.garrido.3
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Falando de Números O valor médio das propriedades em oferta situa-se nos 1.066.000,00€, estimando-se a permanência no mercado acima dos 4 meses. Sendo os valores mais baixos médios por m2 da ordem dos 700,00 €, podem encontrarse produtos na ordem dos 21.000,00€, 16.000,00 € e outros delírios semelhantes por m2, mas atingindo uma média geral rondando os 4.800,00 € por m2 ( tomamos em conta valores de “asking-price” ) Quando analisamos o tempo de permanência no mercado dos imóveis vendidos, em 2019 situava-se nos 230 dias para um valor médio de 3.670,00 € x m2, tendo-se alterado em 2020 para um valor médio de 4.000,00 € m2. Temos neste momento um tempo de 157 dias de permanência no mercado.
Relativamente aos valores médios de Venda, bastante abaixo dos indicados pelo “asking-price” eram em 2019 na ordem média dos 428.000,00 €, baixando em 2020 para uma média de 369.000,00€, claro indicador de uma alteração no tipo de imóveis vendidos, considerando o valor médio em oferta, e não esquecendo a condição negocial. Como explicar então estes valores, que se apresentam algo confusos? Primeiramente há que compreender que a primeira vaga de residentes franceses está em período de mudança, ou por saida do país, ou apenas da cidade para zonas periféricas, ou ainda por troca de bairros de residência, agora que conhecem melhor a Cidade. No entanto trata-se de compradores que fizeram investimentos consideraveis nas propriedades que compraram, e que procuram obter o máximo retorno. Aquilo a que se assiste é a uma oferta essencialmente de imóveis recuperados, com qualidade e bom gosto, mas que tendem a uma longa permanencia no mercado, pelos valores muito elevados pedidos, em contraste com uma ainda grande oferta de imóveis de valores mais baixos, atractivos ao mercado nacional e Internacional, e que se comercializam com muito maior rapidez, criando certo desiquilibrio nos valores médios apresentados. No caso do arrendamento, enquanto em 2019 o tempo médio se situava nos 66 dias, este ano temos um tempo de permanência no mercado na ordem dos 76 dias, baixando o valor de arrendamento médio de 14,45€ x m2 em 2019, para 13,70 € x m2 em 2020.
Abel Garrido Tlm (351) 96 848 90 21 agarrido@remax.pt https://www.facebook.com/abel.garrido.3
Por estes números, compreendemos a alteração sofrida na zona pelas condicionantes actuais, e também pela adaptação que os valores do Marcado Imobiliário em Lisboa tem estado a reflectir. Campo de Ourique continua a apresentar-se como uma das melhores alternativas residenciais da cidade, apesar de algumas claras condicionantes: está na linha de aterragem do Aeroporto, ou a ligação ao Metro apénas na zona de proximidade ao Largo do Rato, por exemplo. No entanto vamos continuar a ter apartamentos renovados de muito elevado valor em Stock a médio longo prazo, pois o mercado não está disponível para pagar os valores pedidos, mas também uma grande dinâmica comercial noutros imóveis, para renovar, ou renovados mas de valores mais aceitáveis para o Mercado. Vantagem para o mercado de arrendamento, que vê surgir uma oferta de renovados, mobilados ou não, de boa relação qualidade/preço. É indispensável compreender que todos os valores mencionados correspondem a valores médios, sendo que ao contrário do que muitos praticam não pode estabelecer uma regra. Cada imóvel tem caracteristicas diferentes devendo ser considerados dentro da mesma Freguesia valores diferenciados conforme o local exacto, rua, com tráfego, ou pedonal, (sendo ainda que por vezes um dos lados da rua tem valor mais elevado que outro por uma séria de factores), edificio, e dentro deste, piso, orientação, luminosidade, estado de conservação. Nesse sentido, cada caso é um caso e a avaliação tem de ser feita com conhecimento real de todas estas condicionantes
Se considera que chegou o momento de colocar um imóvel no Mercado, não hesite em me contactar e assim obter um valor correcto para a comercialização do seu imóveis
DUPLEX NO CHIADO
EM DESTAQUE
SANTA MARIA MAIOR .
30
m2 Edifício Agro Turismo
400
Apoio de piscina e área técnica
45
Moradia Unifamiliar
180
Casa de Caseiro
80
Casão agrícola
150
Casa em pedra
30
Loja da Quinta
15
Forno em alvenaria
50
Cabana tradicional (2) Construção tradicional (em pedra) (2) , (3) Para reconstruir
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A QL tem cerca de 20 ha e encontra-se localizada 4 km do centro histórico de Castelo de Vide, sendo servida por acessos asfaltados. A frente para a estrada municipal que a serve tem 200 metros de comprido com muro em pedra. É composta por um Edificio que se destina a utilização TER ( Turismo em Espaço Rural), com 7 quartos, 7 casas de banho privadas dos quartos, 1 lavabo social, 2 salas de estar e uma de refeições. Tem ainda cozinha com despensa e compartimento de arrumos. Uma segunda casa é composta por 3 quartos, sendo 1 suite, 2 salas de estar, escritório ,cozinha com lavandaria anexa, grande sala de arrumos gerais. A casa de caseiros, com sala comum com cozinha aberta e despensa anexa, completa-se com dois quartos e casa de banho. Existe ainda uma pequena casa utilizada como Loja dos produtos do TER
ID - 121521028-147
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Na Quinta das Lavandas existem as seguintes atividades: Agrícolas - Plantação de Lavandas, Olival tradicional, Vinha e Pomar, Carvalhal, Apiário, Viveiro de plantas. Agro industriais - Destilaria de plantas aromáticas. Lagar de azeite tradicional duas fases a frio Agro turísticas - Unidade de Agro Turismo, com piscina e hidromassagem, Jardim de Lavandas Todas as atividades agrícolas e agro industriais realizadas na Quinta das Lavandas são efetuadas em modo de Produção Biológico, possuindo as certificações legalmente exigidas para esse efeito emitidas por entidades reconhecidas pelo Estado Português, de acordo com as regras da EU
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“ASKING – PRICE” 3.500.000,00 €
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