SINTESE 2 novembro 2020

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SINTESE

ABEL GARRIDO NOVEMBRO 2020

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Em primeiro lugar quero enviar uma palavra de agredecimento por todas as mensagens recebidas de Clientes, Amigos e Colegas em resposta ao primeiro número da SINTESE . É bom saber que o nosso trabalho suscitou interesse junto de vós sendo um bom incentivo para continuar. Vivemos um mês de Outubro de grandes incertezas , em reflexo do agravamento da situação da Saúde Pública global, no entanto aqui estaremos para o que vier! Deixo-vos com as que considero mais importantes nóticias da actualidade Imobiliária do mês passado, informação sobre o que interessa saber para obtenção de crédito imobiliário, e a minha leitura acerca da situação do Mercado Imobiliário Residencial na Freguesia das Avenidas Novas. Uma propriedade e um projecto únicos em Castelo de Vide, é o meu destaque para este mês Boa leitura

Abel Garrido


ESTE MÊS

4 – 14 NOTÍCIAS POR CÁ

6 – PROJECTOS E CONSTRUÇÃO

8 – BANCA E INVESTIMENTO

10 – VIAGENS E TURISMO

12 – HABITAÇÃO E COMÉRCIAL

14 – EMPRESAS E ESCRITÓRIOS

17 – IMPORTA SABER EMPRÉSTIMO PARA COMPRAR CASA EM PORTUGAL

21 – MUNICÍPIOS

25 – BAIRRO DO MÊS AVENIDAS NOVAS

29 – EM DESTAQUE A QUINTA DAS LAVANDAS

Abel Garrido Tlm (351) 96 848 90 21 agarrido@remax.pt https://www.facebook.com/abel.garrido.3

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NOTÍCIAS POR CÁ

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PROJECTOS

03 outubro 2020

Concursos para Obras Públicas deste ano batem recorde da última década Até ao final do mês de Agosto, os concursos de obras públicas promovidos atingiram os 3.422 milhões de euros, um montante que se situa 20% acima do registado no período homólogo do ano passado. De acordo com o Barómetro das Obras Públicas da AICCOPN, divulgado hoje, estes números mantêm-se em registo positivo, a exemplo do verificado ao longo dos últimos meses, com os concursos de empreitadas abertos e objecto de anúncio em Diário da República ao longo do corrente ano a manterem um volume anual acumulado que se situa em máximos históricos desde o início desta série que remonta a 2010. O total de contratos de empreitadas no âmbito de concursos públicos celebrados ao longos dos primeiros oito meses do ano e objecto de reporte no Portal Base, situou-se nos 1.291 milhões de euros, 7%(2) abaixo do apurado em igual período de 2019, ou seja, mantendo uma evolução similar à verificada no mês anterior. 09 outubro 2020

Custos de construção de casas novas aceleram em tempos de pandemia: subiram 2,5% em Agosto Em causa estão dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Os custos de construção de habitação nova em Portugal registaram um aumento de 2,5% em agosto, mais 0,4 pontos percentuais (p.p.) que o observado no mês anterior, segundo dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Os preços dos materiais e da mão de obra também subiram: apresentaram, respetivamente, variações de 1,3% (0,9% no mês anterior) e de 4,3% (3,8% em julho) face ao período homólogo. “Em agosto, a variação homóloga estimada do Índice de Custos de Construção de Habitação Nova (ICCHN) foi 2,5%, taxa superior em 0,4 p.p. à observada em julho. No mês em análise, os preços dos materiais aumentaram 1,3% (0,9% no mês anterior). O custo da mão de obra aumentou 4,3% em agosto (3,8% em julho)”, lê-se no relatório divulgado.

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CONSTRUÇÃO Um mês de contradições, marcadas pelo número de Obras Públicas a bater recordes, o aumento significativo dos valores da construção, devido ao novo mapa de preços das matérias primas e a dificuldade crescente de mão-de-obra, em especial qualificada, com o implícito reflexo nos custos do produto final no Mercado Imobiliário De salientar o empenho governamental em acompanhar as determinações comunitárias para a eficiência energética anunciadas no PRR 2021, e as construtoras portuguesas em aliança pelo projecto da ferrovia Internacional Sul.

13 outubro 2020

23 outubro 2020

Oferta de habitação no Porto e Lisboa está 60% a 76% mais cara do que na última crise A 1ª edição do Barómetro do Mercado Residencial da Prime Yield, revela que os valores de oferta de habitação em Lisboa e Porto e respectivas Áreas Metropolitanas apresentam até Julho valores muito superiores aos da anterior crise, sentida entre 2010 e 2013.

Mota-Engil e Teixeira Duarte juntas para fazer frente à "hegemonia" das construtoras espanholas As construtoras nacionais alinharam forças num concurso para a ferrovia de 105 milhões de euros e travar concorrentes da vizinha Espanha.

Nesse período, a oferta em ambas as cidades observava valores muito distantes dos actuais, chegando-se à actual crise pandémica com os preços pedidos para a habitação em oferta 76% acima de 2010 no caso de Lisboa e 60% no caso do Porto. A primeira edição do Barómetro do Mercado Residencial, desenvolvido pela Prime Yield foi realizado em parceria com o portal CasaSapo/Infocasa e apresentado durante o SIL-Salão Imobiliário de Portugal. De periodicidade trimestral, esta publicação acompanhará o comportamento dos preços dos apartamentos em oferta nas Áreas Metropolitanas de Lisboa e Porto, além de apresentar dados sobre o contexto económico e o mercado imobiliário.

As duas maiores construtoras portuguesas, Mota-Engil e Teixeira Duarte, decidiram juntar-se num concurso de 105 milhões de euros para o quarto e último contrato ferroviário do corredor internacional sul, entre Évora e a fronteira. O objetivo é conseguir pôr um travão às vitórias consecutivas das empresas espanholas, que têm vencido a maioria dos grandes projetos de obras públicas em Portugal nos últimos anos.

16 outubro 2020 Governo planeia investimento de €620M na eficiência energética de edifícios O Governo planeia gastar 620 milhões de euros na melhoria da eficiência energética dos edifícios. A intenção consta do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) – Recuperar Portugal 20212026, apresentado esta semana pelo Primeiro Ministro, António Costa, a Bruxelas. A ideia é que, através deste pacote financeiro, seja feito um investimento de 991 milhões de euros nos pr óximos anos, 620 dos quais na melhoria dos edifícios e 371 milhões em hidrogénio (186 milhões para promover a produção de gases limpos) e energias renováveis. Está também em fase final de preparação uma Estratégia de Longo Prazo para a Renovação de Edifícios. O PRR refere que «o parque de edifícios existentes proporciona desconforto térmico em mais de 95% do ano», à exceção dos edifícios multifamiliares construídos depois de 2016.

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BANCA

02 outubro 2020

“A boa notícia é que os investidores imobiliários estão cá todos” Terá a pandemia amedrontado os investidores imobiliários? Nem por isso. Os grandes negócios continuam a concretizar-se e 2020 vai encerrar com um volume de transações superior a 2,7 mil milhões de euros, diz Francisco Horta e Costa, da CBRE O ano começou tão bem para o mercado imobiliário de rendimento em Portugal que mesmo com a pandemia a suspender grandes negócios em setores como a hotelaria, retalho ou escritórios nos meses de março e abril, o semestre acabaria por fechar com um total de 1.700 milhões de euros movimentados, ou seja, “o maior valor histórico” de sempre para um primeiro semestre. O feito vem realçado na 5ª edição do “The Property Handbook – a Real Estate Investment Guide” que foi hoje dado a conhecer pela consultora CBRE e a sociedade de advogados Vieira de Almeida (VdA), que em conjunto criaram um guia para o investimento imobiliário em Portugal com informação sobre o mercado e respetivo contexto legal e fiscal para enquadrar as estratégias de investimento.

03 outubro 2020 Metropolitano de Lisboa adjudica obra de 19 milhões de euros para expandir linha amarela e verde A obra foi adjudicada à Teixeira Duarte e tem um prazo de execução previsto de 698 dias. O Metropolitano de Lisboa anunciou que adjudicou uma obra de 19,4 milhões de euros, à Teixeira Duarte, Engenharia e Construções, S.A./Somafel, Engenharia e Obras Ferroviárias, S.A, para o prolongamento das das Linhas Amarela e Verde (Rato – Cais do Sodré). A este valor acresce taxa do IVA. A obra tem um prazo de execução de 698 dias de calendário, “contados da data da respetiva consignação, que só poderá ocorrer após obtenção de visto prévio do Tribunal de Contas”, refere o Metropolitano de Lisboa.

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INVESTIMENTO Também a contradição ! As últimas semanas marcadas pela presença em Portugal de Investidores activos das mais variadas proveniencias, e a pressão exercida pela para a mudança das regras do jogo para o Mercado Golden Visa, anunciando desde já perdas irreparáveis para uma das mais fluentes vias de captação de Investimento através do Mercado imobiliário, um dos maiores suportes da Economia Nacional e Europeia.

08 outubro 2020

08 outubro 2020

Fim dos vistos gold em Lisboa e Porto pode custar 700 milhões por ano à economia, avisam promotores O processo tinha ficado em 'stand by' por causa da pandemia, mas o Governo está disposto a avançar com as alterações ao regime até ao final do ano.

Imobiliário vai cair 15%. Travão aos vistos gold vai afetar reputação de Portugal O imobiliário deverá fechar 2020 com 2.700 milhões de euros de investimento transacionado, um valor 15% abaixo do registado no ano passado.

O fim dos vistos gold em Lisboa e Porto poderá estar mais próximo que o esperado, agora que o Governo se mostrou disposto a avançar com o diploma de restrições até ao final do ano. Mas a notícia não caiu bem a muitas vozes do setor. A Associação Portuguesa de Promotores e Investidores Imobiliários (APPII), por exemplo, já reagiu ao eventual fim do programa, e adianta que esta medida poderá custar 700 milhões de euros por ano à economia portuguesa. Acredita, de resto, que o Governo está prestes a “decapitar” o único setor que resiste à crise. No entender da APPII, esta medida “vai ditar o fim de grande parte do investimento estrangeiro em Portugal, que desde 2014 já representou um investimento que ascende a 25.000 milhões de euros”, lê-se no comunicado enviado às redações.

Os efeitos da pandemia no setor imobiliário já eram esperados e os números finais começam a ficar fechados. De acordo com a Cushman&Wakefield (C&W), 2020 deverá encerrar com um investimento de 2.700 milhões de euros no setor, o equivalente a uma descida de 15% face ao recorde batido no ano passado. Depois de um recorde de investimento angariado no ano passado, a meta deste ano ficará ligeiramente abaixo. Até ao momento o setor soma um investimento de 2.330 milhões de euros, num valor médio de 67 milhões de euros por transação, de acordo com o Marketbeat Portugal Outono 2020 apresentado esta quinta-feira pela consultora.

14 outubro 2020 20 negócios de promoção imobiliária e reabilitação geraram 220 M€ em oito meses. Entre Janeiro e Agosto, registou-se um volume total transaccionado de 220 milhões de euros distribuídos por cerca de 20 negócios de promoção imobiliária e reabilitação, representando uma quebra homóloga de 68%. De acordo com o Marketbeat Portugal Outono 2020 da consultora Cushman & Wakefield (C&W), este período refecte o abrandamento na actividade do mercado imobiliário nacional neste segmento. Na categoria de promoção, o relatório da consultora destaca a venda da Herdade dos Pinheirinhos em Melides (Grândola) por 80 milhões de euros pelo Novo Banco à Vic Properties, a qual planeia investir 450 milhões de euros no relançamento do projecto. Também o Edifício Praça Duque de Saldanha 32 Lisboa, vendido pela Vision Real Estate Solutions ao Belfinvest por 21 milhões de euros foi um dos negócios em destaque.

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VIAGENS

30 setembro 2020

Antigas estações de comboio vão transformar-se em locais de atração turística Em causa está o novo programa do Governo Revive Ferrovia, que irá concessionar os imóveis a privados. Espaços podem ser convertidos em alojamento ou até restaurantes.

12 agosto 2020 OCUPAÇÃO NO ALGARVE REGISTA QUEBRA DE 60% EM JULHO Em julho de 2020, a taxa de ocupação nas unidades de alojamento do Algarve foi de 33,2%, o equivalente a uma quebra de 60,2% no valor registado em 2019. De acordo com os dados da Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA) divulgados esta quarta-feira, dia 5, o mercado britânico foi o que mais contribuiu para a descida verificada (91,1%), seguido pelo irlandês (-91,9%), alemão (-58,9%) e pelo holandês (-67,3%). O mercado nacional foi o que apresentou a menor descida (-8,3%), tendo representado 61,1% do total das dormidas. “Cerca de 22% das camas classificadas permaneceram encerradas, pelo que a percentagem de empreendimentos que ainda não reabriram é bastante superior”, refere a associação. Já quanto ao volume de vendas, este apresentou uma descida face ao mesmo mês do ano anterior de 66%. Desde o início do ano, a ocupação regista uma descida média de -62,9% desde e o volume de vendas uma descida de -61,8%.

15 agosto 2020

Trinta estações ferroviárias desativadas, localizadas nas regiões Norte e do Alentejo, foram selecionadas para acolherem novamente visitantes. Integram o Revive Ferrovia, o novo programa do Governo que pretende dar nova vida a estes espaços por todo o país. Na prática, estes imóveis serão concessionados a privados, mediante concurso público, reabilitados e reconvertidos para fins turísticos. Podem dar lugar a unidades de alojamento ou até restaurantes.

30 setembro 2020 Hotéis híbridos podem ajudar na recuperação do sector Há uma nova oportunidade que os hotéis, especialmente aqueles que se encontam em meios urbanos, podem explorar. Segundo a Worx, os hotéis híbridos são uma possibilidade a ter em conta tanto por parte do sector hoteleiro como das empresas, uma vez que permitem rentabilizar espaços que estão vazios devido à pandemia de COVID-19. Em traços gerais, hotéis híbridos são unidades que adaptam as suas instalações físicas e infra-estruturas tecnológicas de modo a disponibilizar espaços de reuniões e escritórios às empresas. Assim, mantêm a oferta de quartos para dormidas, mas também assumem uma nova tipologia de serviços – que poderá ser particularmente relevante para companhias que se desfizeram ou reduziram as suas instalações próprias mas que precisam, por vezes, de espaços para reunir.

Segundo a Worx, a rede de hotéis holandesa Zoku foi pioneira neste conceito de hotel híbrido e tem tido “bastante sucesso nos últimos anos” (desde 2015).

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TURISMO Reconversão e adaptação parecem ser palavras chave para um dos Sectores que a nível Mundial está a pagar a maior factura da Pandemia. No entanto os números não são nada animadores no campo das dormidas e alojamento, com um elevado percentual de estabelecimentos encerrados, e os que permaneçem em funcionamento com um número crescente mas muito baixo de hóspedes. Nova polémica nasce com a alteração da tributação de mais valias no AL, em favor da criação de um novo Imposto.

08 outubro 2020

23 outubro 2020

A partir de outubro de 2021, vai precisar de passaporte para entrar no Reino Unido O Governo britânico anunciou esta quinta-feira que daqui a um ano, a partir de Outubro de 2021, vai ser exigido passaporte aos cidadãos que entrarem no Reino Unido, devido ao Brexit.

Mais-valias acabam, mas vem aí um novo imposto no alojamento local O Governo pretende acabar com a tributação de mais-valias quando um imóvel sai do alojamento local para a esfera privada. Contudo, os proprietários vão ter de pagar um novo imposto.

Desta forma, deixam de ser aceites como válidos documentos como cartões de cidadão e outros cartões de identidade da : União Europeia (UE), Espaço Económico Europeu Suíça. Um Modelo de Funcionamento Fronteiriço actualizado foi publicado esta quinta-feira pelo Gabinete do Governo britânico e fornece detalhes adicionais sobre as regras que vão reger as fronteiras do Reino Unido com a UE, a partir de 2021. “Os bilhetes de identidade estão entre os documentos menos seguros vistos na fronteira e o fim da sua utilização reforçará a nossa segurança à medida que o Reino Unido retomar o controlo das suas fronteiras no final do período de transição”, disse o Governo numa declaração.

O próximo ano vai trazer mudanças no regime de alojamento local. O Governo propõe acabar com a tributação de mais-valias quando um imóvel sai do alojamento local para a esfera privada, algo que era há muito pedido pelo setor. Mas, em contrapartida, os proprietários serão confrontados com um imposto que até aqui não existia. A associação que representa o setor pede cautela aos profissionais, enquanto advogados e fiscalistas falam numa dupla tributação, questionando ainda a constitucionalidade desta lei que o Executivo quer aprovar.

16 outubro 2020 Quebra das dormidas já supera os 60% até agosto Devido à pandemia, no acumulado de janeiro a agosto, o setor do turismo regista uma diminuição acumulada de 62,5% das dormidas totais, resultado das descidas de 37,1% do mercado interno e de 73,6% do mercado externo. Os números agora publicados pelo INE mostram que desde o início do ano, os principais mercados registaram descidas no número de dormidas, com destaque para a quebra de 89% do mercado irlandês, de 83,4% do mercado norte-americano, ou de 78,8% do mercado britânico. Ainda assim, de mês a mês, a nota tem vindo a ser de recuperação. No mês de agosto, o setor do turismo recebeu 1,9 milhões de hóspedes e 5,1 milhões de dormidas, variações de 43,2% e -47,1%, respetivamente, face a igual mês do ano passado, mas menos negativas que as dos meses anteriores. Neste mês, as dormidas de residentes cresceram 2,1%, num total de 3,4 milhões de dormidas, enquanto que as de não residentes reduziram-se em 72%, num total de 1,7 milhões.

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HABITAÇÃO

30 setembro 2020

Inquilinos com contratos a chegar ao fim podem ser despejados caso falhem pagamento da renda Apesar do Parlamento ter prolongado até 31 de dezembro de 2020 a proteção aos inquilinos cujos contratos de arrendamento estejam a chegar ao fim, a verdade é que estes podem mesmo ser despejados caso deixem de pagar a renda - e falhar um só mês será suficiente para ter de largar a casa.

O objetivo passa, também, por proteger os proprietários, nos casos em que as pessoas não deixam a casa, mas também não pagam a renda. A regra está inscrita na lei aprovada na Assembleia da República na passada sexta-feira, 25 de setembro de 2020, a mesma que vem alargar a referida proteção até ao final do ano, no âmbito das medidas implementadas para mitigar os efeitos da pandemia da Covid-19, tal como explica o Jornal de Negócios. A lei, que ainda tem de ser promulgada e publicada em Diário da República, passou a prever que a proteção dependerá “do regular pagamento da renda devida”, aplicando-se essa regra aos “meses de outubro a dezembro de 2020”.

02 outubro 2020 Publicado primeiro decreto-lei que regulamenta a Lei de Bases da Habitação O primeiro decreto-lei que regulamenta a Lei de Bases da Habitação foi hoje publicado em Diário da República, adaptando os programas 1.º Direito, Porta de Entrada e de Arrendamento Acessível, bem como a orgânica do Instituto da Habitação. O diploma, que entra em vigor no dia 2 de Novembro – com excepção das adaptações do Programa de Arrendamento Acessível, que apenas são aplicadas 90 dias após a publicação, ou seja, no fim de dezembro -, surge um ano depois da entrada em vigor da lei de bases, adequando a esta legislação os instrumentos da denominada Nova Geração de Políticas de Habitação do executivo socialista.

Abel Garrido Tlm (351) 96 848 90 21 agarrido@remax.pt https://www.facebook.com/abel.garrido.3

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COMERCIAL Destaque para a publicação do primeiro Decreto da Lei de Bases da Habitação, há tanto esperado, e para a situação que se afigura dramática para o Mercado de Arrendamento, em que os números de incumprimento são crescentes, prevendo-se um elevado risco de despejos a médio prazo. No Mercado da Compra e Venda os proprietários coninuam a não querer ceder, e o número de contratos fechados a decrescer, encontrando-se cada vez mais o Mercado num impasse. Boas notícias para o alojamento de estudantes, estando unidades hoteleiras a disponibilizar camas para essa finalidade.

08 outubro 2020

15 outubro 2020

Portugal regista a quinta maior subida do preço das casas da UE em plena pandemia Entre abril e junho, as casas em território nacional ficaram 7,8% mais caras, segundo dados divulgados pelo Eurostat.

Hub Criativo do Beato vai ter mercado de 1.700 m2 No Hub Criativo do Beato vai surgir um novo mercado alimentar, o Praça, projeto vencedor do concurso lançado pela Startup Lisboa para exploração desta área de comércio e serviços do HCB.

No segundo trimestre de 2020, marcado por várias medidas de contenção por causa da pandemia na maioria dos estadosMembros, o preço das casas aumentou 5% na Zona Euro e 5,2% na União Europeia (UE) face ao mesmo período do ano passado. Portugal superou este valor e registou a quinta maior subida na UE: as casas em território nacional ficaram 7,8% maisOs dados divulgados esta quarta-feira (7 de outubro de 2020) pelo Eurostat revelam que as maiores subidas homólogas dos preços das casas foram observadas no Luxemburgo (13,3%), na Polónia (10,9%), na Eslováquia (9,7%) e na Croácia (8,3%). Já na Hungria (-5,6%) e Chipre (2,9%) registaram-se quebras no preço das casas.

Com uma área total de 1.700 m², o Praça será um mercado alimentar dedicado aos produtos portugueses de qualidade, «uma nova e inovadora experiência de retalho alimentar e restauração focada nos produtos portugueses e nos produtores que os produzem», pode ler-se no comunicado enviado pelo HCB às redações. Será também «um espaço informal de convívio para provar, comer, comprar e aprender ao mesmo tempo», descreve Cláudia Almeida e Silva, fundadora do conceito.

15 outubro 2020

12 outubro 2020 Investimento em imobiliário comercial em máximos históricos (2.330 milhões) apesar da pandemia Entre janeiro e setembro de 2020, foi atingido um novo máximo de 2.33º milhões, segundo dados do Marketbeat Portugal Outono 2020 da Cushman Wakefield (C&W) Nem as dificuldades causadas pelo novo coronavírus travaram o investimento em imobiliário comercial. E este já é considerado, de resto, um dos melhores anos de sempre neste segmento: entre janeiro e setembro de 2020, foi atingido um novo máximo de 2.330 milhões, representando um crescimento de 36% face a igual período do ano passado, segundo dados revelados pela Cushman and Wakefield (C&W). O volume de investimentos previstos até ao final do ano deverá rondar os 2.700 milhões – trata-se de um decréscimo em relação a 2019, mas ainda assim será um terceiro máximo histórico. “Apesar do impacto negativo da atual conjuntura na atividade de investimento em imobiliário para efeito de rendimento, entre janeiro e setembro deste ano foi atingido um novo máximo histórico de 2.330 milhões, representando um crescimento de 36% face ao período homólogo.

46 unidades de alojamento já reforçam oferta para estudantes 46 hotéis e unidades de alojamento local disponibilizam agora camas para alunos do ensino superior, metade dos quais em Lisboa. Com o objetivo de aumentar a oferta de camas para estudantes, o Governo estabeleceu uma série de acordos com a Movijovem e várias estruturas representativas de unidades hoteleiras e alojamento local, para a disponibilização de camas. O Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior dá esta semana nota de que estão disponíveis camas em 46 hotéis e unidades de alojamento local, 11 dos quais unidades hoteleiras, como o In Gold Hotel & SpaIn Gold Hotel & Spa (Águeda), Hotel Aveiro Center, Hotel Nordeste Shalom (Bragança), The 7 Hotel (Lisboa), Turim Luxe Hotel (Lisboa), Casa de São Mamede Hotel (Lisboa), Hotel Cruz da Mata (Mangualde), Hotel Vila Esteves (Monção), Hotel Mansão Alto Alentejo (Portalegre), Hotel Star inn Porto e Hotel Quasar (São Mamede de Infesta). Dos 35 estabelecimentos de alojamento local disponíveis, 23 situam-se na zona de Lisboa. Não foi disponibilizado o número de camas que estes estabelecimentos vão alocar aos estudantes.

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EMPRESAS

30 setembro 2020

Hotel e escritórios no mesmo edifício, uma oportunidade para a hotelaria e empresas Perante a quebra no turismo devido à pandemia da Covid-19, os hotéis, sobretudo os urbanos, começam a ver uma oportunidade, adaptando as suas instalações físicas e infraestruturas tecnológicas disponibilizando espaços de reuniões e escritórios às empresas. Assim, oferecem a possibilidade de empresas usufruírem dos seus espaços como um escritório, para além de continuarem a disponibilizar quartos para dormidas, recorrendo assim a um modelo híbrido (escritório/hotel).

De acordo com o relatório da consultora imobiliária Worx, a rede de hotéis holandesa Zoku foi pioneira neste conceito de hotel híbrido, centrando a sua estratégia na combinação de espaços de trabalho flexíveis e dormidas, fórmula que tem tido bastante sucesso nos últimos anos (desde 2015).

06 outubro 2020 Portugal em 11.º lugar no ranking de impostos sobre empresas na Europa Portugal subiu, em nove anos, da 16.ª para a 11.ª posição entre os Estados-Membros da União Europeia em matéria de peso dos impostos no volume de negócios das empresas, representando 20% em 2017. O trabalho, realizado pelas consultoras EY e Sérvulo para a Confederação Empresarial de Portugal (CIP), divulgado hoje, a partir de um cálculo do peso da carga fiscal das empresas considerando os impostos pagos sobre o volume de negócios, mostra que “em 2017, Portugal ocupava a 11.ª posição entre os Estados-Membros da EU 27, representando os impostos 20% do volume de negócios das empresas.

Em 2008, Portugal ocupava a 16.ª posição tendo entretanto subido no ranking, apresentando a 5.ª maior subida, adiantou a CIP, num comunicado.

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ESCRITÓRIOS Esta é uma área do Mercado Imobiliário em que se por um lado as grandes transações tem mostrado um lado animador, em especial na região Norte, por outro a generalidade dos números apontam para uma visão péssimista, a nível das Empresas já que estas vêm com preocupação a sua dinâmica futura, antevendo redução de Investimento, e dificulfdade em fazer frente a elevada carga Fiscal.

03 outubro 2020

19 outubro 2020

Escritórios com novo fôlego: absorção sobe 19% em agosto No mês de agosto, o mercado de escritórios de Lisboa registou um volume de absorção aproximado de 13.500 m², um aumento de 19% face a igual período do ano passado

Quase 40% das empresas preveem reduzir investimento em mais de metade em 2021, diz CIP Estes são os resultados de um inquérito apresentado hoje pela CIP – Confederação Empresarial de Portugal (CIP). De acordo com o documento, “39% das empresas pensam diminuir investimento de 2021 versus 2019”, sendo que “o mais preocupante é a quebra média de 53%”.

O verão encerra, assim, com perspetivas mais animadoras para este mercado. O mês de agosto deu um novo impulso ao mercado, com o fecho de 6 operações, duas das quais acima dos 5.000 m², depois de dois meses consecutivos de resultados negativos, com os meses de junho e julho a registar um volume de absorção de 5.472 m² e uma quebra de 89,8%, face a igual período de 2019. Nas contas da Savills, o volume de absorção acumulado de janeiro a agosto representa uma descida de 28,1% face a igual período de 2019, mas a consultora salienta que o mercado continuou a registar o fecho de operações de maior dimensão e uma «vontade resiliente das empresas em levarem a bom termo os seus planos de mudança de instalações». 19 outubro 2020

O inquérito é o oitavo feito no âmbito do “Projeto Sinais Vitais”, desenvolvido pela CIP em parceria com o Marketing FutureCast Lab do ISCTE, e abrangeu 558 empresas, 77% das quais são micro e pequenas empresas. De acordo com o documento, “39% das empresas pensam diminuir investimento de 2021 versus 2019”, sendo que “o mais preocupante é a quebra média de 53%”. Por outro lado, 43% das empresas inquiridas preveem manter o investimento em 2021, enquanto 18% antecipam um aumento face a 2019. 27 outubro 2020

Na rentrée, o mercado de escritórios no Porto anima mas abranda em Lisboa Em Setembro, o take-up mensal no Porto ascendeu a 8.070 m2, enquanto em Lisboa ficou em 4.642 m2, mostra o mais recente Office Flashpoint da JLL.

Porto coloca 10.269 m² no 3º trimestre A atratividade do Porto manteve o mercado de escritórios ativo no terceiro trimestre do ano, apesar da pandemia, num total de 10.269 m², 6% acima do período homólogo.

Ao passo que a Invicta registou um dos melhores meses do ano, com um take-up de 8.070 m2, em Lisboa a actividade abrandou para 4.642 m2 tomados. No Porto contabilizaram-se sete transacções, com uma área média de 1.153 m2, sendo a área ocupada neste mês semelhante à do mês homólogo e exponencialmente acima dos cerca de 500 m2 observados no mês anterior. O CBD-Baixa foi a zona mais dinâmica, com 63% do take-up, acolhendo a maior operação do mês, designadamente a expansão da Natixis no Porto Business Plaza em cerca de 4.400 m2. Esta operação influenciou também a segmentação da procura, colocando em evidência as empresas de "Serviços Financeiros", responsáveis por 55% do take-up mensal.

Segundo as contas do relatório OnOffice, da consultora Predibisa, que analisa o mercado de escritórios do Grande Porto, este resultado foi influenciado pela retoma da atividade empresarial que se regista desde junho. No período analisado, apesar de o número de transações ser inferior em 8% ao do período homólogo, regista.se um aumento da área contratada, fixando-se agora nos 934 m², 16% acima do valor registado em igual período de 2019. Só a Predibisa, foi responsável pela colocação de 3.366 m², cerca de 33% da área total absorvida, e assegurou mais de metade das transações do período. Já no acumulado do ano, o Porto regista um valor de absorção de 38.650 m², 28% acima do período homólogo, num total de 35 transações (menos 5% que em 2019).

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IMPORTA SABER...

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EMPRÉSTIMO PARA COMPRA DE CASA Antes de conceder um crédito à habitação, o banco analisa vários critérios. Especialistas dizem quais e porque são tão importantes A aquisição de uma casa é um sonho para a maioria das pessoas. Contudo, pode parecer um pesadelo quando tentam perceber e descodificar todo o mundo referente ao crédito habitação. Por isso, e para lhe facilitar o processo de aquisição de um imóvel, reunimos toda a informação que precisa saber para escolher o melhor crédito habitação. Imaginar a casa dos seus sonhos é fácil, mas, o que pode não se tornar assim tão fácil é adquiri-la. Isto porque a maioria dos portugueses precisa de recorrer a um crédito habitação. Este, que é considerando um grande passo na vida de qualquer pessoa, deve ser bem ponderado, pois vai contrair, provavelmente, a maior dívida de sempre e que pode durar quase uma vida. Para tomar uma decisão consciente e ponderada, deve procurar saber o máximo de informação possível sobre o crédito habitação. Isto porque, uma boa decisão, pode levá-lo a poupar centenas de euros. Consulte o nosso índice e diga adeus a todas as suas dúvidas:

Abel Garrido Tlm (351) 96 848 90 21 agarrido@remax.pt https://www.facebook.com/abel.garrido.3

Como funciona o crédito habitação? Quais são as fases de um processo de crédito habitação? Quais os documentos necessários? Os bancos estão a fazer financiamento a 100%? Tenho que contrair os seguros de vida e multirriscos no próprio banco ou posso recorrer a outra instituição? Que impostos são necessários pagar na compra de um imóvel? É obrigatório ter um fiador? Em que situações? O que é a taxa de esforço e como pode ser calculada? O que é um crédito habitação com garantia hipotecária? Posso fazer um crédito habitação em situação de desemprego? Como conseguir que o banco aprove o meu crédito habitação? Qual a idade limite para fazer um crédito habitação? Como funciona o crédito habitação para pessoas portadoras de deficiência? Após obter aprovação de crédito de um banco, posso recusar e escolher outro? Como escolher a melhor proposta?


TUDO O QUE INTERESSA SABER Se tem alguma questão sobre crédito habitação que não está neste guia, não se preocupe, o Doutor Finanças pode ajudá-lo. 1. Como funciona o crédito habitação? São poucos os portugueses que conseguem comprar casa com recurso a capitais próprios, acabando por recorrer aos bancos para solicitar um crédito habitação. E, um crédito, seja ele de que natureza for, é sempre pedir dinheiro emprestado. Para ter acesso a um crédito habitação deverá começar por fazer uma pesquisa, reunir-se com as várias instituições e, no caso de ser aprovado, tratar de toda a burocracia da compra da casa. Contudo, pode tornar todo este processo muito mais simples se procurar a ajuda de consultores especializados para encontrar por si as melhores condições de mercado. O crédito habitação é um produto bancário com o tipo de contratos de crédito mais barato do mercado, uma vez que tem associada uma garantia de um ativo real. É também um crédito que possibilita alargar em muito o prazo, o que resulta em prestações mais reduzidas quando comparadas com os créditos pessoais ou outros créditos de curto prazo. Leia ainda: Doutor Finanças lança calculadora de prestação de crédito habitação 2. Quais são as fases de um processo de crédito habitação? Um processo de financiamento à habitação passa por várias fases e pode prolongar-se por mais de três meses até estar concluído, dependendo de cada caso. No entanto, pode contar com as seguintes fases até a aprovação do seu crédito à habitação:  Envio de documentação  Pré-aprovação do crédito para comprar casa  Avaliação do imóvel  Realização da escritura de compra e venda  Aprovação do crédito para comprar casa

3. Quais os documentos necessários? Num pedido de crédito habitação são vários os documentos que podem ser solicitados à medida que o processo vai avançando.

A seguinte lista de documentos está dividida por cada fase do processo e pela sua respetiva ordem. No entanto, salientamos que nem todos estes documentos são necessários para todos os casos. 1ª fase do processo: análise e pré-aprovação  Documento de identificação legível e atualizado;  Última declaração de IRS;  Declaração de rendimentos;  Declaração de vínculo contratual (emitida pela entidade patronal);  Recibos verdes (últimos 6 meses);  Recibos de vencimento (últimos 3 meses);  Nota de liquidação de IRS do ano anterior;  Extratos bancários (últimos 3 meses);  Declaração de início de atividade (se aplicável);  Mapa de Responsabilidades do Banco de Portugal;  Comprovativo de IBAN;  Comprovativo de morada;  Último extrato de cada um dos seus cartões de crédito. 2ª fase do processo: avaliação / avaliação do imóvel • Caderneta predial; • Código da certidão permanente da empresa; • Certidão de teor do imóvel; • Plantas do imóvel. 3ª fase do processo: adjudicação e marcação de escritura  Licença de construção/obras;  Licença de utilização;  Projeto de construção aprovado;  Extratos bancários da empresa (últimos 3 meses);  Escritura de hipoteca;  Direito de preferência;  Contrato de arrendamento de imóveis arrendados;  Orçamento das obras com descrição dos trabalhos a realizar;  Declaração de IVA da empresa (últimos 2 trimestres);  IES / balancete da empresa;  Certificado energético.

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Se depois de ler esta lista, persistir alguma questão do que se trata ou de como deve obter algum destes documentos, leia o nosso artigo “Todos os documentos que os bancos podem pedir para aprovar o seu Crédito Habitação”. 4. Os bancos estão a fazer financiamento a 100%? A 1 de Julho de 2018 entrou em vigor uma nova lei para a concessão de novos créditos, aprovada pelo Banco Portugal a 30 de Janeiro de 2018. Esta medida introduziu limites a alguns dos critérios usados na avaliação da capacidade de os clientes cumprirem as suas obrigações, abrangendo a concessão de novos créditos à habitação, créditos com garantia hipotecária ou equivalente e créditos ao consumo. Esta medida determina que nenhuma instituição financeira pode financiar mais do que 90% do valor da escritura de aquisição, sendo que esse mesmo imóvel não poderá ter nenhum outro crédito associado como garantia hipotecária nos 24 meses subsequentes à escritura da aquisição. Resumindo, o Banco de Portugal recomendou que o rácio LTV (loan-to-value) deve ser inferior ou igual a 90% do valor solicitado para créditos para habitação própria e permanente – ou seja, os bancos não devem financiar 100% do valor de avaliação ou aquisição (dependendo do valor mais baixo). Se não tiver como financiar a entrada de um imóvel, a melhor opção e mais simples para conseguir um crédito habitação a 100%, passa por adquirir um imóvel do banco. Pode encontrar estes imóveis através de:

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Balcões das instituições bancárias; Websites de redes de mediadores imobiliários parceiros dos bancos; Websites especializados na compra, venda ou arrendamento de imóveis; Websites imobiliários das próprias instituições financeiras.

5. Tenho que contrair os seguros de vida e multirriscos no próprio banco ou posso recorrer a outra instituição? No caso do crédito habitação, o banco exige ao cliente um seguro de vida e multirriscos. No entanto, não tem porque fazê-los na entidade

bancária onde está a contratar o crédito habitação. Pode sempre optar por outras entidades com melhores condições e preços mais baixos. Mesmo se o seu banco lhe oferecer bonificações na taxa do crédito habitação, caso faça os seguros junto do mesmo, analise sempre outras propostas, pois pode conseguir obter mais poupança através do dos seguros do que propriamente da taxa de crédito. Por exemplo, se tem um crédito habitação com um spread de 1.5%, ao realizar o seguro multirriscos, é-lhe atribuída uma bonificação de 0,1% no spread. No entanto, geralmente, os seguros nos bancos são mais caros e a bonificação não compensa financeiramente. 6. Que impostos são necessários pagar na compra de um imóvel? O processo de comprar uma casa é dispendioso, pois para além da compra da casa, terá de pagar os seguintes impostos: 1. Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) O IMI é um imposto que incide sobre o valor patrimonial tributário dos imóveis situados em Portugal e cuja percentagem é definida pelos municípios. Este imposto deve ser pago todos os anos. O pagamento é imputado ao proprietário do imóvel a 31 de dezembro do ano a que respeita o imposto. Ou seja, se comprar a casa antes dessa data, mesmo que seja no início de Dezembro, terá que liquidar o IMI no ano seguinte. A fórmula para calcular o IMI é: IMI = Valor Patrimonial Tributário (VPT) x Taxa aplicável As taxas aplicáveis são as seguintes, segundo o Código do IMI:  Entre 0,3% a 0,45% prédios urbanos (casas para habitação e terrenos para construção);  0,8%, para os prédios rústicos (terrenos com fins agrícolas). Contudo, existem exceções e, em alguns casos, pode existir isenção temporária ou permanente nos seguintes casos:  Quem adquirir um imóvel para habitação própria e permanente de VPT não superior a 125.000 euros se tiver um rendimento conjunto do agregado


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familiar inferior a 153.300 euros, tem direito a uma isenção automática de IMI. Esta isenção é temporária, isto é, só é concedida por 3 anos; Quando o rendimento anual do agregado familiar não for superior a 15.295 euros, o que representa 2,3 vezes o valor anual do indexante dos apoios sociais de 475 euros, será possível beneficiar de uma isenção permanente.

2. Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT) O IMT, é o imposto mais dispendioso no ato da compra de uma casa, é pago ao Estado sobre as transmissões onerosas do direito de propriedade, ou seja, é o imposto que se paga sempre que existir a transmissão financeira de compra e venda de um imóvel no território português. Para calcular o IMT deverá recorrer à seguinte fórmula: IMT = Valor de Escritura ou Valor Patrimonial Tributário (o maior) x Taxa a aplicar – Parcela a abater As taxas do IMT são as seguintes:  Aquisição de prédio urbano ou de fração autónoma de prédio urbano destinado exclusivamente a habitação própria e permanente – 0% e 6%;  Aquisição de prédio urbano ou de fração autónoma de prédio urbano destinado exclusivamente a habitação – entre 1% e 6%;  Aquisição de prédios rústicos – 5%;  Aquisição de outros prédios urbanos e outras aquisições onerosas – 5%. Este imposto deverá ser pago antes de realizar a escritura do imóvel. Tal como ocorre com o IMI, também pode estar isento do IMT se:  O imóvel se destinar a uma HPP (habitação própria e permanente);  O valor do imóvel não for superior a 92.407 euros no Continente e 115.509 euros nas Regiões Autónomas;  Os prédios rústicos forem adquiridos por jovens agricultores;  Os prédios se destinarem à revenda (desde que o exercício da atividade seja de comprador de prédios para revenda);

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Os prédios forem classificados, individualmente, como de interesse nacional, público ou municipal; Os prédios forem adquiridos por instituições de crédito em processos de execução, falência/insolvência ou em dação em cumprimento;

3. Imposto do Selo (IS) Este que é o imposto mais antigo do sistema fiscal português, deverá ser pago no momento em que o montante do financiamento é disponibilizado ao cliente. Existem dois tipos de imposto de selo relacionados com a aquisição do imóvel:  Se for até 5 anos, a incidência é de 0,50%;  Para mais do que 5 anos aplica-se a taxa de 0,60%. Estão apenas isentos do Imposto do Selo os juros dos empréstimos concedidos para aquisição, construção ou obras de habitação própria (permanente ou secundária).

*doutor finanças” **Este artigo é facultado somente para propósitos de informação geral e não pretende, nem deve ser considerado como aconselhamento legal ou profissional de qualquer tipo.

O Banco de Portugal passou a ser o supervisor dos intermediários de crédito desde 1 de Janeiro de 2018 sendo o diploma legal que veio fixar as novas regras sobre a intermediação de crédito bancário o Decreto-Lei n.º 81C/2017, de 7 de Julho. Um intermediário (mediador ou agente) de crédito É uma pessoa singular ou colectiva que não concede financiamentos, mas integra o processo de concessão do crédito, realizando actos como: (i) apresentação ou proposta de contratos de crédito; (ii) assistência às pessoas que procuram crédito, por auxílio na realização de actos preparatórios; (iii) consultoria através de recomendações personalizadas e mesmo (iv) celebração de contratos de crédito em nome da instituição que concede o empréstimo (em nome de um banco, por exemplo).

A nossa Agência disponibiliza um Intermediário de Crédito para satisfazer todas as suas necessidades

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MUNICÍPIOS

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NOVIDADES EM ...

Câmara Municipal de Lisboa

Alcântara tem uma nova biblioteca no Palacete dos Condes de Burnay É a terceira maior da rede de bibliotecas pĂşblicas da cidade. Tem uma galeria, um espaço para famĂ­lias, uma sala multiusos e um jardim. Alcântara tem uma nova biblioteca no Palacete dos Condes de Burnay. O edifĂ­cio, cuja intervenção se iniciou hĂĄ trĂŞs anos, a cargo da arquitecta Margarida GrĂĄcio Nunes, foi reconhecido com uma menção honrosa de melhor intervenção de impacto social do PrĂŠmio Nacional de Reabilitação Urbana 2020. EstĂĄ aberto ao pĂşblico desde esta segunda-feira, 5 de Outubro. O novo equipamento municipal ĂŠ a terceira maior biblioteca de Lisboa e insere-se num territĂłrio que foi um dos redutos republicanos onde se conspirou primeiro contra a monarquia e, mais tarde, contra a ditadura do Estado Novo. A requalificação, disse Ă Lusa a vereadora da Cultura, Catarina Vaz Pinto, teve em conta a importância e memĂłria histĂłrica do bairro.

A cidade tem uma nova linha de informação turĂ­stica, a INFOLISBOA O novo #CallCenter permite fazer reservas para espetĂĄculos, hotĂŠis e restaurantes, adquirir produtos como o Lisboa Card, e saber informaçþes e serviços Ăşteis que ajudam a conhecer a cidade. Com serviço instalado no PavilhĂŁo Carlos Lopes, “este novo serviço telefĂłnico, assegurado por tĂŠcnicos dos postos de Turismo de Lisboaâ€?, torna possĂ­vel programar espectĂĄculos, assegurar estadia em hotĂŠis e frequentar restaurantes “ou atĂŠ mesmo adquirir produtos como o Lisboa Card que dĂĄ acesso livre aos transportes pĂşblicos, entrada gratuita em 35 museus, monumentos e locais de interesse turĂ­stico e vĂĄrios descontos noutros equipamentos e em lojas de artigos genuinamente portuguesesâ€?. A equipa especializada deste novo serviço de informação vai ainda esclarecĂŞ-lo sobre todas as medidas Covid-19 em vigor e que devem ser respeitadas para que seja possĂ­vel circular em segurança no destino. O novo call center do Turismo de Lisboa - Visitors & Convention Bureau jĂĄ estĂĄ disponĂ­vel, de segunda a sexta-feira, das 9h00 Ă s 19h00 đ&#x;“ž800 500 503. Ondas de Calor ĂŠ um projeto do MunicĂ­pio que pretende aprofundar o conhecimento dos efeitos das alteraçþes climĂĄticas na cidade de #Lisboa.

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Prémios Oeiras Valley foram entregues aos três melhores projetos na área de inovação e empreendedorismo

Premiar as melhores ideias e projetos na área de inovação e empreendedorismo. Esta é a missão dos Prémios Oeiras Valley, que este ano tiveram a sua primeira edição que culminou com a cerimónia de entrega de prémios, realizada ontem no templo da Poesia, no Parque dos Poetas. No total foram apresentadas 83 candidaturas nesta edição, que envolveram 241 alunos e 64 professores. Os 11 melhores projetos foram apresentados publicamente. Após uma avaliação de um júri independente foram escolhidos os três projetos vencedores. “Todos os projetos apresentados são muito úteis para a vida da cidade. São projetos muito interessantes que poderão ser incorporados para o futuro na gestão da cidade”, afirmou o Vice-Presidente do Município de Oeiras, Francisco Rocha Gonçalves. Lembrando a forte relação de Oeiras com o empreendedorismo, Francisco Rocha Gonçalves salientou o facto de Oeiras ser um território assente na inovação, na criatividade e na transformação de conhecimento em economia, recordando que várias empresas unicórnio – designação atribuída às empresas com um valor de mercado acima dos mil milhões de dólares – nasceram precisamente em Oeiras. Combus: já há datas para o transporte gratuito chegar a todas as freguesias de Oeiras O autocarro vai circular em Carnaxide e Queijas já a partir de 2 de novembro. Depois, chega ainda a Barcarena e Porto Salvo. Depois de já estar a circular em Algés, Cruz-Quebrada-Dafundo e Linda-a-Velha desde 2018, Oeiras e São Julião da Barra e Paço de Arcos e Caxias desde o início deste ano, o Combus vai começar a operar em Carnaxide e Queijas já a partir do próximo dia 2 de novembro. Segue-se a freguesia de Barcarena, com o arranque deste transporte agendado para 3 de dezembro e, por fim, Porto Salvo, a partir de 17 de dezembro. Para cada circuito vão operar dois autocarros, com capacidade de transporte para 16 passageiros sentados e outros 10 em pé e ainda possibilidade de acesso a pessoas com mobilidade reduzida. As viaturas são modernas e têm um monitor onde os passageiros podem ver todas as informações sobre o concelho de Oeiras. Os Combus integram ainda um sistema de display de informação para o exterior e incluem fichas USB em cada um dos bancos. Além disso, têm duas portas (uma de entrada e outra de saída), bem como sinalização para paragem. Este projeto faz parte da estratégia definida pela Câmara Municipal de Oeiras para garantir melhores condições de mobilidade aos cidadãos e apostar no serviço de transportes do concelho. O Combus representou, por isso, um investimento total de doi milhões de euros. Na totalidade dos percursos atuais, a média mensal de transportes – segundo dados apurados até ao final de setembro – é de 4500 passageiros.

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BAIRRO DE NOVEMBRO

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AVENIDAS NOVAS


Avenidas Novas é uma freguesia portuguesa do concelho de Lisboa, pertencente à Zona Centro da capital, com 2,99 km² de área e 21 625 habitantes. Densidade: 7 232,4 hab/km². Foi criada no âmbito da reorganização administrativa de Lisboa de 2012, que entrou em vigor após as eleições autárquicas de 2013, resultando da agregação das antigas freguesias de Nossa Senhora de Fátima e São Sebastião da Pedreira, para além de uma pequena parcela de território anteriormente pertencente à freguesia de Campolide, conforme a tabela e o mapa apresentados a seguir:

A freguesia da Misericórdia é uma das que mais se alteraram na malha Urbana da Capital. Renovação de edifícios, vias de circulação, para Viaturas, Peões e Ciclovias, tornando-se uma das mais desejaveis quer para Investidores Nacionais quer Internacionais. Por outro lado uma das mais planas, o que facilita a circulação pedonal, de bicicletas e ciclomotores.

Apresenta grande diversidade de Edifícios, do Residencial ao Comercial, pequenas, médias e grandes Empresas, assim como muitos Edifícios Empresariais e do Estado. É naturalmente uma verdadeira zona “Prime” da Cidade Tem referenciadas neste momento no Mercado Imobiliário 682 propriedades residenciais em venda, e 598 em arrendamento, Foi uma das freguesia que conheceu grande agitação e desenvolvimento Imobiliário no período em alta que culminou com o final do verão de 2018, mas que por continuar a estar na mira dos Investdores, não deixou de ser das mais apetecíveis. A localização na Cidade, as vias de comunicação e fáceis acessibilidades por transportes Públicos, ao resto da Cidade e zonas envolventes, a próximidade com o Aeroporto, e com todas as Vias Rápidas que servem a Cidade fazem com que o mercado nacional e internacional canalize os seus investimentos para esta Zona. Todas estas vantagens fazem com que seja das zonas indispensáveis a ter em conta pelos estrangeiros interessados em estabelecer-se em lisboa.

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A malha Arquitectonica atravessa vários períodos importantes da Construção, mas sempre associada a qualidade, inerente ás grandes residências Burguesa do principio do sec. XX, a robustês da construção das décadas de 40, 60 e 70, e a instalação de grandes Imóveis Empresariais e do Estado.

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Falando de Números O valor médio das propriedades em oferta situa-se nos 800.000,00€, estimando-se a permanência no mercado acima dos 6 meses. Sendo os valores mais baixos médios por m2 da ordem dos 4.800,00 €, poxem encontrar-se produtos de nível superior na ordem dos 15.000,00€ por m2 e atingindo uma média geral rondando os 8.000,00 € por m2 ( tomamos em conta valores de “asking-price” ) Quando analisamos o tempo de permanência no mercado dos imóveis vendidos, em 2019 situava-se nos 212 dias para um valor médio de 4.100,00 € x m2, tendo-se mantido em 2020 o mesmo valor médio de 4.100,00 € m2. Temos no entanto neste momento um tempo de 217 dias de permanência no mercado.

Relativamente aos valores médios de Venda, bastante abaixo dos indicados pelo “asking-price” eram em 2019 na ordem média dos 630.000,00 €, baixando em 2020 para uma média de 550.000,00€, claro indicador de uma alteração no tipo de imóveis vendidos, considerando o valor médio em oferta, e não esquecendo a condição negocial. No caso do arrendamento, enquanto em 2019 o tempo médio se situava nos 106 dias, este ano temos um tempo de permanência no mercado na ordem dos 101 dias, baixando o valor de arrendamento médio de 15,19€ x m2 em 2019, para 13,76 € x m2 em 2020. Por estes números, compreendemos a alteração sofrida na zona pelas condicionantes actuais, e também pela adaptação que os valores do Marcado Imobiliário em Lisboa tem estado a reflectir. As Avenidas Novas, ainda que sendo atractivas para residentes Nacionais ou Estrangeiros, encontram-se numa ordem de valores que o mercado questiona até onde aceita pagar. O Tempo de permanência no Mercado é o mais claro indicador do que digo, já que permanências acima dos 200 dias, são claramente explicadas pelos valores desadequados ao que é oferecido, não estando o Investidor disponivel para por qualquer preço se instalar numa área central da Cidade qua apesar de grandes vantages, é também das de maior concentração de tráfego automóvel, e poluição, estando ainda na rota visível e audível das pistas de aterragem do aeroporto.

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É indispensável compreender que todos os valores mencionados correspondem a valores médios, sendo que ao contrário do que muitos praticam não pode estabelecer uma regra. Cada imóvel tem caracteristicas diferentes devendo ser considerados dentro da mesma Freguesia valores diferenciados conforme o local exacto, rua, com tráfego, ou pedonal, (sendo ainda que por vezes um dos lados da rua tem valor mais elevado que outro por uma séria de factores), edificio, e dentro deste, piso, orientação, luminosidade, estado de conservação. Nesse sentido, cada caso é um caso e a avaliação tem de ser feita com conhecimento real de todas estas condicionantes

Se considera que chegou o momento de colocar um imóvel no Mercado, não hesite em me contactar e assim obter um valor correcto para a comercialização do seu imóveis


EM DESTAQUE

QUINTA DAS LAVANDAS VALE DORNAS CASTELO DE VIDE .

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m2 Edifício Agro Turismo

400

Apoio de piscina e área técnica

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Moradia Unifamiliar

180

Casa de Caseiro

80

Casão agrícola

150

Casa em pedra

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Loja da Quinta

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Forno em alvenaria

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Cabana tradicional (2) Construção tradicional (em pedra) (2) , (3) Para reconstruir

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A QL tem cerca de 20 ha e encontra-se localizada 4 km do centro histórico de Castelo de Vide, sendo servida por acessos asfaltados. A frente para a estrada municipal que a serve tem 200 metros de comprido com muro em pedra. É composta por um Edificio que se destina a utilização TER ( Turismo em Espaço Rural), com 7 quartos, 7 casas de banho privadas dos quartos, 1 lavabo social, 2 salas de estar e uma de refeições. Tem ainda cozinha com despensa e compartimento de arrumos. Uma segunda casa é composta por 3 quartos, sendo 1 suite, 2 salas de estar, escritório ,cozinha com lavandaria anexa, grande sala de arrumos gerais. A casa de caseiros, com sala comum com cozinha aberta e despensa anexa, completa-se com dois quartos e casa de banho. Existe ainda uma pequena casa utilizada como Loja dos produtos do TER

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Na Quinta das Lavandas existem as seguintes atividades: Agrícolas - Plantação de Lavandas, Olival tradicional, Vinha e Pomar, Carvalhal, Apiário, Viveiro de plantas. Agro industriais - Destilaria de plantas aromáticas. Lagar de azeite tradicional duas fases a frio Agro turísticas - Unidade de Agro Turismo, com piscina e hidromassagem, Jardim de Lavandas Todas as atividades agrícolas e agro industriais realizadas na Quinta das Lavandas são efetuadas em modo de Produção Biológico, possuindo as certificações legalmente exigidas para esse efeito emitidas por entidades reconhecidas pelo Estado Português, de acordo com as regras da EU

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“ASKING – PRICE” 2.350.000,00 € ID - 121521028-133

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