TEMPO DE VALOR
ABEL GARRIDO 1/FEVEREIRO 2021
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Esta publicação de Fevereiro encontra-nos ainda retidos em casa, e impedidos de exercer a nossa actividade em condições normais! Não se afigura breve este impasse, e o passar dos dias cria cada vez mais incertezas. Alternativas? Apenas Coragem, Energia, e a certeza que tudo isto é passageiro, e num mais longo ou mais curto espaço de tempo voltaremos a ter de volta a possibilidade de trabalhar “normalmente”. Redobrar energias, dar e receber as ajudas necessárias, e continuar como um todo impôe-se. O grupo Valor é férreo e seja qual for o desenrolar dos acontecimentos, vai de novo como o fez em 2020 mostrar a sua força comercial e ocupar o lugar de destaque que merece no Universo Remax. Proteger! Saúde ! Coragem! Abel Garrido
ESTA SEMANA 5 – 14
Abel Garrido Tlm (351) 96 848 90 21 agarrido@remax.pt https://www.facebook.com/abel.garrido.3
NOTÍCIAS 5
INVESTIMENTOS
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NOVOS PROJETOS
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HABITAÇÃO
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EMPRESAS
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ARTIGO DA SEMANA INVESTIR EM HABITAÇÃO SOCIAL PÚBLICA
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NOVIDADES EM... 17
LISBOA
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OEIRAS VALLEY
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NOTÍCIAS VALOR
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NOTICIAS REMAX
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VALOR "EM POSIÇÃO"
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VALOR NO MERCADO
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ARRENDAMENTOS
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EM VENDA
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ESCALAS DE FEVEREIRO
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TRANSAÇÕES
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DESTAQUES
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joão bordalo – mediação imobiliária lda. AMI 6275 cada agência é de propriedade e gestão independente rua dom pedro v - 37 - 1250 - 092 – Lisboa - Portugal
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Branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo no imobiliário em consulta pública IMPIC “convida” os potenciais destinatários do projeto de regulamento e o público em geral a pronunciarem-se sobre o teor do mesmo O projeto de Regulamento de Prevenção e Combate ao Branqueamento de Capitais e ao Financiamento do Terrorismo (BCFT) no setor do imobiliário foi aprovado, tendo o diploma em causa – Aviso n.º 739/2021 – sido publicado em Diário da República dia 12 de janeiro de 2021. O projeto de Regulamento BCFT está agora em consulta pública, durante 30 dias úteis a contar da data do aviso. “Atento o disposto no n.º 3 do artigo 100.º e do artigo 101.º do Código do Procedimento Administrativo convidam-se os potenciais destinatários do projeto de regulamento e o público em geral a pronunciarem-se sobre o teor do mesmo, Estado tem 11.624 imóveis com valor de mercado de seis mil milhões de euros Garantia dada por Miguel Cruz, secretário de Estado do Tesouro, que adiantou que há “cerca de 1.000 edifícios sem ocupação” O património imobiliário do Estado atualmente inventariado abrange 11 624 imóveis cujo valor de mercado rondará os 6 mil milhões de euros, revelou esta quinta-feira o secretário de Estado do Tesouro, Miguel Cruz. O governante falava na Comissão de Economia, Habitação, Obras Públicas e Habitação, durante uma audição conjunta com a secretária de Estado da Habitação, Marina Gonçalves, sobre as fragilidades e deficiências apontadas pelo Tribunal de Contas (TdC) ao Sistema de Informação dos Imóveis do Estado (SIIE).
INVESTIMENTOS Abel Garrido Tlm (351) 96 848 90 21 agarrido@remax.pt https://www.facebook.com/abel.garrido.3
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Fundos de investimento imobiliário fecham 2020 em alta Valor sob gestão dos fundos imobiliários atingiu 10.583,6 milhões de euros em dezembro, mais 159 milhões (1,52%) que no mês anterior. Em dezembro de 2020, o valor sob gestão dos fundos de investimento imobiliário (FII), dos Fundos Especiais de Investimento Imobiliário (FEII) e dos Fundos de Gestão de Património Imobiliário (FUNGEPI) atingiu 10.583,6 milhões de euros, mais 159 milhões (1,52%) que no mês anterior, segundo a Comissão do Mercado de valores Mobiliários (CMVM). Nhood “aterra” em Portugal: tem projetos para 15 cidades num investimento de 500 milhões Empresa considera que Portugal é um “mercado estratégico devido ao seu potencial de aceleração da transformação das cidades”. Chama-se Nhood e é a nova empresa global de soluções imobiliárias do grupo Associação Familiar Mulliez (AFM), também dono da Ceetrus, dos supermercados Auchan e das lojas Decathlon e Leroy Merlin. Chega a Portugal e a outros nove países com o objetivo de criar, revitalizar e transformar ativos imobiliários de uso misto, bairros e cidades, contribuindo para uma nova visão urbana e para a evolução dos novos modos de vida. Tem projetos para mais de 15 municípios do país – está prevista a criação de mais de 1.700 novas casas – e o plano de gestão de investimentos para os próximos cinco anos (até 2025) utrapassa os 500 milhões de euros.
Rio Capital desafia a pandemia e investe 65 milhões em Portugal até 2022 em projetos imobiliários Promotora imobiliária de origem brasileira chegou a Portugal há dois anos e tem vários projetos residenciais em desenvolvimento. A Rio Capital, promotora imobiliária de origem brasileira que chegou a Portugal há dois anos, está a apostar forte no país, nomeadamente tendo em vista o aumento da oferta de projetos residenciais para a classe média portuguesa.
Antigo Hospital CUF Infante Santo será um condomínio de luxo com 87 apartamentos Promotora imobiliária Avenue comprou o antigo hospital e vai investir, ao todo, cerca de 60 milhões de euros no projeto Villa Infante. O antigo Hospital CUF Infante Santo, em Lisboa, será um condomínio de luxo com 87 apartamentos com tipologias T1 a T4 duplex e áreas dos 53 aos 235 metros quadrados (m2). O Villa Infante, como se chamará, “sairá do papel” depois do antigo hospital ter sido comprado pela promotora imobiliária Avenue, que investirá cerca de 60 milhões de euros no projeto. A construção deverá arrancar já em fevereiro e estima-se que o empreendimento, que terá a assinatura do arquiteto Frederico Valsassina, estará concluído no primeiro trimestre de 2023.
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NOVOS PROJETOS Moradias assinadas por Tomás Taveira geram polémica por causa das cores e impacto na paisagem O empreendimento, denominado Alto das Agras, fica em Aveiro. Duas moradias assinadas pelo arquiteto Tomás Taveira, localizadas em Aveiro, estão a gerar uma onda de críticas e comentários negativos. O empreendimento, denominado Alto das Agras, é criticado pelo impacto que poderá ter na paisagem envolvente e pela sua “estética”. Em causa estão duas casas de grande dimensão, uma com cerca de 700 metros quadrados e outra com cerca de 800 m2, segundo conta o Público, que avança a notícia. Depois de divulgadas as imagens do projeto, de acordo com a publicação, a página de Facebook do promotor imobiliário foi inundada de comentários negativos que olham para o empreendimento “um crime urbanístico”, “um verdadeiro horror” ou “uma aberração”.
Grupo belga VGP compra terreno em Sintra onde vai construir um parque empresarial Terreno tem mais de 27.000 m2 e está em causa um investimento de cerca de 12 milhões de euros. O grupo belga VGP, que está cotado na Euronext de Bruxelas e que detém 77 parques semi-industriais e logísticos em 12 países europeus, comprou um terreno com mais de 27.000 metros quadrados (m2) em São Pedro de Penaferrim, Mem Martins, concelho de Sintra, onde pretende construir um parque empresarial, denominado VGP Park Sintra. Em causa está um investimento de cerca de 12 milhões de euros. “Prevemos começar a construção do VGP Park Sintra no terceiro trimestre deste ano, devendo entrar em funcionamento entre o primeiro e o segundo trimestre do próximo ano”, revelou José Ferreira, country manager da multinacional, citado pelo Jornal de Negócios.
Orion Capital Managers estreia-se em Portugal com compra do edifício Multiusos do Oriente ao BCP Em causa está um espaço de escritórios prime com 37.000 m2 localizado no Parque das Nações, em Lisboa. O Orion European Real Estate Fund V, um fundo de investimento gerido pela Orion Capital Managers, com sede em Londres (Reino Unido), estreou-se em Portugal com a compra do edifício Multiusos do Oriente, que estava nas mãos do Millennium bcp. Em causa está um espaço de escritórios prime com 37.000 metros quadrados (m2) localizado no Parque das Nações, em Lisboa. Segundo a Savills, consultora imobiliária internacional que assessorou o BCP na venda das unidades de participação do fundo proprietário do imóvel, o mesmo deverá estar concluído no final de 2022. O valor do negócio não é revelado.
Grupo Fortera aposta forte em Portugal: investe 70 milhões em empreendimento em Espinho “Espinho Business Center” terá habitação – cerca de 100 apartamentos –, comércio, serviços e hotelaria. O grupo Fortera, que tem estado muito ativo em Portugal no setor imobiliário, vai investir 70 milhões de euros num novo empreendimento em Espinho, destinado a habitação, comércio, serviços e hotelaria. O “Espinho Business Center”, como se chamará, vai nascer num terreno com 23.000 metros quadrados (m2) e vai criar cerca de 130 postos de trabalho durante a obra e outros 150 após a conclusão da mesma.
Vinte projectos portugueses nomeados para prémio de arquitectura Mies van der Rohe Dezanove projectos de arquitectura em Portugal, incluindo um de assinatura estrangeira, e dois de arquitectos portugueses construídos fora do país estão nomeados para o Prémio da União Europeia para Arquitectura Contemporânea Mies van der Rohe 2022, foi hoje anunciado. No total, especialistas europeus independentes, associações nacionais de arquitectura e o comité consultivo do prémio nomearam 449 trabalhos de 279 cidades em 42 países.
Rio Capital desafia a pandemia e investe 65 milhões em Portugal até 2022 em projetos imobiliários Promotora imobiliária de origem brasileira chegou a Portugal há dois anos e tem vários projetos residenciais em desenvolvimento. A Rio Capital, promotora imobiliária de origem brasileira que chegou a Portugal há dois anos, está a apostar forte no país, nomeadamente tendo em vista o aumento da oferta de projetos residenciais para a classe média portuguesa. O seu mais recente empreendimento chama-se Avenida Living e encontra-se nas Avenidas Novas, em Lisboa,
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HABITAÇÃO Imobiliárias pedem prolongamento das moratórias de crédito O Governo aprovou o alargamento do prazo da suspensão do pagamento dos créditos de famílias e empresas até setembro de 2021. APEMIP diz que é preciso mais. O Governo aprovou o prolongamento do prazo de crédito às famílias e empresas até setembro de 2021, numa tentativa de manter um balão de oxigénio a todos os que foram e continuam a ser afetados pela crise. Perante o cenário de incerteza que se está a viver, face ao agravamento da pandemia, as imobiliárias já vieram pedir uma nova extensão deste mecanismo, pelo menos, “mais um ano ou até mais tempo”, e alertam que esta decisão deve ser “anunciada o quanto antes, para que os agentes económicos possam avaliar a sua situação”.
‘Stock’ do crédito às famílias atinge máximo de cinco anos alavancado pelos empréstimos da casa Total de empréstimos concedidos a particulares para a compra de casa aumentou, em dezembro de 2020, para 95.041 milhões de euros. O 'stock' dos empréstimos concedidos pelos bancos aos particulares/famílias ascendia no final de dezembro de 2020 a 120.751,4 milhões de euros, mais que em novembro (120.515,5 milhões de euros) e que no período homólogo (118.829,3 milhões de euros), sendo preciso recuar até julho de 2015 para encontrar um valor mais elevado. Um montante, de resto, alavancado pelo crédito à habitação, visto que o total de empréstimos concedidos a particulares para este efeito aumentou para 95.041 milhões de euros.
Online será o "motor" do imobiliário português em 2021 No ano passado foi registado um crescimento de 22,8% no tráfego dos principais portais imobiliários, diz a imovendo.
De acordo com os últimos números do INE, o Índice de Custos de Construção de Habitação Nova foi impulsionado por um aumento de 1,3% no preço dos materiais, idêntico ao registado em outubro. Este indicador tem registado oscilações de comportamento nos últimos meses, mantendo-se abaixo do pico de janeiro de 2020, antes do impacto da pandemia no setor, Casas mais eficientes: verba reforçada em quatro milhões em 2021 e novos apoios à vista Em março serão abertas as candidaturas a um novo programa, com montantes provenientes do Plano de Recuperação e Resiliência. O Governo tinha 4,5 milhões de euros para dar a quem quisesse fazer pequenas obras em casa para torná-la energeticamente mais eficiente, no âmbito do programa “Edifícios + Sustentáveis”. Mas ano passado, esgotouse por completo o plafond, e o ministério do Ambiente e da Ação Climática já veio dizer que o programa contará com um reforço de quatro milhões de euros de verba e que serão apoiadas todas as candidaturas entregues até 31 de dezembro.
Preços das casas subiram em todo o país, só desceram em Lisboa Os preços das casas diminuíram 1,8% em Lisboa no terceiro trimestre de 2020 quando comparado com o mesmo período de 2019, mas aumentaram 7,6% em todo o país, divulgou hoje o Instituto Nacional de Estatística - INE. "No 3.º trimestre de 2020, o preço mediano de alojamentos familiares em Portugal foi 1.168 euros/m2. Este valor representa uma redução face ao 2.º trimestre (-1,6%) mas um aumento relativamente ao 3.º trimestre de 2019 (+7,6%)", pode ler-se nas Estatísticas de Preços da Habitação ao nível local hoje divulgadas pelo INE.
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Avila Spaces lança serviço de teletrabalho Quem está em teletrabalho pode Avila Spaces sem sair de casa, Escritórios Virtuais Low-Cost coworking.
escritórios virtuais para usufruir dos serviços do com o novo serviço de para Teletrabalho do
O centro de coworking Avila Spaces lançou recentemente o novo serviço de Escritórios Virtuais Low-Cost para Teletrabalho, na sequência do aumento da procura por um serviço de escritório virtual. Sob o mote “You’ll Never Work Alone”, através desta nova opção, os clientes têm direito aos serviços de atendimento telefónico personalizado, apoio de secretariado para digitalização/reporting de correspondência em tempo real e de entrega urgente das encomendas ou correspondência em casa Office Delivery, uma parceria do Avila Spaces com a Moço de Recados.
Ocupação de escritórios cai em Lisboa e Porto no final de 2020 O mercado de escritórios terminou 2020 com queda de actividade, quer em Lisboa como no Porto. Em Lisboa, a ocupação foi de menos 27% do que em 2019. No Porto, a quebra foi de 17% face ao ano anterior. De acordo com o Office Flashpoint da consultora imobiliária JLL, na capital portuguesa, a ocupação foi de 142.000 m2 no total de 2020, menos 27% do que em 2019 (cerca de 194.000 m2). No Porto, a quebra foi de 17% face ao ano anterior (cerca de 65.000 m2), com a absorção anual a ficar nos 54.000 m2. No que respeita ao número de operações, Lisboa registou uma descida de 39% para 106 negócios concluídos ao longo do ano, ao passo que o Porto recuou 18% para 50 operações. Em qualquer dos mercados, contudo, a área média por operação em 2020 superou a média do ano anterior, com 1.340 m2 em Lisboa e 1.080 m2 no Porto.
EMPRESAS
Vila para nómadas digitais na Madeira já atraiu 2.600 pessoas O projeto-piloto, na Ponta do Sol, foi desenvolvido pela Secretaria Regional da Economia através da Startup Madeira. Atrair nómadas digitais de todo o mundo para viverem e trabalharem remotamente na ilha como verdadeiros locais, por um período entre um e seis meses. Este é o propósito do Digital Nomads Madeira, desenvolvido pela Secretaria Regional da Economia através da Startup Madeira e, ao que tudo indica, está a ser um sucesso. Até ao final de janeiro, a organização já tinha recebido cerca de 2.600 inscrições, um número que ultrapassa, em larga escala, as expectativas. Mercado de escritórios em Lisboa levará um ano a retomar a sua actividade No início deste ano irão realizar-se menos negócios devido à pandemia e espera-se um crescimento apenas na segunda metade do ano. Os contratos serão de menor duração e espera-se um ligeiro ajuste nas rendas. De acordo com a consultora Worx - Real Estate Consultants, o mercado de escritórios não escapa às consequências da pandemia da Covid-19. Numa projecção para este ano, estima que os níveis de confiança no consumidor serão recuperados a partir da segunda metade deste ano, o que provocará uma retoma gradual da actividade no mercado de escritórios em Lisboa. Porém, a Worx refere que a incerteza quanto ao controlo da pandemia tem adiado as tomadas de decisão, prevendo-se menos negócios. Procurar-se-ão contratos de menor duração e espera-se um ligeiro ajuste nas rendas.
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investir em habitação social, pública e a preços acessíveis
Eurodeputados aprovam texto com várias medidas que visam melhorar o acesso à habitação, direito fundamental "para uma vida humana digna". O Parlamento Europeu considera que a falta de uma habitação adequada representa um grave desafio para muitos cidadãos da União Europeia (UE) e que, apesar do crescimento do parque habitacional, a escassez de habitações continua a ser um problema. Num texto agora aprovado, os eurodeputados apontam várias medidas a serem adotadas pelos Estados-membros para a promoção de habitação social, pública, eficiente e a preços acessíveis, salientando que é sua a obrigação de garantir o respeito por este direito fundamental no seus respetivos mercados. O idealista/news analisou o extenso documento e apresenta algumas das principais ideias-chave. Na resolução aprovada no dia 21 de janeiro de 2021, os eurodeputados destacam que a “habitação adequada é um direito fundamental que deve ser considerado como condição prévia indispensável para o exercício de
outros direitos fundamentais, assim como para o acesso a estes, e para uma vida humana digna”, e que compete às autoridades nacionais, regionais e locais dos Estados-Membros garantir o acesso de todos a habitação e serviços básicos adequados, seguros e a preços acessíveis, à modernização dos bairros degradados e ao reforço da urbanização inclusiva e sustentável. O Parlamento salienta que um número crescente de pessoas com baixos e médios rendimentos na UE tem dificuldade em conseguir pagar uma casa. Está sobrecarregado com os custos da habitação e da sua manutenção, vive em habitações com problemas de segurança, ou seja, insalubres, de baixa qualidade, inacessíveis, ineficientes do ponto de vista energético ou sobrelotadas, ou é semabrigo ou está em risco de despejo, e que o aumento dos projetos de habitação concluídos “não melhora significativamente o acesso à habitação para as pessoas cujos rendimentos são demasiado baixos para conseguirem pagar as rendas do mercado, mas demasiado elevados para os tornar elegíveis para habitações sociais”. Um problema que afeta, especialmente, as famílias monoparentais, as famílias numerosas e os jovens que entram no mercado de trabalho.
Peso excessivo das despesas com habitação vai agravar-se devido à pandemia
Os parlamentares referem ainda que os preços da habitação “têm aumentado de forma constante de ano para ano e a um ritmo mais rápido do que o rendimento disponível”, considerando que a habitação é, atualmente, a rubrica de despesas mais elevada para os cidadãos europeus. Além disso, frisam que os últimos dados recolhidos após o início da pandemia da Covid-19 indicam que, a médio prazo, a recessão económica e a perda de postos de trabalho podem aumentar ainda mais o "peso excessivo das despesas com a habitação". A crise sanitária agravou ainda a insegurança habitacional, o sobreendividamento e o risco de despejo e de ficar sem casa e demonstrou a situação precária de muitas pessoas, em especial os idosos, mas também os trabalhadores migrantes e os trabalhadores sazonais, que não têm acesso a uma habitação que satisfaça os requisitos de saúde e de distanciamento social. O documento lembra que o investimento público em habitação social diminuiu nos últimos anos, e que as “despesas com a habitação social (transferências e capital) dos governos representa
rapenas 0,66 % do PIB europeu, um valor baixo relativamente aos níveis históricos recentes e com tendência para baixar”, propondo várias medidas em prol de uma babitação digna e a preços acessíveis para todos. Habitação social, pública e a preços acessíveis em toda a UE O Parlamento insta a Comissão a “desenvolver urgentemente uma estratégia integrada a nível da UE para a habitação social, pública, não segregada e a preços acessíveis, criando um quadro propício que permita aos órgãos de poder nacional, regional e local garantir uma habitação de qualidade, segura, acessível e a preços comportáveis para todos”. Declara que os programas nacionais de habitação económica devem ser incluídos nos programas nacionais de reforma e requer que a Comissão Europeia e os Estados-Membros estabeleçam estratégias específicas para eliminar os obstáculos ao direito à habitação, como a discriminação, a especulação, o empréstimo predatório, a apropriação ilegal de terras, os conflitos, os despejos coercivos, a degradação ambiental e a vulnerabilidade às catástrofes. Os parlamentares salientam a necessidade de clarificar o indicador do índice de preços da
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habitação e instam a Comissão a “fornecer dados mais específicos, comparáveis e fidedignos sobre os mercados da habitação e a acompanhar a fiacessibilidade dos preços da habitação, incluindo a nível local e regional, através das estatísticas do rendimento e das condições de vida na UE”. O Parlamento insiste também na importância de estabelecer “critérios de elegibilidade transparentes” para a habitação social e a habitação financiada com fundos públicos, a fim de garantir a igualdade de acesso à habitação, e incentiva os Estados-Membros a porem em prática “estratégias nacionais para prevenir a segregação social através de uma distribuição geográfica mais ampla da habitação social, acessível a todos os cidadãos, independentemente do seu estatuto, género, religião ou etnia”. Regulação em matéria de arrendamento
Salientando que 25,1% dos arrendatários europeus que pagam rendas a preços de mercado gastam mais de 40% do seu rendimento em rendas e que, em média, as rendas estão em constante aumento, o Parlamento insta os Estados-Membros e as autoridades regionais e locais a “adotarem disposições legais, incluindo regulamentação clara em matéria de arrendamento, para proteger os direitos dos inquilinos e proprietários-ocupantes, promover a segurança tanto para os proprietários como para os inquilinos e impedir despejos, designadamente após medidas de renovação ou das pessoas que vivem numa habitação expropriada pelo Estado no âmbito de um processo de restituição”. Parlamento preocupado com a“financeirização” do mercado No texto, o Parlamento “regista com preocupação a crescente ‘financeirização’ do mercado da habitação, em particular nas cidades, através da qual os investidores tratam a habitação como um ativo transacionável e não como um direito humano”, apelando aos Estados-Membros e órgãos do poder local que adotem “medidas adequadas para combater o investimento especulativo e políticas que favoreçam os investimentos a longo prazo no mercado da habitação, e a desenvolverem políticas de planeamento urbano e rural que favoreçam a
habitação a preços abordáveis, a pluralidade e a coesão sociais”. Salienta, também, que a transparência em matéria de propriedade e operações imobiliárias “é vital para evitar as distorções no mercado imobiliário e prevenir o branqueamento de capitais neste setor”, e pede que sejam reforçadas as “atuais regras de conduta vinculativas para os credores, os gestores de créditos e os compradores de créditos, a fim de evitar as práticas enganosas, o assédio e a violação dos direitos dos consumidores, pelo menos no que diz respeito aos empréstimos hipotecários”. Os parlamentares recordam ainda à Comissão e aos Estados-membros que a não regulamentação do mercado imobiliário e dos agentes financeiros que operam nesse mercado para garantir o acesso à habitação a preços acessíveis e adequada para todos significaria o não cumprimento das suas obrigações no que respeita ao direito à habitação. Casas adequadas, salubres e mais eficientes O Parlamento exorta ainda a Comissão Europeia e os Estados-membros a garantirem a igualdade de acesso de todos a habitação digna, incluindo água potável limpa e de elevada qualidade, saneamento
e higiene adequados e equitativos, ligação a redes de esgotos e de água, um ambiente interior de elevada qualidade e energia sustentável, fiável e a preços acessíveis para todos, “contribuindo assim para erradicar a pobreza em todas as suas formas, proteger os direitos humanos dos agregados familiares desfavorecidos e apoiar os grupos mais vulneráveis, a fim de proteger a sua saúde e bem-estar”.
habitações; e que introduzam as habitações sociais ecológicas nos seus planos de investimento em habitação, incluindo critérios de sustentabilidade da habitação social, lembrando que as casas construídas com materiais mais duradouros e sustentáveis do ponto de vista ambiental criarão amplos benefícios económicos sociais e individuais. Autor:Leonor Santos
Reitera o seu apelo a uma ação em toda a UE em prol de uma moratória nos cortes de aquecimento durante o inverno, solicitando a introdução de uma trégua invernal.
Habitação
Insta Bruxelas a garantir que os fornecedores de eletricidade adotem planos de proteção para garantir o fornecimento doméstico de energia aos mais necessitados; e pede a introdução a nível da UE de requisitos mínimos obrigatórios em matéria de habitações salubres, inclusive em relação à qualidade do ar interior, que devem cumprir, no mínimo, as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS). Os eurodeputados sugerem, entre várias medidas, que seja dada prioridade à redução das emissões e à eficiência energética através da renovação das
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NOVIDADES EM ...
Câmara Municipal de Lisboa
LISBOA Cidade Sustentável Diálogo Europeu para Cidades Sustentáveis é uma nova série de diálogos sobre soluções ambientais, inovações e modelos de cooperação das cidades europeias com foco na crise ecológica e na pandemia. Estarão presentes em debate especialistas, pesquisadores, empresas, ONGs e estudantes. Miguel Gaspar, Vereador da #CML na área da Mobilidade, fará parte do 1º painel representando #Lisboa Capital Verde Europeia 2020. Junte-se a nós no 1º episódio desta série de diálogos online com o tema #Mobilidade Urbana Sustentável , dia 3 de fevereiro, às 14h em https://lnkd.in/e8uE6ND
Fundo Lisboa Protege Nesta nova fase da pandemia a #CML vai alargar o Fundo Lisboa Protege com um apoio suplementar a empresas e famílias de mais 35 milhões de euros. O Lisboa Protege + contempla: 1 - Alargamento do apoio extraordinário às #empresas da cidade (representa um acréscimo de 20 milhões de euros nos apoios concedidos) e que inclui: ✔️Apoio a fundo perdido alargado a empresas com faturação entre 500 mil e 1M € ✔️Abertura a novos sectores de atividade ✔️Apoios a empresários em nome individual com regime de contabilidade simplificado ✔️Antecipação de pagamentos e pagamento único Período de cálculo das quebras alargado ao 4º trimestre de 2020 ✔️Apoio a entregas ao domicilio no comércio local (parceria com CTT - Correios de Portugal) ✔️Apoio durante o período de confinamento ao transporte público individual imobilizado (táxis) ✔️Reforço de apoios a quiosques, mercados e feiras. 2 – Alargamento do apoio às #famílias ✔️Redução das rendas municipais para os jovens e classes médias em renda convencionada/acessível até 31 dezembro 2021 ✔️Aumentar o fundo de emergência social para famílias, com o apoio a despesas básicas, reforço das refeições solidárias. 3 - Reforço do fundo de emergência de apoio ao setor social e associativo.
Saiba mais em https://bit.ly/2YlAs4V #Lisboa #LisboaProtege
“Queremos criar condições para tornar Oeiras no maior viveiro de inovação, criatividade e tecnologia em Portugal. Queremos que Oeiras, à semelhança de Silicon Valley, seja um polo de atração do melhor talento, das melhores ideias e da melhor tecnologia” Está aberto um novo ciclo do desenvolvimento no município de Oeiras. O projeto Oeiras Valley tem como ambição criar um ecossistema único para os negócios, a ciência e a tecnologia. Em entrevista, o presidente da Câmara Municipal de Oeiras, Isaltino Morais, explica quais são as principais valências e potencialidades do concelho e refere que quer transformar Oeiras na Silicon Valley portuguesa.
O Município de Oeiras vai investir mais de 300 mil euros na aquisição de equipamentos tecnológicos que permitam preparar as escolas do Concelho e os respetivos alunos para um cenário de ensino à distância. “Após a interrupção das aulas até ao dia 8 de fevereiro, decretada pelo Governo a 21 de janeiro de 2021, e prevendo-se a grande probabilidade de o regresso ser em regime a distância, Oeiras prepara-se para responder a todas as necessidades identificadas pelos Agrupamentos de Escolas/Escola Não Agrupada (AE/ENA), a fim de não faltarem equipamentos tecnológicos para professores e alunos vulneráveis”, refere o Município em comunicado para justificar o investimento.
Portugal está no top 10 dos destinos da Europa mais atrativos para investir durante este ano. A conclusão resulta de um inquérito da EY divulgado pelo Jornal de Negócios. Face ao seu perfil e ambições, Oeiras poderá ser um dos municípios melhor habilitados a tirar partido desse cenário. O Concelho de Oeiras posiciona-se como um dos mais atrativos a nível nacional para a atividade empresarial, em particular no setor tecnológico, e para o investimento. Os números comprovam-no. Oeiras é o quinto concelho português com maior densidade empresarial. Os últimos dados disponibilizados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), relativos ao ano de 2018, mostram que estavam instaladas 24.653 empresas não financeiras no concelho de Oeiras. Tal representa uma densidade de 537,3 empresas por quilómetro quadrado, mais de 38 vezes a média nacional e o quadruplo do apurado para o conjunto da Área Metropolitana de Lisboa. O Município é ainda o segundo que gera maior volume de negócios entre as empresas não financeiras, que em 2018 ascendeu a mais de 25 mil milhões de euros.
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NOTÍCIAS VALOR NAS REDES SOCIAIS
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NOTÍCIAS
VALOR “em posição” Janeiro 2021 469 554 642 706 889 1049 1059 1174 1290 1292 1388 1398 1402 1518 1733 1735 1913 2031 2130 2133
Vera Cartolano Marta Costa Joana Van Zeller Jorge Lima Maria Franco José Freitas Susana Rosa Helen Morais Carlos Albuquerque Maria Luis Paralta Manuela de Castro João Frango Yolanda Beatriz Teresa Palma Sara Quartin Costa Filipa Won Isabel Cupertino de Andrade Madalena Menezes Abel Garrido Sara Sattar
31/01/2021 – ENTRE 2321 CONSULTORES
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ARRENDAMENTOS
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EM VENDA
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Quarta-feira
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FERNANDO PEREIRA
ABEL GARRIDO
SUSANA ROSA
Quinta-feira
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SOFIA O. MARTINS
MARTA COSTA
RICARDO NOVAES
Sexta - feira
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ANTÓNIO ARAÚJO
SOFIA O. MARTINS
MARIANA C. SILVA
Sábado
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Domingo
7 LINA FIALHO
MARIA CARVALHO
TERESA TAQUENHO
Segunda-feira 8 Terça Feira
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FERNANDO PEREIRA
VERA CARTOLANO
TERESA PALMA
Quarta-feira
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YOLANDA BEATRIZ
RICARDO NOVAES
SARA Q. COSTA
Quinta - feira 11
TEREZA FONSECA
MARIA FRANCO
MARIA MATOS
ANTÓNIO ARAÚJO
INÊS ROBLES
BEATRIZ SOUSA
TEREZA FONSECA
CAROLINA MENEZES
LUÍS CORREIA
TERESA PALMA
MARIA CARVALHO
CARLOS TAVEIRA
Sexta Feira
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Segunda-feira 15
ESCALAS
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