AGOSTO 17 / SETEMBRO 15 - 2020
TIME
TO TO BE BEVALOR
ABEL GARRIDO
15 / SETEMBRO 2020 REMAX – VALOR joão bordalo – mediação imobiliária lda AMI 6275 rua dom pedro v - 37 – 1250 – 092 – lisboa portugal
Amigos e Colegas Após uma breve pausa provocada por um período tradiciomalmente vazio de informação imobiliária, aqui vos trago uma nova edição. Como este momento ainda é de “aquecimento dos motores”, trago-vos o que considerei mais relevante no panorama Imobiliário Nacional. Por outro lado esta publicação tras una nova forma de leitura, mais dinâmica e actual, que espero seja do vosso agrado. Quero destacar o artigo da Visão, acerca das Casas que os Portuguêses estão a comprar, uma ajuda para entender o que realmente se passa, e compreender uma certa”informação” que tem sido transmitida sobre alterações de aitude no Mercado, mas que pelos vistos não são mais do que teoria. A sempre diferença entre desejo, e realidade. Boa leitura, boa semana
Abel Garrido
Abel Garrido Tlm (351) 96 848 90 21 agarrido@remax.pt https://www.facebook.com/abel.garrido.3
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NOTÍCIAS POR CÁ
PROJECTOS
E CONSTRUÇÃO Segundo o responsável, o contributo das obras particulares foi também determinante para estes resultados, mas o mesmo não se pode dizer das públicas. Como sublinha, regista-se “um crescimento muito significativo ao nível dos anúncios de concursos de empreitadas de obras públicas”, mas “a celebração de novos contratos está praticamente ao mesmo nível do ano passado”. A manutenção do investimento nestes níveis carece de apoios, até porque os próximos meses estão toldados por “um elevado grau de incerteza” dada a impossibilidade de saber como vai evoluir a pandemia e a situação económica do país, diz.
01 setembro 2020 Construção resiste à pandemia e cresce em contraciclo O investimento registou uma degradação homóloga de 11%, mas nem todas as componentes se comportaram da mesma maneira. A par do consumo, o investimento também deu um forte contributo para a contração histórica do produto interno bruto (PIB) no segundo trimestre do ano, com uma diminuição de 9% da formação bruta de capital fixo (FBCF). Mas nem todas as componentes da FBCF sofreram os impactos da pandemia. O investimento em construção não só conseguiu manter-se em terreno positivo como cresceu. “A FBCF em Construção acelerou, passando de uma variação homóloga de 2,5% para 7,5% no 2º trimestre”, refere o Instituto Nacional de Estatística (INE). E mais do que ter um comportamento em contraciclo com os restantes setores, esta componente parece estar a ter um comportamento melhor do que nos restantes países europeus, “contrastando com o verificado em vários países da União Europeia, onde o setor da construção terá também sido muito afetado pelo impacto negativo da pandemia covid-19”, indica o INE. Nas restantes componentes, verifica-se uma contração do investimento em equipamentos de transporte (69,9%), noutras máquinas e equipamentos (-22,4%) e nos produtos de propriedade intelectual (-5,2%). Obras não pararam Para Reis Campos, presidente da AICCOPN (Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas), o bom desempenho do setor deve-se à manutenção da atividade das empresas mesmo nas semanas em que o país viveu sob Estado de Emergência. “A maioria das obras em curso, públicas e particulares, manteve-se em execução” e “os números que conhecemos hoje, traduzem essa realidade”, frisa.
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Neste contexto, Reis Campos defende que o setor da construção e imobiliário, apontado a nível europeu como decisivo para a reativação da economia e do emprego, deve ser apoiado com medidas de carácter fiscal e contributivo, como novas moratórias, linhas de crédito com condições favoráveis, mas também com a agilização dos processos de licenciamento, uma fiscalidade mais favorável e um programa de vistos gold atrativo à escala europeia.
11 setembro 2020
Construção dá novas provas de imunidade à Covid19 com quebras no número de insolvências Em causa estão dados de agosto do mais recente relatório da Iberinform, filial da Crédito y Caución. Os impactos negativos da pandemia da Covid-19 no número de insolvências e constituição de empresas no país continuam a ser evidentes - as insolvências aumentaram 64,5% em agosto, face a igual período do ano passado, e as novas aberturas continuam em queda. Ainda assim, e numa espécie de contraciclo, o setor da construção e obras públicas destaca-se pela forma positiva como tem conseguido “escapar” à crise . Este segmento de negócio nunca parou, mesmo no período mais crítico do surto, e até conseguiu crescer, como já foi confirmado pelo INE. Foi também a única atividade a registar uma diminuição de 4,4% no número de empresas insolventes, até ao passado mês, se comparado com o período homólogo de 2019, segundo mostram os dados do mais recente relatório da Iberinform, filial da Crédito y Caución.
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O comportamento da construção constrasta com os demais setores, uma vez que, e ao contrário da última crise em que foi dizimada, se destaca por um desempenho mais positivo. Dados recentes do Instituo Nacional de Estatística (INE) mostram, por exemplo, que tanto o VAB (valor acrescentado bruto), como o investimento da construção se mantiveram em alta, seguindo a linha de trajetória de crescimento que se registava em Portugal até ao primeiro trimestre de 2019, tal como o idealista/news noticiou. De acordo com o INE, o investimento em construção em Portugal, entre abril e junho, fixou-se nos 4.744 milhões de euros, uma subida superior a 300 milhões face ao mesmo período em 2019 e ao valor mais elevado desde 2011.
Em termos geográficos, os distritos do Porto e de Lisboa são os que apresentam o maior número de insolvências: 836 e 697, respetivamente. Face a 2019, verifica-se uma subida de 13,1% em Lisboa e de 9,3% no Porto. Os crescimentos homólogos mais significativos verificam-se em: Angra do Heroísmo (+50%), Castelo Branco (+50%), Faro (+43,2%), Viana do Castelo (+39,5%), Évora (+29,6%), Beja (+29,4%), Ponta Delgada (+27,8%), Madeira (+25,4%) e Santarém (+14,7%). No sentido oposto, apresentam decréscimos os distritos da Guarda (-25%), Vila Real (-20%), Coimbra (-19,8%) e Viseu (1,4%). Apenas a Horta mantém valor idêntico a 2019: quatro insolvências. Por setores, a construção e obras públicas é a única atividade que regista uma diminuição de 4,4% no número de empresas insolventes face a 2019. Os maiores aumentos encontram-se nas áreas de Telecomunicações (+66,7%), Hotelaria e Restauração (+29,2%), Outros Serviços (+20,5%), Eletricidade, Gás, Água (+16,7%), Comércio por Grosso (+15,7%) e Comércio de Veículos (+12,5%). Abertura de novas empresas continua em queda A constituição de novas empresas em agosto teve uma quebra de 10,2%, diminuindo de 2.920 em 2019 para 2.621 em 2020, ou seja, menos 299 novas constituições. No acumulado do ano a descida é de praticamente 30%. “Lisboa mantém a liderança, com 7.558 novas empresas, valor que traduz, contudo, um decréscimo de 33,6% face aos primeiros oito meses de 2019. O Porto regista 4.334 novas constituições, menos 30,6% que no ano passado”, refere a Iberinform no relatório divulgado.
Insolvências disparam mais de 64%, mas construção "escapa“ Em agosto passado, registou-se em Portugal um aumento de 64,5% nas insolvências, com 199 empresas a fechar portas, ou seja, mais 78 que no período homólogo de 2019. Segundo a Iberinform, no acumulado do ano o aumento é de 10,6%, com um total de 3.342 insolvências, mais 319 que no mesmo período do ano passado.
Todos os distritos apresentam decréscimo nas constituições, com as descidas mais significativas a registarem-se em: Aveiro (39,5%), Setúbal (-35,5%), Angra do Heroísmo (-33,3%), Ponta Delgada (-33,2%), Faro (-33%), Madeira (-31,8%), Leiria (30,2%), Viana do Castelo (-28,2%), Coimbra (-27,2%), Guarda (24,1%), Braga (-23,3%), Horta (-22,2%), Beja (-21,7%), Évora (21,5%), Santarém (-20,6%), Viseu (-20,4%) e Castelo Branco (19,3%). Neste caso, e no que às novas aberturas diz respeito, todos os setores registaram quebras face ao período homólogo.
BANCA
E INVESTIMENTO
07 setembroo 2020 Bankinter reduz spread de Crédito Habitação para novo mínimo de mercado O Bankinter acaba de lançar uma nova campanha de Crédito Habitação, com um novo spread mínimo de 0,95%. Esta campanha inclui ainda o suporte de custos de transferência de Créditos Habitação para o Bankinter. Em comunicado, a instituição bancária indica que o novo spread mínimo de 0,95% está disponível a partir de hoje, dia 7 de Setembro (inclusive). Para Vítor Pereira, Director de Produtos, CRM e Marketing e membro da Comissão Executiva do Bankinter Portugal, "ao baixar o spread do Crédito Habitação para 0,95%, o valor mais competitivo do mercado, reafirmamos o nosso compromisso com os Clientes em Portugal, que sabem que podem contar com o Bankinter para os apoiar na realização dos seus projectos neste momento tão importante. Esta é também uma mensagem de confiança na economia portuguesa". Quais as condições especiais de crédito à habitação para pessoas com deficiência? Regime prevê taxa de juro bonificada nos empréstimos para a compra de casa por parte de pessoas com necessidades especiais. Explicamos o que fazer. As regras aplicáveis aos empréstimos para a compra de casa para pessoas com necessidades especiais prevêem a aplicação de uma taxa de juro bonificada, desde que preenchidas as condições de acesso ao regime. Neste âmbito, são considerados deficientes os indivíduos com grau de incapacidade superior ou igual a 60%. E o que é necessário fazer para se poder beneficiar deste regime no âmbito de um crédito à habitação? Explicamos agora neste artigo com o apoio de especialistas. Abel Garrido Tlm (351) 96 848 90 21 agarrido@remax.pt https://www.facebook.com/abel.garrido.3
"A comprovação da deficiência é feita através de um atestado médico de incapacidade multiuso" explicam desde o idealista/creditohabitação, detalhando que "ste atestado consiste num documento oficial, no qual consta o grau de incapacidade de uma pessoa, calculado com base na Tabela Nacional de Incapacidades".A bonificicação na taxa de juro consiste na diferença entre a taxa de referência para o cálculo das bonificações (TRCB) e 65% da taxa de referência do Banco Central Europeu (taxa REPO). Na eventualidade da taxa de juro contratada ser inferior à TRCB, o cálculo da bonificação tem por base a diferença entre a taxa de juro contratada e 65% da taxa REPO. Mas para se aceder ao regime de crédito para a compra de casas para pessoas com necessidades especiais é ainda necessário cumprir outros requisitos: Montante de financiamento não pode exceder o montante legalmente definido (190.000 euros - valor atualizado de acordo com o Indice Preços Consumidor) Prazo do empréstimo deverá ser inferior a 50 anos O montante financiado não pode exceder 90% do valor da avaliação da habitação ou do custo das obras (LTV: Loan-to-Value) O imóvel a adquirir não pode ser propriedade de ascendentes ou descendentes do interessado Ninguém no agregado familiar pode possuir outro empréstimo em regime bonificado Necessidade de consituição de hipoteca sobre o imóvel financiado, não podendo o mesmo ser alienado durante pelo menos 5 anos, excepto em situações excecionais (desemprego; morte do titular; alteração da dimensão do agregado; ou alteração de local de emprego) O empréstimo deverá ter como finalidade: Aquisição, ampliação, construção e realização de obras de conservação ou beneficiação de habitação própria permanente (incluindo a aquisição de garagem individual ou de lugar de parqueamento em garagem coletiva); Aquisição de terreno e construção de imóvel destinado a habitação própria permanente (incluindo a construção de garagem individual); Realização de obras de conservação ordinária, extraordinária ou de beneficiação em partes comuns dos edifícios destinadas ao cumprimento das normas técnicas, exigidas por lei, para melhoria da acessibilidade aos edifícios habitacionais, por parte de proprietários de frações autónomas, que constituam a sua habitação própria permanente, e cuja responsabilidade seja dos condóminos. Por último, os especialistas do idealista/creditohabitação destacam que "apesar das instituições de crédito não serem obrigadas a conceder este tipo de crédito, o cliente tem direito à conversão do seu empréstimo para o novo regime, nos casos em que o grau de incapacidade for atribuído posteriormente à celebração do contrato de crédito habitação".
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11 setembro 2020 Promotores imobiliários querem que Portugal continue atractivo para investir Apesar do mercado imobiliário ter-se mostrado resiliente com a pandemia da Covid-19, e de registar algumas quebras em alguns segmentos, o panorama do sector não é tão negativo como noutras actividades. Mesmo assim, os promotores imobiliários revelam preocupação quanto à incerteza das consequências desta crise. Na Rentrée, as perspectivas ainda são de confiança no mercado. José Cardoso Botelho, CEO da Vanguard Properties, revela que em Abril voltou a haver procura nacional e internacional que, desde então, não parou de crescer. “A procura por Portugal, especialmente Lisboa, Comporta e Algarve mantémse elevada. Por haver pouco produto de qualidade disponível, prevemos que a recuperação continue a evoluir de forma positiva”. Já Paulo Loureiro, CEO da Bondstone, avança que os meses de Setembro e Outubro são tradicionalmente meses com muita actividade no sector imobiliário, com lançamento de novos projectos, fecho de transacções importantes e bons indicadores de vendas. “Este ano será um pouco diferente do habitual, visto que a grande maioria dos players ainda se encontra expectante para tentar perceber a reação do mercado nos vários segmentos antes de lançar novos projectos ou fechar transacções. A evolução da pandemia nos próximos 2/ 3 meses será crucial para percebermos que mercado teremos pela frente nos próximos anos”. Sérgio Ferreira, CEO da Coporgest, fala do mercado de Lisboa e admite que “a tendência é de baixa de preços do retalho, das unidades residenciais e dos escritórios”. Quanto aos desafios que o mercado tem pela frente, o responsável alerta que “cada operador terá de encontrar o seu caminho. A indústria do imobiliário inclui muitos segmentos e subsegmentos, e cada um terá de procurar a melhor forma de se ajustar a uma crise que será dura, longa e transversal”. O CEO da vanguard Properties indica ainda que os principais desafios identificados antes da pandemia mantêm-se: “Carga fiscal excessiva sobre o produto imobiliário, especialmente no caso da construção nova; demora no licenciamento; pouca oferta de terrenos; escassez de empreiteiros; e, mais recentemente, aumento da restrição na concessão de crédito”. Paulo Loureiro prevê também uma alteração relevante nas condições de financiamento aos projectos, quer por parte de investidores internacionais (equity) quer por parte do sistema bancário português (dívida). “Um dos principais desafios que
teremos pela frente será conseguir convencer os investidores internacionais a escolherem Portugal em detrimento de outros países, o que apenas será possível se formos competitivos face aos restantes destinos de investimento – nomeadamente a nível de retornos ajustados ao risco, incentivos ao investimento, segurança jurídica nos licenciamentos, estabilidade fiscal e transparência no mercado”.Quanto ao que esperam até ao final do ano, José Cardoso Botelho admite que Portugal, continua a ser um mercado muito apelativo, com excelente qualidade de vida e preços médios muito inferiores a outros mercados europeus. “Por isso, acreditamos que as perspectivas são claramente positivas para quem, como nós, desenvolve produtos diferenciados e de elevada qualidade”. Também Paulo Loureiro está confiante e acredita que no mercado residencial dirigido à procura local “continuaremos a observar uma velocidade de vendas interessante face ao contexto actual, e que o ajustamento nos preços será praticamente residual e, a existir, com maior incidência no mercado de casas usadas”. Sérgio Ferreira não partilha o mesmo optimismo e alerta: “Sabemos todos que os períodos de incerteza são inimigos do consumo e do investimento. A minha sensibilidade diz-me que os próximos meses serão de grande aumento do desemprego e de agravamento do estado da economia, em especial logo que terminem os períodos das moratórias. Acresce que Portugal chegou a esta situação com o cocktail a que já estamos habituados: vivemos sujeitos a um regime de esclavagismo fiscal que é a escravatura contemporânea”.
VIAGENS
E TURISMO 11 setembro2020 AL recupera: ocupação atinge os 12% em Lisboa e 17% no Porto São os primeiros sinais de recuperação da atividade do alojamento local em Lisboa e Porto depois do início da pandemia. As ocupações nos dois mercados atingiram os 12% e 17%, respetivamente, no mês de julho.
08 setembro 2020 “Golden visa”: investimento desce 10,1% até agosto Entre janeiro e agosto deste ano, o programa “golden visa” captou um total de 496,7 milhões de euros, menos 10,1% face a igual período do ano passado. Os números do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, aos quais o DV teve acesso, mostram que neste período foram atribuídas 915 Autorizações de Residência para Investimento, das quais 849 respeitantes à aquisição de bens imóveis, que representaram um investimento de 449,3 milhões de euros (menos 8,1% que no ano passado).
Só em agosto, o programa captou 57,3 milhões de euros, menos 26% que em igual período de 2019. A aquisição de imóveis diz respeito a 97 vistos e a um investimento de 50,1 milhões de euros (menos 34% que no ano passado). Desde o início deste programa, em outubro de 2019, e até ao final de agosto, tinham sido concedidas 9.122 ARIs, num investimento total de 5.494 milhões de euros, dos quais 4.958 dizem respeito à compra de bens imóveis. O setor imobiliário tem defendido o relançamento deste mecanismo para impulsionar a atração de investimento em tempo de pandemia. A APPII defende que este programa é vital para que tal aconteça, nomeadamente que não sigam avante as alterações legislativas anunciadas no final do ano passado, que previam o direcionamento exclusivo do programa para as regiões do interior do país. Especialmente numa altura em que aumenta a concorrência com outros países no que diz respeito à atração de investimento, necessária para a retoma do país.
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Segundo os números do SIR – Alojamento Local, apurados pela Confidencial Imobiliário, este é o melhor desempenho registado desde o início da crise sanitária. Apesar de os níveis de atividade permanecem em patamares pouco expressivos, e que comparam com os 69% e 66% de julho de 2019, esta é uma recuperação face aos três meses anteriores, quando a ocupação deste tipo de alojamento nas duas cidades se manteve abaixo dos 10%, chegando a atingir 3% no Porto e 5% em Lisboa em maio. No mês em análise, foram vendidas 7.000 noites no mercado de AL de Lisboa, que representam 6% das 113.000 noites vendidas em julho do ano passado. A recuperação foi mais forte no Porto, onde foram vendidas 12.000 noites, que representam 16% das 73.000 noites vendidas no período homólogo. Este desempenho do mercado de alojamento local no Porto levou a uma recuperação do RevPAR para os 12 euros, que superam os 10% de Lisboa, melhorias face aos 4 a 8 euros registados nas duas cidades nos três meses anteriores. No entanto, estes valores comparam com os 50 e 60 euros registados no mesmo mês do ano passado, respetivamente. Apesar do efeito da pandemia, as diárias médias mensais do alojamento local em oferta permanecem em níveis próximos do mercado pré-Covid. Em julho, foram atingidos os 91 euros em Lisboa e 75 euros no Porto.
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01 setembro 2020 Portugueses sustentam recuperação do turismo em julho No mês de julho, o mercado turístico manteve a sua recuperação graças à dinâmica do mercado nacional, num total de 1 milhão de hóspedes e 2,6 milhões de dormidas. Estes valores representam quebras de 64% e 68%, respetivamente, face a julho do ano passado, uma melhoria face às variações de -82% e 85% registadas no mês anterior, mostra o mais recente relatório do INE. Neste mês, as dormidas de residentes terão registado uma quebra de 31,3% (-59,7% em junho), com este mercado a representar 719.300 hóspedes e 1,7 milhões de dormidas (65,5% do total). As dormidas de não residentes terão descido 84,2% (-96,2% em junho), num total de 906.600 dormidas. O Alentejo continua a ser a região do país que regista menor diminuição do número de dormidas face ao período homólogo, numa variação de -25,8% em julho (-6,6% no caso dos residentes e -63,3% no de não residentes), após a variação negativa de 48,9% no mês anterior). A Madeira registou a maior quebra no número de dormidas face ao ano passado, numa variação de -86,8%, seguida de perto pelos Açores, com -84,6%, e pela Área Metropolitana de Lisboa, com -82,5%. Já o mercado emissor que mais decresceu face a julho de 2019 foi o chinês, com -95,5%, o americano, com -95,3%, ou o dinamarquês, com -94,2%, e o do Reino Unido, com -92,2%. O mercado suíço registou a menor variação, de -67,5%. 27,6% dos alojamentos turísticos terão estado encerrados ou não registaram movimento de hóspedes durante o mês de julho, percentagem que compara com os 46,3% do mês anterior. 14 setembro2020
Regiões menos turísticas registam melhor Verão de sempre – Turismo de Portugal Alguns negócios em regiões portuguesas menos turísticas, como Alentejo, Centro e Norte, tiveram, este ano, o “melhor verão de sempre”, o único factor positivo “dentro do cenário negativo” causado pela pandemia de covid-19, segundo o Turismo de Portugal. “O que sabemos, do ponto de vista do Verão, é que as regiões menos turísticas são aquelas que têm sido mais procuradas,
principalmente pelo turismo interno, portanto tem havido uma boa resposta do turismo nacional”, indica o presidente da entidade nacional responsável pela promoção turística, Luís Araújo, em entrevista à agência Lusa.Precisando que em causa estão, principalmente, Alentejo, Norte e Centro, o responsável assinala que “algumas destas regiões estão a ter muito bons resultados”.“Ainda não temos dados [oficiais], mas temos hoteleiros e projectos turísticos que tiveram o melhor Verão de sempre, principalmente nestas zonas”, de acordo com as informações transmitidas ao Turismo de Portugal, acrescenta. E é também de acordo com o ‘feedback’ do sector que Luís Araújo fala num “turismo familiar” este Verão em Portugal, com “períodos mais longos, procura por unidades de alojamento mais isoladas e mais individuais e regiões alternativas”, com o alojamento a ter também “grande crescimento nestas zonas”. “É uma resposta positiva dentro daquilo que pode ser positivo, é dentro do negativo, porque não estamos nem de perto nem de longe a recuperar o que tínhamos em 2019. Estamos a recuar há alguns anos face ao que tínhamos”, lamenta Luís Araújo. Com o turismo nacional a representar cerca de um terço do total registado em Portugal, mesmo que duplicasse em 2020, “nunca conseguiríamos chegar ao valor [total] que tivemos no ano passado” em termos de receitas turísticas, que ascenderam aos 18,4 mil milhões de euros, explica. “A grande dificuldade está nas grandes cidades como Lisboa e Porto, no Algarve pela capacidade de oferta que tem - e também tem sofrido bastante principalmente com a questão do Reino Unido -, e na Madeira e Açores por causa da questão da conectividade”, destaca o responsável.Contextualizando que “o turismo nacional vive dos grandes destinos, das cidades, do segmento de negócios e do sector dos eventos, que está duramente penalizado, com regras muito rígidas relativamente à organização de eventos”, Luís Araújo fala em “alguns desafios pela frente” no sector. Um deles é recuperar “a segurança e confiança” dos turistas, tanto nacionais como estrangeiros, nomeadamente da União Europeia (UE), e o outro centra-se nas “questões financeiras, que cada um está a viver de maneira diferente”. Algumas previsões internacionais, como as da Organização Mundial de Turismo, estimam perdas globais entre os 50% e os 70% este ano devido à covid-19, pelo que Portugal “não deve andar muito longe disso”, perspetiva Luís Araújo. Ainda assim, o responsável ressalva que “tudo depende de factores externos, como a questão do controlo da pandemia, as medidas que vão sendo implementadas ao nível da UE, de uma potencial vacina, do aumento da confiança do turismo […] e da retoma da capacidade aérea”.
HABITAÇÃO E COMERCIAL 11 setembro 2020 Rendas das casas vão mesmo ficar congeladas em 2021 Estimativas do INE confirmadas. Ao fim de cinco anos consecutivos a subir, as rendas habitacionais e comerciais não vão mexer.
02 setembro 2020 Preços do centro histórico de Lisboa sobem 2,9% até junho O primeiro semestre deste ano foi de recuperação para os preços dos imóveis do centro histórico de Lisboa, com um aumento de 2,9% face ao semestre anterior. Na região metropolitana do Porto a actividade cresceu 59%, na comparação com o trimestre precedente, enquanto que no caso da região de Lisboa o mercado manteve um desempenho muito distinto, em “quase estabilidade”, com uma subida de 3%. Menos positivo foi o comportamento no Algarve, onde o número de vendas recuou 3,9%, “eventualmente reflectindo o elevado condicionamento da mobilidade turística”, lê-se no comunicado. De acordo com o Índice de Preços do Centro Histórico de Lisboa, da Confidencial Imobiliário, que monitoriza o comportamento dos preços de transação de imóveis registados neste território (freguesias de Santa Maria Maior, Misericórdia e São Vicente), esta performance interrompe a tendência de arrefecimento verificada ao longo do ano de 2019, quando uma variação semestral praticamente nula no 1º semestre se seguiu a uma descida de -3,8% no 2º semestre. Pela primeira vez em 5 anos, a evolução dos preços neste território esteve em terreno negativo. Por outro lado, a variação dos preços neste semestre foi negativa, de -1,1%, face a igual semestre de 2019. Segundo a Ci, ainda assim, trata-se de uma melhoria face ao semestre anterior, que registou uma variação de -3,4%, mostrando uma travagem evidente na valorização homóloga, que se mantinha em níveis expressivos, por vezes acima de 20%, desde 2015. De acordo com a Ci, é de destacar também que, apesar desta quebra mais recente, o anterior ciclo de forte valorização levou a que os preços no centro histórico da capital registem hoje uma subida acumulada de 140% desde 2008. Abel Garrido Tlm (351) 96 848 90 21 agarrido@remax.pt https://www.facebook.com/abel.garrido.3
Agora é oficial. As rendas habitacionais e comerciais vão mesmo permanecer inalteradas em 2021, depois de cinco anos consecutivos de subidas. Isto porque a taxa de inflação foi nula em agosto, confirmou esta quinta-feira (10 de setembro de 2020) o Instituto Nacional de Estatística (INE), o que impende a atualização dos valores do arrendamento em 2021. “A variação homóloga das rendas de habitação por metro quadrado (m2) foi 2,3% em agosto de 2020, taxa idêntica à apurada no mês anterior. Todas as regiões apresentaram variações homólogas positivas das rendas de habitação, tendo Lisboa registado o aumento mais intenso (2,5%)”, lê-se no site do INE.
Segundo o instituto, “o valor médio das rendas de habitação registou uma variação mensal de 0,3%, taxa superior em 0,1 p.p. à registada no mês anterior”. “As regiões com variação mensal mais elevada foram a Madeira, Lisboa e Algarve, com uma taxa de 0,3% tendo as restantes regiões apresentado variações positivas no valor das rendas”, conclui. Este já era, conforme noticiámos recentemente – no início de setembro e no início de agosto –, um cenário esperado. De recordar que a lei prevê que os senhorios possam atualizar as rendas cobradas aos inquilinos com base no valor da inflação, ou seja, do Índice de Preços no Consumidor (IPC). Uma atualização que por norma é residual, escreve o ECO, frisando que a mesma varia consoante o valor de cada renda. Neste caso, tendo em conta que a inflação dos últimos 12 meses até agosto está negativa, não haverá uma atualização dos preços em 2021. Esta estabilização do valor das rendas acontece depois de se terem verificado cinco aumentos consecutivos: 0,51% este ano, 1,15% em 2019, 1,12% em 2018, 0,54% em 2017 e 0,16% em 2016. O coeficiente de atualização das rendas aplica-se às rendas habitacionais e às não habitacionais, sendo que estão excluídos desta atualização os contratos de arrendamento realizados antes de 1990, no caso dos habitacionais, ou de 1995, no caso dos não habitacionais, bem como os que se encontrem em processo de transição para o Novo Regime do Arrendamento Urbano (NRAU), explica o ECO.
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09 setembro 2020 Que casas estão os portugueses a comprar? Devido ao confinamento, aumentou o interesse por habitações maiores, com terraços, varandas e jardins. Mas uma coisa é a casa que se quer - outra, a que se pode comprar A casa é o nosso bem material mais valioso, e os portugueses não dispensam esse sentimento de posse. Mas foi preciso um estranho vírus instalar-se para que as famílias passassem a ter uma real perceção das suas habitações. Serão elas suficientemente espaçosas e arejadas, com boa iluminação natural e espaço exterior para desfrutar do tão afamado sol português? Sonhar não custa, e a procura pela casa ideal disparou nas plataformas imobiliárias, mas quem está efetivamente a comprar casa alterou as suas intenções devido à pandemia? “Nem por isso: a casa-tipo que os portugueses estão a comprar agora é a mesma que compravam neste mesmo período no ano passado, antes da pandemia”, realçou ontem Ricardo Sousa, CEO da Century21 Portugal, durante a sua participação na I Conferência da Promoção Imobiliária em Portugal (COPIP), uma iniciativa da APPII – Associação Portuguesa dos Promotores e Investidores Imobiliários, com coorganização da Vida Imobiliária. “Existe hoje uma clara tendência na pesquisa dos clientes que querem comprar ou arrendar casa: procuram áreas maiores, com terraços e varandas. As moradias estão a ganhar espaço na pesquisa de imóveis na net, tal como os mercados periféricos. Mas esta procura online não está a transformar-se numa procura real dos comportamentos dos consumidores”, frisou o responsável, dando como exemplo a experiência da rede que soma mais de 3500 consultores imobiliários. “A casa-tipo continua a ser um apartamento com uma área média na ordem dos 108 m2 (no caso das vendas) e, no caso das casas arrendadas, essa média ronda os 90 m2. Ambos os valores estão alinhados com o que se transacionava no mesmo período do ano passado. Na prática, a alteração do comportamento não se está a materializar, seja por questões financeiras ou logísticas (proximidade da casa à escola dos filhos, à base familiar, etc). A verdade é que existe uma grande diferença entre o aspiracional e o real”, reforça ainda, acrescentando que hoje, como sempre, as famílias alicerçam as suas compras imobiliárias na alteração da estrutura familiar. “O casamento, o crescimento da família, o divórcio ou os filhos que saem de casa, são este tipo de necessidades que obrigam as famílias a tomar decisões”, diz Ricardo Sousa, adiantando que o valor médio das transações de venda em agosto situou-se nos 172 mil euros.
Este valor reflete um aumento de 8% em relação ao período homólogo, um crescimento em tempos de pandemia que o CEO da Century21 justifica com o desbloquear de operações que tinham ficado congeladas durante o confinamento, com o financiamento bancário que se mantém junto das famílias e na escassez de oferta “que continua a segurar os preços dos imóveis”.Uma análise partilhada por Ricardo Guimarães, diretor da Confidencial Imobiliário, empresa especializada em informação do setor, que lembra também que a pandemia “não trouxe a hecatombe de preços que muitos esperavam” e que atual situação “não replica a experiência da crise de 2008/2009”. Dados da Confidencial davam conta de uma subida de 0,8% no preço de venda das casas em Portugal em junho face ao mês anterior, mantendo o registo dos últimos três meses, com variações em cadeia de entre 0,4% e 0,9%. Já em termos homólogos, o preço de venda subiu 13,8% em junho. “Isto é o mercado a transmitir a ideia que acredita que num prazo relativamente razoável haverá uma solução. Não nos podemos esquecer que o mercado imobiliário português viveu um período em que se ultrapassaram barreiras que não se julgava serem possíveis de atingir. Ficámos a perceber que o mercado, afinal, valia mais do que se pensava”, apontou o economista. Uma premissa de manutenção de preços que não se repete, contudo, nas novas dinâmicas do arrendamento. “Vender é uma solução definitiva, já no arrendamento é mais fácil tomar decisões mais flexíveis e aceitar uma descida das rendas”, diz, sublinhando que o Índice das Rendas a nível nacional tem registado um comportamento de descida, dando como exemplo a variação das rendas na cidade de Lisboa, que sofreram quebras na ordem dos 9% do primeiro para o segundo trimestre deste ano.TIsto sim, já replica o que aconteceu na crise de 2008, e o que se está a verificar é uma migração da oferta e da procura para o mercado de arrendamento existindo uma disponibilidade para baixar as rendas”, remata ainda o responsável da Confidencial Imobiliário, lembrando que é uma estratégia “para comprar tempo” de olhos postos num regresso rápido à normalidade dos tempos pré-Covid.
03 setembro 2020 Obras em casa: tudo sobre os novos apoios que o Governo vai dar para tornar os imóveis mais eficientes O programa de 4,5 milhões arranca no dia 7 de setembro. As obras ou compras de material podem ser comparticipadas a 70%, com um limite de até 7.500 euros. Quem quiser fazer obras em casa para melhorar a eficiência energética vai poder candidatar-se a um novo programa de incentivos do Governo para a promoção de imóveis mais sustentáveis. Os apoios destinam-se a todas as pessoas singulares proprietárias de frações ou edifícios de habitação, construídos até ao final de 2006, e abrangem desde a colocação de janelas mais eficientes, isolamento térmico, sistemas de aquecimento e/ou arrefecimento, até painéis fotovoltaicos ou eficiência hídrica, entre outros. O idealista/news preparou um guia completo sobre os projetos apoiados, valores concedidos, regulamento e processo de candidaturas, com base na informação oficial veiculada pelo Ministério do Ambiente.
O Governo lembra ainda que "o setor doméstico, e o parque de edifícios associado, são responsáveis por mais de 30% da energia final consumida, o que se traduz em emissões de gases com efeito de estufa significativas face ao total nacional". Como tal, a renovação energética e ambiental do parque nacional de edifícios "configura-se como uma medida fundamental para o cumprimento dos objetivos em matéria de energia e clima, bem como para o combate à pobreza energética". Além do mais, recentemente ficou a saber-se que a generalidade das habitações portuguesas construídas antes de 2016 tem o nível mais baixo de conforto interior, segundo a norma europeia de avaliação das condições térmicas nos edifícios (a norma EN 1525). Este cenário resulta da conjugação entre “baixa utilização de energia para climatização face às necessidades energéticas” e um “parque edificado envelhecido e com um fraco desempenho energético”, segundo refere o documento de análise da Estratégia de Longo Prazo para a Renovação dos Edifícios (ELPRE), que esteve antes do verão em consulta pública e veio confirmar o “expectável baixo conforto térmico nas habitações em Portugal”. Este trabalho foi desenvolvido por elementos da Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG), da Agência para a Energia (Adene) e do Instituto Superior Técnico (IST) a pedido do Executivo.
O Programa de Apoio Edifícios mais Sustentáveis foi lançado pelo Governo esta terça-feira, 2 de setembro de 2020, e irá atribuir 4,5 milhões euros em 2020 e 2021 - 1,75 milhões de euros este ano e 2,75 milhões de euros no próximo. Operacionalizado pelo Fundo Ambiental, apoiará medidas e intervenções que promovam a reabilitação, descarbonização, eficiência energética, eficiência hídrica e economia circular em edifícios. A taxa de comparticipação das intervenções é de 70%, até ao valor limite estabelecido por tipologia de projeto. Cada candidato está limitado a um incentivo total máximo de 15.000 euros, sendo o limite máximo por edifício unifamiliar ou fração autónoma de 7.500 euros. Obras rápidas com efeitos duradouros no tempo “Este é um ótimo exemplo de investimentos que podem acontecer país fora, que se podem concretizar num muito curto período de tempo e deixam pegada muito positiva para o futuro. Estamos a falar de obras que se fazem num mês, dois meses, mas o lastro que deixa de positivo é de facto um lastro que perdura durante muito tempo”, disse o ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, na conferência de imprensa de apresentação do projeto que se realizou ontem. “Fomos o primeiro país do mundo a querer ser neutros em carbono até 2050, temos um plano de energia e clima dos mais ambiciosos da Europa para 2030, e sabemos que o setor residencial é também fundamental para que possamos cumprir as nossas metas”, acrescentou ainda o governante. "Esta é mesmo uma forma muito simples de poder investir. Eu diria que mais simples não há. Faça-se a obra, envie-se a fatura, envie-se naturalmente a prova de que é titular daquela casa/fração e o dinheiro será creditado”, explica ainda sobre este novo programa de incentivos. “Claro que estarão sempre sujeitos a que haja alguma inspeção, não poderá ser de outra forma, mas muito rapidamente esse dinheiro será creditado”, insiste.
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03 setembro 2020
Condições •Pessoas singulares proprietárias de habitação; •Edifícios unifamiliares e multifamiliares, frações autónomas de construção anterior a 2006; •Território continental. Despesas elegíveis •Os custos com a aquisição de soluções novas incluídas nas tipologias de projeto até aos montantes máximos estabelecidos •Despesas faturadas e pagas na sua totalidade e objeto de entrega ou de instalação e que observem os seguintes critérios: - data posterior a 7 de setembro de 2020; - utilizadas com o único propósito de alcançar o(s) objetivo(s) deste Incentivo; - cumprirem com a legislação tributária e contributiva Despesas não elegíveis •Aquisição de terrenos, edifícios e outros imóveis; •Construção ou obras de adaptação de edifícios independentemente de serem necessárias à implementação da(s) medida(s) de eficiência energética; •Custos com a manutenção e operação da(s) medida(s) de eficiência energética a implementar; •Aquisição de sistemas de monitorização, material e software; •Aquisição ou substituição de eletrodomésticos existentes; •Projetos, certificações, auditorias, estudos e atividades preparatórias, licenciamentos; •Direção ou fiscalização de obra, coordenação de segurança, acompanhamento ambiental, assistência técnica e gestão de projeto; •Despesas com o realojamento temporário de residentes no edifício ou fração intervencionado; •Despesas associadas a outras intervenções no edifício ou fração que não se encontrem relacionadas com as intervenções elegíveis; •O Imposto sobre Valor Acrescentado (IVA) recuperável; •Custos cobertos por outras fontes de financiamento; •Multas, penalidades e custos de litigação; •Despesas excessivas ou inadequadas aos propósitos previamente estabelecidos.
Documentos exigidos: Beneficiário •N.º Cartão cidadão ou BI •Certidão de não dívida à AT ou autorização consulta •Certidão de não dívida à SS ou autorização consulta •NIB
Edifício •Certificado energético, quando aplicável •Caderneta predial •Licença de habitação •Recibo •Evidência fotográfica intervenção (antes e depois)
Projeto •Etiqueta energética classe + •Etiqueta energética sistema •Certificado técnicos instaladores •Cerificação ANQUIP •Certificação ou rótulo relativo aos ecomateriais
15 setembro 2020
Preço de venda das casas continua a resistir, com variação de 0,1% em agosto Em agosto, o preço de venda das casas em Portugal (Continental) manteve-se praticamente inalterado, apresentando uma variação residual de 0,1% face a julho. Em termos homólogos, os preços das casas aumentaram 11,7% em agosto.
09 setembro 2020
Onde os estrangeiros mais gostam de comprar e arrendar casas no litoral de Portugal Norte-americanos, franceses e britânicos são as nacionalidades que mais procuram imóveis nas zonas costeiras do país, segundo dados do idealista. O clima e a beleza da (longa) costa portuguesa - que se distingue pelos seus extensos areais e paisagem diversificada -, a par de outros motivos, continuam a atrair estrangeiros para o país, seja para comprar ou arrendar casa. Prova disso mesmo é que a procura internacional representa já cerca de um quarto (24%) do número total de visitas a propriedades localizadas no litoral português, (76% é de origem nacional). Os EUA destacam-se, atualmente, como o país mais ativo na procura de propriedades em zonas de praia, tendo como destinos de preferência o arquipélago dos Açores e a Zona Oeste, em Portugal Continental. A partir de dados do idealista fazemos agora uma radiografia à procura de imóveis em território nacional, analisando 422 freguesias na costa portuguesa com um objetivo: descobrir, afinal, onde é que os estrangeiros mais gostam de comprar e arrendar casa em Portugal Continental e Ilhas.
Onde é que os estrangeiros querem comprar ou arrendar casa? Os norte-americanos têm especial interesse em freguesias localizadas na Grande Lisboa e na Zona Oeste, assim como em Sintra ou Ericeira, e dominam a procura nas ilhas açoreanas, com um peso de mais de 60% na região. Já os franceses dominam a procura estrangeira por casas na região do Algarve e Litoral Norte. Os alemães, por sua vez, centram as suas atenções na Costa Alentejana, sendo as freguesias de Vila Nova de Milfontes e São Teotónio as mais populares. As casas para venda ou arrendamento em Porto Santo, na ilha da Madeira, também interessam aos compradores alemães, ainda que sejam os britânicos quem mais procura casa neste arquipélago. Além da Madeira, os interessados do Reino Unido focam as suas atenções na região de Lisboa, assim como em algumas freguesias do sul do país, nomeadamente Almancil, Alvor e Mexilhoeira Grande.
“Portugal continua a atrair muito interesse por parte dos estrangeiros. A procura internacional ativa é evidente, mesmo com as limitações impostas pela Covid-19, em relação à mobilidade, e é muito interessante perceber a evolução da procura do mercado internacional em cada freguesia ou bairro de Portugal. Neste momento, esta informação é essencial para ajustar as estratégias do mercado imobiliário, pois Portugal continua a ser uma opção viável para muitos investidores estrangeiros”, comenta Inês Campaniço, head of idealista/data Portugal. É desde os EUA, França e Reino Unido que a maior procura se registou por casas no litoral para vender ou arrendar durante o mês de julho, segundo se pode concluir a partir de dados do idealista. Os norte-americanos são, de facto, a nacionalidade mais interessada em comprar uma casa junto ao litoral, com peso em 166 freguesias costeiras. São seguidos pelos franceses, a nacionalidade predominante em 89 freguesias, e pelos britânicos, que estão em 64 freguesias costeiras. Espanhóis, brasileiros, alemães e canadianos também estão entre as nacionalidades mais interessadas em investir em propriedades junto à praia em Portugal. Os espanhóis, por outro lado, centram a sua procura nas freguesias perto da fronteira com Portugal, como Altura e Vila Real de Santo António, assim como na Costa Vicentina e em freguesias já próximas da capital, como Comporta e Alcácer do Sal. Os imóveis localizados nas freguesias mais a norte também são apelativos para os estrangeiros da vizinha Espanha, mais uma vez perto da fronteira, de que é exemplo Vila Praia de Ancôra. Quanto aos brasileiros, muitos dos quais aliciados pelo programa de vistos gold, entre outros atrativos de Portugal, estes têm preferência por freguesias costeiras das grandes cidades, nomeadamente Lisboa, Porto e Aveiro. Também em Cascais, representando, neste caso, 29% da procura internacional. Abel Garrido Tlm (351) 96 848 90 21 agarrido@remax.pt https://www.facebook.com/abel.garrido.3
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As freguesias costeiras mais caras e mais baratas para comprar casa As freguesias de Lisboa têm os imóveis mais caros, com a Misericórdia a chegar a uma média de 6.204 €/m2 e o Parque das Nações aos 5.787 €/m2, numa zona em que os brasileiros são os principais estrangeiros interessados. Os EUA lideram a procura em freguesias da capital, nomeadamente a Estrela, com uma média de 5.238 €/m2. No topo das freguesias com preços mais elevados também aparece Sagres, com valores de 4.397 €/m2 – aqui são os espanhóis que lideram a procura. Por outro lado, encontramos freguesias no arquipélago dos Açores, como São Mateus, onde as casas custam uma média de 265 €/m2 e aqui são os norte-americanos os estrangeiros que dominam a procura. Em Portugal Continental, as freguesias mais baratas são Samuel, em Coimbra, com valores médios de 362 €/m2 – mais procuradas por espanhóis -, e Odeleite, em Faro, com valores médios de 483 €/m2, onde voltam a ser os norte-americanos os principais interessados. Em Aveiro, na freguesia de Canelas e Fermelã, podemos encontrar imóveis a 631 €/m2, e a procura é dominada pelos franceses. As curiosidades das zonas onde os estrangeiros procuram casa Depois de analisar as principais nacionalidades interessadas em comprar ou arrendar casa em Portugal, algumas destacaram-se por estarem em minoria. Por exemplo, os suíços, que lideram a procura na freguesia de Carriço, Pombal, na Tocha, em Coimbra, ou até mesmo em Estela, Póvoa do Varzim. Os romenos também aparecem na liderança da procura em Sarilhos Grandes, Montijo, assim como em Abrunheira, Montemor-o-Velho.Também o Canadá lidera em algumas freguesias dos Açores, por exemplo, Quatro Ribeiras, na ilha Terceira. Metodologia
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“Estimamos que ainda se venham a realizar cerca de 1.000 milhões de euros de transações em imóveis de rendimento, apontando para um total de 2,7 mil milhões de euros no final do ano. Se assim for, 2020 será o terceiro melhor ano de investimento imobiliário desde que há registos”, Francisco Horta e Costa, ,director geral da CBRE.
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“O último trimestre, habitualmente mais forte, sofrerá uma natural pressão sob o investimento adiado ao longo do ano, sendo possível assistirmos a algumas concretizações. É certo que iremos conseguir retirar oportunidades das dificuldades, e existem negócios que não irão deixar de se realizar apesar da Covid-19”, Pedro Rutkowski, CEO da WORX - Real Estate Consultants.
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“Se a pandemia se mantiver controlada, com uma razoável atividade aeroportuária, acreditamos que a recuperação do mercado nacional, nos segmentos de luxo e premium, continue a registar uma evolução positiva”, José Cardoso Botelho, CEO da Vanguard Properties.
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“A minha sensibilidade diz-me que os próximos meses serão de grande aumento do desemprego e de agravamento do estado da economia, em especial logo que terminem os períodos das moratórias. Por outro lado, se prolongarem muito as moratórias, os Bancos, que em 2008 foram a origem da crise, serão agora vítimas desta nova crise”, Sérgio Ferreira, CEO da Coportgest.
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“Os constrangimentos provocados pela pandemia terão certamente algum impacto no mercado imobiliário, nomeadamente nos níveis de procura em segmentos que estão mais dependentes do mercado internacional – como o mercado residencial de gama alta – ou da evolução da atividade económica – como é o caso dos escritórios e do retalho”, Paulo Loureiro, CEO da Bondstone.
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“No curto prazo a recuperação dos meses de confinamento está a ser um pouco mais rápida que o esperado e os indicadores para o mercado residencial até ao final do anosão, por enquanto, positivos”, Ricardo Sousa, CEO da Century 21 Portugal.
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“Como o sector imobiliário não é independente do resto da economia os seus efeitos irão inevitavelmente fazer-se sentir. Como sempre acontece nestes momentos de viragem da economia ninguém com exatidão consegue prever quando, como e com que intensidade estes efeitos se irão fazer sentir”, Eduardo Garcia e Costa, Presidente Keller Williams Portugal.
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“Acreditamos que o sector irá sair ainda mais fortalecido, como destino de investimento não só para nacionais como para estrangeiros. É importante referir, claro, que este é um processo que poderá ainda levar alguns meses, pois ainda temos uma pandemia a nível mundial e há uma série de consequências a impactar financeiramente as famílias”, Rafael Ascenso, director geral da Porta da Frente Christie’s .
Para a realização deste estudo utilizámos como referência a localização IP a partir da qual foram feitas as visitas aos anúncios do idealista para venda ou arrendamento. Por conseguinte, não se trata exclusivamente da nacionalidade dos utilizadores, mas sim do país onde se encontram.
09 setembro 2020 Mercado imobiliário tem passado entre os ‘pingos da chuva’ da pandemia e está confiante na Rentrée Apesar da incerteza quanto às verdadeiras consequências da pandemia da Covid-19, o sector já é apontado com um dos vencedores desta crise. Apesar de algumas quebras, os projectos avançam, os negócios concretizam-se e o investimento aumenta. O Diário Imobiliário auscultou os especialistas e ao longo das próximas edições vamos divulgar as suas opiniões nos vários segmentos, para perceber o que esperam até ao final do ano. As frases mais relevantes: -
“No que diz respeito à expectativa para o comportamento do mercado imobiliário até ao final do ano, esperamos que esta resiliência que tem vindo a ser demonstrada por parte dos investidores, permita manter uma trajectória de recuperação global dos níveis de actividade”, Manuel Reis Campos, presidente da CPCI – Confederação Portuguesa da Construção e Imobiliário.
EMPRESAS
E ESCRITÓRIOS Já a cidade do Porto registou uma quebra de valor de -6,2% nos últimos 6 meses, fruto da combinação de uma ligeira quebra na prime rent e de uma subida na prime yield. Madrid desvaloriza mais de 20%
01 setembro 2020 ESCRITÓRIOS EM LISBOA VALORIZARAM 9% Os escritórios em Lisboa valorizaram 9% nos 12 meses anteriores a Junho de 2020, segundo dados publicados pela Colliers International. Assumindo os valores publicados de prime rent e prime yield, é possível concluir que os escritórios na capital subiram de valor ao longo do último ano. Mesmo olhando para os números de 2020, a valorização do mercado atingiu 4,3% nos primeiros 6 meses do ano. Esta subida de valor deve-se fundamentalmente a um crescimento na prime rent que passou de € 22 /m2 /mês em Junho de 2019 para € 25 / m2 /mês para Junho do corrente ano. Uma subida, portanto, de 13,6% em 12 meses.
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A capital espanhola, por seu turno, desvalorizou mais de 20% no espaço de 12 meses. Apesar da prime rent ter registado um ligeira quebra de apenas 50 cêntimos por m2 por mês, a verdade é que a prime yield subiu de 2,8% para 3.5%, levando a uma acentuada quebra no valor dos activos de escritórios. Já Barcelona observou uma subida de 4% no mercado. Istambul, Oslo e Cracóvia foram outras cidades que registaram acentuadas quebras no mercado, na ordem dos dois dígitos. Do lado das valorizações, a par de Lisboa, destaque para Viena (+20%), Budapeste (+19%), Atenas (+17%) e Copenhaga (+15%). Enquanto que Oslo e Copenhaga valorizaram fruto de uma compressão nas yields, nos restantes casos registou-se uma forte subida nas prime rents.
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10 setembro 2020 Escritórios e retalho terão de instalar carregadores elétricos nos próximos anos Os edifícios de comércio e serviços com mais de 20 lugares de estacionamento terão de instalar pelo menos 2 pontos de carregamento para carros elétricos nas suas instalações até 31 de dezembro de 2024. Segundo o Público, esta é uma nova regra que surge na proposta de articulado do decreto-lei que cria novos requisitos para a conceção ou renovação de edifícios para a melhoria da sua eficiência energética. A ideia do Governo é mudar o sistema de certificação energética dos edifícios e impor inspeções periódicas ao seu desempenho, sendo que as novas construções e grandes renovações de edifícios devem ter necessidades "quase nulas de energia" ("Near Zero Energy"). A instalação de infraestrutura de carregamento de veículos elétricos deverá ter dimensão adequada «às necessidades e caraterísticas dos edifícios, bem como às condições de utilização esperadas», escreve o jornal. Não serão obrigados a instalar pontos de carregamento as instalações industriais, pecuárias ou agrícolas não residenciais; os locais de culto (nomeadamente, igrejas, sinagogas, mesquitas e templos); os edifícios classificados ou em vias de classificação; e os armazéns em que a presença humana, real ou prevista, não ocorra por mais de duas horas em cada dia, cita o Negócios.
Não temos dúvidas em afirmar que os ‘Serviced Offices’ deixarão de ser encarados como residuais, mas antes como uma parte ativa desta indústria”, conclui a B. Prime. O estudo concluu que a evolução tecnológica e a forma como os millenials encaram o trabalho são critérios fundamentais no incremento da indústria de ‘Serviced Offices’, que é procurada cada vez também por grandes empresas, responsáveis por 1/3 da ocupação destes espaços. Além da iniciativa privada, foram recentemente criados programas estatais financiados por fundos europeus, através do FEDER, para a criação deste tipo de espaços no interior do país, num investimento que ultrapassa os 20 milhões de euros, acrescenta a B. Prime.
15 setembro 2020 Escritórios: segmento ‘Serviced Offices' em “forte expansão em Portugal” Em causa está um estudo realizado pela consultora B. Prime. O mercado de escritórios de empresas ligadas ao segmento ‘Serviced Offices’, que tem registado uma “forte expressão em Portugal”, nomeadamente em Lisboa e no Porto, não esmoreceu com a crise provocada pela pandemia da Covid-19, conclui um estudo da consultora B. Prime. Segundo o mesmo, a indústria adaptou-se no passado de forma positiva a um surto da SARS no Oriente, entre 2002 e 2004, o que é desde logo um bom indicador.Trata-se de um segmento “que já estava em franca expansão em Portugal” e que “vai continuar a ter uma dinâmica muito interessante”, nomeadamente devido ao “uso intensivo do teletrabalho”. “Este regime que foi muito utilizado, nos últimos tempos, acabou por ficar mais exposto Nese momento todos reconhecem as suas vantagens, mas também as suas desvantagens e é precisamente para colmatar os aspetos menos positivos que este segmento vai sendo cada vez mais abrangente, com um ganho na quota de mercado de escritórios.
16 setembro 2020 Fundo britânico Henderson Park comprou o Lagoas Park por 421 milhões de euros O parque de escritórios Lagoas Park, em Oeiras, com 140 mil metros quadrados e onde a gigante Google ocupa o maior espaço, foi comprado pelo fundo britânico Henderson Park, por 421 milhões de euros, avança a PropertyEU. De recordar que a construtora Teixeira Duarte vendeu em 2018, este complexo de 15 edifícios, um business hotel de quatro estrelas, centros de conferências e eventos, um ginásio, restaurantes, lojas de comércio e 5.700 lugares de estacionamento, aos também britânicos Kildare Partners por 375 milhões de euros. Além da Google, o Lagoas Park é considerado um hub tecnológico que conta com mais de uma centena de empresas como a Cisco, a Oracle, SAP e a Dell.
10 setembro 2020 Imobiliárias com novas regras: obrigadas a comunicar transações ao IMPIC todos os trimestres Medida decorre da nova lei de combate ao branqueamento de capitais, em vigor desde 1 de setembro. Explicamos como se aplica. As empresas que operam no setor imobiliário têm de, desde o dia 01 de setembro de 2020, responder a novas regras perante o regulador. No âmbito da nova lei de combate ao branqueamento de capitais, todas as transações de compra, venda e arrendamento de imóveis realizadas em Portugal, entre outras, passam a ter de ser comunicadas trimestralmente ao IMPIC -Instituto dos Mercados Públicos, do Imobiliário e da Construção. Até agora, esta obrigação de reporte era semestral. E há mais novidades. Publicada em Diário da República a 31 de agosto de 2020, a Lei n.º 58/2020 transpõe para a ordem jurídica interna a Diretiva (UE) 2015/849, relativa à prevenção da utilização do sistema financeiro para efeitos de branqueamento de capitais ou de financiamento do terrorismo, e a Diretiva (UE) 2018/1673, relativa ao combate ao branqueamento de capitais através do direito penal, prevendo que sejam comunicadas ao IMPIC pelas empresas todas as atividades imobiliária em que participam, num prazo máximo de três meses, detalhando-se todos os elementos sobre cada transação e contrato de arrendamento realizados. O objetivo do legislador nesta redução do período de tempo no dever de transparência (três meses em vez de seis) passa por assegurar um maior controlo de eventuais casos de branqueamento de capitais, de forma a que IMPIC possa realizar uma análise mais atempada dos negócios e comunicálos às autoridades sempre que haja suspeitas de branqueamento. Para reforçar este controlo, a Autoridade Tributária e Aduaneira passará, por seu lado, a disponibilizar ao IMPIC os elementos de que disponha quanto às obrigações que recaem sobre as entidades que exerçam atividades imobiliárias. Quais as empresas abrangidas e quais os dados a comunicar? No âmbito deste regime, estão contempladas as atividades imobiliárias ou de mediação imobiliária, de compra, venda, compra para revenda ou permuta de imóveis, de arrendamento e de promoção imobiliária, segundo determina o diploma que veio alterar entre outros, a Lei n.º 83/2017, de 18 de agosto - que estabelece medidas de combate ao branqueamento de capitais e ao financiamento do terrorismo - e a Lei n.º 89/2017, de 21 de agosto - que aprovou o regime jurídico do Registo Central do Beneficiário Efetivo (RCBE). Outra novidade da nova lei é que também as Sociedades de Investimento e Gestão Imobiliária (SIGI), com sede em território nacional, passam a ser visadas por este regime, ficando para o efeito, sujeitas à supervisão da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). As comunicações obrigatórias efetuam-se, exclusivamente, por via eletrónica através dos formulários disponíveis no respetivo sítio na Internet (www.impic.pt). Em concreto, estão em causa os seguintes elementos:
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•a identificação clara dos intervenientes na transação de compra e venda; •o montante global do negócio jurídico e do valor de cada imóvel transacionado; •a menção dos respetivos títulos representativos; •a identificação clara dos meios de pagamento utilizados, com indicação, sempre que aplicável, dos números das contas de pagamento utilizadas; •a identificação do imóvel; •no caso dos arrendamentos, apenas devem ser comunicados os contratos cujo montante de renda seja igual ou superior a 2.500 euros mensais, tendo que ser indicado o prazo de duração. •que transpõe para a ordem jurídica interna a Diretiva (UE) 2015/849, relativa à prevenção da utilização do sistema financeiro para efeitos de branqueamento de capitais ou de financiamento do terrorismo, e a Diretiva (UE) 2018/1673, relativa ao combate ao branqueamento de capitais através do direito penal. Outras obrigações a que o setor imobiliário tem de responder A nova lei chega pouco mais de um ano da entrada em vigor do novo regulamento (276/2019, de 26 de março, do IMPIC, I. P., em vigor desde 26 de junho de 2019) que já determinava um conjunto de deveres deste tipo, dando cumprimento à Lei n.º 83/2017, e cujas regras o idealista/news.pt resumiu neste guia. Por exemplo, as entidades que operam no imobiliário estão desde então obrigadas ao dever de recolher os elementos de identificação respeitantes aos seus clientes, a cada um dos intervenientes na transação imobiliária e, sendo o caso, aos respetivos representantes, designadamente quando estabeleçam relações de negócio ou efetuem transações ocasionais de montante igual ou superior a 15.000 euros, independentemente de a transação ser realizada através de uma única operação ou de várias operações aparentemente relacionadas entre si. Os procedimentos de identificação devem ser efetuados antes da realização das transações ou, havendo contratopromessa, antes da celebração deste. Devem também ser identificados os beneficiários efetivos por conta de quem os intervenientes na transação estejam a atuar ou que, em última instância, controlem os intervenientes quando estes sejam pessoas coletivas ou centros de interesses coletivos sem personalidade jurídica.
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DESTAQUES
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As competências chave para recrutar um verdadeiro agente imobiliário Estudo “Aspirações e Expetativas dos Profissionais de Mediação Imobiliária” realizado pela Harrison Assessments Portugal com Massimo Forte. O setor imobiliário mudou muito, e rapidamente, nos últimos anos em Portugal, por força de várias circunstâncias. E a pandemia da Covid-19 veio acelerar este processo. Importa agora mais do que nunca atrair e reter os recursos humanos certos para fazer vingar o negócio. Mas, afinal o que atrai os profissionais do setor da mediação imobiliária e o que os move neste negócio? Quais são as suas expetativas e motivações? Estas e outras questões foram respondidas no estudo “Aspirações e Expetativas dos Profissionais de Mediação Imobiliária”, cujos dados preliminares o idealista/news revela agora em primeira mão. Tendo por base um inquérito realizado pela Harrison Assessments Portugal em parceria com Massimo Forte, consultor independente especializado em mediação imobiliária, o estudo permite concluir que mais de 50% dos agentes estão profundamente insatisfeitos, um valor que chega aos 65% nos primeiros cinco anos de profissão. Tal como explica Massimo Forte no vídeo, "a rotatividade dos agentes continua elevada", sendo que "a não integração ou adaptação dos agentes com as suas marcas" pode ajudar a explicar este fenómeno. Partilhando que, em conversa com João Sá - agente imobiliário e consultor com 20 anos de experiência em Gestão de Talentos dedidiu "fazer um inquérito para perceber o que está por trás disto", deixa a nota de que "este artigo é apenas a ponta do iceberg para perceber-se melhor o que de facto está aqui por trás".
No que diz respeito à satisfação dos agentes imobiliários, importa ainda dizer que os profissionais que têm entre cinco e dez anos de carreira e mais de cinco anos de carreira dizem estar 34% e 33% satisfeitos, respetivamente. E mais: a maior parte dos inquiridos que dizem estar muito satisfeitos (19%) têm menos de um ano de atividade. As principais causas de insatisfação apontadas pelos agentes – falta de oportunidades de desenvolvimento profissional, falta de oportunidades de progressão na carreira e falta de autonomia, por esta ordem – mantêmse inalteradas ao longo de toda a carreira, aponta o estudo. “Acreditamos no entanto que estes resultados e causas variam significativamente entre diferentes marcas e agências, tendo em conta os seus sistemas, cultura, liderança e práticas de gestão adotadas por e em cada empresa, logo, os resultados que aqui trazemos são genéricos e não devem servir de enunciado a quem se proponha atacar o problema. É preciso conhecer cada indivíduo e cada agência para passar à prática e mapear os pontos críticos de retenção, não é difícil e está ao alcance de qualquer gestor”, lê-se no estudo, a que o idealista/news teve acesso. Os autores do inquérito consideram ainda que é “interessante e até crucial perceber até que ponto” as suas expetativas dos agentes imobiliárias “são legítimas, face ao que lhes é ‘vendido’ na fase de recrutamento”. Estas foram, nesse sentido, as questões que inquietaram os autores do estudo ao olhar para os dados recolhidos:
E se os agentes não tiverem aspirações de reconhecimento das suas competências e de valorização do trabalho realizado?
E se não tiverem qualquer desejo de serem ouvidos pelas suas estruturas ou de serem informados sobre o que nelas se passa? E se tiverem a convicção de que a competência dos seus líderes não tem qualquer impacto no seu próprio sucesso?
Competências de um agente à lupa O estudo permitiu ainda avaliar as 10 competências chave para a profissão de agente imobiliário que estão obrigatoriamente relacionadas com empreendedorismo e com atitude comercial. A saber: Agilidade na Aprendizagem; Inovação; Resolução de Problemas; Energizar Pessoas; Foco em Objetivos; Comunicação; Resiliência e Perseverança; Liderança; Impacto e Influência; Pensamento Estratégico. “Face à amostra analisada, a percentagem de agentes que se qualifica acima dos mínimos em cada competência tende a ser muito reduzida”, concluem os autores do estudo. Mostramos de seguida algumas das conclusões:
9% dos agentes pontuaram acima dos valores mínimos na competência de Pensamento Estratégico;
14% pontuaram acima dos mínimos em Impacto e Influência;
16% mostram competências mínimas de Resiliência e Perseverança;
18% pontuaram acima dos valores mínimos em Liderança;
25% ponruaram acima dos mínimos mínimos em Comunicação.
Os autores do estudo consideram que é importante, perante este contexto, “mudar a filosofia de atuação sobre o problema”. “Primeiro, despertar para a necessidade de avaliação de um possível problema, e segundo estar disposto a medir a maturidade das competências de venda e empreendedorismo dos agentes da equipa para as mapear e trabalhar sobre elas, agente a agente (...) . “Acreditamos que não será difícil medir tudo o que está a ser colocado em causa, desde que haja um sistema, um método de trabalho e que a gestão comercial passe a ser sistematizada e não apenas gerida por intuição ou improviso”.
Um desafio “inesperado”
Salientando que “foram convidados a responder” ao questionário desenvolvido pela Harrison Assessments International agentes imobiliários de todo o país e de todas as marcas, os autores do estudo lamentam o facto de muitos dos inquiridos não terem respondido a todas as questões. “O grande desafio foi garantir respostas a um questionário que requer 20 a 30 minutos de investimento pessoal, concentração e foco, mas que em troca oferece um relatório sobre os pontos fortes de cada inquirido e como os pode explorar para o desempenho das suas funções. Até agora, 66% desistiram antes de o terminar e a questão que estes valores levantam prende-se com o impacto que esta atitude terá no negócio caso estes 66% desistam igualmente de atividades de suporte à venda como: preparação de reuniões; preparação de apresentações de serviços; estudo e ensaio de guiões; análise de mercado; qualificação; preparação de estratégia para a construção de relação com os clientes, ou mesmo, o simples seguimento de leads”, concluem os autores do estudo.”.
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Câmara Municipal de Lisboa A EMEL como gestora da rede semafĂłrica urbana de #Lisboa e, atendendo Ă segurança e bem-estar de residentes e de quem circula nas ruas da cidade, lança um concurso pĂşblico para implementação do Sistema Inteligente da Mobilidade de Lisboa (SIM.Lx). Este sistema permitirĂĄ gerir o trĂĄfego da cidade de uma forma integrada e dinâmica, tornando-o mais eficiente e descongestionado, facilitando a circulação dos transportes pĂşblicos e veĂculos de emergĂŞncia. đ&#x;š‘đ&#x;šŒ O SIM.Lx terĂĄ a capacidade de antecipar os diferentes cenĂĄrios de trĂĄfego permitindo a elaboração, em tempo real, de planos semafĂłricos especiais para açþes programadas e de planos para acontecimentos aleatĂłrios como acidentes/incidentes pontuais, circulação de veĂculos de emergĂŞncia, etc. O projeto #SIMLx surge no seguimento dos trabalhos de melhoria e de modernização da mobilidade que a #EMEL tem vindo a realizar em #Lisboa, em conjunto com a #CML para fortalecer uma vivĂŞncia da cidade mais tranquila, tornando-a cada vez mais segura e sustentĂĄvel . Para aceder aos detalhes dos concursos, consultar a plataforma de contratação pĂşblica Saphetygov, procedimento CPI53/20: “Aquisição, Implementação, Parametrização e Manutenção do Sistema Inteligente de Mobilidade de Lisboa SIM.LXâ€?. Empresa municipal Gebalis integra federação europeia Housing Europe A empresa municipal Gebalis – GestĂŁo do Arrendamento da Habitação Municipal de Lisboa foi oficialmente admitida na Federação Europeia de Habitação PĂşblica, Cooperativa e Social – Housing Europe, que integra federaçþes nacionais e regionais pertencentes a 23 paĂses europeus. De acordo com a empresa, esta parceria permitirĂĄ a partir de agora “ter uma voz mais forte tanto a nĂvel da UniĂŁo Europeia como a nĂvel nacional, mantendose atualizada dos desenvolvimentos importantes das polĂticas europeias nos domĂnios da Energia, Regulamento Financeiro e Assuntos Urbanos“, refere a Gebalis em comunicado. A gestora de arrendamento terĂĄ, assim, acesso a “evidĂŞncias de apoio ao desenvolvimento da intervenção a nĂvel local e nacional, Ă partilha de metodologias de trabalho jĂĄ testadas no terreno com resultados positivos, a projetos europeus e, ainda, Ă participação de eventos internacionais do setor. Nas palavras de Pedro Pinto de Jesus, Presidente do Conselho de Administração da Gebalis “esta ĂŠ uma distinção para ser partilhada nĂŁo sĂł por todos os cidadĂŁos de Lisboa, mas tambĂŠm por todos os portugueses que acreditam na imprescindĂvel missĂŁo de termos empresas pĂşblicas bem geridas e reconhecidas como tal, nas mais importantes instâncias internacionaisâ€?. A Housing Europe ĂŠ a Federação Europeia de Habitação PĂşblica, Cooperativa e Social. Fundada em 1988, ĂŠ uma rede de 44 federaçþes nacionais e regionais que reĂşne cerca de 43.000 providers de habitação pĂşblica, social e cooperativas pertencentes a 23 paĂses. No total, abrange mais de 26 milhĂľes de habitaçþes – cerca de 11% das habitaçþes pĂşblicas existentes na UE. A Gebalis ĂŠ uma empresa municipal de responsabilidade pĂşblica, constituĂda em 1995 para garantir a gestĂŁo do parque pĂşblico habitacional e para assegurar o desenvolvimento local e social dos territĂłrios e comunidades por ele abrangidos. É responsĂĄvel pela gestĂŁo de mais de 23 mil unidades de habitação social localizadas em 66 bairros residenciais, que se distribuem pelas 24 freguesias da cidade, com uma população estimada em cerca de 64 mil pessoas. Este parque habitacional pĂşblico em Lisboa constitui 11,4% dos alojamentos familiares de residĂŞncia habitual e ocupa o terceiro lugar a nĂvel nacional. A estimativa da população lisboeta residente em habitação social assume um peso de 10,7%, o que corresponde tambĂŠm a um terceiro lugar a nĂvel nacional.
Município de Oeiras Auchan Retail investe 17 milhões em nova sede em Portugal A Auchan Retail Portugal investiu 17 milhões de euros na nova sede em Paço de Arcos, no distrito de Lisboa, que vai receber cerca de 500 trabalhadores, foi esta quinta-feira anunciado. nova sede, com um valor de investimento de 17 milhões de euros e que reforça a aposta da empresa em Portugal, está localizada junto à loja de Paço de Arcos, e reflete os valores da marca: abertura, confiança e excelência", indicou, em comunicado, a Auchan Retail. A sede, que tem 7.500 metros quadrados (m2) de superfície, vai receber 500 postos de trabalho fixos e mais de 100 flexíveis, que transitam do anterior espaço, em Alcântara. Citado no mesmo documento, o presidente executivo da Auchan Retail Portugal afirmou que o novo edifício está aberto às "equipas dos serviços de apoio, das lojas e à comunidade". Pedro Cid assegurou ainda que o objetivo passou por criar um local "que potencia a excelência de 'performance'" das equipas, ao mesmo tempo que responde à confiança que depositam nos colaboradores. Durante a cerimónia de inauguração, este responsável dirigiu ainda uma palavra de agradecimento aos colaboradores, clientes e fornecedores. "É para a minha equipa que dirijo a minha primeira palavra: obrigado pelo vosso empenho de construir esta empresa de portugueses para portugueses. Esta sede é vossa", referiu. Pedro Cid vincou ainda que a mudança da sede de Alcântara para Paço de Arcos, no concelho de Oeiras, 50 anos depois, é "um marco", notando que esta morada "é sinal da transformação" que a empresa tem vindo a realizar nos últimos anos. "As empresas têm que ser membros ativos da sociedade", considerou. Além do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, estiveram presentes no evento o ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira, e o presidente da Câmara Municipal de Oeiras, Isaltino Morais. A Auchan Retail Portugal conta com 64 lojas, 29 gasolineiras e emprega cerca de nove mil trabalhadores.
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NĂ“S E OS OUTROS Abel Abel Garrido Garrido Tlm Tlm (351) (351) 96 96 848 848 90 90 21 21 agarrido@remax.pt agarrido@remax.pt https://www.facebook.com/abel.garrido.3 https://www.facebook.com/abel.garrido.3
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RE/MAX lança campanha para anunciar o seu novo Website “Nunca foi tão rápido. Nunca foi tão real. Nunca foi tão simples.” é o conceito para a nova campanha de publicidade da RE/MAX Portugal, que vai para o ar a partir de hoje. O objectivo da campanha passa por comunicar o lançamento do novo Website da marca, agora mais rápido, com geolocalização e possibilidade de visitas virtuais a mais de 15 mil imóveis. A campanha multimeios conta com a produção da Tom & Jelly. A campanha coloca o cliente no centro da comunicação, através da aposta num Website renovado, mais rápido, eficiente e próximo do consumidor, que no primeiro semestre do ano teve uma média de 3 milhões de visitas mensais, sendo, segundo a empresa, o “sítio” mais visitado do sector. O novo ‘sítio’ da rede de mediação surge numa altura em que o mercado imobiliário atravessa uma fase de mudança e a tecnologia tem sido determinante para o sector.
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SABERES E OPINIÕES
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JOÃO FONSECA MRICS, REV, CMVM Perito Avaliador de Imóveis. Leadership Strategy
Aquisição de imóveis com área inferior à mencionada na escritura Temos vindo sempre a afirmar, em artigos anteriores, a importância de reportar corretamente as áreas dos imóveis, num trabalho que deve ser muito bem escrutinado pelos colegas da mediação imobiliária. Reportar corretamente as áreas dos imóveis não só é importante para o perito avaliador de imóveis, mas também para todos os intervenientes no negócio imobiliário. Evita-se, desta forma, casos como o que vamos dar a conhecer, em que foi transacionado um imóvel com área inferior à mencionada na escritura de compra e venda. (Acórdão do Tribunal da Relação do Porto, processo 1116/18.2 T8PRT.P1). Os compradores do imóvel verificaram posteriormente que as áreas que efetivamente compraram são distintas das áreas que eram mencionadas nos documentos dos imóveis, reivindicando, sem sucesso, um desconto no preço. O sumário do acórdão, que aqui reproduzimos, traduz claramente o problema:
“I - A mera divergência de área do imóvel vendido relativamente ao que consta da matriz predial e da Conservatória não se reconduz, sem mais, ao regime da compra e venda de coisas defeituosas. II - O regime estabelecido nos artigos 913.º e seg. do Código Civil pressupõe a existência de erro por parte do comprador. III - A omissão da indicação da área do imóvel na escritura de compra e venda impede a redução do preço.”. É a altura de recordarmos o artigo “O que é um “HomeBuyer Report”?”, em que escrevemos sobre um instrumento utilizado por clientes compradores, nomeadamente no Reino Unido, para os assessorar na aquisição de um imóvel. De facto, é muito comum no Reino Unido a contratação de um perito avaliador credenciado pelo RICS (RICS Chartered Surveyor) para a elaboração de um relatório que possa identificar características de um imóvel com impacto na negociação do preço de venda. O RICS “HomeBuyer Report” não detalha todos os aspetos do edifício, mas destaca questões urgentes que têm um impacto substancial sobre o valor da propriedade e precisam ser verificados ou investigados. O que é um “HomeBuyer Report”?
O RICS “HomeBuyer Report” é um instrumento utilizado por clientes compradores, nomeadamente no Reino Unido, para os assessorar na aquisição de um imóvel. De facto, é muito comum no Reino Unido a contratação de um perito avaliador credenciado pelo RICS (RICS Chartered Surveyor) para a elaboração de um relatório que possa identificar características de um imóvel com impacto na negociação do preço de venda. O RICS “HomeBuyer Report” não detalha todos os aspetos do edifício, mas destaca questões urgentes que têm um impacto substancial sobre o valor da propriedade e precisam ser verificados ou investigados. Contempla três classificações de condição para avaliar e descrever o estado de conservação de uma propriedade e com que urgência precisa ser reparada. As condições são definidas pelo RICS como: Classificação de condição 1 - nenhuma reparação é necessária na data em que foi efetuado o relatório. Classificação de condição 2 - defeitos que precisam ser reparados ou substituídos, mas não são considerados graves ou urgentes. Classificação de Condição 3 - defeitos graves e/ou que precisam ser reparados, substituídos ou investigados com urgência. Um RICS “HomeBuyer Report” pode parecer mais uma despesa, mas os seus benefícios superam claramente as despesas em que se possa incorrer: -vai tranquilidade, se algum defeito for identificado antes de compra o seu imóvel; -vai permitir a reabertura de negociações com o vendedor da casa sobre o preço, se alguma não conformidade for encontrada; -vai permitir que o vendedor repare qualquer não conformidade antes de a venda estar efetuada; -pode permitir repensar a compra do imóvel. -acordar com o vendedor qualquer reparação, antes da aquisição; -pedir um orçamento para todas as reparações que precisem de ser realizadas. Um instrumento essencial de um mercado imobiliário avançado que poderia (e deveria) ser adotado em Portugal. E muitos clientes compradores do Reino Unido têm recorrido a este relatório para ajudar nos seus investimentos, nomeadamente em Lisboa e Porto!
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BLOGIMOBILIÁRIO MASSIMO FORTE - CONSULTOR | COACH | FORMADOR UM SALTO DE 5 ANOS EM MESES, O QUE JÁ MUDOU NA MEDIAÇÃO IMOBILIÁRIA .
O COVID-19 vai ficar definitivamente na história da humanidade e na história da Mediação Imobiliária, não só como mais uma crise deste mercado lento, atípico e por consequência imperfeito, mas sobretudo pelas mudanças que foi despoletando, na minha opinião, de forma definitiva. Não somos o único setor de atividade que resistia e mantinha a inércia em mudar, citando dois exemplos, os sectores da banca e automóvel que mesmo com o forte empurrão desta pandemia, ainda hoje se encontram no início deste processo, tal como a mediação imobiliária que teve neste ano 2020 o seu verdadeiro kick off a nível mundial que nos obrigou a saltar mais de 5 anos em apenas uns meses. Inovar, mudar, criar disrupção não quer dizer virar o mundo ao contrário ou fazer tudo diferente ao ponto de começar com um papel em branco. Veja-se o caso da Netflix que baseada na necessidade de ver filmes, documentários ou séries escolhidos por cada indivíduo, de forma cómoda, simples e especialmente com um modelo de pagamento baseado em subscrição que revolucionou a forma como satisfazemos a mesma necessidade, no fundo a Blockbuster já a tinha descoberto, mas infelizmente não evoluiu para se adaptar aos novos hábitos e exigências dos seus clientes e do mercado em geral. Para além de se saber ouvir e analisar bem o cliente e o mercado acompanhando a sua experiência de uso, compra etc., será sempre necessário arriscar, ou seja, a inovação tem um momento delicado de investimento e de experimentação que pode revelar-se um grande sucesso, ou uma ideia que não tem aceitação. Se não, vejamos, foi a Tesla que inventou o carro elétrico? De facto, não, o carro elétrico tem vindo a ser estudado e criado desde o século dezanove! A mudança deve dar-se no momento certo, quando o mercado esteja de facto preparado para aceitar a inovação percebendo na sua experiência ou de outros, que aquela mudança lhe traz valor. Eu nunca mais andei de táxi, sou um fã e adepto da UBER, porquê? Porque me facilita a vida e tirou todas as minhas “dores” em relação ao serviço que antes era prestado por um Táxi, e se repararem bem, os UBER’s também têm carros, condutores e tem de se pagar, a diferença está na forma, mais adequada às necessidades de hoje, pensada para facilitar a vida e comodidade de quem usa. Foi preciso esperar pelo momento certo, foi preciso garantir que a tecnologia acompanhava a inovação para transformar uma tendência numa necessidade vulgar para todo o mercado. Em suma, a roda já está inventada, será necessário adaptá-la às pessoas e à tecnologia disponível com o objetivo de tornar a experiência de uso diferenciadora e simples tornando-se um benefício claro para o cliente. O setor global de Mediação Imobiliária reflete continuamente no feedback do cliente, vamos ver então o que está a mudar e o que já mudou. Prospeção. O canal online ganha definitivamente o seu espaço, se para uns ainda era uma brincadeira ou uma alternativa ao offline, hoje já ninguém conseguirá sobreviver sem ele, sendo que a melhor solução é sempre a combinação das atividades de Prospeção em ambos os canais. A meu ver são 3 as grandes tecnologias que mudaram a forma de prospetar: 1.Redes Sociais – bem trabalhadas, ou seja, com estratégias bem definidas de planeamento e marketing de conteúdo, tornar-se-á Rei, colocando o Agente Imobiliário numa posição de consultor que fornece informação relevante para a sua comunidade (e não apenas para o seu cliente), jogando depois tecnologia que consegue localizar interesses específicos e criar campanhas de marketing direto hipersegmentadas para captar prospetos para diversos interesses. 2.Metasearchs – ir à internet à procura de FSBO’S ou Expirados como se das páginas de um jornal de outrora se tratasse é coisa do passado, com as Metasearch, em poucos segundos temos obtemos reports variados com as novidades e KPI’s de mercado e podemos rapidamente contactar o potencial cliente vendedor, com informação que em tempos demoraria muito tempo a obter, ou mesmo a não conseguir de todo. A transparência e clareza que se ganha com a tecnologia associada às Metaserachs para a área de Mediação Imobiliária veio alterar totalmente a confiança na informação obtida e dada para que as decisões sejam tomadas de forma consciente. 3.Inteligência Artificial – talvez ainda não esteja democratizada, ou seja, disponível para que todos a usem, mas está sem dúvida em grande evolução e expansão. A possibilidade do nosso potencial cliente vendedor e comprador ser contactado numa primeira fase por um bot que gera um diálogo e interação com base em linguagem natural e que lhe consegue dar a informação necessária para avançar para um processo mais complexo, poupa-nos tempo e cria eficiência no resultado da conversão.
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Qualificação de Vendedores e Compradores. O Skype já existe há mais de 15 anos, mas na mediação imobiliária só era utilizado por poucos e sempre que o potencial cliente não conseguia estar fisicamente com o Agente Imobiliário, uma exceção. Hoje parece que se descobriu a pólvora, mas já não se chama Skype, chama-se Zoom, porquê? Porque é mais fácil, mais rápido e tem uma série de novas funcionalidades que o Skype falhou em comunicar primeiro ou não tem, mais uma vez conseguiu-se “tirar as dores ao cliente” acrescentado valor e tornando a nossa vida mais fácil e com menos barreiras. A qualificação hoje poderá, apetece-me dizer deverá, sempre que possível, ser feita através de videochamada, é mais fácil para si e para o cliente, a escolha da forma, deixa-se ao cliente, Zoom, Facetime, Whatsapp etc. Sabemos que não é a mesma coisa e que hoje ainda não substitui a visita física, principalmente num processo mais complexo e de maior envolvimento emocional que é a Angariação, mas falando no cliente comprador, diria que pode ser uma excelente solução para poupar tempo a si e ao cliente comprador que pode ser desta forma e previamente ser qualificado por videochamada. Reparem, não passamos por cima deste procedimento, estamos através da tecnologia disponível a torná-lo mais simples, rápido e cómodo para todos, ao mesmo tempo estamos a ganhar em eficiência, afinal o tempo é possivelmente o grande valor que todos procuramos neste século XXI que ainda agora começou. Visitas. O que dizer da atração das visitas virtuais, é um grande plus, sim porque afinal, ter apenas as fotos no site já começa a ser coisa do passado. Em breve acredito que todos os profissionais irão disponibilizar no seu plano de promoção do imóvel a possibilidade de qualquer interessado ver o imóvel através de uma visita virtual. Mais uma vez encurta-se o tempo de avaliação e escolha, até porque este processo de escolha do imóvel, pode ser feito através deste novo formato que filtra a oferta e quando o interessado for ver, já vai ver possivelmente um ou dois imóveis que de facto está interessado em comprar e não apenas ver. Mais uma vez estamos a aprimorar o processo, a torná-lo mais simples e até agradável para todos os intervenientes. As visitas virtuais existem há mais de 10 anos, mas o mercado ainda não tinha tido a experiência de uso massivo, hoje é uma necessidade para evitar deslocações desnecessárias que consomem tempo e colocam neste momento em risco a nossa saúde. Estamos só no início, pois em breve iremos passar da realidade virtual à realidade aumentada, a reflexão que deixo mais uma vez é na forma como se cria o conteúdo que deve refletir a experiência de visita o mais próximo da realidade possível, dica, não centrar apenas no imóvel, mas na sua envolvência é fator de diferenciação, narrar a visita evidenciando os pontos positivos e fazendo o potencial cliente “viver” a casa na sua imaginação é também uma excelente forma de promover uma visita virtual que tem de despertar muito para além da visão. Fecho e papelada. Não precisamos procurar as marcas Norte-Americanas para ter em Portugal sistemas de facilitação da celebração de propostas e até reservas. Já existe, é português e está disponível para toda a Mediação Imobiliária. Basicamente se eu quiser reservar uma casa hoje, basta entrar num site que tenha essa aplicação, selecionar um imóvel e colocar as condições da minha proposta de valores e espaço temporal, obviamente a minha identificação, e por fim, proceder ao pagamento de um montante de reserva demonstrando e confirmando assim o meu interesse imediato na aquisição ou arrendamento daquele imóvel. Para que a reserva passe para um Contrato-Promessa de Compra e Venda, basta colocar a minha disponibilidade para esse efeito e se enviar também a minha identificação e se a proposta for aceite pelo proprietário, eu irei receber a minuta final do CPCV e a confirmação do dia e da hora do ato físico em si. Também se verificou neste período a possibilidade de assinar de forma digital as reservas, contratos e tratar de grande parte do processo de financiamento online, faltando apenas o documento definitivo, o qual na minha opinião será para breve. Mais uma vez o que se está a fazer é a tornar o processo mais simples para todos e global, mais fácil, mais direto e mais ecológico! Resumindo, há ainda uma evidência muito clara, todas estas ferramentas são geridas pelo profissional da Mediação Imobiliária, que tem de elevar-se para melhorar os seus skills e o seu processo para tornar a experiência da venda ou compra de um imóvel num momento agradável durante todo o percurso e não uma chatice complexa e morosa, como muitas vezes foi para muitas pessoas. Os Agentes Imobiliários que não colocarem a tecnologia à sua disposição e principalmente à disposição dos seus clientes, possivelmente terão tendência em desaparecer ao longo do tempo, permanecendo apenas os que se adaptam e que têm como principal objetivo “tirar a dor aos seus clientes” acrescentando assim valor a qualquer tipo de transação. Artigo da autoria de Massimo Forte publicado na revista DO IT
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NOTICIAS DA SEMANA TRANSAÇÕES entre 02 e 16 de Setembro Escritura|T1 | 150 000€ Rua Dr. Flávio de Resende, Nº 10| Quinta do Marquês - Oeiras July Kim |Remax Golden Line (Miguel Morais de Castro) Arrendamento|T4| 1 350€ Praça Pasteur, Nº 11 – 6º Dto. |Areeiro - Lisboa Yes (Jorge Rebelo) |Tereza Fonseca Arrendamento|T2|850€ Rua Ferreira da Silva, Nº 10 – 3º Esq.| Arroios - Lisboa Susana Rosa CPCV|T2 | 655 000€ Rua Cecílio de Sousa, Nº 75 – 3º Esq.| Santo António - Lisboa Joana Van Zeller|Imob. Rose Real Estate Arrendamento|T3|900€ Rua Rodrigues Cabrilho, Nº 8 – 1º Esq.| Belém - Lisboa Susana Rosa CPCV|T6|890 000€ Rua da Condessa, Nº 60 – 2º| Santa Maria Maior - Lisboa Collection Siimgroup (Luís Mesquita) | Sara Quartin Costa/ Madalena Menezes Arrendamento|T4|1 200€ Rua do Grémio Lusitano, Nº 21 – 1º Dto.| Misericórdia- Lisboa Carolina C.Menezes | Mariana Menezes Arrendamento|T1|900€ Rua Maria José Estanco, Nº 3 – 1º A| Carnide - Lisboa Inês Robles
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ESCALAS Quinta- Feira
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FREDERICO M SANTOS
MARTA COSTA
Sexta -Feira
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YOLANDA BEATRIZ
VERA CARTOLANO
Sábado
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Domingo
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MADALENA MENEZES
Segunda -Feira 21 Terça-feira
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FERNANDO PEREIRA
SARA Q. COSTA
Quarta - feira
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CAROLINA MENEZES
ABEL GARRIDO
AS AGÊNCIAS ESTARÃO ABERTAS DURANTE A SEMANA DAS 10.00 ÀS 18.00H NÃO HAVERÁ AGLOMERAÇÕES DE CONSULTORES NAS INSTALAÇÕES TODOS OS CONSULTORES DEVERÃO USAR MÁSCARA NAS AGÊNCIAS TODOS DEVERÃO UTILIZAR O GEL ALCOÓLICO AO ENTRAR E SAIR DAS AGÊNCIAS AS IDAS ÀS AGÊNCIAS DEVERÃO, SER MARCADAS, ATRAVÉS DA APLICAÇÃO SKEDDA, OU JUNTO DA COORDENAÇÃO, COM 24 HORAS DE ANTECEDÊNCIA ACONSELHA-SE QUE LEVEM O VOSSO PORTÁTIL, SEMPRE QUE POSSÍVEL PARA AS AGÊNCIAS A TODOS OS CONSULTORES SERÁ ENTREGUE UM KIT DE SEGURANÇA E HIGIENAÇÃO (50 MASC.,100 LUVAS DESINFECTANTE P/AS MÃOS E TAPA PÉS) NAS VISITAS OS CONSULTORES TERÃO QUE PROVIDENCIAR ESTES EQUIPAMENTOS, CASO OS CLIENTES NÃO TENHAM - MÁSCARAS E/OU LUVAS TODOS OS CONSULTORES DEVERÃO TER O SEU PRÓPRIO MATERIAL (CANETAS, BLOCOS, PAPEL, AGRAFADOR, FURADOR, COMPUTADOR, ETC) APÓS A UTILIZAÇÃO DO MOBILIÁRIO E EQUIPAMENTOS DAS AGÊNCIAS INCLUINDO COMPUTADORES E FOTOCOPIADORAS , ESTES SERÃO DESINFETADOS SEMPRE QUE NECESSÁRIO SÓ SERÃO UTILIZADOS COPOS RECICLÁVEIS
OS CONSULTORES DEVERÃO, SEMPRE QUE POSSÍVEL, REALIZAR VISITAS VIRTUAIS A TODOS OS IMÓVEIS E EVITAR VISITAS DESNECESSÁRIAS AOS MESMOS QUALIFICAÇÃO DETALHADA E PROFISSIONAL DO CLIENTE É FUNDAMENTAL ANTES DAS VISITAS, PARA EVITAR-SE AO MÁXIMO O CONTACTO DESNECESSÁRIO DE PESSOAS ACONSELHA-SE VIVAMENTE REALIZAR UMA REUNIÃO DE VIDEOCONFERÊNCIA ANTES DAS VISITAS DEVE ELIMINAR-SE QUALQUER TIPO DE TOQUE OU APROXIMAÇÃO SOCIAL NAS VISITAS A CASAS HABITADAS DEVERÃO USAR-SE TAMBÉM TAPA-PÉS PARA ALÉM DAS MÁSCARAS E LUVAS
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Apartamento originalmente de 5 assoalhadas, sofreu obras de renovação nos anos 90, e apresenta boas condições de habitabilidade, pelo seu bom estado geral, tendo no entanto potencial para se transformar num bom T2. Áreas amplas, tectos altos, e uma pequena varanda de sacada na zona da sala, completam as características a destacar.
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“ASKING – PRICE”_____________________________________________195.000,00 € Abel Garrido Tlm (351) 96 848 90 21 agarrido@remax.pt https://www.facebook.com/abel.garrido.3
OS MEUS IMÓVEIS RUA DOS MOUROS – BAIRO ALTO
Grande potencial para renovação – tem condições de habitabilidade Bom apartamento com duas frentes, e vistas desafogadas, muito luminoso. Habitável com pequena actualização, ou para renovação total. 6 assoalhadas pequenas, mas possível de transformar em amplo T2
vendido
Apartamento em 4º piso .
Área Bruta Privativa 48,00 m2 Área útil – CE 55,00 m2
PARCERIA COM MARIA FRANCO
ID - 121521028-149
“ASKING – PRICE”_____________________________________________124.500,00 €
OS MEUS IMÓVEIS Rua da Mãe de Água
AMPLO APARTAMENTO EM LOCALIZAÇÃO TRANQUILA Apartamento T2 com assoalhadas amplas, óptima cozinha totalmente equipada. Vista sobre a cidade. Arrendado com o mobiliário básico Diversos roupeiros e espaços de arrumação
arrendado
Segundo Piso para arrendamento .
Condições de arrendamento 2 meses de renda + 1 de caução e Fiador (no caso de não existir Fiador podem ser propostos meses de Caução extra) Informação Profissional e Fiscal de Arrendatário e Fiador
Área bruta privativa Área útil
100,00 m2 96,65 m2
Ano de Construção
1950
ID - 121521028-148
“ASKING – PRICE”________________________________________ Abel Garrido Tlm (351) 96 848 90 21 agarrido@remax.pt https://www.facebook.com/abel.garrido.3
36
1.300,00 €
OS MEUS IMÓVEIS SACRAMENTO 28 No coração do Chiado, este luxuoso apartamento distingue-se pela qualidade de construção, acabamentos e decoração .
Integra-se num edifício de construção nova em que apenas foi mantida a fachada Piso inferior com Hall, sala técnica/lavandaria, suite com grandes roupeiros e casa de banho. “Master-suite" de 52,685 M2, com grande zona de casa de banho, "walk-in-closet", e zona de estar com recuperador de calor. O piso superior de conceito aberto, com zona de estar/tv, enorme recuperador de calor, zona de refeições, e ampla cozinha com electrodomésticos Gaggenau.Tem ainda lavabo de apoio. No prolongamento do "living", terraço com pérgula, com vista frontal do Castelo e Tejo. Lavabo, zona de refeições e cozinha, prolongam-se com varandas com vista para a Igreja do Sacramento. Pavimento radiante em todo o apartamento, controle remoto de climatização (aquecimento e ar condicionado). Intercomunicação em todo o apartamento. Conjunto de "sky-lights" do "living" com diferentes telas protectoras. Dispõe de avença e estacionamento na Rua Ivens, permitindo estacionar um carro e uma mota. (250,00€ mensais) Condomínio ainda não organizado
Área bruta privativa Área bruta dependente
238,72 m2 12,60 m2
Área bruta total
251,32 m2
Área útil interior
185,27 m2
Pisos 3º e 4º Tipologia T3 Ano de Construção 2018
VIDEO VISITA https://www.youtube.com/watch?v=m7yzlJB5EvI&feature=youtu.be
ID - 121521028-140
“ASKING – PRICE”________________________________________ 3.500.000,00 €
OS MEUS IMÓVEIS PALACETE ANGEJA No Centro Histórico de Lisboa A 200m da Sé Catedral .
Edifício Pombalino, reconstruido entre 2013 e 2019 Piso térreo com dois espaços comerciais, átrio de acesso a elevador e escadaria para os restantes pisos. Mezzanino – Pertencente a um dos espaços comerciais, com projecto para aprtamento Loft com estacionamento Primeiro piso – Apartamento independente com cozinha, sala de estar, e suite, e outro com ante câmara, suite, e pequena sala anexa, tendo um acesso independente ao exterior e outro para o Jardim. O primeiro em arrendamento permanente e o outro Turístico Segundo Piso – Com acesso pelo elevador comum, escadaria do edífício, ou independente pelo Jardim, é composto por salão, suite, lavabo social, e outro salão que abre para o exterior com kitchinette anexa. Neste piso virados ao Jardim, existem 3 Suites de construção recente, com acesso independente ao exterior e utilização Túristica. Existe ainda uma casa no Jardim, com projecto de alteração, ou possível demoliçao. Pelo Jardim acede ao piso superior com Jacuzzi exterior, Hammam com 2 lugares, Sauna com 5 lugares, e terraços/solário de utilização comum dos apartamentos e do “Pent-House” Terceiro Piso – “Pent-House”, composto por Hall, acesso ao elevador, grande salão, biblioteca de ligação á sala de Jantar e cozinha comunicante com o terraço. Quarto Piso – Duas suites, tendo uma solário privativo, e a principal com zona de sanitários, e duche, e um mezzanino com grande banheira ao nível do chão. Área bruta privativa
936,00 m2
Ano de Construção 1758 Reconstruido entre 2013 e 2019 Redes de Electricidade água e esgotos novas Climatização em todo edifício Daikin Video Vigilancia em todas as zonas de passagem Control de acessos programaveis 4 Sistemas de alarme independentes com control centralizado Alarme de Incendio
ID - 121521028-147
38
“ASKING – PRICE”________________________________________ 5.900.000,00 € Abel Garrido Tlm (351) 96 848 90 21 agarrido@remax.pt https://www.facebook.com/abel.garrido.3
OS MEUS IMÓVEIS QUINTA DAS LAVANDAS - CASTELO DE VIDE 20 ha e localizada a 4 km do centro histórico de Castelo de Vide, sendo servida por acessos asfaltados.
Na Quinta das Lavandas existem as seguintes atividades: Agrícolas - Plantação de Lavandas, Olival tradicional, Vinha e Pomar, Carvalhal, Apiário, Viveiro de plantas Agro industriais - Destilaria de plantas aromáticas, Lagar de azeite tradicional duas fases a frio Agro turísticas - Unidade de agro turismo, com piscina e hidromassagem, Jardim de Lavandas Todas as atividades agrícolas e agro industriais realizadas na Quinta das Lavandas são efetuadas em modo de Produção Biológico, possuindo as certificações legalmente exigidas para esse efeito emitidas por entidades certificadoras reconhecidas pelo Estado Português, de acordo com as regras da EU
m2
9,5
Edifício agro turismo
400
Apoio de piscina e área técnica
45
Moradia Unifamiliar (1)
180
Casa de Caseiro
80
Casão agrícola
150
Casa em pedra
30
Loja da Quinta
15
Forno em alvenaria
50
Cabana tradicional (2)
30
Construção tradicional (em pedra) (3)
30
(1) Quinta das Lavandas Excecional 352 comentários
Falta finalizar o interior
(2) , (3) Para reconstruir
VIDEO VISITA https://www.youtube.com/watch?v=YlerSu-G3Nk&feature=youtu.be
ID - 121521028-133
“ASKING – PRICE”________________________________________ 2.350.000,00 €
OS MEUS IMÓVEIS LOCALIZADO NO TORRÃO, CONCELHO DE ALCÁCER DO SAL, A CERCA DE 125 KM DO CENTRO DE LISBOA Edifício originário do seculo XVI (edificado em 1560 ) destinado ao recolhimento de beatas seculares do Torrão e dedicado a Santa Marta. .
O Convento de Nossa Senhora da Graça do Torrão, compõe-se de : dois pisos, sendo o térreo armazém, 4 divisões e logradouro, e o superior com 6 divisões.Tem afetação em caderneta predial de Armazém e atividade Industrial. Está classificado pelo património Arquitetónico, no SIPA ( Sistema de Informação para o Património Arquitectónico), com o número IPA Antigo : PT 041501040047 Não está considerado como edifício protegido.
Área total do terreno 1.950 m2 Área de implantação do edifício 978 m2 Área bruta de construção 1956 m2
VIDEO VISITA https://www.youtube.com/watch?v=a1GDbC2qJls
“ASKING – PRICE”________________________________________ Abel Garrido Tlm (351) 96 848 90 21 agarrido@remax.pt https://www.facebook.com/abel.garrido.3
ID - 121521028-132
40
895.000,00 €
OS MEUS IMÓVEIS URBANIZAÇÃO DA QUINTA DA BOUCINHA Projecto de loteamento de 2 propriedades situadas na freguesia de Praia do Ribatejo.
Projecto de loteamento aprovado, composto por:
prédio rústico com 6.320m2 e prédio misto com uma área total de 34.960m2, ficando do último prédio uma área sobrante com 10.230,0m2. A urbanização foi viabilizada por PIP, e o projecto foi aprovado nos termos da informação técnica da Divisão Municipal de Serviços Técnicos, na reunião da Câmara Municipal de Vila Nova da Barquinha. A área loteável localiza-se em Espaço Urbanizável, face ao PDM, e a área sobrante em Espaço Florestal, e parte afeta à RAN. A proposta consta da constituição de 18 lotes com áreas entre os 1.100,0m2 e 1.955,0m2, para moradias unifamiliares com 2 pisos e cave.
DESIGNAÇÃO Área da propriedade Área loteável Área de lotes Área de implantação
Área bruta de construção Fogos Estacionamentos interiores Estacionamentos exteriores Zona verde Equipamento Área remanescente Arruamentos Estacioamento Passeios
PROJECTO 41.280,0m2 31.050,0m2 25.215,05m2 Moradias – 5.040,0m2 Anexos- 1.080,0m2 Total=6.120,0m2 Moradias – 6.120,0m2 Anexos – 1.080,0m2 Total=7.200,0 18 36 34
PDM
7.762,5m2 6.807,50m2 15.525,0m2 150 62 504
1.661,25m2
630
10.230,0m2 1.673,0m2 466,7m2 2,034,0m2
ID - 121521028-134
“ASKING – PRICE”________________________________________
400.000,00 €
OS MEUS IMÓVEIS PRAÇA DA ALEGRIA / AV. DA LIBERDADE Edifício habitacional composto por duas fracções em propriedade horizontal, vendidas em conjunto. .
Potencial para vários tipos de reconstrução. Actualmente sem condições de habitabilidade. É vendido no estado atual, não existindo PIP ou qualquer outro estudo. É composto por um apartamento no 1º piso, com área em registo predial de 22,60 m2 + 5,00 m2 de área integrante, sendo a área útil no pavimento de 26,77 m2. O outro apartamento do piso térreo tem uma área em registo predial de 27,31 m2 + 7,84 m2 de área bruta dependente, sendo a Area útil no pavimento de 37,12 m2
Área de implantação no solo de um pouco mais de 60,00 m2 7,84 m2 de logradouro em acesso partilhado
ID - 121521028-135 ID - 121521028-136
42
“ASKING – PRICE”__( duas fracções )_____________________ 325.000,00 € Abel Garrido Tlm (351) 96 848 90 21 agarrido@remax.pt https://www.facebook.com/abel.garrido.3