SETEMBRO 16 / SETEMBRO 22
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TO TO BE BEVALOR
ABEL GARRIDO
15 / SETEMBRO 2020 REMAX – VALOR joão bordalo – mediação imobiliária lda AMI 6275 rua dom pedro v - 37 – 1250 – 092 – lisboa portugal
Amigos e Colegas É com satisfação que verifico que esta publicação atinge de alguma forma o objectivo de ser lida por todos vós. Na verdade 94% dos que a receberam dispensaram-lhe tempo de leitura. Com a chegada desta nova estação grandes alterações a nível da Saúde Pública se começam a desenhar,e consequentemente o destino a curto/médio prazo da nossa actividade a se definir. Novos indicadores começam a surgir, novas preocupações e expectativas se avistam nos Mercados. Está em todos nós enquanto Cidadãos contribur com a nossa parte, no sentido de tomar precauções que nos protejam e protejam todos os outros. O espírito não se alterou, e tem de ser de entre ajuda, apesar de ser este um sentimento socialmente tão ténue no conceito global...
Abel Garrido
Abel Garrido Tlm (351) 96 848 90 21 agarrido@remax.pt https://www.facebook.com/abel.garrido.3
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NOTÍCIAS NOTÍCIAS POR CÁ POR CÁ
PROJECTOS
E CONSTRUÇÃO Para a transição climática, o plano prevê um investimento de 2.700 milhões de euros e para a transição digital estão alocados três mil milhões, divididos entre as escolas, as empresas e a administração pública.
22 setembro 2020 Plano de Recuperação e Resiliência português prevê 3.200 milhões para habitação e saúde A primeira versão do Plano 2020/2030, que é um dos instrumentos desenhados a partir da visão estratégica de Costa e Silva, vai ser apresentado em outubro no Parlamento. O esboço do Plano de Recuperação e Resiliência que o Governo está a preparar - enquadra-se no Plano de Recuperação Europeu, que pretende mitigar os efeitos da pandemia da Covid-19 - prevê um investimento de 12,9 mil milhões de euros em resiliência e transição climática e digital no país, sendo a maior fatia, 3.200 milhões de euros, destinada a habitação e saúde. O primeiro-ministro, António Costa, reuniu-se esta segunda-feira, 21 de setembro de 2020, em São Bento (Lisboa) ao longo do dia com os partidos com representação parlamentar, a quem está a apresentar as linhas gerais do Plano 2020/2030. Para a resiliência, que junta as vulnerabilidades sociais, o potencial produtivo e a competitividade e coesão territorial, o Governo prevê um investimento de sete mil milhões de euros, mais de metade do total, sendo que a maior parcela, 3.200 milhões, será aplicado no Serviço Nacional de Saúde, na habitação e em respostas sociais. Naquilo que o Governo apelida de vulnerabilidades sociais, estão previstos investimentos ao nível dos cuidados continuados e paliativos, nos cuidados de saúde primários e no equipamento dos hospitais, na reestruturação do parque habitacional social, bem como em respostas sociais e no combate à pobreza. Para o potencial produtivo, que agrega o investimento e inovação com qualificações profissionais, estão destinados 2.500 milhões de euros, segundo o documento distribuído aos jornalistas em São Bento. Já para a competitividade e coesão territorial são previstos 1.500 milhões de euros
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Mobilidade e eficiência energética na mira No que toca à transição climática, o Governo dividiu esta pasta entre a mobilidade sustentável, a descarbonização e economia circular e ainda a eficiência energética e energias renováveis. Para os transportes, está previsto um investimento de 975 milhões de euros, que será destinado, por exemplo, a material circulante ferroviário ou na descarbonização dos transportes públicos rodoviários.
Para a descarbonização estão previstos 925 milhões de euros, destinados, por exemplo, a um programa de apoio à descarbonização e aumento da eficiência energética das empresas, na economia circular e na floresta, com a transformação das paisagens consideradas vulneráveis. No que toca aos 800 milhões de euros para a eficiência energética e energias renováveis, o Governo prevê que sejam aplicados na eficiência energética de edifícios e na estratégia para o hidrogénio e gases renováveis. No bloco da transição digital, o executivo prevê investir na digitalização das escolas e também em equipamentos, infraestruturas e recursos humanos e educativos, além do apoio à transição digital das empresas. Para a administração pública, está previsto um investimento ao nível da capacitação digital de áreas como a justiça e a saúde. A primeira versão deste plano, que é um dos instrumentos desenhados a partir da visão estratégica de Costa e Silva, vai ser apresentado em 14 de outubro de 2020 no Parlamento, e no dia seguinte será apresentado à Comissão Europeia.
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Aumento dos custos de construção de habitação nova em níveis pré-pandemia: sobem 2,3% em julho Trata-se da maior subida homóloga desde fevereiro deste ano (3,4%), segunda dados do Instituto Nacional de Estatística (INE). Em julho, os custos de construção de habitação nova aumentaram 2,3% face ao mesmo mês do ano passado. Tratase de uma subida homóloga 1,3% superior quando comparada com a verificada em junho (1%). Trata-se do maior crescimento homólogo registado no país desde fevereiro, mês que antecedeu a chegada da pandemia da Covid-19. Em causa estão dados (estimativas) divulgados esta terça-feira (8 de setembro de 2020) pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
No que diz respeito ao preço dos materiais e ao custo da mão de obra, apresentaram, respetivamente, variações de 0,9% e de 4,1% face ao período homólogo. No mês anterior, junho, o aumento face ao mesmo mês de 2019 tinha sido de, respetivamente, 0,7% e 1,4%. Segundo o INE, o custo da mão de obra contribuiu com 1,7% para a formação da taxa de variação homóloga do Índice de Custos de Construção de Habitação Nova (ICCHN) e a componente dos materiais contribui com 0,6%. Variação em cadeia O instituto adianda ainda que a taxa de variação mensal do ICCHN foi 1,9% em julho, tendo o custo dos materiais registado uma variação de 0,3% e o custo da mão de obra aumentado 4,2%. “A componente de mão de obra contribuiu com 1,7% para a formação da taxa de variação mensal do ICCHN, sendo a contribuição dos materiais de 0,2”, 22 setembroo 2020 Verba de 400 milhões vai chegar a mais de 100 lares para reabilitar e modernizar infraestruturas O objetivo passa por melhorar a rede de apoio e cuidado a idosos, um dos setores que mais está a sofrer com os efeitos negativos da pandemia. Os lares portugueses têm estado no centro das atenções por causa da pandemia da Covid-19, nomeadamente por causa dos problemas e surtos que lhe estão associados. Para melhorar esta rede de apoio e cuidado a idosos, será criado um programa para construir, reabilitar e modernizar estas instituições (e outras), procurando melhorar as suas condições, aumentar a sua capacidade, e mitigar os contágios. O investimento de 400 milhões deverá chegar a cerca de 150 lares.
Os fundos deste programa de reabilitação das infraestruturas dos lares serão canalizados para entidades do terceiro setor que já estejam no terreno a cuidar desta população mais velha e mais vulnerável. De acordo com a publicação, vão ser privilegiados os projetos na área dos cuidados de saúde, alojamento e apoio social. Em causa está um empréstimo de 200 milhões de euros do Banco Europeu de Investimento (BEI) à Instituição Financeira de Desenvolvimento (IFD) – umas das três entidades que vai integrar o futuro Banco Português de Fomento, após a fusão com a SPGM e a PME Investimentos – e que será, segundo o ECO, “o pontapé de partida deste programa”. De acordo com o jornal, a IFD irá ceder a verba a outras instituições financeiras nacionais, que por sua vez irão conceder o crédito às empresas promotoras dos projetos. As instituições serão escolhidas por concurso e terão de ter capacidade para equiparar os 200 milhões do BEI.
BANCA
E INVESTIMENTO O sector do retail tem o desafio acrescido do crescimento do comércio online pela frente, mas também já todos constatámos que nada substitui a experiência de compra num ambiente de loja.
16 setembroo 2020 Prevê-se que 2020 seja o 3º melhor ano de investimento imobiliário desde que há registos Rentrée 2020: Francisco Horta e Costa, director geral da consultora imobiliária CBRE, revela que apesar da pandemia, estima-se que se concretize um total de 2,7 mil milhões de euros de transacções no final do ano. O responsável admite que o mercado esteve suspenso, agora na rentrée, já se encontra activo e razoavelmente habituado a viver neste contexto. Num ano atípico o que podemos esperar do mercado imobiliário na Rentrée? O mercado esteve relativamente suspenso durante os meses de Março e Abril, mas nunca esteve parado e a partir de Junho começou a verificar-se um incremento forte na actividade no mercado de investimento. Na reentré o que podemos esperar é um mercado ativo, já razoavelmente habituado a viver com este novo contexto, cujos players sabem que não podem protelar para sempre decisões de investimento ou de gestão. Há vários processos de investimento, de mudança de instalações ou de abertura de lojas que foram retomados nas últimas semanas e que irão concretizar-se ao longo dos próximos meses. Sem dúvida que o mercado português continua no radar das empresas e dos investidores. Quais os desafios que o sector tem pela frente? Os principais desafios apresentam-se nos sectores do retail e dos hotéis, por razões óbvias. Vai demorar tempo até que as pessoas voltem a viajar e a irem para hotéis, bem como a centros comerciais. Será preciso eliminar por completo o risco de contágio do vírus, mas quando isso acontecer (e irá acontecer), esses sectores regressarão a uma quase normalidade
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No que diz respeito ao sector dos escritórios, é inegável que o teletrabalho veio para ficar, mas não acredito nas teorias que dizem que vamos todos trabalhar para casa. Mais uma vez, a interacção humana é essencial para a criação da cultura das empresas, bem como para a criatividade e inovação. O desafio será encontrar esse equilíbrio entre quem pode trabalhar mais a partir de casa (mas que também deve ir ao escritório com regularidade) e aquelas funções que, por regra, devem trabalhar a partir do escritório e excepcionalmente trabalham a partir de casa. Para as empresas grandes e com muitos colaboradores, provavelmente fará todo o sentido estudar uma ocupação que inclua escritórios satélite, localizados em zonas periféricas, de forma a evitar o tempo de viagem casa-trabalho (o “commuting”), mas ainda assim permitindo que as pessoas trabalhem num ambiente de escritório onde tendencialmente são mais produtivas. Um dos maiores desafios será o desenho dos escritórios do futuro e a componente tecnológica que forçosamente vão ter que incorporar, além de terem que ser um espaço que permita atrair e reter o talento. O estudo da CBRE “Global Outlook – 2030”, publicado antes do covid-19, já dizia que o escritório do futuro, num ambiente 5G (ou seja de conectividade total), terá que ser o melhor sítio para contactar com colegas, experienciar a marca e a missão da empresa, e realizar projectos. Quais as previsões para o mercado até ao final do ano? Estimamos que ainda se venham a realizar cerca de 1.000 milhões de euros de transações em imóveis de rendimento, apontando para um total de 2,7 mil milhões de euros no final do ano. Se assim for, 2020 será o terceiro melhor ano de investimento imobiliário desde que há registos (de salientar que o melhor ano antes da crise financeira global tinha sido o ano de 2007, onde tínhamos atingido cerca de 1,4 mil milhões de euros). É natural que a ocupação de escritórios fique 20 a 30% abaixo do take-up de 2019. Prevemos que o sector industrial e de logística tenha uma boa performance, dado o incremento da importância do supply chain. Há também uma cada vez maior procura dos investidores no sector residencial para arrendamento, numa lógica de “low-risk/low-return”, seguindo a tendência dos restantes mercados europeus.
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16 setembro 2020 investimento imobiliário será um dos "prováveis vencedores" da crise, diz presidente do BCP Miguel Maya considera que a pandemia "não está a ter um efeito negativo no preço do imobiliário residencial". Mas é "menos entusiasta" com espaços comerciais e escritórios. "Nem todos os setores estão a sentir a crise da mesma forma, porque as atuações empreendidas e a empreender vão posicionar alguns setores como prováveis vencedores. Um deles pode ser claramente no setor de investimento imobiliário", afirmou o líder do BCP durante a "I Conferência da Promoção Imobiliária em Portugal", promovida 'online' pela Associação Portuguesa dos Promotores e Investidores Imobiliários (APPII), com coorganização da Vida Imobiliária. Segundo Miguel Maya, a pandemia "não está a ter um efeito negativo no preço do imobiliário residencial, nem em Portugal, nem ao nível do mercado europeu e norteamericano", sendo que "o crédito à habitação abrandou, mas a procura não se evaporou", porque "as pessoas têm a noção de que a crise resulta da pandemia e têm perspetivas de forte retoma económica após a vacina". Os argumentos de Maya "As previsões relativas à evolução do produto e do emprego levam a que o investimento na habitação permaneça como prioritário", sustentou, considerando que "a oferta em Portugal continua a não ser excessiva, pelo que não se perspetiva um ajustamento estrutural em baixa ao nível dos preços". "Os preços subiram nos últimos anos, mas foi sobretudo o efeito da recuperação da crise anterior. Não subscrevo a tese da existência de uma bolha transversal no imobiliário em Portugal", acrescentou. Adicionalmente, disse, "as taxas de juro muito baixas, por um horizonte temporal mais dilatado, estimulam a canalização da poupança para o investimento, com destaque para o investimento imobiliário". Já relativamente aos espaços comerciais e aos escritórios, Miguel Maya confessou-se "mais conservador" e "menos entusiasta": "Esta crise funciona como um acelerador de tendências e assistimos a um forte aumento das interações digitais e, provavelmente, também a modelos de trabalho diferentes do passado, com maior componente de teletrabalho e com localizações físicas mais disseminadas", explicou.
Segmentos com mais potencial Segundo o presidente do BCP, em alta estarão também os investimentos em infraestruturas e de suporte logístico, já que "os apoios na área da transição e eficiência energética vão estimular o investimento imobiliário". "Os projetos de reabilitação que privilegiem a sustentabilidade ambiental têm uma oportunidade acrescida e são elegíveis para condições de financiamento mais favoráveis. E continuaremos interessados, asseguro-vos, em analisar e apoiar os clientes que nos apresentem projetos imobiliários viáveis, com estruturas de capitais próprios adequadas", sustentou. Na opinião de Miguel Maya, "grandes perturbações, como é o caso das pandemias, têm historicamente implicações duradouras ao nível dos comportamentos", condicionando, mas não eliminando, o investimento, o consumo e a tomada de risco. "O importante é perceber a nova dinâmica, tantas vezes referida como a nova normalidade. E o setor de investimento imobiliário tem seguramente múltiplas oportunidades nos próximos anos", rematou.
16 setembro 2020 Investimento imobiliário cai 16% com a pandemia, mas há "fatores de força" para retoma célere Estudo da consultora Savills revela que surto da Covid-19 teve “impacto muito significativo no mercado imobiliário”, sobretudo nos setores de retalho e hotelaria. O investimento imobiliário em Portugal caiu 16% no primeiro semestre de 2020, em comparação com o mesmo período do ano passado, para 1,7 mil milhões de euros. Um relatório agora divulgado pela consultora Savills, e que faz um balanço da atividade na primeira metade do ano, revela que o mercado “sofreu com o impacto da Covid-19”, resultando em quebras quer no número de transações, quer no volume de investimento em vários segmentos. Ainda assim, a consultora prevê que existam alguns “fatores de força” que podem favorecer uma retoma mais célere do mercado, nomeadamente a manutenção das taxas de juro em níveis muito baixos e a elevada disponibilidade de capital. “No mercado português de investimento, o 1º semestre de 2020 somou um total aproximado de 1.7 mil milhões de euros, sendo que 94% desse valor dizem respeito a transações fechadas ao longo do 1º trimestre”, indica o estudo. Nos primeiros três meses do ano foi registado um “montante de investimento total excecional de aproximadamente 1.5 mil milhões de euros, perto de metade do montante total do volume de investimento registado nos anos de 2018 e 2019, através do fecho de grandes transações nos segmentos de retalho, escritórios e hotéis”. Para Paulo Silva, Head of Country da Savills Portugal, “a pandemia da Covid-19 teve um impacto significativo no mercado imobiliário, sendo que os setores de retalho e hotelaria foram claramente os mais afetados”. “Apesar da incerteza quanto a uma potencial segunda vaga e o controlo da mesma, há uma dinâmica importante a nível dos ativos de promoção que sublinham a confiança dos investidores com o médio/longo prazo”, garante o responsável. De acordo com a Savills, o capital estrangeiro “continua ser dominante” no mercado português, resultando em 76% do total de operações fechadas, com os investidores americanos a liderarem a tabela de nacionalidades estrangeiras com maior volume de capital investido.
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Os fundos de gestão de ativos de investimento foram os principais players, contribuindo para 40% das operações fechadas, num montante total aproximado de 350 milhões de euros. Escritórios: Lisboa cai, Porto cresce Com a pandemia a atingir Portugal no final do mês de março, o ritmo de atividade do mercado de escritórios deu sinais de “abrandamento significativo”, de acordo com o relatório da consultora. Nos primeiros três de 2020, o mercado de escritórios de Lisboa verificou uma descida de 24%, comparado ao ano anterior.
“Nos primeiros meses do ano, a expectativa de se registar o fecho de ano era positiva, consistindo numa procura ativa e prova de uma saúde financeira sólida do tecido empresarial. Já a partir do mês de abril, os valores de ocupação deixam prever um balanço final de ano com uma queda prevista na ordem dos 25%”, frisa o documento. Já no mercado do Porto, no 1º semestre, registou-se um aumento do volume de absorção de 38%, face ao ano passado. Em comparação com os valores analisados no mercado de escritórios de Lisboa, “o mercado do Porto registou um começo de ano muito positivo”, indica a Savills. “Este ano já era esperado um ano record para a cidade do Porto em relação à eleição desta cidade como destino de grandes projetos de empresas multinacionais. Esta dinâmica continuou a verificar-se, embora as crescentes preocupações em torno do setor trazidas pela Covid-19 se tenham notado em todo o mundo. Em relação ao futuro, acreditamos que os escritórios continuarão a fazer parte fundamental dos modelos de produtividade das empresas, mesmo que venham a adotar estratégias de trabalho mais flexíveis.”, refere Rodrigo Canas, Offices Associate Director da Savills Portugal. E-commerce põe logística e retalho à prova De acordo com a Savills, o setor do retalho foi, “sem sombra de dúvidas,” o mais afetado pela pandemia, uma vez que atividades comerciais viram-se obrigadas a fechar as portas no mês de março, estando apenas disponíveis ao público os supermercados e hipermercados, e alguns serviços de primeira necessidade, como farmácias e postos de combustível, entre outras. “A oferta e a procura foram substancialmente afetadas pela crise atual causando uma descida significativa nos preços”, destaca o relatório.
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“O aumento do consumo de produtos pela via digital veio a testar a capacidade de adaptação e resposta das empresas e operadores logísticos a esta nova realidade, obrigando retalhistas e fabricantes a fazer ajustamentos ao negócio ao nível de cadeias de distribuição, preços, produto, reforço e preparação de equipas no atendimento telefónico, condições de segurança nas entregas e devoluções, etc... Esta capacidade de adaptação será fundamental para a recuperação do setor” explica Cristina Cristóvão, Retail Director da Savills Portugal. Segundo a consultora, o impacto crescente do comércio online poderá conduzir a uma redução das áreas de lojas físicas e consequentemente levar a um aumento da procura por áreas maiores de armazenamento, mais próximas possíveis do centro das cidades. “Ainda que o cenário atual tenha incitado uma diminuição na atividade na generalidade dos setores económicos, o segmento industrial e logístico tem demonstrado uma forte resistência, suscitando cada vez mais interesse nos investidores”, sublinha. Venda de casas caiu 24% A pandemia também surtiu efeitos no mercado residencial. Nos primeiros seis meses do ano, em Portugal Continental, as vendas sofreram uma quebra de 24%, com os preços a baixarem em média 8%. Em Lisboa e no Porto, a descida de preços no valor do imóvel por m2 foi de 11% e 9%, respetivamente. “Apesar da incerteza que vivemos pelas razões que todos conhecemos, a resiliência do setor residencial leva a Savills a prever que não devam existir quebras significativas nos indicadores de performance deste setor sobretudo se falarmos em Lisboa e Porto, ainda assim o ajuste de preços e um abrandamento no crescimento que se verificou nos últimos 7 anos era já previsível antes da pandemia”, adianta Patrícia de Melo e Liz, CEO da Savills Portugal. De acordo com a Savills, e perante o alívio das restrições impostas durante a quarentena, “o mercado residencial sentiu o impacto imediato” que se traduziu num aumento nacional de 0,8% ao nível dos preços e de 11% no volume de vendas, entre os meses de maio e junho de 2020.
Banco de Portugal passa a supervisionar entidades que gerem criptomoedas Em causa está o cumprimento da lei que transpõe a mais recente diretiva europeia sobre prevenção de branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo. Assim, em conformidade com o novo regime, o BdP passa a ser responsável pelo registo das entidades que exerçam “serviços de troca entre ativos virtuais e moedas fiduciárias ou entre um ou mais ativos virtuais”, “serviços de transferência de ativos virtuais” e/ou “serviços de guarda ou guarda e administração de ativos virtuais ou de instrumentos que permitam controlar, deter, armazenar ou transferir esses ativos, incluindo chaves criptográficas privadas”, refere a entidade, em comunicado. O BdP fica também responsável pela verificação do cumprimento das disposições legais e regulamentares aplicáveis em matéria de prevenção de branqueamento de capitais e financiamento ao terrorismo. O banco central esclarece, no entanto, que a sua atuação está circunscrita à prevenção dos crimes referidos, “não se alargando a outros domínios, de natureza prudencial, comportamental ou outra”. Em 2018, o então governador do BdP, Carlos Costa, substituído este ano por Mário Centeno, afirmou numa conferência sobre o futuro do dinheiro, que as criptomoedas, como a 'bitcoin', são ativos de investimento e não moedas. Nessa altura, o BdP e a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) já tinham feito diversos alertas para os riscos relacionados com as chamadas moedas virtuais. O BdP tinha também já recomendado às instituições de crédito, às instituições de pagamento e às instituições de moeda eletrónica sujeitas à sua supervisão que se abstivessem de comprar, deter ou vender moedas virtuais
VIAGENS
E TURISMO totalizou 496 milhões de euros, menos 10% que o investimento acumulado em igual período de 2019. Ao todo, entre janeiro e agosto, foram atribuídos 915 vistos gold.
17 setembro 2020 Vistos gold: investimento cai 30% em agosto para 57,6 milhões de euros – mas sobe face a julho Foram atribuídos 107 vistos gold em agosto: 97 por via da aquisição de bens imóveis e 10 através do critério de transferência de capital. O investimento captado através dos vistos gold caiu 30% em agosto, em termos homólogos, para 57,6 milhões de euros, mas subiu 2,8% face a julho, segundo contas feitas pela Lusa com base nas estatísticas do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF). Em agosto, o investimento resultante da concessão de Autorização de Residência para Investimento (ARI) – designação oficial para a atribuição de vistos gold – atingiu 57.694.424,11 euros, o que representa uma queda de 30% face a igual mês de 2019 (82,5 milhões de euros). Face a julho (56 milhões de euros), o investimento captado subiu 2,8%. No mês passado foram atribuídos 107 vistos gold, dos quais 97 por via da aquisição de bens imóveis (25 na compra para reabilitação urbana) e 10 através do critério de transferência de capital.
Em quase sete anos – o programa ARI foi lançado em outubro de 2012 –, o investimento acumulado até agosto passado totalizou 5.488.957.942,38 euros, com a aquisição de bens imóveis a somar 4.958.811.718,50 euros. Do total de investimento em compras de imóveis, 257.578.456,09 euros correspondem ao requisito de aquisição tendo em vista a reabilitação urbana. Já os vistos atribuídos por transferência de capitais totalizaram 530.146.223,88 euros. Desde a criação deste instrumento, que visa a captação de investimento estrangeiro, foram atribuídos 9.122 ARI: dois em 2012, 494 em 2013, 1.526 em 2014, 766 em 2015, 1.414 em 2016, 1.351 em 2017, 1.409 em 2018, 1.245 em 2019 e 915 em 2020. Até agosto, em termos acumulados, foram atribuídos 8.584 vistos gold por via da compra de imóveis, dos quais 715 tendo em vista a reabilitação urbana. Por requisito da transferência de capital, os vistos concedidos totalizam 521 e mantêm-se 17 por via da criação de, pelo menos, 10 postos de trabalho (nos últimos meses não tem sido registado qualquer visto atribuído por esta via). Por nacionalidades, a China lidera a atribuição de vistos (4.688), seguida do Brasil (968), Turquia (437), África do Sul (378) e Rússia (350). Desde o início do programa foram atribuídas 15.647 autorizações de residência a familiares reagrupados, das quais 1.024 em 2020.
A compra de imóveis totalizou um investimento de 50,1 milhões de euros em agosto, dos quais nove milhões de euros correspondem à aquisição para reabilitação urbana. A transferência de capitais totalizou um investimento de 7,5 milhões de euros, não tendo sido, mais uma vez, atribuído qualquer visto por via da criação de postos de trabalho. Do total das concessões de vistos gold em agosto, 36 foram provenientes da China, 12 do Brasil, 10 da Rússia, oito de África do Sul e sete dos Estados Unidos. Quase 500 milhões captados este ano No acumulado do ano, o montante captado por este instrumento
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. 01 setembro 2020 Informação aos consumidores no âmbito da COVID19 Fronteiras As fronteiras aéreas, terrestres e fluviais entre Portugal e Espanha voltam a estar abertas a partir de 1 de julho. São instituídos controlos móveis de caráter aleatório e temporário, pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, a viaturas de transporte coletivo de passageiros, autocaravanas e viaturas ligeiras, nos termos do Despacho n.º 6756-B/2020, de 30 de junho, com vista a informar os cidadãos nacionais de regresso a território nacional, e os cidadãos estrangeiros, dos deveres a que estão sujeitos. Mantém-se a interdição ao desembarque de passageiros e tripulações dos navios de cruzeiro nos portos nacionais (a partir das 00:00 horas do dia 15 de setembro de 2020 até às 23:59 horas do dia 30 de setembro de 2020), qualquer que seja a proveniência, com exceção dos cidadãos nacionais e residentes em Portugal (Despacho n.º 8844-A/2020, de 14 de setembro). No que respeita a outro tipo de embarcações, segundo informação disponível no Portal das Comunidades Portuguesas, Portugal aplica neste momento um conjunto de restrições para embarcações de recreio, tendo suspendido a emissão de licenças para terra, e obrigando a confinamento obrigatório a bordo por 14 dias antes de poder desembarcar. Mantêm-se algumas restrições nos voos comerciais de passageiros de e para os aeroportos nacionais, a partir das 00:00 horas do dia 15 de setembro de 2020 até às 23:59 horas do dia 30 de setembro de 2020, nos termos do previsto no Despacho n.º 8777-C/2020, de 11 de setembro. Está autorizado o tráfego aéreo entre Portugal e os países que integram a União Europeia, os países associados ao Espaço Schengen (Liechtenstein, Noruega, Islândia e Suíça) e o Reino Unido nos termos do Acordo de Saída entre a União Europeia e o Reino Unido, assim como, países com situação epidemiológica de acordo com da Recomendação (UE) 2020/1186, do Conselho, de 7 de agosto de 2020, designadamente: Austrália, Canadá, China, Coreia do Sul, Geórgia, Japão, Nova Zelândia, Ruanda, Tailândia, Tunísia e Uruguai
Por Resolução do Conselho de Ministros n.º 55-A/2020, de 31 de julho, fica determinado que todos os passageiros que entrem em território nacional através dos aeroportos de Lisboa, Porto, Faro ou Beja são sujeitos a controlo de temperatura por infravermelhos. Nos termos definidos, os passageiros podeerão ser sujeitos a teste de diagnóstico RT-PCR à COVID-19, devendo permanecer confinados nas suas residências até receberem o resultado negativo do teste. O controlo de temperatura não se aplica aos passageiros em trânsito desde que permaneçam nos aeroportos.
Por Despacho n.º 8777-C/2020, de 11 de setembro, é, ainda, determinado que: _ Os passageiros, de todos os voos de países que não integram a União Europeia ou que não sejam países associados ao Espaço Schengen, autorizados exclusivamente para viagens essenciais, têm de apresentar, antes do embarque, comprovativo de realização de teste laboratorial (RT-PCR) para rastreio da infeção por SARS-CoV-2, com resultado negativo, realizado nas 72 horas anteriores ao momento do embarque, sem o qual não poderão embarcar. _ Os cidadãos nacionais e cidadãos estrangeiros com residência legal em território nacional e seus familiares e o pessoal diplomático colocado em Portugal, que sejam passageiros em voos autorizados exclusivamente para viagens essenciais, em voos de apoio ao regresso dos cidadãos nacionais ou titulares de autorização de residência em Portugal, em voos de natureza humanitária e em voos destinados a permitir o regresso aos respetivos países de cidadãos estrangeiros que se encontrem em Portugal, que, excecionalmente, não sejam portadores de comprovativo de realização de teste laboratorial para despiste da infeção por SARS-CoV-2, com resultado negativo, realizado nas 72 horas anteriores ao momento do embarque, à chegada a território nacional são encaminhados, pelas autoridades competentes, para a realização do referido teste em local próprio no interior do aeroporto. Para informações adicionais, recomenda-se a consulta do portal das Comunidades Portuguesas, do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras e da ANAC.
HABITAÇÃO
E COMERCIAL de um relatório com a habitação pública disponível, todos os anos. "Sabemos que temos dezenas de milhares de imóveis, grande parte sem utilização e falta fazer o inventário" e "depois, identificados os imóveis com aptidão habitacional, haverá uma decisão politica de passagem dos mesmos para uma bolsa de imóveis para habitação acessível", declarou o ministro das Infraestruturas e da Habitação em conferência de imprensa, após a reunião de CM.
18 setembro 2020 15 mil imóveis do Estado no mercado para arrendar a preços acessíveis Governo aprovou a criação de uma bolsa de habitação para a classe média e várias alterações aos programas destinados à população mais desfavorecida. "É um dia feliz e importante para a habitação em Portugal", declarou ontem, Ana Pinho, horas antes de entregar a pasta da sua Secretaria de Estado à até agora deputada socialista Marina Gonçalves, referindo-se a uma "alteração estrutural na gestão do património do Estado" e a "um aumento substancial na oferta do parque público de habitação", com o objetivo de dar uma melhor resposta à crise habitacional que se vive no país, desde há anos, e agudizada pela crise gerada pela pandemia da Covid-19. “É um dia no qual damos forma e regulamentamos a identificação do património do Estado apto para a habitação”, nas suas palavras. Em concreto, está em causa, nomeadamente, a aprovação esta quinta-feira, dia 17 de setembro de 2020, de um decreto-lei em Conselho de Ministros (CM) que viabiliza a criação de uma bolsa de imóveis do Estado para habitação, no âmbito do Programa de Estabilização Económica e Social (PEES), e permite o lançamento de um inventário do património imobiliário que visa apurar quantos imóveis (equipamentos e terrenos) existem na esfera do Estado com aptidão habitacional, para serem devidamente adaptados e colocados depois no mercado de arrendamento a preços acessíveis. Inventário do património imobiliário do Estado será contínuo A realização do inventário do património imobiliário do Estado, que será da responsabilidade do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU), decorre da Lei de Bases da Habitação e implica a apresentação na Assembleia da República Abel Garrido Tlm (351) 96 848 90 21 agarrido@remax.pt https://www.facebook.com/abel.garrido.3
Questionado sobre se a necessidade de que seja feito este inventário significa que o Estado desconhece qual é atualmente a realidade do seu património imobiliário, o governante assumiu que "as Finanças sabem mais ou menos", salientando, porém, que "agora queremos fazer um inventário de todo o património, mas sobretudo é para identificar o que tenha utilização habitacional. É um trabalho que precisa de ser feito”, indicou Pedro Nuno Santos. Ana Pinho agarrou nestas palavras para esclarecer, também nesse briefing, que "há diferentes níveis de conhecimento e este será um processo de avaliação e análise constante ao longo do tempo e que não se esgota num momento único", clarificando que, por isso, "não há uma data fixa marcada para que estes imóveis públicos comecem a ser arrendados" e que "vão sendo antes colocados no mercado à medida que estejam em condições para ser habitados". Bolsa arranca já com imóveis que têm potencial para ser habitacionais Os imóveis serão disponibilizados nos vários programas de habitação, como o 1.º Direito (visa apoiar pessoas que vivem em condições habitacionais indignas) e o Programa de Arrendamento Acessível (que prevê o arrendamento de imóveis de privados a preços mais baixos do que os do mercado), bem como por via de “promoção municipal, nos casos em que as autarquias demonstrem interesse”, segundo refere o comunicado do Conselho de Ministros. Isto mesmo vai acontecer já agora com os 15 mil imóveis do Estado com que arranca a bolsa pública de habitação, que foram já identificados como aptos para uso residencial, e que constam de uma listagem anexa ao decreto-lei agora aprovado pelo Governo de António Costa. "Estimamos que seja duplicada a oferta que já existe e que é de cerca de 15 mil imóveis”, detalhou ainda a responsável pelo lançamento da Nova Geração de Políticas de Habitação, que abandonou o Executivo de António Costa, por alegados motivos pessoais, no âmbito da remodelação governamental em curso.
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"Nem todo este património são habitações. Algumas que só precisam de obras pequenas, mas há outras que são hospitais, terrenos para construir, por isso não há uma data. Se alguns em menos de um ano podem chegar ao mercado, outros poderão demorar vários anos até tudo estar concluído. São projetos de longo prazo", concretizou Ana Pinho.
O ministro frisou, por isso, que se trata de "um diploma muito importante que permitirá nos próximos anos intervir desde logo no património imobiliário do Estado que está devoluto e acrescentá-lo à habitação" a preços acessíveis. Está também contemplado que a propriedade dos imóveis do domínio privado do Estado poderá ser cedida para promoção municipal, nos casos em que as autarquias demonstrem interesse. Nessas circunstâncias terão de assumir o compromisso de que será dados aos imóveis um uso habitacional e que essa afetação será para manter no futuro. Novo limite máximo nos valores das rendas dos imóveis do Estado E há outra novidade com efeitos estruturais para o mercado de arrendamento do Estado, frisaram. Passa a existir um limite de renda a que todos os imóveis do Estado arrendados para fins habitacionais ficam obrigados e que terá como referência o valor determinado no âmbito do Programa de Arrendamento Acessível (PAA). Ou seja, no máximo têm de estar 20% abaixo da mediana dos imóveis arrendados na área de referência, com base em dados calculados oficialmente pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). “Tanto nesta bolsa de imóveis, como em todos os que estão arrendados pelo Estado, deverá ter-se como referência o limite do PAA. Podem, naturalmente, ser usados regimes de arrendamento com limites inferiores, como a da renda apoiada, ou outros. Vai naturalmente depender do público a que se destina. Mas o limite máximo é o do PAA e essa é uma mudança estrutural”, indicou a governante no seu último briefing de CM. Do CM também saiu “um conjunto de medidas que permitirá incentivar a aceleração da execução de programas como o 1º. Direito, que prestará apoio financeiro às autarquias para prosseguir a sua política de habitação”. Em concreto, foram aprovados uma “majoração das comparticipações (a fundo perdido), para os municípios, proporcional à celeridade de execução dos projetos no âmbito do 1º Direito” e o “financiamento a 100% para os municípios do interior na aplicação do 1º Direito, em linha com a estratégia nacional para o desenvolvimento do interior e coesão territorial”.
IHRU, o "todo poderoso" no arrendamento do Estado Além disso, ficou determinado o “reforço da eficácia dos apoios diretos no âmbito do 1º Direito, estabelecendo-se a obrigatoriedade de os municípios informarem os beneficiários, identificados no levantamento de carências, do proposto no âmbito das suas Estratégias Locais de Habitação” e a “viabilização das intervenções de reabilitação do parque habitacional público em edifícios de propriedade mista”. Em resumo, de acordo com Ana Pinho, foram aprovados “procedimentos de simplificação de todo o processo” de “facilitar e melhorar uma urgência do país, que é dar habitação a quem precisa”. No âmbito desta reforma estrutural da área do arrendamento do Estado o Governo decidiu dar um maior protagonismo ao Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana, através de um reforço de poderes e competências. Além de ter a incumbência do inventário, o organismo liderado por Isabel Dias passará também, por exemplo, a ser o órgão responsável por fiscalizar as condições de habitabilidade dos imóveis arrendados ou subarrendados. A ideia é garantir “o cumprimento das normas legais do arrendamento habitacional” e, além da verificação do estado em que se encontra um imóvel para ser habitado, pretende-se também combater “situações irregulares ou encapotadas de arrendamento ou subarrendamento habitacional”, incluindo também as residências estudantis e o subarrendamento de quartos a estudantes.
18 setembro 2020
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Covid-19: despejos e denúncias de contratos de arrendamento suspensos até final do ano Medidas extraordinárias de apoio às rendas criadas no âmbito da pandemia terminavam em setembro, mas devem ser prolongadas até dezembro
Preços das casas desaceleram no 2º trimestre O Instituto Nacional de Estatística - INE revela hoje que no 2º trimestre de 2020, o Índice de Preços da Habitação registou um aumento, em termos homólogos, de 7,8%, menos 2,5 pontos percentuais (p.p.) que no trimestre anterior.
As medidas extraordinárias de apoio às rendas criadas no âmbito da pandemia da Covid-19, que ditam a suspensão dos despejos, das denúncias e das oposições à renovação dos contratos, terminavam no final de setembro, mas devem ser prolongadas por mais três meses, até 31 de dezembro de 2020. Em causa estão propostas levadas a plenário pelo BE e pelo PCP que foram discutidas esta quinta-feira (17 de setembro de 2020) na Assembleia da República. Segundo o Público, ainda não foram votadas e discutidas na especialidade – o que deve acontecer esta sexta-feira (18 de setembro de 2020) –, mas o PS já deu a indicação de que partilha da ideia de prorrogar as medidas até final do ano. Esta foi, de resto, uma das reivindicações que a Associação dos Inquilinos Lisbonenses (AIL) fez, temendo a existência de uma onda de despejos no final de setembro, caso as medidas não fossem prolongadas. De recordar que as medidas de proteção dos contratos de arrendamento entraram em vigor logo no início da pandemia, em março, e começaram por definir que a suspensão deveria terminar no final do mês subsequente àquele em que fosse decretado o final do estado de emergência, ou seja, estariam em vigor até dia 30 de junho. O tema voltou ao Parlamento e as referidas medidas acabaram entretanto por ser prorrogadas até 30 de setembro. Em que consistem estas medidas? Na prática, e para dar resposta à crise desencadeada pela pandemia do novo coronavírus, ficam suspensos: •A produção de efeitos das denúncias de contratos de arrendamento habitacional e não habitacional efetuadas pelo senhorio;
A taxa de variação obtida é a mais baixa desde o 4º trimestre de 2016 e foi influenciada pelo contexto da pandemia COVID-19. No trimestre de referência, a taxa de variação dos preços das habitações existentes foi 8,2%, acima da observada nas habitações novas (6,0%). Em relação ao trimestre anterior, o IPHab aumentou 0,8% (4,9% no 1º trimestre de 2020). Neste período, o crescimento dos preços das habitações novas superou o das habitações existentes, 1,2% e 0,7%, respectivamente. Entre Abril e Junho de 2020 foram transaccionados 33 398 alojamentos com um valor total de 5,1 mil milhões de euros, o que representa uma redução, face ao mesmo período do ano anterior, de 21,6% e 15,2%, respectivamente. O desempenho do mercado imobiliário, avaliado pelo comportamento do número de transacções, parece ter acompanhado a evolução das restrições impostas no contexto da pandemia
Por meses, Abril foi aquele que registou a diminuição mais intensa nas transacções, 35,2% no número e 25,0% no valor. Em maio e junho observaram-se variações menos negativas, de -22,0% e -7,6%, respectivamente, no número de transações, e de -14,2% e -7,0% do respectivo valor, pela mesma ordem. No 2º trimestre de 2020, foram transaccionadas 11 713 habitações na Área Metropolitana de Lisboa e 9 592 no Norte. Pelo segundo trimestre consecutivo, estas duas regiões, que no seu conjunto representaram 63,8% do total de transacções, acentuaram o seu peso relativo conjunto, o qual atingiu o valor mais elevado desde o 3º trimestre de 2018.
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22 setembro 2020 Pandemia deverá adiar a expansão do Colombo As obras de expansão do Centro Comercial Colombo, em Lisboa, com arranque previsto para o próximo ano, estão «em análise» por parte da Sonae Sierra, na sequência do impacto da pandemia. A suspensão do pagamento das rendas fixas nos centros comerciais até ao final do ano, determinada pelo Orçamento do Estado Suplementar, é o principal motivo para que este investimento de 151 milhões de euros esteja em “pausa”. Em agosto, a Sonae Sierra tinha sofrido, em média, quebras de 18% no tráfego e de 27% nas vendas nos centros sob a sua gestão. Só nos centros da Grande Lisboa, as descidas foram de 36% nas visitas e de 37% nas vendas. Os trabalhos de expansão do Centro Colombo estiveram previstos para 2019, mas em fevereiro a empresa anunciou o arranque das obras para 2020, com conclusão prevista para 2023. Está em causa um aumento de área de 10.500 m², a criação de uma nova torre de escritórios adjacente com 35.000 m², a abertura de novas lojas, nova praça de restauração, zona de desporto e zona de moda de luxo. NorteShopping avança No entanto, o plano é manter as obras de expansão do NorteShopping. «Vamos manter a terceira e última fase de expansão», explica Cristina Santos, administradora da Sonae Sierra Portugal e Espanha, ao DV, fase esta que inclui a abertura do Galleria, um conjunto de lojas premium, no último trimestre deste ano. Suspensão das rendas é «injusta e desproporcionada» É assim que Cristina Santos classifica a atual lei de suspensão das rendas fixas dos lojistas. Segundo a responsável, «esta lei transfere para os proprietários dos centros comerciais a quase totalidade do risco decorrente dos efeitos da pandemia nesta atividade, que suportarão a maior parte dos sacrifícios». E aponta que «aplica-se apenas aos contratos de lojistas em centro comercial, excluindo outros contratos de arrendamento, nomeadamente relativos a comércio de rua ou espaços fora de shoppings, o que nos parece incompreensível».
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Considera que «seria inexplicável» que esta lei fosse prolongada no próximo ano, nomeadamente até março de 2021, como pedem os lojistas. Por isso, defende que «desde o primeiro momento, e à semelhança do que sempre fizemos, os apoios devem ser concedidos com base na análise do comportamento e necessidade de ajuda de cada lojista. A aplicação de uma lei cega, que não tem em conta a performance individual de cada operador ou as características do seu negócio leva a que determinados operadores tenham mais apoios do que necessitam e outros menos». E completa que «a aplicação desta lei resulta num cenário em que as quebras de vendas de operadores que se situem entre 35% e 40% resultem em quebras de rendas de 65% a 70%, o que é claramente desproporcional e abala drasticamente as receitas das empresas proprietárias, que continuam a ter de fazer face a todas as responsabilidades com entidades financiadoras, fornecedores, prestadores de serviços, trabalhadores e demais agentes».
EMPRESAS
E ESCRITÓRIOS Galerias do Hotel Ritz Four Seasons renascem como escritórios de luxo Castilho 77 Offices abre portas ainda este mês. Em causa está um investimento de cerca de 15 milhões de euros do Grupo Sodim.
16 setembro 2020 Edifícios de comércio e serviços obrigados a instalar carregadores de carros elétricos até 2024 O Governo quer estabelecer novos requisitos à conceção ou renovação de edifícios para promover uma melhoria do desempenho energético.
Todos os edifícios de comércio e de serviços com mais de 20 lugares de estacionamento vão ser obrigados a instalar, pelo menos, dois postos de carregamento para carros elétricos até 31 de dezembro de 2024. A medida insere-se num conjunto de novas regras que o Governo está a preparar para melhorar certificação energética dos edifícios. Em causa está um decreto-lei, a que o Público teve acesso, no qual o Governo estabelece novos requisitos à conceção ou renovação de edifícios de forma a promover uma melhoria do desempenho energético, para ampliar a“electromobilidade”. Ainda assim, há exceções: ficarão isentos desta obrigatoriedade edifícios como as instalações industriais, pecuárias ou agrícolas não residenciais; os locais de culto; armazéns em que a presença humana, real ou prevista, não ocorra por mais de duas horas em cada dia, e os edifícios classificados ou em vias de classificação. De acordo com o jornal, o decreto-lei impõe também que os edifícios com maiores necessidades energéticas terão obrigatoriamente de instalar um sistema de automatização e controlo que possa assegurar a monitorização, o registo e a análise, contínua e comparativa, dos consumos de energia e da eficiência energética dos edifícios, “com vista à recolha de informação sobre o seu efectivo ou potencial desempenho energético”.
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Nas antigas galerias do Hotel Ritz Four Seasons, em Lisboa, vai nascer um conceito diferente – e luxuoso – de escritórios. O Castilho 77 Offices nasce na sequência de um investimento de cerca de 15 milhões de euros do Grupo Sodim. Trata-se de um empreendimento distribuído por três pisos que tem uma área de aproximadamente 2.345 metros quadrados (m2) de espaço destinado a escritórios, cerca de 1.000 m2 para restauração e 130 m2 de terraço exterior. O parque de estacionamento tem capacidade para 130 lugares. Em causa está um “inovador projeto, que visa retirar o máximo proveito da sua integração num hotel de luxo como é o Ritz Four Seasons, bem como, na criação de um conceito de escritórios distintos – focado no luxo, charme e elegância”, referem em comunicado Worx e JLL, que estão a comercializar o Castilho 77 Offices. As consultoras imobiliárias adiantam ainda que, apesar das condicionantes associadas à pandemia da Covid-19, foram feitos todos os esforços para que a abertura do espaço aconteca ainda durante este mês de setembro. “O fator localização, os pormenores arquitetónicos e as suas características técnicas destacam este projeto da demais oferta no mercado”, lê-se no documento. Citado na nota, o CEO das áreas de Imobiliário e Hotelaria do Grupo Sodim adianta que a proposta em causa “tem como pressupostos a reconversão, revitalização e modernização das galerias, repensando o uso de restaurante que se mantém e atribuindo um novo uso para escritórios, prevendo todas as necessidades inerentes aos conceitos atuais de vivências e de espaços urbanos de qualidade”. Pedro Salema Garção, Head of Agency da Worx, destaca “a forte imagem corporativa” do edifício, o que o torna “único na oferta do mercado atual”. “O nosso foco passa por assegurar ao proprietário o arrendamento a uma única entidade de prestígio: triple A. Entre as diversas vantagens deste arrendamento, destacamos tratar-se de um espaço com uma qualidade ímpar no centro de Lisboa e com excelentes acessibilidades”, comenta.
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16 setembro 2020 Escritórios com novo fôlego: absorção sobe 19% em agosto No mês de agosto, o mercado de escritórios de Lisboa registou um volume de absorção aproximado de 13.500 m², um aumento de 19% face a igual período do ano passado O verão encerra, assim, com perspetivas mais animadoras para este mercado. O mês de agosto deu um novo impulso ao mercado, com o fecho de 6 operações, duas das quais acima dos 5.000 m², depois de dois meses consecutivos de resultados negativos, com os meses de junho e julho a registar um volume de absorção de 5.472 m² e uma quebra de 89,8%, face a igual período de 2019. Nas contas da Savills, o volume de absorção acumulado de janeiro a agosto representa uma descida de 28,1% face a igual período de 2019, mas a consultora salienta que o mercado continuou a registar o fecho de operações de maior dimensão e uma «vontade resiliente das empresas em levarem a bom termo os seus planos de mudança de instalações». Até agosto, 52% do volume de absorção registado disse respeito a operações acima dos 5.000 m². Face ao ano passado, este tipo de absorção subiu 8,3%. No total, foram fechadas 6 operações, sendo uma das mais representativas a ocupação por parte do BPI do Edifício Monumental (16.441 m²) na zona Prime CBD. Em termos de performance por zona de mercado, à exceção da zona 7 (outras zonas), todas as zonas do mercado de escritórios de Lisboa demonstraram quebras de atividade, com particular destaque para as Novas Zonas de Escritórios (76,8%) e a Zona Histórica & Beira-rio (-70,6%). Alexandra Portugal Gomes, Associate do Departamento de Research da Savills Portugal, comenta que «a quatro meses do final de 2020 é seguro afirmar que o ano irá encerrar abaixo da média de ocupação verificada nos últimos dois anos situada nos 200.000 m2, sendo expectável uma descida de 25% no volume de absorção que coloca o resultado final na ordem dos 150.000 m2 de espaços de escritórios ocupados em 2020».
Escritórios vão continuar a ser essenciais para as empresas Entre janeiro e agosto foram fechadas 63 operações, menos 44% face a igual período de 2019. A zona do Corredor Oeste somou 19 operações. Destacou-se o setor Farmacêuticas e Saúde, bem como os Serviços Financeiros, com aumentos de 65,6% e 37,8%, respetivamente.
Estes números não surpreendem Rodrigo Canas, Associate Director do Departamento de Escritórios da Savills Portugal, segundo o qual «não devem ser percecionados de forma negativa. A pandemia Covid-19 veio claramente colocar em perspetiva os espaços de trabalho e a forma como estes estão organizados e preparados para voltarem a receber os trabalhadores de forma segura». E completa que «se existem algumas empresas que passaram a apostar a 100% no teletrabalho, essa não será realidade da grande maioria das empresas em Portugal. O espaço de escritório vai continuar a manter o seu lugar de liderança, não sendo possível substituir todas as funções a que responde: desde a relação intersocial com os colegas, ao estímulo criativo, ao brainstorming, à troca de experiências e ao estabelecimento e manutenção de uma ligação presencial e fulcral com clientes». De acordo com a Savills, «a Covid-19 mostra-se uma oportunidade reposicionamento não só das estratégias das empresas, como também dos próprios edifícios de escritórios que se querem agora, mais do que nunca, 100% flexíveis, com capacidade de resposta e adaptação imediata a futuras situações de crise».
22 setembro 2020 Regime de moratórias em rendas não habitacionais No âmbito da pandemia da doença por COVID-19 e no seguimento do regime excepcional posto em marcha pelo Governo durante o estado de emergência, no passado dia 20 de Agosto foi publicada a Lei n.º 45/2020, a qual procede à segunda alteração à Lei n.º 4-C/2020, de 6 de Abril, estabelecendo as seguintes alterações ao regime de moratória no pagamento de rendas não-habitacionais: Alterações relevantes no pagamento de rendas 1. Nos contratos de arrendamento não habitacionais que digam respeito a actividades suspensas ou instalações encerradas em consequência de disposição legal ou medida administrativa aprovada no âmbito da pandemia COVID19, os arrendatários podem diferir o pagamento de rendas devidas até ao fim do terceiro mês subsequente ao termo do referido encerramento ou suspensão, permitindo-se, assim, que os montantes de rendas vencidos durante o ano de 2020 possam ser pagos apenas a partir de Janeiro de 2021, em 24 prestações iguais e sucessivas, ou seja, até ao final de Dezembro de 2022. Note-se que este diferimento não pode, em qualquer caso, aplicar-se a rendas que se vençam após 31 de Dezembro de 2020. 2. Os senhorios de contratos de arrendamento não habitacionais cujos arrendatários deixem de pagar as rendas pelos motivos supra referidos (i.e. actividades suspensas ou instalações encerradas), poderão solicitar a concessão de uma linha de crédito com custos reduzidos, em termos que estão ainda por regulamentar. O acesso a esta linha de crédito será para suportar a diferença entre o valor da renda mensal devida e o valor resultante da aplicação ao rendimento mensal ou a facturação mensal do senhorio, de uma taxa de esforço máxima de 35%, cuja demonstração será efectuada nos termos de portaria ainda a publicar. 3. O arrendatário que pretenda beneficiar do regime de moratória relativamente às rendas que se vençam a partir de 1.07.2020 até 31.12.2020, deve comunicar a sua intenção ao senhorio, por escrito e até 5 dias antes do vencimento da primeira renda em que pretenda beneficiar desse regime ou, em alternativa, deve enviar uma proposta de acordo de pagamento das rendas vencidas e vincendas. 4. No caso referido no ponto anterior, o senhorio tem 10 dias para responder após a recepção da proposta do arrendatário, sob pena de aceitação tácita. Abel Garrido Tlm (351) 96 848 90 21 agarrido@remax.pt https://www.facebook.com/abel.garrido.3
5. É ainda de referir que nos termos desta lei o senhorio não pode executar garantias bancárias pelo incumprimento no pagamento de rendas não habitacionais e, finalmente, que existindo um acordo previamente celebrado que estabeleça condições menos favoráveis para o arrendatário face ao regime constante neste diploma, tal acordo fica sem efeito se o arrendatário enviar uma comunicação ao senhorio até ao dia 21 de Setembro, através da qual manifesta a sua intenção de aplicar o regime constante na presente lei. Escritórios: segmento ‘Serviced Offices' em “forte expansão em Portugal” Em causa está um estudo realizado pela consultora B. Prime O mercado de escritórios de empresas ligadas ao segmento ‘Serviced Offices’, que tem registado uma “forte expressão em Portugal”, nomeadamente em Lisboa e no Porto, não esmoreceu com a crise provocada pela pandemia da Covid-19, conclui um estudo da consultora B. Prime. Segundo o mesmo, a indústria adaptou-se no passado de forma positiva a um surto da SARS no Oriente, entre 2002 e 2004, o que é desde logo um bom indicador. Trata-se de um segmento “que já estava em franca expansão em Portugal” e que “vai continuar a ter uma dinâmica muito interessante”, nomeadamente devido ao “uso intensivo do teletrabalho”. “Este regime que foi muito utilizado, nos últimos tempos, acabou por ficar mais exposto. Neste momento todos reconhecem as suas vantagens, mas também as suas desvantagens e é precisamente para colmatar os aspetos menos positivos que este segmento vai sendo cada vez mais abrangente, com um ganho na quota de mercado de escritórios. Não temos dúvidas em afirmar que os ‘Serviced Offices’ deixarão de ser encarados como residuais, mas antes como uma parte ativa desta indústria”, conclui a B. Prime. O estudo concluu que a evolução tecnológica e a forma como os millenials encaram o trabalho são critérios fundamentais no incremento da indústria de ‘Serviced Offices’, que é procurada cada vez também por grandes empresas, responsáveis por 1/3 da ocupação destes espaços. Além da iniciativa privada, foram recentemente criados programas estatais financiados por fundos europeus, através do FEDER, para a criação deste tipo de espaços no interior do país, num investimento que ultrapassa os 20 milhões de euros, acrescenta a B. Prime.
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DESTAQUES DOSSIER LUXO
16 setembro 2020 A pandemia coronavírus colocou muitas indústrias em modo de crise, e o varejo de luxo é um deles. Com menos lugares para ver e ser visto, os compradores estão diminuindo os seus gastos, com uma estimativa da consultoria McKinsey prevendo que o mercado global de artigos de luxo contrairá de 35% a 39% em 2020, ano após ano. "Vestir-se, comprar roupas novas e seguir modas é incrivelmente dependente de atividades sociais, como ir trabalhar, sair, frequentar festas e simplesmente ser visto por outros", afirmou Vicky Bullen, CEO da consultoria de branding Coley Porter Bell em um e-mail para a CNBC. "Se você não está vendo ninguém, qual é o ponto?", Acrescentou. Em vez de mostrar uma bolsa ou carro de luxo, que pode parecer muito visível quando a economia dos EUA está em uma espiral descendente, os consumidores estão, em vez disso, exibindo seu "bem-estar" durante as encomendas em casa, de acordo com Malinda Sanna, fundadora e CEO da consultoria Spark Ideas. "Saúde e vitalidade... tipo de são o novo luxo. Qualquer tipo de símbolo ou sugestão disso é totalmente admissível", disse ela à CNBC por telefone. A Spark Ideas realizou pesquisas com compradores de luxo em cidades dos EUA, bem como em Xangai (para se qualificar, os participantes tiveram que ter gasto pelo menos US$ 2.000 em um único item de moda nos últimos 12 meses, por exemplo), o que revelou a popularidade de equipamentos de fitness high-end, como a moto Peloton. Além de poder experimentar diferentes aulas, uma mulher no estudo dos EUA disse que estava "apaixonada" pela moto por causa do "status que tem com meus amigos". O tempo em família também foi visto como uma fonte de alegria pelos participantes do estudo. "Definitivamente não se trata de mostrar aquisições. O verdadeiro privilégio agora é estar cercado por entes queridos, tê-los acessíveis. Ser capaz de passar tempo com crianças e família que talvez, você saiba que há algum tempo não estava disponível", afirmou Sanna. Pausa na loja E apesar de cidades como Xangai se abrirem mais, os compradores não estão necessariamente se reunindo em lojas de tijolos e argamassa. Obter uma verificação de temperatura e usar uma máscara não combina com a navegação em uma boutique de luxo, disse Sanna. “Nada disso é uma experiência de luxo", disse ela à CNBC. Em vez disso, as marcas que se sairão bem serão aquelas cujos associados de vendas têm relações próximas com seus clientes. "Há maneiras agora que os associados de vendas podem enviar mensagens de texto e alcançar um a um os seus clientes, saindo altamente valorizados. E essas relações são como ouro agora. Os bens que estão prontos para se sair bem pós-pandemia são aqueles que podem ser chamados de "luxo tranquilo“, "Já estamos vendo o ressurgimento do luxo tranquilo e do eufemismo, como evidenciado na estética mais atemporal de marcas como Hermès, Prada e Bottega Veneta", disse ela à CNBC por email. De fato, após a queda de 2008-2009, algumas marcas de luxo foram capazes de cobrar muito mais por certos itens. A bolsa Hermes Kelly, em homenagem a Grace Kelly usou uma para esconder sua gravidez dos paparazzi em 1956, vendida em mais de US$ 4.800 em 2000, e em 2013 comprar um set de us$ 7.600 - um aumento de 58% em 13 anos, segundo estimativas da McKinsey.
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Durante a pandemia, o desejo das pessoas pela alta moda nem sempre foi amortecido, observou Robins. Quando a Nike colaborou com a marca de luxo Dior para lançar o tênis Air Jordan 1 OG, mais de 5 milhões de pessoas supostamente se registraram para a chance de comprar um par no mês passado. "Alguns comportamentos não mudam, eles se tornam ainda mais intensificados. Rarity continua sendo um poderoso motor do desejo", disse. É provável que os consumidores retornem mais rapidamente ao pagamento do preço total dos produtos de luxo, como fizeram após a crise financeira de 2008, com um crescimento positivo de 1% a 4% esperado para 2021, segundo o relatório da McKinsey. Enquanto alguns consumidores podem estar de olho na sustentabilidade, comprando "menos, coisas melhores", outros vão esbanjar "Vai ser uma grande festa e vai ser como nada que já vimos. E eu acho que marcas de luxo, todas as marcas, deveriam estar se preparando para isso", diz Sanna.
Guerra judicial entre gigantes do luxo continua. Dona da Louis Vuitton e Tiffany discutem datas do julgamento O grupo francês, liderado pelo empresário Bernard Arnault, não vê razões para acelerar o processo em tribunal e acusa a empresa de joias de tentar apressar uma decisão judicial para evitar o escrutínio à sua gestão da pandemia. O grupo liderado por Bernard Arnault tentou bloquear a tentativa da empresa de joalheria de acelerar os procedimentos legais para forçar a francesa a cumprir o acordo fechado em 2019 e fracassado na semana passada. As marcas haviam chegado a acordo de compra e venda em novembro de 2019, num negócio com um valor total de 16,2 mil milhões de dólares. Bernard Arnault (presidente da LVMH) já andava a “piscar o olho” à marca desde a compra da Bulgari em 2011 por 5,2 mil milhões de dólares, mas no final de outubro a oferta começou a ganhar contornos, acabando por cair por terra este ano. Fundada em 1837, a Tiffany emprega mais de 14 mil pessoas e conta com 300 lojas. No entanto, a empresa de Nova Iorque, cuja loja principal se localiza na Quinta Avenida, sofreu uma queda nas vendas de joias nos últimos meses por causa do lockdown.
CEO da Roberto Cavalli deixa empresa CEO de Roberto Cavalli, Gian Giacomo Ferraris, está deixando o seu lugar no final do ano. Anteriormente, Ferraris trabalhava para Versace. Mas, após suceder Roberto Semerari, ingressou em Roberto Cavalli como CEO em 2016. Ferraris anunciou sua saída numa carta interna recebida pela WWD. Ele diz à sua equipe que sai com sentimentos mistos, incluindo um pouco de satisfação, mas também um pouco de tristeza e arrependimento. O CEO afirma em sua mensagem: "Infelizmente, como todos sabem, apesar do meu compromisso extenuante e constante, não conseguimos garantir os recursos financeiros necessários.“ Em Milão, houve rumores sobre a futura posição das Ferraris na Cavalli após uma série de negociações com sindicatos e o encerramento de um dos escritórios fora de Florença, após o qual mais de 100 dos 170 funcionários perderam seus empregos.
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Coronavirus e varejo de luxo: Compras de usados Hermes e Cartier na era Covid 19 setembro 2020
O mercado de luxo teve um grande impacto durante a pandemia, e o mega-acordo entre Tiffany's e LVMH está prestes a desmoronar. • Start-ups de vestuário e acessórios usados A RealReal e a ThredUp estão reconstruindo modelos de negócios para lidar com os requisitos do Covid-19. • Experiências de revenda em lojas de departamento como a Macy's estão em andamento e o seu CEO diz que o luxo é um ponto brilhante no meio de um cenário sombrio de varejo, enquanto o Walmart também tem um novo acordo com a ThredUp. • Compras de luxo são um grande prêmio para o consumidor: a Amazon acaba de anunciar sua entrada, Amazon Luxury Stores. Não importa como é chamado - revenda, re-comércio, remessa de luxo ou pré-amado - o mercado de moda de segunda mão estava crescendo antes que a pandemia Covid-19 acabasse com a vida, e a segurança financeira, de milhões de pessoas. Todas essas roupas no seu armário? Tudo o que você não usa há anos, mas não consegue se livrar, ou mesmo doar? Que tal vendê-los? Um número crescente de consumidores nos últimos anos estava começando a ver os itens no seu guardaroupa não apenas como um meio de expressar seu estilo pessoal, mas como ativos valiosos e negociáveis. Aquela bolsa Gucci ou Hermes custando milhares de dólares e que você já amou, mas não usa mais? Em vez de a abandonar numa prateleira, coletando poeira, agora pode colocá-la num site de varejo on-line de segunda mão, como The RealReal, Poshmark ou ThredUp, e obter dinheiro para ele. A remessa de vestuário e acessórios de luxo cresceu para um mercado de US$ 24 bilhões antes da Covid, e foi projetada para atingir US$ 51 bilhões até 2023, impulsionada em grande parte — mas não exclusivamente — por millennials e Gen Z. No high-end, há o RealReal, que lida com artigos de luxo autenticados de estilistas como Chanel, Louis Vuitton e Valentino. Para pura variedade, há a ThredUp, que se gaba de que os clientes podem comprar e vender mais de 45.000 marcas — desde Gap até Gucci. Outros sites, como Poshmark e Depop, permitem que os clientes comprem e vendam diretamente um do outro. De acordo com a ThredUp, nos últimos três anos, o negócio de revenda de vestuário cresceu 21 vezes mais rápido do que as vendas de roupas novas. E embora os de 18 a 37 anos estejam adotando roupas de segunda mão 2,5 vezes mais rápido que seus colegas mais velhos, Boomers e Gen X'ers também estão abraçando este segmento do mercado como
boomers, em particular, declinar seus armários e procurar maneiras de se livrar de roupas, bolsas e outros acessórios que eles têm há anos. Cada uma dessas demografias viu suas compras de moda de segunda mão aumentarem em dois dígitos desde 2017, de acordo com a pesquisa da ThredUp. A pandemia levou ainda mais pessoas a considerar o futuro dos seus armários. "Vimos um forte aumento na oferta, com muitas pessoas passando mais tempo em casa olhando para os seus armários completos e procurando ganhar algum dinheiro extra", disse o presidente da ThredUp, Anthony Marino. O Relatório de Revenda 2020 da ThredUp constatou que 50% das pessoas estão limpando seus armários mais do que antes de Covid. Maio foi um mês recorde para novas visitas ao site, e os compradores passaram 2,2 milhões de horas navegando no ThredUp em maio, um aumento de 31% após o Covid, de acordo com o Relatório de Revenda 2020 da ThredUp. Estilo de vida 'uber-casual' com dinheiro Ainda não está claro se um mercado consumidor mais sem dinheiro é um sinal de alta ou de baixa para o setor de revenda, especialmente no topo da caixa. Mais pessoas estão interessadas em vender bens, mas quem estará lá para comprá-los num mundo onde roupas de treino de segunda mão como Lululemon podem parecer mais essenciais? "Mais fornecimento de mercadorias é provável por causa de Covid, acima e além do pré-Covid, já que as pessoas não acreditam mais que têm que guardar posses por toda uma vida. ... Em Covid, as pessoas estão falidas, então olhando para o armário e pensando: 'dinheiro está pendurado lá'", disse Mark Cohen, diretor de estudos de varejo da Columbia Business School, em Nova York. "O estilo de vida que todos adotaram é uber-casual. Casual em esteroides agora. Milton Pedraza, fundador do Luxury Institute, disse que mais pessoas estão indo a sites de revenda para vender suas posses por necessidade, incluindo pessoas de renda mais alta que perderam empregos, "pessoas bem elevadas com bens caros", especialmente entre os chamados HENRYS (os que ganham muito e ainda não são ricos), que podem estar ansiosos para vender os seus vestuário e acessórios de alta qualidade, ou começar a fazê-lo se a ansiedade e a insegurança continuarem a subir. Mas isso criou muito mais oferta do que demanda para absorvêla.
A demanda do mercado de luxo nos EUA pode cair mais nos próximos 18 a 36 meses, disse ele. "No momento, muitas marcas dependem mais da China do que dos EUA e da Europa." A pandemia já foi citada num enorme negócio de mercado de luxo que acabou de desmoronar, a fusão planejada da LVMH e tiffany. A nova norma virtual é um grande componente da nova norma. Lojas de departamento e revenda Não surpreende que o vestuário de segunda mão tenha recebido a atenção de alguns dos maiores players legados do varejo. Lojas, incluindo Macy's, Nordstrom e Gap, entraram no mercado de revenda não apenas para ajudá-los a atrair clientes mais jovens, mas também para revigorar suas próprias vendas estagnadas em todo o quadro. Em agosto de 2019, a Macy's anunciou um programa piloto de 40 lojas com a ThredUp para vender roupas de segunda mão. A Nordstrom começou a vender vestuário, sapatos e acessórios de segunda mão na sua loja principal em Nova York, no início de 2020. O CEO da Macy, Jeff Gennette, disse que na época do acordo ThredUp a empresa estava tentando alcançar além dos seus principais clientes, vendendo estilos e marcas que normalmente não oferecia. E enquanto a mudança é vista por alguns como uma maneira inteligente de obter um melhor retorno sobre imóveis de lojas de departamento caras, outros são menos otimistas, e duvidam se esses esforços receberão muito foco, ou levarão a muito sucesso, para jogadores legados que enfrentam imensos desafios na pandemia. Mercado de luxo está em jogo, e Amazon sabe disso Uma rápida olhada no número de encerramentos de lojas e falências no varejo na última década é a prova das mudanças sísmicas que ocorrem nesta indústria, e a pandemia acelerou a taxa de falha no setor. A pandemia deu à Macy uma oportunidade, distinta da revenda em massa: ela quer atrair mais do mercado de luxo à medida que varejistas high-end se afundam ou lojas fecham. "Olhe para o luxo agora. "Há oportunidade para nós. ... Os clientes têm tempo nas suas mãos. Eles não podem viajar. Eles estavam orçando para viajar, e eles querem se compensar”." Um recente sinal sinistro de que a participação de mercado está em alta no varejo high-end: a Amazon acaba de anunciar o lançamento da Luxury Stores, sua mais recente tentativa de encontrar uma fórmula de varejo de luxo vencedora.... Veremos mais grupos europeus e asiáticos retomarem o negócio de revenda. Marcas como Gucci e Chanel são viáveis e terão pré-propriedade própria e poderão tirar a parte mais alta do setor. As marcas podem fazer isso para que ninguém seja falsificado, e eles recebem dinheiro e preservam a marca. Será perfeitamente aceitável e lucrativo. Covid forçou todo mundo a repensar tudo." O papel crescente da tecnologia no varejo Se há uma coisa que distingue as lojas de segunda mão de ontem das entidades online de hoje, é a tecnologia. A capacidade de facilitar de forma rápida e eficiente a compra e venda de milhares de itens de dezenas de indivíduos requer aprendizado de máquina e análise de dados que simplesmente não era possível décadas atrás. "A capacidade de facilitar a comunicação entre compradores e vendedores é o principal papel da tecnologia neste espaço, e uma das razões pelas quais esse segmento foi capaz de crescer tão rápido", disse Pedraza. Luxo, e revenda, sobreviverão a Covid Especialistas do setor dizem que alimentaram o boom do mercado de segunda mão, mas não mudarão tendências devido à pandemia. Lojas de roupas de segunda mão existem há décadas, mas há um número crescente de consumidores e um estigma radicalmente diminuído ligado ao mercado de segunda mão. A moda pré-amada ou vintage agora é considerada não apenas descolada e legal, mas também ambientalmente responsável, diz Jill Standish, diretora executiva sênior da empresa de serviços profissionais Accenture e chefe de sua prática global de varejo. Os millennials, diz ela, "querem possuir marcas high-end, e a capacidade de obtê-las por uma fração do preço no mercado de segunda mão é especialmente atraente para eles", e um movimento maior para as vendas digitais durante o Covid-19 pode ajudar o setor de revenda, que tem uma forte presença online. Os compradores mais jovens não só se preocupam com a forma como suas roupas são feitas, mas com o impacto que estão tendo no meio ambiente quando se livram delas. A revenda — e, de facto, toda a economia circular — amplia a vida útil de um item. A pesquisa da ThredUp com a GreenStory mostra que devolver apenas um item de roupa de volta à economia circular amplia sua vida útil em uma média de 2,2 anos e reduz suas pegadas de carbono, resíduos e água em 82%. A longo prazo, Milton Pedraza, fundador do Luxury Institute está otimista com o retorno da compra de luxo. "Vamos nos vestir novamente, em algum momento. Do jeito que fomos, athleisure... minha visão de profissional é que bolsas e outros acessórios serão desejáveis. Há um sentimento de que não voltaremos ao normal nos vestindo e saindo. Pode se tornar menos prevalente, mas ainda será popular", disse ele.
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DESTAQUES
16 setembro 2020
16 setembro 2020
Espanha regista mais de 11 mil novas infeções por Covid-19 sendo 40% em Madrid Madrid continua a ser a comunidade autónoma com o maior número de infeções, tendo registado mais 4.902 do que o número notificado na terça-feira, o que significa mais de 40% da evolução nacional.
Taxa de emprego recua para níveis de 1995 na Zona Euro e na UE por causa da pandemia
França regista mais de 10.500 novos casos por Covid-19 nas últimas 24 horas Desde quarta-feira houve 50 mortes adicionais devido à covid19. O número total de óbitos desde o início da pandemia no país é de 31.095 e 20.567 dessas mortes aconteceram em meio hospitalar.
A taxa de emprego diminuiu 3,1% na Zona Euro e 2,9% na União Europeia (UE) no segundo trimestre do ano, período de paralisação da atividade económica devido à pandemia da Covid-19, face ao mesmo período do ano passado. Estas foram as maiores quedas registadas desde o início das séries temporais, em 1995, conclui o Eurostat. Na variação em cadeia, ou seja, no segundo trimestre do ano face ao primeiro, assitiu-se também à maior queda desde 1995: entre abril e junho o número de pessoas com emprego caiu 2,9% na Zona Euro e 2,7% na UE.
Covid-19: Portugal tem mais 849 casos positivos e cinco mortes Portugal identificou mais 849 casos confirmados de coronavírus covid-19, e cinco mortes revela o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado este sábado. Casos ativos sobem para 20.722 mais 493, nas últimas 24 horas. 22 setembro 2020
Autarca de Londres pede congelamento das rendas para evitar despejos em massa Meio milhão de londrinos pode arriscar o despejo por causa dos atrasos acumulados no pagamento das rendas. A culpa é da pandemia. Meio milhão de londrinos pode vir a enfrentar o despejo devido aos atrasos acumulados no pagamento das rendas por causa da pandemia. O alerta é do presidente da Câmara Municipal de Londres, Sadiq Khan, que já veio pedir ao governo de Boris Johnson, primeiro-ministro britânico, para congelar os aumentos, pelo menos, durante dois anos.
De referir que Espanha (-7,6%), Hungria (-5,6%), Áustria (4%), Irlanda (-3,9%) e Portugal, Itália e Estónia (-3,6% cada) apresentaram os maiores recuos homólogos, tendo Malta sido o único país a registar uma subida do emprego face ao segundo semestre de 2019 (4,2%). Na comparação com o primeiro trimestre, a taxa de emprego apenas aumentou em Malta (0,6%), com os maiores recuos a serem observados em Espanha (-7,5%), Irlanda (-6,1%), Hungria (-5,3%) e Estónia (-5,1%), conclui o Eurostat.
As medidas adotadas pelo Executivo britânico durante o período de confinamento proibiram os despejos de inquilinos em caso de não pagamento da renda. Ainda assim, e segundo escreve o The Guardian, os tribunais deverão reiniciar o processo de despejo se o inquilino tiver dívidas em aberto com o senhorio nas zonas onde não há restrições, principalmente no norte de Londres. "Sem uma vacina que funcione, as consequências económicas da Covid-19 continuarão durante meses", disse Khan. "O congelamento das rendas é apenas uma parte de um pacote de medidas que os inquilinos precisam urgentemente para garantir que ninguém seja posto na rua por causa desta pandemia", defendeu ainda. Perante esta situação, o autarca pede agora ao Governo que atue no mercado de arrendamento habitacional, tal como já atuou no mercado de compra e venda, nomeadamente com isenções fiscais para aquisição de habitação. Londres, recorde-se, tem 2,2 milhões de inquilinos. Num estudo recente da Greater London Authority e YouGov, uma quarte parte afirmou estar atrasada nos pagamentos, e assegura que a razão está diretamente relacionada com a pandemia.
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Mudança de casa: 4 em cada 10 espanhóis querem mudar de casa 40% dos espanhóis querem mudar de casa , mas nem todos estão dispostos a fazê-lo: nos próximos 12 meses, apenas 8% têm certeza de que sim e 12% parecem propensos a mudar de moradia. São dados do estudo 'Tendências em residências' , publicado pela Uponor e elaborado em julho passado pelo Grupo de Análise e Pesquisa , que traça uma radiografia da demanda residencial e sua intenção de mudar de casa. Nesse sentido, o estudo revela que o perfil mais comum de quem busca uma casa é menor de 45 anos, mora em casa com menos de 70 metros quadrados e está alugado. A variável que mais influencia na mudança de moradia é o tamanho, pois, quanto menos metros quadrados, maior a intenção de mudança, principalmente se for de arrendamento.Por outro lado, a intenção de mudar diminui com o aumento da idade: apenas 26% dos maiores de 65 anos querem mudar, e 32% desses são justamente mulheres nessa faixa etária. , aqueles que estariam mais dispostos a mudar, sendo os homens mais imóveis na hora de se mover, de acordo com as conclusões do estudo da Uponor. 54% dos espanhóis residem em casa há pelo menos uma década, embora o número caia significativamente entre os arrendamentos. O mais comum é que a residência esteja localizada em zona urbana, principalmente se for um apartamento. Os inquiridos pedem à sua nova casa que tenha um terraço, um jardim, mais metros quadrados, mas também que seja mais confortável, como reflecte o inquérito efectuado após os meses de confinamento pela Covid-19 no nosso país. Mas as prioridades ao escolher uma casa mudam, dependendo da idade. Entre os mais jovens, a procura é maior por uma casa bem localizada , onde você possa trabalhar, ter boa iluminação e pagar menos. Entre os 35-44 anos, procura-se uma casa com uma superfície maior e um jardim . Finalmente, entre os maiores de 64 anos, prefere-se uma casa menor , que seja mais nova ou em melhores condições e que tenha elevador.
Previsão do mercado imobiliário dos EUA para 2020 crash ou boom? A atividade de compra desacelerou devido à pandemia, mas recuperou significativamente desde junho. O ritmo com que outros compradores estão dispostos a fazer ofertas, e o desejo de travar em taxas de juros recordes baixas estão impulsionando a demanda do comprador. O crescimento da demanda habitacional, dos preços e das vendas recuperaram nos últimos dois meses, mas as novas listagens continuam a ser o elo perdido. Depois de um impulso temporário na nova listagem em meados de agosto, o crescimento de novas listagens novamente caiu novamente. Uma melhoria adicional nas novas listagens pode estar limitada pelo outono à medida que o ciclo de pico de vendas diminui. Efetivamente, levou quase cinco meses para os vendedores fazerem um retorno total ao mercado imobiliário. Durante a pandemia, a atividade imobiliária tem continuado (num ritmo mais lento) As novas listagens caíram 12%. A nova tendência de listagens recuperou o impulso, depois de declinar por três semanas consecutivas. Isso proporcionará um pequeno alívio para os compradores que enfrentam poucas opções para escolher. O estoque total caiu 39%. Com o número de compradores ativos crescendo rapidamente e além dos normais sazonais, mais negócios estão acontecendo no final do verão. Eles estão rapidamente colocando ofertas em casas que vêm à venda, levando o número total de casas à venda a reduzir. O tempo no mercado ainda é 12 dias mais rápido do que no ano passado. Isso significa que as casas estão no mercado por muito menos tempo, apesar de notavelmente preços mais altos.
Vendedores não reduzem preços à medida que o mercado imobiliário do Reino Unido recua Apesar de quase metade (45%) dos compradores pedirem uma redução de preço nas propriedades à luz da pandemia COVID-19, os vendedores domésticos não estão se movendo no preço de acordo com a última pesquisa do agente imobiliário online Strike. A área mais provável para os compradores pedirem uma redução de preço é Londres, onde 70% dos vendedores dizem ter sido solicitados a baixar os preços de seus imóveis. Alternativamente, regiões incluindo a Irlanda do Norte e o Sudoeste viram compradores menos propensos a pedir uma redução de preços. Em todo o Reino Unido, apenas um quinto dos vendedores dizem que nenhuma redução foi solicitada nos últimos meses. A pesquisa da Strike sugere que nem todos os vendedores estão dispostos a aceitar um preço mais baixo, enquanto um quarto consideraria uma redução entre 5% e 10%. Quase um terço (29%) dizem que não aceitariam uma oferta menor. Metade dos vendedores domésticos dizem que se recusam a deixar o COVID-19 impedi-los de se mover e um terço acredita que os preços realmente aumentarão em sua área pós-pandemia. Mais da metade (52%) de vendedores estão confiantes de que podem fazer uma venda este ano de acordo com a pesquisa e quase um em cada cinco (18%) dizem que eles até tiveram mais interesse em sua propriedade do que eles esperavam. Outros números da indústria sugerem que o mercado imobiliário está recuando após alguns meses desafiadores. De acordo com uma pesquisa separada da Rightmove, as vendas mensais em julho foram as mais altas vistas em dez anos, com sete regiões do Reino Unido relatando aumentos recordes de preços. Sam Mitchell, executivo-chefe da corretora online Strike, disse: "Agora que as restrições foram levantadas, a demanda de propriedade está crescendo. Não só houve demanda reprimida para se mover após meses de incapacidade, mas a suspensão do imposto de selo do governo sendo liberado em um ambiente de baixa taxa de juros também tem trabalhado maravilhas para o renascimento do mercado imobiliário britânico. "Nos últimos meses, vimos pelo menos um aumento de 50% na demanda dos compradores agora em comparação com o fechamento e estamos, em média, concordando duas vezes mais vendas por semana do que estávamos pré-confinamento, o que é surpreendente.
IMPACTOS DO ALEMANHA
COVID-19
NO
SETOR
IMOBILIÁRIO
DA
Apesar da recuperação contínua da economia alemã, os desafios, particularmente os enfrentados por hotéis, lojas de varejo e gastronomia, permanecem substanciais. O número de turistas internacionais e viajantes de negócios permanece significativamente abaixo do nível habitual, o alto nível contínuo de fluxos de deslocamento de limites remotos e grandes eventos ainda estão sendo cancelados ou ocorrendo com atendimento reduzido. Especialistas estimam que o setor hoteleiro e gastronômico de Frankfurt perderá € 55 milhões em volume de negócios com o cancelmento dos Mercados de Natal.. Diante dos desafios no setor hoteleiro, alguns investidores esperam que oportunidades de aquisição possam ocorrer. Parece haver uma aceitação comum de que a maior lição aprendida com a crise do COVID-19 é que propriedades de uso misto e bairros multifuncionais fornecem alguma proteção contra riscos econômicos. A aceitação do trabalho remoto por empresas e funcionários e a penetração mais forte do aprendizado domiciliar para os alunos também podem mudar os requisitos que as famílias têm para os layouts de suas casas. O apetite dos investidores por imóveis é forte com foco em ativos essenciais com ocupantes de setores sustentáveis.
Câmara Municipal de Lisboa Ondas de Calor ĂŠ um projeto do MunicĂpio que pretende aprofundar o conhecimento dos efeitos das alteraçþes climĂĄticas na cidade de #Lisboa. Analisar estratĂŠgias de adaptação Ă s ondas de calor e dos efeitos das ilhas de Calor Urbano, bem como, promover a adaptação em polĂticas setoriais sĂŁo os objetivos definidos para este projeto. Dia 23 de setembro conheça as conclusĂľes dos estudos desenvolvidos neste Ăşltimo ano numa sessĂŁo online. Inscriçþes em đ&#x;‘‰https://lnkd.in/ePdhy_B. No edifĂcio 25 Campo Grande encontrarĂĄ uma exposição dedicada ao tema, de 21 de setembro a 20 de novembro. Agendamento obrigatĂłrio por email đ&#x;“Šcentro.documentacao@cm-lisboa.pt.
MunicĂpio de Oeiras O COMBUS, transporte gratuito disponibilizado pelo MunicĂpio de Oeiras, foi alargado, Ă UniĂŁo de freguesias de Oeiras, Paço de Arcos e Caxias. Aos atuais trajetos nas localidades de AlgĂŠs, Cruz Quebrada – Dafundo e Linda-aVelha que se iniciaram em junho de 2018, no inicio deste ano o Combus chegou a Oeiras, Paço de Arcos e Caxias. Consulte os circuitos e os HorĂĄrios do COMBUS | Oeiras e Paço de Arcos/Caxias. ​Paço de Arcos - Caxias (Ida) Caxias - Paço de Arcos (Volta) Piscina Oceânica - Aerlis (Ida) Aerlis - Piscina Oceânica (Volta) De Segunda a sexta | Das 8h30 Ă s 19h00 ​O alargamento ao resto do territĂłrio do concelho serĂĄ efetuado faseadamente, seguindo-se as freguesias de Carnaxide e Queijas e, por fim, Barcarena e Porto Salvo.Ao todo, estima-se que, atĂŠ ao final do ano, este serviço beneficie cerca de 100 mil passageiros.Dando seguimento Ă estratĂŠgia definida no Novo Ciclo de Desenvolvimento para garantir melhores condiçþes de mobilidade, este serviço foi retomado pelo atual executivo no inĂcio do mandato e visa abranger todo o territĂłrio atĂŠ ao final deste ano.​
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NÓS E OS OUTROS 2
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REMAX PORTUGAL ENTREGA PREMIOS 2019 DA VALOR
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SABERES E OPINIÕES
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JOÃO FONSECA MRICS, REV, CMVM Perito Avaliador de Imóveis. Leadership Strategy
Avaliação de investimentos em hotelaria Muitas propriedades são compradas e vendidas com base no seu potencial de negócio e não apenas no valor dos seus terrenos ou edifícios. São concebidas, ou adaptadas, para um uso especifico. Estão incluídas neste capitulo unidades hoteleiras, bares, restaurantes, teatros ou cinemas, estações de serviço e lares de terceira idade. Na avaliação de investimentos hoteleiros os profissionais da avaliação não se devem centrar apenas nos métodos de avaliação, necessitando de complementar a sua informação com características intrínsecas ao negocio. No artigo de hoje abordamos um conjunto de conceitos importantes para a avaliação de unidades hoteleiras. Enunciamos uma série de acrónimos comummente utilizados no negócio: Acrónimo
Descrição
Fórmula
OCC
Occupancy
ADR
Average Daily Rate
RevPAR MPI
Revenue Per Available Room Market Penetration Index
N.º total de quartos ocupados / Total de quartos disponíveis Total rendimento obtido (quartos) / Total de quartos ocupados Rendimento dos quartos / Quartos disponíveis OCC / Taxa de ocupação do mercado
ARI
Average Rate Index
ADR / ADR do mercado
RGI
Revenue Generation Index
RevPAR / RevPAR do mercado
Algumas notas acerca dos acrónimos atrás referidos: - O RevPAR, talvez o indicador mais conhecido em hotelaria, dá-nos uma ideia da performance de todos os quartos que se encontram disponíveis nas unidade hoteleiras. O RevPAR articula-se com o ADR e a OCC da seguinte forma:
REVPAR /ADR = OCC % REVPAR /OCC% = ADR ADR X OCC (% ) = REVPAR
Como é que estes indicadores se relacionam com os indicadores de mercado? Precisamente através do MPI (mede como um hotel se está a comportar relativamente à concorrência, devendo o seu valor ser sempre superior à unidade), ARI (como é que o nosso ADR se confronta com a concorrência) e RGI (como é que o nosso RevPAR se confronta com a concorrência). Entendendo que esta temática é muito interessante para qualquer perito avaliador de imóveis, vagueamos pela rede na busca de mais informação que pudéssemos partilhar. Foi assim que encontramos o documento “Understanding Hotel Valuation Techniques”, de Giuliano Gasparin.
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RAFAEL ASCENSO – DIRECTOR GERAL DA PORTA DA FRENTE CHRISTIE´S Vai existir uma selecção natural na mediação e só os mais estruturados vão sobreviver Rentrée 2020: Acredita que é possível que se venham a verificar algumas descidas de preços pontuais nos mercados médio e médio-baixo, mas os últimos meses têm mostrado que o mercado está sólido. Admite ainda que o período como o que estamos a viver, é fundamental para fazer uma selecção natural entre os que estão estruturados e preparados para uma nova abordagem na prestação de um bom serviço aos seus clientes e aqueles que chegaram ao mercado por “oportunismo” e irão sair por não terem essa capacidade.
Num ano atípico o que podemos esperar do mercado imobiliário na Rentrée? Tem sido um ano com muitos desafios para o sector imobiliário, que obrigaram as empresas a reinventarem a sua forma de trabalhar e de se relacionar com o cliente. Após uns primeiros dois meses de uma travagem muito acentuada no volume de transacções, acreditamos que a rentrée vai manter a tendência que temos sentido nos últimos dois meses pós-confinamento: considerável aumento de uma procura muito focada que se tem traduzido num crescimento gradual do número de negócios concretizados. Nos últimos meses temos assistido ao crescimento da procura por parte do mercado nacional. Por um lado temos verificado que o imobiliário se tornou o “porto seguro” para a aplicação de poupanças que saem dos mercados financeiros e outras aplicações muito conturbadas nestes tempos. Por outro lado, verificamos que as pessoas e famílias passaram a dar muito mais importância ao seu espaço, à sua casa, e as que têm possibilidade, nomeadamente no segmento médio alto e alto, têm estado a fazer up-grades. Procuram casas maiores, com espaços exteriores, e nalguns casos afastadas dos grandes centros urbanos. É natural que esta tendência se mantenha.Sobre preços, pensamos que o primeiro semestre de 2020 tenha acentuado uma tendência que já vinha de 2019, ou seja, um ajustamento dos preços que já estavam fora de mercado. Depois de seis anos consecutivos de crescimento, 2019 foi um ano de consolidação que se estendeu para 2020. Não consideramos que exista ou venha a existir uma queda de mercado, mas sim um ajustamento natural e que era necessário para o equilíbrio e maturidade de um sector cujos preços cresceram durante seis anos consecutivos. É possível que se venham a verificar algumas descidas de preços pontuais nos mercados médio e médiobaixo, mas os últimos meses têm mostrado que o mercado está sólido e que os fundamentos sobre os quais foi construído nos últimos anos se mantêm inalterados. Quais os desafios que o sector tem pela frente? Essencialmente de adaptação a uma nova realidade que irá exigir uma solidez e resiliência muito forte a todos os agentes imobiliários, sejam mediadores ou promotores. É evidente que a tendência de estabilização iniciada em 2019 foi agora muito acelerada, e só os promotores com modelos de negócio que contemplem o ajustamento de preços e não o seu crescimento poderão ter sucesso nos seus empreendimentos. Cabe-nos a nós mediadores esse papel de consciencialização de promotores e vendedores individuais para esta nova realidade.Temos também de nos reinventar ao nível tecnológico, quer na organização interna quer nas ferramentas de comunicação com os nossos clientes. A pandemia continua e é preciso continuarmos a apostar em soluções não só presenciais, como também remotas e digitais para chegar aos nossos clientes e continuar a prestar um serviço de excelência. Mesmo após a pandemia, iremos manter muitos desses comportamentos e é fundamental estarmos adaptados a uma realidade que se transformou e não voltará atrás.Consideramos que estes dois factores irão beneficiar as empresas mais preparadas, e são uma excelente oportunidade para fazer uma “limpeza” no mercado imobiliário que será muito benéfica. Nos últimos seis anos, com o acentuado crescimento do mercado, assistimos a uma entrada massiva de novos agentes, nomeadamente na mediação. Um período como o que estamos a viver, é fundamental para fazer uma selecção natural entre os que estão estruturados e preparados para uma nova abordagem na prestação de um bom serviço aos seus clientes e aqueles que chegaram ao mercado por “oportunismo” e irão sair por não terem essa capacidade. Quais as previsões para o mercado até ao final do ano? Vai depender em grande parte do levantamento ou não às restrições de viagens internacionais. Mais de 60% das nossas vendas são para o mercado estrangeiro. Apesar de todas as restrições vigentes, no primeiro semestre de 2020, incluindo o período de confinamento, vendemos a 20 diferentes nacionalidades, o que mostra que o interesse internacional não se perdeu. Estamos confiantes que após a reabertura das fronteiras, o mercado irá recuperar o dinamismo do ano passado. E não será excesso de optimismo esperar um grande fluxo de procura de novos mercados, mas essencialmente de compradores oriundos dos países que que nos últimos anos têm eleito Portugal para residir e investir. É que os fundamentos do mercado imobiliário continuam válidos e inalterados: Portugal continua a ser uma das melhores opções para viver e investir, com uma qualidade de vida única no mundo e um índice de segurança que o posiciona como o 3º país mais pacífico do globo. Se nos sairmos bem desta situação de pandemia, este apelo pode ainda ser reforçado. Acreditamos que o sector irá sair ainda mais fortalecido, como destino de investimento não só para nacionais como para estrangeiros. É importante referir, claro, que este é um processo que poderá ainda levar alguns meses, pois ainda temos uma pandemia a nível mundial e há uma série de consequências a impactar financeiramente as famílias. Contudo, reforçamos a nossa perspectiva de que o mercado retomará a sua força em breve.
BLOGIMOBILIÁRIO MASSIMO FORTE - CONSULTOR | COACH | FORMADOR CHEGOU A HORA DE COMPRAR?
Depois de vários anos de subidas de preço generalizadas e contínua escassez de produto imobiliário, principalmente nos locais mais apetecíveis e que não são apenas os mais centrais, começa-se a verificar uma alteração da tendência de descida do asking price (preço pedido pelo imóvel diferente do preço a que é efetivamente vendido em escritura, tendencialmente, é mais baixo) e aumento de produto disponível. Na última semana de Agosto resolvi fazer uma experiência, em vez de ir à internet e passar uma horas a verificar todos os sites e portais que anunciam imóveis com ou sem agências, decidi pegar nos ténis mais confortáveis que tinha, os meus já velhos ténis Gola e delineei uma zona central de Lisboa, neste caso Alvalade, para durante uma manhã, levantar todos os contactos possíveis de imóveis que estivessem anunciados por placa, para depois contactar e perceber a realidade e sensibilidade do mercado ao nível da oferta. Descobri que há cada vez mais placas, e muitas já estão há mais de 6 meses. Só pelo telefone e pela história que alguns proprietários e agentes imobiliários relatavam. Descobri que todos os preços pedidos são negociáveis, só pelo telefone conseguia baixar o asking price (valor pedido) em cerca de 15 a 20%, isto sem sequer ter visitado qualquer imóvel. Descobri que várias placas de arrendamento, podem ser imóveis para venda se a proposta for ao encontro do proprietário, normalmente são casas que não se conseguiram vender numa primeira fase de promoção, pelo menos pelos valores pedidos, e agora como estratégia de defesa do ativo, em vez de se vender passam para opção de arrendamento. Descobri outra coisa muito interessante, a abertura com que as pessoas atendiam o telefone e mesmo se disponibilizavam para falar pessoalmente, claro, sempre com máscara e distanciamento. Descobri com esta ação de prospeção ativa um elevado número de imóveis em obra, e em vários estágios, obra inicial, fase intermédia, ou mesmo a finalizar, tendencialmente eram imóveis já vendidos para obra e que agora estavam a ser preparados para a entrada dos novos proprietários que decidiram renovar ou tornar o imóvel habitável. Costuma-se dizer que nestas alturas, que são alturas de mudança de ciclo ou de descida de mercado, são alturas para se fazer bons negócios, na minha análise in loco que não usou numa primeira fase a internet para ganhar sensibilidade e falar diretamente com as pessoas para captar sentimentos e sensações que as mesmas me iam transmitindo, observei e verifiquei que realmente o mercado começa a mudar, as casas começam a demorar mais tempo para se vender, e os valores pedidos começam a não se aguentar à espera de uma melhor proposta perto do asking price e que por isso estão cada vez mais sensíveis a eventuais descidas, no entanto, isto não quer dizer que o valor de venda esteja a baixar, quer dizer sim que há sensibilidade para ajustar o preço pedido, aos preços da procura. Por fim, a registar um aumento considerável de placas de arrendamento, ou seja, oferta e uma proporção de imóveis para venda com Agência Imobiliária muito superior à venda direta pelo proprietário, pelo menos, guiando-me pelas placas que estão visíveis, porque outra situação a ter em conta e que verifiquei, foi que de forma frequente é fácil descobrir alguns imóveis que estão à venda recentemente e que não têm nenhuma placa, nem da agência nem do proprietário. São imóveis mais difíceis de encontrar, pois será necessário falar com pessoas do prédio, da zona, com encarregados de obra, porteiras, vizinhos, cafés, entre outros, mas também, altamente apetecíveis e gratificantes, pois quando se encontra um imóvel que não está anunciado em lado nenhum, temos a sensação de que encontrámos uma verdadeira oportunidade, claro, dependendo das expectativas de quem o está a vender! Para concluir e baseando-me apenas nesta pequena experiência, posso afirmar que na minha zona começa a haver cada vez mais oferta, que os valores pedidos começam a cair e que embora não se registem grandes descidas nos valores finais de fecho, estão definitivamente a reajustar-se a nível dos asking prices, o que o pode levar a pensar que, afinal, aquela casa que pensou que não estava ao seu alcance, pode até ser uma hipótese para quem decidir mudar. Para quem acha que chegou realmente a sua hora de comprar, faço um convite, descubra a zona onde quer viver a pé ou contrate um Agente Imobiliário competente que o faça por si, porque já existe este serviço em Portugal e é muito útil para quem queira poupar tempo e dinheiro apoiando-se num verdadeiro profissional que pode ajudá-lo a tomar a melhor decisão de compra.
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VALOR
2
NOTICIAS DA SEMANA TRANSAÇÕES entre 02 e 16 de Setembro Escritura|T1 | 150 000€ Rua Dr. Flávio de Resende, Nº 10| Quinta do Marquês - Oeiras July Kim |Remax Golden Line (Miguel Morais de Castro) Arrendamento|T4| 1 350€ Praça Pasteur, Nº 11 – 6º Dto. |Areeiro - Lisboa Yes (Jorge Rebelo) |Tereza Fonseca Arrendamento|T2|850€ Rua Ferreira da Silva, Nº 10 – 3º Esq.| Arroios - Lisboa Susana Rosa CPCV|T2 | 655 000€ Rua Cecílio de Sousa, Nº 75 – 3º Esq.| Santo António - Lisboa Joana Van Zeller|Imob. Rose Real Estate Arrendamento|T3|900€ Rua Rodrigues Cabrilho, Nº 8 – 1º Esq.| Belém - Lisboa Susana Rosa CPCV|T6|890 000€ Rua da Condessa, Nº 60 – 2º| Santa Maria Maior - Lisboa Collection Siimgroup (Luís Mesquita) | Sara Quartin Costa/ Madalena Menezes Arrendamento|T4|1 200€ Rua do Grémio Lusitano, Nº 21 – 1º Dto.| Misericórdia- Lisboa Carolina C.Menezes | Mariana Menezes Arrendamento|T1|900€ Rua Maria José Estanco, Nº 3 – 1º A| Carnide - Lisboa Inês Robles CPCV|T2|990 000€ Av. Marechal Carmona, Lote 2| Cascais - Cascais Porta da Frente (Tatiana Rufino) | Teresa Taquenho
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NOTICIAS DA SEMANA TRANSAÇÕES entre 02 e 16 de Setembro CPCV|T1|175 000€ Rua Entre Muros, Nº 43ª - 1º Dto.| São Vicente - Lisboa Carlos Albuquerque & Maria Luís Paralta| Expo (Luísa Oliveira) Escritura|Terreno|340 000€ Urbanização Soltróia, Lote 119| Carvalhal - Grândola Cristina Cardim & Rui Simão -----Moradia|290 000€ Quinta do Canestro| Carnola - Alenquer João Frango Arrendamento|Moradia|1 500€ Rua Carlos Capítulo, Nº 35| Albarraque - Sintra Costa do Sol (Pedro Rebelo)| João Frango Escritura|T2|117 000€ Praceta São João, Nº 2 – 6º D| Cacém de Cima - Sintra Lounge (André Porto)|Beatriz Sousa CPCV|T1|124.500€ Rua dos Mouros, Nº 4ª - 4 D.| Misericordia - Lisboa Abel Garrido & Maria Franco| Lisbon Estate (Liliana Ferrarede ) Arrendamento|T2|1 050€ Rua da Mãe de àgua, Nº 61 – 2º| Misericórdia - Lisboa Abel Garrido
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NOTICIAS DA SEMANA REPENSARAM OS PREÇOS
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ESCALAS Quarta - feira 23
CAROLINA MENEZES
ABEL GARRIDO
Quinta - feira 24
RICARDO NOVAES
TERESA PALMA
Sexta - feira
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ISABEL BOURBON
MARIA FRANCO
Sábado
26
Domingo
27 LUIS SACRAMENTO
FRANCISCO SARAMAGO
LINA FIALHO
SUSANA ROSA
Segunda -Feira 28 Terça Feira
29
AS AGÊNCIAS ESTARÃO ABERTAS DURANTE A SEMANA DAS 10.00 ÀS 18.00H NÃO HAVERÁ AGLOMERAÇÕES DE CONSULTORES NAS INSTALAÇÕES TODOS OS CONSULTORES DEVERÃO USAR MÁSCARA NAS AGÊNCIAS TODOS DEVERÃO UTILIZAR O GEL ALCOÓLICO AO ENTRAR E SAIR DAS AGÊNCIAS AS IDAS ÀS AGÊNCIAS DEVERÃO, SER MARCADAS, ATRAVÉS DA APLICAÇÃO SKEDDA, OU JUNTO DA COORDENAÇÃO, COM 24 HORAS DE ANTECEDÊNCIA ACONSELHA-SE QUE LEVEM O VOSSO PORTÁTIL, SEMPRE QUE POSSÍVEL PARA AS AGÊNCIAS A TODOS OS CONSULTORES SERÁ ENTREGUE UM KIT DE SEGURANÇA E HIGIENAÇÃO (50 MASC.,100 LUVAS DESINFECTANTE P/AS MÃOS E TAPA PÉS) NAS VISITAS OS CONSULTORES TERÃO QUE PROVIDENCIAR ESTES EQUIPAMENTOS, CASO OS CLIENTES NÃO TENHAM - MÁSCARAS E/OU LUVAS TODOS OS CONSULTORES DEVERÃO TER O SEU PRÓPRIO MATERIAL (CANETAS, BLOCOS, PAPEL, AGRAFADOR, FURADOR, COMPUTADOR, ETC) APÓS A UTILIZAÇÃO DO MOBILIÁRIO E EQUIPAMENTOS DAS AGÊNCIAS INCLUINDO COMPUTADORES E FOTOCOPIADORAS , ESTES SERÃO DESINFETADOS SEMPRE QUE NECESSÁRIO SÓ SERÃO UTILIZADOS COPOS RECICLÁVEIS
OS CONSULTORES DEVERÃO, SEMPRE QUE POSSÍVEL, REALIZAR VISITAS VIRTUAIS A TODOS OS IMÓVEIS E EVITAR VISITAS DESNECESSÁRIAS AOS MESMOS QUALIFICAÇÃO DETALHADA E PROFISSIONAL DO CLIENTE É FUNDAMENTAL ANTES DAS VISITAS, PARA EVITAR-SE AO MÁXIMO O CONTACTO DESNECESSÁRIO DE PESSOAS ACONSELHA-SE VIVAMENTE REALIZAR UMA REUNIÃO DE VIDEOCONFERÊNCIA ANTES DAS VISITAS DEVE ELIMINAR-SE QUALQUER TIPO DE TOQUE OU APROXIMAÇÃO SOCIAL NAS VISITAS A CASAS HABITADAS DEVERÃO USAR-SE TAMBÉM TAPA-PÉS PARA ALÉM DAS MÁSCARAS E LUVAS
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OS MEUS IMÓVEIS RUA DOS MOUROS – BAIRO ALTO Apartamento em 3º piso .
vendido
Apartamento originalmente de 5 assoalhadas, sofreu obras de renovação nos anos 90, e apresenta boas condições de habitabilidade, pelo seu bom estado geral, tendo no entanto potencial para se transformar num bom T2. Áreas amplas, tectos altos, e uma pequena varanda de sacada na zona da sala, completam as características a destacar.
Área Bruta Privativa 81,00 m2 Área útil – CE 56,60 m2
PARCERIA COM MARIA FRANCO
ID - 121521028-150
“ASKING – PRICE”_____________________________________________195.000,00 €
OS MEUS IMÓVEIS RUA DOS MOUROS – BAIRO ALTO
Grande potencial para renovação – tem condições de habitabilidade Bom apartamento com duas frentes, e vistas desafogadas, muito luminoso. Habitável com pequena actualização, ou para renovação total. 6 assoalhadas pequenas, mas possível de transformar em amplo T2
vendido
Apartamento em 4º piso .
Área Bruta Privativa 48,00 m2 Área útil – CE 55,00 m2
PARCERIA COM MARIA FRANCO
ID - 121521028-149
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“ASKING – PRICE”_____________________________________________124.500,00 € Abel Garrido Tlm (351) 96 848 90 21 agarrido@remax.pt https://www.facebook.com/abel.garrido.3
OS MEUS IMÓVEIS Rua da Mãe de Água
AMPLO APARTAMENTO EM LOCALIZAÇÃO TRANQUILA Apartamento T2 com assoalhadas amplas, óptima cozinha totalmente equipada. Vista sobre a cidade. Arrendado com o mobiliário básico Diversos roupeiros e espaços de arrumação
arrendado
Segundo Piso para arrendamento .
Condições de arrendamento 2 meses de renda + 1 de caução e Fiador (no caso de não existir Fiador podem ser propostos meses de Caução extra) Informação Profissional e Fiscal de Arrendatário e Fiador
Área bruta privativa Área útil
100,00 m2 96,65 m2
Ano de Construção
1950
ID - 121521028-148
“ASKING – PRICE”________________________________________
1.300,00 €
OS MEUS IMÓVEIS SACRAMENTO 28 No coração do Chiado, este luxuoso apartamento distingue-se pela qualidade de construção, acabamentos e decoração .
Integra-se num edifício de construção nova em que apenas foi mantida a fachada Piso inferior com Hall, sala técnica/lavandaria, suite com grandes roupeiros e casa de banho. “Master-suite" de 52,685 M2, com grande zona de casa de banho, "walk-in-closet", e zona de estar com recuperador de calor. O piso superior de conceito aberto, com zona de estar/tv, enorme recuperador de calor, zona de refeições, e ampla cozinha com electrodomésticos Gaggenau.Tem ainda lavabo de apoio. No prolongamento do "living", terraço com pérgula, com vista frontal do Castelo e Tejo. Lavabo, zona de refeições e cozinha, prolongam-se com varandas com vista para a Igreja do Sacramento. Pavimento radiante em todo o apartamento, controle remoto de climatização (aquecimento e ar condicionado). Intercomunicação em todo o apartamento. Conjunto de "sky-lights" do "living" com diferentes telas protectoras. Dispõe de avença e estacionamento na Rua Ivens, permitindo estacionar um carro e uma mota. (250,00€ mensais) Condomínio ainda não organizado
Área bruta privativa Área bruta dependente
238,72 m2 12,60 m2
Área bruta total
251,32 m2
Área útil interior
185,27 m2
Pisos 3º e 4º Tipologia T3 Ano de Construção 2018
VIDEO VISITA https://www.youtube.com/watch?v=m7yzlJB5EvI&feature=youtu.be
ID - 121521028-140
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“ASKING – PRICE”________________________________________ 3.500.000,00 € Abel Garrido Tlm (351) 96 848 90 21 agarrido@remax.pt https://www.facebook.com/abel.garrido.3
OS MEUS IMÓVEIS AV. DUQUE DE ÁVILA Apartamento em 2º piso .
2º piso em prédio de betão com dois elevadores, construção de 1973 Mobíliário não incluido, com excepção de um roupeiro e uma sapateira. Climatização 2 meses de renda + 1 de caução e Fiador (no caso de não existir Fiador podem ser propostos meses de Caução extra) Informação Profissional e Fiscal de Arrendatário e Fiador
Área Bruta Privativa 62,00 m2 Área útil – CE 53,00 m2
PARCERIA COM MARIA FRANCO
ID – 121521036-130
“ASKING – PRICE”_______________________________________________1.000,00 €
OS MEUS IMÓVEIS PALACETE ANGEJA No Centro Histórico de Lisboa A 200m da Sé Catedral .
Edifício Pombalino, reconstruido entre 2013 e 2019 Piso térreo com dois espaços comerciais, átrio de acesso a elevador e escadaria para os restantes pisos. Mezzanino – Pertencente a um dos espaços comerciais, com projecto para aprtamento Loft com estacionamento Primeiro piso – Apartamento independente com cozinha, sala de estar, e suite, e outro com ante câmara, suite, e pequena sala anexa, tendo um acesso independente ao exterior e outro para o Jardim. O primeiro em arrendamento permanente e o outro Turístico Segundo Piso – Com acesso pelo elevador comum, escadaria do edífício, ou independente pelo Jardim, é composto por salão, suite, lavabo social, e outro salão que abre para o exterior com kitchinette anexa. Neste piso virados ao Jardim, existem 3 Suites de construção recente, com acesso independente ao exterior e utilização Túristica. Existe ainda uma casa no Jardim, com projecto de alteração, ou possível demoliçao. Pelo Jardim acede ao piso superior com Jacuzzi exterior, Hammam com 2 lugares, Sauna com 5 lugares, e terraços/solário de utilização comum dos apartamentos e do “Pent-House” Terceiro Piso – “Pent-House”, composto por Hall, acesso ao elevador, grande salão, biblioteca de ligação á sala de Jantar e cozinha comunicante com o terraço. Quarto Piso – Duas suites, tendo uma solário privativo, e a principal com zona de sanitários, e duche, e um mezzanino com grande banheira ao nível do chão. Área bruta privativa
936,00 m2
Ano de Construção 1758 Reconstruido entre 2013 e 2019 Redes de Electricidade água e esgotos novas Climatização em todo edifício Daikin Video Vigilancia em todas as zonas de passagem Control de acessos programaveis 4 Sistemas de alarme independentes com control centralizado Alarme de Incendio
ID - 121521028-147
58
“ASKING – PRICE”________________________________________ 5.900.000,00 € Abel Garrido Tlm (351) 96 848 90 21 agarrido@remax.pt https://www.facebook.com/abel.garrido.3
OS MEUS IMÓVEIS QUINTA DAS LAVANDAS - CASTELO DE VIDE 20 ha e localizada a 4 km do centro histórico de Castelo de Vide, sendo servida por acessos asfaltados.
Na Quinta das Lavandas existem as seguintes atividades: Agrícolas - Plantação de Lavandas, Olival tradicional, Vinha e Pomar, Carvalhal, Apiário, Viveiro de plantas Agro industriais - Destilaria de plantas aromáticas, Lagar de azeite tradicional duas fases a frio Agro turísticas - Unidade de agro turismo, com piscina e hidromassagem, Jardim de Lavandas Todas as atividades agrícolas e agro industriais realizadas na Quinta das Lavandas são efetuadas em modo de Produção Biológico, possuindo as certificações legalmente exigidas para esse efeito emitidas por entidades certificadoras reconhecidas pelo Estado Português, de acordo com as regras da EU
m2
9,5
Edifício agro turismo
400
Apoio de piscina e área técnica
45
Moradia Unifamiliar (1)
180
Casa de Caseiro
80
Casão agrícola
150
Casa em pedra
30
Loja da Quinta
15
Forno em alvenaria
50
Cabana tradicional (2)
30
Construção tradicional (em pedra) (3)
30
(1) Quinta das Lavandas Excecional 352 comentários
Falta finalizar o interior
(2) , (3) Para reconstruir
VIDEO VISITA https://www.youtube.com/watch?v=YlerSu-G3Nk&feature=youtu.be
ID - 121521028-133
“ASKING – PRICE”________________________________________ 2.350.000,00 €
OS MEUS IMÓVEIS LOCALIZADO NO TORRÃO, CONCELHO DE ALCÁCER DO SAL, A CERCA DE 125 KM DO CENTRO DE LISBOA Edifício originário do seculo XVI (edificado em 1560 ) destinado ao recolhimento de beatas seculares do Torrão e dedicado a Santa Marta. .
O Convento de Nossa Senhora da Graça do Torrão, compõe-se de : dois pisos, sendo o térreo armazém, 4 divisões e logradouro, e o superior com 6 divisões.Tem afetação em caderneta predial de Armazém e atividade Industrial. Está classificado pelo património Arquitetónico, no SIPA ( Sistema de Informação para o Património Arquitectónico), com o número IPA Antigo : PT 041501040047 Não está considerado como edifício protegido.
Área total do terreno 1.950 m2 Área de implantação do edifício 978 m2 Área bruta de construção 1956 m2
VIDEO VISITA https://www.youtube.com/watch?v=a1GDbC2qJls
“ASKING – PRICE”________________________________________ Abel Garrido Tlm (351) 96 848 90 21 agarrido@remax.pt https://www.facebook.com/abel.garrido.3
ID - 121521028-132
60
895.000,00 €
OS MEUS IMÓVEIS URBANIZAÇÃO DA QUINTA DA BOUCINHA Projecto de loteamento de 2 propriedades situadas na freguesia de Praia do Ribatejo.
Projecto de loteamento aprovado, composto por:
prédio rústico com 6.320m2 e prédio misto com uma área total de 34.960m2, ficando do último prédio uma área sobrante com 10.230,0m2. A urbanização foi viabilizada por PIP, e o projecto foi aprovado nos termos da informação técnica da Divisão Municipal de Serviços Técnicos, na reunião da Câmara Municipal de Vila Nova da Barquinha. A área loteável localiza-se em Espaço Urbanizável, face ao PDM, e a área sobrante em Espaço Florestal, e parte afeta à RAN. A proposta consta da constituição de 18 lotes com áreas entre os 1.100,0m2 e 1.955,0m2, para moradias unifamiliares com 2 pisos e cave.
DESIGNAÇÃO Área da propriedade Área loteável Área de lotes Área de implantação
Área bruta de construção Fogos Estacionamentos interiores Estacionamentos exteriores Zona verde Equipamento Área remanescente Arruamentos Estacioamento Passeios
PROJECTO 41.280,0m2 31.050,0m2 25.215,05m2 Moradias – 5.040,0m2 Anexos- 1.080,0m2 Total=6.120,0m2 Moradias – 6.120,0m2 Anexos – 1.080,0m2 Total=7.200,0 18 36 34
PDM
7.762,5m2 6.807,50m2 15.525,0m2 150 62 504
1.661,25m2
630
10.230,0m2 1.673,0m2 466,7m2 2,034,0m2
ID - 121521028-134
“ASKING – PRICE”________________________________________
400.000,00 €
OS MEUS IMÓVEIS PRAÇA DA ALEGRIA / AV. DA LIBERDADE Edifício habitacional composto por duas fracções em propriedade horizontal, vendidas em conjunto. .
Potencial para vários tipos de reconstrução. Actualmente sem condições de habitabilidade. É vendido no estado atual, não existindo PIP ou qualquer outro estudo. É composto por um apartamento no 1º piso, com área em registo predial de 22,60 m2 + 5,00 m2 de área integrante, sendo a área útil no pavimento de 26,77 m2. O outro apartamento do piso térreo tem uma área em registo predial de 27,31 m2 + 7,84 m2 de área bruta dependente, sendo a Area útil no pavimento de 37,12 m2
Área de implantação no solo de um pouco mais de 60,00 m2 7,84 m2 de logradouro em acesso partilhado
ID - 121521028-135 ID - 121521028-136
62
“ASKING – PRICE”__( duas fracções )_____________________ 325.000,00 € Abel Garrido Tlm (351) 96 848 90 21 agarrido@remax.pt https://www.facebook.com/abel.garrido.3
TO BEVALOR
OBRIGADO, BOA SEMANA
REMAX – VALOR joão bordalo – mediação imobiliária lda AMI 6275 rua dom pedro v - 37 – 1250 – 092 – lisboa portugal