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SETEMBRO 30 / OUTUBRO 06

TIME TO BEVALOR

ABEL GARRIDO

29 / SETEMBRO 2020 REMAX – VALOR joão bordalo – mediação imobiliária lda AMI 6275 rua dom pedro v - 37 – 1250 – 092 – lisboa portugal


Amigos e Colegas Mais uma semana que se inicia, sendo a tónica das notícias o crescimento dos números da pandemia por um lado, e a necessidade crescente de saber viver com ela. Entrou nas nossas vidas, e acompanhar nos tempos próximos.

nãohaja

ilusões,

vai-nos

Restanos aprender a integra-la nas nossas vidas privada e profissional. Semana marcada pelos inúmeros anúncios de novos investimentos, públicos e privados, e a situação preocupante do Turismo, Viagens e tudo o que o rodeia. A Industria inventa novas soluções, abre novos caminhos, mas os resultados não estão para breve e a sobrevivência pode ter dias contados para muitos. Selecionei alguns artigos acerca deste tema que espero vos agradem

Boa semana

Abel Garrido

Abel Garrido Tlm (351) 96 848 90 21 agarrido@remax.pt https://www.facebook.com/abel.garrido.3

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NOTÍCIAS POR CÁ


PROJECTOS

E CONSTRUÇÃO 05 outubro 2020 Casas para a classe média e gestão de imóveis são as oportunidades Num período de crise provocada pela pandemia de Covid-19, os promotores e os gestores ligados ao imobiliário mantêm, no entanto, as expetativas elevadas. O senão está nos impostos e no tempo que demora o licenciamento.

23 setembro 2020 Concursos para Obras Públicas deste ano batem recorde da última década Até ao final do mês de Agosto, os concursos de obras públicas promovidos atingiram os 3.422 milhões de euros, um montante que se situa 20% acima do registado no período homólogo do ano passado. De acordo com o Barómetro das Obras Públicas da AICCOPN, divulgado hoje, estes números mantêm-se em registo positivo, a exemplo do verificado ao longo dos últimos meses, com os concursos de empreitadas abertos e objecto de anúncio em Diário da República ao longo do corrente ano a manterem um volume anual acumulado que se situa em máximos históricos desde o início desta série que remonta a 2010.

Cada ano de atraso no licenciamento camarário acresce 500 euros por m2 no preço final da habitação, afirma Hugo Santos Ferreira, vice-presidente executivo da APPII – Associação Portuguesa de Promotores e Investidores Imobiliários. E sublinha que para baixar os custos da construção, nomeadamente da habitação, a solução passa por reduzir o tempo de licenciamento. Mas há mais. Como custo de contexto a pesar na habitação para a classe média está ainda a sobrecarga dos impostos, nomeadamente do IVA, que na construção é aplicado pela taxa máxima e não é dedutível. Espanha fez o contrário e tem um IVA mais baixo, além de permitir a dedução do imposto para os promotores. Isto significa que os espanhóis compram a habitação com uma carga fiscal na ordem dos 10%, enquanto os portugueses têm de pagar 30% de imposto no preço final. Aliás, o IVA acaba por ser o maior custo num projeto imobiliário.

O total de contratos de empreitadas no âmbito de concursos públicos celebrados ao longos dos primeiros oito meses do ano e objecto de reporte no Portal Base, situou-se nos 1.291 milhões de euros, 7%(2) abaixo do apurado em igual período de 2019, ou seja, mantendo uma evolução similar à verificada no mês anterior.

A mesma ideia é subscrita pelo promotor Pedro Vicente, da Habitat Invest. Apostando na construção de habitação para o segmento médio nacional, e com 670 unidades residenciais em produção, que chegarão às mil até final o ano, o gestor diz-se “preocupado, mas a tentar transformar estas dificuldades em oportunidades”. Afirma que “não há casas para a classe média, não há casas que as pessoas consigam comprar, e o preço está na carga fiscal. E adianta que é necessário que “o Governo apoie o setor e as famílias na habitação”. Do lado da Habitat Invest tem em análise mais 1.500 unidades, todas destinadas à classe média mas, para terem sucesso, os valores por m2 não poderão ultrapassar os três mil euros.

O Barómetro indica ainda que os contratos de empreitadas celebrados em resultado de Ajustes Directos e Consultas Prévias até final de agosto, totalizaram 292 milhões de euros, menos 5%(2) em termos homólogos.

Vanguard com a Amazing Evolution Um dos maiores promotores nacionais, a Vanguard Properties, através do CEO José Cardoso Botelho, afiança não ser possível construir para a classe média com IVA a 23%.

O total de empreitadas de obras públicas objecto de celebração de contrato e registo no Portal Base até final de agosto, foi de 1.749 milhões de euros, menos 4%(2) que o verificado em 2019.

O atraso no licenciamento e o aumento do custo da construção e dos terrenos é decisivo. “Não é indiferente um projeto ser aprovado em três, quatro ou seis anos.

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No segmento alto, onde se posiciona a Vanguard Properties, a oferta do mercado é escassa e se o processo de licenciamento demora e a procura se mantém é claro que o preço sobe. Apenas se está a contribuir para esse aumento”. A Vanguard, no entanto, não tem razões para grandes queixas. Os últimos 30 dias foram os melhores dos últimos três anos a nível de procura e de vendas, afirma Cardoso Botelho. “Temos resultados extraordinários. Apostámos na qualidade dos produtos que oferecemos, temos um produto diferenciado com uma arquitetura invulgar, com acabamentos acima da média, localização e vistas”. E adianta: “Fizemos um grande reforço de comunicação no online e sabemos que aquilo que tornava Portugal especial não mudou. Os países não se inventam, o que faz com que muita gente continue atraída por Portugal, pois é estável e seguro, temos boas infraestruturas e bom clima. E como não cometemos a asneira de acabar com o programa dos Residentes Habituais, as pessoas estão a reforçar as compras”. Outra excelente notícia é que o mercado português está a reforçar as compras. No nosso projeto Infinity Tower, a maioria dos clientes, cerca de 80%, são portugueses”. Adianta ser relevante a preocupação social e por isso a Vanguard Properties tem dado contributos com a construção de infraestruturas ou doação de equipamentos como viaturas ou um raio X portátil. Mais recentemente avançaram para a sponsorização da Escola 42 que irá abrir a 26 de outubro e que “é talvez a melhor escola do mundo, ensina os jovens a aprender e a trabalhar em grupo num conceito revolucionário”. O apoio mais recente é ao CDUL. Este grupo tem em pipeline 920.000 m2 de construção com a componente hoteleira, turística e serviços. Na Suíça o grupo tem um milhão de m2 em desenvolvimento, com destaque para a habitação. A hotelaria está presente no Algarve, na Comporta e em Oeiras. Numa parceria com a Amazing Evolution, a Vanguard Properties está a desenvolver a estratégia hoteleira e turística. O gestor destaca a assessoria com uma das melhores empresas do mundo nesta área. “Com eles estamos a trabalhar a conceção e gestão do modelo para o turismo e ainda o sistema de concierges”. E por falar em tendências, Carlos Vasconcellos, da promotora imobiliária Quantico, diz que as oportunidades passam “por ir buscar aquilo que a pandemia está a criar em termos sociais, políticos e de trabalho e adaptá-las aos projetos imobiliários tanto quanto possível”. No setor residencial, diz que “as pessoas precisam de espaço para trabalhar em casa, e outra tendência é viver fora dos centros urbanos e isto porque apenas vão ao escritório alguns dias por semana.

Outra oportunidade é transformar os projetos que se encontravam em AL para arrendamento de longo prazo. E nos escritórios o que se espera é que estes deixem de ser o local para cada um trabalhar e se tornem o local onde as pessoas fazem reuniões e se encontram algumas vezes, o que significa que em termos de layout há alterações profundas”. Entre as dificuldades sentidas está o licenciamento, a burocracia e os impostos. “O Estado se quer apartamentos a preços que possam ser pagos pelas famílias portuguesas deveria seguir o caminho que fez para a reabilitação urbana e baixar o IVA da construção para os 6%. Este imposto é uma asfixia. Com os custos de construção a subir, terrenos mais caros e impostos não se pode criar um mercado para a classe média”. E para quem está na consultadoria como Paulo Silva, Head of Country Portugal da Savills, há oportunidades na utilização do espaço de hotéis para outros fins, isto num contexto em que o turismo está a passar por um período difícil. Diz o gestor que o objetivo é obter dos espaços algum benefício e impedir que estes ativos deixem de ser usados. Outra oportunidade está no “desvio do AL para o mercado de arrendamento”. Ora, existia um mercado de residencial que não mudava por falta de oportunidades e elas surgiram com menos turistas e menos ocupação. Entre as dificuldades do mercado está o licenciamento. “Continuamos a ter problemas que acabam por trazer insegurança e que acarretam muito tempo dedicado a discussões contratuais. Uma das dificuldades está em vender um terreno que não tem aprovações e essas incertezas terão de ser incorporadas num contrato promessa de compra e venda. Isto traz muita discussão”. Ideias semelhantes são avançadas pelo CEO da C&W, Eric Van Leuven. “Onde claramente existem oportunidades é na gestão de imóveis, nunca estivemos tão ocupados porque os edifícios têm de ser adaptados ao distanciamento.

E, claramente, estamos mais próximos do cliente e conseguimos acrescentar valor”. O mesmo se passa na área da gestão de obras, afirma, em que muitas empresas tiveram de adaptar o espaço de escritório para dar resposta às exigências da DGS. Van Leuven reforça ainda a ideia de que o imobiliário é resiliente.


BANCA

E INVESTIMENTO “Há muita liquidez no mercado para investir, os retornos do imobiliário continuam a ser muito atrativos e prova disso são os vários negócios que estão neste momento em curso. Essa é a forma do mercado nos transmitir que Portugal continua no radar dos investidores”, reforçou ainda o responsável, dando como exemplo a recente aquisição do Lagoas Park pelo fundo britânico de private equity Hendersen Park por 421 milhões de euros. “É o melhor sinal que o mercado poderia receber neste momento”, acrescentou.

02 outubro 2020 “A boa notícia é que os investidores imobiliários estão cá todos” Terá a pandemia amedrontado os investidores imobiliários? Nem por isso. Os grandes negócios continuam a concretizar-se e 2020 vai encerrar com um volume de transações superior a 2,7 mil milhões de euros, diz Francisco Horta e Costa, da CBRE O ano começou tão bem para o mercado imobiliário de rendimento em Portugal que mesmo com a pandemia a suspender grandes negócios em setores como a hotelaria, retalho ou escritórios nos meses de março e abril, o semestre acabaria por fechar com um total de 1.700 milhões de euros movimentados, ou seja, “o maior valor histórico” de sempre para um primeiro semestre. O feito vem realçado na 5ª edição do “The Property Handbook – a Real Estate Investment Guide” que foi hoje dado a conhecer pela consultora CBRE e a sociedade de advogados Vieira de Almeida (VdA), que em conjunto criaram um guia para o investimento imobiliário em Portugal com informação sobre o mercado e respetivo contexto legal e fiscal para enquadrar as estratégias de investimento. E os investidores continuam por cá, afiançou Francisco Horta e Costa, apesar da singularidade dos tempos. “A componente incerteza tem vindo a reduzir e nos últimos três meses o mercado tem estado a recuperar a dinâmica internacional. O que sabemos é que este momento nada tem a ver com a crise financeira de 2008/2013. Nessa altura bem podíamos apregoar o nome de Portugal mas ninguém queria cá investir”, realçou o diretor-geral da CBRE, adiantando que 2020 deverá fechar com um volume de investimento imobiliário comercial superior a 2.700 milhões de euros.

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Na sociedade de advogados Vieira de Almeida, o fluxo de trabalho da equipa de 20 elementos que integra o departamento de imobiliário, também já praticamente voltou à normalidade após o confinamento. “Estamos envolvidos no mesmo número de operações que já tínhamos antes da pandemia. E temos essa visão abrangente quer junto dos investidores de rendimento, quer no mercado de promoção, que representam de forma equitativa a nossa carteira de clientes. Existe um elevado nível de interesse”, apontou, por seu turno, Miguel Marques dos Santos, advogado da Vieira de Almeida (VdA), também presente na videoconferência de apresentação do guia. E o perfil dos investidores não mudou, garante o sócio da VdA para a área de imobiliário, sublinhando que por alturas do confinamento, “numa perspetiva mais reservada, de incerteza, acreditava que em setembro o mercado poderia estar repleto de investidores oportunísticos mas isso não está a acontecer”. Francisco Horta e Costa corrobora: “Portugal continua a ser procurado pelo típico investidor ‘core’ (conservador) como os fundos alemães, por exemplo, pouco propensos ao risco e também por investidores com perfil mais oportunístico que estão neste momento a olhar para segmentos como a hotelaria. A boa notícia é que os investidores estão cá todos”. Entre os setores apontados no guia de investimento com grande potencial de desenvolvimento está o da promoção aplicada ao residencial de rendimento. Lembrando que o mercado de arrendamento residencial “é ainda um setor bastante imaturo em Portugal” representando apenas 20% do total das casas habitadas, surge assim a oportunidade para a aplicação de capital em edifícios destinados a arrendamento e geridos por investidores institucionais. Uma oportunidade estimulada pelas “alterações na lei do arrendamento e a condições mais restritivas das hipotecas que tornaram o mercado de arrendamento uma opção interessante” aliado à mobilidade da geração milénio e a um número crescente de estrangeiros a trabalhar e a estudar em Portugal, aponta-se no guia.

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Já no setor dos escritórios, refere o documento, espera-se que até ao final de 2020 estejam concluídos 60.000 m² de novos edifícios, um autêntico “recorde” de novas áreas de trabalho edificadas de raíz quando se olha para os projetos concluídos na última década, uma altura em que os promotores estavam mais interessados em investir em habitação. Metade dessa área já está, porém, comprometida, o que mostra a necessidade de espaços modernos. “Estima-se que apenas em 2021 seja colocada no mercado uma oferta mais significativa, de cerca de 110.000 m2”, refere o documento. Os setores das residências de estudantes e dos seniores surgem também entre as novidades de investimento a par dos já tradicionais mercados de logística, retalho e hotelaria, estes últimos mais afetados negativamente pela pandemia. 03 outubro 2020 Metropolitano de Lisboa adjudica obra de 19 milhões de euros para expandir linha amarela e verde A obra foi adjudicada à Teixeira Duarte e tem um prazo de execução previsto de 698 dias. O Metropolitano de Lisboa anunciou que adjudicou uma obra de 19,4 milhões de euros, à Teixeira Duarte, Engenharia e Construções, S.A./Somafel, Engenharia e Obras Ferroviárias, S.A, para o prolongamento das das Linhas Amarela e Verde (Rato – Cais do Sodré). A este valor acresce taxa do IVA. A obra tem um prazo de execução de 698 dias de calendário, “contados da data da respetiva consignação, que só poderá ocorrer após obtenção de visto prévio do Tribunal de Contas”, refere o Metropolitano de Lisboa.

Para esta fase de expansão do Metropolitano está previsto um investimento total de 210 milhões de euros, que conta com cofinanciamento de 127 milhões do Fundo Ambiental e de 83 milhões de euros do POSEUR – Programa Operacional de Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos. Este plano de expansão tem por intuito “melhorar a mobilidade” na cidade de Lisboa, “fomentando a acessibilidade e a conectividade em transporte público, promovendo a redução dos tempos de deslocação, a descarbonização e a mobilidade sustentável”.

04 outubro 2020 Promulgado diploma que autoriza regime especial aplicável à expropriação Governo fica autorizado a aprovar um regime especial aplicável à expropriação no âmbito do Programa de Estabilização Económica e Social. Mas o Presidente da República deixa alertas O Presidente da República promulgou no sábado o diploma que autoriza o Governo a aprovar um regime especial aplicável à expropriação e à constituição de servidões administrativas, no âmbito do Programa de Estabilização Económica e Social (PEES), mas deixou alertas. “Atendendo a que o regime em causa deve ter o prazo de urgência do Programa de Estabilização Económica e Social (PEES) e que a declaração de utilidade pública ser devidamente fundamentada, para salvaguarda dos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos, o Presidente da República promulgou hoje o Decreto da Assembleia da República que autoriza o Governo a aprovar um regime especial aplicável à expropriação e à constituição de servidões administrativas”, pode ler-se numa nota publicada no site da Presidência. Na mesma nota, o Presidente, Marcelo Rebelo de Sousa, reforça que “a promulgação do decreto-lei autorizado suporá o respeito do prazo de vigência do PEES e a salvaguarda da devida fundamentação de declaração de utilidade pública”. O diploma que autoriza o Governo a aprovar um regime especial aplicável à expropriação e à constituição de servidões administrativas foi aprovado no parlamento em 18 de setembro com os votos favoráveis do PS, BE, PCP, PEV e de Joacine Katar Moreira, os votos contra do PSD, CDS-PP, PAN, Chega e Iniciativa Liberal e a abstenção da deputada Cristina Rodrigues. Na exposição de motivos do diploma, o Governo justifica a necessidade de ser criado um regime especial aplicável à expropriação e à constituição de servidões administrativas para uma “mais rápida” execução dos projetos previstos no PEES, tendo em conta o impacto económico e financeiro da pandemia de covid-19.


VIAGENS

E TURISMO beneficiem as comunidades locais, atraiam novos visitantes e fixem novos residentes". Estações podem até restaurantes

30 setembro 2020 Antigas estações de comboio vão transformar-se em locais de atração turística Em causa está o novo programa do Governo Revive Ferrovia, que irá concessionar os imóveis a privados. Espaços podem ser convertidos em alojamento ou até restaurantes. Trinta estações ferroviárias desativadas, localizadas nas regiões Norte e do Alentejo, foram selecionadas para acolherem novamente visitantes. Integram o Revive Ferrovia, o novo programa do Governo que pretende dar nova vida a estes espaços por todo o país. Na prática, estes imóveis serão concessionados a privados, mediante concurso público, reabilitados e reconvertidos para fins turísticos. Podem dar lugar a unidades de alojamento ou até restaurantes. O programa Revive Ferrovia resulta do acordo de cooperação entre a Turismo Fundos, em representação do Fundo Revive Natureza, e a IP Património - Administração e Gestão Imobiliária, S.A. A oficialização do acordo decorreu esta terça-feira, 29 de setembro de 2020, em Sousel (distrito de Portalegre), numa das trinta ferroviárias desativadas, que marcam, para já, e numa fase inicial, o arranque do programa. Além dos edifícios de passageiros das estações ferroviárias, juntam-se ainda diferentes tipologias de edifícios, tais como cais cobertos, armazéns, habitações, bem como terrenos adjacentes, que também poderão ser utilizados. O objetivo, uma vez mais, de acordo com a secretaria de Estado do Turismo, e à semelhança do que já se faz no Revive Natureza, passa pela "valorização de imóveis públicos devolutos inseridos em património natural", permitindo dar-lhes "novas utilizações, que beneficiem as comunidades locais, atraiam novos visitantes e fixem novos residentes". Abel Garrido Tlm (351) 96 848 90 21 agarrido@remax.pt https://www.facebook.com/abel.garrido.3

virar

unidades

de

alojamento

ou

“É um programa que segue o modelo dos Revive anteriores. Ou seja, vai facilitar a reabilitação e animação turística de imóveis que se encontram num estado devoluto”, afirmou a secretária de Estado do Turismo, Rita Marques, na cerimónia que formalizou a criação do programa, citada pela Lusa. A secretária de Estado vincou que não compete ao Governo “impor limites” quanto aos projetos a implementar nas estações, mas sim “garantir que há financiamento e condições para que as visões e os sonhos dos empresários possam ser materializados”. “Estamos a falar de espaços que, na nossa perspetiva, podem ser requalificados para unidades de alojamento, espaços de restauração e animação turística”, mas “a nossa prioridade é garantir que existem condições para requalificar esses espaços”, sublinhou. 30 setembro 2020

Governo vai lançar mais concursos Revive Natureza: locais recatados tiveram "procura importante” O Governo vai lançar mais sete concursos no âmbito do Revive Natureza em outubro e outros 19 até ao final do ano, anunciou o primeiro-ministro, António Costa, durante a V Cimeira do Turismo. O líder do Governo referiu que esta iniciativa faz parte de uma “trajetória de diversificação”, reforçada pelos dados do turismo de agosto, que “mostram que locais com maior recato tiveram uma procura importante", sendo bom que se continue "a investir nesses setores”. António Costa deu ainda conta de uma “aposta na sustentabilidade do turismo”, prevendo “novos planos de sustentabilidade em outubro para o turismo” através do Turismo de Portugal. O Fundo Revive Natureza “é um instrumento de valorização do património edificado e natural e de promoção do desenvolvimento regional, através da

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dinamização de atividades com fins turísticos”, de acordo com o site do programa. António Costa acredita que o turismo póspandemia vai regressar com a dimensão que tinha antes da crise. “Se olharmos para o futuro, o turismo pós-Covid-19 vai ser um grande setor de atividade”, “A maior ou menor procura do turismo, maior ou menor impacto da crise tem tido pouco a ver com mais ou menos qual seja a cor dos corredores que são abertos e sim com um problema essencial chamado confiança”, salientou António Costa.

empresas encontrarem um local de trabalho tranquilo e confortável com uma rede Wi-Fi que permita a realização de reuniões e videoconferências a um preço acessível”. Mas não é exactamente isto que os espaços de coworking oferecem? A consultora diz que a oferta é semelhante, mas que o modelo de negócio apenas é lucrativo com base nos arrendamentos semanais ou por períodos mais longos. Os hotéis, por seu turno, poderão dar resposta a necessidades de escritórios por hora ou por dia.

30 setembro 2020 Hotéis híbridos podem ajudar na recuperação do sector Há uma nova oportunidade que os hotéis, especialmente aqueles que se encontam em meios urbanos, podem explorar. Segundo a Worx, os hotéis híbridos são uma possibilidade a ter em conta tanto por parte do sector hoteleiro como das empresas, uma vez que permitem rentabilizar espaços que estão vazios devido à pandemia de COVID-19. Em traços gerais, hotéis híbridos são unidades que adaptam as suas instalações físicas e infra-estruturas tecnológicas de modo a disponibilizar espaços de reuniões e escritórios às empresas. Assim, mantêm a oferta de quartos para dormidas, mas também assumem uma nova tipologia de serviços – que poderá ser particularmente relevante para companhias que se desfizeram ou reduziram as suas instalações próprias mas que precisam, por vezes, de espaços para reunir. Segundo a Worx, a rede de hotéis holandesa Zoku foi pioneira neste conceito de hotel híbrido e tem tido “bastante sucesso nos últimos anos” (desde 2015). “Assim, é provável que exista um número crescente de hotéis urbanos a promoverem a combinação de escritório/hotel no curto prazo”, indica ainda a consultora especializada em imobiliário. Por cá, a Worx dá o exemplo da B&B Hotels que já implementou esta fórmula em quatro hotéis, “suprindo a necessidade das

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02 setembro 2020

10 milhões para investir em projectos tecnológicos e não tecnológicos no turismo Está a decorrer a 3.ª edição da Call Tourism, com 10 milhões de euros disponíveis para investimento em projetos tecnológicos e não tecnológicos na área do Turismo, lançada pela Portugal Ventures, em parceria com o Turismo de Portugal. Com o objectivo de impulsionar a retoma do sector turístico nacional, que viu a sua actividade reduzir-se drasticamente durante a pandemia, a nova edição da iniciativa Call Tourism,pretende identificar oportunidades de investimento em projectos, que contribuam para a competitividade da oferta turística do país, que melhorem a experiência do turista em Portugal ou que promovam a eficiência das empresas do sector. São elegíveis projectos de empresas localizadas em Portugal, que contribuam para os benefícios associados aos ODS – Objectivos de Desenvolvimento Sustentável, apresentando soluções que promovam i) a desmaterialização de processos e serviços, ii) a reciclagem, reutilização e redução de resíduos (recicláveis e bio resíduos), iii) a integração de energias limpas, iv) a eficiência energética, v) a eficiência hídrica, vi) a mobilidade Inteligente. No próximo dia 21 de Outubro, realizar-se-á um webinar para esclarecimento de dúvidas relacionadas com o processo de candidatura à Call.


Para Rita Marques, Secretária de Estado do Turismo, esta é mais uma iniciativa para "dinamizar projetos inovadores. O novo normal que nos foi imposto mostra a importância da inovação e do desenvolvimento de novas soluções, num setor que tem mostrado a sua resiliência e capacidade de reinvenção". Nas duas anteriores edições da Call Tourism, foram recebidas 145 candidaturas, tendo a Portugal Ventures investido em 10 projetos – XLR8, TryPortugal, Oliófora, XPlora, Refundit, Tripwix, Azores Touch, Homeit, LUGGit e Fülhaus - num montante total de 6,3 milhões de euros. As candidaturas estão abertas até 8 Janeiro 2021, em www.portugalventures.pt.

empresas encontrarem um local de trabalho tranquilo e confortável com uma rede Wi-Fi que permita a realização de reuniões e videoconferências a um preço acessível”.

01 outubro 2020

01 outubro 2020

Verão fecha com ocupações de 11% e 16% para o AL em Lisboa e Porto Na época alta, tradicionalmente de junho a agosto, o alojamento local de Lisboa registou uma ocupação média de 11%, e o do Porto 16%.

Actividade turística mantém recuperação em agosto mas dormidas ainda diminuem 47% Os hóspedes em alojamento turístico terão recuado 43,2% e as dormidas terão diminuído 47,2% em Agosto face ao mês homólogo do ano passado, divulgou hoje o INE, que sinaliza a manutenção da “recuperação” do sector.

Estes números foram apurados pelo SIR-Alojamento Local, da Confidencial Imobiliário, e mostram que junho foi o mês mais duro para este mercado, com as ocupações a atingirem os 4% em Lisboa (em média) e 8% no Porto.Julho e agosto mostraram sinais de recuperação face aos meses anteriores, mas a performance manteve-se pouco dinâmica. Em agosto, a ocupação média tingiu os 13% em Lisboa e os 22% no Porto. De junho a agosto, foram contabilizadas 29.500 noites de alojamento local vendidas, 12.300 das quais só em agosto. No Porto, o cenário é um pouco mais dinâmico, com 35.100 noites vendidas neste período acumulado, 15.900 das quais em agosto. Os números da Ci mostram também que o RevPAR médio do AL no Porto atingiu os 12 euros no acumulado dos três meses, que comparam com os 10 euros de Lisboa. Este indicador tem evidenciado uma tendência de recuperação, já que passou de 6 euros em junho para 15 em agosto, no caso do Porto, e de 3 para 11 euros no caso de Lisboa. Neste período, a diária média dos alojamentos locais em oferta atingiu os 90 euros em Lisboa e 73 euros no Porto. Devido ao efeito da pandemia, que travou o turismo a fundo, em junho os mercados de Lisboa (-1-744) e Porto (-1.158) tinham perdido quase 3.000 unidades de alojamento local, face a igual mês de 2019.

Abel Garrido Tlm (351) 96 848 90 21 agarrido@remax.pt https://www.facebook.com/abel.garrido.3

Mas não é exactamente isto que os espaços de coworking oferecem? A consultora diz que a oferta é semelhante, mas que o modelo de negócio apenas é lucrativo com base nos arrendamentos semanais ou por períodos mais longos. Os hotéis, por seu turno, poderão dar resposta a necessidades de escritórios por hora ou por dia.

Segundo a estimativa rápida do Instituto Nacional de Estatística INE para a actividade turística hoje divulgada, em agosto, o sector do alojamento turístico (hotelaria, alojamento local com 10 ou mais camas e turismo no espaço rural/de habitação) deverá ter registado 1,9 milhões de hóspedes e 5,1 milhões de dormidas, o que corresponde a quedas de 43,2% e 47,2%, respectivamente. Em Julho, os hóspedes em alojamento turístico tinham caído 64% em termos homólogos e as dormidas 68,1%.

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02 outubro 2020 Dormidas de residentes crescem no Algarve, Alentejo e Centro No mês de agosto, a nota foi de recuperação para o setor turístico, e algumas regiões do país registaram mesmo subidas no número de dormidas de residentes face ao período homólogo do ano passado.. É o caso do Alentejo, que registou um aumento do número de dormidas de residentes de 4% face a agosto de 2019, região que continuou a apresentar a menor diminuição das dormidas em comparação com o ano passado. As dormidas do mercado nacional também subiram 9% no Algarve, 4% no Alentejo e 1,1% no CentroDe acordo com a estimativa rápida do INE apresentada esta quinta-feira, o setor do alojamento turístico terá registado 1,9 milhões de hóspedes e 5,1 milhões de dormidas no mês de agosto, variações de -43,2% e -47,2%, respetivamente. São melhorias face às quebras de 64% e 68% registadas em julho, pela mesma ordem. Por outro lado, as dormidas de residentes terão descido 2,4%, e as de não residentes 72% (melhorias face aos -30,8% e -84,5% de julho, respetivamente). Segundo os mesmos dados, em agosto 21% dos estabelecimentos de alojamento turísticos terão estado encerrados ou não registaram movimento de hóspedes (27,8% em julho).

05 outubro 2020 O Turismo Centro e a AHRESP estabelecem protocolo para revitalizar empresas O Turismo Centro de Portugal (TCP) e a AHRESP – Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal assinam amanhã um Protocolo de Colaboração no âmbito do Programa de Revitalização de Empresas (PRE). Desenvolvido pela AHRESP, o Programa de Revitalização de Empresas tem como objectivo disponibilizar um conjunto de ferramentas que evitem o recurso judicial de insolvência. Com este programa, a AHRESP procura evitar a destruição parcial do tecido empresarial das actividades económicas que representa, e que nesta altura se apresenta como inevitável para muitas empresas.

05 outubro 2020 CENTRO DECENTRO DE PORTUGAL TEM CINCO LOCAIS NA LISTA DOS 100 DESTINOS MUNDIAIS SUSTENTÁVEIS O Turismo Centro de Portugal (TCP) e a AHRESP – Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal assinam amanhã um Protocolo de Colaboração no âmbito do Programa de Revitalização de Empresas (PRE). Desenvolvido pela AHRESP, o Programa de Revitalização de Empresas tem como objectivo disponibilizar um conjunto de ferramentas que evitem o recurso judicial de insolvência. Com este programa, a AHRESP procura evitar a destruição parcial do tecido empresarial das actividades económicas que representa, e que nesta altura se apresenta como inevitável para muitas empresas.


HABITAÇÃO

E COMERCIAL 01 outubro 2020 Promulgada a proteção dos inquilinos até ao final do ano O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, promulgou esta quarta-feira o diploma do parlamento que prolonga a proteção dos arrendatários até dia 31 de dezembro.

30 setembro 2020 Inquilinos com contratos a chegar ao fim podem ser despejados caso falhem pagamento da renda Apesar do Parlamento ter prolongado até 31 de dezembro de 2020 a proteção aos inquilinos cujos contratos de arrendamento estejam a chegar ao fim, a verdade é que estes podem mesmo ser despejados caso deixem de pagar a renda - e falhar um só mês será suficiente para ter de largar a casa. O objetivo passa, também, por proteger os proprietários, nos casos em que as pessoas não deixam a casa, mas também não pagam a renda. A regra está inscrita na lei aprovada na Assembleia da República na passada sexta-feira, 25 de setembro de 2020, a mesma que vem alargar a referida proteção até ao final do ano, no âmbito das medidas implementadas para mitigar os efeitos da pandemia da Covid-19, tal como explica o Jornal de Negócios. A lei, que ainda tem de ser promulgada e publicada em Diário da República, passou a prever que a proteção dependerá “do regular pagamento da renda devida”, aplicando-se essa regra aos “meses de outubro a dezembro de 2020”. De recordar que as medidas de proteção dos contratos de arrendamento entraram em vigor logo no início da pandemia, em março, e começaram por definir que a suspensão deveria terminar no final do mês subsequente àquele em que fosse decretado o final do estado de emergência, ou seja, estariam em vigor até dia 30 de junho. O tema voltou ao Parlamento e as referidas medidas acabaram entretanto por ser prorrogadas até 30 de setembro - agora, e com a nova lei, os contratos acabaram "blindados" até ao final do ano.

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A medida em causa foi aprovada pelo parlamento na sexta-feira passada, e prevê a extensão dos apoios ao arrendamento no âmbito da pandemia. A proposta altera o regime extraordinário de proteção dos arrendatários, que entrou em vigor em março devido à pandemia, e prolonga a suspensão dos despejos até 31 de dezembro. Em comunicado da Presidência, pode ler-se que «é necessária uma especial proteção das famílias e da sua habitação, que justifica a medida temporária e excecional de suspensão dos despejos de pessoas particularmente vulneráveis, e, tal como já tinha feito com a promulgação do diploma inicial, por entender que as razões sociais de maior fragilidade e menor capacidade de resposta, justificativas do diploma, devem prevalecer, aliás, em consonância com o seu entendimento de sempre». «Trata-se de uma orientação constante do Presidente da República, que promulgou numerosos diplomas da Assembleia da República e do Governo em matéria de habitação», pode ainda ler-se. Segundo este diploma, também os prazos de caducidade dos contratos de arrendamento habitacionais e comerciais continuam suspensos até ao final do ano, bem como a execução de hipotecas sobre imóveis que constituam habitação própria e permanente do executado.

06 outubro 2020 Senhorios: contribuintes que declararam rendimentos de rendas aumentaram 30% No total, estes contribuintes declararam ter recebido 2.194 milhões de euros em rendimentos prediais em 2018. Os dados estatísticos são da Autoridade Tributária. O número de contribuintes que declarou no IRS ter recebido rendimentos de rendas em 2018 ascendeu a 769.110, crescendo 30,3% face aos 590.120 que o fizeram relativamente ao ano anterior. A subida destes contribuintes foi acompanhada pelo valor que declararam e que, segundo indicam os dados estatísticos do IRS de 2018 (cuja declaração foi entregue em 2019) agora divulgados pela Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), avançou 13,2%

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No total, estes contribuintes declararam ter recebido 2.194 milhões de euros em rendimentos prediais, sendo esta a primeira vez desde, pelo menos, 2005 que o valor supera a fasquia dos dois mil milhões de euros. Os dados indicam que no IRS de 2016 foram declarados 1.775 milhões de euros em rendimentos prediais (Categoria F), tendo o valor subido para os 1.939 milhões de euros no ano seguinte. Estes valores correspondem apenas às rendas que os contribuintes decidem englobar ao restante rendimento, excluindo por isso as que são sujeitas à taxa de 28%. Esta subida estará relacionada com o aumento dos preços das rendas praticado no mercado e também com o facto de haver cada vez mais senhorios a optar pelo englobamento. Recorde-se que a partir de 2013 estes rendimentos deixaram de ser obrigatoriamente englobados aos restantes e passaram a ser tributados autonomamente à taxa especial de 28%, com opção pelo englobamento. 02 outubro 2020 Publicado primeiro decreto-lei que regulamenta a Lei de Bases da Habitação O primeiro decreto-lei que regulamenta a Lei de Bases da Habitação foi hoje publicado em Diário da República, adaptando os programas 1.º Direito, Porta de Entrada e de Arrendamento Acessível, bem como a orgânica do Instituto da Habitação. O diploma, que entra em vigor no dia 2 de Novembro – com excepção das adaptações do Programa de Arrendamento Acessível, que apenas são aplicadas 90 dias após a publicação, ou seja, no fim de dezembro -, surge um ano depois da entrada em vigor da lei de bases, adequando a esta legislação os instrumentos da denominada Nova Geração de Políticas de Habitação do executivo socialista. Em causa estão o 1.º Direito – Programa de Apoio ao Acesso à Habitação (para pessoas a viver em condições indignas), o Porta de Entrada – Programa de Apoio ao Alojamento Urgente (para pessoas privadas de habitação temporária ou definitivamente) e o Programa de Arrendamento Acessível (para casos de baixos rendimentos). Com o diploma hoje publicado pretende-se também dotar o Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) das “competências necessárias para proceder ao inventário do património do Estado com aptidão para uso habitacional e à gestão da bolsa de imóveis do Estado para habitação, com vista ao aumento da oferta de habitação com apoio público a custos acessíveis”, medidas anunciadas pelo Governo em 17 de Setembro e cuja regulação foi também hoje publicada.

“O instituto é definido como “a entidade pública promotora da política nacional de habitação”, que concretiza e coordena a política nacional nesta área, publicando anualmente um relatório de monitorização e gerindo o Portal da Habitação. O decreto-lei acrescenta o foco na “habitação de interesse social” às suas funções de aquisição e urbanização de terrenos, aquisição e arrendamento, promoção de construção e reabilitação urbana. O texto também altera o decreto-lei sobre as normas regulamentares do regime da propriedade horizontal, no que toca às obras necessárias em partes comuns de condomínios. Estipula-se que as entidades públicas com competências na área da gestão habitacional podem determinar e promover essas obras em edifícios onde são condóminos, tal como é permitido aos municípios. Sempre que, por ato ou omissão dos condóminos, a assembleia de condóminos não reúna ou não sejam tomadas as decisões necessárias ao cumprimento das obrigações legais de elaboração do regulamento do condomínio, de contratação do seguro obrigatório ou de constituição de fundo de reserva, qualquer condómino pode assegurar o cumprimento das mesmas como administrador provisório”, é referido no novo diploma. Se esse administrador provisório for uma entidade pública com atribuições na gestão habitacional e for necessário fazer obras nas partes comuns, o organismo “pode recorrer à execução coerciva das mesmas […], sempre que não seja possível uma decisão da assembleia de condóminos para o efeito”. A nova legislação também altera o regime jurídico dos instrumentos de gestão territorial para simplificar e acelerar a promoção da oferta pública de habitação. Para tal, inclui “formas alternativas de execução de uma unidade operativa de planeamento e gestão”, no âmbito da Estratégia Local de Habitação, da Carta Municipal de Habitação ou da Bolsa de Habitação (previstas na lei de bases), permitindo também que o número de estacionamentos por fogo seja adequado às necessidades. As adaptações constantes no novo decreto-lei ocorrem, segundo o Governo, no âmbito do Programa de Estabilização Económica e Social: “No contexto atual, a resposta ao problema estrutural de escassez de habitação pública ganha redobrado sentido e pertinência […]. Importa assim promover uma implementação mais simples, célere e abrangente dos instrumentos já criados”. “Temos dezenas de milhares de imóveis do Estado, uma grande parte deles sem utilização, falta fazer um inventário de todo o património”, avançou então o ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, indicando que, depois de identificados os imóveis com aptidão habitacional, passa por uma decisão política a passagem para uma bolsa de imóveis do Estado, para serem disponibilizados para habitação acessível.


O executivo anunciou também a aprovação do diploma que adequa os programas habitacionais (decreto-lei n.º 81/2020), hoje publicado, destacando a aplicação, no âmbito do 1.º Direito - Programa de Apoio ao Acesso à Habitação, a majoração das comparticipações (a fundo perdido) para os municípios e “o financiamento a 100% para os municípios do interior, em linha com a estratégia nacional para o desenvolvimento do interior e coesão territorial”. 02 outubro 2020 Quem compra um apartamento tem de pagar a quota extraordinária para obras da fachada? O novo proprietário tem o dever de liquidar quotas extraordinárias não pagas pelo anterior dono do imóvel? Explicamos tudo sobre o tema com fundamento jurídico. Nos imóveis que se encontrem em regime de propriedade horizontal existe obrigação de pagamento de quotas por parte dos condóminos para fazer face às despesas necessárias à conservação e fruição das partes comuns do edifício. Acontece que, por vezes, são necessárias obras de conservação adicionais nas partes comuns do edifício (nomeadamente reparação de fachadas, telhados ou elevadores), gerando um aumento de despesas suplementares para o condomínio. Estas despesas extraordinárias são aprovadas em assembleia de condóminos, sendo os condóminos responsáveis pelo pagamento das chamadas quotas extraordinárias. Explicamos tudo sobre este assunto neste artigo, preparado para o idealista/news pela Belzuz Abogados*. De referir que no caso de venda do imóvel é transferido para o comprador o direito de propriedade exclusivo da fração adquirida e o direito de compropriedade das partes comuns do edifício, bem como ainda os deveres inerentes àquela aquisição. O que acontece quando o condómino vende o imóvel e não paga a quota extraordinária? O novo proprietário tem a responsabilidade pelo pagamento daquela quota?** Não existe uma resposta consensual nos tribunais portugueses a esta questão, visto que existem decisões que apontam para a obrigação do pagamento ser do vendedor e outras que apontam para o comprador, consoante privilegiem o critério da aprovação da despesa ou o da parte a quem esta aproveita.

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Verdade é que a obrigação de pagamento de quotas é uma obrigação que se transmite com a venda do imóvel, ou seja, o comprador fica obrigado a pagar as quotas do condomínio quando adquire o imóvel. E se relativamente às quotas ordinárias destinadas a custear despesas habituais resultantes da utilização das partes comuns, dos serviços ou consumo de bens que visam o normal funcionamento do condomínio, os tribunais têm atualmente considerado que o adquirente da fração não deve ser onerado com esta despesa, porque nenhum benefício dela retirou, no âmbito das despesas extraordinárias a posição assumida diverge. Neste sentido, muitos tribunais entendem que a obrigação de pagamento de quotas extraordinárias, estando elas vencidas, não se transmite para o novo proprietário, sendo o vendedor responsável pelo seu pagamento, uma vez que a despesa foi aprovada em assembleia de condóminos anterior à venda. Contudo, existem também tribunais que consideram que se deverá apurar a pessoa que teve o proveito do imóvel e edifício aquando das obras extraordinárias, defendendo que se a obra foi aprovada em momento anterior à venda mas realizada depois dela, é o comprador que retira o proveito do gozo do bem que incorporou a obra, sendo aliás, atualmente, esta a posição maioritária. Em conclusão, o pagamento de quotas (ordinárias e extraordinárias) é transmissível ao comprador por ser um dever inerente ao próprio imóvel. Relativamente às quotas extraordinárias não pagas pelo anterior proprietário, existe uma dualidade de opiniões nos nossos tribunais, sendo que em última análise, caberá ao comprador o dever de pagamento, pois será este que irá usufruir do imóvel e das partes comuns do edifício. *Catarina Duarte, da Belzuz Abogados S.L.P. – Sucursal em Portugal **Este artigo é facultado somente para propósitos de informação geral e não pretende, nem deve ser considerado como aconselhamento legal ou profissional de qualquer tipo.

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05 outubro 2020 Vendas a retalho sobem na Europa, mas continuam a cair em Portugal Tanto nos países da União Europeia como nos da Zona Euro, as vendas a retalho aumentaram no mês de Agosto, em termos homólogos e face ao mês anterior. Portugal está em contraciclo e apresenta quedas As vendas a retalho aumentaram em Agosto na zona euro e União Europeia (UE), quer em cadeia quer na comparação homóloga, mas Portugal recuou em ambas, tendo desenhado mesmo a segunda maior quebra mensal (-1,4%). Os dados foram divulgados esta segunda feita pelo Eurostat, que demonstrou que o volume das vendas a retalho subiu 3,7% na zona euro e 3,5% na UE, face a Agosto de 2019. Na comparação com Julho, as vendas a retalho subiram 4,4% na zona euro e 3,8% na UE. Portugal, em contraciclo com ambas as áreas, apresentou um recuo de 4,4% na variação homóloga e de 1,4% na mensal, o segundo maior da UE. Face a Agosto de 2019, o indicador teve as maiores subidas na Bélgica (12,9%), na Irlanda (9,8%) e na Holanda (8,3%) e as principais quebras na Bulgária (-12,2%), em malta (-7,5%) e na Eslovénia (-6,6%). Na comparação com Julho, a Bélgica (9,6%), França (6,2%) e Alemanha (3,1%) registaram as maiores subidas nas vendas a retalho, enquanto a Roménia e a Eslovénia (-1,6%) e Portugal (-1,4%) apresentaram as maiores quebras.

06 outubro 2020 Fim dos vistos gold em Lisboa e Porto à vista – travão entra em vigor ainda este ano O Governo decidiu deixar as alterações ao regime em 'stand by' durante a pandemia, mas agora quer ter o diploma pronto até ao final do ano. O fim da atribuição de vistos gold nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto, aprovada na especialidade na sequência de uma proposta de alteração ao Orçamento do Estado para 2020 (OE2020), vai mesmo ser posta em marcha. A decisão de alterar as regras do regime (nos grandes centros urbanos) que serviu de motor ao imobiliário nos últimos anos foi adiada por causa da pandemia, mas o Governo quer ter o diploma pronto até ao final do ano.

O primeiro-ministro, António Costa, terá dado instruções claras no sentido de se cumprir o que estava no OE para 2020, de acordo com a notícia avançada pelo Jornal de Negócios. Na prática, a atribuição de Autorizações de Residência para Atividade de Investimento (ARI) – como é conhecido o regime dos vistos gold – aos investimentos imobiliários feitos por cidadãos estrangeiros fica limitada aos municípios do interior ou das regiões autónomas dos Açores e da Madeira, tal como o idealista/news havia noticiado. Será igualmente aumentado o valor mínimo dos investimentos exigidos, de acordo com a mesma publicação: hoje em dia a lei impõe a aquisição de bens imóveis de valor igual ou superior a 500.000 euros ou a compra de um prédio com mais de 30 anos, localizado numa área de reabilitação urbana e que seja reabilitado, somando-se no total 350.000 euros. De referir, ainda assim, que os investimentos em atividades de investigação ou apoio à criação artística, ou ainda a criação de postos de trabalho, poderão continuar em qualquer ponto do país. Setor quer que Governo recue na medida O setor continua, de resto, a pedir cautela quanto às mudanças na lei. No início do ano, recorde-se, e logo depois de ter sido confirmado o travão aos vistos gold, o vice-presidente da Associação Portuguesa dos Promotores e Investidores Imobiliários (APPII), Hugo Santos Ferreira, dava conta de muitos contratos de promessa de compra e venda e algumas escrituras terem sido suspensos devido à decisão do Parlamento e clima de incerteza. Já em plena pandemia, outra vozes do setor reclamaram a importância deste veículo de investimento. Na altura, em declarações ao Dinheiro Vivo, o diretor geral da CBRE, Francisco Horta e Costa, referiu que estes instrumentos “poderão voltar a ser fundamentais na recuperação do mercado pós-pandemia”. Uma opinião partilhada por Patrícia Barão, responsável pela área residencial da JLL, segundo a qual este “foi um veículo crucial para captar investimento da Ásia, Brasil, EUA, Turquia, África do Sul e uma alavanca que já arrecadou mais de 700 milhões de euros em taxas e impostos para os cofres do Estado”. Para o presidente da APEMIP, Luís Lima, o contexto provocado pela Covid-19 “veio acentuar a importância que o investimento estrangeiro tem” e “é óbvia a necessidade de recuar face à autorização legislativa prevista no OE2020”. “Ao invés de tentar travar o investimento estrangeiro, o nosso papel deve ser o de voltar a captar, através de programas como estes, integrados uma estratégia de recuperação”, disse o repsonsável, citado pela publicação.


EMPRESAS

E ESCRITÓRIOS por base os arrendamentos semanais ou por períodos ainda mais longos Portanto, estes hotéis híbridos vieram apenas suprir a necessidade de escritórios por hora ou dia, opção que actualmente tem uma oferta muito limitada e procura cada vez mais crescente. Desta forma, as empresas podem reduzir os custos ao utilizar estes espaços de forma flexível, complementando com o teletrabalho.

30 setembro 2020 Hotel e escritórios no mesmo edifício, uma oportunidade para a hotelaria e empresas Perante a quebra no turismo devido à pandemia da Covid-19, os hotéis, sobretudo os urbanos, começam a ver uma oportunidade, adaptando as suas instalações físicas e infraestruturas tecnológicas disponibilizando espaços de reuniões e escritórios às empresas.

Assim, oferecem a possibilidade de empresas usufruírem dos seus espaços como um escritório, para além de continuarem a disponibilizar quartos para dormidas, recorrendo assim a um modelo híbrido (escritório/hotel). De acordo com o relatório da consultora imobiliária Worx, a rede de hotéis holandesa Zoku foi pioneira neste conceito de hotel híbrido, centrando a sua estratégia na combinação de espaços de trabalho flexíveis e dormidas, fórmula que tem tido bastante sucesso nos últimos anos (desde 2015). Assim, é previsível que exista um número crescente de hotéis urbanos a promoverem a combinação de escritório/hotel no curto prazo. Outro exemplo é a B&B Hotels que tomou medidas e começou a alugar alguns quartos como escritórios nos seus 33 hotéis em Espanha e quatro em Portugal, suprindo a necessidade das empresas encontrarem um local de trabalho tranquilo e confortável com uma rede Wi-Fi que permita a realização de reuniões e videoconferências a um preço acessível (19 euros/dia, das 9:00 às 19:00). Apesar das grandes empresas de gestão de espaços de trabalho flexíveis e coworking oferecerem a possibilidade de arrendamento por dia, o seu modelo de negócio é lucrativo tendo

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"Para além dos baixos custos, a atractividade deste modelo baseia-se na flexibilidade do dia-a-dia, oferecendo uma experiência de hospitalidade com atendimento personalizado e de alta qualidade, assim como um ambiente inspirador e dinâmico com presença internacional", conclui o relatório da Worx.

06 outubro 2020 Portugal em 11.º lugar no ranking de impostos sobre empresas na Europa Portugal subiu, em nove anos, da 16.ª para a 11.ª posição entre os Estados-Membros da União Europeia em matéria de peso dos impostos no volume de negócios das empresas, representando 20% em 2017. O trabalho, realizado pelas consultoras EY e Sérvulo para a Confederação Empresarial de Portugal (CIP), divulgado hoje, a partir de um cálculo do peso da carga fiscal das empresas considerando os impostos pagos sobre o volume de negócios, mostra que “em 2017, Portugal ocupava a 11.ª posição entre os Estados-Membros da EU 27, representando os impostos 20% do volume de negócios das empresas. Em 2008, Portugal ocupava a 16.ª posição tendo entretanto subido no ranking, apresentando a 5.ª maior subida, adiantou a CIP, num comunicado. De acordo com a CIP, “entre 2008 e 2017, apenas oito países registaram subidas neste indicador, tendo-se, na verdade, registado uma redução da carga fiscal nos restantes 19 países”, lê-se na mesma nota.

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“A estas conclusões, cabe acrescentar que, embora a tributação clássica (IRC, IRS, IVA, IMI e IMT) continue a constituir a principal origem de receita fiscal, verifica-se uma progressiva deslocação da tributação tradicional para um modelo tributário assente numa multiplicidade de figuras tributárias, nomeadamente, taxas e contribuições”, indicou a CIP. A organização recordou que o “sistema fiscal tem vindo a focarse em determinados sectores de actividade económica que se presume serem dotados de maior capacidade tributária quando comparado com outros”, apontando a contribuição sobre o sector bancário como “a primeira das contribuições de âmbito sectorial a surgir no ordenamento jurídico português e que deu o mote a figuras semelhantes que se seguiram”. Segundo o estudo, “foi possível concluir pela cobrança total de mais de 4.300 taxas, das quais 2.900 se revelam da competência das entidades analisadas no âmbito da Administração Central do Estado e 600, unicamente, da competência da Agência Portuguesa do Ambiente, I.P., o que reflecte a dimensão da realidade em causa”. O estudo encontrou “diversas dificuldades” no “processo de recolha de informação” como “a falta de transparência sobre as taxas cobradas, a dificuldade para identificação da base legal aplicável (não sendo, por vezes, possível a sua determinação), a falta de uniformização e consequente dispersão e incompletude da informação, a complexidade da estrutura de cobrança e alocação de receita das taxas, a competência cumulativa de diversas entidades sobre diferentes aspectos de uma mesma taxa, e, inclusivamente, tornou-se evidente o desconhecimento, por parte de algumas entidades, de parte das taxas cobradas por si próprias”, indicou a CIP. De acordo com o documento, verifica-se uma redução no peso da receita de IRC em função do PIB (Produto Interno Bruto) que é, “no entanto, a tendência verificada na maioria dos países, tendo o rácio subido em apenas sete dos 27 países da UE. De entre os países que registaram um decréscimo no indicador, Portugal foi o 3.º com menos nível de descida”, concluiu o estudo.

Segundo os dados compilados pelos autores, em 2018 “Portugal apresentou receita referente a impostos sobre o rendimento das empresas correspondente a 3,3% do PIB, peso que decresceu em 0,2 pp [pontos percentuais] entre 2007 e 2018”. No mesmo ano, a receita fiscal foi na ordem dos 37,1% do PIB, sendo que entre 2007 e 2018, verificou-se uma subida de 2,1 pp neste rácio. O IVA registou de subida de 8,2% em 2007 para 8,7% em 2018.


25 setembro 2020 Pandemia põe Portugal no pódio das vendas online da Ikea A operação digital da Ikea Portugal teve um desempenho “notável” no pico da pandemia, reconhecem os líderes da gigante sueca, que comparam o confinamento à Black Friday.

06 outubro 2020 Ilhas Caimão de fora dos paraísos fiscais da UE. Mas há novos países Ilhas Caimão e Omã já não fazem parte da lista de paraísos fiscais da União Europeia (UE). A comunidade retirou estes dois países da lista negra criada para indicar quais os territórios onde as práticas em termos de impostos são duvidosas. Segundo a agência Reuters, tanto as Ilhas Caimão como Omã levaram a cabo as reformas necessárias. Por outro lado, Samoa Americana, Anguilla, Barbados, Fiji, Guam, Palau, Panamá, Samoa, Seicheles, Trindade e Tobago, Ilhas Virgens dos EUA e Vanuatu passam a envergar o título de paraíso fiscal. A mesma agência noticiosa sublinha que os países que integram a lista enfrentam problemas em termos de reputação, mas também maior escrutínio no que concerne transacções financeiras. Além disso, arriscam perder financiamento por parte da UE.

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DOSSIER VIAJAR DEPOIS DO COVID


Como as viagens mudarão após a pandemia: 10 previsões de especialistas Perguntamos aos profissionais da indústria para onde viajaremos nos próximos anos e como hotéis, voos, aeroportos e até bagagem evoluirão — para melhor. Mais: Um olhar para trás em dicas de viagem WSJ da década de 2010. 1. Vamos repensar a Europa. Espere um resfriamento do romance com as capitais da Europa e um novo afeto por cidades menos lotadas com fortes ofertas culturais. "Eu ficaria de olho em Lyon e Hamburgo", disse a escritora de viagens Annie Fitzsimmons, sediada no Reino Unido, que também prevê uma redescoberta de ilhas europeias menos populosas. Entre eles: a ilha alemã de Sylt, uma Nantucket Teutônica. 2. O Alasca vai acenar. O impacto escaldante da pandemia adicionará uma urgência semelhante ao LUP lista de urgências pessoais de. O apelo aéreo fresco do Alasca e montanha irá impulsioná-lo para os primeiros lugares, acha Erin Francis-Cummings, CEO da empresa de dados de viagens Destination Analysts. 3. Assim como a comida esotérica. Legiões mais viajantes de comida procurarão as Ilhas Faroé, prevê a produtora de TV Irene Wong, que viaja pelo mundo filmando programas de culinária. Uma cadeia de ilhas ventosas entre a Escócia e a Islândia, oferece uma cozinha única centrada em frutos do mar, laticínios e vegetais de raiz resistente. "Qualquer lugar que seja muito difícil de chegar é o que deixa as pessoas mais animadas", disse Wong. 4. Vamos ver o check-in rápido. "Em 10 anos, seu rosto pode ser sua passagem de avião", disse Andrew O'Connor, vice-presidente de aeroportos e fronteiras, na SITA, uma provedora suíça de tecnologia da informação. O software biométrico instalado em câmeras de vídeo terminais reconhecerá e combinará seus recursos com o seu voo enquanto avalia seus riscos de segurança e saúde, permitindo que a maioria dos viajantes passe sem impedimentos do check-in na porta de embarque..

5. Pagaremos pela higiene. Panfletos germofóbicos podem ter a opção de pagar extra por "Hygiene Class", uma cabine premium que vem com um padrão mais alto de limpeza, de acordo com Christopher Schaberg, autor de "Airportness", e, mais tarde neste outono, "Aterrado: Voo Perpétuo... e, em seguida, a Pandemia. Embora os filtros de ar compartilhados igualmente com a economia ainda façam o trabalho real para prevenir doenças, esses assentos mais caros virão com higienização mais frequente e sprays perfumados. 6. Vamos cruzar o Ártico. À medida que o prazer passa pela pandemia e implementa novos protocolos de saúde, esperamos ver novos destinos. A especialista em cruzeiros Clare Weeden vê um crescimento maciço nas viagens pela Passagem Noroeste do Canadá de passageiros ansiosos por ver ursos polares e outras espécies do Ártico antes que eles desapareçam. 7. As alternâncias serão reinadas. As ofertas de passeios urbanos com perspectivas minoritárias florescerão, prevê a consultora de viagens culturais Norie Quintos. As excursões do Black Panther Party em Oakland e as explorações dos bairros judeus hassídicos do Brooklyn aumentarão em número. "Passeios que fazem as pessoas pensarem que só crescerão em popularidade", disse Ana Quintos. 8. Vamos dar gorjeta a robôs-empregadas domésticas. Os hotéis se tornarão lugares arejadas com IA nos bastidores, disse o professor Stephani Robson, da Cornell School of Hotel Administration. Lobbies abertos e quartos de hóspedes que permitem estar no exterior será o projeto, com “fora de moda” e agitação banidos. Também banidos: cafeteiras e frigobares. Qualquer coisa difícil de limpar será suspeito numa sala pós-pandemia. Robôs estarão presentes, mas discretos, aspirando corredores às 2 da manhã. 9. Sacos de aspirador vão desaparecer. O CEO da Roam Luggage, Larry Lein, imagina jatos de ar substituindo as rodas. Sistemas de rastreamento embutidos emparelhariam a bsua mala com o seu telefone para que a bagagem pairando o seguisse enquanto caminhava. 10. Leopardos vão importar ainda mais. Peter Fearnhead, CEO da African Parks, uma organização sem fins lucrativos que administra 18 parques e reservas nacionais, disse que os países que combinam boa governança com conservação se tornarão as estrelas do futuro. Dois se destacam: Benim e Malawi. O primeiro, na África Ocidental, está desenvolvendo parques nacionais pendjari que apresentam elefantes e leões, enquanto o Malawi, no sudeste da África, está preparando reservas com rinocerontes e leopardos.

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Você viajará depois do COVID19, mas não será o mesmo. Por Avi Meir, Co-fundador e CEO da TravelPerk A pandemia coronavírus mudou todos os nossos mundos, e não apenas a curto prazo. Fora da área da saúde — onde heróis vestidos com batas estão lutando na linha de frente — poucas indústrias foram atingidas como viagens. Na minha própria empresa, as reservas caíram mais de 95%, criamos um centro de recursos COVID-19 e nossa equipe de suporte está trabalhando muito duro para ajudar viajantes e administradores. No entanto, a escala do problema não pode ser ignorada; nações inteiras foram ordenadas a ficar em casa, companhias aéreas faliram, empresas de viagens estão demitindo grandes quantidades de trabalhadores, e hotéis agora são hospitais. Quando as coisas começarem a voltar ao "normal", as viagens, especialmente as internacionais, serão muito diferentes.

Aqui estão as principais mudanças que eu prevejo Quando recuperaremos as viagens? A pergunta de um milhão de dólares. A resposta curta é que ninguém sabe ao certo. As viagens se recuperarão em etapas e a liberdade de viajar vai variar, não apenas país por município, mas por região. Além disso, existem vários fatores que influenciarão as viagens, como se o distanciamento social nos aviões é economicamente viável para as transportadoras, a confiabilidade dos testes de anticorpos e se a imunidade é duradoura, para citar apenas alguns. Aqui está o que acreditamos: • Viagens domésticas começarão a se recuperar por volta de outubro • Viagens internacionais levarão cerca de 18 meses para se recuperar 1. A fila na imigração será maior do que nunca Já estamos vendo com a China, Singapura e Coreia do Sul, países que sentem que estão no topo de seus surtos, que a maior preocupação agora são novas infecções vindas de fora. A Coreia está ordenando que todas as pessoas que entram nos EUA e na Europa se isolem por duas semanas, mesmo que testem negativo para COVID-19. Aqueles sem residência permanente estão sendo enviados diretamente para uma ala de isolamento. Fabricantes de câmeras de calor estão vendo um aumento na demanda. Mesmo quando os bloqueios na Europa acabarem e começarmos a viajar novamente, os países testarão na fronteira. Se você pensou que a linha no controle de imigração JFK era torturante antes, agora considere como será como você se alinha, faça um teste de cotonete, e aguarde os resultados. 2. Você vai precisar de mais do que um passaporte Alguns países nem sequer se arriscarão a testar na fronteira. Especialmente se você está vindo de um ponto de surto. A entrada será recusada a menos que você tenha um certificado de imunidade devido ao fato de que você se recuperou de uma infecção ou porque você foi vacinado (uma vez que há vacinas disponíveis). Pulseiras com códigos de barras como as do filme Contágio são uma perspectiva muito real. Certamente, a curto prazo, as viagens se tornarão mais definidas por propósito. Qualquer viagem de negócios precisará ser estritamente validada como uma atividade econômica, com as empresas apertando o número de funcionários que viajam para eles. Os países provavelmente só abrirão suas fronteiras onde há mérito e é seguro deixar os viajantes passarem. Isso pode significar vistos temporários e mais documentação que você precisará levar com você durante a viagem. 3. Viagens terão estações diferentes (caras) Um artigo muito influente do Imperial College London especula que os governos precisarão ligar e desligar as medidas de bloqueio para manter as demandas nos sistemas de saúde em um nível gerenciável. Isso significa que haverá janelas de oportunidade para viajar que duram apenas semanas ou até dias. Mesmo com as companhias aéreas desesperadas para voltar a voar, os assentos serão limitados e poderemos ver aumentos dramáticos nos preços durante essas janelas.


4. A recuperação será desigual Já estamos vendo que os fatores que influenciam essa pandemia são numerosos. Rigor e tempo de medidas de bloqueio, robustez dos sistemas de saúde, clima, sorte e outros fatores estão todos alinhados. O que significa que alguns países e regiões se recuperarão primeiro. Veremos corredores de recuperação abertos de volta um por um. Como isso vai parecer exatamente é difícil de prever. Por exemplo, a Itália está dias à frente de outros países europeus quando se trata da extensão do seu surto. Isso pode significar que está entre os primeiros a reabrir suas portas, como a China? Ou será que a profundidade do pesadelo que a Itália está lidando significa que eles estão mais relutantes em deixar estrangeiros entrarem? 5. Você vai embalar de forma diferente Viu o vídeo do TikTok de um homem tirando um saco de lenços humedecidos e limpando completamente sua mesa e assento antes de sentar para decolar? Bem, pode ser algo que você começa a ver em carne e osso. Mesmo que não seja nessa extensão cômica, estamos sendo orientados a lavar as mãos, e a única maneira de fazer isso quando em movimento é com desinfetante para as mãos. Podemos muito bem ver o relaxamento das restrições de transporte líquido como os viajantes querem tomar mais de 100ml, especialmente em voos de longa distância. Juntamente com pacotes de viagem desinfetante para as mãos, é uma previsão muito fácil de fazer que muito mais pessoas viajarão com máscaras. Da mesma forma que empresas como a Away fizeram bagagem de viagem luxuosa e elegante, provavelmente veremos máscaras de viagem "desejáveis" usadas pelos influenciadores do Instagram. 6. Você vai marcar essa caixinha toda vez Estamos todos muito acostumados com reservas de aviões vindo com dezenas de complementos uma vez que escolhemos nosso voo. Vamos ser honestos, a maioria de nós passa por embarque rápido, bagagem extra, aluguer de carro e até seleção de assentos. Uma caixa que não vamos pular tanto é a que nos pergunta se queremos assegurar o voo. Tenha cuidado, porém, muitas vezes este "seguro" não cobre você para muitas coisas, incluindo o surto de uma pandemia. Ou os provedores de companhias aéreas ou as companhias de seguros terão que mudar para acomodar nossa nova realidade. Na TravelPerk, vimos a necessidade de flexibilidade mesmo antes da crise atual. É por isso que criamos algo diferente e melhor do que o seguro chamado FlexiPerk, permitindo que você cancelasse uma viagem por qualquer motivo, até algumas horas antes da descolagem. Temos visto uma enorme demanda por FlexiPerk desde que a lançamos, e essa demanda aumentou drasticamente desde o início do surto de Corona. 7. A sociedade não vai gostar de você quando você estiver doente Mesmo aqueles que se recuperaram do COVID-19, e acumularam imunidade (se o vírus não sofrer muita mutação) não vão querer viajar com um resfriado. A situação atual e a convicção com que o mundo está adotando o distanciamento social tornarão socialmente inaceitável viajar com um resfriado ou qualquer sintoma. Os olhares que você vai ter se você tossir ou espirrar num aeroporto ou num avião será contundente. Prevejo que o estigma social vai afastar muita gente, resultando no potencial de mais não-shows em dias de viagem (uma vez que os preços estão estáveis). 8. Você pegará o comboio antes do avião As viagens domésticas se recuperarão primeiro (não há controle de fronteira) e para a maioria dos países isso significa pegar um comboio. Não só seremos capazes de voltar aos trilhos primeiro, como também nos sentiremos mais seguros. Os tcomboios são menos lotados, têm janelas que abrem, e também são muito mais ecológicos. Uma vez que os bloqueios que vemos na Europa agora são levantados, eu prevejo que as pessoas vão correr para pegar um comboio só porque eles podem. 9. A qualidade do ar será um recurso anunciado Alguma ideia de que tipo de filtro de ar a Lufthansa usa em seus voos? E a British Airways? Korean Air? Qual modelo da Airbus tem o ar mais limpo? Aviões da Boeing têm menos micróbios no ar? Não faz ideia? Bem, você pode não saber agora, mas uma vez que estamos voando novamente, as companhias aéreas vão começar a se gabar sobre seus sistemas de filtragem. Alguns já começaram a enviar emails aos clientes sobre seus sistemas atuais, numa tentativa de impedir o cancelamento de viagens. Até o final do ano, será uma pergunta que muitas pessoas farão — quão seguro é o ar a bordo?

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O que acontecerá com operadores de turismo e atividades depois do COVID-19? De acordo com Arival, a indústria de Tour and Activity foi avaliada em US$ 254 bilhões em 2019, com um total de um milhão de operadoras. Este subsetorial dentro da indústria de viagens vem crescendo em cerca de 9% yoY, tornando-se a terceira maior sub-indústria de viagens depois de voos e hotéis. No entanto, com a pandemia COVID-19, o mercado de passeios e atividades parou. Já analisamos o que acontecerá com a indústria de viagens após o COVID-19. Neste artigo, vamos nos concentrar no mercado de passeios e atividades após a pandemia do coronavírus. A maioria dos viajantes reserva viagens online há anos. No entanto, passeios, atividades e atrações continuam sendo em grande parte reservados offline, seja pessoalmente em uma bilheteria ou por telefone. A indústria tem sido muito lenta na adoção de canais digitais. De acordo com o Trekksoft, mais de 70% das reservas brutas são feitas offline. Em 2019, as operadoras venderam globalmente apenas 17% dos passeios, atividades e atrações através de seus sites e através de OTAs. Os maiores players do setor incluem Viator, GetYourGuide, Expedia, Klook e Airbnb Experiences. Como o Coronavirus afetou o mercado de passeios e atividades Tours, atividades e prestadores de atrações viram um declínio nas reservas de mais de 85%. Em média, as operadoras esperam uma queda de mais de 70% para 2020 em relação a 2019. Arival fez projeções em um mundo pós-COVID-19. Em seu cenário otimista, as reservas brutas cairão 64% em 2020 e prevê uma recuperação completa até 2022. Em seu cenário pessimista, as reservas brutas cairão 79% e preveem uma recuperação completa até 2023. Quem foi mais afetado pelo COVID-19? A WeTravel entrevistou 590 empresas de viagens em todo o mundo para descobrir como elas foram impactadas pela pandemia. De acordo com os resultados, 56% das empresas esperam uma grande queda de receita, mas mantêm uma perspectiva positiva para 2021. 70% dos operadores turísticos remarcaram viagens para outubro de 2020 e além. O GetYourGuide adotou uma abordagem centrada no cliente e forneceu reembolsos completos para todos os cancelamentos feitos com 24 horas de antecedência. Para apoiar os fornecedores, a GetYourGuide compilou informações sobre como solicitar apoio governamental em muitos mercados ao redor do mundo e está trabalhando em várias iniciativas para melhorar sua liquidez financeira. 86% das operadoras geraram menos de US$ 250 mil em vendas em 2019, o que implica que as pequenas empresas podem ser as mais atingidas.

Com base em uma pesquisa realizada pela Arival, 28% das operadoras correm o risco de fechar negócios nos próximos 3 meses e 46% em 6 meses. O que acontecerá com os operadores turísticos após o Coronavirus? Há muita incerteza sobre quando as coisas voltarão ao normal. Mas algo é certo: as pessoas tentarão evitar lugares lotados até que haja uma vacina no mercado e se sintam seguras. Como dito acima, as viagens domésticas saltarão mais cedo do que as viagens internacionais. Na Plug and Play, acreditamos que: • Passeios e atividades verão uma demanda maior por parte dos moradores do que os turistas tradicionais.

• Além disso, esperamos ver uma demanda crescente nos destinos rurais em vez dos urbanos, os viajantes preferem cidades e locais menos lotados, até que o distanciamento social se acabe. Passeios ao ar livre, passeios a pé, atividades ao ar livre e experiências gerarão maior interesse dos viajantes.


Operadores turísticos e OTAs têm explorado entrar em passeios e experiências virtuais. GetYourGuide, Airbnb, Viator, CultureTrip, WithLocals e Feverup são alguns dos jogadores que vêm testando a solução. Por outro lado, um grande tamanho das ofertas "no destino" são experiências. Aulas, oficinas e atividades têm mudado para online. De acordo com Tao Tao (COO do GetYourGuide), os passeios virtuais podem ser uma oportunidade para os operadores turísticos se envolverem com potenciais clientes durante o bloqueio, mas uma vez que tudo volte ao normal, eles passarão por um momento difícil competindo contra a Netflix e jogos online. Desde o lançamento do Online Experiences, as propriedades do Airbnb que hospedam ganharam mais de US$ 1 milhão. A empresa afirma que é o produto que mais cresce na empresa, com mais de 400 atividades. Leia mais sobre como as pessoas estão ganhando dinheiro com isso. Novas tecnologias e startups para ajudar o setor Agregadores B2B • Holibob: Eles fornecem um gateway B2B para passeios e experiências globalmente, permitindo que companhias aéreas e parceiros de viagens acessem produtos exclusivos e receita incremental através de uma ampla variedade de soluções tecnológicas. Eles também garantem que sejam realizadas diligências minuciosas nos fornecedores com os qual trabalham. • Trip Admit: Esta empresa desenvolveu uma solução completa para os provedores de atividades venderem online através de seu próprio site e distribuirem suas atividades através de parceiros de distribuição locais e internacionais. Sua solução permitirá que a maioria dos provedores de atividade (quase 80%) para vender através de seus sites, bem como parceiros de distribuição, como hotéis e companhias aéreas.

Experiências Locais • Fever: Uma plataforma de descoberta de entretenimento, com a missão de inspirar as pessoas através de experiências. A empresa tem mais de 10.000 experiências disponíveis e atinge mais de 12 Milhões de pessoas por semana. Recentemente, a Fever lançou "experiências de casa" que permitem que as pessoas reservem passeios virtuais, aulas de culinária, transmissões ao vivo e muito mais. Novas maneiras de explorar a cidade • Trilhas secretas da cidade: Eles oferecem jogos autoguiados de descoberta da cidade para moradores e viajantes se apaixonarem por qualquer cidade. O viajante segue os passos do criador local, resolvendo os enigmas e destravando as histórias. Seus jogos são diferentes dos passeios tradicionais, seus mais de 120 jogos instantaneamente reservados em 50 cidades europeias tiram as pessoas do caminho batido. A inovação nas viagens está acontecendo.

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DESTAQUES


02 outubro 2020

Refeição em classe executiva no A380 da SIA custará 190 € à medida que companhia aérea revela preços de novas iniciativas SINGAPURA: Uma refeição de três pratos a bordo do superjumbo A380 da Singapore Airlines (SIA) custará 30 € na classe econômica e 56 €para economia premium. Se preferir algo mais luxuoso, espere pagar 190 € por uma refeição de quatro pratos em classe executiva e 380 € nas suítes. A SIA anunciou nesta quinta-feira (1º de outubro) os preços de suas três novas iniciativas, como a experiência gastronômica no A380. Também está oferecendo ao público um tour pelo seu centro de treinamento e um serviço de entrega domiciliaria com suas refeições de primeira classe e classe executiva. Como outras companhias aéreas, o porta-bandeira de Singapura foi forçado a recorrer a novas ideias à medida que o COVID-19 continua a reduzir os voos e a atacar a indústria da aviação. As suítes com novos serviços, apelidada de Discover Your Singapore Airlines, estará disponível em breve para reserva.

2021 desencadeará uma insolvências empresariais

avalanche

de

• Uma insolvência empresarial é quando uma empresa não tem mais condições de pagar dívidas ou contas. • Prevê-se que 2021 possa trazer uma avalanche de insolvências empresariais à medida que os efeitos dos bloqueios nas empresas tomam conta. • Nos Estados Unidos, prevê-se que as insolvências empresariais aumentem 57% como resultado do COVID-19 De acordo com um relatório da seguradora Euler Hermes, os efeitos da pandemia COVID-19 serão sentidos mais severamente em 2021 quando se trata de insolvências empresariais. O número de insolvências aumentará mais acentuadamente nos EUA (aumento de 57% em relação a 2019), Brasil e Reino Unido. Espera-se também que a China seja duramente atingida. Como muitos países pararam de exigir que as empresas insolventes apresentassem insolvência durante a pandemia, o custo real para as empresas só se desenrolará muito mais tarde. Espera-se que as insolvências realmente caiam como resultado dessas regulamentações em 2020 e se amontoem em 2021. Espera-se que menos carga seja sentida na Alemanha, onde espera-se que as insolvências aumentem 12% no próximo ano. Ron van het Hof, CEO da Euler Hermes na Alemanha, Áustria e Suíça, espera que a calmaria antes da tempestade de insolvências acabe no terceiro trimestre de 2020. "Esta bomba-relógio explodirá no terceiro trimestre do ano no máximo e as ondas de choque provavelmente se espalharão durante todo o primeiro semestre de 2021, disse Van het Hof. As economias desenvolvidas no leste da Ásia, por exemplo, o Japão e a Coreia do Sul, sofrerão significativamente menos insolvências, pois evitaram grandes e prolongadas paralisações. Esperase que a Índia, que agora é o segundo país mais atingido na pandemia, também saia de ânimo leve. .

Mercado de TVDE caiu para cerca de metade em Julho Valor da contribuição de regulação e supervisão (CRS) paga ao Estado por plataformas como a Uber mostra o impacto da pandemia neste meio de transporte de passageiros. Em Abril, o pior mês, a quebra foi de 82,4% em termos homólogos. O valor pago ao Estado pelas plataformas ligadas ao transporte de passageiros, como a Uber, não foi além dos 150 mil euros em Julho (últimos dados disponíveis), o que representa uma descida de 49,4% face a idêntico período de 2019, de acordo com os dados disponibilizados ao PÚBLICO pela Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT).

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Trabalho flexível: o caminho a seguir A demanda por um novo estilo de trabalho está impulsionando ideias para um espaço de trabalho flexível O cenário de trabalho global mudou drasticamente desde que o Covid-19 desencadeou o maior experimento de trabalho de casa do mundo. O impacto a curto prazo na forma como as pessoas trabalham tem sido enorme, mas os efeitos da ondulação serão evidentes por anos, se não décadas, por vir. Aqui, examinamos como escritórios e espaços de coworking estão pilotando ideias inovadoras, como programas pay-as-you-go ou sistemas de hub-and-spoke para atender ao aumento da demanda em trabalho flexível. Fase 1: a reação inicial O início e a disseminação do Covid-19 tiveram um impacto repentino em muitas indústrias. De certa forma, teve um impacto imediato no mercado de escritórios flexível e, de outras formas, os efeitos foram mais graduais. Apesar da percepção de escritórios flexíveis em grande parte atendendo a contratos mensais, a maioria das adesões não são mensais. O tempo médio de contrato que garantimos para os clientes da Workthere é de 12 meses. Portanto, enquanto a atividade de coworking essencialmente caiu para zero, a ocupação geral do contrato foi apoiada por esses acordos de adesão mais longos. Em abril, os provedores de escritórios flexíveis esperavam que a ocupação ficasse em 71% no final de maio, em comparação com 83% pré-Covid. As expectativas para a ocupação de junho, quando fizemos nossa pesquisa de maio, foram semelhantes em 69%, ressaltando a confiança contínua nesse elemento do setor. Mesmo que os trabalhadores não fossem fisicamente ao escritório, o que foi o caso em vários países, as empresas ainda eram obrigadas a pagar sua taxa mensal de adesão. No entanto, na prática, por razões óbvias, não funcionou assim. Em abril, fizemos nossa primeira pesquisa de sentimento global de escritório flexível e descobrimos que 31% dos membros flexíveis do escritório haviam pedido alívio de arrendamento, que os provedores concederam caso a caso. Em abril, as investigações globais caíram para 20% dos níveis pré-Covídeos. A relação entre o proprietário, o operador de escritório flexível e o cliente sempre foi importante, mas agora é crucial. Fase 2: ajustando-se ao novo normal Escritórios e espaços de coworking foram rápidos para responder à pandemia, introduzindo novos métodos de distanciamento social e limpeza. À medida que o bloqueio era facilitado em vários países, os trabalhadores gradualmente retornaram aos seus escritórios flexíveis. Em julho, nossa pesquisa global de sentimento mostrou que 40% das pessoas haviam retornado aos seus escritórios flexíveis, com os níveis de inquérito aumentando e mais do que dobrando desde as baixas de abril – atingindo 44% dos níveis normais. O sentimento também melhorou, com 41% dos operadores de escritório flexíveis otimistas com as perspectivas para os próximos três meses em julho, em comparação com apenas 25% em abril. Além disso, 79% dos operadores de escritórios flexíveis afirmaram estar otimistas com as perspectivas para o setor nos próximos 12 meses, contra 64% em abril. Fase 3: inovação A próxima etapa, a que nos encontramos, é sobre inovação. A maioria dos operadores de escritório flexíveis tomaram as medidas necessárias para garantir que seus ocupantes estejam seguros, o que, naturalmente, é a prioridade em termos de satisfação, confiança e retenção do cliente. Agora que as iniciativas de recuperação de desastres foram implementadas, as equipes de gestão de escritórios flexíveis podem se concentrar no longo prazo. O trabalho flexível tornou-se mais normal e aceite, mas mesmo escritórios atendidos e espaços de coworking terão que se adaptar. Vimos vários escritórios flexíveis testando novas ofertas nas últimas semanas. A WeWork está pilotando um programa pago em Nova York que permite que não-membros reservem espaços de trabalho por hora. Outros operadores estão começando a oferecer acordos de adesão semelhantes com um grau ainda maior de flexibilidade. A Convene introduziu um serviço de videoconferência que visa recriar a sensação de participar de uma conferência. Um Starbucks no Japão introduziu cabines privadas onde as pessoas podem trabalhar por uma taxa adicional por 15 minutos. Fase 4: o futuro do flex A longo prazo, esperamos que a demanda por escritórios flexíveis só aumente. Durante o confinamento, os funcionários trabalharam produtivamente em diferentes locais e as pessoas têm gostado de ter mais escolha. No entanto, não esperamos que a força de trabalho simplesmente trabalhe de casa daqui para frente. A interação social é uma necessidade humana central e o escritório desempenha um papel fundamental na aprendizagem e desenvolvimento. O escritório fará parte do futuro cenário de trabalho, ele será usado de uma forma diferente do que estamos acostumados. Cerca de 89% dos entrevistados da nossa pesquisa savills fit acreditam que o escritório continuará sendo uma necessidade. A mesma pesquisa constatou que as pessoas passavam preferencialmente dois dias por semana trabalhando em casa.


Dado o claro movimento para o trabalho flexível, como os escritórios atendidos e os espaços de coworking vão atender a esse aumento da demanda? Muito simplesmente, será necessário que haja escritórios mais flexíveis. Em particular, esperamos ver uma demanda maior por escritórios flexíveis suburbanos e rurais à medida que as pessoas trabalham mais perto de casa. Já estamos vendo um aumento nas consultas para escritórios que fazem parte das estratégias imobiliárias do hub-and-spoke. Aqui, uma empresa tem uma localização de escritório central (o hub) e uma série de escritórios fringe (os porta-vozes), e vemos isso como uma tendência de longo prazo. Além disso, esperamos que escritórios flexíveis substituam algumas instalações de varejo, resultando em escritórios flexíveis se tornando ainda mais integrados às comunidades. A mudança estrutural de longo prazo no varejo resultou em muitas grandes unidades dentro de um ambiente de centro da cidade, muitas vezes lojas ex-departamentos, tornando-se redundantes ou marginalizadas devido à mudança de campo, ou uma necessidade geral em declínio por espaço no varejo. No entanto, se o excesso de espaço de varejo pode ser convertido para atender à demanda por outros usos, há uma oportunidade de revitalizar a área, especialmente porque grande parte do tecido urbano está no local. O modelo flexível de espaço de trabalho já está provando se sentar bem com o varejo, e ter uma gama de comodidades de fácil acesso, como transporte público, estacionamento, lojas, restaurantes e instalações de entretenimento, eles são muitas vezes um ímã para os trabalhadores de escritório. O Covid-19 tem sido um choque para o mercado de escritórios flexível e os próximos meses serão desafiadores. Mas em uma visão de vários anos, esta é uma oportunidade de crescimento. O escritório não está morto, mas o conceito de trabalhar consistentemente cinco dias por semana de um único escritório pode muito bem A ascensão do distrito empresarial não central Com escritórios flexíveis propensos a substituir parte do excesso de espaço de varejo em ruas altas e em centros comerciais, vemos o potencial para menos grandes distritos comerciais centrais daqui para frente. Em vez disso, a longo prazo, vemos um cenário onde há uma série de distritos comerciais menores espalhados por cidades e subúrbios. Por exemplo, adicionar um escritório flexível a um centro comercial suburbano criaria um ecossistema próprio. Considerando que antes, as pessoas só teriam visitado o centro para fins recreativos, agora haveria um nível de base consistente de pegada diária. Uma vez no centro comercial, os trabalhadores podiam passar o dia inteiro lá, dadas as oportunidades de compras, opções abundantes de comida e instalações de entretenimento. O mesmo pode ser aplicado em ruas altas. Além disso, aqueles que visitam o centro principalmente para fazer compras podem então optar por se basear em um escritório flexível lá.

Com as densidades populacionais atingindo os maiores de todos os tempos em muitas cidades, o surgimento do distrito empresarial não central também faz sentido do ponto de vista da saúde e do bem-estar. Permitiria que os trabalhadores tivessem mais espaço, dentro e fora do escritório. Essa evolução levará tempo, mas pode resolver uma série de problemas que foram agravados pela crise.

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Estas são as cidades com maior risco de bolha imobiliária (Lisboa está fora da lista) Em causa está o estudo “Global Real Estate Bubble Index 2020”, publicado pelo banco suíço UBS. O Top 3 do ranking é liderado por Munique, Frankfurt e Toronto. Nem a crise do coronavírus, nem a recessão económica global histórica fizeram os fantasmas da bolha imobiliária desaparecerem de algumas das maiores metrópoles do planeta. O banco suíço UBS considera, de resto, que estamos diante de um cenário “insustentável”, uma vez que o preço médio da habitação nas 25 maiores cidades do mundo subiu nos últimos quatro trimestres, apesar da emergência sanitária causada pela pandemia e da economia estar a atravessar um momento difícil. De acordo com o Global Real Estate Bubble Index 2020, as cidades com maior risco de enfrentar uma bolha no imobiliário são Munique, Frankfurt, Toronto, Hong Kong, Paris, Amsterdão e Zurique. Num segundo escalão, e dentro da categoria de habitação sobrevalorizada, aparecem Vancouver, Londres, Tóquio, Los Angeles, Estocolmo, Genebra, São Francisco, Tel Aviv, Sidney, Moscovo e Nova Iorque. A entidade financeira sustenta que as taxas de crescimento dos preços da habitação ajustadas pela inflação nas cidades analisadas aceleraram nos últimos quatro trimestres. Em muitas metrópoles, como Munique, Frankfurt, Sidney, Moscovo, Paris, Toronto, Estocolmo ou Varsóvia, os imóveis residenciais ficaram 5% mais caros. Na lista das 25 cidades analisadas, apenas quatro registaram quedas de preços: Hong Kong, Dubai, São Francisco e Madrid. No caso da capital espanhola, o estudo detalha que o valor dos imóveis é razoável, principalmente depois de terem ficado mais baratos nos últimos meses, em plena pandemia. Portugal fica, de resto, fora da lista - à semelhança do ano passado -, uma vez que nenhuma cidade aparece no ranking. Por que é que o preço sobe em muitas cidades O banco UBS considera que o principal motivo que justifica o facto de o preço do mercado residencial não ter sido afetado em muitas das grandes cidades se deve às medidas de apoio implementadas pelos governos, nomeadamente as moratórias, suspensão de despejos ou redução de taxas, às quais se juntam as condições de financiamento, que continuam a ser favoráveis ​para as famílias e empresas, graças às baixas taxas de juro. Todos esses fatores têm impulsionado a resiliência do mercado imobiliário nas grandes metrópoles e, portanto, o risco de se criar uma bolha imobiliária continua sobre a mesa. No entanto, a entidade descarta um novo 'boom' de crédito.

Correções à vista Ainda assim, segundo o banco, os dados mostram excessos em alguns mercados imobiliários, salientando, por isso, que o atual ritmo de aceleração de preços “não é sustentável”. Tudo aponta para uma correção num futuro próximo, ainda que a entidade não indique qual o momento ou áreas nas quais isso deverá acontecer. A entidade suíça limita-se a evidenciar o facto “do arrendamento ter caído na maioria das cidades, o que provavelmente indica que haverá uma fase de correção", e que "um impulso macroeconómico, uma mudança no sentimento de investidores ou um aumento significativo da oferta pode desencadear uma queda nos preços das casas".


Ollie WilliamsSenior Contributor Wealth Management How European billionaires spend their time and money.

Com ninguém para impressionar silenciosamente suas coleções de arte

empresas

estão

vendendo

Incluídos no leilão de arte suíça de Christie na semana passada (7 a 29 de setembro) estavam duas obras sendo vendidas pela Unicredit, um banco italiano. O lote 10, uma escultura de Jean Tinguely, arrecadou 75.000 CHF (US$ 82.552) que, segundo o banco, ajudará a financiar suas iniciativas de Banco de Impacto Social. Poucos tomaram conhecimento do leilão de nicho, que foi realizado online. A maioria das obras eram vendidas por colecionadores privados. Mas pouco a pouco, e especialmente os bancos, estão silenciosamente vendendo coleções de arte corporativa construídas ao longo de muitos anos. O Deutsche Bank, que detém uma das maiores coleções de arte corporativa do mundo, está reduzindo-a em 4.000 peças, diz Friedhelm Hütte, chefe do Arts Deutsche Bank. "O número de filiais está se tornando cada vez menos", diz ele. "Isso teve um impacto na coleção. A ideia da nossa coleção sempre foi arte no local de trabalho.“ O banco alemão fechou mais de 500 agências à medida que o banco se torna digital, e acaba de lançar um novo "modelo híbrido" que permite que os funcionários passem mais tempo trabalhando em casa. Menos escritórios e agências bancárias equivalem a menos espaço na parede para obras de arte. Ou, no caso da British Airways, não é o espaço de parede que está faltando, mas os clientes. Em julho, a companhia aérea vendeu uma coleção de arte que estava juntando poeira em lounges vazios de primeira classe por um necessário £ 2,2 milhões (US $ 2,9 milhões). Thomas Cook, uma empresa de viagens, também precisava dos fundos e recentemente se separou de uma estátua egípcia de 3.000 anos por £150.000 (US$ 195.251). Muitas empresas estão fazendo perguntas semelhantes: reuniões de equipe, reuniões de clientes e até reuniões de diretoria estão sendo realizadas online. Até mesmo escritórios de advocacia do círculo mágico, famosos por manter os trabalhadores em suas mesas por longas horas, estão adotando novos horários de trabalho de casa. Alguns bancos, como o Deutsche Bank, estavam limpando escritórios antes mesmo do Covid-19 aparecer. Outros, incluindo a Schroders, que espera fechar a venda de sua sede, introduziram novos planos de trabalho doméstico. Em Londres, onde a maioria dessas empresas está sediada, a quantidade de espaço de escritório disponível para sublocação aumentou 21% desde junho, de acordo com a CoStar, uma empresa de dados imobiliários comerciais. Menos da metade da força de trabalho do Reino Unido havia retornado às suas mesas antes de Boris Johnson dizer em setembro que estava "mais uma vez pedindo aos funcionários do escritório para trabalhar em casa, se puderem". O que tudo isso significa para coleções de arte ainda é desconhecido, mas não parece bom. Nenhuma das principais casas de leilões teve uma grande venda de arte corporativa desde a British Airways, embora várias na indústria digam que têm conduzido avaliações. Por que vender arte é um mau olhar Mas vender arte não é uma boa aparência para as empresas. Poucas imagens capturam um banco empobrecendo, melhor do que o sinal do Lehman Brothers sendo levado para a casa de leilões de Christie. Em seguida, houve a Abraaj, o grupo de private equity que acumulou US$ 1 bilhão em dívidas inadimplentes, mas ainda manteve uma coleção de arte de £ 4,7 milhões (US$ 6,2 milhões), vendida pela Bonhams em 2018. As empresas estão cautelosas sobre que imagem que isso representa.Em vez disso, muitos estão optando por desbloquear valor das suas coleções de arte emprestando-as, diz Harco van den Oever, fundador e CEO da Overstone. Patrick McCrae, fundador da ARTIQ, concorda que poucos estão vendendo: "Houve um ou dois, mas estes são clientes que entraram em mais dificuldade".McCrae diz que ajudou alguns clientes a vender suas coleções, mas principalmente seu negócio de emprestar obras de arte para escritórios tem sido saudável. "As pessoas definitivamente não estão indo para o escritório no momento, mas eu não diria que estamos vendo uma queda maciça em coleções de aluguel de clientes." O despertar vê sair velhos mestres Se a arte é ficar nas paredes de escritórios e lounges do aeroporto (e para alguns é) não espere ver velhos mestres. A Unicredit diz que quer "substituir as obras-primas vendidas por obras de artistas jovens e emergentes". O Deutsche Bank deverá aumentar "a qualidade contemporânea" de sua coleção. "Portanto, teremos menos impressões, gráficos e mais desenhos originais", diz Hütte. No ano passado, o banco vendeu o quadro fausto de Gerhard Richter que estava pendurado no seu antigo lobby de Wall Street. "Faz parte do nosso marketing. Faz parte das nossas relações com os clientes, por isso usamos muito para relacionamento com os clientes e para conversar com os clientes", diz Hütte. Cada vez mais conscientes da imagem e da marca, as empresas querem arte que dê a impressão de inclusão e corte de edginess, seja essa ou não a realidade. "É para fazer um lugar parecer bom", diz McCrae, que emprestou uma série de obras para a Hiscox, a seguradora, chamada Queer Frontiers. "Foi uma oportunidade para eles destacarem sua inclusão.“ Da mesma forma, Mayer Brown, o escritório de advocacia, tem uma coleção de artistas femininas para mostrar "paixão e compromisso com a promoção da diversidade no setor", e o UBS, o banco suíço, contratou Annie Leibovitz para criar WOMEN: New Portraits. O efeito dominó disso acontece em todo o mundo da arte. Muitas empresas apoiam jovens artistas através dessas exposições. Bancos, incluindo Deutsche Bank, UBS e Unicredit, financiam prisões para talentos emergentes e, apesar de tudo, ainda estão comprando sua arte. Os artistas, portanto, precisam que os trabalhadores retornem aos seus escritórios para que possam retornar aos seus estúdios. E quanto mais cedo melhor.

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O investimento imobiliário vai cair em 2020 para níveis não vistos desde 2014, de acordo com a CBRE A análise da consultoria estima que o ano termine com uma queda de 30% face a 2019 na faixa dos 8.000 milhões de euros. Os investimentos no setor imobiliário começam a recuperar o tom após um semestre perdido. No entanto, fechará com queda de 30% em relação aos números de 2019, segundo dados da consultoria CBRE. Isso significaria estar abaixo dos níveis alcançados nos últimos seis anos. A diretora de Research da CBRE Espanha, Lola Martínez Brioso, destaca por um lado que “a retomada do crescimento nos números do terceiro trimestre é um sinal de que os investidores estão deixando o esperar para ver o estado em que se instalaram no último meses. " “Estes números, juntamente com o aumento do interesse de potenciais investidores e a reativação de transações e operações, fazem-nos antever que a ligeira recuperação vai continuar no quarto trimestre e que este ano - marcada pelo carácter excepcional da Covid- 19- fechará com um volume de investimento que poderá ultrapassar os 8.000 milhões de euros ” , acrescenta Martínez Brioso. Em termos agregados, nos primeiros nove meses do ano, o imobiliário espanhol capturou um total de 6.840 milhões de euros , indica a CBRE Research. Por trimestre, entre Janeiro e Março realizaram-se operações no mercado de investimento imobiliário espanhol por um valor superior a 4.200 milhões de euros; enquanto, na segunda, o valor atingiu 1.182 milhões de euros. O mercado imobiliário espanhol conseguiu se recuperar após a queda no segundo trimestre causada pela crise de saúde e recuperar a trajetória ascendente entre julho e setembro, captando 22% mais investimentos do que no segundo trimestre do ano . Assim, de acordo com dados recolhidos pela CBRE, no terceiro trimestre do ano o volume de investimento ascendeu a 1.439 milhões de euros , evidenciando o dinamismo verificado nos sectores de escritórios, retalho e residencial. O valor total do investimento na habitação nacional , da ordem dos 1.800 milhões de euros , coloca este sector no segundo que mais investimento acumula até ao momento este ano. Este é um valor muito bom se considerarmos que o investimento total no setor residencial no ano de 2019 atingiu os 2.100 milhões de euros.

Taxas de hipotecas estabelecem outro recorde baixo, provocando nova força nos refinanciamentos As taxas de hipotecas baixaram na semana passada depois de estabelecer vários recordes baixos nos últimos meses, estimulando mais mutuários a ligar para seus credores e solicitar um refinanciamento, mas os compradores não estavam tão motivados. A taxa média de juros do contrato para hipotecas de taxa fixa de 30 anos com saldos de empréstimos em conformidade de até US $ 510.400 caiu para 3,01% de 3,05%, enquanto os pontos diminuíram para 0,37 de 0,52 para empréstimos com um pagamento de 20% para baixo. Em resposta, o volume de pedidos de refinanciamento, mais sensível aos movimentos semanais da taxa, subiu 8% na semana e foi 50% maior do que há um ano, de acordo com o índice ajustado sazonalmente da Mortgage Bankers Association. Esse é o maior volume de refinanciamento desde meados de agosto. Os pedidos de hipoteca para comprar uma casa caíram 2% na semana, mas foram 21% maiores do que há um ano. Embora a comparação anual seja forte, o volume de compras vem caindo pouco a pouco e agora caiu pouco mais de 4% em relação a quatro semanas atrás. "Há sinais de que a demanda está diminuindo na parcela de entrada do mercado devido aos obstáculos de oferta e acessibilidade, bem como o impacto econômico adverso que a pandemia está tendo sobre os trabalhadores por hora e as famílias de baixa e moderada renda",

Produção de construção recua A produção da construção aumentou em setembro, levando a Federação dos Construtores Mestres a dizer que isso poderia resultar em aumento das oportunidades de emprego. O Índice de Atividade Total da Construção IHS Markit/CIPS UK registrou 56,8 em setembro, contra 54,6 em agosto. Qualquer valor acima de 50,0 indica crescimento da produção total da construção. Brian Berry, executivo-chefe da FMB, disse: "A crescente atividade na indústria da construção deve tornar este um setor atraente para os jovens considerando seus próximos passos após a escola, e pessoas deixando outras indústrias procurando retreinar. "A construção civil tem um papel fundamental a desempenhar na reconstrução da economia, como reconhecido pelo primeiro-ministro em seu discurso 'Construir, construir, construir' no início deste ano. "No entanto, para garantir altos padrões, a indústria precisa treinar, treinar, treinar. Isso significa que os negócios precisam ser priorizados nas alocações de financiamento do governo para as faculdades. "Também significa que precisamos fortalecer os laços das faculdades com os empregadores para que juntemos objectivos."

IMPACTOS DO ALEMANHA

COVID-19

NO

SETOR

IMOBILIÁRIO

DA

Até agora, o setor residencial provou ser resistente ao COVID-19. Os preços de compra estão começando a aumentar, os proprietários relatam que seu volume de perda de aluguel não é significativo. A logística está parecendo a vencedora da crise, principalmente devido à forte pegada do e-commerce. Os ativos logísticos estão atraindo ainda mais investidores com o efeito de que a lacuna já existente entre demanda e oferta está aumentando ainda mais, e os rendimentos primos esperados a comprimir ainda mais. Pesquisas realizadas pela Inrev e outros confirmam que os investidores planeiam aumentar a proporção de logística nas suas bolsas. O setor de escritórios está cada vez mais vendo espaços oferecidos para sublocação. Isso vem em grande parte de empresas que assinaram contratos para um novo espaço superdimensionado pré-COVID-19 para acomodar uma previsão de expansão dos seus negócios. O Conselho Alemão de Shopping Places (GCSP) estabeleceu diretrizes de coronavírus para restaurantes e academias no que diz respeito a medidas de higiene e segurança. O objetivo é evitar um segundo bloqueio, demonstrando que uma operação empresarial segura é possível.


Câmara Municipal de Lisboa #Lisboa tem um novo local de referência no acesso à cultura, à informação e ao conhecimento para todas as gerações. A nova Biblioteca de Alcântara é mais do que uma biblioteca, será também um centro cultural aberto à comunidade com valências que vão do cinema ao ar livre, a uma universidade sénior, teatro, terá um coro e uma galeria de arte. Trata-se da 18ª biblioteca da Rede de #Bibliotecas de Lisboa e a 3ª maior do Município. No dia da inauguração a 5 de outubro, Fernando Medina, presidente da CML, desejou que este seja um espaço "ao serviço da cidadania e da liberdade". Localizada no Palacete dos Condes de Burnay - datado do século XIX - a reabilitação integral da Biblioteca de Alcântara esteve a cargo da Câmara de Lisboa, com projeto de arquitetura de Margarida Grácio Nunes, e recebeu uma Menção Honrosa na qualidade de Melhor Intervenção de Impacto Social do Prémio Nacional de #Reabilitação Urbana 2020.

Município de Oeiras Prémios Oeiras Valley foram entregues aos três melhores projetos na área de inovação e empreendedorismo Premiar as melhores ideias e projetos na área de inovação e empreendedorismo. Esta é a missão dos Prémios Oeiras Valley, que este ano tiveram a sua primeira edição que culminou com a cerimónia de entrega de prémios, realizada ontem no templo da Poesia, no Parque dos Poetas. No total foram apresentadas 83 candidaturas nesta edição, que envolveram 241 alunos e 64 professores. Os 11 melhores projetos foram apresentados publicamente. Após uma avaliação de um júri independente foram escolhidos os três projetos vencedores. “Todos os projetos apresentados são muito úteis para a vida da cidade. São projetos muito interessantes que poderão ser incorporados para o futuro na gestão da cidade”, afirmou o Vice-Presidente do Município de Oeiras, Francisco Rocha Gonçalves. Lembrando a forte relação de Oeiras com o empreendedorismo, Francisco Rocha Gonçalves salientou o facto de Oeiras ser um território assente na inovação, na criatividade e na transformação de conhecimento em economia, recordando que várias empresas unicórnio – designação atribuída às empresas com um valor de mercado acima dos mil milhões de dólares – nasceram precisamente em Oeiras.

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SABERES E OPINIÕES

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Como as Finanças sabem tudo sobre a sua vida A máquina fiscal recolhe informação como nunca. O investimento feito no sistema para combate à evasão fiscal tornou-o cego e a atropelar direitos dos contribuintes. É num imponente edifício pombalino, construído no fim do século XVIII para ser o celeiro público do reino, que trabalham hoje os 200 peritos do Fisco que pertencem à Unidade de Grandes Contribuintes. A unidade segue as maiores empresas e os contribuintes mais ricos, que juntos valem mais de 20 mil milhões de euros em receita fiscal, quase metade do total arrecadado pelo Estado. Lá dentro, a tecnologia usada contrasta cada vez mais com a idade do edifício. Na unidade são gerados vários alertas informáticos, com recurso a inteligência artificial, sobre a vida financeira daqueles contribuintes - e é ali que se trabalha parte da nova informação enviada desde o ano passado por outras jurisdições fiscais, sobre contas bancárias de portugueses no estrangeiro. A mera comunicação às pessoas de que o Fisco sabe que têm uma conta no exterior, que pode ou não ter sido declarada, chega para pôr várias a pagar. Só no espaço de uma tarde algumas chamadas telefónicas renderam recentemente 4 milhões de euros em impostos regularizados voluntariamente, sabe a SÁBADO.

A capacidade de recolha e de tratamento de informação pela Unidade dos Grandes Contribuintes é um exemplo da grande ampliação do poder da Autoridade Tributária ao longo dos últimos anos. A informatização levada a cabo em meados da década passada por Paulo Macedo, então diretorgeral dos impostos, é referida muitas vezes como o momento crucial para a informatização da máquina onde trabalham 11 mil pessoas, mas isso foi apenas o início - os últimos oito anos de salto tecnológico e de maior cooperação entre jurisdições fiscais levaram a uma revolução ainda maior. Nunca o Fisco conseguiu saber tanto sobre os rendimentos e o património dos contribuintes, nem nunca teve tanta capacidade para tratar essa informação para arrecadar mais impostos: a receita fiscal cresce sem interrupções desde 2012 e, na legislatura passada, aumentou sempre acima do ritmo da economia, o que é visto dentro do Ministério das Finanças como um reflexo da eficácia da máquina. Desde o início, em 2013, do sistema de comunicação eletrónica de faturas, o e-Fatura, o número de empresas que emite fatura mais do que duplicou, de 420 mil para 920 mil. O manancial sem precedentes de informação tem efeitos inesperados - as revisões recentes nas estatísticas oficiais da economia feitas pelo INE são realizadas em boa parte com a nova informação sobre a faturação das empresas com programas como o e-Fatura. E tem outros efeitos esperados: nunca o Fisco foi tão relevante para a investigação de crimes económico-financeiros, como demonstra a Operação Marquês, o principal caso na justiça portuguesa. Mas esta revolução, que já mudou a forma como nos relacionamos com os impostos e com a autoridade que cobra, está também ela no início em Portugal e lá fora. "O potencial [de aproveitamento da informação] está muito longe de estar completo", afirma António Mendonça Mendes, secretário de Estado dos Assuntos Fiscais. As vantagens óbvias trazem um preço também claro: os riscos importantes para a proteção de dados - e, num Estado sempre necessitado de receita, para os direitos dos contribuintes.

Um arrastão eletrónico Quando o leitor vai a uma loja e faz uma compra com cartão multibanco acontecem duas coisas: o pagamento com cartão é registado e enviado, juntamente com todos os outros feitos nessa loja, por via eletrónica mensalmente pelas instituições financeiras ao Fisco; e o software da caixa registadora do comerciante comunica, em tempo real ou no fim do mês, a faturação ao Fisco. Quando revemos a declaração de IRS esta já vem praticamente toda preenchida - os rendimentos do trabalho dependente já foram comunicados ao Fisco pelo empregador e as despesas para aceder às deduções foram pré-preenchidas com os dados das faturas com NIF transmitidas ao sistema.

O programa e-Fatura e a automatização do IRS são exemplos da revolução em curso. Significam que o Fisco conhece o que ganhamos com o trabalho e aplicações financeiras, tudo o que temos no banco (acima de 50 mil euros) e tudo o que gastamos (sabe onde compramos e quanto gastamos). O grau do conhecimento sobre as empresas é também enorme: o Fisco recebe eletronicamente o que faturam, os pagamentos que recebem por cartão, as mercadorias que transportam, o inventário que têm e, a partir do próximo ano, vai passar a receber por via eletrónica o ficheiro harmonizado com a contabilidade (SAF-T), uma versão melhor do que a atual porque vai permitir, entre outras coisas, conhecer melhor cada setor de negócio. A transformação digital "é um processo de dois passos", diz Peter Green, do Centre for Tax Policy and Administration da OCDE, uma organização que reúne 36 economias desenvolvidas. "No primeiro, os novos instrumentos tecnológicos estão já a facilitar uma administração eletrónica mais eficiente e efetiva dos impostos", explica. A informação massiva pescada pelo e-Fatura e o cruzamento de dados que permite fazer cabe dentro deste passo, tal como a comunicação eletrónica dos pagamentos com cartão ou a transmissão do SAF-T da contabilidade.

Mas há mais. "O segundo passo, já a correr em algumas áreas, será mais fundamental: é menos sobre tornar os serviços eficientes e mais sobre tirar do desenho o incumprimento, tirando o comportamento do contribuinte da equação", explica Peter Green, que fala num processo "invisível" para o contribuinte. Aqui entra o acesso do Fisco a informação em tempo real - hoje o Fisco português sabe quantos camiões estão na estrada num determinado momento a transportar mercadorias e pode saber os volumes de compras a serem feitas em diversas lojas num dado momento. E entram também os mecanismos que simplesmente reduzem ou eliminam a hipótese de incumprimento, como a automatização do IRS ou o incentivo para os contribuintes inspecionarem se os comerciantes enviaram a fatura.

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Inteligência artificial No IRS, no IVA (onde a revolução foi total) ou no IRC este salto implica lidar com volumes de informação impraticáveis antes da digitalização. Desde que o e-Fatura entrou no terreno, em 2013, já foram emitidas por via eletrónica mais de 5,1 mil milhões de faturas, segundo o Relatório Sobre o Combate à Fraude e Evasão Fiscais. No IRS, a inovação das trocas de informação com outras jurisdições - um modelo de combate à evasão desenvolvido pela OCDE a pedido das economias mais ricas do mundo - levou o Fisco a receber informação nos últimos três anos sobre quase um milhão de contas bancárias no estrangeiro detidas por residentes em Portugal, segundo o Expresso. Ainda no IRS, a Autoridade Tributária vai receber milhões de dados sobre o património financeiro das pessoas à guarda dos bancos com valor superior a 50 mil euros. Os dados não se transformam por si só em informação útil. Nas comunicações sobre contas bancárias no estrangeiro, por exemplo, vem apenas o nome e a morada, sem o NIF - é preciso ir à pesca para identificar o contribuinte. Neste, e noutros casos, entra a tecnologia. Um exemplo: ao ficar a conhecer a "fotografia" do património financeiro dos contribuintes acima de 50 mil euros (o que inclui contas bancárias, produtos de poupança, seguros de capitalização, etc.) e ao juntar-lhe as contas no estrangeiro, o Fisco poderá depois detetar aumentos significativos de um ano para o outro. Se não houver registo de heranças ou remunerações perguntará de onde vem esse dinheiro. A inteligência artificial consegue também detetar que empresas estão a declarar IVA abaixo do suposto ou afinar modelos de risco que apontam aos inspetores alvos potenciais para trabalho no terreno. "Hoje em dia um inspetor rende muito mais do que antes porque já não chega às empresas para ‘lamber papel’ - já leva o trabalho de casa feito e sabe o que procurar e perguntar", explica uma fonte da Autoridade Tributária. Os inspetores já pedem os ficheiros completos da faturação e contabilidade. Com a informação recolhida nas inspeções, na comunicação das faturas e na comunicação eletrónica do ficheiro da contabilidade, o Fisco vai poder pôr a inteligência artificial a fazer mais estatísticas por setor de negócio e geografia e a detetar quais são as empresas que fogem aos padrões. Esta capacidade só vai aumentar nos próximos anos, como mostra o investimento recente em tecnologia. Em 2017 e 2018 o Estado gastou cerca de 100 milhões de euros no orçamento informático da Administração Fiscal, segundo dados da OCDE. Foram feitos investimentos em dois grandes servidores, um deles de backup (cópia de segurança) e há investimento contínuo em software - já este ano foi aprovada "uma despesa muito significativa, cerca de 16 milhões de euros, para aumentar a capacidade dos sistemas de informação", explica o Ministério das Finanças. O paradeiro dos servidores é um segredo que, segundo explica uma fonte sénior do Fisco, um contribuinte mais curioso sobre a forma como são processados os dados não conseguiu desvendar, nem indo para tribunal. O Fisco português nem é dos que mais gasta - a despesa em função da receita é mais baixa do que em países equivalentes -, mas é dos que melhor aproveita o que gasta. À Autoridade Tributária chegaram pedidos de administrações de outros países para perceber como foi desenvolvido o software do e-Fatura, o programa pioneiro lançado na era de Passos Coelho. O sistema de comunicação automática dos pagamentos com cartão foi também inspiração - juntamente com os sistemas irlandês e finlandês - para a proposta de diretiva apresentada na semana passada pela Comissão Europeia, para pagamentos por cartão no estrangeiro (quando o leitor compra um livro pela Amazon do Reino Unido ou roupa na China, por exemplo) sejam comunicados para uma megabase de dados em Bruxelas e depois distribuídos pelas administrações fiscais dos Estados-membros. Este investimento em tecnologia e em recursos é a inveja da Administração Pública - e inclui a capacidade de atrair e reter pessoas. A Autoridade Tributária consegue ser das agências públicas mais competitivas, ao pagar na prática 17 salários a cada trabalhador. É assim por causa do Fundo de Estabilização Tributária, ou FET, cuja principal receita é uma comissão recebida sobre as cobranças coercivas, que pode ir até 5% - tipicamente os ministros das Finanças atribuem a comissão máxima. O FET pagou mais de 200 milhões de euros em prémios desde 2016 - cerca de 40% do valor vai para os dirigentes, 35% para as chefias e 25% para os restantes trabalhadores. "Big Brother is watching you“ Em julho deste ano, o Financial Times abriu um artigo sobre a tecnologia no fisco russo com um exemplo - o diretor dos impostos, um especialista não em fisco mas em sistemas de informação, pergunta ao jornalista onde ficou na noite anterior. Quando o jornalista dá o nome do hotel, um dos técnicos na sala clicam sobre o hotel no mapa de Moscovo projetado na parede e veem os recibos com todas as vendas de comida e bebida no hotel nessa noite. "Bebeu um café?", pergunta ao jornalista. "Veja, o hotel vendeu três capuccinos, um expresso e um latte: um destes é seu." Estava certo.

Em Portugal, a diretora-geral dos impostos não pode fazer hoje esta demonstração de poder. Em 2013, o software de alguns lojistas ainda enviava ao Fisco a descrição dos serviços e produtos vendidos - dados que o Fisco dizia que não estavam a ser usados -, mas depois de uma denúncia de uma pessoa à Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD), e de uma auditoria e deliberação desta entidade, passou a aplicar-se um filtro informático sobre esses dados ainda no comerciante. O Fisco sabe o montante de cada compra, a taxa de IVA e o código do vendedor - ou seja, sabe a quem cada um de nós compra bens ou serviços, mas não sabe exatamente o que compramos. O secretário de Estado sublinha à SÁBADO que o Fisco, por lei, só pode tratar estes dados do e-Fatura para controlar os vendedores - o objetivo é combater a fraude no IVA - e não os compradores. A informação sobre as compras, para quem comunica fatura com NIF, fica contudo com o Fisco. A tensão entre o caráter intrusivo do trabalho de cobrar impostos e os direitos dos contribuintes é inevitável. "Pode levantar preocupações sérias sobre a confidencialidade e a má utilização dos dados, que diferem de país para país", afirma Peter Green. "Não é só uma questão de ter políticas que previnam fugas, embora isso seja vital. É também uma questão para um debate público informado sobre os prós e contras do acesso a mais dados e sobre as condições desse acesso", junta.


Em Portugal, a última vez que esse debate dominou a agenda foi quando a CNPD traçou em 2015 um retrato arrasador da falta de controlo interno no acesso a dados fiscais dentro da máquina do Fisco - nada impedia funcionários de poderem consultar tudo (exceto os dados de um número muito restrito de políticos, a chamada "lista VIP") sem justificação, nem controlo hierárquico. Clara Guerra, da CNPD, diz à SÁBADO que esse problema foi corrigido e que nota uma maior preocupação no Fisco com o tema. Ainda assim nota que a segurança da informação "é sempre um trabalho inacabado" e que a eficácia do Fisco não passa "por saber tudo". A CNPD - que nos últimos anos tem colidido com o Fisco - impôs também filtros sobre a descrição dos clientes das empresas que terão de enviar o ficheiro da contabilidade no próximo ano.

Fisco novo, fisco velho Mas as proezas do sistema informático do Fisco na indução do comportamento voluntário por parte dos contribuintes e na recuperação coerciva de receita têm outro lado lunar mais importante, referem vários fiscalistas ouvidos pela SÁBADO: o desequilíbrio de poderes entre os contribuintes e uma Autoridade Tributária que pode ser demasiado agressiva.

Luís Silva vendeu uma casa em Venda do Pinheiro, Mafra, por 118.500 euros, dois anos depois de a ter comprado por cerca de 85 mil, e declarou as respetivas mais-valias para o IRS desse ano. Mas, meses depois, recebeu uma nota de liquidação adicional de IRS no valor de cerca de 6.500 euros. "Depois de ter vendido a casa, o Fisco fez uma nova avaliação à casa, apurou um valor patrimonial superior ao da venda e queria que eu pagasse sobre esse novo valor", conta Luís, 53 anos, funcionário público. "O Estado estava a cobrar sobre algo que não recebi", sublinha. Luís tentou resolver o problema na repartição de Finanças de Mafra. "Disseram-me que não havia nada a fazer e que se quisesse podia impugnar judicialmente", recorda. Da reclamação graciosa que apresentou - o nome elegante para um pedido de revisão de contas pelo Fisco perante o que o contribuinte entende ser um erro - só obteve resposta três anos depois, em 2009: indeferido. O Serviço de Finanças de Mafra instaurou então um processo de execução fiscal. Aconselhado pelo advogado, Luís avançou para a impugnação judicial, mas a dívida ficou registada no seu cadastro. "Se precisasse de ter feito um empréstimo bancário não conseguiria porque, para todos os efeitos, tinha uma dívida fiscal", explica. O Tribunal Tributário de Lisboa demorou 10 anos a dar-lhe razão. Em fevereiro deste ano mandou anular a dívida e condenou a Fazenda Pública a pagar as custas judiciais. Mas o Fisco ainda não pagou as custas e a dívida permanece no Portal das Finanças. Em agosto, Luís recorreu ao Portal da Queixa, uma rede social de consumidores, para expor o problema. Carlos Lobo, ex-secretário de Estado dos Assuntos Fiscais e sócio da consultora EY, nota que o aumento da eficácia do Fisco não é um problema em si, mas que terá de vir acompanhado de uma "mudança na cultura" dos serviços. O problema de fundo está em aumentar a potência de um cobrador que tem objetivos ambiciosos de receita (impostos por escolhas políticas) e que é demasiado duro nas reclamações - e litigante, por vezes de má-fé, em tribunais fiscais que demoram cinco anos em média a resolver processos "Tudo o que envolva de alguma forma a interpretação e a apreciação de normas e doutrina aplicável leva ao indeferimento da reclamação, pois o Fisco entende que a razão está sempre do seu lado", explica Valter Monteiro, fiscalista da Dantas Rodrigues & Associados. Quando há esta margem - o que acontece em quase tudo além do IRS de quem trabalha por conta de outrem, do IUC (carro) e pouco mais - "poucos são os casos em que a Administração Tributária reconhece razão ao contribuinte e apenas quando seja clamoroso o erro", diz. Por vezes, nem nestes casos mais evidentes as pessoas conseguem defender-se sem recurso a um advogado. O fiscalista João Espanha conta que recebeu uma cliente que se enganara a favor do Estado na altura de pagar o IMT quando comprou uma casa. Perdeu o talão do pagamento, mas pediu uma segunda via ao banco e foi com esse documento que fez o pedido de devolução do dinheiro. "O pedido foi indeferido com o argumento de que o documento não era o original", descreve o advogado. João Espanha acabou por redigir um recurso hierárquico - um segundo nível de reclamação, para o qual já é preciso ter apoio de um advogado - e conseguiu que o Fisco restituísse o excesso. A situação não é incomum - a SÁBADO ouviu num notário em Lisboa um aviso para evitar erros no pagamento do IMT, sob pena de não ver o dinheiro restituído.

Ver tudo e estar "cego“ Do lado da Autoridade Tributária e das Finanças responde-se com a criação de um Serviço de Apoio de Defesa do Contribuinte e com números. "Se tivermos em conta que a AT pratica 24 milhões de liquidações de imposto por ano e que, dessas apenas 0,19% são objeto de contencioso, creio que se tem uma visão mais adequada da realidade de que falamos", responde o ministério das Finanças à SÁBADO. Já Paulo Ralha, do Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos, avisa contra as "leituras lineares" sobre a atuação dos funcionários do Fisco, mas admite que a linguagem do Fisco nas comunicações com as pessoas deve ser simplificada - e, mais importante, que "podem ser feitas melhorias em muitas situações para que os contribuintes resolvam logo [reclamações] nos serviços de finanças sem estarem a gastar dinheiro em reclamações jurídicas". O presidente do sindicato aponta que seria preciso mais tempo para a análise das reclamações, o que significaria libertar funcionários de outras tarefas. Mas para quem lida ou observa a atuação do Fisco, o problema é outro. "A estratégia do Fisco é a litigância", aponta Ernesto Pinto, analista da Deco/Proteste, numa opinião partilhada por vários fiscalistas ouvidos pela SÁBADO. À primeira vista, esta estratégia pode fazer pouco sentido. As estatísticas internacionais mais recentes põem o Fisco português entre os que mais perdem em tribunal - segundo a OCDE, em 2015 o Fisco ganhou apenas 42,4% dos casos, o sexto pior desempenho nos 37 países analisados. Mas a via judicial tende a ser um calvário de tempo e de dinheiro dissuasor para os contribuintes, o que leva várias vezes as pessoas a pagarem mesmo discordando. A situação nos tribunais, onde não é incomum ver o Fisco a recorrer de decisões mesmo quando tem a jurisprudência contra, motivou em 2016 um reparo público pouco comum da vice-presidente do Supremo Tribunal Administrativo, Dulce Neto (é desde setembro passado a presidente). "A Administração Fiscal está cega demais na tentativa de arrecadar receita, deixando empresas e famílias exauridas", afirmou numa conferência da Associação Sindical de Juízes. Dulce Neto referiu como o Fisco contribui para a "elevada litigância", criticou os recursos do Fisco contra jurisprudência adversa para "dilatar no tempo a devolução ao contribuinte" e concluiu que perante a diferença entre aquilo que o Estado investiu na máquina do Fisco e em "quem controla a legalidade" (os tribunais) é "ilusão falar em garantias dos contribuintes". Com Susana Lúcio Artigo originalmente publicado na SÁBADO nº811

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NOTICIAS DA SEMANA TRANSAÇÕES entre 01 e 07 de Outubro


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NOTICIAS DA SEMANA REPENSARAM OS PREÇOS


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ESCALAS 10.00 – 13.00

13.00 – 16.00

16.00 – 18.00

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INÊS ROBLES

TERESA PALMA

RACHAEL BOTELHO

Sexta - feira

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MARIA CARVALHO

SARA Q COSTA

RICARDO NOVAES

Sábado

10

Domingo

11 ANTONIO ARAÚJO

MARIA MATOS

LUIS CORREIA

INÊS ROBLES CARLOS TAVEIRA

ABEL GARRIDO MARIANA C SILVA

SUSANA ROSA MADALENA MENEZES

Quinta-feira

Segunda-feira 12 Terça Feira

13

Quarta-feira

14

AS AGÊNCIAS ESTARÃO ABERTAS DURANTE A SEMANA DAS 10.00 ÀS 18.00H NÃO HAVERÁ AGLOMERAÇÕES DE CONSULTORES NAS INSTALAÇÕES TODOS OS CONSULTORES DEVERÃO USAR MÁSCARA NAS AGÊNCIAS TODOS DEVERÃO UTILIZAR O GEL ALCOÓLICO AO ENTRAR E SAIR DAS AGÊNCIAS AS IDAS ÀS AGÊNCIAS DEVERÃO, SER MARCADAS, ATRAVÉS DA APLICAÇÃO SKEDDA, OU JUNTO DA COORDENAÇÃO, COM 24 HORAS DE ANTECEDÊNCIA ACONSELHA-SE QUE LEVEM O VOSSO PORTÁTIL, SEMPRE QUE POSSÍVEL PARA AS AGÊNCIAS A TODOS OS CONSULTORES SERÁ ENTREGUE UM KIT DE SEGURANÇA E HIGIENAÇÃO (50 MASC.,100 LUVAS DESINFECTANTE P/AS MÃOS E TAPA PÉS) NAS VISITAS OS CONSULTORES TERÃO QUE PROVIDENCIAR ESTES EQUIPAMENTOS, CASO OS CLIENTES NÃO TENHAM - MÁSCARAS E/OU LUVAS TODOS OS CONSULTORES DEVERÃO TER O SEU PRÓPRIO MATERIAL (CANETAS, BLOCOS, PAPEL, AGRAFADOR, FURADOR, COMPUTADOR, ETC) APÓS A UTILIZAÇÃO DO MOBILIÁRIO E EQUIPAMENTOS DAS AGÊNCIAS INCLUINDO COMPUTADORES E FOTOCOPIADORAS , ESTES SERÃO DESINFETADOS SEMPRE QUE NECESSÁRIO SÓ SERÃO UTILIZADOS COPOS RECICLÁVEIS

OS CONSULTORES DEVERÃO, SEMPRE QUE POSSÍVEL, REALIZAR VISITAS VIRTUAIS A TODOS OS IMÓVEIS E EVITAR VISITAS DESNECESSÁRIAS AOS MESMOS QUALIFICAÇÃO DETALHADA E PROFISSIONAL DO CLIENTE É FUNDAMENTAL ANTES DAS VISITAS, PARA EVITAR-SE AO MÁXIMO O CONTACTO DESNECESSÁRIO DE PESSOAS ACONSELHA-SE VIVAMENTE REALIZAR UMA REUNIÃO DE VIDEOCONFERÊNCIA ANTES DAS VISITAS DEVE ELIMINAR-SE QUALQUER TIPO DE TOQUE OU APROXIMAÇÃO SOCIAL NAS VISITAS A CASAS HABITADAS DEVERÃO USAR-SE TAMBÉM TAPA-PÉS PARA ALÉM DAS MÁSCARAS E LUVAS


OS MEUS IMÓVEIS AV. DUQUE DE ÁVILA Apartamento em 2º piso .

2º piso em prédio de betão com dois elevadores, construção de 1973 Mobíliário não incluido, com excepção de um roupeiro e uma sapateira. Climatização 2 meses de renda + 1 de caução e Fiador (no caso de não existir Fiador podem ser propostos meses de Caução extra) Informação Profissional e Fiscal de Arrendatário e Fiador

Área Bruta Privativa 62,00 m2 Área útil – CE 53,00 m2

PARCERIA COM MARIA FRANCO

ID – 121521036-130

52

“ASKING – PRICE”_______________________________________________1.000,00 € Abel Garrido Tlm (351) 96 848 90 21 agarrido@remax.pt https://www.facebook.com/abel.garrido.3


OS MEUS IMÓVEIS SACRAMENTO 28 No coração do Chiado, este luxuoso apartamento distingue-se pela qualidade de construção, acabamentos e decoração .

Integra-se num edifício de construção nova em que apenas foi mantida a fachada Piso inferior com Hall, sala técnica/lavandaria, suite com grandes roupeiros e casa de banho. “Master-suite" de 52,685 M2, com grande zona de casa de banho, "walk-in-closet", e zona de estar com recuperador de calor. O piso superior de conceito aberto, com zona de estar/tv, enorme recuperador de calor, zona de refeições, e ampla cozinha com electrodomésticos Gaggenau.Tem ainda lavabo de apoio. No prolongamento do "living", terraço com pérgula, com vista frontal do Castelo e Tejo. Lavabo, zona de refeições e cozinha, prolongam-se com varandas com vista para a Igreja do Sacramento. Pavimento radiante em todo o apartamento, controle remoto de climatização (aquecimento e ar condicionado). Intercomunicação em todo o apartamento. Conjunto de "sky-lights" do "living" com diferentes telas protectoras. Dispõe de avença e estacionamento na Rua Ivens, permitindo estacionar um carro e uma mota. (250,00€ mensais) Condomínio ainda não organizado

Área bruta privativa Área bruta dependente

238,72 m2 12,60 m2

Área bruta total

251,32 m2

Área útil interior

185,27 m2

Pisos 3º e 4º Tipologia T3 Ano de Construção 2018

VIDEO VISITA https://www.youtube.com/watch?v=m7yzlJB5EvI&feature=youtu.be

ID - 121521028-140

“ASKING – PRICE”________________________________________ 3.500.000,00 €


OS MEUS IMÓVEIS QUINTA DAS LAVANDAS - CASTELO DE VIDE 20 ha e localizada a 4 km do centro histórico de Castelo de Vide, sendo servida por acessos asfaltados.

Na Quinta das Lavandas existem as seguintes atividades: Agrícolas - Plantação de Lavandas, Olival tradicional, Vinha e Pomar, Carvalhal, Apiário, Viveiro de plantas Agro industriais - Destilaria de plantas aromáticas, Lagar de azeite tradicional duas fases a frio Agro turísticas - Unidade de agro turismo, com piscina e hidromassagem, Jardim de Lavandas Todas as atividades agrícolas e agro industriais realizadas na Quinta das Lavandas são efetuadas em modo de Produção Biológico, possuindo as certificações legalmente exigidas para esse efeito emitidas por entidades certificadoras reconhecidas pelo Estado Português, de acordo com as regras da EU

m2

9,5

Edifício agro turismo

400

Apoio de piscina e área técnica

45

Moradia Unifamiliar (1)

180

Casa de Caseiro

80

Casão agrícola

150

Casa em pedra

30

Loja da Quinta

15

Forno em alvenaria

50

Cabana tradicional (2)

30

Construção tradicional (em pedra) (3)

30

(1) Quinta das Lavandas Excecional 352 comentários

Falta finalizar o interior

(2) , (3) Para reconstruir

VIDEO VISITA https://www.youtube.com/watch?v=YlerSu-G3Nk&feature=youtu.be

ID - 121521028-133

54

“ASKING – PRICE”________________________________________ 2.350.000,00 € Abel Garrido Tlm (351) 96 848 90 21 agarrido@remax.pt https://www.facebook.com/abel.garrido.3


OS MEUS IMÓVEIS PALACETE ANGEJA No Centro Histórico de Lisboa A 200m da Sé Catedral .

Edifício Pombalino, reconstruido entre 2013 e 2019 Piso térreo com dois espaços comerciais, átrio de acesso a elevador e escadaria para os restantes pisos. Mezzanino – Pertencente a um dos espaços comerciais, com projecto para aprtamento Loft com estacionamento Primeiro piso – Apartamento independente com cozinha, sala de estar, e suite, e outro com ante câmara, suite, e pequena sala anexa, tendo um acesso independente ao exterior e outro para o Jardim. O primeiro em arrendamento permanente e o outro Turístico Segundo Piso – Com acesso pelo elevador comum, escadaria do edífício, ou independente pelo Jardim, é composto por salão, suite, lavabo social, e outro salão que abre para o exterior com kitchinette anexa. Neste piso virados ao Jardim, existem 3 Suites de construção recente, com acesso independente ao exterior e utilização Túristica. Existe ainda uma casa no Jardim, com projecto de alteração, ou possível demoliçao. Pelo Jardim acede ao piso superior com Jacuzzi exterior, Hammam com 2 lugares, Sauna com 5 lugares, e terraços/solário de utilização comum dos apartamentos e do “Pent-House” Terceiro Piso – “Pent-House”, composto por Hall, acesso ao elevador, grande salão, biblioteca de ligação á sala de Jantar e cozinha comunicante com o terraço. Quarto Piso – Duas suites, tendo uma solário privativo, e a principal com zona de sanitários, e duche, e um mezzanino com grande banheira ao nível do chão. Área bruta privativa

936,00 m2

Ano de Construção 1758 Reconstruido entre 2013 e 2019 Redes de Electricidade água e esgotos novas Climatização em todo edifício Daikin Video Vigilancia em todas as zonas de passagem Control de acessos programaveis 4 Sistemas de alarme independentes com control centralizado Alarme de Incendio

ID - 121521028-147

“ASKING – PRICE”________________________________________ 5.900.000,00 €


OS MEUS IMÓVEIS URBANIZAÇÃO DA QUINTA DA BOUCINHA Projecto de loteamento de 2 propriedades situadas na freguesia de Praia do Ribatejo.

Projecto de loteamento aprovado, composto por:

prédio rústico com 6.320m2 e prédio misto com uma área total de 34.960m2, ficando do último prédio uma área sobrante com 10.230,0m2. A urbanização foi viabilizada por PIP, e o projecto foi aprovado nos termos da informação técnica da Divisão Municipal de Serviços Técnicos, na reunião da Câmara Municipal de Vila Nova da Barquinha. A área loteável localiza-se em Espaço Urbanizável, face ao PDM, e a área sobrante em Espaço Florestal, e parte afeta à RAN. A proposta consta da constituição de 18 lotes com áreas entre os 1.100,0m2 e 1.955,0m2, para moradias unifamiliares com 2 pisos e cave.

DESIGNAÇÃO Área da propriedade Área loteável Área de lotes Área de implantação

Área bruta de construção Fogos Estacionamentos interiores Estacionamentos exteriores Zona verde Equipamento Área remanescente Arruamentos Estacioamento Passeios

PROJECTO 41.280,0m2 31.050,0m2 25.215,05m2 Moradias – 5.040,0m2 Anexos- 1.080,0m2 Total=6.120,0m2 Moradias – 6.120,0m2 Anexos – 1.080,0m2 Total=7.200,0 18 36 34

PDM

7.762,5m2 6.807,50m2 15.525,0m2 150 62 504

1.661,25m2

630

10.230,0m2 1.673,0m2 466,7m2 2,034,0m2

ID - 121521028-134

“ASKING – PRICE”________________________________________ Abel Garrido Tlm (351) 96 848 90 21 agarrido@remax.pt https://www.facebook.com/abel.garrido.3

400.000,00 €

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OS MEUS IMÓVEIS LOCALIZADO NO TORRÃO, CONCELHO DE ALCÁCER DO SAL, A CERCA DE 125 KM DO CENTRO DE LISBOA Edifício originário do seculo XVI (edificado em 1560 ) destinado ao recolhimento de beatas seculares do Torrão e dedicado a Santa Marta. .

O Convento de Nossa Senhora da Graça do Torrão, compõe-se de : dois pisos, sendo o térreo armazém, 4 divisões e logradouro, e o superior com 6 divisões.Tem afetação em caderneta predial de Armazém e atividade Industrial. Está classificado pelo património Arquitetónico, no SIPA ( Sistema de Informação para o Património Arquitectónico), com o número IPA Antigo : PT 041501040047 Não está considerado como edifício protegido.

Área total do terreno 1.950 m2 Área de implantação do edifício 978 m2 Área bruta de construção 1956 m2

VIDEO VISITA https://www.youtube.com/watch?v=a1GDbC2qJls

“ASKING – PRICE”________________________________________

ID - 121521028-132

895.000,00 €


OS MEUS IMÓVEIS PRAÇA DA ALEGRIA / AV. DA LIBERDADE Edifício habitacional composto por duas fracções em propriedade horizontal, vendidas em conjunto. .

Potencial para vários tipos de reconstrução. Actualmente sem condições de habitabilidade. É vendido no estado atual, não existindo PIP ou qualquer outro estudo. É composto por um apartamento no 1º piso, com área em registo predial de 22,60 m2 + 5,00 m2 de área integrante, sendo a área útil no pavimento de 26,77 m2. O outro apartamento do piso térreo tem uma área em registo predial de 27,31 m2 + 7,84 m2 de área bruta dependente, sendo a Area útil no pavimento de 37,12 m2

Área de implantação no solo de um pouco mais de 60,00 m2 7,84 m2 de logradouro em acesso partilhado

ID - 121521028-135 ID - 121521028-136

“ASKING – PRICE”__( duas fracções )_____________________ 325.000,00 € Abel Garrido Tlm (351) 96 848 90 21 agarrido@remax.pt https://www.facebook.com/abel.garrido.3

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REMAX – VALOR joão bordalo – mediação imobiliária lda AMI 6275 rua dom pedro v - 37 – 1250 – 092 – lisboa portugal


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