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OUTUBRO 07/ OUTUBRO 13

TIME TO BEVALOR

ABEL GARRIDO

13 / SETEMBRO 2020


Amigos e Colegas Creio que todos nós estamos a sentir que o Mercado imobiliário Reseidencial se encontra neste momento num “dilema” , em jeito de braço de ferro entre um mercado comprador potencialmente activo, e proprietários em pausa. A convicção de que os preços se vão manter em alta como até aqui por parte dos segundos, vem uma vez mais como é habito nestes ciclos travar a actividade e o fecho de negócios.

No entanto, a questão chave é o “daqui por uns meses”... Neste momento os preços estão estagnados em alta, ou até em pretensa subida em diversas zonas, mas os negócios fecham-se? O ávido mercado comprador está a pagar os valores pedidos? Todos sabemos que não. Os imóveis estão no mercado há meses ou até anos. E aqui voltamos á questão chave, durante quanto tempo os proprietários não vão poder ceder? Será que a falta de “stock” de imóveis e a fraca qualidade do que está no mercado vai ser suficiente para manter o embate? Não creio, e temos que nos preparar para esclarecer que a baixa vai ser acentuada, e os valores que alguns ainda se dispõe pagar hoje, vão reduzir-se numa percentagem muito significativa dentro de meses. Pensem nisto... Boa semana

Abel Garrido

Abel Garrido Tlm (351) 96 848 90 21 agarrido@remax.pt https://www.facebook.com/abel.garrido.3

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NOTÍCIAS POR CÁ


PROJECTOS

E CONSTRUÇÃO 11 outubro 2020 Construção perdeu 540 empresas nos primeiros nove meses do ano As insolvências voltaram a apresentar um crescimento homólogo de 12,3% nos primeiros nove meses deste ano. Os sectores mais penalizados foram os serviços, hotelaria e restauração e sector transformador. A Construção e Obras Públicas perdeu 540 empresas. De acordo com a Iberinform da Crédito y Caución, Setembro afirma-se como o mês deste ano com maior número de insolvências, 660 registos. Face ao ano passado, este valor traduz um incremento de 53,5%.

09 outubro 2020 Custos de construção de casas novas aceleram em tempos de pandemia: subiram 2,5% em Agosto Em causa estão dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Os custos de construção de habitação nova em Portugal registaram um aumento de 2,5% em agosto, mais 0,4 pontos percentuais (p.p.) que o observado no mês anterior, segundo dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Os preços dos materiais e da mão de obra também subiram: apresentaram, respetivamente, variações de 1,3% (0,9% no mês anterior) e de 4,3% (3,8% em julho) face ao período homólogo. “Em agosto, a variação homóloga estimada do Índice de Custos de Construção de Habitação Nova (ICCHN) foi 2,5%, taxa superior em 0,4 p.p. à observada em julho. No mês em análise, os preços dos materiais aumentaram 1,3% (0,9% no mês anterior). O custo da mão de obra aumentou 4,3% em agosto (3,8% em julho)”, lê-se no relatório divulgado. O custo da mão de obra contribuiu com 1,7% para a formação da taxa de variação homóloga do ICCHN. Já a componente dos materiais contribui com 0,8% para a variação total do índice. Variação em cadeia De acordo com o documento, a taxa de variação mensal do ICCHN foi -0,1% em agosto. O custo dos materiais registou uma variação de 0,3% e o custo da mão de obra diminuiu 0,6%. A componente de mão de obra contribuiu com -0,3% para a formação da taxa de varação mensal do ICCHN, sendo a contribuição dos materiais de 0,2%.

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Este é o valor mais elevado verificado em setembro desde 2017. No global do ano, há registo de 3.877 insolvências, com mais 424 empresas insolventes, o que traduz um incremento de 12,3% face ao período homólogo de 2019. Por tipologia, até final de Setembro, as insolvências requeridas tiveram um aumento de 5% (mais 38 empresas que no ano passado), enquanto as declarações de insolvência apresentadas pelas próprias empresas registam uma subida de 22,1%, evoluindo de 778 casos em 2019 para 950. Nestes primeiros nove meses foi declarada a insolvência de 2.100 empresas, mais 220 que no mesmo período do ano passado. Os encerramentos com planos de insolvência tiveram uma redução de 15%. Por distritos, Lisboa e Porto mantêm as posições dianteiras, com a cidade Invicta a liderar em valores absolutos com 986 insolvências contra 806 em Lisboa. Em termos percentuais, Lisboa apresenta um incremento de 18,5% face ao desempenho de 2019, enquanto o Porto vê o indicador crescer 12,9%. O sector transformador é o que regista o maior número de insolvências até final de setembro (917), seguido pelos serviços (776), construção e obras públicas (540), comércio a retalho (461), comércio por grosso (452) e hotelaria e restauração (340). Contudo, o maior aumento percentual pertence ao sector das telecomunicações (+166,7%), seguido pela hotelaria e restauração (+30,8%) e pelos serviços (+22,8%). Apenas o sector da agricultura, caça e pesca apresenta uma variação negativa de 9,1%, enquanto o sector da electricidade, gás e água tem uma variação nula face a de 2019 (oito insolvências).

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13 outubro 2020 Oferta de habitação no Porto e Lisboa está 60% a 76% mais cara do que na última crise A 1ª edição do Barómetro do Mercado Residencial da Prime Yield, revela que os valores de oferta de habitação em Lisboa e Porto e respectivas Áreas Metropolitanas apresentam até Julho valores muito superiores aos da anterior crise, sentida entre 2010 e 2013. Nesse período, a oferta em ambas as cidades observava valores muito distantes dos actuais, chegando-se à actual crise pandémica com os preços pedidos para a habitação em oferta 76% acima de 2010 no caso de Lisboa e 60% no caso do Porto. A primeira edição do Barómetro do Mercado Residencial, desenvolvido pela Prime Yield foi realizado em parceria com o portal CasaSapo/Infocasa e apresentado durante o SIL-Salão Imobiliário de Portugal. De periodicidade trimestral, esta publicação acompanhará o comportamento dos preços dos apartamentos em oferta nas Áreas Metropolitanas de Lisboa e Porto, além de apresentar dados sobre o contexto económico e o mercado imobiliário. “A tendência dominante no primeiro ano da anterior crise, em torno de 2010, também foi de estabilidade. Depois desse período inicial e ao longo do ciclo que durou até 2013, os valores de oferta em Lisboa e Porto, em timings diferentes, acabariam por ser pressionados, mas com descidas não muito expressivas. Nas duas cidades, as descidas máximas ao longo desse período não chegaram aos 10%”,explica José Velez, director executivo da Prime Yield. “Até agora, e comparando os períodos iniciais pós-crise, o comportamento actual do mercado é semelhante ao de 2010, mas também é verdade que os preços têm hoje realidades completamente diferentes, pelo que, daqui para a frente, não sabemos se é possível manter este paralelismo. Associado a isso, em nenhum momento da anterior crise a nossa economia contraiu 16% como aconteceu já durante a pandemia” nota o responsável da Prime Yield, “antecipando que os valores de oferta poderão ser alvo de revisões bem mais expressivas do que na anterior crise”.

De acordo com o Barómetro da Prime Yield, o valor médio de oferta dos apartamentos em Lisboa atingiu os 4.795 euros/m2 em Jjulho, comparando em ligeira baixa com os 4.895 euros/m2 registados em Janeiro deste ano. O valor de Janeiro deste ano fica, assim, 76% acima dos 2.787 euros/m2 registados em Janeiro de 2010, o ponto de partida do pré-crise anterior. Na total da Área Metropolitana de Lisboa, o valor médio de oferta em Julho foi de 2.552 euros/m2, pouco diferindo dos 2.512 euros/m2 observados em Janeiro. No agregado da região, tal valor posiciona-se 65% acima dos 1.519 euros/m2 de Janeiro de 2010. No Porto, o valor médio de oferta dos apartamentos alcançou os 3.058 euros/m2 em Julho, sem grandes alterações face aos 3.012 euros/m2 de janeiro deste ano. Na Área Metropolitana do Porto, a oferta de apartamentos apresentava um valor medio de 1.957 euros/m2 em Julho, também relativamente estável em comparação com os 1.876 euros/m2 de início do ano. Comparando janeiro de 2020 com janeiro de 2010, a diferença no valor médio de oferta é de 60% no caso do Porto e de 48% no caso da sua Área Metropolitana. No início de 2010, o valor médio de oferta no Porto era de 1.873 euros/m2 e na Área Metropolitana de 1.266 euros/m2.


BANCA

E INVESTIMENTO O responsável acredita que este regime “é demasiado importante" para o país e para a economia "para ser vítima de tentativas vãs de jogo político" e que agora deixa todos aqueles que acreditaram e investiram na economia "com as expetativas desfraldadas”. Trata-de de “um erro de estratégico com efeitos nefastos para a reputação do nosso país cujas consequências não conseguimos antever ainda sequer”, defende.

08 outubro 2020 09 outubro 2020 Fim dos vistos gold em Lisboa e Porto pode custar 700 milhões por ano à economia, avisam promotores O processo tinha ficado em 'stand by' por causa da pandemia, mas o Governo está disposto a avançar com as alterações ao regime até ao final do ano. O fim dos vistos gold em Lisboa e Porto poderá estar mais próximo que o esperado, agora que o Governo se mostrou disposto a avançar com o diploma de restrições até ao final do ano. Mas a notícia não caiu bem a muitas vozes do setor. A Associação Portuguesa de Promotores e Investidores Imobiliários (APPII), por exemplo, já reagiu ao eventual fim do programa, e adianta que esta medida poderá custar 700 milhões de euros por ano à economia portuguesa. Acredita, de resto, que o Governo está prestes a “decapitar” o único setor que resiste à crise. No entender da APPII, esta medida “vai ditar o fim de grande parte do investimento estrangeiro em Portugal, que desde 2014 já representou um investimento que ascende a 25.000 milhões de euros”, lê-se no comunicado enviado às redações. Lembra ainda que em 2019 este programa “representou 700 milhões de euros em investimento e 85 milhões de receita para o Estado em impostos diretos”. “O programa vistos gold é um dos principais propulsores daquele que é hoje considerado consensualmente um dos motores da economia – o imobiliário, que representa 15% do PIB nacional – e que contribui decisivamente para a regeneração e dinamismo que se verificou nas principais cidades portuguesas, beneficiando a economia, concretamente a hotelaria, restauração, no comércio, etc..”, defende Hugo Santos Ferreira, vice-presidente executivo da APPII.

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Mecanismo da UE para rastrear investimento estrangeiro entra em vigor no domingo O mecanismo da União Europeia (UE) para rastrear investimento estrangeiro no espaço comunitário entra em vigor no próximo domingo, visando assegurar a coordenação dos países para evitar interferências nas empresas europeias, nomeadamente em altura de crise económica. Depois de ter sido formalmente adotado em março de 2019, o enquadramento regulatório relativamente a este mecanismo vai, agora, tornar-se “totalmente operacional”, ao estabelecer um “quadro a nível da UE no qual a Comissão Europeia e os Estadosmembros podem coordenar as suas ações em matéria de investimentos estrangeiros”, explica hoje o executivo comunitário em comunicado.

Assinalando que o objetivo é criar um “quadro de coordenação eficaz”, a Comissão Europeia aponta que este mecanismo será “fundamental para a preservação dos interesses estratégicos da Europa, mantendo simultaneamente o mercado da UE aberto ao investimento”. Isto nomeadamente numa altura de crise gerada pela pandemia de covid-19, que gera preocupações à Comissão Europeia pela possibilidade de investidores estrangeiros adquirirem ou entrarem no capital de empresas europeias estratégicas em altura de volatilidade e subvalorização dos mercados bolsistas. Bruxelas manifestou esta preocupação em abril passado, pedindo aos Estados-membros que acompanhem o investimento estrangeiro nos seus países, e pretende agora perceber qual dos países já avançou com tais mecanismos nacionais.

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Com o regulamento que entra em vigor no domingo, o executivo comunitário quer, também, que a monitorização nacional seja complementada com questões como o “estabelecimento de pontos de contacto formais e canais seguros em cada Estado-membro e na Comissão para o intercâmbio de informações e análises”. Ao mesmo tempo, está previsto que sejam criados “procedimentos que permitam aos Estados-membros e à Comissão reagir rapidamente às preocupações em matéria de investimento estrangeiro e emitir pareceres”, o que poderá incluir a supervisão de aquisições de companhias comunitárias ou a imposição de remédios. A UE é o principal destino de investimento direto estrangeiro no mundo, já que as ações detidas por investidores de países terceiros ascendem a 6,441 mil milhões de euros e geram 16 milhões de empregos diretos, segundo dados de final de 2017. Citado na nota de imprensa, o vice-presidente executivo da Comissão Europeia Valdis Dombrovskis vinca que “a UE está e continuará a estar aberta ao investimento estrangeiro”, mas avisa que “esta abertura não é incondicional”. “Para responder aos atuais desafios económicos, salvaguardar os principais ativos europeus e proteger a segurança coletiva, os Estados-membros da UE e a Comissão precisam de trabalhar em estreita colaboração. Se quisermos alcançar uma autonomia estratégica aberta, é essencial ter uma cooperação eficiente em matéria de rastreio do investimento a nível da UE”, adianta Valdis Dombrovskis no comunicado.

Alemanha e Norte da Europa na frente A Alemanha e o Norte da Europa parecem estar na frente, beneficiando de uma conjuntura política e macroeconómica mais favorável. O investimento em imóveis na Alemanha tem registado recordes mesmo num contexto de pandemia. Além disso, e olhando mais para o segmento residencial, os preços estão igualmente em alta, levando mesmo a UBS a colocar algumas cidades alemãs em bolha imobiliária. Espanha com quebra superior Espanha aparentemente poderá sofrer mais com os efeitos da pandemia. De acordo com um research do BNP Paribas, o volume de transacções no mercado imobiliário comercial espanhol deverá totalizar cerca de € 8 mil milhões. A confirmarse, ficará 37% abaixo do registado no ano passado. Até Setembro, o montante total investido ficou-se nos € 6,373 mil milhões, 28% abaixo de período homólogo de 2019. Portugal aparentemente estável Apesar do impacto que a pandemia está a fazer sentir-se na economia portuguesa, os dados provisórios de investimento em activos imobiliários comerciais em Portugal são animadores. O 1º trimestre do ano fechou com um valor recorde investido na ordem de € 1,5 mil milhões. Durante o 2º trimestre, esse montante subiu para um valor próximo dos € 2 mil milhões. Agora, e segundo dados da CBRE, a expectativa do mercado é que 2020 termine com um total investido de € 2,7 mil milhões, um valor que a confirmar-se representará uma quebra na ordem dos 10% face a 2019.

12 outubro 2020

No entanto, há que levar em linha de conta a elevada concentração deste investimento em poucos negócios, alguns de grande monta.

Investimento Imobiliário na Europa deverá cair 14% O investimento imobiliário na Europa deverá cair 14% até final deste ano, segundo dados da Colliers International.

Exemplo disso mesmo é o caso da venda recente do Lagoas Park por € 400 milhões. Além disso, há que notar que a maior parte destes valores são tomados por investidores estrangeiros.

De acordo com a Consultora, não havendo mais nenhuma surpresa até final de 2020, o último trimestre deverá contar com cerca de € 100 mil milhões em negócios de imóveis comerciais, levando o ano a fechar com um total € 270 mil milhões. Se tal acontecer, o presente ano fechará apenas 14% abaixo dos valores registados em 2019.

De acordo com dados da B. Prime no seu relatório anual Prime Watch, 96% do montante investido no 1º trimestre foi por investidores estrangeiros. Assim sendo, apesar do mercado estar a registar uma excelente dinâmica, mesmo na conjuntura que vivemos, é importante relembrar a fraca liquidez do mesmo e a elevada dependência de investidores estrangeiros.


VIAGENS

30 setembro 2020 A partir de outubro de 2021, vai precisar de passaporte para entrar no Reino Unido O Governo britânico anunciou esta quinta-feira que daqui a um ano, a partir de Outubro de 2021, vai ser exigido passaporte aos cidadãos que entrarem no Reino Unido, devido ao Brexit. Desta forma, deixam de ser aceites como válidos documentos como cartões de cidadão e outros cartões de identidade da : União Europeia (UE), Espaço Económico Europeu Suíça. Um Modelo de Funcionamento Fronteiriço actualizado foi publicado esta quinta-feira pelo Gabinete do Governo britânico e fornece detalhes adicionais sobre as regras que vão reger as fronteiras do Reino Unido com a UE, a partir de 2021. “Os bilhetes de identidade estão entre os documentos menos seguros vistos na fronteira e o fim da sua utilização reforçará a nossa segurança à medida que o Reino Unido retomar o controlo das suas fronteiras no final do período de transição”, disse o Governo numa declaração. A excepção são os cidadãos protegidos pelos termos do Acordo de Saída definidos no âmbito do Brexit. De acordo com o Politico, a proposta, apresentada pelo Ministro do Gabinete do Governo, Michael Gove, no mês passado, foi considerada por alguns deputados uma criação de uma fronteira em Inglaterra. O Reino Unido saiu oficialmente da União Europeia a 31 de janeiro de 2020.

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E TURISMO 10 outubro 2020 “Na área da restauração e eventos o novo lucro é zerar” Nuno Santana, empresário na indústria de Eventos (através da NIU) e de Restauração (através do Grupo Praia), em entrevista ao Jornal Económico, explica como é que está a gerir o pósconfinamento e como é que perspetiva o futuro próximo de duas das áreas mais afectadas pela pandemia. Sobre o dinheiro que vem da Europa, defende que “é muito importante que esse dinheiro chegue às PME e não apenas às grandes empresas”. Com a pandemia Covid-19, o Estado decretou o estado de emergência a 18 de março, o qual vigorou por períodos sucessivos de 15 dias até ao passado dia 2 de maio, passando o país no dia seguinte para o estado de calamidade, que vigorou até 24 de junho. No dia seguinte Portugal entrou em estado de alerta. Mas a Área Metropolitana de Lisboa apenas reduziu a calamidade para estado de contingência, que foi prolongada agora até 14 de outubro. É neste cenário que o CEO de um dos maiores grupos de organização de eventos e dono do já icónico restaurante Praia no Parque, em Lisboa, e do Praia na Vila no Algarve, falou ao Jornal Económico da reabertura da atividade e do impacto que ainda está a sofrer na faturação. A NIU, uma das maiores empresas de eventos, e o Grupo Praia que junta restauração e entretenimento, foram áreas especialmente afetadas pela pandemia do Covid-19 e pelo lockdown económico decretado pelo Governo em março. Nuno Santana explica que ambas as atividades continuam a sofrer o impacto das restrições, mesmo no atual estado de contingência, que foi prolongado até 14 de outubro, e que é menos restritivo. O impacto negativo não desapareceu com o fim do confinamento, e a atividade continua a sofrer o efeito do medo nas relações sociais. “Todos os nossos negócios são de gethering people, juntar pessoas, que é precisamente aquilo que não se pode fazer agora”, explica Nuno Santana. É mais conhecido pelo seu restaurante trendy Praia no Parque, em Lisboa e pelo Praia na Villa, no Algarve, mas a atividade económica do seu grupo vai muito mais além. A sua principal

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actividade é na área de Eventos e Activação de Marca com a Agência NIU, projectos como a feira de natal Wonderland no Parque Eduardo VII; o Arena Portugal (fun zone do Mundial no Terreiro do Paço/Parque Eduardo VII, Alameda); a organização de 6 edições do mega Picnic do Continente; o MEO Spot em Portimão, “entre muitos outros conceitos na área do entretenimento, restauração e eventos”, explica. Nuno Santana conta ao Jornal Económico como é que reagiu ao fecho abrupto da economia em março: “Na indústria de eventos e restauração houve uma consciência coletiva gigante porque praticamente, decidiram fechar a atividades antes do Estado o decretar”, diz. “Por exemplo, nós tínhamos programado um mega-evento para o Continente aqui no Pavilhão Carlos Lopes para o fim de semana de 14 de março, e que estava a ser preparado há um ano, mas no dia 1 de março decidimos adiá-lo”, lembra o empresário. No restaurante foi a mesma coisa, “encerramos quatro dias antes de ter sido decretado o Estado de Emergência, por responsabilidade para com a situação de saúde pública, quando ainda se estava à espera que surgisse o primeiro caso de Covid19”, acrescenta. Nuno Santana explica que “na NIU tínhamos um “pipeline” de eventos para o ano 2020 que provavelmente iria encerrar o melhor dos 26 Anos de história”, disse. Já no Praia no Parque “em termos de faturação estávamos a crescer 30% like-to-like face ao ano passado”, lembra o empresário. O restaurante Praia no Parque esteve dois meses fechado, durante o Estado de emergência, mas reabriu com as adaptações à nova realidade. Isto é, com os cuidados sanitários e com a ampliação da área das esplanadas. “Há que dizer que a Câmara de Lisboa teve um comportamento exemplar. Como se sabe isto [o espaço do Praia no Parque] é um edifício municipal, e a Câmara decretou imediatamente o cancelamento das rendas durante três meses, para todo o município”, lembra Nuno Santana.

02 setembro 2020

OE2021: Casas retiradas do AL deixam de estar sujeitas a imposto sobre mais-valias As casas retiradas do alojamento local ou outra atividade empresarial deixam de estar sujeitas a imposto sobre as maisvalias, mesmo que não sejam canalizadas para o arrendamento habitacional, segundo a proposta do Orçamento do Estado para 2021 (OE2021). No documento que entregou na segunda-feira no parlamento, o Governo altera o regime fiscal da afetação e desafetação dos imóveis à atividade empresarial, deixando de fazer depender a isenção de mais-valias da colocação da casa no arrendamento habitacional durante um período de cinco anos. Havendo desafetação, os contribuintes ficam apenas obrigados a acrescer ao rendimento tributável os custos que tenham previamente deduzido no âmbito da atividade – em quatro prestações anuais. Em simultâneo é criada uma regra anti-abuso no caso da alienação dos imóveis durante os três anos posteriores à transferência para a esfera pessoal. Por outro lado, o OE2021 prevê uma transferência de 10 milhões de euros para o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) por via de parte da coleta do IRS “que corresponder ao agravamento do coeficiente para determinação do rendimento tributável aplicável aos rendimentos da exploração de estabelecimentos de alojamento local localizados em área de contenção”. “Em 2021, por conta da consignação prevista no número anterior, é transferido para o IHRU, I. P., para recuperação do património do Estado para fins habitacionais e oferta pública de habitação a preços acessíveis, o valor de 10.000.000,00 euros”, refere o documento. No OE2020, foi aumentada de 35% para 50% a parcela de rendimento sujeita a imposto dos alojamentos locais situados em zonas de contenção, sendo parte da receita proveniente deste agravamento consignada ao IHRU. O OE2020 previa que em 2020 fossem transferidos para este instituto sete milhões de euros, e 10 milhões de euros em 2021, montante que o OE2021 mantém.


HABITAÇÃO

E COMERCIAL 12 outubro 2020 Investimento em imobiliário comercial em máximos históricos (2.330 milhões) apesar da pandemia Entre janeiro e setembro de 2020, foi atingido um novo máximo de 2.330 milhões, segundo dados do Marketbeat Portugal Outono 2020 da Cushman & Wakefield (C&W).

08 outubro 2020 Portugal regista a quinta maior subida do preço das casas da UE em plena pandemia Entre abril e junho, as casas em território nacional ficaram 7,8% mais caras, segundo dados divulgados pelo Eurostat. No segundo trimestre de 2020, marcado por várias medidas de contenção por causa da pandemia na maioria dos estadosMembros, o preço das casas aumentou 5% na Zona Euro e 5,2% na União Europeia (UE) face ao mesmo período do ano passado. Portugal superou este valor e registou a quinta maior subida na UE: as casas em território nacional ficaram 7,8% mais caras. Os dados divulgados esta quarta-feira (7 de outubro de 2020) pelo Eurostat revelam que as maiores subidas homólogas dos preços das casas foram observadas no Luxemburgo (13,3%), na Polónia (10,9%), na Eslováquia (9,7%) e na Croácia (8,3%). Já na Hungria (-5,6%) e Chipre (-2,9%) registaram-se quebras no preço das casas. Em comparação com os primeiros três meses do ano, segundo o gabinete de estatísticas europeu, os maiores aumentos nos preços das habitações foram registados no Luxemburgo (+ 4,4%), Itália (+ 3,1%) e Áustria (+ 2,5%) enquanto as descidas foram observadas na Hungria (-7,4%), Estónia (-5,8%), Letónia (-2,3%), Bulgária (-1,1%) e Irlanda (-0,1%).

Nem as dificuldades causadas pelo novo coronavírus travaram o investimento em imobiliário comercial. E este já é considerado, de resto, um dos melhores anos de sempre neste segmento: entre janeiro e setembro de 2020, foi atingido um novo máximo de 2.330 milhões, representando um crescimento de 36% face a igual período do ano passado, segundo dados revelados pela Cushman and Wakefield (C&W). O volume de investimentos previstos até ao final do ano deverá rondar os 2.700 milhões – trata-se de um decréscimo em relação a 2019, mas ainda assim será um terceiro máximo histórico. “Apesar do impacto negativo da atual conjuntura na atividade de investimento em imobiliário para efeito de rendimento, entre janeiro e setembro deste ano foi atingido um novo máximo histórico de 2.330 milhões, representando um crescimento de 36% face ao período homólogo. Este resultado foi influenciado pela concretização de algumas operações de grande dimensão, que contribuíram para um novo record no valor médio por transação”, refere a consultora no Marketbeat Portugal Outono 2020. De acordo com a C&W, “a previsível quebra na receita operacional dos imóveis (particularmente nos setores de atividade mais afetados) e a maior aversão ao risco pelos bancos no financiamento de transações imobiliárias” contribuíram para o abrandamento da atividade de investimento no segundo trimestre do ano que, com 141 milhões transacionados, registou uma quebra homóloga de 80%. Esta tem, contudo, segundo a consultora, vindo a recuperar gradualmente ao longo do terceiro trimestre, com enfoque em logística e escritórios e nos segmentos core e core+.

“As estimativas de volume total de investimento para este ano situam-se na ordem dos 2.700 milhões, uma quebra homóloga de 15%, registando ainda assim o terceiro máximo histórico de sempre em Portugal”, realça.

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O capital nacional duplicou o volume investido 485 milhões no período em análise, mas os investidores estrangeiros continuaram a dominar a atividade de investimento imobiliário em Portugal, tendo sido responsáveis até ao terceiro trimestre por 80% do volume total transacionado. Grandes transações agitam mercado A maior transação desde que há registo, a aquisição de 50% da joint-venture Sierra Prime pela Allianz Real Estate e Elo à Sonae Sierra e APG, por cerca de 800 milhões, contribuiu para que o setor de retalho tenha liderado a procura, atraindo 46% do total investido, com 1.058 milhões. Seguiu-se o setor de escritórios, com 35% do volume total (cerca de 810 milhões). Neste setor, destaque para a venda pela Kildare Partners, após dois anos de detenção, do Lagoas Park à Henderson Park Capital Partners por 421 milhões e do portfolio PREOF pela Finsolutia à Cerberus por um valor estimado em 150-170 milhões. O setor hoteleiro captou 13% do capital investido, na ordem dos 310 milhões. Impacto negativo da Covid-19 na hotelaria As medidas restritivas adotadas ao nível da entrada e circulação de passageiros "limitaram o setor hoteleiro e intensificaram o impacto negativo da Covid-19 no setor", diz a consultora. Entre janeiro e julho, os hóspedes em estabelecimentos hoteleiros fixaram-se nos 4,2 milhões e as respetivas dormidas em 10,5 milhões, traduzindo quebras de 65% e 68% respetivamente. Estes valores foram também um efeito do encerramento voluntário de uma grande parte dos estabelecimentos hoteleiros. O número de estabelecimentos de alojamento turístico que terão estado encerrados, ou não registaram qualquer movimento de hóspedes, chegou a situar-se nos 81% em abril, reduzindo progressivamente para 28% em julho.

haviam iniciado construção e cujas datas de abertura se mantiveram; e alguns hotéis ainda em fase de projeto ou licenciamento com os planos de investimento em fase de revisão", adianta a consutora. Desta forma, apesar das estimativas para a nova oferta hoteleira em Portugal até final de 2023 totalizarem 220 novos projetos e 18.150 quartos, há uma "elevada probabilidade de revisão em baixa", à medida que os efeitos da atual pandemia se refletem nas decisões de investimento.

12 outubro 2020 Metade dos inquilinos deixaram de pagar a renda em Lisboa Inquérito da Associação Lisbonense de Proprietários revela que mais de metade dos inquilinos deixou de pagar a renda logo a partir do mês de abril e nos meses seguintes. Durante a pandemia mais de metade (59,1%) dos 320 proprietários de imóveis habitacionais e comerciais, inquiridos pela Associação Lisbonense de Proprietários (ALP), revelam que deixaram de receber o pagamento de rendas durante o estado de emergência. De acordo com o primeiro barómetro “Confiança dos Proprietários ALP”, a esmagadora maioria dos inquilinos deixou de pagar a renda logo a partir do mês de abril e nos meses seguintes.

"Verificou-se também uma redução significativa dos imóveis em oferta neste segmento que, a acrescer às sucessivas penalizações legais e fiscais, enfrenta um futuro incerto", refere a C&W, no relatório. Em termos de oferta hoteleira, até setembro foram inauguradas em Portugal 18 novas unidades com cerca de 1.390 quartos, a maioria (41% dos quartos) com classificação 4 estrelas. Entre estas, destacam-se o Eurostars Aliados no Porto, o B&B Hotel Lisbon Airport em Loures e o Neya Porto Hotel no Porto. Adicionalmente, vários hotéis que encerraram voluntariamente aproveitaram para fazer obras de remodelação durante o período de confinamento.

Recorde-se que para mitigar os efeitos da pandemia, o Executivo avançou, no início de abril, com um pacote de medidas destinadas à habitação nomeadamente, através de uma moratória no pagamento das rendas, a suspensão dos prazos para a denúncia de contratos e a proibição dos despejos.

"Relativamente a projetos futuros, o panorama ramifica-se em diversas situações: hotéis praticamente concluídos e que decidiram estrategicamente adiar a sua abertura; projetos que já

Proprietários queixam-se de que o regime de exceção tem sido “arbitrariamente utilizado pelos inquilinos”, revela o mesmo jornal.

Além disso, mais de metade dos inquiridos (56%) que revelaram ter deixado de receber as rendas, afirmam que tal aconteceu sem o inquilino ter feito qualquer aviso nem apresentado documentação que comprovasse a sua perda de rendimento, tal como a lei prevê.


12 outubro 2020

12 outubro 2020

Lisboa vai ter duas novas ‘cores’ de estacionamento de alto custo A cidade de Lisboa vai passar a ter duas novas zonas de estacionamento criadas pela autarquia com o intuito de dissuadir a utilização do automóvel nalgumas zonas, caracterizando-se essas duas novas cores – preto e castanho – pelo custo substancialmente mais elevado do que nas demais áreas geridas pela EMEL.

OE2021: IHRU recebe 10 M€ para recuperar património do Estado para fins habitacionais O Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) vai receber 10 milhões de euros para recuperação do património do Estado para fins habitacionais, segundo uma versão preliminar da proposta de Orçamento do Estado para 2021 (OE2021).

Esta é uma medida a implementar pelo novo Regulamento Geral de Estacionamento e Paragem na Via Pública aprovado pela Câmara Municipal de Lisboa, que irá provocar algumas alterações na forma como os automobilistas – sejam residentes ou não – irão estacionar na capital. Assim, uma das medidas mais importantes passará pela criação de duas novas zonas de estacionamento pago, sob supervisão, uma vez mais da Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa (EMEL), que correspondem às cores castanha e preta, sendo estas as mais caras em termos de estacionamento. Os lugares da cor castanha terão um custo de dois euros por hora, enquanto os da zona preta terão um custo de três euros por hora, não excedendo as duas horas de parqueamento. A ideia é promover a rotatividade dos lugares de estacionamento, dissuadindo, também, a utilização do automóvel particular, sendo estas zonas previstas para implementação no eixo central de Lisboa, ou seja, na Avenida da Liberdade e zona da Baixa. Outra alteração prevista pelas novas regulamentações de estacionamento é a criação do estatuto de residentes sem carro que recorrem a mobilidade partilhada, podendo estes estacionar os veículos de mobilidade partilhada nos locais reservados a residentes. 12 outubro 2020 Depois do coronavírus, um pico de divórcios pode estar a aproximar-se No terceiro trimestre de 2020, houve 3862 divórcios, mais 235 do que no mesmo período de 2019. É um aumento ainda tímido, mas que marca uma inversão de tendência e que poderá aumentar atendendo a que muitos consultórios de advogados dão conta de um crescente número de pedidos de orientação sobre como fazer em relação aos bens e aos filhos num cenário de divórcio. Abel Garrido Tlm (351) 96 848 90 21 agarrido@remax.pt https://www.facebook.com/abel.garrido.3

De acordo com o documento a que a Lusa teve acesso, o IHRU vai voltar a arrecadar parte da receita obtida através do aumento do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) do alojamento local em zonas de contenção, à semelhança do que aconteceu este ano, em que beneficiou da transferência de sete milhões de euros. No âmbito da consignação de receita da “parte proporcional da coleta do IRS que corresponder ao agravamento do coeficiente para determinação do rendimento tributável aplicável aos rendimentos da exploração de estabelecimentos de alojamento local localizados em área de contenção”, em 2021 é transferido para o IHRU, “para recuperação do património do Estado para fins habitacionais e oferta pública de habitação a preços acessíveis, o valor de 10 milhões de euros”. No Orçamento do Estado para 2020 (OE2020), a parcela de rendimento dos estabelecimentos de alojamento local situados em zonas de contenção sujeita a imposto passou a ser considerada em 50% em vez de 35%, e parte da receita proveniente deste agravamento é consignada ao IHRU. Segundo a versão preliminar da proposta de OE2021, o IHRU volta a ter autorização para “contrair empréstimos até ao limite de 50 milhões de euros, para financiamento de operações activas no âmbito da sua actividade e para promoção e reabilitação do parque habitacional”. Relativamente às políticas públicas de habitação, o Governo vai reforçar em 2021 as políticas públicas de habitação, “procedendo ao aumento da oferta pública de habitação, cujo financiamento é passível de ser enquadrado no IRR [Plano de Recuperação e Resiliência], na medida em que assenta na criação de uma resposta habitacional urgente e temporária, na reestruturação do parque de habitação social, de acordo com a previsão orçamental prevista para o ‘Programa 1.º Direito’ e na promoção de um parque habitacional público a custos acessíveis”.

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05 outubro 2020 Venda de casas abranda no 3º trimestre A venda de casas em Portugal abranda no 3º trimestre. Dados do inquérito lançado por Out of the Box – Real Estate & Finance ao sector da mediação imobiliária em Portugal, mostram um forte aumento da procura entre Maio e Junho, com alguma retração da parte dos compradores entre Julho e Setembro.

O primeiro-ministro, António Costa, terá dado instruções claras no sentido de se cumprir o que estava no OE para 2020, de acordo com a notícia avançada pelo Jornal de Negócios. Na prática, a atribuição de Autorizações de Residência para Atividade de Investimento (ARI) – como é conhecido o regime

O mercado imobiliário em Portugal, no segmento residencial, registou um forte aumento das vendas no período pósconfinamento, estando a estabilizar nos últimos 3 meses. No entanto, nem todas as regiões do País têm reagido de forma idêntica. A Área Metropolitana de Lisboa apresenta uma quebra quer de compradores como de negócios fechados em Setembro. Menos de 20% das respostas obtidas apontam para uma subida das vendas. No entanto, aparentemente quer procura como oferta estão em quebra nos últimos meses. Pelo contrário, na Área Metropolitana do Porto observa-se um aumento no número de vendas face a Setembro de 2019. 70% refere que vendeu o mesmo ou mais em 2020. Quer procura como oferta estão em alta com os compradores a reagirem primeiro. Na Região do Algarve, depois de dois meses com mais actividade (Julho e Agosto), denota-se uma retração do mercado no mês de Setembro. Mercado vende menos que em 2019 Os resultados do inquérito mostram ainda uma realidade que vem sendo divulgada nos últimos tempos: vende-se menos casas. Existe dinâmica na compra e venda mas o número de casas vendidas em 2020 está abaixo dos valores de 2019. Cerca de 75% dos inquiridos refere ter vendido menos ou o mesmo que em 2019, durante o 3º trimestre de 2020, face a igual período de 2019. No 1º trimestre do ano, esse valor estava próximo dos 50%. Proprietários revêem preços em baixa O número de proprietários que estão a rever os preços em baixa também subiu, apesar ainda de forma ligeira. Na realidade, a maioria dos inquiridos referem mesmo que os seus clientes ainda não baixaram preço de venda. No entanto, desde Maio, o número de proprietários que reviu em baixa o seu asking price subiu quase 20%.


EMPRESAS

E ESCRITÓRIOS 12 outubro 2020 Norfin vai comercializar activos de escritórios em Lisboa integrados no fundo Ibéria A Norfin vai proceder à comercialização de activos de escritórios em Lisboa integrados no fundo Ibéria. No total, são cerca de 21.552 m² distribuídos entre as zonas 3, 5 e 6 da capital portuguesa.

07 outubro 2020 Lisbon Marriott Hotel transforma quartos em escritórios O serviço “Work Away” que transforma alguns quartos do hotel em escritórios com os serviços para pequenas reuniões de negócios, teletrabalho ou vídeo conferências, foi criado para facilitar o trabalho e a logística dos profissionais autónomos e de empresas.

Com esta nova opção de escritório, o Lisbon Marriott Hotel revela que apresenta ao mercado um serviço que cumpre com o maior rigôr as regras de segurança e higiene baseadas em práticas médicas aprovadas pela Organização Mundial de Saúde . Nos quartos seleccionados, no lugar da cama, o cliente encontra uma mesa e cadeiras de escritório, internet de alta velocidade, TV e W.C. privativo. Além da tranformação dos quartos em área de trabalho, os clientes têm acesso ao ginásio ,estacionamento gratuito e 30% de desconto no restaurante CITRUS e room-service. Os valores do pacote “Work Away”, variam de acordo com a categoria escolhida pelo cliente : escritório e quarto por uma noite ou escritório; quarto escritório de um dia, das 8h às 18h por um preço acessível. Nos quartos poderão receber até 2 clientes ao mesmo tempo. No final do dia os espaços são higienizados para que não ofereça nenhum risco do COVID-19.

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Este acordo irá focar-se no edifício General Firmino Miguel, que se encontra inseridos no complexo de edifícios Greenpark. Serão também comercializados os edifícios Tagus Park - Lote 5, Amadeu Sousa Cardoso e Hexágonos. O departamento de Office Agency da JLL, a Savills Portugal e a Worx foram seleccionadas para proceder à comercialização destes activos.

No centro da cidade, junto ao Eixo Norte-Sul e próximo de Sete Rios, encontra-se o edifício GreenPark, que disponibiliza um total de 2.406 m² em regime de arrendamento, divididos em duas fracções com entrada independente e com acesso directo a uma zona exterior ajardinada, espaços que serão alvo de uma remodelação geral. A comercialização é um co-exclusivo JLL, Savills e Worx. Rumando ao Corredor Oeste, o Tagus Park - Lote 5 integra um dos maiores parques de ciência e tecnologia do país, em Porto Salvo, contando com três pisos e 2.806 m²destinados a escritórios. Contém também um piso em cave com 61 lugares de estacionamento privativo e um logradouro exterior com capacidade para 74 lugares. Disponível para venda ou arrendamento, este edifício será alvo de obras de remodelação ao nível da fachada e de arranjos exteriores e revisões das especialidades nas zonas comuns. No mesmo eixo, mas em Miraflores, o edifício Amadeu Sousa Cardoso é composto por 13 pisos acima do solo e estacionamento privativo em cave, tendo disponíveis para arrendamento 1.305 m² de escritórios distribuídos em frações em open space que serão alvo de obras de remodelação.

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Na mesma localidade, está também o edifício Hexágonos, que disponibiliza uma área total de 785 m² distribuídos por três pisos, que podem ser ocupados em regime de venda ou arrendamento. Estes três imóveis são dinamizados comercialmente pela JLL e pela Savills. Para Mariana Rosa, Head of Office & Logistics Agency & Transaction Manager da JLL,"este portfólio distingue-se pela versatilidade das soluções que engloba, com opções ajustadas a diferentes perfis de ocupantes – desde grande empresas, que procuram áreas com boa dimensão ou até edifícios únicos, a pequenas e médias empresas com menores necessidades de espaço mas que não abdicam de um escritório bem localizado e com boas soluções técnicas e de conforto. Além disso, praticamente todos estes ativos serão alvo de obras de melhoria e remodelação, o que aumenta ainda mais a sua atractividade”. Já para Rodrigo Canas, Associate Director Agency Offices da Savills Portugal, "trata-se de um excelente conjunto de ativos com uma oferta variada e adaptada a cada tipo de empresa. Localizados em zonas com bastante potencial, consideramos que serão espaços de grande qualidade e com características únicas a nível de áreas e estacionamento. Depois de todas as remodelações, estamos certos que serão activos de referência”. Pedro Salema Garção, Head of Agency da Worx – Real Estate Consultants, destaca: “O GreenPark localiza-se no centro de Lisboa, oferecendo uma grande área por piso, com a possibilidade de receber mais do que um tenant e layout adaptável, para além da vantagem de isenção do IVA".

Taguspark investe 11 milhões num novo edifício para a sede da multinacional Miniclip A multinacional Miniclip vai ter uma nova sede no Taguspark, num investimento de 11 milhões de euros. O novo edifício no parque de ciência e tecnologia, localizado em Oeiras, vai receber o nome “Simulador II”. A nova sede da empresa líder mundial de jogos online vai ser um marco na nova fase de desenvolvimento do Taguspark, que contempla ainda a regeneração do edificado existente para infraestruturas do século XXI. Jurgen Post, CEO da Miniclip, lembrou que “a Miniclip festeja em 2020 dez anos em Oeiras e é com muito orgulho que estamos sedeados no Taguspark”. O responsável destacou a equipa da Minilclip e a vontade de arrancar operações no novo edifício. “Temos uma equipa brilhante, composta por 277 profissionais que são responsáveis por jogos fantásticos como o ‘8 Ball Pool’, ‘Agario’, ‘Soccer Stars’, ‘Carrom Pool’ e o sucesso mais recente ‘Mini Football’. Estamos realmente ansiosos para entrar na nossa nova casa, que nos vai permitir criar ainda mais jogos fabulosos para todo o mundo, ajudandonos a chegar cada vez mais perto do nosso objectivo, 'Libertar o jogador que há em cada um de nós'". Já Eduardo Baptista Correia, CEO do Taguspark, manifestou a sua satisfação pelo facto de o Taguspark ter a possibilidade de “fazer parte do sucesso da Miniclip em Portugal”, e ressalvou que “o novo edifício vai permitir à Miniclip renovar as suas ambições de crescimento e expansão”, constituindo “um projecto muito importante no desenvolvimento do Taguspark e na transformação que o seu edificado tem assistido nos anos mais recentes, com o objectivo de tornar o maior parque de ciência e tecnologia numa infraestrutura do século XXI, com condições de trabalho excepcionais a todos os níveis”. O futuro edifício da Miniclip, cujas obras já se encontram a decorrer, apresenta uma área útil de quatro mil metros quadrados e capacidade para 350 pessoas. A construção deste edifício, cujo projecto de arquitectura é da autoria da Openbook, sendo a DST a responsável pela empreitada. De recordar que ainda em 2019 a PHC anunciou a mudança para o Taguspark, também para um edifício de raiz, cujas obras estão em fase de conclusão.


Comunicado do Conselho de Ministros de 14 de outubro de 2020 1. O Conselho de Ministros aprovou hoje a resolução que declara a situação de calamidade em todo o território nacional continental, no âmbito da pandemia da doença Covid-19, até às 23h59m do dia 31 de outubro de 2020. A resolução altera ainda algumas regras e medidas do estado de contingência: •Limitação de ajuntamentos a cinco pessoas na via pública e em outros espaços de natureza comercial e de restauração, exceto se forem coabitantes; •Limitação ao número de pessoas em eventos de natureza familiar (máximo de 50 pessoas); •Recomendar o uso de máscara comunitária na via pública, sempre que não for possível manter o distanciamento social necessário, bem como a utilização da aplicação Stayaway Covid e a comunicação de teste positivo através desta; •Determinar às forças e serviços de segurança e ASAE ações de fiscalização do cumprimento das normas; •Proibir iniciativas e atividades de natureza não letiva no espaço académico, como festas, receções aos novos estudantes e praxes; •Nas Áreas Metropolitanas de Lisboa e Porto aplica-se o regime excecional e transitório de reorganização do trabalho às empresas com locais de trabalho com 50 ou mais trabalhadores; •Clarificam-se algumas regras sobre o horário das áreas de serviço e dos postos de abastecimento de combustíveis. 2. Foi aprovada uma proposta de lei, a submeter à Assembleia da República, que estabelece a obrigatoriedade do uso de máscara comunitária na via pública, sempre que não for possível manter o distanciamento social necessário, bem como a utilização da aplicação Stayaway Covid, no contexto laboral, académico, nas forças armadas e de segurança e na Administração Pública em geral. 3. Foi aprovado o decreto-Lei que altera as medidas excecionais e temporárias relativas à pandemia da doença Covid-19, nomeadamente:

•Prorrogação até 31 de março de 2021 da atendibilidade dos documentos expirados (cartão do cidadão, certidões e certificados emitidos pelos serviços de registos e da identificação civil, carta de condução, documentos e vistos relativos à permanência em território nacional, bem como as licenças e autorizações); •Dispensa de licenciamento prévio pelo IMT para os veículos de transporte de doentes, estando estes autorizados a circular apenas com o certificado de vistoria de veículo; •Alteração do regime contraordenacional, no âmbito da situação de calamidade, contingência e alerta, clarificando os deveres e aumentando algumas coimas. 4. Foi aprovada a regulamentação de Lei de Bases dos recursos geológicos no que respeita aos depósitos minerais. Ficam agora consagrados os três eixos fundamentais para as atividades extrativas: o cumprimento dos mais exigentes padrões de sustentabilidade ambiental; o reforço da informação e da participação pública e das autarquias locais; e ainda uma repartição justa dos benefícios económicos da atividade entre o Estado, os municípios onde se inserem as explorações e as suas populações.

5. Foi aprovada a resolução que autoriza a despesa no âmbito do Programa Bairros Saudáveis.

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DOSSIER CONSTRUIR HABITAÇÃO


O problema da habitação acessível: custos (de construção) a mais, para rendimentos a menos

A criação de um mercado de habitação acessível esteve em debate no primeiro dia do SIL 2020, que este ano acontece num formato híbrido. O problema não é novo. E a solução para o problema, também não. Há muito que o imobiliário discute a necessidade de criação de um mercado de habitação acessível em Portugal, algo que, na opinião dos especialistas do setor, continua longe de um cenário ideal por falta (também) de uma sinergia entre a esfera privada e pública. Todos são unânimes em dizer que o país precisa de casas que os portugueses possam pagar, mas alertam para os custos de contexto e construção - cada vez mais elevados - que acabam por refletir-se na fatura final. A carga fiscal e instabilidade legislativa também entram na equação deste problema, assim como os rendimentos das famílias, longe de acompanharem a subida de preços da habitação registada ao longo dos anos. O debate sobre a criação de um mercado de habitação acessível no país esteve na agenda daquele que foi o primeiro dia do SIL 2020, e que este ano acontece em formato híbrido. Várias personalidades do setor juntaram-se para debater o presente e futuro do imobiliário, num ano marcado pela chegada da pandemia da Covid-19. No SIL Investment PRO Powered by APPII, que decorreu no auditório PT Meeting Center esta quinta-feira (8 de outubro 2020), realizaram-se várias conferências, transmitidas online, e em tempo real, para quem decidiu estar presente, mas à distância, naquela que é a maior feira imobiliária do país.

Casa de sonho VS casa que as famílias podem comprar Um dos temas do dia foi o da habitação acessível. Ricardo Sousa, CEO da Century 21, que moderou este debate, começou por dizer que os tempos [de pandemia] que vivemos “colocaram ainda mais em evidência o ‘gap’ entre aquela que é a casa de sonho dos portugueses e a casa que realmente podem comprar”. O responsável lembrou que esta casa de sonho tem vindo a “crescer” nos últimos anos, e com ainda mais força em tempos de Covid-19: querem-se áreas maiores, terraços e varandas, de preferência moradias, e vontade de viver em mercados mais periféricos. Mas o sonho está bem longe da realidade. Ricardo Sousa explica que a área média de uma casa vendida se continua a situar nos 108 metros quadrados (m2) e a de uma casa arrendada nos 90 m2. “Na prática, o sonho não se realiza”, diz, frisando que as pessoas continuam a comprar as mesmas casas, e nos mesmos sítios, para explicar que o perfil do comprador se mantém, na verdade, inalterado. Refere ainda que, perante o problema da habitação acessível, é preciso olhar, sobretudo, para o rendimento médio das famílias, e mais concretamente para o facto de a maioria dos agregados ter de continuar a alocar grande parte do seu rendimento disponível para a habitação. “Acreditamos que parte da resposta para resolver o problema reside nesta questão”, declara. Como resolver? “Devíamos passar de uma lógica de produto para uma lógica de serviço, e de uma lógica transacional para uma lógica relacional”.

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Ricardo Veludo, vereador do urbanismo da Câmara Municipal de Lisboa, também presente no debate, adianta que é preciso, antes de mais, “evoluirmos sobre aquilo que é a procura de mercado e ajustamento da oferta, porque é preciso aferir o que é, de facto, habitação acessível para determinada pessoa”. Custos de contrução dispararam e são um entrave É também nos promotores imobiliários que reside a esperança da criação de mais oferta de habitação acessível. João Sousa, CEO do JPS Group, lembra que os “privados estão completamente alinhados com a necessidade de habitação para a classe média”, mas é perentório em afirmar que é igualmente importante “diminuir os custos de construção” para que essa diminuição de preço “seja refletida no bolso de quem compra”. “Não basta dizer que queremos fazer, é preciso que exista um contexto que o permita”, defende o responsável. João Sousa lembra que a carga fiscal é muito elevada e acredita que o setor público e privado têm de agir de forma conjunta para atingir estes objetivos. “Estamos constantemente a fazer apelos, nomeadamente nos custos que temos, para que exista uma redução”, lembra o promotor imobiliário. Ricardo Veludo, “representante” do setor público, considera que “não existe má vontade política”, mas reconhece, de facto, “uma ausância de conhecimento e de racionalidade económica”.

“Temos cada vez mais custos e as famílias não estão a ganhar mais” Fernando Santo, administrador da Montepio Gestão de Ativos Imobiliários ACE, acredita que uma das razões do problema da habitação acessível reside no facto de haver no país uma “falta de visão estratégica a longo prazo e falta de continuidade”, relembrando, por exemplo, as constantes alterações em matéria legislativa e fiscal, que acabam por causar grande instabilidade. “E por que é que, afinal, não temos preços acessíveis?”. Fernando Santo faz a pergunta e dá a resposta: “Se as famílias não podem pagar mais, seria então normal ajustar as exigências para que os custos baixem e isso se possa refletir [no preço final a pagar]. É simples. Ou reduzimos os custos, ou aumentamos o rendimento das famílias”.

Segundo o responsável, “há dinheiro e vontade de investimento”, mas não podemos esquecer que, ao longo dos anos, “os custos de construção quase duplicaram”, remata o responsável.


O que mudou na habitação desde 2010: preço das casas subiu quase o dobro das rendas Portugal viu os preços das casas subirem mais de 40% e as rendas aumentarem mais de 15% na última década, segundo dados divulgados pelo Eurostat. Comprar ou arrendar casa ficou mais caro na última década, e nem a pandemia da Covid-19 travou o ritmo de subidas. Desde 2010 e até ao segundo trimestre de 2020, as rendas da habitação aumentaram 14,2% enquanto os preços de venda subiram quase o dobro, cerca de 25%, segundo os dados divulgados pelo Eurostat. Portugal conseguiu superar a média europeia: nos últimos dez anos, os preços para comprar casa no país subiram mais de 40% e as rendas aumentaram mais de 15%. De acordo com os dados revelados esta quarta-feira (7 de outubro de 2020) pelo gabinete de estatísticas europeu, entre 2010 e o segundo trimestre de 2011, os preços das casas e os arrendamentos na União Europeia (UE) “seguiram trajetórias semelhantes”, contudo, a partir do terceiro trimestre de 2011, seguiram caminhos muito diferentes: as rendas continuaram a aumentar até ao segundo trimestre deste ano enquanto os preços das casas “flutuaram significativamente”. Diz o Eurostat que, depois de uma queda acentuada entre o segundo trimestre de 2011 e o primeiro trimestre de 2013, os preços das casas permaneceram mais ou menos estáveis ​entre 2013 e 2014. Logo depois, registou-se um rápido aumento no início de 2015, e desde essa altura que os preços das casas cresceram a um ritmo muito mais rápido que as rendas. Na prática, entre 2010 e o segundo trimestre de 2020, as rendas aumentaram 14,2% e os preços da habitação 25% - quase o dobro. E a verdade é que os preços das casas cresceram mais que as rendas em vários Estados-membros, nomeadamente em Portugal, que viu os preços das casas subirem mais de 40% e as rendas mais de 15%. Em termos de preços de venda, no período analisado, os aumentos mais elevados aconteceram na Estónia (+100,5%), Luxemburgo (+ 85,8%), Letónia (+ 77,3%) e Áustria (+ 75,9%). Em sentido inverso, Grécia (-31,0%), Itália (-13,2%), Espanha (-5,6%) e Chipre (-3,0%) registaram as maiores descidas. Já nas rendas, e na comparação do segundo trimestre de 2020 com 2010, os preços aumentaram em 25 estadosMembros da UE e diminuíram em dois, com os maiores aumentos a verificarem-se na Estónia (+ 135,8%), Lituânia (+ 105,4%) e Irlanda (+ 62,3%). As quedas foram registadas na Grécia (-25,2%) e Chipre (-4,8%).

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O que mudou na habitação desde 2010: preço das casas subiu quase o dobro das rendas Portugal viu os preços das casas subirem mais de 40% e as rendas aumentarem mais de 15% na última década, segundo dados divulgados pelo Eurostat. Quando ainda ninguém dava importância ao potencial do Centro histórico da cidade, surgiu em 2005 Anthony Lanier, conhecido como o americano que chegou a Portugal para comprar os palácios e palacetes no Príncipe Real, requalificá-los e transformar aquele local num bairro de charme. Um visionário que acabou por atravessar uma das maiores crises do país e não desistiu, nem abandonou o ‘barco’. Continuou o seu projecto com algumas adaptações ao mercado. Apesar de ser conhecido como o americano, na verdade é de origem austríaca nascido no Brasil, contudo, o seu coração bate também com emoção pelo nosso país, sobretudo por Lisboa. A razão é simples, desde jovem que visitava Portugal e acabou por casar com uma portuguesa. O facto de sentir também como seu este país, foi uma das razões de em 2005 decidir investir em imobiliário português e trazer um conceito inovador para a capital.

A zona escolhida foi o Príncipe Real e Lanier apostou na compra de Palácios e Palacetes para dar-lhes nova vida. Actualmente é visível a sua transformação, é um bairro que espalha charme, elegância e um novo lifestyle. Seja através da Embaixada ou do Entre Tanto, não faltam motivos de orgulho para Lanier e a Eastbanc Portugal que investiu no património, projectos, reabilitação e na dinamização da zona. Tiago Eiró, é neste momento o director geral da EastBanc em Portugal e em entrevista ao Diário Imobiliário revela como foi o desafio de reabilitar o Palácio Faria, um projecto residencial com a assinatura do arquitecto português Eduardo Souto de Moura, em pleno bairro do Príncipe Real e ainda a estratégia da empresa para o futuro. Para este responsável, mesmo com uma pandemia, a EastBanc está para ficar. Como a EastBanc vê este momento que se está a viver com a pandemia eque consequências poderá ter no sector imobiliário e nos seus produtos? Entre os desafios globais colocados por esta pandemia destacamos a redução da actividade turística, que terá um impacto forte, embora temporário, principalmente nos sectores da hotelaria, retalho e lazer, incluindo o arrendamento de curta duração; e a alteração de alguns paradigmas como a forma como trabalhamos ou fazemos compras, que têm implicações na utilização do imobiliário. Sentimos, por exemplo, que alguns dos nossos lojistas, e inquilinos em geral, foram bastante impactados por esta situação. Por isso, desde o primeiro momento, e de forma proactiva, temos estado ao lado dos nossos inquilinos para os ajudar a minimizar o impacto da situação provocada pela pandemia – procurando soluções que permitissem a continuidade da maior parte dos seus negócios.

Por outro lado, fizemos um investimento em equipamentos de segurança e higiene, formação e reforço de limpeza aquando da reabertura de todos os espaços dos nossos inquilinos, em especial da galeria conceptual EmbaiXada, em junho, para garantir que estes fossem espaços seguros para quem ali trabalha e para quem os utiliza ou visita. Mas como em qualquer crise, temos de olhar também para as oportunidades: a alteração dos nossos hábitos com consequências numa maior qualidade de vida e numa melhor saúde; uma correcção mais rápida do desequilíbrio entre oferta e procura na habitação e nos escritórios de qualidade nos centros das cidades; ou uma maior digitalização e até uma “desburocratização” dos processos no sector imobiliário – como é o caso dos licenciamentos de projectos, que esperamos que traga uma redução dos tempos de aprovação tão importante para os promotores do sector. Também temos vindo a sentir nos últimos meses que há um certo florescimento no sentimento bairrista – a pandemia obrigou-nos a viver mais o comércio de bairro e de proximidade.


Acreditamos que esta tendência se irá manter e até intensificar porque as pessoas procuram alternativas seguras e de proximidade. Relativamente aos nossos projectos, felizmente, continuaram todos em curso, seja na fase de obra, licenciamento ou em estudo. E continuamos também a estudar novos investimentos. Como correram as obras do Palácio Faria e as vendas? Qual o próximo projecto da EastBanc a arrancar? O projecto de recuperação deste palácio foi uma obra única. O valor arquitectónico do edifício era per si já muito elevado e, por isso, a intervenção foi feita respeitando a morfologia e todas as características arquitectónicas do Palácio, o que aportou um investimento significativo para conseguir respeitar ao máximo os elevados critérios de reabilitação. Pelas palavras do Arquitecto Eduardo Souto Moura, o Palácio Faria “representa um elemento afectivo de um colectivo que é a cidade” e é assim que se enquadra. A fase de projecto desta intervenção decorreu entre 2014 e 2016 e a sua reabilitação entre 2016 e 2019. No entanto, este projecto integra uma história mais vasta que soma mais de 130 anos de um dos mais emblemáticos edifícios da cidade de Lisboa. O projecto é composto por seis apartamentos (T3 a T5+1), com área bruta de construção entre 220 e 400 m2 e podemos dizer que a fase final de comercialização está a decorrer a muito bom ritmo, dado que já temos a maior parte dos apartamentos vendidos. O Palácio Faria foi o último grande projecto da EastBanc, no segmento residencial, mas temos em fase de licenciamento e em fase avançada de desenho vários outros projectos residenciais em Lisboa. Estamos bastante orgulhosos que, de entre quase 40 projectos em Portugal, o Palácio Faria tenha sido distinguido com o Prémio Nacional de Reabilitação Urbana de 2020, para o sector residencial. De facto, este prémio atesta a qualidade do projecto e é o reconhecimento o excelente trabalho que toda a equipa da EastBanc e dos nossos parceiros aqui desenvolveu. Há 20 anos a EastBanc tinha como objectivo criar um bairro design e friendly e de vivência dos seus moradores. Um sonho de Anthony Lanier que se tornou realidade, até pela dinâmica dos restaurantes e actividades ali criadas e promovidas, inclusive muitas de iniciativa da empresa. Contudo, os projectos imobiliários, tirando o Palácio Faria, têm ficado parados, não aproveitando o momento de dinâmica do mercado que se tem vivido nos últimos anos. A que se deve essa paragem? A EastBanc investe há cerca de 20 anos em Portugal e, até ao momento, já adquiriu cerca de 20 edifícios, entre eles o Palacete Ribeiro da Cunha (actual EmbaiXada) ou o Palacete Faria, bem como outros palácios do bairro do Príncipe Real, na sua maioria edifícios históricos e exclusivos, sendo um dos principais promotores urbanos no mercado português na área da revitalização urbana. De facto, grande parte deste investimento foi realizado até ao ano de 2006. Na altura da crise de 2008, a velocidade de investimento desacelerou e focámonos, por isso, em desenhar e licenciar as reabilitações já previstas, efectuando apenas as obras urgentes e ligeiras de modo a atravessar estes anos de maior incerteza.

O foco da EastBanc foi colocado então na utilização possível dos seus imóveis para arrendamento e criação de conceitos únicos, como foi o caso da EmbaiXada, e dessa forma contribuir para a revitalização do bairro e na economia em geral. Nos últimos anos, foi retomado o projecto de reabilitação dos vários edifícios previstos, sendo exemplo dos projectos já executados ou em curso o Palácio Faria, já referido, ou o Alegria 1, em fase de obra actualmente. Queremos continuar a apostar na criação de valor intemporal para os ativos do nosso portefólio – através do desenvolvimento de soluções únicas, criativas e inovadoras para um segmento prime ao nível de hotelaria, residencial, escritórios e retalho. Como ficou o projecto na rua da Alegria que trouxe complicações iniciais? No nosso projecto da Rua da Alegria, junto ao Jardim Botânico, temos previsto o aproveitamento da antiga ruina existente e a construção de 33 apartamentos para arrendamento de longa duração, que vem reforçar esta nossa estratégia de longoprazo. A obra deste projecto está em curso. No entanto, está em fase de licenciamento um projecto de alterações que decorreu da necessidade de adaptar o nosso projecto inicial ao plano da Câmara Municipal de Lisboa em fazer passar o acesso pedonal que irá ligar a Avenida da Liberdade ao Príncipe Real pelo nosso edifício, devido à sua localização na parte superior do Parque Mayer. A Eastbanc tinha também como objectivo entrar no mercado de escritórios com um projecto na Avenida da Liberdade. Como se encontra esse projecto? A aposta em escritórios mantém-se? O projecto Alegria 1 está em fase avançada de construção, a obra começou em Outubro de 2019 estando prevista a sua conclusão para o 3º trimestre de 2021. Anunciaremos mais detalhes sobre este projecto em breve.

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É um edifício que está excepcionalmente bem localizado, na esquina entre a Avenida da Liberdade e a Praça da Alegria, e muito próximo de outros pontos de referência marcantes como os Restauradores ou o Parque Mayer, e sobre o eixo de acesso ao Príncipe Real, através da Rua da Alegria. Com uma área de construção total de cerca de 2.500 m2, o edifício conta com seis pisos e terá 1.500 m2 de escritórios e uma loja única de 400 m2 no piso térreo e com pé direito duplo. A fracção de escritórios é composta por pisos totalmente livres de pilares e tem a possibilidade de se poderem individualizar cada piso se a procura de mercado assim o justificar, tornando-o muito flexível às variações de mercado e aos novos requisitos dos espaços de trabalho nesta fase de pós-pandemia. Qual a estratégia e a linha de actuação futura da Eastbanc? A EastBanc está em Portugal para ficar e continuar a revitalizar Lisboa. A nossa estratégia de longo prazo passa pelo desenvolvimento contínuo dos nossos ativos e por aquisições adicionais no nosso bairro de eleição, o Príncipe Real, bem como pelo investimento em activos de rendimento, preferencialmente edifícios de escritório, e o desenvolvimento de projectos de uso misto e com maior escala em Lisboa. Temos uma abordagem global para um projecto local inovador – um dos grandes focos da EastBanc é a realização de projectos de revitalização urbana com impacto positivo nas áreas envolventes e a dinamização do comércio de rua em estreita cooperação com a comunidade local. Em termos práticos, queremos avançar com os projetos que temos em fase de licenciamento no Príncipe Real e estamos a procurar levar este know how de revitalizadores a outros zonas da cidade.

Construção e Imobiliário: Desafios e Oportunidades A construção, combinada com atividades relacionadas nas áreas do imobiliário, arquitetura e engenharia, equipamentos e materiais, representa para Portugal mais de 15% do PIB, cerca de 50% do investimento e 10% do emprego. Tendo também um importante impacto noutros setores, esta indústria é reconhecidamente um dos mais importantes drivers da economia portuguesa. De salientar a relação íntima e reciproca entre a construção e o setor financeiro, que estimula ambos através da concessão de créditos para financiar as empresas e a compra de imóveis, chegando a representar mais de 50% do total de crédito concedido por instituições bancárias. Inversamente, o crescimento da indústria também está muito dependente da evolução do mercado a nivel global. À medida que a economia retrai e os contrangimentos de crédito impactam o investimento, tende a nascer uma nova crise. Este facto ganha particular relevância na medida em que muitas empresas têm uma elevada alavancagem financeira e frequentemente enfrentam problemas de liquidez, por variados motivos como sobrecustos ou atrasos nos pagamentos a receber. Por outro lado, a indústria da construção é altamente fragmentada - mais de 99% das organizações são PME, que empregam mais de 90% dos trabalhadores. Isto acontece devido a um conjunto de particularidades deste mercado, destacando-se: a variedade de necessidades e exigências; o elevado nível de customização dos produtos e serviços; a falta de economias de escala; as reduzidas barreiras à entrada; e a forte concorrência centrada em estratégias de preço. Por efeito, as empresas, que tendencialmente não têm escala para negociar competitivamente com fornecedores e clientes, evidenciam rentabilidades diminuídas. Em acréscimo, existem várias questões ao nível da produtividade, qualidade e segurança. Por tradição a indústria tem um número significativo de trabalhadores de curto prazo e pouco qualificados, e muitas empresas não investem suficientemente em formação. Recentemente, a escassez de mão-de-obra especializada para os trabalhos de construção e o aumento dos custos de construção, sobretudo devido ao incremento dos custos de materiais e de mão-de-obra, reduzindo a rentabilidade do setor, têm sido também desafios maiores a considerar.


Construção e Imobiliário: Desafios e Oportunidades A construção, combinada com atividades relacionadas nas áreas do imobiliário, arquitetura e engenharia, equipamentos e materiais, representa para Portugal mais de 15% do PIB, cerca de 50% do investimento e 10% do emprego. Tendo também um importante impacto noutros setores, esta indústria é reconhecidamente um dos mais importantes drivers da economia portuguesa. De salientar a relação íntima e reciproca entre a construção e o setor financeiro, que estimula ambos através da concessão de créditos para financiar as empresas e a compra de imóveis, chegando a representar mais de 50% do total de crédito concedido por instituições bancárias. Inversamente, o crescimento da indústria também está muito dependente da evolução do mercado a nivel global. À medida que a economia retrai e os contrangimentos de crédito impactam o investimento, tende a nascer uma nova crise. Este facto ganha particular relevância na medida em que muitas empresas têm uma elevada alavancagem financeira e frequentemente enfrentam problemas de liquidez, por variados motivos como sobrecustos ou atrasos nos pagamentos a receber. Por outro lado, a indústria da construção é altamente fragmentada - mais de 99% das organizações são PME, que empregam mais de 90% dos trabalhadores. Isto acontece devido a um conjunto de particularidades deste mercado, destacando-se: a variedade de necessidades e exigências; o elevado nível de customização dos produtos e serviços; a falta de economias de escala; as reduzidas barreiras à entrada; e a forte concorrência centrada em estratégias de preço. Por efeito, as empresas, que tendencialmente não têm escala para negociar competitivamente com fornecedores e clientes, evidenciam rentabilidades diminuídas. Em acréscimo, existem várias questões ao nível da produtividade, qualidade e segurança. Por tradição a indústria tem um número significativo de trabalhadores de curto prazo e pouco qualificados, e muitas empresas não investem suficientemente em formação. Recentemente, a escassez de mão-de-obra especializada para os trabalhos de construção e o aumento dos custos de construção, sobretudo devido ao incremento dos custos de materiais e de mão-de-obra, reduzindo a rentabilidade do setor, têm sido também desafios maiores a considerar. O clima político e económico teve um impacto drástico na construção portuguesa entre os anos de 2002 e 2016, em que a indústria sofreu uma perda de produção acumulada superior a 50%. A recuperação do setor iniciou em 2017 com um crescimento que se espera continuar na próxima década, principalmente devido ao investimento público e privado nos setores das infraestruturas e residencial, respetivamente. Por fim, para responder aos diversos desafios do ambiente construído e para criar uma proposta de valor atrativa no mercado progressivamente globalizado da construção, desbloqueando ainda o seu poder catalisador da economia, a indústria da construção portuguesa requer uma estratégia centrada em torno de três áreas chave, que deverão ser facilitadas por um conjunto de condições:

1) INVESTIMENTO: mais investimento público em infraestruturas como medida fundamental para estímular a economia e, subsequentemente, incentivar o desenvolvimento do setor privado; mais estabilidade política e legal, incentivos fiscais e disponibilidade de crédito, considerando também o financiamento de bancos estrangeiros como alternativa aos bancos locais; menos burocracia e mais capacidade administrativa nos municípios, permitindo menos tempo dispendido na obtenção de licenças de construção e de utilização. 2) INTERNACIONALIZAÇÃO: mais apoios governamentais de incentivo à expansão das empresas portuguesas para novos mercados, além dos tradicionalmente conhecidos em África e América do Sul/Central, incluindo a facilitação de sinergias e parcerias estratégicas entre organizações ao nível nacional e internacional. 3) INOVAÇÃO: maior diversificação da atividade das empresas como medida de redução do risco do negócio; mais investigação e desenvolvimento sobre novos materiais e tecnologias da construção e maior aposta na indústria 4.0 e na economia circular, promovendo assim mais eficiência, eficácia e sustentabilidade no ciclo de vida dos ativos. Posto isto, estará o contexto político, social e económico de Portugal preparado para reconhecer e avançar com estas medidas, nomeadamente com uma abordagem Top-Down em que a ação governamental assume a liderança de forma articulada e sustentada? Bruno de Carvalho Matos MRICS, Eng Civil Sénior MSc PMP e MBA pela Católica | Nova

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Habitação no OE2021: guia para entender o que vai mudar Criar um parque habitacional público a custos acessíveis é uma das prioridades do Governo para o próximo ano. Na versão preliminar da proposta de Orçamento do Estado para 2021 (OE2021) entregue no Parlamento, o Executivo socialista de António Costa volta a frisar o “compromisso de dar continuidade ao impulso que a política pública de habitação conheceu durante a última legislatura” num contexto em que “o problema estrutural de escassez de habitação pública ganha redobrada pertinência”. Entre as várias medidas previstas, promete duplicar o orçamento do Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU), dar seguimento ao 1º Direito – Programa de Apoio ao Acesso à Habitação, a par do Programa de Arrendamento Acessível, bem como reforçar a eficácia do Porta 65Jovem. “Sem um parque público de habitação de razoável dimensão, a capacidade de resposta do Estado relativamente à garantia do direito de todos à habitação, face a carências estruturais e a necessidades emergentes, é muito limitada”, lê-se no relatório do OE2021. “Nesse sentido, importa garantir a implementação continuada e sustentada do 1º Direito — Programa de Apoio ao Acesso à Habitação, que visa a promoção de soluções habitacionais para as famílias mais carenciadas e sem alternativa habitacional. Para tal, serão alocados ao programa os recursos financeiros necessários para atingir a meta de erradicar todas as carências habitacionais até ao 50º aniversário do 25 de abril, aumentando assim o parque habitacional público. Para assegurar uma melhor resposta a situações de extrema precariedade e vulnerabilidade, que exigem uma solução urgente e temporária, prevê-se que a criação da Bolsa Nacional de Alojamento Urgente, em cooperação com a Segurança Social, possa também ser financiada ao abrigo deste programa”, esclarece ainda o Governo. O que diz o OE2021 sobre a habitação Na proposta entregue no Parlamento, o Executivo liderado pelo primeiro-ministro António Costa reforça a ideia de colocar o património do Estado ao serviço da habitação. “Sendo o Estado proprietário de um vasto património imobiliário, uma parte do qual está desocupado e poderá ser disponibilizado para fins habitacionais após obras de reabilitação ou de construção nova, é de interesse geral dar prioridade ao aproveitamento desse património para integração num parque público de habitação acessível, dando assim também cumprimento ao que a Lei de Bases da Habitação veio estipular”, diz. Para isso, e entre outras coisas, o Governo quer apostar na promoção de intervenções, por parte do IHRU, no património já identificado como apto, “sem prejuízo do inventário em curso e da possibilidade de adoção de outras modalidades de promoção do edificado”. O reforço de competências do IHRU e reforço do parque habitacional público por via de uma ação direta do Instituto são, por isso, uma prioridade assumida pelo Executivo.

Será também dada continuidade aos incentivos à disponibilização, por parte dos privados, de oferta habitacional para arrendamento, em condições de estabilidade e a custos abaixo do mercado — nomeadamente no âmbito do Programa de Arrendamento Acessível (PAA), dos incentivos fiscais aos contratos de longa duração e do regime de habitação a custos controlados –, sendo em paralelo melhorada a eficácia do Porta 65 — Jovem, através da articulação com o PAA. A melhoria da “qualidade construtiva global do parque habitacional”, refere o Governo, será prosseguida através da continuidade do apoio aos programas de reabilitação, nomeadamente oInstrumento Financeiro para a Reabilitação e Revitalização Urbanas (IFRRU 2020) ou o Reabilitar para Arrendar. Resumo das medidas principais •IHRU recebe 317,6 milhões para aumentar oferta pública de habitação O Governo pretende mais do que duplicar o orçamento para a habitação. De acordo com a proposta do OE2021, o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) vai receber uma transferência de verbas no valor de 317,6 milhões de euros, para pôr em prática as políticas de promoção de habitação. De acordo com o documento, a transferência de verbas a favor do IHRU é financiada por receitas provenientes de fundos comunitários no montante de 201.000.000 euros e por receitas provenientes de empréstimos do Banco Europeu de Investimento (BEI) e transferências da Direção-Geral do Tesouro e Finanças (DGTF) no montante de 116.600.000 euros.


•10 milhões em receitas vindas do AL para recuperar património do Estado O IHRU vai receber pela primeira vez, em 2021, a parte proporcional da coleta do IRS dos proprietários com alojamentos locais em zonas de contenção. A receita poderá chegar aos 10 milhões de euros e deverá servir para aumentar oferta pública de habitação a preços acessíveis. •Investimento até 10 milhões em habitação para polícias O Governo quer lançar no próximo ano um investimento até dez milhões de euros em infraestruturas de habitação para as forças de segurança - o programa destina-se aos polícias deslocados que estão em início de funções. As casas serão disponibilizadas aos beneficiários dos serviços sociais das forças de segurança de acordo com os respetivos regulamentos de atribuição de habitação, nomeadamente para os militares e polícias recém-formados. •Casas de AL livres de mais-valias As casas retiradas do Alojamento Local (AL) ou outra atividade empresarial deixam de estar sujeitas a imposto sobre as maisvalias, mesmo que não sejam canalizadas para o arrendamento habitacional. O Governo pretende alterar o regime fiscal da afetação e desafetação dos imóveis à atividade empresarial, deixando de fazer depender a isenção de mais-valias da colocação da casa no arrendamento habitacional durante um período de cinco anos. •Isenção de IMI chega a beneficiários de heranças indivisas Os beneficiários de heranças indivisas que tenham como habitação própria e permanente um imóvel da herança vão passar a poder ter a isenção de IMI atribuída a pessoas de reduzidos rendimentos. •Adicional ao IMI desviado para Segurança Social “Em 2021, é transferido para o Orçamento da Segurança Social, para assegurar o equilíbrio do sistema previdencial repartição, o adicional ao IMI, deduzido dos encargos de cobrança e da previsão de deduções à coleta de IRS e de IRC”, lê-se na proposta. Quantificação das medidas e fontes de financiamento Em 2021, a despesa total consolidada do Programa Infraestruturas e Habitação é de 5029,7 milhões de euros, “apresentando um crescimento de 55,8% face à execução estimada para 2020”, refere o Governo. O total da receita consolidada prevista ascende a 5075,2 milhões de euros (+20,4%) e integra a componente de receita de impostos afeta ao Programa, sendo o restante financiamento proveniente sobretudo de receitas próprias.

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DESTAQUES


13 outubro 2020

Trabalhadores do setor imobiliário são os que menos “desligam” do trabalho Em 2019, 17% dos trabalhadores residentes em países da União Europeia (UE) diz ter sido várias vezes contactado – nos últimos dois meses – pelo empregador durante os tempos livres. Um “cenário” que se verifica mais nos homens que nas mulheres (20% contra 14%). É no setor imobiliário que os traballhadores menos “desligam” do trabalho. Em causa estão dados revelados recentemente pelo Eurostat, que permitem ainda concluir que os contactos fora do horário de trabalho são mais comuns para cargos de maior relevância e em profissões mais qualificadas. No top cinco das áreas mais afetadas por este fenómeno – chamadas de trabalho em horário não laboral – encontram-se, por esta ordem, o setor das artes, entretenimento e atividades recreativas, atividades administrativas, técnicas e científicas, atividades de informação e comunicação e atividades financeiras e de seguros.

Mercado de TVDE caiu para cerca de metade em Julho Valor da contribuição de regulação e supervisão (CRS) paga ao Estado por plataformas como a Uber mostra o impacto da pandemia neste meio de transporte de passageiros. Em Abril, o pior mês, a quebra foi de 82,4% em termos homólogos.

O valor pago ao Estado pelas plataformas ligadas ao transporte de passageiros, como a Uber, não foi além dos 150 mil euros em Julho (últimos dados disponíveis), o que representa uma descida de 49,4% face a idêntico período de 2019, de acordo com os dados disponibilizados ao PÚBLICO pela Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT).

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Covid não trava escalada de preços das casas na Alemanha e "finta" previsões dos especialista O preço médio das moradias e apartamentos aumentou 6,6% em termos homólogos e 2% face aos primeiros três meses do ano. Nem a crise do novo coronavírus travou a escalada de preços das casas na Alemanha. No segundo trimestre deste ano, que inclui o período de maiores restrições à atividade económica, o preço médio das moradias e apartamentos aumentou 6,6% em termos homólogos e 2% face aos primeiros três meses do ano. Isso reflete-se nos dados mais recentes publicados pelo Serviço de Estatística Federal Alemão (Destatis). No mesmo trimestre, o Produto Interno Bruto (PIB) da maior economia europeia caiu 10,1%, a maior queda trimestral desde que há registos. Estes aumentos (nos preços das casas) acabaram por deitar por terra as previsões dos especialistas. As subidas são semelhantes às registadas no primeiro trimestre de 2020, quando a pandemia ainda não fazia “mossa” na Europa. As previsões apontavam para uma pequena retração no "boom" duradouro vivido pelo mercado imobiliário alemão, tanto em vendas quanto em arrendamentos, durante meia década. Mas o coronavírus não conseguiu interromper uma tendência estimulada pela boa situação económica do país, com baixo desemprego e aumento de salários, e com baixas taxas de juro. Os aumentos foram maiores nas chamados "sete grandes", isto é, nos maiores centros urbanos do país. Entre abril e junho, o preço médio dos imóveis em Berlim, Hamburgo, Munique, Colónia, Frankfurt, Stuttgart e Düsseldorf aumentou 6,5% em termos anuais para moradias unifamiliares e geminadas e 6,1% para apartamentos. Esta subida, porém, é menos acentuada do que as registadas em trimestres anteriores, mas não afasta os fantasmas de uma possível bolha imobiliária em algumas partes do país. Um relatório recente do banco suíço UBS, de facto, coloca Munique e Frankfurt como as duas grandes cidades do mundo com maior risco de um “boom”, seguidas por Toronto e Hong Kong.

Nos municípios de tamanho médio, a partir de 100 mil habitantes, os aumentos foram um pouco maiores (7,3% para casas e 8,2% para apartamentos). Nas pequenas cidades e nas áreas rurais, também houve aumentos nos preços das casas, embora tenham caído em relação à média. Entre abril e junho aumentaram 4,8% no caso das moradias e 5,9% no dos apartamentos. A queda mais significativa registada nas estatísticas oficiais é a da oferta de casas à venda em geral. De acordo com a Destatis, os anúncios caíram até 40% no segundo trimestre, embora o mercado tenha recuperado parcialmente desde então. Os especialistas não esperam, contudo, uma desaceleração do mercado imobiliário alemão para o resto do ano, apesar do aumento de novos casos diários de infeções por coronavírus e da grande incerteza económica ligada ao medo de uma segunda vaga no continente europeu. Vários impulsos do setor, como a demografia, falta de espaço urbano, alta procura, taxas de juros e a falta de alternativas para investidores continuam a impulsionar este comportamento, de acordo com a última previsão do Instituto de Investigação Urbana, Regional e da Habitação (GEWOS) de Hamburgo. De acordo com as estimativas deste centro de estudos, o ano de 2020 marcará, apesar da pandemia, um novo recorde para o setor imobiliário, que deverá faturar cerca de 290 mil milhões de euros. “A habitação é uma necessidade básica e, em especial, a procura por casa própria continua alta”, explica Sebastian Wunsch, da GEWOS. Profissionais da indústria confiam, de resto, que parte da velocidade perdida nos primeiros meses será recuperada no segundo semestre. Especialistas e economistas levantam apenas duas dúvidas em relação ao mercado imobiliário alemão. A primeira, relacionada com a continuidade da pandemia além de meados do próximo ano, pesando na confiança do consumidor e impactando negativamente o emprego e a evolução dos salários de longo prazo, o que previsivelmente reduziria a procura por habitação. A segunda, que a experiência de pelo menos um período de confinamento provoque mudanças duradouras nos gostos dos potenciais compradores, causando desequilíbrios por falta de elasticidade entre a oferta e a procura. Por exemplo, o interesse por apartamentos centralmente localizados pode recair em favor de moradias individuais ou empreendimentos geminados, mas com mais espaço, com terraços ou jardins, quer nos subúrbios ou mesmo nas zonas rurais.


O Futuro do Design de Hotéis Quartos móveis, controles aprimorados de salas sem contato, servidores robóticos e áreas de jantar pop-up são apenas algumas das ideias que os designers de hotéis estão considerando para o mundo de viagens pós-Covid. A ocupação hoteleira caiu 50% nacionalmente no mundo de viagens sufocado pela pandemia. Enquanto centenas de hotéis em todo o país permanecem fechados por causa da crise, novos hotéis - desde o elegante high-rise Joseph Hotel em Nashville, Tenn., até o Kimpton Armory Hotel em um marco art déco de 1941 em Bozeman, Mont. Se eles estão apostando no aumento do turismo que muitos prevêem que seguirá a introdução de uma vacina, ou vinculados financeiramente à abertura, os hoteleiros estão fazendo planos para um futuro que agora deve considerar novos surtos e pandemias da mesma forma que os prédios públicos mudaram permanentemente suas medidas de segurança na sequência dos ataques terroristas de 11 de setembro. Hotéis boutique que antes atuavam como comuns culturais com exposições de arte e espaços públicos badalados serão atolados e dispersarão os hóspedes, ao invés de os unirem, pelo menos até que a crise de saúde acabe. "A maior coisa agora é esse foco em saúde e bem-estar e garantir que as pessoas se sintam seguras e confiantes em voltar aos hotéis", disse Tom Ito, líder de hospitalidade e diretor da Gensler, uma empresa global de arquitetura. "Qualquer coisa que assegure que agora e a longo prazo está aqui para ficar." Pedimos aos executivos, designers e fornecedores de hotéis que imaginassem como a experiência do hotel poderia mudar no mundo pós-Covid além da agora muito evidente limpeza aprimorada. As previsões a seguir abrangem práticas atuais e soluções especulativas.

Controles de quarto sem contato e sem toque Os hotéis têm se movimentado há muito tempo em direção à automação com auto-check-out e entrada sem chave via celular, especialmente em hotéis de médio e porte. A pandemia só aumentou a importância dessas características, que se alinham com o aumento das necessidades de distanciamento social e evitando estranhos. Agora, os viajantes podem esperar mais automação. O Google Assistant criou um aplicativo de hospitalidade para seu assistente virtual Google Nest Hub, lançado neste verão em um punhado de hotéis nacionalmente, incluindo o gansevoort Meatpacking hotel em Nova York, a Fairmont Scottsdale Princess em Scottsdale, Ariz., e o Vice-rei em Washington, D.C. (Não é o primeiro; A assistente Alexa da Amazon foi lançada em hotéis em 2018). Uma combinação de um alto-falante e uma tela do tamanho de um tablet, o Nest Hub permite que os hóspedes façam perguntas sobre coisas como horários de piscina, defina um alarme e faça pedidos de toalhas extras ou serviço de quarto sem pegar um telefone. Para hotéis com persianas, controles de temperatura e luzes com fio para acesso digital, o Nest Hub também pode controlar aqueles com comandos de voz. "Acreditamos que isso realmente ajudará tanto em proporcionar uma melhor experiência no quarto, mas também em evitar contatos desnecessários", disse Manuel Bronstein, vicepresidente do Google Assistant. Na Virgin Hotels em Chicago, Dallas e Nashville, e chegando a Las Vegas no início do próximo ano, o aplicativo da empresa ficou mais robusto este ano para controlar luzes de sala, temperatura e televisão. As configurações do quarto separam o quarto dos fundos do camarim perto do corredor com uma porta de celeiro atrás da qual os hóspedes podem permanecer, permitindo aos atendentes acesso para fazer entregas sem contato. "Não fazemos você assinar a verificação de serviço de quarto", disse Raul Leal, executivo-chefe da Virgin Hotels. "Essa é uma ferramenta contábil arcaica.“

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Refeições pop-up e servidores robóticos Nem todo hotel pode oferecer jantar ao ar livre o ano todo. Nem seus restaurantes podem prosperar com as restrições de capacidade forçadas pelos requisitos de distanciamento social. A solução: Fazer de todo o hotel uma área de jantar. E jogar em servidores robóticos. "Isso é para ser uma resposta para como você desconstrui a experiência do restaurante para que você não tenha que comer em um lugar pequeno", disse Ron Swidler, diretor de inovação do The Gettys Group, uma empresa de design, desenvolvimento e consultoria de hotéis com sede em Chicago. O Grupo Gettys se reuniu recentemente com um consórcio de 325 profissionais do setor da Hilton, Marriott e Cornell University, entre outros, para apresentar o projeto Hotel of Tomorrow, colaborando em futuras inovações hoteleiras. (A empresa tem um histórico com a oficina; no início dos anos 2000, surgiu com a ideia de um mordomo robótico, posteriormente desenvolvido pela marca Aloft de hotéis como o Botler). O think tank imaginou unidades de entrega de vários tamanhos que poderiam manter a comida quente e bebidas frias e fornecer vídeo ou música para entretenimento. "Talvez esses robôs tenham personalidades e saiam com você", acrescentou Swidler. Mesmo sem os festeiros robôs, os hotéis existentes têm um grande incentivo para reutilizar suas salas de reunião agora subutilizadas, salões de baile e até gramados de eventos. "Estamos pensando que toda a experiência gastronômica pode mudar", disse Ito, da Gensler. "Você pode criar espaços ao redor do hotel que não estão necessariamente no restaurante, mas se tornar áreas pop-up para jantar privado. É tudo sobre personalização e criação de uma experiência única."

Trazendo o ar livre para dentro A maioria dos hotéis já está maximizando o uso de seus espaços ao ar livre, onde os hóspedes podem se sentir mais seguros a partir da transmissão de vírus, movendo mesas de jantar e atividades de fitness ao ar livre. À frente, os designers prevêem que os viajantes podem ver mais vegetação entrando à medida que os hotéis buscam capturar os efeitos calmantes da natureza. O Grupo Gettys prevê redesenhar espaços como salas de reuniões e áreas de eventos com plantas aprimoradas por projeções digitais que simulam o movimento natural na natureza, complementado por sistemas de filtragem de ar que produzem uma brisa cruzada e luz ultravioleta que mata germes. "Uma parte disso é um sinal físico para as pessoas dizerem que este espaço interno é seguro", disse Swidler, citando pesquisas que mostram os efeitos que aliviam o estresse da visão da natureza. Incorporar a natureza em edifícios, conhecidos como design biofílico, já está em ação em locais com paredes verdes, vasos de plantas ou jardins de musgo em quartos de hóspedes e áreas públicas, como os do 1 Hotel Brooklyn Bridge no Brooklyn, N.Y. "Estamos vendo o design biofílico como um motorista", disse Ito, observando que mais quartos de hotel podem apresentar varandas ou pátios expandidos e janelas operáveis que permitem a entrar ar fresco.


Quartos projetados para viver Quartos de hóspedes não serão mais apenas lugares para dormir e tomar banho. Em vez disso, eles serão multitarefa como academias, salas de jantar e escritórios. É claro que os viajantes já usam quartos para esses fins. A diferença serão os projetos para acomodar esses papéis expandidos. Considere o serviço de quarto. Em vez de sentar na beira da cama e inclinar-se sobre uma mesa enrolada para comer seu sanduíche de clube, os quartos mais acomodados do futuro podem ter banquetes ou espaços de jantar conversíveis. "Antes o serviço de quarto não era tão agradável, mas agora é uma comodidade que as pessoas querem e você pode projetar quartos de hóspedes para grandes experiências gastronômicas em seu quarto ou em seu terraço", disse Ito.

As academias também estão expandindo sua presença no quarto para além do tapete de ioga no armário. O recém-renovado hotel Gansevoort Meatpacking, em Nova York, possui um serviço fitness sob demanda chamado Mirror, que transmite aulas de fitness em um espelho completo. Pesos estão disponíveis sob demanda. "Você não precisa descer e interagir com outras pessoas na academia e usar uma máscara enquanto malha", disse Anton Moore, gerente geral do hotel. O sono continua vital. O think tank do Gettys Group propôs uma cama de alta tecnologia que poderia monitorar seu sono através de sensores no colchão e travesseiro e alimentar esses dados para o dispositivo móvel de um hóspede para análise pela manhã. Quartos de hotel móveis Neste verão, os americanos redescobriram veículos recreativos como forma de levar suas moradias para a estrada. Agora imagine uma empresa hoteleira que mantém uma frota de trailers autônomos — equipados com quarto, banheiro e cozinha — que poderiam ir de um local para outro. O quarto de hotel móvel — já imaginado por locadoras como a Cabana — é uma das ideias mais futuristas do Grupo Gettys, com unidades que puxam carros que se desprendem para uma exploração mais ágil em um destino. Os hóspedes seriam levados de um hotel para o outro em uma viagem de luxo, estacionando em hotéis afiliados para usar a piscina, jantar ou tê-la atendida pela limpeza. "A ideia básica é desacoplar a experiência de hospitalidade do hotel e colocá-la na estrada", disse Swidler.

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Preço da moradia nas capitais cai pela primeira vez desde 2016, segundo Tinsa Entre março e setembro, a queda generalizada no valor das habitações atingiu 3,1%, segundo dados da avaliadora. A habitação em Espanha viu a descida do preço médio intensificar-se em setembro, após um mês de agosto caracterizado pela estabilidade na maioria dos grupos De acordo com as estatísticas Tinsa IMIE Geral e Grandes Mercados, as capitais e grandes cidades caíram 0,6% ano a ano em setembro , para 1.610 pontos, o que representa a primeira queda anual desde agosto de 2016 . O índice geral (-2,2%) também registrou a primeira redução homóloga significativa dos últimos quatro anos, após o ligeiro ajuste de 0,03% observado nas estatísticas de julho último. O diretor do Serviço de Pesquisa Tinsa , Rafael Gil , explica que “os dados de setembro confirmam a linha descendente de valores nos últimos meses, mostrando o início de uma mudança de tendência em função do atual quadro de incertezas e enfraquecimento da exigem". Ilhas cai 4% Conforme refletido nas estatísticas IMIE Mercados Locales divulgadas em 30 de setembro, esse reajuste explica que a cotação média no terceiro trimestre de 2020 caiu na taxa interanual pela primeira vez em cinco anos . A divulgação dos dados finais do mês de setembro coloca a queda interanual na Espanha no terceiro trimestre em -0,5%. As quedas registradas em setembro tanto no índice nacional como nas capitais e grandes cidades são menores que as dos demais grupos geográficos . Nas regiões metropolitanas, a queda da taxa interanual atingiu 2,5% em setembro; 3,3% na costa mediterrânica e 3,8% nas 'Ilhas Baleares e Canárias' e nos municípios mais pequenos do interior, agrupados em 'Restos dos municípios'. As capitais são, a seguir às ilhas, o segundo grupo onde a variação mensal do preço médio entre agosto e setembro foi mais acentuada : 2,4%. Apenas na costa mediterrânea (0,0%) e nas regiões metropolitanas (+ 1,4%) os preços se mantiveram no último mês, segundo o avaliador. O preço médio na Espanha está 14,2% acima do mínimo registrado em fevereiro de 2015. A queda acumulada em relação às altas de 2007 é de 34,5% .

Mercados habitacionais do Nordeste dos EUA mais vulneráveis ao impacto econômico negativo do surto de COVID-19 De acordo com o Relatório Especial da ATTOM Data Solutions do terceiro trimestre de 2020, destacando os mercados habitacionais de nível municipal nos Estados Unidos, Connecticut, Nova York, Nova Jersey, Pensilvânia, Maryland e Delaware tiveram 32 dos 50 condados mais vulneráveis ao impacto econômico da pandemia no terceiro trimestre. Eles incluíram cinco condados suburbanos na área metropolitana de Nova York, quatro em torno de Washington, D.C., quatro em torno de Filadélfia, PA, quatro em torno de Baltimore, MD, e sete dos oito condados de Connecticut. Os mercados são considerados mais ou menos em risco com base no percentual de casas que enfrentam atualmente possíveis hipotecas, a parcela de casas com saldos hipotecários que excedem o valor estimado do imóvel e o percentual de salários locais necessários para pagar as principais despesas de propriedade da casa. Os achados vêm à medida que o mercado imobiliário nacional tem evitado em grande parte o efeito da pandemia do vírus. Embora os valores residenciais tenham caído em algumas áreas do país, os condados geralmente viram os preços subirem de 7% a 15% desde o terceiro trimestre de 2019. Mas o mercado permanece exposto devido ao alto desemprego e outros danos que se espalharam pela economia dos Estados Unidos à medida que o vírus aumentou em todo o país este ano. Os condados mais vulneráveis se aglomeravam em Nova York, Baltimore, Filadélfia, Washington, D.C. e Chicago.

Mais britânicos investem em casas de férias em todo o Reino Unido Os britânicos estão investindo em seus próprios espaços de estadia em um ritmo recorde, antes dos meses de outono e inverno, de acordo com o operador de natal Park Leisure. Dados do YouGov mostram que mais de três quartos dos britânicos (77%) não tem intenção de viajar para o exterior este ano. Na verdade, 43% dizem que pretendem fazer mais ou o mesmo número de viagens no Reino Unido do que normalmente fariam. À medida que os turistas britânicos buscam cada vez mais as escapadas do Reino Unido e buscam uma solução de longo prazo, o Park Leisure relatou um aumento impressionante de 47% nas vendas de casas de férias neste verão em suas 11 localidades. isa Williams, diretora de marketing e vendas de feriados do Park Leisure, disse: "Não é preciso dizer que este ano foi completamente imprevisível e que havia desafios a serem superados para garantir que fomos capazes de receber proprietários de casas de férias e turistas em nossos parques com segurança e conforto. "Além do benefício de evitar as regulamentações internacionais de viagem, nossas casas de férias são completamente independentes com tudo o que você precisa para o seu rompimento de prefeito. Ficar em nossas casas de férias significa que qualquer interação social desnecessária é evitada e nossos hóspedes podem se casulo em seu próprio pequeno santuário ou explorar o belo grande ao ar livre!

BERLIM: Associações de varejistas alemães e seus proprietários anunciaram diretrizes na quarta-feira para incentivar um corte de 50% nos pagamentos de aluguel durante o período em que as lojas foram forçadas a fechar devido ao coronavírus e a uma redução menor para os próximos três meses. A Associação Nacional de Varejistas (HDE) e a Federação Alemã de Propriedade (ZIA) disseram que concordaram com as diretrizes porque muitos varejistas podem não sobreviver se os proprietários aplicassem contratos de aluguel sem levar em conta a crise. "Os varejistas e a indústria imobiliária têm um interesse comum no futuro dos centros urbanos", disse o presidente do HDE, Josef Sanktjohanser, em um comunicado, acrescentando que era necessário um alívio rápido, em vez de longas batalhas judiciais para impor contratos. Sanktjohanser disse aos jornalistas que o tráfego e as vendas ainda eram muito mais baixos do que o habitual para varejistas não-alimentícios, alertando que um terço deles poderia ser forçado a desistir. A maioria das lojas não alimentícias foram fechadas na Alemanha de meados de março até o final de abril e foram gradualmente reabertas em maio. O presidente da ZIA, Andreas Mattner, encorajou os varejistas e seus proprietários a conversarem entre si para chegar a acordos para ajudar o setor a se recuperar. "Ambos temos interesse em eliminar as incertezas jurídicas existentes no curto prazo, amigavelmente e fora do tribunal", disse ele.


Câmara Municipal de Lisboa #Lisboa ĂŠ a primeira cidade a receber uma nova tecnologia que vai ajudar a purificar o ar: as City Trees. Trata-se de estruturas de madeira equipadas com diferentes tipos de musgo que produzem oxigĂŠnio. Cada #CityTree purifica o ar de 7 mil pessoas/hora. As City Trees pretendem trazer a natureza para a cidade e foram criadas pensando em vĂĄrios eixos: đ&#x;Œł Um pedaço da #natureza đ&#x;Œż #Respirar ar mais saudĂĄvel đ&#x;Œł Efeito de #ar mais fresco đ&#x;Œż #Tecnologia avançada đ&#x;Œł Sistema de abastecimento #autĂłnomo đ&#x;Œż Design #ecolĂłgico As novas City Trees estĂŁo na Ribeira das Naus atĂŠ 7 de janeiro. Uma instalação DPDgroup em parceria com a Câmara de Lisboa. Saiba mais sobre a nova tecnologia da Green Solutions em https://lnkd.in/gwbe3Gf .

MunicĂ­pio de Oeiras Cogito 2020: Oeiras faz festival das ideias e do conhecimento O programa Cogito 2020 ĂŠ uma verdadeira festa das ideias e do conhecimento, apontado ao futuro. É promovido pela Câmara Municipal de Oeiras, dura cinco meses e pode ser acompanhado atravĂŠs das redes sociais. Todos estĂŁo convidados. O MunicĂ­pio de Oeiras jĂĄ deu inĂ­cio ao Cogito 2020, um programa de divulgação do conhecimento projetado para o futuro, no qual se aliam vĂĄrias abordagens repartidas por projetos dedicados Ă reflexĂŁo e diĂĄlogo sobre ideias transformadoras e disruptivas. No centro de tudo estĂŁo as ideias. A primeira vertente, destinada a “ler as ideias do mundoâ€? ĂŠ corporizada pelo Jornal Cogito, com periodicidade semanal e 18 ediçþes previstas, entre o inĂ­cio de setembro e o fim de janeiro de 2021. Podem subscrevĂŞlo aqui.

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SABERES E OPINIÕES

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Por que os negócios devem encontrar um equilíbrio com a IA e inteligência emocional À medida que recorremos à IA para fazer mais tarefas para nós, a necessidade de inteligência emocional nunca foi tão grande. Isso era verdade mesmo antes do coronavírus tomar conta. Agora, imagine o quão importante é a inteligência emocional na criação de ambientes onde os líderes devem gerenciar funcionários que, em muitos casos, estão estressados, assustados e incertos sobre o que vem pela frente. Ainda assim, embora seja verdade que precisamos de inteligência emocional na gestão de negócios, essa não é a única área onde uma abordagem empática é necessária. Também é incrivelmente importante , especialmente agora - equilibrar sua utilização de IA em seus negócios, experiência do cliente e esforços de marketing. Primeiro, o que é inteligência emocional? Na forma mais simples, é a capacidade de não apenas resolver problemas, mas entender e se conectar com as razões pelas quais esses problemas estão ocorrendo e como eles afetam outras pessoas. É a habilidade de se importar. Em vez de fazer as coisas, pessoas (e, portanto, empresas) com alta inteligência emocional fazem coisas de uma maneira que funciona melhor para aqueles para quem estão trabalhando. E se não é óbvio por que isso é importante, basta considerar algumas das cargas de trabalho que estamos procurando por IA para resolver. Exemplos incluem pedir a um automóvel para decidir em um instante como minimizar um acidente automobilístico ou a utilização de IA e Automação para enviar no momento ofertas para uma família que pode ter sofrido a perda de um amor — Enquanto a tecnologia está ficando mais inteligente e em tempo real, a necessidade de alta inteligência emocional em nosso uso da tecnologia continua a crescer em sua importância. No marketing, especialmente agora, a necessidade de inteligência emocional também é essencial. Uma coisa é entrar em contato com os clientes para que saibam que sua loja ainda está aberta. Outra é entender que seus clientes estão assustados, nervosos, vivendo com um orçamento cada vez mais esticado, e talvez como eu aludi antes, mesmo lidando com a perda de alguém que amam. São coisas que dados e análises não sinalizam sem perspectiva humana. É aí que os profissionais de marketing de hoje precisam intensificar seu jogo de inteligência emocional.

Uma das maiores coisas a saber hoje é que o "hard sell" raramente é apropriado. Mesmo nos melhores tempos, pode ser desanimador. Mas numa época em que tantas pessoas estão stressadas ao máximo, é essencial mudar sua voz de vendedor para amigo empático e compreensivo. Ser capaz de isolar diferentes níveis de stresse ou sinais de compradores e individualizá-los é a chave para poder segmentar, personalizar e entregar a mensagem certa para o consumidor certo. É aqui que o equilíbrio da inteligência emocional e da IA é fundamental. Recentemente falei sobre as Plataformas de Dados do Cliente e essas, por causa de suas ricas fontes de dados, certamente pode desempenhar um papel. Também vimos enormes avanços em frameworks de IA, como o Merlin da NVIDIA, que podem usar o aprendizado profundo para recomendar produtos e serviços com muito mais precisão aos clientes. Essa parceria entre dados, tecnologia e inteligência emocional é fundamental. Tenha em mente: o facto de os clientes estarem estressados não significa que você não pode mais comercializar produtos não essenciais. Significa que eles precisam ser comercializados de formas mais empáticas. Durante a pandemia, vimos empresas de tecnologia que oferecem soluções de hardware e software B2B como Dell, Cisco e HPE introduzir descontos e outros programas de pagamento para ajudar os clientes. Comercializar essas oportunidades mostra que você está ouvindo e se importa.

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10 maneiras de dormir bem em tempos difíceis para manter a sua carreira à frente da pandemia Noites sem dormir emergiram como a última causalidade da pandemia. Em tempos comuns, o sono é essencial para todos os aspectos do bem-estar de uma pessoa. Em tempos extraordinários de incerteza, ansiedade e estresse, dormir que precisamos é mais importante do que nunca. O sono é a base tanto de um sistema imunológico forte quanto da resiliência psicológica — as mesmas coisas que precisamos para navegar nesta pandemia.

E ainda assim, com a crise COVID-19, uma boa noite de sono nunca foi tão difícil de encontrar. Especialistas dizem que a insônia aumentou junto com a disseminação do COVID-19, contribuindo para problemas de saúde mental e física. De acordo com Donn Posner, presidente da Sleepwell Associates e professor clínico adjunto da Universidade de Stanford, a pandemia é "uma tempestade perfeita para problemas de sono". Posner diz que de 30 a 35% da população experimenta insônia aguda e de curto prazo — conseguir dormir, dormir ou acordar cedo demais — em tempos comuns. Mas ele acrescenta: "As ações que estamos tomando para nos proteger pode não apenas precipitar problemas com o sono, mas levar a problemas crônicos com o sono.“ O sono é restaurador. E se você não está recebendo o suficiente, isso pode significar problemas. A privação do sono diminui sua resistência ao stresse e prejudica o seu cérebro. Pesquisas mostram que a falta de sono interfere na memória e na aprendizagem. Seu cérebro se move mais devagar. Você é mais esquecido. Sua atenção está em curto-circuito, e você está mais mal-humorado.. Não é preciso um cientista para perceber que essas situações descarrilam a felicidade e o sucesso. Estudos também mostram que se você não dormir o suficiente, você está em maior risco de ataque cardíaco ou derrame, e seu risco de morte por doença cardíaca mais do que dobra. A falta de sono está ligada à depressão, função do sistema imunológico prejudicada, ganho de peso, hipertensão e diabetes tipo 2. Quando as probabilidades são acomulam contra nós em tempos conturbados, a cientista cerebral Jill Bolte Taylor, autora de My Stroke of Insight, diz que o sono é o remédio mais importante à nossa disposição: "Arianna Huffington e eu somos os dois mais barulhentos defensores do planeta. Quando se trata do cérebro, o sono é tudo. Todas as habilidades que você tem, você tem células cerebrais que estão se comunicando. Quando você está andando, você tem células cerebrais se comunicando com os músculos para se mover. As células do seu cérebro estão constantemente funcionando. Eles comem e criam desperdícios, então o sono é o momento ideal para que os resíduos sejam limpos entre as células para que possam realmente funcionar. Eu comparo com quando os coletores de lixo entram em greve, sabemos como as ruas ficam congestionadas. É exatamente a mesma coisa acontecendo com as células cerebrais. Se você acordar para um alarme antes que seu sistema esteja pronto para acordar, você cortou parte de um ciclo de sono fora que seu cérebro queria.“ Soluções criativas para ficar mais de olho fechado E falando de Arianna Huffington, fundadora e CEO da Thrive Global, ela e Don Katz, fundador e presidente executivo da Audible uniram forças para criar uma poderosa solução para o sono em um momento em que o sono é mais crucial e abordar a epidemia insônia e o aumento dos pesadelos associados à pandemia. Segundo a dupla, "Em tempos extraordinários de incerteza, ansiedade e stresse, dormir o que precisamos é mais importante do que nunca. Estudo científico após estudo científico mostra que o sono é a base tanto de um sistema imunológico forte quanto de resiliência psicológica – as mesmas coisas que precisamos para navegar nesta crise. E ainda assim, com a crise COVID-19, uma boa noite de sono nunca foi tão difícil de encontrar.“ Audible e Thrive Global uniram-se, juntamente com as fortes vozes de Diddy, Nick Jonas e outros, para introduzir experiências de áudio gratuitas — desde meditações guiadas e histórias de adormecer até banhos sonoros e Microsteps para um melhor sono — projetados para ajudá-lo a descansar durante este momento difícil. De acordo com Huffington e Katz, "Além de ajudar as pessoas a navegar num tempo historicamente ansioso, também estaremos mantendo e criando empregos em restaurantes em Newark e fornecendo dezenas de milhares de refeições que serão entregues aos cidadãos mais vulneráveis de Newark que não podem ou não devem sair para comer – bem como para os profissionais de saúde da linha de frente da cidade.“ A Estrada para a Terra do Adormecer Taylor recomenda dormir até que seu cérebro queira se levantar: "Se você não está dormindo até que seu cérebro te acorde para se levantar, então você não está dormindo o suficiente. Uma das piores coisas que podemos fazer é ter um alarme. Um ciclo típico de sono dura entre 90 e 110 minutos, então se você está forçando a si mesmo a se levantar no meio de um ciclo, então você apenas explodiu um ciclo inteiro de rejuvenescimento para o seu cérebro. Dormir é rejuvenescer o cérebro.“ Por que lutar contra o sono? Se sua mente ainda está acordada muito depois que seu corpo o chamou de desistência, há passos que você pode tomar para chegar à terra do aceno. Antes de bater no feno, experimente algumas dessas mudanças em suas rotinas para que você possa pegar mais z's: 1. Vá para a cama há mesma hora e levante-se há mesma hora para manter seu corpo regulado e para facilitar o sono. 2. Certifique-se de que seu quarto é aconchegante, convidativo e bem ventilado. Antes de começar a contar ovelhas, bloqueie qualquer luz para criar uma sala escura. 3. Use sua cama exclusivamente para dormir e sexo, não para discutir ou assistir a notícias de televisão perturbadoras ou filmes, e vá para a cama apenas quando estiver com sono. Quando você pensa em sua cama e dormindo, você quer ter associações positivas. 4. Evite dormir quando sua mente estiver correndo com preocupação. Tente não estimular demais seu cérebro pensando demais em um projeto ou tentando resolver um problema no trabalho. Espere até que você tenha acalmado sua mente com meditação ou uma xícara de chá de camomila antes de se acomodar. 5. Evite trabalhar em dispositivos eletrônicos uma hora antes de ir para a cama ou enquanto estiver na cama. Um estudo da Fundação Nacional do Sono mostrou que o brilho dos dispositivos eletrônicos suprime a melatonina e interfere na queda e permanência no sono 6. Evite refeições noturnas. Comer refeições tardias, especialmente alimentos pesados que são difíceis de digerir, pode impedi-lo de adormecer. 7. Reduzir a ingestão de álcool. Se você beber álcool, você deve ter notado que ele age como um sedativo no início, mas quando você consome muito, você pode acordar no meio da noite incapaz de voltar a dormir. Dependência prolongada e vício em álcool interrompe o sono e contribui para a insônia. 8. Limite a nicotina e a cafeína. Acender e engolir muito java, chá ou bebidas energéticas pode mantê-lo acordado à noite. Estimulantes reevoam seu corpo quando seu objetivo é acalmá-lo. 9. Coloque um limite de tempo nas sonecas. Cochilar por muito tempo durante o dia pode interferir com seu sono noturno. Se você tirar cochilos, limite-os a trinta minutos e leve-os mais cedo do que mais tarde do dia. 10. Exercite-se no início do dia ou três a quatro horas antes de dormir para que você possa dormir mais rápido e dormir durante a noite. Malhar muito perto da hora de dormir pode reenergizar e dar-lhe um segundo vento, fazendo você se sentir como se estivesse pronto para abraçar o dia. Uma Palavra Final Todas as noites antes de dormir, tome uma pílula de frio (como meditação, ouvir música suave ou ler um livro inspirador) em vez de uma pílula para dormir para relaxar sua mente. Considere aproveitar as experiências de áudio gratuitas de Huffington-Katrz, projetadas para fins de melhor sono. À medida que você coloca sua mente à vontade, seu sono - nas palavras de William Shakespeare - vai consertar sua manga raveled. Você verá mais troncos do que um lenhador, tire seu trabalho de suporte de vida e dê à sua carreira o oxigênio necessário para prosperar..


Francisco Mota Ferreira Consultor Parcial Finance

Confiança Já aqui vos falei como gosto e privilegio a partilha como forma de negócio. Acredito que, com a partilha, conseguimos satisfazer de forma célere o nosso cliente, focando-nos no que é essencial – a compra ou a venda de um imóvel – permitindo-nos, ao mesmo tempo, alargar o nosso círculo de contactos entre pares. Hoje em dia tenho, felizmente, um grupo coeso de profissionais a quem recorro quando quero satisfazer algum pedido de um cliente comprador. Mas recorro também a esta rede quando tenho algum pedido que não é meu e onde acabo apenas por fazer a ponte entre os negócios. Não são muitos, é verdade, e a maioria deles não está a trabalhar na empresa onde actualmente me encontro. Em comum temos o facto de termos uma relação franca e aberta de partilha de oportunidades de mercado e nenhum papel assinado que garanta que todos nos vamos portar bem. Os papeis e a burocracia acabam sempre por aparecer porque estamos ligados a agências ou porque o match acabou por acontecer. Mas o meu ponto não é esse. Tenho com estes nossos colegas (e eles comigo) uma relação de confiança que nos permite apresentar o produto que temos para venda (ou a referenciação do cliente) sem qualquer tipo de problemas, sem acharmos que vamos por trás fazer o contacto para que o negócio seja só para uma das partes. E isso acontece, naturalmente, porque somos profissionais, porque temos e criámos uma relação de confiança. E porque, nestes casos que vos falo, estamos a falar de negócios de seis dígitos, com comissões bastante agradáveis que chegam e sobram para todas as partes envolvidas. Claro que nem tudo são rosas: estes negócios demoram meses e a taxa de sucesso é reduzida. Poderão sempre argumentar que, no fundo, o modus operandi que vos descrevi aqui não será muito diferente daquele que exige à cabeça NDA, LOI, acordos de parceria e toda a tonelada burocrática que os advogados adoram. Verdade, porque os papeis acabam sempre por aparecer. Mas, reforço, o meu ponto não é esse. Num universo perfeito, as relações pessoais que se criam seriam a nossa moeda de troca, o nosso cartão de visita, o nosso ponto de honra. Um amigo meu norte-americano que não anda nestas vidas, mas que não deixa de ter responsabilidades com clientes, mostrou-me um dia um contrato assinado entre o CEO da empresa e ele próprio. A particularidade do mesmo era que este estava assinado a lápis. Quando lhe perguntei o porquê, ele referiu-me que o assinar a lápis (que podia ser apagado) era um proforma. O que valia mesmo era a palavra dada, o shake hands entre os dois. Num sector que é tristemente famoso por pregar rasteiras, atraiçoar e enganar o próximo, tenho consciência que estamos a anos luz desta realidade que acima descrevi. Porém, gosto de pensar que, neste mundo imobiliário a que tenho a sorte de estar ligado, as minhas parcerias e os amigos que já fiz são, talvez, um oásis de excepção que me fazem acreditar nesta profissão. É, naturalmente, a eles que dedico esta crónica.

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ESCALAS

Quinta - feira 15 Sexta Feira

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Sábado

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Domingo

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Segunda-feira 19 Terça-feira

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Quarta - feira 21

10.00 – 13.00

13.00 – 16.00

16.00 – 18.00

FERNANDO PEREIRA

LINA FIALHO

SARA Q COSTA

JOANA VAN ZELLER

CAROLINA MENEZES

ANA RONCON

JOANA VAN ZELLER

LINA FIALHO

MADALENA MENEZES

TERESA PALMA YOLANDA BEATRIZ

LUIS SACRAMENTO CAROLINA MENEZES

LUIS CORREIA FREDERICO M SANTOS

AS AGÊNCIAS ESTARÃO ABERTAS DURANTE A SEMANA DAS 10.00 ÀS 18.00H NÃO HAVERÁ AGLOMERAÇÕES DE CONSULTORES NAS INSTALAÇÕES TODOS OS CONSULTORES DEVERÃO USAR MÁSCARA NAS AGÊNCIAS TODOS DEVERÃO UTILIZAR O GEL ALCOÓLICO AO ENTRAR E SAIR DAS AGÊNCIAS AS IDAS ÀS AGÊNCIAS DEVERÃO, SER MARCADAS, ATRAVÉS DA APLICAÇÃO SKEDDA, OU JUNTO DA COORDENAÇÃO, COM 24 HORAS DE ANTECEDÊNCIA ACONSELHA-SE QUE LEVEM O VOSSO PORTÁTIL, SEMPRE QUE POSSÍVEL PARA AS AGÊNCIAS A TODOS OS CONSULTORES SERÁ ENTREGUE UM KIT DE SEGURANÇA E HIGIENAÇÃO (50 MASC.,100 LUVAS DESINFECTANTE P/AS MÃOS E TAPA PÉS) NAS VISITAS OS CONSULTORES TERÃO QUE PROVIDENCIAR ESTES EQUIPAMENTOS, CASO OS CLIENTES NÃO TENHAM - MÁSCARAS E/OU LUVAS TODOS OS CONSULTORES DEVERÃO TER O SEU PRÓPRIO MATERIAL (CANETAS, BLOCOS, PAPEL, AGRAFADOR, FURADOR, COMPUTADOR, ETC) APÓS A UTILIZAÇÃO DO MOBILIÁRIO E EQUIPAMENTOS DAS AGÊNCIAS INCLUINDO COMPUTADORES E FOTOCOPIADORAS , ESTES SERÃO DESINFETADOS SEMPRE QUE NECESSÁRIO SÓ SERÃO UTILIZADOS COPOS RECICLÁVEIS

OS CONSULTORES DEVERÃO, SEMPRE QUE POSSÍVEL, REALIZAR VISITAS VIRTUAIS A TODOS OS IMÓVEIS E EVITAR VISITAS DESNECESSÁRIAS AOS MESMOS QUALIFICAÇÃO DETALHADA E PROFISSIONAL DO CLIENTE É FUNDAMENTAL ANTES DAS VISITAS, PARA EVITAR-SE AO MÁXIMO O CONTACTO DESNECESSÁRIO DE PESSOAS ACONSELHA-SE VIVAMENTE REALIZAR UMA REUNIÃO DE VIDEOCONFERÊNCIA ANTES DAS VISITAS DEVE ELIMINAR-SE QUALQUER TIPO DE TOQUE OU APROXIMAÇÃO SOCIAL NAS VISITAS A CASAS HABITADAS DEVERÃO USAR-SE TAMBÉM TAPA-PÉS PARA ALÉM DAS MÁSCARAS E LUVAS


OS MEUS IMÓVEIS AV. DUQUE DE ÁVILA Apartamento em 2º piso .

2º piso em prédio de betão com dois elevadores, construção de 1973 Mobíliário não incluido, com excepção de um roupeiro e uma sapateira. Climatização 2 meses de renda + 1 de caução e Fiador (no caso de não existir Fiador podem ser propostos meses de Caução extra) Informação Profissional e Fiscal de Arrendatário e Fiador

Área Bruta Privativa 62,00 m2 Área útil – CE 53,00 m2

PARCERIA COM MARIA FRANCO

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OS MEUS IMÓVEIS SACRAMENTO 28 No coração do Chiado, este luxuoso apartamento distingue-se pela qualidade de construção, acabamentos e decoração .

Integra-se num edifício de construção nova em que apenas foi mantida a fachada Piso inferior com Hall, sala técnica/lavandaria, suite com grandes roupeiros e casa de banho. “Master-suite" de 52,685 M2, com grande zona de casa de banho, "walk-in-closet", e zona de estar com recuperador de calor. O piso superior de conceito aberto, com zona de estar/tv, enorme recuperador de calor, zona de refeições, e ampla cozinha com electrodomésticos Gaggenau.Tem ainda lavabo de apoio. No prolongamento do "living", terraço com pérgula, com vista frontal do Castelo e Tejo. Lavabo, zona de refeições e cozinha, prolongam-se com varandas com vista para a Igreja do Sacramento. Pavimento radiante em todo o apartamento, controle remoto de climatização (aquecimento e ar condicionado). Intercomunicação em todo o apartamento. Conjunto de "sky-lights" do "living" com diferentes telas protectoras. Dispõe de avença e estacionamento na Rua Ivens, permitindo estacionar um carro e uma mota. (250,00€ mensais) Condomínio ainda não organizado

Área bruta privativa Área bruta dependente

238,72 m2 12,60 m2

Área bruta total

251,32 m2

Área útil interior

185,27 m2

Pisos 3º e 4º Tipologia T3 Ano de Construção 2018

VIDEO VISITA https://www.youtube.com/watch?v=m7yzlJB5EvI&feature=youtu.be

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Na Quinta das Lavandas existem as seguintes atividades: Agrícolas - Plantação de Lavandas, Olival tradicional, Vinha e Pomar, Carvalhal, Apiário, Viveiro de plantas Agro industriais - Destilaria de plantas aromáticas, Lagar de azeite tradicional duas fases a frio Agro turísticas - Unidade de agro turismo, com piscina e hidromassagem, Jardim de Lavandas Todas as atividades agrícolas e agro industriais realizadas na Quinta das Lavandas são efetuadas em modo de Produção Biológico, possuindo as certificações legalmente exigidas para esse efeito emitidas por entidades certificadoras reconhecidas pelo Estado Português, de acordo com as regras da EU

m2

9,5

Edifício agro turismo

400

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Moradia Unifamiliar (1)

180

Casa de Caseiro

80

Casão agrícola

150

Casa em pedra

30

Loja da Quinta

15

Forno em alvenaria

50

Cabana tradicional (2)

30

Construção tradicional (em pedra) (3)

30

(1) Quinta das Lavandas Excecional 352 comentários

Falta finalizar o interior

(2) , (3) Para reconstruir

VIDEO VISITA https://www.youtube.com/watch?v=YlerSu-G3Nk&feature=youtu.be

ID - 121521028-133

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“ASKING – PRICE”________________________________________ 2.350.000,00 € Abel Garrido Tlm (351) 96 848 90 21 agarrido@remax.pt https://www.facebook.com/abel.garrido.3


OS MEUS IMÓVEIS PALACETE ANGEJA No Centro Histórico de Lisboa A 200m da Sé Catedral .

Edifício Pombalino, reconstruido entre 2013 e 2019 Piso térreo com dois espaços comerciais, átrio de acesso a elevador e escadaria para os restantes pisos. Mezzanino – Pertencente a um dos espaços comerciais, com projecto para aprtamento Loft com estacionamento Primeiro piso – Apartamento independente com cozinha, sala de estar, e suite, e outro com ante câmara, suite, e pequena sala anexa, tendo um acesso independente ao exterior e outro para o Jardim. O primeiro em arrendamento permanente e o outro Turístico Segundo Piso – Com acesso pelo elevador comum, escadaria do edífício, ou independente pelo Jardim, é composto por salão, suite, lavabo social, e outro salão que abre para o exterior com kitchinette anexa. Neste piso virados ao Jardim, existem 3 Suites de construção recente, com acesso independente ao exterior e utilização Túristica. Existe ainda uma casa no Jardim, com projecto de alteração, ou possível demoliçao. Pelo Jardim acede ao piso superior com Jacuzzi exterior, Hammam com 2 lugares, Sauna com 5 lugares, e terraços/solário de utilização comum dos apartamentos e do “Pent-House” Terceiro Piso – “Pent-House”, composto por Hall, acesso ao elevador, grande salão, biblioteca de ligação á sala de Jantar e cozinha comunicante com o terraço. Quarto Piso – Duas suites, tendo uma solário privativo, e a principal com zona de sanitários, e duche, e um mezzanino com grande banheira ao nível do chão. Área bruta privativa

936,00 m2

Ano de Construção 1758 Reconstruido entre 2013 e 2019 Redes de Electricidade água e esgotos novas Climatização em todo edifício Daikin Video Vigilancia em todas as zonas de passagem Control de acessos programaveis 4 Sistemas de alarme independentes com control centralizado Alarme de Incendio

ID - 121521028-147

“ASKING – PRICE”________________________________________ 5.900.000,00 €


OS MEUS IMÓVEIS URBANIZAÇÃO DA QUINTA DA BOUCINHA Projecto de loteamento de 2 propriedades situadas na freguesia de Praia do Ribatejo.

Projecto de loteamento aprovado, composto por:

prédio rústico com 6.320m2 e prédio misto com uma área total de 34.960m2, ficando do último prédio uma área sobrante com 10.230,0m2. A urbanização foi viabilizada por PIP, e o projecto foi aprovado nos termos da informação técnica da Divisão Municipal de Serviços Técnicos, na reunião da Câmara Municipal de Vila Nova da Barquinha. A área loteável localiza-se em Espaço Urbanizável, face ao PDM, e a área sobrante em Espaço Florestal, e parte afeta à RAN. A proposta consta da constituição de 18 lotes com áreas entre os 1.100,0m2 e 1.955,0m2, para moradias unifamiliares com 2 pisos e cave.

DESIGNAÇÃO Área da propriedade Área loteável Área de lotes Área de implantação

Área bruta de construção Fogos Estacionamentos interiores Estacionamentos exteriores Zona verde Equipamento Área remanescente Arruamentos Estacioamento Passeios

PROJECTO 41.280,0m2 31.050,0m2 25.215,05m2 Moradias – 5.040,0m2 Anexos- 1.080,0m2 Total=6.120,0m2 Moradias – 6.120,0m2 Anexos – 1.080,0m2 Total=7.200,0 18 36 34

PDM

7.762,5m2 6.807,50m2 15.525,0m2 150 62 504

1.661,25m2

630

10.230,0m2 1.673,0m2 466,7m2 2,034,0m2

ID - 121521028-134

“ASKING – PRICE”________________________________________ Abel Garrido Tlm (351) 96 848 90 21 agarrido@remax.pt https://www.facebook.com/abel.garrido.3

400.000,00 €

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OS MEUS IMÓVEIS LOCALIZADO NO TORRÃO, CONCELHO DE ALCÁCER DO SAL, A CERCA DE 125 KM DO CENTRO DE LISBOA Edifício originário do seculo XVI (edificado em 1560 ) destinado ao recolhimento de beatas seculares do Torrão e dedicado a Santa Marta. .

O Convento de Nossa Senhora da Graça do Torrão, compõe-se de : dois pisos, sendo o térreo armazém, 4 divisões e logradouro, e o superior com 6 divisões.Tem afetação em caderneta predial de Armazém e atividade Industrial. Está classificado pelo património Arquitetónico, no SIPA ( Sistema de Informação para o Património Arquitectónico), com o número IPA Antigo : PT 041501040047 Não está considerado como edifício protegido.

Área total do terreno 1.950 m2 Área de implantação do edifício 978 m2 Área bruta de construção 1956 m2

VIDEO VISITA https://www.youtube.com/watch?v=a1GDbC2qJls

“ASKING – PRICE”________________________________________

ID - 121521028-132

895.000,00 €


OS MEUS IMÓVEIS PRAÇA DA ALEGRIA / AV. DA LIBERDADE Edifício habitacional composto por duas fracções em propriedade horizontal, vendidas em conjunto. .

Potencial para vários tipos de reconstrução. Actualmente sem condições de habitabilidade. É vendido no estado atual, não existindo PIP ou qualquer outro estudo. É composto por um apartamento no 1º piso, com área em registo predial de 22,60 m2 + 5,00 m2 de área integrante, sendo a área útil no pavimento de 26,77 m2. O outro apartamento do piso térreo tem uma área em registo predial de 27,31 m2 + 7,84 m2 de área bruta dependente, sendo a Area útil no pavimento de 37,12 m2

Área de implantação no solo de um pouco mais de 60,00 m2 7,84 m2 de logradouro em acesso partilhado

ID - 121521028-135 ID - 121521028-136

“ASKING – PRICE”__( duas fracções )_____________________ 325.000,00 € Abel Garrido Tlm (351) 96 848 90 21 agarrido@remax.pt https://www.facebook.com/abel.garrido.3

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REMAX – VALOR joão bordalo – mediação imobiliária lda AMI 6275 rua dom pedro v - 37 – 1250 – 092 – lisboa portugal


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