OUTUBRO 21 / OUTUBRO 27
TIME TO BEVALOR
ABEL GARRIDO
21 / OUTUBRO 2020
Amigos e Colegas O número crescente de infectados pela pandemia marcou gravemente a semana finda e anuncia uma mudança drástica no comportamento do Mercado imobiliário Residencial em especial. Novos confinamentos na Europa, receio crescente pelas viagens, levam-nos a antever um período ainda mais difícil para a nossa actividade, onde já se manifesta um recuo na concretização de negócios. Finalmente se publicitou a baixa de preços nos valores de venda, uma realidade que se mantinha algo oculta, mas que agora se exprime em números. Mais um conjunto de alertas para que nos mantenhamos atentos e activos, e se restaurem energias para o que de incerto se aproxima
Abel Garrido
Abel Garrido Tlm (351) 96 848 90 21 agarrido@remax.pt https://www.facebook.com/abel.garrido.3
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NOTÍCIAS POR CÁ
PROJECTOS
E CONSTRUÇÃO Enquanto isso, os valores de avaliação bancária na habitação atingiram um novo máximo histórico em julho, com um aumento de 8,0%, face ao mesmo mês de 2019. No segmento dos edifícios não residenciais, até julho assistiu-se a uma contração de 4,5% na área licenciada pelas autarquias em comparação com os primeiros sete meses do ano passado. No Porto, nos primeiros oito meses de 2020, entraram em processo de licenciamento um total de 290 projetos residenciais que totalizam uma oferta projetada de 2.234 novos fogos. Os dados resultam do Pipeline Imobiliário, apurado a partir dos précertificados energéticos emitidos pela ADENE. 23 outubro 2020
21 outubro 2020 Setor da construção mostra resiliência face ao impacto da pandemia O setor da construção continuou a mostrar a sua resiliência face ao impacto da pandemia, com os seus principais indicadores de atividade a exibir um desempenho superior em relação aos apurados para a generalidade da economia. Resiliência. É esta a palavra que tem vindo a caracterizar o setor da construção face ao impacto da pandemia. Segundo a AICCOPN, os principais indicadores de atividade estão a exibir um desempenho superior em relação aos apurados para a generalidade da economia. A conclusão tem por base a informação estatística setorial disponível até ao final de agosto. As licenças emitidas pelas autarquias para construção de habitação nova, nos primeiros sete meses de 2020, tiveram “uma quebra menos intensa que a registada nos meses anteriores, tendo-se apurado uma variação em termos homólogos acumulados de -2,5%”. Quanto ao licenciamento de fogos em construções novas, o decréscimo foi de 4,4%, em termos homólogos, para um total de 13.456 habitações. Entre abril e junho de 2020 foram transacionados 33.398 alojamentos familiares num montante global de 5.145 milhões de euros, traduzindo uma descida homóloga anual de 21,6% em número e de 15,2% em valor. Ao nível dos preços dos imóveis, a tendência global de crescimento permanece inalterada, com o índice de preços da habitação a valorizar-se 7,8% em termos homólogos no 2º trimestre de 2020. Abel Garrido Tlm (351) 96 848 90 21 agarrido@remax.pt https://www.facebook.com/abel.garrido.3
Mota-Engil e Teixeira Duarte juntas para fazer frente à "hegemonia" das construtoras espanholas As construtoras nacionais alinharam forças num concurso para a ferrovia de 105 milhões de euros e travar concorrentes da vizinha Espanha.
As duas maiores construtoras portuguesas, Mota-Engil e Teixeira Duarte, decidiram juntar-se num concurso de 105 milhões de euros para o quarto e último contrato ferroviário do corredor internacional sul, entre Évora e a fronteira. O objetivo é conseguir pôr um travão às vitórias consecutivas das empresas espanholas, que têm vencido a maioria dos grandes projetos de obras públicas em Portugal nos últimos anos. Esta é, de resto, a primeira vez em muitos anos que duas as construtoras nacionais alinham forças na corrida a uma empreitada. Segundo o Jornal de Negócios, que avança a notícia, o agrupamento da Mota-Engil e Teixeira Duarte é um dos nove concorrentes à empreitada de via e catenária entre Évora e Elvas/fronteira e da construção civil do subtroço Évora-Évora Norte. A entrega das propostas neste concurso lançado pela Infraestruturas de Portugal (IP) aconteceu em setembro, e de acordo com a mesma publicação, o melhor preço foi oferecido pelo consórcio da espanhola FCC Construccion, de menos de 83 milhões de euros, ou seja, 21% abaixo do valor de base do concurso. Logo a seguir a espanhola Sacyr, com uma oferta de 85,9 milhões de euros e, depois, o consórcio Mota-Engil – TeixeiraDuarte, com uma proposta abaixo dos 87 milhões de euros.
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23 outubro 2020 Concursos de obras públicas sobem 16% No final do terceiro trimestre deste ano, o volume total de concursos de obras públicas promovidos atingiu os 3.750 milhões de euros, mais 16% que em igual período do ano passado.
De acordo com o Barómetro das Obras Públicas da AICCOPN, apesar de algum abrandamento registado neste setor nos últimos meses, o total de procedimentos objeto de abertura de concurso e subsequente publicação em Diário da República mantém-se em máximos históricos desde o início da série, que remonta a 2010. Nos primeiros 9 meses do ano, os contratos de empreitadas celebrados no âmbito de concursos públicos, reportados no Portal Base, tem vindo a recuperar nos últimos meses, somando os 1.478 milhões de euros, 4% abaixo do apurado em igual período de 2019. Segundo a AICCOPN, os contratos de empreitadas celebrados em resultado de Ajustes Diretos e Consultas Prévias registam um comportamento similar, com um total de 347 milhões de euros, menos 4% em termos homólogos. Contando com os contratos celebrados sob outras modalidades, que somam um total de 245 milhões de euros desde o início do ano, 231 milhões de euros respeitantes a concursos limitados por prévia qualificação, o total de empreitadas de obras públicas objeto de celebração de contrato e registo no Portal Base soma os 2.070 milhões de euros no final do terceiro trimestre, mais 3% que em igual período do ano passado.
26 outubro 2020 Reabilitação urbana cai em Setembro No mês de Setembro, o Barámetro da Reabilitação Urbana da AICCOPN, indica que a actiividade contraiu-se -9,1%, em termos homólogos e a carteira de encomendas reduziu 7,5%. Com base nos dados recolhidos no inquérito aos empresários do sector que atuam neste segmento de mercado, observou-se um ligeiro recuo ao nível dos principais indicadores qualitativos, face ao mês anterior. No índice que mede a evolução do Nível de Actividade na Reabilitação Urbana, apurou-se uma variação de 9,1%, em termos homólogos, valor que compara com -7,0%
apurados no mês anterior. De igual modo, no índice Carteira de Encomendas também se assistiu a um agravamento da opinião dos empresários relativamente ao volume de obras em carteira, registando-se uma variação de -7,5%, em termos homólogos, variação superior à registada no mês anterior (-5,4%). Quanto ao indicador que estima a produção contratada em meses, ou seja o tempo assegurado de laboração a um ritmo normal de produção, em Setembro, apurou-se uma estabilização face aos meses anteriores, fixando-se em nove meses.
BANCA
E INVESTIMENTO O setor acredita que isso vai ditar o fim do programa. O Eco recorda que em janeiro do ano passado a Comissão Europeia criou um grupo de trabalho específico para desenvolver normas e orientações comuns sobre estes programas. O grupo reuniu-se 4 vezes no ano passado, mas ainda não se reuniu em 2020.
21 outubro 2020 22 outubro 2020 Bruxelas quer fim dos Vistos Gold na UE Porque «a cidadania da UE não pode ser comercializada como uma mercadoria», o Parlamento Europeu defende que os países da União Europeia acabem «imediatamente» com os programas de Vistos Gold que dão residência ou cidadania a investidores estrangeiros. A ideia foi defendida no Parlamento Europeu na sessão plenária desta semana, na qual os eurodeputados defenderam o fim destes programas, que existem em 19 Estados-membros. O debate em causa contou com a participação do comissário europeu da Justiça, Didier Reynders, ao qual os eurodeputados destacaram os riscos inerentes a estes programas, nomeadamente o branqueamento de capitais, evasão fiscal e corrupção, defendendo que a Europa «não deve ter uma entrada rápida para criminosos», cita a Lusa. E defendem que a atribuição de nacionalidade em troca de investimento viola o princípio da cooperação sincera consagrado no Tratado da UE, além de prejudicar a integridade do estatuto de cidadania. Esta posição surge depois de, também esta semana, a Comissão Europeia ter aberto um procedimento de infração contra Malta e Chipre devido aos seus programas deste género, que atribuem nacionalidade a investidores estrangeiros. Também a Bulgária concede cidadania em troca de investimento. No caso de Portugal, o programa de Autorização de Residência para Investimento está ativo desde 2012, mas não garante cidadania aos investidores. No entanto, espera-se que as novas restrições ao programa, aprovadas para o Orçamento de Estado para 2020, possam entrar em vigor ainda até ao final do ano, limitando o investimento a outras regiões que não as do Litoral, incluindo Lisboa e Porto.
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Taxas de juro negativas nos empréstimos da casa até 2030 - por causa da Covid-19 As Euribor, principal indexante dos contratos à habitação em Portugal, mantêm-se abaixo de zero desde 2015. As taxas Euribor – as mais usadas em Portugal para efeitos de concessão de crédito à habitação – continuam em queda e em terreno negativo, um cenário que se deverá prolongar por mais alguns anos, até 2030, devido à crise pandémica da Covid-19. Esta é, pelo menos, a previsão de alguns dos intervenientes do setor financeiro. E é uma boa notícia para quem pediu dinheiro emprestado ao banco para comprar casa, já que a prestação continará a baixar – ou pelo menos não tenderá a aumentar. “O que viamos como algo irracional deve ser visto como um dado estrutural”, disse Gonzalo Gortázar, CEO do banco espanhol CaixaBank, referindo-se às Euribor negativas. Citado pelo jornal online El Confidencial, o responsável, que falava numa conferência organizada pela KPMG e pelo Expansión, disse que estamos perante um cenário em que as taxas não voltarão a território positivo até 2031, ou seja, nos próximos 11 anos. Confirmando-se esta previsão, as Euribor, que em Portugal estão a negociar em terreno negativo desde 2015, ficarão abaixo de zero durante 15 anos. Uma opinião, de resto, partilhada por Miguel Cabrita, responsável do idealista/creditohabitação em Portugal: “A expetativa da Euribor se manter em terrenos negativos nos próximos anos é fundamentada pelas políticas adoptadas pelo Banco Central Europeu, não havendo previsão para uma alteração das mesmas nos próximos tempos”. Segundo o mesmo responsável, “a quebra de receita na vertente de margem financeira dos bancos conduz a uma maior foco na vertente na minimização de custos e otimização operacional, criando
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condições para F&A’s, as quais devem proporcionar alcançar esses mesmos objetivos”. O especialista crédito à habitação considera ainda que “a cada vez mais necessária aposta na digitalização conduzirá a um ajustamento dos modelos de negócios”, bem como “ao respetivo encerramento de agências bancárias, o que acompanhará a maior aptidão e recetividade dos clientes a essas alterações”. Esta previsão até pode pecar por escassa, já que há banqueiros a apontar a data de inversão de ciclo – taxas Euribor passarem de terreno negativo para positivo – para o período entre 2030 e 2035. “Este é um dos desafios estruturais da banca, o outro é o investimento para digitalização”, considera também Jaime Guardiola, CEO do banco espanhol Sabadell, citado também pelo jornal espanhol. Por sua vez, José Sevilla, CEO do Bankia, reiterou uma ideia já deixada anteriormente, a de que gosta que haja “taxas baixas, mas não negativas”.
Imobiliário vai cair 15%. Travão aos vistos gold vai afetar reputação de Portugal O imobiliário deverá fechar 2020 com 2.700 milhões de euros de investimento transacionado, um valor 15% abaixo do registado no ano passado. Os efeitos da pandemia no setor imobiliário já eram esperados e os números finais começam a ficar fechados. De acordo com a Cushman&Wakefield (C&W), 2020 deverá encerrar com um investimento de 2.700 milhões de euros no setor, o equivalente a uma descida de 15% face ao recorde batido no ano passado. Depois de um recorde de investimento angariado no ano passado, a meta deste ano ficará ligeiramente abaixo. Até ao momento o setor soma um investimento de 2.330 milhões de euros, num valor médio de 67 milhões de euros por transação, de acordo com o Marketbeat Portugal Outono 2020 apresentado esta quinta-feira pela consultora.
Segundo Andreia Almeida, diretora de Research & Insight da C&W, este valor médio trata-se de um “novo máximo histórico desde que há registo, fortemente influenciado por transações de grande dimensão”.
Dos 2.330 milhões angariados até aqui, 80% vem de investidores estrangeiros. Contudo, e embora com menos peso, a consultora destaca o crescimento de 100% do capital nacional, com uma fatia de 485 milhões de euros. Em termos de setores, o retalho (46%), os escritórios (35%) e a hotelaria (13%) concentraram as maiores fatias de todo o investimento feito até ao momento. Cálculos feitos, e tendo em conta que o ano está praticamente fechado, a C&W antecipa que 2020 vá encerrar com um volume de investimento total de 2.700 milhões de euros, 15% abaixo dos cerca de 3.200 milhões de euros conseguidos no ano passado. Andreia Almeida explica que esta descida poderá ser explicada pelo “abrandamento da atividade” devido à “presumível queda no preço dos imóveis”. Restrições aos vistos gold não prejudicam números, mas afetam reputação de Portugal Os números deste ano foram, claramente, prejudicados pela pandemia, mas os efeitos não foram tão negativos como o setor esperava. “O mercado imobiliário não parou de todo. Ele mexe. Continua a haver uma enorme quantidade de liquidez no mundo para ser aplicada no imobiliário”, diz Eric Van Leuven, diretorgeral da C&W Portugal. Contudo, há um tema que está a agitar o mercado: o travão que o Governo pretende aplicar no regime dos vistos gold. Questionado, Eric Van Leuven reconhece que estas restrições vão prejudicar a imagem de Portugal. “Num momento em que vamos entrar num período em que vamos precisar novamente de muito capital, é uma estupidez acabar com este regime que, na anterior crise, serviu o país muito bem”, diz o responsável. A ideia do Governo é suspender a atribuição de golden visa no litoral do país, canalizando o investimento para as regiões do interior. E os números, tal como o ECO adiantou, mostram que, este ano, dos 932 imóveis comprados para aquisição de vistos, apenas 3% estavam localizados no interior do país. Outro dos argumentos do Executivo é que é necessário aliviar a pressão do mercado imobiliário em zonas como Lisboa e o Porto. Por isso, o responsável da C&W afirma não saber se uma revisão ao regime dos vistos gold vai influenciar muito os valores do próximo ano. “o efeito dos vistos gold não se resume aos preços do imobiliário de luxo. Mas isto é um assunto sério em termos reputacionais para Portugal e no impacto que tem nas decisões de investimento”.
21 outubro 2020
26 outubro 2020
Transferência de crédito à habitação para outro banco disparou na pandemia No terceiro trimestre de 2020, a DS Crédito verificou um crescimento na transferência de créditos de 238%, nomeadamente nos créditos à habitação, reflexo da pandemia e uma das formas das famílias conseguirem poupar algum dinheiro.
Lisboa é a 3ª cidade mais inovadora do Mundo O mais recente estudo da Ambr Eyewear revelou as cidades mais inovadoras do mundo - os destinos mais adequados para mentes inovadoras e criativas - Paris está no topo do ranking, seguido de Barcelona, Lisboa é o número 3 da lista de 50 países.
De acordo com Marta Almeida, Directora Coordenadora Nacional da DS Crédito, “o crédito faz parte das nossas vidas, mas é em momentos difíceis como este que estamos a atravessar que uma boa análise e uma decisão acertada pode fazer toda a diferença nas finanças de uma família. Agora mais do que nunca acreditamos que o aconselhamento gratuito que prestamos, pode traduzir-se numa melhoria das condições financeiras, permitindo assim uma poupança. No global, a concessão de crédito aconselhada através da DS Crédito cresceu 150%, o que demonstra a importância e eficácia dos nossos serviços para a população”. A par destes resultados, a empresa registou ainda um crescimento de 163% no que diz respeito à facturação dos seus agentes, em comparação com o período homólogo. E no que diz respeito aos novos créditos o crescimento foi de 155%, comparativamente ao mesmo período de 2019. No terceiro trimestre do ano, manteve também a sua política de expansão e inaugurou mais sete agências, localizadas nas seguintes regiões: Amadora Centro, Caniço, Castelo Branco, Elvas, Esposende, Évora e Moura.
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Este ranking classifica cada uma das cidades em cinco categorias: emprego, bem-estar, conectividade, criatividade e educação. Lisboa está no topo da educação. Com 34 universidades, há acesso a quase uma universidade para cada quilómetro quadrado. Alèm da oferta, a qualidade de ensino e reputação estão no topo da classificação, além de que duas universidades públicas de Lisboa figuram no QS World University rankings 2021, bem como uma universidade privada. Lisboa também se destaca entre outros factores: # 1- Educação# 8 - Criatividade# 9- Empregos em media e tecnologia. The World's Top 10 Innovative Cities
Rank
City
Country
1
Paris
France
2
Barcelona
Spain
3
Lisbon
Portugal
4
Washington, D.C.
USA
5
Amsterdam
Netherlands
6
Boston
USA
7
Copenhagen
Denmark
8
Tokyo
Japan
9
Milan
Italy
10
Atlanta
USA
8
27 outubro 2020 Onde e em que ativos imobiliários querem investir os promotores e investidores em Portugal? idealista/news revela resultados de questionário feito pela APPII aos seus associados, que representam investimentos anuais na ordem dos 30 mil milhões de euros. Afinal, o que pode esperar Portugal em termos de investimento imobiliário no curto e médio prazo? Foi com base nesta premissa que, em plena crise económica gerada pela pandemia da Covid-19, a APPII - Associação Portuguesa de Promotores e Investidores Imobiliários decidiu questionar os seus cerca de 200 associados, que representam investimentos anuais na ordem dos 30 mil milhões de euros, ou seja, o equivalente a 15% do PIB nacional. O idealista/news revela agora os resultados do 'survey', em primeira mão, sendo que 95% das respostas são no segmento habitacional. À pergunta “Quais os distritos do território português onde pretendem investir nos próximos dois anos, em todos os segmentos de mercado?”, todos os investidores (100%) responderam que pretendem investir no litoral, não tendo havido nenhum inquirido que demonstre intenções de investimento apenas no interior. Em detalhe, as respostas sobre a localização das intenções de investimento dadas por promotores e investidores imobiliários com origem em Portugal, Brasil, Suíça, USA, França, UK, Angola, China, Hong Kong, entre outros, dividemse da seguinte forma: •94% pretende investir no distrito de Lisboa; •47% pretende investir no distrito do Porto; •18 % pretende investir no Algarve; Por outro lado, apenas 6% dos principais promotores e investidores a operar no mercado nacional mostram-se disponíveis nos próximos dos anos a investir, cumulativamente,com o litoral e especificamente com Lisboa, Porto e Algarve, ainda no interior, mais concretamente Santarém e Portalegre; 6% acham possível investir no Funchal, Madeira. A relevância destes dados para o setor imobiliário Hugo Santos Ferreira, vice-presidente da APPII, considera que "estes dados são muito importantes para que todos possamos
perceber a real e objetiva vontade dos investidores imobiliários em matéria territorial e os dados são esclarecedores". Questionado sobre porque não há ainda interesse em investir no interior de Portugal, se os mais recentes indicadores do mercado mostram que há cada vez maior procura por zonas rurais e menos densificadas, o porta-voz dos promotores e investidores defende que, para isso, "as câmaras municipais do nosso país devem torna-se friendly dos investidores, do turismo e dos novos residentes". Nesse âmbito, o responsável recomenda que sejam criados "benefícios fiscais e redução de impostos a todos aqueles que decidam arriscar e investir, ou visitar e mesmo viver ou trabalhar fora dos centros urbanos, com especial destaque para o interior do País, seja ao nível da isenção de impostos ao nível do rendimento (como já está a ser feito), mas também não esquecer os impostos sobre a propriedade, como o IMI, AIMI e IMT", argumentando que estas medidas "serão decisivas na hora de escolher investir no interior do país, em vez de o fazerem nos centros urbanos". Em declarações ao idealista/news, Hugo Santos Ferreira diz ainda que "é importante não esquecer que investir fora dos centros urbanos ou no interior do país, do ponto de vista de quem investe, acarreta um risco muito elevado, risco esse que deve ser compensado ou mitigado com uma redução dos custos inerentes, nomeadamente impostos e burocracia". Por outro lado, referindo-se ao fim dos vistos gold em Lisboa e Porto, advoga que "se o que se pretende é incentivar o investimento no interior do País ou pelo menos fora dos centros urbanos, a medida não pode ser castrar ou limitar a escolha livre da larga maioria dos investidores ARI (que foi a de comprar imóveis no litoral), mas sim beneficiar com medida de descriminação positiva aquelas aquisições e investimento fora dos centros urbanos".
VIAGENS
E TURISMO De referir que a fachada do edifício, que não detém qualquer classificação patrimonial, não sofrerá alterações. “Esta concessão tem como principais objetivos a requalificação de parte do edifício que, face à concentração de alguns serviços da IP noutras instalações, se encontra vago atualmente e desaproveitado e a rentabilização de um espaço situado numa zona nobre da cidade de Lisboa com enorme potencial turístico e frente ao Terminal de Cruzeiros”, acrescentou a IP.
22 outubro 2020 Novo hotel na estação de Santa Apolónia já “saiu do papel” – terá 125 quartos e abre em 2021 Em causa está um investimento de cerca de 12 milhões de euros que servirá também para reabilitar e adaptar parte do edifício da estação. As obras para transformar parte da estação ferroviária de Santa Apolónia, em Lisboa, num hotel de quatro estrelas já arrancaram: começaram em julho, em plena pandemia da Covid19, e devem durar pelo menos um ano, pelo que a abertura da unidade, que terá 125 quartos, está prevista para o verão de 2021. O grupo Sonae, através da empresa hoteleira Capital The House Ribeira, venceu o concurso de subconcessão lançado pela Infra-estruturas de Portugal (IP) para a instalação e exploração de um hotel na estação da Santa Apolónia, por um período de 35 anos. Em causa está um investimento de cerca de 12 milhões de euros que servirá também para reabilitar e adaptar parte do edifício da estação, inaugurada em 1865, escreve o Público. O projeto, a cargo do gabinete do arquiteto Miguel Saraiva, vai ocupar a ala sul do edifício. A IP adiantou, citada pela publicação, que a área onde será implantado o hotel “compreende a ocupação de espaços não essenciais à prestação do serviço ferroviário”. “Tanto as obras que estão a decorrer como o posterior funcionamento da unidade hoteleira não colidem nem condicionam a exploração e o transporte ferroviário em Santa Apolónia. As obras em curso não afetam os serviços da IP e da CP que funcionam naquela estação”, referiu.
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23 outubro 2020 Mais-valias acabam, mas vem aí um novo imposto no alojamento local O Governo pretende acabar com a tributação de mais-valias quando um imóvel sai do alojamento local para a esfera privada. Contudo, os proprietários vão ter de pagar um novo imposto. O próximo ano vai trazer mudanças no regime de alojamento local. O Governo propõe acabar com a tributação de mais-valias quando um imóvel sai do alojamento local para a esfera privada, algo que era há muito pedido pelo setor. Mas, em contrapartida, os proprietários serão confrontados com um imposto que até aqui não existia. A associação que representa o setor pede cautela aos profissionais, enquanto advogados e fiscalistas falam numa dupla tributação, questionando ainda a constitucionalidade desta lei que o Executivo quer aprovar. A proposta do Orçamento do Estado para 2021 (OE2021) apresentada pelo Governo, que terá ainda de ser aprovada pelo Parlamento, traz novas regras para o regime do alojamento local. Se por um lado há alterações positivas, por outro traz novos custos que poderão ser “bastante onerosos” para os proprietários que queiram retirar os seus imóveis desta modalidade. Perceba como funciona o regime atual e o que o Executivo quer mudar. A questão central tem a ver com a desistência do alojamento local. E, aqui, há duas situações importantes que vão sofrer alterações e importa serem tidas em conta: retirar um imóvel do alojamento local para a esfera privada; e vender este mesmo imóvel um tempo depois.
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22 outubro 2020
Cerca de 25% dos hotéis estiveram fechados em Setembro e o cenário deve agravar-se A Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) disse hoje que cerca de 25% dos hotéis estiveram fechados em Setembro, devido à pandemia de covid-19, mas prevê que a percentagem suba até ao final do ano. “O Verão foi um balão de oxigénio, mas a seguir ao Verão caiu um balde água fria”, afirmou a presidente executiva (CEO) da AHP, Cristina Siza Vieira, na conferência de imprensa de apresentação dos resultados do inquérito "Impacto da covid-19 na Hotelaria – 4.ª fase – Balanço do Verão / Perspectivas Outono”, feito aos seus associados, entre os dias 21 de Setembro e 15 de Outubro. De acordo com os dados recolhidos pela AHP, em Junho 52% dos hotéis estavam encerrados, mas, com a reabertura do espaço aéreo, o valor passou para 30% em Julho, 28% em Agosto e 25% em Setembro. “A partir de Setembro vai ser em queda […]. A perspectiva é que suba a percentagem de hotéis encerrados”, acrescentou. Segundo Cristina Siza Vieira, os hotéis cuja operação depende muito da organização de eventos, como congressos e conferências – maioritariamente os hotéis de cidade – não deverão abrir novamente portas até ao final do ano.
Questionada sobre a possibilidade de alguns desses hotéis fecharem definitivamente as portas, devido a falência das empresas hoteleiras, responsável disse que em mais de 90% dos associados essa questão não se coloca. “Há situações de paragem brutal de actividade, eventuais encerramentos, mas não é tanto o negócio todo que vai [à falência]”, esclareceu Cristina Siza Vieira, acrescentando que a hotelaria em Portugal não é um pequeno negócio e ficou numa situação positiva de autonomia financeira com o ‘boom’ do turismo nos últimos anos. O problema, prende-se, porém, com a manutenção dos trabalhadores, daí que a grande maioria dos inquiridos tenha dito
que são ainda necessárias medidas de apoio do Governo, nomeadamente no que diz respeito à manutenção do emprego. De acordo com os dados recolhidos, 51% dos associados da AHP não pretende reduzir o quadro dos trabalhadores e 45% manifestou essa intenção. A AHP prevê que a hotelaria feche o ano com uma perda de 70% de dormidas, o correspondente a menos 40,6 milhões de dormidas. O presidente da AHP, Raul Martins, afirmou esta semana, em entrevista à Lusa, que estima que a perda de receitas dos hotéis em 2020 possa ser superior a 3,6 mil milhões de euros, uma previsão mais pessimista do que a feita em Junho. A maioria dos inquiridos pela AHP (27,11%) disse, ainda, acreditar que só no segundo semestre de 2023 é que turismo vai retomar as operações, ao nível de 2019, havendo, porém, quem acredite que tal só acontecerá em 2024 (3,64%).
28 outubro 2020
decréscimo de 67,5%.
Portugueses realizaram dois milhões de viagens, no 2º trimestre, menos 64,9% Os residentes em Portugal realizaram dois milhões de viagens, no segundo trimestre, uma queda homóloga de 64,9%, mas passaram mais noites fora do ambiente habitual, particularmente em abril e maio (oito e 5,41 noites), divulgou hoje o INE Instituto Nacional de Estatística.
Os “hotéis e similares” concentraram 10,8% das dormidas resultantes das viagens turísticas naquele período, perdendo um peso de 20,7 pontos percentuais no total.
Segundo o relatório da Procura Turística dos Residentes no segundo trimestre de 2020 do INE, as viagens turísticas de residentes diminuíram 59,1% em território nacional e praticamente não existiram (-98,5%, total de 12,4 mil) com destino ao estrangeiro.
O recurso à internet na organização de viagens também perdeu expressão, quer em viagens turísticas dentro do país, quer para o estrangeiro.
“Apesar desta redução, verificou-se um aumento muito significativo do número de noites passadas fora do ambiente habitual pelos turistas, especialmente em Abril e Maio: oito noites e 5,41 noites, respectivamente”, apontou o INE.
Já o “alojamento particular gratuito” manteve-se como a principal opção de alojamento (84,2% das dormidas), sendo o único tipo de alojamento a reforçar a sua representatividade.
A internet foi utilizada no processo de organização de 11,8% das deslocações (menos 12,2 pontos), mas no caso das viagens com destino ao estrangeiro o valor foi de 48,1% (uma descida de 15,1 pontos).
Entre Abril e Junho, registou-se uma média de 6,46 dormidas nas viagens de cada turista residente, o que mostra uma subida de 57,2% (tinha sido de 4,11 no segundo trimestre de 2019). Apenas 9,6% da população residente realizou pelo menos uma deslocação turística, no período em análise, evidenciando um decréscimo de 19,1 pontos percentuais. Todos os meses registaram decréscimos homólogos em termos de peso de residentes que viajaram, tendo sido a descida mais expressiva em Abril (menos 17,7 pontos), “muito devido ao estado de emergência em vigor nessa altura”. Os meses de maio e junho apresentaram decréscimos de 8,4 e 6,3 pontos, respectivamente. No período em análise, 99,4% das deslocações corresponderam a viagens em território nacional, diminuindo 59,1% face ao mesmo período do ano passado. Segundo o INE, o “lazer, recreio ou férias” foi a principal motivação para viajar no segundo trimestre de 2020, justificando 1,1 milhões de viagens, uma redução de 61,1%. O motivo “visita a familiares ou amigos” correspondeu a 686,6 mil viagens, ou seja, 34,9% do total, representando um
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27 outubro 2020 Consulta pública do Plano Turismo + Sustentável 2020-2023 - até 26 jan 2021 O Plano Turismo + Sustentável 2020-2023 é o referencial estratégico, participativo e dinâmico, alargado e criativo, através do qual o Turismo de Portugal assume a responsabilidade de mobilizar os agentes e a sociedade para a promoção da sustentabilidade no Turismo em Portugal, nos próximos três anos. O Plano tem os seguintes princípios orientadores: _ Atuar com foco nos 17 objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS) das Nações Unidas _ Atuar na minimização do impacto das alterações climáticas _ Alinhar com a agenda para a economia circular _ Envolver os stakeholders do setor num compromisso conjunto _ Contribuir para alcançar as metas da ET 2027 _ Alinhar com a visão da OMT para uma recuperação responsável do setor do turismo, pós crise COVID-19 Os 4 Eixos de atuação refletem a abrangência dos projetos e ações a desenvolver com os parceiros públicos e privados direta e indiretamente associados ao setor: EIXO I – ESTRUTURAR uma oferta cada vez mais sustentável EIXO II – QUALIFICAR os agentes do setor EIXO III – PROMOVER Portugal como um destino sustentável EIXO IV – MONITORIZAR as métricas de sustentabilidade no setor As mais de 70 ações e projetos identificados no Plano, sem prejuízo da sua inequívoca pertinência para o período 20202023, não esgotam os objetivos a alcançar, carecendo por isso de uma contínua articulação entre os vários agentes do Turismo. A gestão e monitorização das ações e projetos a concretizar ao longo destes três anos permitirá proceder à necessária reavaliação do Plano, na perspetiva de garantir a sua continuidade a partir de 2024, como uma segunda fase do desafio de tornar Portugal um destino turístico sustentável. Período de consulta pública: até 26 janeiro 2021.
Turistas podem circular entre concelhos apesar das restrições Apenas os turistas estão autorizados a circular entre concelhos, apesar das restrições que vigoram entre 30 de Outubro e 3 de Novembro para travar o contágio pelo novo coronavírus, indicou a AHRESP . Segundo o esclarecimento enviado pelo gabinete da secretária de Estado do Turismo, Rita Marques, à Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), as restrições de circulação entre concelhos, no período compreendido entre as 00:00 de 30 de Outubro e as 06:00 de 3 de Novembro, não se aplicam a “turistas estrangeiros, bem como os cidadãos nacionais residentes nas regiões autónomas e fora de Portugal” para locais como empreendimentos turísticos e alojamento local. Num comunicado anterior, a AHRESP tinha apontado que, no seu entendimento, a proibição em causa não se aplicava às reservas de alojamento previamente efectuadas. Na leitura que faz do diploma, a AHRESP entende que as reservas previamente concretizadas, quer no domínio do Alojamento Turismo, quer no domínio dos eventos familiares e corporativos, “se encontram acomodadas” na parte da resolução que indica que esta restrição não se aplica “às deslocações de cidadãos não residentes para locais de permanência comprovada”.Porém, na altura, a associação ressalvou que ia pedir uma clarificação à tutela. No início desta semana a Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) apelou para que a proibição de deslocações entre concelhos exclua as reservas em estabelecimentos hoteleiros feitas antes do anúncio da medida. Esta medida foi aprovada na reunião do Conselho de Ministros realizada dia 22 de Outubro, notando a AHP que causou “imensa perturbação e cancelamentos” junto de alguns estabelecimentos hoteleiros, nas “reservas previstas de pequenos grupos, nacionais e estrangeiros”. Pouco mais de uma semana após o Conselho de Ministros ter anunciado o regresso do estado de calamidade, devido ao aumento de casos de contágio pelo novo coronavírus, foi aprovada, em 22 de Outubro, a proibição de circulação entre concelhos do continente, durante o fim de semana correspondente ao Dia de Finados, estando previstas medidas semelhantes às da Páscoa.
HABITAÇÃO
E COMERCIAL Por isso é que, desde logo, tivemos vários proprietários de Centros Comerciais a fazerem acordos com lojistas no sentido de estes não pagarem a renda fixa durante o período em que as suas lojas tiveram de estar fechadas, reduções de 50% nas despesas e encargos comuns, entre outras medidas adotadas. Mas, claramente, o legislador não quis deixar este tema da “eventual partilha de risco” e se “a contraprestação é devida ou não por não ter havida a prestação” ser discutida em tribunal, pelo que estabeleceu desde já esta regra da suspensão temporária da renda fixa.
22 outubro 2020 A suspensão das rendas mínimas nos Centros Comerciais – uma solução ideal? Fruto dos efeitos da pandemia da Covid-19 em Portugal, foi aprovada a Lei n.º 27-A/2020, de 24 de julho (Orçamento de Estado Suplementar), que isenta os lojistas dos centros comercias do pagamento das rendas mínimas até 31 de dezembro de 2020, sendo apenas devido aos proprietários dos centros comerciais o pagamento da componente variável da renda e das despesas contratualmente acordadas, designadamente as referentes a despesas e encargos comuns. Ora, esta medida deixou várias questões em aberto e originou grandes contestações, que têm levantado muitas questões adicionais. Contestação, por um lado, por parte dos proprietários dos Centro Comerciais que a consideram inconstitucional e, por outro lado, por parte dos lojistas que entendem que esta isenção deveria retroagir ao início do confinamento e do Estado de Emergência (março de 2020). Para além disso, deixa várias questões em aberto, como por exemplo - o que acontece aos lojistas que não têm a componente de renda variável mas apenas a renda fixa? Ficam isentos de pagar qualquer remuneração a título de renda? A Lei não se aplica a estes casos? Ou os lojistas passam neste período de suspensão de renda fixa a pagar, excecionalmente, uma componente variável? Ora, parece-nos claro que, sendo os contratos de utilização de loja contratos bilaterais, não abrangidos pelo regime do arrendamento, se não existir uma contraprestação, entraremos no regime da exceção de não cumprimento.
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Contudo, parece-nos que não vai conseguir evitar as discussões jurídicas sobre o tema, começando desde logo pela sua constitucionalidade. É um facto que o regime excecional que se definiu para os contratos de arrendamento para fins não habitacionais, foi completamente diferente, em que não houve qualquer perdão de rendas, mas apenas mora no pagamento das rendas, ou seja, apenas um diferimento do respetivo pagamento. No entanto, o arrendamento tem todo outro enquadramento jurídico, do qual aliás os centros comerciais, e bem, quiseram fugir “como o diabo da cruz”, mas isso agora tem também o reverso da moeda. Assim, o que temos hoje é que nos casos dos contratos de utilização de loja em centros comerciais, foi temporariamente extinta a obrigação de pagamento da parte fixa das rendas, mantendo-se a variável quando aplicável. Face a esta panóplia de questões, claramente tem de existir um grande sentido de razoabilidade e sentido prático das partes, para que se consiga chegar a um entendimento de forma a serem evitadas disputas em tribunais que levarão demasiado tempo e em que no fim, ninguém saíra verdadeiramente vitorioso, pois as relações comerciais ficarão seriamente prejudicadas. Nuno Pereira da Cruz Sócio de Imobiliário e Construção da CRS Advogados
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15 outubro 2020 46 unidades de alojamento já reforçam oferta para estudantes 46 hotéis e unidades de alojamento local disponibilizam agora camas para alunos do ensino superior, metade dos quais em Lisboa. Com o objetivo de aumentar a oferta de camas para estudantes, o Governo estabeleceu uma série de acordos com a Movijovem e várias estruturas representativas de unidades hoteleiras e alojamento local, para a disponibilização de camas. O Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior dá esta semana nota de que estão disponíveis camas em 46 hotéis e unidades de alojamento local, 11 dos quais unidades hoteleiras, como o In Gold Hotel & SpaIn Gold Hotel & Spa (Águeda), Hotel Aveiro Center, Hotel Nordeste Shalom (Bragança), The 7 Hotel (Lisboa), Turim Luxe Hotel (Lisboa), Casa de São Mamede Hotel (Lisboa), Hotel Cruz da Mata (Mangualde), Hotel Vila Esteves (Monção), Hotel Mansão Alto Alentejo (Portalegre), Hotel Star inn Porto e Hotel Quasar (São Mamede de Infesta). Dos 35 estabelecimentos de alojamento local disponíveis, 23 situam-se na zona de Lisboa. Não foi disponibilizado o número de camas que estes estabelecimentos vão alocar aos estudantes. O Eco recorda que, no caso dos alunos bolseiros, os estabelecimentos cobram as rendas de acordo com os valores máximos estipulados pelo Governo — Lisboa, Cascais e Oeiras (285,23 euros), Porto, Amadora, Almada, Odivelas, Matosinhos (263,29 euros), Funchal, Portimão, Vila Nova de Gaia, Barreiro, Faro, Setúbal, Maia, Coimbra, Aveiro, Braga (241,35 euros) e 219,41 euros nos demais concelhos. Contudo, no caso de estudantes não bolseiros, não existe limite. Este ano, a oferta de alojamento para estudantes foi reforçada em cerca de 2.400 camas, num total de mais de 18.000 camas em todo o país, mais 16% que no ano letivo anterior. Estes números foram divulgados no início do mês pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. Segundo esse comunicado, o reforço foi conseguido através das alternativas estabelecidas com várias estruturas representativas de unidades hoteleiras e de alojamento local e outras tipologias, bem como através dos protocolos estabelecidos com instituições e autarquias, que permitem disponibilizar alojamentos até ao final do ano letivo 2020/2021.
A nota recorda que estão sinalizados 10.197 quartos de oferta privada, 3.159 dos quais em Lisboa a um preço mínimo de 185 euros e máximo de 502 euros. No Porto, a oferta privada soma os 1.207 quartos, a um mínimo de 180 e máximo de 406 euros.
Através do Plano Nacional de Alojamento para o Ensino Superior, o Governo quer aumentar a oferta de camas para estudantes universitários a preços regulados para 30.000 até 2030.
23 outubro 2020 Lisboa ganha mais 14 Lojas com História Neste mês, o Programa Municipal Lojas com História de Lisboa conta com catorze novas lojas. O grupo mais representado é o dos restaurantes e das lojas de porcelanas. J. Garraio (Equipamentos náuticos), Cafélia Ribeiro (Chás e Cafés) , Vista Alegre (Porcelanas) , Tapetes de Arraiolos Trevo (Tapetes) , Procópio Bar (Bar), Viúva Lamego (Porcelanas) , Drogaria Oriental (Drogaria) , Restaurante Sancho (Restaurante), Restaurante Clara Jardim (Restaurante) , Solar dos Nunes (Restaurante) , A Paródia (Bar) , Livraria Ler (Livraria) , Padaria de São Roque (Padaria) , Artemoldura (Molduras) fazem parte das novas lojas que agora se juntam às mais de 100 lojas. O Regime de Reconhecimento e Proteção de Estabelecimentos e Entidades de Interesse Histórico, aprovado em 2017, concentrou-se em proteger as lojas da liberalização das rendas e estabeleceu que os contratos têm protecção legal por cinco ou 10 anos dependendo do regime de arrendamento em que se encontram.
As Lojas com História estão ainda isentas de Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) e as despesas de conservação e manutenção são consideradas a 110% no apuramento do lucro tributável. De referir ainda que o Programa tem como missão posicionar o comércio como marca diferenciadora da cidade, o que exige a articulação de diferentes e complementares medidas, no âmbito de uma estratégia que ligue as três áreas de actividade municipal: planeamento urbano e elementos arquitectónicos, património cultural e actividades económicas.
EMPRESAS
E ESCRITÓRIOS novas empresas que se pretendem instalar na cidade. Apesar de atualmente o processo de decisão e negociação ser mais longo, a Predibisa concluiu com sucesso a instalação da Körber e Fujifilm».
27 outubro 2020 Porto coloca 10.269 m² no 3º trimestre A atratividade do Porto manteve o mercado de escritórios ativo no terceiro trimestre do ano, apesar da pandemia, num total de 10.269 m², 6% acima do período homólogo.
«Nos últimos meses verificou-se a tendência de procura por áreas menores, principalmente por empresas que já se encontram instaladas no Porto», destaca a responsável. «A análise de novos projetos continua numa incerteza e notamos um adiamento no processo de decisão, fruto da atual conjuntura económica. Em todo o caso, estamos confiantes que o Porto continuará no radar dos investidores e que fecharemos o ano com um resultado positivo apesar do impacto da pandemia», conclui.
Segundo as contas do relatório OnOffice, da consultora Predibisa, que analisa o mercado de escritórios do Grande Porto, este resultado foi influenciado pela retoma da atividade empresarial que se regista desde junho. No período analisado, apesar de o número de transações ser inferior em 8% ao do período homólogo, regista.se um aumento da área contratada, fixando-se agora nos 934 m², 16% acima do valor registado em igual período de 2019. Só a Predibisa, foi responsável pela colocação de 3.366 m², cerca de 33% da área total absorvida, e assegurou mais de metade das transações do período. Já no acumulado do ano, o Porto regista um valor de absorção de 38.650 m², 28% acima do período homólogo, num total de 35 transações (menos 5% que em 2019). A principal motivação para a procura de novos espaços foi a expansão de área, correspondendo a 55% do take up, acima dos 33% do período homólogo do ano passado. Os restantes 45% são justificados com a mudança de instalações e 14% com a chegada e instalação de novas empresas. A Predibisa foi responsável por 46% do take up deste período acumulado. Graça Ribeiro da Cunha, responsável da consultora para a área dos Escritórios, refere em comunicado que «o mercado de escritórios do Porto continua atrativo na captação de
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DOSSIER HABITAÇÃO
Preços das casas em Portugal devem descer este ano (mas pouco) – e voltar a subir em 2021 A agência de notação financeira S&P estima que a habitação fique mais cara na maioria dos mercados europeus. Só Portugal, Espanha e Irlanda registarão quebras. Os preços das casas em Portugal deverão registar uma ligeira descida de 0,6% este ano, segundo um relatório divulgado pela Standard & Poor’s (S&P). Mas o abrandamento irá durar relativamente pouco tempo, uma vez que a agência de notação financeira antecipa novas subidas já para 2021 (e próximos anos). Na generalidade, e apesar dos bloqueios da Covid-19 e da queda sem precedentes da atividade económica, a agência de rating estima que os imóveis residenciais fiquem mais caros na maioria dos mercados europeus ainda em 2020, com as maiores subidas homólogas a serem registadas na Holanda (6,1%), Alemanha (4,6%) e Suécia (3%). “Os mercados da habitação em Portugal e em Espanha têm sido mais afetados negativamente pela situação atual e, juntamente com a Irlanda, são os únicos países onde prevemos uma queda dos preços da habitação este ano”, lê-se no relatório. No mercado irlandês, a descida de preços deverá fixar-se em 1,6%, e no nosso país vizinho recuar 1,4%. Previsão “Refletindo a estrutura das economias, os mercados em Portugal e Espanha estão também mais orientados para a indústria do turismo do que noutros locais. A muito baixa afluência de turistas, neste ano, e a alta incerteza sobre a situação da saúde, no futuro, afetaram negativamente a procura e os preços das casas. Na Irlanda, os preços dos imóveis já haviam caído antes da crise, o que agora coloca ainda maior pressão em baixa”, refere. Estímulos públicos à economia minimizam impacto nos preços
A subida contínua dos preços das casas, apesar da queda sem precedentes da atividade económica, está parcialmente ligada “à natureza da crise e ao apoio governamental implementado para preservar empregos e empresas”, analisa a S&P, explicando ainda que os custos de financiamento próximos de mínimos históricos também estão a sustentar os preços do mercado residencial. “As medidas de política monetária mais flexíveis do Banco Central Europeu garantiram que as famílias pudessem ter acesso a financiamento mais barato durante a crise. E embora os bancos tenham restringido os padrões de crédito desde o início, a maioria das famílias na zona do euro está menos endividada do que durante a crise financeira. O financiamento favorável, combinado com medidas governamentais de apoio ao emprego e alta poupança, sugere que a qualidade de crédito dos compradores de casas é muito melhor do que após a crise financeira. Como resultado, os novos empréstimos imobiliários, ao contrário dos novos empréstimos ao consumidor, aumentaram durante os bloqueios em 30 bilhões na zona do euro entre março e maio”, lê-se na nota divulgada. Famílias procuram mais espaço A S&P vem ainda confirmar, de resto, algumas tendências no mercado imobiliário. De acordo com a sua análise, a procura por propriedades maiores aumentou muito mais do que por casas mais pequenas. “Passando mais tempo em casa e tendo que trabalhar em casa, as famílias reavaliaram sua necessidade de espaço. Para aqueles que podem pagar, isso significa que anteciparam suas decisões de ‘upgrade’ na compra de uma casa”, refere. No entanto, a agência de notação financeira não vê, até agora, “uma mudança clara em favor das áreas rurais, para longe das grandes cidades”. “Mesmo que, no atual contexto, morar numa casa maior no campo pareça mais atraente, a compra de um imóvel é um investimento de longo prazo – e outras considerações como mercado de trabalho, escolas, infraestruturas públicas e ofertas de lazer ainda têm um papel importante”, indica.
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À procura de casa? Quanto custa comprar e arrendar junto às melhores escolas do país Análise do idealista aos preços dos imóveis nas zonas onde se localizam as melhores instituições de ensino, públicas e privadas, do ensino secundário, a nível nacional. O processo de procura de casa, seja para comprar ou arrendar, é condicionado por vários fatores. E no caso das famílias, um dos mais relevantes é a proximidade de escolas. Mas será que estar perto de uma determinada instituição de ensino influencia o preço da casa? E se essa escola fosse uma das melhores de Portugal, isso afetaria o preço por metro quadrado (m2) dos imóveis residenciais na zona? O idealista foi analisar e apresenta agora os resultados. De uma forma global, pode concluir-se que as melhores escolas estão localizadas nas zonas consolidadas de classe média-alta. Entrando em detalhe, o estudo do idealista permite ver, por exemplo, que comprar casa na zona de Pinheiro Manso, onde está localizado o Colégio Nossa Senhora do Rosário, no Porto, custa 2.621 €/m2, e arrendar custa 10,5 €/m2, sendo que o preço médio da cidade do Porto ronda os 3.090 €/m2 e 11,21 €/m2, respetivamente. Já na capital, onde o preço médio por m2 de venda é de 5.150 €/m2 e arrendamento 15,43 €/m2, o colégio Salesianos de Lisboa, na zona dos Prazeres, apresenta valores de venda de 4.915 €/m2 e 15,9 €/m2 no arrendamento. No entanto, é a zona circundante ao Colégio Moderno que apresenta os valores de venda mais altos, ultrapassando os 5.000 €/m2, embora no arrendamento seja de 14,4 €/m2. Por outro lado, as exceções são as escolas localizadas em áreas menos densas, como o Colégio da Rainha Santa Isabel, em Anadia, ou o Colégio St. Peter’s School, em Palmela, onde comprar casa nas imediações custaria uma média de 1.424 €/m2 e arrendar custaria 8,1 €/m2. Mas é a zona do Paço do Lumiar, em Lisboa, onde se encontra o Colégio Manuel Bernardes, que gera mais procura de casas para venda, sendo a zona de Palmela, perto do Colégio St. Peter’s School, que lidera a procura de imóveis para arrendamento. “A procura nestas localidades é mais acentuada devido à pressão da procura sobre o stock, ou seja, como são zonas com poucos imóveis em oferta, os níveis de procura média aumentam consideravelmente”, tal como explica Inês Campaniço, responsável pelo departamento de data do idealista em Portugal. Em relação à procura de casas para venda ao redor das escolas secundárias no top10 do ranking nacional, as zonas do Areeiro e Campo de Ourique, Lisboa, estão destacadas, e no arrendamento, a zona de Joane, Vila Nova de Famalicão, lidera a tabela, seguida do Bairro Norte, em Póvoa do Varzim, onde, pelo contrário, a procura para a compra de casa é bastante reduzida. Ao analisar, em detalhe, apenas as zonas das escolas públicas, percebe-se que os valores variam muito consoante a cidade em que se inserem. Enquanto a zona circundante à Escola Secundária Infanta D. Maria, em Coimbra, ultrapassa os 2000 €/m2 para venda - ficando acima da média da cidade (1650 €/m2) - a Escola Secundária Henrique Sommier, em Maceira, Leiria, fica abaixo da média da cidade (988 €/m2). Por outro lado, as zonas do Alto do Lumiar e Telheiras (ambas em Lisboa) serão as mais económicas, com valores perto de 3.600 €/m2 para venda e 11,7 €/m2 para arrendamento, com a presença de vários colégios no top10, e são estas mesmas zonas que lideram a procura para venda. Tendo em conta as zonas das escolas de Lisboa, públicas e privadas, o Parque das Nações destaca-se no mercado de venda, com valores acima de 5.500 €/m2, mas é a zona dos Prazeres que se destaca no valor mais alto para arrendamento, chegando quase aos 16 €/m2, mas, em contraste, são as zonas menos procuradas para compra de imóveis.
Rendas: transição de contrato antigo por falta de resposta do inquilino considerada inconstitucional Trata-se de uma decisão tomada tendo em conta um caso concreto, mas que poderá influenciar outros que venham a ser julgados. O Tribunal Constitucional (TC) declarou inconstitucional a norma da Lei das Rendas que possibilitou que inquilinos com rendas antigas vissem os seus contratos terminados por não terem respondido atempadamente aos senhorios e desconhecendo os efeitos que essa ausência de resposta poderia ter. Trata-se de uma decisão tomada tendo em conta um caso concreto, mas que poderá influenciar outros que nas mesmas circunstâncias venham a ser julgados.
Segundo o Jornal de Negócios, a nova lei das rendas, de 2012, determina que, querendo atualizar um contrato antigo, anterior a 1990, o senhorio deve enviar uma comunicação ao inquilino com uma nova proposta de contrato, ou seja, com uma nova duração e valor da renda. O inquilino tem depois 30 dias para responder, sendo que se não o fizer considera-se aceite a proposta – e o contrato, até aí sem termo, transita para o Novo Regime do Arrendamento Urbano (NRAU), podendo, mais tarde, vir a ser denunciado. Acontece que o TC, tendo por base um caso concreto, considerou inconstitucional esse procedimento sem que ao inquilino “tenham sido comunicadas as alternativas que lhe assistem e sem que o mesmo tenha sido advertido do efeito associado ao seu eventual silêncio”, escreve a publicação. A norma em questão constitui “uma restrição desproporcionada do direito à habitação, tornando-se, assim, constitucionalmente censurável”. “[Está em causa] o direito do arrendatário a não ser arbitrariamente privado da habitação que o contrato lhe propicia”, sendo que nestes casos de contratos antigos se trata “o mais das vezes” de arrendatário “numa fase já avançada da vida, em que (...), dificilmente encontrará soluções habitacionais equivalentes”, com “consequente agravamento da sua situação, já de si frequentemente precária”, conclui o TC. O caso em causa é relativo a uma inquilina idosa que não respondeu dentro do prazo de 30 dias e viu o seu contrato passar a cinco anos, arriscando depois disso um despejo, esclarece o Negócios. “Há responsabilidade política” Citada pela publicação, Paula Marques, vereadora da habitação da Câmara Municipal de Lisboa (CML), avisa que este não é um caso isolado. “Muitos nos chegaram aqui, de pessoas que sem consentimento informado passavam de um regime para o outro arriscando a perder as casas onde viviam há anos. [Muitas foram] obrigadas a mudar de casa e do bairro onde sempre viveram ou tiveram de recorrer a apoios públicos, como aconteceu na CML”, conta. A vereadora considera, nesse sentido, que “há uma responsabilidade política” nesta situação, pelo que seria “importante o Parlamento fazer uma reflexão sobre se não é o momento” de se pensar “numa lei que seja clara na proteção ao arrendamento e que não seja desproporcional em relação às partes”.
E agora? Tratando-se de um caso concreto, este acórdão do TC “deverá ser devolvido ao tribunal que decidiu inicialmente, que deve reformular a decisão, não aplicando esta norma”, frisa o constitucionalista Alexandre Sousa Pinheiro, citado pelo jornal. Desconhece-se que efeitos terá na prática a decisão, visto que a inquilina em causa tem quase 90 anos, no entanto, a consequência da decisão do TC é “a não produção do efeito pretendido de passagem do contrato para o NRAU”, refere Rita Lufinha Borges, advogada da Miranda, que admite que “esta decisão influenciará a decisão de casos idênticos em tribunal”.
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Multifamily: o segmento que faz furor lá fora e promete revolucionar o imobiliário em Portugal A habitação construída para arrendar será a grande aposta, antecipa um estudo da JLL. Investidores preparam lançamento de 3.000 casas para arrendar nos próximos anos. Multifamily, PRS (Private Rental Scheme) ou BTR (Build To Rent). Múltiplas designações para um conceito relativamente simples de explicar. Ou seja, habitação construída de raiz destinada a arrendamento. Trata-se de um segmento alternativo que gera milhões lá fora e que tem tudo para vingar “cá dentro”, numa altura em que 'millennials', classes média e média baixa, estudantes ou profissionais deslocados, precisam de soluções para viver que não passem pela compra de casa. E Portugal tem, de facto, quase tudo – a necessidade e investidores interessados –, mas falta-lhe algo importante: produto disponível. O mais recente estudo da JLL, "Multifamily – A market on the rise", aponta o país como um dos que apresenta maior potencial na Europa para a expansão deste modelo, e não tem dúvidas que irá emergir como “grande aposta” dos investidores nos próximos anos, com projetos que irão trazer cerca de 3.000 fogos para arrendamento ao mercado nacional já a partir de 2023, corrigindo o problema da oferta. Este é um segmento em alta há já vários anos, nos EUA, e apresenta-se como um dos mercados mais consolidados da Europa – tem atraído o interesse dos principais investidores institucionais que encaram este segmento alternativo como uma oportunidade de criar valor de longo prazo e com rendimento estável. Só em 2019, o Multifamily movimentou 52,96 mil milhões de euros no espaço europeu, destacando-se países como a Alemanha, com 19,43 milhões de euros de investimento ou a Dinamarca, com 6,96 milhões de euros. E 2020 segue a todo o vapor: foram movimentados cerca de 31 mil milhões só nos primeiros seis meses do ano. “Com crise ou sem crise, precisamos sempre de uma casa”. As palavras são de Pedro Lancastre, diretor geral da JLL em Portugal, que durante a sessão de apresentação deste estudo inédito, na qual o idealista/news esteve presente, fez questão de sublinhar a resiliência do mercado residencial e a sua importância, nomeadamente num contexto de pandemia como aquele que estamos a viver. Maria Empis, Head of Strategic Solutions da consultora, frisou igualmente a necessidade de se olhar para este tipo de alternativas de habitação, e nota, aliás, que terão de surgir “inevitalmente” no mercado português, apesar do "longo caminho" que ainda tem de ser feito. Multifamily: para quê, para quem e onde As unidades Multifamily são projetadas para serem flexíveis e atender a diferentes tipos de necessidades. E desengane-se quem pense que os grandes motores de procura são apenas e só os millennials. Na prática, este segmento alternativo caracteriza-se por projetos de habitação em larga escala, standardizados, exclusivamente direcionados para arrendamento, e com uma gestão profissionalizada que garanta a proteção e valor das casas a longo prazo. Em Portugal, a procura por este tipo de soluções tem vindo a aumentar muito, nos últimos anos, por parte das gerações mais novas e de famílias de classe média e média baixa - seja por dificuldades em obter financimento junto dos bancos para comprar casa, ou porque simplesmente preferem a flexibilidade de se mudarem quando quiserem -, registando-se também um afluxo crescente de profissionais e talentos altamente qualificados atraídos pelo país que procuram uma solução residencial igualmente flexível para as suas necessidades. Todos estes fatores indicam uma “clara oportunidade para o desenvolvimento do produto Multifamily em Portugal, especialmente nas cidades mais populosas - Lisboa e Porto”, lê-se no estudo da consultora. Lisboa e Porto, e respetivas Áreas Metropolitanas, serão, por isso, segundo a JLL, os principais alvos, estando atualmente alguns projetos já previstos para a zona da capital. Dentro da capital, os eixos da Alta de Lisboa e Ajuda são as zonas com maior potencial para acolher este tipo de projetos, sendo áreas limítrofes como Miraflores, Carnaxide e Algés também localizações de grande interesse. Mas não só. De acordo com a consultora, o mercado de Multifamily encontra oportunidades num raio de ação mais abrangente, considerando destinos atrativos os concelhos na margem sul do Tejo, como Almada e Barreiro, além de Loures.
Segundo o estudo, a oferta para arrendar em Lisboa e Porto é, de facto, reduzida, “bastante pulverizada”, e de “baixa qualidade” num stock em que boa parte das construções tem mais de 40 anos, apresentando-se assim como desadequada às necessidades da procura, quer em termos de áreas e compartimentação das casas, quer em termos de rendas praticadas. “Há uma procura real e latente para o arrendamento nas principais zonas urbanas de Lisboa e Porto, que abrange uma boa diversidade de perfis”, refere Patrícia Barão, Head of Residential da JLL. “Há um segmento especialmente interessante, com um enorme potencial de crescimento nos próximos anos. São os mais jovens, que hoje não têm resposta para as suas necessidades habitacionais e que procuram soluções mais flexíveis e acessíveis, mas não apenas por questões financeiras”, acrescenta ainda a responsável. Isto porque as gerações mais jovens já não querem "ter uma casa", preferem antes "usar uma casa". Portugal é "alvo preferencial" dos investidores Além dos bons indicadores de procura e da falta de oferta, tal como refere a consultora, Portugal é também um alvo preferencial por estar ainda numa fase muito inicial de desenvolvimento do negócio, não existindo no país um mercado de arrendamento institucional, sendo por isso um bom local para lançar projetos de grande escala nesta área. Enquanto alvo de investimento para Multifamily, "o mercado nacional beneficia ainda da crescente liquidez existente na Europa e da tendência de maior foco dos investidores neste tipo de ativos, vistos como uma classe de elevada resiliência especialmente em tempos de recessão económica, dada a sua versatilidade na adaptação a outros usos e na capacidade de gerar retornos sustentados a longo-prazo”, lê-se no estudo. "Alguns projetos já em estão em desenvolvimento e, nos próximos anos, vamos ter muitas novidades neste setor. Diria que, nos próximos cinco anos, podemos ver o investimento em Multifamily no nosso país disparar para um peso de 25% do total investido no nosso mercado”, refere Fernando Ferreira, Head of Capital Markets da JLL. “Além disso, num contexto em que existem já mercados bastante maduros na Europa, em que a yield média se situa entre 2,5 e 3,5%, Portugal tem capacidade de oferecer um retorno de 4,5%. Isto rivaliza, no contexto nacional, com o retorno dos escritórios e do comércio de rua”, acrescenta o responsável.
Análise flash do mercado Residencial •“Pandemia veio acelerar a correção de valores que já se tinha verificado no final de 2019”, diz Andreia Almeida; •Vendas de apartamentos novos até junho aumentaram 7% em Lisboa (preço médio de 6.010 euros/m2) e 15% no Porto (preço médio de 3.550 euros/m2); •Arrendamento de apartamentos novos até junho caiu 4% em Lisboa (renda média de 17,6 euros/m2) e subiu 11% no Porto (renda média de 14,6 euros/m2. Escritórios •Procura caiu 28% na Grande Lisboa e subiu 40% no Grande Porto até agosto; •Oferta futura deverá ser 286.400 m2 em Lisboa e 71.000 m2 no Porto; •Renda média foi de 23 euros/m2 em Lisboa e 15,5 euros/m2 no Porto. Retalho •“Retalho sentiu um forte efeito do surto de Covid, com o volume de vendas a ser fortemente afetado. Setor foi muito influenciado pela queda no retalho não alimentar”, diz Andreia Almeida; •Entre janeiro e setembro abriram apenas 300 lojas em Portugal, menos 51%; •Vendas a retalho caíram 3,9% até julho. Hotelaria •“Nitidamente o setor que tem vindo a registar quedas mais acentuadas” devido ao impacto do encerramento voluntário, diz Andreia Almeida; •Procura de hóspedes caiu 65% até julho e as dormidas recuaram 68%; •Abriram 18 novos hotéis no país, a maioria de quatro estrelas; •“Oferta futura enfrenta uma elevada probabilidade de revisão em baixa”, diz Andreia Almeida. Industrial •“Acaba por ser o setor que tem mostrado mais resiliência”, diz Andreia Almeida; •Procura teve um crescimento de 33%; •Rendas médias estão nos quatro euros/m2 em Lisboa e 3,85 euros/m2 no Porto. •Andreia Almeida, diretora de Research & Insight da Cushman&Wakefield
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Benfeitorias imobiliárias: o que são e para que servem? Em causa estão despesas realizadas com vista a conservar ou melhorar um imóvel. Explicamos como funciona este regime consagrado no Código Civil.
As benfeitorias, de uma forma genérica, consistem nas despesas realizadas com vista a conservar ou melhorar o imóvel. E existem três tipos de benfeitorias: as necessárias, as úteis e as voluptuárias, conforme tipificado no art.º 216.º do Código Civil (C..C), que consagra este regime. Mas em que consistem, de facto, para que servem e como se processam? Explicamos tudo com fundamento jurídico. Como se caracteriza cada tipo de benfeitorias? Benfeitorias necessárias. Segundo o próprio nome indica, destinam-se a evitar a perda, destruição ou deterioração da coisa. No âmbito imobiliário, tal como esclarece a Teixeira Advogados & Associados para o idealista/news neste artigo preparado para o idealista/news, pode ser considerada uma benfeitoria necessária, por exemplo, a despesa com fim à reparação da canalização, sistema elétrico ou hidráulico do imóvel, a recuperação de soalho, janelas ou eventuais pinturas. Benfeitorias úteis. Apesar de não serem indispensáveis para a conservação, atendem a um aumento do seu valor. A título exemplificativo estas abrangem, por exemplo, a construção de uma garagem ou otimização da eficiência energética, colocando painéis solares ou, ainda, isolamento. Benfeitorias voluptuárias. Não sendo indispensáveis para a conservação nem aumentando o valor, servem unicamente para recreio do benfeitorizante, numa perspetiva de o embelezar e tornar mais agradável. Resumem-se, por exemplo, obras no jardim do imóvel, alteração das loiças de casa de banho, azulejos ou pavimento. Em que medida pode o benfeitor recuperar o crédito efetuado pelas despesas? O legislador prevê as seguintes possibilidades: O possuidor, quer o de boa-fé como o de má-fé, tem direito a ser indemnizado das benfeitorias necessárias que tenha suportado, pelos proprietários do imóvel, à luz do preceito do art.º 1273.º n.º 1 do C.C. De igual forma, tanto o possuidor de boa-fé como o de má-fé, dispõem da faculdade de levantar as benfeitorias úteis que efetuaram no imóvel, desde que tal seja possível sem o detrimento do mesmo. Quando se revela impossível proceder ao levantamento sem esse prejuízo, há lugar à compensação do benfeitor pelo valor da despesa, calculado à luz das regras do enriquecimento sem causa, conforme estipulado no art.º 1273.º n.º 2 do C.C, a fim de impedir circunstância em que, sem causa justificativa, se enriqueça à custa de outrem estando, por isso, adstrito a restituir aquilo com que injustamente se locupletou. No que obsta às benfeitorias voluptuárias, caso o levantamento destas não obste ao dano do imóvel este é permitido ao possuidor de boa-fé. Todavia, se for suscetível de deteriorar, não lhe será possível levantá-las nem haver o valor delas. Porém, o possuidor de má-fé, perde, em qualquer caso, as benfeitorias voluptuárias que tenha desenvolvido. Qual o prazo para arguir as benfeitorias? O benfeitor beneficia de um prazo de vinte anos para invocar os seus direitos indemnizatórios, nos termos do art.º 309.º do C.C. Caso prático Com o objetivo de ilustrar o exposto, apresentamos a seguinte hipótese prática: •O Sr. António era inquilino num imóvel desde 2002. Desde o inverno rigoroso do ano passado que começaram a aparecer infiltrações no teto da sala e quartos e, por iniciativa própria, o Sr. António contactou um profissional que procedeu às obras de recuperação desse incidente e, aproveitando, colocou novas janelas e portadas na moradia, com vista à otimização do isolamento da mesma. Como é que o Sr. António deve proceder? Para reaver o valor que dispensou nas obras do imóvel, o inquilino deve enviar uma carta ao senhorio com a descrição das intervenções que realizou e os recibos das mesmas, informando-o que tem 30 dias para o reembolsar. Em que benfeitorias pode o Sr. António ser ou não ressarcido? No caso concreto, as despesas quanto à recuperação das infiltrações no imóvel consubstanciam benfeitorias necessárias das quais o inquilino tem o direito à indemnização devida. Por outro lado, no que tange à intervenção referente às janelas e portadas e, apesar de estas não integrarem uma benfeitoria necessária, por não suscitar a perda ou destruição da moradia, aumentam o seu valor. Pelo que, sendo consideradas benfeitorias úteis, o Sr. António pode optar por uma de duas situações: a) caso não danifique o imóvel, levantar as janelas e portadas, mantendo as anteriores; ou, caso contrário, b) receber a devida compensação pecuniária do valor da despesa. E se passado 30 dias o senhorio nada disser, nem adotar qualquer medida? Neste caso, o Sr. António tem vinte anos para requerer uma ação declarativa condenatória contra o senhorio em Tribunal. * Artigo da autoria da Teixeira Advogados & Associados
Como ter uma casa mais “verde”: a importância e as vantagens de produzir a própria energia Utilizar fontes de energia renováveis tem de passar a ser prioridade, e a energia solar é o recurso que mais facilmente se pode aproveitar. É verdade que se produz cada vez mais eletricidade através de fontes renováveis, como o sol, o vento e a água, no entanto, cerca de 40% da eletricidade ainda é proveniente de fontes não renováveis, nomeadamente carvão, petróleo e gás natural. É crucial, portanto, que o uso de fontes de energia renováveis seja prioritário. Neste artigo, preparado pela Deco – Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor para o idealista/news, mostramos algumas (boas) razões para se ponderar a instalação de um sistema solar fotovoltaico e, desta forma, se produzir a própria eletricidade. Sigo com muita atenção temáticas relacionadas com a energia e o ambiente. Estou preocupado com a nossa dependência de combustíveis fósseis e com as alterações climáticas. Por isso, estou a ponderar produzir energia em casa e até já comecei a comparar as diferentes tecnologias. Podem ajudar-me a concretizar esta minha ambição? A tua preocupação é também a de muitos consumidores. Apesar de estarmos a gerar cada vez mais eletricidade através de fontes renováveis (como o sol, o vento e a água), cerca de 40% da eletricidade é ainda proveniente de fontes não renováveis (nomeadamente carvão, petróleo e gás natural). Porém, os combustíveis fósseis são recursos finitos. Utilizar as fontes de energia renováveis tem de passar a ser uma prioridade e a energia solar acaba por ser um recurso que mais facilmente podemos aproveitar para produzir energia nas nossas casas. A Deco, parceira do projeto europeu ACT4ECO, apresenta-te várias e boas razões para ponderares a instalação de um sistema solar fotovoltaico e produzir a tua própria eletricidade. Toma nota: 1 – A energia solar é amiga do ambiente Não há emissões nocivas para o ambiente (tais como dióxido de carbono, monóxido de carbono, dióxido de enxofre, óxidos de azoto e outros metais pesados). 2 – A energia solar é amiga da carteira Se investires num sistema solar fotovoltaico, vais ver que não só baixa a fatura mensal de energia, como o valor do imóvel vai aumentar. 3 – O teu sistema fotovoltaico pode tornar-se uma fonte de rendimentos As novas regras da União Europeia obrigam os governos a garantir (a partir de 2021) a todos os produtores de energia renovável um pagamento justo pela eletricidade que não utilizam e que debitam na rede. 4 – Os sistemas solares fotovoltaicos têm grande durabilidade Não se danificam facilmente e são produzidos para resistir a ventos fortes e condições meteorológicas extremas. Por isso, podem trabalhar durante décadas sem qualquer problema, o que justifica que a maioria dos painéis solares no mercado tenham uma garantia de rendimento de 25 anos. 5 – Estás a contribuir para um futuro mais verde A era do petróleo e do carvão está a acabar e quanto mais cedo encontrarmos alternativas, melhor! Em Portugal, em setembro de 2020, 61% da energia elétrica utilizada foi produzida através de fontes renováveis. Se podes, não deixes de fazer a tua parte! 6 – Mesmo sem sol, não terás problemas A energia solar é produzida a partir da luz do dia, e não só da luz solar direta, e os painéis produzem eletricidade mesmo em dias nublados e chuvosos, embora seja verdade que, nestas circunstâncias, sejam menos eficientes. 7 – Os painéis solares manterão a tua casa mais fresca no calor do verão Parece estranho, mas é verdade: os painéis solares no telhado vão absorver os raios solares, não permitindo que aí penetrem e aqueçam a tua casa em demasia. Como vês, investir em energia solar compensa. A longo prazo pagarás um preço mais reduzido pela energia que consomes, terás uma maior qualidade de vida e um estilo de vida mais “verde” e até poderás constituir uma fonte de rendimento. Informa-te com a Deco e o ACT4ECO. ACT4ECO é uma plataforma aprendizagem online sobre eficiência energética onde encontras informação que te ajudam a fazer as mudanças certas lá em casa. Junta-te a nós em https://act4eco.eu.
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DESTAQUES
Portugueses preferem ambiente a dinheiro. A menos que ganho seja 20% superior Ao contrário do que tem sido a convicção, estudo da Schroders indica que a geração millennial é a que revela maior disposição para comprometer princípios em detrimento de retornos financeiros. Portugueses, italianos e chineses estão entre os investidores menos dispostos a abdicar da ética em detrimento de retornos financeiros. Mas, como em tudo, há um preço que faz esquecer estas convicções: é necessário um ganho 20% superior para compensar a culpa. Em Portugal, a ética prevalece aos retornos elevados, com 82% dos inquiridos a assumir não ceder, de acordo com o Schroders Global Investor Study 2020, a que o ECO teve acesso. Os investidores portugueses, a par dos italianos, são dos que mais assumem não investir contra os seus princípios. Portugal e Itália são apenas ultrapassados pela China (com 90%) e são seguidos de próximo pelos belgas, suecos e dinamarqueses (81%). Em sentido contrário, EUA e Singapura estão no extremo oposto, mas ainda assim há uma larga maioria (67%) a assumir que as crenças são mais importantes do que os retornos elevados. Além de para a larga maioria dos investidores portugueses pesar mais a ética do que o retorno, 77% diz mesmo que não investiria contra as suas crenças e, para aqueles, que o fizessem, o retorno médio sobre o investimento seria de 21% para compensar o sentimento de culpa. Ao contrário do que tem sido a convicção, a geração millennial (18 a 37 anos) é a que revela maior disposição para comprometer princípios em detrimento de retornos financeiros: entre ética e dinheiro, 25% prefere o dinheiro. Os mais velhos mostram-se mais comprometidos com as suas crenças: apenas 16% dos seniores (71 anos ou mais) e 20% dos baby-boomers (51 a 70 anos) estaria disposta a “fechar os olhos” aos seus princípios éticos. Mais perto do patamar dos millenials está a chamada geração X (38 a 50 anos), com 24%. “Cada vez mais pessoas querem que os valores em que acreditam estejam refletidos na forma como investem”, diz Carla Bergareche, diretora geral da Schroders para Portugal e Espanha. “É muito positivo perceber que a maioria dos investidores já está consciente de que investir de forma sustentável não significa sacrificar rentabilidade. A conciliação dos dois objetivos é possível, desejável e há cada mais evidência de que as opções pela sustentabilidade podem gerar melhores resultados a longo prazo” Fundos sustentáveis captam mais interesse O Schroders Global Investor Study 2020 (que incluiu mais de 23 mil investidores com dinheiro investido em 32 geografias) revela que 47% dos investidores globais privilegia fundos de investimento sustentáveis (44% na Europa). A principal razão está relacionada com os impactos positivos que estes investimentos proporcionam ao meio ambiente e a segunda é a crença de conseguirem obter retornos superiores. Os portugueses alinham com esta tendência: 44% prefere fundos que têm em consideração as questões de sustentabilidade, o que significa uma subida de três pontos percentuais face à mesma questão colocada em 2018.
O interesse dos investidores está a ter resposta por parte da indústria: final do ano passado eram comercializados em portugal, cinco fundos de investimento com critérios ambientais, sociais e de governo de sociedades (ESG, na sigla em inglês). Estes agregavam 272 milhões de euros e eram subscritos por 18.309 participantes. Ainda assim, o estudo revela que os consultores financeiros, na Europa, transmitem menos informação sobre investimento sustentável aos investidores. Só 28% dos inquiridos diz recebê-la com frequência, abaixo dos 37% nas Américas ou 38% na Ásia. “A falta de informação parece continuar a condicionar parte das opções pelo investimento sustentável, com 93% dos inquiridos a assumir que necessita de mais dados para perceber os critérios que levam uma empresa a ser considerada sustentável e a confiar que o seja. A maioria (34% globalmente e 37% em Portugal) considera que a confirmação por uma entidade independente constituiria esta fonte de informação e confiança”, acrescenta o estudo da Schroders.
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Millennials são viciados no trabalho O trabalho deixou de fazer parte exclusivamente do horário de expediente. Hoje, ele ultrapassa as paredes do escritório e instala-se fora de casa, nos transportes ou no carro, em jantares ou no fim-de-semana: a geração millennial sofre de "workaholism", ou a chamada dependência do trabalho. De acordo com uma pesquisa publicada ainda em 2019 na revista americana Forbes, esta situação está a afectar 66% dos millennials - uma situação que muito provavelmente se agravou, não melhorou, devido à Covid-19, refere a Adecco. E, diz a empresa especialista em recursos humanos, com pormenores que são motivo de preocupação: 32% trabalha mesmo quando está sentado na casa de banho; 63% mesmo quando está doente; 70% está sempre activo mesmo nos fins-de-semana. E de acordo com uma sondagem publicada no Washington Examiner, 39% dos nativos digitais estariam dispostos a trabalhar mesmo quando estivessem de férias. A separação entre a vida privada e o trabalho já não existe, com este último a assumir agora a primeira. E o principal culpado desta híper produtividade é a tecnologia, claro, que nos permite trabalhar onde e quando quisermos. Tudo o que precisa é de uma ligação, sem necessidade de ir sequer ao escritório. E com os smartphones, temos constantemente uma secretária à mão, correndo o risco inevitável de nunca se desligar e de viver num ciclo contínuo em que o trabalho está sempre presente. O número de horas de trabalho torna-se mais longo, separa-se e cobre todas as áreas da vida privada. Outros factores que geram dependência do trabalho são a exigência dos gestores, o desejo excessivo de ter sucesso, o medo de não ter uma carreira, e de não ser tão bom como os outros. As preocupações generalizadas entre uma geração, os Millennials, mostram uma grande preocupação com o futuro, em comparação com os baby boomers. O chamado "workaholism", é um termo usado em 1971 pelo psicólogo Wayne Oates no livro Confessions of a Workaholic: Os Factos sobre o Vício do Trabalho. O termo refere-se à compulsão ou à necessidade incontrolável de trabalhar incessantemente. Um vício que pode causar sintomas tais como ansiedade, insónia, depressão e aumento de peso. Tanto assim que a geração dos millennials é também conhecida como a "geração burnout". E as horas ilimitadas de trabalho afectam as relações sociais com amigos, parentes, esposas e maridos e taxas de divórcio muito elevadas. Foram mesmo criados centros de terapia específicos para tratar o vício do trabalho. O mais importante está sedeado em Nova Iorque e chama-se "Workaholics Anonymous". Não só: nas livrarias é possível encontrar livros de autoajuda para se libertar do vício do trabalho, que incluem técnicas muito semelhantes às utilizadas com o alcoolismo ou o abuso de drogas. Mas, neste caso, a substância da qual se deve desintoxicar está no funcionar em excesso. Trata-se de um problema a ser identificado e a ser devidamente acompanhado.
Aplicativo sem fins lucrativos visa ajudar a desbloquear viagens aéreas globais FRANKFURT, Alemanha (AP) — Uma fundação sem fins lucrativos está testando um aplicativo para smartphone que poderia tornar mais fácil para os passageiros de companhias aéreas internacionais mostrarem com segurança que cumpriram com os requisitos de teste COVID-19. É uma tentativa de ajudar as pessoas a voltarem a voar depois de a pandemia fezer as viagens aéreas globais caírem em 92%. A Commons Project Foundation, com sede na Suíça, realizou um teste na quarta-feira do seu passe de saúde digital CommonPass no voo 15 da United Airlines de Heathrow, em Londres, para o Aeroporto Internacional Newark liberty, usando voluntários que carregam o aplicativo nos seus smartphones. Funcionários dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA e Alfândega e Proteção de Fronteiras observaram o teste. O sistema aguarda ansiosamente o dia em que a viagem pode ser determinada não apenas por testes, mas pela necessidade de mostrar registos de vacinação. A Organização Mundial da Saúde diz que as vacinas podem começar a ficar disponíveis até meados de 2021, embora a eficácia e a disponibilidade para grande parte da população global permaneçam grandes pontos de interrogação. O CEO da Fundação, Paul Meyer, disse que o passe "tem a intenção de dar às pessoas a capacidade de viajar novamente, documentando que elas atendem aos requisitos dos lugares que querem ir... Esta é uma maneira de fazer as coisas se movendo novamente. O problema: a pandemia levou a uma colcha de retalhos de proibições de viagem, quarentenas e requisitos de teste, com cada país impondo suas próprias regras. Os testes são vistos pelas companhias aéreas como uma maneira de tranquilizar os passageiros e permitir que as pessoas pulem quarentenas, mas não há uma abordagem comum. Quando se trata de testes, os passageiros podem apresentar documentos em papel em diferentes idiomas e de laboratórios desconhecidos às autoridades de um determinado país. O projeto CommonPass, realizado em cooperação com o Fórum Econômico Mundial, com sede na Suíça, tem como objetivo estabelecer formas padrão de verificar os resultados de laboratório e, posteriormente, os registros de vacinação, mesmo que os governos continuem a estabelecer diferentes critérios de saúde. Os cientistas alertam que há preocupações sobre a precisão de alguns testes rápidos. As pessoas podem ser infecciosas por vários dias antes de apresentarem sintomas, e essas pessoas também podem testar negativo. O diretor médico do projeto, Dr. Brad Perkins, disse que dois testes durante viagens de longa distância - um 72 horas antes da partida e outro na chegada - cobririam o período de incubação. A tecnologia de teste pode continuar a evoluir durante a pandemia. Os passageiros podem usar o aplicativo para encontrar laboratórios e locais de testes participantes, recuperar resultados de laboratório e atestar a saúde completo. O aplicativo e sua plataforma de dados associada podem confirmar que os seus resultados estão de acordo com os requisitos do destino e gera um código QR que as autoridades podem usar para confirmar a conformidade. A fundação diz que esse sistema protege a privacidade porque as pessoas não precisam compartilhar suas informações de saúde, apenas conformidade ou descumprimento. Além disso, o CommonPass poderia ser implantado por países sem esperar por um acordo internacional mais amplo. O sistema deve ser adaptável sempre que os requisitos mudarem. Meyer disse que a capacidade seria importante após a chegada das vacinas, que podem diferir quanto ao número de doses e tempo que elas são eficazes. "Vamos colocar em prática a infraestrutura fundamental que dá aos países a flexibilidade para adaptar essas regras ao longo do tempo e, em seguida, permite que os viajantes levem efetivamente suas informações com eles e demonstrem que satisfizeram as regras que estão em vigor no momento em que querem viajar", disse ele.
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65% dos espanhóis gostariam de mudar de casa após a pandemia Mantém-se o interesse de comprar, pois nove em cada dez preferem uma casa própria para viver de arrendamento. Os meses de reclusão, e o que está por vir, nos fizeram passar muitas horas em casa, sofrer com suas carências e ansiar por um lar melhor. Tanto é assim que o 65% dos espanhóis querem para mudar de casa, de acordo com o " Estudo do Sector Imobiliário na Espanha e COVID" preparado pelo Century21 Imóveis . No entanto, não é tão fácil. 30% gostariam de mudar de casa mas não têm disponibilidade económica , por isso o preço continua a ser um ponto crítico. Em 10%, a papelada e o movimento ficam mais lentos. Por outro lado, o estudo indica que 15% já tinham planejado mudar de casa antes do confinamento e 10% não planejaram, mas após o confinamento o consideraram. De acordo com o estudo, nove em cada dez entrevistados sentiram falta de alguma coisa em sua casa durante o confinamento , principalmente que era uma casa unifamiliar com jardim (43%) e terraço (32%). Ter um local especial para teletrabalho (24%) ou um espaço onde as crianças pudessem brincar (20%) foram outras necessidades não atendidas em casa durante o confinamento. Em suma, o aumento do uso do domicílio evidenciou a necessidade de mais espaço onde cada membro da família pudesse ter seu próprio ambiente. O que não muda no espanhol é a sensação de casa própria. O estudo Century21 constatou que mais de nove em cada dez preferem uma casa própria , principalmente porque a percebem como um investimento para futuro (56%). A opção de arrendar ainda é percebida como temporária , apenas 8% da população a prefere, principalmente por não poder arcar com o investimento de uma compra (40%) ou por permitir que tenham mais mobilidade (29%).
Faturamento arquitetônico dos EUA moderado em setembro De acordo com um novo relatório do American Institute of Architects, uma ligeira melhora nas condições de negócios levou a menos empresas de arquitetura relatando queda no faturamento. O score de ABI da AIA para setembro de 2020 foi de 47,0 em relação aos 40,0 de agosto (qualquer pontuação abaixo de 50 indica queda no faturamento das empresas). A pontuação do mês passado indica que a receita global das empresas de arquitetura dos EUA continuou a diminuir de agosto a setembro, no entanto, o ritmo de declínio desacelerou significativamente. As consultas a novos projetos em setembro cresceram pela segunda vez desde fevereiro, com uma pontuação de 57,2 contra 51,6 em agosto. O valor dos novos contratos de design moderados para uma pontuação de 48,9 em setembro de 46,0 no mês anterior. "Apesar do setor residencial multifamiliar mostrar sinais de melhora, as condições gerais dos negócios estão se recuperando a um ritmo decepcionantemente lento", disse o economista-chefe da AIA, Kermit Baker, Hon. AIA, PhD. "Outros setores podem começar a se estabilizar nos próximos meses, mas em todo o quadro a melhora não deve ser esperada até que o impacto econômico da pandemia diminua significativamente." Os principais números da ABI para setembro incluem: • Médias regionais: Centro-Oeste (45,6); Oeste (45,6); Sul (43,7); Nordeste (41,5) • Divisão do índice setorial: residencial multifamecional (54,0); prática mista (47,3); comercial/industrial (43,3); institucional (40,5) • Índice de consultas ao projeto: 57,2 • Índice de contratos de design: 48,9
Covid-19 paralisando a atividade do comprador pela primeira vez A participação dos compradores iniciantes no mercado imobiliário cairá até o final de 2020, de acordo com o índice de preços das casas da Zoopla. Este ano, houve redução da disponibilidade de hipotecas de alto valor, enquanto a suspensão do pagamento do imposto de selo fez mais para ajudar os compradores e investidores iniciantes do que os compradores iniciantes. O Sudeste, a Escócia e o Sudoeste, em particular, viram a demanda de proprietários manter-se estável em comparação com os compradores iniciantes. Mary-Anne Bowring, diretora-gerente do grupo Ringley Group, disse: "No entanto, a a suspensão do pagamento do imposto de selo do governo teve o efeito contra-produtivo de aumentar os preços das casas, impactando ainda mais as chances de compradores iniciantes subirem na escada da propriedade. "Em vez de o governo introduzir a suspensão do pagamento do imposto de selo, mais deveria ter sido feito para ajudar os compradores iniciantes a dar seus primeiros passos, mas agora estamos vendo investidores e segundas etapas aproveitando ao máximo." O índice de preços das casas revelou que atualmente há mais 140.000 proprietários esperando para concluir a transação das suas propriedades agora, em comparação com o mesmo período do ano passado.
IMPACTOS DO COVID-19 NO SETOR IMOBILIÁRIO DA ALEMANHA Um alto número de novos casos de COVID-19 está forçando os governos locais a manter ou mesmo endurecer medidas para controlar o vírus. Por exemplo, em Munique, a partir de segunda-feira, 26 de outubro, os restaurantes devem fechar às 21h, em Frankfurt máscaras de proteção devem ser usadas em toda a área mais ampla do CBD, enquanto em Berlim devem ser usadas em edifícios de escritórios e em 10 das principais ruas altas. O número de pessoas que podem se encontrar em locais públicos ou privados foi limitado ainda mais dependendo dos números locais de incidência de 7 dias. Enquanto isso, muitas pessoas estão questionando por que cada Estado Federal tem suas próprias regras e estão achando difícil se comportar adequadamente. Embora o sentimento geral das empresas em relação à sua atual situação comercial e suas expectativas para as próximas semanas tenham melhorado no terceiro trimestre, de acordo com a pesquisa regular do instituto IFO External Link, os números trimestrais de retomada nos principais mercados de escritórios alemães foram novamente significativamente abaixo de seus níveis de longo prazo. No entanto, devido às baixas taxas de vacância, os aluguéis de escritórios nobres mantiveram seus níveis além de em Berlim, onde caiu para o nível de 12 meses antes. Grandes empresas estão novamente revisando seus planos de espaço pós-pandemia devido à incerteza contínua.
Câmara Municipal de Lisboa A cidade tem INFOLISBOA.
uma
nova
linha
de
informação
turĂstica,
a
O novo #CallCenter permite fazer reservas para espetĂĄculos, hotĂŠis e restaurantes, adquirir produtos como o Lisboa Card, e saber informaçþes e serviços Ăşteis que ajudam a conhecer a cidade. Com serviço instalado no PavilhĂŁo Carlos Lopes, “este novo serviço telefĂłnico, assegurado por tĂŠcnicos dos postos de Turismo de Lisboaâ€?, torna possĂvel programar espectĂĄculos, assegurar estadia em hotĂŠis e frequentar restaurantes “ou atĂŠ mesmo adquirir produtos como o Lisboa Card que dĂĄ acesso livre aos transportes pĂşblicos, entrada gratuita em 35 museus, monumentos e locais de interesse turĂstico e vĂĄrios descontos noutros equipamentos e em lojas de artigos genuinamente portuguesesâ€?. A equipa especializada deste novo serviço de informação vai ainda esclarecĂŞ-lo sobre todas as medidas Covid-19 em vigor e que devem ser respeitadas para que seja possĂvel circular em segurança no destino. O novo call center do Turismo de Lisboa - Visitors & Convention Bureau jĂĄ estĂĄ disponĂvel, de segunda a sexta-feira, das 9h00 Ă s 19h00 đ&#x;“ž800 500 503.
MunicĂpio de Oeiras Combus: jĂĄ hĂĄ datas para o transporte gratuito chegar a todas as freguesias de Oeiras O autocarro vai circular em Carnaxide e Queijas jĂĄ a partir de 2 de novembro. Depois, chega ainda a Barcarena e Porto Salvo. Depois de jĂĄ estar a circular em AlgĂŠs, Cruz-Quebrada-Dafundo e Linda-a-Velha desde 2018, Oeiras e SĂŁo JuliĂŁo da Barra e Paço de Arcos e Caxias desde o inĂcio deste ano, o Combus vai começar a operar em Carnaxide e Queijas jĂĄ a partir do prĂłximo dia 2 de novembro. Segue-se a freguesia de Barcarena, com o arranque deste transporte agendado para 3 de dezembro e, por fim, Porto Salvo, a partir de 17 de dezembro. Para cada circuito vĂŁo operar dois autocarros, com capacidade de transporte para 16 passageiros sentados e outros 10 em pĂŠ e ainda possibilidade de acesso a pessoas com mobilidade reduzida. As viaturas sĂŁo modernas e tĂŞm um monitor onde os passageiros podem ver todas as informaçþes sobre o concelho de Oeiras. Os Combus integram ainda um sistema de display de informação para o exterior e incluem fichas USB em cada um dos bancos. AlĂŠm disso, tĂŞm duas portas (uma de entrada e outra de saĂda), bem como sinalização para paragem. Este projeto faz parte da estratĂŠgia definida pela Câmara Municipal de Oeiras para garantir melhores condiçþes de mobilidade aos cidadĂŁos e apostar no serviço de transportes do concelho. O Combus representou, por isso, um investimento total de doi milhĂľes de euros. Na totalidade dos percursos atuais, a mĂŠdia mensal de transportes – segundo dados apurados atĂŠ ao final de setembro – ĂŠ de 4500 passageiros.
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Escritura |Armazém| 5 350 000€ Rua D. Nuno Álvares de Pereira, Nº 146| Matosinhos - Porto Vera Cartolano – Equipa Vera Cartolano | Isabel Cupertino de Andrade
PREMIOS NACIONAIS 2020 NA VALOR
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ESCALAS 10:00 - 13:00 Quarta - feira 28 Quinta - feira 29 Sexta Feira
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Sábado
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Domingo
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Segunda-feira 2 Terça-feira
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YOLANDA BEATRIZ TEREZA FONSECA RICARDO NOVAES
FERIADO SARA Q. COSTA ABEL GARRIDO
13:00 - 16:00
16:00 - 19:00
JOANA VAN ZELLER
ABEL GARRIDO
CRISTIANE PAREDE
FREDERICO M SANTOS
FRANCISCO SARAMAGO
ISABEL BOURBON
FERIADO
FERIADO
MARIA MATOS
LUIS CORREIA
SUSANA ROSA
RICARDO NOVAES
AS AGÊNCIAS ESTARÃO ABERTAS DURANTE A SEMANA DAS 10.00 ÀS 18.00H NÃO HAVERÁ AGLOMERAÇÕES DE CONSULTORES NAS INSTALAÇÕES TODOS OS CONSULTORES DEVERÃO USAR MÁSCARA NAS AGÊNCIAS TODOS DEVERÃO UTILIZAR O GEL ALCOÓLICO AO ENTRAR E SAIR DAS AGÊNCIAS AS IDAS ÀS AGÊNCIAS DEVERÃO, SER MARCADAS, ATRAVÉS DA APLICAÇÃO SKEDDA, OU JUNTO DA COORDENAÇÃO, COM 24 HORAS DE ANTECEDÊNCIA ACONSELHA-SE QUE LEVEM O VOSSO PORTÁTIL, SEMPRE QUE POSSÍVEL PARA AS AGÊNCIAS A TODOS OS CONSULTORES SERÁ ENTREGUE UM KIT DE SEGURANÇA E HIGIENAÇÃO (50 MASC.,100 LUVAS DESINFECTANTE P/AS MÃOS E TAPA PÉS) NAS VISITAS OS CONSULTORES TERÃO QUE PROVIDENCIAR ESTES EQUIPAMENTOS, CASO OS CLIENTES NÃO TENHAM - MÁSCARAS E/OU LUVAS TODOS OS CONSULTORES DEVERÃO TER O SEU PRÓPRIO MATERIAL (CANETAS, BLOCOS, PAPEL, AGRAFADOR, FURADOR, COMPUTADOR, ETC) APÓS A UTILIZAÇÃO DO MOBILIÁRIO E EQUIPAMENTOS DAS AGÊNCIAS INCLUINDO COMPUTADORES E FOTOCOPIADORAS , ESTES SERÃO DESINFETADOS SEMPRE QUE NECESSÁRIO SÓ SERÃO UTILIZADOS COPOS RECICLÁVEIS OS CONSULTORES DEVERÃO, SEMPRE QUE POSSÍVEL, REALIZAR VISITAS VIRTUAIS A TODOS OS IMÓVEIS E EVITAR VISITAS DESNECESSÁRIAS AOS MESMOS QUALIFICAÇÃO DETALHADA E PROFISSIONAL DO CLIENTE É FUNDAMENTAL ANTES DAS VISITAS, PARA EVITAR-SE AO MÁXIMO O CONTACTO DESNECESSÁRIO DE PESSOAS ACONSELHA-SE VIVAMENTE REALIZAR UMA REUNIÃO DE VIDEOCONFERÊNCIA ANTES DAS VISITAS DEVE ELIMINAR-SE QUALQUER TIPO DE TOQUE OU APROXIMAÇÃO SOCIAL NAS VISITAS A CASAS HABITADAS DEVERÃO USAR-SE TAMBÉM TAPA-PÉS PARA ALÉM DAS MÁSCARAS E LUVAS
OS MEUS IMÓVEIS AV. DUQUE DE ÁVILA Apartamento em 2º piso .
2º piso em prédio de betão com dois elevadores, construção de 1973 Mobíliário não incluido, com excepção de um roupeiro e uma sapateira. Climatização 2 meses de renda + 1 de caução e Fiador (no caso de não existir Fiador podem ser propostos meses de Caução extra) Informação Profissional e Fiscal de Arrendatário e Fiador
Área Bruta Privativa 62,00 m2 Área útil – CE 53,00 m2
PARCERIA COM MARIA FRANCO
ID – 121521036-130
50
“ASKING – PRICE”_______________________________________________1.000,00 € Abel Garrido Tlm (351) 96 848 90 21 agarrido@remax.pt https://www.facebook.com/abel.garrido.3
OS MEUS IMÓVEIS SACRAMENTO 28 No coração do Chiado, este luxuoso apartamento distingue-se pela qualidade de construção, acabamentos e decoração .
Integra-se num edifício de construção nova em que apenas foi mantida a fachada Piso inferior com Hall, sala técnica/lavandaria, suite com grandes roupeiros e casa de banho. “Master-suite" de 52,685 M2, com grande zona de casa de banho, "walk-in-closet", e zona de estar com recuperador de calor. O piso superior de conceito aberto, com zona de estar/tv, enorme recuperador de calor, zona de refeições, e ampla cozinha com electrodomésticos Gaggenau.Tem ainda lavabo de apoio. No prolongamento do "living", terraço com pérgula, com vista frontal do Castelo e Tejo. Lavabo, zona de refeições e cozinha, prolongam-se com varandas com vista para a Igreja do Sacramento. Pavimento radiante em todo o apartamento, controle remoto de climatização (aquecimento e ar condicionado). Intercomunicação em todo o apartamento. Conjunto de "sky-lights" do "living" com diferentes telas protectoras. Dispõe de avença e estacionamento na Rua Ivens, permitindo estacionar um carro e uma mota. (250,00€ mensais) Condomínio ainda não organizado
Área bruta privativa Área bruta dependente
238,72 m2 12,60 m2
Área bruta total
251,32 m2
Área útil interior
185,27 m2
Pisos 3º e 4º Tipologia T3 Ano de Construção 2018
VIDEO VISITA https://www.youtube.com/watch?v=m7yzlJB5EvI&feature=youtu.be
ID - 121521028-140
“ASKING – PRICE”________________________________________ 3.500.000,00 €
OS MEUS IMÓVEIS QUINTA DAS LAVANDAS - CASTELO DE VIDE 20 ha e localizada a 4 km do centro histórico de Castelo de Vide, sendo servida por acessos asfaltados.
Na Quinta das Lavandas existem as seguintes atividades: Agrícolas - Plantação de Lavandas, Olival tradicional, Vinha e Pomar, Carvalhal, Apiário, Viveiro de plantas Agro industriais - Destilaria de plantas aromáticas, Lagar de azeite tradicional duas fases a frio Agro turísticas - Unidade de agro turismo, com piscina e hidromassagem, Jardim de Lavandas Todas as atividades agrícolas e agro industriais realizadas na Quinta das Lavandas são efetuadas em modo de Produção Biológico, possuindo as certificações legalmente exigidas para esse efeito emitidas por entidades certificadoras reconhecidas pelo Estado Português, de acordo com as regras da EU
m2
9,5
Edifício agro turismo
400
Apoio de piscina e área técnica
45
Moradia Unifamiliar (1)
180
Casa de Caseiro
80
Casão agrícola
150
Casa em pedra
30
Loja da Quinta
15
Forno em alvenaria
50
Cabana tradicional (2)
30
Construção tradicional (em pedra) (3)
30
(1) Quinta das Lavandas Excecional 352 comentários
Falta finalizar o interior
(2) , (3) Para reconstruir
VIDEO VISITA https://www.youtube.com/watch?v=YlerSu-G3Nk&feature=youtu.be
ID - 121521028-133
52
“ASKING – PRICE”________________________________________ 2.350.000,00 € Abel Garrido Tlm (351) 96 848 90 21 agarrido@remax.pt https://www.facebook.com/abel.garrido.3
OS MEUS IMÓVEIS PALACETE ANGEJA No Centro Histórico de Lisboa A 200m da Sé Catedral .
Edifício Pombalino, reconstruido entre 2013 e 2019 Piso térreo com dois espaços comerciais, átrio de acesso a elevador e escadaria para os restantes pisos. Mezzanino – Pertencente a um dos espaços comerciais, com projecto para aprtamento Loft com estacionamento Primeiro piso – Apartamento independente com cozinha, sala de estar, e suite, e outro com ante câmara, suite, e pequena sala anexa, tendo um acesso independente ao exterior e outro para o Jardim. O primeiro em arrendamento permanente e o outro Turístico Segundo Piso – Com acesso pelo elevador comum, escadaria do edífício, ou independente pelo Jardim, é composto por salão, suite, lavabo social, e outro salão que abre para o exterior com kitchinette anexa. Neste piso virados ao Jardim, existem 3 Suites de construção recente, com acesso independente ao exterior e utilização Túristica. Existe ainda uma casa no Jardim, com projecto de alteração, ou possível demoliçao. Pelo Jardim acede ao piso superior com Jacuzzi exterior, Hammam com 2 lugares, Sauna com 5 lugares, e terraços/solário de utilização comum dos apartamentos e do “Pent-House” Terceiro Piso – “Pent-House”, composto por Hall, acesso ao elevador, grande salão, biblioteca de ligação á sala de Jantar e cozinha comunicante com o terraço. Quarto Piso – Duas suites, tendo uma solário privativo, e a principal com zona de sanitários, e duche, e um mezzanino com grande banheira ao nível do chão. Área bruta privativa
936,00 m2
Ano de Construção 1758 Reconstruido entre 2013 e 2019 Redes de Electricidade água e esgotos novas Climatização em todo edifício Daikin Video Vigilancia em todas as zonas de passagem Control de acessos programaveis 4 Sistemas de alarme independentes com control centralizado Alarme de Incendio
ID - 121521028-147
“ASKING – PRICE”________________________________________ 5.900.000,00 €
OS MEUS IMÓVEIS URBANIZAÇÃO DA QUINTA DA BOUCINHA Projecto de loteamento de 2 propriedades situadas na freguesia de Praia do Ribatejo.
Projecto de loteamento aprovado, composto por:
prédio rústico com 6.320m2 e prédio misto com uma área total de 34.960m2, ficando do último prédio uma área sobrante com 10.230,0m2. A urbanização foi viabilizada por PIP, e o projecto foi aprovado nos termos da informação técnica da Divisão Municipal de Serviços Técnicos, na reunião da Câmara Municipal de Vila Nova da Barquinha. A área loteável localiza-se em Espaço Urbanizável, face ao PDM, e a área sobrante em Espaço Florestal, e parte afeta à RAN. A proposta consta da constituição de 18 lotes com áreas entre os 1.100,0m2 e 1.955,0m2, para moradias unifamiliares com 2 pisos e cave.
DESIGNAÇÃO Área da propriedade Área loteável Área de lotes Área de implantação
Área bruta de construção Fogos Estacionamentos interiores Estacionamentos exteriores Zona verde Equipamento Área remanescente Arruamentos Estacioamento Passeios
PROJECTO 41.280,0m2 31.050,0m2 25.215,05m2 Moradias – 5.040,0m2 Anexos- 1.080,0m2 Total=6.120,0m2 Moradias – 6.120,0m2 Anexos – 1.080,0m2 Total=7.200,0 18 36 34
PDM
7.762,5m2 6.807,50m2 15.525,0m2 150 62 504
1.661,25m2
630
10.230,0m2 1.673,0m2 466,7m2 2,034,0m2
ID - 121521028-134
“ASKING – PRICE”________________________________________ Abel Garrido Tlm (351) 96 848 90 21 agarrido@remax.pt https://www.facebook.com/abel.garrido.3
400.000,00 €
54
OS MEUS IMÓVEIS LOCALIZADO NO TORRÃO, CONCELHO DE ALCÁCER DO SAL, A CERCA DE 125 KM DO CENTRO DE LISBOA Edifício originário do seculo XVI (edificado em 1560 ) destinado ao recolhimento de beatas seculares do Torrão e dedicado a Santa Marta. .
O Convento de Nossa Senhora da Graça do Torrão, compõe-se de : dois pisos, sendo o térreo armazém, 4 divisões e logradouro, e o superior com 6 divisões.Tem afetação em caderneta predial de Armazém e atividade Industrial. Está classificado pelo património Arquitetónico, no SIPA ( Sistema de Informação para o Património Arquitectónico), com o número IPA Antigo : PT 041501040047 Não está considerado como edifício protegido.
Área total do terreno 1.950 m2 Área de implantação do edifício 978 m2 Área bruta de construção 1956 m2
VIDEO VISITA https://www.youtube.com/watch?v=a1GDbC2qJls
“ASKING – PRICE”________________________________________
ID - 121521028-132
895.000,00 €
OS MEUS IMÓVEIS PRAÇA DA ALEGRIA / AV. DA LIBERDADE Edifício habitacional composto por duas fracções em propriedade horizontal, vendidas em conjunto. .
Potencial para vários tipos de reconstrução. Actualmente sem condições de habitabilidade. É vendido no estado atual, não existindo PIP ou qualquer outro estudo. É composto por um apartamento no 1º piso, com área em registo predial de 22,60 m2 + 5,00 m2 de área integrante, sendo a área útil no pavimento de 26,77 m2. O outro apartamento do piso térreo tem uma área em registo predial de 27,31 m2 + 7,84 m2 de área bruta dependente, sendo a Area útil no pavimento de 37,12 m2
Área de implantação no solo de um pouco mais de 60,00 m2 7,84 m2 de logradouro em acesso partilhado
ID - 121521028-135 ID - 121521028-136
“ASKING – PRICE”__( duas fracções )_____________________ 325.000,00 € Abel Garrido Tlm (351) 96 848 90 21 agarrido@remax.pt https://www.facebook.com/abel.garrido.3
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