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NOVEMBRO 05/ NOVEMBRO 11

TIME TO BEVALOR

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ABEL GARRIDO

12 / NOVEMBRO 2020


Amigos e Colegas Uma nova fase deste período dificil se iniciou, tornando ainda mais limitada a nossa margem de acção. Mais dificuldade de comunicação física com clientes, a mesma impossibilidade de deslocação de compradores estrangeiros. Necessidade de cada vez mais cuidados nas nossas práticas de dia a dia. No entanto também recebemos a primeira boa notícia, de que uma vacina está em vias de controlar esta pandemia. Veremos os próximos desenvolvimentos... Temos pelo menos um bom motivo para usar de mais energia para ultrapassar tudo isto, e uma esperança crescente de que sem regressar ao que eram os tempos pre covid, nos poder-mos adaptar a uma nova vida sem ele. Coragem e energia! Boa semana

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NOTÍCIAS POR CÁ


PROJECTOS

E CONSTRUÇÃO

05 novembro 2020

05 novembro 2020

Construção defende projetos ajustados à “capacidade e habilitação” das empresas nacionais As empresas "têm de saber com o que podem contar", defende o presidente da CPCI, Manuel Reis Campos.

Segunda vaga da pandemia e incerteza económica condicionam evolução do setor da construção Vários segmentos do setor têm dado resposta positiva à Covid-19, mas associações mostram-se preocupadas.

Os projetos lançados a concurso no âmbito do Plano Nacional de Investimentos (PNI) 2030 – no valor de quase 43 mil milhões de euros - têm de ter em conta a capacidade e habilitação do tecido empresarial nacional, na opinião do presidente da Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário (CPCI), Manuel Reis Campos. O responsável defende que as “empresas têm de saber com o que podem contar e ter igualdade de circunstâncias para competir com as concorrentes estrangeiras”.

O setor da construção civil e obras públicas tem-se mostrado resiliente à pandemia da Covid-19, com vários segmentos a darem resposta positiva à crise pandémica, como por exemplo o consumo de cimento, os licenciamentos e os concursos promovidos e contratos celebrados de empreitadas de obras públicas. Uma evolução, no entanto, que é “fortemente condicionada pelo significativo aumento da incerteza em torno do comportamento do atual surto pandémico e a possibilidade de ressurgimento de medidas restritivas, cujos impactos na economia poderão ser muito significativos no conjunto da atividade económica”, alertam duas das mais importantes associações do setor.

Relativamente ao apelo de mobilização das construtoras portuguesas feito pelo primeiro-ministro, António Costa, para este novo ciclo de investimento, Manuel Reis Campos é perentório: “as empresas nacionais estão preparadas para reforçar esses mecanismos e este reposicionamento que está a ser pedido ao setor (...) mas exige também que o país seja capaz de planear e cumprir uma calendarização dos investimentos”. “As empresas têm de saber com o que contam”, salienta o responsável em entrevista ao Jornal de Negócios. Para isso, diz, “é necessário adequar os projetos que vão ser lançados”, por exemplo, através dos valores dos lotes a lançar, que segundo Manuel Reis Campos devem “ter em conta a capacidade e habilitação do tecido empresarial nacional”. “Temos de ter reciprocidade“, refere. O presidente da CPCI garante que "as empresas nacionais estão preparadas para reforçar os mecanismos de cooperação, de se juntarem e agruparem para serem mais competitivas”.

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Na conjuntura da construção de outubro de 2020, a Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN) e a Associação de Empresas de Construção e Obras Publicas e Serviços (AECOPS) revelam, por exemplo, que o consumo de cimento no terceiro trimestre totalizou 930 mil toneladas, mais 11,7% em termos homólogos. No que diz respeito aos licenciamentos, “assistiu-se nos três meses terminados em agosto a uma forte recuperação, com o total de licenças emitidas pelas câmaras municipais a subir 8% face a igual período do ano anterior, contudo ainda insuficiente para recuperar das fortes quebras sentidas no período do confinamento, pelo que, no cômputo dos oito meses de 2020, a variação ainda permanece negativa”, lê-se no comunicado enviado às redações pelas duas associações.

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Relativamente ao crédito à habitação, aumentou em agosto 11,6% face ao mesmo mês do ano passado, tendo sido concedidos nos primeiros oito meses do ano 7.127 milhões de euros, mais 7,1% em termos homólogos. Também a avaliação bancária de casas, concedida no âmbito dos empréstimos para a compra de habitação, tem vindo a disparar, com o valor mediado a fixar-se nos 1.128 euros por metros quadrado (m2), traduzindo uma subida de 5,8% face a setembro de 2019. “No segmento das obras públicas, os concursos promovidos e contratos celebrados de empreitadas de obras públicas encerram no terceiro trimestre com variações positivas de 17,3% e 13,9%, respetivamente”, revelam as associações.

03 novembro 2020 O IVA no mercado imobiliário e a eterna dúvida dos 17 pontos percentuais Em Portugal, o IVA assume uma enorme importância nos investimentos imobiliários, ocupando, à partida, um peso de 23% sobre o valor geral da empreitada que, no caso de imóveis para habitação, será um custo final a suportar pelo adquirente, uma vez que em caso algum é possível a sua recuperação. No entanto, a degradação progressiva das zonas mais antigas das principais cidades portuguesas colocou o incentivo à reabilitação urbana na lista de prioridades do legislador português, como forma de apostar no mercado imobiliário nacional. Assim, com o Orçamento do Estado para 2009, foi criado um conjunto de incentivos fiscais às operações de reabilitação urbana, tais como, a taxa reduzida de IVA de 6%, permitindo um ganho de 17%, na esfera do investidor.

De facto, aquele Orçamento introduziu no Código do IVA a possibilidade de aplicação da taxa reduzida de imposto, desde que esteja em causa uma empreitada de reabilitação urbana, tal como definida no Regime Jurídico da Reabilitação Urbana (RJRU), realizada em imóveis localizados em áreas de reabilitação urbana (ARU) delimitadas nos termos legais. Ou seja, de acordo com o Código, para aplicação da taxa reduzida de IVA será necessário o cumprimento de 2 requisitos: estar em causa uma empreitada que seja de reabilitação urbana; o imóvel encontrar-se localizado numa ARU. As medidas já foram criadas, importa agora verificar como se aplicam na prática. Aquilo que temos assistido, junto dos investidores, consiste na incerteza quanto à aplicação da taxa reduzida de IVA às empreitadas de reabilitação urbana, porque a definição dos pressupostos não é clara, especialmente no que respeita ao conceito de reabilitação urbana, assim como a indefinição (e mesmo repartição) de responsabilidades entre a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) e as Câmaras Municipais. Ao contrário do que acontece na aplicação dos benefícios fiscais à reabilitação urbana previstos nos impostos sobre o património, nomeadamente no IMT, na aplicação da taxa reduzida de IVA o contribuinte não tem conhecimento sobre como deverá ser atestado o cumprimento dos requisitos legalmente previstos, nem sobre qual a entidade que tem competência para este efeito. De facto, enquanto que a maioria das Câmaras Municipais confirma que o imóvel se encontra localizado numa ARU, não existe um mecanismo que permita confirmar, a priori (i.e., antes do início das obras), se a empreitada a realizar consubstancia uma reabilitação urbana, nos termos da legislação aplicável. Sobre esta questão, e quando questionada, a AT tem vindo a defender que a empreitada em causa não consubstancia uma


reabilitação urbana a menos que o município responsável ateste o contrário. Entretanto, os municípios, ou desconhecem a (nova) interpretação (ou criação legislativa) da AT ou, regra geral, não preveem um mecanismo próprio que ateste este requisito, ou seja que se trata de uma empreitada que seja de reabilitação urbana. E a definição de reabilitação urbana é tudo menos simples! É certo que o RJRU prevê algumas definições que ajudam a balizar o conceito, mas não de forma suficientemente clara. E a experiência tem-nos dito que muitas questões ficam por responder, uma vez que a lei não é suficientemente esclarecedora e as Câmaras Municipais interpretam o conceito com significativa discricionariedade. Ademais, é de salientar que os benefícios fiscais à reabilitação urbana no âmbito nos impostos sobre o património (nomeadamente o IMT) se aplicam quando estão em causa intervenção de reabilitação urbana de “edifícios”, enquanto que a taxa reduzida do IVA deverá ser aplicável a empreitadas de reabilitação urbana sobre “imóveis”. Consequentemente, entendemos que, nos termos da letra da lei, a taxa reduzida do IVA deverá poder permitir uma aplicação mais alargada deste benefício fiscal, na medida em que o conceito de “imóvel” é mais abrangente do que o conceito de “edifícios” e desde que cumpridos os demais requisitos. Importa ainda referir que, ao longo dos anos, a AT tem exigido a verificação de requisitos adicionais, não previstos na lei, por parte do contribuinte, para efeitos da aplicação da taxa reduzida. Perante este contexto, a atração do investimento imobiliário fica prejudicada a partir do momento em que a AT relega para o investidor a assunção do risco de aplicação da taxa reduzida de IVA sem a confirmação do cumprimento dos respetivos

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requisitos em momento anterior ao início das obras. É importante relembrar que este risco poderá revelar-se demasiado oneroso num cenário em que a AT, em caso de inspeção, não concorde com o tratamento conferido e, para além da liquidação adicional resultante do diferencial das taxas de IVA, emita coimas e juros compensatórios pelo atraso no pagamento do imposto devido. Estas questões, entre outras, que a aplicação prática da taxa reduzida do IVA de 6% às empreitadas de reabilitação urbana coloca, geram uma insegurança jurídica tal que muitas vezes constitui mesmo um entrave à realização de novos investimentos imobiliários. Por seu turno, o facto de os custos do projeto poderem variar em 17% assume um impacto decisivo em dois fatores determinantes do desempenho do setor imobiliário português: a margem do investidor e o custo final dos imóveis que no limite poderá ser o fator decisivo para investir em Portugal. A eterna questão ficaria resolvida com a adaptação e disponibilidade dos Municípios para a emissão de declarações que atestem: (i) que uma determinada empreitada a realizar consubstancia uma reabilitação urbana e (ii) que o imóvel objeto da reabilitação urbana se encontra localizado numa ARU (este último requisito já é amplamente atestado pelos Municípios). Demasiado simples?

03 novembro 2020 Construção faz frente à pandemia: emprego no setor mantém-se resiliente O setor criou 5.300 empregos entre o primeiro e terceiro trimestre deste ano. Os dados são do Instituto Nacional de Estatística (INE).

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Entre o primeiro e terceiro trimestre do ano perderam-se 66.000 empregos (em termos líquidos) em Portugal, segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE). Um sinal de que a pandemia está deixar rasto por onde passa, e a contaminar alguns setores de atividade – uns mais que outros. A construção continua, de resto, a mostrar-se resiliente, e criou 5.300 empregos durante esse período. As atividades imobiliárias, por outro lado, já acusam a “pressão", registando-se uma perda de 6.000 postos de trabalho.

Os setores mais afetados pela crise são, por consequência, aqueles que mais perdem emprego. É o caso do alojamento, restauração e similares, onde se onde se perderam 38.200 postos de trabalho do primeiro para o terceiro trimestre do ano. As atividades administrativas e dos serviços de apoio também estão a passar por dificuldades: já são menos 24.200 mil postos de trabalho. O setor dos transportes e armazenagem também perdeu 21.500 empregos Ainda assim, há setores que continuam a fazer frente à crise, estando a conseguir reforçar o emprego. À semelhança da construção, e com um número bem maior e revelador dos tempos que vivemos, destacam-se as atividades de informação e de comunicação, que criaram 30.100 empregos do primeiro para o terceiro trimestre. Um cenário semelhante nas atividades de consultoria, científicas, técnicas e similares, com um aumento de 17.400 postos de trabalho, e nas atividades financeiras e de seguros, com mais 8.100 empregos.

10 novembro 2020 Custos de construção de casas novas voltam a aumentar: subiram 2,3% em setembro Em causa estão dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Os custos de construção de habitação nova em Portugal registaram um aumento de 2,3% em setembro, mais 0,2 pontos percentuais (p.p.) que o observado no mês anterior, segundo dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Os preços dos materiais e da mão de obra também subiram: apresentaram, respetivamente, variações de 0,9% e de 4,4% face ao período homólogo. "Em setembro, a variação homóloga estimada do Índice de Custos de Construção de Habitação Nova (ICCHN) foi 2,3%, taxa inferior em 0,2 p.p. à observada em agosto. No mês em análise, os preços dos materiais aumentaram 0,9% (1,3% no mês anterior). O custo da mão de obra aumentou 4,4% em setembro (4,2% em agosto)", lê-se no relatório divulgado. O custo da mão de obra contribuiu com 1,8 p.p. para a formação da taxa de variação homóloga do ICCHN e a componente dos materiais contribui com 0,5 p.p..


BANCA

E INVESTIMENTO

03 novembro 2020 Crédito à habitação “reage” a pandemia: bancos emprestaram 970 milhões de euros em setembro É preciso recuar até janeiro, antes da pandemia da Covid-19, para encontrar um montante superior: 977 milhões de euros. Os bancos emprestaram 970 milhões de euros para a compra de casa em setembro, mais 116 milhões que no mês anterior (854 milhões) e mais 55 milhões que no período homólogo (915 milhões). É preciso recuar até janeiro – antes do aparecimento da pandemia da Covid-19 – para encontrar um valor superior de novo crédito à habitação concedido (977 miilhões). 06 novembro 2020 “Os montantes de novas operações para habitação, consumo e outros fins totalizaram 970, 388 e 183 milhões de euros, respetivamente”, refere o Banco de Portugal (BdP), no boletim publicado esta segunda-feira (2 de novembro de 2020).

Bancos deram mais de 751 mil moratórias até setembro – crédito à habitação lidera ranking Quase metade (42%) das moratórias concedidas eram contratos de crédito à habitação e outros créditos hipotecários.

Antes, em abril, maio e junho, em plena pandemia, o valor montante financiado rondou os 830 mihões de euros.

Até 30 de setembro, data em que terminou o prazo para se aceder à moratória pública – aprovada pelo Governo na sequência da pandemia da Covid-19 –, os pedidos de adesão a moratórias de crédito abrangeram 812.214 contratos, tendo sido aprovadas e/ou concedidas 751.725 moratórias. Os restantes 60.489 contratos correspondem a situações que estavam ainda em apreciação ou que não preencheram as condições de acesso, revelou esta quintafeira (5 de novembro de 2020) o Banco de Portugal (BdP).

Setembro entra, desta forma, para o top cinco dos meses em que os bancos concederam mais dinheiro em novas operações de crédito à habitação desde dezembro de 2017. A liderar o ranking encontra-se o mês de dezembro de 2019, período durante o qual foram emprestados 1.113 milhões de euros para este fim.

“Dos contratos de crédito aos quais foram aplicadas as medidas de apoio previstas nas moratórias, 42% eram contratos de crédito à habitação e outros créditos hipotecários (317.606). Foram ainda aplicadas medidas de apoio a contratos de crédito aos consumidores (217.787) e a contratos de crédito celebrados com empresas, empresários em nome individual (ENI) e outros

Como se pode ver no gráfico, depois de vários meses a cair, devido à crise pandémica, as novas operações de crédito à habitação recuperaram o fôlego a meio do ano, superando novamente a fasquia dos 900 milhões de euros em empréstimos para a compra de casa em julho.

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28 outubro 2020

(216.332)”, adianta o BdP, em comunicado. Segundo o regulador, os contratos de crédito celebrados com consumidores (famílias) representavam a maioria das operações de crédito que beneficiaram das moratórias (71%), sendo as restantes operações relativas a empréstimos concedidos a empresas, ENI e outros (29%). De recordar que, inicialmente, era possível aceder às moratórias bancárias até setembro deste ano, tendo o prazo sido prolongado até março de 2021 e, posteriormente, até setembro do mesmo ano. Já não se pode, no entanto, aceder às moratórias, visto que o prazo para o fazer terminou em setembro.

Para clarificar, e de forma resumida, explica que, em termos teóricos, "existem três tipos de vistos: os temporários, como são para os turistas e estudantes; os de residência com investimento (caso do ARI português e de outros perto de 20 países na Europa) e os vistos de cidadania". E "Bruxelas não quer acabar com os programas golden visa como o português, que é de residência por investimento, quer sim acabar com os de cidadania", reitera, após a nota do Parlamento Europeu de que "a cidadania da União Europeia (UE) não pode ser comercializada como uma mercadoria". No caso português, a ARI prevê a concessão de uma autorização de residência por cinco anos a um cidadão de um país fora do espaço europeu que invista em imobiliário, pelo menos, 500 mil euros. Mas esta autorização de residência que permite ao seu detentor circular na zona Shengen não é automática. Ao contrário de outros países, como Chipre e Malta, a legislação nacional prevê um período de residência mínima de sete dias no primeiro ano e de catorze nas renovações subsequentes. As preocupações dos eurodeputados decorrem, sobretudo, do recente escândalo no Chipre, “onde altos funcionários incluindo o presidente do parlamento nacional - foram secretamente gravados a oferecer-se para ajudar um executivo chinês fictício com antecedentes criminais a obter um passaporte cipriota através do governo nacional de cidadania por investimento”. Também reconheceram a decisão da Comissão de abrir processos por infração contra Chipre e Malta, devido aos seus programas nacionais de passaportes dourados de atribuição de nacionalidade a investidores estrangeiros, considerando que essa posição veio, ainda assim, “demasiado” tarde.


06 novembro 2020 Lisboa fora do Top 10 dos destinos de investimento em imobiliário na Europa para 2021 Depois de ter sido o melhor destino de investimento em imobiliário na Europa em 2019 e de ter descido em 2020 para a 10ª posição, em 2021 está fora da lista do Top 10 do Emerging Trends in Real Estate®: Europe 2021, realizado pela PwC and the Urban Land Institute. O mais conceituado ranking de investimento em imobiliário, acaba de divulgar as suas projecções para o próximo ano, reportando as previsíveis consequências da actual situação que se vive da pandemia da Covid-19. Neste relatório, que já vai na 18ª edição, a cidade mais atractiva para investimento será Berlim, seguida de Londres e no terceiro lugar Paris. Frankfurt, Amesterdão, Hamburgo, Munique, Madrid, Milão e Viena são as cidades europeias que figuram no Top 10 desta edição. Lisboa foi no entanto, considerada uma cidade com potencial médio de investimento para 2021. No estudo realizado pela PwC e a ULI, o sector imobiliário é ainda visto como uma das poucas classes de activos de investimento a gerar retornos aceitáveis numa altura de baixas taxas de juro ou mesmo negativas. Contudo, a pandemia forçou milhões a trabalhar a partir de casa, encerrou lojas de retalho e acelerou mudanças estruturais com impacto em três sectores principais do mundo imobiliário - escritório, retalho e hospitalidade. Um ano que coloca desafios imediatos à segurança dos rendimentos provenientes destes sectores. Incerteza mudou as prioridades no sector O relatório indica ainda que a incerteza mudou as prioridades

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no sector, quem beneficiou do mercado este ano, têm sido os activos que operam em áreas que não foram muito afectadas. A logística e a habitação são beneficiários particulares, com centros de dados, edifícios de ciências da vida, infra-estruturas energéticas e propriedade industrial ou armazéns a beneficiar de uma procura relativamente estável. Também é referida a tendência de os mercados se voltarem para os negócios locais, enquanto existirem as restrições nas viagens internacionais. "Amplificando este enfoque doméstico, está a clara expectativa de que assistiremos a uma recuperação liderada por negócios com amplas oportunidades emergentes ao longo de 2021 dentro dos mercados domésticos, sem talvez ter de se aventurar no estrangeiro“ . O inquérito destaca um enfoque crescente nas preocupações ambientais, sociais e de governação, incluindo estratégias de implementação das medidas de zero-energy building (edifício de energia zero) diversidade e inclusão. "Estes tópicos são destacados como parte de uma reavaliação contínua do local dos bens imóveis na sociedade e de como estes têm impacto na própria estrutura de vivência das pessoas, como trabalham, consomem e passam os tempos livres.

"A pandemia reforçou a importância na mente de muitos líderes da indústria, da necessidade de considerar como o sector pode reduzir as suas emissões de carbono, e a importância da agenda do ESG em geral". Uma observação positiva do inquérito deste ano, é que continua a existir capital. Ao contrário da crise financeira global de 2008, após a qual o capital recuou drasticamente, desta vez a maioria dos gestores de investimento relata a existência de capital reprimido, frequentemente angariado antes da pandemia, que ainda precisa de ser investido.

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O inquérito mostra também um declínio acentuado na confiança empresarial para 2021, com quase metade dos inquiridos a esperar uma queda nos lucros. Outra preocupação dos investidores é a resposta do governo. Os governos de todo o mundo introduziram medidas de mitigação, tais como diferimentos fiscais e de insolvência, para evitar os piores efeitos da pandemia e, em alguns casos, até instigar diferimentos ou moratórias na cobrança de rendas. E, no Reino Unido (UK), embora o governo se tenha comprometido a "construir, construir, construir", os pormenores do programa estão ainda por publicar. A força da economia alemã A relativa saúde da economia da Alemanha - combinada com baixas desocupações de escritórios, residências, e propriedades logísticas nos seus principais mercados - aumentou a confiança dos investidores em que os rendimentos serão resistentes face à crise. Berlim subiu para ocupar o primeiro lugar no índice "Overall real estate prospects", particularmente devido à estabilidade do seu mercado de escritórios e ao potencial ascendente das rendas. Os outros três principais mercados da Alemanha - Frankfurt, Hamburgo e Munique - continuam firmemente cimentados no top 10. Os inquiridos consideraram ainda que os acontecimentos de 2020 são susceptíveis de baixar o valor das megacidades, com o contágio a aumentar as despesas, a complicação e a aglomeração da vida nas grandes cidades, que podem ser prejudiciais à procura. Apesar das preocupações a curto prazo, os investidores estão claramente optimistas quanto às oportunidades de investimento em Londres e Paris para o ano que se avizinha. Estas capitais são elogiadas pela relativa liquidez que oferecem aos investidores e pelas suas perspectivas globais em 2021. De recordar que no Emerging Trends in Real Estate®: Europe 2020, Paris liderou a lista, seguida por Berlim e Frankfurt.

09 novembro 2020 Juros da dívida caem, de novo, para mínimos de sempre a dois e a 10 anos Os juros da dívida portuguesa estavam hoje a cair face a sextafeira e a dois e 10 anos para novos mínimos de sempre. Às 08:30 em Lisboa, os juros a 10 anos recuavam para 0,051%, um mínimo de sempre, contra 0,076% na sexta-feira, depois de terem subido até 1,441% em 18 de março, um máximo desde março de 2019. No prazo de cinco anos, os juros também desciam, para 0,444%, contra -0424% na sexta-feira e o atual mínimo de sempre, de -0,445 em 4 de novembro, depois de terem subido para 0,916% em 18 de março, um máximo desde junho de 2018. No mesmo sentido, os juros a dois anos recuavam para -0,637%, um mínimo de sempre, contra -0,629 na sexta-feira.

Os juros de Espanha, Grécia, Irlanda e Itália também desciam em todos os prazos, em muitos casos também para mínimos.


VIAGENS

E TURISMO 31 outubro 2020

05 novembro 2020 Unidades hoteleiras e alojamentos locais querem ser também escritórios (e muito mais) no futuro Associação da Hotelaria de Portugal propôs ao Governo que unidades de alojamento dos hotéis possam ser usadas para vários fins. A ALEP defende o mesmo para o AL. O impacto da pandemia da Covid-19 vai deixando marcas (bem vincadas) na sociedade e na economia. O mundo laboral é uma das frentes mais visíveis das mudanças que se vivem, com o teletrabalho a ganhar mais força do que nunca. E se, agora mesmo, é tempo de estar recolhido em casa, passada esta nova fase de confinamento, quando for hora de voltar à "normalidade", mas ainda com cuidados, tanto trabalhadores, como empresas, podem precisar de soluções alternativas ao espaço doméstico ou aos tradicionais escritórios. Os alojamentos turísticos, a braços com uma forte crise, querem posicionar-se nesta oferta. Com a permissa de que, no futuro, haverá cada vez mais e diferentes locais para “pôr mãos à obra”, que é como quem diz trabalhar, porque não considerar que seja a partir de um quarto de hotel ou de uma unidade de Alojamento Local (AL)? A utilização destes espaços será também uma forma de lhes dar uma “segunda vida”, já que muitos estão vazios. A “bola” está do lado do Governo, revela a Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), que propôs ao Executivo a possibilidade das unidades de alojamento dos hotéis serem utilizadas para vários fins. “Seguindo exemplos internacionais e fazendo frente à ausência de turismo, a AHP considera fundamental que parte, ou a totalidade, das unidades de alojamento dos hotéis, presentemente desocupadas e que já servem para alojamento a

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estudantes, no âmbito de protocolos com as universidades ou semi-residência de profissionais de saúde, possam ainda ter outras utilizações comerciais, de curta ou longa duração: serviços de escritório; espaços de cowork; realização de reuniões; exposições e outros eventos culturais; showrooms; ensino e formação; eventualmente centros de dia ou residências assistidas”, refere a associação, em comunicado, adiantando que “aguarda, agora, o enquadramento legal para estas utilizações”. Segundo Raul Martins, presidente da AHP, a “alteração temporária de uso das unidades de alojamento pode ser uma boa alternativa para muitos empreendimentos turísticos”. “Hóspedes, que garantam a sustentabilidade do negócio, não sabemos quando voltaremos a ter”, avisa. O responsável refere, citado no documento, que “há muito” que a AHP defende “o ‘mix use’ dos estabelecimentos hoteleiros, que possam servir de alojamento temporário a turistas mas simultaneamente de habitação, espaços de escritório, hostels, etc.”. Raul Martins considera, no entanto, que “há várias razões que impelem esta evolução legislativa”. “Por um lado, as funções não são estanques e há uma procura muito dinâmica e ‘nómada’ de soluções não rígidas, por outro a rentabilidade das empresas hoteleiras depende de aproveitarem melhor os espaços, caros, muitas vezes com pouca utilização”, explica.

O presidente da AHP revela, de resto, que o Turismo de Portugal e a secretária de Estado do Turismo, Rita Marques, mostraram abertura para as soluções apresentadas pela entidade. De referir que as mais recentes projeções da AHP apontam para que haja até final do ano um encerramento superior a 70% na

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hotelaria, com uma perda importante de receitas e dormidas. Um cenário que tende a manter-se ou piorar, devido à segunda vaga da pandemia. Oportunidade também para o AL? Também a Associação do Alojamento Local em Portugal (ALEP) considera que a implementação de uma solução deste género – adaptar espaços de AL a escritórios – pode ajudar a minimizar os efeitos negativos da pandemia no setor.

“A iniciativa de flexibilização por parte do Governo é positiva, abre portas. A intenção da alteração extraordinária à lei não é só autorizar os cowork ou ‘work away’ em espaços de alojamento turístico, é mais ampla e podem até surgir outras fórmulas ou modelos. Um outro exemplo de flexibilização foi a autorização para apartamentos e vivendas aceitarem alojar estudantes com contratos por quarto ou cama e não apenas a casa inteira como a lei dispunha. Ninguém tem a ilusão que isto vai resolver o problema do impacto da pandemia no alojamento turístico, mas são portas que se abrem que podem permitir a certos segmentos sobreviverem ou até encontrarem novos nichos. Neste aspeto, acho que Portugal até tem sido dos países mais inovadores”, diz Eduardo Miranda, presidente da ALEP, ao idealista/news. Quando questionado sobre se o serviço de ‘work away’ poderá virar moda no futuro, nomeadamente em espaços de AL – o Lisbon Marriott Hotel, por exemplo, já avançou com este sistema, de adaptar e/ou transformar quartos em escritórios –, o responsável diz ter dúvidas: “Não me parece. O conceito de cowork, centros de escritórios, já está bastante desenvolvido e foi pensado de raiz para isso. Não é novidade. No máximo, o que pode acontecer é que algumas unidades turísticas não muito grandes, que por coincidência tenham um espaço bem adaptado para isso e que no turismo não estivessem bem posicionadas no mercado, e se a crise do turismo continuar, podem optar por

converter-se em definitivo para esta atividade, mas vejo isto como algo muito raro e pontual. O objetivo é encontrar um uso alternativo numa situação onde estas estruturas estão em grande parte vazias”. Eduardo Miranda adianta, de resto, ter conhecimento de, na primeira fase da pandemia, ter havido “executivos que procuravam um espaço fora de casa para conseguir trabalhar com tranquilidade”. “Mas nestes casos reservaram a casa inteira para eles como hóspedes normais de maior duração, normalmente T0 ou T1”, conta, salientando que se “as regras de confinamento forem agravadas” poderá “voltar a haver alguma procura por profissionais para pequenos apartamentos”.

05 novembro 2020 Actividade turística em Portugal pode cair até 63% em 2020 A actividade turística em Portugal este ano poderá registar uma queda homóloga de até 63% devido ao impacto da pandemia de covid-19, estima a Comissão Europeia, avançando que até Setembro as dormidas turísticas baixaram 56% face a 2019 Em causa estão as previsões económicas de Outono da Comissão Europeia, que dedicam um capítulo ao sector do turismo, um dos mais “importantes para a economia europeia”, mas também dos mais afectados pelo surto do novo coronavírus devido às medidas restrictivas adoptadas. Fazendo uma estimativa relativamente à actividade turística este ano, que tem por base dados sobre noites passadas nos alojamentos turísticos (nomeadamente Airbnb) da União Europeia (UE) e informação estatística relativa ao ano anterior, o executivo comunitário aponta quedas de entre 63% e 52% para a actividade


turística portuguesa em 2020 em comparação com 2019. Tais projecções têm, desde logo, em conta o facto de as dormidas em Portugal terem caído 56% entre Janeiro e final de Setembro passado para um total de 27 milhões de noites passadas no país, segundo referido no documento. Só o Verão (o terceiro trimestre de 2020) foi responsável por 16 milhões de dormidas em Portugal, uma queda de 47% face ao período homólogo de 2019. Portugal é um dos países europeus mais dependentes do sector do turismo Nestes dados de Bruxelas, Portugal é o nono país da UE com maior quebra na actividade turística devido à covid-19, a seguir à Grécia, Malta, Eslovénia, Irlanda, Chipre, Espanha, Croácia e Luxemburgo. Atrás de Portugal ficam Estados-membros como Itália, onde o turismo doméstico evitou perdas maiores. Numa entrevista concedida à agência Lusa e a mais dois meios de comunicação social europeus em Bruxelas, o comissário europeu da Economia, Paolo Gentiloni, apontou que “o turismo é importante para muitos países europeus”. “Mas a importância não é a mesma para Portugal e França ou para a Croácia e Itália, [já que] há alguns Estados-membros nos quais o papel do turismo e do turismo interno, ligado a voos internacionais, é mais importante e Portugal é um deles, seguramente”, acrescentou o responsável nesta entrevista, dada após apresentar as previsões económicas de Outono da Comissão Europeia. Portugal é um dos países europeus mais dependentes do sector do turismo, que tem vindo a pesar cada vez mais na economia nacional, representando quase 15% do PIB e 9% do emprego.

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dado os viajantes sentirem que o alojamento independente lhes permite praticar uma higiene adequada e uma gestão de risco no que diz respeito a infeção por COVID-19. Apenas 14% dos inquiridos europeus considera que os hotéis são uma melhor opção, enquanto 41% não utilizará alojamento externo durante as férias de Inverno. Em termos financeiros, o orçamento para viagens em 2020 foi

07 novembro 2020 Aeroporto do Montijo: Moita, Seixal satisfeitos com “admissão” de que é preciso avaliação ambiental estratégica Os autarcas da Moita e Seixal mostram-se satisfeitos com a “admissão” do Governo de que é necessária uma Avaliação Ambiental Estratégica (AAE) sobre o novo aeroporto do Montijo, no distrito de Setúbal. “Saúdo esta admissão do Governo da importância de uma AAE e também o reconhecimento de que há tempo, que é possível reconsiderar a opção que tem vindo a ser defendida pelo Governo”, a construção da infraestrutura na Base Aérea n.º 6, no Montijo, disse à Lusa o presidente da Câmara da Moita, Rui Garcia (PCP). No entanto, o autarca lembrou que este tipo de estudo, que compara várias localizações, “já foi feito de forma aprofundada e exaustiva há cerca de dez anos”, tendo levado à conclusão de que “a alternativa mais adequada do ponto de vista ambiental e das oportunidades que proporciona em termos do desenvolvimento é o Campo de Tiro de Alcochete”, também localizado no distrito de Setúbal.

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Na quarta-feira, numa audição parlamentar, o ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, referiu que a crise causada pela pandemia veio dar ao Governo tempo para ponderar sobre a possibilidade de uma AAE sobre a construção do novo aeroporto no Montijo.

populações, ambiental e até da segurança aeronáutica. Não há razão para se continuar a insistir numa suposta solução que tem todos estes problemas, quando a 30 quilómetros ao lado há uma solução que custa menos dinheiro, tem menos impacto e mais capacidade de expansão”, defendeu.

Caso o estudo se concretize, Rui Garcia não acredita que o Montijo continue a ser considerado como a melhor opção, até porque “em qualquer que seja o critério comparativo que se utilize, numa comparação com outras soluções, como o Campo de Tiro de Alcochete, claramente o Montijo está em desvantagem”.

Amblientalistas aplaudem A associação ambientalista Zero também considerou ontem "um bom sinal" a disponibilidade do ministro das Infraestruturas em admitir ponderar a realização de uma Avaliação Ambiental Estratégica (AAE) sobre o novo aeroporto do Montijo.

De forma semelhante, o autarca do Seixal, Joaquim Santos (PCP), afirmou à Lusa que viu com “satisfação” o anúncio do ministro, até porque “o meio político, o meio técnico, ambientalistas e populações exigiam de facto que o Governo mandasse fazer algo que não foi feito para esta opção, a AAE”. “Parece-nos que, com esta decisão, o Governo demonstra que quer abandonar o projecto e, quanto a nós, bem, porque, de facto, o interesse das populações, da região e a nível nacional faz com que a melhor opção seja efectivamente uma primeira fase no Campo de Tiro de Alcochete”, apontou. Segundo o autarca, este estudo mais aprofundado é importante porque “vai comparar com outras soluções, nomeadamente com o Campo de Tiro de Alcochete, em vários domínios”, ao contrário do Estudo de Impacte Ambiental feito, que apenas avaliava as condições de uma só localização. “De acordo com os dados que nós dispomos, com o que percepcionamos relativamente aos estudos que existem e aos impactos que se adivinham, é lógico que o Montijo não tem cabimento nenhum do ponto de vista do impacto na saúde das

Também a organização ambientalista Quercus se mostra satisfeita com a disponibilidade do Governo para realizar uma Avaliação Ambiental Estratégica sobre o aeroporto do Montijo, considerando que os protestos de organizações e as buscas a vários organismos contribuíram para este “voltar atrás”. Já o presidente executivo (CEO) da companhia portuguesa euroAtlantic airways, Eugénio Fernandes, apontou que adiar a construção do aeroporto do Montijo é um “erro estratégico” e mostra “descrédito” no sector do turismo. Em 08 de Janeiro de 2019, a ANA e o Estado assinaram o acordo para a expansão da capacidade aeroportuária de Lisboa, com um investimento de 1,15 mil milhões de euros até 2028 para aumentar o actual aeroporto de Lisboa e transformar a base aérea do Montijo num novo aeroporto.


HABITAÇÃO

05 novembro 2020 Investimento em imobiliário comercial a recuperar: passa de 90 para 619 milhões em plena pandemia Esta recuperação "abre boas perspetivas para a reta final do ano", segundo o diretor geral da JLL, Pedro Lancastre. O investimento em imobiliário comercial no país está ao "rubro", registando, de resto, uma "forte recuperação" ao longo do 3º trimestre, com cerca de 619 milhões transacionados. Quase sete vezes mais que os 90 milhões investidos no 2º trimestre do ano, o primeiro a refletir o impacto da pandemia da Covid-19. Os dados foram divulgados no mais recente boletim trimestral de mercado “Market Pulse" da JLL, no qual a consultora analisa trimestralmente o desempenho dos setores de investimento, escritórios, retalho e habitação. “Uma recuperação desta magnitude em plena pandemia abre boas perspetivas para a reta final do ano, pois mostra que, apesar das adversidades e da elevada incerteza quanto ao evoluir da situação, os investidores continuam ativos", comenta Pedro Lancastre, diretor geral da JLL. "Por um lado, acreditam nos fundamentais de mercado, mantendo-se interessados nos setores tradicionais, mas onde a atividade ocupacional está naturalmente mais afetada, como é o caso dos escritórios e do retalho, mas também dos hotéis. Por outro lado, é de realçar também o crescente interesse por setores como o industrial & logística e o living, com os investidores dispostos a aceitar rentabilidades mais baixas em prol de um produto mais resiliente”, sublinha ainda. “Nos mercados ocupacionais, este novo trimestre pandémico foi igualmente de evolução positiva face à fase inicial de abril a junho, com alguns setores mais resilientes, como é o caso

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E COMERCIAL

da habitação, e outros com novos desafios, como são os casos dos escritórios e do retalho. Mas, em suma, podemos dar uma nota transversal de um sentimento positivo do mercado no fecho do 3º trimestre”, adianta ainda o responsável. O terceiro melhor ano de sempre? O diretor geral da JLL acredita que, tendo em conta o pipeline de negócios em desenvolvimento, a atividade no 4º trimestre possa ser semelhante à do 3º trimestre, "colocando o total do ano em cerca de 2.700 a 2.800 milhões, o terceiro melhor ano de sempre”. Ao nível do investimento, segundo a análise da JLL, o 3º trimestre projetou o volume transacionado nos primeiros nove meses de 2020 para 2.213 milhões, um patamar apenas superado na última década pelos anos recorde de 2018 e 2019, ambos acima dos 3.000 mil milhões. De acordo com a consultora, o 3º trimestre foi "fortemente impulsionado" pela venda do parque de escritórios, Lagoas Park, por 421 milhões, evidenciando-se ainda a venda de um conjunto de lojas Leroy Merlin e de um portefólio de 5 supermercados. A evolução face à quase estagnação do 2º trimestre foi "exponencial", pese embora a atividade do 3º trimestre seja equivalente cerca de 40% dos 1.483 milhões transacionados no 1º trimestre, que foi, contudo, um registo trimestral histórico. As yields mantêm-se em mínimos em praticamente todos os segmentos, atingindo os 4,00% nos escritórios, os 5,25% nos centros comerciais, os 4,5% no comércio de rua e os 5.75% em industrial & logística.

Habitação, um dos setores mais resilientes A habitação tem-se mostrado um dos setores mais resilientes, segundo a consultora, denotando o impacto da pandemia sobretudo no ritmo de vendas, que caiu cerca de 11% face ao ano passado. O relatório dá ainda nota de um maior equilíbrio entre a procura nacional a internacional no 3º

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trimestre, com os compradores domésticos a manterem-se bastante ativos, compensando assim as quebras de negócio por parte dos compradores estrangeiros, limitados pela ausência de viagens. Em termos de preços, "setembro apresentou a primeira queda mensal durante a pandemia", embora a habitação continue a valorizar cerca de 8% face ao ano passado. De qualquer forma, tal como observado no ritmo de transações, os preços partem, na maioria dos mercados, de patamares recorde. Considerando a habitação premium em Lisboa, a Avenida da Liberdade apresenta-se como o eixo mais valorizado, em 10.500 €/m2, seguido pelo Chiado, em 9.000 €/m2, e pela Zona Histórica, em 7.500€/m2. Nas restantes zonas da cidade, os valores oscilam entre os 5.000€/m2 e os 6.500€/m2, evidenciando-se ainda o eixo Cascais/Estoril, entre 8.000€/m2 e 10.000€/m2 “Tal como acontece no imobiliário comercial, também a habitação tem condições para apresentar bons resultados este ano, apesar do contexto de pandemia. Se em 2019 se atingiram perto de 25.000 milhões de transações de habitação, este ano, mesmo com a travagem do 2º trimestre, podemos vir a transacionar perto dos 23.000 milhões. Continua a haver procura e à medida que o grau de incerteza for diminuindo, aumenta a confiança dos consumidores e a procura vai continuar a crescer. A par disso, os projetos de construção que estavam no terreno estão a avançar, gerando oferta nova”, remata Pedro Lancastre. 03 novembro 2020 Retirada de cabos à superfície em Lisboa: o que nasce torto...! A retirada de cabos de telecomunicações e redes existentes à superfície em vários bairros e ruas de Lisboa implica uma “mega

empreitada” de intervenções no espaço público, disse hoje o vereador do Urbanismo, Ricardo Veludo. O autarca, que falava na sessão plenária da Assembleia Municipal de Lisboa (AML), explicou que a remoção destes cabos de postes ou fachadas de edifícios é complexa, uma vez que “têm de ir para algum lado” e implicam a “abertura de valas”. Apontando que será necessário realizar “uma mega empreitada de intervenções no espaço público” para retirar os cabos, Ricardo Veludo adiantou que já solicitou ao departamento de Espaço Público a “delimitação de ruas e bairros onde este problema existe”, assim como a quantificação do “custo estimado para a abertura de valas e montagem de tubagens e/ou galerias técnicas”. O vereador falava durante a discussão de uma petição, subscrita por 252 cidadãos, que pede a eliminação de postes com cabos de telecomunicações e redes no Bairro da Calçada dos Mestres, situado junto ao Aqueduto das Águas Livres, na freguesia de Campolide. Operadoras “fazem orelhas moucas...”? No âmbito da petição, a Comissão Permanente de Ordenamento do Território, Urbanismo, Reabilitação Urbana e Obras Municipais elaborou uma recomendação, aprovada hoje por unanimidade, para que a autarquia “promova junto das operadoras de telecomunicações e energia a necessidade de procederem ao enterramento dos vários cabos que existem à 30 outubro 2020 superfície em vários bairros da cidade ao abrigo do Regulamento de Infraestruturas em Espaço Público”. O documento pede que a câmara, presidida por Fernando Medina (PS), “faça cumprir o disposto no regulamento”, aprovado pela autarquia e pela AML em 2015 e que prevê a eliminação destes cabos. “Acho que estamos todos conscientes da complexidade e da dimensão do problema. Isso não deve ser razão para não nos


dedicarmos a ele, pelo contrário, é razão para conseguirmos avaliar e ter uma estratégia de intervenção faseada e que combine inteligência, ambição e realismo”, salientou Ricardo Veludo. O autarca referiu também que devem ser priorizadas “as ruas ou bairros que estejam sobre área de protecção de monumentos e edifícios ou conjuntos classificados como tendo interesse patrimonial”, acrescentando que informará a AML quando o estudo para a realização de obras estiver concluído.

09 novembro 2020 Restauração e alojamento a caminho do colapso As medidas ontem anunciadas pelo Governo, que introduzem o positivo princípio da concessão de verbas a fundo perdido, são absolutamente insuficientes, alerta a AHRESP - Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal. A associação revela que a grave crise económica e financeira que assola as empresas da restauração e bebidas e do alojamento turístico exige a implementação de medidas excepcionais que garantam a sua sobrevivência e a manutenção dos postos de trabalho. As medidas apresentadas pela AHRESP no Programa de Emergência são absolutamente fundamentais para as empresas das atividades económicas mais afectadas pela crise pandémica, longa e ainda sem fim à vista, de forma a evitar insolvências em massa e despedimentos colectivos. "É vital capitalizar as empresas, é vital dinamizar o consumo, é vital garantir os postos de trabalho. Quando a pandemia terminar, e a retoma se iniciar, é determinante ter empresas de portas abertas com os seus profissionais qualificados, para que possamos continuar a ver Portugal reconhecido como o melhor destino turístico do mundo", refere a associação.

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As 10 medidas do Programa de Emergência apresentado pela AHRESP: 1.Aplicação temporária da taxa reduzida de IVA aos serviços de alimentação e bebidas 2.Incentivo Não Reembolsável para micro, pequenas e médias empresas 3.Proteção do Emprego 4.Campanha de Dinamização do Consumo 5.Apoios específicos à Animação Noturna 6.Moratórias Fiscais e Contributivas 7.Moratórias sobre as Rendas 8.Apoios Municipais 9.Suspensão da Aplicação de Iniciativas Legais Nacionais e Comunitárias 10.Quadro Normativo para cada um dos Estados da Pandemia De recordar os principais resultados do Inquérito AHRESP de Outubro: •Quebras de faturação de 60% na Restauração e 90% no Alojamento •Intenção de insolvência de 41% das empresas de restauração e 19% das empresas de alojamento •47% das empresas de restauração e 27% das empresas de alojamento indicaram que já efectuaram despedimentos desde o início da pandemia

09 novembro 2020 Portugal tem 730 mil casas vazias e abandonadas Especialistas dizem que número tem vindo a subir nas últimas décadas e que a solução passa, por exemplo, pela expropriação por parte do Estado. Há 730 mil casas vazias e abandonadas em Portugal. E, apesar de ser um fenómeno que atinge todas as capitais de distrito,

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Lisboa e Porto lideram a lista. Em causa está um inventariado da Federação Europeia das Organizações Nacionais que Trabalham com Sem-Abrigo (Feantsa), confirmado por dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE). Investigadores e ativistas da habitação alertam para a possibilidade da tendência disparar com a pandemia da Covid-19. Segundo o Expresso, que se apoia no “Questionário sobre habitação social”, da OCDE, existem 14% de moradias vagas em Portugal, sem utilização, com ligeira diferença nas áreas urbanas, face às rurais. Fazendo o cruzamento destes dados com os que constam na Pordata, que apontam para a existência de 3.991.112 habitações no país, é possível concluir que Portugal é dos países da OCDE com maior número de casas por mil habitantes: 580. Citado pela publicação, Luís Mendes, investigador do Centro de Estudos Geográficos da Universidade de Lisboa, estima que haja entre 730 e 750 mil casas vazias no país: “É difícil ter uma estimativa categórica, mas é um número que tem aumentado nas últimas décadas, devido a um mercado muito vocacionado para a construção nova que acarreta um acréscimo de alojamentos vagos, casas de segunda residência ou desocupadas”. Uma opinião partilhada por Tiago Mota Saraiva, arquiteto e ativista em questões de habitação, que reconhece a existência de um elevado número de casas vazias, fechadas e a degradar-se. “Ainda é difícil perceber se a pandemia fez aumentar o abandono, mas alguns urbanistas já constatam processos sucessivos de compras e vendas de habitação sem que se lhes conheça ocupação”, disse. O mesmo responsável considerou, de resto, que “a pandemia terminará e dará origem a um processo inflacionário”. “Com isso muitas empresas rentabilizarão os imóveis comprados e que permanecem devolutos”, referiu, salientando que é em Lisboa, Porto, Algarve, Évora e nas restantes capitais de distrito que há

mais casas devolutas. A solução? Para Luís Mendes passa pela “tomada de posse administrativa ou mesmo expropriação por parte do Estado”. O investigador classifica “a reabilitação como inevitável para preservar o património edificado, revitalizar os centros das cidades e capaz de garantir trabalho à construção”. Falamos de imóveis que depois de reabilitados poderiam ser colocados no mercado de arrendamento. “Arrendar continua a ter uma expressão muito inferior à aquisição de casa própria”, conclui.

09 novembro 2020 Centros comerciais consideram recolher obrigatório “grande golpe" para o setor e economia A Associação Portuguesa de Centros Comerciais (APCC) reage às medidas aprovadas no âmbito do novo Estado de Emergência e entram hoje em vigor. A Associação Portuguesa de Centros Comerciais (APCC) alertou este domingo, dia 08 de novembro de 2020, para as "graves consequências" e "grande golpe" dado ao comércio e restauração com a proibição de circulação nos próximos dois fins de semana, aprovada sábado no âmbito do Estado de Emergência. "Esta medida de recolhimento obrigatório aos fins de semana é um grande golpe para o comércio e restauração, e para a economia portuguesa em geral”, sustenta o presidente da APCC, António Sampaio de Mattos, em comunicado ontem divulgado, ressalvando compreender que a saúde pública está na primeira linha das prioridades.


A proibição de circular nos fins de semana de 14 e 15 de novembro e 21 e 22 de novembro, a partir das 13:00, nos 121 concelhos de maior risco de contágio, foi aprovada sábado pelo Conselho de Ministros e prevê apenas exceções como deslocações a trabalho, regresso ao domicilio, situações de emergência ou passeio de animais de estimação. A associação diz ter sido "surpreendida" com esta medida do Governo e defende que "as empresas não suportam mais paragens de funcionamento forçadas", porque são situações que provocam prejuízos avultados, perdas de emprego e contribuem para o desacelerar da economia. "Mas na mesma semana em que assinámos com o Ministério da Economia e da Transição Digital um protocolo que tem como objetivo incentivar a antecipação das compras de Natal por forma a evitar concentrações de pessoas nos espaços comerciais, somos surpreendidos com uma medida que pode exactamente provocar essas aglomerações de pessoas noutros momentos do dia e da semana”, avisa o responsável. António Sampaio de Mattos defende ainda que esta medida vai ter consequências na economia e vai "afetar irremediavelmente" os níveis de empregabilidade por via de falências no comércio e restaurantes, e até centros comerciais. O Governo aprovou no sábado as medidas do estado de emergência que vai vigorar entre segunda-feira e 23 de novembro, prevendo o recolher obrigatório noturno durante a semana nos 121 concelhos de maior risco de contágio, onde há "risco elevado de transmissão da covid-19", abrangendo 70% da população residente, incluindo todos os concelhos das Áreas Metropolitanas de Lisboa e do Porto. Nestes 121 concelhos, há dever de permanência no domicílio, os estabelecimentos de comércio encerram até às 22:00 e os

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restaurantes têm de encerrar às 22:30, mas os presidentes das câmaras municipais podem fixar um horário de encerramento inferior ao limite máximo estabelecido, mediante parecer favorável da autoridade local de saúde e das forças de segurança. A proibição de circulação na via pública vigora entre as 23:00 e as 05:00 em dias de semana e nos fins de semana de 14 e 15 de novembro e 21 e 22 de novembro a partir das 13:00.

09 novembro 2020 AMRR pede ao Governo redução das rendas dos lojistas e dos restaurantes de rua Associação de Marcas de Retalho e Restauração reage às medidas aprovadas em Conselho de Ministros do passado sábado de combate à epidemia do Covid-19. A Associação de Marcas de Retalho e Restauração (AMRR) pede ao Governo e à Assembleia da República a aplicação das rendas variáveis no ano 2021 e uma redução das rendas dos lojistas e dos restaurantes de rua. O ano 2020 “está a ser catastrófico” e a não aprovação de “medidas de justa repartição do sacrifício entre proprietários, arrendatários e Estado” resultará na falência de milhares de empresas e na destruição de centenas de milhares de empregos”, alerta a associação, reagindo às medidas de combate à pandemia da Covid-19, aprovadas em Conselho de Ministros do passado sábado.

"O Governo reconhece que as medidas [tomadas pelo Conselho de Ministros] são péssimas para a restauração e para o comércio. Em especial num período próximo do natal, que é a salvação do ano, para muitos”, começa por assinalar Miguel Pinas Martins, presidente da AMRR, citado em comunicado.

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Assim, e neste contexto, a AMRR considera que “está nas mãos do Governo e da Assembleia República assegurarem a aplicação das rendas variáveis no ano 2021” – estendendo, portanto, uma medida introduzida no último Orçamento Suplementar – “e uma redução das rendas dos lojistas e dos restaurantes de rua”. O Orçamento Suplementar aprovado no início de julho aprovou a redução do valor das rendas pagas pelos lojistas dos centro comerciais através da introdução de rendas variáveis, calculadas em função das vendas. A medida está em vigor até ao final do ano, mas a AMRR quer o seu prolongamento em 2021. A associação não indica a forma como a redução das rendas, as dos lojistas como as dos restaurantes de rua, poderá ser operada, mas considera que “só assim é possível, enquanto comunidade e setor, [ser ultrapassada] esta crise, repartindo sacrifícios”, assinala Pinas Martins. Flexibilizar o número de pessoas permitidas nos espaços comerciais A associação entende ainda ser possível, “como medida imediata”, a “flexibilização” da lotação dos espaços. “Os lojistas têm feito investimentos enormes para terem espaços seguros e não sentem que esse esforço esteja a ser reconhecido pelo Governo”, aponta a AMRR no mesmo texto. O Conselho de Ministros decretou no último sábado o recolher obrigatório entre as 23:00 e as 05:00 nos dias de semana, a partir desta segunda-feira e até 23 de novembro, nos 121 municípios mais afetados pela pandemia, e determinou ainda que, ao fim de semana, o recolher obrigatório se inicia a partir das 13:00 nos mesmos 121 concelhos. “Querendo compatibilizar, como temos feito até agora, o esforço de limitar a vida das pessoas, ter o menor impacto possível emsetores como a restauração, entendemos que devíamos fixar às 23:00 este limite, mas temos bem a noção que não é uma bala de prata, porque não as há, infelizmente”, disse o primeiroministro, António Costa, na conferência de imprensa que se seguiu à reunião extraordinária do Governo para concretizar as medidas que vão enquadrar o estado de emergência decretado na passada sexta-feira pelo Presidente da República.

10 novembro 2020 Portugal tem das piores casas da Europa: desde as infiltrações ao barulho Mais de um quinto dos portugueses com rendimentos acima do limiar da pobreza queixa-se de infiltrações, humidade, falta de luz e ruído. A classe média portuguesa é das que mais se queixa de problemas com a casa, comparativamente com o resto da União Europeia. Desde infiltrações, telhados e tetos que deixam entrar água, da humidade das paredes, dos soalhos, das fundações ou do apodrecimento dos caixilhos das janelas, da falta de luz ou do ruído. A verdade é que estas dificuldades não atingem apenas a população mais pobre, os portugueses com rendimentos acima do limiar da pobreza também se queixam dos mesmos problemas. Mais de um quinto (21,8%) sem risco de pobreza queixa-se de infiltrações de água, segundo a notícia avançada pelo jornal Expresso, que cita dados do Eurostat. A média europeia situa-se nos 11,2%, e só no Chipe á maior percentagem de pessoas a queixarem-se dos telhados e tetos que deixam entrar água, da humidade das paredes, por exemplo. E apesar de Portugal se um dos países mais soalheiros da Europa, é ao mesmo tempo um dos que mais se queixa da falta de luminosidade em casa. Ainda assim, o ruído (dos vizinhos ou vindo da rua) é o gera maior incómodo para a classe média, dando azo a 22,7% de reclamações. Na população mais pobre, as queixas agravam-se ainda mais, com as habitações desta franja da população a demostrarem uma grande precariedade. Neste caso, Portugal é o terceiro país da UE onde mais se sofre de infiltrações de água (36,5%), falta de luminosidade (12,3%), e onde mais se reclama do barulho (22,8%).


EMPRESAS

06 novembro 2020 Pós-confinamento fez disparar o investimento imobiliário de 90 para 619 milhões de euros O investimento em imobiliário comercial em Portugal registou uma forte recuperação ao longo do 3º trimestre, com cerca de 619 milhões de euros transaccionados. Tal volume supera em quase sete vezes os residuais 90 milhões investidos no 2º trimestre do ano, o primeiro a reflectir o impacto da pandemia Covid-19.

De acordo com o mais recente Market Pulse - o boletim da consultora JLL que faz uma análise trimestral ao desempenhoo dos segmentos de investimento, escritórios, retalho e habitação no sector imobiliário, no investimento, o 3º trimestre projectou o volume transaccionado nos primeiros nove meses de 2020 para 2.213 milhões de euros, um patamar apenas superado na última década pelos anos recorde de 2018 e 2019, ambos acima dos 3.000 mil milhões de euros. O 3º trimestre foi fortemente impulsionado pela venda do parque de escritórios, Lagoas Park, por 421 milhões de euros, evidenciando-se ainda a venda de um conjunto de lojas Leroy Merlin e de um portefólio de 5 supermercados.

A evolução face à quase estagnação do 2º trimestre foi exponencial, pese embora que a atividade do 3º trimestre equivale a cerca de 40% dos 1.483 milhões de euros transaccionados no 1º trimestre, o qual foi, contudo, um registo trimestral histórico. As yields mantêm-se em mínimos em praticamente todos os segmentos, atingindo os 4,00% nos escritórios, os 5,25% nos centros comerciais, os 4,5% no comércio de rua e os 5.75% em industrial & logística.

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E ESCRITÓRIOS

“Uma recuperação desta magnitude em plena pandemia abre boas perspectivas para a recta final do ano, pois mostra que, apesar das adversidades e da elevada incerteza quanto ao evoluir da situação, os investidores continuam activos. Por um lado, acreditam nos fundamentais de mercado, mantendo-se interessados nos sectores tradicionais, mas onde a atividade ocupacional está naturalmente mais afectada, como é o caso dos escritórios e do retalho, mas também dos hotéis. Por outro lado, é de realçar também o crescente interesse por sectores como o industrial & logística e o living, com os investidores dispostos a aceitar rentabilidades mais baixas em prol de um produto mais resiliente”, revela Pedro Lancastre, Diretor Geral da JLL. “Nos mercados ocupacionais, este novo trimestre pandémico foi igualmente de evolução positiva face à fase inicial de abril a junho, com alguns sectores mais resilientes, como é o caso da habitação, e outros com novos desafios, como são os casos dos escritórios e do retalho. Mas, em suma, podemos dar uma nota transversal de um sentimento positivo do mercado no fecho do 3º trimestre”, diz o responsável. Quanto às perspetivas para o resto do ano, Pedro Lancastre sublinha que “fechado o 3º trimestre, sabemos que as operações que estavam em curso continuam a decorrer e, a maioria, sem ajustamento de preço. Mantém-se o interesse nos segmentos tradicionais, com alguma cautela acrescida na promoção imobiliária, nos escritórios e, do

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claro, no retalho e hotelaria, ao mesmo tempo que os segmentos alternativos estão com grandes oportunidades.

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Considerando o pipeline de negócios em desenvolvimento, acreditamos que actividade no 4º trimestre possa ser semelhante à do 3º trimestre, colocando o total do ano em cerca de 2.700 euros a 2.800 milhões de euros, o terceiro melhor ano de sempre”.

Portuguesa sitio investe mais de um milhão na expansão da rede de espaços de cowork Com a abertura de três novas unidades, entre Lisboa e Porto, o sitio aumenta a sua rede para 21 localizações no país.

Escritórios No que se refere aos mercados ocupacionais, a pandemia está a causar um abrandamento da procura de espaços de escritórios, com o take-up no acumulado do ano a ficar 30% abaixo a habitação premium em Lisboa, a Avenida da Liberdade apresenta-se como o eixo mais valorizado, em 10.500 euros/m2, seguido pelo Chiado, em 9.000 euros/m2, e pela Zona Histórica, em 7.500 euros/m2.

Depois de inaugurar, em Lisboa, o Sitio Alto de São João e a Fintech House (um espaço dedicado a startups e empresas do setor financeiro criado em parceria com a associação Portugal Fintech), a rede sitio vai abrir até final do ano mais três espaços de trabalho partilhados em Portugal, nomeadamente no Porto e em Lisboa – onde o Grupo HIMO, que detém a marca sitio, prevê investir mais de um milhão de euros. Em 2021, está prevista ainda a abertura de espaços em outras zonas do país, como Setúbal e Torres Vedras. A empresa portuguesa decidiu reforçar a aposta neste tipo de espaços e refere que o “investimento em novas unidades vem responder à procura das empresas por soluções que permitam a mobilidade e o trabalho remoto dos seus colaboradores em ambientes de escritório seguros, durante esta fase de pandemia e no futuro”.

Nas restantes zonas da cidade, os valores oscilam entre os 5.000 euros/m2 e os 6.500 euros/m2, evidenciando-se ainda o eixo Cascais/Estoril, entre 8.000 euros/m2 e 10.000 euros/m2. “Tal como acontece no imobiliário comercial, também a habitação tem condições para apresentar bons resultados este ano, apesar do contexto de pandemia. Se em 2019 se atingiram perto de 25.000 milhões de euros de transacções de habitação, este ano, mesmo com a travagem do 30 outubro 2º trimestre, podemos vir a transacionar perto dos 2020 23.000 milhões de euros. Continua a haver procura e à medida que o grau de incerteza for diminuindo, aumenta a confiança dos consumidores e a procura vai continuar a crescer. A par disso, os projectos de construção que estavam no terreno estão a avançar, gerando oferta nova”, termina o director geral da JLL.

“Acreditamos que as empresas, nesta fase de adaptação à nova realidade do trabalho em tempo de pandemia, necessitam de espaços que se adequam às suas necessidades atuais, em que a flexibilidade é um fator fundamental. A nossa rede diversificada, presente em diferentes localizações, oferece às empresas várias soluções que facilitam a mobilidade dos seus colaboradores e possibilitam trabalhar remotamente, fora das suas residências”, refere Pedro Snow, partner do sitio, citado em comunicado.


período homólogo, atingindo 102.041 m2. No 3º trimestre, a actividade ocupacional resultou em 18.000 m2 tomados. O adiamento nas decisões de expansão ou de mudança de instalações é uma postura comum das empresas nesta fase de incerteza, com algumas organizações também a optar por reduzir os seus espaços de escritório devido à adopção mais generalizada do teletrabalho. Contudo, todo o produto de qualidade que é libertado acaba por ser rapidamente absorvido, o que reflecte a dinâmica persistente da procura. É também um indicador positivo para os promotores com projetos em pipeline. No total do ano, terão sido concluídos cinco novos edifícios de escritórios em Lisboa num total de 20.000 m2, enquanto o pipeline em construção ascende a cerca de 186.000 m2. A redução do take-up ainda não pressiona as rendas, que se mantiveram estáveis ao longo do ano em todas as zonas, com a renda prime do mercado a fixar-se em 25 euros/m2.

Acresce que a taxa de disponibilidade se mantém relativamente baixa, em 6,4% do stock, com algumas zonas a registarem uma disponibilidade praticamente nula. Retalho No retalho, o impacto é mais vincado, sendo este um dos sectores mais afectados pela pandemia, devido à quebra de vendas, gerada não só pelo fecho inicial das lojas como pelas actuais restrições impostas ao seu funcionamento. A restauração, que constava entre os sectores mais dinâmicos na abertura de lojas pré-Covid, é um dos mais afectados por estas restrições. Esta é uma situação que afecta os centros comerciais, que sentem também o impacto devido à insegurança de estar em

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espaços fechados; e também o comércio de rua, que sofre com a falta de turistas. Não obstante, alguns segmentos destacam-se pela positiva, como o comércio de conveniência e proximidade, que por estar mais na envolvência das habitações, tem tido melhor desempenho; e o comércio online, um grande suporte das vendas nesta altura de constrangimentos. Em termos de sectores de actividade, o alimentar, a bricolage e decoração têm também registado desempenhos positivos. Apesar deste cenário, é de destacar a abertura de algumas lojas durante o 3º trimestre na Avenida da Liberdade, Príncipe Real, Chiado, Baixa, Campo de Ourique e Alvalade. As rendas nos diferentes eixos de rua e nos centros comerciais acusam alguma pressão face ao 1º trimestre, mas depois da queda do 2º trimestre estabilizaram no 3º trimestre, mantendose, em geral, em níveis no máximo 11% abaixo do período inicial do ano. Residencial A habitação tem-se mostrado um dos sectores mais resilientes, denotando o impacto da pandemia sobretudo no ritmo de vendas, que caiu cerca de 11% face ao ano passado, pese embora que este foi um ano recorde. De notar ainda que no 3º trimestre observou-se um maior equilíbrio entre a procura nacional a internacional, com os compradores domésticos a manterem-se bastante activos, compensando assim as quebras de negócio por parte dos compradores estrangeiros, limitados pela ausência de viagens. Em termos de preços, Setembro apresentou a primeira queda mensal durante a pandemia, embora a habitação continue a valorizar cerca de 8% face ao ano passado. De qualquer forma, tal como observado no ritmo de transacções, os preços partem, na maioria dos mercados, de patamares recorde. Considerando

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DESTAQUES


Novo Estado de Emergência: o que muda a partir de hoje - do recolher obrigatório às exceções Vai ser proibido circular na via pública entre as 23h00 e as 5h00 nos dias de semana e a partir das 13h00 aos sábados e domingos. Mas só nos concelhos de risco. Portugal volta ao Estado de Emergência a partir desta segunda-feira, 9 de novembro de 2020, com novas regras e restrições (mais apertadas) para travar o crescimento exponencial da pandemia da Covid-19 no país, numa altura em que a “situação é muito grave”. O Governo decidiu decretar o recolher obrigatório, com a proibição de circulação na via pública entre as 23h00 e as 05h00 nos dias de semana e a partir das 13h00 aos sábados e domingos nos próximos dois fins de semana. Esta medida aplica-se exclusivamente aos 121 concelhos com risco elevado de transmissão da Covid-19 e prevê algumas exceções. O idealista/news preparou um guia explicativo, de perguntas e respostas, sobre tudo o que vai mudar. Recolher obrigatório: quando é que não posso sair de casa? Durante os dias úteis, o recolher obrigatório vigora entre as 23h00 e as 5h00 e ao fim-de-semana entre as 13h e as 5 horas da manhã, mas apenas nos próximos dois fins de semana, de 14 e 15 de novembro, e 21 e 22 de novembro, tal como se pode ler no decreto lei n.º8/2020 já publicado em Diário da República. Para já, a medida aplica-se nos 121 concelhos de risco, mas o primeiro-ministro, António Costa, recordou que esta lista será atualizada a cada 15 dias, o que quer dizer que podem sempre haver novos concelhos a entrar e outros a sair – a nova avaliação será feita esta quinta-feira (12 de novembro). O recolher obrigatório também poderá ser, depois, prolongado. A razão fundamental que explica esta medida, nas palavras de António Costa, tem a ver com “a nítida noção que o convívio social tem um contributo muito importante para o contágio e que parte desse convívio social se desenvolve no período pós-laboral”. Dos inquéritos epidemiológicos concluiu-se que “68% dos contágios ocorrem em meio familiar e em convívio entre familiares, 12% em meio laboral, 8% em lares, 3% nas escolas, 3% no convívio social, 1% nos serviços de saúde”. Posso ir ao supermercado? E à farmácia? E passear o cão? Estas são as exceções As deslocações permitidas: •Deslocações para desempenho de funções profissionais ou equiparadas, sendo para isso necessária uma declaração*. Essa declaração deve ser: i) emitida pela entidade empregadora ou equiparada, ii) emitida pelo próprio, no caso dos trabalhadores independentes, empresários em nome individual e membros de órgão estatutário, ou iii) um compromisso de honra, no caso de se tratar de trabalhadores do setor agrícola, pecuário e das pescas; •Deslocações por motivos de saúde (a estabelecimentos de saúde ou farmácias); •Deslocações para acolhimento de emergência de vítimas de violência doméstica ou tráfico de seres humanos, bem como de crianças e jovens em risco; •Deslocações para assistência de pessoas vulneráveis, pessoas com deficiência, filhos, progenitores, idosos ou dependentes; •Deslocações para cumprimento de responsabilidades parentais; •Deslocações para passeios higiénicos e para passeio dos animais de companhia; •Deslocações a mercearias e supermercados ou outros estabelecimentos de venda de produtos alimentares e de higiene, para pessoas e animais; •Deslocações para urgências veterinárias; •Deslocações necessárias ao exercício da liberdade de imprensa; •Deslocações por outros motivos de força maior; •Regresso a casa proveniente das deslocações permitidas. *Dispensam esta declaração os seguintes profissionais: •Profissionais de saúde e outros trabalhadores de instituições de saúde e de apoio social; •Os agentes de proteção civil, forças e serviços de segurança, militares, militarizados e pessoal civil das Forças Armadas e inspetores da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica; •Os magistrados, dirigentes dos parceiros sociais e dos partidos políticos representados na Assembleia da República e pessoas portadoras de livre- trânsito emitido nos termos legais; •Os ministros de culto, mediante credenciação pelos órgãos competentes da respetiva igreja ou comunidade religiosa; •O pessoal das missões diplomáticas, consulares e das organizações internacionais localizadas em Portugal, desde que relacionadas com o desempenho de funções oficiais.

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E se não cumprir? Sou multado? Quem não cumprir o dever de recolher obrigatório não será multado. No entanto, e segundo explicou o primeiro-ministro, as pessoas nesse caso serão reconduzidas pelas forças de segurança até casa. Podem medir-me a tempetura à porta do trabalho? E se eu recusar? A medição da temperatura corporal é autorizada no acesso ao local de trabalho, serviços ou instituições públicas, escolas, espaços comerciais, culturais ou desportivos, meios de transporte, estabelecimentos de saúde, estabelecimentos prisionais ou centros educativos. No caso da recusa de medição de temperatura corporal ou nos casos em que a temperatura corporal for igual ou superior a 38.º C pode determinar-se o impedimento no acesso aos locais mencionados. Onde é que me podem exigir um teste de diagnóstico rápido à Covid-19? O novo Estado de Emergência prevê a realização de testes de diagnóstico rápido no acesso a algumas instituições: •Em estabelecimentos de saúde. •Em estruturas residenciais; •Em estabelecimentos de ensino; •À entrada e à saída de território nacional, por via aérea ou marítima; •Em Estabelecimentos Prisionais; •Outros locais, por determinação da DGS. Mobilização de recursos Será ainda permitida a mobilização de recursos humanos para apoiar os profissionais de saúde pública e de cuidados de saúde primários na realização de inquéritos epidemiológicos, rastreio de contactos, seguimento de pessoas sob vigilância ativa, nomeadamente: •Trabalhadores em isolamento profilático; •Trabalhadores de grupos de risco; •Professores sem componente letiva; •Militares das Forças Armadas. “Vamos mobilizar trabalhadores do setor público que estão em isolamento profilático, de grupos de risco, professores sem aulas e militares”, disse António Costa, acrescentando que “estão já identificados 915 funcionários que integram grupos de risco, mas estão aptos a desempenhar estas funções de apoio aos profissionais de saúde”, bem como 128 docentes. É preciso “achatar a curva” Na apresentação das medidas do novo Estado de Emergência, no final do Conselho de Ministros do passado sábado, António Costa sublinhou que a “situação é muito grave”. O primeiro-ministro destacou que “o esforço que temos de fazer agora é fundamental para conter o crescimento da pandemia”. “Como dissemos em março, temos de achatar a curva das contaminações para voltarmos a controlar a pandemia”, disse, referindo que “se não o conseguirmos fazer iremos ter de adotar mais medidas restritivas e comprometer o mês de dezembro”. “O objetivo de podermos ter um Natal em segurança deve ser a motivação para fazermos agora um esforço suplementar”, frisou ainda.


Subida nos preços das casas na Europa gera preocupação: resiliência do mercado até quando? Economistas estão em alerta. Será uma questão de tempo até que as consequências económicas atinjam o mercado, segundo o Financial Times. O mercado imobiliário tem-se mostrado resiliente à crise e nem a profunda recessão global, gerada pela pandemia do novo coronavírus, impediu a contínua subida de preços das casas - o crescimento acelerou para um ritmo anual de quase 4% entre o clube de países ricos da OCDE neste ano, com aumentos ainda mais rápidos no que respeita à Europa e EUA. Mas alguns economistas mostramse preocupados com este cenário, e perguntam-se se é uma questão de tempo até que as consequências económicas atinjam o mercado imobiliário europeu. “A pandemia não é uma boa notícia ou útil de forma alguma para o mercado imobiliário”, considera Matthias Holzhey, economista do UBS e co-autor do Global Real Estate Bubble Index 2020, que compara os preços das casas em 25 das maiores cidades do mundo. “Está claro que a recuperação económica ainda não está acontecer, a riqueza diminuiu e as rendas estão a cair na maioria das cidades e, por isso, a alternativa de comprar uma casa está a ficar mais barata”, disse Holzhey. “Os fundamentos simplesmente não apontam para um boom imobiliário contínuo”, refere ainda, citado numa notícia avançada pelo Financial Times (FT). De acordo com a publicação financeira, todos os sinais indicam que é exatamente isso o que está a acontecer. Ainda que o mundo tenha sofrido a recessão mais profunda do pós-guerra, entre o primeiro e o segundo trimestres, os preços das casas nos países mais ricos não apenas continuaram a subir, mas aceleraram, de acordo com dados da OCDE. A apoiar essa resiliência dos mercados imobiliários estão os vastos pacotes de estímulo de governos e bancos centrais que apoiaram empresas em dificuldades, permitindo que muitos trabalhadores continuassem a ter rendimentos - o que é crucial - e mantiveram os custos dos empréstimos perto de mínimos históricos. O Financial Times refere aumentos de preços nos EUA, e ainda mais acentuados em grande parte da Europa, destacando a Alemanha, Holanda, Portugal e Polónia. Os preços na Rússia dispararam 15%, alimentados por subsídios estatais, escreve ainda a publicação. A fuga para as periferias A subida dos preços também a levar algumas pessoas a abandonar as localizações mais caras nas cidades em busca de mais espaço, impulsionadas, também, pela possibilidade de agora trabalhar remotamente. No Reino Unido, os preços das moradias isoladas aumentaram o dobro dos apartamentos entre março e setembro, de acordo com Halifax, citada pelo FT. O Financial Times dá o exemplo de um casal em França que decidiu deixar um apartamento arrendado em Paris, onde morava com os seus dois filhos, para comprar uma casa de campo na costa da Normandia. Diz a publicação que estes novos trabalhadores “móveis”, que deixaram Paris, podem ter contribuído para uma rara queda mensal nos preços das casas na cidade, que desceram 0,5 por cento em setembro, ainda que devem crescer mais de 2% este ano, tendo aumentado mais de um terço em cinco anos, de acordo com pesquisa da Meilleurs Agents. “Percebemos a pressa nos primeiros dias do confinamento, quando 20% dos parisienses foram trabalhar remotamente para campo”, refere Pierre Madec, economista do think-tank OFCE em Paris. “Isso levanta uma questão: estamos preparados para perder 20% da população de Paris?” O aumento dos preços das casas também está a causar preocupação na Alemanha. Num relatório recente do banco central é referido que os apartamentos nas maiores cidades do país sofreram uma sobrevalorização de 30%. O volume de terrenos vendidos a cada ano nas grandes cidades caiu um terço desde 2012, enquanto os preços mais do que duplicaram, de acordo com a associação alemã da indústria de construção. O número de novos apartamentos construídos no ano passado aumentou 2%, para 293.000 - mas permaneceu abaixo dos 400.000 necessários por ano para atender à procura. “Não esperamos que o mercado imobiliário alemão desça tão cedo”, disse Jochen Möbert, analista imobiliário do Deutsche Bank, citado pelo Financial Times. “Sim, há riscos. Mas estamos a ver um influxo de capital à medida que os fundos de investimento realocam dinheiro dos mercados financeiros para o mercado imobiliário. ” Outro sinal preocupante para o mercado imobiliário europeu, diz a publicação, passará pelo facto de os bancos estarem a começar a colocar travão aos empréstimos hipotecários, preocupados com "as percepções de risco relacionadas com as perspectivas económicas gerais", de acordo com a última pesquisa trimestral de credores do Banco Central Europeu. Artigo visto em Surge in European house prices stokes concerns over market resilience (Financial Times)

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Programa Nacional de Habitação será entregue no Parlamento em 2021 Garantia dada pelo ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos. O Programa Nacional de Habitação será entregue pelo Governo no Parlamento em 2021, anunciou o ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, destacando o trabalho que está a ser desenvolvido com os municípios nesta área. O anúncio do governante foi feito esta quarta-feira (4 de novembro de 2020) numa audição parlamentar para apreciação da proposta de Orçamento do Estado para 2021 (OE2021), quando questionado pela deputada social democrata Filipa Roseta, refere a Lusa. “Não se consegue fazer o trabalho num dia ou num ano e nós estamos agora a fazer o nosso trabalho. Trabalhamos agora com os municípios, têm sido aprovados alguns acordos e [esse trabalho] vai continuar. É um processo que entra nesta fase numa velocidade que nós não tínhamos antes porque havia uma primeira fase de preparação que tivemos de percorrer”, apontou. Durante a sua intervenção inicial, Pedro Nuno Santos destacou o papel que o Governo tem tido nas políticas de habitação, referindo que existe uma “total inversão no paradigma que existia no passado”. “Entendeu mal o Estado [no passado] que o mercado daria resposta às necessidades da população. Hoje podemos todos verificar que ela [política] falhou e excluiu não só os mais carenciados como também a classe média do acesso à habitação”, observou, apontando as zonas do Algarve e da Madeira como as mais problemáticas. Durante a primeira ronda de perguntas, Pedro Nuno Santos indicou ainda a abertura de um concurso público para a contratação de 30 trabalhadores para o Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) e perspetivou que o parque habitacional do IHRU esteja totalmente reabilitado até 2022, num investimento de 43 milhões de euros. O trabalho que está a ser feito entre a tutela e os municípios decorre no âmbito do programa 1.º Direito, ao abrigo do qual as autarquias têm de apresentar estratégias locais de habitação, nas quais são identificadas as carências habitacionais do concelho. Plenamente operacional desde agosto de 2018, o programa 1.º Direito integra o primeiro objetivo da Nova Geração de Políticas de Habitação (NGPH) do Governo de “dar resposta às famílias que vivem em situação de grave carência habitacional”, prevendo a concessão de apoio público para “proporcionar o acesso a uma habitação adequada a pessoas que vivem em situações habitacionais indignas e que não dispõem de capacidade financeira para encontrar uma solução habitacional no mercado”. O Governo vai reforçar em 2021 as políticas públicas de habitação, “procedendo ao aumento da oferta pública de habitação, cujo financiamento é passível de ser enquadrado no PRR [Plano de Recuperação e Resiliência], na medida em que assenta na criação de uma resposta habitacional urgente e temporária, na reestruturação do parque de habitação social, de acordo com a previsão orçamental prevista para o ‘Programa 1.º Direito’ e na promoção de um parque habitacional público a custos acessíveis”.

Braga e Algarve entre os 20 melhores lugares para os americanos viverem na Europa, diz a Forbes O ranking foi elaborado com base em vários critérios, incluindo a presença de escolas internacionais, qualidade de vida, sistema de saúde, internet, entre outros. A cidade de Braga e a região do Algarve estão entre os locais mais acolhedores e atraentes da Europa para novos projetos e investimentos. Quem o diz é a Forbes, que a partir de uma primeira seleção de 120 destinos, criou uma lista com os 20 melhores para os americanos viverem, investirem, ou até gozarem a reforma, caso decidam atravessar o oceano rumo ao Velho Continente. De acordo com a revista norte-americana, Braga está “no pódio das cidades europeias com melhor qualidade de vida”. Braga, recordese, figura no top 10 da “felicidade”, ao lado de Zurique, Gdańsk, e Oslo, com cerca de 97% dos residentes a dizerem-se muito satisfeitos com a vida nas suas cidades, de acordo com o mais recente estudo da Comissão Europeia, “Report on de Quality of Life in European Cities 2020”. “Durante muitos anos, Braga acolheu startups e eventos internacionais. Famosa pela sua história e gastronomia, esta ‘Roma portuguesa’ atrai não só empresários e famílias (pela sua qualidade de vida, espaços verdes e escolas internacionais), mas também aqueles que pretendem investir no turismo. A cidade possui uma das maiores taxas de crescimento da Europa no setor”, sublinha ainda a Forbes, fazendo referência à presença importante de empresas internacionais como a Philips, Bosch e Continental. A região do Algarve também é destacada pela publicação. Segundo a revista, “com a sua qualidade de vida invejável, a região atrai não só aposentados ingleses, franceses, alemães e italianos, mas também jovens trabalhadores e trabalhadores nómadas que navegam online durante o dia antes de surfar nas ondas do mar”. “Com pouco menos de 500.000 habitantes, a região do Algarve em Portugal tem uma das mais baixas densidades populacionais da Europa, algumas das mais belas praias e mais de 330 dias de sol por ano”, frisa ainda. No ranking, elaborado com base em vários critérios, incluindo a presença de escolas internacionais, qualidade de vida, sistema de saúde, Internet, proximidade de aeroportos com voos internacionais, custo de vida, comunidade ativa, estão ainda incluídas cidades como Madrid (Espanha), Brighton (Reino Unido), Hamburgo (Alemanha), Atenas (Grécia), Brest-Terres Océanes, Brittany (França) ou Bruxelas (Bélgica).


O que mudou no comprador do imobiliário? “Há um acelerar de coisas que já vinham de trás” Joaquim Montezuma falou na 4ª edição do Imocionate sobre as alterações no comportamento do comprador do imobiliário suscitadas pela pandemia. A pandemia trouxe muitas alterações na sociedade e no dia a dia de todos nós, em termos pessoais e profissionais. Muita coisa mudou e pode ainda vir a mudar no pós-Covid-19, e o setor imobiliário não é exceção. Será que os potenciais compradores de casas estão de facto a “fugir” das cidades com maior densidade populacional ou que, devido ao teletrabalho, as empresas deixarão de ter escritórios? Apesar das dúvidas e do contexto de incerteza, há dados que mostram que, na prática, estas (e outras) tendências já se verificavam antes da crise pandémica. Este foi um dos assuntos abordados na 4ª edição do Imocionate, que se realizou online esta terça-feira (3 de novembro de 2020) e teve o idealista como portal oficial. “A pandemia veio acelerar um conjunto de mudanças que já estava em andamento. Há um acelerar de coisas que já vinham de trás, não é um novo paradigma, é uma continuidade”, afirmou Joaquim Montezuma, professor auxiliar convidado no ISEG e Managing Partner da ImoEconometrics, que durante a sua participação no evento citou e disse concordar com uma reflexão de um arquiteto canadiano: “(...) A cidade que temos agora será idêntica à que haverá no pós-Covid-19”. Salientando que se vivem tempos de “muita incerteza”, Joaquim Montezuma referiu, por exemplo, que as taxas de juro baixaram mais um pouco com a pandemia, mas que já estavam muito baixas. Um “impacto indireto que foi positivo no mercado da habitação, porque com taxas mais baixas é mais fácil para as famílias comprarem casa”, acrescentou, frisando que no “pós-pandemia não houve um aumento generalizado nas concessões ao financiamento”. Teletrabalho e/ou trabalhar no escritório No que diz respeito ao mercado laboral, o especialista, apoiando-se em dados da Google, disse que em Lisboa, Oeiras e Porto houve “quebras significativas de pessoas no local de trabalho”, na ordem dos 40%, mas que em Coimbra e Matosinhos, por exemplo, as quedas foram muito inferiores, de pouco mais de 10%. “Como o mercado de escritórios está sobretudo concentrado em Lisboa e Porto e o turismo também, tendo menos importância em outras cidades, há nestas duas um impacto especial em relação à Covid-19”, frisou. Para Joaquim Montezuma, na sequência da pandemia e do confinamento, Lisboa e Oeiras tiveram um crescimento de pessoas nos locais de residência, nomeadamente em teletrabalho, pelo que o número de pessoas que reside nestas cidades não diminuiu muito face ao período pré-Covid-19: “A fuga das pessoas para a periferia não parece ser evidente. O turismo sofreu muito e utilização de escritórios sofreu muito, mas os residentes em Lisboa ou Oeiras não parecem ter mudado para outro sitio. Não parece haver, para já, uma fuga dos grandes centros urbanos em Portugal, como por exemplo Lisboa, Porto e Oeiras”. Por falar em teletrabalho, será que vai “virar moda”? Sobre este tema, e apoiando-se em dados do Eurostat, o professor auxiliar convidado do ISEG é perentório: “O número de pessoas que tem vindo a trabalhar remotamente de forma parcial está a crescer desde 2021, não é uma coisa nova em Portugal. Toda a gente passou a trabalhar agora remotamente? Não é bem assim”. Joaquim Montezuma considera, no entanto, que devido à pandemia é expectável que o crescimento do teletrabalho e/ou trabalho remoto vá continuar a acontecer de “forma muito mais acelerada”. “Na Holanda cerca de 14% dos empregados já trabalham remotamente e as empresas têm escritórios organizados de forma diferente”, exemplificou. No caso concreto de Portugal, o “grande potencial do teletrabalho em está concentrado na Área Metropolitana de Lisboa (AML)”, assegurou o especialista, baseado-se em dados do Instituto Nacional de Estatística (INE). “A AML concentra quase um terço de todos os funcionários que trabalharam remotamente no confiamento. Isto para dizer que nem toda a gente pode trabalhar remotamente em Portugal. Nada nos diz que haverá uma menor necessidade de haver espaços de escritórios”, conclui. Sobre a compra e venda de casas, o responsável reconheceu que as vendas recuaram muito com a pandemia, nomeadamente na AML e no centro do Porto, mas adiantou que não há qualquer evidência que, no caso da capital, as pessoas estejam a trocar a cidade pelos concelhos da periferia: “O que verificamos é que nas cidades médias estamos a ter um efeito menos negativo em termos de volume de vendas que na AML e no Porto”. Mediação imobiliária mostrou “capacidade de resposta” Foram várias as pessoas que se inscreveram para participar nesta edição online do Imocionate, tendo Pedro Pereira, diretor de Marketing da UCI, patrocinador oficial do evento, referido no arranque do mesmo que havia participantes oriundos de vários países do mundo, dando como exemplo Espanha, Brasil e EUA. Participantes esses que enalteceram, por diversas ocasiões, a necessidade que o setor da mediação imobiliária sentiu de se adaptar – e de ainda continuar a fazê-lo – às novas tecnologias devido à pandemia. E todos concordaram que o setor mostrou “capacidade de resposta”.

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Quando formos idosos, onde e como vamos viver? Conceitos inovadores em Portugal e lá fora O mercado tem falta de respostas, mas há vários conceitos inovadores a serem testados e alguns já demonstraram ser um sucesso, em Portugal e no estrangeiro. Desde que saímos do "ninho", passamos a vida à procura da casa ideal, para cada fase da vida. Mas e para quando formos idosos o que se pode procurar? Onde e como vamos viver? A pandemia veio tornar ainda mais evidente que a oferta no mercado, a nível de equipamentos disponíveis, e as respostas sociais, são desajustados para as necessidades dos mais velhos, que cada vez são mais, vivem mais e de forma diferente. Mesmo com a pandemia, a esperança média de vida em Portugal deverá continuar a aumentar. Em 2018, era de 80,9 anos (78 para os homens e 83,5 para as mulheres). Em 2050, de acordo com o cenário central do INE, a esperança média de vida dos homens poderá atingir os 83,8 anos e a das mulheres 89,5 anos. O INE estima também que, em 2030, o Índice de Envelhecimento em Portugal será de 228 pessoas com ou mais de 65 anos por cada 100 jovens com menos de 15 anos. A demógrafa Maria João Valente Rosa, citada pelo Jornal de Negócios, destaca que, além de viverem mais e com mais saúde, os idosos tendem cada vez mais a ser "pessoas escolarizadas, qualificadas e mais próximas das novas tecnologias". Por outro lado, acrescenta, no futuro, estas pessoas de cabelos brancos "vão contar com descendências menos numerosas" e, muito provavelmente, "os filhos e os netos não vão viver perto delas. Até podem estar a viver noutra parte do mundo". Só isso "já é uma mudança muito significativa que nos obriga a olhar para o futuro e a encontrar respostas", conclui. "Envelhecemos todos de maneiras diferentes", diz por outro lado ao diário João Gorjão Clara, médico especialista em geriatria. "A ideia de que os idosos são todos doentes, dementes e dependentes é falsa.“ A grande questão que se coloca é: que alternativa tem um idoso senão ficar na sua própria casa - onde viveu até então e sem estar devidamente preparada para esta etapa -, ir para casa dos filhos (se é que os tem), frequentar um centro de dia ou ser institucionalizado num lar? Se as respostas já não servem agora, como será daqui a 10 anos? Há vários conceitos inovadores a ser testados e alguns já demonstraram ser um sucesso, em Portugal e no estrangeiro, tal como conta o Jornal de Negócios. Aldeias seniores Nas Casinhas Autónomas do Pinhal, vivem 19 idosos. Esta é uma aldeia sénior com 10 casas pré-fabricadas. Em cada uma delas mora um casal ou duas pessoas do mesmo sexo. Construída num terreno da Associação Os Pioneiros, em Mourisca do Vouga (Águeda), a aldeia está rodeada por espaços verdes. Neste aldeamento, os utentes são livres e têm sempre alguém com quem conversar. Fazem a sua vida de forma autónoma, mas contam com o apoio dos serviços e do pessoal da Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS), que fica mesmo ao lado. "Entre as 8h e as 20h, há sempre algum funcionário da IPSS a dar-lhes apoio. Leva-lhes as refeições, faz-lhes a cama. E têm médico na instituição até às 12h. É um ‘resort’!", diz entre risos José Carlos Arede, presidente da associação, citado pelo Negócios. Este conceito, a que José Carlos Arede chama "pré-lar" ou "casinhas autónomas assistidas", ainda não é considerado como uma resposta social em Portugal. Por isso, ao contrário das outras valências da instituição, não é comparticipado pela Segurança Social. Como ainda não existe uma figura jurídica para este modelo, explica o jornal que a instituição teve de arrendar as casas aos idosos, que em média pagam uma renda de 486 euros por mês (o valor varia entre 137 e 850 euros, de acordo com os rendimentos de cada um). Cada casa custou 40 mil euros. Mas o investimento valeu a pena, garante. O modelo é "barato e sustentável, porque não são necessárias equipas 24 horas por dia", que é o que encarece a operação nos lares. Mas, avisa, para ter sucesso, "tem de ser acoplado a uma instituição", de forma a aproveitar sinergias. Para este projeto a associação contratou quatro pessoas e José Carlos Arede afirma que há muitas IPSS interessadas em replicar o modelo. Cohousing ganha força na Europa Este é outro conceito que tem dado provas de sucesso lá fora e na prática resume-se a quando um grupo se junta para fazer um projeto de habitação em conjunto. "Existe sempre uma casa individual, autónoma e pequena, que é o espaço íntimo de cada família ou pessoa. E depois há uma casa comum, que tem lavandaria, uma cozinha coletiva e uma sala de refeições, para se fazer pelo menos uma refeição por semana em conjunto. Esse é o compromisso mínimo do ‘cohousing’", tal como explica ao jornal Nuno Cardoso, presidente e fundador da associação Hac.Ora Portugal, que está a trazer o conceito para o país.


O conceito implica a partilha dos custos e da gestão da casa. As pessoas podem decorar o seu espaço íntimo como quiserem, ter animais de estimação e, se houver um espaço exterior, até fazem uma horta. Ainda não existe nenhum exemplo em Portugal de "cohousing", mas já há interessados à procura de terrenos para se constituírem como cooperativa, a forma jurídica encontrada para este modelo de habitação. Nuno Cardoso, ex-presidente da Câmara Municipal do Porto, defende que o conceito, válido tanto para a cidade como para ambientes rurais, deve ser intergeracional. No fundo, trata-se de trocar o espírito individualista por "um espírito mais ancestral, das antigas aldeias, onde as pessoas conviviam e cooperavam das mais diversas formas", porque, "é isso que dá qualidade de vida e que traz felicidade". A Suécia é um dos países onde o "cohousing" já se encontra implantado e onde estão a surgir outros modelos. Em Helsingborg, pequena cidade portuária no Sul do país, está a ser lançado um projeto-piloto de habitação social que tem por objetivo combater a solidão nos idosos e promover a inclusão. Chama-se SällBo e foi inaugurado em novembro de 2019. Trata-se de uma antiga casa de repouso que foi transformada em 51 apartamentos, divididos por quatro pisos. Pouco mais de metade dos residentes têm acima de 70 anos, os restantes têm idades entre os 18 e os 25 anos, e entre eles estão dez jovens que receberam recentemente uma autorização de residência no país. O acordo para morarem naquele edifício é terem de passar pelo menos duas horas por semana a socializar com os vizinhos. Também aqui há espaços comuns, com jogos e um piano. O projeto é administrado por uma empresa de habitação sem fins lucrativos, financiada pela autarquia. Cada morador paga uma renda mensal entre os 450 e os 570 euros. A experiência mostrou que a interação entre idosos e jovens está a resultar. Há pontos de interesse comuns e partilha de conhecimentos. Os jovens ensinam os mais velhos nas novas tecnologias. Existe um grupo de jardinagem e um clube de cinema, há ginásio, sala de ioga e biblioteca. O conceito está a ser replicado no país.

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Venda de casas modera queda anual em setembro para 1,1% A venda de casas caiu 1,1% em setembro último em relação ao mesmo mês de 2019, somando 37.839 operações , seu maior número desde fevereiro, antes de ser declarada a pandemia de Covid, conforme relatado esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Com a queda homóloga em setembro , 11 pontos mais moderada do que em agosto, a venda de casas registra taxas homólogas negativas há sete meses consecutivos . A redução homóloga das vendas de residências em setembro resultou da redução das operações de residências usadas em 7,4% , para 29.451 transações, já as efetuadas em residências novas subiram 29,2%, para 8.388 transações. . Em ambos os casos, esses são os números mais altos desde fevereiro passado. A venda de habitações livres diminuiu 0,6% em termos homólogos em setembro, atingindo 34.536 operações, enquanto a de residências protegidas diminuiu 6,4%, totalizando 3.303 operações. Em termos mensais (setembro sobre agosto), as vendas de casas dispararam 20,5%, a maior alta em setembro em pelo menos cinco anos. Entre janeiro e setembro deste ano, a venda de residências acumulou queda de 22,1%, com quedas de 23,6% nas operações de residências usadas e de 15,4% nas novas residências.

Demanda intensa de compradores continua nos EUA, apesar do surto de COVID De acordo com o Relatório Semanal de Mercado da Zillow, a intensa e persistente demanda de compradores está mantendo o tempo no mercado para casas em níveis incríveis e empurrando os preços cada vez mais altos acima de 2019. As vendas continuam altas acima do ano passado e devem permanecer robustas nos próximos meses. Tempo no mercado ainda curto como as vendas pendentes permanecem altas ao longo de 2019 A demanda robusta do lado dos compradores persistiu até outubro. Pela quarta semana consecutiva, as casas normalmente permanecem no mercado por 12 dias, 17 dias mais rápido do que no ano passado. As vendas pendentes cresceram 19,7% em relação ao ano anterior, embora tenham desacelerado 3,1% desde o mês passado e 1,3% desde a semana passada. A demanda escaldante de compradores mantém o estoque em uma pegada víse O estoque disponível caiu pela 23ª semana consecutiva e agora caiu 37,4% em relação ao ano passado. A demanda por casas ainda é alta, enquanto os atuais proprietários citam uma falta de confiança em sua capacidade de garantir e pagar uma nova casa entre as razões pelas quais não estão vendendo. As novas listagens caíram 7,4% em relação ao ano anterior e 7,9% desde a semana passada. Crescimento de preços ao longo de 2019 aumenta à medida que mercado quente se estende ainda mais em queda Os preços médios das listas subiram ainda mais acima dos números do ano passado a cada semana desde o início de maio e agora subiram 11,8% em relação ao ano anterior. Os preços da lista caíram US$ 500 desde a semana passada, para US$ 345.500, a primeira queda semanal desde meados de abril. Os proprietários que decidem vender estão se beneficiando da demanda insaciável. Os preços médios de venda subiram para US $ 289.625 na semana encerrada em 19 de setembro, um aumento de 12,5% em relação a 2019.

Atividade dos proprietários em baixa, com a procura por parte dos arrendatários em alta Os níveis de consulta dos proprietários para a gestão de propriedades e serviços de inquilinos caíram 31% na semana que termina em 8 de novembro de 2020, constatou o Rastreador de Sentimento de Propriedade da Yomdel. Isso os deixa em níveis vistos pela última vez nas profundezas do confinamento em 12 de abril e um enorme 25% abaixo da mesma semana de 2019. No entanto, as consultas de inquilinos que buscam novos imóveis arrendados subiram 12% numa semana, sendo o seu nível mais alto em quatro semanas, e 23% acima da mesma semana em 2019. As indicações sugeriam que a procura é mais focada na ocupação única ou familiar e não em domicílios compartilhados. Andy Soloman, fundador e executivo-chefe da Yomdel, disse: "É uma imagem muito confusa neste momento. "Os atrasos na progressão de vendas sugerem que até metade das vendas acordadas antes do final de outubro correm o risco de não conseguir completar-se antes que a suspensão do imposto de selo termine em 31 de março, enquanto a queda nos proprietários reflete como os agentes estão nos dizendo que os medos da Covid estão tornando muito mais difícil deixar as famílias compartilhadas ou em multi-ocupação. "Os agentes imobiliários na Inglaterra são capazes de continuar trabalhando em confinamento, e a procura muito activa, mas as permanentes mudanças de restrições de coronavírus em todo o Reino Unido tornam muito difícil prever tendências futuras. "Parece, no entanto, que os novos níveis do mercado estão gradualmente se estabelecendo em níveis normalmente vistos nesta época do ano.

Em 28 de outubro, os governos do Estado alemão concordaram com um segundo bloqueio nacional Devido à disseminação do vírus Sars-Cov-2 acelerando fortemente em outubro, parecia que essa tendência se intensificaria ainda mais sem uma mudança de estratégia. Em 2 de novembro, uma chamada "luz de bloqueio" entrou em vigor. Todos os equipamentos esportivos, de lazer, culturais e eventos tiveram que fechar, e os cafés bistrôs e restaurantes podem oferecer apenas serviços de entrega. Os hotéis não devem acomodar turistas. O confinamento está previsto para durar até o final de novembro. Varejistas, escolas e creches estão abertos. Recomenda-se que as empresas ofereçam trabalho remoto sempre que possível. Em meados de novembro, os governos estaduais alemães se reunirão novamente para discutir se as medidas estão se mostrando eficazes e se são necessários ajustes. Considerando que o primeiro bloqueio em março/abril foi aceite pela grande maioria da população e das empresas, este não é o caso do novo bloqueio, pois todos os setores afetados têm investido em infraestrutura para garantir o distanciamento, higiene e informação para os clientes. Embora o governo alemão cubra 75% da perda de volume de negócios (com base nos números de vendas de novembro passado), muitas empresas e trabalhadores autônomos temem que isso não seja suficiente para sobreviver.


Câmara Municipal de Lisboa Lisboa terá 14 novas Unidades de Saúde Familiares que vão abranger cerca de 300 mil utentes. Conheça estes equipamentos de Nova geração que estão a ser construídos com valências que vão para além das consultas de medicina geral e familiar, e saúde publica. Terão também assistentes sociais, psicólogos, nutricionistas, dentistas e apoio domiciliário. Este é o programa de colaboração “Lisboa, SNS Mais Próximo”, assinado em 2017 pela Câmara Municipal de Lisboa e Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo. Mais informação sobre a Nova geração de Unidades de Saúde Familiar de #Lisboa em https://lnkd.in/ehz-znT.. Análise do Ecossistema Empreendedor de Lisboa no âmbito do projeto europeu SPEED UP Constitui a apresentação/relatório para analisar o projeto piloto para o sistema de monitorização do Ecossistema Empreendedor de Lisboa (EEL), no âmbito do projeto europeu Supporting Practices for Entrepreneurship Ecosystems in the Development of Urban Policie SPEED UP - Interreg Europe Programme, dirigido à Direção Municipal de Economia e Inovação da Câmara Municipal de Lisboa (CML), tendo em vista construir uma plataforma futura após este piloto, que permita emitir recomendações na esfera social, política e económica que sirva os interesses das comunidades de Lisboa. Existem dois grandes objetivos para este estudo. O primeiro prende-se com a análise dos dados e exploração de conclusões sobre o ecossistema, nomeadamente o seu estado da arte atual e o potencial de evolução consoante diferentes caminhos alternativos a seguir. O segundo prendese com o desenho e melhoramento para a implementação de uma ferramenta de monitorização constante, perpetuando-se no futuro, permitindo uma análise objetiva e quantitativa do progresso do ecossistema de inovação em Lisboa.

Município de Oeiras O Município de Oeiras tem cerca de 25 mil empresas instaladas, que geram anualmente mais de 25 mil milhões de euros de volume de negócios. Tem também uma população altamente qualificada e é a casa de algumas das mais reputadas instituições de investigação portuguesas. Todas estas vantagens competitivas favoreceram a criação da Agenda Estratégica para a Ciência e Tecnologia. O Programa de Cooperação Técnica e Científica vai atribuir duas bolsas no valor de 5.000€ aos melhores projetos de investigação, no âmbito da “Estratégia Oeiras Ciência e Tecnologia 2020-2025”. As candidaturas decorrem até dia 30 de novembro.

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VALOR


VALOR ENTRE MIL

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NOTICIAS DA SEMANA TRANSAÇÕES entre 04 de Novembro e 11 de novembro


NOTÍCIAS DA SEMANA REPENSARAM OS PREÇOS

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NOTICIAS DA SEMANA ACABADOS DE CHEGAR


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NOTICIAS DA SEMANA ESCALAS 10:00 - 13:00

13:00 - 16:00

16:00 - 19:00

Quarta-feira

11

FERNANDO PEREIRA

FRANCISCO SARAMAGO

MADALENA MENEZES

Quinta - feira

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CAROLINA MENEZES

RITA THEMUDO CASTRO

ANTÓNIO ARAÚJO

Sexta Feira

13

INES ROBLES

MARIA CARVALHO

TERESA PALMA

Sábado

14

Domingo

15

Segunda-feira

16

LINA FIALHO

RACHAEL BOTELHO

Terça-feira

17

CAROLINA MENEZES

ABEL GARRIDO

SOFIA O. MARTINS MADALENA MENEZES

AS AGÊNCIAS ESTARÃO ABERTAS DURANTE A SEMANA DAS 10.00 ÀS 18.00H NÃO HAVERÁ AGLOMERAÇÕES DE CONSULTORES NAS INSTALAÇÕES TODOS OS CONSULTORES DEVERÃO USAR MÁSCARA NAS AGÊNCIAS TODOS DEVERÃO UTILIZAR O GEL ALCOÓLICO AO ENTRAR E SAIR DAS AGÊNCIAS AS IDAS ÀS AGÊNCIAS DEVERÃO, SER MARCADAS, ATRAVÉS DA APLICAÇÃO SKEDDA, OU JUNTO DA COORDENAÇÃO, COM 24 HORAS DE ANTECEDÊNCIA ACONSELHA-SE QUE LEVEM O VOSSO PORTÁTIL, SEMPRE QUE POSSÍVEL PARA AS AGÊNCIAS A TODOS OS CONSULTORES SERÁ ENTREGUE UM KIT DE SEGURANÇA E HIGIENAÇÃO (50 MASC.,100 LUVAS DESINFECTANTE P/AS MÃOS E TAPA PÉS) NAS VISITAS OS CONSULTORES TERÃO QUE PROVIDENCIAR ESTES EQUIPAMENTOS, CASO OS CLIENTES NÃO TENHAM - MÁSCARAS E/OU LUVAS TODOS OS CONSULTORES DEVERÃO TER O SEU PRÓPRIO MATERIAL (CANETAS, BLOCOS, PAPEL, AGRAFADOR, FURADOR, COMPUTADOR, ETC) APÓS A UTILIZAÇÃO DO MOBILIÁRIO E EQUIPAMENTOS DAS AGÊNCIAS INCLUINDO COMPUTADORES E FOTOCOPIADORAS , ESTES SERÃO DESINFETADOS SEMPRE QUE NECESSÁRIO SÓ SERÃO UTILIZADOS COPOS RECICLÁVEIS OS CONSULTORES DEVERÃO, SEMPRE QUE POSSÍVEL, REALIZAR VISITAS VIRTUAIS A TODOS OS IMÓVEIS E EVITAR VISITAS DESNECESSÁRIAS AOS MESMOS QUALIFICAÇÃO DETALHADA E PROFISSIONAL DO CLIENTE É FUNDAMENTAL ANTES DAS VISITAS, PARA EVITAR-SE AO MÁXIMO O CONTACTO DESNECESSÁRIO DE PESSOAS ACONSELHA-SE VIVAMENTE REALIZAR UMA REUNIÃO DE VIDEOCONFERÊNCIA ANTES DAS VISITAS DEVE ELIMINAR-SE QUALQUER TIPO DE TOQUE OU APROXIMAÇÃO SOCIAL NAS VISITAS A CASAS HABITADAS DEVERÃO USAR-SE TAMBÉM TAPA-PÉS PARA ALÉM DAS MÁSCARAS E LUVAS


ARRENDADO

OS MEUS IMÓVEIS AV. DUQUE DE ÁVILA Apartamento em 2º piso .

2º piso em prédio de betão com dois elevadores, construção de 1973 Mobíliário não incluido, com excepção de um roupeiro e uma sapateira. Climatização 2 meses de renda + 1 de caução e Fiador (no caso de não existir Fiador podem ser propostos meses de Caução extra) Informação Profissional e Fiscal de Arrendatário e Fiador

Área Bruta Privativa 62,00 m2 Área útil – CE 53,00 m2

PARCERIA COM MARIA FRANCO

ID – 121521036-130

46

“ASKING – PRICE”_______________________________________________1.000,00 € Abel Garrido Tlm (351) 96 848 90 21 agarrido@remax.pt https://www.facebook.com/abel.garrido.3


OS MEUS IMÓVEIS SACRAMENTO 28 No coração do Chiado, este luxuoso apartamento distingue-se pela qualidade de construção, acabamentos e decoração .

Integra-se num edifício de construção nova em que apenas foi mantida a fachada Piso inferior com Hall, sala técnica/lavandaria, suite com grandes roupeiros e casa de banho. “Master-suite" de 52,685 M2, com grande zona de casa de banho, "walk-in-closet", e zona de estar com recuperador de calor. O piso superior de conceito aberto, com zona de estar/tv, enorme recuperador de calor, zona de refeições, e ampla cozinha com electrodomésticos Gaggenau.Tem ainda lavabo de apoio. No prolongamento do "living", terraço com pérgula, com vista frontal do Castelo e Tejo. Lavabo, zona de refeições e cozinha, prolongam-se com varandas com vista para a Igreja do Sacramento. Pavimento radiante em todo o apartamento, controle remoto de climatização (aquecimento e ar condicionado). Intercomunicação em todo o apartamento. Conjunto de "sky-lights" do "living" com diferentes telas protectoras. Dispõe de avença e estacionamento na Rua Ivens, permitindo estacionar um carro e uma mota. (250,00€ mensais) Condomínio ainda não organizado

Área bruta privativa Área bruta dependente

238,72 m2 12,60 m2

Área bruta total

251,32 m2

Área útil interior

185,27 m2

Pisos 3º e 4º Tipologia T3 Ano de Construção 2018

VIDEO VISITA https://www.youtube.com/watch?v=m7yzlJB5EvI&feature=youtu.be

ID - 121521028-140

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OS MEUS IMÓVEIS QUINTA DAS LAVANDAS - CASTELO DE VIDE 20 ha e localizada a 4 km do centro histórico de Castelo de Vide, sendo servida por acessos asfaltados.

Na Quinta das Lavandas existem as seguintes atividades: Agrícolas - Plantação de Lavandas, Olival tradicional, Vinha e Pomar, Carvalhal, Apiário, Viveiro de plantas Agro industriais - Destilaria de plantas aromáticas, Lagar de azeite tradicional duas fases a frio Agro turísticas - Unidade de agro turismo, com piscina e hidromassagem, Jardim de Lavandas Todas as atividades agrícolas e agro industriais realizadas na Quinta das Lavandas são efetuadas em modo de Produção Biológico, possuindo as certificações legalmente exigidas para esse efeito emitidas por entidades certificadoras reconhecidas pelo Estado Português, de acordo com as regras da EU

m2

9,5

Edifício agro turismo

400

Apoio de piscina e área técnica

45

Moradia Unifamiliar (1)

180

Casa de Caseiro

80

Casão agrícola

150

Casa em pedra

30

Loja da Quinta

15

Forno em alvenaria

50

Cabana tradicional (2)

30

Construção tradicional (em pedra) (3)

30

(1) Quinta das Lavandas Excecional 352 comentários

Falta finalizar o interior

(2) , (3) Para reconstruir

VIDEO VISITA https://www.youtube.com/watch?v=YlerSu-G3Nk&feature=youtu.be

ID - 121521028-133

48

“ASKING – PRICE”________________________________________ 2.350.000,00 € Abel Garrido Tlm (351) 96 848 90 21 agarrido@remax.pt https://www.facebook.com/abel.garrido.3


OS MEUS IMÓVEIS PALACETE ANGEJA No Centro Histórico de Lisboa A 200m da Sé Catedral .

Edifício Pombalino, reconstruido entre 2013 e 2019 Piso térreo com dois espaços comerciais, átrio de acesso a elevador e escadaria para os restantes pisos. Mezzanino – Pertencente a um dos espaços comerciais, com projecto para aprtamento Loft com estacionamento Primeiro piso – Apartamento independente com cozinha, sala de estar, e suite, e outro com ante câmara, suite, e pequena sala anexa, tendo um acesso independente ao exterior e outro para o Jardim. O primeiro em arrendamento permanente e o outro Turístico Segundo Piso – Com acesso pelo elevador comum, escadaria do edífício, ou independente pelo Jardim, é composto por salão, suite, lavabo social, e outro salão que abre para o exterior com kitchinette anexa. Neste piso virados ao Jardim, existem 3 Suites de construção recente, com acesso independente ao exterior e utilização Túristica. Existe ainda uma casa no Jardim, com projecto de alteração, ou possível demoliçao. Pelo Jardim acede ao piso superior com Jacuzzi exterior, Hammam com 2 lugares, Sauna com 5 lugares, e terraços/solário de utilização comum dos apartamentos e do “Pent-House” Terceiro Piso – “Pent-House”, composto por Hall, acesso ao elevador, grande salão, biblioteca de ligação á sala de Jantar e cozinha comunicante com o terraço. Quarto Piso – Duas suites, tendo uma solário privativo, e a principal com zona de sanitários, e duche, e um mezzanino com grande banheira ao nível do chão. Área bruta privativa

936,00 m2

Ano de Construção 1758 Reconstruido entre 2013 e 2019 Redes de Electricidade água e esgotos novas Climatização em todo edifício Daikin Video Vigilancia em todas as zonas de passagem Control de acessos programaveis 4 Sistemas de alarme independentes com control centralizado Alarme de Incendio

ID - 121521028-147

“ASKING – PRICE”________________________________________ 5.900.000,00 €


OS MEUS IMÓVEIS URBANIZAÇÃO DA QUINTA DA BOUCINHA Projecto de loteamento de 2 propriedades situadas na freguesia de Praia do Ribatejo.

Projecto de loteamento aprovado, composto por:

prédio rústico com 6.320m2 e prédio misto com uma área total de 34.960m2, ficando do último prédio uma área sobrante com 10.230,0m2. A urbanização foi viabilizada por PIP, e o projecto foi aprovado nos termos da informação técnica da Divisão Municipal de Serviços Técnicos, na reunião da Câmara Municipal de Vila Nova da Barquinha. A área loteável localiza-se em Espaço Urbanizável, face ao PDM, e a área sobrante em Espaço Florestal, e parte afeta à RAN. A proposta consta da constituição de 18 lotes com áreas entre os 1.100,0m2 e 1.955,0m2, para moradias unifamiliares com 2 pisos e cave.

DESIGNAÇÃO Área da propriedade Área loteável Área de lotes Área de implantação

Área bruta de construção Fogos Estacionamentos interiores Estacionamentos exteriores Zona verde Equipamento Área remanescente Arruamentos Estacioamento Passeios

PROJECTO 41.280,0m2 31.050,0m2 25.215,05m2 Moradias – 5.040,0m2 Anexos- 1.080,0m2 Total=6.120,0m2 Moradias – 6.120,0m2 Anexos – 1.080,0m2 Total=7.200,0 18 36 34

PDM

7.762,5m2 6.807,50m2 15.525,0m2 150 62 504

1.661,25m2

630

10.230,0m2 1.673,0m2 466,7m2 2,034,0m2

ID - 121521028-134

“ASKING – PRICE”________________________________________ Abel Garrido Tlm (351) 96 848 90 21 agarrido@remax.pt https://www.facebook.com/abel.garrido.3

400.000,00 €

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OS MEUS IMÓVEIS LOCALIZADO NO TORRÃO, CONCELHO DE ALCÁCER DO SAL, A CERCA DE 125 KM DO CENTRO DE LISBOA Edifício originário do seculo XVI (edificado em 1560 ) destinado ao recolhimento de beatas seculares do Torrão e dedicado a Santa Marta. .

O Convento de Nossa Senhora da Graça do Torrão, compõe-se de : dois pisos, sendo o térreo armazém, 4 divisões e logradouro, e o superior com 6 divisões.Tem afetação em caderneta predial de Armazém e atividade Industrial. Está classificado pelo património Arquitetónico, no SIPA ( Sistema de Informação para o Património Arquitectónico), com o número IPA Antigo : PT 041501040047 Não está considerado como edifício protegido.

Área total do terreno 1.950 m2 Área de implantação do edifício 978 m2 Área bruta de construção 1956 m2

VIDEO VISITA https://www.youtube.com/watch?v=a1GDbC2qJls

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ID - 121521028-132

895.000,00 €


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Potencial para vários tipos de reconstrução. Actualmente sem condições de habitabilidade. É vendido no estado atual, não existindo PIP ou qualquer outro estudo. É composto por um apartamento no 1º piso, com área em registo predial de 22,60 m2 + 5,00 m2 de área integrante, sendo a área útil no pavimento de 26,77 m2. O outro apartamento do piso térreo tem uma área em registo predial de 27,31 m2 + 7,84 m2 de área bruta dependente, sendo a Area útil no pavimento de 37,12 m2

Área de implantação no solo de um pouco mais de 60,00 m2 7,84 m2 de logradouro em acesso partilhado

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“ASKING – PRICE”__( duas fracções )_____________________ 325.000,00 € Abel Garrido Tlm (351) 96 848 90 21 agarrido@remax.pt https://www.facebook.com/abel.garrido.3

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