NOVEMBRO 12/ NOVEMBRO 18
TIME TO BEVALOR
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ABEL GARRIDO
19 / NOVEMBRO 2020
Amigos e Colegas Uma nova semana terminou, marcada pelos anúncios de novos investimentos do Estado e Autarquias, deixando antever que nada está parado. E nada está parado quer nos investimentos, quer no avanço dos casos e mortes pela Pandemia. Visões optimistas sobre vacinas são adiantadas, veremos com que confirmação, no entanto situações dramáticas continuam a agudizar-se, no mercado Hoteleiro, e na dívida de subsistência das famílias, para citar apenas alguns deles. O mercado Imobiliário continua a anunciar-se em grande agitação e resultados, mas a questão é de que realidade falamos... A caminhada continuará a ser de incertezas e a nossa postura enquanto “players” de mercado tem de ser de coragem, determinação assertividade e ...segurança, para nós e para os que nos rodeia! Boa semana
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NOTÍCIAS POR CÁ
PROJECTOS
12 novembro 2020 Emblemático quarteirão do Rossio será afinal um grande espaço comercial O projeto de reabilitação quer recuperar a traça original pombalina dos edifícios. Vai a votos esta quinta-feira, 12 de novembro de 2020, na CML. O projeto para o emblemático Quarteirão do Rossio, que desde fevereiro de 2018 pertence à empresa imobiliária JCKL Portugal, irá a apreciação pelos vereadores em reunião da Câmara Municipal de Lisboa (CML) esta quinta-feira, 12 de novembro de 2020. “Rossio Pombalino” é a denominação do projeto imobiliário associado ao quarteirão - que durante décadas acolheu a histórica Pastelaria Suíça -, onde se pretende recuperar a sua original traça pombalina, através de um trabalho de reabilitação, transformando-o num novo e grande espaço comercial. Em caso de aprovação do licenciamento pelo executivo camarário, este projeto irá finalmente viabilizar que o quarteirão entre as praças do Rossio e da Figueira seja reabilitado e devolvido à sua configuração original, de acordo com o Cartulário Pombalino - a designação da documentação produzida pelo "Gabinete Técnico" da Casa do Risco das Reais Obras Públicas de Lisboa, no âmbito do Programa de Recuperação Urbanística pós-terramoto de 1755, que determina a obrigatoriedade de edificar conforme o estipulado e estabelece as obrigações e os direitos dos construtores. Será mantida no seu atual local, de resto, e como parte integrante do projeto, a loja histórica de chás e cafés “Pérola do Rossio”, uma vez que o objetivo passa por preservar a história da praça e o espírito do lugar, que tem vindo a apresentar desde 1970 um progressivo estado de degradação, sem intervenções ou obras de
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E CONSTRUÇÃO
reabilitação. O conjunto dos edifícios que compõem o quarteirão “Rossio Pombalino” será destinado a ocupação exclusiva por espaços comerciais, incluindo uma loja âncora, deixando de lado os planos iniciais para usos de habitação e hotelaria. “O nosso intuito é o de reabilitar, respeitar e preservar a memória dos espaços mais icónicos e identitários do edifício, assumindo uma intervenção fiel à memória dos elementos originais e mantendo aqueles em que é reconhecível valor arquitetónico e patrimonial”, refere Patrícia Rodrigues, responsável pela promoção do projeto, citada no mesmo documento. Desta forma, diz a mesma responsável, “será possível trazer este quarteirão de novo à cidade, adaptando-o após uma minuciosa reabilitação e dinamizando-o através de espaços comerciais de qualidade, inseridos no centro nevrálgico da capital”. “Intervenção contida e fiel ao original” Num vídeo explicativo divulgado pelo atelier Contacto Atlântico, responsável pelo projeto, a arquiteta Francisca Alves refere que “tratar-se-á de uma intervenção contida e fiel ao original”, com base na imagem em representação no cartulário pombalino.
“Propomos a uniformização da cobertura com uma solução mais próxima da Baixa Pombalina e da sua envolvente próxima”, diz a arquiteta. André Caiado, arquiteto fundador do gabinete, explica ainda que o Cartulário Pombalino é um conjunto de plantas que foi desenhado e desenvolvido como referência para recuperar a cidade de Lisboa após o terramoto de 1755, com as regras principais de métrica, da dimensão dos vãos, janelas, caixilharias e acabamentos, entre outros elementos, além de uma solução estrutural para resistir a tremores de terra e evitar a propagação de incêndios
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O projeto prevê a reposição de todo o piso térreo, com o desenho e métrica do cartulário pombalino, à exceção da zona das lojas históricas onde as fachadas serão reabilitadas e mantidas. Todas as cantarias serão também reabilitadas, tal como os varandins, entre outros elementos, e será feita a substituição integral de toda a caixilharia (no piso térreo em ferro pintado a verde e nos pisos superiores em madeira pintada a branco com um aro verde). Quanto às antigas lojas, Francisca Alves refere que a “Manteigaria União” é a que tem “mais elementos de elevado valor arquitetónico e patrimonial que serão todos mantidos, como o mobiliário a e pintura mural do teto”. Quanto à “Pérola do Rossio”, loja de chás e cafés e que é a única que se mantém em atividade, será “na íntegra mantida tanto no interior, como na fachada, assim como o seu comércio e a família arrendatária”. A cobertura dos edifícios será uniformizada, “com uma solução mais próxima da baixa pombalina" e no interior, que está “em muito mau estado”, serão recuperados os tetos e pinturas, adianta ainda a responsável.
De facto, aquele Orçamento introduziu no Código do IVA a possibilidade de aplicação da taxa reduzida de imposto, desde que esteja em causa uma empreitada de reabilitação urbana, tal como definida no Regime Jurídico da Reabilitação Urbana (RJRU), realizada em imóveis localizados em áreas de reabilitação urbana (ARU) delimitadas nos termos legais. Ou seja, de acordo com o Código, para aplicação da taxa reduzida de IVA será necessário o cumprimento de 2 requisitos: estar em causa uma empreitada que seja de reabilitação urbana; o imóvel encontrar-se localizado numa ARU. As medidas já foram criadas, importa agora verificar como se aplicam na prática. Aquilo que temos assistido, junto dos investidores, consiste na incerteza quanto à aplicação da taxa reduzida de IVA às empreitadas de reabilitação urbana, porque a definição dos pressupostos não é clara, especialmente no que respeita ao conceito de reabilitação urbana, assim como a indefinição (e mesmo repartição) de responsabilidades entre a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) e as Câmaras Municipais. Ao contrário do que acontece na aplicação dos benefícios fiscais à reabilitação urbana previstos nos impostos sobre o património, nomeadamente no IMT, na aplicação da taxa reduzida de IVA o contribuinte não tem conhecimento sobre como deverá ser atestado o cumprimento dos requisitos legalmente previstos, nem sobre qual a entidade que tem competência para este efeito. De facto, enquanto que a maioria das Câmaras Municipais confirma que o imóvel se encontra localizado numa ARU, não existe um mecanismo que permita confirmar, a priori (i.e., antes do início das obras), se a empreitada a realizar consubstancia uma reabilitação urbana, nos termos da legislação aplicável. Sobre esta questão, e quando questionada, a AT tem vindo a defender que a empreitada em causa não consubstancia uma
BANCA
16 novembro 2020 Moratórias de crédito: alojamento entre os setores que mais recorreram às ajudas As empresas dos setores mais afetados pela pandemia fizeram um maior uso deste mecanismo, segundo dados do Banco de Portugal (BdP). As moratórias de crédito criadas pelo Governo e pela banca, para ajudar o país no combate à Covid-19, foram concedidas de “forma mais expressiva” às empresas dos setores mais afetados pela pandemia, segundo dados revelados pelo Banco de Portugal (BdP). Destacam-se, entre eles, as empresas de alojamento e restauração, com cerca de 55% do montante de empréstimos concedidos ao setor em setembro a estar abrangido por moratórias. De acordo com os dados da Central de Responsabilidades de Crédito, em setembro de 2020, 31% do montante de empréstimos concedidos a empresas beneficiavam de uma moratória. Tal recurso foi mais expressivo por parte das grandes empresas - 33% do montante dos seus empréstimos e 31% para as micro, pequenas e médias empresas - PME. Nas empresas criadas há mais de dez anos, a percentagem dos saldos em dívida dos empréstimos abrangidos pelas moratórias é menor do que nas empresas mais jovens (31% e 33%, respetivamente), segundo uma análise preparada por Diana Bonfim e António Santos, com dados de setembro, na rubrica “Economia numa imagem” do BdP, um espaço com análises, opiniões e resultados expressos da exclusiva responsabilidade dos autores. As empresas de alojamento e restauração - um dos setores mais afetados pela pandemia - destacam-se no recurso às moratórias, segundo a análise dos autores, que tem por base
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E INVESTIMENTO
os dados do boletim económico de outubro do BdP: cerca de 55% do montante de empréstimos concedidos a este setor encontra-se abrangido por moratórias. Neste grupo de setores mais afetados, “o recurso foi maior por parte de empresas com risco de crédito inferior à mediana (42% dos empréstimos a empresas de risco baixo nos setores mais afetados encontram-se sob moratória, comparando com 39% para empresas de risco elevado nos mesmos setores)”. Já nos setores menos afetados pela pandemia, a utilização de moratórias foi menor nas empresas com menor risco, situando-se nos 27%, lê-se ainda. Segundo os dados divulgados pelo regulador, os pedidos à banca de moratórias de crédito no âmbito da crise pandémica superaram 812 mil até final de setembro, tendo sido aceites 93%, sobretudo de créditos à habitação e outros créditos hipotecários. As moratórias de crédito (que suspendem pagamentos de capital e/ou juros) foram criadas como uma ajuda a famílias e empresas penalizadas pela crise económica desencadeada pela pandemia de Covid-19. Em setembro, o Governo decidiu prolongar as moratórias por mais seis meses, de 31 de março de 2021 para 30 de setembro de 2021. 16 novembro 2020 Lisboa acaba com desconto de 20% no IMI para senhorios Em contrapartida, a autarquia da capital quer dar isenção total aos proprietários com casas arrendadas a preços acessíveis Os proprietários que tenham as suas casas no mercado de arrendamento a preços especulativos vão deixar de beneficiar do desconto de 20% no Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI). Já os que praticarem rendas acessíveis ficam isentos desse
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pagamento. O anúncio foi feito sexta-feira (13 de novembro de 2020) pelo vice-presidente da Câmara Municipal de Lisboa (CML), João Paulo Saraiva, também responsável pelo pelouro das Finanças, durante a apresentação do orçamento do município para 2021. “Nós tínhamos consagrado um desconto para todos os arrendamentos da cidade de 20%. Todos os edifícios que estavam arrendados para habitação, o IMI dessas mesmas frações tinha um desconto de 20%. E o que nós agora estamos a propor, e vai a câmara na próxima semana, é que essa regra seja retirada e seja reconvertida numa outra”, começou por explicar o autarca, citado pela Lusa. “Significa que, quem tiver rendas acessíveis e quem praticar rendas acessíveis, nomeadamente através dos programas municipais, poderá ter uma isenção de 100% e, portanto, deixará de pagar IMI, deixando aqueles que praticavam rendas especulativas de poder usufruir da possibilidade de 20% de desconto”, acrescentou. Prédios devolutos pagam mais IMI João Paulo Saraiva adiantou também que os prédios devolutos terão o valor do IMI agravado gradualmente nas zonas de pressão urbanística, que o município quer que contemplem toda a cidade. Segundo o vice-presidente da CML, tem havido uma predisposição por parte dos proprietários para reabilitar os seus imóveis devolutos “quando há um agravamento do IMI”. “Estamos convictos, e o legislador também, que se nós ainda forçarmos um pouco mais esse agravamento, a velocidade e a propensão para que estes fogos voltem ao mercado de arrendamento, ou sejam utilizados para habitação de outra forma, vai ser ainda maior”, vincou. O vereador das Finanças defendeu ainda que “a cidade de Lisboa precisa que todos os imóveis que nela existem estejam o mais
rapidamente possível disponíveis para serem arrendados e para cumprirem a função habitação”. A autarquia prevê um orçamento de 1,15 mil milhões de euros para 2021, menos 11% em relação a este ano (1,29 mil milhões). A pandemia da Covid-19 terá um impacto de 200 milhões de euros no orçamento de 2021, distribuídos em partes iguais pela despesa e pela receita, de acordo com o vereador das Finanças. O documento terá agora de ser discutido e aprovado em reunião de câmara e, posteriormente, na Assembleia Municipal de Lisboa.
16 novembro 2020 Lisboa mantém investimentos previstos para 2021 e investe 64 M€ em Habitação A Câmara de Lisboa vai prosseguir em 2021 com todo o plano de investimentos previsto, nomeadamente na área da Habitação, que tem inscritos 64 milhões de euros no orçamento da autarquia para o próximo ano “O difícil deste orçamento, o difícil de qualquer estratégia que passe por acudir a uma emergência, é tentar equilibrar estrategicamente esse desígnio com a manutenção da capacidade de investimento”, reconheceu hoje o vice-presidente da Câmara de Lisboa e responsável pelo pelouro das Finanças, João Paulo Saraiva na apresentação do orçamento do município para 2021, que decorreu nos Paços do Concelho. Salientando que, em 2021, pela primeira vez “num par de anos”, a Câmara de Lisboa terá um orçamento que vai decrescer no
seu valor global relativamente ao ano anterior, João Paulo Saraiva assegurou que a autarquia irá “prosseguir com todo o plano de investimentos detalhado no “Programa de Investimento Lisboa 21”, que tem uma dotação de 523 milhões de euros. Esse programa, recordou, tem vindo a ser desenvolvido ao longo dos anos e vai continuar até 2023/24. Assim, no ‘capítulo’ da Habitação, a Câmara de Lisboa prevê investir 64 milhões de euros, dos quais 4,4 milhões serão destinados ao Programa Renda Segura e ao subsídio mensal de arrendamento e 12 milhões de euros à “construção de nova geração, para terminar com as habitações em alvenaria que ainda existem nos bairros Padre Cruz, Boavista e Cruz Vermelha”.Na mobilidade, o investimento será de 32 milhões de euros, com 5,7 milhões de euros orçamentados para “o sistema de gestão de mobilidade inteligente”.A “rede ciclável e pedonal” tem uma dotação de 12 milhões de euros e em reabilitação de pavimentos e “acessibilidade pedonal” serão investidos 14 milhões de euros.Na rubrica do Ambiente estão inscritos 35 milhões de euros para o Plano Geral de Drenagem de Lisboa, 24 milhões de euros para as “áreas verdes”, 19 milhões de euros para “higiene urbana” e 30 milhões de euros para o tratamento e valorização de águas residuais.Relativamente aos espaços e equipamentos públicos, a Câmara de Lisboa irá prosseguir o programa “Uma Praça em Cada Bairro”, que tem, em 2021, uma dotação de 13 milhões de euros.A conclusão da requalificação da frente ribeirinha, orçada em três milhões de euros e a requalificação da feira das Galinheiras (com 300 mil euros) são outros dos investimentos previstos para 2021. No ensino serão investidos 25 milhões de euros, prevendo-se que, ao longo do próximo ano, estejam em construção mais de 10 escolas e sete creches, enquanto para a construção 12 novas unidades de saúde famílias existe uma dotação de 14 milhões de euros. Nos programas de apoio social, a Câmara de Lisboa irá gastar cerca de 10 milhões de euros, com 2,5 milhões de euros reservados para o programa para sem-abrigo “Housing First”,
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enquanto para o apoio às atividades desportivas e para o projeto “Olisipíadas” estão reservados 5,7 milhões de euros. No apoio à atividade económica serão gastos 24 milhões de euros, com o “Hub Criativo do Beato” a receber 3,6 milhões de euros. A Câmara Municipal de Lisboa, liderada pelo PS, prevê um orçamento de 1,15 mil milhões de euros para 2021, menos 11% em relação a este ano (1,29 mil milhões). A pandemia de covid-19 terá um impacto de 200 milhões de euros no orçamento de 2021, distribuídos em partes iguais pela despesa e pela receita, de acordo com o vereador das Finanças. O documento terá agora de ser discutido e aprovado em reunião de câmara e, posteriormente, na Assembleia Municipal de Lisboa.
17 novembro 2020 A autenticação forte do cliente nas compras online com cartão passa a ser obrigatória a partir de 31 de dezembro Tal como já acontece nos acessos online às contas bancárias, a partir de 31 de dezembro de 2020 os bancos/prestadores de serviços de pagamento devem solicitar autenticação forte aos seus clientes sempre que estes efetuam compras online com cartão. Ao realizar a autenticação forte, os bancos/prestadores de serviços de pagamento solicitam ao cliente dois ou mais elementos pertencentes às categorias de “conhecimento” (por exemplo, uma palavra-passe), de “posse” (por exemplo, um código enviado por SMS para o telemóvel, provando, desta forma, a posse do dispositivo), e de “inerência” (uma caraterística que identifique o utilizador, como a impressão digital).
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Almada aprova reabilitação da zona ribeirinha do Cais do Ginjal num investimento de 300 milhões de euros Finalmente a reabilitação da zona ribeirinha de Almada teve luz verde. A Câmara Municipal aprovou, por unanimidade, o Plano de Pormenor Cais do Ginjal que visa a intervenção e requalifição profunda daquela área de Almada, num projecto conjunto com o Grupo AFA.
de comércio e serviços, um hotel com 160 quartos, equipamentos sociais e ainda um estacionamento com 500 lugares. Para o Grupo AFA, o objectivo deste projecto é tornar o território abandonado do Ginjal num ícone da Margem Sul e isso requer um investimento de 300 milhões de euros e uma duração de cerca de oito anos. Note-se que a relação do Grupo AFA a Almada remonta a 1999, ano em que o grupo madeirense, numa visão de futuro, iniciou a aquisição de vários imóveis e parcelas de terrenos e edifícios em ruínas a mais de 20 proprietários diferentes.
Foi com um agradecimento dirigido ao Grupo AFA “por nunca ter desistido” que a Presidente da Câmara Municipal de Almada (CMA), Inês de Medeiros, iniciou a discussão e votação do Plano Pormenor Cais do Ginjal (PPCG) na reunião ordinária do passado dia 2. Uma posição que contou com o apoio de todos os partidos presentes que votaram a favor do PPCG por constituir um “instrumento necessário e indispensável para a transformação desta zona”, vincou a CDU, e que corresponde, acima de tudo, ao interesse da cidade.
De acordo com o grupo, "foram tempos especialmente desafiantes por aquisições complexas em negociações não só com empresas proprietárias, mas sobretudo com proprietários particulares, nomeadamente famílias e respectivos herdeiros. Este esforço do Grupo AFA nas negociações revelou-se uma grande mais-valia no sentido em que a própria autarquia tinha, até então, consideráveis dificuldades em desenvolver a zona do Ginjal por falta de entendimento entre o elevado número de proprietários envolvidos.
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A parceria com o Grupo AFA, consubstanciada pela aprovação do PPCG, foi a solução encontrada pela CMA para travar o problema de degradação progressiva do Cais do Ginjal e concretizar o projecto de revitalização profunda da zona ribeirinha com cerca de 1 quilómetro de frente conhecida como a “porta de entrada fluvial de Almada”. A CMA confia ao promotor, Grupo AFA, toda a regeneração da zona ribeirinha com aprovação para mais de 90.000 m2 de área bruta de construção. A zona será alvo de intervenção para construção de um complexo de habitação com cerca de 300 fogos, várias fracções
Este é, por isso, um trabalho de vários anos em parceria estreita entre o Grupo AFA e a CMA que agora inicia uma nova fase". Após processo de consulta pública e aprovação, a deliberação segue agora para Assembleia Municipal.
VIAGENS
12 novembro 2020 Hotéis antecipam 100 mil desempregados em janeiro se não tiverem apoios para pagar salários Recolher obrigatório aos fins de semana fez cancelar 90% das "poucas reservas que havia". Em Lisboa, mais de 70% dos hotéis vão ficar fechados no final do mês A situação dos hotéis está a agravar-se, à medida que se entra na época baixa, aumentam os casos de covid-19 em Portugal e se apertam as medidas de confinamento. Segundo Raul Martins, presidente da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), o sector está a chegar ao limite da tesouraria, e sem mais capacidade para pagar salários e outros encargos fixos, mesmo tendo os hotéis fechados. "Prevemos ter 100 mil desempregados na hotelaria a partir de janeiro, é o que vai acontecer se não houver apoios à tesouraria. Vamos ter hotéis a começar a incumprir com impostos, salários e outros pagamentos, a fazer despedimentos, e depois vão à falência, é a ordem natural", alerta o presidente da AHP. O Governo anunciou na semana passada um pacote de ajudas financeiras aos sectores mais atingidos pela crise da covid, incluindo o turismo, mas segundo o presidente da AHP "estamos fora desses apoios, que se dirigem a empresas muito micro, que têm até cinco trabalhadores". É o caso de muitas empresas hoteleiras, mas os apoios não se aplicam "aos hotéis com maior dimensão, que são os que empregam mais pessoas, e aí sim, pode haver lugar a despedimentos", frisa. O decretar de medidas de recolher obrigatório nos próximos dois fins de semana foi mais uma machadada na situação crítica em que se encontram os hotéis, e segundo Raul Martins levou a "cancelamentos de 90% das poucas reservas que havia".
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E TURISMO
Os hotéis reclamam apoios idênticos aos que estão previstos para os restaurantes com a situação de recolher obrigatório, uma vez que a sua utilização também tem estado muito circunscrita aos fins de semana nesta altura, em que as ocupações médias são de 15%, níveis insuficientes para assegurar rentabilidade. "Percebemos a intenção dessa medida, mas a deslocação para os hotéis devia ser considerada entre as exceções, uma vez que é equivalente a deslocações a casa, tendo em conta que os hotéis são uma morada temporária", destaca o presidente da associação hoteleira - que já pediu esclarecimentos ao gabinete do primeiro-ministro, que até ao momento ainda não foram atendidos. "A hotelaria foi posta de parte pelo Governo", conclui Raul Martins. Hotéis com salários em atraso A associação hoteleira reclama do Governo apoios "urgentes" à tesouraria das empresas, e adiamento de pagamentos à Segurança Social, para os hotéis poderem continuar a pagar salários, e outros custos fixos que têm de suportar, mesmo estando de portas fechadas. "Já há hotéis a entrar em incumprimento, com salários em atraso, e não sei quem é que na hotelaria vai conseguir pagar o 13.º mês", faz notar Raul Martins. "Tivemos oito meses maus, e temos pela frente mais oito meses péssimos. Mesmo chegando uma vacina, o que se fala é que só estará disponível à população em meados do ano que vem. Até lá, a falência das empresas é inevitável.“
Hotéis de portas fechadas é um cenário que tende a agravar-se, prevendo mutos não vir a abrir até à primavera de 2021. "Até ao final de novembro, vão estar fechados mais de 70% dos hotéis em Lisboa, agora no Porto fecharam de repente 20 hotéis", faz notar Raul Martins, lembrando que são os hotéis grandes, com quatro e cinco estrelas, "os primeiros a fechar".
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As rendas a que os hotéis estão sujeitos, e os apoios aos senhorios quando o seu pagamento não consegue ser cumprido, são outra preocupação da AHP - e segundo o presidente da associação, se os hotéis estão fechados, a perspetiva de começar a pagar esta fatura em janeiro de 2021 não é solução, uma vez que nesta altura "a hotelaria não está em situação de pagar nada". De acordo com um recente inquérito aos associados, mais de metade dos hotéis esperam ter 0% de ocupação em dezembro e janeiro.
Nesta fase crítica, os hotéis reclamam ainda a isenção do pagamento de IMI referente a 2020, decisão que cabe às câmaras. "Sabemos que há várias autarquias a considerar o não pagamento do IMI relativo a 2020, mas ficámos muito perplexos por a Câmara de Lisboa não ter nada a dizer sobre isto", adianta Raul Martins. "Para nós, só há retoma quando houver em Portugal 50% dos turistas que havia em 2019, só aí conseguimos ter uma exploração equilibrada", sublinha o responsável da associação hoteleira. Mesmo com previsões do turismo português recuperar logo que a pandemia acalmar, "podemos chegar a uma altura em que há turistas no país e não temos hotéis para os receber, se não tivermos apoios o que vai acontecer é hotéis a falir", avisa o presidente da AHP.
16 novembro 2020 Portugueses elegem o Alentejo e Algarve para destino turístico Apesar da queda abrupta na actividade turística em Portugal, no mês de Setembro, registaram-se crescimentos do número de dormidas de residentes no Algarve (com +10,1%) e no Alentejo (+3,9%).
De acordo com os números divulgados hoje pelo INE - Instituto Nacional de Estatística, o sector do alojamento turístico registou 1,4 milhões de hóspedes e 3,6 milhões de dormidas no mês em análise, correspondendo a variações de -52,7% e -53,4%, respectivamente (-43,6% e -47,1% em Agosto, pela mesma ordem). As dormidas de residentes diminuíram 8,5% (-1,5% em agosto) e as de não residentes recuaram 71,9% (-72,4% no mês anterior). Os proveitos totais registaram uma variação de -59,2% (-48,7% em Agosto), fixando-se em 204,8 milhões de euros. Os proveitos de aposento atingiram 155,0 milhões de euros, diminuindo 59,5% (49,0% no mês anterior). Em Setembro, 24,0% dos estabelecimentos de alojamento turístico estiveram encerrados ou não registaram movimento de hóspedes (22,8% em Agosto). No 3º trimestre de 2020, as dormidas totais diminuíram 55,7% (12,0% nos residentes e -76,3% nos não residentes), depois de no 2º trimestre terem recuado 92,5% (-78,0% nos residentes e -98,1% nos não residentes) e no 1º trimestre terem registado um decréscimo de 18,3% (-12,2% nos residentes e -21,0% nos não residentes).
A abertura do corredor aéreo com Portugal terá contribuído para a melhoria que se verificou em Agosto e Setembro, meses em que se registaram diminuições de 79,9% e 70,7%, respectivamente, das dormidas de residentes no Reino Unido, depois de quatro meses com reduções superiores a 90%. O INE indica ainda que as dormidas na hotelaria (79,8% do total) diminuíram 54,9%. As dormidas nos estabelecimentos de alojamento local (peso de 14,9% do total) decresceram 52,5% e as de turismo no espaço rural e de habitação (quota de 5,4%) recuaram 16,2%. As dormidas em hostels registaram uma
diminuição de 62,0% em Setembro, representando 17,8% das dormidas em alojamento local e 2,6% do total de dormidas nos estabelecimentos de alojamento turístico. Em Setembro, o mercado interno (peso de 57,2%) contribuiu com 2,0 milhões de dormidas, o que representou um decréscimo de 8,5% (-1,5% em Agosto). As dormidas dos mercados externos diminuíram 71,9% (-72,4% no mês anterior) e atingiram 1,5 milhões. No conjunto dos primeiros nove meses do ano, verificouse uma diminuição de 61,3% das dormidas totais, resultante de variações de -33,3% nos residentes e de -73,4% nos não residentes. No 3º trimestre de 2020, as dormidas totais diminuíram 55,7% (12,0% nos residentes e -76,3% nos não residentes), depois de no 2º trimestre terem recuado 92,5% (-78,0% nos residentes e -98,1% nos não residentes) e no 1º trimestre terem registado um decréscimo de 18,3% (-12,2% nos residentes e -21,0% nos não residentes).
Principais mercados com diminuições expressivas A totalidade dos dezasseis principais mercados emissores manteve decréscimos expressivos no mês em análise, tendo representado 93,0% das dormidas de não residentes nos estabelecimentos de alojamento turístico neste mês. As maiores reduções registaram-se nos mercados norte americano (-95,6%), chinês (-94,9%), canadiano (-94.8%) e irlandês (-91,7%), enquanto os mercados belga (-49,6%), dos Países Baixos (-51,1%), espanhol (-51,8%) e suíço (-55,2%) foram, entre os principais, os que registaram menores decréscimos. Desde o início do ano, todos os principais mercados registaram decréscimos expressivos, superiores a 60%, com maior enfoque nos mercados irlandês (-89,5%), norte americano (-85,4%), polaco e chinês (-78,5% em ambos).
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Algarve e Alentejo mantiveram crescimento das dormidas de residentes O instituto de estatísticas, revela ainda que todas as regiões registaram decréscimos das dormidas, registando-se as menores diminuições no Alentejo (-20,9%), Centro (-40,5%) e Algarve (44,8%). As maiores reduções verificaram-se na AM Lisboa (71,8%), RA Açores (-66,3%) e RA Madeira (-66,2%). O Algarve concentrou 40,0% das dormidas, seguindo-se o Norte (15,9%) a AM Lisboa (14,4%) e o Centro (13,0%). No conjunto dos primeiros nove meses do ano, as regiões que apresentaram menores diminuições no número de dormidas foram o Alentejo (-36,4%), Centro (-50,4%) e Norte (-56,5%). Em Setembro, registaram-se crescimentos do número de dormidas de residentes no Algarve (+10,1%) e Alentejo (+3,9%). Neste mês, em termos de dormidas de não residentes, o Alentejo e o Algarve registaram as menores diminuições (-62,9% e -63,6%), enquanto as restantes regiões apresentaram decréscimos superiores a 70%. A estada média nos estabelecimentos de alojamento turístico (2,59 noites) reduziu-se 1,6% (-6,3% em Agosto), com a estada média dos residentes a aumentar 8,2% e a dos não residentes a crescer 7,4%. A taxa líquida de ocupação-cama nos estabelecimentos de alojamento turístico (30,5%) recuou 27,0 pontos percentuais em Setembro (-26,1 pontos percentuais em Agosto). As taxas de ocupação mais elevadas registaram-se no Algarve (39,9%) e no Alentejo (34,7%). No conjunto dos estabelecimentos de alojamento turístico, o rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) situou-se em 30,2 euros em Setembro, o que correspondeu a um decréscimo de 54,4% (-41,2% em Agosto), enquanto o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 83,4 euros, uma quebra de 14,2% (7,6% em Agosto).
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16 novembro 2020 Um travão ao turismo chamado Covid-19: Portugal é um dos 20 países mais afetados pela pandemia O setor do turismo foi um dos mais afetados pela crise pandémica, tendo-se verificado um travão a fundo nas entradas e saídas de turistas, o que resultou, como seria de esperar, numa grande quebra de receitas. Portugal sentiu “na pele” os colaterais deixados pela Covid-19: teve menos 65,7% de visitantes em 2020 face a 2019 (no período compreedido entre janeiro e agosto) e as receitas desceram 55,9%.
Segundo o jornal espanhol El Economista, que se apoia em dados do último Barómetro da Organização Mundial do Turismo (OMT), houve paises que “sofreram” mais que outros com a pandemia do novo coronavírus, como por exemplo Espanha – menos 73% de turistas e menos 72,2% de receitas. Hong Kong, China e Japão, por esta ordem, lideram o ranking de países que tiveram maiores quebras de turistas, ou seja, foram os que receberam menos visitantes face ao período homólogo. No que diz respeito às receitas, Grécia, Turquia e Croácia, por esta ordem, foram os mais prejudicados.
17 novembro 2020 EasyJet com prejuízo anual de 1.202 milhões de euros, o primeiro da sua história Assim vai a aviação civil! A EasyJet registou um prejuízo líquido anual de 1.079 milhões de libras (1.202 milhões de euros), o primeiro da sua história, depois de ter conseguido um lucro de 349 milhões libras (388 milhões de euros) no ano anterior. Num comunicado enviado à Bolsa de Valores de Londres, a companhia aérea referiu que, nos 12 meses até 30 de setembro, sofreu prejuízos antes de impostos de 1.273 milhões de libras (1.418 milhões de euros), que compara com o lucro de 430 milhões de libras (479 milhões de euros) no mesmo período do ano anterior. A dívida da empresa em 2020 é de 1.899 milhões de libras (2.115 milhões de euros). Segundo o responsável, a empresa tem uma base sólida para sair forte da crise e está confiante de que os passageiros voltarão a escolher a easyJet quando a normalidade voltar. Dadas as actuais restrições aéreas, a EasyJet indica que não espera usar mais do que 20% da sua capacidade para voar.
HABITAÇÃO
16 novembro 2020 O investimento captado através dos vistos 'gold' caiu 52% em Outubro, em termos homólogos, para 28,6 milhões de euros, de acordo com base nas estatísticas do SEF. O investimento captado através dos vistos 'gold' caiu 52% em Outubro, em termos homólogos, para 28,6 milhões de euros, de acordo com base nas estatísticas do SEF. Em Outubro, o investimento resultante da concessão de vistos 'gold', como também é conhecido o programa de Autorização de Residência para Investimento (ARI), que fez oito anos no mês passado, ascendeu a 28.677.976,56 euros, uma quebra de 52% face a igual período de 2019 (59,9 milhões de euros). Relativamente a Setembro (43,5 milhões de euros), a quebra foi de 34%. No mês de Outubro, foram atribuídos 54 vistos 'dourados', dos quais 48 por via da aquisição de bens imóveis (13 na compra para reabilitação urbana) e seis através do critério de transferência de capital. Investimento em imóveis: 25,9 milhões de euros A compra de imóveis registou um investimento de 25,9 milhões de euros no mês em análise, dos quais 5,1 milhões de euros corresponderam à aquisição para reabilitação urbana. Já a transferência de capitais totalizou um investimento de 2,7 milhões de euros, não tendo sido, mais uma vez, atribuído qualquer visto por via da criação de postos de trabalho. Do total das concessões de vistos 'gold' em Outubro, 20 foram provenientes da China, cinco do Vietname, cinco dos EUA, cinco da Turquia e quatro do Brasil.
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E COMERCIAL
Do total acumulado este ano, o montante captado por este instrumento a 569 milhões de euros, menos 14% do que um ano antes. Entre Janeiro e Outubro, foram atribuídos 1.047 vistos 'dourados'. Investimento acumulado de mais de 5,5 mil milhões de euros O programa de concessão de ARI, que foi lançado em Outubro de 2012, registou no mês passado um investimento acumulado de 5.561.148. 504,40 euros. Desde montante, a maioria corresponde a aquisição de bens imóveis, que ao fim de oito anos totaliza 5.024.143.280,52 euros. Destes mais de 5,024 mil milhões de euros, 268 milhões de euros corresponde a investimento realizado na compra de imóveis para reabilitação urbana. Por sua vez, os vistos atribuídos por via do critério de transferência de capitais totalizaram 537.005.223,88 euros. Desde a criação deste instrumento, que visa a captação de investimento estrangeiro, foram atribuídos 9.254 ARI: dois em 2012, 494 em 2013, 1.526 em 2014, 766 em 2015, 1.414 em 2016, 1.351 em 2017, 1.409 em 2018, 1.245 em 2019 e 1.047 em 2020. China lidera a atribuição de vistos, seguida do Brasil Até Outubro, em termos acumulados, foram atribuídos 8.702 vistos 'gold' por via de compra de imóveis, dos quais 744 tendo em vista a reabilitação urbana.Por requisito da transferência de capital, os vistos concedidos totalizam 535 e mantêm-se 17 por via da criação de postos de trabalho (nos últimos meses não tem sido registado qualquer visto atribuído por esta via). Por nacionalidades, a China lidera a atribuição de vistos (4.728), seguida do Brasil (977), Turquia (446), África do Sul (386) e Rússia (352). Desde o início do programa foram atribuídas 15.864 autorizações de residência a familiares reagrupados, das quais 1.241 em 2020.
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Câmara de Lisboa vai reabilitar quarteirão no Bairro Alto para renda acessível Fernando Medina apresenta hoje o projecto arquitectónico de recuperação do quarteirão entre a Rua do Diário de Notícias e Rua do Norte, no Bairro Alto. São 45 apartamentos que a Câmara Municipal de Lisboa irá recuperar e colocar no programa de renda acessível, atraindo e fixando jovens famílias no coração da cidade. Um dos edifícios envolvidos (património classificado) serviu até 1940 como sede e redação do jornal Diário de Notícias. Respeitando a memória histórica do Bairro Alto como bairro dos jornais e do jornalismo, a autarquia vai ceder o espaço comercial destes edifícios para projectos independentes e associativos na área do jornalismo e produção de conteúdos.
18 novembro 2020 Fisco vai avaliar condições para que isenção de IMI a herdeiros seja automática No OE2021, a A Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) pretende avaliar as condições operacionais que permitam fazer com que a isenção de IMI dirigida a pessoas de baixos rendimentos e património imobiliário possa chegar de forma automática aos herdeiros de heranças indivisas. O Orçamento do Estado para 2021 (OE2021) prevê o alargamento desta isenção do Imposto Municipal sobre os Imóveis (IMI) a heranças indivisas quanto aos imóveis afectos à habitação própria e permanente, na quota-parte dos herdeiros
que reúnam os requisitos para ser contemplado por este benefício fiscal. Para que possa ter direito a esta isenção, o rendimento bruto total do agregado familiar do herdeiro em causa terá de ser inferior a 2,3 vezes o valor anual do IAS. Tendo em conta que o valor de IAS que serve de referência é equivalente ao salário mínimo nacional registado em 2010 (475 euros), aquela isenção é, assim, atribuída a pessoas cujo património imobiliário não excede os 66.500 euros (475x10x14) e cujo rendimento anual não ultrapassa os 15.295 euros. Para ser elegível, é ainda necessário que o valor patrimonial tributário global da totalidade dos prédios rústicos e urbanos pertencentes ao mesmo agregado familiar, considerando a quota-parte do herdeiro no prédio que esteja afeto à sua habitação permanente, não exceda 10 vezes o valor anual do Indexante de Apoios Sociais. Até agora, a atribuição desta isenção estava dependente de o beneficiário ser o proprietário do imóvel que lhe serve de habitação própria e permanente, situação que o OE2021 vem agora alargar a beneficiários de herdeiros que habitem numa casa da herança indivisa, ou seja, de herança em que ainda não foram feitas partilhas. Esta isenção é aplicada de forma automática pela Autoridade Tributária e Aduaneira que, para o efeito, utiliza, entre outra informação, a que consta da declaração anual do IRS, desde que esta seja entregue dentro do prazo legal. A atribuição do benefício de forma automática também nesta situação das heranças vai agora ser avaliada pela AT, segundo indicou à Lusa fonte oficial do Ministério das Finanças. “Caso esta proposta venha a ser aprovada, caberá à AT avaliar as condições operacionais de implementação do benefício por forma a permitir o acesso automático”, referiu a mesma fonte, ressalvando que a medida contemplada no OE2021 “só terá aplicação prática no IMI relativo a 2021 - a liquidar apenas no ano de 2022”.
EMPRESAS
E ESCRITÓRIOS
18 novembro 2020 Apoio à retoma: empresas já podem transitar entre incentivos sem devolver montantes recebidos O Governo publicou o decreto-lei que introduz novas alterações ao apoio à retoma. Depois de na alteração anterior ter alargado o leque de benefíciários elegíveis para este apoio permite agora que os empresários que pediram o incentivo à normalização de atividade possam requerer o apoio à retoma progressiva sem ter de devolver os montantes já recebidos. O acesso ao apoio à retoma progressiva estava até agora vedado a empresas que, tendo beneficiado do regime de lay-off simplificado, tivessem requerido o incentivo à normalização de atividade. Deixou de estar. O Goveno publicou esta quarta-feira, em Diário da República, o decreto-lei que introduz alterações às regras de sequencialidade dos apoios Covid. Empresários que tenham requerido o incentivo à normalização de atividade podem transitar para o apoio à retoma, sem ter de devolver o montante de apoio já recebido. As regras para acesso aos mecanismos que sucederam o lay-off simplificado eram claras. Os empresários que tivessem beneficiado do mecanismo de suspensão de contratos ou redução de período normal de trabalho tinham dois caminhos possíveis após o fim do apoio: ou requeriam o apoio à normalização da atividade, numa das duas formulações possíveis (um ou dois salários mínimos por cada posto de trabalho garantido após o layoff), ou avançavam para o apoio à retoma progressiva, o "sucedâneo" do lay-off simplificado que permite reduzir horários de trabalho e salários em função das quebras de faturação registadas pelas empresas. Beneficiar de ambos os apoios não era possível. O Governo decidiu, no entanto, rever as regras e alargar o espectro de benefíciários do apoio à retoma progressiva que até à primeira semana de novembro somava apenas 14 mil
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requerimentos de empresas, num total de 89 mil trabalhadores abrangidos. A partir desta quinta-feira, 19 de novembro, as empresas que tenham solicitado à Segurança Social, até ao final do mês de outubro, o apoio à normalização de atividade poderão desistir desse apoio e aceder à retoma progressiva sem encargos relativos à devolução de montantes já recebidos.
REFORÇO DE MEDIDAS MOTIVA ALTERAÇÕES No decreto-lei o Governo destaca que "o incentivo extraordinário à normalização da atividade empresarial e o apoio extraordinário à retoma progressiva de atividade, em empresas em situação de crise empresarial, constituem importantes medidas de caráter extraordinário e temporário" recordando que "visam o apoio das empresas no contexto da retoma de atividade, tendo em vista, designadamente, a manutenção de postos de trabalho". Destaca ainda que a continuidade deste apoio, "com as necessárias adaptações" está ser preparada no âmbito do Orçamento do Estado para 2021, mas que "a evolução da situação epidemiológica, com repercussões diretas na atividade económica", impõe que sejam feitos ajustes no diploma. Assim, lê-se no decreto, as novas regras impõem que "o empregador que, até 31 de outubro, tenha requerido o apoio extraordinário à normalização de atividade possa, excecionalmente, até 31 de dezembro de 2020, desistir desse apoio e aceder ao apoio extraordinário à retoma progressiva de atividade, sem necessidade de devolução dos montantes já recebidos naquele âmbito". Com esta alteração - que apenas vigora a té 31 de dezembro - o Governo espera atingir um universo superior a 45 mil empresas, o universo das que até final de outubro requererem o apoio à retoma progressiva.
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DESTAQUES
Teletrabalho obrigatório: a quem cabe pagar as despesas e garantir os equipamentos? A responsabilidade de cobrir os custos de estar a trabalhar desde casa deve ser do trabalhador ou do empregador? Respondemos com fundamento jurídico. Em regime de teletrabalho, existem gastos que o trabalhador tem de suportar, como os de eletricidade, gás, água ou até internet. Serviços que, apesar de serem despesas habituais das famílias, aumentam devido ao trabalho ser feito desde casa. Muitos tiveram mesmo de adquirir equipamentos para melhor desempenharem as suas funções (como impressoras e respetivos consumíveis, secretárias ou cadeiras adequadas). E de quem é afinal a responsabilidade de assumir os pagamentos destas faturas, do trabalhador ou do empregador? Analisamos tudo, com fundamento jurídico. Com a imposição da prestação de trabalho em regime do teletrabalho, nomeadamente nos (até agora) 191 concelhos qualificados como sendo de risco elevado, esperava-se que o Governo regulamentasse o respetivo regime jurídico de forma mais concreta e precisa, aproveitando até este momento para ultrapassar as críticas surgidas logo a partir de março de 2020. Porém, tal como constata a Belzuz Abogados* neste artigo preparado para o idealista/news, não foi isso que aconteceu. Com efeito, quando muitos esperavam que o Decreto-Lei n.º 94-A/2020 de 3 de novembro de 2020 clarificasse a quem incumbe o pagamento das despesas relacionadas com o teletrabalho, o diploma limita-se a determinar que “o trabalhador em regime de teletrabalho tem os mesmos direitos e deveres dos demais trabalhadores, sem redução de retribuição, nos termos previstos no Código do Trabalho ou em instrumento de regulamentação coletiva aplicável, nomeadamente no que se refere a limites do período normal de trabalho e outras condições de trabalho, segurança e saúde no trabalho e reparação de danos emergentes de acidente de trabalho ou doença profissional, mantendo ainda o direito a receber o subsídio de refeição que já lhe fosse devido”. Ora, apesar de se referir que os trabalhadores em teletrabalho mantêm os direitos que os demais trabalhadores, sem redução de retribuição, o Governo limitou-se, no que respeita a custos com a prestação de trabalho, a pronunciar-se diretamente quanto à problemática do subsídio de alimentação. Questão que, aliás, vai ao encontro do entendimento que já tinha sido transmitido, em abril, pela Direção Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT) e pela Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT), ou seja, o trabalho prestado em regime de teletrabalho confere ao trabalhador os mesmos direitos que este vinha auferindo quando estava a exercer funções em regime presencial. Deste modo, os trabalhadores que até à data em que passaram a prestar a atividade em regime de teletrabalho recebiam subsídio de alimentação deverão continuar a recebê-lo, salvo disposição diferente resultante de instrumento de regulamentação coletiva de trabalho aplicável ou do contrato de trabalho. Acontece que, em regime de teletrabalho, existem despesas que o trabalhador tem de suportar e que não existem em regime presencial como sejam os fornecimentos de serviços de eletricidade, gás, água ou até internet. Com efeito, ao manterem-se em casa a trabalhar os trabalhadores vêm a fatura destes serviços aumentarem. Muitos tiveram inclusivamente de adquirir equipamentos para melhor desempenharem as suas funções (como impressoras e respetivos consumíveis,secretárias ou cadeiras adequadas), embora relativamente a estes o Decreto-Lei n.º 94-A/2020 de 3 de novembro determine que empregador deve disponibilizar os equipamentos de trabalho e de comunicação necessários e, quando a disponibilização dos equipamentos não seja possível e o trabalhador o consinta, o teletrabalho pode ser realizado através dos meios que o trabalhador detenha, competindo ao empregador a devida programação e adaptação às necessidades inerentes à prestação de teletrabalho. É, pois, ao empregador que cabe o dever de disponibilizar os equipamentos necessários para que o trabalhador possa realizar a sua atividade em regime de teletrabalho, designadamente, uma mesa de trabalho, uma cadeira, o computador, uma impressora ou os consumíveis. Mas, e no que respeita às despesas com fornecimentos, a regulamentação agora em vigor é omissa não dispondo de regras próprias nem remetendo para o regime jurídico do teletrabalho constante do Código do Trabalho. Contudo, não havendo uma resposta direta na regulamentação aprovada, consideramos que ao trabalhador assiste o direito de reclamar o seu pagamento ao empregador, principalmente quando o desempenho de funções nestas circunstâncias apresenta-se regular ao longo do tempo. Com efeito, não pode ser ignorado o facto de muitas empresas, não obstante a determinação “intermitente” do teletrabalho obrigatório por parte do Governo terem decidido manter os respetivos trabalhadores em casa desde março. Assim, entendemos que o trabalhador possa demonstrar a existência de um aumento de custos com os fornecimentos e que tal coincide com a prestação de trabalho a partir do seu domicílio, reclamando o valor adicional que esteja a ser suportado, sob pena de se verificar uma diminuição da sua remuneração habitual. *Departamento de Direito do Trabalho da Belzuz Abogados S.L.P. – Sucursal em Portugal
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Portugal está menos competitivo na atração de talento Portugal registou uma descida da 23ª para a 26ª posição no ranking de talento mundial do IMD World Competitiveness Center. Este é o pior resultado dos últimos quatro anos. O ranking de talento mundial mostra que ao nível de desenvolvimento, atração e retenção de talento, Portugal está cada vez mais longe de ser mundialmente competitivo. Segundo os resultados do raking, que foi divulgado hoje, esta descida acentua-se devido à significativa descida notada nos fatores de “investimento e desenvolvimento” e “atratividade”. Portugal alcançou o seu melhor resultado neste ranking em 2018, posicionando-se na 17ª posição. Desde então, a descida tem vindo a ser notada. “Apesar da descida mais acentuada ter ocorrido de 2018 para 2019, onde regrediu para o 23º lugar, este ano o país voltou a mostrar estar a perder competitividade, sobretudo na categoria “investimento e desenvolvimento”, onde perdeu nove posições face a 2019 – da 13ª para a 22ª”, explica, em comunicado, a Porto Business School, parceira exclusiva do IMD para Portugal na elaboração deste ranking. Além deste fator, foi notado um decréscimo no indicador de “atratividade”, com Portugal a cair do 32º para o 33º lugar, devido à baixa classificação nos critérios de “justiça”, “motivação dos colaboradores” e “saída de pessoas com boa formação e qualificação” (brain drain). Por outro lado, Portugal subiu três posições no indicador de “preparação”. Esta subida, que o coloca na 24ª posição, deve-se à boa pontuação do país em “management education” e “competências linguísticas”, “o que demonstra que a população ativa portuguesa tem cada vez mais as competências necessárias para corresponder adequadamente às necessidades e exigências atuais das empresas”, esclarece a Porto Business School, em comunicado. Segundo este indicador são de notar, de entre várias informações, como principal fraqueza de Portuga a “formação de colaboradores”, tendência que as empresas nacionais não estão a conseguir acompanhar, uma vez que o investimento continua a não ser suficiente. Por outro lado é de destacar a forte percentagem que o país apresenta ao nível da força de trabalho do sexo feminino relativamente à sua força laboral total (49,3%). Para Ramon O’Callaghan, dean da Porto Business School, explica que “de acordo com os resultados deste último ranking, é possível comprovar que há, de facto, uma lacuna entre a aposta na educação e qualificação das nossas pessoas e o investimento das empresas para reforçar a formação e promover o desenvolvimento dos seus quadros”. O responsável afirma: “Se, por um lado, temos uma população ativa mais competente e preparada, por outro, temos empresas que não lhes estão a proporcionar as ferramentas necessárias para prosperar. Principalmente num período de transformação digital, que obriga a reeducar-nos a cada momento para lidar com a mudança.”. Acrscenta: “E tudo isso tem um claro efeito na atração e retenção de talento no nosso país, pois se não criarmos mais oportunidades ao longo das várias etapas da vida profissional, nunca poderemos ser competitivos globalmente, nem preservar o nosso talento.” Com uma análise de um total de 63 economias, este índice identifica que oito das economias a liderar o Top 10 pertencem ao continente europeu, o que é motivado pela “excelente educação” e “boa mobilidade”. Suíça, Luxemburgo e Suécia são as economias mais competitivas no que toca ao talento a nível mundial. Para avaliar o talento nas diferentes economias, o ranking de Talento Mundial baseia-se na avaliação de três fatores. São eles “o “investimento e desenvolvimento”, que avalia os recursos destinados a cultivar uma força de trabalho local; a “atratividade”, destinado a avaliar até que ponto uma economia atrai talento estrangeiro e retém talento local; e “preparação”, que avalia a qualidade de habilitações e competências disponíveis na pool de talentos de um país”, esclarece a parceira, em comunicado
"Além da vida no campo ser mais barata e mais tranquila, tudo é mais cómodo porque há menos gente" O desejo de viver como na infância marcou o rumo deste casal, cuja história vos conto hoje no idealista/news, sobre mudanças de casa. Mudanças de vida. Marta Cuntim e Nuno tinham uma certeza: queriam viver numa casa, nunca um apartamento. E esse objetivo foi concretizado recentemente na Margem Sul, onde - tal como eu* - sentem que acordam todos os dias no campo. Marta Cuntim tem 33 anos, é natural de Viana do Castelo e trabalha como psicóloga e técnica de Recursos Humanos. Nuno Reis, dois anos mais velho, vem de Caminha e é diretor de patrocínios. Ambos cresceram em casas de campo, onde existia espaço e o som dos pássaros a cantar. Mais tarde estudaram em Vila Real e mudaram-se para Lisboa por questões académicas e oportunidades de trabalho. A procura de casa para o casal começou exatamente por Lisboa, nas zonas da Graça, Beato e Penha de França. Rapidamente perceberam que o 'budget' disponível não era compatível com os preços praticados. Nesse momento, o casal começou a analisar a lista de exigências, prioridades e aquilo de que, realmente, poderia abdicar e concluíram que, aquilo que queriam, poderia ser encontrado num local no campo e perto da praia. A verdade é que Marta, já há muito tempo, sentia a vontade de voltar a ouvir os pássaros todas as manhãs, como na sua infância. Queria muito aproveitar a vida no campo, da liberdade que é poder andar tranquila fora de casa, tomar um café perto do mar, almoçar no deck, convidar amigos para o seu jardim, estar em silêncio. O local escolhido surgiu por mera sorte. Em conversa com amigos entenderam que aquela zona da Margem Sul era o ideal pela proximidade com a praia e dos transportes até à capital. Eu, absoluta fã desta margem do Tejo, acho que escolheram um lugar fantástico. Marta e Nuno já estavam familiarizados com a área pelos seus passeios gastronómicos, idas aos hipermercados e caminhadas pelo areal. Decisão tomada, as visitas às casas foram marcadas para o fim de semana seguinte e, nesse mesmo dia, regressaram a Lisboa com a casa “apalavrada”. O facto desta casa estar em construção, de o casal poder escolher todos os acabamentos, estrear as suas paredes e ter um jardim, foram os factores que mais contribuíram na hora da escolha. O processo começou em 2017 e, 18 meses depois, em setembro de 2019, cessaram o contrato com a casa arrendada onde viviam e mudaram-se definitivamente. Mesmo a tempo de viverem a pandemia na casa de campo. E, em outubro deste ano, receberem a sua primeira filha. Marta não criou expectativas e está muito feliz pela sua escolha. Além da vida ser mais barata e existir mais tranquilidade, tudo é mais rápido porque há menos gente. A única coisa que a preocupava era a dinâmica dos transportes e horários e, até isso tem estado a seu favor, em 20 minutos está no centro de tudo. Agora, tem tempo para respirar, tem o silêncio que sentia que lhe faltava, o jardim que desejava, uma mesa que pode encher de pessoas de quem gosta, espaço suficiente para fazer caminhadas sem o caos dos transportes e pode voltar aos restaurantes onde foi com Nuno antes de morarem naquele lugar. Agora, Marta, Nuno e a pequena Pilar podem ouvir todos os dias o cantar dos pássaros pela manhã e Marta quase que se sente na sua casa de infância, em Viana do Castelo. *Catarina Beato, autora e coach assina o especial "Mudei-me para uma casa no campo", de autoria do idealista/news.pt
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O mercado imobiliário ibérico em 2021 Escrever sobre o que pode acontecer no setor imobiliário no próximo ano é, na realidade, um desafio no atual momento de incerteza em que todos vivemos. Procurarei nas próximas linhas identificar alguns pontos de bloqueio e, com base na informação que diariamente capturamos na nossa atividade de consultoria, lançar um olhar sobre o próximo ano imobiliário. Como o titulo o demonstra, em minha opinião, Portugal não pode ser olhado como um mercado “per si”, mas sim enquadrado no espaço ibérico, visto que, no domínio do investimento institucional, o que existe no radar dos investidores são oportunidades localizadas na Península Ibérica, onde Lisboa e Porto competem, em pé de igualdade, com Madrid e Barcelona. O Orçamento de Estado português para 2021 trará o fim do regime atual do Golden Visa, medida essa que o setor da promoção imobiliária mais se bateu para manter desde a extinção da SISA. A intenção de fomentar o desenvolvimento do interior do país com esta discriminação positiva visa combater as assimetrias existentes. No ano 2000, o valor de apartamento numa cidade do interior era sensivelmente metade do preço de um com similares caraterísticas localizado em Lisboa. Esse diferencial, hoje em dia, verifica-se mesmo em concelhos dentro das Áreas Metropolitanas de Lisboa ou do Porto. Ou seja, em 20 anos migrámos também para assimetrias entre cidades do litoral. Ao monitorizarmos o valor de mercado do setor habitacional nos últimos 10 anos, verificamos também que entre 2010 e 2013 se produziram as maiores descidas de preço da última década, contudo, à data atual, o preço médio pedido por uma habitação em Portugal está cerca de 50% acima do que estava em 2013. Enquanto em Espanha no 2.º trimestre deste ano houve já uma descida do preço médio em 1,7% em Portugal assistimos a um crescimento de 7,9%. Concomitantemente, em Espanha o regime de Golden Visa mantém-se, e, em 2019, foi requisitado por 1.442 cidadãos. Situação idêntica verifica-se também na Grécia, onde desde o inicio deste sistema já 6.304 cidadãos fizeram semelhante processo. Assim sendo, num mercado cada vez mais competitivo por captação de investimento quer no espaço ibérico, quer no contexto europeu, Portugal irá perder competitividade no domínio dos clientes interessados em Golden Visa. A questão que se coloca é, se ao acabarmos o ano com a maior contração do PIB que há memória, deveríamos privilegiar a correção de assimetrias entre regiões ou entre países nesta luta global pela captação de investimento? No domínio da fiscalidade muito se tem falado sobre a aparente acalmia para 2021. Todavia, gostaria de deixar para reflexão um outro ponto de bloqueio ao normal desenvolvimento do mercado ibérico, designadamente os enquadramentos legais dos REIT, mais vulgarmente conhecidos como SOCIMIS em Espanha e SIGI em Portugal. Enquanto em Espanha se discute a introdução no próximo ano de uma taxa de 15% sobre os lucros não distribuídos, em Portugal não se dá um passo em frente na inclusão do passaporte comunitário, isto é, a adoção do regime intraeuropeu de reciprocidade, o que garantiria a todas as SOCIMIs poderem tornar-se SIGIs, e, por conseguinte, a um aumento exponencial dos fluxos de investimento. Será que não valeria a pena desbloquear este ponto para termos um mercado mais fluído e líquido? Por fim, será inevitável o movimento de concentração na banca já iniciado em Espanha. Avizinha-se um grande aumento do crédito malparado. Dados ao segundo trimestre do corrente ano apontavam para um stock de NPL em Espanha de €79.3bn e em Portugal de €14.2bn. Se a estes stocks somarmos o efeito das moratórias - que em Espanha representam cerca de €52bn (7,9% do stock de crédito) e em Portugal cerca de €44bn, dos quais cerca de 2/3 corresponde a empresas e 1/3 a particulares -, facilmente concluímos que a dimensão deste mercado vai crescer exponencialmente no próximo ano. De salientar que apenas agora se escoam os últimos portefólios (Dakar: Espanha e Zip em Portugal) de habitação proveniente da última crise. Nesse sentido, não seria oportuno criar desde já mecanismos de flexibilidade à criação de um verdadeiro mercado de arrendamento habitacional institucional que permita atratividade a investimento e que ajude, por um lado, as famílias a ter uma renda compatível com o seu rendimento, e, por outro, os bancos a escoar o stock de habitação hipotecada para veículos de investimento que sejam bem geridos e com a fiscalidade apropriada? Desta vez não teremos tempo para esperar, tal como ainda esperamos por coisas muito mais simples como a portabilidade de um relatório de avaliação imobiliária! Nelson Rêgo Managing Director Prime Yield ”.
Câmara Municipal de Lisboa #RESTART é o projeto coordenado pela CML na área da mobilidade e, que irá estudar a reconversão dos cinco terminais rodoviários mais importantes de Lisboa Oriente, Sete Rios, Campo Grande, Pontinha e Colégio Militar - em interfaces que promovam a intermodalidade e integrem diferentes modos de transporte e serviços. A EMEL como gestora do #RESTART quer garantir que todos estes terminais sejam confortáveis, seguros, e assentes em modelos de operação tendo em vista a sustentabilidade da sua gestão a longo prazo. O projeto arranca consolidando quatro grandes eixos de ação: - Definição do conceito de Mobility Hub (interface de mobilidade); Estudo de modelos de governança e negócio; - Redesign das atuais interfaces e identificação dos requisitos para a sua reconversão e requalificação; - Elaboração do Business Case (plano de investimento)
Município de Oeiras Jamor tem mais dois novos campos polidesportivos Dão para praticar basquetebol e voleibol e são de utilização livre. Achava que o Complexo Desportivo Nacional do Jamor já tinha muitos campos para a prática de desporto? Mas olhe que há mais dois polidesportivos para treinar basquetebol e voleibol, e são de utilização livre. Os dois novos campos encontram-se próximos da Carreira de Tiro. Foram reconvertidos dois campos de ténis que estavam desativados há muito tempo. Assim, o complexo aumenta as suas ofertas desportivas de utilização livre do Projeto Jamor para Todos. Qualquer pessoa pode usar estas instalações desportivas. Se quiser saber mais sobre as regras e como pode utilizar estes novos espaços consulte o site oficial do Complexo Desportivo do Jamor. O Jardim Municipal de Oeiras tem um novo quiosque super cool para almoçar Fica na entrada do jardim e está aberto todos os dias, das 10h30 às 20 horas. Achava que o Complexo Desportivo Nacional do Jamor já tinha muitos campos para a prática de desporto? Mas olhe que há mais dois polidesportivos para treinar basquetebol e voleibol, e são de utilização livre. Os dois novos campos encontram-se próximos da Carreira de Tiro. Foram reconvertidos dois campos de ténis que estavam desativados há muito tempo. Assim, o complexo aumenta as suas ofertas desportivas de utilização livre do Projeto Jamor para Todos. Qualquer pessoa pode usar estas instalações desportivas. Se quiser saber mais sobre as regras e como pode utilizar estes novos espaços consulte o site oficial do Complexo Desportivo do Jamor.
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Espanhóis e franceses voltaram seus olhos para os Pirineus como sua primeira residência A demanda de ambas as nacionalidades aumentou em Andorra e no Vale do Arán em 20% de maio a setembro em relação a 2019. A região dos Pirenéus é tradicionalmente vista como um lugar para esquiar ou se perder nas montanhas, mas devido à pandemia e confinamentos, cada vez mais pessoas consideram-na um lugar para se viver. A procura de espanhóis e franceses no mercado imobiliário de Andorra e Vale do Arán aumentou 20% de maio a setembro em relação ao mesmo período de 2019, segundo a consultoria Engel & Völkers. Especificamente, a imobiliária registrou um crescimento de pedidos via Internet de 40% no Vale do Arán e 30% em Andorra. Até este ano, a maioria dos clientes estavam olhando para um apartamento casa em Andorra . Agora, houve uma mudança marcante na demanda dos clientes, já que aproximadamente 50% buscam residência permanente e aproveitam o status de paraíso fiscal do Principado, além de desfrutar de seu ambiente seguro e saudável. O mercado de segunda mão teve um desempenho excepcionalmente bom este ano, com a Engel & Völkers registrando 40% mais solicitações online e 30% mais vendas do que em 2019 . Em geral, os compradores procuram apartamentos e moradias com três e quatro quartos com um preço médio de cerca de 500.000 euros, nas zonas mais afastadas das pistas de esqui, e acima de um milhão de euros nas zonas mais próximas do. pistas e em Baqueira.
O Conselho Imobiliário de Nova York informou esta semana que o volume de investimentos e vendas residenciais caiu 34% e a receita fiscal gerada por essas vendas caiu 57% de outubro de 2019 para outubro de 2020. O investimento e as vendas residenciais no acumulado do ano totalizaram US$ 34,5 bilhões, representando uma queda de 50% em relação ao mesmo período de 2019 e levando a uma redução de 39% na receita fiscal no ano anterior. A cidade de Nova York e o estado de Nova York perderam coletivamente US$ 1,4 bilhão em receita fiscal até agora em 2020 devido a esses declínios significativos na atividade do mercado imobiliário, de acordo com os Relatórios Mensais de Investimento e Vendas Residenciais da REBNY. "Esses US$ 1,4 bilhão em receita fiscal perdida representam outras 1,4 bilhões de razões pelas quais o governo federal deve entregar um novo pacote de estímulos para ajudar a enfrentar a crise econômica de Nova York", disse o presidente da REBNY, James Whelan. "Como a atividade do mercado imobiliário permanece em mínimas históricas, os impactos negativos estão sendo sentidos todos os dias por milhões de nova-iorquinos que dependem de serviços governamentais financiados publicamente que continuarão a lutar sem a receita fiscal necessária.“ A indústria imobiliária é o motor fundamental da economia da cidade de Nova York, gerando mais da metade (53%) da receita tributária anual total da cidade no último ano fiscal, que é mais do que o dobro do próximo contribuinte mais próximo - imposto de renda pessoal, que representa 21% da receita fiscal anual da cidade. No entanto, mesmo em meio a declínios significativos ano a ano e ano a ano, o relatório da REBNY também mostrou alguns aumentos recentes na atividade de mercado. Pelo segundo mês consecutivo, o volume de investimentos e vendas residenciais aumentou, com vendas totalizando US$ 4,6 milhões em outubro de 2020, um aumento de 33% em relação a setembro de 2020. Como resultado desse atual aumento mensal da atividade de vendas, a receita fiscal gerada a partir de investimentos e vendas residenciais aumentou 51% de setembro de 2020 a outubro de 2020, totalizando US$ 108 milhões.
Confiança do consumidor permanece suprimida com o segundo bloqueio nacional em andamento antes do período natalino Um relaxamento das restrições do Covid no início do terceiro trimestre aliviou temporariamente o mercado consumidor antes da implementação de um segundo bloqueio nacional a partir de novembro. A extensão do regime de licença existente até o final de março de 2021 terá poupado uma série de empregos no curto prazo. No entanto, a taxa de desemprego no Reino Unido continuou a subir no período de julho a setembro para chegar a 4,8%, com pressões econômicas adicionais causadas por um segundo bloqueio apontando para um novo aumento do desemprego à medida que avançamos para 2021. Como resultado, a confiança do consumidor permanece em baixa, com o índice de outubro da GfK registrando -31, em comparação com -14 um ano antes. As atitudes dos consumidores em relação às grandes compras permanecem delicadas, com o índice em -27, marcando uma queda de seis pontos em relação aos níveis de setembro. As grandes cidades continuam a sentir a pressão em consonância com a ausência contínua de turistas internacionais, bem como a orientação reeditada sobre o trabalho em casa, sempre que possível. No entanto, isso tem apoiado ruas altas em alguns bairros da cidade exterior e cidades de mercado, que tendem a ter relatado declínios muito mais suaves de pé yoY sobre o 3º trimestre. Enquanto o segundo bloqueio nacional está em andamento, podemos esperar uma mudança semelhante nos padrões de footfall como o primeiro bloqueio, pelo qual os parques de varejo são ligeiramente mais resistentes do que ruas altas e centros comerciais, devido à presença de varejistas essenciais de foodstore.
A pandemia está atingindo o setor hoteleiro duramente, enquanto o mercado imobiliário residencial tem sido até agora quase não afetado. Qual é a situação no mercado de habitação e hospedagem? A ascensão do mercado de vida temporária tem sido caracterizado até agora por um crescimento notável. Por exemplo, a oferta de residências estudantis privadas mais do que quadruplicou em apenas dez anos). O mercado de apartamentos atendidos também tem crescido constantemente nos últimos. Conceitos residenciais, como moradia estudantil e outros microvinhos (por exemplo, co-living ou micro-apartamentos clássicos), bem como conceitos comerciais como apartamentos e apart-hotéis estão se beneficiando de um grupo-alvo crescente que quer apartamentos mobiliados por um período relativamente curto. A pandemia, no entanto, é um obstáculo no caminho do crescimento do segmento, pelo menos no curto prazo. Muitos estudantes estrangeiros do primeiro ano permanecerão em seus países de origem até segunda ordem, por exemplo, o que provavelmente levará a uma queda na demanda por algumas residências estudantis. Usando o exemplo de Berlim, também é claro que, no momento, menos pessoas no total estão se mudando para grandes cidades. Muitos funcionários do projeto ou expatriados também são propensos a trabalhar em casa por enquanto e, portanto, não precisam de acomodação temporária
SABERES E OPINIÕES
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João Abelha Director de Marketing & Business Partner na Exclusive Lisbon Real Estate, Co-Founder Date a Home, Real Estate Thinker NOVA PROFISSÃO – O COMUNICADOR / ANIMADOR IMOBILIÁRIO A pandemia Covid-19 funcionou como um acelerador de processos na aplicação de tecnologias e mudança de comportamentos sociais e organizacionais. Em 7 meses operou-se uma mudança gigantesca para a qual ninguém estava preparado. Muito se tem escrito, identificado, diagnosticado, mas o mercado, as indústrias, apanhadas neste tornado de acontecimentos, de desafios de sobrevivência, têm encontrado soluções de forma reativa e não estratégica ou refletiva e ponderada. O imobiliário tem sido uma dessas indústrias, especificamente na mediação, a pressão tem sido enorme. Apesar de muitos dos principais players manterem um discurso otimista anunciando pequenas quebras, as estatísticas de número de transações e encerramento de agências não mentem, com uma quebra superior a 20% em volume de negócios e só no mês de Setembro encerraram 373 agências imobiliárias. O pânico e a pressão levam a serem dadas formações à pressa, (em desespero as pessoas pagam para terem uma luz ao fundo do túnel) quererem transformar consultores imobiliários em especialistas instantâneos de marketing digital. O resultado é o que, com espanto presenciamos, todos a fazerem landing pages e a oferecerem avaliações gratuitas (como se alguma vez tivessem sido pagas!), ou manuais como vender a casa. Se a ação de formação era de 20 consultores, sabemos que teremos 20 landing pages iguais a seguir, o efeito é rigorosamente o oposto do pretendido, com os utilizadores e potenciais clientes a bloquearem os consultores para sempre. Vamos seguir esta insanidade formativa e falta de pensamento estratégico, ou encontrar soluções adequadas e que façam sentido, sustentáveis e que deem resultados? Solução Alternativa Neste momento ninguém sabe por quanto tempo a situação da pandemia irá persistir, não há previsões, mas uma coisa sabemos: as atenções viraram-se para a internet e redes sociais, a única forma de chegar aos clientes durante o confinamento, através destas podese angariar, mostrar casas, negociar e até concluir negócios. Tem ganho protagonismo nas redes sociais uma nova figura na mediação, vou chamar-lhe o Comunicador ou Animador Imobiliário. Esta é uma abordagem completamente diferente no mercado, estes animadores/comunicadores são catalisadores de atenção e de fidelização. Carismáticos, com grande capacidade de comunicação e interação com as audiências, transformam-nas em seguidores fiéis e estão a ganhar uma importância cada vez maior uma vez que arrastam dezenas / centenas de milhares de utilizadores para as redes sociais das suas empresas, angariando e vendendo os imóveis. Assistimos a isso no TikTok, Youtube, Instagram, Facebook. Mesmo nos sistemas de Realidade Virtual mais utilizados como o Matterport e EyeSpy360, atualmente totalmente indispensáveis, na sua opção de chat/visita, um destes especialistas pode ter um papel de enorme eficácia na interação com o possível cliente, apresentando o imóvel e gerando a tão desejada empatia, fidelização e venda. Um dos exemplos mais famosos vem do Brasil, chama-se Ricardo Martins, sócio e Diretor de Mkt da My Broker Imóveis. Considerado um fenômeno do TikTok, é um dos agentes imobiliários mais seguido nesta rede e no Instagram. Com linguagem autêntica, faz vídeos dos imóveis do seu portfólio, tem mais de 40 milhões de visualizações mensais e quase 600 mil seguidores no TikTok, mais de 100 mil seguidores no Instagram e mais de 140 mil inscritos no Youtube. Os Brokers irão começar a pensar se vale a pena investir em estruturas físicas e grandes equipas com toda a logística e despesas associadas, ou nestes profissionais de comunicação. Num cenário de confinamento social, com uma dependência cada vez maior da internet e das redes sociais, prometem ser uma solução e alternativa de enorme eficácia. Com uma estratégia de marketing digital, assente em bons conteúdos digitais, um destes Comunicadores/Animadores Imobiliário, bem apoiado em termos de produção visual e edição alcançará resultados seguramente surpreendentes e, não numa perspetiva de solução imediata e provisória, mas sim de enorme relevância futura em termos de sustentabilidade, crescimento e fidelização de audiências. “As pessoas não querem mais ruido nas suas redes sociais. Elas querem entretenimento, conversas edificantes e produtos que durem. Mais importante ainda, elas querem ser levadas a sério.” Cendrine Marrouat
Francisco Mota Ferreira Director de Marketing & Business Partner na Exclusive Lisbon Real Estate, Co-Founder Date a Home, Real Estate Thinker Winter is coming Inspirei-me no lema da Casa Stark, da série “Game of Thrones”, que nos lembra que, por detrás deste mote, está um aviso e um apelo à vigilância constante. Na série, os Stark, como senhores do Norte, tinham de estar sempre prontos para a chegada do inverno, que atingia suas terras com mais força. Aqui em Portugal, a estação mais fria do ano aproxima-se e, infelizmente, estamos longe de estarmos preparados. E, à semelhança do inverno em Westeros, temo que vamos ser atingidos forte e feio. Os sinais para a tragédia iminente têm vindo a ser anunciados paulatinamente ao longo dos últimos meses. Centenas de empresas de imobiliário fecharam as portas nas últimas semanas – o Jornal de Negócios escrevia recentemente que, em final de Setembro, desapareceram 373 mediadoras imobiliárias (depois de terem sido criadas 420 desde a chegada da pandemia a Portugal, numa média de 80 novas mediadoras por mês). Mas não só.
Apesar de todos os alertas, o Governo retomou a ideia de acabar com os vistos gold em Lisboa e no Porto, uma medida que poderá custar 700 milhões de euros à economia nacional, depois de, desde 2014, ter trazido para o País investimentos que ascenderam a 25.000 milhões de euros, de acordo com a Associação Portuguesa de Promotores e Investidores Imobiliários. Em paralelo, muitas famílias vivem na artificialidade do adiamento das moratórias, o desemprego está a subir, o país vai progressivamente tentando sobreviver a um lockdown que, a cada dia que passa, está a deixar de ser uma eventualidade para ser uma fatalidade. No caso do sector imobiliário, mesmo que involuntária, a paralisação pode ser quase total: com o preço dos imóveis inalterados - os proprietários ainda acham que os estrangeiros vão continuar a comprar como antigamente – e com a paragem nos grandes negócios e nos investimentos, particulares e investidores esperam, colocando milhares de profissionais e de empresas novamente em stand by. Porque as famílias não estão a comprar nem a vender e os grandes players observam para ver como é que o mercado vai reagir e se, eventualmente, ainda podem comprar mais baixo.
Diz-se que o sector imobiliário é um dos motores da economia, que representa cerca de 15% do PIB nacional, e é responsável por, directa ou indiirectamente, influir noutros sectores da nossa sociedade, como a construção, o turismo, a restauração, o comércio, etc. Tendo por base esta premissa, deixo-vos a pergunta: se nós profissionais do sector pararmos, o que acham, genuinamente, que vai acontecer ao País? Evocando John Steinbeck, temo que este seja, lamentavelmente, o Inverno do nosso descontentamento. Francisco Mota Ferreira
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NOTICIAS DA SEMANA TRANSAÇÕES entre 012 de Novembro e 18 de novembro
Escritura |T1 | 550 000€ Praça dos Restauradores, Nº 10 – 4º - Apt. 4º D| Santa Maria Maior - Lisboa
UrHome Portugal (Martina Cwikla) | Joana Van Zeller
NOTÍCIAS DA SEMANA REPENSARAM OS PREÇOS
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NOTICIAS DA SEMANA ESCALAS 10:00 - 13:00
13:00 - 16:00
16:00 - 19:00
Quinta- Feira
19
YOLANDA BEATRIZ
JOANA VAN ZELLER
RICARDO NOVAES
Sexta -Feira
20
INES ROBLES
MARIA CARVALHO
VERA CARTOLANO
Sábado
21
Domingo
22
Segunda-feira
23
ABEL GARRIDO
CRISTIANE PAREDE
Terça Feira
24
LUIS SACRAMENTO
FREDERICO M. SANTOS
MARTA COSTA
Quarta - feira
25
FERNANDO PEREIRA
SUSANA ROSA
MARIANA MENEZES
SARA Q. COSTA
AS AGÊNCIAS ESTARÃO ABERTAS DURANTE A SEMANA DAS 10.00 ÀS 18.00H NÃO HAVERÁ AGLOMERAÇÕES DE CONSULTORES NAS INSTALAÇÕES TODOS OS CONSULTORES DEVERÃO USAR MÁSCARA NAS AGÊNCIAS TODOS DEVERÃO UTILIZAR O GEL ALCOÓLICO AO ENTRAR E SAIR DAS AGÊNCIAS AS IDAS ÀS AGÊNCIAS DEVERÃO, SER MARCADAS, ATRAVÉS DA APLICAÇÃO SKEDDA, OU JUNTO DA COORDENAÇÃO, COM 24 HORAS DE ANTECEDÊNCIA ACONSELHA-SE QUE LEVEM O VOSSO PORTÁTIL, SEMPRE QUE POSSÍVEL PARA AS AGÊNCIAS A TODOS OS CONSULTORES SERÁ ENTREGUE UM KIT DE SEGURANÇA E HIGIENAÇÃO (50 MASC.,100 LUVAS DESINFECTANTE P/AS MÃOS E TAPA PÉS) NAS VISITAS OS CONSULTORES TERÃO QUE PROVIDENCIAR ESTES EQUIPAMENTOS, CASO OS CLIENTES NÃO TENHAM - MÁSCARAS E/OU LUVAS TODOS OS CONSULTORES DEVERÃO TER O SEU PRÓPRIO MATERIAL (CANETAS, BLOCOS, PAPEL, AGRAFADOR, FURADOR, COMPUTADOR, ETC) APÓS A UTILIZAÇÃO DO MOBILIÁRIO E EQUIPAMENTOS DAS AGÊNCIAS INCLUINDO COMPUTADORES E FOTOCOPIADORAS , ESTES SERÃO DESINFETADOS SEMPRE QUE NECESSÁRIO SÓ SERÃO UTILIZADOS COPOS RECICLÁVEIS OS CONSULTORES DEVERÃO, SEMPRE QUE POSSÍVEL, REALIZAR VISITAS VIRTUAIS A TODOS OS IMÓVEIS E EVITAR VISITAS DESNECESSÁRIAS AOS MESMOS QUALIFICAÇÃO DETALHADA E PROFISSIONAL DO CLIENTE É FUNDAMENTAL ANTES DAS VISITAS, PARA EVITAR-SE AO MÁXIMO O CONTACTO DESNECESSÁRIO DE PESSOAS ACONSELHA-SE VIVAMENTE REALIZAR UMA REUNIÃO DE VIDEOCONFERÊNCIA ANTES DAS VISITAS DEVE ELIMINAR-SE QUALQUER TIPO DE TOQUE OU APROXIMAÇÃO SOCIAL NAS VISITAS A CASAS HABITADAS DEVERÃO USAR-SE TAMBÉM TAPA-PÉS PARA ALÉM DAS MÁSCARAS E LUVAS
ARRENDADO
OS MEUS IMÓVEIS AV. DUQUE DE ÁVILA Apartamento em 2º piso .
2º piso em prédio de betão com dois elevadores, construção de 1973 Mobíliário não incluido, com excepção de um roupeiro e uma sapateira. Climatização 2 meses de renda + 1 de caução e Fiador (no caso de não existir Fiador podem ser propostos meses de Caução extra) Informação Profissional e Fiscal de Arrendatário e Fiador
Área Bruta Privativa 62,00 m2 Área útil – CE 53,00 m2
PARCERIA COM MARIA FRANCO
ID – 121521036-130
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“ASKING – PRICE”_______________________________________________1.000,00 € Abel Garrido Tlm (351) 96 848 90 21 agarrido@remax.pt https://www.facebook.com/abel.garrido.3
OS MEUS IMÓVEIS SACRAMENTO 28 No coração do Chiado, este luxuoso apartamento distingue-se pela qualidade de construção, acabamentos e decoração .
Integra-se num edifício de construção nova em que apenas foi mantida a fachada Piso inferior com Hall, sala técnica/lavandaria, suite com grandes roupeiros e casa de banho. “Master-suite" de 52,685 M2, com grande zona de casa de banho, "walk-in-closet", e zona de estar com recuperador de calor. O piso superior de conceito aberto, com zona de estar/tv, enorme recuperador de calor, zona de refeições, e ampla cozinha com electrodomésticos Gaggenau.Tem ainda lavabo de apoio. No prolongamento do "living", terraço com pérgula, com vista frontal do Castelo e Tejo. Lavabo, zona de refeições e cozinha, prolongam-se com varandas com vista para a Igreja do Sacramento. Pavimento radiante em todo o apartamento, controle remoto de climatização (aquecimento e ar condicionado). Intercomunicação em todo o apartamento. Conjunto de "sky-lights" do "living" com diferentes telas protectoras. Dispõe de avença e estacionamento na Rua Ivens, permitindo estacionar um carro e uma mota. (250,00€ mensais) Condomínio ainda não organizado
Área bruta privativa Área bruta dependente
238,72 m2 12,60 m2
Área bruta total
251,32 m2
Área útil interior
185,27 m2
Pisos 3º e 4º Tipologia T3 Ano de Construção 2018
VIDEO VISITA https://www.youtube.com/watch?v=m7yzlJB5EvI&feature=youtu.be
ID - 121521028-140
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OS MEUS IMÓVEIS QUINTA DAS LAVANDAS - CASTELO DE VIDE 20 ha e localizada a 4 km do centro histórico de Castelo de Vide, sendo servida por acessos asfaltados.
Na Quinta das Lavandas existem as seguintes atividades: Agrícolas - Plantação de Lavandas, Olival tradicional, Vinha e Pomar, Carvalhal, Apiário, Viveiro de plantas Agro industriais - Destilaria de plantas aromáticas, Lagar de azeite tradicional duas fases a frio Agro turísticas - Unidade de agro turismo, com piscina e hidromassagem, Jardim de Lavandas Todas as atividades agrícolas e agro industriais realizadas na Quinta das Lavandas são efetuadas em modo de Produção Biológico, possuindo as certificações legalmente exigidas para esse efeito emitidas por entidades certificadoras reconhecidas pelo Estado Português, de acordo com as regras da EU
m2
9,5
Edifício agro turismo
400
Apoio de piscina e área técnica
45
Moradia Unifamiliar (1)
180
Casa de Caseiro
80
Casão agrícola
150
Casa em pedra
30
Loja da Quinta
15
Forno em alvenaria
50
Cabana tradicional (2)
30
Construção tradicional (em pedra) (3)
30
(1) Quinta das Lavandas Excecional 352 comentários
Falta finalizar o interior
(2) , (3) Para reconstruir
VIDEO VISITA https://www.youtube.com/watch?v=YlerSu-G3Nk&feature=youtu.be
ID - 121521028-133
40
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OS MEUS IMÓVEIS PALACETE ANGEJA No Centro Histórico de Lisboa A 200m da Sé Catedral .
Edifício Pombalino, reconstruido entre 2013 e 2019 Piso térreo com dois espaços comerciais, átrio de acesso a elevador e escadaria para os restantes pisos. Mezzanino – Pertencente a um dos espaços comerciais, com projecto para aprtamento Loft com estacionamento Primeiro piso – Apartamento independente com cozinha, sala de estar, e suite, e outro com ante câmara, suite, e pequena sala anexa, tendo um acesso independente ao exterior e outro para o Jardim. O primeiro em arrendamento permanente e o outro Turístico Segundo Piso – Com acesso pelo elevador comum, escadaria do edífício, ou independente pelo Jardim, é composto por salão, suite, lavabo social, e outro salão que abre para o exterior com kitchinette anexa. Neste piso virados ao Jardim, existem 3 Suites de construção recente, com acesso independente ao exterior e utilização Túristica. Existe ainda uma casa no Jardim, com projecto de alteração, ou possível demoliçao. Pelo Jardim acede ao piso superior com Jacuzzi exterior, Hammam com 2 lugares, Sauna com 5 lugares, e terraços/solário de utilização comum dos apartamentos e do “Pent-House” Terceiro Piso – “Pent-House”, composto por Hall, acesso ao elevador, grande salão, biblioteca de ligação á sala de Jantar e cozinha comunicante com o terraço. Quarto Piso – Duas suites, tendo uma solário privativo, e a principal com zona de sanitários, e duche, e um mezzanino com grande banheira ao nível do chão. Área bruta privativa
936,00 m2
Ano de Construção 1758 Reconstruido entre 2013 e 2019 Redes de Electricidade água e esgotos novas Climatização em todo edifício Daikin Video Vigilancia em todas as zonas de passagem Control de acessos programaveis 4 Sistemas de alarme independentes com control centralizado Alarme de Incendio
ID - 121521028-147
“ASKING – PRICE”________________________________________ 5.900.000,00 €
OS MEUS IMÓVEIS URBANIZAÇÃO DA QUINTA DA BOUCINHA Projecto de loteamento de 2 propriedades situadas na freguesia de Praia do Ribatejo.
Projecto de loteamento aprovado, composto por:
prédio rústico com 6.320m2 e prédio misto com uma área total de 34.960m2, ficando do último prédio uma área sobrante com 10.230,0m2. A urbanização foi viabilizada por PIP, e o projecto foi aprovado nos termos da informação técnica da Divisão Municipal de Serviços Técnicos, na reunião da Câmara Municipal de Vila Nova da Barquinha. A área loteável localiza-se em Espaço Urbanizável, face ao PDM, e a área sobrante em Espaço Florestal, e parte afeta à RAN. A proposta consta da constituição de 18 lotes com áreas entre os 1.100,0m2 e 1.955,0m2, para moradias unifamiliares com 2 pisos e cave.
DESIGNAÇÃO Área da propriedade Área loteável Área de lotes Área de implantação
Área bruta de construção Fogos Estacionamentos interiores Estacionamentos exteriores Zona verde Equipamento Área remanescente Arruamentos Estacioamento Passeios
PROJECTO 41.280,0m2 31.050,0m2 25.215,05m2 Moradias – 5.040,0m2 Anexos- 1.080,0m2 Total=6.120,0m2 Moradias – 6.120,0m2 Anexos – 1.080,0m2 Total=7.200,0 18 36 34
PDM
7.762,5m2 6.807,50m2 15.525,0m2 150 62 504
1.661,25m2
630
10.230,0m2 1.673,0m2 466,7m2 2,034,0m2
ID - 121521028-134
“ASKING – PRICE”________________________________________ Abel Garrido Tlm (351) 96 848 90 21 agarrido@remax.pt https://www.facebook.com/abel.garrido.3
400.000,00 €
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OS MEUS IMÓVEIS LOCALIZADO NO TORRÃO, CONCELHO DE ALCÁCER DO SAL, A CERCA DE 125 KM DO CENTRO DE LISBOA Edifício originário do seculo XVI (edificado em 1560 ) destinado ao recolhimento de beatas seculares do Torrão e dedicado a Santa Marta. .
O Convento de Nossa Senhora da Graça do Torrão, compõe-se de : dois pisos, sendo o térreo armazém, 4 divisões e logradouro, e o superior com 6 divisões.Tem afetação em caderneta predial de Armazém e atividade Industrial. Está classificado pelo património Arquitetónico, no SIPA ( Sistema de Informação para o Património Arquitectónico), com o número IPA Antigo : PT 041501040047 Não está considerado como edifício protegido.
Área total do terreno 1.950 m2 Área de implantação do edifício 978 m2 Área bruta de construção 1956 m2
VIDEO VISITA https://www.youtube.com/watch?v=a1GDbC2qJls
“ASKING – PRICE”________________________________________
ID - 121521028-132
895.000,00 €
OS MEUS IMÓVEIS PRAÇA DA ALEGRIA / AV. DA LIBERDADE Edifício habitacional composto por duas fracções em propriedade horizontal, vendidas em conjunto. .
Potencial para vários tipos de reconstrução. Actualmente sem condições de habitabilidade. É vendido no estado atual, não existindo PIP ou qualquer outro estudo. É composto por um apartamento no 1º piso, com área em registo predial de 22,60 m2 + 5,00 m2 de área integrante, sendo a área útil no pavimento de 26,77 m2. O outro apartamento do piso térreo tem uma área em registo predial de 27,31 m2 + 7,84 m2 de área bruta dependente, sendo a Area útil no pavimento de 37,12 m2
Área de implantação no solo de um pouco mais de 60,00 m2 7,84 m2 de logradouro em acesso partilhado
ID - 121521028-135 ID - 121521028-136
“ASKING – PRICE”__( duas fracções )_____________________ 325.000,00 € Abel Garrido Tlm (351) 96 848 90 21 agarrido@remax.pt https://www.facebook.com/abel.garrido.3
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REMAX – VALOR joão bordalo – mediação imobiliária lda AMI 6275 rua dom pedro v - 37 – 1250 – 092 – lisboa portugal