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TIME TO BEVALOR

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ABEL GARRIDO

26 / NOVEMBRO 2020


Amigos e Colegas O momento que atravessamos insiste em não nos trazer as melhores noticias, no entanto alguma luz parece se ter acendido com o aúncio do pedido de aprovação para várias vacinas num espaço de tempo médio/curto. É esse o ânimo em que nos devemos centrar no tempo próximo. O Mercado Imobiliário será certamente dos primeiros, a par do Bolsista, a dar sinais de resposta no pós pandemia. Mais do que nunca há que animar, fortalecer energias e ir em frente, por muito árduo que ainda se mostre esta caminhada. Temos uma actividade que sofre de imediato com quaisquer alterações socias, mas isso aplica-se para os maus e para os bons momentos, pelo que há que perceber que a mudança já não está tão lange assim. É tempo de estar preparado, porque o que aí vem, por muita dinâmica que traga ao Mercado, pode não agradar a todos, Proprietários e Compradores, mas seremos nós a estar no centro da linha de fogo... Boa semana

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NOTÍCIAS POR CÁ


PROJECTOS

24 novembro 2020 Passive House: mais saudável, eficiente e pode custar menos que a construção tradicional De inexistente a ter uma cada vez maior procura, este mercado está a dar cartas em Portugal. Entrevistámos o presidente da direção da Associação Passivhaus Portugal. Maior qualidade de vida, que se reflete no conforto e na saúde, mas também ganhos em termos de poupanças com energia e para o ambiente. De forma resumida, são estes os grandes benefícios de uma "casa passiva" e que, cada vez mais, têm vindo a ser percecionados e valorizados pelo mercado em Portugal. "Temos assistido a uma procura maior de clientes que pretendem construir ou reabilitar de acordo com a Passive House", confirma João Marcelino, presidente da direção da Associação Passivhaus Portugal. Em entrevista ao idealista/news, o especialista desmistifica também que o investimento neste tipo de construção seja mais caro, explicando onde está a margem de ganho, face à construção tradicional. E na hora de vender ou arrendar um imóvel, a diferença também se faz sentir. "De acordo com diversos estudos, são referidos valores médios entre 10 a 15% para o prémio a pagar pelo imóvel devido à existência de certificações voluntárias de desempenho ou de sustentabilidade, no caso da compra/venda. No caso do arrendamento de espaços comerciais e administrativos são referidos valores médios de 5 a 10%, grosso modo", revela. Reforçando que a Passive House é aplicável a qualquer tipo de edifício, quer seja residencial ou de serviços, João Marcelino está convencido que o potencial de mercado está agora na reabilitação, e que setor terá de se adaptar a esta realidade.

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E CONSTRUÇÃO

Por outro lado, considera que o "confinamento, que vivemos durante esta pandemia, veio alertar para a importância da qualidade dos espaços em que vivemos", defendendo que "devemos transformar esta situação numa oportunidade para agir e fazer bem". Deixa como exemplo a cidade de Frankfurt que traçou que, desde 2020, "todas as construções, quer sejam edifícios públicos ou particulares, quer sejam construções novas ou reabilitações profundas, têm de ter um desempenho Passive House". A Associação Passivhaus Portugal tem demonstrado sempre a total abertura para o estabelecimento de parcerias e estratégias comuns. Há alguns avanços feitos ao nível de alguns organismos públicos que estão a dar frutos. A Passivhaus Portugal tem também participado de forma voluntária, e também quando solicitada, a apresentar a sua visão e a dar o seu contributo, nomeadamente aquando da definição do nZEB, ou seja do edifício com necessidades de energia quase nulas, da discussão da Estratégia de Longo Prazo para a Renovação dos Edifícios (ELPRE) e mais recentemente na discussão do Plano de Recuperação Económica de Portugal 20202030. O que defendemos, duma forma fundamentada, é simples e passa por fazer a necessária transição do parque edificado para os elevados níveis de desempenho da Passive House. Temos de ter objetivos ambiciosos para que haja capacidade real de transformar a realidade. É esta visão que está refletida no Manifesto Passive House Para Todos.

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23 novembro 2020

Primeiro mega condomínio anti-aging e bem-estar de luxo da Europa vai nascer no Algarve O South Valley – Luxury Health Village, que vai ser construído a 15 minutos de Albufeira, no Algarve, será o primeiro mega condomínio anti-aging e bem-estar de luxo da Europa. Este projecto pretende colocar o Algarve como um destino internacional pioneiro em reunir apartamentos, moradias unifamiliares, hotelaria, lazer e saúde. O projecto inicial, que abrange um terreno com 126 hectares, é composto por diversas áreas verdes, zonas dedicadas ao lazer, espaços para residências - apartamentos e moradias -, um hospital-campus universitário internacional privado, clínicas de rejuvenescimento e detox e diversas áreas reservadas para hotelaria e restauração. À componente da saúde, reserva-lhe um Hospital-Campus Universitário que irá trazer alunos de todo o mundo, duas clínicas de reabilitação, adictologia, nutrição e psicologia - e dois aparthotel com apoio médico 24/7. A estes é conjugado o extenso espaço exterior que permite passeios equestres e pedonais pelos trilhos do condomínio. Trata-se de um empreendimento de investimento estrangeiro e que conta com a gestão activa por parte da portuguesa Tote Ser. De referir que 70% da energia usada será solar em conjunto com colectores de água da chuva e tratamento orgânico de resíduos, a ambição deste empreendimento é colocar em prática a importância emergente de uma pegada ecológica baixa. O South Valley irá incluir ainda uma quinta biológica que irá

contribuir para 80% das frutas e legumes consumidos localmente. De forma a apelar à nutrição dos residentes, a aclamada nutricionista Caroline Bienert, entre outros especialistas, estarão encarregados do programa de wellness que se estende desde coaching alimentar, programas de detox e acompanhamento personalizado de dieta. Para a vertente turística, está previsto um Hotel e SPA de 5 estrelas. Nesta área ainda irá ser construído um restaurante e galeria de arte de qualidade Estrela Michelin. O empreendimento integra também a componente residencial, estando projectados apartamentos residenciais e moradias unifamiliares altamente sofisticadas com ajuda de sistemas de domótica 2.0. De acordo com a Tote Ser, está já em fase final a planificação do projecto, encontrando-se actualmente aberta a possibilidade de participação de um ou vários co-investidores.


BANCA

19 novembro 2020 Valor e gestão de fundos de investimento imobiliário caem em Outubro Em Outubro, o valor sob gestão dos fundos de investimento imobiliário (FII), dos fundos especiais de investimento imobiliário (FEII) e dos fundos de gestão de património imobiliário (FUNGEPI) atingiu 10.356,9 milhões de euros, menos 61,2 milhões (0,59%) do que em Setembro. De acordo com o relatório divulgado hoje pela CMVM - Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, o montante investido nos fundos de investimento imobiliário desceu 0,5% para 7.646,6 milhões de euros. Nos FEII, o valor caiu 0,7% para 2.370,1 milhões de euros e nos FUNGEPI recuou 1,5% para 340,2 milhões de euros. No período em análise, os países da União Europeia foram o destino da totalidade do investimento feito em activos imobiliários, tendo 47,3% da carteira dos FII e FEII abertos sido aplicados em imóveis do sector dos serviços. Os investimentos realizados pelos FUNGEPI destinaram-se sobretudo ao sector do comércio (64,5% do total). A Interfundos (12,7%), a Square AM (11,5%) e a Caixa Gestão de Ativos (9,3%) detinham as quotas de mercado mais elevadas. 19 novembro 2020 Chineses correm à compra de casas em Lisboa e Porto antes do fim dos Vistos Gold Com o fim dos Vistos Gold, os investidores chineses estão a focar a sua atenção em Portugal e Singapura, enquanto retiram

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E INVESTIMENTO

mais dinheiro dos mercados tradicionais, como os EUA, Austrália e Grã-Bretanha. De acordo com um artigo da Mansion Global, este ano, os chineses estão a correr para Lisboa e Porto, antes que o governo retire ambas as cidades de seu programa de "vistos dourados" no próximo ano. Devido ao recente boom no mercado de acções, os chineses procuraram residências estrangeiras de longo prazo por meio dos programas obtenção de passaporte ou diversificaram seus investimentos em mercados menos voláteis - muitas vezes fazendo tudo virtualmente. Já em Singapura, os chineses continentais tornaram-se os principais compradores estrangeiros de residências não-rurais no último trimestre, de acordo com estatísticas oficiais: South China Morning Post.

19 novembro 2020 Emirados Árabes Unidos alargam critérios de elegibilidade aos vistos gold de dez anos Serão elegíveis para o visto gold, com a duração de dez anos, os engenheiros eletrónicos ou engenheiros especializados em biotecnologia, assim como as pessoas formadas em inteligência artificial, big data e ou epidemiologia, além dos melhores alunos já residentes na região. Os Emirados Árabes Unidos (EAU) alargaram os critérios de elegibilidade aos vistos gold, com a duração de dez anos, para atrair profissionais de carreiras de futuro, ligados a tecnologias

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avançadas, ou que desempenhem funções com falta de mão-deobra local. Segundo a agência “Reuters“, o vice-presidente dos EUA e líder do Dubai, o sheikh Mohammed bin Rashid al-Maktoum, emitiu um comunicado este domingo referindo que serão elegíveis para o visto gold os engenheiros eletrónicos e ou especializados em biotecnologia, assim como as pessoas formadas em inteligência artificial, big data e ou epidemiologia.Os melhores estudantes que já vivam nos EAU também poderão aplicar para este visto de longa duração. Os estrangeiros residentes têm podido, nos últimos anos, renovar os vistos por um período de tempo condicional ao emprego que exercem localmente. Nos últimos anos, o governo tem flexibilizado as regras dos vistos. Em 2019, os EAU passaram a atribuir vistos gold de cinco e dez anos para determinados investidores estrangeiros, empreendedores, CEOs, cientistas e os melhores estudantes. Os EAU são formados por uma confederação de sete monarquias árabes soberanas, situadas no sudeste da península Arábica, e fazem frontreira com a Arábia Saudita e o Omã. Além da capital — e segunda maior cidade da região —, Abu Dhabi, integram ainda os EAU o Dubai, Ajmã, Umm al-Quwain, Ras al-Khaimah, Xarja e Fujeira. 24 novembro 2020 Câmaras colectaram 3.569,6 milhões de euros em impostos e taxas em 2019 Os municípios cobraram 3.569,6 milhões de euros em impostos e taxas em 2019, com destaque para o IMT, a fonte de receita mais relevante sobretudo para os municípios de grande dimensão,

O documento hoje divulgado realça que “2019 foi um bom ano de colecta fiscal, tendo sido cobrados em impostos directos, indiretcos, taxas e licenças, 3.569,6 milhões de euros”, mais 177,5 milhões de euros que o previsto, “revelando a influência positiva do crescimento económico do país na execução dos orçamentos municipais, nomeadamente, o peso do sector imobiliário nos grandes centros urbanos”. A receita fiscal contribuiu, em média, para 39,5% do total da receita autárquica, com um peso que varia em função da dimensão do município: nos municípios de pequena dimensão esta média situou-se em 16,2% da receita total, nos municípios de média dimensão subiu para 38,6% e nos de grande dimensão para 54,1%. A totalidade das receitas provenientes de impostos e taxas superaram o total de transferências correntes e de capital em 133,8 milhões de euros. “Trata-se de uma diferença que se mantém positiva desde 2016”, é salientado. O IMT cresceu +0,6% (+6,5 milhões de euros) em 2019, apresentando o volume de 1.010,4 milhões de euros. “Para muitos municípios esta fonte de receita tornou-se a mais relevante, nomeadamente, nos municípios de grande dimensão. Em média esta receita representou 32,2% do montante de impostos diretos cobrados pela totalidade dos municípios”, revelou o Anuário. O IMI registou em 2019 uma variação negativa de menos 1,4% em relação ao ano anterior, para um valor global de 1.489,0 milhões de euros. O Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses é um trabalho conjunto entre a Ordem dos Contabilistas Certificados (OCC) e o Centro de Investigação em Contabilidade e Fiscalidade do IPCAInstituto Politécnico do Cávado e do Ave.


VIAGENS

19 novembro 2020 Setembro foi o melhor mês para o Alojamento Local desde o início da pandemia O mercado de Alojamento Local deu sinais de melhoria em Setembro, sendo este o mês com melhor desempenho desde início da pandemia quer em Lisboa quer no Porto. De acordo com os dados apurados pela Confidencial Imobiliário no âmbito do SIR-Alojamento Local - considerando os apartamentos de tipologia T0 e T1 com registo de AL listados nas plataformas de reserva e que exibem atividade de vendas e ocupação regulares -, neste mês, a taxa média de ocupação em Lisboa atingiu 24% em Lisboa e 26% no Porto, ambos em máximos desde Abril. O mesmo acontece com o RevPAR, que atinge 17 euros em Lisboa e 16 euros no Porto. Recorde-se que desde Abril, a ocupação atingiu um mínimo de 3% no Porto (Maio) e 4% em Lisboa (Junho), com RevPAR mínimos de, respectivamente, cinco euros e três euros. No que se refere às noites vendidas, Setembro regista igualmente o comportamento mais animador desde Abril, com 18.500 noites vendidas em Lisboa e 17.200 no Porto, atingindose volumes de negócio de 1,4 milhões de euros e de 1,1 milhões de euros, respectivamente. Lisboa registou um mínimo de 3.800 noites vendidas e cerca de 306,0 mil euros transacionados em Junho. No Porto, o mínimo foram 6.000 noites e 417,6 mil euros também em junho. Não obstante, a diária média dos alojamentos em oferta situa-se agora nos patamares mais baixos desde início da pandemia, fixando-se em 77 euros em Lisboa e em 66 euros no Porto . Abel Garrido Tlm (351) 96 848 90 21 agarrido@remax.pt https://www.facebook.com/abel.garrido.3

E TURISMO

Os resultados apontam ainda, que a actividade do AL em Setembro se mantém em níveis muito reduzidos face à normalidade do mercado, considerando que em Setembro de 2019 a ocupação no Porto ascendia a 73% com um RevPAR de 56 euros, enquanto em Lisboa a ocupação ascendia a 60% e o RevPAR a 53 euros. Em ambos os mercados, o volume de negócios em Setembro de 2019 rondava os 7,0 milhões de euros, com 78.000 noites vendidas em Lisboa e 86.300 noites no Porto. As diárias médias dos AL em oferta atingiam então 91 euros em Lisboa e 78 euros no Porto.

24 novembro 2020 Hotéis e AL já podem ser usados temporariamente como escritórios e centros de dia (e muito mais) Em causa está um diploma que foi publicado em Diário da República no domingo e que entrou em vigor esta segunda-feira. Os estabelecimentos hoteleiros, de turismo de habitação e resorts estão autorizados, a partir de ontem (23 de novembro de 2020), a serem temporariamente usados como escritórios, 'showrooms' e centros de dia, segundo o decreto-lei publicado em Diário da República no domingo. Tratase de uma medida que já era reclamada pela Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), que no início do mês referia que a decisão agora tomada estava do lado do Governo. O diploma (Decreto-Lei n.º 99/2020), publicado para alterar as medidas excecionais e temporárias relativas à pandemia da Covid-19, especifica que esta autorização excecional e

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temporária abrange os empreendimentos turísticos, cuja classificação inclui estabelecimentos hoteleiros, aldeamentos turísticos, apartamentos turísticos, conjuntos turísticos ('resorts'), empreendimentos de turismo de habitação, empreendimentos de turismo no espaço rural e, ainda, parques de campismo e de caravanismo. Das medidas excecionais aplicáveis aos empreendimentos turísticos, introduzidas pelo decreto-lei que entrou em vigor esta segunda-feira, dia seguinte ao da sua publicação, contam a possibilidade de disponibilizar a totalidade ou parte das unidades de alojamento que compõem estes empreendimentos para outros usos compatíveis, escreve a Lusa. E o diploma define esses usos: alojamento prolongado, com ou sem prestação de serviços; escritório e espaços de cowork; reuniões, exposições e outros eventos culturais; 'showrooms'; ensino e formação e salas de convívio de centros de dia ou outros grupos ou organizações. “O número de unidades de alojamento a disponibilizar para outros usos é definido pelas entidades exploradoras dos empreendimentos turísticos”, acrescenta, precisando que a afetação de parte ou da totalidade das unidades de alojamento pelas entidades exploradoras “não implica a perda” da qualificação como empreendimento turístico. A disponibilização de unidades de alojamento depende do preenchimento de várias condições pelas respetivas entidades exploradoras, como a garantia da articulação dos novos usos com a atividade turística, sempre que esta se mantenha, e a comunicação ao Instituto do Turismo de Portugal da identificação das unidades de alojamento e o número de camas correspondentes a afetar a usos distintos da exploração turística. “A disponibilização de unidades de alojamento para outros usos

determina, na parte aplicável, o cumprimento das regras sanitárias fixadas pela Direção-Geral da Saúde, bem como das demais normas aplicáveis à atividade a desenvolver”, lembra o Governo no diploma. Estes novos fins dos empreendimentos turísticos tinham sido reclamados recentemente pela AHP, que anunciou, em comunicado, ter enviado ao Governo uma proposta para utilizações comerciais, de curta ou longa duração, das unidades de alojamento dos hotéis, desocupadas por causa da Covid-19, e que já servem para alojamento a estudantes, no âmbito de protocolos com as universidades ou semi-residência de profissionais de saúde. 16 novembro 2020 Desempregados no alojamento e restauração aumentaram 83% em outubro Mais de 403,5 mil pessoas ficaram inscritas nos centros de emprego à procura de novo trabalho no final de outubro. No Algarve o aumento foi de 134%, o mais expressivo do país O total de desempregados em atividades de alojamento e restauração aumentou 83,1% em outubro de 2020, comparativamente com o mesmo mês do ano passado, de acordo com a análise mensal do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP). Em outubro, a restauração e o alojamento foram o sector onde se registou a maior subida de pessoas que se inscreveram nos centros de emprego por terem ficado sem posto de trabalho, segundo os dados do IEFP. Os desempregados na área de transporte e armazenagem também registaram no mês passado uma subida expressiva de 63,3%, seguindo-se as atividades imobiliárias e de serviços de apoio, onde o aumento de pessoas que ficaram sem trabalho se situou nos 49,9%.


HABITAÇÃO

22 novembro 2020 Comércio na Baixa de Lisboa em grandes dificuldades com a falta de turistas A maioria das lojas na Baixa lisboeta tornou-se dependente do turismo. A pandemia fez desaparecer os turistas e os negócios lutam para manter as portas abertas. tempo parou na Baixa de Lisboa. A falta de turistas por causa da pandemia pinta um vazio no centro da capital portuguesa, com muitas lojas fechadas e com comerciantes à porta a aguardar pelos clientes que outrora tiveram. As ruas enchem-se de pessoas, mas são poucas as que param nas lojas e nos restaurantes. O presidente da Associação de Dinamização da Baixa Pombalina explica à Lusa, no centro da Praça da Figueira, que com o desaparecimento do turismo quase não há clientes no centro histórico. “Tudo foi encaminhado para que o turismo fosse a grande força de compra na Baixa Pombalina. Quer a restauração, quer o comércio viviam — e não é exagerado — 70%, no mínimo, à custa do turismo”, indica Manuel Lopes. Debaixo de um sol radiante em pleno outono, o antigo empresário reconhece que os consumidores vão demorar a voltar a ter confiança e poder de compra. “Desapareceu o turismo, desapareceram clientes e os residentes são escassos. Obviamente, com este problema da Covid, não havendo confiança das pessoas para circularem, a Baixa é aquela que mais se ressente”, diz, ressalvando que há muitos negócios a fechar. Agora, diz, torna-se mais económico uma empresa encerrar do que estar aberta. Nas contas da associação, já terão encerrado cerca de 115 espaços comerciais. “Houve muita gente — e não

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E COMERCIAL

vale a pena estar a ignorar — que passou a viver à custa do turismo e obviamente que o turismo foi embora por estas circunstâncias que todos conhecemos. E agora para voltar a trazer e encher nosso espaço comercial vai levar o seu tempo”, assume. No seu entender, o maior problema para o comércio não é a gentrificação, mas os novos contratos de arrendamento, uma vez que os empresários “não vão ter capacidade de renovar as suas rendas”. Em frente à estátua de D. João I encontra-se Alfredo Tavares, diretor-geral da cadeia de hotéis My Story Hotels, que conta que teve de encerrar quase todos os espaços devido à falta de turistas. “Nós temos cinco hotéis na Baixa de Lisboa. Neste momento, temos quatro hotéis fechados e um aberto”, suspira o empresário, recordando que, desde março, apenas mais dois hotéis reabriram durante o verão. De acordo com o responsável, o grupo de unidades hoteleiras sofreu muito com as restrições impostas devido ao novo coronavírus. “Tivemos grandes cancelamentos. Neste momento, não há sequer procura. Posso dizer que nos últimos três dias tivemos quatro reservas”, diz com mágoa, sem saber o que o futuro reserva. Alfredo Tavares revela que cerca de 25 trabalhadores, de 80, não viram os seus contratos renovados, porque o grupo está com quebras acima dos 90%. Na Rua da Prata, uma porta abre-se para o Oriente. O aroma a ramen (caldo de massa japonês) aciona o olfato e abre o apetite. Paula Dias conta à Lusa que o restaurante de cozinha japonesa Panda Cantina teve de se adaptar à nova realidade, sublinhando que nunca foi “dependente do turismo”. “Tivemos de criar um novo prato para take-away. O nosso restaurante é especializado em ramen. Tivemos de criar um prato sem caldo […].

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Não queríamos perder a qualidade do nosso prato principal”, diz. Segundo a gerente do espaço, a produção caiu para metade. O restaurante é pequeno e, com as medidas de higiene e segurança, não é possível fazer refeições para mais de 15 pessoas ao mesmo tempo. Nesta odisseia pelas ruas de Lisboa quase sem vida, com espaços comerciais encerrados, são cada vez mais as lojas de lembranças de imigrantes da Ásia que dão luz ao centro da cidade. Por entre as muitas dezenas de lojas com trancas à porta, há uma que surge com um aviso na Rua da Madalena: “Este estabelecimento vai encerrar definitivamente no final de dezembro. Vendemos tudo incluindo mobiliário a preços reduzidos”. Ao balcão está Homero Cardoso, que explica que a pandemia veio retirar clientes à loja de artesanato português Santos Ofícios e não vê um futuro fácil para a atividade. “Já estou cansado de estar a lutar por um projeto sempre com montanhas de dificuldades. Nós próprios, em dada altura, depois da pandemia […], ainda achámos que as coisas podiam melhorar um bocadinho, mas só pioraram”, realça, referindo que o negócio estava “completamente dependente do turismo”. De acordo com o proprietário, a falta de apoios fez encerrar o espaço, que conta com 25 anos. “[No verão] entravam aqui 200 estrangeiros.

Dos 200 estrangeiros provavelmente cinco compravam, os outros 195 entravam como se viessem ver um museu, entravam e saíam, e alguns roubavam”, diz. A loja só se manteve aberta nos últimos meses porque teve a esperança de que “alguma coisa pudesse melhorar”, um desejo que não se concretizou.

20 novembro 2020 Preço das casas em Portugal vai cair no curto prazo, antecipa Bruxelas Aumento da oferta de obra nova na área residencial, a par da crise no Alojamento Local, explicam o ajustamento no custo da habitação previsto pela Comissão Europeia. Depois da escalada dos últimos anos, os preços da casas em Portugal começaram a desacelerar no segundo trimestre de 2020. E a expetativa da Comissão Europeia (CE) é que venham a cair mais, no curto prazo. Sem apontar estimativas em forma de número, Bruxelas antecipa uma tendência de baixa dos preços da habitação no mercado português, atribuindo "culpas" à pandemia, mas dizendo que também o reforço da oferta de nova construção residencial deverá contribuir para este fenómeno de ajustamento. Por outro lado, o relatório da 12ª missão de avaliação pósprograma de ajustamento económico destaca a resiliência que o setor imobiliário tem mostrado nesta crise. "Vários fatores apontam para uma nova desaceleração do crescimento dos preços da habitação, no curto prazo. O investimento na construção residencial continuou a aumentar no primeiro semestre de 2020 e é expectável que a oferta do mercado gradualmente se ajuste à procura. Além disso, a queda na atividade turística vai colocar mais pressão descendente sobre os preços, uma vez que o mercado de arrendamentos de curto prazo (Alojamento Local) provavelmente não retornará aos níveis pré-pandémicos em breve", pode ler-se no documento publicado pela Comissão Europeia, esta quarta-feira, dia 18 de novembro de 2020.


Apesar do travão registado no ritmo de crescimento do valor das casas, no terceiro semestre deste ano, em plena pandemia da Covid-19, os preços ainda subiram em Portugal: 1% entre julho e setembro face aos três meses anteriores, para 2.090 euros por metro quadrado (m2). Em termos anuais, ou seja, comparativamente com o terceiro trimestre de 2019, o aumento foi de 5,5%, segundo o índice de preços do idealista. Moratórias no crédito à habitação e outras positivas, mas com riscos Bruxelas diz, por outro lado, que as medidas adotadas pelas autoridades portuguesas e comunitárias, a par das moratórias dos bancos nacionais (nomedamente na área do crédito à habitação), ajudaram a suavizar o impacto negativo da pandemia para as famílias e as empresas nesta primeira fase da crise - assegurando a cobertura das necessidades de liquidez -, mostrando, porém, ressalvas quanto ao que aí vem, com receios sobre como vão reagir o sistema financeiro e a economia real, quando este ciclo de ajudas acabar. "A incerteza em torno do materialização e magnitude para a economia real, e o subsequente impacto sobre o sistema financeiro, permanecem altos", diz Bruxelas, afirmando que "o sistema bancário português é mais resiliente agora do que no início do mundo crise financeira há uma década, mas também há novas vulnerabilidades". No final de setembro existiam mais de 751 mil contratos abrangidos por moratórias, sendo que 42% diziam respeito a créditos à habitação, 29% a contratos de crédito ao consumo e os restantes 29% a contratos de créditos a empresas, segundo os dados mais recentes do Banco de Portugal. "Em junho de 2020, cerca de 17% do total do crédito à habitação e 30% do crédito às empresas beneficiavam de diferimentos de empréstimos, concentrados principalmente em micro e pequenas empresas", recorda a Comissão.

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Perante isto "os bancos enfrentam riscos de deterioração da qualidade dos ativos, uma vez que os rácios de crédito malparado (NPL, na designação inglesa) são suscetíveis de aumentar no momento em que as moratórias dos empréstimos expirarem". Atendendo a este cenário de risco, a CE recomenda que "os bancos olhem para lá da suspensão temporária dos pagamentos e se preparem para um aumento dos incumprimentos", montando uma estratégia "atempada com os acionistas e clientes e aumentando as provisões de perdas". E deixa também uma mensagem ao Governo: "neste contexto, o papel das autoridades é primordial para assegurar uma saída gradual das moratórias e de outras medidas".

17 novembro 2020 Covid-19 reduz capacidade de comprar casa - mesmo com preços mais baixos A pandemia vai acentuar as desigualdades no acesso à habitação e afetar os grupos mais vulneráveis, como os jovens, revela um relatório recente da Moody's. A crise económica desencadeada pela Covid-19 vai, tendencialmente, provocar uma quebra generalizada nos preços das casas em toda a Europa já em 2021 - Portugal incluído. Mas a tendência de descida não se irá traduzir num aumento das transações de compra, venda ou arrendamento de imóveis. Pelo contrário: a pandemia vai mesmo tornar mais difícil o acesso à habitação, acentuando desigualdades e afetando os grupos mais vulneráveis, nomeadamente a população mais jovem e os trabalhadores com baixos salários, segundo antecipa a agência de notação financeira Moody’s.

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Prever o comportamento do mercado num contexto de instabilidade e recessão como o atual é uma tarefa difícil, e são muitas as variáveis que podem provocar mudanças nas estimativas que se fazem. Várias entidades já começaram a tentar descortinar a evolução do setor imobiliário e do custo da habitação, porque é um tema crítico para a economia, o sistema financeiro e a sociedade. Depois da análise da S&P, e das previsões da CE, é agora conhecida a antevisão da Moody's, no mais recente relatório sobre a Europa: “COVID-19 driven housing trends will exacerbate wealth inequalities among young and lowincome populations in Europe”. A agência de notação financeira de origem norte-americana prevê que os preços da habitação se mantenham estáveis em 2020, em grande parte devido às políticas de estímulo aprovadas pelos governos, mas admite quebras generalizadas já em 2021 por causa da Covid-19. De acordo com a Moody’s, “os preços no mercado imobiliário residencial na Europa devem manter-se estáveis em 2020, para depois descerem na maioria dos países fruto da crise de Covid-19 e a grave recessão económica provocada pela pandemia”, tal como analisa a companhia de rating, citada pela imprensa nacional e internacional, estimando descidas dos preços na ordem dos 2% no próximo ano. Os países do Sul da Europa, incluindo Portugal, serão particularmente mais afetados, porque as suas economias estão mais dependentes do turismo, um dos setores mais fortemente castigados pela crise pandémica. Diz a Moody's que o futuro estará dependente, neste caso, do tempo de recuperação do setor, estando em risco que a oferta disponível possa levar muitas casas alocadas ao alojamento local a serem transferidas para o mercado de arrendamento tradicional, criando potenciais focos de “excesso de oferta” -

que contrasta com o contexto de antes da chegada do novo coronavírus, em que a procura era superior ao produto no mercado. Mais habitação social e proteção de inquilinos Para a agência de notação financeira, a Covid-19 precipitará várias mudanças fundamentais no mercado imobiliário europeu. Argumenta que a baixa melhorar as condições rendimentos das famílias pandemia, especialmente salários mais baixos.

de preços não vai compensar ou no acesso à habitação, porque os também estão a ser fustigados pela dos trabalhadores mais jovens e com

Para dar resposta a este cenário de maior inacessibilidade, deverá assistir-se a maiores necessidades de habitação social e aumento da proteção aos inquilinos. Por outro lado, há mudanças evidentes a acontecerem no segmento residencial e que resultam de alterações nas preferências das populações, com a procura de casa a disparar nas áreas suburbanas, devido ao confinamento e ao crescimento generalizado do teletrabalho. "À medida que as pessoas trabalham mais a partir de casa, irá baixar de forma significativa a procura por habitação nos centros urbanos – os consumidores vão querer casas maiores onde possam trabalhar de forma mais cómoda, mais longe desses centros urbanos”, antecipa ainda a Moody’s. Lembra também a agência de rating que a perda de rendimentos e desemprego deverão aumentar no atual contexto de recessão económica, e espera, por isso, uma maior intervenção dos governos ao nível da criação de habitação social e regulamentação do arrendamento para proteção dos inquilinos.


EMPRESAS

E ESCRITÓRIOS

20 novembro 2020 Mercado de escritórios de Lisboa a recuperar, mas ocupação anual recua 29% face a 2019 No Porto o cenário é diferente: a absorção de escritórios aumentou 28% face aos primeiros dez meses do ano passado. Mil O mercado de escritórios de Lisboa está a sentir os efeitos da crise pandémica, tendo sido ocupados nos dez primeiros meses do ano 114.027 metros quadrados (m2), num total de 76 operações e uma área média de 1.500 m2. Uma taxa de absorção 29% abaixo da verificada no mesmo período do ano passado. Em outubro, no entanto, registou-se uma evolução mensal positiva, com um ‘take-up’ de 11.986 m2 – foram concluídas cinco operações, das quais três com áreas superiores a 2.000 m2.

“Lisboa registou uma recuperação mensal muito expressiva, apoiada em operações de grande dimensão e a maioria das quais resultantes de decisões de expansão. Resta agora ver se a tendência se confirma nos dois restantes meses do ano”, acrescenta. Mercado no Porto resiste à pandemia Relativamente ao mercado de escritórios do Porto, somou em outubro um ‘take-up’ de 2.938 m2, com três operações, das quais uma com área superior a 2.000 m2, adianta a JLL. De acordo com a consultora, em termos acumulados, “2020 continua a ser um ano com balanço positivo para o mercado” da Invicta, já que até outubro as empresas ocuparam 41.033 m2, mais 28% que nos primeiros dez meses do ano passado. No período em causa contabilizaram-se 37 operações com uma área média de 1.109 m2, sendo a zona “CBD Boavista” o principal destino das empresas, concentrando 35% do ‘take-up’ anual.

Segundo o mais recente Office Flashpoint, da consultora JLL, entre janeiro e outubro deste ano, a zona do Corredor Oeste domina a procura (28% do take-up), seguida pelas zonas do Prime CBD e do Parque das Nações, ambas com quotas de 20%. As empresas de “Serviços Financeiros” e de “TMT’s & Utilites” são as mais dinâmicas, com um ‘take-up’ anual de 31% e 29%, respetivamente.

As empresas de “TMT’s & Utilities” foram as mais dinâmicas, com 24% da absorção anual, seguida pelas empresas de “Outros Serviços” e de “Serviços a Empresas”, ambas com quotas de 21%, conclui o estudo.

Mariana Rosa, Head of Office/Logistics Agency & Transaction Management da JLL Portugal, comenta, em comunicado, que “depois de um mês de setembro que trouxe de volta uma boa parte das pessoas para o espaço físico do escritório, havia bastante curiosidade sobre o desempenho do mês de outubro, na expetativa de que este regresso ao escritório pudesse ter influenciado novas decisões por parte das empresas”.

O uso de máscara no local de trabalho passa a ser obrigatório a partir desta terça-feira, 24 de novembro de 2020, exceto quando os postos de trabalho são isolados ou quando haja separação física entre diferentes postos. Esta é uma das várias medidas do renovado estado de emergência, que se irá prolongar no país durante pelo menos mais 15 dias.

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DESTAQUES


As cidades mais caras do mundo para viver Portugal fora da lista dos sítios onde o custo de vida é mais alto. Hong Kong, Zurique e Paris lideram pela segunda vez o ranking mundial realizado pelo The Economist. Hong Kong, Zurique e Paris são as três cidades mais caras do mundo, enquanto Damasco ocupa a última posição no relatório global do custo de vida publicado esta quarta-feira, dia 18 de novembro de 2020, pela Unidade de Inteligência do semanário britânico The Economist. Esta é a segunda vez que três cidades partilham o primeiro lugar neste estudo, que tem em conta os preços de 138 bens e serviços em 133 grandes cidades de todo o mundo. Os preços deste cabaz de produtos subiram apenas cerca de 0,3 pontos em média no último ano, principalmente devido ao efeito da pandemia de covid-19, o que também significou que os principais aumentos foram em categorias como o tabaco ou atividades recreativas - estas últimas incluindo os produtos eletrónicos - enquanto as maiores quedas se verificaram no vestuário. Para além destes três setores, a Unidade de Inteligência analisa outros parâmetros tais como os montantes associados às rendas,transporte, educação, alimentação, bebida ou artigos domésticos e de cuidados pessoais. A lista completa das dez cidades onde a vida é mais cara fica assim ordenada: Hong Kong (China), Zurique (Suíça), Paris (França) Singapura, Osaka (Japão), Telavive (Israel), Copenhaga, Nova Iorque (EUA), Genebra (Suíça) e Los Angeles (Estados Unidos). No ano passado, os 'top 3' foram formados por Hong Kong, Singapura e Osaka, embora em 2020 estes dois últimos tenham caído devido, no caso da cidade-estado, a um "êxodo de trabalhadores estrangeiros" e, no caso da cidade japonesa, à estagnação da inflação e aos subsídios do Governo japonês para despesas como os transportes públicos. A cidade cujos preços mais evoluíram ao longo do último ano é Teerão, que subiu 27 lugares na tabela devido às sanções dos EUA, o que dificultou o fornecimento de bens ao Irão. A maioria das cidades chinesas subiram muito (na tabela) devido à guerra comercial EUA-China, que testou a resiliência das cadeias de abastecimento e aumentou os preços ao consumidor. No fundo da tabela estão cinco cidades: para além da capital síria, Tashkent (Uzbequistão), Lusaka (Zâmbia), Caracas (Venezuela) e Almaty (Cazaquistão). A América Latina e a África são as duas regiões onde os preços desceram mais devido à fragilidade das moedas locais e ao aumento da pobreza. A taxa de câmbio tem sido um fator chave na determinação do 'ranking' das cidades no estudo, já que o dólar enfraqueceu enquanto as moedas da Europa Ocidental e do Norte da Ásia se fortaleceram.

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A taxa de esforço para arrendar e comprar uma casa no centro das grandes cidades mundiais Em causa está um estudo do banco suíço UBS, que não contempla cidades portuguesas. Em 17 das 25 principais cidades do mundo, analisadas pelo banco suíço UBS (não há portuguesas contempladas no estudo), são necessários mais de 25 anos a arrendar uma casa para rentabilizar a sua compra - um apartamento com 60 metros quadrados (m2) localizado no centro dessas mesmas metrópoles. Em Hong Kong, a taxa de esforço para comprar uma casa com 60 m2 no centro da cidade é 20 anos, ou seja, é preciso trabalhar duas décadas para se conseguir comprar o imóvel em causa. Já Munique (Alemanha) lidera o ranking das cidades onde é necessário arrendar a casa mais tempo, 39 anos, para que seja rentável comprá-la.

Os dados em causa constam no Global Real Estate Bubble Index 2020, que conclui que as cidades com maior risco de enfrentar uma bolha no imobiliário são Munique, Frankfurt, Toronto, Hong Kong, Paris, Amsterdão e Zurique. Seguem-se, num segundo escalão, e dentro da categoria de habitação sobrevalorizada, Vancouver, Londres, Tóquio, Los Angeles, Estocolmo, Genebra, São Francisco, Tel Aviv, Sidney, Moscovo e Nova Iorque.

O estudo do UBS analisa também a taxa de esforço para comprar uma casa mediana, com 60 m2, no centro das respetivas cidades, com o salário médio de um trabalhador do setor serviços. Ou seja, são contabilizados os anos que esse funcionário precisa para adquirir o imóvel, tendo em conta o referido salário. São também contabilizados os anos que essa mesma casa tem de estar no mercado de arrendamento para ser possível amortizar o preço da compra do imóvel, isto tendo em conta as rendas médias praticadas nas metrópoles em causa. Em Madrid, por exemplo, uma pessoa tem de trabalhar seis anos para conseguir comprar a casa em causa. Bem menos, por exemplo, que em Hong Kong, conforme mencionado em cima, Paris (17 anos), Londres (14 anos), Singapura e Tóquio (ambas 12 anos). No que diz respeito ao número de anos que a casa tem de estar no mercado de arrendamento para que seja possível, depois, ser comprada, o ranking é liderado pela alemã Munique (39 anos), conforme referido em cima. O top cinco fica completo, por esta ordem, com Hong Kong (38), Paris (37), Zurique (36) e Singapura (33). De acordo com o estudo, são necessários, em média, 8,6 anos de salário médio para comprar uma casa – localizada no centro e com 60 m2 – nas 25 cidades analisadas.


Raio x à mediação imobiliária: oportunidades e desafios aos olhos de quem anda “no terreno” Desafio – Real Estate Talks, promovido por Gonçalo Nascimento Rodrigues e Massimo Forte, aconteceu em 12 webinares. Foram seis meses de um intenso debate online em torno do presente e do futuro do setor imobiliário, com especial enfoque na mediação e nos desafios e oportunidades existentes no mercado. Isto em tempos marcados por uma pandemia que teima em não dar tréguas. Gonçalo Nascimento Rodrigues e Massimo Forte, mentores do “Desafio”, lançaram o projeto digital Desafio – Real Estate Talks em junho – o evento contou com o apoio do idealista –, tendo sido realizados 12 webinares. Na última sessão, que decorreu dia 12 de novembro, falou-se, por exemplo, em “capacidade de adaptação” e na necessidade que os profissionais do setor tiveram de ter para “aceitar novos modelos”. “Temos de estar preparados, na hora é isso que prevalece e que diferencia os mais fortes dos outros”, disse um dos participantes. Neste último webinar falou-se sobre os desafios e oportunidades para a atividade de mediação imobiliária, tal como resume Massimo Forte, tendo sido convidados brokers/mediadores das redes que constituem o top cinco nacional ao nível de número de lojas e agentes. “Tendo o cuidado de fazer representar as várias regiões de Portugal e ainda uma rede nacional tradicional de grande dimensão e outra rede que apresenta um modelo algo disruptivo face às outras empresas, para que o setor fosse representado com uma visão dos vários ‘players’ e diferentes realidades”, explica o consultor independente especializado em mediação imobiliária. Segundo Massimo Forte, “a participação de tantos profissionais foi surpreendente e rica para a discussão do que são os pontos comuns a todos para fazer este setor evoluir”. “E a vontade de fazer mais esteve presente em todo o evento”, conta. De forma resumida, apresentamos agora algumas das afirmações e/ou conclusões mais marcantes – e importantes – que saíram do último “encontro” do Desafio – Real Estate Talks, em 2020. Importância do código de ética Manuel Sousa, broker responsável da ERA de Vila do Conde, quando questionado sobre a importância de um código de ética na mediação imobiliária, disse que o mesmo é de extrema importância, já que evita conflitos externos e até internos. E mais: ajuda a criar uma maior transparência e regularização de atitudes, comportamentos e níveis de serviço. Sobre a evolução do serviço na mediação imobiliária no país nos próximos tempos, o responsável considera que a mesma passará pela existência de um “papel mais interventivo e especializado ao nível do aconselhamento técnico em várias áreas que apoiem a decisão, o que justificará ainda mais o investimento feito pelo seu cliente no serviço que oferece”. Quantidade Vs qualidade Luís Fernandes, broker da Remax do Grupo Expo, referiu, por exemplo, que o mercado da mediação imobiliária evoluiu muito nos últimos 15 anos, estando agora “mais maduro e profissional”. “A possibilidade de existir mais flexibilidade, formação e principalmente pessoas de um perfil diferente para favorecer a credibilidade do setor é crucial, o modelo de equipas é um modelo que favorece uma atitude empreendedora e veio para ficar, por isso, a partir daqui, só pode evoluir”, frisou. Sobre o recrutamento, e questionado sobre o que “conta” mais, se a quantidade ou a qualidade, disse estar convicto que o caminho é a qualidade, sendo que a mesma deverá ser garantida através de um recrutamento mais seletivo baseado em ‘soft skills’ e motivações, “porque um dos pontos mais importantes para uma pessoa exercer esta atividade é a atitude”, já que a “técnica pode sempre ser ensinada”. Como é no interior do país? A participação de Sérgio Cartaxo, responsável da Century21 Porta do Alentejo, em Évora, foi interessante para se perceber o ponto de vista de um mediador que atua no interior do país. Será que, pelo facto de “representar” uma marca/empresa global são esquecidas, por vezes, as especificidades dos mercados locais? Segundo o profissional, “os modelos e sistemas, bem como os valores de cada marca, são de facto globais, mas para funcionarem em todo o mundo deverão sofrer uma inevitável adaptação para cada país ou zona”. Para Sérgio Cartaxo, há “um denominador comum nos modelos de negócios já experimentados e comprovados por várias marcas em vários países, trata-se do sistema de angariação em exclusivo e partilha do negócio”. O responsável da Century21 Porta do Alentejo alertou, ainda, para a necessidade de “garantir a tão ansiada regulamentação da atividade, através de formação e certificação com respetivo exame para acreditação de todos os profissionais que queiram representar este setor”. “Os masters de cada marca e principalmente as associações do setor têm a maior responsabilidade para colocar em prática o que já há muito se anseia por todos os profissionais que pretendem manter uma atividade de qualidade neste setor”, frisou. Definir (bem) um plano de carreira A representar a realidade insular esteve Dionísio Filipe, responsável da KW Madeira, que falou sobre a criação de MLS (Multiple Listing Service) em Portugal e sobre se este será o momento de viragem para se passar à criação e operacionalização de um MLS multimarcas? O responsável reconheceu o MLS “como peça fundamental e ferramenta básica para o setor, pela sua importância para o fornecimento de informação ‘on time’ e fidedigna para os consultores imobiliários”. Disse ainda que se não forem disponibilizadas ferramentas essenciais aos consultores para a realização da sua atividade, será difícil chegar a um nível elevado de serviço, ética e confiança.

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Sobre o facto de haver uma estratégia de marketing e comunicação muito precária, generalista e pouco cuidada por parte de muitos agentes, Dionísio Filipe apelou à necessidade de haver um plano de carreira bem definido, visto que só assim será possível criar um ’Business Plan’ eficaz, credível e executável. Empreendedorismo e... instabilidade Outro dos participantes no webinar foi Alfredo Valente, da IAD, que, não sendo broker, foi convidado para falar sobre um modelo de negócio disruptivo de uma rede que não é um franchising, não tem lojas físicas e não tem brokers. O responsável lembrou que a IAD é uma rede que não é norte-americana e que não tem lojas físicas, o que representa um custo elevado e desnecessário. Disse acreditar nos modelos em equipa e numa remuneração única e transparente. “Esta atividade é um projeto de empreendedorismo e por consequência de vida, o que quer dizer que a instabilidade é grande. A formação é o fator essencial e deveria incluir temas que orientassem à gestão e empreendedorismo. Temas como finanças pessoais são satélites, mas essenciais”, comentou, sublinhando que o problema da rotatividade no setor está relacionado “com o recrutamento e com a inexistência de barreiras à entrada da atividade”. As Proptechs na mediação imobiliária Nelson Rocha, da Zome Famalicão, abordou uma tendência de mercado que ganhou força na pandemia, a saída quase sistemática das proptechs de mediação imobiliária em Portugal. Segundo o responsável, estas empresas “desapareceram porque, sendo modelos de ‘low cost’, em que o fator crítico de sucesso é o preço, precisam de escala para vingar”. “E todos eles, com a Covid-19, não a tinham”. Quando questionado sobre a importância da formação no setor, Nelson Rocha afirmou que o verdadeiro desafio está na formação para brokers. “Mais uma vez, a atitude será a base, cada vez mais um broker deverá ter competências ao nível da liderança para ser bem sucedido”, afirmou. Mais tecnologia, mais evolução Com mais de 37 anos de atividade e com origem na região do Algarve, a Garvetur é um exemplo de “modelo de negócio mais tradicional”. Reinaldo Teixeira, diretor geral da empresa, referiu, no entanto, que “vê com muito bons olhos esta mudança e viragem para a tecnologia, muito antecipada e até empurrada” pela pandemia. “Mais que sustentável, o modelo tem-se vindo a aguentar”, contou. Questionado sobre como é que as marcas nacionais encaram a evolução da mediação imobiliária no país face aos novos modelos que aí vêm, o CEO da Garvetur disse acreditar que a competitividade de outras marcas e modelos contribuiram “de forma positiva para que as empresas que já aqui estavam sentissem que tinham de melhorar”. Aprendizagens de 2020 e desafios para 2021 Os mesmos sete participantes foram convidados a responder, de forma sintética, a estas duas perguntas: Que aprendizagens nos deixou 2020? Que desafios para 2021? Mostramos em baixo as respostas, em versão resumida: Manuel Sousa, broker responsável da ERA de Vila do Conde “Começou definitivamente um novo ciclo, o ciclo da tecnologia, nunca mais vamos deixar de utilizar todas as novas ferramentas e outras que irão aparecer” Luís Fernandes, broker da Remax do Grupo Expo “Visão/Missão/Valores – foco nas Pessoas”… “Equilíbrio entre o recrutamento por pressão e opção”… “Como broker devo saber o que posso dar à pessoa que sirvo, elas precisam da nossa ajuda e têm-na se quiserem” Sérgio Cartaxo, responsável da Century21 Porta do Alentejo “Capacidade de reagir, fomos postos à prova e por muitos ‘Business Plan’ que tivéssemos, foi a reatividade que foi testada”…”Pessoas a 121%”…”Ser formiga, a criação de fundos maneio de futuro é essencial Dionísio Filipe, responsável da KW Madeira “A educação é a melhor ferramenta para mudar o mundo - Nelson Mandela”… “A chave são as pessoas” Alfredo Valente, da IAD “Capacidade de adaptação”… “Digitalização de todo o processo burocrático contratual da transação imobiliária” Nelson Rocha, da Zome Famalicão “A incerteza e insegurança vão ser grandes”… “Temos de estar preparados, na hora é isso que prevalece e que diferencia os mais fortes dos outros” Reinaldo Teixeira, CEO da Garvetur “Saber adaptar e aceitar novos modelos”…”Garantir uma melhoria de serviço e de valor”... “Código de ética é necessário”


Portugal é o segundo país da UE com maior volume de remessas de emigrantes Portugal passou para o segundo lugar da tabela da União Europeia (UE) dos países com maior valor de remessas de dinheiro de residentes no estrangeiro, com 3.645 mil milhões de euros em 2019, revelou esta quinta-feira (12 de novembro de 2020) o Eurostat. A liderar a tabela encontra-se agora a Roménia, que contabilizou 3.682 mil milhões de euros de remessas de emigrantes. A fechar o pódio está a Polónia (2.999 mil milhões de euros). Segundo o gabinete estatístico europeu, as remessas recebidas por Portugal dizem respeito apenas a rendimentos do trabalho. Considerando o saldo das entradas de dinheiro de emigrantes e saídas de verbas de imigrantes, a Roménia registou, no ano passado, o maior excedente de remessas financeiras (3,4 mil milhões de euros), seguindo-se Portugal (3,2 mil milhões de euros) e Polónia (2,5 mil milhões de euros), como se pode ver na imagem. Dos 3.645 mil milhões de euros que entraram em Portugal, 1.700 mil milhões de euros foram remetidos por portugueses residentes na UE e 1.945 mil milhões enviados de países terceiros. Já os imigrantes residentes em Portugal enviaram para os seus países 478 milhões de euros em 2019, menos que os 553 milhões de euros “transferidos” no ano anterior. De referir que as remessas enviadas para Portugal aumentaram face aos 3.604 mil milhões de euros de 2018 e aos 3.555 mil milhões de euros de 2017.

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42% dos espanhóis planejam mudar de casa nos próximos cinco anos Dois terços dos espanhóis preferem casas novas, em comparação com um terço que opta por casas usadas, de acordo com um estudo da Vía Célere. O principal motivo que motivaria esta mudança de casa é a procura de uma casa melhor , em 54% dos casos, segundo o observatório da promotora. Por outro lado, 22% dos pesquisados ​afirmam que procuram um local em um bairro mais adequado às suas necessidades, enquanto 19% indicam que essa mudança se deve ao desejo de uma residência mais adequada às necessidades detectadas durante confinamento. Por fim, os 5% restantes abordam esse processo como um método para ganhar dinheiro com a venda ou aluguel de sua casa atual. Nesse processo de busca, dois terços dos espanhóis preferem casas novas em comparação a um terço que opta por casas usadas. Esses resultados se devem, principalmente, à eficiência energética oferecida pelas residências recém-construídas, segundo 77% dos pesquisados. El resto de motivos que hacen a los españoles decantarse por viviendas de obra nueva son la calidad de los materiales empleados (72%), la zona en la que se ubican los nuevos edificios (56%), la decoración moderna (50%) y las zonas comunes (40%). A pesquisa também detectou uma lacuna entre o desejo dos espanhóis de casa própria e a realidade do regime em que vivem. De acordo com o estudo, 58% da população do nosso país vive de bens, enquanto 26% o faz para alugar e 16% na casa de um familiar ou amigo. No entanto, 83% dos entrevistados afirmam que prefeririam viver em regime de propriedade , contra 17% que apostariam no aluguel.

A demanda por casas de férias nos EUA aumenta mais de 100% anualmente em outubro. O corretor de imóveis Redfin informou esta semana que as vendas de casas de férias nos EUA estão subindo, mesmo quando milhões de americanos enfrentam a devastação financeira desencadeada pela pandemia coronavírus. Em outubro de 2020, a demanda por segundas casas disparou 100% em relação ao ano anterior — o quarto aumento de três dígitos nos últimos cinco meses. Isso superou o aumento de 50% na demanda por casas primárias. As vendas de casas estão em alta devido às taxas de hipotecas recordes e a uma onda de realocação durante a pandemia, mas a demanda por segundas casas é especialmente forte, já que americanos ricos trabalham remotamente, não precisam mais enviar seus filhos para a escola pessoalmente e enfrentar restrições de viagem, explicou o economista-chefe da Redfin, Taylor Marr. "Com as taxas de hipotecas em baixos e escritórios de todos os tempos fechadas em todo o país, o sonho de ter uma segunda casa fora da cidade está se tornando uma realidade para muitos americanos ricos", disse Marr. "Infelizmente, ao mesmo tempo, milhões de famílias menos afortunadas estão atrasadas em seus pagamentos de hipotecas ou aluguel devido a dificuldades financeiras provocadas pela pandemia coronavírus. "Algumas das segundas casas compradas este ano acabarão se transformando em casas primárias, já que não é incomum que um comprador feche um negócio em uma segunda casa antes de colocar sua casa atual no mercado, acrescentou Marr.

Inquilinos de Londres mais preocupados com o preço. Sem surpresa, três em cada cinco (58%) acreditam que o espaço ao ar livre agora é mais importante. A pesquisa vem de Kinleigh Folkard - Barômetro Anual de Inquilinos de Hayward. Carol Pawsey, diretora de locações de grupo da KFH, disse: "A pandemia não só mudou como e onde vivemos, mas também como e onde trabalhamos. "Os inquilinos querem se sentir sob menos pressão financeira, e o mercado de aluguel lhes dá mais flexibilidade para ajustar seu espaço de vida e ambiente para seguir suas diferentes necessidades." Apesar da incerteza econômica que a pandemia criou, há uma alta demanda por arrendamentos mais longos, e os dados da KFH mostram que o comprimento médio de locação é de 22 meses. Dois em cada cinco (38%) de inquilinos pesquisados preferem arrendamentos de 18 meses ou mais, com mais de um terço buscando arrendamentos de três anos ou mais. Paul Masters, diretor de operações do grupo da KFH, disse: "É muito cedo para dizer se os inquilinos trocarão os tempos de deslocamento contra as vantagens do espaço interno e externo de viver um pouco mais a longo prazo, mas manter o sentimento provavelmente continuará mudando à medida que avançamos nos próximos meses. "Os esquemas build to rent (BTR) são frequentemente localizados longe do centro de Londres nas zonas externas, de modo que um aumento na demanda será uma boa notícia para proprietários e operadores btr, e ajudará a moldar estratégias de locação para otimizar isso."

Favoritos dos investidores em outubro: varejo de alimentos e logística Em outubro, o volume de transações no mercado de investimentos para imóveis comerciais e residenciais foi de aproximadamente. 4,3 bilhões de euros. O volume de 12 meses foi de € 78,9 bilhões, queda de 2,5% em relação ao mês anterior. A atividade de mercado em outubro foi como um excelente exemplo de certos desenvolvimentos que vêm sendo observados há algum tempo. Por exemplo, as propriedades de varejo com âncoras de alimentos (supermercados, descontos, dinheiro - lojas de transporte e parques de varejo) representaram cerca de 29% do volume total de transações comerciais. No segmento de imóveis de varejo, esses tipos de imóveis representaram quase 93% do volume em outubro. No ano até agora, as propriedades ancoradas em alimentos representaram cerca de 49% do volume total de transações imobiliárias de varejo - em média, nos últimos cinco anos, sua participação foi de apenas 25%. As propriedades industriais e logísticas também representaram uma média acima da média de 16% do volume de transações comerciais no mês passado. No acumulado do ano, a participação foi de cerca de 11%, ligeiramente acima do nível do ano anterior (9,6%).


Câmara Municipal de Lisboa Saúde e Bem-estar nos municípios portugueses: Questionário à população residente Inquérito no âmbito do projeto "Atlas de Saúde dos Municípios Saudáveis", desenvolvido por investigadores da Universidade de Coimbra e Rede Portuguesa de Municípios Saudáveis. O questionário à população residente em cada município visa identificar problemas, necessidades e expectativas, em relação às condições do lugar de residência, e à forma como estas influenciam a qualidade de vida e bem-estar. Atendendo ao atual contexto de pandemia de COVID-19, o inquérito integra ainda questões relacionadas com a doença, tais como o impacto do estado de emergência e do isolamento social na vida dos munícipes, e a resposta local à crise provocada pela pandemia. Destinatários: residentes em Lisboa, com idade igual ou superior a 15 anos. Inclui imigrantes e trabalhadores deslocados que se encontram neste momento a residir no município.

Município de Oeiras “Oeiras – ERC Frontier Research Incentive Awards” O Presidente da Câmara Municipal de Oeiras, Isaltino Morais, vai assinar, dia 24 de novembro no Palácio Flor da Murta, em Paço de Arcos, um protocolo com a Fundação Calouste Gulbenkian para a criação do “Oeiras – ERC Frontier Research Incentive Awards”, um prémio de incentivo à investigação científica. O Prémio “Oeiras - ERC Frontier Research Incentive Awards” destina-se a financiar os projetos de elevada qualidade que tenham apresentado candidatura a bolsas individuais ao Conselho Europeu de Investigação (European Research Council – ERC), mas que não conseguiram garantir fundos devido a restrições no orçamento do ERC. O Conselho Europeu de Investigação (ERC) é a principal entidade financiadora de projetos de investigação na Europa. Esses projetos são impulsionados por investigadores de todas as áreas (Ciências da Vida, Ciências Físicas e Engenharia, Ciências Sociais e Humanas) e destacam-se pelas ideias mais inovadoras e revolucionárias.

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SABERES E OPINIÕES

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FRANCISCO MOTA FERREIRA Director de Marketing & Business Partner na Exclusive Lisbon Real Estate, Co-Founder Date a Home, Real Estate Thinker Se tens duas pernas e respiras vem ser consultor imobiliário! O título está, obviamente, exagerado, mas acho que reflecte muito do que se passa actualmente no sector. Hoje em dia, por não haver regulação nem controlo, a porta está, não só aberta a que toda e qualquer pessoa possa ser consultor imobiliário, mas literalmente escancarada para que, quem assim o queira, poder experimentar. O que leva a que, por arrasto, toda e qualquer empresa possa adoptar a táctica de “respirou? entrou”, (uma expressão bastante feliz do meu amigo Nuno), que implica muitas vezes, zero selecção dos candidatos. Não me levem a mal e percebam que eu acho que todos temos direito a tentar ser bem-sucedido nesta profissão, sendo que esta é, talvez, das poucas que neste momento tem sempre espaço para mais um. E tem-no porque, lá está, não há qualquer triagem nos candidatos que são recrutados.

Esta ausência de escolha decorre também porque, para uma empresa há, desde logo, lucro e lucro potencial. Mesmo que os consultores desistam ao fim de meia dúzia de meses, já pagaram qualquer coisa à empresa – formação, marketing, etc. E, com sorte, ainda angariaram alguns imóveis que poderão ser até vendidos depois - eu sei que a regra vigente é a de respeitar que as angariações que fazemos são nossas, mesmo quando saímos da empresa, mas todos sabemos que são pouquíssimas as que respeitam isso mesmo. E também por isso a norma é os consultores voltarem a angariar na agência B o mesmo imóvel que tinham angariado na agência A. Lamentavelmente, o importante neste momento é a quantidade e não a qualidade. As empresas recrutam às pazadas – quantos de nós recebemos convites numa base regular? – tendo por ideia base tentar suplantar a ideia de crescimento desmesurado da marca líder de mercado. Em consequência, os seguidores de outras marcas vão atrás desta obsessão. E os impactos no mercado desta estratégia pouco filtrada sentem-se no sector. O primeiro impacto desta estratégia é sentido pelo consultor e pelo cliente. Após uma formação, quantas vezes mal-amanhada, o consultor vai para a rua representar a marca que o escolheu (ou que ele acha que escolheu). E as consequências desta impreparação vêem-se no contacto com o cliente que pode não escolher a agência X ou até nenhuma outra porque teve uma má experiência. Sejamos concretos: o comum dos mortais não consegue distinguir que a marca Xamer Azul, que acabou de conhecer através da experiência de um mau profissional, não tem nada que ver com a Xamer Verde que, por sinal, tem excelentes consultores que se dedicam em pleno à resolução dos pedidos dos seus clientes. Em consequência, nós que até nem trabalhamos na Xamer, quando vamos ter com o cliente é mais do que comum ouvirmos a frase: “espero que você não trabalhe com a Xamer”, sem culpa nenhuma para nós ou para os milhares de profissionais competentes que a marca tem. E depois, claro está, há os loucos que viajam na maionese. Quando ouço responsáveis com muito mais anos que eu no imobiliário dizerem que querem que a empresa X tenha, ao fim desse ano, mais 200 consultores, entre comerciais, líderes de equipa, expansão e chefias, é de quem não tem a noção. Não tem a noção que este mercado tem uma enorme rotatividade – muitos pulam de agência em agência até encontrarem a que se identificam melhor ou a que pode dar mais comissões, apenas para dar um exemplo – e não ter a noção que, para termos 200 a trabalhar connosco precisaríamos, seguramente, de contratar cinco vezes mais (e rezar para que os que ficassem fossem profissionais do sector e não nos envergonhassem nas primeiras saídas que fossem fazer). Enquanto se apostar na quantidade e não na qualidade, haveremos de ter sempre quem acabe por estragar tudo aquilo que uma enorme minoria está neste momento a tentar fazer para credibilizar um sector e uma profissão.

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JOÃO FONSECA MRICS, REV, CMVM Perito Avaliador de Imóveis. A avaliação de terrenos agrícolas eadership Strategy Numa altura em que o coronavírus força o governo português a estudar novas medidas do estado de emergência e a ampliar o número de concelhos em confinamento, tem existido uma tendência dos portugueses, no que diz respeito a aquisição de ativos imobiliários, a comprar moradias e terrenos em zonas fora das grandes cidades. Neste contexto, achamos útil revisitar o artigo “Valorização de terrenos agrícolas”, que foi escrito em 2012, e é também um dos artigos mais visualizados no blogue “Avaliarpatrimónio”.

O que escrevemos na altura ainda se mantém válido, ou seja, o mercado fundiário tem-se revelado, muitas vezes, desconcertante pelos valores que lhe é atribuído. Na altura também publicitamos o livro de Sidónio Pardal e Carlos Lobo, “Património Imobiliário, referências para avaliação”, ISBN 978-972-40-4476-7 e a frase “O valor de rendimento de um solo rústico dificilmente pode superar os € 3,00/m2…” (página 125). Hoje, com a ajuda do Eng. José Luís Castro, nosso camarada das avaliações imobiliárias, vamos dar algumas dicas para a avaliação de solos agrícolas. Os solos agrícolas são avaliados em função da sua aptidão e capacidade produtiva, tendo como base um aproveitamento economicamente normal, considerado como o mais vantajoso do ponto de vista económico para os seus proprietários. Na zona norte do país é comum adotar uma rotação anual de azevém e milho silagem. Para a quantificação de rendimentos, o perito avaliador de imóveis adota metodologias de cálculo financeiro, que permitem estimar o valor dos terrenos atualizando o rendimento líquido do fluxo de bens e serviços gerados ao longo da vida útil do património em análise. O rendimento das culturas é calculado com base nas produtividades e preços médios registados para a respetiva região, nos últimos anos. A estes valores devem ser deduzidos os custos de produção, que variam em função da cultura e das operações culturais necessárias. Por exemplo, no caso da cultura de cereais de regadio, as operações culturais necessárias e comuns são a preparação do solo, lavoura, gradagem, incorporação de matéria orgânica (estrumação), adubações de fundo e de cobertura, sementeira, rega, tratamentos fitossanitários, colheita, acondicionamento e transporte. Deduzidos os custos de produção, ficamos com o rendimento líquido anual passível de ser obtido com o prédio rústico. Quando se trata de culturas de rendimento anual, perpétuo e constante, o valor do solo é obtido através da aplicação da seguinte fórmula:

Valor do solo = R / t

Nesta fórmula, R representa o rendimento líquido anual e t a taxa de capitalização. As taxas de capitalização costumam variar em 3% e 5%, dependendo da cultura.


BLOGIMOBILIÁRIO MASSIMO FORTE – CONSULTOR | COACH | FORMADOR OS MELHORES COACHES DE 2020 Um coach pode fazer toda a diferença em qualquer negócio, na mediação imobiliária não é exceção e por isso não podia deixar de partilhar alguns dados do relatório lançado pelo blog The Close que elege os melhores coaches de mediação imobiliária de 2020, mais uma inspiração do continente americano para mim e espero, que para vocês também! Muito importante para Agentes Imobiliários astutos: para além do culto da personalidade, é essencial separar os sinais do ruído e por isso o The Close analisou números com base em reputação, valor, ROI (retorno do investimento), programas de coaching e dimensão. O objetivo é ajudar a perceber como escolher o melhor coach, ou seja, o coach que melhor se adapta a cada personalidade, a cada pessoa e em especial a cada projeto. É uma análise emocional, mas que deve ter muito de racionalidade a acompanhar pois o objetivo final é garantir que o seu projeto num todo se tornará bem sucedido. Não foi uma missão fácil para o The Close, afinal, é importante perceber que há oferta de qualidade e essa oferta deve ser consultada, mas conseguiram eleger 3 empresas que sobressaem para poder ter uma ideia do que procurar e comparar, de seguida apresento sem seguir uma ordem hierárquica e deixando à vossa avaliação: Tom Ferry; Keller Williams MAPS e Icenhower Coaching. Tom Ferry | www.TomFerry.com Marca pessoal Top of Mind quando se fala em coaching para Mediação Imobiliária, Tom Ferry está em todo lado e ao mesmo tempo. Quer esteja a dar uma palestra num evento, a falar de novas técnicas para geração de leads no YouTube, ou a postar quotes motivacionais no Twitter, se for um agente norte americano e porque não Português, será difícil ignorar a presença do Tom Ferry e por uma boa razão, é que o Tom Ferry é acima de tudo, um excelente marketer. Os seus clientes apreciam treino focado em geração de leads e marketing e acedem à versão do CRM criado com a colaboração da sua marca e desenvolvido pela empresa Contactually. Ano de Criação 2004 Número de Coaches 162 Carteira de Clientes? Global. Presente não só no continente Norte Americano e Canadá, mas também em Itália, Austrália, Israel, México e muitos outros países. Casos de Sucesso Entre muitos, Tim Smith do Smith Group (team leader da equipa número 1 da Coldwell Banker na Califórnia) e Geno Blefari (atual CEO da Berkshire Hathaway). Nível de Preço Variadíssimo. Entre $50 por mês para um acesso básico ao seu ecossistema de apoio via HUB Lite (mas que não incluí coaching), até $2,999 por mês para soluções como a TEAM+ coaching. Os seus programas mais populares rondam um preço entre $1,199 a $649 por mês. Materiais de Coaching mais conhecidos Daily Million Dollar Checklist https://pages.tomferry.com/rs/644-SXQ-198/images/bpb-daily-checklist.pdf Weekly Million Dollar Checklist https://pages.tomferry.com/rs/644-SXQ-198/images/bpb-weekly-checklist.pdf Dialogues for Breakthrough Conversations https://pages.tomferry.com/rs/644-SXQ198/images/DialoguesForBreakthrough_Scriptbook_2017_pages.pdf Open House Scripts https://pages.tomferry.com/rs/644-SXQ-198/images/OpenHouseMastery-OHscripts.pdf Nas suas próprias palavras: escolher Tom Ferry Coaching porque… “A resposta simples, opções. Nós não impingimos uma fórmula pré determinada que tem de seguir. Acreditamos que há muitas formas de gerir bem o seu negócio e fazemos o nosso coach baseado nas suas escolhas e objetivos para o ajudar a chegar onde quer ir, mas mais rápido.” Muitas mais empresas foram analisadas e ponderou-se qual seria a melhor forma de escolha de um coach, mas este artigo já vai longo, logo, lançarei um segundo artigo onde analiso este contributo do The Close destacando dicas, exemplos e opiniões que espelham um mercado norte americano, mas que pode muito bem ser uma inspiração em qualquer parte do mundo. Para quem quer saber mais: https://theclose.com/ Abel Garrido Tlm (351) 96 848 90 21 agarrido@remax.pt https://www.facebook.com/abel.garrido.3

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VALOR


VALOR ENTRE MIL

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NOTICIAS DA SEMANA TRANSAÇÕES entre 19 de Novembro e 25 de Novembro


NOTICIAS DA SEMANA

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NOTICIAS DA SEMANA REPENSARAM OS PREÇOS


NOTĂ?CIAS DA SEMANA ACABADOS DE CHEGAR

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NOTICIAS DA SEMANA ACABADOS DE CHEGAR


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NOTICIAS DA SEMANA ESCALAS

Quinta - feira

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Sexta Feira

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Sábado

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Domingo

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Segunda-feira

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Terça-feira

1

Quarta-feira

2

10:00 - 13:00

13:00 - 16:00

16:00 - 19:00

YOLANDA BEATRIZ

JOANA VAN ZELLER

BEATRIZ SOUSA

TERESA TAQUENHO

MARIA MATOS

FREDERICO M. SANTOS

TERESA PALMA

LUIS SACRAMENTO

ANTÓNIO ARAÚJO

FERIADO

FERIADO

FERIADO

FERNANDO PEREIRA

ABEL GARRIDO

RACHAEL BOTELHO

AS AGÊNCIAS ESTARÃO ABERTAS DURANTE A SEMANA DAS 10.00 ÀS 18.00H NÃO HAVERÁ AGLOMERAÇÕES DE CONSULTORES NAS INSTALAÇÕES TODOS OS CONSULTORES DEVERÃO USAR MÁSCARA NAS AGÊNCIAS TODOS DEVERÃO UTILIZAR O GEL ALCOÓLICO AO ENTRAR E SAIR DAS AGÊNCIAS AS IDAS ÀS AGÊNCIAS DEVERÃO, SER MARCADAS, ATRAVÉS DA APLICAÇÃO SKEDDA, OU JUNTO DA COORDENAÇÃO, COM 24 HORAS DE ANTECEDÊNCIA ACONSELHA-SE QUE LEVEM O VOSSO PORTÁTIL, SEMPRE QUE POSSÍVEL PARA AS AGÊNCIAS A TODOS OS CONSULTORES SERÁ ENTREGUE UM KIT DE SEGURANÇA E HIGIENAÇÃO (50 MASC.,100 LUVAS DESINFECTANTE P/AS MÃOS E TAPA PÉS) NAS VISITAS OS CONSULTORES TERÃO QUE PROVIDENCIAR ESTES EQUIPAMENTOS, CASO OS CLIENTES NÃO TENHAM - MÁSCARAS E/OU LUVAS TODOS OS CONSULTORES DEVERÃO TER O SEU PRÓPRIO MATERIAL (CANETAS, BLOCOS, PAPEL, AGRAFADOR, FURADOR, COMPUTADOR, ETC) APÓS A UTILIZAÇÃO DO MOBILIÁRIO E EQUIPAMENTOS DAS AGÊNCIAS INCLUINDO COMPUTADORES E FOTOCOPIADORAS , ESTES SERÃO DESINFETADOS SEMPRE QUE NECESSÁRIO SÓ SERÃO UTILIZADOS COPOS RECICLÁVEIS OS CONSULTORES DEVERÃO, SEMPRE QUE POSSÍVEL, REALIZAR VISITAS VIRTUAIS A TODOS OS IMÓVEIS E EVITAR VISITAS DESNECESSÁRIAS AOS MESMOS QUALIFICAÇÃO DETALHADA E PROFISSIONAL DO CLIENTE É FUNDAMENTAL ANTES DAS VISITAS, PARA EVITAR-SE AO MÁXIMO O CONTACTO DESNECESSÁRIO DE PESSOAS ACONSELHA-SE VIVAMENTE REALIZAR UMA REUNIÃO DE VIDEOCONFERÊNCIA ANTES DAS VISITAS DEVE ELIMINAR-SE QUALQUER TIPO DE TOQUE OU APROXIMAÇÃO SOCIAL NAS VISITAS A CASAS HABITADAS DEVERÃO USAR-SE TAMBÉM TAPA-PÉS PARA ALÉM DAS MÁSCARAS E LUVAS


OS MEUS IMÓVEIS QUINTA DAS LAVANDAS - CASTELO DE VIDE 20 ha e localizada a 4 km do centro histórico de Castelo de Vide, sendo servida por acessos asfaltados.

Na Quinta das Lavandas existem as seguintes atividades: Agrícolas - Plantação de Lavandas, Olival tradicional, Vinha e Pomar, Carvalhal, Apiário, Viveiro de plantas Agro industriais - Destilaria de plantas aromáticas, Lagar de azeite tradicional duas fases a frio Agro turísticas - Unidade de agro turismo, com piscina e hidromassagem, Jardim de Lavandas Todas as atividades agrícolas e agro industriais realizadas na Quinta das Lavandas são efetuadas em modo de Produção Biológico, possuindo as certificações legalmente exigidas para esse efeito emitidas por entidades certificadoras reconhecidas pelo Estado Português, de acordo com as regras da EU

m2

9,5

Edifício agro turismo

400

Apoio de piscina e área técnica

45

Moradia Unifamiliar (1)

180

Casa de Caseiro

80

Casão agrícola

150

Casa em pedra

30

Loja da Quinta

15

Forno em alvenaria

50

Cabana tradicional (2)

30

Construção tradicional (em pedra) (3)

30

(1) Quinta das Lavandas Excecional 352 comentários

Falta finalizar o interior

(2) , (3) Para reconstruir

VIDEO VISITA https://www.youtube.com/watch?v=YlerSu-G3Nk&feature=youtu.be

ID - 121521028-133

40

“ASKING – PRICE”________________________________________ 2.350.000,00 € Abel Garrido Tlm (351) 96 848 90 21 agarrido@remax.pt https://www.facebook.com/abel.garrido.3


OS MEUS IMÓVEIS SACRAMENTO 28 No coração do Chiado, este luxuoso apartamento distingue-se pela qualidade de construção, acabamentos e decoração .

Integra-se num edifício de construção nova em que apenas foi mantida a fachada Piso inferior com Hall, sala técnica/lavandaria, suite com grandes roupeiros e casa de banho. “Master-suite" de 52,685 M2, com grande zona de casa de banho, "walk-in-closet", e zona de estar com recuperador de calor. O piso superior de conceito aberto, com zona de estar/tv, enorme recuperador de calor, zona de refeições, e ampla cozinha com electrodomésticos Gaggenau.Tem ainda lavabo de apoio. No prolongamento do "living", terraço com pérgula, com vista frontal do Castelo e Tejo. Lavabo, zona de refeições e cozinha, prolongam-se com varandas com vista para a Igreja do Sacramento. Pavimento radiante em todo o apartamento, controle remoto de climatização (aquecimento e ar condicionado). Intercomunicação em todo o apartamento. Conjunto de "sky-lights" do "living" com diferentes telas protectoras. Dispõe de avença e estacionamento na Rua Ivens, permitindo estacionar um carro e uma mota. (250,00€ mensais) Condomínio ainda não organizado

Área bruta privativa Área bruta dependente

238,72 m2 12,60 m2

Área bruta total

251,32 m2

Área útil interior

185,27 m2

Pisos 3º e 4º Tipologia T3 Ano de Construção 2018

VIDEO VISITA https://www.youtube.com/watch?v=m7yzlJB5EvI&feature=youtu.be

ID - 121521028-140

“ASKING – PRICE”________________________________________ 3.500.000,00 €


OS MEUS IMÓVEIS URBANIZAÇÃO DA QUINTA DA BOUCINHA Projecto de loteamento de 2 propriedades situadas na freguesia de Praia do Ribatejo.

Projecto de loteamento aprovado, composto por:

prédio rústico com 6.320m2 e prédio misto com uma área total de 34.960m2, ficando do último prédio uma área sobrante com 10.230,0m2. A urbanização foi viabilizada por PIP, e o projecto foi aprovado nos termos da informação técnica da Divisão Municipal de Serviços Técnicos, na reunião da Câmara Municipal de Vila Nova da Barquinha. A área loteável localiza-se em Espaço Urbanizável, face ao PDM, e a área sobrante em Espaço Florestal, e parte afeta à RAN. A proposta consta da constituição de 18 lotes com áreas entre os 1.100,0m2 e 1.955,0m2, para moradias unifamiliares com 2 pisos e cave.

DESIGNAÇÃO Área da propriedade Área loteável Área de lotes Área de implantação

Área bruta de construção Fogos Estacionamentos interiores Estacionamentos exteriores Zona verde Equipamento Área remanescente Arruamentos Estacioamento Passeios

PROJECTO 41.280,0m2 31.050,0m2 25.215,05m2 Moradias – 5.040,0m2 Anexos- 1.080,0m2 Total=6.120,0m2 Moradias – 6.120,0m2 Anexos – 1.080,0m2 Total=7.200,0 18 36 34

PDM

7.762,5m2 6.807,50m2 15.525,0m2 150 62 504

1.661,25m2

630

10.230,0m2 1.673,0m2 466,7m2 2,034,0m2

ID - 121521028-134

“ASKING – PRICE”________________________________________ Abel Garrido Tlm (351) 96 848 90 21 agarrido@remax.pt https://www.facebook.com/abel.garrido.3

400.000,00 €

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OS MEUS IMÓVEIS PALACETE ANGEJA No Centro Histórico de Lisboa A 200m da Sé Catedral .

Edifício Pombalino, reconstruido entre 2013 e 2019 Piso térreo com dois espaços comerciais, átrio de acesso a elevador e escadaria para os restantes pisos. Mezzanino – Pertencente a um dos espaços comerciais, com projecto para aprtamento Loft com estacionamento Primeiro piso – Apartamento independente com cozinha, sala de estar, e suite, e outro com ante câmara, suite, e pequena sala anexa, tendo um acesso independente ao exterior e outro para o Jardim. O primeiro em arrendamento permanente e o outro Turístico Segundo Piso – Com acesso pelo elevador comum, escadaria do edífício, ou independente pelo Jardim, é composto por salão, suite, lavabo social, e outro salão que abre para o exterior com kitchinette anexa. Neste piso virados ao Jardim, existem 3 Suites de construção recente, com acesso independente ao exterior e utilização Túristica. Existe ainda uma casa no Jardim, com projecto de alteração, ou possível demoliçao. Pelo Jardim acede ao piso superior com Jacuzzi exterior, Hammam com 2 lugares, Sauna com 5 lugares, e terraços/solário de utilização comum dos apartamentos e do “Pent-House” Terceiro Piso – “Pent-House”, composto por Hall, acesso ao elevador, grande salão, biblioteca de ligação á sala de Jantar e cozinha comunicante com o terraço. Quarto Piso – Duas suites, tendo uma solário privativo, e a principal com zona de sanitários, e duche, e um mezzanino com grande banheira ao nível do chão. Área bruta privativa

936,00 m2

Ano de Construção 1758 Reconstruido entre 2013 e 2019 Redes de Electricidade água e esgotos novas Climatização em todo edifício Daikin Video Vigilancia em todas as zonas de passagem Control de acessos programaveis 4 Sistemas de alarme independentes com control centralizado Alarme de Incendio

ID - 121521028-147

“ASKING – PRICE”________________________________________ 5.900.000,00 €


OS MEUS IMÓVEIS PRAÇA DA ALEGRIA / AV. DA LIBERDADE Edifício habitacional composto por duas fracções em propriedade horizontal, vendidas em conjunto. .

Potencial para vários tipos de reconstrução. Actualmente sem condições de habitabilidade. É vendido no estado atual, não existindo PIP ou qualquer outro estudo. É composto por um apartamento no 1º piso, com área em registo predial de 22,60 m2 + 5,00 m2 de área integrante, sendo a área útil no pavimento de 26,77 m2. O outro apartamento do piso térreo tem uma área em registo predial de 27,31 m2 + 7,84 m2 de área bruta dependente, sendo a Area útil no pavimento de 37,12 m2

Área de implantação no solo de um pouco mais de 60,00 m2 7,84 m2 de logradouro em acesso partilhado

ID - 121521028-135 ID - 121521028-136

“ASKING – PRICE”__( duas fracções )_____________________ 325.000,00 € Abel Garrido Tlm (351) 96 848 90 21 agarrido@remax.pt https://www.facebook.com/abel.garrido.3

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OS MEUS IMÓVEIS LOCALIZADO NO TORRÃO, CONCELHO DE ALCÁCER DO SAL, A CERCA DE 125 KM DO CENTRO DE LISBOA Edifício originário do seculo XVI (edificado em 1560 ) destinado ao recolhimento de beatas seculares do Torrão e dedicado a Santa Marta. .

O Convento de Nossa Senhora da Graça do Torrão, compõe-se de : dois pisos, sendo o térreo armazém, 4 divisões e logradouro, e o superior com 6 divisões.Tem afetação em caderneta predial de Armazém e atividade Industrial. Está classificado pelo património Arquitetónico, no SIPA ( Sistema de Informação para o Património Arquitectónico), com o número IPA Antigo : PT 041501040047 Não está considerado como edifício protegido.

Área total do terreno 1.950 m2 Área de implantação do edifício 978 m2 Área bruta de construção 1956 m2

VIDEO VISITA https://www.youtube.com/watch?v=a1GDbC2qJls

“ASKING – PRICE”________________________________________

ID - 121521028-132

895.000,00 €


Abel Garrido Tlm (351) 96 848 90 21 agarrido@remax.pt https://www.facebook.com/abel.garrido.3

REMAX – VALOR joão bordalo – mediação imobiliária lda AMI 6275 rua dom pedro v - 37 – 1250 – 092 – lisboa portugal


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