Boletim da Indústria Gráfica (BIG) - Edição 102 - 1959

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INDUSTRIA GRAFICA D is tr ib u íd o p e lo “ SINDICATO DAS INDÚSTRIAS GRÁFICAS” NO EST. DES. PAULO

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MARÇO DE 1959 -

N.° 102


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Boletim da Ind. Gráfica


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e surgem os primeiros gritos de pais, queixando-se do alto preço do material escolar indispensável aos estudos de seus filhos.

e c o m e ç a m -se a s a u l a s

Fala-se em ganância dos fabricantes de cadernos e impressos outros, que estariam dificultando, se não impossibilitando, a educação de um sem número de crianças. A indústria gráfica não pode e não faz ouvidos de mercador a esses reclamos. Êsse estado de coisas tem sua origem em fatos alheios à sua vontade. Para exame dessa situação, reuniram-se na séde do Sindicato os fabricantes de material escolar, cadernos principalmente, decididos a precisar o porque do encarecimento geral de seus produtos e a equacionar o problema, visando à sua solução. Nessa ocasião, concluiu-se que a indústria de papel contribui, direta e pre­ ponderantemente, na alta de preços. O papel está sendo vendido a preço cêrca de três vêzes superior ao vigente em 1957; o prazo de pagamento caiu de 90 para 60 dias; o desconto para pagamento à vista foi reduzido; falta regularidade na entrega de papel em geral e, em especial, de papel mais fino destinado à fabricação de cadernos. Tenha-se em conta que a indústria do papel é subvencionada pelo Govêrno. Constatados êsses fatos, chegou-se à conclusão de que era indispensável uma reunião dos industriais gráficos com os fabricantes de papel, a fim de que, feitas essas considerações, se chegasse a um entendimento que viesse possibilitar a redução do custo dos cadernos e, conseqüentemente, do seu preço de venda, tendo-se em vista o interêsse superior da nacionalidade representado pela neces­ sidade de se possibilitar a educação das crianças. Se a simples manutenção dos filhos, hoje, já constitui um problema angustioso, sua educação, a perdurar a situação reinante, passará aos limites do impossível. Assim, realizou-se a reunião pretendida, quando os srs. representantes do Sindicato da Indústria do Papel, atenciosamente, procuraram justificar a elevação dos preços de seus produtos bem como esclarecer as razões determinantes das outras medidas já mencionadas. Ficaram de levar à consideração da classe as ponderações dos industriais gráficos e, após um exame em profundidade da questão, tomar as medidas possí­ veis para sanar a questão. A moral da história, que pretendemos salientar, é estarem os industriais grá­ ficos unidos e dispostos a bater a outras portas para obtenção daquilo que reputam justo, não tendo em vista seus interêsses, mas aquêles da coletividade ávida de educação e cultura.

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Empenha-se a CNI em Campanha pró Aumento da Produtividade no Pais o>« ><o><

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Fator negativo no quadro da nossa organização maquinofatureira e agrícola — Ação do Centro Nacional de Produtividade na Indústria — Professor da cadeira de Ciência da Administração da Universidade do Brasil dá definição e presta esclarecimentos — Relação entre produção e os fatores nela empregados — Exemplos da França e dos Estados Unidos — Necessária a cooperação da agricultura, do comercio, dos transportes e demais setores das atividades econô­ micas — Vasta propaganda em todo o território nacional — Seminário em Belo Horizonte — Necessidade de desdobramento do curso de ciências econômicas.

o “Corrêio da Manhã” a in­ na matéria, com estágios nos Estados dústria brasileira preocupada de há Unidos e na Europa, prestou interes­ muito com a precária posição dos nossos santes informações sôbre a amplitude produtos no mercado internacional, re­ da campanha que, lançada pela indús­ solveu empenhar-se numa campanha de tria, já conseguiu empolgar os círculos larga escala no sentido de eliminar as universitários do País. Para explicar a deficiências de que se ressente. Por inter­ diferença entre produção e produtivi­ médio do seu órgão máximo que é a dade, s.s. que também é conselheiro do Confederação Nacional da Indústria os c e n p i , preferiu recorrer a um exemplo. homens de emprêsa chegaram à con­ Ei-lo: quando dizemos que o Brasil pro­ clusão que o fator negativo número um duz tantas sacas de café estamos falando no quadro da nossa organização indus­ em produção, mas, quando dizemos que trial é a baixa produtividade reinante produz tantas arrobas por hectare, tantas não só nas fábricas, como também, na arrobas por trabalhador empregado ou tantas arrobas de café “per capita” em­ lavoura. pregada na respectiva produção, estamos Devido ao baixo índice de produti­ falando de produtividade. vidade das empresas, os custos de pro­ E definindo: “Produtividade é a re­ dução são elevadíssimos e impedem que os produtos nacionais se apresentem em lação entre uma produção e os fatores têrmos competitivos na disputa dos mer­ nela empregados”. cados mundiais. No momento, a coisa Para demonstrar como o índice de mais séria que na indústria está fazendo produtividade vem caindo, dá outro é a campanha pelo aumento da produti­ exemplo: vidade, o que está sendo realizado por — Enquanto nos Estados Unidos, diz, meio do Centro Nacional de Produtivi­ se transporta um milhão de toneladasdade na Indústria, criado há pouco pelo quilômetro com 1,5 trabalhadores, em presidente da c. n . i . suas estradas de ferro, o Brasil transpor­ tava a mesma tonelagem empregando 10 trabalhadores. Agora, em prega Que é produtividade mais 20. É fácil confundir produtividade com produção. Mas a diferença entre uma O exemplo da França coisa e outra é grande. O professor Ál­ Ao prosseguir, o entrevistado informa varo Pôrto Moitinho, catedrático de Ci­ ência da Administração da Universidade que a França, impressionada com uma do Brasil e uma das maiores autoridades situação análoga, está tomando sérias egu nd o

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providências a êsse propósito desde a preparação de administradores para as atividades públicas e privadas até o trei­ namento de encarregados de setor e ope­ rai iado. E acrescentou: — No Brasil, a indústria está inici­ ando o movimento, e espera colher bene­ fícios para o País todo e não apenas para as suas atividades. Espera, principal­ mente, obter a colaboração da agricul­ tura, do comércio, dos transportes e dos demais setores, como tanto se faz neces­ sário e já está sendo compreendido na França em sua luta para aumentar a pro­ dutividade à razão de 10% ao ano.

tração com a presença de uma sumidade estrangeira na matéria. — Como preparativo para êsse semi­ nário de julho efetuar-se-á um outro, do dia 23 do corrente a 5 de março, em Belo Horizonte, com a colaboração de técnicos já convidados e a supervisão do ilustre professor Cesar Cantanhede, tam­ bém da Universidade do Brasil. Coubeme a tarefa de supervisionar a realização do certame ao lado dêsse técnico. O transporte e a hospedagem dos profes­ sores brasileiros serão custeados pela c. n . i. e o seminário terá por cenário as instalações da Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade de Minas Gerais, que está colaborando decisiva­ mente com o c e n p i nessa atuação.

Atividades práticas do CENPI Para executar essa vasta campanha em todo o território nacional, a Confe­ deração Nacional da Indústria criou a c e n p i , que abriga, entre os seus conse­ lheiros, algumas figuras mais concei­ tuadas do país em matéria de raciona­ lização do trabalho e ciência da admi­ nistração, entre as quais o próprio entre­ vistado. Indagado sôbre as providências de caráter objetivo até agora adotadas por aquêle órgão nos seus primeiros meses de vida, disse o professor Porto Moitinho: — Neste primeiro ano apenas uma atividade será desempenhada sob a ori­ entação direta do c e n p i , como órgão na­ cional, essa mesma com a colaboração das indústrias dos Estados; o aperfeiçoa­ mento dos professores brasileiros de administração para que possam formar administradores mais eficientemente pre­ parados no sentido de aumentar a produ­ tividade brasileira nos serviços públicos e privados. Adiantou que, por iniciativa do c e n p i se realizará no mês de julho um seminário para professores de adminis­

Desdobramento do curso de ciências econômicas Ao finalizar o professor Porto Moiti­ nho em resposta à pergunta sôbre se no programa atual das escolas universitárias há possibilidade de os professores que tomarem parte no Seminário de Belo Horizonte transmitirem os conheci­ mentos e aperfeiçoamentos ali adqui­ ridos: — “Não tanto quanto seria de de­ sejar, respondeu, pois entendo que o atual curso de ciências econômicas neces­ sita ser desdobrado em um curso de eco­ nomia e outro de administração, ambos com ramificações a fim de atenderem às necessidades reais do país. Mas não há dúvida nenhuma que os seminários pro­ gramados melhorarão o preparo dos nossos dirigentes superiores, pois, as fa­ culdades de ciências econômicas têm uma cátedra de Ciência da Administração que em algumas universidades, como a de São Paulo (que utiliza ensinamentos mi­ nistrados por outras cadeiras, como con­ tabilidade, análise de balanços, estatís­ tica etc.), se estendem ao longo de dois anos escolares.

Enquanto Você, caro associado, dedica-se integralmente à direção da sua emprêsa, a diretoria do Sindicato trabalha, atenta, na defesa dos seus direitos. Tanto quanto possível, coopere conosco.

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Controle Social da Produção -------------------------------

ALDEMAR MOREIRA, S. J. ---- ---------------------------

do nacionalismo as necessidades humanas; distribuição sistemático para o estímulo à pro­ dêstes bens, de maneira que se apoderem dução. A quem observa através do pris­ dêles oportunamente os membros da so­ ma exclusivamente econômico que esta ciedade; e previsão para que êstes bens forma de nacionalismo nos apresenta, não venham a faltar — sempre se há de contar com o controle da produção pela não faltam, interrogações e problemas. Será real e verdadeiro isolar a produção sociedade. de outros fenômenos individuais e cole­ Atualmente, não há quem desconheça tivos, para obter os resultados que se a importância das instituições que re­ apregoam ? Que teoria econômica defen­ gulam a produção econômica. Encondería êste nacionalismo, quando procla­ tram-se elas em formas rudimentares, mas ma novos princípios de desenvolvimento precisas e definidas, mesmo nas socie­ da produção, sem imediatamente impli­ dades mais simples. As instituições eco­ car em outros fatores e variáveis, ausen­ nômicas de uma sociedade qualquer de­ tes de suas considerações? Para não nos terminam o controle dos meios de pro­ prender a um nacionalismo de viseira, dução, ora limitando, ora incentivando, convém examinar o momentoso assunto. às vêzes estabelecendo exame científico Não basta produzir. A produção não dos excessos e carências de mercado, ou­ é fenômeno socialmente isolado, nem tras vêzes regulamentando o uso e a dis­ mesmo se o considerarmos exclusiva­ tribuição dos bens produzidos. mente dentro de suas exigências econô­ Pelo ângulo do controle social, é im­ micas. De qualquer modo, produzir portante considerar primeiramente quem sempre inclui funções que abrangem a controla a produção de bens. Dada a vida em sociedade, valendo o mesmo tanto para as sociedades simples como origem donde dimana o poder de con­ trolar, varia a administração dêstes bens, para as complexas. A primeira função econômica da produção é atender à ne­ o que se reflete na sociedade, a qual, por sua vez, se modifica com as formas polí­ cessidade social de bens produzidos. Uma vez produzidos, êstes bens se des­ ticas nela introduzidas. Numa sociedade de escravos, a produ­ tinam a ser oportunamente distribuídos aos membros da sociedade que deles ne­ ção é imposta pelo senhor de todos: a cessitam. Finalmente, a produção tanto êle cabe designar a tarefa a executar. O se destina ao consumo imediato quanto a chefe de família, na sociedade doméstica e paternalista distribui o trabalho que se exigências futuras. O que regula a intervenção da socie­ transforma em produção, de acordo com dade na produção é precisamente a osci­ o que êle mesmo predetermina. Nas so­ lação entre a necessidade de satisfazer ciedades totalitárias, o poder central con­ a exigências econômicas, que mantenham trola as atividades econômicas por meio em equilíbrio os diferentes níveis de de agências, onde se modelam projetos de vida, e ao mesmo tempo a variação de fonte de receita para atender às exi­ escassez ou abundância de alguns bens gências de rendimento para o Estado. produzidos sôbre outros, de maneira Nas sociedades contemporâneas de tipo que o suprimento da produção seja equi­ comunista e fascista, o regime político se valente às necessidades humanas a serem introduz pela fôrça ou por táticas sutis, atendidas. Se os bens escasseiam, os em que o aparato militar ou policial é homens se exacerbam no desejo de obtê- empregado na manipulação dos níveis los; se a produção está ao alcance de de salário e nas determinações de opor­ todos, virá a desigualdade prejudicial tunidades para a aplicação de capitais. Desta difere a sociedade de castas, em na apropriação dêstes bens. Nestas três funções econômicas da que a hereditariedade configura as ativi­ dades econômicas e faz passar, de geração produção — fornecimento de bens para

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o l t a -se a a t e n ç ã o

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a geração o gênero de vida e a quanti- dução, feitos por meio de outros que não dade-limite da produção pelo trabalho* os proprietários privados. O Estado pro­ O predomínio da liberdade no sis­ prietário faz prevalecer, porém, a delimi­ tema duma sociedade muda-lhe a fisio­ tação do controle da produção, através nomia da vida individual e coletiva, de seus órgãos administrativos. Diferença ainda mais profunda se quando a olhamos no exercício do con­ trole da produção. Nele, é livre a deci­ cava entre os tipos de sociedade que con­ trolam quais os bens a serem produzidos. são do indivíduo na escolha do trabalho produtivo. O contrato estipula não só No Estado comunista ou socialista, o pla­ a categoria do trabalhador, mas também nejamento da produção é feito por meio determina as relações entre empregador de decreto. É que, nele, os títulos de e trabalhador. Esta liberdade não é ili­ propriedade do capital estão sob sua guar­ mitada. Por natureza própria, o exer­ da e autoridade. Nem sempre, porém, o cício da liberdade restringe as oportuni­ Estado totalitário se apodera de tôdas as dades que se oferecem à escolha indivi­ formas externas da propriedade privada. dual. Por outro lado, as diferenças qua­ Prefere, às vêzes, o sistema de proprieda­ litativas, psicológicas e culturais, que se de, em que sua intervenção é mais dis­ manifestam naqueles que se encaminham creta, mas, na prática, também dêle de­ para a produção, já limitam as possi­ pende o controle da produção nacional. bilidades de exercê-la. Daí se originam A exacerbação do nacionalismo, de também as regulamentações jurídicas por envolta com ressentimento de inferiori­ intervenção do Estado, as quais exigem dade por não terem alguns países atin­ a aquisição de diplomas e licenças le­ gido nível elevado de industrialização no gais e cerceiam uma liberdade desorde­ cenário mundial, pode levar alguns go­ nada e confusa, imprópria para manter vernantes a se servirem do controle da a ordem social. Enfim, a divisão social produção para intervir nas possibilidades de classes e raças, a carência de educação de escoamento ou na limitação do ca­ adequada levam freqüentemente os indi­ pital estrangeiro. víduos a retroceder diante de barreiras A sociedade democrática entrega o insuperáveis, na conquista livre do predomínio do jogo de oferta e de pro­ mundo da produção industrial e liberal. cura dos bens produzidos ao estímulo e à capacidade dos produtores particulares, Movimentam-se atualmente as linhas da produção, numa sociedade em que quanto a atender às necessidades dos con­ predomina a liberdade, mais em decisões sumidores ou a levá-los a aceitar inova­ atribuídas ao coletivo do que ao indi­ ções de mercadorias pela propaganda ao vidual. Os contratos de trabalho de pro­ alcance dos meios de comunicação de dução, que, numa sociedade do tipo do massa. Evidentemente, não cabe nestas bre­ “laissez-faire”, se estabeleciam de indiví­ duo para indivíduo, de patrão para ope­ ves considerações apreciar, em ajuizarário, tomam a feição de pactos coletivos. mento final, as diferentes formas de in­ A aceitação do indivíduo é apenas, para a fluência social no controle da produção. locação de seu trabalho. Os têrmos e as Importa, porém, ressaltar que é impres­ condições do trabalho já estão preajus- cindível reconhecer êste controle. Lantados, por aceitação coletiva ou sindical. çar-se-á à aventura da produção sem ter Outra distinção necessária, para o en­ em conta os fenômenos da sociedade, em tendimento adequado do controle da maior ou menor raio de ação, quem obsprodução, se refere à propriedade pri­ curecer, por incompetência, a complexi­ vada e à propriedade socializada. A de­ dade duma solução de que dependem, marcação entre as duas formas de pro­ mais tarde ou mais cedo, benefícios ou priedade não confirma entre limites malefícios a serem por todos comparti­ exatos. No sistema de propriedade pri­ lhados. Admitir o nacionalismo simpló­ vada, por exemplo, há também distri­ rio, que excita o país a produzir econo­ buição da riqueza em forma coletiva ou micamente, sem colocar o que se produz comunitária, quando se oferecem inves­ em relação com as exigências atuais da timentos por meio de ações. Admite-se população, seria tão acertado como tomar a cessação de direitos, quanto ao uso ao pé da letra o que se diz em provérbio e à administração que controlam a pro­ popular: “o carro vai adiante dos bois”. 418

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Concentração industrial e crédito às pequenas fábricas do Capitalismo é para a concentração de equipa­ mentos e recursos, isto é, de capitais. Fe­ nômeno estudado em Economia Política e comprovado estatisticamente por inú­ meros pesquisadores em todo o Ocidente. Inevitável no Brasil e para o qual es­ tamos a marchar. Nos Estados Unidos, contudo, ao lado da grande indústria, existe a pequena e média, que prestam, igualmente, inestimáveis serviços. Nem tudo ali é gigantesco, conforme é cor­ rente entre os leigos. Junto do arranhacéu vamos encontrar o discreto “cottage”, mais intimista, mais lar, por assim dizer, mais acolhedor que os luxuosos aparta­ mentos nos “skyscrapers” das grandes me­ trópoles norte-americanas, mòrmente em Nova York, Chicago e outros superpovoados centros urbanos. Na “sky line”, que separa a “landscape” (paisagem) terrena do céu, no horizonte visual, distinguimos, igualmente, o pontilhado dos “bungalows”, mais baixos, cercados de vegetação, de árvores, flores e gramados, verdes e multicores na primavera e co­ bertos de neve no inverno. No campo fabril, também, ao lado da f o r d , da GENERAL MOTORS, da STANDARD e OUtrOS colossos mundialmente famosos, vivem e desenvolvem-se pequenos grupos indus­ triais que, como aqui, lutam por perma­ necer e manter um lugar ao sol em meio à tremenda competição que lavra entre grandes, médios e pequenos quando os artigos por êles produzidos são similares. No discurso — pronunciado pelo sr. Antônio Devisate, presidente do c i e s p e da f i e s p , no dia de Reis, perante o pre­ sidente da República, e em que lhe des­ creveu a inquietação reinante entre as classes produtoras a propósito da penúria de crédito, s.s. alude à questão da pe­ quena e da grande indústria, e do es­ forço que aquela faz por sobreviver em face da criação do que denominou de aristocracia industrial no setor finan­ ceiro. Ao salientar a preocupação de JK, que procura valorizar o interior do Brasil, mediante a disseminação de novos A

TENDÊNCIA NATURAL

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centros de produção e de riqueza, re­ corda — com razão — que êsse programa não terá o desenvolvimento que seria de desejar, se as indústrias do interior continuarem, em grau muito mais acen­ tuado que as da Capital, a sofrer as conseqüências da escassez de crédito. “Ouvimos — exclama em face do presi­ dente da República — a todo instante, seus clamores, os apelos angustiados para que possam obter os recursos de crédito normais para operações legí­ timas”. E não faz essa solicitação como se fôsse um favor do Catete, mas como direito que deve ser assegurado ao que produz e cria riquezas, e, nelas baseados, procura obter os créditos bancários in­ dispensáveis à movimentação dos seus negócios. Em 1957, de acordo com o relatório do s e n a i , Departamento Regional da 6.a Região, havia em funcionamento na Ca­ pital. 23.891 estabelecimentos industriais e, no Interior, 28.688, o que dá o total de 52.579. O número de empregados era, então, de 509.901 na Capital e de 394.730 no Interior, ao todo, portanto, 904.631, quase 1 milhão de trabalhadores na maquinofatura. Deles, 64,1% ou 33691 estabeleci­ mentos, davam ocupação de 1 a menos de 5 empregados. Se incluirmos nessa classe de grandeza, segundo o número de empregados, mais os de 5 a menos de 10 empregados, isto é, 14,9% do total de 7.820 estabelecimentos, temos 79% da indústria do Estado de São Paulo ai agrupada, daquele número global de 52.579. Observe-se, contudo, que 1,2% do número de estabelecimentos ou 644, eram os que estavam arrolados, naquele ano, entre os que dispunham de 200 a mais de 1.000 empregados, isto é, a média e a grande indústria. Na Capital, o número médio de empregados, por estabelecimento, era em 1957 de 21,3 e no interior de 13,7; no total do Estado subia a 17,2, o que comprova que na Capital a média se mantinha acima da do Estado em conjunto. 421


Veja-se, pois, que a irrigação de cré­ dito no Interior é fundamental, é impe­ riosa, porque é ai que se localiza, em sua maioria, a pequena indústria. Há, todavia, outro aspecto que, apa­ rentemente, viria desmentir as razões do presidente do c i e s p -f i e s p ao presidente Kubitschek e que, por isso mesmo, será examinado em profundidade. Quadro estatístico elaborado pelo Departamento de Estatística do Estado, por intermédio da Secção de Estatística da produção Industrial, da Divisão de Estatísticas Eco­ nômicas, com elementos fornecidos pelo Registro industrial do iisge , revela que, em 1956, de 13.905 estabelecimentos que ocuparam 5 e mais pessoas, em todo o Estado, 696 dêles ou 5,01% apresentaram 58,94% do valor da produção industrial total naquele ano, que ascendera a mais de 250 bilhões e 836 milhões de cruzeiros. Pondere-se que deram ocupação — a es­ tatística foi coletada em 31 de dezembro de 1956 — a 55,53% do total do pessoal empregado na indústria no Estado. O confronto entre os dados do s e n a i e do d e e é impraticável ou inexequível porque não são números homogêneos. O s e n a i abarca a totalidade da indústria — Município de São Paulo e Estado — desde menos de 5 empregados, ao passo que o d e e engloba, tão sòmente os esta­

belecimentos que em 1956 ocuparam, no decorrer do ano, 5 ou mais pessoas. Usamo-los apenas a título de ilustração e não de comparabilidade. Ora, aquêles 41,06% restantes do va­ lor da produção no Estado de São Paulo em 1956, que, como asseveramos, foi além de 250 bilhões e 836 milhões de cruzeiros, montam a mais de 100 bilhões de cru­ zeiros, recursos movimentados por um setor industrial que deu ocupação de 5 a 199 pessoas por unidade fabril. Nesta fase de restrição do crédito qual seria a situação dêsses milhares de esta­ belecimentos, em particular no Interior e, ainda, no Município de São Paulo, do ABC e demais núcleos maquinofatureiros, com vertiginosa ascensão do custo de produção ? Deverão necessitar, pelo menos, de 40% a mais do volume de cré­ dito, na base ontem aqui divulgada, no crescimento da produção — em 1957 — igual à do período de 1955-56. Sòmente entre janeiro de 1957 e novembro de 1958 o aumento do custo de vida no Mu­ nicípio da Capital, para a classe operária, foi de 36,02%, conforme levantamento da Divisão de Estatística e Documentação Social da Prefeitura Municipal. Está ai, aritmèticamente demonstrada, a necessi­ dade da ampliação do crédito ao setor industrial no Estado.

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Boletim da lnd. Gráfica


LEfMACÃO TRABALHISTA

Recurso extraordinário n.° 39.191 (D. F.) Advogado de

partido.

Relator:

Quando é empregado e quando não é.

o Senhor Ministro Luís Gallotti.

Recorrente: Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Industriários. Recorrida:

Usina São José.

ACÓRDÃO Vistos êstes autos de rec. extr. número 39.191, decide o Supremo Tribunal Federal, em l.a Turma, conhecer do recurso e negar-lhe provimento, de acordo com as notas juntas. D. F., em 28 de junho de 1958. — Luiz Gallotti, Presidente e Relator.

RELATÓRIO O Sr. Ministro Luiz Gallotti — Trata-se de ação executiva movida pelo Instituto dos Industriários Contra a Usina São José, para reclamar contribuições relativas a ordenados pagos a seus advogados. Defendeu-se a ré, sustentando não se tratar de empregados, pois seus advogados, embora recebam pagamento mensal, não estão sujeitos a horário nem fiscalização, e não exercem suas atividades na sede da empresa. A setença de fl. 31 julgou procedente a ação, por entender que o advogado de partido é empregado. A sentença foi reformada pelo acórdão unâ­ nime de fl. 54 da l.a Turm a do Tribunal de Recursos, sendo relator o ilustre Ministro Elmano Cruz com êste voto (fl. 51): “Dou provimento ao recurso. Trata-se, incontestadamente, confessadamente, de contri­ buições cobradas sôbre serviços que teriam sido prestados à agravante, Usina São José S. A., por Março de 1959

profissionais liberais, advogados. É certo, co­ nheço o precedente, que, num caso da Equitativa, advogados forcejaram por que fôssem conside­ rados empregados e o conseguiram da Justiça trabalhista. Mas, em regra, o profissional liberal não é empregado, no sentido que a legislação trabalhista dá ao vocábulo. Ele orienta o em­ pregador em como conduzir as questões que lhe são afetas. Ora, o empregado está subordinado a horário e a direção de outrem. O advogado que se presta a um papel dêsses não é advogado. Assim, não posso admitir essa falsa posição. Dou provimento ao recurso. Recorreu extraordinariamente o Instituto, invocando as alíneas a e d (fls. 56-59). A Procuradoria Geral opinou (fl. 72). A decisão recorrida (fls. 54), proferida pelo Tribunal Federal de Recursos, reformando sen­ tença de l.a instância (fls. 31), tem a seguinte ementa: Executivo fiscal, Improcedência. Profissi­ onal liberal não pode, em regra ser considerado empregado para fins do desconto de contri­ buições de previdência. O I.A.P.I. com a assistência da União, de­ monstrou a fls. 56-59 e 61 o cabimento e a pro­ cedência do presente recurso, assim também opino. Distrito Federal, 16 de maio de 1958. — Carlos Medeiros Silva, Procurador Geral da Re­ pública. É o relatório.

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VOTO

DECISÃO

Conheço do recurso à vista do dissídio Jurisprudencial invocado.

Como consta da ata, a decisão foi a se­ guinte: Conhecido mas desprovido, unânime­ mente. Impedido, o Exmo. Sr. Ministro Henrique D’Avila, substituto do Exmo. Sr. Ministro Nelson Hungria que se acha em exercício no Tribunal Superior Eleitoral. Votaram com o relator (Sr. Ministro Luiz Gallotti) os Exmos. Srs. Ministros Cândido Mota Filho, e Ary Franco.

Mas lhe nego provimento. Recorrente e recorrida citam um modesto voto meu, no rec. extr. 20.475 (fls. 20 e 33). Entretanto, distingue, claramente, entre o advogado-empregado, que comparece à emprêsa, com horário e salário fixo, ficando sob certa dependência do empregador, e o advogado que, embora recebendo mensalmente, não é empre­ gado, por não estar sujeito àquela dependência que caracteriza a relação do emprêgo.

Presidiu o julgamento o Exmo. Sr. Ministro Luiz Gallotti, em virtude de se achar licen­ ciado, o Exmo. Sr. Ministro Barros Barreto, Presidente da Turma. — Hugo Mósca, ViceDiretor interino “D. J.” 12-1-59, pág. 80.

Conhecendo do recurso, nego-lhe provi­ mento.

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Boletim da Ind. Gráfica


A indústria gráfica abre os olhos para o futuro ( extraído do “International Management Digest”, dez. 1958)

Pesquisas iiltimamente feitas mostram-nos que a indústria gráfica está atrazada e antiquada — inalterada desde o advento da composição me­ cânica, há oitenta anos atrás. Agora, se estão procedendo mudanças. As pesquisas no campo da impressão estão se desen­ volvendo em diversos campos, mantidas por duas firmas de produtos químicos bem como por editores dos EE.UU. e, pelo menos, um fabricante de máquinas gráficas. Prova disso apareceu numa reunião havida em Nova York, recentemente, à qual compareceram cêrca de 2.500 industriais gráficos. A primeira grande mudança poderá ser na manufatura de chapas de impressão. Uma técnica que está sendo aperfeiçoada por E. I. du Pont de Nemours & Co. possibilita a feitura de chapas, fotogràficamente, de plásticos. As pesquisas relatadas estão sendo feitas por Time Inc., editôres de revistas de grande tiragem, e por McGraw-Hill Publishing Co. A indústria gráfica se tem modernizado muito lentainente particularmente devido às muitas firmas pequenas existentes no ramo e ao alto custo das máquinas. Outra razão básica é que a indústria está claramente dividida em três espécies de impressoras: tipografia, offset

e rotogravura. Cada um dêsses sistemas, até há pouco, tinha problemas de certo modo exclusivos. A tipografia é um sistema de impressão de uma superfície saliente, offset de uma super­ fície lisa e rotogravura de impressão em profun­ didade. Há competição entre a tipografia e offset. Os impressores normalmente se firmam num ou noutro processo, havendo pouco incen­ tivo numa pesquisa comum. Essa prática será radicalmente mudada pelas inovações Du Pont e outras. O processo Du Pont permitirá o uso da câmera — prèviamente usada somente para trabalhos em offset — para se fazerem chapas que sirvam tanto à offset como à tipografia. Com êsse desenvolvimento, pode ser mais prático, para uma única oficina, usar ambos os processos. O processo Du Pont termina em uma chapa plástica flexível (vide foto) a qual é facilmente adaptável ao cilindro de impressão. Essa chapa é feita expondo-se uma fôlha de plástico sen­ sível a um negativo, sob luz ultra-violeta. Um banho de hidróxido de sódio corróe as partes moles e não expostas do plástico e deixa como estão as áreas duras.

As chapas de plástico ora em testes pelos pesquisadores da Du Pont são fàcilmente dobráveis, poupam tempo e podem substituir uma chapa grande por 32 pequenas.

Março de 1959

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Êsse processo demora de 20 a 50 minutos, comparado com as cinco horas requeridas pelas chapas convencionais. Ademais, um homem faz o trabalho, em vez dos vários necessários para fazer os moldes e gravá-los. Du Pont usou chapas de amostra do novo material para fazer mais de um milhão de im­ pressões, mas continua suas pesquisas com maiores testes, antes de lançar o processo no mercado. A indústria química procura reduzir o custo atual de US$ 110 por metro quadrado para um preço que possibilite a competição com os materiais existentes. Time, Inc., tem testado o zinco (única placa foto-sensível ora no mercado) e o material Du Pont, mas também vem efetuando pesquisas com uma chapa de nylon. Um outro tipo de chapa de plástico que está em desenvolvimento não é foto-sensível, mas feita diretamente de tipos de metal e gravações. É uma chapa de pouco pêso, permitindo cêrca de 100.000 impressões, similar mas de melhor qualidade que os estéreos usados pelos jornais. Fotocomposição — composição no filme em vez de no metal ou no plástico — é outro ho­ rizonte magnífico na pesquisa gráfica. A té­ cnica tem sido usada exclusivamente para tra­ balho em offset, mas está sendo encaminhada para oficinas de tipografia. Essa técnica substitui três operações na ofi­ cina convencional. Impressores de offset nor­

malmente fazem a composição, tiram a prova, e, então, a fotografam. Usando máquina fotocompositora, um ope­ rador “datilografa” a cópia que é processada direta e automaticamente no filme. A chapa é feita dêsse filme, na prática normal de tra­ balho offset. Tais máquinas são muito mais caras que as compositoras mecânicas, mas são limpas e dis­ pensam a composição manual. Também no horizonte — embora ainda um pouco distante — há o prospecto de se usar essa técnica para dis­ pensar completamente a chapa e copiar direta­ mente do filme.

E xposição. Realizar-se-á no corrente ano de 1959, nos dias 6 a 12 de setembro, a 7.a Exposição Educa­ cional de Artes Gráficas, na Cidade de Nova York. Na mesma se farão representar cêrca de 175 exibidores de diversos países, como sejam In ­ glaterra, França, Itália, Suécia, Canadá e Ale­ manha Ocidental, além dos Estados Unidos. Além da mostra de máquinas e equipa­ mentos os mais modernos, haverá dez confe­ rências de cunho educacional. Os interessados no assunto poderão obter detalhes na Secretaria do Sindicato.

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Boletim da lnd. Gráfica


Acontecimentos diários em cores Um grande sonho torna-se realidade. Durante muitos anos, os jornais em cores foram comentados e esperados, e aqui os temos. — Pela primeira vez, um jornal pode apresentar aos seus leitores, as páginas comuns, impressas em rotogravura, sendo que tôdas as pági­ nas saem da rotativa simultâneamente e sem qualquer atraso. — Isto significa que, a partir de agora, a côr encontra-se a serviço dos jornais.

UMA D A TA FRANCÊSA NA HISTÓRIA DA IMPRESSÃO Devido à alta qualidade das côres e ao perfeito registro que podem ser alcançados na rotogravura, sempre se desejou introduzir a rotogravura na imprensa diária. Naturalmente, é impossível produzir páginas em rotogravura ao mesmo tempo que páginas de jornais, porque unidades de rotogravura se­ riam necessárias para cada dobradeira das má­ quinas tipográficas. Além disso, a tensão e o acondicionamento do papel, na medida em que o mesmo atravessa as estufas de secagem das unidades de rotogravura, exercem sua influên­ cia sóbre o comprimento final, impresso, de maneira que o mesmo nunca pode ser ajustado exatamente no comprimento da página de uma rotativa de jornal. Durante os últimos anos, vários jornais eu­ ropeus e norte-americanos introduziram em seus diários, páginas pré-impressas em rotogravura, em côres, porém, em todos os casos, essas páginas apresentavam a forma de um desenho contínuo devido à impossibilidade de se registrar correta­ mente o papel pre-impresso dentro da rota­ tiva de jornal. Os leitores devem estar lem­ brados que, em 10 de setembro de 1958, o “daily herald” saiu com um anúncio de uma só página, impressa em rotogravura, em quatro côres, tendo-se empregado o desenho contínuo. Durante a última semana de novembro, a fábrica crosfield instalou o seu equipamento nos estabelecimentos gráficos do “Paris Journal”, e as primeiras experiências foram coroadas de pleno êxito, provando a alta qualidade do equi­ pamento. Com tal esultado, “Paris Journal” teve a oportunidade de introduzir páginas em côres, de alta qualidade, como acontecimento regular. A rotogravura foi impressa em máquinas equipadas com o controle eletrônico do registro das côres crosfield autotron, no estabelecimento gráfico Cino Del Duca, Maisons-Alfort, Paris, firma essa que está associada ao “Paris Journal”. Esta impressão de rotogravura, em quatro côres no anverso e uma côr no verso, apresenta uma página inteira, em côres, sôbre acontecimentos Março de 1959

e um anúncio de uma página inteira, em côres, sôbre os automóveis simca. Nas oficinas do “Paris Journal”, as bobinas pré-impressas foram colocadas no suporte normal das, bobinas e, mediante um conjunto de rolos puxadores, con­ duzidas à dobradeira onde as mesmas foram reunidas com as páginas do jornal a fim de formar a página central do jornal. A perfeição do registro superior a 1,58 mm foi mantida durante a impressão. As rotativas trabalhavam a velocidade normal de produção. O insf.tter de crosfield garante o registro do papel pré-impresso através do ajustamento da velocidade periférica dos rolos puxadores, controlando-se a margeação do papel pré-im­ presso em rotogravura, de tal forma que o ponto de corte sempre fica sincronizado com a dobradeira. Um cabeçote foto-elétrico emite um sinal em cada comprimento pré-impresso, de acordo com uma marca especial. Êsses sinais são comparados com os impulsos emitidos por um sincronizador magnético que é acionado pela rotativa, à razão de 1:1 com o mecanismo da dobradeira. A sincronização dos dois sinais corresponde ao registro perfeito. O mecanismo-medidor de erros existente no computador do insetter de crosfield, absorve não sòmente as deficiências instantâneas do registro, mas também as varia­ ções dos erros, o que é muito importante porque o papel pré-impresso tem a tendência de desviarse constantemente numa direção. A saída do computador eletrônico aciona dois motores de controle, sendo que um ajusta a ratio da caixa da variação de velocidade afim de compensar o desvio do papel pré-impresso, enquanto, o outro corrige os erros de percurso que podem surgir, por exemplo, nas emendas do papel pré-impresso. A caixa de variação de ve­ locidade e o segundo motor de controle estão ligados ao suporte de uma caixa de diferencial a qual ajusta a velocidade periférica dos rolos puxadores.

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Impressão de ilustrações com minervas automáticas (Sugestões para o impressor) Montagem das gravuras. — Quando se imprime em minervas, as gravuras deverão estar exatamente à altura do tipo, como acontece nas cilíndricas. As chapas grandes devem ser sem­ pre montadas por meio de uma fôlha de ade­ sivo fino de face dupla; as gravuras podem ser retiradas fàcilmente por meio de um aque­ cedor elétrico ou de gás. Almofada. — Quando se imprimem ilustra­ ções, a colocação da almofada e o alceamento são da maior importância. A experiência ensi­ nou-nos que o melhor será colar uma fôlha de papel tímpano pela sua margem inferior à margem inferior da platina, fixando-a depois por meio da vareta da platina. Mais tarde cola-se o alceamento a esta fôlha. Entre esta e a superfície da platina são inseridas várias fo­ lhas de cartolina e de papel MF, sendo a espes­ sura da almofada levada a 1 mm com o auxílio de folhas de enchimento (o nosso manual de instruções contém espécimes da almofada). Nivelamento. — Quando a forma contém ilustrações grandes deverá fazer-se um nivela­ mento geral antes de se preparar o alceamento químico ou de recorte manual. Para êste fim faz-se uma impressão da forma numa das folhas de papel a ser utilizado para o trabalho. Esta fôlha é depois colocada com a parte impressa virada para cima sôbre uma fôlha de papel quí­ mico cuja face química ficará em contato com o verso da fôlha que se imprimiu. Marcam-se então as áreas a alcear. Caso haja zonas muito grandes ou fundos lisos, será necessário alçar por meio de duas ou três camadas de papel de sêda. Se a gravura estiver montada em base de madeira, o nivelamento faz-se entre a chapa e a montagem. Contudo se a chapa estiver montada em base de metal, êste alceamento de nivela­ mento deve ser colocado dentro da almofada. A fôlha do tímpano que é colocada pela sua margem inferior indica a posição em que o alceamento é colado, e para êste fim far-se-á uma impressão na fôlha de papel tímpano. N atu­ ralmente que algumas das folhas de carto­ lina serão retiradas, assim como de papel MF, depois do alceamento de nivelamento ter sido colado.

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Alceamento. — Logo que a gravura esteja a imprimir por igual prepara-se o alceamento químico. Os fundos lisos requerem uma fôrça de pressão muito maior que as zonas claras e neste princípio se baseiam todos os sistemas de alceamento. Alceamento de recorte manual. — Em pri­ meiro lugar faz-se uma impressão em 4 folhas de papel MF. Na fôlha N.° 1 cortam-se os fundos lisos e cola-se o que se recortou sôbre a fôlha N.° 4. Na fôlha N.° 2 cortam-se os fundos lisos e as gravuras, colando depois tudo na fôlha N.° 4. Na fôlha N.° 3 cortam-se apenas as zonas claras e esta fôlha cola-se à fôlha N.° 4. Assim há quatro camadas de papel MF corres­ pondendo às superfícies escuras, 3 às gravuras e apenas uma para as zonas claras, isto é, à quarta fôlha, sôbre a qual se colam os recortes. Para se obterem tonalidades perfeitas usa-se depois papel de sêda. MKZ (alceamento químico por meio de giz). — É um processo de desagregação. Primaton. — É pelo contrário um processo de ondulação. Ao fazerem-se as impressões para os dois sistemas de alceamento químico ou mecânico, dê-se um pouco mais de pressão pela colocação de mais de uma fôlha de papel na almofada. Dêem-se duas impressões sobrepostas com registo perfeito. (Não esquecer retirar depois a fôlha que se colocou na almofada). Depois de pronto, o alceamento químico será colado diretamente sôbre o alceamento de nive­ lamento. Tintas para a impressão de gravuras. — Para se obterem bons trabalhos de gravura é necessário utilizarem-se tintas boas também. Não podem esperar-se bons resultados de impres­ são usando tintas baratas destinadas a trabalhos vulgares. As tintas para impressão de boas ilus­ trações por meio de minervas devem ser mais encorpadas e mais densas que as tintas desti­ nadas à impressão com cilíndricas. Devem ser curtas, isto é, que não formem fio ao serem levantadas com uma espátula. E devem, sobre­ tudo, ser ricas em pigmento. Em muitos casos é necessário adicionar-se-lhe uma pequena perBoletim da Ind. Gráfica


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centagem de óleo de linhaça ou pasta para que o papel não se cole à forma. Quando se encomendam tintas é necessário frisar que se destinam a ser utilizadas em minervas. Nos países em que os fabricantes não fabricam tintas especiais para minervas, o impressor poderá proceder da seguinte forma: Caso a tinta se apresente acinzentada e apa­ reça esborratada no papel, é sinal de que é pobre em pigmento. Esta espécie de tinta pode ser própria para impressão cilíndrica, mas em caso algum para minervas. O impressor deve procurar portanto obter uma tinta com a con­ sistência apropriada, que pode ser mais cara que com certeza lhe dará perfeita profundidade de constraste nas impressões a prêto. A tinta acin­ zentada e que esborrata o papel pode melhorarse com a adição de uma pequena quantidade de amido de arroz, em pó, que lhe dará maior consistência. O impressor pode obter bons re­ sultados acrescentando tinta preta offset. As tintas longas encurtam-se mediante a adição de um pouco de amido de arroz, em pó. Se mesmo

assim continuarem demasiado pegajosas, juntarse-lhe-ão 2 a 3% de pasta. Se uma fôlha colar à forma é porque a tinta é demasiadamente longa. A solução será tratar essa tinta conforme acima se descreveu. Uma tinta demasiadamente longa e pegajosa pode causar ressombro, visto obrigar as pinças rota­ tivas a retirarem as folhas à fôrça das formas. Afinação dos rolos. — É necessário lembrar também que a afinação dos rolos deve ser veri­ ficada com um calibre com a altura do tipo. Se as calhas dos rolos estiverem demasiado baixas, pode resultar ressombro ou empastamento dos pontos da rêde. É importante que os rolos sejam de borracha da melhor quali­ dade e dentro do diâmetro prescrito pela Heidelberg. Assegure-se sempre de que, quer as calhas, quer o carro dos rolos, estão livres de massa ou de óleo, para que não patinem. Resina em pó, deitada sôbre as calhas dos rolos, assegura uma fricção perfeita, (de “Notícias de Heidelberg”).

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Aos nossos associados e leitores

NOVA LEI DO IMPOSTO DE CONSUMO Decreto 3.520, de 30 de dezembro de 1958 O nosso sistema tributário, não se pode negar, é o mais complicado do mundo. É tão verdadeira essa assertiva, que o contribuinte nacional deve atender às exigências tributárias de três orçamentos diferentes, no caso o federal, o estadual e o municipal. Além da tarefa difícil imposta aos contri­ buintes para pagar seus tributos, é essa situação agravada pelas constantes variações das leis, pois o que ontem estava em vigor, hoje já não mais prevalece. Estas constantes alterações na legislação tri­ butária, impõem a necessidade da divulgação de cada uma delas, o que agora fazemos, com o intuito de facilitar essa tarefa aos nossos associados e leitores. Assim, fazemos aqui um resumo dos prin­ cipais dispositivos que devem ser obedecidos por aquêles que se incluem na alínea de “Papéis e seus Artefatos”, agora alterada para “Celulose, Papel e seus Artefatos” — sob n.° X (10.a). Preliminarmente, desejamos situar o exato início de vigência da Lei 3.520, de 30/12/958. Diz o artigo 4.°: O Poder Executivo consolidará e re­ gulamentará, mediante decreto, no prazo de “sessenta” (60) dias às alterações feitas por esta lei e por leis posteriores à publi­ cação do Decreto 43.711, de 17/5/958 (imposto de consumo) e etc. Combinado com êsse artigo o de n.° 18.°, que assim dispõe: Artigo 18.°: Essa lei, entrará em “vigor” trinta (30) dias após a publicação do “regula­ mento” previsto no artigo 4.°, revogadas às disposições em contrário. Concluímos então, que contados os sessenta (60) dias da regulamentação e mais (30) dias para sua vigência, essa lei, só à partir de 31 de Março de 1959, si alguma prorrogação não sur­ gir, estará em pleno vigor. Só após êsse pe­ ríodo de noventa (90) dias, deverão ser obede­ cidas às novas taxas e formalidades. Até 31 de março de 1959, sem qualquer alteração, todos os associados incluídos nessa lei e na alínea X (10.a), mui especialmente,

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deverão proceder como até aqui, obedecendo às mesmas disposições do Decreto 43.711 de 1958. Pela Lei 3.520, a alínea de “Papéis e seus Artefatos”, que antes era a de n.° 10, passa a denominar-se “Celulose, Papéis e seus Artefatos”, agora sob n.° 7. A descriminação e incidências são às seguintes: I — Celulose ou pasta de papel, pasta de madeira, mecânicas, semiquímicas; pastas de trapos, de esparto, manilha ou fibras semelhantes. Imposto 2% II — Papel, papelão, cartão, cartolina, de qualquer qualidade e para qualquer fim; papel carbono, stencil e semelhantes, papéis para marcar ou dourar livros, tecidos ou semelhantes e outros papéis, pa­ pelões, cartões ou cartolinas im­ pregnadas ou recobertas, papéis para vidraças, forração de paredes e semelhantes; coberturas de pisos com base de papel ou papelão; placas de filtração. Imposto 4% III — Artefatos de papel, papelão, cartão ou cartolina, em rolos ou folhas soltas, envelopes e outros artigos de correspondência, pastas e capas para escritório, registros, cadernos, "carnets”, blocos, agendas, álbuns, mostruários, livros para escritura­ ção, etiquetas e outros artigos de escritório, decalcamonias, para qualquer fim, quaisquer outros artefatos de papel, excluídos: livros, músicas e outros impressos para fins “didAticos” ou culturais, assim como “cartões de visita e de aniversários”, calendários, ima­ gens, estampas, gravuras, anúncios, prospectos, catálogos, talões e outros “IMPRESSOS CONFECCIONADOS MEDIANTES ENCOMENDA PARA CON­ SUMO DO PRÓPRIO COMPRADOR. IlUpôsto: 5% IV — Fibra vulcanizada e seus artefatos. Imposto: 6%. Boletim da lnd. Gráfica


Da transcrição dos novos dispositivos que compõem a alínea 7.a verifica-se que produtos anteriormente “ isentos” estão agora taxados, nas várias alíquotas, situadas em 2, 4, 5 e 6%.

de água”,

p a ra servir única e exclusivam ente na im pressão de jo rn ais e revistas.

Infere-se, portanto, que todos aquêles que se situarem como fabricantes (Tipografias, Lito­ grafias e Congêneres) deverão regularizar seus elementos fiscais, o que só poderá ser feito após a regulamentação citada, quanto, então, serão conhecidos os “Modêlos" de livros, talonários, guias de recolhimento, boletins quinzenais de movimento, etc. As patentes de registro para fabrico, devem ser renovadas, como nos anos anteriores, nos mesmos prazos, uma vez que continua em vigor o Decreto 43.711. As taxas devidas por esse registro foram duplicadas, no entretanto, aquêles que pagarem seus registros até 28 de fevereiro, ainda gozarão das taxas sem acréscimo. Após a regulamentação, voltaremos com novos informes. # Já encontrava-se no prelo êste número do "big” quando foi publicado o novo regulamento da lei do imposto de consumo, a 12/2/59. Em nosso próximo número, voltaremos ao assunto.

Pelo Decreto 43.711, só estavam taxados os artefatos e brinquedos de papel, quando fabri­ cados pelo próprio produtor do papel. Agora não, pois no item 3.°, da alínea, são enumerados todos os artefatos e quase in-fine “ quaisquer OUTROS ARTEFATOS DE PAPEL”.

Existe uma exclusão, in-fine da alínea, que diz, excluídos: “os livros, músicas e outros impressos para fins didáticos ou culturais, assim como os cartões de visita e de aniversário, imagens, estampas, gravuras, anúncios, prospectos, catálogos, talões e outros im­ pressos confeccionados mediante enco­ menda, para consumo do próprio com­ prador”. É importante observar êste tópico, pois os catálogos, talões e outros impressos, só “estarão isentos”, quando no seu alto tiverem em carac­ teres tipográficos, o nome e enderêço do pró­ prio comprador a quem irão servir. Equivale isso à dizer que, quaisquer impressos que pos­ sam ser “objeto de revenda” em bazar, livrarias ou papelarias, estarão sujeitos ao pagamento do imposto de consumo.

Imposto de vendas e consignações. 27,7% superior à de 1957 a arrecadação çlo ano passado. O aumento no interior do Es­ tado foi maior do que na capital. Em números redondos, a arrecadação no ano de 1958 foi de 23.992 milhões de cruzeiros, en­ quanto que em 1957 foi de 18.787 milhões.

A única isenção mantida, já concedida no regime anterior refere-se ao “ papel com linhas

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Arbitragem Trabalhista Compulsória Deverá terminar, na Grã-Bretanha, a arbitragem compulsória dos litígios industriais. O Ministro do Trabalho e Previdência Social acaba de anunciar que o Govêrno revogará a Lei de Litígios Industriais, sob a qual mais de mil contratos legalmente válidos, sobre paga­ mentos e condições de salário foram negociados nos últimos sete anos, afetando uns doze mi­ lhões de operários. Tal providência não alterará os convênios de arbitragem voluntária atualmente existentes em certo número de indústrias, como na carbonífera e estradas de ferro. Levando-se tudo em conta, uns 10 milhões de operários, não abran­ gidos pela Lei, continuam isentos da medida. Êsse número inclui empregados dos vários serviços do Govêrno, que possuem um meca­ nismo de negociações coletivas altamente aper­ feiçoadas e as indústrias incluídas no campo de ação dos Conselhos de Salários, cujas decisões em assuntos de pagamento e condições de tra­ balho, uma vez oficialmente confirmadas, pos­ suem fôrça de lei. Existe ainda outra forma de arbitragem vo­ luntária, através dos Tribunais Industriais. Am­ bas as partes, no entanto, devem concordar ante­ cipadamente em submeter-se às suas decisões antes de postular o caso, uma vez que suas de­ cisões não encontram apoio na lei. Além disso, há ainda os serviços de conciliação do Ministério do Trabalho, que podem ser invocados por am­ bas as partes. O Ministério, por sua vez, tem competência, quando decide estabelecer um T ri­ bunal de Inquérito ou uma Comissão de Inves­ tigação, a compilar os dados necessários e darlhes divulgação, como maneira de contribuir para uma solução. O Tribunal independente, criado pela Lei de Litígios Industriais, substitui um órgão mais antigo, instalado em 1940 e que vigorou durante onze anos. Êsse antigo Tribunal fazia parte de uma solução de emergência tomada durante a II Guerra Mundial, pela qual se pôs fora da lei as greves operárias ou patronais e se intro­ duziu a arbitragem compulsória na indústria britânica. Conversações realizadas entre o Congresso das Trades-Union e Confederação dos Empregados Britânicos resultaram, em 1951, na revogação dessa lei de guerra. A nova lei suspendeu a proibição de greves, tanto operárias como pa­ tronais, e modificou as cláusulas reguladoras

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da arbitragem compulsória. A alteração, con­ tudo, não se transformou em lei, continuando como medida administrativa sujeita aos Regu­ lamentos de Defesa. Durante sete anos, a Lei de Litígios Industriais permitiu que uma parte forçasse a outra a submeter-se à arbitragem, sem o consentimento voluntário. Além disso, a de­ cisão do Tribunal era imperativa tanto para os empregadores como operários. A lei, contudo, operou apenas em certas cir­ cunstâncias. Em primeiro lugar, a parte que apresentava a questão ao Ministro deveria ou tomar parte “habitualmente” na solução nas questões de salários e condições de trabalho ou organizar uma proporção considerável dos ope­ rários ou trabalhadores da indústria. Em segundo lugar, para conseguir que a exis­ tente maquinaria de negociações coletivas fôsse usada na sua capacidade máxima, o Ministro podia submeter o litígio ao Tribunal sòmente depois de se convencer de que se haviam esgo­ tado todos os meios possíveis para se conseguir um acordo. Um outro aspecto importante da lei era a oportunidade oferecida a um sindicato ou or­ ganização de empregados que “habitualmente” negociara as condições de salários e de trabalho de apresentar o “caso” diante do Tribunal. Tal caso poderia surgir na hipótese de o sin­ dicato acusar o empregador de não cumprir o pagamento acordado de níveis salariais ou de outras condições de emprêgo na indústria. Por uma decisão, o Tribunal podia, legalmente, obrigá-lo ao cumprimento. A recente decisão de revogar a lei baseia-se no desejo do Govêrno de cancelar os Regula­ mentos de Defesa que a obrigaram. Consultado pelo Ministério do Trabalho sôbre suas opiniões quanto ao futuro da lei, o Congresso das Trades-Union respondeu que de­ sejava que suas cláusulas fossem corporificadas em legislação específica. Embora contivesse im­ perfeições, a lei funcionou bem durante sete anos, sendo desaconselhável que fôssem derrogados os pontos bons que incluía. Pelas alturas de setembro do corrente ano, o Congresso das Trades-Union adotou unânimente essa orien­ tação, pedindo a legislação apropriada. A Confederação dos Empregadores Britâ­ nicos, contudo, não concordou com o órgão sin­ Boletim da Ind. Gráfica


firam acordos conjuntos através de negociações coletivas e que a grande maioria das diferenças entre a administração das emprêsas e os ope­ rários a respeito de salários seja solucionada dessa maneira, há ocasiões em que se impõe a arbitragem. Na opinião do Congresso das Trades-Union, o Tribunal de Litígios Indus­ triais proporcionava um método de arbitragem que apresentara resultados satisfatórios por um longo período, contribuindo bastante para a paz industrial. Um aspecto particular da decisão ministerial que provocou a ira do Congresso dos Sindicatos foi a extinção do organismo para tratar dos “casos”. Segundo o T .U .C ., “há apenas pe­ quenas diferenças entre a Confederação dos Em­ pregadores Britânicos e o Congresso dos Sindi­ catos sôbre as maneiras de se obrigar todos os empregadores de uma indústria a cumprir as condições de trabalho conjuntamente acordadas. Mas, como nessa esfera limitada, a boa tradição de se processar modificações na legislação tra­ balhista com o máximo de acordo entre ambas as partes foi agora posta de lado”. No momento, o Congresso das Trades-Union prepara-se para fazer um estudo particular sôbre o problema da arbitragem na indústria, tendo para isso uma subcomissão especial.

dical. Pensam êles que a arbitragem da ma­ neira prevista na lei deve alcançar sòmente as indústrias em que ambas as partes concordam antecipadamente em se submeter aos contratos negociados sob suas cláusulas. Tal concordância, acredita-se, importará para ambas as partes na obrigação moral de honrar suas decisões. Em janeiro do corrente, em conversações rea­ lizadas no Ministério do Trabalho, não se con­ seguiu conciliar êsses pontos de vista divergentes. Em face da discordância, o Ministro foi obri­ gado a tomar uma decisão. Ao decidir revogar a lei, o Ministro con­ cluiu que não se ajustava ao espírito de acordo voluntário reinante nas relações industriais na Grã-Bretanha, usar, em tempos normais, um método pelo qual uma das partes podia ser coagida pela lei. Além do mais, tornou-se claro que a arbitragem compulsória, na sua forma atual, possuía características que não contavam com o apoio de grande número de empregados. Finalmente, estava implícito desde 1951 que a lei era uma experiência que seria revista oportunamente. Protestando contra a decisão do Ministro, o Congresso das Trades-Union manifestou o ponto de vista que, embora os sindicatos pre­

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1 9 5 9

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MARÇO

JANEIRO

Paixão

Fundação de S. Paulo

Ano Bom

1 QUINTA-FEIRA Lei Federal 662 - 6/4/49

25

27

D O M IN G O

SEXTA-FEIRA Lei Municipal n.° 4822 - 25/11/55

Lei Munic. 4822 - 25/11/55

MAIO

ABRIL Tiradentes

Corpus Christi

Dia do Trabalho

1

21

28 QUINTA-FEIRA

TERÇA-FEIRA Lei Federal n.° 1266 - 8/12/50

SEXTA-FEIRA Lei Federal 662 - 6/4/49

Lei Munic. 4822 - 25/11/55

JUNHO

AGÔSTO

SETEMBRO

São Pedro

Assunção

Independência

29

15

7

SEGUNDA-FEIRA Lei Municipal n.° 4822 - 25/11/55

SÁBADO Lei Munic. 4822 - 25/11/55

SEGUNDA-FEIRA Lei Federal 662 - 6/4/49

NOVEMBRO Finados

Procl. da República

DEZEMBRO Natal

Cone. de N. Senhora

C\l

15

8

25

SEGUNDA-FEIRA Lei Munic. 4822 - 25/11/55

DOMINGO Lei Federal 662 - 6/4/49

TERÇA-FEIRA Lei Munic. 4822 - 25/11/55

SEXTA-FEIRA Lei Federal 662 - 6/4/49

O bservações: É permitido o trabalho: a) nas emprêsas que desenvolvam qualquer das atividades mencionadas na relação anexa ao de­ creto 27.048, de 12-8-49; b) nas emprêsas que obtiverem permissão, nos têrmos do art. 70, § § l.° e 2-° do dec. 27.048; c) nos casos excepcionais referidos no art. 8.° do dec. 27.048.

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Boletim da Ind. Gráfica


BOLETIM DA INDÚSTRIA GRAFICA NO ESTADO DE SÃO PAULO Redação e Administração Rua Marquês de Itu, 70 — 12.° andar Telefone: 32-4694 (Sede própria) SÃO

P A U L O

ANO X — MARÇO DE 1959 — N.' 102

Serviços prestados pelo Sindicato das Indústrias Gráficas aos seus associados ★ SECRETARIA Das 8,30 às 11,30 e das 13,30 às 17,30 horas. Aos sábados: das 9 às 12 horas.

Diretor responsável JOÃO ANDREOTTt

Redação T heo baldo D e N igris J osé N a po l it a n o S o brinh o D r. J oão D alla F ilh o *

Composto e impresso nas oficinas da São Paulo Editora S. A. — Rua Barão de Ladário, 226 — São Paulo, Brasil. *

SINDICATO DAS INDÜSTRIAS GRAFICAS NO ESTADO DE SÃO PAULO

R. Luís P ereira Secretário Geral

* Distribuição de guias para recolhi­ mento de impostos em geral. * Impressos fiscais e modelos de im­ pressos de comunicações. * Serviços de Despachante, Encami­ nhamento de papéis nas repartições públicas. Registro de Empregados. Encaminhamento de relações de em­ pregados. Recolhimento de Impostos e multas. Informações sôbre assuntos trabalhistas, fiscais e técnicos. * Distribuição de publicações periódi­ cas informativas. Departamento Jurídico D r. J oão D a lla F ilh o

Diretoria Theobaldo De Nigris — Presidente José Napolitano Sobrinho — Secretário João Andreotti — Tesoureiro S u pl e n t e s

José J. H. Pieretti, Vitor José Ciasca e Damiro de Oliveira Volpe. Conselho Fiscal Jorge Saraiva José Costa Mesa Dante Ciosa S u pl e n t e s

João Rocco, Bertolino Gazzi e Bruno Canton Delegados na Federação Theobaldo De Nigris Humberto Rebizzi Pertj Bomeisel S u pl e n t e s

João Virgílio Catalani, Curt Werner Reichenbacli e Mário Ponzini *

D el eg a cia

em

S antos

Affonso Franco Praça da República, 20

D ireto r

* Defesa de associados na Justiça do Trabalho. * Informações jurídicas trabalhistas. Departamento Técnico * Orientação em geral sôbre qualquer assunto concernente à indústria grá­ fica. Palestras e conferências técnicas. Sociedade Cooperativa de Seguros J osé M esa C a m po s Gerente Técnico

4= Seguro contra acidentes no trabalho em bases bem mais compensadoras que as de Cias. particulares. 4= Assistência jurídica em casos de mo­ léstias profissionais. Diversos 4= Colaboração com os serviços públicos no desenvolvimento da solidariedade social. * Bolsa Gráfica — Oferta e procura de empregos, Vendas, troca ou compra de máquinas e equipamentos gráficos. 4= Desenvolvimento do espírito associa­ tivo e defesa dos interêsses da classe, visando o seu engrandecimento.


Não se iluda com IMITAÇÕES e COPIAS da legítima impressora automática

"HEIDELBERG"

A produtividade, a durabilidade, a garantia da impressora auto­ mática " H E I D E L B E R G " não dependem apenas do seu aspeto. A rigorosa exatidão de suas peças; a qualidade insuperável do seu material; o seu funcionamento harmonioso e seguro, não são visíveis e não podem ser copiados. Existem somente na máquina legítima, fabricada exclusivamente na cidade de Heidelberg, na Alemanha.

A fábrica "Heidelberg" não tem filiais; não cedeu a ne­ nhuma outra fábrica os direi­ tos de fabricação ,■não autorisou cópia da impressora automática Heidelberg e nem de seus dispositivos paten­ teados em vigor. Por isso para produção e satisfação compre sómente a

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