Indústria gráfica gaúcha luta para se recuperar dos danos causados pela maior catástrofe climática do Estado em toda a sua história
De novo presencial, a Drupa 2024 trouxe novas soluções e integração de processos, com destaque para automação e inteligência artificial
Implementação de Calculadora de Carbono para Produtos Gráficos é ferramenta estratégica e necessária para redução do impacto ambiental
ARTE & INDÚSTRIA GRÁFICA • ANO XLIX • JUL/SET 2024
N º 321
IMPRESSIONE COM
• Colorido na massa;
• Nas principais gramaturas 120, 180 e 240g;
• Formato gráfico 66 x 96 cm.
Rede
A grande caravana brasileira para a Drupa reafirma a importância do fator humano na inovação tecnológica
Com expressivo crescimento sobre a última edição presencial da Drupa, a caravana organizada pela Abigraf foi constituída por 2.001 profissionais de todas as regiões do País.
Depois de oito anos, o mercado gráfico mundial voltou a se encontrar em Düsseldorf para a Drupa 2024. E, nessa grande festa da indústria gráfica, o Brasil teve um papel de suma importância, com crescimento de 35,6% da presença de profissionais em relação a 2016 (enquanto a visitação mundial, em média, caiu 35%), totalizando 2.001 visitantes brasileiros provenientes de 927 empresas, de norte a sul do País.
A Abigraf, levando as cores de nosso país e de nossa indústria, esteve presente com estande em todos os dias de feira e, nele, pude pessoalmente acompanhar a grande movimentação de empresários do Brasil e de vários cantos do mundo todos muito interessados nas tecnologias que guiarão os investimentos a partir de agora e nos próximos anos. E, como era esperado, a Drupa foi realmente um verdadeiro palco de tecnologias e inovação, com empresas apresentando suas novidades que trouxeram mais automação, velocidade e uso extensivo da Inteligência Artificial para otimizar os processos e minimizar erros. Novamente, a impressão digital ocupou boa parte dos estandes da feira, ao lado de várias inovações nos tradicionais equipamentos offsets que, a cada ano, se tornam mais velozes e automatizados para atenderem às novas demandas de mercado por tiragens menores e agilidade nos prazos de entrega.
também no setor gráfico, é a inteligência e a capacidade de se reinventar do ser humano que deve ser aplaudida. Afinal, por trás de cada tecnologia, há o esforço de um time de pesquisa de desenvolvimento composto por pessoas. E são elas, as pessoas, o nosso maior valor.
Sou um entusiasta da tecnologia, assim como você e muitos outros. Todavia, também sou um apaixonado pela capacidade humana de superar os desafios que o dia a dia impõe.
ACIMA DE TODA A INOVAÇÃO E TECNOLOGIA, A DRUPA CELEBROU
Também foi a Drupa que destacou os sistemas de acabamento e confirmou o potencial do mercado de embalagens e rótulos como segmentos de grande prosperidade e que devem ainda crescer muitos nos anos vindouros.
Porém, em meio a tanta tecnologia e automação, algo me chamou bastante a atenção: a capacidade de nós, humanos, inventarmos, inovarmos e nos aprimorarmos. Apesar da expansão do uso da IA
Foi assim que crescemos como humanidade, construímos cidades, prédios e tecnologias. Assim também, o é, dentro do setor gráfico e da tão laureada Inteligência Artificial a qual, não nos esqueçamos, tem por trás a inteligência humana.
Se sobrepondo a toda a inovação e tecnologia apresentadas, acima de tudo, a Drupa 2024 novamente celebrou a capacidade humana de criar. E sempre será assim, pois está nos homens, em cada um de nossos cientistas, empreendedores, técnicos e colaboradores, nosso maior patrimônio.
Parabéns aos gráficos brasileiros por apoiarem a Abigraf em mais esta Drupa. E certamente estaremos juntos, lado a lado, na próxima edição em 2028. Até lá!
juliao@graficapontual.com.br
JuliãoFlavesGaúna
Presidente da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf Nacional)
REVISTA ABIGRAF
ISSN 0103-572X
Publicação trimestral
Órgão oficial do empresariado gráfico, editado pela Associação Brasileira da Indústria Gráfica/Regional do Estado de São Paulo, com autorização da Abigraf Nacional
Rua do Paraíso, 529 (Paraíso)
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Presidente da Abigraf Nacional: Julião Flaves Gaúna
Presidente da Abigraf Regional SP: João Scortecci
Gerente Geral: Wagner J. Silva
Conselho Editorial: Bruno Mortara, Fábio Gabriel, João Scortecci, Plinio Gramani Filho, Rogério Camilo, Tânia Galluzzi e Wagner Silva
Elaboração: Gramani Editora Eireli
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Redação: Tânia Galluzzi (MTb 26897) e Cláudia Boff
Colaboradores: Bruno Arruda Mortara, Carlos Silgado Bernal, Hamilton Terni Costa, João Scortecci, Jorge Maldonado, Pedro Henrique
Neto e Roberto Nogueira Ferreira
Edição de Arte: Cesar Mangiacavalli
Editoração Eletrônica e Fechamento de Arquivos: Studio52
Papel fornecido pela Blendpaper: Capa – SignaPlus Classic 180 g/m². Miolo – Markatto Stile Naturale 120 g/m². Encarte – SignaPlus Linno 180 g/m²
Enobrecimento da Capa: GreenPacking, aplicação de hot stamping com fitas da MP do Brasil
Impressão e acabamento: BMF Gráfica e Editora
Acesse: www.abigraf.org.br/revista-abigraf
Apoio Institucional
Associação dos Agentes de Fornecedores de Equipamentos e Insumos para a Indústria Gráfica
OSKY MATELLA.
O artista da capa
Artista, educador e arteterapeuta, Osky Matella usa o paper cut como técnica de ilustrações, desenvolvendo sua pesquisa poética sob a experimentação do papel como cortes, elevações, tridimensionalidades, sombras e dobras. Com corte delicado em papéis artísticos sintetiza em linhas e massas de cores, formatos e cenas do cotidiano, incluindo produções sobre fotos de pessoas comuns e desenvolvendo projetos sob medida. Atuando desde 2018, quando começou suas primeiras exposições e vendas, ganhou grande destaque como artista do papel.
Nos quadros decorativos que desenvolve sob a técnica do paper cut ou, simplesmente, corte em papel utiliza a tesoura e o estilete para criar peças de arte. Paper cut é uma técnica antiga, não se sabe ao certo sua origem, mas foi encontrada em Xinjiang, na China, um círculo de papel cortado simetricamente, datando aproximadamente do século VI, e o artista mantém essa criação e tradição em peças cortadas a mão.
Uma das crenças pessoais de Osky é que cada indivíduo é único, então por que ter em suas paredes aquilo que qualquer um pode ter? Ou uma impressão qualquer? Ele acredita que todos podem e devem expressar sua individualidade através de quadros que demonstrem sua personalidade e originalidade.
Osky começou sua jornada criativa após vivenciar um luto e, para vivenciar a depressão, jogou para as mãos a necessidade de controle, criando propostas tridimensionais em que todas as peças fogem do chapado e bidimensional comuns em qualquer quadro. O tridimensional proporciona uma imersão nos volumes e sombras que valorizam a profundidade e transformam a peça de acordo com a iluminação do dia e do ambiente. Veja outros trabalhos nas redes sociais como Youtube e Instagram (@oskymatella). E-mail (omatella@gmail.com), whatsapp (11-94310-0284).
FUNDADA EM 1965
Membro fundador da Confederação Latino-Americana da Indústria Gráfica (Conlatingraf)
50 anos de Bobst no Brasil
Em cinco décadas, a Bobst se tornou referência em equipamentos de pós-impressão no Brasil e nos países da América Latina e segue reforçando a importância do mercado latinoamericano para a companhia.
Abitec completa dois anos
Desde sua criação, a Abitec, divisão técnica da Abigraf Nacional, dissemina o conhecimento técnico, promove a inovação e capacitação do setor, mantendo o foco na identificação de tendências e necessidades do mercado.
Façanha no Prêmio Paulista
A gráfica Digital Printz conquistou cinco troféus em sua primeira participação no 5¼ Prêmio Paulista de Excelência Gráfica Luiz Metzler. A premiação, realizada no Senai Theobaldo De Nigris, teve 275 produtos inscritos.
BLENDPAPER
Genaro VI. 60 × 60 × 2 cm. Técnica: paper cut, em papel Colorplus 180 g/m², cortado manualmente. Outubro 2023
Resiliência gaúcha
Em entrevista à Revista Abigraf, o presidente da Abigraf-RS detalha os desafios enfrentados pela indústria gráfica gaúcha após a maior catástrofe climática da história do Estado, e as ações em curso para reconstruir o setor.
Inovação sustentável
A nova indústria gráfica
A Drupa 2024 refletiu uma indústria gráfica em evolução, onde inovação e adaptação se encontram no espelho do futuro. Em seu artigo, Hamilton Terni Costa destaca os caminhos para definir e alcançar novos caminhos.
Produção sob demanda
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A evolução da impressão offset tem acelerado a busca pela produção sob demanda. Carlos Silgado conta como o conceito just-in-time impulsionou melhorias contínuas, culminando nos sistemas automatizados vistos na Drupa.
Repertório fotográfico
Na série Articulando, o fotógrafo Cristiano Burmester oferece, ao lado da TV-PUC, uma visão crítica das artes visuais e da fotografia, promovendo e aprofundando a alfabetização visual e a apreciação artística.
A Afeigraf desenvolveu uma Calculadora de Carbono para Produtos Gráficos, ferramenta estratégica e necessária desenvolvida para a promoção da sustentabilidade, eficiência e competitividade no universo da impressão. 16
Mais brasileiros na Drupa
Após oito anos, a Drupa voltou a ser presencial, atraindo 170 mil visitantes. O Brasil se destacou com aumento de 35,6% no número de participantes, em uma feira marcada por inovações em automação e inteligência artificial.
CONTEÚDO DESTA EDIÇÃO
O vereador João Jorge (com gravata vermelha) entrega a Salva de Prata ao presidente do Sindigraf-SP, Ricardo Coube. Participaram da cerimônia (E/D): Julião Gaúna, presidente da Abigraf Nacional; Levi Ceregato, 1º vice-presidente do Sindigraf-SP; Fabio Gabriel, diretor financeiro do Sindigraf-SP; e João Scortecci, presidente da Abigraf-SP
Câmara Municipal homenageia 100
anos do Sindigraf-SP
Em sessão solene no Plenário 1º de Maio da Câmara Municipal de São Paulo, presidida pelo vereador João Jorge, proponente da homenagem, no dia 7 de agosto, o Sindicato das Indústrias Gráficas no Estado de São Paulo recebeu a Salva de Prata, em celebração aos seus 100 anos de fundação. A Salva de Prata é honraria máxima da Câmara concedida a instituições e pessoas com atuação de destaque no município. Antes da solenidade, foi exibida aos presentes o vídeo institucional dos 100 anos da entidade. Em sua fala, o vereador João Jorge destacou a importância do trabalho do Sindigraf-SP na defesa dos interesses e crescimento da indústria gráfica paulista, cujo Estado conta hoje com o maior número de empresas gráficas no País, com cerca de 5.000 estabelecimentos, que
respondem por cerca de 54% da produção nacional do setor.
Agradecendo à homenagem, o presidente do Sindigraf-SP, Ricardo Coube, ressaltou: “Gostaria de lembrar todos os que, antes de mim, presidiram o Sindigraf-SP, bem como aqueles que trabalharam e trabalham para que tivéssemos êxito em inúmeras ações que realizamos e ainda vamos realizar em prol do crescimento da indústria gráfica paulista. Esta homenagem é também para todos vocês.”
O presidente da Abigraf Nacional, Julião Gaúna, fez questão de salientar que “em todo esse tempo, sempre tivemos o Sindigraf-SP ao nosso lado como precursor da luta em favor do desenvolvimento da indústria gráfica paulista, uma das mais destacadas do País.” www.sindigraf.org.br
Estande Abigraf deu suporte aos brasileiros na Drupa
Principal entidade representativa do setor gráfico nacional, mais uma vez a Abigraf marcou presença na Drupa 2024, realizada em Düsseldorf, Alemanha, de 28 de maio a 7 de junho. O estande da entidade na maior feira mundial do setor foi o ponto de encontro, referência e suporte para os visitantes nacionais. Nele, em parceria com a direção da Drupa, foram realizados dois cafés da manhã, especialmente preparados para brasileiros presentes ao evento, além da organização de visitas técnicas guiadas para
conferir as principais novidades dos expositores com a presença de consultores especialistas no universo da impressão, que também participaram do evento pós-Drupa ocorrido no início do mês de agosto, em São Paulo (veja quadro na página 17)
O presidente da Abigraf Nacional, Julião Gaúna, esteve presente nos onze dias da feira, ao lado de outros executivos da associação, para recepcionar e orientar os empresários nacionais, alguns deles, visitando a Drupa pela primeira vez. www.abigraf.org.br
Foi eleita e tomou posse no dia 25 de julho a nova diretoria da Afeigraf, Associação dos Agentes de Fornecedores de Equipamentos e Insumos para a Indústria Gráfica, para o mandato de 2024 a 2026, tendo como diretor-presidente Jorge Maldonado (Aeprotec). Os demais membros da
diretoria são: Silvia Montes (Heidelberg), Marcos Maricate (Contiweb), Fabiano Peres (Canon) e Pedro Henrique Neto (Intergrafica). O conselho fiscal é composto por Raymond Trad (Comprint) e Richard Möller (Hubergroup). www.afeigraf.org.br
O presidente da Abigraf Nacional, Julião Gaúna (4º E/D), tendo à sua esquerda a esposa, recebe grupo de empresários gráficos do Mato Grosso do Sul
Dos últimos...
Desde 1974, a BOBST apoia a evolução da indústria gráfica na América Latina, tornando realidade a sua visão de dar forma ao futuro do mundo das embalagens, promovendo a automação, digitalização, conectividade e sustentabilidade dos processos produtivos.
...para os próximos
Suzano tem maior fábrica de celulose do mundo
No mês de julho, foi inaugurada no município de Ribas do Rio Pardo, Mato Grosso do Sul, a nova fábrica de celulose da Suzano. Com a previsão de fabricar 900 mil toneladas em 2024, é a maior linha de produção de fibra curta de eucalipto do mundo. Conhecido como Projeto Cerrado, o empreendimento consumiu um investimento de R$ 22,2 bilhões. A partir de abril de 2025, a nova unidade estará capacitada a gerar 2,55 milhões de toneladas por ano, aumentando em 20% a atual capacidade de produção de celulose da empresa no País, que está hoje pouco acima dos 10 milhões de toneladas por ano. Líder mundial nesse tipo de celulose, a Suzano exporta a maior parte da sua produção e utiliza o restante na fabricação de papéis para imprimir, papel-cartão e papéis tissue, entre outros.
CORREDORES ECOLÓGICOS – Às vésperas da inauguração da nova fábrica, a Suzano firmou parceria com a International
Finance Corporation, do Grupo Banco Mundial, para implementar corredores ecológicos no Mato Grosso do Sul como parte do Projeto Cerrado. O objetivo é restaurar e manejar de forma sustentável cinco mil hectares de vegetação nativa, conectando fragmentos do Cerrado, além de fomentar a cadeia de sociobiodiversidade, engajar proprietários locais, atualizar o Cadastro Ambiental Rural, e realizar treinamentos e estratégias para incentivar parcerias de restauração em larga escala. NOVO COMANDO – Após 11 anos presidindo a diretoria executiva da Suzano, Walter Schalka foi substituído, a partir de 1º de julho, por João Alberto Abreu, vindo do Grupo Cosan, depois de um período de transição de três meses na empresa, iniciado em abril, antes de assumir o cargo. Schalka, que conduziu o empreendimento Cerrado, permanece como conselheiro da companhia. www.suzano.com.br
Unidade Indaiatuba da Irani é certificada
Lixo Zero
Uma das principais indústrias nacionais de papel e embalagens sustentáveis, a Irani Papel e Embalagem recebeu pela sua unidade de Indaiatuba, SP, a certificação de Lixo Zero concedida pelo Instituto Lixo Zero Brasil, organização que representa no nosso país a Zero Waste International Alliance. A empresa obteve a nota “conceito
A” para boas práticas de Gestão de Resíduos Sólidos, com percentual de 98,1% de resíduos não enviados ao aterro e destinados de modo a fomentar e fortalecer a economia circular. “Trabalhar em busca de soluções sustentáveis sempre foi uma premissa dentro da Irani. Tivemos inúmeras conquistas nos últimos anos em relação aos indicadores ESG e seguimos cultivando e promovendo a sustentabilidade em todas as unidades do nosso negócio”, declara Leandro Farina, gerente de saúde, segurança, qualidade e sustentabilidade da empresa. www.irani.com.br
Durst faz acordo de comercialização com a Colex
A partir de junho, a Durst Brasil passou a comercializar no Brasil e na América Latina os equipamentos da fabricante americana Colex, sediada em Nova Jersey. São soluções de corte e acabamento para comunicação visual como displays, sinalização externa, embalagens e POP
Dentro da linha Colex, um dos destaques é a Sharpcut Pro, mesa de corte digital construída em uma única peça de aço soldado, que garante cortes em materiais rígidos e flexíveis limpos e com bordas lisas, tendo movimentos controlados por recente tecnologia de
servomotor Panasonic. A ponte e o carro, feitos de liga de alumínio aeroespacial, são robustos o suficiente para acomodar os roteadores opcionais de 3HP e 5HP. Possui mecanismo de movimento baseado em pinhão e cremalheira para maior rentabilidade, longa vida útil e baixo custo de manutenção. www.durst.com.br
Presente no Brasil desde o ano de 2009, atuando na fabricação de celulose, produtos de higiene pessoal (tissue) e embalagens, o centenário grupo chileno CMPC destinou recursos no total de R$ 30 milhões para ajuda às pessoas e áreas impactadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul. Em solidariedade às vítimas da calamidade pública, a CMPC, sediada no município gaúcho de Guaíba, realizou uma série de ações
que fazem parte do programa Fibra do Bem, iniciativa criada para apoiar os municípios onde a companhia tem operações, incluindo medidas de resgate, reconstrução e doações, entre outras.
Desde o início de maio, a empresa doou (em parceria com a Softys e a Basf) 100 mil pacotes com itens de higiene e limpeza, 30 mil folhas de papel, 5 mil cestas básicas e 25 mil cadernos para a rede pública. Foram entregues
também mil kits de EPI’s para limpeza de residências dos colaboradores, além de mil colchões para abrigos e mais de 1.500 galões de água potável.
Na primeira etapa do programa, a CMPC auxiliou no resgate de pessoas e animais com caminhões, retroescavadeiras e um helicóptero. Ao mesmo tempo, disponibilizou o terminal portuário da companhia, em Guaíba, para o envio de oxigênio para hos-
pitais e mantimentos para serviços públicos, entre outras ações.
Na segunda fase do Fibra do Bem, apoiou a recuperação de estradas, com investimento previsto em R$ 16,9 milhões, para revitalização das rodovias de acesso às regiões de Guaíba, Eldorado do Sul, Pinheiro Machado, Bagé, Santa Margarida, São Francisco de Assis, Pântano Grande, Sertão Santana, Mariana Pimentel e Cristal. www.cmpc.com
Mesa de corte Colex SharpCut SXC 1732
Fusão cria gigante mundial em embalagens de papel
Formalizada no dia 8 de julho, a fusão entre Smurfit Kappa e WestRock resultou na Smurfit Westrock, maior protagonista no mercado global de embalagens de papel. A união da Smurfit Kappa, líder do mercado na Europa, e a WestRock, uma das principais fornecedoras da América do Norte, engloba
uma estrutura com mais de 500 operações de conversão e 63 fábricas, em mais de 40 países, e contabiliza um faturamento da ordem de US$ 32 bilhões.
No Brasil, a fusão triplica a capacidade da produção de papel e duplica a de papelão, integrando um time de cerca de cinco mil colaboradores. A Smurfit Kappa passa a estar presente em seis Estados, contando com seis máquinas de produção de papel e 10 unidades de conversão, além de 54 mil hectares de floresta. (Fonte: Newsletter ExpoPrint/ConverFlexo) www.smurfitwestrock,com
MD Papéis lança novo papel-cartão 100% reciclado
Dentro da iniciativa do pilar ESG (ambiental, social e governança), a MD Papéis anunciou o lançamento do Repack Plus, papel-cartão reciclado, proveniente de um ciclo sustentável, que promove os princípios dos 3R’s: reutilizar, reduzir e reciclar. Produzido com aparas pré e pós-consumo, entre os diferenciais do produto está o fato de ser reciclado com revestimento triplo, com dupla camada de coating na capa e uma no verso, o que melhora o desempenho da impressão, proporcionando um aspecto mais uniforme para aplicação de tintas. Com utilização da reciclagem em todo o seu ciclo, o produto é ideal para o desenvolvimento de embalagens e marcas comprometidas com a sus-
tentabilidade. Disponível em 230, 250, 275, 300 e 350 g/m², o Repack Plus é indicado para os segmentos de cosméticos, dermocosméticos, automotivo, eletrônicos, brinquedos, produtos de limpeza, higiene pessoal e farmacêutico.
Localizada na cidade de Limeira, no interior de São Paulo, a MD Papéis faz parte do Grupo Formitex e atua desde 1945 produzindo papel-cartão para os mercados de embalagem, gráfico e editorial. www.mdpapeis.com.br/produtos
Solução unificada imprime e monta caixas em cores
Packsize, especializada em embalagens sustentáveis sob demanda, e EFI, empresa de tecnologia na transformação mundial de impressões analógicas para digitais, lançaram o primeiro sistema de caixas sob demanda que integra a impressão em cores usando uma única solução. O sistema X5 Nozomi combina o sistema X5 da Packsize, totalmente automatizado, Right Sized Packaging on Demand, parte da Packsize X Series, com a linha de impressoras a jato de tinta digital de passagem única Nozomi, da EFI, para corrugados.
Ideal Ink Jet passa a distribuir produtos da Domino
Empresa especializada na venda de soluções para marcação e codificação no segmento industrial, a Ideal Ink Jet anunciou que passou a comercializar no território brasileiro as tecnologias da fabricante inglesa Domino Digital Printing para impressão digital de grandes volumes de rótulos e etiquetas. O acordo expande a oferta de soluções de impressão digital para esse mercado com soluções customizadas.
A X5 Nozomi, ao reduzir o processo de fabricação de sete etapas complexas para somente uma, automatiza e simplifica a produção de caixas, possibilitando: mudança de caixas monocromáticas simples para imagens impressas digitais coloridas; reduzir a mão de obra e permitir a automação por meio de caixas montadas prontas para embalar; integrar etiquetas de remessa, etiquetas de materiais perigosos e outras etiquetas personalizadas no design de impressão; produção econômica e sustentável. www.efi.com
“A Ideal Ink Jet está preparada para oferecer o estado da arte em impressão de rótulos e etiquetas. Os equipamentos da Domino são conhecidos por sua durabilidade, qualidade de impressão, velocidade e precisão”, declara Lucas Pereira, diretor técnico da empresa.
A parceria já está dando frutos e a primeira instalação está a caminho de um cliente na cidade de Sorocaba, SP, que receberá uma solução híbrida em parceria com a Nilpeter e em breve estará em funcionamento. www.ideal-inkjet.com.br/
Por: Cláudia Boff
Presidente do Sindigraf-RS e da Abigraf-RS, Roque Noschang, articula ações junto à força-tarefa da Fiergs, além das próprias entidades gráficas, para apoiar as empresas atingidas nas enchentes, ocorridas em maio
Divulgação/Abigraf-RS
Roque Noschang
Indústria gráfica gaúcha se recupera da maior catástrofe climática de sua história
ORio Grande do Sul vive sua maior ca‑ tástrofe climática. Só em Porto Ale‑ gre choveu em maio quase cinco ve‑ zes mais do que a média, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Foram 556 mm de precipitação acumulada no mês, contra a média de 112,9 mm de água des‑ de 1916. No dia 5 de maio, o nível do lago Guaí‑ ba, na capital gaúcha, chegou a 5,35 metros, su‑ perando os 4,76 metros da maior enchente até então registrada em 8 de maio de 1941.
Uma série de fenômenos climáticos pelo Es‑ tado destruiu estradas, pontes, casas, empresas, instituições, espaços e serviços públicos, rodo‑ viárias e o aeroporto Salgado Filho, entre ou‑ tros. Ainda trouxe problemas no fornecimento de energia, água, internet e doenças.
Foram mais de 20 dias de enchentes em Porto Alegre, Regiões Metropolitana, Central, Oeste, Norte, Noroeste, Serra, Vales dos Si‑ nos, Taquari, Caí e Rio Pardo. Pelo menos 478 dos 497 municípios gaúchos foram afetados,
atingindo mais de 2,3 milhões de pessoas, se‑ gundo a Defesa Civil do Estado. Até 10 de ju‑ lho, havia o registro de 182 mortes, 806 feridos e 29 desaparecidos.
A indústria gráfica gaúcha também foi mui‑ to impactada. São mais de 60 gráficas e forne‑ cedores com dificuldades de funcionamento, segundo levantamento da Abigraf‑RS e do Sin‑ dicato da Indústria Gráfica do Rio Grande do Sul (Sindigraf‑RS).
O 17¼ Prêmio Gaúcho de Excelência Gráfica, promovido pela Abigraf‑RS, foi cancelado por conta da situação. Diversas ações estão sen‑ do realizadas pelas enti‑ dades gráficas gaúchas, comandadas por Ro‑ que Noschang, em prol da reconstrução do se‑ tor no Estado. Nesta en‑ trevista, ele resgata um pouco dessa história, entre recomeços e difi‑ culdades enfrentadas.
Como foi passar por essa enchente no Rio Grande do Sul?
Qual é a atual situação da indústria gráfica gaúcha?
GRANDE PARTE DAS
EMPRESAS ATINGIDAS NÃO CONSEGUIU
Grande parte das empresas atingidas não con‑ seguiu retomar suas atividades normais. Se‑ gundo estudo da Fiergs, nos municípios em estado de calamidade pública/situação de emergência estão localizadas 47 mil das 51 mil indústrias do Rio Grande do Sul, ou seja, 92% das fábricas do Estado. Há reflexos na produ‑ ção gráfica como um todo, que dribla a falta de matéria‑prima e técnicos para manuten‑ ções, questões de logística e a redução de pe‑ didos, entre outros problemas. Muitas gráficas ficaram mais de 30 dias paradas e estão se reor‑ ganizando. Os reparos exigem tempo, paciên‑ cia, ajuda especializada e financeira.
RETOMAR SUAS ATIVIDADES NORMAIS. SEGUNDO ESTUDO DA FIERGS, NOS MUNICÍPIOS EM ESTADO DE CALAMIDADE
PÚBLICA/SITUAÇÃO DE
Tem sido muito difícil para todos os gaúchos… Mesmo com o alerta das autoridades sobre o au‑ mento do nível do lago Guaíba, em Porto Ale‑ gre, e outros rios, não imaginávamos que se‑ ria uma tragédia nes‑ tas proporções. A minha gráfica, a Triângullo, que fica no Litoral Norte, não foi atingida. Mes‑ mo assim, foram dias de muita tensão, com en‑ chentes simultâneas em várias regiões. Tenho ajudado em muitas frentes, desde a arrecada‑ ção e distribuição de donativos até a impressão de livros e adesivos de pontos de coleta. Manti‑ ve contato com a equipe das entidades, lideran‑ ças e colegas gráficos em grupos de WhatsApp, onde eram compartilhados fotos e vídeos, in‑ formações da imprensa, governo e outras for‑ mas de auxílio. Participo também de uma for‑ ça‑tarefa da Fiergs (Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul), para articular ações com o poder público e parceiros. Inclu‑ sive, a área sindical da Federação foi inundada e só deve retomar suas atividades presenciais em setembro.
EMERGÊNCIA ESTÃO
LOCALIZADAS 47 MIL
DAS 51 MIL INDÚSTRIAS
DO RS, OU SEJA, 92% DAS FÁBRICAS DO ESTADO.
O que está sendo feito em apoio aos atingidos do setor?
Realizamos a Campa‑ nha Conexão Gráfi‑ ca RS – Juntos pelo Rio Grande, que arrecadou mais de R$ 36 mil, in‑ clusive com repasse da Abigraf Nacional. Este valor foi repartido entre 23 gráficas associadas adimplentes às entida‑ des, que foram afeta‑ das. Distribuímos ainda na Drupa 2024 o fôl‑ der SOS Reconstrução da Indústria Gráfica no RS. Também estou ouvindo empresários gráficos, lideranças e fornecedores atingi‑ dos, para auxiliá‑los neste momento de reco‑ meços. Na força‑tarefa da Fiergs, articulamos novas linhas de crédito emergenciais, como o Procompi Gaúcho, isenção em cursos do IEL‑ ‑RS (Instituto Euvaldo Lodi no Rio Grande do Sul, da Fiergs), SebraeTec Supera, Recomeçar –RS e Recupera Indústria RS.
Houve uma grande solidariedade Brasil afora. Este auxílio está chegando às gráficas atingidas assim como ao Estado?
As doações vêm de vários lugares, mas há ain‑ da uma grande demanda por novas moradias e tudo que se precisa para ter uma vida dig‑ na. A burocracia para a liberação de recursos
Acima Área sindical da Fiergs ficou alagada por duas semanas e só deve ter atendimento presencial retomado em setembro Ao lado Porto Alegre ficou mais de 30 dias inundada por conta das fortes chuvas de abril e maio
Abaixo Imagem aérea da pista do Aeroporto Salgado Filho inundada por grande quantidade de água após as fortes chuvas de maio, causando fortes danos, o que torna impossível a sua utilização por vários meses. Ao fundo, a cidade de Porto Alegre
do governo federal e outros órgãos financei‑ ros é grande, o que tem dificultado o recome‑ ço e a retomada dos colegas gráficos. Muitos estão parados ou produzindo bem abaixo da sua capacidade há meses, tendo que garantir o pagamento de contas e salários.
Como está a reconstrução da indústria gráfica do RS e do próprio Estado?
Ela está acontecendo de forma lenta, acompa‑ nhando a reserva financeira, quando se tem, das empresas atingidas e a mão de obra espe‑ cializada disponível. A demanda por técnicos é grande e requer paciência, força, resiliência e fé. No nosso Estado, não é muito diferente, pois há muito para ser feito, o que depende da colaboração e do apoio de muitas frentes.
Quais são as principais dificuldades desse momento de recomeços?
Elas vão desde a falta de insumos, mão de obra especializada e problemas de logística, até de recursos financeiros, para fazer os reparos ne‑ cessários na infraestrutura e em equipamentos, pagar impostos, dívidas e salários. Muitas pes‑ soas não conseguiram retornar ou refazer suas casas ainda e seguem precisando de ajuda, para terem uma vida digna.
Como é possível ajudar ainda a área gráfica do Rio Grande do Sul?
Pode‑se ajudar com apoio financeiro, de técni‑ cos, serviços terceirizados, ampliação de prazos para compras e financiamentos, preços de cus‑ to em matérias‑primas e outros insumos, além de consumir produtos do Rio Grande do Sul, para reaquecer a economia. Também é possível fazer doações para o Sindigraf‑RS e a Abigraf‑ ‑RS (e‑mail: comercial @sindigraf‑rs.com.br e WhatsApp (51) 99715‑3423) e outras campanhas de ajuda humanitária.
Divulgação Fiergs
Divulgação/Governo do RS
Maurício Tonetto/Secom
Por: Tânia Galluzzi
Presença brasileira cresce na Drupa 2024
Com aumento de 35,6% no número de visitantes brasileiros, feira se encerra com saldo positivo, destacando a automação e a inteligência artificial.
Depois de oito anos de espera, a in‑ dústria gráfica mundial retornou ao seu grande ponto de encontro. Após o cancelamento da edição de 2020, provocado pela pandemia, a Drupa vol‑ tou a ocupar a cidade de Düsseldorf, na Alema‑ nha. A expectativa era enorme, tanto pelo hiato quanto pelos muitos desafios que se impõem aos que militam nessa área.
Ao término da feira, em 7 de junho, após 11 dias intensos, a Messe Düsseldorf, organizadora do evento, respirou aliviada. De forma geral, a Drupa 2024 agradou público e expositores, re‑ velando um setor “pulsante e tecnológico”, nas palavras do consultor Hamilton Costa. Na fal‑ ta de tecnologias disruptivas, houve uma pro‑ fusão de novas soluções, impulsionadas pela demanda por automação e integração de pro‑ cessos e turbinadas pela Inteligência Artificial.
Sim, o volume de visitantes caiu, acen‑ tuando ainda mais a queda na curva de públi‑ co. A primeira Drupa do século XXI, no ano 2000, atraiu mais de 430 mil profissionais e 1.943 expo‑ sitores. Em 2004 foram 394 mil pessoas e 1.862 expositores, e 391 mil visitantes e 1.971 exposi‑ tores em 2008. Essa tendência se manteve nas edições seguintes, com 314.500 pessoas e 1.844 expositores em 2012; e 260 mil profissionais e 1.828 expositores há oito anos.
Agora a diferença foi maior. A edição 2024 registrou 170 mil visitantes e 1.643 expositores. Mas é preciso lembrar que esse não é um fenô‑ meno restrito à Drupa. As feiras, como modelo de negócio, vêm sendo questionadas há mais de uma década, diante das mudanças na forma e na rapidez como as informações são transmitidas. Curiosamente, esse movimento não se repe‑ tiu por aqui. O interesse dos brasileiros na feira
cresceu 35,6% neste ano: em 2016 foram 1.475 vi‑ sitantes do Brasil, representando 653 empresas, e na Drupa 2024, 2.001 brasileiros, de 927 em‑ presas, circularam por seus pavilhões. As ra‑ zões para isso ainda não estão claras, e podem ser tema para uma outra edição. Tal resultado não passou despercebido pela Messe Düsseldorf. No texto de balanço da fei‑ ra, a organizadora destacou que a Ásia, assim como a América Latina e a região do Oriente Médio e Norte da África, são mercados com grande potencial de crescimento, refletido
no aumento significativo da presença e dos pedidos dos expositores.
De acordo com a Messe Düsseldorf, a parti‑ cipação internacional foi de 80%, com visitan‑ tes de 174 países, um recorde. Após a Europa, a Ásia foi a região mais representada, com 22%, seguida pela América, com 12%. Várias companhias de peso, como Bobst, Canon, Fu‑ jifilm, Heidelberg, HP, Koenig & Bauer, Komo‑ ri, Konica Minolta, Kurz e Landa, relataram a assinatura de contratos que superaram as ex‑ pectativas. Em alguns casos, as metas de venda
Disseminação do conhecimento
O seminário Pós-Drupa 2024 foi uma iniciativa da Abigraf Nacional, Senai e Abitec, que uniram esforços para apresentar um panorama da feira. No dia 6, Andrea Ponce (Senai) abordou a evolução tecnológica, como Inteligência Artificial e automação. Enéias Nunes (Senai) detalhou o avanço das tecnologias de impressão. Ricardo Sastre (Abitec) destacou inovações em sustentabilidade para embalagens. Valter Melo (Canon) e Kesler Santos (Heidelberg) apresentaram as novidades expostas por suas empresas. No dia 8, Alexandre Keese (ExpoPrint/Fespa Brasil) falou sobre grandes formatos e comunicação visual. Elcio de Sousa discutiu temas do Drupa Cube, como empregabilidade e sustentabilidade. Andrea Vichi (Abitec) ilustrou aplicações especiais em mídias além do papel. O evento incluiu palestras de patrocinadores e um painel de debates sobre a evolução da tecnologia digital, mediado por Fabio Gabriel, diretor técnico da Abitec, com a participação de Fabiano Peres (Canon), Roni Montini (Durst), Kesler Santos (Heidelberg), Alexandre Rodrigues (eProductivity Software) e Eduardo Nieto (Konica Minolta).
Divulgação/Abigraf
foram alcançadas nos primeiros dias da feira. Entrevistado durante a Flexo & Labels 2024, que aconteceu no final de junho em São Paulo, Juan da Silva, diretor para a América Latina da Esko, comentou que 30% das soluções vendidas pela Esko na Drupa 2024 foram adquiridas por gráficas latino‑americanas, sendo que desse to‑ tal, 60% eram brasileiras. “Na Drupa 2024 expe‑ rimentamos em primeira mão o quão relevante e resiliente essa indústria é”, resumiu Sabine Geldermann, diretora da feira. “A comunidade está determinada a definir junta os rumos para o futuro. Trocar ideias com pessoas de todos os continentes e de todas as áreas da indústria foi extremamente enriquecedor e inspirador. Pu‑ demos receber cerca de 50 grandes delegações
de várias nações, e inúmeras associações e or‑ ganizações escolheram a Drupa como o cená‑ rio ideal para suas conferências e reuniões de diretoria”, completou Sabine.
A Abigraf foi a responsável por uma dessas delegações. A caravana da entidade levou 260 empresários para a Alemanha, acolhendo os brasileiros em seu estande, montado num es‑ paço próximo à entrada da feira. A associação esteve presente também com seis especialis‑ tas, que percorreram a Drupa atrás de novida‑ des e tendências. Além de artigos publicados no LinkedIn, as informações absorvidas por eles foram compartilhadas durante o Pós‑Dru‑ pa 2024 realizado nos dias 6 e 8 de agosto, na Escola Senai Theobaldo De Nigris.
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A gráfica Digital Printz chegou, viu e venceu
Participando pela primeira vez do Prêmio Paulista, a gráfica Digital Printz, de Osasco, foi a maior vencedora na 5» edição da premiação, com cinco troféus conquistados.
Com o número recorde de 275 pro‑ dutos inscritos, foi realizada na noite de 28 de junho a cerimônia de entrega dos troféus do 5º Prê‑ mio Paulista de Excelência Gráfica Luiz Metzler, nas dependências do Senai Theo‑ baldo De Nigris, no bairro da Mooca, em São Paulo. Cerca de 250 pessoas estive‑ ram presentes à solenidade festiva, público composto por convidados especiais, lide‑ ranças e profissionais da indústria gráfica paulista e de fornecedores do setor.
Neste ano, o concurso foi disputado por 46 gráficas de todo o Estado, 21 das quais le‑ varam para casa os cobiçados troféus con‑ templados nas 37 categorias da premiação. Foram abrangidos os segmentos promocio‑ nal, editorial, rótulos/etiquetas, embala‑ gens, comercial e, como novidade, a estreia da categoria sustentabilidade.
João Scortecci, presidente da Abigraf Regional São Paulo, entidade promotora do Prêmio, ressaltou o número recorde de peças inscritas e exaltou toda a pujança do setor gráfico paulista. Com emoção, recor‑ dou a trajetória de Luiz Metzler, com quem conviveu, homenageado dando nome ao
Prêmio pela sua dedicação e paixão pela indústria gráfica.
O presidente da Abigraf Nacional, Ju‑ lião Gaúna, parabenizou os participantes e salientou a importância da realização de iniciativas como o Prêmio Paulista, lou‑ vando o nível de qualidade das empresas gráficas brasileiras.
PREMIAÇÃO
Surpreendente foi o desempenho da grande vencedora, a Digital Printz Serviços Gráfi‑ cos que, inscrevendo pela primeira vez seus trabalhos, superou os demais concorren‑ tes e conquistou cinco troféus. Localizada
NÚMEROS DO PRÊMIO
João Scortecci, presidente da Abigraf-SP
COMISSÃO JULGADORA
Alexandre da Silva Maltez, Ana Carolina Almeida de Moura, Ana Cristina Pedrozo Oliveira, André Lam, AndréLiberato,AndreiaPonceNascimentoSantAnna,Arnaldo Padulla, Bruno Cialone, Camila Christini Tomás, Carlos Alberto Perazolo, César Augustus Rio Corrêa, Diego Aparecido Nobre, Ederson Marques de Souza, Emerson Soares de Melo, Erika Dias Cifuente, Filipe Lázaro da Silva, Giselen Cristina Pascotto Wittmann, Henrique Lopes Cavalcante, Igor Andrade de Souza Lima, Jefferson Zompero, Lauro Mirio Ribeiro Júnior, Livia Maria Tagliamento, Luilene Lang, Mara Cristine Aguiar, Marcel Caetano Sanches, Mozart Baffi Carramillo, Priscila Bueno, Ricardo Morena Hiraishi, Rober Almeida, Robson Xavier de Carvalho, Rodrigo Stein Sane, Rodrigo Venturini Soares, Rogério Jambeiro de Souza, Rui Antônio Ianfredi Júnior e Vinícius Manoel Vieira Scomparim
no município de Osasco, a Printz, funda‑ da em 2020, ocupa uma área construída de 2.000 m² e conta com 70 colaborado‑ res diretos e 40 indiretos. Atua no mercado com o conceito “Descontraindo o mercado
GRÁFICAS VENCEDORAS
5 prêmios: Digital Printz ◆ 4 prêmios: FTD ◆ 3 prêmios: Braspor, Plural e Viena
◆ 2 prêmios: Congraf, Nitoli e Tiliform
◆ 1 prêmio: Ativaonline, D’Print, Escala 7, Foroni, Grafilar, Indemetal, Leograf, Nova, Primi, Rami, Studio Plural, Sutto e Tilibra
com criatividade impressa”. Ela foi seguida, muito de perto, pela FTD Educação Gráfica e Logística, que ficou com quatro troféus.
O 5º Prêmio Paulista de Excelência Grá‑ fica Luiz Metzler foi um oferecimento da Heidelberg do Brasil, com patrocínio Ouro da Blendpaper, Chambril, ExpoPrint Latin America e Fespa Brasil e patrocínios Bron‑ ze de Future Print e Sun Chemical. A coor‑ denação técnica ficou sob a responsabili‑ dade das Faculdades Senai Theobaldo De Nigris e teve apoio técnico da Abitec.
VENCEDORES DO 5º PRÊMIO PAULISTA DE EXCELÊNCIA GRÁFICA LUIZ METZLER
PROMOCIONAL
Kits promocionais
Nova Soluções Gráficas
Produto: Press kit Rituais
Pôsteres e cartazes
Braspor Gráfica e Editora
Produto: Cartaz Ypióca
Catálogos e folhetos
Leograf Gráfica e Editora
Produto: Book Cyrela
Displays de mesa
Digital Printz Serviços Gráficos
Produto: Estojo de coloração Rodenstock
Displays de chão
Escala 7 Editora Gráfica
Produto: Display Oreo Wandinha
Calendários de mesa e de parede
Grafilar – Lar Anália Franco de São Manuel
Produto: Calendário de Aparecida 2024
EDITORIAL
Livros em geral
Viena Gráfica e Editora
Produto: O Khaos
Livros infantojuvenis
Viena Gráfica e Editora
Produto: O Pequeno Príncipe
Livros didáticos
Studio Plural Editora e Gráfica
Produto: Viagens aos Países de Língua Portuguesa
Livros culturais e de arte
Braspor Gráfica e Editora
Produto: Axé Amor Amém
Livros ilustrados e livros técnicos
FTD Educação Gráfica e Logística
Produto: O Museu da Emília
Livros de texto
Viena Gráfica e Editora
Produto: Nas Entranhas do Abismo
Revistas sem recursos gráficos especiais
FTD Educação Gráfica e Logística
Produto: Mundo Escolar – Gestão, edição 20
Publicações não contempladas nas categorias anteriores
Digital Printz Serviços Gráficos
Produto: Book F1 2022
IMPRESSOS DE SEGURANÇA
Impressos de segurança
Primi Tecnologia
Produto: Certificado de Inspeção
Veicular Escolar
COMERCIAL
Cadernos escolares fabricados em conformidade com a norma
ABNT NBR 15733
Acco Brands Brasil – Foroni
Produto: Caderno argolado Stitch
Cadernos promocionais e agendas
Tilibra Produtos de Papelaria
Produto: Caderno argolado Purrfect Cats
EMBALAGENS
Embalagens semirrígidas sem efeitos gráficos
Nitoli Indústria Gráfica
Produto: Kit completo para London Mule e Fitzgerald
Embalagens semirrígidas com efeitos gráficos
Congraf Embalagens
Produto: Embalagens
linha Dengo de Cafuné
Embalagens semirrígidas com efeitos gráficos especiais
Digital Printz Serviços Gráficos
Produto: Caixa Influenciadores
– Listerine de Melancia
Embalagens de micro-ondulados com e sem efeitos especiais
Congraf Embalagens
Produto: Pack Licor 43 Mini Beer
Embalagens sazonais
Nitoli Indústria Gráfica
Produto: Caixa de panetone Qui o Qua
Sacolas
Digital Printz Serviços Gráficos
Produto: Sacola Seeding – Farm Rio
Embalagens flexíveis
Tiliform Indústria Gráfica
Produto: Stand-up pouch Iridium
Protein Mix
RÓTULOS E ETIQUETAS
Rótulos convencionais com e sem efeitos especiais
Gráfica Rami
Produto: Rótulos Cinotec Super Premium
Rótulos em autoadesivo sem efeitos especiais
Braspor Gráfica e Editora
Produto: Adesivo Beats Tomorrowland
Rótulos em autoadesivo com efeitos especiais
Indemetal Gráficos
Produto: Oud Gorm Bourbon Barrel Aged
COMUNICAÇÃO VISUAL (SINALIZAÇÃO)
Comunicação visual – Sinalização em pequenos e médios formatos
Ativaonline Editora e Indústria Gráfica
Produto: Stopper – Purina
Comunicação visual – Sinalização em grandes formatos
D’Print Editorial Gráfica
Produto: Adesivo Hospital AC Camargo
Livros impressos em rotativa offset
FTD Educação Gráfica e Logística
Produto: Brick by Brick 1 Student Book
Revistas impressas em rotativa offset
Plural Indústria Gráfica
Produto: Revista Piauí, edição 199
Produtos promocionais impressos em rotativa offset
Plural Indústria Gráfica
Produto: Espaço Natura, ciclo 02/2024
Jornais e informativos impressos em rotativa offset
Plural Indústria Gráfica
Produto: Jornal Folha Universal, edição 1656
PRODUTOS PRÓPRIOS
Kits promocionais próprios
Digital Printz Serviços Gráficos
Produto: Press kit QSF
Impressos promocionais próprios
Tiliform Indústria Gráfica
Produto: Sacola promocional Tiliform
IMPRESSÃO SERIGRÁFICA
Impressão serigráfica
Sutto Artes Gráficas
Produto: Pasta Genesis 2
SUSTENTABILIDADE
Sustentabilidade ambiental
FTD Educação Gráfica e Logística
Produto: Sistema de reúso de água nas processadoras de matrizes de impressão
IMPRESSOS EM ROTATIVA OFFSET
Data e local: 9 de maio, no Buffet Caversan, em Bauru (SP), prestigiado por um público recorde de mais de 200 convidados.
Gr‡ficas premiadas
5 prêmios: Grafilar – Lar Anália Franco
◆ 3 prêmios: Tilibra e Viena
◆ 2 prêmios: Jauense Embalagens e Tiliform ◆ 1 prêmio: Cosgraf, Expert Print, Impressione Rótulos, Jornal da Cidade de Bauru, Magraf, Palamin e Suprema Embalagens
NÚMEROS DO PRÊMIO – 2024
Gráficas participantes 18
Trabalhos inscritos 119
Gráficas premiadas 12
Troféus entregues 22
E/D): Gustavo Danesin, diretor financeiro América do Sul, e Sidnei Bergamaschi, presidente, da Acco Brands Brasil (Sidnei é também diretor do Sindigraf-SP); João Scortecci, presidente da Abigraf-SP; Ricardo Marques Coube, presidente do Sindigraf-SP; Fabio Gabriel, 1º vice-presidente da Abigraf-SP; e Rogério Camilo, gerente executivo da Abigraf-SP
12¼ Prêmio Regional
de Excelência
Gráfica Vinícius Viotto Coube
Na noite de 9 de maio aconteceu a ce‑ rimônia de entrega dos troféus do 12º Prêmio Vinícius Viotto Coube, promo‑ vido pela Associação Brasileira da Indús‑ tria Gráfica – Seccional Bauru. O evento, realizado no Buffet Caversan, em Bauru, SP, reuniu as principais empresas gráfi‑ cas da região em uma noite de celebra‑ ção e confraternização. A grande vence‑ dora deste ano foi a Grafilar – Lar Anália Franco, com a conquista de cinco troféus.
O prêmio, destinado a valorizar a qualidade do produto gráfico e a estimu‑ lar a competitividade entre as gráficas de Bauru e região, é uma importante inicia‑ tiva para fortalecer o mercado gráfico do interior do Estado de São Paulo. O even‑ to superou todas as expectativas, con‑ tando com a presença recorde de mais de 200 convidados.
Os municípios de Jaú, Mineiros do Tietê, Pederneiras, Santa Cruz do Rio Par‑ do e São Manuel, juntamente com a an‑ fitriã Bauru, se destacaram entre as cidades represen‑ tadas, demonstrando a vi‑ talidade e a diversidade da indústria gráfica na região.
A 12» edição do Prêmio Vinícius Viotto Coube teve o patrocínio Ouro da Suza‑ no, Klabin, Topcoat Vernizes e Papirus; Prata, da Papelão União; e Bronze, da Sun Che‑ mical e da Farber Vernizes.
ESTUDANTES – PRÊMIO CARTAZ
Paralelamente ao prêmio foi realizado o concurso de cartazes, cujo objetivo prin‑ cipal é proporcionar aos estudantes a oportunidade de aplicar os conhecimen‑ tos adquiridos e ganhar visibilidade atra‑ vés dos trabalhos que produzem. O ven‑ cedor terá o design de sua peça utilizado na próxima edição do prêmio.
1º lugar: Giovana Zanuto, do curso de Auxiliar de Produção Gráfica da Escola Senai Bauru João Martins Coube
2º lugar: Livia Tiritan da Silva, do curso de Auxiliar de Produção Gráfica da Escola
Senai Bauru João Martins Coube
3º lugar: Cairon Morais, do curso de Design Gráfico da Escola Unesp Bauru – Universidade
Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho
GRÁFICAS PREMIADAS
Kits Promocionais: Viena ◆ Catálogos e Folhetos: Grafilar – Lar Anália Franco
◆ Displays: Magraf ◆ Calendários: Grafilar – Lar
Anália Franco ◆ Livros em Geral: Viena ◆ Livros Infantojuvenis: Viena ◆ Revistas: Grafilar –Lar Anália Franco ◆ Jornais e Informativos: Jornal da Cidade de Bauru ◆ Cadernos Escolares: Tilibra ◆ Cadernos Promocionais e Agendas: Tilibra ◆ Papelarias, Certificados e Diplomas: Tilibra ◆ Cartões de Mensagens e Convites em Geral: Grafilar – Lar Anália
Diretoria da Seccional Bauru (E/D): Pedro Fantucci, suplente; Eduardo Maio, 2º vice-presidente; Bárbara Stevanatto, secretária executiva; Karina Bannwart, diretora financeira; e Aguinaldo Dias, 1º vice-presidente
Data e local: 18 de julho, no Átrio e no
Auditório Mário de Mari do Centro de Eventos da Fiep (Federação das Indústrias do Estado do Paraná), em Curitiba, acompanhado por cerca de 220 participantes.
20º Prêmio Paranaense de Excelência Gráfica Oscar Schrappe Sobrinho
OGráficas premiadas
17 prêmios: Midiograf ◆ 15 prêmios: Corgraf ◆ 7 prêmios: Kingraf ◆ 5 prêmios: Ótima ◆ 2 prêmios: Oficina, MCA, Posigraf e Ondagráfica ◆ 1 prêmio: Nova, Lisegraff, Universal e Copybox Fornecedores premiados 3 prêmios: DeltaE e Quimagraf ◆ 2 prêmios: Kodak ◆ 1 prêmio: Copylink, Heidelberg, Rio Branco, Sun Chemical, WG e Zênite
NÚMEROS DO PRÊMIO – 2024
Gráficas premiadas 12
Troféus concedidos 56
Prêmio Oscar Schrappe Sobrinho re‑ conhece e valoriza os melhores pro‑ dutos gráficos impressos pelas gráficas do Estado do Paraná nos últimos 12 me‑ ses. As empresas concorrem em 60 ca‑ tegorias, como revistas, sacolas, livros, cartazes, catálogos, cartões de visita, ca‑ lendários, rótulos, jornais, embalagens, relatórios empresariais, impressão digi‑ tal, sustentabilidade, entre outras. Para o presidente do Sigep/Abigraf‑PR, Marcos Dybas, “É importante estarmos dentro da casa da indústria para celebrarmos a qualidade do que fazemos. A realização do Prêmio na Fiep valoriza a própria pre‑ miação e também cada associado, que tem a possibilidade de estar imerso em um ambiente de negócios, de parceria e de associativismo.”
GRÁFICAS PREMIADAS
Livros de Texto: Midiograf ◆ Livros Culturais e de Arte: Midiograf ◆ Livros Institucionais: Midiograf ◆ Livros Infantis/Juvenis: Midiograf
◆ Livros Ilustrados e Livros Técnicos: Ótima
◆ Livros Didáticos: Corgraf ◆ Guias, Manuais e Anuários: Midiograf ◆ Photobook Digital: Corgraf ◆ Revistas Periódicas de Caráter Variado sem Recursos Gráficos Especiais: Century 4
◆ Revistas Infantis/Juvenis ou de Desenhos: Midiograf ◆ Revistas Institucionais: Midiograf
◆ Rótulos Convencionais com Efeitos Especiais: Corgraf ◆ Rótulos em Autoadesivo sem Efeitos Especiais: Oficina ◆ Rótulos em Autoadesivo com Efeitos Especiais: Corgraf ◆ Etiquetas: Lisegraff
◆ Embalagens Semirrígidas sem Efeitos Gráficos: Kingraf ◆ Embalagens Semirrígidas com Efeitos Gráficos: Universal ◆ Embalagens Semirrígidas com Efeitos Gráficos Especiais: Kingraf
◆ Embalagens de Micro-Ondulados com e sem Efeitos Especiais: Corgraf ◆ Embalagens Sazonais: Copybox ◆ Sacolas: MCA ◆ Pôsteres e Cartazes: Corgraf ◆ Catálogos Promocionais e de Arte sem Efeitos Gráficos Especiais: Midiograf ◆ Catálogos
Promocionais e de Arte com Efeitos Gráficos Especiais: Posigraf ◆ Relatórios de Empresa: Midiograf ◆ Folhetos Publicitários: Midiograf
◆ Kits Promocionais: Ótima ◆ Displays, Móbiles e Materiais de Ponto de Venda de Mesa: Corgraf
◆ Calendários de Mesa e de Parede: Midiograf
◆ Cartões de Mensagem: Corgraf ◆ Convites em Geral: Midiograf ◆ Cartões de Visita: Midiograf
◆ Papelarias, Certificados e Diplomas: Corgraf ◆ Impressos de Segurança: Midiograf ◆ Cadernos Escolares em Conformidade com a Norma ABNT NBR 15733: Ondagráfica ◆ Cadernos em Geral: Ótima ◆ Agendas: Ótima ◆ Cardápios: Corgraf
◆ Sacolas Próprias: Nova ◆ Cartões de Visita e Papelarias: Corgraf ◆ Complexidade Técnica do Processo: Kingraf ◆ Impressão Digital em Grandes Formatos: Corgraf ◆ Impressão Digital em Pequenos e Médios Formatos: Corgraf ◆ Produtos de Baixas Tiragens –Editorial: Midiograf ◆ Produtos de Baixas Tiragens – Identificação e Acondicionamento: Midiograf ◆ Design Gráfico: Ondagráfica
◆ Sustentabilidade Ambiental: Posigraf
◆ Produtos Diversos: MCA ◆ Melhor Impressão Digital: Corgraf ◆ Melhor Impressão Offset Plana: Kingraf ◆ Melhor Impressão Flexográfica: Oficina ◆ Melhor Acabamento Editorial: Ótima ◆ Melhor Acabamento Cartotécnico: Kingraf
FORNECEDORES PREMIADOS
Fabricante de Chapas para Impressão: Kodak ◆ Revenda de Chapas para Impressão: Quimagraf ◆ Fabricante/Revenda de Equipamentos para Impressão Digital: Copylink ◆ Fabricante de Equipamentos para Pré-Impressão, Sistemas e CtPs: Kodak ◆ Revenda de Equipamentos para Pré-Impressão, Sistemas e CtPs: DeltaE ◆ Fabricante/Revenda de Equipamentos para Acabamento Gráfico: Quimagraf ◆ Sistemas de Provas: DeltaE ◆ Sistema de Custos, Orçamentos, Financeiro, etc: Zênite ◆ Fabricante de Tintas e Vernizes: Sun Chemical ◆ Revenda de Tintas e Vernizes: Quimagraf ◆ Fabricante/ Revenda de Papel/Cartão para Impressão: Rio Branco ◆ Distribuidores de Insumos Gráficos: WG ◆ Software para Gerenciamento de Cores: DeltaE ◆ Fabricante/Revenda de Equipamentos de Impressão Plana: Heidelberg
Foto: Gelson Bampi
Marcos Dybas da Natividade, presidente do Sigep/Abigraf-PR
Ações que tornam o papel especial ainda mais especial
A participação da Blendpaper na Mega Artesanal 2024, muito mais que uma ação de marketing, fez parte de um projeto de posicionamento de marca.
Com ColorPlus, sua marca mais forte e conhecida no mercado de papéis coloridos, a Blendpaper ocupou um dos estandes mais atraentes e visitados da Mega Empresarial, feira realizada de 27 a 31 de julho, no SP Expo Exhibition & Conven‑ tion Center, em São Paulo. Sucesso absolu‑ to, o evento atraiu um público estimado em cerca de 100 mil pessoas.
O grande interesse despertado pelo es‑ tande ColorPlus, um dos mais visitados, se deve à parceria da Blendpaper e a Turma da Mônica, com seus personagens domi‑ nando a decoração da área, tema escolhido para esta edição da feira e para projetos as‑ sinados pelos competentes e criativos pro‑ fissionais da Mauricio de Souza Produções.
A agência de propaganda Lamp foi responsável pela criação do estande, to‑ talmente instagramável, tendo peças da Turma da Mônica desenvolvidas nos papéis ColorPlus e montadas com a utilização de técnicas ensinadas nas oficinas realizadas no estande. Entre as peças mais fotogra‑ fadas estava a Mônica confeccionada em lowpoly, idealizada pelo artista Luiz Mas‑ se e produzida pela artista e embaixadora da marca ColorPlus, Aline Silva.
Nas oficinas organizadas pela Blendpa‑ per, técnicas de lowpoly,quilling,lettering,
encadernação, recorte e colagem foram ministradas por professores e artesãos, alguns deles embaixadores da marca Co‑ lorPlus. Em torno de mil alunos disputa‑ ram as vagas disponíveis durante os quatro dias da feira.
“Foi uma estratégia para a temática do nosso estande e das oficinas, mas aca‑ bamos fechando um projeto maior com a Mauricio de Souza Produções, que nos colo‑ cou no seu estande na Bienal Internacional do Livro, o que nos proporciona uma maior visibilidade para o mundo editorial”, afir‑ mou o gerente de marketing da Blendpa‑ per, Arnaldo Padulla, convidando a todos para visitar o estande da Turma da Môni‑ ca e ColorPlus no evento, que acontecerá no mês de setembro.
Para demonstrar em números os bons resultados alcançados pela Blendpaper, o gerente comercial, Gustavo Silva, informou que, durante o período da feira, operacio‑ nalizou R$ 3 milhões em pedidos e iniciou negociações com dois novos distribuidores. Dezesseis distribuidores compareceram ao estande, encomendando pouco mais de cinco toneladas do novo papel Sensation Plus durante a feira.
RESPONSABILIDADE SOCIAL
A parceria celebrada teve desdobramen‑ to na área social, levando a Blendpaper a entrar como apoiadora do Leilão do Coe‑ lho Sansão, realizado no bar temático Blue Note, no dia 12 de agosto, pela Mauricio de Souza Produções e Unicef, Fundo das Nações Unidas para a Infância. Releituras do coelho Sansão, feitas por estilistas bra‑ sileiros, foram arrematadas por artistas, celebridades e empresários para apoiar a iniciativa destinada à educação de 2.500 crianças e adolescentes com deficiência no Brasil. A quantia arrecadada no leilão, R$ 350 mil, foi encaminhada à Unicef, em parceria com o Instituto Rodrigo Mendes, para fortalecer a educação inclusiva. “Acre‑ ditamos que somente a educação inclusiva pode mudar os eixos de respeito e evolu‑ ção de nossa sociedade, por isso a Blen‑ dpaper vem apoiando projetos fantásticos como esse do Unicef e Turma da Mônica”, ressalta Arnaldo Padulla.
BLENDPAPER www.blenpaper.com.br
Frente do estande ColorPlus e Turma da Mônica
As aulas técnicas despertaram grande interesse
Blendpaper apoiou Leilão do Coelho Sansão, ação da Unicef e Mauricio de Souza Produções
Fotos: divulgação Blendpaper
Grande interesse demonstrado no mercado pela feira levou-a para um espaço mais amplo, no recéminaugurado Distrito Anhembi.
Flexo & Labels Expo cresce e mostra força
Omercado de flexografia, rótulos e etiquetas autoadesivas do Brasil e da América Latina se reuniu no Pavilhão 5 do Distrito Anhembi para a 3 ª Flexo & La‑ bels Expo, de 25 a 28 de junho. Ao longo dos quatro dias, o evento bateu recorde de públi‑ co, com mais de 7.500 visitantes, representan‑ do gráficas, clicherias e convertedores do Brasil, da América Latina e de outras partes do mun‑ do. Ao todo, 137 expositores apresentaram so‑ luções desenvolvidas por mais de 400 marcas, incluindo novidades em softwares, substratos, tecnologias de produção, como facas e facas magnéticas, equipamentos de impressão fle‑ xográfica, impressão digital para rótulos, aca‑ bamento e embelezamento. Na edição anterior, em 2022, a feira teve 87 expositores, 120 marcas e 6.000 visitantes.
A Etirama, que ocupou o maior estande da feira, realizou o lançamento mundial da im‑ pressora flexográfica banda estreita SPS4. De‑ senvolvido para impressão em multissubstrato, como termoencolhível, in mold label e autoade‑ sivo, o equipamento, com 430 mm de largura máxima, é equipado com transmissão através de servomotores Schneider e possui todos os ajustes eletrônicos de registro de impressão, além do preposicionamento por laser point Também para a área da banda estreita, a Nilpeter apresentou os novos modelos de 14 e 17 polegadas da linha de impressoras flexo‑ gráficas FB. Projetada para atender à deman‑ da por automação e digitalização, a linha foi desenvolvida pensando na precisão, eficiência e facilidade de uso.
No campo da tecnologia digital, vários for‑ necedores mostraram novas soluções para a produção de rótulos e etiquetas. A Konica Mi‑ nolta lançou a impressora AccurioLabel 400, cujo principal diferencial é o toner branco como opcional ao tradicional padrão CMYK, amplian‑ do as possibilidades de aplicações para mídias transparentes ou metalizadas. Presente pela primeira vez na Flexo & Labels, a Durst lançou a Tau 340 RSC, máquina robusta com largura de impressão até 340 mm e velocidade de até 80 metros por minuto.
De periodicidade bienal, a próxima edição da Flexo & Labels Expo será realizada nova‑ mente no Distrito Anhembi, de 26 a 29 de maio de 2026. Antes, porém, nos dias 17 e 18 de junho de 2025, no Centro de Convenções Rebouças, haverá o segundo Flexo & Labels Summit, con‑ gresso internacional com a presença de experts do Brasil e do exterior para debater tendências, desafios e soluções. “Deixamos o convite a to‑ dos para que estejam conosco na nova edição do Flexo & Labels Summit. Tenho certeza de que, assim como aconteceu na feira, amplia‑ remos o sucesso da primeira edição, com mui‑ tas novidades e oportunidades de networking”, declara Marcia Romano, diretora da Inmotion Soluções em Eventos, organizadora da feira. Apoiadora do evento, a Abigraf/Sindigraf‑ ‑SP participou com um estande, conjuntamen‑ te com seus parceiros Sebrae, Fiesp e os bancos Sicoob e Sofisa.
FLEXO & LABELS www.flexoelabels.com
Por: Tânia Galluzzi
Meio século de excelência
Há 50 anos dois empreendedores, um suíço e um brasileiro, uniram forças para tornar realidade um plano ambicioso: trazer para o Brasil a expertise de um dos principais fabricantes europeus de equipamentos de pós‑impres‑ são. Um deles enxergava a possibilidade de explorar um mercado emergente e de enor‑ me potencial, e o outro, a chance de esta‑ belecer aqui uma marca forte, de credibi‑ lidade, capaz de atender as necessidades de um segmento em expansão.
De forma bastante resumida, foi assim que em 28 de março de 1974, pelas mãos de Jacques Bobst e Dirceu Fumach, a Bobst abriu em São Paulo a sua primeira insta‑ lação fora da Europa. “É uma honra muito grande ser a primeira fábrica da Bobst fora da Suíça a completar 50 anos. Queremos ce‑ lebrar esse marco junto aos nossos clientes e parceiros, reforçando nossa vocação de continuar investindo no Brasil e na Amé‑ rica Latina” afirma Eduardo Petroni, CEO da Bobst Latinoamerica do Sul.
A celebração está programada para outubro e chega num momento propício,
Bobst celebra 50 anos de Brasil reafirmando seu compromisso com o mercado latino-americano.
segundo Tove Dahlstrom, gerente de mar‑ keting e comunicação. A companhia vem de uma participação exitosa na Drupa 2024, com negócios que excederam todas as metas. O fluxo de latino‑americanos no estande da Bobst foi tão grande que a equipe não conseguiu dar atenção a todos os interessados nas soluções da empresa. De acordo com Eduardo Pereira, diretor de negócios, 80% desses visitantes eram bra‑ sileiros, seguidos pelos argentinos, chile‑ nos, uruguaios, paraguaios e bolivianos. Para eles, a Bobst preparou soluções fo‑ cadas em conectividade, digitalização e sustentabilidade, inclusive com visitas programadas aos demo centers da Bobst espalhados pela Europa.
DIRETORIA VIRÁ AO BRASIL
Aos bons resultados na maior feira do se‑ tor alia‑se o fato de que, em função da pan‑ demia, o jubileu será o primeiro evento ofi‑ cial na nova fábrica, que começou a operar em julho de 2020. Enfatizando a importân‑ cia do Brasil e da América Latina, as come‑ morações devem contar com a presença de
toda a diretoria da Bobst, incluindo o CEO da companhia, Jean‑Pascal Bobst: “50 anos depois, a Bobst está capacitando gráficas e convertedores a adotar a digitalização e a automação, enquanto avançam em direção a um futuro mais sustentável”, afirma Jean‑ ‑Pascal. “Estamos cumprindo nossa visão da indústria de dar forma ao futuro do mundo das embalagens, e o Brasil e a América Latina são absolutamente fundamentais para alcançar isso. Estou ansioso para en‑ contrar a equipe e muitos de nossos clien‑ tes e parceiros no Brasil nos próximos me‑ ses”, completa o representante da quarta geração no comando da empresa.
O evento será também a oportunidade ideal para a apresentação oficial da máqui‑ na de corte‑vinco Novacut 106 ER, equipa‑ da com Accuregister, e da linha completa da dobradeira‑coladeira Expertfold, com os adicionais Easyfeeder, Accucheck e Car‑ tonpack. Com isso, destaca Eduardo Petro‑ ni, os clientes terão à disposição um pacote completo, com prazos de entrega mais rá‑ pidos, podendo também se beneficiar das linhas de crédito do BNDES, como o Fina‑ me e Inovação, destinadas à aquisição de máquinas de fabricação brasileira.
A fábrica, localizada no município de Itatiba (SP), já está produzindo equipa‑ mentos que serão entregues em 2025, ano que deve ser tão desafiador quanto 2024, de acordo com Eduardo Petroni. Mas ele aposta na continuidade do crescimento na demanda por embalagens.
A primeira sede da Bobst Brasil, no bairro de Moema, na capital paulista, em 1974, e as atuais instalações no município de Itatiba, SP
Em grande número e com participação marcante na Drupa, os colaboradores da Bobst comemoram os negócios na feira, que superaram todas as expectativas
FuturePrint comemora sucesso de público
Confirmando as expectativas, a 32ª edição do evento recebeu mais de 40 mil visitantes em quatro dias, no Expo Center Norte, em São Paulo.
Realizada de 10 a 13 de julho, a Futu‑ rePrint 2024 se consolidou como um importante e destacado evento para os profissionais dos segmentos de comuni‑ cação visual, impressão digital têxtil, seri‑ grafia e sublimação. Mais de 600 marcas ex‑ positoras participaram, ocupando os 30 mil metros quadrados do espaço, com suas últi‑ mas novidades e inovações, proporcionan‑ do uma plataforma única para networking, aprendizado e fechamento de negócios.
Segundo os organizadores, mais de R$ 9,5 milhões em negociações de finan‑ ciamentos e empréstimos foram abertas para pequenos empreendedores na Sala de Crédito, salientando o fundamental pa‑ pel da feira como impulsionadora de negó‑ cios para aqueles que estão começando ou querem crescer no mercado.
No Fórum FuturePrint, os partici‑ pantes tiveram acesso a mais de 100 ho‑ ras de conteúdo gratuito, incluindo pales‑ tras, workshops e demonstrações práticas. Respeitados profissionais da área de co‑ municação visual compartilharam ex‑ periências e conhecimentos sobre novas técnicas, inovação, gestão de negócios, em‑ preendedorismo e tendências de mercado. O Talks Future Têxtil apresentou soluções e possibilidades oferecidas pela impressão digital no setor têxtil.
Os segmentos de serigrafia e sublima‑ ção também tiveram espaço na feira. O Se‑ rigrafia em Ação foi dedicado a demons‑ trações práticas das diversas técnicas e processos de impressão serigráfica. Já o Su‑ blimação em Ação explorou todas as possi‑ bilidades do segmento, desde marketing e finanças até estratégias de vendas.
Para oferecer capacitação em design de estampas, a Future Print formou parceria
inédita com o Instituto Focus Têxtil, dis‑ ponibilizando 20 vagas para dois cursos se‑ quenciais, voltados às técnicas modernas de estamparia digital e modelagem, des‑ tacando a sua sustentabilidade. As aulas foram ministradas no Istituto Europeo di Design pelos especialistas Walter Rodri‑ gues, Lucius Vilar e Rita Comparato. As pe‑ ças finais serão expostas no Focus Fashion Summit, realçando a proposta de diversi‑ dade, inclusão social e sustentabilidade no setor de moda.
A Abigraf/Sindigraf‑SP renovou sua parceria com a FuturePrint e esteve pre‑ sente com estande, ao lado dos bancos Si‑ coob e Sofisa e das entidades parceiras Se‑ nai, Fiesp e Sebrae. No local, foram exibidos os trabalhos finalistas do Prêmio Brasileiro de Excelência Gráfica Fernando Pini, mos‑ trando ao público presente alguns dos me‑ lhores trabalhos desenvolvidos por gráficas de todo o País.
A próxima edição da feira está pro‑ gramada para um novo local, o Distri‑ to Anhembi, também em São Paulo, para o período entre 16 e 19 de julho de 2025.
FUTUREPRINT www.feirafutureprint.com.br
Entre cursos online e eventos presenciais, o braço técnico da Abigraf Nacional segue promovendo o desenvolvimento da indústria gráfica.
Abitec completa dois anos de inovação e capacitação
AAbitec, divisão de inovação e tec‑ nologia gráfica da Abigraf Nacional, completou dois anos de atividade em agosto. Criada com o objetivo de disseminar o conhecimento técnico, ocupando o espaço deixado pela ABTG, de 2022 para cá a Abitec realizou 30 cursos de capacitação online, to‑ talizando mais de 2.700 participantes. Além desses, promoveu diversas palestras, eventos e cursos presenciais, como os Road Shows em parceria com as Abigrafs Regionais, o projeto Embalagens com Responsabilidade Ambiental e o Print Paper, afora treinamentos e consulto‑ rias em dezenas de empresas em vários Estados. Para continuar promovendo a evolução do setor e prestando suporte técnico à indústria gráfica, a divisão mantém o foco na identifica‑ ção de tendências e necessidades do mercado. “A Abitec está trabalhando com base em pesqui‑ sas para entender as principais demandas. Pro‑ movemos cursos online, palestras e workshops para estimular a reflexão e a busca por novas soluções. Nossa função é provocar e incenti‑ var os gráficos a buscarem conhecimento para que possam tomar as melhores decisões tan‑ to no comando das empresas quanto em re‑ lação ao seu próprio crescimento profissio‑ nal”, afirma Fabio Gabriel dos Santos, diretor técnico da Abitec.
O fomento à capacitação não se restringe aos aspectos tecnológicos da indústria gráfi‑ ca. Segundo Fabio Gabriel, a divisão está com‑ prometida em trazer especialistas para falar sobre temas os mais variados, desde a produ‑ ção, passando pela área comercial, pela ges‑ tão, até aspectos jurídicos e fiscais. “Estamos sempre em busca de novas tendências para ofe‑ recer soluções assertivas e responsáveis aos nossos associados.”
Com esse objetivo, a equipe da Abitec este‑ ve na Drupa 2024, oportunidade única para a identificação dos movimentos da indústria de impressão. A participação na feira rendeu uma série de artigos, publicados na página da Abi‑ tec no LinkedIn, além do seminário Pós‑Dru‑ pa 2024, promovido em parceria com a Facul‑ dade Senai, Campus Theobaldo De Nigris (ver quadro na página 17).
Para Fabio Gabriel, a recente edição da feira alemã foi marcante por alguns aspectos. “A Dru‑ pa foi interessante primeiro por proporcionar o reencontro das pessoas no pós‑pandemia, am‑ pliando as oportunidades de formarmos la‑ ços com pessoas e empresas de todo o mundo. O mercado se aproximou mais, especialmen‑ te em relação aos países asiáticos.” De acordo com ele, a feira evidenciou a evolução tecnoló‑ gica em todos os setores, sobretudo em relação às soluções vindas da Ásia.
A integração dos sistemas foi o elemento fulcral na opinião do diretor técnico da Abi‑ tec. “A integração de toda a produção se tor‑ nou realidade para empresas de todos os por‑ tes, viabilizando a otimização de recursos e o aumento da eficiência, permitindo, inclusive, que as gráficas se tornem mais compactas e altamente produtivas.” Fabio Gabriel destacou ainda os avanços da tecnologia inkjet, não só em termos de suportes e aplicações, mas tam‑ bém no diálogo com sistemas de acabamento. “A indústria gráfica está se renovando constan‑ temente. É essencial estar atento às transfor‑ mações e buscar sempre a inovação. A Abi‑ tec está aqui para apoiar e guiar as empresas nesse processo de evolução.”
Por: Tânia Galluzzi
Fabio Gabriel dos Santos, diretor técnico da Abitec
Por: Tânia Galluzzi
Feiras dominam a pauta
As novidades da Drupa e da Flexo & Labels foram tema dos episódios do segundo trimestre no Ondas Impressas, período marcado pela tragédia no Rio Grande do Sul.
Depois de oito anos, a maior feira do universo da impressão foi realizada na cidade de Düsseldorf, na Alema‑ nha. O intervalo foi estendido em função da pandemia e, por essa razão, a expectativa era grande. Ciente do interesse do mercado pela feira, o Ondas dedicou dois episódios ao evento, um pré e ou‑ tro pós‑feira. O primeiro, A Drupa e a melhor gráfica do mundo, foi ao ar no dia 16 de maio. Represen‑ tando a Revista Abigraf, a convite da Messe Düsseldorf, organiza‑ dora da mostra, a jornalista Tânia Galluzzi participou da Confe‑ rência Internacional de Imprensa Pré‑Drupa 2024, realizada no final de março, discutindo no programa as principais inovações com o consultor Hamilton Costa. Da Alemanha, a jornalista se‑ guiu para Antuérpia, na Bélgica, onde maravilhou‑se com o Museu Plantin‑Moretus, que ocupa o mesmo prédio no qual operou uma das mais importantes gráficas da Europa entre os séculos XVI e XIX e onde se encontram as duas prensas tipográficas mais anti‑ gas do mundo, fabricadas por volta do ano de 1600. A visita foi gra‑ vada e disponibilizada no canal do Ondas Impressas no YouTube. No episódio seguinte, lançado em meados de junho, foi a vez de Hamilton Costa relatar o que viu na Alemanha. Digitalização, automação guiada pela inteligência artificial, integração e sus‑ tentabilidade foram alguns dos conceitos que permearam o even‑ to, tema do episódio Drupa Concepts. Além das grandes tendên‑ cias, os âncoras do canal apresentam os principais lançamentos e,
diante deles, apontam as oportunidades para as gráficas brasileiras e latino‑americanas.
A força do mercado de rótulos e etiquetas está eviden‑ ciada no sexto episódio da temporada deste ano. Gravado direto da Flexo & Labels Expo 2024, promovida no final de junho, em São Paulo, o programa aborda as princi‑ pais tendências e lançamentos da feira. Saltou aos olhos o crescimento da impressão digital na produção de rótu‑ los e etiquetas, com soluções tanto de entrada quanto para maio‑ res tiragens. Outro movimento detectado pela dupla foi a procu‑ ra por impressoras flexográficas para a produção de embalagens flexíveis, com equipamentos cada vez mais versáteis.
Atentos ao drama vivido no Rio Grande do Sul, o programa lançado no dia 24 de julho traz José Mazzarollo, da gráfica Comu‑ nicação Impressa, e Anderson Nunes dos Santos, da ANS Gráfica. Ambos os empresários enfrentaram as terríveis consequências das enchentes que devastaram o Estado entre o final de abril e o mês de maio. Em meio ao caos, José Mazzarollo descreve como sua grá‑ fica ficou submersa por 30 dias e ainda assim conseguiu retomar as operações. Anderson Santos relata o desespero de tentar pro‑ teger o que fosse possível na ANS, acabando ilhado na gráfica, ao lado dos sócios e suas esposas, tendo de ser resgatados de barco.
Em formato podcast e videocast, os programas estão disponí‑ veis no YouTube, nas principais plataformas de streaming de áudio e também no site www.ondasimpressas.com.br
PEDRO HENRIQUE NETO
NSoluções para acabamentos assumem um protagonismo há muito esperado na indústria gráfica
os últimos anos, as soluções para acabamentos em nossa indústria ocuparam um espaço maior, pas‑ sando a ser foco de atenção dos empresá‑ rios brasileiros. Esse movimento se mostra necessário para alinhar as produções de nossa indústria às novas demandas, que, ao mesmo tempo em que reduzem as tiragens, exigem muito mais agilidade, reduções de tempo de trocas de trabalhos e consequen‑ temente desperdícios, paradas mínimas de máquinas etc., para que o custo‑benefício dentro desse novo cenário seja equilibrado.
Essas adequações não são fáceis. Exi‑ gem novas posturas da direção, das gerên‑ cias, dos operadores e também dos fabri‑ cantes dessas soluções para acabamentos.
Todos precisam se ajustar, para que essa engrenagem possa atender a nova realida‑ de. Devemos estar antenados a esse cenário e capacitar nossos colaboradores, para que possamos entender as dificuldades das em‑ presas gráficas nesse importantíssimo fu‑ nil produtivo que é o setor de acabamento.
Esse alerta sentimos mais profunda‑ mente ao participarmos de um fórum cha‑ mado Think Smart Factory, que reúne cer‑ ca de 32 provedores de soluções para nossa indústria. Desde softwares de pre-flight, so‑ luções de pré‑impressão, passando por di‑ versos fabricantes de impressoras digitais, impressoras offset, e soluções para aca‑ bamentos. Analisando e integrando esses setores, trazendo debates e informações e pensando no geral, o que inclui soluções para atenuar o problema crescente de fal‑ ta de mão de obra para o segmento gráfico. Seja para os fabricantes de equipamentos, seja para os usuários desses equipamentos.
As soluções de acabamento precisam seguir adequando‑se a essa nova realidade, ter os requisitos acima e apresentar solu‑ ções de softwares e manuseios simples, inte‑ ligentes, que dependam cada vez menos de decisões dos operadores. Mais simplicida‑ de, menores paradas de máquinas, menor custo com peças e manutenções pós‑insta‑ lação e garantia são requisitos para enfren‑ tar esses desafios, mantendo seu negócio
mais rentável. Produzir com eficiência e simplicidade de processos. O mundo mu‑ dou, nossa indústria mudou “muito”, e é pre‑ ciso estarmos atentos a essas mudanças.
A Drupa 2024 veio escancarar tais ne‑ cessidades para os setores de acabamen‑ to e essas soluções foram apresentadas. Ilhas com variedades de soluções diferen‑ ciadas, para agregar valor ao acabamen‑ to. Algumas, fazendo parecer que não se está “vendendo” livro (miolo) e sim a embalagem para ele.
Tudo isso também está se passando no setor de acabamentos para embalagens, com tecnologias, inovações que mostram que os fabricantes estão cada vez mais apu‑ rados e com soluções de alta qualidade, po‑ rém, com custos mais próximos do desejado e justo custo‑benefício.
Pedro Henrique Neto Diretor da Intergrafica Print & Pack Associado
Afeigraf
COSTA
AO espelho invertido: a Drupa e a nova indústria gráfica. Mas, como chegar lá?
Drupa ocupou, e ainda ocupa, boa parte do noticiário gráfico nes‑ te ano. Nem poderia ser diferente. O tempo que levou entre a última, de 2016, e essa, foi, sem dúvida, um dos fatores determinantes do impacto causado. Ainda que se soubesse de toda a evolução tecnológica do setor, nada como ter todas as principais mar‑ cas expostas, lado a lado, para se ter uma real ideia do todo. Para visitantes novatos, ou mes‑ mo para os experimentados, o conjunto com‑ pleto de equipamentos, sistemas, ideias e pro‑ posições, trouxe à tona uma indústria ainda fortemente pulsante, tecnológica, atualizada, inteligente e diversificada.
Essa foi uma Drupa de encontros. Sempre é, mas essa, pelo período transcorrido desde a úl‑ tima, foi ainda mais especial nesse sentido. En‑ contro de profissionais, encontro de amigos de muito tempo, encontro com novidades ou o en‑ contro de uma feira gigantesca para quem nun‑ ca foi. Mas, acima de tudo e mais importante, a Drupa 2024 representa o encontro do setor grá‑ fico consigo mesmo.
Ao reunir, como sempre, os diferentes pro‑ cessos, os diferentes segmentos de uma indús‑ tria multifacetada, as diferentes tecnologias e seu rápido avanço em automação, na essencial junção do analógico com o digital em todas as produções, os softwares que hoje manejam a
HAMILTON
execução dos trabalhos e os negócios, a Drupa 2024 foi como um espelho invertido.
O futuro, já presente, já em oferta, sendo olhado por uma indústria em evolução, bus‑ cando se adaptar às mudanças de um merca‑ do globalizado, ágil, frenético, onde se refletem as inovações em automação de sistemas, inte‑ gração de processos, forte incremento de pro‑ dutividade, ênfase na redução de custos produ‑ tivos, sustentabilidade e soluções de impressão e acabamento em diferentes níveis com gran‑ de crescimento do digital, mas que ainda tem espaço para avanços locais graduais, desde que sejam feitos.
É o desafio de se dirigir ao ponto futuro, desde que se defina, individualmente, qual é e como chegar lá. Fer‑ ramentas existem e são ten‑ tadoras. No entanto, muitas das tecnologias que pavi‑ mentam esse caminho ain‑ da estão fora do alcance de muitas empresas.
que resolvem problemas dos clientes baixando custos de processos: estoques, logística, bases de dados, projetos, prototipagem e testagem e muitos outros. Um diferencial e tanto quando bem desenvolvido e aplicado.
Como se vê, para muitas empresas, um ca‑ minho ainda longo a percorrer, para outras, nem tanto. Mas, vamos lá. O que ver primeiro?
Para onde ir?
COMO ENTRAR NO ESPELHO, POR ONDE
ENTRAR E COMO
ESTABELECER-SE OU REESTABELECER-SE? É UM MOMENTO DE INFLEXÃO
Entrar no espelho. Essa é a grande questão para mui‑ tos. Como entrar, por onde entrar e como estabelecer‑se ou reestabelecer‑se. E este é oponto que quero explorar um pouco mais neste artigo porque entendo que repre‑ senta um daqueles momen‑ tos de inflexão para muitas empresas do nosso setor, onde as mudanças são rápidas e os ajus‑ tes têm que ser, dentro do possível, também rá‑ pidos. Inflexão e reflexão. Um ponto de virada, uma nova visão.
PARA O NOSSO SETOR. INFLEXÃO E REFLEXÃO.
UM PONTO DE VIRADA.
Primeiro, o mercado. Muita coisa aconteceu nos últimos anos, especialmente durante e após a pandemia. Diminuição no número de gráfi‑ cas, contração em mercados como o comer‑ cial, o promocional e parte do editorial, embora tenha havido algum aumento nos segmentos de embalagem e rótulos. Aumento do custo de matérias‑primas e custos de produção. Maior compe‑ tição. Dificuldade crescente na obtenção e retenção de bons profissionais. Sem fa‑ lar dos problemas relacio‑ nados ao custo brasil: juros, baixo crescimento, impostos, logística e por aí vai.
UMA NOVA VISÃO.
Dessa forma, muitas em‑ presas gráficas começaram a buscar alternativas em outros segmentos de mer‑ cado, à parte daqueles em que atuavam. Embalagens e rótulos têm sido a principal escolha.
Qual é essa “nova” indústria gráfica afinal? De forma bem resumida, é uma empresa focada nos seus mercados/clientes alvo. Digitalizada, o que significa ter um pensamento digital nos seus processos buscando eficiência através de fluxos produtivos integrados, em seus proces‑ sos de venda, indo desde o cliente em sua com‑ pra e atendimento de requisitos, até o plane‑ jamento, produção, entrega e seguimento no próprio cliente. Com equipamentos automati‑ zados controlando desperdícios e alta utiliza‑ ção, com diferentes processos integrados e es‑ tandardizados, se necessário: offset + digital, off set + flexo, offset + flexo + digital. E, em muitos casos, desenvolvendo serviços, que eu chamo de avançados, além da impressão. São soluções
Para muitas gráficas comerciais, outra es‑ colha foi a diversificação de produtos para co‑ municação visual, para a impressão das coisas, como costumo chamar, para produtos feitos com outros materiais além do papel, como tecidos, roupas, madeiras, ou o que seja.
Ainda assim, um bom número de empresas continua buscando um caminho. Com muitas dúvidas e com muito receio em termos de in‑ vestimento. O que mais ouço é, “estou no pro‑ mocional e editorial, mas quero ir para emba‑ lagem”. Tudo bem, tudo certo, mas, não existem outras opções?
Recentemente baixei no site da revista Printing Impressions (https://www.piworld. com), da Napco Media, dos Estados Unidos, um extraordinário levantamento anual que fa‑ zem do mercado de impressão naquele país. É o Hot Markets for Printing in 2024. E que se qua‑ lifica como: “projetado para gerar bilhões de
dólares em impressão, esses 25 principais se‑ tores oferecem oportunidades de crescimento de vendas.”
Trata‑se de um levantamento desse nú‑ mero de setores com a estimativa de compras de material gráfico em cada um deles. Vai do primeiro colocado, o de comidas embaladas (packed foods), com uma estimativa de com‑ pras de US$ 34,2 bilhões de dólares de material gráfico, incluindo sacos, etiquetas, invólucros, pouchs, cartuchos, displays e vários outros itens. Indo até o mercado de Ensino Superior (Hight Education) com estimativa de US$ 2 bilhões, en‑ volvendo não só material di‑ dático, mas também roupas esportivas, materiais de re‑ crutamento, sinalizações e outros. Pena ainda não ter‑ mos desenvolvido estudo semelhante aqui.
Estamos falando da maior economia do mundo, onde nichos de mercado po‑ dem ser maiores que merca‑ dos inteiros no Brasil. Mas não é esse o ponto. O que quero ressaltar é que não se costuma olhar essa diversi‑ dade de mercados e de ma‑ teriais gráficos que podem ser feitos em cada um deles. Além dos tradicionais, como farmacêutico, bebidas, e edi‑ torial, o estudo elenca os mercados de moda, de serviços de saúde, viagens e turismo, cuida‑ do pessoal, automotivo, telecomunicações etc, etc. Nós os temos aqui também? Claro que sim. Há especialistas nesses mercados? Sem dúvida, mas, em muitos casos, deixamos de olhar para essas outras possibilidades e oportunidades. E definir um foco é fundamental, seja em um grupo de clientes, seja em um produto, seja nas demandas de um mercado específico.
você está e a distância que existe para a empre‑ sa ideal. Aquela que você quer ter, dentro desses parâmetros da gráfica dos próximos anos.
Lembre‑se que vivemos em um tipo de ne‑ gócio, como tantos outros, que tem fortes amea‑ ças. A maioria vindo da evolução do mundo digital, o que é inevitável.
Por isso, urge fazer essa avaliação e ajus‑ tar‑se a tempo. E saber o ponto em que se está para fazer um plano de adequação e desenvolvi‑ mento, ou seja, um plano estratégico com visão de prazo mais longo.
VIVEMOS EM UM TIPO DE NEGÓCIO, COMO TANTOS OUTROS, QUE TEM FORTES AMEAÇAS. A MAIORIA VINDA DA EVOLUÇÃO DO MUNDO DIGITAL, O QUE É INEVITÁVEL. POR ISSO, URGE FAZER ESSA AVALIAÇÃO E AJUSTAR-SE.
Na média, a produtividade brasileira é baixa e vários fatores estruturais contribuem para isso, como sabemos. Toda essa nova tecnologia gráfica que é ba‑ seada na configuração da in‑ dústria 4.0 incrementa a pro‑ dutividade e reduz custos operacionais. Por outro lado, ela custa caro, mas pode ser alcançada gradualmente nas melhorias dos equipamentos atuais e no aprimoramento da gestão e dos processos. O que não dá é ficar pa‑ rado, esperando as coisas acontecerem. O investimen‑ to na indústria gráfica, me‑ dido pelo volume de impor‑ tações de equipamentos, cresceu substancialmente em 2023 chegando a quase um bilhão de dóla‑ res. Ou seja, tem muita empresa investindo em novas máquinas e novas tecnologias. A compe‑ tição aumentará e a diferença não deverá ser só no preço, mas no valor efetivo que se oferece ao cliente. Pense nisso. Afinal, tecnologia é meio e não um fim em si mesmo.
Vamos agora ao essencial, a partir daí. Um diagnóstico completo da empresa. O que somos, de verdade, o que temos, análise da car‑ teira de clientes, nossa vocação e nossa tecnolo‑ gia, nossa organização. Essas coisas. São muitas as perguntas e algumas difíceis de responder, até por estarmos totalmente envolvidos no ne‑ gócio. Deixo então uma sugestão. Contrate um diagnóstico externo. Chame um profissional ou peça a um que avalie o seu levantamento. Ele será essencial para avaliar o ponto em que
Enfim, o momento da Drupa 2024 foi o de um encontro do setor consigo mesmo, repito. Que deixou uma sensação de reconforto. Sim, o setor existe, permanece, tem importância, tem tecnologia, tem inteligência, tem diversidade. Por esse momento, saímos felizes. Continuar construindo oportunidades nesse mercado, segue sendo o desafio.
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Offset 4.0 e o longo caminho para a produção sob demanda
visão ousada de produzir apenas o ne‑ cessário e no momento certo levou déca‑ das para se tornar um verdadeiro siste‑ ma de controle e execução da produção desde que foi concebida, há quase um século, por pio‑ neiros da engenharia em uma fábrica da Toyota no Japão, e levou décadas, também, para se tornar uma tendência global na manufatura industrial, conhecida como “Just‑in‑Time”.
Na indústria gráfica, várias empresas avançadas, incluindo algumas da América Latina, começaram a adotar esse método como sistema e filosofia para a organização da produção, especialmente a partir da década de 1990. O objetivo: entregar os produtos ao cliente quando forem necessários e com a qualidade e quantidade exigidas. Muitos obstáculos devido a práticas de produção deficientes, tecnologias inade‑ quadas e interrupções na cadeia de suprimentos ti‑ veram que ser superados para alcançar os ganhos de produtividade prometidos por tal método. No entan‑ to, os fornecedores de tecnologia de impressão offset logo aderiram a esse movimento, introduzindo me‑ lhorias contínuas no design das máquinas impresso‑ ras e no próprio sistema de impressão. Tudo isso para neutralizar o calcanhar de Aquiles da produção gráfi‑ ca convencional: os longos e improdutivos tempos de troca de um pedido para outro, geralmente associados a altas taxas de desperdício de material.
DRUPA APÓS DRUPA, MELHORIAS CONTÍNUAS
Cada Drupa, nas últimas três décadas, viu inovações destinadas a diminuir os tempos de partida. Desde então, grande atenção tem sido dada à troca de cha‑ pas, eliminando as ferramentas de ajuste das pinças e dotando‑as de sistemas de pré‑registro, até chegar às trocas automatizadas de hoje; à lavagem eficien‑ te de blanquetas, cilindros e tinteiros; às técnicas de predefinição de entintamento por zona capazes de usar perfis, a princípio análogos e agora digitais, provenientes da pré‑impressão; ao pré‑ajuste para o formato e espessura do papel; às memórias eletrôni‑ cas das especificações e ajustes das obras, tão úteis em caso de repetição de pedidos; à estabilização de emulsões umectantes de acordo com as velocidades de impressão e, finalmente, a dezenas de melhorias desenvolvidas para o mesmo fim!
O acúmulo dessas inovações rapidamente se tor‑ nou incompatível com os sistemas de controle eletro‑ mecânico e levou à incorporação da eletrônica para o controle, primeiro, de algumas funções e, depois, de toda a impressora por meio de sensores e indutores, que hoje chegam aos milhares em uma moderna im‑ pressora offset. E, ao mesmo tempo, levou ao desen‑ volvimento de software e interfaces amigáveis para a operação das máquinas.
Já na década de 90, e cito isso para ilustrar as ori‑ gens desta tendência, o grau de controle eletrônico das
CARLOS SILGADO BERNAL
Foto: Messe Düsseldorf/ ctillmann
impressoras offset permitiu que uma impressora mul‑ ticor, programada para ele, obtivesse uma prova de im‑ pressão de cada tinta CMYK e das suas sobreimpres‑ sões, em uma quantidade predeterminada de folhas, sem intervenção do operador, automaticamente. Uma prévia do conceito tecnológico exibido na Drupa 2024.
E O QUE SE VIU NA DRUPA 2024?
Para colocar em uma única frase, houve uma conso‑ lidação, no mais alto nível, da tendência para a auto‑ matização da impressora offset e, além disso, a auto‑ matização do controle e gestão da área de produção. Na minha opinião, uma adaptação perfeita à impres‑ são sob demanda, através do uso extensivo das tecno‑ logias habilitadoras da quarta revolução industrial, a Indústria 4.0. A expressão mais refinada dessa tendên‑ cia é a chamada “impressão autônoma”. Um concei‑ to tecnológico que havia sido apresentado durante a Drupa virtual de 2021 e que passou despercebido fora dos círculos de especialistas e das empresas líderes. É claro que este ano os visitantes puderam ver, mais uma vez, a competição focada em demons‑ trações da velocidade de impressão das máqui‑ nas offset dos principais fabricantes. No formato B1 (700 × 1.000 mm), a Koenig & Bauer aumentou a velo‑ cidade de sua impressora Rapida 106 X para 22.000 fo‑ lhas/hora; a Heidelberg, por sua vez, elevou a velocida‑ de da sua Speedmaster XL 106 para 21.000 folhas/hora; a Komori, a velocidade da sua Lithrone GX 40 Advance para 18.000 folhas/hora, e a Ryobi MHI Graphic Tech‑ nology, a velocidade da sua impressora 106 LX para 17.100 folhas/hora. Trata‑se, sem dúvida, de marcos de produtividade acompanhados de múltiplas me‑ lhorias técnicas por exemplo, no transporte das fo‑ lhas, secagem, medição de cor espectral e inspeção de defeitos , que permitem manter esses níveis de pro‑ dução regularmente, sob certas condições práticas.
Mas, além disso, a operação guiada ou autônoma das impressoras offset é uma das inovações mais mar‑ cantes da Drupa 2024 e a principal inovação no am‑ biente offset. Estabeleceu um novo horizonte de com‑ petitividade e um desafio no mundo gráfico sobre a oportunidade e as condições para adotá‑la. Essa trans‑ formação fundamental do offset está sob sofisticados rótulos comerciais que, a partir de agora, o profissional gráfico é forçado a decifrar para acessar as vantagens oferecidas pelo fluxo de trabalho digitalizado e em rede. Menciono, alguns desses parceiros tecnológicos.
O painel de controle da impressora Rapida 106 X, da Koenig & Bauer, é um sistema para registrar os dados operacionais da impressora e seus pedidos, e é chamado de LogoTronic Professional. Este sistema não só garante a operação automatizada da impres‑ sora, mas também forma a base para sua integração
em rede. Por detrás, por assim dizer, integra a impres‑ sora com os sistemas de gestão de negócios da empre‑ sa (conhecidos como MIS, Management Information System) e também com os sistemas de fluxo de traba‑ lho de produção, como o sistema de planejamento Job Optimiser, que usa os dados dos pedidos para progra‑ mar a sequência de produção ótima, desde a pré‑im‑ pressão até os processos de acabamento, equilibran‑ do as cargas, fazendo o melhor uso das capacidades e garantindo os tempos de resposta. Esse tipo de painel de controle e seu software tornam possível a impres‑ são de forma automática, chamada por este fabrican‑ te de ErgoTronic AutoRun, que controla a impressão de forma automática para uma sequência de pedidos. Algo semelhante acontece com o painel de controle Prinect Press Center XL 4 da Heidelberg Speedmaster XL 106, uma impressora que permite configurações al‑ tamente especializadas. Ele recebe os parâmetros dos trabalhos diretamente da pré‑impressão e dos siste‑ mas MIS por meio de interfaces abertas, eliminando redundâncias na entrada de dados. Por detrás, ele in‑ tegra a impressora com o fluxo de trabalho Prinect, que pode atuar como um MIS ou um sistema de ges‑ tão da produção, dependendo da sua configuração. Um sistema de assistência inteligente, chamado Inte‑ llistart 3, calcula, processa e exibe automaticamente as operações de configuração necessárias para os tra‑ balhos pendentes, proporciona informação em tempo real sobre o estado da produção e orienta o operador através do processo de produção no visor do painel de controle. É possível optar entre dois níveis de operação
automatizada: o guiado e o autônomo. No primeiro, o operador é orientado a realizar cada operação por um software inteligente que indica de forma permanente o estado da máquina; no segundo, o software inteligen‑ te assume o controle total da sequência da operação e dos pedidos, de modo que o operador só intervém para parar a impressora se necessário; por isso, este último nível de automatização é chamado de Push to Stop, por este fabricante.
Para a empresa Komori, o conceito de automati‑ zação se concentra em seu sistema KP‑Connect por meio do sistema de controle KHS AI, descrito pelo fa‑ bricante como um sistema de controle que executa automaticamente funções de autoaprendizagem para dar suporte ao operador, desde a configuração até a produção. Um sistema de controle de qualidade e re gistro, chamado Autopilot, equipado com câmeras, é capaz de garantir que as provas impressas sejam colocadas automaticamente em produção. Ademais, a integração com um sistema MIS conecta e torna visíveis os processos de pré impressão, impressão e acabamento. Tudo a caminho da fábrica inteligente, ou Smart Factory.
A tecnologia denominada Smart Assist Printing, da fabricante Ryobi MHI, que tem uma tradição de déca‑ das na digitalização de processos, cumpre a mesma função. O sistema pode executar automaticamente a impressão ininterrupta de múltiplos trabalhos me‑ diante uma operação de um só toque, desde o pré ajus‑ te de tinta, limpeza da blanqueta e troca de chapa até impressão de prova, ajuste de registro, ajuste de den‑ sidade e impressão de produção. Depois de concluir o ajuste preestabelecido de tinta, a limpeza da blanque‑ ta e a troca de chapas, as folhas são alimentadas auto‑ maticamente e a impressão de prova começa; a partir daí, uma câmera CCD instalada na impressora captura imagens das folhas impressas, e o sistema de contro‑ le de qualidade de impressão, PQS‑D, realiza uma ins‑ peção do alinhamento do registro e o ajuste da densi‑ dade. A impressão de produção começa assim que o alinhamento e a densidade do registro são determi‑ nados dentro dos intervalos padrão e, durante ela, o PQS‑D inspeciona continuamente a qualidade de im‑ pressão. Quando se completa a impressão de produção do primeiro trabalho, começa a impressão do trabalho seguinte em um ciclo de impressão contínuo.
A TÍTULO DE CONCLUSÃO: A MAGNITUDE DO DESAFIO
Até aqui, tentei demonstrar que, embora inúmeras melhorias graduais tenham levado a esse nível de au‑ tomatização, não se trata em absoluto de uma mu‑ dança menor. Trata se de uma transformação funda‑ mental não apenas na operação da impressora, mas também na gestão da produção do início ao fim. É um
desafio imposto pelo mercado, mas que traz consigo um imenso potencial de melhoria da produtividade e excelência no serviço.
As informações apresentadas no Relatório Anual 2023–2024 aos acionistas do Grupo Heidelberg desta‑ cam que atualmente, e de acordo com um estudo pró‑ prio, 65% das tiragens no offset são inferiores a 2.000 folhas. E um adicional de 11% se situa entre 2.000 e 3.000 folhas. Em um cenário mais ou menos hipoté‑ tico, e usando impressoras de uma geração anterior que funcionam efetivamente, digamos, a 15.000 folhas/ hora, é possível imaginar a enorme pressão que pode resultar sobre as operações de pré impressão e im‑ pressão, ao tentar processar de 5 a 7 pedidos por tur‑ no, para dar um valor médio. Essa pressão não resol‑ vida constitui o dia a dia de muitas empresas gráficas na América Latina, representa uma perda constan‑ te de lucratividade em razão de tempos improduti‑ vos e só pode ser resolvida por meio da integração digital dos processos.
E no caminho da integração digital de processos se avança por intermédio da padronização e automatiza‑ ção inteligente; ou seja, aplicada onde resolve gargalos e enfrentando seus próprios problemas, como encon‑ trar compatibilidade entre várias soluções de software e resolver os temas de interconectividade. Tarefas para uma nova fase de gestão da inovação.
Como apontou a especialista americana Pat Mc‑ Grew, em um artigo que se encontra publicado no por‑ tal da Drupa, intitulado Workflow Automation Drives the Future of Print, não se deve acreditar que a automa‑ tização funcione magicamente, é necessária “uma au‑ toavaliação honesta do estado dos fluxos de trabalho na empresa” que leve a soluções práticas, por meio de projetos de inovação bem executados. Segundo ela e concordo com a sua avaliação, fruto da experiência de muitas empresas , há pelo menos três objetivos que justificam o investimento de tempo e dinheiro na digitalização e na automatização. São eles: a redução do tempo que leva para ir do pedido do cliente até sua fabricação, a redução dos tempos de configuração e a redução dos tempos de produção.
Como se pode ver, todos os avanços no offset con‑ temporâneo, exibidos de forma espetacular na Dru‑ pa 2024, levam a uma questão gerencial decisiva: a gestão do fluxo de trabalho digital e a solução para o quebra cabeça da configuração da Indústria 4.0 no meio gráfico. Uma tarefa suficiente para o resto desta década atual.
Carlos Silgado Bernal Especialista em processos gráficos
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A implementação de uma Calculadora de Carbono para Produtos Gráficos
Aindústria gráfica, dedicada à pro‑ dução de uma vasta gama de mate‑ riais impressos, enfrenta crescentes pressões para reduzir seu impacto ambiental. Em resposta a essa demanda, a im‑ plementação de uma Calculadora de Carbono para Produtos Gráficos se destaca como uma ferramenta estratégica e necessária. Este arti‑ go explica como foi o desenvolvimento da cal‑ culadora feita pela Afeigraf, com a participação de seu presidente, Jorge Maldonado, e de Bruno Mortara, superintendente do ABNT/CB‑27 e di‑ retor da CEC Latam Brasil. Além disso, explora as vantagens dessa implementação, destacan‑ do como ela pode promover sustentabilidade, eficiência e competitividade no setor.
I. O CENÁRIO DA CALCULADORA DE CARBONO
1. O princípio da emissão de GEE (Gases de Efeito Estufa) e regulações Muitos estudos indicam que a principal cau‑ sa do aquecimento global é antropogênico, ou seja, ações das atividades humanas, como é o caso do uso de combustíveis fósseis na pro‑ dução de energia, utilizando carvão, petróleo, gás natural e, claro, os frequentes incêndios e cortes florestais.
O aumento do calor na superfície da terra se deve ao fato de que os gases de efeito estu‑ fa permanecem na atmosfera e essa camada de gases impede o calor de sair para o espaço, o que acontecia de forma natural até o início da Revolução Industrial. É por essa razão que esses vários gases são denominados Gases de Efeito Estufa (GEE, ou Green House Gases, GHG,
em inglês). Há uma lista extensa de gases que produzem esse efeito e que devem ser quanti‑ ficados. É o caso do dióxido de carbono (CO₂), seguido por gás metano, óxido nitroso e outros. O dióxido de carbono é o que se encontra em maior quantidade absoluta e influencia no aumento de temperatura. Como o problema é de grande magnitude, foram criadas as COP’s, ou Conferência das Partes, que envolvem 197 nações. Ali são discutidos assuntos relativos às alterações climáticas. Foi na COP21, de 2015, que se criou o Acordo de Paris, com o objetivo de que o aumento da temperatura da terra atin‑ gisse um máximo de 2°C até 2100, e, com uma meta ainda mais ambiciosa, de que este aumen‑ to atingisse apenas 1,5°C. Em seguida, foram es‑ tabelecidas metodologias para quantificar as emissões, o que auxiliaria na criação de políti‑ cas governamentais para a sua redução. Todo esse processo atinge governos e empresas. Foi a partir daí que se determinou que uma tone‑ lada de dióxido de carbono equivalente (CO₂e) corresponde a um crédito de carbono.
No Brasil, até a data de emissão deste rela‑ tório, não existia regulamentação sobre esse assunto. Estamos aguardando a aprovação da Lei 412, que controlará a comercialização dos bônus de carbono. O projeto de lei foi aprova‑ do no congresso em dezembro de 2023 e ainda se encontra em revisão na Casa Civil.
Permanecem várias incertezas regulatórias, tais como: quais serão os limites de emissão para cada empresa? Quais tipos e portes de or‑ ganizações serão considerados? Como se dará a fiscalização? Quais serão as penalidades? e outras questões.
BRUNO MORTARA JORGE MALDONADO
2. Metodologia da Calculadora de Carbono para Produtos Gráficos
Após estudos preliminares, ficou estabelecida a necessidade de realizar uma análise ou levan‑ tamento de dados reais em uma empresa bra‑ sileira. Após a escolha da empresa, foi realiza‑ do o “inventário de carbono” do ano de 2023. O grupo definiu que a quantificação das emis‑ sões, ou “inventário” da organização, seria feito abrangendo os três escopos:
Escopo 1: Combustão estacionária utilizada na geração de eletricidade, vapor, calor ou energia elétrica num local fixo. Combustão móvel para transporte geral da organização. Emissões de processos físicos e emissões fugitivas.
Escopo 2: Emissão de GEE provenientes de aquisição de energia elétrica e térmica consu‑ mida pela empresa.
Escopo 3: Emissões indiretas geradas por ma‑ térias‑primas produzidas fora do processo principal da organização.
Após a análise de dados, os resultados fo‑ ram quantificados em toneladas métricas de cada gás e transformada em peso de CO₂e, con‑ forme metodologias do GHG Protocol, definidas pelo Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), através do uso da ferramen‑ ta do GHG Protocol brasileiro, disponibilizada pela Fundação Getúlio Vargas.
II. AS VANTAGENS DE SE CALCULAR
A PEGADA DE CARBONO DAS INDÚSTRIAS GRÁFICAS
1.Promoção da Sustentabilidade
A principal vantagem de se adotar uma calcu‑ ladora de carbono é a promoção da sustentabi‑ lidade. A ferramenta permite que as empresas da indústria gráfica quantifiquem as emissões de gases de efeito estufa associadas a cada eta‑ pa do processo produtivo, desde a extração das matérias‑primas até a entrega dos produtos fi‑ nais. Com essa visibilidade, as empresas po‑ dem identificar as áreas de maior impacto e implementar medidas para reduzi‑las.
Ao adotar práticas mais sustentáveis, as empresas não apenas contribuem para a miti‑ gação das mudanças climáticas, mas também elevam sua imagem perante consumidores e
CALCULADORA DE PEGADA DE CARBONO AFEIGRAF – CECLATAM
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parceiros comerciais, cada vez mais conscien‑ tes das questões ambientais. A transparência oferecida pela calculadora de carbono pode ser utilizada como um diferencial competitivo, re‑ forçando o compromisso da empresa com a sus‑ tentabilidade e atraindo clientes que valorizam práticas ecologicamente responsáveis.
2. Melhoria da Eficiência Operacional
Outra vantagem significativa é a melhoria da eficiência operacional. A calculadora de car‑ bono ajuda as empresas a mapear com preci‑ são suas operações e identificar ineficiências que contribuem para emissões desnecessárias. Ao otimizar processos, reduzir desperdícios e adotar tecnologias mais limpas, as empresas podem diminuir suas pegadas de carbono e, simultaneamente, reduzir custos operacio‑ nais. Uma das ações importantes, que é con‑ sequência de se conhecer a pegada de carbono da empresa, é a adoção de equipamentos mais modernos que, quase sempre, têm consumo energético mais eficiente.
3. Atendimento a
Regulamentações e Certificações
Com a crescente adoção de regulamentações ambientais, rigorosas em diversos países, a in‑ dústria gráfica precisa se adaptar para cum‑ prir normas e evitar penalidades. A calculado‑ ra de carbono facilita o atendimento a essas exigências, proporcionando dados precisos e confiáveis sobre as emissões de carbono das operações da empresa.
Além disso, a implementação dessa ferra‑ menta pode auxiliar na obtenção de certifica‑ ções ambientais reconhecidas internacional‑ mente, como a ISO 14001 e os selos FSC (Forest Stewardship Council) e PEFC (Programme for the Endorsement of Forest Certification). Essas certificações não apenas comprovam o com‑ promisso da empresa com práticas sustentá‑ veis, mas também abrem portas para novos mercados e oportunidades de negócios.
4. Incentivo à Inovação e Diferenciação de Mercado
A busca pelo controle e redução de emissões de carbono impulsiona a inovação dentro da in‑ dústria gráfica. Empresas que adotam a calcu‑ ladora de carbono são incentivadas a explorar novas tecnologias, materiais e processos mais sustentáveis. Essa mentalidade inovadora pode resultar em produtos gráficos diferenciados,
que atendem às expectativas dos consumidores por soluções ecologicamente corretas.
A inovação não se limita apenas aos pro‑ dutos, mas também aos modelos de negócios. As empresas podem desenvolver novos serviços, como impressões sob demanda e soluções de marketing que informam claramente ao cliente a pegada de carbono de seus produtos.
5. Fortalecimento das Relações com Stakeholders
Por fim, a implementação de uma calculadora de carbono fortalece as relações com diversos stakeholders, incluindo clientes, fornecedores, investidores e a comunidade.
A transparência e o compromisso com a sustentabilidade demonstrados pela empresa podem aumentar a confiança e a lealdade dos clientes, criando uma base de consumidores mais engajada.
Investidores também estão cada vez mais atentos às práticas ambientais das empresas nas quais investem. Demonstrar responsabi‑ lidade ambiental pode atrair investimentos e melhorar a reputação das empresas no merca‑ do financeiro. Ademais, parcerias com fornece‑ dores que compartilham dos mesmos valores sustentáveis podem resultar em cadeias de su‑ primentos mais responsáveis e colaborativas.
III. CONCLUSÃO
A implementação da Calculadora de Carbono para Produtos Gráficos oferece inúmeras vantagens, que vão desde a promoção da sus‑ tentabilidade e melhoria da eficiência opera‑ cional até o atendimento a regulamentações e incentivo à inovação.
A calculadora de carbono é, hoje, uma fer‑ ramenta essencial para as empresas que de‑ sejam se destacar em um mercado cada vez mais competitivo e ambientalmente consciente. Ao adotar essa prática, a indústria gráfica não só reduz seu impacto ambiental como também fortalece sua posição no mercado e constrói um futuro mais sustentável.
Bruno Mortara
Superintendente do ABNT/CB-27 e diretor da CEC Latam bmortara@alumni.usp.br
Jorge Maldonado
Presidente da Afeigraf – Associação dos Agentes de Fornecedores de Equipamentos Gráficos e Insumos para a Indústria Gráfica jorge.maldonado@afeigraf.org.br
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Cristiano Burmester
Além do óbvio
Aideia para o projeto Articulando nasceu de uma colaboração en‑ tre Cristiano Burmester e o depar‑ tamento de jornalismo da PUC‑SP. O objetivo era aproveitar a estru‑ tura da TVPUC, uma das mais ativas do Canal Universitário (CNU), para criar uma série so‑ bre fotografia e artes visuais, aprofundando a discussão sobre a linguagem e colaborando para a alfabetização visual do público. “Vive‑ mos em uma era na qual a comunicação por imagens é predominante, mas muitas pessoas ainda têm uma compreensão limitada sobre o significado mais profundo da fotografia. Nossa missão é ajudar o público a ver além do óbvio, a entender o contexto e a intenção por trás das imagens”, explica Cristiano.
Cada episódio de Articulando é filmado em uma exposição, onde Burmester entrevista o curador ou o próprio fotógrafo, criando um ba‑ te‑papo descontraído e informativo. Até agora, cinco vídeos foram lançados: dois sobre a ex‑ posição Marc Ferrez, Território e Imagem, um sobre Germán Lorca, Mosaico do Tempo – 70 Anos de Fotografia, e dois sobre O que os Olhos Alcançam, Cristiano Mascaro
Na primeira série, Cristiano conversa com Sergio Burgi, curador de fotografia do Institu‑ to Moreira Salles, IMS, analisando o trabalho de Marc Ferrez. Para discutir o legado de Ger‑ mán Lorca, Burmester é acompanhado por Ru‑ bens Fernandes Junior, pesquisador e diretor da Faculdade de Comunicação da Fundação Ar‑ mando Alvares Penteado, Faap, e curador da ex‑ posição, que ocupou o Instituto Itaú Cultural. O próprio Cristiano Mascaro apresenta seu tra‑ balho nos dois vídeos sobre a exposição O que os Olhos Alcançam, visita acompanhada por Ru‑ bens Fernandes, também curador da exposição realizada no Sesc Pinheiros.
As gravações do projeto Articulando come‑ çaram pouco antes da pandemia e foram reto‑ madas recentemente. “Tivemos uma pausa de‑ vido à covid‑19, mas agora estamos de volta e
planejamos novas filmagens, como uma visita ao Instituto Moreira Salles para falar sobre a exposição do fotógrafo checo Josef Koudelka.”
Os vídeos têm cerca de 30 minutos e o con‑ teúdo está disponível no site do CNU‑SP, na pla‑ taforma da PUC e no site de Cristiano Burmester, tornando‑se amplamente acessível. O Canal Universitário reúne as TVs PUC, Unesp e Unip, alcançando até um milhão de lares em São Paulo, Minas Gerais e parte do Rio de Janeiro, segundo Burmester.
Com planos de continuar explorando mos‑ tras fotográficas e ampliando a série, Cristiano Burmester e a TVPUC pretendem lançar novos episódios ainda este ano. “Estamos ansiosos para visitar outras exposições e continuar pro‑ movendo a arte da fotografia para um público mais amplo”.
O projeto Articulando não só enriquece o cenário cultural ao oferecer uma visão deta‑ lhada das exposições de fotografia, mas tam‑ bém desempenha um papel importante na edu‑ cação visual do público. Com uma abordagem acessível e informativa, Cristiano Burmester e a TVPUC estão ajudando a transformar a for‑ ma como as pessoas percebem e interpretam as imagens ao seu redor.
Com a série Articulando, Cristiano Burmester, fotógrafo e professor, aprofunda a compreensão das artes visuais e da fotografia, proporcionando ao público um olhar mais crítico e sensível.
Por: Tânia Galluzzi
1 Foto de Cristiano Mascaro
2 Foto de Germán Lorca
3 Exposição “O que os Olhos Alcançam”, de Cristiano Mascaro: (E/D) Cristiano Burmester; Rubens Fernandes Jr, curador de ambas as exposições; e Cristiano Mascaro
4 Exposição “Germán Lorca, Mosaico do Tempo”: (E/D) Rubens Fernandes Jr, Germán Lorca e Cristiano Burmester
Escrevo no exato dia em que um apagão ci‑ bernético se fez presente e assustou o mundo dependente tecnológico. Aviões não voaram. Bancos saíram do ar. Internet tirou algumas horas de folga. O celular assumiu sua função principal como máquina de tirar retratos.
Dei‑me conta que o apagão veio fora de hora. Mais útil teria sido se tivesse ocorrido antes da reu‑ nião da diretoria da Anvisa – Agência de Vigilân‑ cia Sanitária ocorrida no último dia 10 de julho, que aprovou proposta de Resolução para dispor sobre as diretrizes transitórias para a implementação da BULADIGITAL, permitindo a dispensa da BULA IMPRESSA em embalagens de medicamentos, reu‑ nião que tive a oportunidade de acompanhar pre‑ sencialmente, em relação à qual ainda não encon‑ trei o adjetivo adequado para melhor caracterizá‑la. Presentes lá estavam, também, representantes de seis entidades associativas representantes da in‑ dústria produtora de medicamentos, cumprindo o papel que lhes cabe, em apoio ao desejo de acabar com a bula impressa, e apoiar o longo e cansativo voto, o qual, por fim, uma vez aprovado, deu o pri‑ meiro passo rumo ao túnel escuro da ausência de informações ao consumidor, e não só a ele.
Sempre entendi, desde quando na adolescên‑ cia comecei a trabalhar na Schmidt Embalagens S/A, em Juiz de Fora (MG), como orçamentista de cartuchos e bulas para laboratórios sediados es‑ pecialmente no Rio de Janeiro, que todo impresso é documento. No caso das bulas, documento para quem produz, para quem vende no atacado e no va‑ rejo, para quem receita e também para quem con‑ some. Tudo muda com o tempo. De repente, não mais que de repente, a bula impressa, melhor di‑ zendo, seu fim, é meio de elevar o ganho de quem produz medicamentos.
No Brasil não é incomum o transitório transmu‑ tar‑se em definitivo, pois ele é um eufemismo pe‑ rigoso. No caso, aprofundar o debate é necessário,
dando voz presencial ao Conselho Nacional de Saú‑ de, ao Ministério Público Federal, à Secretaria de Defesa do Consumidor, dentre outros. Enriquecer o debate ajuda a chegar à melhor solução.
Não custa lembrar que a proposta legal que está na origem da Resolução da Anvisa, justificou seu autor, que se encantou com o tal QR‑Code que es‑ taria substituindo o menu dos restaurantes. A dife‑ rença está, no popular, no fato de que medicamen‑ to não é comparável a um prato de filé com fritas. Como dizia Tim Maia, uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa.
A expectativa, nos meios críticos ao fim da bula impressa, é que o Congresso Nacional, sobretudo a Câmara dos Deputados, volte ao tema e edite um Projeto de Decreto Legislativo anulando a decisão da Anvisa, de modo a permitir a ampliação no tem‑ po e no espaço do debate sobre matéria de tanto in‑ teresse social. O apagão cibernético poderia ter vin‑ do antes de 10 de julho, mas ainda assim veio em boa hora, antes que a Anvisa transforme o transitó‑ rio em definitivo em caloroso abraço à bula digital, nova representante do “Estado Mínimo”, esse velho conceito que vê o consumidor como tão somente um mero detalhe.
Para não dizer que não falei de flores, escrevo essas bem traçadas linhas em Rio Pomba (MG), na Livraria, Tipografia e Gráfica O Imparcial, olhan‑ do para uma offset Heidelberg movida a pedal, que iniciou sua trajetória em 1896, dando vida ao Jornal de mesmo nome.
Salve a BULAIMPRESSA!
Roberto Nogueira Ferreira
Consultor da Abigraf Nacional em Brasília, DF roberto@rnconsultores.com.br
O autor é membro da Associação Nacional de Escritores, da qual foi vice-presidente, e da Academia de Letras do Brasil, ambas sediadas em Brasília
Texto: João Scortecci
Karl Kraus, o panfletário do papel
Gosto da palavra “panfleto”, o que ela representa e de sua impor‑ tância na divulgação em massa de uma ideia ou marca. Um sobrevivente: prático e funcional, em tempos de mídia eletrônica. Quem não gosta de um pan‑ fleto de rua? Eu adoro. Digo o mesmo dos cartões de visita: insubstituíveis! Alguns pobres de espírito chamam no de fo‑ lheto. Um folheto é um panfleto que não deu certo: tempo, papel e tinta perdidos! Os panfletos são revolucionários, criativos, irados de ideias, poesia e paixão.
No século XII, circulou na Inglater‑ ra um poema de amor escrito em latim, com o nome de “Pamphilus seu de amoré”, anônimo, que se tornou popular e foi tra‑ duzido para inglês como “Phamphlet”. Até os fins do século XIV a palavra “Phamphlet” era usada em inglês para designar qual‑ quer texto pequeno, de tamanho menor do que os enormes livros manuscritos daque‑ la época, antes da invenção da imprensa.
O dramaturgo, jornalista, ensaísta, afo‑ rista e poeta austríaco Karl Kraus (1874–1936), indicado duas vezes ao Nobel de Literatura, é considerado como um dos maiores escritores satíricos em língua ale‑ mã do século XX e um panfletário “casca de ferida”. Editor e único redator durante quase 40 anos da revista “A Tocha” (“Die Fackel”), denunciava com grande virulên‑ cia a corrupção da língua, responsabilizan‑ do principalmente a imprensa da época.
Karl Kraus, filho de um rico fabrican‑ te e comerciante de papel, viveu para seus escritos e organizou sua vida em torno de seu trabalho de editor, escritor e panfle‑ tário. Durante a vida, tomou posições
liberais, conservadoras, socialistas e cle‑ ricais. Tornou se membro da Igreja católi‑ ca, mas abandonou o catolicismo em 1922, vinte e três anos depois que, da mesma for‑ ma, renunciou ao judaísmo. Em 1933, es‑ creveu a sátira “A Terceira Noite de Wal‑ purgis” (“Die Dritte Walpurgisnacht”), sobre a ideologia nazista, que começa com a famosa frase “Mir fällt zu Hitler nichts ein” (”Nada me ocorre sobre Hitler”). Karl Kraus morreu em Viena, em 12 de junho de 1936, aos 62 anos de idade, depois de ter sido atropelado por um ciclista.
Para Karl Kraus, a linguagem era o desenvolvedor mais importante dos ma‑ les do mundo: “que a mais antiga das pa‑ lavras seja estranha de perto, recém nas‑ cida, e cause dúvida se está viva ou não. Então ela vive!”.
João Scortecci Editor, gráfico e livreiro. scortecci@gmail.com
O elo da criação na indústria gráfica
A robotização jamais substituirá o elo da criação e da arte de imprimir, o magma do espírito humano e sua singular natureza.
Nos dois últimos editoriais para a Revista Abigraf, escrevi sobre democracia e política industrial.
Encerro o assunto, no editorial de hoje, tratando especificamente da escassez de mão de obra qualificada para a indústria gráfica brasileira e mundial e também da carência de mão de obra indireta, de apoio à produção, como a manutenção de máquinas e equipamentos.
Segundo pesquisas e depoimentos de empresários gráficos, o problema é gravíssimo, capaz até de frear o crescimento da “nova” industrialização, levando ao atraso, à estagnação tecnológica e à ineficiência dos processos de produção. O problema atinge não só as grandes gráficas, mas também as médias e pequenas empresas da arte de imprimir.
para uma “nova” industrialização, edificada nos pilares da tecnologia, da qualidade e da sustentabilidade. A forte retomada industrial após a pandemia expôs o elo fraco da cadeia produtiva: a escassez de mão de obra qualificada para trabalhar nesse novo contexto.
SOMENTE O SER HUMANO PODERÁ CONTINUAR ESCREVENDO E IMPRIMINDO NO TEMPO
SUAS IDEIAS E VALORES, SUA PRÓPRIA HISTÓRIA.
O termo “mão de obra”, como se sabe, designa o emprego manual direto na produção industrial. As empresas, a cada ano, têm mais dificuldades para preencher vagas desse tipo. Estima-se que, até 2030, a escassez atingirá 85 milhões de vagas em aberto, em todo o mundo. Mesmo que a robotização ocupe esse vácuo industrial isso acontecerá, não há dúvidas ficará faltando, no todo, no diferencial, o elo da criação e da arte de imprimir, o magma do espírito humano e sua singular natureza.
Depois dos anos 1970, o País passou por um processo de desindustrialização feroz e criminoso. Esqueceram que ela, a indústria, representa o processo dinâmico e virtuoso de uma economia próspera, aquela que agrega valores ao produto e a toda a cadeia produtiva , criando, com responsabilidade, o maior número de empregos qualificados. A diminuição do peso da indústria de transformação no PIB, como vem ocorrendo no Brasil e em outros países emergentes, criou um tipo perigoso de dependência, uma vez que todos, ricos e pobres, consomem produtos industriais com mais qualidade e em quantidades cada vez maiores.
Com a pandemia da Covid-19 e suas trágicas consequências sociais e econômicas, os países industrializados perceberam o erro que haviam cometido e iniciaram, prioritariamente, políticas governamentais de apoio e investimentos
Somente o ser humano poderá continuar escrevendo e imprimindo no tempo suas ideias e valores, sua própria história. O desafio é, portanto, continuarmos ocupando, com a inteligência, o trabalho e a sabedoria do espírito de Gutenberg, os espaços do passado, do presente e do futuro.
scortecci@gmail.com
JoãoScortecci
Presidente da Associação Brasileira da Indústria Gráfica
Regional São Paulo (Abigraf-SP)
www.bmfgrafica.com.br www.bmfgrafica.com.br
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