Revista Abigraf 322

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Movimento Mulheres de Impressão é criado para promover a equidade de gênero e valorizar as lideranças femininas no setor gráfico nacional

Mauricio de Sousa, grande ícone dos quadrinhos brasileiros e criador da Turma da Mônica, ressalta relevância da indústria gráfica na sua trajetória

Impressão digital como ferramenta estratégica de eficiência na produção e personalização das embalagens amplia possibilidades de marketing

ARTE & INDÚSTRIA GRÁFICA • ANO XLIX • OUT/DEZ 2024 • Nº 322

Impresso ainda é sinônimo de confiança

A despeito do crescimento das mídias digitais no processo eleitoral, é no papel impresso que se tem o lastro do que o candidato pretende fazer em seu mandato.

No dia 6 de outubro, 5.569 municípios brasileiros foram às urnas para escolher seus representantes a prefeito e vereadores (em muitas delas, haverá segundo turno). Como é comum durante este movimento democrático, itens como santinhos, colinhas e praguinhas são amplamente distribuídos, divulgando dados dos candidatos e partidos. É assim em todas as eleições, e, também nesse período, a indústria gráfica ganha destaque. Conhecido como o “Natal das gráficas”, o período eleitoral se caracteriza pelo aumento expressivo de faturamento das empresas que imprimem materiais de campanha. Neste ano, de acordo com a nova pesquisa realizada pela Abigraf sobre o impacto das eleições na indústria gráfica, a média de crescimento no faturamento nos meses de campanha ficou em 20% para 50% das empresas em relação a um período normal; 20,7% dos participantes afirmaram terem crescido entre 21% e 30%, e 8,6% aumentaram em mais de 30% suas receitas.

NÃO

Além do faturamento, é comum notarmos a contratação de mão de obra temporária para o período. Segundo o levantamento, que abrangeu gráficas de todo o País, o setor de acabamento foi o que mais contratou mão de obra para o período eleitoral (80,8% das empresas que fizeram uso de mão de obra temporária para o período), seguido de impressão (26,9%) e pré-impressão (3,8%).

Esses números ilustram que, a despeito do crescimento da relevância das mídias digitais no processo eleitoral, o impresso ainda é sinônimo de confiança. Isso se justifica pela não-perenidade daquilo que está registrado em papel; se uma postagem, foto ou vídeo podem ser simplesmente eliminados nas redes sociais em segundos, o que está impresso é definitivo, serve como registro e documento. Não é à toa que observamos as pessoas nas filas das sessões levando suas colinhas para conferir o número dos seus candidatos (apesar de a maioria deles possuir perfis digitais).

Até mesmo no registro das propostas de campanha, é no papel impresso que se tem o lastro do que o candidato pretende fazer em seu mandato.

Some-se a isso o fato de a maioria dos brasileiros não ter acesso regular à internet ou mesmo aos smartphones, que são as principais plataformas de acesso ao conteúdo digital. Ou seja, não existe outro meio que se equipare ao papel quando o assunto é democratizar o acesso à informação o que, aliás, é um direito de todo cidadão. Na Abigraf, nunca nos opusemos à evolução tecnológica e isso inclui as mídias digitais, obviamente. E elas podem ser usadas, inclusive, para agregar valor ao nosso setor. Mas seguimos a nossa luta em defesa do impresso e de sua importância inegável como forma de registrar permanentemente informações importantes e documentadas.

Nestas eleições, mais uma vez, tivemos a prova de que estamos certos. E, assim sendo, seguimos defendendo o setor gráfico em todos os níveis, relembrando o lema que temos usado: Ninguém ficará para trás, porque juntos somos mais fortes.

juliao@graficapontual.com.br

Presidente da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf Nacional)

REVISTA ABIGRAF

ISSN 0103-572X

Publicação trimestral

Órgão oficial do empresariado gráfico, editado pela Associação Brasileira da Indústria Gráfica/Regional do Estado de São Paulo, com autorização da Abigraf Nacional

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Presidente da Abigraf Regional SP: João Scortecci

Gerente Geral: Wagner J. Silva

Conselho Editorial: Bruno Mortara, Fábio Gabriel, João Scortecci, Plinio Gramani Filho, Rogério Camilo, Tânia Galluzzi e Wagner Silva

Elaboração: Gramani Editora Eireli Administração, Redação e Publicidade: Tel. (11) 3887.1515

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Editor: Plinio Gramani Filho

Redação: Tânia Galluzzi (MTb 26897)

Colaboradores: Bruno Arruda Mortara, Carlos Silgado Bernal, Hamilton Terni Costa, João Scortecci e Roberto Nogueira Ferreira

Edição de Arte: Cesar Mangiacavalli

Editoração Eletrônica e Fechamento de Arquivos: Studio52 Papel fornecido pela Blendpaper: capa, Opalina Creme Telado 180 g/m²; miolo, FCard Branco 120 g/m²; encarte, Opalina Creme Telado 180 g/m²

BLENDPAPER

Enobrecimento da Capa: GreenPacking, aplicação de hot stamping com fitas da MP do Brasil Impressão e acabamento: Lis Gráfica e Editora

Acesse: www.abigraf.org.br/revista-abigraf

Apoio Institucional

Associação dos Agentes de Fornecedores de Equipamentos e Insumos para a Indústria Gráfica

Mônica Lisa, 71 × 61 cm, acrílica sobre tela, 1989, baseada na obra “Mona Lisa” (circa 1503–1506), de Leonardo Da Vinci. Obra da série “História em Quadrões”, pintada por Mauricio de Sousa.

MAURICIO DE SOUSA

O artista da capa

A jornada de Mauricio de Sousa com os quadrões da Turma da Mônica começou de forma bem curiosa, quase como uma brincadeira. No final dos anos 80, durante uma visita ao Masp, Mauricio ficou fascinado pela pintura Rosa e Azul, de Auguste Renoir. Enquanto observava a obra, surgiu uma ideia: criar uma maneira divertida de aproximar as crianças da arte e divulgar grandes artistas. Mônica e a Magali foram as primeiras a se aventurarem nesse mundo artístico, transformando-se em Magali e Mônica de Rosa e Azul. Depois, Mauricio decidiu homenagear outra grande obra, Mona Lisa, de Leonardo da Vinci, criando a Mônica Lisa. O próximo passo foi levar o Chico Bento para O Lavrador de Café, de Candido Portinari, um dos maiores artistas brasileiros. À medida em que foi se envolvendo mais com os quadrões, Mauricio de Sousa foi lembrando de outros artistas que sempre admirou, como Van Gogh, Michelangelo, Velázquez e Anita Malfatti. A cada obra que conhecia, mais inspirações surgiam. Um exemplo foi o quadro Cena de Família, de Almeida Júnior, que decidiu incluir na série. Com o tempo, o quadrinista sentiu que era hora de compartilhar esse trabalho com mais pessoas. A proposta era simples: mostrar a Turma da Mônica em paródias das obras mais famosas do mundo, como O Pensador e A Noite Estrelada. O objetivo era incentivar as crianças a se interessarem pela arte e, quem sabe, despertá-las para novas leituras sobre essas pinturas. Em cada quadro, as versões da Turma são cópias sofisticadas das obras originais, com molduras vibrantes, criando uma atmosfera que permite sentir o olhar do artista.

ENTREVISTA

O ícone dos quadrinhos brasileiros

Em entrevista exclusiva, Mauricio de Sousa declara a paixão pela história em quadrinhos, destacando o papel crucial da indústria gráfica ao longo de sua trajetória, a importância do impresso e a convivência deste com as mídias digitais.

Bobst brasileira

celebra cinquentenário

A Bobst Latinoamérica do Sul, unidade brasileira do Grupo Bobst, primeira instalada fora da Suíça, comemorou 50 anos com evento em sua fábrica em Itatiba (SP), reunindo 230 pessoas, entre clientes, autoridades, parceiros e jornalistas.

FUNDADA EM 1965

Membro fundador da Confederação Latino-Americana da Indústria Gráfica (Conlatingraf)

32ª edição do Prêmio Fernando Pini

Representando oito Estados, 73 empresas e 310 produtos finalistas estão na disputa dos troféus do Prêmio Brasileiro de Excelência Gráfica Fernando Pini 2024, maior e mais importante concurso da indústria gráfica na América Latina.

Bienal do Livro da Geração Z

A 27ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo registrou 722 mil visitantes, com um crescimento de 9,39% em relação a 2022. A edição deste ano foi marcada pela crescente e entusiasmada participação do público jovem.

Afeigraf comemora seus 20 anos

Em meio ao almoço para convidados em restaurante no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, a entidade festejou duas décadas de atividade, com lançamento de livro sobre sua história e notícia de expansão da ExpoPrint 2026 para 31 mil m².

Liderança feminina em destaque

Em seu artigo, Hamilton Costa fala do movimento Mulheres de Impressão, criado para promover a representatividade e equidade de gênero na indústria gráfica, destacando a força da liderança feminina para um setor mais inovador.

Impressão digital inovando nas embalagens

Carlos Silgado destaca os atributos da impressão digital como ferramenta estratégica para personalização e eficiência na produção de embalagens, ampliando as possibilidades de marketing e diferenciação no ponto de venda.

A avaliação precisa das cores

A norma ISO 13655 padroniza a avaliação de cores em produtos gráficos, assegurando precisão e consistência. O artigo do especialista Bruno Mortara detalha os espaços de cor CIELAB e CIELCh usados na indústria gráfica.

25 anos de Müller Martini Brasil

Durante a celebração dos 25 anos de operação no Brasil, a empresa reafirmou seu compromisso com o futuro da indústria gráfica, realçando soluções inovadoras como a linha de produção automatizada apresentada na Drupa 2024.

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CONTEÚDO DESTA EDIÇÃO

Suzano inaugura viveiro de mudas em Ribas do Rio Pardo

Com capacidade para produzir 35 milhões de mudas de eucalip‑ to por ano, a Suzano inaugurou no dia 11 de setembro o Viveiro de Mudas de Ribas do Rio Pardo, MS, um dos mais modernos do mundo, resultado de um investimento de R$ 80 milhões. O viveiro, responsá‑ vel pela geração de cerca de 300 empregos diretos durante a cons‑ trução, ocupa uma área de apro‑ ximadamente 21 hectares, sendo 111 mil metros quadrados de área construída e está instalado ao lado da nova fábrica de celulose da Su‑ zano, à margem da Rodovia BR‑262. A estrutura dispõe de sistemas que permitem o uso racional dos recur‑ sos hídricos, reutilização da água

de chuva, sistemas eficientes de irrigação e uso de tubetes biode‑ gradáveis que reduzem o uso de plásticos na operação.

Também no Estado do Mato Grosso do Sul, a Suzano já opera um viveiro em Três Lagoas para atender suas duas linhas de pro‑ dução de celulose com capacidade para produzir cerca de 30 milhões de mudas por ano. Agora, com os novos viveiros, em Ribas do Rio Pardo e Campo Grande, a capaci‑ dade produtiva de mudas próprias da empresa no Estado saltará para 105 milhões de mudas de eucalip‑ to ao ano, o que corresponde a um crescimento de 250%. www.suzano.com.br

Tecnologia RFID chama atenção na Labelexpo Americas

Entre 10 e 12 de setembro, a 18ª edição da Labelexpo Americas ocorreu no Donald E. Stephens Convention Center, em Rose‑ mont, Illinois. Ocupando uma área útil de 17,2 mil metros qua‑ drados, a exposição teve seus temas concentrados em tec‑ nologia RFID, embalagens flexí‑ veis e rótulos, sustentabilidade e automação. Compareceram ao evento de três dias um total de 12.215 pessoas, provenientes de 73 paí‑ ses, principalmente dos Estados Unidos, Canadá e México, com um número expressivo também de visitantes do Brasil e da Co‑ lômbia. A presença internacio‑ nal aumentou 33% em relação à edição anterior, em especial de

conversores, registrando se qua‑ se o dobro no número de pro‑ prietários de marcas e designers.

Um dos destaques foi a apresentação de uma RFID Ex perience (identificação por radio‑ frequência), com demonstrações ao vivo de como etiquetas inteli‑ gentes são produzidas e como os dados são armazenados, rastrea‑ dos e gerenciados. Os exposito‑ res tiveram a oportunidade de mostrar tecnologias de impres‑ são flexográfica, híbrida e digi tal, novidades no mercado dos EUA, além de uma ampla gama de tecnologias de acabamen to combinando equipamentos convencionais e digitais, assim como materiais sustentáveis. www.labelexpo.com

Ações para sustentabilidade no mercado de embalagens

Para celebrar seu terceiro ano, o portal Conec‑ ta Verde realizou, em agosto, duas ações. Pri‑ meiramente, reuniu um grupo de profissionais do mercado de embalagens para uma visita à Coopercaps – Unidade CRCC, em São Paulo, SP, a fim de conhecerem de perto o trabalho de uma cooperativa de reciclagem. A iniciati‑ va teve como objetivo conscientizar os parti‑ cipantes sobre a importância do trabalho de catadores como agentes fundamentais para a sociedade, além de mostrar, na prática, a ur‑ gência da necessidade de mudança do modelo linear para o circular.

“Esse evento teve como tema ‘Embalagem + sustentabilidade, porque o futuro chegou’, para chamar a atenção de todos sobre a im‑ portância de que projetos de embalagens se‑ jam criados considerando o impacto ambiental.

Os problemas ambientais estão impactando negativamente a nossa geração. Então, para nós, como profissionais do mercado de em‑ balagens e também cidadãos, é fundamental

aprendermos, nos responsabilizarmos e mudar‑ mos nossos hábitos nos nossos ambientes de trabalho e em nossas casas”, declarou Elen Nu‑ nes, fundadora, editora e RP do Conecta Verde. Depois, o portal organizou webinar gratui‑ to e aberto ao público sobre design para em‑ balagens sustentáveis, ministrado por Ricardo Sastre, diretor da Mudrá Design e presidente da Associação dos Profissionais em Design do Rio Grande do Sul.

Ao longo desses três anos, o Conecta Verde desenvolveu quatro edições do evento Master‑ class Economia Circular de Embalagens, pocket class sobre bioembalagens, lives e podcasts, o que rendeu 170 mil acessos desde agosto de 2021 e 10 mil acessos únicos em um mês, entre julho e agosto de 2024. oi@conectaverde.com.br

Cinco meses antes do evento, Fespa tem 91% de ocupação

No final de outubro, a Fespa Digital Prin‑ ting 2025 registrava 91% na comercializa‑ ção de espaços, antecipando em cerca de cinco meses a meta prevista. O even‑ to conecta no mesmo espaço todos os novos conceitos de impressão digital, in‑ cluindo tecnologias para gráficas, empre‑ sas de comunicação visual, estamparias, sublimação, transfer e outros.

Alexandre Keese, diretor da feira, fes‑ teja o resultado positivo: “É uma enorme alegria anunciar resultados tão fortes e constatar que a Fespa Digital Printing hoje é a feira dos líderes da impressão digital. Com poucos espaços disponí‑ veis em nosso mapa para comercializa‑ ção, agora nosso objetivo é promover uma experiência inesquecível a visitan‑ tes e expositores”. Neil Felton, CEO da Fes‑ pa, reforça o aspecto global: “Ao verificar

os expositores confirmados, nós teremos também a feira mais internacional desde sua primeira edição”.

Desde seu início no Brasil, a feira vem crescendo no número de exposito‑ res, segmentos atendidos, visitantes e ge‑ ração de negócios. Em 2025, estarão de volta atrações como a Ilha da Sublima‑ ção, dedicada ao setor de personaliza‑ ção; a Arena 3D, mostrando a evolução da impressão 3D; e a Fábrica de Camise‑ tas, com um novo modelo de negócio de impressão têxtil on demand.

Organizada e realizada pela APS Even‑ tos, com apoio da Fespa, a Fespa Digi‑ tal Printing 2025 vai ocorrer de 17 a 20 de março no Pavilhão Azul do Expo Cen‑ ter Norte, em São Paulo. Visitantes po‑ derão acessar a credencial gratuita em www.fespabrasil.com.br/pt/visite.

Novo portal de comunicação para a indústria gráfica

A equipe de criação da Centrada Comunicação, agência especializada na indústria gráfica, abriu em maio um canal de comunicação com o setor, @agen‑ tecontafio, que, por meio de sua plataforma no Ins‑ tagram, tem a proposta de compartilhar conteúdo com todos que atuam no universo da impressão. Liderado pela visão experiente do jornalista Fábio Sabbag e por Camila Lourenço, especialista em co‑ municação empresarial e apaixonada pela área grá‑ fica, o canal conta com profissionais especializados em canais digitais.

Impressores, designers gráficos, fornecedores, compradores, gestores, líderes, empresários, estu‑ dantes e educadores podem curtir a página com a certeza de garantir mais uma ferramenta de comu‑ nicação. “O @agentecontafio é um convite de uma comunicação segmentada com o ramo gráfico”, diz Sabbag.

Com novas oportunidades criadas pelo canal, a Centrada, em novembro, decidiu investir no portal www.agentecontafio.com.br, uma página dedica‑ da, segundo Camila, a explorar com riqueza de de‑ talhes os conteúdos que os players do setor têm para oferecer às gráficas brasileiras.

Entidades lançam Portal de Empregabilidade Digital

Projeto pioneiro foi lançado em agosto com a criação de portal para conectar profissionais em busca de recolocação ou inserção em em‑ presas que procuram bons colaboradores para seus quadros. O portal envolve inicialmente seis entidades representativas das áreas de impres‑ são, etiquetas, adesivos e embalagem: Abigraf, Abro, Afeigraf, Abiea, Abflexo e Abiplast. Inédito no Brasil, o projeto é conduzido por Claudinei Pauda, coordenador técnico, junta‑ mente com Ana Cristina Gomes. A plataforma está aberta para a participação de outras enti‑ dades e instituições de ensino. O portal nasce para ser uma solução a empresas e profissionais

contra as dificuldades de recrutamento e se‑ leção, localizar e qualificar candidatos às va‑ gas procuradas, e evitar perda de tempo e custos com o volume excessivo de currículos inadequados. A ideia é simplificar a conexão entre as duas partes, com qualidade, rapidez e baixo custo.

COMO FUNCIONA

A empresa divulga nas redes sociais a vaga aberta para que os interessados enviem currí culo no site do Portal da Empregabilidade Digi‑ tal. Os interessados inserem na ferramenta seus dados, experiência, características e habilidades.

A empresa entra na plataforma e utiliza filtros para selecionar o candidato.

A plataforma faz a análise comparativa dos CVs e envia os perfis dos candidatos para a em‑ presa (ainda sem dados como nome e foto), que pontua cada exigência. A ferramenta vai ran‑ queando até escolher um ou mais candidatos para a entrevista. Até aí todo o serviço é gratui‑ to para a empresa, que somente receberá as in‑ formações do candidato e pagará uma taxa no momento em que este aceitar fazer a entrevis‑ ta. Para os candidatos, o processo é totalmente gratuito do começo ao fim do processo. https://ped.empregabilidadedigital.com.br

Camila Lourenço e Fabio Sabbag comandam o novo portal

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Drupa 2028 terá a duração reduzida para

Mantendo se fiel ao seu ciclo de quatro anos, a Drupa acon‑ tecerá novamente em 2028, no mês de maio, trazendo como no‑ vidade a redução de onze para nove dias de duração. Como pla‑ taforma líder mundial em tecno‑ logia de impressão, a feira está se ajustando às necessidades e expectativas dos expositores e visitantes e refletindo a transfor‑ mação do setor gráfico.

A indústria de impressão e embalagem está passando por acentuadas e rápidas mudanças,

nove dias

exigindo que os eventos do se‑ tor acompanhem essa evolução. Isso também se aplica à Drupa, que mais uma vez demonstrou sua importância e relevância como uma feira comercial glo‑ bal líder em 2024 e forneceu ins‑ piração pioneira. A indústria da comunicação impressa já pode esperar pelo remake do maior evento mundial em tecnologia de impressão, que será realizado no período de 9 a 17 de maio de 2028, em Düsseldorf, Alemanha. www.drupa.com

Abigraf evita aumento expressivo em alíquotas de importação

Na defesa dos interesses da in‑ dústria gráfica brasileira, a Abi‑ graf Nacional alcançou sucesso nas ações para limitar e evitar elevações expressivas nas alíquo‑ tas do imposto de importação de diversos tipos de papéis de im‑ primir, pleiteadas e protocoladas no governo federal pela entida‑ de representativa dos fabrican‑ tes nacionais desses produtos. A Abigraf lutou para impedir potenciais perdas às indústrias gráficas e preservar a livre con‑ corrência e o direito na escolha de fornecedores pelo setor.

De acordo com a ata das de‑ liberações da 218ª Reunião Or‑ dinária do Comitê Executivo de Gestão (Gecex) da Câmara de Comércio Exterior (Camex), rea‑ lizada em 30 de agosto, foram totalmente indeferidas cinco das sete solicitações de aumen‑ to de alíquotas pleiteadas, a sa‑ ber: NCM 4810.13.99, 4810.19.89

e 4810.29.90 tiveram alíquotas mantidas em 12,6%, assim como as NCM 4806.40.00 e 4811.90.90, cujas alíquotas de 10,8% também não foram alteradas.

Conforme a Resolução nº 648 do Gecex, de 14 de outubro, as únicas alíquotas majoradas e, mesmo assim, em percentuais pouco significativos e bem abai‑ xo daqueles pretendidos pelos fabricantes nacionais dos pa‑ péis de imprimir foram: NCM 4810.19.99 (papel couché folha até 150 g/m²) e NCM 4810.92.90 (papel cartão), cujas mudan‑ ças temporárias de alíquotas de importação passarão de 12,6% para 16% pelo período de ape‑ nas 12 meses, com vigência de 15 de outubro de 2024 até 14 de outubro de 2025. Vale ressaltar que o pleito original dos fabri‑ cantes nacionais era de 25% para ambos os produtos. www.abigraf.org.br

Colaboradores da Revista

Abigraf lançam livros na Bienal

Em setembro, durante a realiza‑ ção da Bienal Internacional do Li‑ vro de São Paulo, no estande da Abigraf (veja página 31), foram lan‑ çadas duas obras de colaboradores da Revista Abigraf Uma delas, o livro Os Estranhos Contos do Sr. Max, tem como au‑ tor o designer Cesar Mangiacavalli, editor de arte da revista desde janeiro de 1988. É sua primeira in‑ cursão no mundo das letras. A ou‑ tra, O empresário gráfico e o novo ciclo de inovação tecnológica, foi escrita a quatro mãos, pelo con‑ sultor internacional da indústria gráfica Hamilton Terni Costa, co‑ laborador da Revista Abigraf desde outubro de 2010, com seus artigos publicados na seção Gestão; e por Carlos Silgado Bernal, especialista em processos gráficos, o mais re‑ cente colaborador da revista, que começou a escrever para a seção Tecnologia em julho de 2023.

Os Estranhos

Contos do Sr. Max

Autor: Cesar Mangiacavalli

Scortecci Editora

Formato: 16 × 23 cm, 180 páginas

Livro impresso

Conteúdo – Neste livro de contos, o enigmático Sr. Max se insere nas histórias de maneiras variadas: ora como narrador, ora como protagonista e, às vezes, como um mero coadjuvante. Sua habilidade em resolver problemas transcende a realidade, oferecendo soluções que vão além da compreensão humana. As narrativas apresentadas são fruto da imaginação do autor, servindo como um meio de confrontar os

demônios que nos atormentam dia e noite. No entanto, o Sr. Max, com sua confiança otimista e inabalável, está sempre em busca de entendimento a mesma busca que todos aspiramos alcançar, na esperança de encontrar respostas e enfrentar nossos próprios desafios internos. Contato do autor: cesar.mang@gmail.com

Onde adquirir: Editora Scortecci, Amazon, Martins Fontes Paulista, Magazine Luiza, Estante Virtual e Livraria do Mercado.

O empresário gráfico e o novo ciclo de inovação tecnológica

Autores: Carlos Silgado e Hamilton Costa Hamilton Costa e Carlos Silgado Editores

Formato: 24 × 14 cm, 132 páginas Livros impresso e eletrônico

Conteúdo – Livro preparado como um manual para empresários, gestores e profissionais do setor gráfico, baseado nas inovações tecnológicas da década atual e nos lançamentos da Drupa 2024. Traz as ferramentas de autoavaliação, roteiro para a adaptação à chamada nova gráfica e plano de ação para a inovação, tocando em pontos como fluxo digital de trabalho, integração de processo, offset 4.0, impressão digital de embalagens e rótulos e sustentabilidade, entre outros. Versão digital, em português e espanhol, à venda na Amazon.com.br

Versão impressa, em português, à venda somente no Brasil, através de pedidos no whatsapp (11) 93474-2424.

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REGIONAIS EM AÇÃO

6º Seminário Sul-Brasileiro da Indústria Gráfica

Inteligência artificial, automação e capacitação, temas dominantes no encontro da Região Sul

Participaram do evento aproximadamente 250 pessoas dos três Estados da Região Sul

Cerca de 250 pessoas do Para‑ ná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, entre líderes associativos, empresários, colaboradores, for‑ necedores e parceiros da indústria gráfica participaram do 6º Seminá‑ rio Sul Brasileiro da Indústria Gráfi‑ ca, realizado em 19 de outubro no Sebrae‑PR, em Curitiba. O seminá‑ rio teve como questão central a in‑ dagação “Quais suas Impressões para o Futuro?”.

Clareza sobre como começar a aderir à inteligência artificial, à au‑ tomação na gráfica e à gestão do pessoal deram o tom nas palestras e debates. Foi ressaltada a necessi‑ dade premente de empresários e colaboradores aumentarem suas competências e qualificação, sem esquecer que as novas tecnolo‑ gias e as máquinas são importan‑ tes, mas mais importantes ainda são as pessoas. Para tanto, a ges‑ tão do conhecimento é fundamen‑ tal, capacitando e preparando os colaboradores para as mudanças e inovações tecnológicas.

O presidente do Sigep/Abi‑ graf‑PR, Marcos Dybas, considera que o tema do seminário foi am‑ plamente debatido nos seus vários aspectos. “O presente e o futuro da indústria gráfica têm que estar ali‑ nhados com inteligência artificial, automação, empregabilidade, ges‑ tão de pessoas, sustentabilidade e produtividade. Todos esses temas

foram abordados com maestria nas palestras e painéis”.

Evandro Volpato, presidente da Abigraf‑SC, avaliou que o encon‑ tro cumpriu seu objetivo de ins‑ tigar os empresários a evoluírem. “Foi importante mostrar, por exem plo, que a inteligência artificial pode ser implementada de forma simples nas empresas”. A opor‑ tunidade de atualização dos co‑ nhecimentos proporcionada pelo seminário foi valorizada por Gusta‑ vo Schneider, diretor administrati‑ vo da Abigraf‑RS: “Gostei de saber que podemos usufruir de tecno‑ logias e ferramentas de inteligên‑ cia artificial até de forma gratuita e que já farão diferença na gestão dos nossos negócios”. O presiden‑ te da Região Sul da Abigraf Nacio‑ nal, Cidnei Barozzi, reforçou que o

evento deixou claro que a veloci‑ dade das mudanças tecnológicas pede uma resposta rápida por par‑ te dos empresários: “O seminário incentivou que cada empresário avalie como aproveitar imediata‑ mente essas tecnologias dentro de suas possibilidades e necessidades e, assim, estar mais preparado para os desafios do setor”.

Eventos como o Seminário Sul Brasileiro, na visão do presi‑ dente da Abigraf Nacional, Ju‑ lião Flaves Gaúna, são essenciais para a atualização de conheci‑ mentos. “A indústria gráfica sem‑ pre foi transformadora, mas essa transformação agora é muito rá‑ pida, o que exige uma capacidade maior de adaptação do empresá‑ rio. Ajuda muito nessa adaptação ter conhecimento pontual do que

de colaboradores e empresários gráficos

precisa ser feito na adoção de no‑ vas tecnologias de automação e in‑ teligência artificial, por exemplo”.

Dando suporte desde o início ao desenvolvimento do seminário, Andrea Vichi, gestora operacional da Abitec Divisão de Inovação e Tecnologia Gráfica da Abigraf Na‑ cional , avaliou que o evento al‑ cançou todos os seus objetivos. “Todas as palestras cumpriram seu papel e conseguimos sensibilizar os empresários a fazerem uma aná‑ lise de seus negócios e eventuais reformulações”.

Palestras e painéis do seminário

Palestras

◆ Protagonismo e Liderança na Era do Comportamento Exponencial, com Gui Zanoni.

◆ Como Alavancar o seu Negócio com a Inteligência Artificial, apresentada por Dornelles Vissotto Junior e Kauana Vissotto.

◆ Case Boticário, por Tiago Martinello.

◆ Os Desafios da Empregabilidade, por Andrea Vichi. Painéis

◆ Redução de Custos Operacionais para Impactos Sustentáveis, com Josemar Thans Ackler e Weliton Bueno.

◆ Panorama do Mercado

Brasileiro: Como se Preparar para os Desafios Apresentados na Feira Drupa, com os presidentes das Abigrafs Regionais, Marcos Dybas (PR), Evandro Volpato (SC), Roque Noschang (RS) e da Região Sul da Abigraf Nacional, Cidnei Barozzi. Participaram: Alexandre Keese (APS), Edsel Lonza (Quimagraf) e Eduardo Nieto (Konica Minolta).

Fotos: Paulo França
Marcos Dybas, presidente do Sigep/Abigraf‑PR, destacou na abertura do seminário a necessidade de qualificação

Foto: Marcio Bruno

Mauricio de Sousa

“A indústria gráfica é o elo entre o autor e o leitor”

Ícone dos quadrinhos brasileiros, Mauricio de Sousa é conhecido mundialmente como o criador da Turma da Mônica, uma das franquias mais amadas do Brasil. Nascido em 27 de outubro de 1935, em Santa Isabel (SP), começou sua carreira como desenhista e rapidamente se destacou por suas histórias que refletem a infância e a cultura brasileira. Ao longo de mais de seis décadas, ele transformou suas criações em um verdadeiro império de entretenimento, expandindo seus personagens para diferentes mídias, incluindo animações e filmes. Sua obra não apenas divertiu gerações, mas também desempenhou um papel importante na alfabetização infantil no País, com muitos leitores afirmando ter aprendido a ler com seus gibis. Nesta entrevista exclusiva à Revista Abigraf, Mauricio de Sousa fala da relevância da indústria gráfica e porque continua a inspirar novos talentos no universo dos quadrinhos, mantendo viva a magia do formato impresso enquanto se adapta às novas tecnologias.

É muito raro uma revista em quadrinhos ser descartada: ela nunca deixa de circular, seja na família, seja entre amigos ou destinadas a gibitecas e bibliotecas.

Com tantas décadas de carreira, quais momentos o senhor destacaria como marcos importantes que ajudaram a moldar a Turma da Mônica e sua própria trajetória profissional? É difícil escolher apenas alguns momentos em uma jornada tão rica e cheia de aprendizados. A criação da Mônica, inspirada na minha própria filha, foi um divisor de águas. Ver uma personagem que nasceu da minha imaginação conquistar o coração de tantas crianças me enche de orgulho.

A criação da Mauricio de Sousa Produções (MSP) também foi fundamental. Poder dar vida aos personagens em diferentes mídias, como desenhos animados e filmes, ampliou o

universo da Turma da Mônica e permitiu que ela chegasse a um público ainda maior. Cada novo personagem, cada história, cada desafio superado foi um marco importante. A adaptação da Turma da Mônica a novos tempos, sem perder sua essência, é um dos meus maiores orgulhos. Afinal, a Turma da Mônica é um reflexo da nossa sociedade, e acompanhar sua evolução ao longo das décadas tem sido uma experiência incrível.

A Turma da Mônica se consolidou como um dos maiores fenômenos dos quadrinhos impressos no Brasil. Como o senhor enxerga a importância do formato impresso para a construção e perpetuação desse universo?

O formato impresso foi fundamental para a construção e perpetuação da Turma da Mônica. Na minha época, os quadrinhos eram a principal forma de entretenimento infantil, e a experiência de folhear as páginas, de ver as ilustrações e de acompanhar as aventuras dos personagens era única. Eu mesmo aprendi a ler com os gibis, e tenho certeza de que muitos outros leitores também tiveram essa experiência.

É claro que a tecnologia avançou muito, e os quadrinhos digitais estão cada vez mais populares. No entanto, acredito que o formato impresso continuará sendo importante, especialmente para as novas gerações que estão redescobrindo a magia da leitura em papel. E, é claro, sempre pensando em formas mais sustentáveis de produção. Nossas revistas utilizam papel vindo de áreas de reflorestamento, com selo FSC, e cada gibi é lido por 4,3 pessoas. É muito raro uma revista em quadrinhos ser descartada: ela nunca deixa de circular, seja na família, seja entre amigos ou destinadas a gibitecas e bibliotecas.

Ouso dizer que a indústria gráfica é o elo entre o autor e o leitor. É por meio dela que as histórias ganham vida e chegam até as mãos de quem as ama.

A produção de HQs envolve uma cadeia de impressão que vai desde a escolha do papel até a finalização gráfica. Como o senhor vê a importância da indústria gráfica nesse processo?

A indústria gráfica é fundamental para a Mauricio de Sousa Produções (MSP). É ela que transforma meus desenhos em histórias que encantam gerações. A escolha do papel, a qualidade da impressão, a combinação das cores, tudo! Cada detalhe é pensado para proporcionar a melhor experiência de leitura. Lembro com carinho dos primeiros gibis que foram impressos. Aquele cheiro de tinta fresca, a sensação do papel entre os dedos. Era mágico! Hoje, com a evolução da tecnologia, podemos explorar as possibilidades, como a impressão em alta definição e o uso de materiais especiais. A paixão pela impressão em papel continua a mesma, senão maior! Ouso dizer que a indústria gráfica é o elo entre o autor e o leitor. É por meio dela que as histórias ganham vida e chegam até as mãos de quem as ama. E é por isso que sempre buscamos o melhor para nossos gibis, para que as crianças e os adultos possam continuar a se divertir e aprender com os personagens.

O mercado editorial brasileiro enfrenta diversos desafios, como a concorrência com o digital e a necessidade de adaptação às novas tecnologias. Como o senhor avalia o papel das editoras e das gráficas nesse cenário?

O mercado editorial brasileiro enfrenta desafios com o digital, mas isso também traz oportunidades. A combinação de impresso e digital pode atrair novos leitores, especialmente os mais jovens. Na Mauricio de Sousa Produções temos o Monicaverso, um aplicativo que leva nosso conteúdo impresso para o digital e permite explorar outros formatos que nasceram online, como as webtoons. Lá os fãs podem encontrar os quadrinhos, as graphic novels e todo nosso universo. Em vez de ver o digital como uma ameaça, é uma chance de expandir narrativas e alcançar novos públicos, garantindo a continuidade da literatura e dos quadrinhos no Brasil.

O senhor tem alguma memória especial relacionada ao processo de impressão de seus primeiros quadrinhos, que gostaria de compartilhar com os leitores da Revista Abigraf?

Comecei minha carreira de desenhista antes mesmo dos quadrinhos, fazendo desenhos para

cartazes do comércio local na cidade onde cresci, Mogi das Cruzes, no interior de São Paulo. A primeira vez que vi meus desenhos impressos foi uma experiência inesquecível. Na juventude, tentei levar meu trabalho para a Folha de S. Paulo, mas, num primeiro momento, não tive sucesso, e acabei conseguindo um emprego como repórter policial. Tive a experiência de ver meus desenhos impressos como ilustração de algumas das reportagens, que substituíam as fotos quando o fotógrafo não chegava a tempo à cena do crime. Mas a maior emoção foi ver minha primeira tirinha, com Franjinha e Bidu, impressa no jornal em 1959. Nesse dia, pedi demissão do cargo de repórter e passei a ser desenhista profissional. Já nos anos 1970, quando saiu a primeira revista da Mônica lembro da emoção de segurar aquele quadrinho nas mãos e de virar as páginas com cuidado, como se estivesse descobrindo um mundo novo. Uma das minhas maiores preocupações era garantir que as cores dos personagens fossem sempre fiéis aos meus desenhos originais, por isso tomamos o cuidado de especificar muito bem os requisitos que as gráficas precisam seguir para que obtenham o melhor resultado

Se pudesse dar um conselho para os novos talentos do mercado de quadrinhos e da indústria gráfica, qual seria a principal dica que o senhor daria para enfrentar os desafios e manter a paixão pelo impresso?

Acima de tudo, nunca percam a paixão pela história em quadrinhos. É ela que os impulsionará a superar desafios e a criar obras incríveis. Leiam muito, invistam em suas histórias, desenvolvam seus personagens e explorem suas próprias vozes. O mercado de quadrinhos está em constante evolução, e é importante que vocês se adaptem às novas tecnologias e formatos digitais. A inovação é fundamental, mas não se esqueçam do valor do impresso. Construam uma rede de apoio com outros criadores, aprendam uns com os outros e compartilhem experiências. Por fim, persistam! A jornada pode ser longa, mas a recompensa de ver suas histórias ganhando vida vale cada esforço. Se eu tivesse desistido lá no começo, hoje não teria a emoção de ver milhares de brasileiros levantando a mão quando pergunto quem aprendeu a ler com a Turma da Mônica. Considero esse meu maior legado. Cada artista pode ter o seu.

32º PRÊMIO BRASILEIRO DE EXCELÊNCIA GRÁFICA FERNANDO PINI

Gráficas de oito Estados estão na disputa

Com 310 trabalhos finalistas, 73 empresas concorrem ao troféu. No total, 790 produtos gráficos foram inscritos neste ano.

elo quinto ano consecutivo, a P+E é a empresa com maior número de indicações ao Prêmio Brasileiro de Excelência Gráfica Fernando Pini. Nesta 32 ª edição da maior e mais tradicional premiação do setor em toda a América Latina, a gráfica paulista soma 32 indicações, concorrendo em 25 das 66 categorias que compõem o certame. Com 22 peças finalistas, a Midiograf, de Londrina, Paraná, é a segunda mais bem colocada no ranking de finalistas, disputando o conta-fios dourado em 20 categorias; seguida pela também paranaense Corgraf, com 18 indicações em 16 categorias. Depois, vêm a Leograf, com 15 peças em 11 categorias; e a Ipsis, com 11 indicações em cinco categorias, ambas de São Paulo, capital. Ao todo, são 73 gráficas e 310 peças finalistas.

Neste ano, 101 gráficas, de 10 Estados, enviaram 790 produtos para o Fernando Pini. Os Estados do Sul e Sudeste concentram o maior volume de peças inscritas: 53 empresas e 441 produtos de São Paulo, 21 gráficas e 169 itens do Paraná, 16 empresas e 117 peças de Santa Catarina, e 5 gráficas e 31 produtos do Rio Grande do Sul. Completam a disputa, gráficas do Ceará, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraíba, Rio de Janeiro e o Distrito Federal.

A primeira fase de julgamento foi realizada nas instalações da Escola Senai

Theobaldo De Nigris, em São Paulo, nos dias 17 e 18 de outubro. A segunda e última fase aconteceu nos dias 7 e 8 de novembro. A festa de gala, durante a qual acontecerá a premiação, ocorre no dia 29 de novembro, no Centro de Eventos São Luís, na capital paulista.

O prêmio é uma realização da Abigraf Nacional, com coordenação técnica do Senai Theobaldo De Nigris. Neste ano, o Prêmio Fernando Pini de Excelência Gráfica tem patrocínio ouro da Actega, Blendpaper, Bobst, Durst, ECO3, ExpoPrint Latin America, Fedrigoni Special Papers, Fespa Brasil, Ibema, Klabin, Papirus, Sylvamo, Sun Chemical e TopCoat; patrocínio prata da Manroland, Quimagraf e Suzano; e patrocínio bronze da Artience/Toyo Ink Brasil, Canon e Heidelberg.

Apresentamos, nas páginas seguintes, todos os trabalhos e gráficas classificados para a disputa dos troféus.

FINALISTAS POR ESTADO

Comissão julgadora

Abrahão Vicente da Silva ◆ Alexandre Maltez da Silva ◆ Andrea Vichi ◆ André Cifuente Filho ◆ André Dias Arruda Senra ◆ André Liberato de Almeida ◆ André Nato Machado ◆ Andreia Ponce Nascimento Sant’Anna ◆ Antônio Gelfusa Júnior ◆ Antônio Paulo Rodrigues Fernandez ◆ Arnaldo Luiz Padulla ◆ Bruno Beverari ◆ Bruno Cialone ◆ Bruno Luciano Villardo Martins ◆ Bruno Arruda Mortara ◆ Camila Christini Tomás ◆ Carina Santos de Jesus ◆ Carlos Roberto Chahestian ◆ Célio Silva ◆ Christian David Rizzato Petrini ◆ Claudinei Pereira Santana ◆ Daniel Gago Eraldo ◆ Diego Aparecido Nobre ◆ Ederson Marques de Souza ◆ Edgar Luiz Fernandes ◆ Eduardo de Macedo ◆ Elcio de Sousa ◆ Enéias Nunes da Silva ◆ Erika Dias Cifuente ◆ Felipe Wagner da Silva Consiglio ◆ Filipe Lázaro da Silva ◆ Flávio Henrique Pataracchia Jorge ◆ Flávio Oliveira ◆ Francisco Bartolomeu Costa Araújo ◆ Guilherme de Souza Ferreira ◆ Henrique Lopes Cavalcante

◆ Ivone de Castro ◆ Jefferson Zompero ◆ João Carlos Leopoldo ◆ João Luís Silva Monteiro de Castro ◆ José Luzifram Viana de Souza ◆ Juliana Savasi ◆ Júlio César Legramanti Neves ◆ Karin Luisa Moreira Dutra ◆ Larissa Filareto Florentino ◆ Lauro Mirio Ribeiro Júnior ◆ Lívia Maria Tagliamento ◆ Luciano Renato Moreira ◆ Luilene Lang ◆ Luís Felipe Pereira Borges da Cunha

◆ Luiz Sérgio Galleti ◆ Manoel Bononato Muñoz

◆ Manolo Silva Amato ◆ Marco Antônio Barbosa Pereira ◆ Marco Antônio de Souza Moreira

◆ Mário Ramos Torres de Mello Neto ◆ Matheus de Alencar ◆ Mauro Freitas ◆ Mozart Carramillo

◆ Pedro Gargalaca Filho ◆ Pedro Leandro Lopes

◆ Priscila Bueno ◆ Rafael Infante Meda ◆ Raul

William do Prado Raimundo ◆ Reinaldo Peterle

Neto ◆ Reinaldo Vieira ◆ Renato Ignacio ◆ Rober Almeida ◆ Robie Braga da Cruz ◆ Robson

Antônio Sanchez ◆ Robson Xavier de Carvalho

◆ Rodrigo Stein Sane ◆ Rodrigo Venturini Soares

◆ Rogério Jambeiro de Souza ◆ Ronaldo Cláudio

Silva Júnior ◆ Ronaldo dos Santos Magalhães

◆ Rui Antônio Lanfredi Júnior ◆ Sérgio Henrique

Rodrigues da Silva ◆ Thiago Costa de Oliveira

◆ Thiago Roberto de Souza Araújo ◆ Vinícius Manoel Vieira Scomparim ◆ Vinícius Nato Portilho

Machado ◆ Wagner Quintino Alves

Prêmio Fernando Pini

Trabalhos finalistas classificados por categoria

Os vencedores de cada categoria serão anunciados na cerimônia de entrega do XXXII Prêmio Fernando Pini, no dia 29 de novembro de 2024.

LIVROS

Livros de Texto

Viena Gráfica e Editora

Produto: Judas

Cliente: Editora Fruto Proibido

Indústria Gráfica Santa Marta

Produto: Excalibur – As Crônicas de Artur

Cliente: Cameron Editora e Gráfica

Viena Gráfica e Editora

Produto: Nas Entranhas do Abismo

Cliente: Izyncor

Geo-Gráfica e Editora

Produto: Noite na Taverna

Cliente: Editora Carambaia

Grupo Midiograf – Benvenho e Cia.

Produto: Kou

Cliente: Marina Mitsuko Tateoka

Livros Culturais e de Arte

Ipsis Gráfica e Editora

Produto: Treelogia

Cliente: Vento Leste Editora e Publicações

Ipsis Gráfica e Editora

Produto: Carnaval do Rio de Janeiro

Cliente: Mesosfera Produções Artísticas

Ipsis Gráfica e Editora

Produto: Going Dark

Cliente: Solomon R. Guggenheim Museum

Maistype – Type Brasil

Produto: Bíblia Citações

Cliente: Capella Editorial

P+E Digital

Produto: Cisne Branco

Cliente: Guto Ambar

Livros Institucionais

Ipsis Gráfica e Editora

Produto: Na Contramão

– Ricardo Almeida 40 anos

Cliente: Miolo Produção Gráfica

Ipsis Gráfica e Editora

Produto: TRC 30 anos

Cliente: Inbook Editora

Artes Gráficas Formato

Produto: Uma Gente que Não Para de Sonhar

Cliente: Amapá Metalúrgica

Artes Gráficas Formato

Produto: 60 Anos Usiminas

Cliente: Usiminas

Leograf Gráfica e Editora

Produto: Livro Legado

Cliente: Prefeitura do Rio de Janeiro

Livros Infantojuvenis

Leograf Gráfica e Editora

Produto: Alice no País das Maravilhas

Cliente: Darkside Books

FTD Educação Gráfica e Logística

Produto: O Museu da Emília

Cliente: FTD Educação

Leograf Gráfica e Editora

Produto: Luba

Cliente: Finale

Geo-Gráfica e Editora

Produto: Café com Deus Pai Teens 2025

Cliente: Velos Editora

Geo-Gráfica e Editora

Produto: Café com Deus Pai Kids 2025

Cliente: Velos Editora

Livros Ilustrados e Livros Técnicos

Ipsis Gráfica e Editora

Produto: Chris Hamoui – Collection

Cliente: Zeta Editora

Ipsis Gráfica e Editora

Produto: Gui Mattos – Arquitetura

Cliente: Zeta Editora

Ipsis Gráfica e Editora

Produto: Sabores & Memórias

Cliente: Arte e Ensaio Editora

Ipsis Gráfica e Editora

Produto: Quarto Mundo por Jack Kirby, vol. 1

Cliente: Panini Brasil

Grupo Midiograf – Benvenho e Cia.

Produto: Romeu Paulo da Costa

Cliente: Marcelo Kawase

Livros Didáticos

Studio Plural Editora e Gráfica

Produto: Turma da Mônica

– Viagens aos Países de Língua Portuguesa

Cliente: Studio Plural

FTD Educação Gráfica e Logística

Produto: Superaccíon, vol. 2

Cliente: FTD Educação

FTD Educação Gráfica e Logística

Produto: Atlas Geográfico do Estudante

Cliente: FTD Educação

FTD Educação Gráfica e Logística

Produto: Brick by Brick 1, student book

Cliente: FTD Educação

FTD Educação Gráfica e Logística

Produto: Brick by Brick 2, student book

Cliente: FTD Educação

Guias, Manuais e Anuários

Ipsis Gráfica e Editora

Produto: Anuário CasaCor

São Paulo 2024

Cliente: Editora Abril

Grupo Midiograf – Benvenho e Cia.

Produto: Anuário Incasa

Cliente: Vicente de Paula Silva

FTD Educação Gráfica e Logística

Produto: Planta Certa no Lugar Certo

Cliente: Editora Europa

P+E Digital

Produto: Anuário Clube de Criação 47º CC

Cliente: DeAaZ / Clube de Criação

Sobral Indústria Gráfica

Produto: Anuário CasaCor Piauí

Cliente: CasaCor

Photobook Digital

Corgraf Gráfica e Editora

Produto: Photobook Catarina

Gueno Linares

Cliente: Helen Gueno Linares

P+E Digital

Produto: Photobook 30 Anos

Rocas do Vouga

Cliente: Rocas do Vouga

P+E Digital

Produto: Photobook Cariama

Cliente: Rancho Cariama

Tecnicópias Reproduções Técnicas

Produto: Book Miguel

Cliente: Bianca Messias Gobbo e Silva

Publicações não contempladas nas categorias anteriores

Grupo Midiograf – Benvenho e Cia.

Produto: Livro Em Caixas

Cliente: Isabela Bombo

Digital Printz Serviços Gráficos

Produto: Book F1 2022

Cliente: F1 São Paulo MC Brazil

Ogra Indústria Gráfica

Produto: Year Book 2023

Cliente: Associação Escola Graduada de São Paulo

P+E Digital

Produto: Livro The Experience Company

– O Jogo da Cultura

Cliente: Agência Asia

Digital Printz Serviços Gráficos

Produto: Book F1 2023

Cliente: F1 São Paulo MC Brazil

REVISTAS

Revistas periódicas de caráter variado sem recursos gráficos especiais

Viena Gráfica e Editora

Produto: &Design Magazine

Cliente: +Design

Plural Indústria Gráfica

Produto: Piauí, ed. 214

Cliente: Editora Alvinegra

Maistype – Type Brasil

Produto: Habitare

Cliente: Editora Paragraphos

Grupo Midiograf – Benvenho e Cia.

Produto: Century 4

Cliente: Century

Grupo Midiograf – Benvenho e Cia.

Produto: Casa Arq Concept, ed. 41

Cliente: Casa Arq Concept

Revistas periódicas de caráter variado com recursos gráficos especiais

Elyon Soluções Gráficas

Produto: Car Magazine Brasil

Cliente: Car Brasil

Maistype – Type Brasil

Produto: Liderança Feminina

Cliente: Capella Editorial

Maistype – Type Brasil

Produto: Guia Monumental

Cliente: Capella Editorial

Ipsis Gráfica e Editora

Produto: In Miami by Mariana Niro, ed. 7

Cliente: Mariana Natucci Niro

Elbert Indústria Gráfica

Produto: Sua Casa

Cliente: Supernova

Revistas Infantojuvenis ou de Desenhos

FTD Educação Gráfica e Logística

Produto: Cartilha da Justiça

Cliente: Associação dos Magistrados Brasileiros

Elbert Indústria Gráfica

Produto: Revista Infantil

Cliente: Abadeus

Elbert Indústria Gráfica

Produto: Revista Juvenil

Cliente: Abadeus

Rocha Gráfica e Editora

Produto: Turma da Reserva Araponga, ed. 7

Cliente: Christian Erhard Dobereiner

Lisegraff Gráfica e Editora

Produto: Kid’s Zone

Cliente: Mustang Sally

Revistas Institucionais

Viena Gráfica e Editora

Produto: Avantto Life Style

Cliente: Aviation Management Services

Elbert Indústria Gráfica

Produto: Figo Casa

Cliente: Figo Casa

Elbert Indústria Gráfica

Produto: Periódico Report Jader Almeida

Cliente: Sollos

Grupo Midiograf – Benvenho e Cia.

Produto: Sausalito 32 Remate

Cliente: Cabana Sausalito

Corgraf Gráfica e Editora

Produto: Corretora de Futuro

Cliente: Lojacorr

JORNAIS

Jornais Diários Impressos em Coldset

Empresa Folha da Manhã

Produto: Folha de S. Paulo

Cliente: Empresa Folha da Manhã

O Estado de S. Paulo

Produto: O Estado de S. Paulo, ed. 47.698

Cliente: O Estado de S. Paulo

O Estado de S. Paulo

Produto: O Estado de S. Paulo, ed. 47.708

Cliente: O Estado de S. Paulo

O Estado de S. Paulo

Produto: O Estado de S. Paulo, ed. 47.767

Cliente: O Estado de S. Paulo

Grafinorte Indústria Gráfica

Produto: Tribuna do Norte

Cliente: Tribuna do Norte

Jornais de circulação não diária

Plural Indústria Gráfica

Produto: Folha Universal, ed. 1637

Cliente: Igreja Universal do Reino de Deus

O Estado de S. Paulo

Produto: Brasil Seikyo, ed. 2.658

Cliente: Editora Brasil Seikyo

O Estado de S. Paulo

Produto: Brasil Seikyo, ed. 2.663

Cliente: Editora Brasil Seikyo

FTD Educação Gráfica e Logística

Produto: Mais Conectados, ed. 17

Cliente: FTD Educação

FTD Educação Gráfica e Logística

Produto: Mais Conectados, ed. 18

Cliente: FTD Educação

PRODUTOS PARA IDENTIFICAÇÃO

Rótulos Convencionais sem efeitos especiais

Gráfica Rami

Produto: Cinotec Super Premium

Cliente: Bomix

Mércur Embalagens e Etiquetas

Produto: Bacon com Costela

Cliente: Aurora

Gráfica Rami

Produto: Copo Red Bull

Rock in Rio 40 Anos

Cliente: Matrixplast

Gráfica Rami

Produto: Copo Schwepps Mixed Rock in Rio

Cliente: Matrixplast

Gráfica Rami

Produto: Balde Cônico Cinemark Brasil

Joker 2024

Cliente: Matrixplast

Rótulos Convencionais com efeitos especiais

43 Gráfica e Editora

Produto: Pasta de Amendoim Bombom Italiano Dr. Peanut

Cliente: Dr. Peanut

Arcus Embalagens

Produto: Cintas de Sorvete Premium

Cliente: Dielo

Corgraf Gráfica e Editora

Produto: MokaClube Barrel Aged

Cliente: Moka Cafés Especiais

Corgraf Gráfica e Editora

Produto: Etiqueta Waiss Estação Panetone

Cliente: Waissburg

Rótulos em autoadesivo sem efeitos especiais

Degráfica Impressos

Produto: Goyah Vinhos e Vinhedos Sheriff Malbec

Cliente: Adega Viel

Braspor Gráfica e Editora

Produto: Adesivo Beats Mix

Cliente: Ambev

Mércur Embalagens e Etiquetas

Produto: Filé Mignon Suíno Premium

Grafimax Indústria Gráfica

Cliente: Aurora

Produto: Chopp Vienna Lager

Cliente: Cervejaria Barão

Oficina do Impresso

Produto: Play Insane

Cliente: G-Action

Rótulos em autoadesivo com efeitos especiais

Degráfica Impressos

Produto: Camilo Primeiro Vinho Fino

Tinto Seco Syrah

Cliente: Zara Mércio

Grafimax Indústria Gráfica

Produto: Cachaça Ouro 7

Campos de Piracicaba

Cliente: Boituva

Automação Rótulos e Etiquetas

Produto: Vinho Vinhas Velhas

Quinta da Neve

Cliente: Quinta da Neve

Indemetal Gráficos

Produto: Cerveja Oud Gorm

Bourbon Barrel Aged

Cliente: Cervejaria Dogma

Corgraf Gráfica e Editora

Produto: Paradigma Rotto

Cliente: Fernando Camargo Etiquetas

Braspor Gráfica e Editora

Produto: Gargaleira Chivas

Cliente: Innerworkings

Elbert Indústria Gráfica

Produto: Tag Skyhill / Santacoloma

Cliente: Santacoloma Sports

Lisegraff Gráfica e Editora

Produto: Tag Espremedor Britânia

Cliente: Britânia

P+E Digital

Produto: Tag Custom Bar Reserva

Cliente: AR&CO

Corgraf Gráfica e Editora

Produto: Tags Comitê de Sustentabilidade

Cliente: Promoplus

ACONDICIONAMENTO

Embalagens semirrígidas sem efeitos gráficos

Gráfica e Editora Sarapuí

Produto: Stick de Carne para Cães

Abóbora e Espinafre

Cliente: Spin Pet

Nitoli Indústria Gráfica

Produto: Kit Completo para London

Mule & Fitzgerald

Cliente: Beg Gin / Brazilian Drinks

Arcus Embalagens

Produto: Bacon Fatias

Cliente: Aurora

Arcus Embalagens

Produto: Display Paper Toys

Cliente: Bunker Bar

Ativaonline Editora e Indústria Gráfica

Produto: Display Djarum

Cliente: JTI

Embalagens semirrígidas com efeitos gráficos

Leograf Gráfica e Editora

Produto: Caixa Suavié Aquasensi

Cliente: Pierre Fabre do Brasil

Congraf Embalagens

Produto: Linha Dengo de Cafuné

Cliente: Dengo Chocolates

Ativaonline Editora e Indústria Gráfica

Produto: Sales Kit para Médicos Neutrogena

Cliente: HH Print / Neutrogena

CPK Indústria de Embalagens

Produto: Cartucho Perfume

Blessed Wepink

Cliente: Innovarty

Ótima Indústria, Comércio, Importação e Exportação

Produto: Box Maleta Guararapes

Cliente: Guararapes

Embalagens semirrígidas com efeitos gráficos especiais

Maistype – Type Brasil

Produto: Box Premium

Cliente: Greenplac

Nitoli Indústria Gráfica

Produto: Panettone Chocolate e Frutas

Cliente: Qui o Qua

43 Gráfica e Editora

Produto: Kit Kat I Love Rio

Cliente: Nestlé

Ibratec

Produto: Lindt Creme de Avelã Crocante

Cliente: Lindt

Gonçalves Indústria Gráfica

Produto: Orfeu Niemeyer

Cliente: Café Orfeu

Embalagens de micro-ondulados com e sem efeitos especiais

Leograf Gráfica e Editora

Produto: Display A Quinta Pet

Cliente: Pinkdog

Indústria de Embalagens Santa Inês

Produto: Pasta Maleta Infantil 2 – Cores do Mundo

Cliente: Vem Dar Vida

Congraf Embalagens

Produto: Pack Licor 43 Mini Beer + 2 Canecas Shot

Cliente: Aurora

43 Gráfica e Editora

Produto: Pack Heineken

Cliente: HH Global

Corgraf Gráfica e Editora

Produto: San Marino

Cliente: Taurus Helmets

Dos últimos...

Desde 1974, a BOBST apoia a evolução da indústria gráfica na América Latina, tornando realidade a sua visão de dar forma ao futuro do mundo das embalagens, promovendo a automação, digitalização, conectividade e sustentabilidade dos processos produtivos.

...para os próximos

Embalagens sazonais

Congraf Embalagens

Produto: Corações VDay Lindor Milk

Cliente: Lindt & Sprungli

Nitoli Indústria Gráfica

Produto: Panettone Chocolate e Frutas

Cliente: Qui o Qua

Congraf Embalagens

Produto: Estrela de Natal DK-FSC

Cliente: Florend / Danke

P+E Digital

Produto: Embalagem Sazonal Francis

Cliente: Flora Produtos

P+E Digital

Produto: Caixa Guaraná Carnaval

Cliente: CP+B / Ambev

Sacolas

Grupo Midiograf – Benvenho e Cia.

Produto: Sacola Ksome

Cliente: Biodiversité

Antilhas Gráfica e Embalagens

Produto: Sacola Casa 214

Cliente: O Boticário

Printbag Embalagens

Produto: Envelope Natal

Cliente: Arezzo

P+E Digital

Produto: Sacola Farm London

Cliente: Grupo Soma

Digital Printz Serviços Gráficos

Produto: Sacola Ellus Young Lovers

Cliente: Inbrands

Embalagens flexíveis

Tiliform Indústria Gráfica

Produto: Stand-up Pouch

100% Whey

Cliente: Profit / Sports Nutri

Tilibra Produtos de Papelaria

Produto: Papel de Presente Criativo

Raposa e Porco-Espinho

Cliente: Mercado nacional brasileiro

Tiliform Indústria Gráfica

Produto: Stand-up Pouch

Protein Mix

Cliente: Iridium Labs

Tiliform Indústria Gráfica

Produto: Stand Up Pouch

Protein Complex

Cliente: Hero Suplementos

PROMOCIONAL

Pôsteres e cartazes

Braspor Gráfica e Editora

Produto: Cartaz Skol Beats Tropical

Cliente: Ambev

Braspor Gráfica e Editora

Produto: Cartaz Yipióca

Cliente: HH Global – Brasil

Corgraf Gráfica e Editora

Produto: Cartazes Eudora

Cliente: O Boticário

Digital Printz Serviços Gráficos

Produto: Cartaz Premium Fumaça

Bem Bolado

Cliente: BBLDO Tabacaria

P+E Digital

Produto: Cartaz Veterinary

Cliente: Lorenzo Vincensi / Veterinary

Catálogos promocionais e de arte sem efeitos gráficos especiais

Leograf Gráfica e Editora

Produto: Mala Direta

Revista Quadrinhos Volkswagen

Cliente: Marketdata

Elbert Indústria Gráfica

Produto: Revista Interativa Grupo ND

Cliente: Grupo ND

Rocha Gráfica e Editora

Produto: O Universo Além das Fórmulas

Cliente: Simple Organic

Corgraf Gráfica e Editora

Produto: Catálogo Gama_Incepa

Cliente: Incepa

Grupo Midiograf – Benvenho e Cia.

Produto: Catálogo Recco Inspire

Cliente: Recco Lingerie

Catálogos promocionais e de arte com efeitos gráficos especiais

Leograf Gráfica e Editora

Produto: Book Ox Park Design

Cliente: Cyrela

Leograf Gráfica e Editora

Produto: Catálogo Kohler

Cliente: Kohler K&B Brasil

Leograf Gráfica e Editora

Produto: Book Cyrela

Cliente: Cyrela

P+E Digital

Produto: Catálogo Epic Nova Petrópolis

Cliente: Patriani

P+E Digital

Produto: Catálogo Magno Cambuí

Cliente: Patriani

Relatórios de empresas

Indústria Gráfica Santa Marta

Produto: SBC – Prefeitura de Entregas e Resultados

Cliente: Puxe Comunicação

Lupagraf – Gráfica Lupatini

Produto: Relatório Institucional

Cliente: Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco

Leograf Gráfica e Editora

Produto: Livro Abbvie

Cliente: Abbvie

Digital Printz Serviços Gráficos

Produto: Relatório Socioambiental 2022 – Inglês – FSC

Cliente: Granado

P+E Digital

Produto: Relatório Google

Cliente: DeAaZ / Google

Grupo Midiograf – Benvenho e Cia.

Produto: Revista Ponta Grossa 200 Anos

Cliente: Campos Gerais

Folhetos publicitários

Lupagraf – Gráfica Lupatini

Produto: Fôlder Nau Marina e Moradas

Cliente: JRPA

Leograf Gráfica e Editora

Produto: Fôlder Nutrientes Ascenda NUT

Cliente: Nestlé

Rocha Gráfica e Editora

Produto: Display Vinil

Cliente: JR Adamver

Grupo Midiograf – Benvenho e Cia.

Produto: Beecreative

Cliente: Bee

P+E Digital

Produto: Folheto Fleury com Cartão

Cliente: Fleury

Kits promocionais

Leograf Gráfica e Editora

Produto: Caixa Dengo Premium Pop Up

Cliente: Dengo

CPK Indústria de Embalagens

Produto: Press Kit

Cliente: Nina Makeup

Leograf Gráfica e Editora

Produto: Caixa Livro Luz Negra

Cliente: Almap

Digital Printz Serviços Gráficos

Produto: Press Kit Melissa

Cliente: Finale

P+E Digital

Produto: Kit Maleta Happy Eggs

Cliente: Mantiqueira

Displays, móbiles e materiais de ponto de venda de mesa

Braspor Gráfica e Editora

Produto: Cubo Unilever Seda Salvador

Cliente: HH Global

Maistype – Type Brasil

Produto: Rotafólio Colgate

Cliente: Colgate

Braspor Gráfica e Editora

Produto: Display Fanta

Cliente: Sit Trad

Ativaonline Editora e Indústria Gráfica

Produto: Display Giratório Cetaphil

Cliente: HH Global / Cetaphil

Corgraf Gráfica e Editora

Produto: Cartão de Mensagem

Pequeno Príncipe 100 Anos

Cliente: AHPI Dr. Raul Carneiro

Displays e materiais de ponto de venda de chão

Pigma Gráfica

Produto: Comunicação B2B Pórtico

Leograf Gráfica e Editora

Olimpíadas Havaianas

Cliente: DBP

Produto: Placa Lenticular Kohler

Cliente: Kohler K&B Brasil

Escala 7 Editora Gráfica

Produto: Display Oreo Wandinha

Cliente: Mondelez

Escala 7 Editora Gráfica

Produto: Display Portal BIC Kids

Criando o UAU

Cliente: BIC Amazônia

Escala 7 Editora Gráfica

Produto: Display de chão BIC Kids

Criando o UAU

Cliente: BIC Amazônia

Calendários de Mesa e de Parede

Volpato Gráfica Integrada

Produto: Calendário de Mesa

Lunelli 2024

Cliente: Lunelli

Grupo Midiograf – Benvenho e Cia.

Produto: Calendário Ireks

Cliente: Ireks

P+E Digital

Produto: Calendário Ásia

Cliente: Agência Ásia

Ótima Indústria, Comércio, Importação e Exportação

Produto: Calendário de Parede

Lute Todos os Dias

Cliente: Lute Todos os Dias

Ótima Indústria, Comércio, Importação e Exportação

Produto: Calendário de Mesa Sesi/Senai

Cliente: CNI

COMERCIAL

Cartões de mensagem

Arcus Embalagens

Produto: Cartão Natal Alfa

Cliente: Cooperalfa

Gráfica Natal

Produto: Feliz Natal Koerich

Cliente: Koerich

P+E Digital

Produto: Cartões Postais Farm

Cliente: Grupo Soma

Grupo Midiograf – Benvenho e Cia.

Produto: Cartão de Mensagem Abapa

Cliente: Abapa

Convites em geral

Rocha Gráfica e Editora

Produto: Posh Is Magic

Cliente: Wes Bar

P+E Digital

Produto: Aniversário Otávio Macedo

Cliente: Otávio Macedo

Grupo Midiograf – Benvenho e Cia.

Produto: Sausalito Weekend

Cliente: Cabana Sausalito

COMPACTA E CONFIÁVEL ANTARO

Nova encadernadora da Müller Martini

A encadernadora em lombada quadrada Antaro da Müller Martini não é apenas muito compacta no design, mas também extremamente flexível no uso. Em combinação com uma alceadeira, uma guilhotina trilateral e equipada com 12 garras, a Antaro é destinada para a produção de livros impressos em offset e alcança uma velocidade de 4.000 ciclos/h. Ao mesmo tempo, oferece um alto nível de proteção ao investimento, pois o sistema pode ser ampliado e adaptado de forma modular.

Müller Martini Brasil Com.e Repr. Ltda 55 11 3613 1000 | info@mullermartini.com www.mullermartini.com

Encadernação Automatizada - Economize Tempo e Dinheiro: Encardernadoras de Livros em Lombada Quadrada da Müller Martini. mullermartini.com/antaro

Sobral Indústria Gráfica

Produto: Villa Encanto

Cliente: Villa Encanto

Sobral Indústria Gráfica

Produto: Aviões Fantasy O Halloween

Cliente: Vybbe

Cartões de visita

Elbert Indústria Gráfica

Produto: Cartão de Visita Claudio Monteiro

Cliente: Claudio Monteiro

Gráfica Natal

Produto: Cartões de Visita Studio M

Cliente: Mariana Voight S. Gomes

Gráfica Natal

Produto: Cartão de Visita Ezcuzê

Cliente: Ezcuzê

Grupo Midiograf – Benvenho e Cia.

Produto: Cartão Dilceu Dal’Bosco

Cliente: Dilceu Dal’Bosco

Grupo Midiograf – Benvenho e Cia.

Produto: Cartão de Visita Hachimitsu JK

Cliente: Hachimitsu

Papelarias, certificados e diplomas

Sutto Artes Gráficas

Produto: Pasta

Cliente: Genesis

Gráfica Natal

Produto: Passaporte Angeloni

Cliente: Angeloni

Corgraf Gráfica e Editora

Produto: Papelaria Dhaka Incorporadora

Cliente: Dhaka

P+E Digital

Produto: Papelaria Ello Assessoria

Cliente: Ello

Grupo Midiograf – Benvenho e Cia.

Produto: Pasta Instituto Médico Rezende

Cliente: Instituto Médico Rezende

Impressos de segurança

Primi Tecnologia

Produto: Lacre Medidor

Cliente: Inmetro

Primi Tecnologia

Produto: Selo Lacre Cosmético

Cliente: World Comex

Automação Indústria e Comércio de Rótulos e Etiquetas

Produto: Ingresso de Segurança

Vasco da Gama

Cliente: Imply

Primi Tecnologia

Produto: Selo Certificado de Origem

Cliente: Facisc

Primi Tecnologia

Produto: CIVE

Cliente: FNDE

Cadernos escolares em conformidade com a Norma ABNT NBR 15733

Acco Brands Brasil – Foroni

Produto: Caderno Argolado Stitch

Cliente: Mercado nacional brasileiro

Onda Gráfica Indústria e Comércio

Produto: Caderno Fichário

Do What Makes Your Soul Shine

Cliente: Mislin

Spiral do Brasil

Produto: Caderno Argolado Pixar

Cliente: Kalunga

Ótima Indústria, Comércio, Importação e Exportação

Produto: Caderno SystemFlex Studies

Cliente: Studies

Ótima Indústria, Comércio, Importação e Exportação

Produto: Caderno Fichário Coleção

Meu Apartamentinho

Cliente: Mercado nacional brasileiro

Cadernos em geral

Tilibra Produtos de Papelaria

Produto: Caderno Argolado Snoopy

Cliente: Mercado nacional brasileiro

Tilibra Produtos de Papelaria

Produto: Caderno Argolado Pur Cat

Cliente: Mercado nacional brasileiro

Tilibra produtos de papelaria

Produto: Caderno Argolado Pooh

Cliente: Mercado nacional brasileiro

Ótima Indústria, Comércio, Importação e Exportação

Produto: Caderno Planner Todeschini

Cliente: Todeschini

Bignardi Indústria e Comércio de Artefatos de Papéis

Produto: Caderno Argolado Passaporte Brasil

Cliente: Mercado nacional brasileiro

Agendas

Tilibra Produtos de Papelaria

Produto: Agenda Tilidisco

Planner Soho

Cliente: Mercado nacional brasileiro

Tilibra Produtos de Papelaria

Produto: Agenda Argolada

Plann Magic

Cliente: Mercado nacional brasileiro

Rocha Gráfica e Editora

Produto: Astro Planner Tabatta Inspira

Cliente: Tabatta Inspira

Spiral do Brasil

Produto: Agenda Stitch 2025

Cliente: Kalunga

Ótima Indústria, Comércio, Importação e Exportação

Produto: Agenda Work Like a Bee

Cliente: Studies

Cardápios

Impressora Mayer

Produto: Cardápio No Jardim

Cliente: No Jardim

Impressora Mayer

Produto: Cardápio Bebidas

Cliente: No Jardim

Corgraf Gráfica e Editora

Produto: Cardápio

Completo Kharina

Cliente: Quick Burguer

CPK Indústria de Embalagens

Produto: Cardápio América Salão

Cliente: Ricardo Santos / América

Grupo Midiograf – Benvenho e Cia.

Produto: Cardápio Catarino

Burger & Grill

Cliente: Catarino

PRODUTOS IMPRESSOS EM ROTATIVA OFFSET HEATSET

Revistas em geral

Plural Indústria Gráfica

Produto: O Melhor de São Paulo

Gastronomia 2024

Cliente: Folha da Manhã

Plural Indústria Gráfica

Produto: O Melhor de São Paulo

Gastronomia 2023

Cliente: Folha da Manhã

Plural Indústria Gráfica

Produto: Revista Piauí, ed. 199

Cliente: Alvinegra

Plural Indústria Gráfica

Produto: Pesquisa Fapesp, ed. 330

Cliente: FUSP/FAPESP

D’Arthy Editora e Gráfica

Produto: Álbum Parques Nacionales

Costa Rica

Cliente: Panini do Brasil

Catálogos e folhetos promocionais

Plural Indústria Gráfica

Produto: Catálogo Hinode Ciclo 09/2024

Cliente: Hinode

Plural Indústria Gráfica

Produto: Europa para Brasileiros

Temporada 2024/2025

Cliente: Special Tours

Plural Indústria Gráfica

Produto: Espaço Natura

Ciclo 02/2024 V1

Cliente: Natura

D’Arthy Editora e Gráfica

Produto: Fascinatus:

O Liso dos Seus Sonhos

Cliente: Loren

D’Arthy Editora e Gráfica

Produto: Inspire Telhanorte

Cliente: Saint Gobain

PRODUTOS PRÓPRIOS

Kits promocionais

Digital Printz Serviços Gráficos

Kingraf Indústria Gráfica

Produto: Press Kit QSF

Cliente: QSF

Produto: Kit Kingraf 2024

Cliente: Kingraf

P+E Digital

Produto: Press Kit P+E

Cliente: P+E

Orbis Industrial e Comercial

Produto: Kit Orbis Multicolor

Cliente: Orbis

Corgraf Gráfica e Editora

Produto: Kit Em 2023, Viva a Vida com Muita Saúde!

Cliente: Corgraf

Calendários

Gráfica e Editora Brogotá

Produto: Calendário Brogotá 2024

Cliente: Brogotá

Rocha Gráfica e Editora

Produto: Calendário Rocha 2024

Cliente: Rocha

Goncalves Indústria Gráfica

Produto: Calendário de Mesa Gonçalves 2024

Cliente: Gonçalves

Impresul Serviço Gráfico e Editora

Produto: Calendário Impresul 2024

Cliente: Impresul

Nova Gráfica e Editora

Produto: Calendários Viagens 2024

Nova Gráfica

Cliente: Nova Gráfica

Impressos promocionais

43 Gráfica e Editora

Produto: Institucional Gráfica 43

Cliente: Gráfica 43

43 Gráfica e Editora

Produto: Enobrecimentos Gráfica 43

Cliente: Gráfica 43

Grafimax Indústria Gráfica

Produto: Rótulo Grafimax

Caixa de Amendoim

Cliente: Grafimax

Corgraf Gráfica e Editora

Produto: Fôlder Confiança Precisão e Paixão

Cliente: Corgraf

Digital Printz Serviços Gráficos

Produto: Folheto de Divulgação

Digital Printz

Cliente: Digital Printz

Sacolas

Lupagraf – Gráfica Lupatini

Produto: Sacolas Impressionar

Cliente: Lupatini

Tiliform Indústria Gráfica

Produto: Sacola Promocional Tiliform

Cliente: Tiliform

Gráfica Natal

Produto: Sacolas Natal

Cliente: Gráfica Natal

Nova Gráfica e Editora

Produto: Maleta Viagens

Nova Gráfica

Cliente: Nova Gráfica

Corgraf Gráfica e Editora

Produto: Sacola Valorize a Vida!

Cliente: Corgraf

Cartões de visitas e papelarias próprios

Viena Gráfica e Editora

Produto: Caderno Portfólio 2024/2025

Cliente: Viena

Grupo Midiograf – Benvenho e Cia.

Produto: Agenda 2025 Midiograf

Cliente: Midiograf

Jauense Embalagens

Produto: Cesta Natal 2023

Grupo Jauense

Cliente: Jauense

Corgraf Gráfica e Editora

Produto: Cartões de Visita

Corgraf Soluções Gráficas

Cliente: Corgraf

Digital Printz Serviços Gráficos

Produto: Cartão de Visita

Digital Printz 2024

Cliente: Digital Printz

IMPRESSÃO SERIGRÁFICA

Impressão em serigrafia

Grafdil Impressos

Produto: Caixa Kit Escovas + Kit Dental Disney

Cliente: Condor

Pigma Gráfica

Produto: Caixa Urbano Vitalino 85 Anos

Cliente: Urbano Vitalino

Sutto Artes Gráficas

Produto: Postais Genesis

Cliente: Genesis Tintas

Sutto Artes Gráficas

Produto: Cartaz Haku Dragon

Cliente: Paper Dot Studio INOVAÇÃO TECNOLÓGICA OU COMPLEXIDADE TÉCNICA DO PROCESSO

Inovação tecnológica

Primi Tecnologia

Produto: Selo Isqueiro.1

Cliente: Inmetro

Primi Tecnologia

Produto: Lacre Medidor.2

Cliente: Inmetro

Incoflandres Indústria e Comércio de Flandres

Produto: Lata de Condimentos com Braile

Cliente: Incoflandres

P+E Digital

Produto: Capa para Vinil Tekoá – Jair Oliveira

Cliente: Leo Macias / Jair Oliveira

P+E Digital

Produto: Livro Anuário Clube de Criação 47º CC

Cliente: DeAaZ / Clube de Criação

Complexidade técnica do processo

Grafdil Impressos

Produto: Embalagem Ovo Especial com Cinta Sabor Limão

Cliente: Turatti & Turatti

Geo-Gráfica e Editora

Produto: Missal Solene

Cliente: CNBB

Digital Printz

Serviços Gráficos

Produto: Caixa Troféu Cimed / CBF – Paixão pela Amarelinha

Cliente: Cimed

P+E Digital

Produto: Caixa Oscar Freire Gafisa

Cliente: Gafisa

P+E Digital

Produto: Brand Book Spaten

Cliente: DeAaZ / Ambev

SINALIZAÇÃO

Impressão digital em pequenos e médios formatos

Braspor Gráfica e Editora

Produto: Woobbler Helmmann’s NBA Lenticular

Cliente: HH Global – Brasil

Ativaonline Editora e Indústria Gráfica

Produto: Stopper Purina

Cliente: Nestlé / Purina

Corgraf Gráfica e Editora

Produto: Cartazes Dia do Amor

Cliente: O Boticário

Corgraf Gráfica e Editora

Produto: Lançamentos Quem Disse, Berenice? + Pod Delas

Cliente: Saggezza

P+E Digital

Produto: Placa de Sinalização Cariama

Cliente: Rancho Cariama

Impressão digital em grandes formatos

D’Print Editorial Gráfica

Produto: Adesivo de Parede

– Decoração Interna

Cliente: Sandra Ferreira Ozeas

D’Print Editorial Gráfica

Produto: Adesivo de Parede UCB

Biopharma

Cliente: UCB Biopharma

Pigma Gráfica

Produto: Painel Instagramável RV2

Cliente: Soluções para Varejo

D’Print Editorial Gráfica

Produto: Adesivo Hospital AC Camargo

Cliente: Fundação Antonio Prudente

D’Print Editorial Gráfica

Produto: Aplicação de Adesivo em Loja Vivo

Cliente: VMT

PRODUTOS DE BAIXAS TIRAGENS

Editorial

Viena Gráfica e Editora

Produto: Quem Veio para Jantar

Cliente: Beto Braga

Grupo Midiograf – Benvenho e Cia.

Produto: Palácio Iguaçu

Cliente: Aço Mineração

P+E Digital

Produto: Livro Barro Branco

Cliente: Guto Ambar

Digital Printz Serviços Gráficos

Produto: Livro Axé Amor Amém

Cliente: BLD / Bold

P+E Digital

Produto: Livro Institucional

Forma Turismo

Cliente: Forma

Identificação e Acondicionamento

Digital Printz Serviços Gráficos

Produto: Press Kit Don Julio

Cliente: HH Global Brasil

Copybox Embalagens Criativas

Produto: Caixa Club GB

Cliente: O Boticário

Digital Printz Serviços Gráficos

Produto: Press Kit Don Julio Premium

Cliente: HH Global Brasil

P+E Digital

Produto: Press Kit Maleta Spaten

Cliente: Modo Integrado / Ambev

P+E Digital

Produto: Caixa Guaraná Minicapacete

Senna

Cliente: CP+B / Ambev

Promocional e Comercial

Maistype – Type Brasil

Produto: Book Ikono

Cliente: B. Canton

NB Nova Brasileira

Produto: Press Kit Caixa de Som Limpeza

Cerave

Cliente: L’Oréal

Digital Printz Serviços Gráficos

Produto: Caixa Mostruário de Lentes

Cliente: Rodenstock

P+E Digital

Produto: Catálogo Duplo Casa Eden

Cliente: AMAP / Cyrela

DESIGN GRÁFICO

Design Gráfico

Onda Gráfica Indústria e Comércio

Produto: Linha Mislin

Cliente: Mislin

P+E Digital

Produto: Caixa Disco Vinil Tekoá – Jair Oliveira

Cliente: Leo Macias / Jair Oliveira

Ótima Indústria, Comércio, Importação e Exportação

Produto: Coleção Meu Apartamentinho

Cliente: Mercado nacional brasileiro

SUSTENTABILIDADE

Sustentabilidade Ambiental

Leograf Gráfica e Editora

Produto: Fôlder Ecoline

Antilhas Gráfica e Embalagens

Produto: Organosolví

Cliente: Solví

FTD Educação Gráfica e Logística

Produto: Sistema de Reúso de Água nas Processadoras de Matrizes de Impressão

Bignardi Indústria e Comércio de Artefatos de Papéis

Produto: Papel Multiuso 100% Reciclado

P+E Digital

Produto: Sephora Sean

IMPRESSOS DIVERSOS

Impressos diversos

Grupo Midiograf – Benvenho e Cia.

Produto: Impresso CRD + PNK

Cliente: Julio Cesar de Matos

Bracellos & Rautenberg Gráfica

Produto: Marca-Páginas PUCPR Trilhas

Cliente: PUCPR

P+E Digital

Produto: Nike SP Run

Cliente: Elefante / Nike

Grupo Midiograf – Benvenho e Cia.

Produto: Baralho Plot

Cliente: Mimoto

Kingraf Indústria Gráfica

Produto: Calendário Advento Schwan 2023

Cliente: Schwan Cosmetics

Conformidade com a Norma ISO 12647-7:2016 – Provas digitais

D’Arthy Editora e Gráfica

Produto: Prova D’Arthy

Cliente: D’Arthy

Quality Comércio Importação e Exportação de Serviços Graficos

Produto: Prova Digital

Cliente: Quality

Data e local: 1º de agosto, no Majestic Palace Hotel, em Florianópolis, com a participação de 190 convidados. Realização: Abigraf‑SC, em parceria com os oito Sindicatos da Indústria Gráfica do Estado de Santa Catarina. Coordenação Técnica e Auditoria: Faculdade Senai‑SP Campus

Theobaldo De Nigris.

Gráficas premiadas 9 troféus: Rocha (Palhoça) ◆ 5 troféus: Natal (Florianópolis) e 43 (Blumenau)

◆ 4 troféus: Elbert (São José) ◆ 3 troféus: Arcus (Chapecó) e Volpato (Joinville)

◆ 2 troféus: Mayer (Pomerode) e Grafimax (Blumenau) ◆ 1 troféu: Jawi (Rio do Sul), Mercúrio (Brusque), Printbag (Camboriú), São Francisco de Assis (Palhoça) e 3 de Maio (Blumenau)

NÚMEROS DO PRÊMIO – 2024

Gráficas participantes 20 Trabalhos inscritos 386

Gráficas premiadas 13 Prêmios concedidos 38

6º Prêmio Catarinense de Excelência Gráfica

Vitor Mário Zanetti

Com esplêndida vista panorâmica para a Baía Norte, em Florianópolis, SC, o Majestic Palace Hotel, no dia 1º de agosto, foi palco da cerimônia de entrega dos troféus do 6º Prêmio Vitor Mário Zanetti, na grande festa de congraçamento da indústria gráfica catarinense, com 190 participantes. Estiveram presentes empresários gráficos de todo o Estado, patrocinadores, autoridades e os presidentes da Abigraf Nacional, Julião Flaves Gaúna, e da Abigraf-RS, Roque Noschang.

O grande destaque na edição deste ano foi o incremento no número de trabalhos inscritos, com o total de 386 peças, contra as 296 de 2023. A novidade ficou por conta da inclusão de uma nova categoria, destinada ao processo de impressão digital. Maior vencedora da noite, a Rocha Gráfica e Editora, do município de Palhoça, levou nove troféus para casa. “Mais uma vez, pudemos ver como o Prêmio Catarinense de Excelência Gráfica, a Abigraf-SC, os sindicatos empresariais e o associativismo estão intrinsecamente relacionados e desempenham papéis fundamentais no fortalecimento e desenvolvimento da indústria gráfica no Estado de Santa Catarina”, salientou o presidente da Abigraf-SC, Evandro Volpato.

A Fiesc e a Abigraf Nacional apoiaram o evento, que teve o patrocínio dos fornecedores Ainglobal, Braile, Dicapel, Heidelberg, Sicredi, Suzano, Trimaf, Bremen

Sistemas, Explode Sales, GR Paper, Art Printer, BR Group, Quimagraf, Rio Branco e Zênite Sistemas.

GRÁFICAS PREMIADAS

Livros de Texto: Volpato ◆ Livros Ilustrados, Culturais e de Arte: Rocha ◆ Livros Infantojuvenis: Arcus ◆ Revistas Periódicas de Caráter Variado sem Recursos Gráficos Especiais: Rocha ◆ Revistas Infantojuvenis ou de Desenhos: Elbert ◆ Revistas Institucionais: Elbert ◆ Jornais de Circulação Não Diária: Mayer ◆ Rótulos Convencionais com e sem Efeitos Especiais: 43 ◆ Rótulos em Autoadesivo sem Efeitos Especiais: Grafimax ◆ Rótulos em Autoadesivos com Efeitos Especiais: Natal ◆ Etiquetas: Mercúrio ◆ Embalagens Semirrígidas sem Efeitos Gráficos: Arcus ◆ Embalagens Semirrígidas com Efeitos Gráficos: 43 ◆ Embalagens de Micro-ondulados com e sem Efeitos Especiais: 43 ◆ Embalagens

Sazonais: 43 ◆ Sacolas: Printbag ◆ Pôsteres e Cartazes: Elbert ◆ Catálogos Promocionais e de Arte sem Efeitos Gráficos Especiais: Rocha ◆ Catálogos Promocionais e de Arte com Efeitos Gráficos Especiais: 3 de Maio ◆ Relatórios de Empresas: Rocha ◆ Folhetos Publicitários: Rocha ◆ Kits Promocionais: Volpato ◆ Displays, Móbiles e Materiais de Ponto de Venda de Mesa: Volpato ◆ Calendários de Mesa e de Parede: Jawi ◆ Convites Institucionais: Rocha ◆ Convites de Eventos Sociais: São Francisco de Assis ◆ Cartões de Visita: Elbert ◆ Papelarias, Certificados e Diplomas: Arcus ◆ Pastas: Natal ◆ Cadernos e Agendas: Rocha ◆ Cardápios: Mayer ◆ Produtos Próprios – Kits Promocionais: Rocha ◆ Produtos Próprios – Calendários: Rocha ◆ Produtos Próprios – Impressos Promocionais: 43 ◆ Produtos Próprios – Sacolas Próprias: Natal ◆ Produtos Próprios – Cartões de Visita e Papelarias: Natal ◆ Produtos Próprios – Cadernos e Agendas: Natal ◆ Impressão Digital: Grafimax

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Corações jovens batem forte na Bienal do Livro 2024

Com aumento de 9,39% no número de visitantes, edição é a maior dos últimos 10 anos, sobretudo com a participação crescente do público infantojuvenil.

Uma criança corre. Acha um cantinho e se senta. Afoita, arranca o plástico e finalmente abre seu objeto de desejo. Abre e cheira, repetindo uma prática tão comum entre os amantes do objeto-livro. Um adulto observa toda a cena e, diante da reação da criança, enche-se de esperança. Sim, isso realmente aconteceu e foi contado por Gustavo Silva, gerente comercial e de marketing da Blendpaper, durante a Bienal do Livro de São Paulo. E, a julgar pelos resultados da edição deste ano, muitos outros corações também se alegraram com a massiva presença do público infantojuvenil no evento.

A 27 ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, que movimentou o Distrito Anhembi entre os dias 6 e 15 de setembro, consagrou-se como a maior edição dos últimos 10 anos ao receber 722 mil visitantes,

um percentual 9,39% superior ao público do evento em 2022. O maior encontro literário da América Latina teve, segundo dados prévios divulgados pela Secretaria Municipal de Turismo (SMTur), através do Observatório do Turismo e Eventos da SPTuris, um ticket-médio de R$ 208,14.

Essa mesma pesquisa, realizada ao longo da bienal com visitantes a partir dos 18 anos, indicou o crescimento na

participação do público jovem. A parcela entre 18 e 24 anos subiu de 36%, em 2022, para 43,3% neste ano, seguida pela faixa etária de 25 a 29 anos (18,6%) e de 30 a 39 anos (17,1%). O público de 40 a 49 representou 13,8% dos visitantes; de 50 a 59 anos, 5%, e de 60 anos ou mais, 2,2%.

O esforço pela democratização do acesso ao livro foi confirmado pelo resultado de ações como cashback (no valor pago pelo

ingresso) e vale-livro (voucher individual de R$ 60, distribuído a 123 mil alunos e servidores da rede municipal de educação), destinados à aquisição de livros direto com as editoras, no valor de R$ 7 milhões, durante os dez dias da bienal. E não faltou diversidade em gêneros literários, para todos os gostos e bolsos, conferidos num conjunto de 683 autores nacionais e 33 internacionais.

Ao todo, foram 227 expositores, que disponibilizaram mais de 500 selos editoriais, somando 3,65 milhões de livros. De acordo com pesquisa realizada junto aos expositores, houve um aumento de 83% na média diária de faturamento se comparado à edição de 2022, e mais da metade deles consideraram a edição de 2024 melhor do que as edições anteriores.

Com motivos para brindar o êxito da grande festa literária, Sevani Matos, presidente da Câmara Brasileira do Livro, CBL, realizadora do evento, afirmou: “as melhorias que pensamos surtiram resultados. É muito gratificante ter 93% do público e 80% dos expositores satisfeitos com o evento. Isso só reforça a importância da Bienal do Livro para trazer protagonismo ao livro e à leitura, que são os alicerces para uma sociedade mais democrática, justa e próspera”.

Entre as editoras satisfeitas com o evento está a Rocco. “A Bienal de São Paulo superou as nossas expectativas, com as vendas crescendo 87% em faturamento, se comparadas à edição de 2022. Esta foi a melhor performance da editora Rocco em uma edição da feira”, disse Bruno Zolotar, diretor comercial e de marketing da Rocco. Para ele, três pontos foram decisivos para o sucesso da bienal: “o ótimo trabalho de divulgação com influenciadores, a maior visitação escolar e o Distrito Anhembi renovado e bem mais confortável”.

Gerson Ramos, diretor comercial da Editora Planeta, festejou a força do público infantojuvenil: “Esta edição da bienal reforça algumas indicações já demonstradas na edição anterior. O público jovem é mais uma vez protagonista, pois é um grupo muito maior do que frequenta normalmente as livrarias. Cabe a todos nós, editoras e livrarias, identificar os elementos que fizeram esse público se sentir mais representado e atendido nessa oportunidade e conseguir repetir isso ao longo dos meses”.

Abigraf comemora bom resultado

A Abigraf teve sua participação de maior sucesso na Bienal do Livro de São Paulo. Ao todo, cerca de 1.500 pessoas, em sua maioria crianças e jovens em idade escolar, visitaram o estande da entidade e participaram das atividades lúdicas e brincadeiras que aconteceram em todos os dias de feira. Os jovens puderam, ainda, participar de um quizz sobre papel e sustentabilidade e ganhar brindes oferecidos pelos parceiros da associação.

“Sem dúvida alguma, a 27ª Bienal do Livro de São Paulo foi a maior edição do evento na história e estamos imensamente felizes pela Abigraf ter participado ativamente desse grande momento”, disse João Scortecci, presidente da Abigraf Regional São Paulo e curador da programação da entidade na bienal.

“A Bienal do Livro de São Paulo foi um momento de reencontrarmos profissionais do setor editorial de todo o Brasil e destacar o valor do livro impresso para a cultura e educação do País. Dessa forma, a Abigraf segue seu propósito de trabalhar em prol do crescimento de todos os setores ligados ao mercado gráfico e comemoramos o excelente resultado obtido na bienal deste ano”, disse Julião Flaves Gaúna, presidente da Abigraf Nacional.

No dia 11 de setembro, segunda-feira, o jogador e pentacampeão mundial Cafu

esteve no estande da associação ao lado da jornalista Mariah Morais autografando os livros “Saga Cafu” (que conta sua trajetória no esporte e sua história de superação) e “A fada Ruth e o Castelo de Diamantes”, voltado ao público infantojuvenil.

Além do jogador, o estande da Abigraf contou com vários lançamentos de autores ligados à indústria gráfica. Na programação, estiveram obras como “Os estranhos contos do Sr. Max”, de Cesar Mangiacavalli, editor de arte da Revista Abigraf; “Marcia de Antonio: memórias de uma história de amor”, de Antonio Dalama Lorenzo, diretor da Rotatek Brasil; “O empresário gráfico e o novo ciclo de inovação tecnológica: um guia para renovação tecnológica atualizado com os lançamentos da Drupa 2024”, de Carlos Silgado Bernal e Hamilton Terni Costa, ambos articulistas da Revista Abigraf; e “Franchising estoico”, de Rodrigo Abreu, CEO da AlphaGraphics Brasil.

A participação da Abigraf na 27ª Bienal do Livro de São Paulo teve como parceiros o Sindigraf-SP, Faculdade Senai e Two Sides Brasil, Instituto de Embalagens e Grupo Gala – Pais e Filhos, e apoio da Animativa, Compactor, D’Print Gráfica, GPK Brasil, Jandaia, Leograf, Master – Asas à imaginação, Plascony, Roke, Scortecci Editora e Gráfica, Sangar, Sharpie, Tilibra, Tris e Gráfica Viena.

Êxito em público e negócios

Durante quatro dias, de 4 a 7 de agosto, a 36ª Escolar Office Brasil, mais importante feira de papelaria das Américas, recebeu, no Expo Center Norte, em São Paulo, 21 mil pessoas.

Em um ambiente ideal para networking, negócios, inovação e novidades, a 36ª Escolar contou com a participação de 280 expositores, representando 450 marcas, com cerca de 1.500 lançamentos de produtos para o setor de papelaria. “Tivemos ótimos resultados, tanto no volume de negócios gerados quanto na chegada de novas marcas e no aumento do público visitante qualificado. Isso demonstra a força e relevância do setor, além de reafirmar a importância de proporcionar um espaço onde os principais players podem se encontrar, trocar ideias e estabelecer parcerias estratégicas”, destaca Fernando Ruas, CEO da Francal Feiras e Empreendimentos, promotora do evento. Dos 21 mil visitantes, em torno de 15.500 registraram-se na categoria de lojistas, número 10% maior que o verificado em 2023. Em um recorte mais detalhado, neste ano a feira ampliou a participação de segmentos do varejo papeleiro em percentuais ainda superiores quando analisados individualmente: 150% de crescimento para os supermercados, 40% de bazares e 100% de livrarias, o que demonstra o engajamento e a crescente procura por

artigos de papelaria em varejos correlatos. Para Luciana Ramos, líder de produtos da Francal, “a crescente participação de supermercados, bazares e livrarias nesta edição mostra como esse mercado vem ganhando espaço e importância nos varejos, com os produtos de papelaria se tornando parte essencial na experiência de compra. Isso reforça nosso esforço em fazer da Escolar Office Brasil um evento que vai muito além do período de volta às aulas, abrangendo diferentes segmentos e necessidades ao longo do ano”.

A Rodada de Negócios, espaço dedicado a unir compradores e fornecedores, promovendo oportunidades na geração de novos negócios e parcerias, também alcançou grande sucesso. Nesta edição, cerca de 120 reuniões foram realizadas entre 16 empresas compradoras e 61 expositores, gerando um fluxo significativo de negócios iniciados durante a feira, o que deve se traduzir em um volume expressivo nos 12 meses pós-evento, impulsionando ainda mais o setor.

APROVAÇÃO DOS EXPOSITORES

Diferentes marcas expositoras comemoraram o saldo positivo desta nova edição da Escolar Office Brasil, exaltando as oportunidades de contato com os consumidores e compradores e os bons negócios proporcionados pela feira.

A estreante Diskô ficou impressionada com o movimento e qualidade dos visitantes em seu estande. Seu fundador, Ronaldo Fernandes, festejou: “Conseguimos atingir

e até superar os objetivos estabelecidos para o evento”. Depois de alguns anos ausente, a Xalingo Brinquedos também ressaltou a qualidade do público presente e a oportunidade de reencontrar parceiros e fazer contatos importantes com atuais e possíveis clientes, segundo a diretora Paula Ebert Harsteln.

Expositores tradicionais também se manifestaram positivamente. Para João Nagano, diretor de marketing da Grow, “o evento destacou nosso compromisso com a inovação e a educação de qualidade, proporcionando uma plataforma valiosa para compartilhar nossas soluções e inspirar novas abordagens no ambiente escolar”. Destacando o movimento na feira, Ivan Bignardi, diretor executivo da Jandaia Cadernos e Grupo Bignardi, ressaltou: “Nosso estande se manteve cheio a todo momento. A adesão de compradores foi bastante significativa, nos deixando muito satisfeitos”.

A Tilibra apresentou um lançamento 100% baseado em um viral das redes sociais: a capa de caderno com a foto do surfista e medalhista olímpico Gabriel Medina. “Tivemos excelente visitação, realizando reuniões com clientes tanto da Tilibra quanto da Foroni, que vai completar 100 anos. Esta edição da Escolar mostrou um mercado brasileiro forte, otimista e muito confiante para o próximo Volta às Aulas”, comentou Sidnei Bergamaschi, presidente da ACCO Brands Brasil, Foroni e Tilibra.

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Afeigraf celebra 20 anos

com lançamento de livro e expansão da ExpoPrint

Em almoço comemorativo, a entidade apresenta obra que registra a trajetória da associação e anuncia ampliação de sua principal feira para 31 mil m².

AAssociação dos Agentes de Fornecedores de Equipamentos e Insumos para a Indústria Gráfica, Afeigraf, escolheu o belo restaurante Selvagem, dentro do Parque Ibirapuera, em São Paulo, para a celebração de seus 20 anos de fundação. O evento, que reuniu cerca de 50 pessoas, foi marcado pelo lançamento do livro Afeigraf 20 anos: impulsionando uma indústria gráfica forte, moderna e sustentável e pelo anúncio da segunda fase de expansão da ExpoPrint & ConverFlexo Latin America 2026.

Para resgatar o papel da Afeigraf nas últimas décadas, Tânia Galluzzi, jornalista responsável pela Revista Abigraf e pelo podcast Ondas Impressas, baseou-se em três pilares fundamentais: o apoio da Afeigraf à indústria gráfica, os movimentos da

Tânia Galluzzi, jornalista responsável pelo texto e edição do livro Afeigraf 20 Anos, falou sobre o teor da publicação
(E/D); O presidente Jorge Maldonado, ao lado dos diretores Raymond Trad, Fabiano Peres, Pedro Henrique Neto, Silvia Montes e Richard Möller

Livro Afeigraf 20 anos

Redação e texto final: Tânia Galluzzi

Pesquisa histórica: Plinio Gramani

Projeto gráfico e direção de arte: Cesar Mangiacavalli

Revisão: Giuliana Gramani

Revisão técnica: Bruno Mortara

Coordenação gráfica: Afeigraf

Impressão: Margraf

Realização: Afeigraf

economia desde 2018, documentados em 21 edições do Boletim Econômico Afeigraf, e a evolução tecnológica do setor, evidenciada nas cinco edições da ExpoPrint realizadas até hoje e em outros eventos organizados pela entidade.

Por meio desses temas, o livro descreve os passos da Afeigraf, criada em 26 de março de 2004 a partir do desejo de 15 fornecedores de máquinas e equipamentos de promover uma feira que representasse o potencial do mercado gráfico brasileiro. Mas não só. Entre os objetivos elencados pela entidade logo de início estavam o incentivo ao desenvolvimento tecnológico, a promoção de estudos sobre o mercado e a colaboração com entidades nacionais e internacionais. Seguindo esse norte, a Afeigraf pavimentou um caminho marcado pela relevância e credibilidade, envolvendo, além da ExpoPrint, uma profícua teia de relacionamento com outros agentes da cadeia produtiva.

Segundo Jorge Maldonado, presidente da Afeigraf, o posicionamento que direcionará as atividades da associação nos próximos dois anos compõe o título do livro: ações que continuem impulsionando uma indústria forte, baseada em pessoas, que são o alicerce da nossa sociedade; moderna, calcada em tecnologia, que é colocada à disposição do mercado por parte dos associados da Afeigraf; e sustentável, considerando os estudos e atividades que a associação tem realizado, como o desenvolvimento da calculadora de carbono. “A calculadora gerou um valioso estudo para os associados, que no futuro será divulgado para o mercado, e outros estão por vir. Nosso objetivo é estimular as organizações a adotarem a responsabilidade ambiental exigida pelos tempos atuais.”

FEIRA TERÁ ÁREA MAIOR EM 2026

O almoço serviu também para comunicar o crescimento da feira que motivou a criação da entidade em 2004. Consolidando sua posição como maior mostra de tecnologia

gráfica das Américas, após a primeira expansão anunciada em outubro do ano passado, a ExpoPrint & ConverFlexo Latin America 2026 terá mais 9.000 m² de área de exposição, atingindo agora 31.234 m², ocupando por completo os Pavilhões Azul e Branco do Expo Center Norte, em São Paulo. Jorge Maldonado destacou que a ExpoPrint se firma como ponto de encontro para líderes que buscam tornar seus processos ágeis, modernos e sustentáveis. “Nossa missão é fortalecer cada vez mais o setor e fornecer aos nossos mais de 50 mil visitantes uma feira de excelência.”

A nova expansão enfatiza especialmente a importância do Pavilhão ConverFlexo, dedicado às soluções para flexografia e conversão digital de embalagens e rótulos. De acordo com Ismael Guarnelli, presidente da APS Eventos Corporativos, responsável pela organização da feira, “o mercado de conversão carece de um evento que reúna todas as tecnologias de produção de embalagens e rótulos. A ConverFlexo trará avanços em flexografia, impressão digital e a crescente presença do papelão ondulado”.

Maldonado também ressaltou a relação entre a Afeigraf e a APS, estabelecida a partir da ExpoPrint 2010, parceria que, para o presidente, tem sido um pilar no desenvolvimento da indústria gráfica, transformando a feira numa referência global, conectando profissionais e empresas de diversos segmentos do universo da impressão. “Nenhuma feira do continente abrange tantos mercados. Nosso visitante irá vivenciar a verdadeira revolução da impressão”, diz Ismael Guarnelli.

Programada para acontecer de 24 a 28 de março de 2026, a ExpoPrint manterá sua característica de abranger todos os segmentos da indústria gráfica, desde a produção offset até o digital, incluindo áreas como editorial, promocional, comunicação visual, têxtil e decoração. Com a expansão, o evento poderá receber mais de 800 marcas expositoras.

Ismael Guarnelli, presidente da APS Eventos, promotora da ExpoPrint desde a edição de 2010

Blendpaper: novo ano, novas fibras

Diante de um mercado altamente competitivo, a companhia investe em composições fibrosas diferenciadas para melhor atender os segmentos gráfico, de embalagem e de artesanato.

Aparticipação da Blendpaper na Bienal Internacional do Livro de São Paulo, realizada no início de setembro, reafirmou sua conexão com a indústria gráfica e com o mercado editorial brasileiro. Ao lado da Maurício de Sousa Produções, a empresa ofereceu oficinas gratuitas no estande da MSP, levando ao público técnicas como encadernação e cartonagem, usando o papel Colorplus. Carro-chefe da empresa, a linha Colorplus passou por uma reestruturação estratégica, acompanhada pelo lançamento de novos papéis texturizados com diversas opções de cores e gramaturas. Gustavo Silva, gerente comercial e de marketing da Blendpaper, explica que foram feitas alterações

para que esses papéis coloridos pudessem atender também aos setores de embalagem e artesanato, ampliando as gramaturas e mudando a composição. “O mercado gráfico conhece muito bem o Colorplus, e agora estamos trabalhando para torná-lo relevante também em outros nichos”, comenta o executivo.

As mudanças na composição dos produtos refletem a reorganização que a empresa sofreu nos últimos anos. A centenária Fábrica de Salto (SP), a primeira a produzir papéis no Brasil e na América

Latina, passou por diversas mãos desde o início de suas operações, em 1889. Nos anos 2000 foi vendida para a Arjowiggins, e em 2015 para o grupo italiano Fedrigoni. Cinco anos depois, a Jaraguá Capital adquiriu a unidade, rebatizando-a em março de 2022 como Blendpaper e BP Security: a Blendpaper voltada à produção de papéis coloridos na massa, papéis para embalagens e papéis especiais, e a BP Security pelos produtos de segurança.

ATENDIMENTO NACIONAL

De lá para cá, a companhia vem expandindo sua área de atuação, ao mesmo tempo em que enfrenta o desafio de conviver com a entrada de papéis coloridos chineses no mercado brasileiro. “Apesar da pressão, fizemos um trabalho próximo e consistente e conseguimos manter nossa rede de 45 distribuidores e 650 vendedores espalhados por todo o Brasil. Nessa hora conta muito o fato de sermos um fabricante local e a solidez dessas parcerias”, afirma Gustavo Silva.

A renovação das linhas também contribui para a manutenção da cadeia de distribuição. Em 2024, a Blendpaper inovou ao oferecer papéis com composições diferenciadas, como fibras de cacau e casca de uva, além de sua primeira linha de papéis 100% reciclados, utilizando aparas pré-consumo. “São avanços que mostram a nossa adaptação às demandas do mercado, focando em produtos de alto valor agregado e cada vez mais alinhados com os preceitos de ESG”, explica o gerente.

Para o primeiro semestre de 2025, a Blendpaper planeja disponibilizar novos papéis coloridos na massa, ampliando o uso de fibras alternativas, como o bagaço de cana e a folha de bananeira.

BLENDPAPER www.blendpaper.com.br

Gustavo Silva, gerente comercial e de marketing
Vista aérea do parque industrial da Fábrica de Salto
Aspecto parcial da centenária fábrica, instalada em 1889

www.bmfgrafica.com.br www.bmfgrafica.com.br

Bobst comemora 50 anos de América Latina em grande estilo

Empresa recebe 230 pessoas em sua fábrica, em Itatiba (SP), para um dia inteiro de celebração em torno dos laços criados com clientes e parceiros.

Obelo dia de sol de primavera foi a moldura perfeita para o evento alusivo aos 50 anos da instalação da primeira unidade da Bobst fora de seu país de origem, a Suíça. Contando com a presença de membros do comitê executivo da companhia, incluindo Jean-Pascal Bobst, CEO desde 2009, o time Brasil conseguiu reunir cerca de 230 convidados em sua fábrica, entre autoridades, clientes, jornalistas e parceiros para um evento digno da data. Empresários e empresárias da indústria gráfica e de conversão de vários pontos do Brasil e de outros países da América Latina prestigiaram a festa, aproveitando a oportunidade para conhecer a nova fábrica, inaugurada em julho de 2020. Em entrevista coletiva que abriu a agenda do dia, Jean-Pascal Bobst reafirmou o compromisso da empresa com o mercado latino-americano e o empenho em liderar a inovação tecnológica nos quatro segmentos nos quais a

Bobst atua: papelão ondulado, cartuchos, embalagens flexíveis e rótulos e etiquetas. Lançando mão de dados da Smithers, Jean-Pascal afirmou que o consumo total de embalagens no mundo deverá aumentar de 260,5 milhões de toneladas em 2022 para 319,6 milhões de toneladas em 2027, com uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 4,6%. A demanda global será impulsionada principalmente pela Ásia, maior consumidor em termos de volume e com a maior taxa de crescimento entre os continentes (6,4% ao ano). América do Norte e Europa Ocidental terão elevações mais modestas, enquanto a Europa Oriental, África/Oriente Médio e América Latina crescerão em um ritmo intermediário.

O segmento de embalagens em cartucho se destaca como o que mais crescerá proporcionalmente, com um CAGR de 6,3%, refletindo uma demanda crescente por embalagens rígidas para bens de consumo. O papelão ondulado

Jean Pascal Bobst, CEO do Grupo Bobst, deu as boas vindas aos convidados na abertura da solenidade comemorativa dos 50 anos

(+3,5%) continuará sendo o segmento dominante em volume, impulsionado pela demanda no e-commerce e na logística; enquanto a previsão para o setor de rótulos e etiquetas é de uma elevação moderada (+3,1%), refletindo a importância das marcas e da identificação dos produtos. Para as embalagens flexíveis, a previsão de crescimento entre 2022 e 2027 é de 4,4% ao ano.

Ainda na seara dos números, Jean-Pascal revelou que a Bobst faturou 1,96 bilhão de francos suíços em 2023 e um resultado operacional (EBIT) de 147,2 milhões de francos suíços. No mesmo período, a Bobst investiu 5% de sua receita em P&D, reforçando o compromisso da companhia com a inovação. “Queremos moldar o mercado. É nossa responsabilidade oferecer as melhores soluções, aquelas que promoverão profundas mudanças nos próximos 10 anos por meio da digitalização, automação, conectividade e sustentabilidade”, disse o CEO.

NOVOS TEMPOS

Essa afirmação explica em parte a declaração feita por ele na Drupa 2024, de que a Bobst está se transformando em uma empresa de software mais do que uma fabricante de equipamentos. “Há poucos anos, essa área praticamente inexistia na Bobst e hoje temos uma equipe de 50 profissionais voltados ao desenvolvimento de softwares.”

Jornalistas e executivos se uniram então aos convidados para abertura oficial das atividades com as palavras do cônsul-geral da Suíça em São Paulo, Pierre Hagmann, do prefeito de Itatiba, Thomás Antonio Capeletto de Oliveira, do próprio Jean-Pascal e do diretor geral da Bobst Latinoamerica do Sul, Eduardo Petroni. Em seguida, o ponto alto do evento, a apresentação do Musicarium Academia Filarmônica Brasileira. Trata-se de um projeto sociocultural criado em 2017 em Joinville, Santa Catarina, com o propósito de desenvolver jovens talentos, atendendo mais de 180 alunos bolsistas, a maioria proveniente da rede pública de ensino. Tendo a Bobst como um de seus patrocinadores, a orquestra jovem fez este ano a sua primeira turnê internacional pela Europa e planeja inaugurar, em 2030, a nova sede do Musicarium, com a Academia de Música para 500 alunos e o Concert Hall, com capacidade para uma plateia de 900 pessoas.

Após o almoço, os convidados foram divididos em grupos para uma visita à fábrica, responsável pela produção de máquinas de corte

e vinco como Novacut e Visioncut, e dobradeiras-coladoras como Expertfold e Novafold, além da demonstração da impressora digital para rótulos Digital Expert 340. Um happy hour encerrou a festividade.

(E/D) Eduardo Petroni, diretor geral da Bobst Latinoamerica do Sul; Jean Pascal Bobst; Pierre Hagmann, cônsul geral da Suíça no Brasil; e Hans Andreas Aebi, head Swiss Business Hub Brazil
A belíssima apresentação da Musicarium Academia Filarmônica Brasileira, de Joinville, SC, que tem na Bobst um de seus patrocinadores, foi o ponto alto da festividade
Divididos em grupos, os visitantes tiveram a oportunidade de conhecer equipamentos e as instalações industriais da Bobst Brasil

Empresa está preparada para responder às necessidades do segmento editorial, seja no offset ou no digital, com sistemas em linha ou não.

MÜLLER MARTINI BRASIL

Müller Martini: 25 anos de operação no Brasil

No dia 30 de outubro, a Müller Martini comemorou 25 anos de sua subsidiária no Brasil com um coquetel que reuniu, no espaço Trio One, em São Paulo, cerca de 100 convidados, entre clientes e parceiros. Com a presença de Bruno Müller, CEO da companhia, o evento foi uma celebração da trajetória da empresa no País e uma reafirmação de seu compromisso com o futuro da indústria gráfica. “É uma grande satisfação receber

os clientes aqui hoje e celebrar este momento, contar boas histórias e projetar o futuro, com muita garra e vontade”, declarou Alexandre Luz, diretor da Müller Martini Brasil. “Estamos muito confiantes com relação ao próximo ano, sobretudo com a recuperação do mercado editorial.”

Fundada em 1946 na Suíça, a Müller Martini é reconhecida mundialmente por suas soluções de pós-impressão, tanto no offset quanto no digital. No Brasil desde 1998, a subsidiária se consolidou ao oferecer equipamentos que unem eficiência, flexibilidade e sustentabilidade.

Durante a Drupa 2024, a Müller Martini apresentou sua nova linha de produção automatizada, um marco em direção à “fábrica inteligente”. Com o software Connex, a linha de produção permite a fabricação de livros sob demanda com setup zero e sem interferência humana, ajustando processos em tempo real e garantindo controle de qualidade. “Tal nível de automação reflete nosso compromisso com eficiência e sustentabilidade, essenciais para o futuro da indústria”, ressalta Alexandre Luz.

AQUISIÇÃO DA HUNKELER

A Müller Martini recentemente adquiriu a suíça Hunkeler, ampliando seu portfólio e reforçando sua capacidade de responder à demanda por tiragens curtas e acabamento flexível para o digital. “Esse investimento nos permite oferecer soluções inovadoras, que atendem desde pequenas tiragens até exemplares únicos, com a mesma eficiência”, comenta o diretor.

O foco em sustentabilidade também permeia os produtos da Müller Martini, com equipamentos que operam em plataformas abertas e permitem a conexão entre sistemas, otimizando a produtividade dos clientes.

Ao longo de 25 anos, a Müller Martini Brasil se consolidou como uma parceira estratégica do setor gráfico, eliminando barreiras de produção e comunicação e oferecendo soluções adaptadas às necessidades do mercado local. “Completar 25 anos de Brasil é uma conquista que fortalece nossa parceria com os clientes. Seguimos investindo para oferecer as melhores máquinas e serviços para o acabamento editorial, sempre com flexibilidade, integração e eficiência”, conclui o executivo.

(E/D) Bruno Müller, CEO do Grupo Müller Martini, e Alexandre Luz, diretor da Müller Martini Brasil
MÜLLER MARTINI www.mullermartini.com
Membros da Müller Martini Brasil, com o CEO do Grupo. (E/D) Em pé: Anna Marchini, Raquel Teixeira, Jéssica Bispo, Alexandre Luz, Bruno Müller, Leandro Zacarias, Melchior Trueb, Maria Cecília A. Tahan, e Reto Müller (este último, da Müller/Hunkeler para a América Latina).Agachados: Rony Souza, Clayton Silva, Eduardo Costa e Josias Barros

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Anuário Brasileiro da Indústria Gráfi ca

A força das mulheres em uma indústria em transformação

Aindústria gráfica vem se transformando, impulsionada pela inovação tecnológica e pelas novas demandas de mercado geradas pelas questões econômicas, demográficas, sociais e de comportamento. Nesse aspecto, também, pela crescente participação feminina em seus diversos níveis de operação e liderança.

Dentro desse cenário, surge o movimento “Mulheres de Impressão”, que busca dar visibilidade e espaço para as mulheres do setor. Em um dos últimos episódios do podcast Ondas Impressas, a Tânia Galluzzi e eu tivemos a oportunidade de entrevistar a Renata Daflon, diretora da Holográfica, do Rio de Janeiro, e a Fernanda Casquel, diretora da Brogotá,

HAMILTON COSTA

de São Paulo, duas das líderes desse movimento, as quais expuseram a incrível receptividade que vêm recebendo, tanto de empresárias e profissionais gráficas, quanto de fornecedores apoiando entusiasticamente essa iniciativa.

O lançamento do “Mulheres de Impressão” marca um momento importante para a indústria gráfica brasileira. Criado para dar voz às mulheres que atuam no setor, o movimento tem como objetivo promover a equidade de gênero e aumentar a representatividade feminina, especialmente em cargos de liderança. A iniciativa não se limita a discutir desafios; ela visa a ser um espaço de troca de experiências, capacitação profissional e fortalecimento de redes de apoio, criando uma plataforma sólida para as mulheres desenvolverem suas carreiras no setor gráfico.

Escrevo este artigo poucos dias antes do primeiro simpósio do grupo, no dia 1º de novembro no Rio de Janeiro, mas, desde já, um sucesso garantido de participação e que marca um ponto de virada na luta por maior equidade de gênero na indústria.

A criação desse movimento reflete a importância de se reconhecer o papel crescente das mulheres nesse ambiente, que historicamente foi dominado por homens. No entanto, a iniciativa brasileira não é isolada; há paralelos importantes a serem feitos com movimentos internacionais que compartilham o mesmo objetivo. Nos Estados Unidos, por exemplo, Deborah Corn fundou o grupo “Girls Who Print”, que há muitos anos vem promovendo a inclusão feminina na indústria gráfica norte-americana e conta com mais de onze mil participantes de diversos países. Além disso, recentemente, a Printing United Alliance, maior associação gráfica dos EUA, anunciou a formação do grupo “Women in Print Alliance”, reforçando a necessidade de espaços voltados para o apoio à liderança feminina.

Esses movimentos surgem como uma resposta às mudanças que estão ocorrendo tanto no ambiente de trabalho quanto no mercado gráfico. Mais do que incentivar a participação das mulheres e promover a igualdade de oportunidades, eles refletem a transformação da própria indústria, que precisa se adaptar a novas formas de pensar e operar.

Quando pensamos na indústria gráfica, muitas vezes o foco recai sobre seus aspectos técnicos: máquinas de impressão, processos de produção e evolução tecnológica.

No entanto, ao olhar mais de perto, é possível perceber que a essência dessa indústria carrega características que podem ser associadas ao que tradicionalmente entendemos como qualidades femininas.

Quero aproveitar e fazer aqui um paralelo provocativo entre essas qualidades e a empresa gráfica. Vejamos.

ATENÇÃO AOS DETALHES: A indústria gráfica é, por natureza, detalhista. Seja no desenvolvimento de uma peça de comunicação visual, seja na produção de embalagens ou livros, cada etapa do processo requer uma meticulosidade única. As mulheres, historicamente associadas a um olhar mais atento aos detalhes, têm um papel natural nesse ambiente, onde a precisão pode fazer toda a diferença no produto final. Essa atenção minuciosa ao acabamento e à qualidade é uma das razões pelas quais a indústria gráfica mantém sua excelência ao longo dos anos, e é uma característica que também se reflete no estilo de liderança feminina.

ORGANIZAÇÃO E PLANEJAMENTO: Outro traço frequentemente associado ao feminino é a capacidade de organização e planejamento a longo prazo algo fundamental para o sucesso na indústria gráfica. Desde a coordenação de processos produtivos até o gerenciamento de prazos rigorosos, a indústria gráfica depende de uma estrutura eficiente. Mulheres, com sua habilidade em coordenar múltiplas tarefas e equilibrar diferentes responsabilidades, têm se destacado em cargos de liderança no setor, implementando estratégias de organização que aumentam a produtividade e a qualidade do trabalho entregue.

CRIATIVIDADE E SENSIBILIDADE: A criatividade é uma força motriz na indústria gráfica, e muitas vezes está ligada à sensibilidade e à intuição qualidades que frequentemente são associadas ao feminino. As mulheres trazem para o setor uma perspectiva diferenciada, contribuindo com soluções inovadoras e um olhar mais empático para as necessidades dos clientes. A sensibilidade para entender nuances e captar tendências culturais faz com que as mulheres estejam mais conectadas às demandas de um público em constante mudança, permitindo que a indústria gráfica se reinvente e se mantenha relevante.

A resiliência feminina se traduz na habilidade de continuar inovando mesmo diante de dificuldades, de repensar modelos de negócios e de se manter relevante em um mercado competitivo.

O movimento “Mulheres de Impressão” está apenas começando, mas já carrega uma missão clara: transformar a indústria gráfica brasileira em um espaço mais inclusivo, sustentável e inovador.

FLEXIBILIDADE E ADAPTAÇÃO: Talvez uma das características mais marcantes da indústria gráfica nos últimos anos tenha sido a sua capacidade de se adaptar a transformações profundas. Desde a ascensão da impressão digital até a crescente demanda por práticas sustentáveis, a flexibilidade tornou-se essencial para o sucesso. Essa flexibilidade é também uma característica feminina, que se traduz em uma liderança capaz de enfrentar desafios de maneira pragmática e criativa. Em um setor que exige respostas rápidas a inovações tecnológicas e mudanças no mercado, as mulheres têm se destacado pela habilidade em ajustar rotas e explorar novas oportunidades.

RESILIÊNCIA: A resiliência é uma qualidade comumente associada às mulheres, que historicamente têm enfrentado desafios no ambiente de trabalho, especialmente em setores dominados por homens, como a indústria gráfica. Esse traço se reflete na capacidade de adaptação das líderes gráficas, que não apenas sobrevivem às crises, mas encontram formas criativas de superá-las. A resiliência feminina se traduz na habilidade de continuar inovando mesmo diante de dificuldades, de repensar modelos de negócios e de se manter relevante em um mercado competitivo. Em um setor que passou por profundas transformações, como a digitalização e a sustentabilidade, essa capacidade de resistência e adaptação é crucial.

INOVAÇÃO: A inovação é outra característica marcante de muitas mulheres. Em um cenário em que a criatividade e a capacidade de pensar fora da caixa são cada vez mais valorizadas, as mulheres têm se destacado por trazer novas perspectivas para a gestão de processos, produtos e serviços gráficos. A sensibilidade feminina para entender o cliente e antecipar tendências ajuda a criar soluções personalizadas e mais impactantes. Além disso, o foco em sustentabilidade, diversidade e inclusão também tem sido pautado pelas mulheres, que enxergam além dos lucros imediatos e buscam uma visão mais holística dos negócios.

LIDERANÇA COLABORATIVA: As mulheres tendem a adotar uma abordagem de liderança colaborativa, focada em equipes e na construção de relações de trabalho fortes e coesas. Esse estilo de liderança se alinha perfeitamente com as necessidades da indústria gráfica moderna,

que demanda cooperação entre diversas áreas desde o design até a produção, passando pelo marketing e vendas. Ao criar ambientes de trabalho inclusivos e colaborativos, as mulheres líderes contribuem para uma cultura organizacional que valoriza a troca de ideias, o que, por sua vez, estimula a inovação.

VISÃO DE LONGO PRAZO E SUSTENTABILIDADE: Outro ponto forte das mulheres líderes é a capacidade de planejar a longo prazo, considerando aspectos como sustentabilidade e responsabilidade social. Em um momento em que a sustentabilidade está no centro das preocupações da indústria gráfica, as mulheres têm sido defensoras de práticas mais éticas e sustentáveis. Isso inclui a adoção de tecnologias mais verdes, o uso consciente de materiais e o foco em processos que minimizem o impacto ambiental. Essa visão ampla e a preocupação com o futuro se refletem em estratégias empresariais mais robustas e resilientes.

À medida que o movimento “Mulheres de Impressão” ganhe força no Brasil assim como ocorre com os grupos internacionais “Girls Who Print” e “Women in Print Alliance”  , torna-se essencial que esses esforços sejam abertos e inclusivos. A verdadeira força desses movimentos deve se centrar na capacidade de incluir, não excluir. A liderança feminina na indústria já demonstra ser uma alavanca poderosa para a inovação e a sustentabilidade. Mas é ao promover a inclusão de todas as vozes, independentemente de gênero, que eles realmente alcançarão seu pleno potencial. E, ao fazer isso, garantirão que a indústria gráfica continue a se reinventar, abraçando o futuro com uma visão colaborativa e integrada.

O movimento “Mulheres de Impressão” está apenas começando, mas já carrega uma missão clara: transformar a indústria gráfica brasileira em um espaço mais inclusivo, sustentável e inovador. Com o primeiro simpósio já em execução, espera-se que esse movimento ganhe força e inspire outras iniciativas tanto no Brasil quanto em outros países da América Latina, permitindo que as mulheres tenham cada vez mais voz e influência nas decisões estratégicas do setor.

Hamilton Terni Costa

AN Consulting/Ciglat hterni@anconsulting.com.br Podcast Ondas Impressas

Impressão digital de embalagens

Alcance de uma tecnologia em ascensão

or ocasião da Drupa 2024, Tiziano Polito, vice-editor de uma revista francesa especializada em embalagens, descreveu a impressão digital como “o canivete suíço de um mercado em constante mudança”. Eu imediatamente me identifiquei com a comparação. Os famosos canivetes suíços, ferramentas icônicas, têm uma característica distintiva: a multifuncionalidade que, na minha opinião, os torna comparáveis às possibilidades e aplicações da impressão digital moderna. Mas, qual é a participação atual dessa técnica na indústria gráfica, em geral, e na conversão e impressão de embalagens, em particular?

UMA VISÃO GLOBAL

Eu me baseio em alguns números globais da renomada empresa Smithers, que produz regularmente estimativas de crescimento para vários setores. Até 2028, ela estima que o valor global do mercado de impressão (incluindo impressão de embalagens) chegará perto de US$ 1,16 trilhão, crescendo a taxas anuais moderadas. Até esse ano, se estima que a impressão digital como um todo (todas as suas aplicações em todos os campos) representará cerca de 25% desse valor total. Em outras palavras, a impressão

digital (eletrofotografia e jato de tinta), considerada em alguns setores da indústria como uma tecnologia emergente, não está apenas em meio ao crescimento, mas também, em alguns casos, atingindo a maturidade. Este último é o caso do mercado de impressão comercial no formato SRA3 (450 × 320 mm), no qual a impressão digital substituiu a impressão offset próximo de 90% ao longo de quase três décadas, de acordo com conferências de imprensa durante a Drupa 2024. Os modelos especializados através dos quais a Smithers estima o crescimento indicam que a impressão de embalagens representará 60% da produção global da indústria gráfica até 2026. A impressão de etiquetas, caixas dobráveis, embalagens flexíveis e embalagens de papelão ondulado representa 84% desse total, sendo que os 16% restantes consistem na impressão de embalagens de vidro, metal e plástico rígido. Quanto disso será executado por impressão digital? Entre 4% e 5%.1 Uma parcela relativamente pequena, mas com crescimento de dois dígitos ano a ano!

1 Impressão digital de embalagens deve crescer 11,2% ano a ano. John Nelson, WhatTheyThink (O Que Eles Pensam). Novembro de 2021.

CARLOS SILGADO BERNAL
Fábrica de bolsas digitais, desenvolvida pela HP Indigo, em colaboração com Karlville Swiss, Karlville e JetFX, agiliza o processo de produção de sacolas e permite que os processadores entreguem sacolas verticais e planas  em menos de uma hora. FOTO: MESSE DÜSSELDORF/CTILLMANN

O CANIVETE SUÍÇO EM AÇÃO

A vantagem competitiva da impressão digital em tiragens curtas e muito curtas está comprovada. Não vou abordar essa questão. Gostaria de insistir em dois outros aspectos que são bem conhecidos, porém insuficientemente valorizados.

A primeira, é entender na verdade, na prática comercial que a maior vantagem competitiva da impressão digital é a impressão variável de dados e imagens. No caso das embalagens, a função de comunicação e marketing que adquiriram hoje é reforçada com estas vantagens da impressão digital: personalização de nomes, textos e imagens; versões e variedades de um produto; embalagens sazonais e sazonais para promoção comercial ou direcionadas a grupos-alvo específicos; embalagens “conectadas” por meio de imagens variáveis e códigos QR possibilitados para estabelecer interação entre a marca e o consumidor, ou seja, outra variante do marketing multicanal; individualização com milhões de designs decorativos exclusivos gerados por algoritmos; autenticação e proteção da marca com códigos QR serializados. Tais habilidades nas mãos de um convertedor de embalagens vão diferenciar seus serviços potenciais.

O segundo aspecto é priorizar a entrada de fluxos de trabalho digitais. A impressão digital de embalagens e rótulos não é apenas impressão. Consiste em uma solução “end to end”; ou seja, consiste em uma gestão integrada do processo, operação e equipamentos em todas as suas fases e até mesmo de administração. O apego exagerado e cego de algumas empresas aos sistemas de impressão tradicionais pode anular sua capacidade de realizar uma transformação digital que o mercado, seus clientes, seus colaboradores e o meio ambiente estão pedindo e que as tecnologias disponíveis facilitam. Investir em ferramentas digitais de workflow programas, soluções, módulos, software renova a proposta de valor, aumenta a competitividade dos equipamentos tecnológicos da empresa e redefine seu perfil de serviço, é rentável e o é além das melhorias diretas de produtividade que traz!

Deixo aqui uma consideração essencial para o sucesso. A seleção do “canivete suíço” mais adequado para impressão digital requer considerar cinco aspectos, cuja compatibilidade deve ser garantida previamente de acordo com as aplicações exigidas pelo mercado: 1) impressora; 2) equipamento de completação (e às vezes equipamento de pré-tratamento); 3) soluções

de comando e workflow (front-end digital); 4) toner ou tinta e, 5) substrato de impressão. Felizmente, nesses processos de seleção de tecnologia, uma vantagem da impressão digital é a possibilidade de, a partir de arquivos digitais, alguns metros de material serem impressos e finalizados, como teste, para verificar os resultados práticos no tipo de aplicações de interesse de cada empresa.

QUAL

É O ESTADO

DA IMPRESSÃO DIGITAL DE ETIQUETAS DE BANDA ESTREITA?

É altamente competitiva em escalas de produção muito curtas (500 metros lineares e menos) e curtas (entre 500 e 1.500 metros lineares), e cada vez mais competitiva na escala média de produção (na faixa de 1.500 a 3.000 metros lineares), dependendo da estrutura de custos de cada mercado. Alguns analistas estimam que, até 2025, a maior parte do volume global de produção de etiquetas estará na faixa de tiragens entre 1.500 e 15.000 metros lineares e, nessa faixa, as impressoras digitais competirão e se complementarão, com impressoras flexográficas e impressoras híbridas ou multiprocessos. A impressão digital de etiquetas de banda estreita é a história de sucesso mais importante dessa tecnologia no ambiente de embalagens, tanto para sistemas de toner quanto de jato de tinta. Fontes especializadas às quais tive acesso durante a Drupa 2024 estimam que, até o momento, cerca de 4.000 dessas impressoras foram instaladas no mundo. Elas vão desde soluções para acessar a impressão digital com um investimento moderado (como a HP Indigo 6K, a Accuriolabel 230, da Konica Minolta; a Digital Pro plus, da Mark Andy; e a Xeikon 3030 REX, para citar algumas), até soluções industriais de alto desempenho, como a HP Indigo V12, com várias opções intermediárias. Além dos fornecedores que mencionei, empresas como Canon, Dantex, Domino, Epson, Heidelberg Gallus, Screen, Miyakoshi e Bobst participam desses desenvolvimentos tecnológicos.

A IMPRESSÃO DIGITAL FORNECE RESPOSTAS PARA A CONVERSÃO DE EMBALAGENS FLEXÍVEIS?

Sim, em larguras de banda estreita e média (não há nenhuma em larguras de bobina superiores a 800 mm). Estima-se que cerca de 500 impressoras foram instaladas neste setor de mercado em todo o mundo, antes da Drupa. Elas têm a capacidade de competir comercialmente em

A impressão digital (eletrofotografia e jato de tinta), considerada em alguns setores da indústria como uma tecnologia emergente, não está apenas em meio ao crescimento, mas também, em alguns casos, atingindo a maturidade.

O apego exagerado e cego de algumas empresas aos sistemas de impressão tradicionais pode anular sua capacidade de realizar uma transformação digital que o mercado, seus clientes, seus colaboradores e o meio ambiente estão pedindo e que as tecnologias disponíveis facilitam.

entregas rápidas e tiragens baixas (em uma faixa estimada de até 1.500–4.000 metros lineares, dependendo da estrutura de custos de cada mercado), em aplicações selecionadas (embalagens flexíveis, bolsas e mangas retráteis), compatíveis com os processos de conversão exigidos pela embalagem final. Fornecedores como HP Indigo, Fujifilm, Miyakoshi, Screen, Uteco e Xeikon se destacam aqui, e a competitividade de suas soluções garante o crescimento futuro.

EXISTEM SOLUÇÕES DE IMPRESSÃO DIGITAL PARA CAIXAS DOBRÁVEIS, E EM QUE FAIXA DE TIRAGEM ELAS SÃO COMPETITIVAS?

Sim, é claro. Este campo é relativamente novo, embora um grupo significativo de provedores de tecnologia esteja participando ativamente dele. Com quase 300 impressoras instaladas em todo o mundo, antes da Drupa, pode-se dizer que é uma aplicação da impressão digital que está em fase introdutória. No formato B2 (50 × 70 cm), é altamente competitiva nas escalas de produção de chapas muito baixas (500 e menos) e baixas (501–2.000 folhas). No decorrer da década atual, será cada vez mais competitiva em escalas médias de produção (na faixa de 2.001 até 5.000 folhas) e será complementada, em algumas fábricas, por impressoras offset, proporcionando sua vantagem diferencial: a flexibilidade do fluxo de produção digital e sua capacidade de personalizar e produzir lotes e versões em pequenas tiragens e tempos curtos. A impressora HP Indigo 35K, equipada especialmente para este mercado, compete com pelo menos três impressoras que poderiam ser chamadas de comerciais, mas configuráveis para produzir caixas dobráveis: são elas, a Jet Press 750S, da Fujifilm; a Accuriojet KM-1-e e a 60000, ambas da Konica Minolta; e a Ricoh Pro Z75. Todas elas exibem formatos B2 estendidos, adequados para otimizar a capacidade da embalagem. Embora suas velocidades máximas, em geral e até agora, não excedam 6.000 folhas/hora, elas não são projetadas para competir em tiragens longas, mas para o mundo de tiragens curtas e mudanças de pedidos muito curtos, quase sem folhas de resíduos, em que as entregas rápidas são importantes (com qualidade estável, é claro), e o processamento eficiente de um certo número de trabalhos por hora, por turno e por día, é decisivo.

Na introdução da impressão digital no formato de folha B1 (70 × 100 cm), quatro fornecedores competem, cada um com uma tecnologia

de impressão e tipo de design estrutural de impressora diferente, o que dificulta a comparação. São eles: Agfa, com o mais recente Speedset 1060; Koenig & Bauer Durst, com o Varijet 106; Landa, com o S11 e S11P; e MGI Digital Technology, com o Alphajet. Neste formato, a concorrência das impressoras digitais com offset contemporâneo, que é altamente automatizada, versátil e flexível em suas configurações, é muito forte.

A IMPRESSÃO DIGITAL OFERECE SOLUÇÕES NO SETOR DE EMBALAGENS DE PAPELÃO ONDULADO?

Sim, na verdade, pelo menos cinco fornecedores: Domino, com o sistema X630i; EFI, com a série Nozomi; HP Inc., com o C550 e HP Page Wide Series. Somam-se a elas a Koenig & Bauer, com os sistemas Corrujet 170 e Delta SPC 130; e a Xeikon, com a Idera, que foram lançadas na década atual e se estima que cerca de 300 dessas impressoras tenham sido instaladas globalmente. Deve-se dizer que, no caso dos fornecedores mencionados, tratam-se de equipamentos industriais para escalas de produção relativamente altas integradas em esquemas de conversão e logística. No entanto, existem equipamentos de grande formato com capacidades industriais para volumes menores. ao alcance de empresários de médio porte. Fornecedores como Agfa, Canon, EFI Vutek, Fujifilm, HP Scitex, Konica Minolta e Roland DGA, e fornecedores chineses como Shenzhen Runtianzhi e Shenzhen Wonder Printing, desenvolveram soluções neste último campo. Suas aplicações incluem impressão em papelão ondulado, liner e uma ampla variedade de substratos rígidos e flexíveis, para os quais devem ser configurados adequadamente.

À GUISA DE CONCLUSÃO

Penso ter fornecido números e informações suficientes para deixar claro que é necessário estar atento à evolução da tecnologia de impressão digital para embalagens e rótulos. Uma tríade virtuosa impulsiona seu crescimento: para o dono da marca, representa campanhas de alto impacto; para o convertedor e o gráfico, a fim de diferenciar seu portfólio de serviços; para o consumidor, experiências novas e significativas.

Carlos Silgado Bernal Especialista em processos gráficos

Empregabilidade e inclusão são temas no Ondas Impressas

A baixa atratividade do setor gráfico e o fortalecimento das mulheres na indústria pautam os episódios mais recentes do primeiro podcast independente sobre o universo da impressão.

No 8º episódio do ano, Tânia Galluzzi e Hamilton Costa colocam em discussão um dos principais gargalos do setor: a dificuldade de atrair e reter profissionais qualificados, mesmo com o investimento crescente em novas

desemprego é uma das mais baixas da região Sudeste. Ela destaca a importância de investir não apenas em tecnologia, mas também em capacitação e planos de carreira para atrair e reter profissionais em um mercado cada vez mais competitivo.

O episódio ainda apresenta o Portal da Empregabilidade Digital, uma nova ferramenta idealizada por Claudinei Pauda, co-fundador da Hedz Brasil. A plataforma, que funciona como um “Uber da contratação”, promete encurtar a distância entre recrutadores e candidatos, trazendo uma solução inovadora para o setor gráfico e de conversão.

tecnologias. Em 2023, a indústria gráfica e de conversão brasileira investiu cerca de US$ 970 milhões em equipamentos, segundo a Comex/Abigraf, e a previsão para 2024 é alcançar um montante ainda maior, em torno de US$ 1,184 bilhão. Contudo, a falta de mão de obra qualificada continua sendo um entrave para o crescimento sustentável das empresas.

Para aprofundar a questão, o episódio conta com as contribuições de Lorena Depizzol, diretora comercial da Ingral e presidente em exercício do Siges/Abigraf-ES, que fala sobre a acirrada disputa por talentos no Espírito Santo, onde a taxa de

No episódio seguinte, lançado em outubro, o foco é o protagonismo feminino. O Ondas Impressas destaca a criação do grupo Mulheres de Impressão, que visa reunir empresárias e executivas do setor gráfico para enfrentar os desafios da indústria de forma colaborativa. O movimento, lançado em abril de 2024, já conta com a participação de 120 mulheres, de cerca de 80 empresas, somando um faturamento conjunto de quase R$ 5 bilhões.

Renata Daflon, diretora de operações da Holográfica, e Fernanda Casquel, gestora de qualidade e RH da Brogotá, compartilham suas experiências no setor, comentando as barreiras que enfrentaram e os motivos que as levaram a criar o grupo. Elas também falam sobre a realização do 1º Fórum Mulheres de Impressão, realizado no dia 1º de novembro, na Casa Firjan, no Rio de Janeiro. O evento foi desenhado para fortalecer o networking e promover novas oportunidades de negócios, com palestras sobre os temas mais relevantes para as participantes, seguidas de um coquetel de integração.

Disponível em formato podcast e videocast, o Ondas Impressas pode ser acessado no YouTube, nas principais plataformas de streaming de áudio e no site www.ondasimpressas.com.br, oferecendo uma visão ampla dos movimentos e desafios que moldam o futuro da impressão e da conversão no Brasil.

Os editores e livreiros

face a face com o dumping do comércio on line

Em 27 de outubro, a Comissão de Educação do Senado Federal aprovou o Projeto de Lei 49/2015, que já fora aprovado nas Comissões de Constituição e Justiça e de Assuntos Econômicos, condição necessária para ele ser encaminhado para exame e deliberação na Câmara dos Deputados. Condição necessária, mas não suficiente, porque dois dias depois um senador protocolou um recurso para o PL ser submetido ao exame do plenário do Senado Federal. É provável, dada a proximidade do fim dos trabalhos legislativos de 2024, que a deliberação final do Senado fique para 2025.

Pasmem, entre a apresentação do PL 49 e sua deliberação em uma das casas congressuais, foram necessários, aproximadamente, dez anos, 3.650 dias!

os de menor porte. Na França, em 2021, a ministra da Cultura comemorou a nova lei afirmando que “ela irá reforçar a equidade editorial, em um país que tem a cultura como um de seus símbolos”.

Após a sua aprovação na Comissão de Educação, alguns vídeos começaram a surgir nas redes sociais, carregados de análises superficiais, rasteiras, como se o debate sobre a relevância da matéria nele contida fosse mister para amadores, que sequer leram (e nem irão ler), com certeza, os seus 15 artigos.

O PL 49 de 2015 insere-se no mesmo contexto do que vem ocorrendo em países como, por exemplo, Itália, Portugal e França, que igualmente percorreram o caminho da aprovação de leis capazes de combater o deslavado dumping de gigantes do comércio on line, condição necessária para proteger editores e livreiros, notadamente

E o Brasil? Como é que fica? Contentar-se-á em se manter acomodado e submisso aos interesses, repito, dos gigantes do comércio on line, sem face, os quais, no caso, em sua agressividade ancorada pelo poder econômico, extinguem friamente livrarias e editores de pequeno porte.

O Projeto de Lei 49 de 2015 é uma reação, ainda que tardia do ponto de vista da deliberação política, que ao cabo vem para combater aqueles sem face que não se importam em ter prejuízo na venda de livros, desde que captem consumidores de outros produtos em seus websites.

É, também, um instrumento de defesa da nossa cultura, ainda que a contragosto

dos desculturados, que estão em toda parte, inclusive nos poderes legislativos e no meio empresarial, e que, até mesmo inconscientemente, se envergonham de defender a cultura do nosso país, por meio de palavras e atos legítimos, como a futura lei que o referido PL propõe.

A “futura” lei, como expresso no Artigo 1º do Projeto de Lei em pauta, visa instituir a política nacional de preço de capa para o livro, em todos os seus formatos, objetivando fomentá-lo como bem cultural, garantir que sua oferta seja acessível ao grande público, estímulo à leitura, pluralidade de pontos de venda, bibliodiversidade de títulos e sua maior disponibilidade em todo o País. Tudo isso e mais, pelo estabelecimento de uma política de preço de capa do livro, preço único para sua comercialização, Tal Projeto de Lei estabelece condições, prazos, formas de se chegar ao objetivo maior que é cultural, defesa da empresa nacional (editores e livreiros), sobretudo os de menor porte, amparando-os contra o dumping dos grandes desnecessário nominar do comércio on line.

Roberto Nogueira Ferreira Consultor da Abigraf Nacional em Brasília, DF roberto@rnconsultores.com.br

O autor é membro da Associação Nacional de Escritores, da qual foi vice-presidente, e da Academia de Letras do Brasil, ambas sediadas em Brasília

Foto: Joanna Marini
ROBERTO NOGUEIRA FERREIRA
32º PRÊMIO BRASILEIRO DE EXCELÊNCIA GRÁFICA
Coordenação Técnica
Apoio Técnico
Apoio Operacional
Patrocínio Ouro
Patrocínio Prata
Patrocínio Bronze
Patrocínio Troféu

Aavaliação de cores é um aspecto fundamental na produção gráfica, e um dos segmentos mais suscetíveis a seus efeitos é o de embalagens. Para esse segmento as cores representam um produto ou a marca de um fabricante e servem para que os clientes façam uma rápida identificação nos pontos de venda. Essas cores, durante a impressão, podem ser compostas por misturas de ciano, magenta, amarelo e preto ou por uma tinta de cor especial que vai em uma unidade dedicada da impressora. Nos processos de impressão

analógicos como offset, rotogravura ou flexografia as diferenças de cor têm três aplicações práticas:

1. Controle dos insumos: papel e tintas;

2. Controle de processo: igualação ao padrão do cliente;

3. Controle de qualidade: verificação no produto acabado se está dentro da tolerância acordada com o cliente.

Tais controles são a garantia de que se atendeu ao objetivo de cor do cliente, dentro de suas tolerâncias, de forma numéri-

ca (objetiva) e não visual (subjetiva), com precisão e consistência.

ESPAÇOS DE COR E A ISO 13655

Para se definir uma cor de forma não ambígua é necessário que ela esteja contida em um “espaço de cores” tridimensional. No espaço de cores, uma cor é descrita com um valor numérico único para cada uma das coordenadas. A CIE, Commission Internationale de l’Eclairage, uma organização sem fins lucrativos considerada a autoridade na ciência da luz e da cor, definiu espaços de

BRUNO MORTARA

cores, incluindo CIE XYZ, CIE L*a*b* (Figura 1) e CIE L*C*h (Figura 2), para comunicar e expressar a cor dos objetos. Esses sistemas permitem que os usuários avaliem atributos de cor, identifiquem inconsistências e expressem com precisão suas medições para outras pessoas ou organizações, de forma não ambígua, numericamente.

A norma que padroniza as métricas de medição e avaliação de diferenças de cores em tecnologia gráfica é a ISO 13655 de 2017, disponível em português como ABNT NBR ISO 13655, traduzida pelo CB-27. Nesse documento, os espaços de cor CIELAB e CIELCh são definidos como padrão e as equações de diferença entre duas cores no espaço de cor CIELAB são apresentadas como DeltaE em duas versões: DeltaE76 ou DeltaEab, que é a distância euclidiana entre dois pontos no espaço de cores e o DeltaE2000 (DeltaE00), que é uma versão com alguns ajustes. Ainda no CIELAB, quando é analisada a neutralidade dos grises se utiliza o ∆Cab (cuja fórmula é √[a* 2 + b* 2]). No espaço de cores CIELCh, a diferença mais utilizada na indústria é o Deltahab, ou ∆hab. O valor de h é dado em graus pela equação hab = arctan (b*/a*) e a diferença entre padrão e amostra por ∆hab = (hab padrão – hab amostra).

O ESPAÇO CIELAB

O espaço CIELAB, publicado em 1976, possui um eixo vertical, L* , que representa a luminosidade e vai de zero (preto) até 100 (luminosidade máxima); um eixo horizontal, a* , que representa o conteúdo de vermelho (+128) até o verde (–127); e outro eixo horizontal, b* , que representa o conteúdo de amarelo (+128) até o azul (–127). Os dois eixos de cor quando se aproximam do eixo vertical L* se tornam grises, isto é, uma cor com a*=0 e b*=0 é definitivamente neutra. Ele foi desenvolvido como uma representação das cores aproximada à percepção visual humana.

O ESPAÇO CIELCh

Outro espaço introduzido em 1976 foi o CIELCh. Ele também tem o eixo vertical de luminosidade (L*) como o CIELAB, mas os componentes cromáticos são organizados em dois eixos horizontais: um eixo de croma (C*) e outro de tonalidade (h). O croma refere-se à intensidade ou saturação da cor

e aumenta com a distância do eixo de luminosidade (L*), começando em zero no centro, enquanto a tonalidade é expressa em graus (por exemplo, 0° é o vermelho e 90° é o amarelo). Esse sistema é considerado mais intuitivo para os humanos, pois se alinha mais com a maneira como percebemos e classificamos cores em nosso dia a dia. No espaço CIELCh os valores de tolerância criam uma forma de cunha ao redor do padrão. A cor que cai dentro dessa cunha é

considerada aceitável, enquanto a cor que cai fora é rejeitada. Instrumentos de medição de cor facilitam a quantificação desses atributos. Eles determinam a cor do objeto dentro do espaço de cor e exibem seus valores para cada coordenada, seja em L*, a*, b* ou L*, C*, h.

DIFERENÇA DE CORES, COMO QUANTIFICAR?

Embora tenha sido um avanço significativo em termos de uniformidade de cor, os espaços de cor CIE apresentam certas “descontinuidades” em seu interior que não estão exatamente alinhadas com a percepção humana. Portanto, certas distâncias em seu interior, dependendo da “região do espaço”, fornecem medidas diferentes em relação à percepção de cor do olho humano. Isso é mostrado na Figura 4, em que, dentro das elipses, os valores de cor percebidos são similares, fazendo com que a diferença de cor euclidiana, distância absoluta no espaço, seja imprecisa entre cores muito similares.

Quando se avaliam impressos ou amostras em relação a um padrão usando o DeltaEab, ou seja, a distância euclidiana, a tolerância se mostra como uma elipse ao redor do padrão dentro do espaço de cor. A amostra que caia dentro dessa elipse é considerada aceitável, enquanto a cor que saia dela é rejeitada. Esse é o “calcanhar de Aquiles” do DeltaEab

O DeltaE2000 (DE00 ou ∆E00) foi desenvolvido para corrigir as deficiências dos espaços CIELAB e CIELCh e suas métricas derivadas, DeltaEab e ∆hab. O DE00 é uma

Figura 1 – O espaço CIELAB de forma esquemática
Figura 2 – O espaço CIELCh, de forma esquemática, observado de cima pelo eixo L*
Figura 3 – A cor vermelha nos espaços CIELCh e CIELAB

métrica refinada para avaliar as diferenças de cor, incorporando ajustes que se aproximam melhor à percepção humana. Ele inclui compensações para variações perceptuais que ocorrem em diferentes regiões do espaço de cor, como a maior sensibilidade do olho humano a diferenças em tons de verde em comparação com o vermelho ou azul.

O DeltaE2000 considera três fatores que o tornam uma ferramenta robusta:

◆ Correção para a não-uniformidade perceptual: contrariamente ao CIELAB e ao ∆hab, o DE00 ajusta a métrica para diferentes áreas do espaço de cor onde a percepção humana varia, como nas cores saturadas ou em tons pastéis;

◆ Integração de fatores de ponderação: o DE00 dá peso às diferenças em luminosidade (L*), croma (C*) e tonalidade (h*), com base em sua importância perceptual. Isso significa que, em casos em que a diferença de luminosidade é mais perceptível que a diferença de croma, o DE00 refletirá essa percepção com maior precisão;

◆ Fator de compressão em torno de cores neutras: o DE00 aplica um fator de compressão nas diferenças em torno de cores neutras (tons de cinza), onde a percepção humana é menos sensível a pequenas variações, resultando em uma avaliação mais precisa.

Uma aplicação importante para a indústria gráfica é a tolerância entre a amostra do cliente e a reprodução da gráfica ou convertedor. A tolerância de cor é o limite

de quão grande pode ser a diferença da mesma entre uma amostra e o padrão para que a amostra seja considerada aceitável. As tolerâncias são estabelecidas para cada componente: ∆L*, ∆C* e ∆H*, ou ∆L*, ∆a* e ∆b*, para identificar qual coordenada, se houver, excedeu o limite.

COMO TRABALHAR COM AS MÉTRICAS

DELTAEAB OU 76, DE00 E DELTAHAB

Para o uso inicial de controle dos insumos papel e tintas a métrica mais adequada é o DeltaEab para medir papel, e o DeltaE00 para medir as cores de processo e cores especiais. Neste caso é uma ferramenta prática para se saber qual é a diferença de cor entre duas amostras. Quem se acostuma com seu uso faz raciocínios entre componentes de luminosidade, “vermelhidade versus verdidade e amarelidade versus azulidade”.

No controle de impressão offset é sugerido o uso de DeltaEab para o controle de cores de processo CMYK, métrica que se aproxima mais da densidade de tinta, e DE00 para o controle das cores especiais. O DE00 pode parecer simples, mas não é intuitivo e muitos operadores de impressão sofrem com sua adoção. Para cores especiais esta é ainda a melhor medida no controle de qualidade, sendo muito precisa. É evidente que as tolerâncias acordadas entre comprador e fornecedor têm que ser racionais: qualquer processo gráfico tem variabilidade de, pelo menos, 1 a 2 DE00 e qualquer exigência de compra dentro desse valor é muito difícil de se praticar ao longo de uma tiragem.

Para o controle de impressão flexográfica e de rotogravura é sugerido o uso de Deltahab (∆hab), derivada do espaço CIELCh, que mede a diferença entre as tonalidades das cores CMYK de impressão versus a norma ou o requerimento do cliente. Na norma de flexografia o alvo e a tolerância da coloração das primárias C, M, Y e K é dada em graus de hab, e isso faz com que o ajuste inicial de tonalidade seja a primeira tarefa do impressor no acerto de cores. Para as cores especiais nestes processos recomenda-se o uso de DE00. A tonalidade é uma das características mais importantes da cor para a percepção humana, uma vez que pequenas variações podem ser percebidas

de forma imediata e impactante. Nesses processos, quando se procura uma igualação entre padrão e amostra durante a impressão, uma vez ajustado o ∆hab, o próximo passo é ajustar a camada de tinta que dará a composição de L* e C* e isso os operadores conseguem aumentando ou diminuindo a densidade.

Finalmente, uma vez fabricado o produto gráfico, o setor de qualidade deve verificar se a tiragem está em conformidade com os requisitos do cliente. A métrica mais adequada para avaliação de qualidade é o DE00, sempre levando-se em conta os requisitos combinados com o cliente.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A escolha entre o DeltaEab, DeltaE00 ou Deltahab, para avaliação de cores em produtos gráficos, depende do estágio da produção em que se deseje avaliar diferenças de cor. Os espectrofotômetros modernos são todos conformes à ISO 13655 de 2017, possuem a capacidade de fornecer qualquer um destes valores e, por isso, devem ser ajustados para cada tarefa que se deseje controlar.

O objetivo principal de todos os controles de tecnologia gráfica é o controle de insumos, de processo e de qualidade final. O alvo é a otimização da produção com redução de tempo de acerto de máquina, diminuição de desperdícios reduzindo a pegada de carbono e aumentando as receitas da gráfica ou convertedor. Além disso, todos esses controles permitem entregar ao cliente produtos dentro de especificações e métricas comprováveis e repetíveis, gerando fidelização e reconhecimento. Com isso feito, talvez possamos aposentar as terríveis “cartelas de cor” com máximas, ideais e mínimas, prova cabal de que não medimos o que fazemos.

Para as gráficas ou convertedores que já controlam estes aspectos, ressalto: “continuem fazendo esse bom trabalho”. E, para aquelas que ainda não o fazem, “mãos à obra!”.

Bruno Arruda Mortara Superintendente do CB-27

Representante do Brasil no TC130 da ISO Coordenador do WG13 do TC130 da ISO superintendente cb27@abigraf org br

Figura 4 – As elipses de MacAdams no espaço de cromaticidade CIE

FOTOGRAFIA

Exposição revela o olhar do fotógrafo Fernando Louza, que transcende a moda e explora a essência cultural dos lugares aonde sua câmera o levou.

Tânia Galluzzi

Aexposição Olhar além da cena, do renomado fotógrafo Fernando Louza, é um convite para explorar a profundidade artística de um olhar único, que se estende além das passarelas e editoriais de moda. A mostra, que ficou em cartaz no Estúdio Mula Preta, em São Paulo, entre os dias 22 de outubro e 9 de novembro, contou com curadoria de Paulo Borges e reuniu 30 fotografias feitas em locais como Cuba, Brasil, Portugal e Peru. Patrocinada pela Canon, a exposição foi um mergulho em décadas de registros que transcendem o universo da moda, no qual Fernando fez carreira, e se aproximam da fine art.

Conhecido por sua sensibilidade em capturar o que está além do óbvio, Louza

FERNANDO LOUZA

Fragmentos de mundo em cada clique

tem sua trajetória marcada por um olhar atento não apenas às pessoas, mas também aos cenários e à cultura que as envolve. “Se tem alguém que fotografou Cuba de todas as formas, esta pessoa é o Fernando”, comenta Borges, lembrando uma cena icônica capturada em Havana: uma professora ensina balé a uma aluna no teatro, e Louza, em dois cliques, eterniza o momento. Salvador é outro local que ocupa um espaço especial em suas lentes, trazendo à tona as cores e o dinamismo da cultura baiana, uma de suas grandes inspirações. Fernando Louza é uma figura indispensável na história da fotografia de moda brasileira. Natural do Rio de Janeiro, ele descobriu o gosto pela fotografia ainda jovem, enquanto fotografava corridas de carro. Apaixonado por moda, passava horas em uma banca de jornal em Copacabana, observando revistas e as fotos que moldavam o mundo da moda nas décadas de 1960

e 1970. Sua carreira no segmento começou ao lado de Nina Chaves, então editora do extinto Caderno Ela, do jornal O Globo. Depois de uma série de colaborações bem-sucedidas, Louza decidiu se mudar para São Paulo para expandir seu campo de atuação. Foi na capital paulista que ele foi apresentado a Thomaz Souto Corrêa, na época diretor das revistas femininas da Editora Abril, iniciando uma parceria de longa data e produzindo ensaios que marcaram época para títulos como Vogue, Elle e Marie Claire.

OLHAR SENSÍVEL

Com uma carreira que ultrapassa cinco décadas, Fernando Louza também fez história ao cobrir desfiles internacionais e registrar o surgimento de grandes modelos brasileiras, como Dalma Calado, Andrea Delal e Beth Lago. Sempre próximo ao universo da moda, chegou a hospedar modelos como Luiza Brunet e Xuxa, que ainda iniciavam suas trajetórias no mundo das passarelas. Sua abordagem fotográfica se distingue pela capacidade de captar não só a roupa, mas a essência e a personalidade dos modelos. Suas fotos revelam, além das roupas, as histórias e expressões das pessoas, destacando sempre um fundo cultural e humano.

A parceria entre Fernando Louza e Paulo Borges para a exposição é mais do que uma colaboração artística; é um encontro de visões que celebram a arte de olhar além da superfície. A Canon, patrocinadora do evento, reforça o comprometimento com a qualidade visual, enquanto empresas como Moldurarte e Canson garantem a excelência no acabamento das molduras e do papel.

Para além das câmeras e das exposições, o fotógrafo trabalha agora em um livro sobre a Bahia. Esse novo projeto, também desenvolvido em parceria com Paulo Borges, visa explorar as similaridades entre a Bahia e Cuba, duas culturas que o fotógrafo enxerga como irmãs, ambas ricas em tradição, cores e formas de expressar a vida.

FERNANDO LOUZA www.fernandolouza.com.br

Texto: João Scortecci

Os “grossos” do francês Charles Paillasson

Ofrancês Charles Paillasson (1718–1789) foi mestre calígrafo da Comunidade de Mestres Escritores, um tipo de profissional que, no Antigo Regime período da história francesa que corresponde ao reinado da Casa de Bourbon, desde a ascensão ao trono de Henrique IV, em 1589, até à Revolução Francesa, em 1791 assumiu a função de escrever bem e ensinar essa arte. Nos séculos XVI e XVII, os mestres escritores se agruparam em corporações na França e Países Baixos Espanhóis (atuais Países Baixos, Bélgica, Luxemburgo e parte do norte da França).

No livro “A escrita memória dos homens”, do poeta e ensaísta francês George Jean (1920–2011), no capítulo “A eterna sabedoria da mão com a pena”, na página 114, é citado o seguinte trecho da obra “A arte de escrever” (“L’art d’écrire”), de Charles Paillasson, de 1763: “A primeira posição é a que se chama ‘de frente’, porque a pena é segurada quase frente a frente ao corpo, e de maneira a que ela produza sobre a linha perpendicular ou sobre a oblíqua grossos em gradação descendente.

A segunda posição é ‘de lado’, pois a pena é segurada de maneira a que o bico fique na direção da linha horizontal para produzir os grossos na citada linha, assim

como também acima e abaixo das partes curvas. A terceira posição é chamada ‘inversa’, porque a pena, da maneira que é segurada, produz grossos ascendentes.”

Fiz o teste: funciona! Afora a aula, interessante e prática, sobre “A eterna sabedoria da mão com a pena”, pude observar no texto, repetidas vezes, o uso da palavra “grossos”. Pesquisei, reli o capítulo, sem sucesso. Nada sobre “grossos”, além de: plural de grosso, diâmetro considerável, que tem grande espessura, encorpado, corpulento, volumoso e grosseiro. Considerando tudo é possível um descuido de tradução, encontrei depois outra acepção para a palavra francesa “grosse”, que, no campo da caligrafia e tipografia, significa letra bastarda, indicando mistura de letra formal e escrita cursiva comum, produzida com traço forte e grosso. Foi o que “entendi” quando li, pela primeira vez: traços grossos! Pena que a pena penou! Trocadilho? Talvez. Não resisti. Perdão!

João Scortecci Editor, gráfico e livreiro. scortecci@gmail.com

A era das incertezas e o incerto

A humanidade vivencia um período de muitas dúvidas e incertezas, o que nos obriga a trilhar novos e mais seguros caminhos.

No dicionário, “incerteza” significa: estado ou caráter do que é incerto. Olhando o cenário global sob a perspectiva do hoje, estamos vivendo um estado de incertezas. Percebe-se o colapso do planeta e, talvez, da própria humanidade. Vivemos tempos difíceis: guerras, tragédias e ignorância. Para muitos, chegamos ao fim de nós mesmos! Mas “incerteza” significa, ainda: caráter do que é incerto; hesitação, indecisão, imprecisão. Fico, então, com essas três proposições da dúvida. É sobre elas que, como presidente da Regional São Paulo, escrevo o editorial do último número de 2024 da Revista Abigraf.

das próprias cinzas e reconstruímos, de modo igual ou diferente: a vida como ela é.

DEVEMOS, TODOS, LUTAR POR UM

PLANETA AZUL MAIS

JUSTO E FRATERNO

Sobre as incertezas, talvez: hesitação pela melhor escolha; indecisão sobre qual desafio abraçar e seguir em frente; imprecisão por medição, valor, trabalho e esperança. Reflexões, nada mais. Desconfio da exatidão das palavras. Elas, é o que dizem os poetas, quando fora do contexto, da razão e da emoção, são armadilhas perigosas. Fênix, a que renasce das próprias cinzas, é imortal na história, na nossa história, enquanto dure. Assim será.

Acreditamos sempre no voo: também somos pássaros!

A falta de certeza, para muitos, é assustadora. E pode travar e corroer um setor, uma atividade econômica, um país, uma nação, a ideia de um planeta azul justo e fraterno.

No último editorial, “O elo da criação na indústria gráfica”, escrevi: “A robotização jamais substituirá o elo da criação”. Um alerta sobre o fenômeno da chegada da Inteligência Artificial, que veio para ficar e gerou, no universo criativo, medo de máquinas dominando o mundo, desemprego, falências etc. Depois do susto ou de uma tragédia tem sido assim, quase sempre nós, os humanos, solidários e frágeis, renascemos

scortecci@gmail.com

Presidente da Associação

Brasileira da Indústria Gráfica

Regional São Paulo (Abigraf‑SP)

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