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Boletim da Ind. Gráfica
outros assuntos de lado. Falaremos de nós mesmos, do Boletim da Indústria Gráfica. Há dez anos atrás surgiu esta revista. Seu primeiro número saiu a 15 de novembro de 1949. Era, então, um folheto despretencioso, com oito páginas apenas, de publicação quinzenal. Mas, seu programa era vasto. Pretendia unir os industriais gráficos de São Paulo e melhor servi-los no âmbito sindical. E muito, inegàvelmente, fêz e vem fazendo nesse sentido. Suas secções foram sendo ampliadas, o volume de páginas cresceu. A Diretoria do Sindicato, que criou o “ b ig ” era composta dos Srs. Francisco Cruz Maldonado, Presidente; Ivo Giorgetti, Secretário; Evaldo Asbahr, Tesoureiro; Os Srs. Nicolino Spina, Luiz Niccolini e Núncio Camano eram os suplentes. O Conselho Fiscal estava constituido pelos Srs. João Gonçalvos, Ricardo Moura e Eelicio Lanzara, sendo suplentes os Srs. Ormindo Aze vedo, Henrique Scheliga Júnior e Nestor Ferraz Campos. Seguiram-se ao sr. S. Ferraz, primeiro diretor do b ig , os srs. A. Sodré Cardoso, Heraldo V. de Castro e João Andreotti, que é o atual diretor responsável da nossa revista. Uma campanha encetada pelo Boletim, desde seus primeiros números, e que ainda continua, é a dos preços de venda e con corrência desavisada. Note-se, não dizemos concorrência desleal. O investimento feito na indústria gráfica é enorme, a matéria prima custa caro, os salários são elevados e os prazos para paga mento dos seus produtos são grandes. Entretanto, há muitos industriais que marcam passo ou progridem muito lentamente, apesar de trabalharem como poucos o fazem. E vem a pergunta natural: porque isso? — Não sabem calcular, é a resposta lógica. Esquecem-se de fatores tais como impostos, aluguéis, juros, res ponsabilidades trabalhistas e outros. Ao ganhar as concorrências, prejudicam seus colegas e a si mesmos. Hoje, o Boletim da Indústria Gráfica vem cumprindo a missão para que foi criado, mercê das necessidades mesmas da indústria gráfica. Muitos e grandes problemas apareceram, one rando êsse setor industrial e forçando sua união em tôrno do seu órgão de classe, que é o Sindicato. Muito já fizemos. Muito mais resta por fazer. Agradecemos a acolhida que nos tem sido dispensada e contamos com a coope ração de todos para melhor servir, pois que êste é nosso lema. j e ix a r e m o s , este m es ,
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Boletim da Ind. Gráfica
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Reforma Intelectual e Moral
batalha dos preços e suprimentos está correndo áspera mas, ao mesmo tempo, plena de epi sódios com o seu quê de pitoresco. As autoridades responsáveis pelo setor do consumo mudam com pasmosa e significativa freqüência. Ao chegarem, assaltadas por repórteres ávidos de notícias, fazem calorosa exposição de planos avançados ca pazes de resolver em curto espaço de tempo a situação difícil em que nos encontramos. Mas, a breve tre cho, dão-se por vencidas e passam a outras mãos os cargos ocupados por escassos dias alegando que os programas traçados só poderiam concretizar-se com a posse de pode res especiais, poderes que, uma vez atribuidos, feririam a essência do regime que praticamos. Assim, com a entrada e a saída de autoridades, cada qual com pro jetos e iniciativas pessoais, a situa ção ao invés de melhorar, compli ca-se cada vez mais. Os produtos de consumo forçado escasseiam e os que aparecem no mercado regis tram cotações muito acima das ta belas oficiais. O problema do abastecimento é de uma complexidade mal percebi da pelos governantes. Ouando um setor é investido outros setores res sentem-se do tratamento que lhe é aplicado e as reações que se mani festam põem tudo a perder. São numerosas as implicações e há todo um conjunto de dados que é pre ciso considerar devidamente. Um tratamento parcelado nada resolve. Novembro de 1959
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Para umas tantas e drásticas me didas carecemos de dados estatísti cos. A verdade é que não sabemos bem o que possuimos nem o que nos falta e por isso procedemos umas vêzes às apalpadelas e outras temeràriamente. Os acertos, dêsse modo, tornam-se difíceis e só even tualmente podem ocorrer. As difi culdades perduram enquanto certos procedimentos produzem retrações e inseguranças no delicado campo da produção. Os palpites que surgem nos le gislativos e nas assembléias vêm geralmente penetrados de espírito demagógico. Nada constroem. A confusão que estabelecem afasta as decisões razoáveis, impede a fixa ção de uma linha de conduta suscetível de conceder resultados satis fatórios. O poder federal parece demasia damente ocupado com idéias muito suas, das quais nada se pode espe rar de imediato nem a curto prazo. O govêrno pede paciência e afirma que o que se está fazendo, quando entrar a produzir, compensará to dos os sacrifícios que estão sendo agora feitos. Mas, tudo indica que êsses sacrifícios não ficam no que estamos presentemente suportando. O custo de vida continua subindo, o dinheiro impresso todos os meses está levando o montante do papelmoeda para a casa dos 140 bilhões de cruzeiros. As moedas estrangei ras, principalmente as dos países 671
com os quais transacionamos em maior escala, sobem continuadamente. Êsses, os fatos. Está-nos faltando equilíbrio, senso de dosagem, sentido de opor tunidade. Lamentamos a nossa con dição de país subdesenvolvido mas, ao mesmo tempo, pretendemos re gistrar um crescimento de que não há memória na vida dos povos. Faz-
se alguma coisa de acertado, não há dúvida, mas o que se executa de afogadilho reveste maiores di mensões. O Brasil continua a postular uma reforma política, mas, sobre tudo, uma reforma intelectual e moral. Com essa, e só com essa, vitalizaremos o arremedo de demo cracia em que vivemos.
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Boletim da Ind. Gráfica
Custo de Vida e Papel-Moeda / \ Caixa de Amortização acaba L de divulgar o quadro demons trativo do papel-moeda em circula ção em 31 de agosto último e me diante o qual sabe-se que o mon tante dele ascendia a 132 bilhões e 57 milhões de cruzeiros, em núme ros redondos. A diferença, a mais, em relação a julho, foi de 4 bilhões e 192 milhões de cruzeiros. Que é preciso acrescentar a tais números? Diante deles parece desaparecer a esperança, por muita gente nutrida, de que o custo de vida venha a bai xar até o fim do l.° semestre de 1960, ano cjue se apresenta pejado de riscos e perigos em virtude da eleição para presidente da Repúbli ca. Haverá agitação, por certo, além do natural desencadeamento de paixões, até êste instante mais ou menos contidas. Por seu turno, as elevações de salários, ordenados e vencimentos deverão materiali zar-se até janeiro ou fevereiro, o mais tardar. Ora, é evidente que exercerão efeitos depressivos sôbre a carestia da vida, uma vez que o patronato se movimentará e pro curará majorar os preços das mer cadorias, desde que ocorrerá encarecimento do custo de produção. Depreende-se, do exposto, que está sendo armado o espetáculo para o circo do povo. Qual será a peça a ser representada? Comédia, drama, tragédia? Não sabemos, embora não seja difícil prever que, se for comé dia, sei'á, antes, tragicomédia. Por ora, nos bastidores, as personagens principais aprestam-se para surgir Novembro de 1959
em cena e levar a agitação ao país inteiro. Chama-se a isso de demo cracia. Se-lo-á, com efeito? Temos as nossas dúvidas. “Pêso” da alimentação O custo das vitualhas é que mais pesa nos salários e ordenados em geral, seja do trabalhador, seja dos elementos da pequena classe média. As falhas apontadas por “Desenvol vimento & Conjuntura” nos levan tamentos do custo de vida para cálculo dos índices são notórias e até o presente nada se fêz com o escopo de saná-las. Tudo continua como antes, com a agravante de que a penúria de gêneros de primeira necessidade, entre êles a carne, o feijão, o arroz e as batatas, por ago ra, é suscetível de acarretar maior especulação e novas manobras dos atravessadores, cuja ambição de ga nhos ilícitos à custa do sofrimento alheio é insopitável e incontrolável. A existência de lacunas, por con seguinte, leva a crer que a ponde ração adotada pela Prefeitura de São Paulo bem como aquela do , no Ministério do Trabalho, não mais correspondem à realidade. As divergências entre umas e outras são radicadas e não parece haver possibilidade de conciliação. O co mentarista daquele mensário da Confederação Nacional da Indús tria tem perfeita consciência do que ocorre tanto assim que se manifes ta com espírito crítico muito pro nunciado. Assevera, a propósito, sept
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que as estatísticas sôbre custo de vida e orçamento familiar são cha madas, constantemente, a exercer influência na política econômica do govêrno. Constituem, para o em presário privado, o indicador, por excelência da Conjuntura Social, que convém ser levado em conta não só na fixação da política sala rial a seguir, mas, para a própria programação da produção. Devem, pois, funcionar como termômetro de grande precisão e sensibilidade. Segundo é notório, as grandes orga nizações industriais e comerciais re clamam informações freqüentes e fidedignas. Daí a necessidade sen tida pelos trabalhadores de São Paulo que, por intermédio do De partamento Intersindical de Esta tística e Estudos Sócio-Econômicos, estão procurando proceder ao levan tamento do custo de vida dentro da moderna técnica e com a coopera ção de economistas, estatísticos e pe ritos habilitados e conhecedores do “metier”. Prepondera, na fixação do salário mínimo, o levantamento do Serviço de Estatística da Previ dência e Trabalho, do Ministério do Trabalho, mais conhecido pela sigla . . . ., o que é natural, já que cabe ao presidente da República fi xá-lo para todo o Brasil, para efeito de aplicação nas 22 regiões em que está dividido, para êsse escopo. Isso pôsto, ressalta “Desenvolvi mento & Conjuntura” que, infeliz mente, as divergências entre índi ces calculados por entidades dife rentes, para uma mesma classe so cial e de uma mesma cidade, dei xam, sem sombra de dúvida, uma desconfiança do consumidor de es tatísticas, em relação à sua fidedignidade. Daí a urgência de maior coordenação com êsse objetivo e, também, de constante aperfeiçoa se pt
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mento dos pormenores técnicos com que tais índices são elaborados. A estrutura do índice levantado e calculado pelo . . . . . . de São Paulo para a classe trabalhadora in dica a seguinte ordem prioritária ou de “pêso” no tocante aos grupos de despesa: d i e e se
GRUPO DE GASTOS
PERCENT.
1. Alimentação .......................... 2. Habitação ............................... 3. Vestuário ................................ Subtotal.................................. 4. Saúde ..................................... 5. Limpeza doméstica ............... 6. Móveis e utensílios domésticos 7. Transporte .............................' 8. Higiene pessoal ..................... 9. Educação e cultura............... 10. Recreação e fum o................
45,0 30,0 10,0 85,0 4,0 3,0 3,0 2,0 1,5 1,0 0,5
T otal ............................... 100,0
Deprende-se, dessas percenta gens, que 85% das despesas se es coam com a alimentação, o aluguel e o vestuário. Explica-se, portanto, a crise ora atravessada pelo setor in dustrial e comercial ligado ao ves tuário, a qual já se prolonga há mais de ano. O trabalhador, o cida dão da classe média, sua mulher e filhos podem restringir os gastos com vestuário, mas, só o farão com alimentos em caso extremo, quando o rendimento mensal fixo não der, mesmo, para acorrer à compra de víveres. Natural, pois, a seguinte descri ção do trabalhador industrial, feita por um dos mais notáveis psicólo gos do Ocidente, Erich Fromm: gasta suas melhores energias 7 ou 8 horas diárias em produzir “algo”. Necessita de seu trabalho para vi ver, porém, seu papel é essencial mente passivo. Desempenha uma pequena função isolada em um pro Boletim da Ind. Gráfica
cesso de produção muito complica do e organizado, e não se confronta nunca com o “seu” produto como um todo, pelo menos não como pro dutor, mas, apenas como consumi dor, sempre que disponha de di nheiro para comprar o seu produto na loja. Não lhe concernem nem o produto acabado em seus aspectos materiais, nem em seus aspectos so ciais e econômicos, muito mais am plos. É colocado em determinado lugar e tem que realizar determi nada tarefa, porém, não participa da organização nem da direção do trabalho. Não sabe nem lhe inte ressa saber porque aquela e não outra mercadoria, nem que relação tem, o que produz, com as necessi dades sociais em geral. Os sapatos, os automóveis, as lâmpadas elétricas são produzidos pela “empresa”, que emprega máquinas. Êle é mais par te da máquina que se senhor como agente ativo. A máquina, em vez de estar a seu serviço e fazer para êle o trabalho que antes êle tinha que fazei com pura energia física, converteu-se em sua senhora. Em vez de ser a máquina um substituto da energia humana, o homem é que se converteu em substituto da má quina. Pode definir-se seu trabalho como a execução de atos que as má quinas ainda não podem executar. “Pesos" atribuídos pelo S.E.P.T. O custo crescentemente ascen dente da alimentação contribui para alienar, cada vez em grau mais alto, o operário, o funcionário pú
blico, o comerciário, o bancário, o industriário de seus respectivos tra balhos ou tarefas. A alienação é uma característica do capitalismo. A subnutrição agrava-a, porquanto, suscita preocupações pelo dia de amanhã, já tão repleto de incerte zas. Como é possível fomentar o de senvolvimento econômico, dar-lhe novo ímpeto, se os salários mal che gam para pagar o preço dos alimen tos? É óbvio que essa situação não pode durar. É oportuno salientar que o . . . ., desde 1935, mantém os mesmos 19 gêneros de l.a neces sidade, para a fixação ponderada do grupo de alimentação. Deu, é ver dade, maior ampliação a alguns itens, tais como frutas e legumes, embora seus “pesos” se mantivessem inalterados. Para São Paulo a pro porção do . . . . é a adiante indi cada: a
se p t
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CUSTO DE VIDA EM SÃO PAULO (".Pêsos” a critério do S . E . P . T .) GRUPO
CAPITAL
Alimentação ............. Vestuário ................... Higiene ..................... Transporte ................ Luz e combustível Habitação .................
55% 8% 10% 7% 2% 18%
INTERIOR
55% 11% 10% 6% 2% 16%
Observa-se sensível diferença em confronto com os “pesos” do , sobretudo quanto aos gêneros de consumo, o que é explicável, por tratar-se de critério adotado em 1935, há quase 25 anos. Um quar to de século, o que não é de somenos importância. dieese
“A Fôrça e o Prestígio do Sindicato são resultante do maior número de Associados Faça-se Sócio da sua Entidade de Classe”.
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Boletim da Ind. Gráfica
O Fator Humano na Produção
O Patrão é Também um Ser Humano ANÍ BAL BONFI M
I | primeiro artigo desta série focalizou a “condição de ser humano” dos “trabalhadores”; ten do procurado mostrar aos chefes que nunca deveriam esquecer esta “condição”, nas “relações de traba lho” com seus subordinados. Em outras palavras, os chefes devem-se lembrar sempre de que os “traba lhadores”, têm, inevitàvelmente, defeitos e fraquezas, juntamente com suas qualidades e seus pontos fortes; tiveram uma educação mais ou menos boa e têm personalidade. O mesmo raciocínio deve, po rém, ser aplicado pelos “trabalha dores”, ao encararem seus chefes, principalmente os seus “patrões”. Quem é o patrão
Precisamos, nesta altura, con ceituar bem o que os empregados compreendem como “o patrão”. Na legislação trabalhista, é empre gada a palavra “empregador” — nunca a palavra “patrão” — para designar o “chefe de emprêsa” que “emprega os trabalhadores”. Qual é, porém, a “situação hie rárquica”, dentro de uma emprêsa, que caracteriza o “patrão”, o “em pregador” ? Nas pequenas emprêsas, ainda no “estágio artesanal”, a identifica ção é fácil: o “patrão” é o “dono do negócio”, é o homem que nela empregou todo o “capital” e que a dirige pessoalmente. À proporção, porém, que as em prêsas se tornam maiores, o indiví Novembro de 1959
duo que os “trabalhadores” enca ram e designam como o “patrão”, não é mais o “dono do negócio” — é, apenas, um funcionário mais gra duado a quem o “dono” delegou as funções de direção. Nas emprêsas “médias”, o “do no” tem, muitas vêzes, o cargo de “diretor” e delega a um “gerente” as funções de direção; e é êste “ge rente” que os trabalhadores conhe cem como “o patrão”. Nas grandes emprêsas, constituídas em “socieda des anônimas”, os homens que forneceram o “capital” elegem os “diretores”; e êstes, por sua vez, nomeiam o “gerente” que, apesar da sua colocação no terceiro nível da escala hierárquica, é para os “trabalhadores”, o “patrão”. O patrão é um ser humano
Pois bem, seja qual fôr a posição hierárquica do “patrão”, os empre gados devem compreender que êle também é um “ser humano”, com todas as características desta sua “condição”. Êle tem qualidades, mas também tem defeitos; êle teve uma educação, que pode ter sido melhor ou menos boa; êle tem uma saúde, mais ou menos forte; êle tem uma personalidade e um tem peramento que influem nas atitudes que êle assume. Há apenas uma diferença essen cial entre os empregados e o “pa trão”: êle tem “problemas” mais numerosos e mais sérios que os em 677
pregados, porque pesa sôbre êle a “responsabilidade de gerir a empre sa”. Se os negócios da emprêsa forem mal, o “patrão” é o único “responsável”: êle não pode “des carregar esta responsabilidade” sô bre os seus empregados. Se êle é o “dono do negócio”, quem sofre o prejuízo é êle unicamente; se êle é um “diretor” ou um “gerente”, é êle quem responde sozinho, pe rante os “acionistas”. É muito freqüente os emprega dos acusarem o “patrão” de “mau” ou de “ganancioso”, porque lhes nega um aumento de salário ou porque ordena uma punição seve ra a um empregado faltoso. Em muitos casos, esquecem ou desco nhecem que o “patrão”, ao tomar tal atitude, o faz a contra gôsto, dominando seus sentimentos ínti mos de bondade, porque suas “res ponsabilidades” para com os interêsses da emprêsa o forçam a agir de tal forma. Êle nega o aumento de salários solicitado, porque sabe que as condições econômicas da emprêsa não permitem tal acrésci mo de despêsas; ordena a punição de um empregado faltoso, porque sabe que precisa manter a discipli na entre os empregados, porque sabe que a impunidade de um em pregado faltoso poderá estimular muitos outros a cometerem faltas idênticas ou mais graves. Muitas vêzes, um “gerente” desejaria agir, para com os empregados, de ma neira diferente, mas está, apenas, cumprindo “ordens superiores”, que recebeu da “Diretoria” —e não poderia explicar aos subordinados esta “subordinação”. Êle é o “pa trão” e assume a responsabilidade dos seus atos, mesmo contra seu modo de sentir. 678
Alguns patrões erram Existem, naturalmente, casos em que o “patrão” está errado; em que êle faz o que não deveria fazer, sem ser forçado a isto por uma autori dade superior à sua. Na maioria de tais casos, o “patrão” age por “ignorância”; porque não conhece a “arte” ou a “técnica” de ser chefe. Alguns dêstes “patrões” chegaram a esta situação apenas porque, sen do bons “profissionais”, ganharam dinheiro em uma situação subal terna e resolveram “estabelecer-se por conta própria”, ignorando que, para ser “dono de um negócio”, um indivíduo precisa ter vários conhecimentos e várias habilidades, além daquela que lhe permitiu ga nhar muito dinheiro. Outros “pa trões” — os “gerentes” — foram escolhidos pelos diretores da emprê sa porque eram “especialistas” com petentes em determinado ramo de atividade; bons “técnicos de pro dução” ou bons “contadores”, por exemplo. Não basta, porém, uma alta qualificação em um ramo espe cializado de atividade, para um in divíduo se tornar um bom “patrão”. A principal “função de um “pa trão” é “administrar” a emprêsa e, conforme já analisou Fayol, há qua se meio século, “administrar” é dirigir seis conjuntos distintos de “atividades”. l.°) técnicas, 2.°) comerciais, 3.°) contábeis, 4.°) fi nanceiras, 5.°) de segurança e 6.°) administrativas propriamente ditas. Capacidades necessárias ao patrão Para “dirigir” cada uma destas “classes de atividade”, o chefe — o patrão — precisa ter “capacidade” específica ligada a cada uma delas. Isto não quer dizer que o patrão Boletim da Ind. Gráfica
precise ser um gênio ou deva ser onisciente, conhecedor profundo de tôdas essas atividades distintas. Êle precisa, porém, ter “capacida de” bastante para julgar e reconhe cer quando seus auxiliares, a quem êle encarrega dos detalhes dêstes serviços, estão agindo correta e efi cientemente. Êle pode “delegar” a auxiliares de sua confiança a dire ção de tôdas estas “atividades”, me nos uma, que, infalivelmente, êle deve dirigir pessoalmente: a “ativi dade administrativa” propriamente dita, a qual, por sua vez, tem cinco “aspectos” distintos: l.°) prever, 2.°) ordenar, 3.°) organizar, 4.°) coordenar e 5.°) controlar. Mesmo que o patrão não tenha estudado a “doutrina” de Fayol, êle sente e compreende que pesam sôbre seus ombros tôdas estas “res ponsabilidades”, além das “respon sabilidades” normais de todos os homens, inclusive os empregados, ligadas à sua vida privada: às de ganhar o suficiente para sustentar a família, de educar os filhos, de manter sua vida social etc.
trata com menos atenção ou mesmo com certa rispidez. Lembrem-se, nessas ocasiões, de que o “patrão” é também um “ser humano” e de que êle tem mais motivos de pre ocupações, como já expliquei aci ma. Êle pode estar cansado e pre ocupado com um assunto muito sé rio e, talvez, julgue que não precise dominar os nervos, em presença dos empregados. Pode mesmo acontecer que o “patrão” seja, por natureza, um tipo que raramente sorria. Isto não deve ser interpretado como demonstra ção de maldade ou de “pouco caso” para com os empregados. Muitos atritos e desentendi mentos entre “patrão” e seus em pregados se originam do fato de julgarem os empregados que êle não lhes dispensa a “consideração” a que julgam ter direito. Esta idéia preconcebida leva os empregados a assumirem, permanentemente, uma “atitude de defesa” e, com isto, a interpretarem mal certos gestos ou palavras do “patrão”. É necessário, naturalmente, que os “patrões” tenham consciência da Os empregados devem ser justos possibilidade de tais situações e que não interpretem como “insubordi Os empregados não devem irri- nação” as reações dos empregados, tar-se ou sentir-se magoados, quan quando tiverem dito alguma coisa do, algumas vêzes, o “patrão” os sem intenção de magoá-los. ☆ ☆ ☆
Enquanto Você, caro associado, dedica-se integralmente à direção da sua emprêsa, a diretoria do Sindicato trabalha, atenta, na defesa dos seus direitos. Tanto quanto possível, coopere conosco. Novembro de 1959
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^ e houvesse ainda alguém que *“■'' nutrisse dúvida sobre a influ ência precípua da educação de um povo ou então dessa ou daquela ca mada social, mas intimamente rela cionada com o problema da produ tividade, bastaria atentar certos trabalhos de pesquisas, que o sesi bandeirante vem promovendo, para dissipar de pronto essa mesma dú vida.
Ainda há poucos dias, logrou ampla repercussão nesta Capital, o estudo, a que se abalançou essa ins tituição, por intermédio de sua Di visão de Educação Fundamental, em tal setor. Os Cursos Populares da men cionada entidade são de três graus: elementar, médio e complementar. Na pesquisa efetuada sobre a re lação entre nível educacional e pro dutividade, na esfera manufatureira consideram-se alunos dos três graus, de ambos os sexos, assim brasileiros como estrangeiros, todos matricula dos — como afirmou o comunicado da referida Divisão — nos Cursos em funcionamento no Município de S. Paulo. O quadro em que foram con densados os resultados obtidos, e que não julgamos necessário repro duzir no momento, revelou, em ín dices percentuais, os alunos que evidenciaram no rendimento do trabalho graças à escolha, melhoria quantitativa e qualitativa — ou ambas — assim como por dedução fácil os que não exibiram progresso algum. Novembro de 1959
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Sem dúvida, e de acordo com os conceitos exarados pela fonte, a que aludimos as diferenças numéri cas entre os grupos que constituí ram o contingente de pesquisa, se gundo os atributos e característicos — grau de escolaridade, sexo e na cionalidade — têm de ser interpre tados com alguma cautela, no tocan te às conclusões que vamos salien tar, sem, todavia, diminuir-lhes ou cercar-lhes a “significação de alto índice de probabilidade, que elas encerram”. Eis as conclusões: a) Não há sensível diferença entre brasileiros e estrangeiros (ho mens) no aproveitamento da es colaridade, como fator de produ tividade. b) De um modo geral, os homens (brasileiros e estrangeiros) reve lam maior aproveitamento no sentido estabelecido do que as mulheres; c) Em conjunto, as mulheres brasi leiras evidenciam, no sentido, maior aproveitamento do que as estrangeiras. Reagem, pois, trabalhadores na cionais e alienígenas na mesma di reção favorável, isto é, melhora o rendimento de seu trabalho e tam bém a qualidade do mesmo, quan do ambos elevam o seu nível de instrução e aumentam a sua baga gem de conhecimentos. A escola é, portanto, a incuba dora dos valores humanos, de que 681
a nossa política de industrialização necessita, a fim de poder contar com um capital — homem à altura de seus reclamos e exigências, cada vez mais complexos e variados. Apraz-nos mencionar tal cir cunstância. Filiamo-nos ao rol dos que acre ditam que os dinheiros públicos ou particulares, investidos no campo educacional, representam a melhor forma de investimento de uma na ção, que quer formar-se e fortale cer-se. Nesse particular, aplausos me rece o patronato bandeirante, pon do em prática e executando, por
intermédio do sesi, uma política de instrução que lhe reflete o espírito arejado e os impulsos de idealismo.
Além disso, de parabéns igual mente está o o seu corpo de di retores,de técnicos, e o seu funcio nalismo, adotando uma mentalida de pesquisadora e experimentadora, que não hesitamos em elogiar na esfera social e econômica. Os organismos sociais contem porâneos não podem evoluir de ma neira normal, acompanhando as fôrças-mestras e guiadoras de nossa época, a não ser quando se deixam orientar por êsse pensamento cons trutor. sesi
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682
Boletim da lnd. Gráfica
MOGUNCIA TERÁ DE NOVO O SEU “MUSEU DE ARTE TIPOGRÁFICA” Já existira, de 1900 até a 2.a Grande Guerra. Homenagem a Gutenberg. F rancfort (Por Werner Kroll — Im pressões da Alemanha) — A antiga me trópole cultural do rio Meno, ou Mogúncia, inaugurará em 1962, por ocasião do bimilenário da sua fundação, um “Museu Universal da Arte Tipográfica”. Êsse interessante museu será instalado em duas casas antigas, que serão adaptadas à sua finalidade mediante uma despesa de 5 milhões de marcos, em números re dondos. Johannes Gensfleisch Guten berg foi um dos burgueses desta cidade que deu novo rumo à evolução cultural da humanidade. No ano de 1900 criarase em Mogúncia, sua cidade natal, um museu próprio. Sob a direção do prof. Alois Ruppel desenvolveu-se a ponto de tornar-se um verdadeiro centro da his tória da tipografia. Durante a Segunda Guerra Mundial foi completamente des truído. Felizmente tinham-se posto a salvo tôdas as preciosidades do Museu, expostas mais tarde provisoriamente na Biblioteca Municipal de Mogúncia. Quando se resolveu construir um novo museu, constituiu-se uma Comissão de Honra, da qual fazem parte individua lidades de relêvo internacional, tais como os escritores Erich Kastner, Ernest Hemingway, Jules Romains, Carl Zuckmayer e o presidente do Conselho Na cional Austríaco, sr. Leopold Figl. A principal dificuldade está em dar ao novo museu da tipografia uma feição que satisfaça a todos os visitantes, sejam
êles tipógrafos, escritores, editores ou professores universitários. Um dos aspectos mais interessantes do novo projeto é a reconstrução da oficina de Gutenberg, na qual trabalharão tipó grafos em trajes da época em que se inventou a tipografia. Além disso o mu seu abrigará uma tipografia de um jornal do século XVIII. Haverá no museu ainda uma biblioteca de obras raras e de manuscritos, assim como uma secção de documentos e instrumentos de trabalho, com os quais se executavam os do cumentos nos conventos medievais. Como tantos outros inventores geniais a vida de Johannes Gutenberg foi di fícil e muitas vêzes trágica. Viu-se freqüentemente em dificuldades materiais, perdeu a vista, e depois da sua morte em 3 de fevereiro de 1468 os seus restos mortais desapareceram para sempre. O novo Museu Universal em Mogún cia é dedicado a Johannes Gutenberg e à sua “arte negra”. Para a sua cons trução contribuirão não só os tipógrafos e encadernadores, mas também as fá bricas de papel, de máquinas impressoras e de tintas de imprimir. A mais bela peça do museu será sem dúvida a Bíblia de 42 linhas, impressa por Gutenberg em 1455. Os seus caracteres, talhados no estilo da caligrafia gótica dos conventos, são tão perfeitos que Fust, o sócio de Gutenberg conseguiu, segundo consta, vender um exemplar da Bíblia em Paris Fazendo-o passar por manuscrito.
“O Sindicato, unindo os Industriais Gráficos, melhor ampara e resolve seus problemas”.
Novembro de 1959
683
Nova maquina impressora “off-set” em duas cores De fabricação britânica britânica, tem capacidade para 10 mil fôlhas por hora Uma importante firma britânica fa bricante de máquinas impressoras acaba de lançar no mercado uma nova má quina “off-set” de duas côres, de 39 po legadas por 26 polegadas (99 cm por 65 cm), de desenho inteiramente novo. Incorpora uma série de características exclusivas e é considerada como uma das mais interessantes impressoras desse tipo construída no após guerra. O primeiro modelo tem a capacidade máxima de produção de 10 mil fôlhas por hora e foi instalado numa firma impressora londrina. O segundo modêlo deverá ser fornecido à Buckan Graphic Machinery and Supply Corpo ration, da cidade de Long Island, Estados Unidos.
Entre as características exclusivas de destaque da impressora se contam um sistema completo de controle hidráulico — o primeiro no mundo a ser incorpo rado numa impressora off-set, um sis tema de distribuição de tinta de tipo tambor inteiramente novo, um meca nismo de alimentação altamente aper feiçoado e amplo uso de rolamentos esfé ricos e mancais. A máquina possibilita a impressão em duas côres de alta qualidade e alta velocidade — em especial de côres “di fíceis”. Controlado por um painel seletor na extremidade da impressora, o sistema hidráulico de disparo elimina as cansativas operações mecânicas.
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PAULO
Boletim da Ind. Gráfica
J OSÉ
COSTA dôr
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C é u ” .
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h o n e s tid a d e
p e n s a m e n to s
d o lo ro s o
p a ra
in c e r te z a s to d o s
os
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2 2 ,
q u e ,
n a
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fe liz
a m ig o
v id a
ja n ta r ,
fo i
se
e s ta v a , c o m a m ig o
P r e s id e n te da
e
não do
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s e rm o s
ín tim a u m a —
M esa
d in d o , c o m o com
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e
de
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E
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m e d ita ç õ e s
se
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sabem os
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que
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D e u s ,
que
D eu s
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que
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nos
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F o i vam os
m u ito
m a is
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bem
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in c o n s o lá v e l fo i
Novembro de 1959
com
m oço d e ix a
e x e m p la r;
sua
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p e rd a
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—
F ilh o filh o p o rq u e e
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boa a tu a l
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educação c o le g ia l,
L ic e u
e
q u e ,
fie lm e n te ,
m o rre u
in e s q u e c ív e l d ia
2 7
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C o o p e r a tiv a
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e
h o n e s to ,
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e
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4 1
a
v id a
os
com
G rá fic a
fo i
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c la s s e , p a r e n te s , e
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c o m o v e n te
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p re s e n te s ,
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S in d ic a to
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19 5 6 ,
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P r e s id e n te
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c a rg o
19 5 4
fa le c im e n to ,
p a re n te s ,
in e s q u e c ív e l
de
le v o u
S in d ic a to , da
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In d ú s tria s
S in d ic a to
seu
E s tiv e r a m Advogados
ju n h o
p r im e ir a
D ire to r ia d ia
de
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e
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p o d e ria
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educação
do
do
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C o s ta
S e c re ta ria
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F o i
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n ú m e ro
com
seu
que
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a n te c e d e ra m
c o n ta ,
tra iç o e ir a A
de
e ram e ram
c o n s o lid a r
E
tra b a lh o .
de
P r e s id e n te
com
p r o g e n itô r a
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que
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b e rç o , na
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re p re s e n ta n te s
n h e iro s
q u a n d o ,
s o fre r
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D ire to r ia
com o
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filh o s
c a tó lic o .
c r ia tu r a
que
que
dos
c a tó lic a
se
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a lu n o
p a ra
Jo s é
fir m e m e n te ,
C éu s” .
o r ie n to u
S e g u ro s e g ra n d e n ú m e ro
in te ira
ir ã o
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q u a l
fo i p ro g re
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do
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tú m u lo
p o n e n te s
—
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de
se
p ro fu n d a m e n te
m e rc ê
c o n fo rm a rm o s
le m b r e m o -n o s
m a is ,
m esa
d e d ic a d o ;
m a r id o
a
m e lh o r
s e re n a m e n te , n a anos,
educação
m e n in ic e ,
m o c id a d e
à
m e lh o r, m esm o
a s s im
ir re p a rá v e l.
C o s ta
na
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v e io
ríg id o s
T ra b a lh o u
s e m p re
da
e s p é c ie
a lm a ,
que
p ro fu n d a m e n te
m a is .
das
a n im a : em
in a b a lá v e l,
g ra n d e a m ig o s
o r g a n izo u
d a
m as
c e rto
aos
lh e
saudade,
nos
nossa
p r o fu n d a
s o rte ,
nossa
p o rq u e e
de
nos
r e a lm e n te ,
D o lo r o s a
id o la tra d o ,
e
b r u ta l.
p e rd a
Jo s é
e s p ír ito ,
nossa
que
triu n fo
se
a s s im
a té
e
e x p ir a r p o r
r e lig io s a ,
b ru sca
u m a
tr a b a lh a n d o
em
a
v id a .
fim ,
tic a v a ,
C o n s e lh o
da
o
c re n ç a
com pa
qu a l
a té
o
p ro va ç ã o .
C u s ta -n o s , êsse
no do
v o lta
há
m as
cre n ça
na
o
a s s im
d o is
A s s im
in c a n s á v e l.
A o
que
v id a , e s ta b e
e n tã o
e s ta r d o s
a
te m p o ,
que
s ó c io s
E
um
p a ra
m u ito
sua
educação
m ás,
d e s tin o .
h a b ilid a d e
a
não
que
u m
c o n fo rta
Reconheçam os s e m p re
s e m p re
nos
o
nosso
a m a rg o
is s o
sua
da
M esa,
a
q u e ,
h o n e s tid a d e à
a
a té
a tila d o
le v o u
G r á fic a s
p re o c u p a ç õ e s
s u b iu
c o n fra te rn iza ç ã o
m udança
do
ju s to
que
essa
tu d o
u m
na
sabe ?
bem
e
a m ig o s .
o
e
h o n e s ta m e n te
o
M o rre u
e
re c e b id a
p u n g ir
c o n tra
s ó c io s
m a te rn a ,
sonho,
se
in s ta n te .
fin o
T e ve
A rte s
e
d e v o ta m e n to
dos
e s te
d ’o n d e
m esm o
fa z ia
m a n te r
p o r
e s p a lh a fa to s ,
lu ta d o r
d ia ,
to d o ,
fo i
u m
onde
n a tu ra l
c r is tã .
fa m ília
m a io re s
a
seus
os q u e
sem
fe lic id a d e a
que
D ir e to r e s .
p r o g r id e m
p o rq u e
suas
de dos
anos,
S e c re ta ria
n o s m e s m o s p r in c íp io s
m o ra l
um
s e r e n id a d e ,
nesse
C o s ta
u m
e
e ra
sucesso,
re p re s e n ta n te
c o n fe s s a m o s
h á
A in d a ta n to
de
b r u ta lid a d e
M as
boas
p a ra
se
s in c e r o s ,
re v o lta com o
que
nosso
o
p a re c e -n o s
o n te m
A m ig o
lá ?
E
d e s p e rta m o s
a le g ria
s e m p re ,
c o m p a n h ia
h o ra s
com de
—
q u in ta -fe ira ,
nossa
das
e s ta s a flig e m
in c r ív e l !
n a q u e la
s a c r ifíc io , q u e m
de
nos
p a re c e
em
in s ta n te ,
com
que
M esa.
ja n ta r
a tu a l
F .I .E .S .P .
a le g re , C o s ta
g r á fic o s ,
c la s s e , lá e
o n te m ,
r e a liz o u
n h e iro
—
s e m p re ,
Jo s é
que
in d u s tr ia is
e de
v ir ”
o n te m
fo i
n e s te
e s b a rra m o s
“ por
A in d a que
e s te v e ,
in e s q u e c ív e l
o c o rre m
quand o
v id a ,
p a re c e -n o s
d ia
do
nós,
d a
nos
de
In d a g r a f-In d ú s tr ia
C o s ta
F o i Ê s te s
e
ríg id o s
m im e ó g r a fo ,
on d e,
g r á fic a .
passou
tra b a lh is ta s ,
e ra
nos
d a
p o d ia
m a io r s e n tid o
in d ú s tr ia
a
d ia ,
m as
d e ix a n d o -n o s
m a is
e la s ,
D e s e ja r ía m o s
s o b r e v ir ,
c a u te lo s a m e n te
do
m as, sem
m o n ó to n a .
fu tu r o .
nos
im p e n e trá v e l,
nesga
s u rp re s a s ,
is o la r -n o s
e
p a ra
S a p iê n c ia ,
véu
um a
em
passado
que
de
e n fa d o n h a
a p ra z-s e
d e n d o -n o s o
s é rie
m esm o
D eu s tu d o
um a
dar
na
bon
m a is
e s p ir ito
e
sua
c o rre s p o n d ê n c ia ,
em
com
—
um a
a lg u n s
te s ta
a
M o u ra ,
S a r c in e lli,
de
F o i
onde
G r á fic a s ,
o
buscar
de
m o c id a d e , m o l
dos
à
fo i
ta rd e ,
C o n ta b ilid a d e
sua
q u e s tõ e s
D e p o is
— p ro c u ro u
em
D u ra n te
não
à
à
Je s ú s ,
da
S in d ic a to
le c e n d o -s e que é
de e
à
s e p u l-
c a r ita tiv o .
d e n tro
a tiv id a d e s
c a ra c te riza v a . fô s s e
m é rito s ,
“ B o le tim ”
R o d rig u e s
C o m p a n h ia as
seus
e s te v e
em
o
seu
c o m p a n h e iro s
s o c o rria .
In d ú s tria s
te m p o ,
de
de
c o n ta b ilid a d e , do
o c o rre u
o
2 7 ,
a
tira g e m
que e
fo i
P a u la .
p a re n te s ,
c r is tã .
a d v o c a c ia
nêsse
v id a
m e n in ic e
de
te rç a -fe ira ,
das
desde
re d a ç ã o
sua
ta m b é m
V ic e n te
d ip lo m a d o
fo rm a d o ,
S in d ic a to tu d o ,
e ra
C o ra ç ã o
em
s a b ia
c o rtê jo
e s p ír ito
S S .
m o ra l
D e ix a
ê le
p e r s o n a lid a d e
d a
d e p o is
aos
seu
que
a u x ílio , p o rq u e
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p rin c íp io s
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C o s ta
g ra n d e
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co n sa g ra ç ã o
L ic e u
lo g o
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to d a s s e m p re
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fa le c im e n to ,
r e a liz o u ,
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de
re c o rd a rã o
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liç õ e s
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c o le g a s
v e r d a d e ir a
p e lo
o
se
c o le g a s
c a ro s .
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q u e rid o ,
d e d ic a d o
b ru s c o
se
d o lo ro s a m e n te
que
tra b a lh o , dade
fo i
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a q u ilo
d ’ ê le
e ra m
das
is s o ,
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s in c e rid a d e
lh e
P a i
c o m p a n h e iro
d e s e m p a ra d o s
tu d o
de
e
d ig n id a d e ,
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s e g u id o r s in c e r o
n o ite
“ A
que de
a to s ,
o
ser
do
fa m ília ,
a m ig o s , m u ito s
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e x e m p lo seus
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s o c ia is ,
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c o m p a n h e iro s
soube
e h o n e s to ;
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in c o n fo r m a d o s
c im e n to , le a l
podem
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M is s a 2
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S e g u ro s
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fa z ia m . os da
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g ra n d e
já
saudoso
A m ig o .
na
685
SINDICATO DAS INDÚSTRIAS GRÁFICAS NO ESTADO DE SÃO PAULO Balancete de Verificação em 30 de junho de 1959 C
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Bens Im óveis..................................................................................... Mobiliário e Instalações................................................................ Biblioteca............................................................................................. Devedores Diversos......................................................................... C a i x a .............................................................................................. Depósitos Bancários........................................................................ Patrim ônio.......................................................................................... Fundo de Depreciação.................................................................... Cred res Diversos............................................................................ Fundo de Reserva............................................................................ Imposto Sindical............................................................................... M ensalidades...................................................................................... Juros de Depósitos.......................................................................... D onativos............................................................................................ E ventuais............................................................................................. Departam ento — Ordenados....................................................... Serviços — Gratificações Diversas............................................ Serviços — Diversos....................................................................... Serviços — Artigos de Expediente........................................... Serviços — Artigos de Limpeza................................................ Serviços — Condução e T ransporte......................................... Serviços — Iluminação, Força e L uz...................................... Serviços — Telefone, Telegramas e Correio......................... Serviços — Previdência Social................................................... Edifício — Despesas de Condomínio....................................... Edifício — Conservação em G eral............................................ Edifício — Im postos....................................................................... Div. Despesas — Desp. Jud. e Publ. de E ditais............... Div. Despesas — Propaganda e Publicidade........................ Div. Despesas — Assinat. Revistas e Jorna^p..................... Div. Despesas — Selos e Estam pilhas.................................... Div. Despesas — Juros, Descontos e Comissões................ Div. Despesas — Despesas M iúdas......................................... Fundo Soc. Sindical — Contríb. Regulam entares.............. Fedreação — Contrib. Regulam entares................................... Assist. Judiciária —• Ordenados................................................. Assit. Judiciária — Honorários.................................................. Assist. Judiciária — D iárias........................................................ Assist. Judiciária — Condução e T ransporte....................... Assist. Técnica —■ Honorários..................................................... Desp. do Im p. Sindical — Comissão B ancária................... T o t a is G e r a is Cr$
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DÉBITO 2.710.864,30 594.763,50 16.590,00 201.500,00 57.859,10 158.689,10
92.585,00 20.000,00 5.174,00 22.049,20 660,00 6.332,00 1.099,00 11.444,60 30.353,00 23.019,40 29.312,30 70.880,50 7.327,00 10.560,00 1.070,00 136.409,70 20.568,30 174.580,00 174.580,00 47.800,00 63.000,00 5.888,20 9.639,80 60.000,00 31.421,60 4.796.009,60
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2.571.456,10 7.516,70 720.433,90 81.682,90 872.900,00 341.332,10 3.816,90 115.000,00 63,90
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Boletim da Ind. Gráfica
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I M P O S T O DE C O N S U MO Diretoria das Rendas Internas
DESPACHOS DO DIRETOR (Em 26 de agosto de 1959)
N.° 198.546-59 — Sindicato da Indús tria do Fumo do Rio de Janeiro. Con sulta. Despacho: “Soluciono a consulta nos termos dos esclarecimentos contidos no parecer da A.T. Publique-se e, em seguida, arquive-se”. O parecer aludido acima é o seguinte: “O Sindicato da Indústria do Fumo do Rio de Janeiro, por si e por firma as sociada, formula consulta a esta Dire toria sobre classificação fiscal de pro dutos gráficos em face da Alínea VIII, Tabela “A” do vigente Regulamento do Imposto de Consumo, baixado com o Decreto n.° 45.422, de 12-2-1959. 2. De cada produto é juntado um exemplar, com esclarecimentos quanto à sua finalidade, destinação e consumo. 3. Preliminarmente, faremos breve remissão a pronunciamentos anteriores desta Diretoria quanto à aplicação do inciso 3 da já citada alínea VIII do R.I.C. que é precisamente o dispositivo visado na consulta e em tôrno do qual tanta celeuma tem hávido. 4. Está assim redigido o referido inciso: “3. Artefatos de papel, papelão car tão ou cartolina, inclusive papéis para cartas, em blocos ou folhas soltas, enve lopes e outros artigos de correspon dência; pastas e capas para escritório; registros, cadernos, “carnets”, blocos, agendas, álbuns, mostrários, livros para escrituração; etiquetas e outros artigos de escritório; decalcomanias para qual quer fim; quaisquer outros artefatos de papel, excluídos: livros, músicas e outros impressos para fins didáticos ou cultu rais, assim como cartões de visita e de aniversário, calendários, imagens, estam Novembro de 1959
pas, gravuras, anúncios, prospectos, catá logos, talões e outros impressos confec cionados mediante encomenda para con sumo do próprio comprador —5%’. 5. Como se vê da transcrição do seu texto, a lei tributa expressamente pelo inciso 3, determinados artefatos e artigos de papel, papelão, cartão ou cartolina; exclui, incondicionalmente, da tributa ção, livros, músicas e outros impressos para fins didáticos ou culturais; exclui, sob condição, outros artigos. 6. Quanto aos produtos nominal mente citados na incidência, é óbvio que os mesmos se acham tributados, não pro cedendo a alegação amiude apresentada, para invocar a isenção de que são confec cionados mediante encomenda, para con sumo do próprio comprador. Mesmo nessa hipótese são tributados. 7. Igualmente não há condição para se isentar livros, músicas e outros im pressos para fins didáticos ou culturais. Eis que tais artigos se acham expressa mente excluídos da tributação. 8. Quanto aos demais artigos indi cados na exclusão, há a condição precípua de que sejam confeccionados medi ante encomenda para consumo do pró prio comprador. Entre os artigos aí nominalmente indicados, citam-se “ou tros impressos”. Como tais se compre endem os artigos da indústria gráfica que tem como caráter essencial o texto im presso e que não estejam nominalmente citados na incidência. 9. Êsses esclarecimentos revigoram pronunciamentos anteriores desta Dire toria sobre o assunto e prevalecem na parte que os contrariam. 10. Com essas considerações, passa mos a classificar os artigos objeto da consulta. 687
I _ Disco de papel iluminado, forne cido pelo próprio autor da encomenda e destinado a ser colocado em cima das latas de graxa para sapatos. O papel é fornecido pelo freguês e o Departamento Gráfico limita-se, apenas, a recortá-lo nas dimensões indicadas. Isento —desde que confeccionado nas condições indicadas. II — Caixas de Cartolina para acondicionamento de produtos diversos. Alínea VIII —inciso 3 — (artefatos de cartolina) — 5%. III — Rótulos diversos, entre os quais, para condimentos, anis, esmaltes, tintas e vernizes, latas de salsichas, presuntada, massas alimentícias, saponáceo em pó, soda cáustica, leite em pó, amido de arroz, presunto em pernis, cigarros, doces, doces em compota e conservas, antisséticos, bebidas, copos e vidros. Os rótulos, desde que se limitem a sim ples letreiro, dístico ou legenda para nomear e caracterizar o produto, são considerados Impressos. Como tais, sendo confeccionados mediante encomenda para consumo do próprio comprador, estão isentos do tributo. Tal não podem ser considerados, entretanto, os artigos que, à guiza de rótulos, servem inclusive de envoltório ou recipiente do produto.
Os artigos constantes das amostras anexas são, efetivamente rótulos e estão isentos do tributo (impressos confecci onados mediante encomenda para con sumo do próprio comprador). IV — Cartazes de propaganda, para uso exclusivo do próprio consumidor, entre os quais, para cigarros, fumos, con dimentos, graxas para calçados, em pasta e líquida. Ao nosso ver tais artigos podem se con siderados como anúncios ou estampas. Confeccionados nas condições descritas, estão excluídos da tributação. V — Prospectos diversos para tintas. Desde que confeccionados mediante encomenda para consumo do próprio comprador, estão isentos. Caso contrá rio, tributados pela alínea VIII, inciso III —5% (quaisquer outros artefatos de papel). VI — Cadernos e impressos para finsdidáticos. Quanto aos impressos, estão isentos. Cadernos — igualmente isentos, desde que destinados a fins didáticos. VII — Cardápios, “menus”, listas de preços, convites, propostas e propaganda, para a utilização do próprio consumidor, feitos mediante encomendas, para clubes
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e associações recreativas e culturais seme lhantes. São impressos. Confeccionados nas condições descritas, estão isentos. VIII — Impressos para utilização do Hospital dos Estrangeiros, mediante encomenda do próprio consumidor, for necidos gratuitamente. Isentos, desde que confeccionados nas condições descritas. IX — Impressão de capas de revistas, mediante encomenda, sendo o papel for necido pela própria empresa editora ou jornalística. Isentos, desde que confeccionados nas condições descritas. São impressos ou gravuras. 11. Parece-nos que a consulta pode ser respondida como ficou explicado no item anterior. À consideração do Sr. Diretor. Oswaldo Tancredo de Oliveira, Asses sor Técnico”. (“Diário Oficial” 14-9-59)
N ota : N ossos prezados leitores por certo no
taram a mudança de ponto de vista da Diretoria das Rendas Internas, no que diz respeito à condição necessária para que os produtos men cionados no item de exclusão fiquem desone rados do imposto. Anteriormente, na consulta formulada por nosso Sindicato (proc. n.° 63.340/59 — D. O. 14-4-59) entendeu a D.R.I. que os artigos cons tantes do índice de incidência estão tributados, sejam ou não confeccionados mediante enco menda e para consumo do próprio comprador. É o caso, dentre outros, do papel de carta que, de qualquer maneira, está tributado. — Quanto aos produtos enumerados na exclusão não havia dúvida, estavam excluídos, não importando saber para quem eram feitos. Na resposta à consulta supra a orientação é outra, quanto aos artigos constantes do item de exclusão: é indispensável, para que não estejam sujeitos ao ônus do imposto, que sejam confeccionados mediante encomenda para con sumo do próprio comprador. São, pois, decisões diferentes partidas da mesma autoridade fiscal, o que vem criar con fusão e dificultar o trabalho dos contribuintes.
Recebedoria do Distrito Federal PROCESSO N.° 105.440-59 Consulta — Consumo N.° 55-59 — Villas Bôas — Estabeleci mentos Gráficos S. A., estabelecida nesta Capital, com indústria gráficas em geral, manufatura de artefatos de papel e co mércio de artigos de papelaria, consulta e expõe a esta Recebedoria: 1) Possuindo a peticionária vultoso estoque de material escolar, conforme amostras anexas, numeradas de 1 a 11, confeccionado antes da vigência da nova Consolidação das Leis do Imposto de Consumo, e não contendo o material enumerado a indicação de que se destina a “fins Didáticos”, consulta que se, pelas suas peculiaridades e características apre sentadas, estão os aludidos produtos excluidos da tributação ? 2) E, em caso afirmativo, tendo a su plicante recebido dos seus clientes inú meros pedidos dos artigos em questão, nos quais os compradores indicam a ex clusão do tributo, em virtude dos mes mos se destinarem à revenda para “Fins Novembro de 1959
Didáticos”, se poderá ela fazer as entregas dos produtos objetos da pre sente consulta, sem a cobrança do Im posto de Consumo, muito embora, não contenham êles impressos os dizeres “Para Fins Didáticos” ? 3) Esclarece a suplicante que os re feridos produtos são fabricados em série, isto é, são impressas 6 e/ou 8 capas em uma só folha, conforme prova que junta ao presente para melhor ilustração do assunto, sendo logo a seguir colocadas as folhas internas, e grampeadas, ficando, assim, pronto o produto, que é vendido acondicionado em pacotes de 5, 10, 20, 25, 40, 50, 100 e 200 unidades, tornandose, dêsse modo, impossível tècnicamente, uma reimpressão das aludidas capas, para a inclusão dos dizeres Para Fins Didá ticos, o que, se feito, viria a encarecer grandemente o seu custo, elevando-o ao dôbro, e, acarretando para a suplicante, vultuoso e irrecuperável prejuízo. Tendo em vista os motivos acima ex postos, espera a peticionária que lhe seja outorgada a competente autorização para a venda dos produtos antes mencionados, 689
constantes do referido estoque, sem a tantes do seu estoque, sem aposição dos aposição dos dizeres: Para Fins Didá dizeres “para fins didáticos”, de uma vez ticos, comprometendo-se a colocá-los na que não é essa declaração que desonera produção que venha a ter no futuro, o artefato e sim a sua própria natureza pedindo, outrossim, que lhe seja for e finalidade. necida uma Certidão para fins de di 3. Publique-se e dê-se ciência, asse reito”. gurado o direito de recurso à Diretoria 2. Responda-se, tendo em vista o Re das Rendas Internas, no prazo de vinte gulamento do Imposto de Consumo a (20) dias úteis, de acordo com o Art. 343, ques e refere o Decreto n.° 45.422, de § l.°, do mencionado Regulamento. 12-2-59: 4. Desta decisão recorro “ex-officio” I — As amostras de ns. 1 a 8, respecti para aquela Diretoria. vamente “ABC Infantil”, “Tabuada In 5. A S. P. J. para os devidos fins. fantil”, “Caderno de Caligrafia’, “Ca (“Diário Oficial” 24-8-59) derno de Linguagem”, “Caderno de Aritmética”, caderno “Rumo à Escola” e “Album Rubens para Desenho”, tama CIRCULAR N.° 135, DE nho pequeno e grande tem caracterís 15 DE OUTUBRO DE 1959 ticas didáticas, enquadrando-se, assim, na exclusão aludida no inciso 3 da Alínea O Diretor das Rendas Internas do Te VIII; Nacional, no uso de suas atribui II — As amostras ns. 9 a 11, consis souro ções, declara aos Chefes das Repartições tentes em cadernos ou blocos com capa subordinadas, inspetores e agentes fis de papelão e dorso de espiral metálica, cais do Imposto de Consumo que resol para taquigrafia, música e uso comum, prorrogar até 31 de dezembro do por não se caracterizarem exclusivamente veu corrente o prazo a que se refere o como de finalidade didática, estão su item X daanoCircular DRI n.° 68, de 12 jeitas ao imposto de consumo na base de junho de 1959, ficando, assim, permi de 5% “ad-valorem”, pelo inciso e alínea tido o uso de livros de escrituração e citados; notas fiscais de modelo antigo, na forma III — Poderá a consulente vender os determinada nos itens VIII e IX da Cir produtos excluídos da tributação, cons cular DRI n.° 24, de 9 de março de 1959. ★
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Boletim da lnd. Gráfica
Acordo inter-sindical para aumento de salários 1. °) As indústrias Gráficas no Estado 3. °) Os empregados admitidos após a de São Paulo, exclusive aquelas do mu data base (l.° de novembro de 1958) renicípio de Campinas, concederão um au berão o aumento de tantos 1/12 de 35%, mento de 35% (trinta e cinco por cento) quantos sejam os meses de casa; sôbre os salários reajustados vigentes em °) O salário reajustado, nos têrmos l.° de novembro de 1958, com um teto do4.presente acordo, do empregado mais ou aumento máximo, após aplicação da antigo será limite para o do empregado taxa acima, de Cr$ 5.000,00 (cinco mil mais novo da mesma função; cruzeiros); 2. °) Os trabalhadores que passaram a 5. °) Serão compensados todos os au perceber o salário mínimo de ............. mentos concedidos após a data base, ex Cr$ 5.900,00 em l.° de janeiro de 1959, clusive os que resultarem de promoção, terão um aumento de Cr$ 1.100,00 (hum transferência ou aquisição de maiori mil e cem cruzeiros) mensais; os me dade; 6. °) O presente acordo terá vigência nores aprendizes perceberão, nos têrmos desta c l á u s u l a , a importância de de 1 (um) ano a partir de 1/11 /59, ter minando em 31/10/1960. Cr$ 550,00 de aumento;
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3 6 -0 9 3 7 .
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C A I X A S
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15 7 A v .
Fo n e :
S ie v e rs
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5 1 -9 1 2 1 .
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In d ú s tria
3 6 -0 9 3 7 .
—
OFERECEMOS AOS SENHORES INDUSTRIAIS GRÁFICOS REVESTI MENTOS DE CILINDROS COM RORRACHA SINTÉTICA OU NATU RAL. PARA MÁQUINAS AUTOMÁTICAS MERCEDES, PLANETA, NERIOLO, HEIDELHERG, CONSONI, ROLAND, GRAFOPRESS, E, PARA TODO E QUALQUER TIPO DE MÁQUINA TIPOGRÁFICA, INCLUSIVE ROLOS PARA ANILINA, JORNAIS, FÁBRICAS DE PAPEL, ROTOGRAVURAS, ETC..
♦
Indústria de Artefatos de Borracha “ 1001” Ltda. AVENIDA GUILHERME COTCHING, 424/441 Fone: 9-6800 — Caixa Postal, 14.216 — (Vila Maria) End. Telegr.: “M ILEHUM ” - SÃO PAULO
694
Boletim da Ind. Gráfica
Comagraf - Com. de Máquinas Gráficas Ltda. — Alameda Cleveland, 690 - Fone: 52-2522. Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. DOBRAR, M áquinas de Artega Ltda. — Rua Florêncio de Abreu, 157 —sala 405 - Fone: 33-9299 - São Paulo e Av. Almirante Barroso, 91 - salas 717/719 - Fone: 22-5519 - Rio de Janeiro. Cia. Importadora Gráfica Artliur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 36-0937. Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. * Tecnigráfica S. A. — Rio de Janeiro - S. Paulo. Representantes exclusivos de Établissements V L eysens Sc G. M eier, Paris - França, fabricantes da “L. M. S. 50”. Representantes exclusivos de Francesco Bonelli, Turim - Itália, fabricante da B onelli, de fama mundial. D O URAÇÃO, M áquinas e equipam entos p ara Companhia T. Janér, Comércio & Indústria —■ Av. Henry Ford, 833 - Fone: 36-0937. Cia. Importadora Gráfica Artliur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. EN C A D ER N A Ç Ã O , M áquinas e equipam en tos para Artega Ltda. — Rua Florêncio de Abreu, 157 —sala 405 - Fone: 33-9299 - São Paulo e Av. Almirante Barroso, 91 - salas 717/719 - Fone: 22-5519 - Rio de Janeiro. Cia. Importadora Gráfica Artliur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 36-0937. Comagraf - Com. de Máquinas Gráficas Ltda. — Alameda Cleveland, 690 - Fone: 52-2522. * Tecnigráfica S. A. — Rio de Janeiro - S. Paulo. E N V ER N IZA R, M áquinas p ara Artega Ltda. — Rua Florêncio de Abreu, 157 —sala 405 - Fone: 33-9299 - São Paulo e Av. Almirante Barroso, 91 - salas 717/719 - Fone: 22-5519 - Rio de Janeiro. Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers —Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. * Tecnigráfica S. A. — Rio de Janeiro - S. Paulo. Representantes exclusivos da G ula-I nfra-R apid, de fama mundial, fabricação de M aschinefabrik R ichard B illhoefer - Nuremberg - Ale manha. E S T E R E O T IP IA , M áquinas e equipam entos Artega Ltda. — Rua Florêncio de Abreu, 157 —sala 405 - Fone: 33-9299 - São Paulo e Av. Almirante Barroso, 91 - salas 717/719 - Fone: 22-5519 - Rio de Janeiro. Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 36-0937. E T IQ U E T A S E M R E L Ê V O , M áquinas para fabricação de Artega Ltda. — Rua Florêncio de Abreu, 157 —sala 405 - Fone: 33-9299 - São Paulo e Av. Almirante Barroso, 91 - salas 717/719 - Fone: 22-5519 - Rio de Janeiro. Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.
Novembro de 1959
FACAS Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. F IL M E S F O T O T É C N IC O S A G FA p ara Offset, F otogravura e T ipografia Aliança Comercial de Anilinas S. A. — Rua Pedro Américo, 68 - 7.° andar - Fone: 37-7186. FO TO G R A V U R A , M áquinas e equipam entos para Artega Ltda. — Rua Florêncio de Abreu, 157 —sala 405 - Fone: 33-9299 - São Paulo e Av. Almirante Barroso, 91 - salas 717/19 - Fone: 22-5519 - Rio de Janeiro. Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 36-0937. Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirante, 398 — Fone: 37-4639. * Tecnigráfica S. A. — Rio de Janeiro - S. Paulo. F O T O L IT O , M áquinas e equipam entos p ara Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. G RA M PEA R , M áquinas de Artega Ltda. — Rua Florêncio de Abreu, 157 —sala 405 - Fone: 33-9299 - São Paulo e Av. Almirante Barroso, 91 - salas 717/719 - Fone: 22-5519 - Rio de Janeiro. Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 36-0937. Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. H E ID E L B E R G , R epresentantes: Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. IM PR ESSÃ O , M áquinas de Artega Ltda. — Rua Florêncio de Abreu, 157 —sala 405 - Fone: 33-9299 - São Paulo e Av. Almirante Barroso, 91 - salas 717/19 - Fone: 22-5519 - Rio de Janeiro. Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 36-0937. Comagraf - Com. de Máquinas Gráficas Ltda. — Alameda Cleveland, 690 - Fone: 52-2522. Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. * Tecnigráfica S.A. — Rio de Janeiro - S. Paulo. ÍN D IC E , T esouras e m áquinas Artega Ltda. — Rua Florêncio de Abreu, 157 —sala 405 - Fone: 33-9299 - São Paulo e Av. Almirante Barroso, 91 - salas 717/19 - Fone: 22-5519 - Rio de Janeiro. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 36-0937. Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. JA G EN B ER G , R epresentantes: Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. 695
csTaBeLecimenTo De RepRODuções
GRáncas
j anus
LTDa
FOTOLITOS EXECUÇÃO RÁPIDA — ALTA QUALIDADE AVENIDA DO ESTADO, 7904 (fun d os) — F o n es : 63-1042 e 63-1282 — SAO PAULO
696
Boletim da Ind. Gráfica
MÁQUINAS GRÁFICAS NOVAS
M a n ig — M a n u fa tu r a I n d u s tr ia l G rá fic a S. A . — R u a V isco nde P a rn a íb a , 1677 — F o n e: 9-7704.
P R E N S A S
— *
MÁQUINAS GRÁFICAS USADAS
C ia . I m p o r ta d o r a G rá fic a A r th u r S ievers — R u a d as P a lm e ira s, 239 - F o n e: 51-9121. C o m p a n h ia T . J a n é r , C o m ércio 8c I n d ú s tr ia — A v. H e n ry F o rd , 833 - F o n e: 36-0937. C o m a g ra f - C om . d e M á q u in a s G ráficas L td a . — A la m e d a C lev ela n d , 690 - F o n e: 52-2522. F u n tim o d $. A . - M á q u in a s e M a te ria is G ráfico s — R u a d o s B a n d e ira n te s, 398 — F o n e: 37-4639. * T e c n ig rá fic a S .A . — R io d e J a n e iro - S. P a u lo .
PRENSA PARA ENFARDAR APARAS
F u n tim o d S. A . - M á q u in a s e M a te ria is G ráfico s — R u a d o s B a n d e ira n te s, 398 — F o n e: 37-4639.
Novembro de 1959
405
2 2 -5 5 19
-
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C o m é r c io -
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Ja n é r,
C o m p a n h ia
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-
239
B a rro s o ,
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—
G r á fic a
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2 2 -5 5 19
—
91
—
p a ra
B a n d e ir a n te s ,
A lm ir a n te
G rá fic a s
M a te r ia is
3 3 -9 2 9 9
C o m .
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Fo n e :
In d ú s tria
Fo n e :
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405
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C le v e la n d , 6 90
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Fo rd ,
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833
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B a n d e ir a n te s ,
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&
F lo r ê n c io
3 3 -9 2 9 9
C o m .
L td a .
2 2 -5 5 19
Fo n e :
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Fo n e :
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C o m é r c io
C le v e la n d , 6 90
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P R E N S A S
R io
C o m a g ra f —
833
B a rro s o ,
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R io
Ja n é r,
—
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C o m p a n h ia A v .
—
Fo rd ,
A lm ir a n te
PICOTAR, Máquinas de
A rte g a L td a . — R u a F lo rê n c io d e A b re u , 157 — sala 405 - F o n e: 33-9299 - São P a u lo e Av. A lm ira n te B arro so , 91 - salas 7 1 7 /1 9 - F o n e: 22-5519 - R io d e J a n e iro . F u n tim o d S. A . - M á q u in a s e M a te ria is G ráfico s — R u a d o s B a n d e ira n te s , 398 — F o n e: 37-4639.
T .
L td a .
— s a la
PAUTAÇÃO, Material para
PRENSAS PARA DOURAR E GRAVAR
S .A .
P A R A
A rte g a
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398
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C o m a g ra f • C om . d e M á q u in a s G ráfica s L td a . — A la m e d a C lev ela n d , 690 - F o n e: 52-2522.
A rte g a L td a . — R u a F lo rê n c io d e A b re u , 157 — sala 405 - F o n e: 33-9299 - São P a u lo e Av. A lm ira n te B arro so , 91 - salas 71 7 /1 9 - F o n e: 22-5519 - R io d e J a n e iro . C ia . I m p o r ta d o r a G rá fic a A r th u r S ievers — R u a d as P a lm e ira s, 239 - F o n e: 51-9121. C o m p a n h ia T . J a n é r , C o m ércio & I n d ú s tr ia — Av. H e n ry F o rd , 833 - F o n e: 36-0937. F u n tim o d S. A . - M á q u in a s e M a te ria is G ráfico s — R u a d o s B a n d e ira n te s , 398 — F o n e: 37-4639. * T e c n ig rá fic a S .A . — R io d e J a n e iro - S. P a u lo . R e p re s e n ta n te s ex clusivos d a So c ie t A N e b io l o , T u r in , Itá lia , fa b ric a n te s d a o m n ia , fo rm a to 56 X 81 cm . R e p re s e n ta n te s ex clu siv o s d e M a r i n o n i , P a ris, F ran ç a. E sp e c ia lid a d e : M á q u in a s O ffset d e 1 a 4 cô res re to rv e rso (re tira ç ã o ) e ro ta tiv a d e a lta v e lo cid ad e.
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Fo n e :
Ja n e ir o .
697
Cia. Importadora Gráfica Arthur Sicvers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 36-0937. Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.
SACOS DE CELOFANE, Máquinas e equi pamentos para fabricação de Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.
SACOS DE PAPEL, Máquinas para fabricar
Artega Ltda. — Rua Florêncio de Abreu, 157 —sala 405 - Fone: 33-9299 - São Paulo e Av. Almirante Barroso, 91 - salas 717/19 - Fone: 22-5519 - Rio de Janeiro. Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 36-0937. Coinagraf - Com. de Máquinas Gráficas Ltda. — Alameda Cleveland, 690 - Fone: 52-2522. Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. * Tecnigráfica S.A. — Rio de Janeiro - S. Paulo.
TINTAS PARA IMPRESSÃO
Comagraf - Com. de Máquinas Gráficas Ltda. — Alameda Cleveland, 690 - Fone: 52-2522. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 36-0937. Eklypse Ltda. — Avenida Lacerda Franco, 952 Fone: 70-8223. Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.
TIPOS
Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121.
TIPOS E MATERIAIS GRÁFICOS
Manig — Manufatura Industrial Gráfica S. A. — Rua Visconde Parnaíba, 1677 — Fone: 9-7704.
TUBOS DE PAPELÃO, Máquinas e equipa mentos para fabricação de Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.
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* Tecnigráfica S.A. — Rio de Janeiro - S. Paulo.
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Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 36-0937. Vernizes Horst S/A. — Rua Florêncio de Abreu, 157 - Fone: 32-8489 — C. Postal, 2769.
W INDM OELLER & HOELSCHER, Repre sentantes: Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.
ZINCO, Chapas de
Artega Ltda. — Rua Florêncio de Abreu, 157 —sala 405 - Fone: 33-9299 - São Paulo e Av. Almirante Barroso, 91 - salas 717/19 - Fone: 22-5519 - Rio de Janeiro. Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 36-0937.
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BOLETIM DA INDÜSTRIA GRÁFICA NO ESTADO DE SÃO PAULO Redação e Administração Rua Marquês de Itu, 70 — 12.° andar Telefone: 32-4694 — (Sede própria) SÃO
PAULO
ANO X — NOVEMBRO DE 1959 — N.° 110
Diretor responsável J oão A ndreotti
Redação
T heobaldo D e N igris J osé N apolitano Sobrinho Dr. J oão D alla F ilho * Composto e impresso nas oficinas da São Paulo Editora S. A. — Rua Barão de Ladário, 226 — São Paulo, Brasil. *
SINDICATO DAS INDÚSTRIAS GRÁFICAS NO ESTADO DE SÃO PAULO Diretoria
Theobaldo De Nigris — Presidente José Napolitano Sobrinho — Secretário João Andreotti — Tesoureiro Su plen tes
José J. H. Pieretti, Vitto José Ciasca e Damiro de Oliveira Volpe Conselho Fiscal
Jorge Saraiva José Costa Mesa Dante Giosa
Serviços prestados pelo
Sindicato das Indústrias Gráficas aos seus associados
★
SECRETARIA Das 8,30 às 11,30 e das 13,30 às 17,30 horas. Aos sábados: das 9 às 12 horas.
R. Luís P ereira Secretário Geral
❖ Distribuição de guias para recolhi mento de impostos em geral. ❖ Impressos fiscais e modelos de im pressos de comunicações. ❖ Serviços de Despachante, Encami nhamento de papéis nas repartições públicas. Registro de Empregados. Encaminhamento de relações de em pregados. Recolhimento de Impostos e multas. Informações sobre assuntos trabalhistas, fiscais e técnicos. ❖ Distribuição de publicações periódi cas informativas. Departamento Jurídico D r. J oão D alla F ilho Diretor Dr. R ubens P ereira P into • Advogado-auxiliar
❖ Defesa de associados na Justiça do Trabalho. ❖ Informações jurídicas trabalhistas. Departamento Técnico ❖ Orientação em geral sobre qualquer assunto concernente à indústria grá fica. ❖ Palestras e conferências técnicas. Sociedade Cooperativa Gráfica de Seguros
S u plen tes
Rua José Bonifácio, 135 — 10.° andar P aulo M onteiro Gerente Técnico
Delegados na Federação
Rua 15 de Novembro, 228 — 6.° andar
João Rocco, Bertolino Gazzi e Bruno Canton Theobaldo De Nigris Humberto Rebizzi Pery Bomeisel S u plen tes
João Virgílio Catalani, Curt Werner Reichenbach e Mário Ponzini *
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Affonso Franco Praça da República, 20
Ambulatório da “A Têxtil”
❖ Seguro contra acidentes no trabalho em bases bem mais compensadoras que as de Companhias particulares. H* Assistência jurídica em casos de mo léstias profissionais. Diversos
— Colaboração com os serviços públicos no desenvolvimento da solidariedade social. — Bolsa Gráfica — Oferta e procura de empre gos, Vendas, troca ou compra de máquinas e equipamentos gráficos. — Desenvolvimento do espírito associativo e defesa dos interêsses da classe, visando o seu engrandecimento.
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da legítima impressora automática
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A produtividade, a durabilidade, a garantia da impressora auto mática " H E I D E L B E R G " não dependem apenas do seu aspeto. A rigorosa exatidão de suas peças; a qualidade insuperável do seu material; o seu Funcionamento harmonioso e seguro, não são visíveis e não podem ser copiados. Existem somente na máquina legítima, fabricada exclusivamente na cidade de Heidelberg, na Alemanha.
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