Boletim da Indústria Gráfica (BIG) - Edição 126 - 1961

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BOLETIM

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9 do corrente mês de março, houve eleições para renovação da Diretoria da Sociedade Cooperativa Gráfica de Seguros contra Acidentes do Tra­ balho. Em segunda convocação (a primeira fôra no dia 3), compareceram 88 firmas associadas, demonstrando o interêsse da classe pelo pleito. Eleita uma chapa por 70 votos, contra 18 dados à outra, foi esta, não obstante, dada como vencedora, devido a uma falha na composição da primeira, cujos votos foram nulos, de acordo com os estatutos. Tendo sido empossado pela mesa que presidiu a Assembléia, o sr. Theobaldo De Nigris renunciou à presidência, conforme carta enviada à Cooperativa, passando a direção da mesma ao vice-presidente, sr. Evaldo Asbahr. Fundamen­ tando sua renúncia, o sr. De Nigris entendeu não poder aceitar a presidência baseado, unicamente, numa nulidade formal. Se a maioria entendia de reeleger o até então presidente, como o demonstrou o número de votos (70) por êle recebido, democrática e decentemente outra atitude não cabia ao minoritário senão abrir mão do cargo. Aliás, o procedimento do sr. De Nigris, renunciando, veio tornar claro que só concorrera à eleição para prestigiar um número de amigos que o indicou, prestigiando, também, a Cooperativa, que teve em sua sede um número recorde de associados presentes. Diga-se de passagem, a assembléia geral foi convocada por simples edital publicado no “Diário Oficial”, não sendo enviadas circulares ou qualquer outra comunicação aos associados. No Sindicato age-se de modo diferente. Os associados são convocados para indicação dos nomes que comporão a Diretoria, sendo certo que o próprio Pre­ sidente apresenta os nomes daqueles dentre os quais, a seu ver, possa ser esco­ lhido seu substituto. No Sindicato, repetimos, tudo é feito às claras. São publi­ cados editais, expedidas circulares, feitos telefonemas convocando todos. Os diretores são eleitos para servir à coletividade, sendo, pois, aceito de boa vontade aqueles que se interessam e querem trabalhar para o bem comum. Não há dissenções nem personalismos. No futuro, esperamos, essa forma de agir será adotada na Cooperativa.

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Desenvolvimento Econômi co ASPECTOS DEMOGRÁFICOS DE UMA REFORMA AGRÁRIA Até agora havíamos considerado os fatores demográficos apenas no contexto de sistemas agrários típicos, i.é., como condições estáticas e não dinâmicas. Como as taxas de incremento demográfico nos países sub­ desenvolvidos são elevadas, quer êles sejam ou não superpovoados, nossa discussão da reforma em relação ao desenvolvimento deve incluir alguma referência à variação demográfica. Devem-se considerar duas questões: 1) Como o crescimento da população afeta a necessidade de uma reforma agrária ? 2) Pode uma reforma agrária ajudar a mitigar os efeitos da super­ população ? Seria irreal supor que ela possa fornecer um remédio, porém ela podia, através da oferta de mais emprego, ajudar a reduzir um excesso de mão-de-obra na agricultura. Na Europa, a Itália do Sul tem 1) A primeira questão pode ser respondida diretamente. Os países uma alta densidade de população que têm executado importantes re­ rural e muito desemprêgo. Os paí­ do Este Europeu, com exceção formas em anos recentes têm altas ses Hungria e da Checoslováquia, densidades de população rural. Na da têm de população rural Ásia, êles incluem o Japão, China, um densidades tanto elevadas. Na América índia e Paquistão. Êsses países es­ Latina, México e Bolívia, os únicos tão entre os de população agrícola países no continente, que até agora mais densa do mundo. O Egito levaram a cabo redistribuição de pertence a êsse grupo e pode, hoje terras, são ambos densamente po­ em dia, ser classificado em primeiro voados em relação a seus recursos lugar com a mais alta densidade agrários. de população agrícola por acre de Tôdas essas reformas foram exe­ terra arável no mundo. cutadas de maneira bastante diverMarço de 1961

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sa e com ideologias diferentes atrás delas. Algumas são comunis­ tas; algumas, nacionalistas; algu­ mas, americanistas, ao passo que outras, como a mexicana, surgiram de levantes espontâneos, revoluções no genuíno sentido do tempo an­ tigo. O fator que elas têm em comum é a escassez de terra. A razão para essa relação entre a escassez de terra e a reforma é óbvia. Ela provém da influência do monopólio institucional em suas diversas formas. À medida que a população do campo cresce, o poder de monopólio do dono da terra também aumenta. Nos sistemas asiáticos, o nível dos arrendamentos se eleva e a renda da terra passa a participar com um quinhão maior na renda nacional. Nos sis­ temas de latifúndio e de planta­ ções, a demanda de mão-de-obra é inelástica e, quando a população aumenta, os salários caem. Em todos os três tipos de siste­ mas de grandes propriedades agrí­ colas, a população crescente resulta em uma crescente desigualdade da renda. Dêsse modo o crescimento da po­ pulação dá origem a uma necessi­ dade de reforma. Existem alguns países com elevada densidade de população que ainda não fizeram uma reforma agrária — como por exemplo as Filipinas; porém, aí, o desassossêgo social tem como cen­ tro o sistema agrário, e não será acalmado até que seja reformado. Inversamente, em países espar­ samente povoados, como a Síria, o Iraque, a Pérsia, não se sente a ne­ cessidade da reforma. Êsses países têm bastante terra, água e recur­ sos financeiros, e, portanto, pode­ ríam levar a cabo reformas muito 1248

bem sucedidas. Porém, até agora não há nenhuma agitação nesse sentido, exceto nas regiões de densa colonização. Dessa maneira, podemos encarar o crescimento da população como originando uma agitação agrária e criando então uma demanda pela reforma. Talvez os demógrafos pu­ dessem calcular o nível de densi­ dade de população rural que cau­ saria uma explosão. 2) Podemos considerar agora a segunda questão e indagar se a reforma agrária pode mitigar os efeitos da superpopulação. Essa questão é difícil, uma vez que superpopulação não é um con­ ceito tão claro como deveria ser. Devemos distinguir três condi­ ções, das quais tôdas são corrente­ mente descritas como superpopu­ lação: I) excesso de mão-de-obra na agricultura, i.é., um número exces­ sivo de trabalhadores em relação às necessidades de trabalho do sistema agrário existente. É uma condição estática. II) produção per capita decres­ cente, resultando da produtividade decrescente da mão-de-obra, i.é., o modêlo maltusiano, o ritmo de pro­ dução é mais lento do que o ritmo de reprodução. III) produção por ha decrescen­ te, a qual resulta do insucesso em manter a fertilidade do solo. Essa é de longe a condição mais séria. Ültimamente os economistas têm tendido a se concentrar na primeira condição, a do excesso de mãode-obra. “O desemprêgo disfarça­ do” na agricultura se tornou po­ pular, porque êle se ajusta bem à economia keynesiana. Tem-se des­ Boletim da lnd. Gráfica


perdiçado muito tempo, calculando a sua magnitude, principalmente na Europa Oriental. O professor Nurkse, em “Problemas de Forma­ ção de Capital nos Países Subde­ senvolvidos”, construiu uma teoria do desenvolvimento econômico, so­ bre a hipótese de que esta condição existe em tôda a Ásia. Essa ênfase na superpopulação como “desemprego disfarçado” é sobremodo infeliz, porque ela se concentra em puras conjeturas e desvia a atenção dos fatos relevan­ tes — a queda na produção per capita, resultante da pressão de po­ pulação sôbre os meios de subsis­ tência e a destruição da fertilidade do solo. Essas são as coisas reais atrás da cortina da maior parte da discussão sôbre os países subdesen­ volvidos, e não há nada de hipoté­ tico sôbre elas: elas estão aconte­ cendo. Essas condições são retrogressivas e, nessa medida, mais sé­ rias do que o desemprêgo disfarça­ do que indica desperdício de traba­ lho e não produtividade decrescen­ te. O prof. Nurkse está correto ao argumentar que o excesso de mãode-obra como uma condição estáti­ ca deve ser uma vantagem para um país subdesenvolvido, de vez que êle representa um desperdício que poderia ser evitado. Porém, o argu­ mento dêle é pôsto por terra, se a situação real é queda de produti­ vidade. Podemos aprender mais sô­ bre o significado da superpopulação na índia, por exemplo, a partir de um diagrama mostrando a queda na produção total de cereais e o aumento na população total nos últimos dez anos, do que a partir de cálculos do montante do exces­ so de população na agricultura. Em algumas partes da África tropical, a destruição da fertilidade Março de 1961

do solo é atualmente um terrível problema — embora a densidade da população seja esparsa. Por isso é extremamente impor­ tante distinguir essas três condi­ ções diferentes. Meu argumento principal, ao tentar responder a pergunta dos efeitos da reforma agrária, depende de uma clara dis­ tinção entre elas. Quando existe superpopulação real, i.é., produção decrescente per capita, ou fertilidade do solo de­ crescente, a reforma agrária não poderá fazer muita coisa e talvez não possa fazer nada para reme­ diar o declínio de produção. É ne­ cessário, naturalmente, empreen­ der a reforma a fim de aumentar o investimento, mas, se formos rea­ listas, devemos reconhecer que o aumento na produção, alcançado nos sistemas asiáticos, onde existe uma transferência de propriedade para o agricultor, não é provável que seja rápido bastante para ser mais do que um pequeno fator compensador. Os remédios econô­ micos para uma produção per ca­ pita decrescente devem ser inves­ timento na indústria em uma escala muito maior e grandes projetos de desenvolvimento agrícola, irriga­ ção e aproveitamento de terras. Òbviamente, qualquer coisa que possa ser feita para melhorar os mé­ todos agrícolas, através de projetos de desenvolvimento de comunida­ des em cooperativas, será uma aju­ da, mesmo uma grande ajuda. Porém, essas coisas não são sufici­ entes. Talvez nenhuma política econômica seja suficiente. Nem podemos considerar que a reforma agrária, no sentido de redistribuição da propriedade, é rele­ vante para os problemas da exaus­ tão dos solos nos sistemas comu1249


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nais de arrendamento. Em alguns territórios africanos, esses sistemas comunais de arrendamento são ba­ seados na rotação de culturas. En­ quanto as populações eram peque­ nas, o método de rotação de cultu­ ras podia produzir bastante ali­ mento e proteger a fertilidade do solo, mas, com o crescimento de po­ pulação, o período durante o qual o solo fica descansando é encur­ tado e a sua fertilidade é amea­ çada. Eventualmente não existe mais terra para limpar e a comu­ nidade vê-se a braços com a extin­ ção de seu habitat. A necessidade é encontrar um meio de transição da agricultura móvel para a agri­ cultura permanente, com rotações de cultura que possam ser feitas apenas através de esquemas de co­ lonização e formas inteiramente novas de arrendamento, e através de medidas para controlar a ero­ são. A reforma da estrutura agrá­ ria é uma necessidade crucial, em­ bora a reforma agrária, em nosso sentido, não o seja. Estamos entran­ do aqui em um campo mais largo, o qual eu expressamente excluí da definição do escopo dessas confe­ rências, porém, aqui é necessário se referir às condições africanas, por­ que elas mostram o que a super­ população significa realmente, em sua forma mais intratável. Porém, onde existe superpopu­ lação em sua forma menos peri­ gosa — um excesso de mão-de-obra na agricultura em relação a um dado sistema agrário — então a re­ forma agrária pode mitigar a si­ tuação. Subdividir as grandes pro­ priedades agrícolas em pequenas fa­ zendas pode aumentar o emprêgo. Nesse ponto chegamos a um assunto altamente controvertido. Existe realmente alguma validade Março de 1961

no conceito de excesso de popula­ ção agrária ? Recentemente êle foi alvo de um ataque devastador em um artigo por N. Koestner, “Comentários Marginais ao Problema dos Países Subdesenvolvidos” (*). Êsse ataque chegou a tempo, porquanto o monstro do excesso de mão-de-obra (ou desemprêgo disfarçado) está proliferando atu­ almente em todo lugar. Koestner gostaria de matá-lo de uma vez e retornar à superpopulação maltusiana, i.é., produção per capita de­ crescente, como a verdadeira ex­ plicação da situação nos países subdesenvolvidos. Êle ataca o con­ ceito de excesso de mão-de-obra em dois pontos. Um é o método usado para estimar o excesso e o outro é a hipótese na qual êle está ba­ seado. A população excedente na agri­ cultura é definida como aquela proporção da população agrícola que podia ser removida da terra sem reduzir a produção agrícola, sob condições técnicas dadas e sob certas condições sociais. Ela não inclui o número de trabalhadores que se tornariam excedentes, se ma­ quinaria ou outras mudanças téc­ nicas fossem introduzidas. Diversos métodos de cálculo do excesso de população têm sido apli­ cados. A densidade absoluta da po­ pulação rural não é uma base pos­ sível para o cálculo, de vez que al­ guns tipos de agricultura exigem maior quantidade de trabalho do que outras. Um método usado por economis­ tas e demógrafos (principalmente o professor Wilbert E. Moore) tem (*) Randbmerkungen Zum Problem "unterentwickelte Lander”, Wirtschaftsdienst Hamburg, Mai 1954.

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sido calcular o excesso de mão-deobra por referência a um padrão de produtividade. O número de trabalhadores necessários para pro­ duzir um dado volume de produção na Dinamarca, por exemplo, é com­ parado com o número de trabalha­ dores que realmente produzem o mesmo volume de produção, diga­ mos, na Iugoslávia, e o excesso é a diferença entre êsses números. Na­ turalmente, a falácia neste método é que êle abandona a hipótese do sistema de agricultura dado. Êle supõe que a Iugoslávia, se tivesse o equipamento igual ao da Dina­ marca, assim como o conhecimen­ to técnico e as mesmas importa­ ções de cereais alimentícios que êste país, teria um excesso daquela magnitude. Porém, como a Iugos­ lávia não preenche essas condições, o excesso permanece puramente hipotético. Êsse método não mostra a dimensão do excesso; tudo o que êle mostra é um nível de produti­ vidade mais baixo. Por isso, nesse ponto, as objeções de Koestner são bem fundadas, pois êsse método é certamente errado. Todavia, o método de cálculo não é uma dificuldade invencível. É possível calcular o excesso de mãode-obra em qualquer país com base no padrão de necessidades de mãode-obra da agricultura daquele , país. Na prática, isso é difícil, porque existe muita variação nos diversos padrões de cultura e com­ binações de cultura. Porém, as autoridades de colonização devem fazer tais cálculos. Na Itália, as autoridades da reforma agrária calculam as necessidades de mãode-obra das diversas culturas e fi­ xam o tamanho das fazendas de acordo com isso. Nesse caso, o 1252

cálculo é fácil, de vez que êles mes­ mos decidem quais são as culturas que deverão ser plantadas de modo que as dificuldades em um cálculo global para o país são evitadas. Se usarmos êste método de cál­ culo, entretanto, devemos ter cui­ dado de incluir na estimativa das necessidades de mão-de-obra não apenas a quantidade de mão-de obra necessária para cultivar as colheitas, mas também a quanti­ dade de trabalho necessário para manter o capital da fazenda. Êste ponto pode ser ilustrado fazendose referência à estimativa do Pro­ fessor Cleland para o Egito, que mostra que 50% da população rural está em excesso das necessidades de mão-de-obra da agricultura egíp­ cia. Esta estimativa foi citada em meu livro“Terra e Pobreza no Oriente Médio”, sem verificação, e eu gostaria de aproveitar essa oportunidade para corrigi-lo. O êrro está, naturalmente, na omis­ são das necessidades de mão-deobra para a manutenção do capi­ tal. Basta que se olhe pela janela do trem entre Alexandria e Cairo para ver que, para se manterem os canais de irrigação e as valas, se torna necessária uma enorme quan­ tidade de mão-de-obra e de tempo. Os camelos e as cêstas são métodos de trabalho intensivo e talvez as ne­ cessidades de mão-de-obra em tais baixos níveis de produtividade não são calculáveis (#). Porém, se elas são calculáveis ou não, a omissão de tôda essa mão-de-obra põe por terra a estimativa de excesso feita por Cle­ land. Isso mostra como é fácil ser levado em uma direção errada por(*) (*) O Departamento de Estatística do Minis­ tério da Fazenda do Egito está engajado (1955) no preparo de uma estimativa das necessidades de mão-de-obra na agricultura egípcia, inclusive a manutenção do capital.

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métodos de cálculo que são aparen­ temente exatos. Entretanto, as objeções de Koestner ao conceito de excesso de popu­ lação se referem não apenas ao uso de métodos errados, mas também à suposição de métodos técnicos e re­ lações sociais dados. Êle chama a atenção para o fato de que não é certo supor que os métodos técnicos e as relações sociais são dados, por­ que êles se ajustam à pressão demo­ gráfica crescente. Êles são variá­ veis. À medida que a população cresce, usam-se mais métodos in­ tensivos de trabalho e mais cultu­ ras de trabalho intensivo são intro­ duzidas. O cultivo é intensificado até o ponto onde a produtividade marginal do trabalho é menor do que o custo da energia extra des­ pendida. Não há nenhum desemprêgo, porque se os cultivadores não trabalharem mais, é porque o rendimento não vale a pena. A po­ pulação agrária pode estar plena­ mente empregada a um baixo ní­ vel de produtividade —ou a um ní­ vel decrescente de produtividade. Pode não haver nenhum excesso de mão-de-obra, embora o país es­ teja superpovoado. O monstro do excesso de mão-de-obra cede lugar ao demônio maltusiano, pressão da população sôbre os meios de subsistência. Òbviamente, se os sistemas agrá­ rios se ajustam dessa maneira, não é correto considerar os métodos técnicos e as relações sociais como dados. Logo o sucesso do ataque depende de se é verdadeiro que os métodos agrícolas e os sistemas de arrendamento se ajustam à popu­ lação crescente. Com relação aos sistemas agrá­ rios asiáticos com arrendamento por participação em parte da co­ Março de 1961

lheita, é certamente verdade. Êsses sistemas são elásticos em oferecer emprego em termos crescentemente desfavoráveis. À medida que a po­ pulação cresce, o cultivo é inten­ sificado, as fazendas são subdividi­ das em unidades menores, os ar­ rendamentos sobem, os débitos au­ mentam quando os cultivadores to­ mam emprestado para comprar alimento e eventualmente os ren­ dimentos também caem. É verdade também nos sistemas comunais africanos que permitem acesso livre à terra e o supercultivo que destrói a fertilidade do solo. Assim, para êsses sistemas agrá­ rios — e êles cobrem uma ampli­ tude bastante larga — devemos admitir que o ataque de Koestner é bem sucedido. Nesses sistemas não podemos considerar os méto­ dos agrícolas ou as relações sociais como dados, e por isso não podemos estimar a magnitude do excesso de mão-de-obra. A aplicação prática dêsse argu­ mento ao Egito é, presumivelmen­ te, que na área atualmente culti­ vada não há nenhuma possibili­ dade de aumentar a produção por ha, por uma maior intensificação da mão-de-obra. A produção per capita tem decrescido há algum tempo. Existem certamente melho­ ramentos técnicos que aumenta­ riam a produção — através do uso de mais capital e know-how e me­ lhores sementes e fertilizantes. Po­ rém essas coisas, provàvelmente, não aumentariam a demanda de mão-de-obra, que alguns de tais melhoramentos poderíam até des­ locar, de modo que pode não ha­ ver mudanças nos métodos de agri­ cultura ou nas relações sociais que podiam aumentar o emprêgo. Lo­ go, se houver um excesso de mão1253


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de-obra (e sua existência fôr bas­ tante não disfarçada para ser ne­ gada) êle é excesso não em relação a um sistema dado, mas a qual­ quer sistema, de vez que os méto­ dos já estão ajustados ao máximo possível. A terra do Egito pode-se dizer que está superpovoada em têrmos absolutos, não em têrmos relativos. A única maneira de au­ mentar suficientemente a produ­ ção para manter o atual nível de consumo com a atual taxa de cres­ cimento da população, é, tanto quanto eu posso entender o pro­ blema, a expansão da área cultiva­ da, o que envolverá investimentos em grande escala em novos projetos de irrigação. Devemos distinguir entre essa situação na qual a produtividade marginal do trabalho é zero e a situação onde ela é negativa. Isso existe aparentemente nos territó­ rios africanos onde existe uma su­ perpopulação absoluta com os mé­ todos existentes, e onde ulterior cultivo reduz a produção por ha, através da redução da fertilidade do solo. Com um sistema agrícola completamente diferente e algum investimento o país podia ser subpovoado; porém, fazer essa mudan­ ça está além dos poderes da comu­ nidade, como ela está atualmente constituída. Dêsse modo o argumento de Koestner para abolir o conceito de excesso de mão-de-obra tem grande importância prática, de vez que êle mostra que apenas modifica­ ções em escala muito grande e fun­ damentais podem solucionar o pro­ blema da superpopulação. É valio­ so porque focaliza a atenção sôbre o problema realmente grave, a que­ da no padrão de vida, em lugar de sôbre a existência de desemprêgo. Março de 1961

No entanto, embora possamos concordar em abolir o conceito de excesso como um fenômeno geral, parece necessário guardá-lo com um método de análise útil em al­ guns casos. Existem outros tipos de sistemas agrários que não se ajustam à pressão demográfica crescente, porque a estrutura so­ cial é inflexível, o tipo de agricul­ tura fixo e a demanda de mão-deobra inelástica. Aqui o conceito de um excesso de mão-de-obra em re­ lação a um sistema dado é certa­ mente válido, como certos exames podem mostrar. No Sul da Itália, grandes pro­ priedades agrícolas (do tipo do la­ tifúndio) não se ajustam ao cres­ cimento da população. Êles plan­ tam cereais por métodos extensivos ou deixam a terra sem ser cultiva­ da, como uma pastagem pobre. Os proprietários de modo geral não podem obter o capital necessário para um cultivo mais intensivo. Quando obtêm, êles fornecem fru­ tas cítricas para os mercados de exportação — e isso é tanto arris­ cado como caro. Existe certamente um grande excesso de mão-de-obra naquela região. Existe ainda o exemplo do Este Europeu. Na Rússia, Rumânia e Hungria antes de 1914, grandes propriedades agrícolas se concen­ travam no plantio de cereais para exportação, usando métodos primi­ tivos de rotação de culturas. Êles faziam agricultura nas planícies, em regiões onde o pleno emprêgo necessitava de criação de suínos, avicultura e hortaliças. “Fome de terra” e “exportações de fome” eram características inseparáveis dêsses sistemas agrários. Êsse insucesso em se ajustar po­ de provir de instituições sociais e 1255


atitudes rígidas, ou de fatores eco­ nômicos. Os proprietários de ter­ ras preferem possuir terras por prestígio ou poder, ou acham mais lucrativo suprir os mercados de exportação com os produtos de agricuitura extensiva. A mão-deobra barata não dá incentivo sufi­ ciente para investir em melhor agricultura ou arrendar a terra a cultivadores. Nessas condições, portanto, o conceito de excesso é relevante. Existe desemprego ou subemprêgo na agricultura. Métodos técnicos e relações sociais podem ser conside­ rados como dados, pois êles são de fato altamente inflexíveis. Condições dessa espécie produ­ zem situação de máxima tensão política. Se os sistemas agrários não se ajustam ao crescimento da população, é provável que haja um período de crise prolongada e até anarquia, como na Irlanda, no Mé­ xico e na Europa Oriental. Quando os problemas agrários adquiriram grande importância histórica, êles comumente têm sido parte de uma questão maior, uma divisão de ra­ ças ou nacionalidade que reforça o conflito entre os proprietários de terras ausentes e a população agrí­ cola subalimentada e subempregada. Pode a reforma agrária aumen­ tar o emprêgo em tais situações ? Certamente ela aumentou na Ir­ landa, no México e na Europa Oriental. O acesso à terra é prová­ vel que promova um cultivo que utilize mão-de-obra mais intensa­ mente, se as condições naturais fa­ vorecem isso. A redistribuição da terra não pode, entretanto, ser suficiente para produzir o pleno emprêgo ou para levantar os padrões de vida, se 1256

houver apenas um aumento na intensidade da mão-de-obra e ne­ nhum aumento no uso do capital. No México, onde a reforma foi exe­ cutada em uma escala enorme, a produção agrícola aumentou, po­ rém a um ritmo inferior ao do cres­ cimento da população. Na Europa Oriental, no período de entre guerras, embora as fazen­ das fôssem subdivididas pela he­ rança e pelas reformas, os campo­ neses continuaram com as mesmas técnicas agrícolas das grandes pro­ priedades, com uma mudança nas colheitas; êles não podiam investir bastante para mudar completa­ mente o tipo de agricultura. Nos anos trinta, havia um excesso de mão-de-obra na zona rural, parte devido, realmente, à superpopula­ ção (i.é., produção per capita e por área, decrescentes) nas regiões mais pobres, e parte devido a um tipo unilateral de agricultura nas regiões mais ricas, onde havia grandes possibilidades de melhoria técnica, através de investimentos, pelos quais tanto o emprêgo como a produtividade poderíam ter cres­ cido. Êsses exemplos sugerem que os ganhos da reforma podem ser dis­ sipados; e razoàvelmente cedo, se não houve, ao mesmo tempo, um esforço para mudar o tipo de agri­ cultura com o auxílio de mais in­ vestimento. Em resposta à segunda pergunta, portanto, é provável que a re­ forma incremente o emprêgo nos lugares em que os sistemas agrícolas’ sejam inflexíveis e a demanda de mão-de-obra inelástica, embora êle possa não causar o pleno em­ prêgo. A experiência sugere que se­ ria melhor empreender a reforma antes de que distúrbios políticos Boletim da Ind. Gráfica


surjam e quando há uma chance de estabelecer tipos mais produti­ vos de agricultura antes de que a densidade da população rural se torne muito elevada. Dois outros pontos surgem da consideração dos aspectos demo­ gráficos. O primeiro é que nos sis­ temas asiáticos parece ser muito difícil fazer com que a propriedade seja mantida. Como as fazendas são pequenas e como o consumo constantemente tende a exceder a produção, o cultivador está sempre sob pressão para revender a sua terra. No Egito, segundo me pare­ ce, a lei prevê esse perigo. Todavia, na medida em que a pressão sôbre a terra aumenta, deve ser difícil fazer a propriedade segura e per­ manente. A expansão de outras ocupações é necessária para que isso se dê. O outro ponto se refere à objeção comum à reforma agrária. Nos países superpovoados, diz-se freqüentemente que a reforma agrá­ ria é sem sentido porque ela não pode fornecer terra bastante para dar fazendas de tamanho adequa­ do a tôdas famílias agrícolas. É verdade que nunca há bastante. A maioria das reformas agrárias não dá bastante terra a todos, justa­ mente porque a demanda pela re­ forma não se torna aguda até que haja uma escassez de terra. Porém,

isso não é um argumento contra a reforma. O fato de que cada um não pode beneficiar-se não prova que ninguém deve beneficiar-se. O argumento social pela reforma agrária é baseado na necessidade de acabar com o monopólio da pro­ priedade das terras, dando-se um acesso mais fácil à terra, ou redu­ zindo os arrendamentos. Elas sig­ nificam maior igualdade, não igual­ dade completa. Em países densamente povoados, as decisões sôbre o tamanho da fa­ zenda a ser concedida é inevitàvelmente difícil. Porém a redistribuição não é um insucesso porque não dá a todos. Não é senão quando al­ gumas famílias já receberam terra que a questão do que deve aconte­ cer aos que nada recebem, é pela primeira vez levantada. Aquela, naturalmente, é a ques­ tão importante. Do ponto de vista demográfico, podemos, pois, considerar a relação da reforma para o desenvolvimento em uma nova luz. Para tornar a re­ forma bem sucedida, o desenvolvi­ mento, i.é., investimento na agri­ cultura e na indústria — é neces­ sário, uma vez que uma reforma é empreendida, os interêsses do resto da população agrícola obrigará os governos a continuar, e a fornecer maiores oportunidades de emprêgo através do desenvolvimento.

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Legislação O S.I.G. PEDE A SUSTAÇÃO DA PORTARIA 179 O Sindicato das Indústrias Gráficas enviou memorial ao presidente da República, pedindo a revogação da portaria 179, que autoriza o Ministério da Educação a adquirir papel “linha d’água”. Pede ainda ao presidente que não permita a instalação das indústrias gráficas anexas ao Ministério de Educação. É a seguinte a íntegra do documento: “O Sindicato das Indústrias Grá­ ficas no Estado de S. Paulo”, inspi­ rado em elevados sentimentos pa­ trióticos de colaboração com o Go­ verno de vossa excelência e no cum­ primento dos deveres de defender os interêsses da classe que repre­ senta, pede vênia para expor o pro­ blema abaixo, para afinal solicitar a vossa excelência providências e medidas, na esfera administrativa do Ministério da Fazenda (sumoc ) e do Ministério da Educação, que passamos a expor: 1. — que o Govêrno Brasileiro, em cumprimento de princípios constitucionais que lhe determinam a obrigação de amparar e difundir a cultura, (art. 174 da Constituição Federal), vem praticando política de apoio às publicações de livros, jornais e revistas; 2. — que, objetivando o referi­ do apoio, o Govêrno Federal pro­ mulgou diversas leis (decretos 8.644 de 11 de janeiro de 1946, 9.763 de 6 de setembro de 1946 e 351 de 27 de agosto de 1948), isentando de pagamento de qualquer imposto a importação de papel “linha d’água”, (papel apropriado para confecção de livros, jornais e revistas); outrosMarço de 1961

sim, pela Lei de Tarifas — decreto n.° 3.244, garantiu um dólar espe­ cial (dólar custo), para a importa­ ção da referida espécie de papel. Quanto ao papel “linha d’água, fabricado no Brasil, o Govêrno con­ cede também, de acordo com a legis­ lação em vigor, as mesmas van­ tagens, pagando aos seus fabricantes um subsídio equivalente aos privi­ légios concedidos ao papel “linha d’água” importado, e que pode ser calculado, em média, em Cr$ 40,00 (quarenta cruzeiros), por quilo de papel; 3. — que tão significativos privi­ légios -foram -concedidos -pela -ele­ vada consideração que os nossos le­ gisladores e governantes têm pelo problema da cultura do País e pelo reconhecimento da importância que os livros e a imprensa representam, como fatores de difusão dessa cul­ tura; 4. — que, envolvendo essa polí­ tica singular privilégio, só justifi­ cável pelas suas altas finalidades, evidente era a necessidade de sua re­ gulamentação, para coibir eventuais e possíveis abusos; 5. — que, com êste intuito, os le­ gisladores disciplinaram de forma 1259


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Os “inventores” do tal caderno rigorosa e pormenorizada o direito à aquisição, uso e emprêgo do papel para justificar a sua confecção inter­ “linha d’água”, cominando com se­ calaram nas suas páginas alguns veras penalidades as infrações aos dados informativos a respeito de as­ suntos genéricos. Êsse expediente, seus dispositivos legais. não passou de uma cortina de (Vide dec. 8.644 de 11 de janeiro que fumaça para burlar a lei, constitui de 1946); tentativa audaciosa do enquadra­ 6. — que, entretanto, tão signi­mento dêsse caderno como livro di­ ficativos são tais privilégios, conce­ dático. didos ao emprêgo do papel “linha Qual a vantagem, entretanto, pa­ d’água”, que constantemente regis­ ra o problema da cultura do País, tram-se tentativas no sentido de es- no fato de o estudante adquirir êsse tender-se a sua aplicação em ativi­ caderno, reconhecidamente caro dades ilegais; para a Nação, por preço somente barato por suposição ? (Vide modêlo do caderno em questão). POLÍTICA b) que a importação de firmas GOVERNAMENTAL estrangeiras ou a aquisição de papel “linha d’água” de indústrias bra­ (medidas ilegais ainda vigentes) sileiras é substancialmente onerosa para as finanças determi­ 7. — que, no Govêrno passado, nando ainda, nosnacionais, casos de importa­ o Ministério da Educação, estranhàvelmente, resolveu confeccionar ca­ ção, evidente evasão de divisas; dernos com papel “linha d’água”, c) que é antieconômica, eis que para sua posterior venda a estu­ o custo verdadeiro dos cadernos dantes, por supostos preçoS mó­ confeccionados ou contratados pelo Ministério da Educação jamais é o dicos; representado pelo preço no seu mer­ 8. — que a sumoc , também es- cado pois ao referido tranhàvelmente, pela sua instrução preço consumidor, devem ser acrescentadas as 179, autorizou o Ministério da Edu­ vantagens oferecidas pela Nação, re­ cação a adquirir papel “linha presentadas pela insenção de impos­ d’água, para o fim supramencio- tos e concessão do “dólar custo” para nado e com os favores que lhe são o papel importado e pagamento de concedidos; subsídio para o fabricado pela in­ 9. — que tal política de favore- dústria nacional; cimento aos estudantes, respeitável d) que constitui concorrência nos aspectos aparentes, além de desleal e política de desestimulo às constituir mero sofisma, apresenta atividades das indústrias gráficas, graves inconvenientes, como passa­ pois o Ministério da Educação não remos a demonstrar: tem promovido concorrência para a) — a confecção de cadernos contratação da feitura de ditos ca­ pelo Ministério da Educação tem dernos; outrossim, tem-se notícia alcance e vantagens muito restritos de que o Ministério da Educação no campo cultural e de assistência pretende, êle próprio, no futuro, social (escolar). confeccionar os referidos cadernos; Março de 1961

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e) que a confecção dos referidos de operários especializados, direção cadernos oferece oportunidade de técnica etc. etc. cometimento de abusos, ou seja, 11 — que para a confecção dos emprego ilegal de papel “linha “tais cadernos papel “linha d’água”, d’água” em outras categorias de im­ ou para a prática por parte do Mi­ pressos, conforme foi constatado nistério da Educação de política de pela delegacia especializada na re­ Assistência Escolar, não há neces­ pressão dos crimes contra a Fazenda, sidade de o Govêrno Federal mon­ da Secretaria da Segurança Pública tar indústria gráfica. do Govêrno do Estado de São Paulo, O Govêrno do Estado de São quando promoveu diligências con­ Paulo, no cumprimento de eficiente tra tipografias que haviam sido pri- programa de Assistência Escolar, vilegiadamente contratadas pelo quando dirigido pelas mãos sábias Ministério da Educação. e honestas de vossa excelência, re­ (Vide recortes e noticiários de solveu o problema de forma mais jornais anexos, does. n.os 2, 3, 4, 5, adequada e em consonância com as boas normas e prática administra­ 6, 7, 8, 9 e 10). tivas. Após promoção de concorrência pública, a cargo, então, da Comissão INDÚSTRIA GRÁFICA NO Central de Compras do Govêrno do MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO Estado de São Paulo, contratava di­ retamente com parti­ 10 — que, conforme já se refe­ culares a confecçãoas degráficas obras cultu­ riu, o Ministério da Educação foi rais para sua posterior distribuição autorizado pelo Govêrno passado a às instituições de ensino. adquirir maquinaria gráfica para êle próprio confeccionar os “tais ca­ dernos escolares”. CONCLUINDO : Tal fato oferece graves inconveni­ entes. O Ministério da Educação, Excelentíssimo s e n h o r presi­ com altas funções político-adminis- dente: trativas, definidas por lei, vai-se Em face da exposição ora feita, o imiscuir em atividades especifica- Sindicato das Indústrias Gráficas damente industriais e comerciais. no Estado de São Paulo está certo Indústrias dessa natureza, admi­ de que vossa excelência, após exa­ nistradas pelo Estado, tem a expe­ minar com o seu alto critério, e em riência comprovado não serem van­ consonância com os reconhecidos tajosas. Além de as mesmas consti- propósitos moralizadores do seu Go­ tuirem concorrência desleal para as vêrno, o problema, haverá de orde­ indústrias gráficas do País, que es­ nar a revogação da suspeita portaria tão, aliás, devidamente aparelhadas 179 da sumoc e o pronto sustamenpara prestar ao Govêrno da Nação to da organização das indústrias grá­ todo e qualquer serviço, o seu custo ficas, anexas ao Ministério da Edu­ e manutenção são altamente onero­ cação, inclusive a aquisição, por sos para o Govêrno, pois fatalmente aquêle Ministério, de máquinas exigirão a contratação, por parte do gráficas, já em andamento, no Ex­ Ministério da Educação, de quadro terior”. 1262

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t Resposta à consulta PROCESSO N.° 201.524-60 CONSULTA DE CONSUMO N.° 410-60 Assunto: Casos de incidência e de de­ soneração, face ao inciso 3 da alínea VIII do R. I. C. Gráfica Riex Editora S.A., estabe lecida nesta cidade, consulta a esta Recebedoria quanto à incidência do imposto de consumo sôbre os seguintes produtos de sua fabricação, conforme espécimes apresentados: a) Cartões de Natal (anexo n.° 1), quando confeccionados mediante enco­ menda para consumo do próprio com­ prador; b) Calendários (anexo n.° 2), nas mesmas condições; c) Estampas (anexo n.° 9), idem, idem; d) Papel-fantasia para embrulhos (anexo n.° 4), idem.

2. Responda-se, tendo em vista o dis­ posto na parte final do inciso 3 da alínea VIII do Regulamento do Imposto de Consumo: I — Estão sujeitos ao tributo de 5% ad-valorem os cartões de Natal, calendá­ rios e estampas nas condições das amos­ tras apresentadas, por não identificarem expressamente o autor da encomenda que os adquire para seu próprio uso. II — escapa à incidência do imposto o papel de embrulho com desenho e dizeres identificativos do respectivo com­ prador para consumo em seu estabeleci­ mento. 3. Publique-se e dê-se ciência, assegu­ rado o direito de recurso para a Direto­ ria das Rendas Internas, no prazo de vinte (20) dias úteis, de acôrdo com o art. 313, § l.°, do mencionado Regula­ mento a que se refere o Decreto n.° ... 45.4452, de 12 de fevereiro de 1959. 4. Desta decisão recorro, “ex-officio”, para a mesma Diretoria. 55. À S. P. J. para os devidos fins.

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Noticiário Desenvolvimento na indústria No dia 24 de janeiro, foram inau­ guradas as novas instalações da Ân­ gelo Lastri & Filho, na Rua Inde­ pendência. Seis unidades de modernas má­ quinas “Monotype” para compo­ sição tipográfica foram instaladas no edifício de cinco andares, cons­ truído pela emprêsa no terreno ao lado do antigo prédio, sede da firma desde 1948. Com a ampliação, Lastri passa a possuir uma ampla frente (dos números 362 a 382) na Rua Independência, com uma área construída de 2.350 m2. Com a ins­ talação das “Monotype”, torna-se ela a primeira oficina do país a contar com serviços de composição tipo­ gráfica mecanizados, pois, até agora, somente algumas emprêsas jornalís­ ticas e editoras dispunham dessas máquinas modernas. Com um capital em giro de cêrca de 100 milhões de cruzeiros, a em­ prêsa está aparelhada para prestar serviços rápidos e de excelente qua­ lidade técnica nos setores de clicheria, estereotipia, fotolito, estéreoplástico e “Monotype”. Entre seus clientes, encontram-se alguns dos principais jornais e revistas do país, agências de publicidade, tipografias, impressoras, indústrias e estabeleci­ mentos comerciais. A administra­ ção e as oficinas ocupam 160 em­ pregados, entre os quais se incluem alguns dos melhores técnicos do país, no ramo. Nos últimos dez anos, a firma aumentou sua produção em cêrca Março de 1961

de mil por cento, sendo que, só nos últimos três anos, registrou au­ mento da ordem de 400 por cento. Em 1936, Ângelo Lastri instalou uma clicheria na Rua Asdrúbal do Nascimento. Em agosto de 1948, transferiu as instalações da então pequena indústria para a Rua Inde­ pendência, onde experimentou fase de extraordinário desenvolvimento. No ano seguinte, com a participação de Luiz Lastri, a razão social passou de Ângelo Lastri (individual) para Ângelo Lastri & Filho. Devido ao rápido crescimento da firma, foram iniciadas as obras de ampliação no terreno ao lado. Em princípios de 1955, a emprêsa insta-

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lava a Secção de Estereotipia, en­ trando em nova fase de progresso. Janeiro de 1957 marcou a criação da Secção de Fotolito. A Técnica de fotolitografia representou con­ siderável avanço, principalmente na confecção de anúncios. Prosseguindo no seu crescimento, Lastri instalou em 1958 a Secção de Estéreo-Plástico. É a única oficina em São Paulo a fabricar estéreosplásticos, os quais oferecem a van­

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tagem de ser econômicos e de fácil transporte, graças a seu pouco pêso. Além disso, possibilitam melhor impressão e simplificam os servi­ ços de locomoção e armazenamento interno. Ângelo Lastri nasceu em Santa Cruz das Palmeiras, no interior do Estado de São Paulo. Criança ainda, veio para a capital paulista, onde aos 12 anos começou a apren­ der o ofício de gráfico. Estudou no

Boletim da Ind. Gráfica


Liceu de Artes e Ofícios, mas não concluiu o curso. Sua especialidade é a clicheria, em todos os seus aspec­ tos. “Desde criança tinha inclinação para a coisa”, confessa discreta­ mente. Seu primeiro emprêgo foi na Em­ presa Gráfica Moderna, com um salário de 15 mil réis mensais. Por volta de 1915/16, trabalhou tam­ bém nas oficinas do jornal “O Es­ tado de S. Paulo”. Pouco depois iniciava suas ativi­ dades com oficina própria, que con­ tava apenas com uma máquina fo­ tográfica rudimentar de fabricação nacional, uma chanfradeira e uma prensa, ambas manuais. Pela altura

de 1918 ampliou e melhorou suas instalações, mas sempre lutando com dificuldades financeiras e falta de gráficos especializados, capazes de confeccionar trabalho de alto padrão técnico. Êle era obrigado a executar a maior parte dos serviços mais delicados. Exclusivamente de­ dicado ao seu trabalho, Ângelo Lastri não conhece outro passa­ tempo senão o seu ofício, que êle acha fascinante. Prestigiando um associado de tra­ dição firmada na honradez e no tra­ balho, compareceu ao ato o Sr. Theobaldo De Nigris, Presidente do Sindicato das Indústrias Gráficas no Estado de São Paulo.

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N o encerramento do ano es­ colar de 1960, repetiram-se as solenidades de Outorga de Certificados de Aprendizagem e de Cartas de Ofício a mais de uma centena de jovens e adultos, que concluíram os diversos cursos de aprendizagem da Escola de Artes Gráficas do

SENAI.

Entrega de Certificados e Cartas de Ofício do SENAI Dando significativo prestígio às solenidades, compareceram à sessão de outorga de diplomas daquela conceituada Escola do senai os Srs. Theobaldo De Nigris, Presidente do Sindicato das Indústrias Gráficas e Representante da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo; Ignaz Johann Sessler, Presidente da Associação Brasileira de Técnicos Gráficos; Felício Lanzara, paraninfo dos formandos e conceituado industrial, proprietário e presidente da Lanzara S/A — Gráfica Editora; Mozart Tâmega, Assistente Técnico, em nome do sr. Prof. Geraldo da Silva Passos, Inspetor Escolar do senai.

Flagrante da mesa que presidiu aos trabalhos, vendo-se em primeiro plano, da direita para a esquerda, o Prof. João de Arruda, Diretor da Escola; o Sr. Theobaldo De Nigris, Presidente do Sindicato e Diretor da F. I. E. S. P., que presidiu à sessão; o Sr. Felício Lanzara, Paraninfo dos formandos; o Sr. Ignaz J. Sessler, Presidente da A. B. T. G.; e o Sr. Mozar Tâmega, representante da Inspetoria Escolar. Ao fundo, professores e instrutores.

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Numerosos industriais também estiveram presentes à festa, o que comprova o apoio e o interêsse da classe pela formação escolar e o sentido de cooperação que a indústria gráfica empresta àquela Escola. Por suas próprias mãos, muitos patrões tiveram a oportunidade de entregar ao aluno o certificado conquistado, colhendo a Indústria o fruto do bem comum: solidariedade humana e formação técnica, fatores básicos do equacionamento do trabalho. Presidiu à mesa o Sr. Theobaldo De Nigris, que em breve alocução disse do prazer que sentia em comparecer e presidir a uma festa de diplomação profissional de trabalhadores para a indústria gráfica, ressal­ tando o sentido de congraçamento de patrões e empregados, represen­ tado objetivamente por uma escola como é a do se n a i . Como oradores dos diplomandos, discursaram o jovem Flávio Carlos Grazioli, pelos cursos de aprendizagem diurna, e o senhor Paulo Augusto, pelos cursos noturnos, de formação rápida, destinados aos trabalhadores adultos. A saudação do paraninfo, o industrial Sr. Felício Lanzara, foi uma oração vibrante, cheia de palavras de objetividade, própria de quem está profundamente identificado com os problemas de relações hu­ manas, organização do trabalho e produtividade. Teceu argumentos exatos sôbre as necessidades do ramo industrial gráfico, treinamento, qualificação e aperfeiçoamento da mão-de-obra técnica. Apontou com clareza, impregnada de satisfação, a obra do senai que abre à classe operária de hoje a oportunidade de estudar e aprender, com eficiência e dignidade, qualquer ofício gráfico, igualando-se às classes mais cultas. O operário de hoje caminha para ser um homem culto, artista e técnico como o são os operários da Europa e da América do Norte. Seu discurso, que transcrevemos com satisfação, resume as diretrizes e a segurança do

Vista parcial do salão de festas. Em primeiro plano, vê-se parte do grupo dos diplomandos e, em segundo, aspecto da numerosa assistência que compareceu àquelas festividades.

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homem experiente, do gráfico por vocação, do industrial amigo e orien­ tador da juventude em formação. Encerrou a sessão o Prof. João Franco de Arruda, diretor da escola. Equacionando os problemas fundamentais da qualificação de mão-de-obra, dentro dos reclamos de uma indústria atualizada, mostrou aquele senhor, após ligeiro esboço histórico do ensino industrial e pro­ fissional em nossa pátria, aquilo que o senai planejou e vem executando dentro das normas e diretrizes da moderna pedagogia. Salientou a característica incomum das Escolas do senai, que exigem dos alunos dos cursos diurnos que recebem certificados, mesmo depois de con­ cluído o curso, estágio de um ano na Indústria, nos misteres do próprio ofício, para depois, mediante provas de capacidade e prática profissional, trocarem seus certificados por uma Carta de Ofício, diploma único, legal e definitivo que o senai outorga aos oficiais da Indústria. Prêmios escolares foram ofertados aos alunos que obtiveram me­ lhores notas, ofertas representadas por livros, medalhas de honra, per­ tences escolares, oferecidos uns pelo senai, outros pelos patrões e sindicatos. Ao senai, e particularmente à Escola de Artes Gráficas, os nossos cumprimentos por tão bonita festa de congraçamento, de eficiência e dedicação. Ao sair dela, sai-se leve, remoçado e alegre, acreditando no Brasil.

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Boletim da Ind. Gráfica


Está causando espanto, há já alguns anos, a frequência com que os “respon­ sáveis” “cedem” por volta dos 50 anos. Perturbações digestivas, hipertensão ar­ terial, ataques cerebrais, enfartes do miocárdio, êsse é freqüentemente o qua­ dro clínico, a herança deplorável desses “grandes chefes”, sempre invejados.

Os dirigentes morrem prematuramente, vitimas da vida moderna A doença dos c h e f e s

São conhecidos há tempos os distúrbios que se observam com freqüência especial em homens encarregados de pesadas responsabilidades. Êsses sintomas foram agrupados sob o nome de “doença das responsabi­ lidades”, ou “doença dos chefes”. Na verdade, essa doença não é o apanágio dos homens de negócios, mas — de acordo com um inquérito realizado pelo dr. Kalussranke — aflige também os comerciantes, os funcionários, os gerentes e, de um modo geral, os “chefes”. O professor alemão Graff fêz uma descrição dessa moléstia, se­ gundo a qual ela apresenta essencialmente uma sintomatologia psico­ lógicas e, às vêzes, psiquiátrica. Por outras palavras, antes de chegar aos ataques orgânicos, muitas vêzes graves e mortais, a doença dos chefes apresenta uma série de sinais de advertência, repartidos em 3 períodos. Na “fase de alarma”, o futuro doente sofre perturbações essencial­ mente funcionais. A princípio, são distúrbios de caráter: irritabi­ lidade, impaciência (em indivíduo que até então demonstrava perfeito domínio próprio), rápida fatigabilidade, pequenas falhas da memória, principalmente no fim do dia de trabalho. Logo se instala, de maneira insidiosa, um sentimento de incapa­ cidade para desempenhar sua tarefa. Vem depois a fase de febrilidade mental, caracterizada por uma espécie de reação do indivíduo que é tomado por uma necessidade de hiperatividade febril, muitas vêzes mal ajustada às reais necessidades do seu trabalho. Tudo se passa como se a pessoa não conseguisse avaliar o trabalho que deve realizar, ou se lançasse em trabalhos que ultrapassassem tôda medida. O doente sente fadiga matinal, dificuldade de fixar sua atenção e conjugar suas idéias. Numa palavra, perde todo método de trabalho, Março de 1961

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do que se apercebem os que o rodeiam, o que lhe redobra a febrilidade e a inquietação. Acrescente-se a tudo isso a insônia e sintomas funcionais desagra­ dáveis: palpitações, ondas de calor, variação da tensão arterial. As c a u s a s

São numerosas e em sua maioria muito conhecidas as causas dêsse estado de coisas. Duração excessiva do trabalho, que é indiscutivelmente a causa principal. Horários de trabalho de 12 a 14 horas por dia, ou mais, não raros entre “responsáveis”. Devem citar-se, naturalmente, os fatores psicológicos: pre­ ocupações profissionais excessivas, responsabilidades crescentes, por vêzes acompanhadas por um complexo — o de não se julgar à altura dos problemas que surgem. Também a insuficiência de sono concorre freqüentemente para isso. Além disso, os prejuízos causados ao organismo por uma vida extremamente sedentária. De um inquérito de Frank, resulta que 77% dos pacientes examinados por “doença de chefes” não faziam absoluta­ mente nenhum exercício físico por dia. Citemos igualmente o perigo das refeições de negócios exageradamente copiosas, assim como o fumo; o referido inquérito demonstrava que 65% dos pacientes fumavam mais de 30 cigarros por dia. P o d e m - s e s a l v a r os c h e f e s ?

Como lutar contra essa doença típica de nossa época ? Um exame anual dos chefes torna-se necessário. Atualmente em Paris estão funcio­ nando centros especializados no assunto. É necessário que os dirigentes conheçam melhor suas possibili­ dades e apliquem a si próprios as regras de trabalho que tentam inculcar a outrem. Certa sobriedade alimentar é a regra. A moderação em matéria de fumo, de álcool e, principalmente, de produtos farmacêuticos, tam­ bém se revela salutar. Uma das melhores profilaxias reside talvez nos exercícios físicos cotidianos e obrigatórios, assim como numa organi­ zação racional das horas do trabalho e do sono. Recordemos finalmente que há um método recente muito bem aceito: trata-se de técnica de “autodescontratação concentrativa Schultz”. Consiste em submeter o paciente, diàriamente, a 3 ou 4 sessões de relaxação que êle próprio efetua. Em resumo, voltamos à sabedoria antiga, à higiene dos nossos avós, mas com todos os aper­ feiçoamentos reclamados por uma época infinitamente mais exigente e febril. Pierre D evaux —Extraído da Folha de São Paulo 1272

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Comagraf - Com. de Máquinas Gráficas Ltda. — Alameda Cleveland, 690 - Fone: 52-2522. Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 36-0937. Cromos S/A — Rua São Joaquim, 496 - Fone 34-6785. Eklypse Ltda. — Avenida Lacerda Franco, 952 . Fone: 70-8223. Funtim od S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. Tecnigráfica S. A. — Rua General Osório, 144/152 - Fones: 32-4854, 34-8265 e 35-3981. Caixa Postal, 3420 — São Paulo.

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Cia. Im portadora Gráfica A rthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. Manig — M anufatura Industrial Gráfica S. A. — Rua Visconde Parnaíba, 1677 — Fone: 9-7704. Tecnigráfica S. A. — Rua General Osório, 144/152 - Fones: 32-4854, 34-8265 e 35-3981. Caixa Postal, 3420 — São Paulo.

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Companhia T . Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 36-0937. Vernizes Horst S/A. — Rua Florêncio de Abreu, 157 - Fone: 32-8489 - C. Postal, 2769.

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Cia. Im portadora Gráfica A rthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Companhia T . Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 36-0937. Funtim od S. A. • Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.

Enquanto Você, caro associado, dedica-se integralmente à direção da sua emprêsa, a diretoria do Sindicato trabalha, atenta, na defesa dos seus direitos. Tanto quanto possível, coopere conosco . 1280

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BOLETIM DA INDÚSTRIA GRAFICA NO ESTADO DE SAO PAULO Redação e Administração

Rua Marquês de Itu, 70 — 12.° andar Telefone: 32-4694 — (Sede própria) SÃO

PAULO

Diretor responsável

D r. J oão D alla F ilho

Redação

T heobaldo D e N igris D r. J oão D alla F ilho

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SÃo Paulo Editora S. A. Capa:

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SINDICATO DAS INDÚSTRIAS GRÁFICAS NO ESTADO DE SÃO PAULO Diretoria Theobaldo De Nigris — Presidente Bertolino Gazi — Secretário Damiro de Oliveira Volpe — Tesoureiro S u plen tes

Vito J. Ciasca, José J. H. Pieretti e Luiz Lastri

Conselho Fiscal Jorge Saraiva Bruno Canton Dante Giosa S u plen tes

Rubens Ferreira e Jair Geraldo Rocco

Delegados na Federação Theobaldo De Nigris Felício Lanzara Pery Bomeiscl S u plen tes

João Audreotti , José Napolitano Sob.° e Homero Vilela de Andrade

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Affonso Franco

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Rua D. Quirino, 1220/32

Serviços prestados pelo Sindicato das Indústrias Gráficas aos seus associados ★ SECRETARIA Das 8,30 às 11,30 e das 13,30 às 17,00 horas Aos sábados: das 9 às 12 horas.

R. Luís P ereira Secretário Geral

❖ Distribuição de guias para recolhi­ mento de impostos em geral. ❖ Impressos fiscais e modelos de im­ pressos de comunicações. ❖ Serviços de Despachante, Encami­ nhamento de papéis nas repartições públicas. Registro de Empregados. Encaminhamento de relações de em­ pregados. Recolhimento de Impostos e multas. Informações sobre assuntos gerais. ❖ Distribuição de publicações periódi­ cas informativas. Departamento Jurídico Dr. J oão D alla F ilh o e Dr. A roldo B ueno M agano ❖ Defesa de associados na J ustiça do T rabalho .

❖ Informações trabalhistas, fiscais e ju­ rídicas em geral. Departamento Técnico ❖ Orientação em geral sobre qualquer assunto concernente à indústria grá­ fica. ❖ Palestras e conferências técnicas. Sociedade Cooperativa Gráfica de Seguros Rua José Bonifácio, 135 — 10.° andar P aulo M onteiro Gerente Técnico

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❖ Seguro contra acidentes no trabalho em bases bem mais compensadoras que as de Companhias particulares. ❖ Assistência jurídica em casos de mo­ léstias profissionais. Diversos

— Colaboração com os serviços públicos no desenvolvimento da solidariedade social. — Bolsa Gráfica — Oferta e procura de empre­ gos. Vendas, troca ou compra de máquinas e equipamentos gráficos. — Desenvolvimento do espírito associativo e defesa dos interêsses da classe, visando o seu engrandecimento.


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