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Editorial Cogita-se da extinção do imposto sindical. Aliás, não é a primeira vez que se fala nisso; vez por outra, encentam-se campanhas contra essa contribuição. Argumenta-se que o imposto sindical força a subordinação dos sindicatos ao Ministério do Trabalho, transformando aquelas entidades em instrumentos polí ticos e desvirtuando suas finalidades. Mesmo se admitirmos que isso seja verdade, somos de opinião que o remédio não é acabar com o imposto. Necessária se torna uma alteração no sistema fiscalizador das contas dos sindicatos e na forma de se processarem suas eleições, ou seja, no modo de se escolherem seus dirigentes. A revogação pura e simples do parágrafo único do artigo 530 da C.L.T., feita pela Lei n.° 2.693, de 23/12/955, o qual só permitia a reeleição, para o período ime diato, de 1/3 dos membros da Diretoria, do Conselho Fiscal e do Conselho de Representantes de associação sindical de qualquer grau, vedada a reeleição dos demais, considerando inelegíveis, para êsse período, aquêles que já exercessem seus mandatos em virtude de reeleição, caiu no extremo oposto ao permitir a perpetuidade dos dirigentes nos postos de comando, fato êste que consideramos negativo no desenvolvimento do sindicalismo brasileiro. Terá caráter negativo, também, a nosso ver, a extinção do imposto sindical. Para quem conhece de perto a vida dos sindicatos, sejam êles representa tivos de categorias econômicas, sejam de categorias profissionais, é sabido que as contribuições dos associados, somente, não dão para manter as entidades. Já de inicio há o problema do número de sócios.
Poucos sindicatos chegam a
agregar em seu quadro social um têrço dos membros da classe que representam. Mesmo bem majoradas, as mensalidades não seriam suficientes para atender às despesas. A falta ou insuficiência de meios acarretará, segundo entendemos, o enfra quecimento das entidades de classe, forçando a criação de novos sistemas de contatos entre empregados e empregadores, e entre êles, cada um de per si, e os órgãos governamentais, junto aos quais se faça necessária sua presença na defesa dos interêsses das classes que representam. Acabar com o imposto sindical se nos afigura um êrro. de sua aplicação e fiscalização é o que se impõe.
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Boletim da Ind. Gráfica
De s e nv ol v i me nt o Econômico Publicamos aqui o memorial enviado a S. Excia. o Sr. Presidente da República, pelo Sindicato Na cional dos Editores de Livros e a Câmara Brasileira do Livro: A S. Excelência o Sr. Dr. Jânio da Silva Quadros DD. Presidente da República Palácio do Planalto Brasília — DF Reunidos em assembléia permanente em seus órgãos de classe, editores e livreiros do Brasil analisaram detidamente a Instrução n.° 204, da s u m o c , baixada sob inspiração da nova política econômico-financeira determinada por V. Excia. Concluíram que a mesma, embora inegavelmente oportuna e saneadora — porque realista e objetiva — cria, contudo, seríssimos problemas para a mais sensível atividade industrial e comercial do País, pois que o livro é a um só tempo produto manufaturado e fator indispensável da cultura. Embora estejam certos de que a reforma cambial posta em prá tica a partir do memorável discurso de V. Excia. e da divulgação da Instrução 204 venha efetivamente, dentro de prazo não muito alon gado, reorganizar as finanças nacionais, proporcionando, assim, bases mais seguras para o desenvolvimento de qualquer atividade, sentem que o período de adaptação — suportável por outros setores privile giados da produção — será extremamente difícil, incerto e perigoso para a atividade que dinamiza a cultura. Dito isto, acreditam que assim como o País necessita enfrentar a verdade cambial, é também chegado o momento de formular sua política cultural que dê, finalmente, o amparo e o estímulo indis pensáveis ao livro como instrumento fundamental de sua execução. O
LIVRO
NO
BRASIL
Todos os governos nacionais procuram, através de medidas deter minadas pelos poderes Executivo e Legislativo, garantir ao livro tra tamento de excepciónalidade. Assim, também, tem-se procurado fazer no Brasil. Circunstâncias diversas, no entanto, como a continuada Abril de 1961
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inflação e os percalços de um desenvolvimento desordenado, contri buiram para que tão importante problema jamais encontrasse o seu perfeito equacionamento. A indústria do livro, em nosso país, a despeito do amparo governamental, viveu sempre — e vive ainda — em crise permanente: 1) No setor social — Alta percentagem de analfabetismo, carência de escolas e de bibliotecas, e baixo poder aquisitivo per capita deter minam restrita circulação do livro em nosso país, impondo assim pequenas tiragens que impedem a democratização da cultura. 2) No setor financeiro — O livro jamais conseguiu dos governos federais, estaduais ou municipais qualquer financiamento como os que foram concedidos à agricultura e a determinados setores da indús tria. Atividade de alta significação social, mas de expressão econô mica modesta em relação a quaisquer outras, a indústria e o comércio do livro sempre foram fruto da iniciativa privada, do auto-financiamento e da dedicação de seus promotores. 3) No setor industrial — O parque gráfico nacional é deficiente e obsoleto, já que o livro, ao contrário do que ocorreu com a imprensa periódica, jamais teve facilidades para renová-lo e muito menos ampliá-lo. Há mais de dez anos, para sermos precisos, que nenhum editor de livros consegue licença de importação para reequipar sua indústria. O custo de produção, conseqüentemente, é elevado. 4) No setor transportes — Sua distribuição foi sempre embaraçada pela precariedade dos meios de comunicação. Não suportando o ônus de elevados fretes, o livro é bàsicamente transportado pelos Correios e pela navegação de cabotagem. Num e noutro casos, sofre as conseqüências das limitações características desses próprios serviços. Uma remessa de livros escolares para o Nordeste, por exemplo, partindo de São Paulo — que é o grande centro produtor de livros no País — demanda habitualmente três meses pelo menos. Acresce ainda, no que diz respeito à edição de livros didáticos, que as reformas de programas — totais ou parciais, como no recente caso do estabelecimento de uma nova nomenclatura gramatical — implicam em consideráveis ônus, suportados tanto pelo produtor quanto pelo consumidor. Foi levando em conta êsses problemas crônicos, que governos anteriores ao de V. Excia., em obediência a imperativos constitucionais (art. 31-V-C e 174) tomaram medidas tendentes a atenuar-lhes os efeitos e permitir a sobrevivência da atividade editorial-livreira, que reputavam, como reputa V. Excia., de relevante função social. Uma dessas medidas, tomada por ocasião da promulgação da Lei de Tarifas (3 244, de 14-8-57) foi a concessão de favores cambiais que lhe permitissem importar papel a preço compatível com a sua reali dade econômico-financeira. Não tendo, como ocorre com a imprensa periódica, outras fontes de renda além da obtida pela venda do produto, como o fatura 1288
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mento publicitário, por exemplo, a indústria do livro fêz reverter em benefício direto da comunidade — pelo enriquecimento cultural desta e pela manutenção de preços econômica e socialmente justos — os favores cambiais recebidos. A INSTRUÇÃO N.° 204 E O LIVRO Pedimos vênia para expor sucintamente o que ocorria com as emprêsas editoras de livros no que diz respeito à importação de papel. a) A cada firma se atribuía anualmente uma quota fixa de câmbio, baseada em seu consumo no período-base anterior. b) Devido a restrições criadas à importação já no governo anterior, vinham diminuindo de ano para ano as aquisições de papel no estrangeiro, como o comprova a tabela seguinte, organizada com dados oficiais da Fiscalização Bancária. IMPORTAÇÃO DE PAPEL PARA IMPRENSA P /L IV R O S
us $ 1958 . . . . 1959 1960 1961
6.451.900.00 5.546.300.00 4.950.650.00 4.822.550.00 31.771.400,00
P / IM PRENSA
us $ ................ 37.049.100,00 ............. 35.155.400,00 ............. 26.008.870,00 ............. 26.385.100,00 124.598.470,00
TOTAL
us $ 43.501.000,00 40.701.700.00 30.959.520,00 31.207.650,00 146.369.970,00
Cumpre observar: 1) que a parcela de câmbio destinada à indús tria editorial representava quase quatro vêzes menos do que a atri buída a jornais e revistas. 2) que com um quinto da importação global de papel se suprem tôdas as solicitações culturais do país, isto é, desde os livros escolares até as obras especulativas da mais alta transcendência, c) que nesse quinto está computado o consumo de papel pelo próprio govêrno, em suas edições oficiais, como as que lan çam o Instituto Nacional do Livro ( m e c ) a Casa de Ruy Barbosa ( m e c ), o Serviço de Documentação ( m e c ), o Serviço de Documentação ( m v o p ), e tantos outros, d) De acordo com o que estipulava o Art. 50, em seu parágrafo 3.°, da Lei n.° 3 244, de 14-8-57, iam as editoras de livros entrar no 7.° incremento semestral de 10% que representaria, acrescido à antiga taxa de paridade, o valor de Cr$ 75,68 (setenta e cinco cruzeiros e sessenta e oito centavos por dólar). Agora, em face da nova Instrução, êsse preço ascende de golpe —e só até o fim do primeiro semestre do corrente ano ! — a Cr$ 200,00 (duzentos cruzeiros) por dólar, o que representa um aumento apro ximado de 170%). Conseqüências diretas dêsse aumento serão: a) majoração sensível nos preços dos livros; b) redução considerável no potencial econômico-financeiro das emprêsas editoras de livros, em decorrência do aumento de custo da produção e da inevitável retração do mercado consumidor, já de si escasso; c) estagnação do processo cultural brasi Abril de 1961
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leiro, em hora que tôda a Nação reclama a formação de novos valores técnicos, científicos, literários e artísticos capazes de encaminhá-la à sua total independência; d) prejuízo à divulgação de autores estrean tes, cujas obras não suportam tiragens amplas, ou de escritores de menor receptividade popular, mas de relevância cultural ou científica. Além de tudo isso, sofrerá o livro brasileiro o ônus do encarecimento dos transportes, das revisões salariais, etc. POSSÍVEIS REMÉDIOS PARA A SITUAÇÃO Sem prejuízo de sua política econômico-financeira, cremos que V. Excia. poderia determinar medidas urgentes e até mesmo em cará ter de emergência que não permitissem fôsse o livro abandonado à sua própria sorte, dedicando a êle o mesmo interêsse que já demons trou pelos problemas culturais em seu todo e, em particular, pela indústria cinematográfica nacional. Assim, pedimos vênia para, em mero caráter de sugestão, apre sentar ao exame de V. Excia. as medidas a seguir enumeradas: a) concessão pela Carteira de Crédito Agrícola e Industrial do Banco do Brasil, na forma do Art. 8.°, §§ 2.° e 3.°, de créditos para aquisição de papel e matérias primas e reforma ou ampliação de maquinaria gráfica às emprêsas editoras ou impressoras de livros. bj que a Carteira de Crédito Geral do Banco do Brasil desconte títulos comerciais, emitidos pelos fornecedores das emprGsas editoras de livros, nas condições de prazos máximos: 12 meses. c) que, devido ao alto interêsse social do livro, seja dado às editoras, quanto à taxa de juros, o mesmo tratamento dis pensado aos financiamentos e créditos agro-pecuários. Para maior elucidação de outros problemas da indústria e comér cio do livro brasileiro, e adequado condicionamento da política cultu ral a ser desenvolvida, supomos seja da maior oportunidade a desig nação imediata de uma Comissão, integrada por representantes de V. Excia., do Banco do Brasil e da classe editora, para, em regime de urgência, elaborar plano de efetivo amparo e assistência à indústria nacional do livro. Certos de que V. Excia. atenderá para a gravidade dos problemas aqui expostos, e de que não deixará de lhes dar solução, já que, como tão brilhantemente sintetizou Monteiro Lobato, “Um país se.faz.com homens e livros”, valemo-nos da oportunidade para apresentar a V. Excia. nossos protestos do mais alto respeito. SINDICATO N A CIO N AL DOS EDITORES DE LIVROS
Décio de Abreu, Presidente em Exercício C Â M A R A BRASILEIRA DO LIVRO
José de Barros Martins — Presidente
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Boletim da Ind. Gráfica
Tópicos da conferência do Prof. Dorival Teixeira Vieira sôbre
A Instrução 204 O Professor Dorival Teixeira Vieira proferiu há dias, no Salão Nobre da Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade de São Paulo, importante conferência sô bre o momentoso assunto da Ins trução 204 da s u m o c . Tratando-se do Professor Dorival Teixeira Vieira, catedrático da Fa culdade de Ciências Econômicas, profundo estudioso e conhecedor dos problemas econômicos, a pessoa mais credenciada entre nós para analisar e criticar medidas desta na tureza, resolvemos pedir-lhe auto rização para reproduzir trechos, que julgamos de maior importância, contidos em sua conferência. É bem verdade que o ideal seria a reprodu ção integral dêsse trabalho, pois o resumo sempre apresenta falhas e quebra por vêzes o perfeito enqua dramento do raciocínio do confe-
rencista. Porém, dada a falta de es paço, resolvemos correr o risco da imperfeição e transmitir a todos, em linhas gerais, o ponto de vista do conferencista. Em 13 de março próximo pas sado, a Superintendência da Moeda e do Crédito baixou a instrução 204, alterando substancialmente o mecanismo cambial brasileiro. Tal vez por se tratar de uma das primei ras medidas fundamentais do novo govêrno, a nova instrução da s u m o c tem provocado os mais desencontra dos comentários. A um lado se ali nham incondicionais defensores, defrontando-se com outros que a ela se opõem, julgando-a inoperante e contraproducente. Dado o tom polêmico e por vêzes apaixonado das discussões, necessário se torna um estudo imparcial do momentoso problema, sob os seguintes ângulos:
1) A necessidade de uma reforma no mecanismo de câmbio; 2) as inovações contidas na Instrução 204; 3) suas vantagens e inconvenientes. Inicialmente o Professor Dorival fêz resumo da política cambial bra sileira desde 1949, mostrando qual o pensamento das várias correntes e quais as medidas tomadas então, sa lientando todos os males causados à Nação pelas várias instruções da s u m o c , principalmente pela Ins trução 70. A experiência de todos êsses anos mostrou-nos que o recurso a taxas múltiplas de câmbio só oferece van tagens a curto prazo, porque as for ças vivas que atuam no mercado Abril de 1961
cambial vão forçando um equilí brio, promovendo reajustamentos e favorecendo práticas prejudiciais à Nação, uma vez que neste regime é possível manipular as operações co merciais de modo a conseguir van tagens à custa do povo. Ninguém, em sã consciência, combaterá a idéia de que a luta contra o subdesenvolvimento cons titui o principal objetivo de nossa política econômica. Entre os instru mentos eficientes para realizar tal propósito, encontram-se a política 1291
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Instrução 204 fiscal, a monetária e a cambial. Êsses aspectos, infelizmente, têm marcado a extrema vulnerabilidade de nossa economia. Do ponto de vista fiscal, somente neste exercício, o governo da União defronta-se com a necessidade de obter recursos para saldar um déficit de 113 bilhões de cruzeiros, além de precisar atender às inadiáveis e incomprimíveis des pesas do corrente exercício. Se jun tarmos a êste monstruoso passivo os saldos devedores dos Estados e dos Municípios, o endividamento inter no ultrapassará à cifra de 160 bi lhões de cruzeiros. Passando ao segundo aspecto, o nosso potencial monetário, em 31 de dezembro de 1960, era de 692 bi lhões de cruzeiros em virtude do recrudescimento das emissões e de um extraordinário aumento do cré dito. Em conseqüência disso, o surto inflacionário de tal forma pro grediu que o nível geral de preços, entre l.° de janeiro e 31 de dezem bro do ano passado, sofreu mais de 80% de acréscimo. Em dezembro de 1959, o govêrno federal havia baixado a Instrução 192, pela qual o dólar de custo, que anteriormente era de Cr$ 80,00, foi elevado a Cr$ 100,00; tal medida era inevitável, porque em julho de 1958 a média ponderada do dólar de importação na categoria de auto rizações especiais já havia alcançado a Cr$ 84,09 por dólar, e em julho de 1959 atingira Cr$ 115,32. A refe rida Instrução, além disso, trans feriu para o mercado livre as liqui dações das operações de câmbio re lativas a tôdas as exportações, com exceção do café, cacau, mamona em bagas e óleo cru mineral e seus deri vados. Abril de 1961
Enquanto em 1958 o saldo total dos ágios rendeu ao govêrno federal 54,6 bilhões de cruzeiros, em 1960, entre janeiro e outubro, tal saldo foi apenas de 21,6 bilhões. O pró prio confisco cambial sôbre o café foi sendo absorvido gradativamente pela elevação do câmbio pago no mercado livre aos produtos de ex portação da categoria geral. Outra medida adotada em 1960, que contribuiu para agravar a situação dos nossos pagamentos in ternacionais, foi a Instrução 193, baixada em 25 de março daquele ano, que determinava a oferta adi cional de divisas conversíveis, nos leilões da categoria geral, até o tri plo do normalmente oferecido, sem pre que esta quantia fôsse total mente licitada. O resultado foi que o govêrno fe deral vendeu disponibilidades cam biais que não possuía e que deverão ser pagas pelo atual govêrno. Ao endividamento interno, juntou-se o agravamento das divisas externas, bastando apenas dizer que o nosso balanço de pagamentos, em 1960, fe chou-se com os seguintes resultados: 1.265 milhões de dólares de ativos provenientes de exportações e 1.260 milhões de dólares do passivo resul tante do pagamento de importações, deixando um saldo credor de ape nas 5 milhões. As transferências au tônomas de capitais, apesar de tudo quanto dizem os nossos ultra-nacionalistas, proporcionou um saldo dez vêzes maior, pois que entraram no país 440 milhões de dólares e saíram 390 milhões. Ocorre, porém, que na rubrica serviços registramos um passivo de 410 milhões de dó lares, sem contrapartida. Assim sendo, a nossa dívida no exterior, 1293
Instrução 204 correspondente ao ano que findou, foi de 355 milhões de dólares, ou seu equivalente em outras moedas. Para completarmos quadro tão dramático, é preciso lembrar que aumentam as dificuldades de colo cação de nossos produtos no exte rior, principalmente o café, so frendo cada vez mais a concorrência vitoriosa dos cafés africanos. Mé xico e Colômbia desencadearam uma guerra de preços, baixando-os aos níveis dos nossos. Nossa capa cidade de importar, por outro lado, encontra-se estagnada, fato extrema mente grave para um país subde senvolvido. É preciso ter em vista todo êsse quadro, para compreendermos que a Instrução 204 não representa um violento rompimento com o passado e, sim, ao contrário, é quase uma continuação lógica e inevitável da política cambial anterior. Com o fito, porém, de diminuir o impacto inflacionário da compra de cambiais de exportação, a Ins trução 204, a exemplo de que já fizera a 192, determinou que Cr$ 100,00 por dólar seriam pagos em letras do Banco do Brasil, ven cendo 6% de juros, não redescontáveis e à ordem, a 120 dias, porém, em lugar dos 180 da Instrução ante rior; o restante será pago ao ex portador em moeda nacional. Na segunda categoria, de taxa livre, serão importados todos os de mais produtos, sendo que, de agora em diante, a compra de divisas fi cará limitada a 20 mil dólares, por firma e por semana, bem como os importadores serão obrigados a re colher a totalidade do valor da im portação, dentro dos primeiros cinco dias após a compra, rece 1294
bendo, em garantia do depósito efe tuado, letras do Banco do Brasil, vencendo 6% de juros ao ano, não redescontáveis e à ordem, a 150 dias de prazo. É verdade que o confisco cambial perdurou para o café e para o cacau. Houve, porém, uma inovação digna de nota. A Instrução 204 deter minou que a diferença entre o preço de venda das divisas, obtidas graças à exportação daqueles produtos, e as taxas pagas pelo Banco do Brasil, seja recolhida à Caixa da Superin tendência da Moeda e do Crédito, para atender às despesas com a exe cução da política de defesa dos pre ços externos ou internos, expansão do consumo e encargos relativos ao aperfeiçoamento das respectivas la vouras ou, ainda, no caso do café, às despesas com a sua parcial substitui ção por outras mais aconselháveis. Está previsto ainda que o atual confisco será eliminado em julho do corrente ano. Passemos agora ao estudo das conseqüências positivas, bem como das críticas levantadas à Instrução 204. A Instrução 192, permitindo im portações de máquinas, equipa mentos e matérias primas ao câmbio de Cr$ 100,00, quando a cotação média de categoria geral era de Cr$ 223,00, proporcionava aos feli zardos que realizavam tais impor tações um lucro, por diferença de câmbio, de 123%. Na indústria de papel, ou na produção de trigo, por exemplo, coexistiam emprêsas pro dutoras, inteiramente nacionais, ao lado doutras, parcialmente ou até apenas aparentemente nacionaliza das, embora o preço de venda ao consumidor, no mercado interno, fôsse o mesmo. As emprêsas produ Boletim da Ind. Gráfica
Instrução 204 toras de papel, que produziam no país a celulose, sofriam integral mente o efeito da inflação interna e só poderíam sobreviver se vendes sem o papel por elas fabricados a um preço muito alto; as demais emprêsas, produzindo papel com o em prego de 40% de polpa importada, tinham um custo de produção consideràvelmente mais baixo. Ao ven derem pelos mesmos preços, lucra ram muito mais que as indústrias cem por cento nacionais e até po diam fazer-lhes guerra de preços. Por tudo isto, o mecanismo cam bial de taxas múltiplas, como aliás sempre ocorre, favoreceu no Brasil a multiplicação de emprêsas artifi ciais, de simples acondicionamento ou montagem, em detrimento da quelas que aqui se instalaram para efetivamente trabalhar com fatores de produção cem por cento nacio nais. A um programa de desenvolvi mento econômico interessa a produ ção legítima, quer dizer, aquela que independe do exterior. A Instrução 204, se chegar a conduzir à unifi cação das taxas de câmbio, permitirá eliminar o artificialismo que aca bamos de apontar e estimulará o desenvolvimento econômico, graças à expansão, em bases sadias, da in dústria mecânica pesada, a de adu bos e fertilizantes, a de produção de papel e a indústria petrolífera, bem como a produção de trigo na cional. As importações, por sua vez, se rão reduzidas pelo encarecimento que o novo mecanismo cambial pro vocará. Desde que, entretanto, a produção nacional de substituição seja estimulada, o país terá maior autonomia econômica e política. Abril de 1961
A eliminação do confisco cambial fará cessar o estímulo ao contraban do, uma vez que o mesmo, em gran de parte, decorre do defeituoso me canismo cambial brasileiro. A taxa única de câmbio, elimi nando êste mecanismo, torna sem interesse o contrabando em grande escala. Uma objeção muito repetida foi que a reforma do mecanismo cam bial devia ser gradativa e prèviamente anunciada. O anúncio de uma próxima reforma seria contra producente, por alertar os interes sados e facilitar lucrativas especula ções, em detrimento de interesse na cional. Alega-se que a liberdade cambial é uma reminiscência do passado, algo insustentável nos dias de hoje, contrariando os objetivos de uma política de desenvolvimento, con tribuindo para jungir-nos ao colo nialismo estrangeiro. Não é êste, porém, o mecanismo do chamado “câmbio livre”. O Banco do Brasil, em nome do Go verno Federal, exerce o monopólio das operações cambiais; é o único autorizado a revendê-las aos impor tadores. Assim sendo, o Govêrno Federal é monopsonista junto aos exporta dores e monopolista em relação aos importadores. Do ponto de vista fiscal, estimase que o fundo de Defesa do café proporcionará ao Govêrno Federal uma receita aproximada de 3 bi lhões de cruzeiros, permitindo re solver, em parte, os problemas de superprodução, melhoria de qua lidade e eliminação de lavouras de ficitárias ou produtoras de tipos in feriores. 1295
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Instrução 204 Quanto ao aumento de arrecada ção de tributos, espera-se que a Ins trução 204 proporcione ao erário um aumento de receita da ordem de 60 bilhões de cruzeiros. Tais fatos se nos afiguram altamente auspi ciosos, porque evitarão o recrudescimento das emissões para atender aos programas de defesa do café e do cacau e às necessidades do desen volvimento econômico. É bem verdade que a Instrução 204 aumentará os preços de trigo, do papel de imprensa e dos trans portes devido à elevação do preço do petróleo importado. Como sempre acontece nestes casos, a Instrução 204 serviu de pretexto para abusos, principal mente num país onde o poder pú blico não conta com a legislação adequada para coibi-los. Nesses úl timos três meses, os preços subiram extraordinàriamente. A análise es tatística dos seus componentes, po rém, nos mostra que apenas l/8 dêsse aumento pode ser atribuída aos efei tos da Instrução 204, enquanto 7/g são devidos às emissões, ao endivi damento externo, à incontida ex pansão e desarrazoada distribuição. A Instrução 204, por certo, ao fazer desaparecer indústrias artifi ciais, poderá dar origem a um desemprêgo temporário. Êsse, porém,
não será grave, porque em média duração a mão-de-obra disponível será apenas redistribuída, graças ao estímulo aos setores da produção na cional, até agora prejudicados pelo anterior mecanismo de câmbio. Lamentaremos, apenas, se o pro pósito de unificação das taxas cam biais, que norteou a elaboração da Instrução 204, não fôr integral mente respeitado. A Instrução 204 não chega a ser uma reforma cambial completa. Para que tal ocorra é necessário que o Brasil declare ao Fundo Mone tário Internacional uma nova pari dade cambial. O primeiro passo já foi dado, pois o atual govêrno de nunciou a taxa de Cr$ 18,50 e pediu prazo para declaração de nova taxa, a qual, segundo calculamos, oscilará entre Cr$ 250,00 e Cr$ 300,00 por dólar. A liberação do câmbio, no sentido já por nós descrito, e a utili zação da Lei Tarifária como instru mento auxiliar de uma política de desenvolvimento econômico, a re forma do sistema bancário e uma nova política de produção devem ser postos em prática para que che guemos ao completo saneamento econômico do país. Não esperemos, todavia, por milagres a curto prazo. Saibamos aceitar os sacrifícios que a atual conjuntura a todos impõe.
AGRADECIMENTO Registramos aqui o agradecimento do B. I.G. aos colaboradores, senhores Amilcar, da Gravarte; Silvio, da Idex e Luiz Lastri, de A. Lastri & Filho, pelo fornecimento de clichês para êste boletim. Esperamos continuar contando com a valiosa constribuição dos citados amigos. Não podemos deixar de citar também e reconhecer a preciosa e constante colaboração de L. Niccolini S. A., Indústria Gráfica, da São Paulo Editora S. A., da Printscreen, nas pessoas dos Srs. Damiro, Jordan e Nelson de Moura, do De Nigris, e do Leopoldo, respectivamente, e outros colaboradores anônimos que, mesmo sacrificando os serviços dessas organizações, são os grandes res ponsáveis pela impressão e constância das publicações do nosso B. I. G. Abril de 1961
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Boletim da Ind. Gráfica
Pr odut i vi dade Fala-se muito, hoje em dia, em Produtividade. Quer na Indústria quer na Agricultura e mesmo no Comércio, a preocupação dos Ad ministradores mais atualizados com as técnicas modernas é a do aumen to da Produtividade.
estão trabalhando com sua plena capacidade. A Indústria Gráfica, se quiser aumentar sua produção, terá de estudar, forçosamente, novas práti cas, métodos modernos de produção e aplicá-los em suas oficinas, apro Não devemos confundir a Pro veitando os recursos disponíveis, dutividade com Produção; esta vem pois a importação de máquinas mo a ser a quantidade produzida, e o dernas, como único meio de aumen seu aumento se verifica quando se tar a produção, não é absolutamen aumentam os fatores de produção; te o caminho certo a seguir. enquanto que aquela é o rendimen É lógico que máquinas modernas, to que se obtém desses fatores de mais velozes, de acertos mais rápi produção. Se êstes não forem au dos, apresentam índices de produti mentados, mas forem racionalmente vidade muito altos; porém, o custo aproveitados, teremos mais aumen delas é elevado e poucas são as ofi to de produção e, conseqüentemen- cinas que, hoje em dia, estão em te, uma melhoria da produtividade. condições de planificar uma troca Pode-se observar, assim, que não sistemática do maquinário. Muitas vêzes a compra de uma será preciso comprar mais máquinas ou ampliar a oficina, para obter única máquina absorve quase que mos maior produção. Devemos o lucro total de um exercício, oca aproveitar melhor os recursos de sionando sérios transtornos finan que dispomos em nossa oficina, ceiros, devido à falta de financia quer sejam êles nossas máquinas, mento a longo prazo. nossos homens ou nossas idéias. Porisso é que chamamos a aten Podemos afirmar, sem receio de ção de todos para melhor aprovei nos enganarmos, que a grande maio tamento dos recursos disponíveis. A produtividade pode ser aumen ria das oficinas gráficas de São Pau lo pode melhorar sua produtivida tada através de inúmeras medidas, de. Isto quer dizer que elas não desde modificações nas atitudes da Abril de 1961
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Produtividade direção da emprêsa, até pequenos detalhes dentro da oficina. A me lhoria das relações da chefia com os empregados ou destes entre si pode dar lugar a um aumento de produção. Diante da importância do pro blema e da complexidade do assun to, houve por bem a Federação das indústrias do Estado de São Paulo criar o Departamento de Produti vidade, que, em menos de um ano de existência, já tem apresentado uma série de trabalhos com exce lentes resultados. A respeito des
tes faremos alguns comentários no próximo boletim. No momento, queremos apenas informá-los que é nossa intenção trabalhar em nosso sindicato no sentido de melhorar a produtivida de na Indústria Gráfica em par ticular. Para maior eficiência dêste tra balho, organizaremos, com a cola boração de todos, uma secção que recolha informações de experiên cias realizadas, as estude, debata e divulgue para aproveitamento ge ral.
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Boletim da Ind. Gráfica
Legislação A duração normal do trabalho, para os empregados em qualquer atividade privada, não excederá de oito horas diárias, desde que não seja fixado expressamente outro li mite. A duração normal do trabalho poderá ser acrescida de horas su plementares, em número não exce dente de duas, mediante acordo es crito entre empregador e empre gado ou mediante contrato coletivo de trabalho. Do acordo ou do contrato cole tivo de trabalho deverá constar, obrigatoriamente, a importância da remuneração da hora suplemen tar, que será, pelo menos, 20% (vinte por cento) superior à da hora normal. Poderá ser dispensado o acrésci mo de salário, se, por fôrça de acor do ou contrato coletivo, o excesso de horas em um dia fôr compen sado pela correspondente diminui ção em outro dia, de maneira que não exceda o horário normal da semana, nem seja ultrapassado o li mite máximo de dez horas diárias. Entre duas jornadas de trabalho haverá um período mínimo de on ze horas consecutivas para descanso. Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de seis horas,
é obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou alimen tação, o qual será, no mínimo, de uma hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, não poderá exceder de duas horas. Não excedendo de seis horas o trabalho, será, entretanto, obriga tório um intervalo de quinze mi nutos, quando a duração ultrapas sar quatro horas. Os intervalos de descanso não se rão computados na duração do tra balho. O limite mínimo de uma hora para repouso ou refeição poderá ser reduzido por ato do ministro do Trabalho, Indústria e Comércio, quando, ouvido o Serviço de Ali mentação de Previdência Social, se verificar que o estabelecimento atende integralmente às exigências concernentes à organização dos refeitórios, e quando os respectivos empregados não estiverem sob re gime de trabalho prorrogado a ho ras suplementares. O intervalo de quinze minutos para descanso, após 4 (quatro) ho ras de trabalho, só é devido quando o total da jornada de trabalho ex ceder de seis horas. No caso da jornada de oito ou nove horas, é obrigatório, apenas, o intervalo pa ra almoço.
Contribuição ao IAPI por Sócios de Empresas Vários dirigentes de emprêsas impetraram, perante o Juiz da l.a Vara da Fazenda Nacional, man dato de segurança contra o ato do delegado do i a p i , alegando que são Abril de 1961
sócios dirigentes de emprêsas in dustriais e nessa qualidade estão sen do compelidos a recolher àquele ins tituto a contribuição mensal de 8% sôbre a remuneração de seus car 1301
Legislação gos. Entendem os impetrantes que, embora baseada na lei 3 897 de 26-8-1960 e no decreto 48 959-a, essa medida é inconstitucional. O Dr. Hely Lopes Meirelles, titu lar daquela vara, em brilhante e fundamentada decisão, concedendo a segurança, após seu relatório, diz: “Em suas informações o impetra do argüiu, preliminarmente, a ine xistência de ato concreto a ser inva lidado neste mandato, e argumen ta que, se tal ocorresse, seria êste Juízo incompetente para conhecer do ato, provindo de autoridade su perior, não sujeita à jurisdição des ta Vara. No mérito, sustentou a legalidade da contribuição impug nada, que, a seu ver, harmoniza-se com os mandamentos constitucio nais da seguridade. A Procuradoria da República subscreveu as infor mações e opinou pela denegação do mandato. II — Rejeito as preliminares por verificar que há, realmente, exigên cia da contribuição dos impetrantes na qualidade de dirigentes de em presas industriais e que tal ato é praticado pelo impetrado, embora em cumprimento de lei e de ins truções superiores. Pacífico é hoje que mandato de segurança cabe contra o executor direto do ato, ainda que o pratique por delegação de superior hierárquico, e em cum primento de norma legal. No mérito, concedo a segurança. E o faço pelos fundamentos que pas so a aduzir. A Constituição Federal de 1946, ao dispor sôbre a ordem econômica e social, estabeleceu que a legisla ção previdencial obedecerá, dentre outros preceitos, ao da contribuição 1302
tríplice: da União, do empregador e do empregado (art. 157, n.° XVI). Para atender a êsse mandamento constitucional criaram-se os Insti tutos de Aposentadoria e Pensões de empregados. Dentre essas enti dades inclui-se o Instituto de Apo sentadoria e Pensões dos Industriários. É bem de ver que um Instituto de Industriários não pode arrecadar contribuição de Industriais. Industriário é o agente subordinado da indústria: industrial é o agente au tônomo dessa atividade. Ambos co laboram e propulsionam a indús tria, mas por meios e modos diver sos. Trabalham lado a lado, mas sem se confundirem. Atuam em setores distintos. Formam catego rias à parte. Sujeitam-se a normas legais diferentes. O industriário é o assalariado; o industrial o investidor. Aquêle con tribui com o trabalho; êste, com o capital e a direção, quando organiza e dirige a emprêsa. Atenta a essa diversidade fundamental entre o in dustriário e o industrial, entre o assalariado e o investidor, a Cons tituição vigente estabeleceu nor mas impositivas para a previdência do assalariado, e a lei ordinária criou o Instituto de Aposentadorias e Pensões, cujo fundo previdencial deverá ser formado pela contribui ção tríplice do empregado, do em pregador e da União (art. 157, n.° XVI). Poderia a legislação de previdên cia confundir o industrial com o industriário e tornar obrigatória a sua contribuição pessoal ao Insti tuto dos Industriários ? Entendo que não. Essa reunião atenta fron talmente contra o preceito consBoletim da Ind. Gráfica
Seccâo Técnica y
Auspiciosa notícia para os impressores brasileiros O form ato da C ilíndrica Heidelberg adaptados aos formatos usados no Brasil Correspondendo ao desejo dos gráficos de alguns países, entre êles o Brasil, a fábrica das famosas máquinas impressoras h e i d e l b e r g acaba de lançar o novo formato da Cilíndrica Automática, admitindo papel até 56 X 77 cm compor tando, portanto, o nosso formato 56 X 76 cm (“1-A” ou “Germânia Simples”) e completando as suas inigualáveis vantagens. Assim sendo, os poucos gráficos, aos quais o único e pesaroso motivo desfa vorável era o formato da Cilíndrica Heidelberg, vêern eliminado êsse impecílio, podendo também adquirir a máquina mais ambicionada pelos impressores do mundo inteiro. Os demais formatos das Heidelbergs continuam a ser construídos, como deparamos pelo programa de Fabricação, mencionado nas n o t í c i a s d e h e i d e l b e r g , n.° 1, dêste ano. A Cilíndrica-a-Duas Côres e a Cilíndrica para Corte-e-Vinco também admitem papel até 56 X 77 cm, completando o campo de sua total utilização. Estão, pois, de parabéns os gráficos fans das Heidelbergs (que são todos os progressistas e os que se interessam por elevar tanto o nível técnico de seus impressos como os lucros de seus negócios), por essa nova probabilidade de melhorar seu parque de máquinas com as mais modernas e eficientes existentes.
Vista da Secção de M ontagem das C ilíndricas Heidelbergs, de cuja lin ha saem diariam en te 10 m áquinas prontas.
Abril de 1961
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Jantar dos Industriais Gráficos Novamente se reuniram os industriais gráficos de São Paulo num jantar da classe, que se realizou no dia 23 de março último.
Na atmosfera, já comum, de alegria e compreensão reinante nessas ocasiões, encontraram-se muitas dezenas de colegas que, de outra maneira, passariam longo tempo sem se verem. Não houve discursos, ninguém falou em concorrência; as setenta e três pessoas presentes souberam aproveitar as horas para se distraírem num batepapo amigo. Embora muito bem representado por seu filho, a ausência do prezado Evaldo Asbahr foi notada e comentada. Sua alegria contagiante faz parte dessas reuniões; êle o sabe e fica devendo sua presença. Para lembrança do ágape, foram tiradas várias fotografias, das quais publi camos algumas neste número. Ao final da reunião, usou da palavra o sr. Theobaldo De Nigris, Presi dente do Sindicato, para se congratular com os comensais pelo êxito da mesma e para agradecer a presença de todos que, agregados na sua entidade, emprestam à sua Diretoria a fôrça indispensável para vencer na luta em defesa dos interêsses da classe. Aproveitou a oportunidade para expressar, de público, o reconhecimento do Sindicato à firma L. Niccolini e seus colaboradores: Fred Jordan e Nelson de Moura, bem como ao Leopoldo Brehm ( J a n u s ) , pela cooperação na feitura, dia a dia melhor, do Boletim da Indústria Gráfica.
Miscelânia * Informa a tesouraria do Sin dicato que a despesa da última reu nião festiva foi a seguinte, confor me a ficha de caixa: “Março de 1961 — Despesas com a realização do 4.° Jantar de Con fraternização dos Industriais Grá ficos, na Cantina 1060, como segue: Pagamentos Cantina 1060 — Nota de despesas Cr$ 51.460,00 Abatimento concedido .................. Cr$
60,00
Pagamento líquido ....................... Cr§ 51.400,00
Recebimentos Setenta e uma (71) adesões de Cr$ 700,00 ................................... Cr$ 49.700,00
As agências estão dispostas a dar uma vassourada nesse campo, de vez que já estão sentindo a retração de muitos anunciantes} especial mente em usar côres, devido aos elevados custos da produção. Uma das grandes clicherias de São Paulo está disposta a denunciar, públicamente, os “comedores de bola”. P N dará a ela todo o apoio e poderá ajudar muito a limpar êsse campo, denunciando também os contatos e homens de “media” de algumas agências que entram em conluio com veículos para preferilos em suas programações”.
Recebimento líquido ...................... Cr$ 49.700,00 Despesa por conta do Sindicato (diferença entre a arrecadação e a despesa) ............................. Cr$ 1.700,00 São Paulo, 23 de março de 1961
☆ # Da secção c a i x a a l t a da re vista P N, de março do corrente, extraímos a seguinte nota: “Uma das razões, senão a mais forte, dos elevados custos dos cli chês e fotolitos para anúncios é o arraigado hábito das clicherias de pagarem propinas, em forma de comissão, a elementos de produção das agências e dos departamentos de propaganda das grandes firmas. Há casos de produtores de agências que mandam buscar “vales” adian tados nas clicherias. 1306
☆ * Ainda na reunião festiva do Sindicato, em março p. p. , tivemos a satisfação de constatar o grande interesse de todos os industriais a respeito da impressão de revistas es trangeiras especializadas. O assunto “linha d’água” foi o ar tigo do dia nas discussões. As re vistas passavam de mão em mão, sob os olhares de admiração pela alta qualidade do material empre gado. O que mais impressionava era a qualidade das fotografias ali repro duzidas. A tintagem perfeita, a paginação das melhores, as posições (dos clichês) as mais variadas e, principalmente, de muito bom gôsto. Boletim da Ind. Gráfica
Miscelânea Alguns dos nossos amigos pre sentes lembraram com saudades os tempos idos da mocidade, quando, no início de suas carreiras, tinham mais constantemente oportunidade de lidar com êsses tipos de mate riais. Hoje, os tempos são outros. ☆ * Na primeira mesa redonda sôbre “Custos da Produção”, da As sociação Brasileira de Propaganda, os debates demonstraram que a maioria dos custos elevados se deve a grande número de publicitários, alguns dêles de agências reputadas, desconhecerem os mais primários aspectos técnicos de clicheria, foto-
litos ou outros processos de repro dução gráfica. Os originais errados enviados para a produção de cli chês e fotolitos elevam os custos, às vêzes até ao quíntuplo. É de se esperar maior colabora ção das agências e de alguns publi citários, junto às Indústrias Gráfi cas, na melhor seleção do pessoal de produção, pois isso não só dimi nuirá o custo dos impressos como facilitará a sua execução, auxilian do de maneira decisiva a redução do tempo nos prazos de entregas, prazos êsses quase sempre depen dentes das execuções de clichês e fotolitos, reproduzidos de originais complicados e mal produzidos. N. de M.
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Boletim da Ind. Gráfica
Cl í n i c a G r á f i c a A purpurina na impressão offset Traduzido da Revista Roland Nachrichten O b s e r v a ç õ e s G e r a is
Nos últimos anos, tomou grande incremento o uso das purpurinas em pó nas Artes Gráficas e, especial mente, na impressão Offset. Ainda que existam, no mercado de tintas, purpurinas preparadas e já empregadas com algum êxito na impressão plana, não representam, todavia, uma solução satisfatória quanto ao aspecto e efeito nos im pressos e a possibilidade de serem usadas com vantagens. Essas cir cunstâncias fazem com que tam bém no futuro não se poderá pres cindir dos serviços com purpurinas em pó. Não é de se estranhar que, por parte dos técnicos, se procure en contrar métodos mais vantajosos, por meio de trocas de experiências e instruções para esta especialidade de trabalho. O procedimento do trabalho de bronzear, em si, não é nenhum segrêdo; é conhecido por quase todos os impressores, porém, não é um simples conhecimento do trabalho correntemente realizado e na forma até agora conhecido. Assim é que, nas gráficas que trabalham poucas vêzes com purpurinas, sempre se apresentam dificuldades com as en comendas dêsse tipo de impressos. Abril de 1961
Como a impressão de purpurina exige preparações e condições pre liminares especiais, impõe-se algum conhecimento e certa habilidade. Na impressão de uma tiragem in fluem, e até podem mudar o resul tado de um trabalho em um ou ou tro sentido, as tintas, os mordentes, os papéis, as máquinas e até mes mo o procedimento a ser seguido. Na impressão Offset é sobretudo in dispensável que a máquina impres sora mantenha o mais absoluto re gistro. T
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P u r p u r in a s , rabalho
Para se bronzear é preciso impri mir com tintas mordentes, para a perfeita aderência das partículas de metal em pó. A qualidade dessas tintas e seus ingredientes necessá rios, conforme o caso, determinam o bom resultado da impressão de purpurina. Recomenda-se adqui rir as tintas mordentes diretamente das fábricas de tintas, porque a mis tura pelo próprio impressor somen te pode convir quando se trabalhe com purpurinas em algumas oca siões. As tintas mordentes exigem, naturalmente, um tratamento espe cial e devem ter boa capacidade de aderência. Depois da secagem, de 1309
Clínica Gráfica vem ter brilho luminoso, diferente do das tintas normais para impres são. Êsse brilho pode-se conseguir com um pouco de Verniz de Óleo de Linhaça, Verniz Copai (pouco ácido) ou secantes cujo efeito possa gai'antir uma secagem lenta e regu lar. A união entre a tinta e as partículas de metal deve ser perfei ta e de secagem simultânea. As purpurinas se compõem de uma liga de cobre, zinco e alumí nio, destacando-se em maior parte o cobre. Segundo o colorido dese jado do bronzeado, é aumentada proporcionalmente a quantidade do cobre, zinco, ou, vice-versa, di minuída. Geralmente correspondem a im pressão com tintas mordentes e a purpurinação à última operação do trabalho, o que é fàcilmente expli cado, pois, se assim não fôra, as partículas de purpurina se deposita riam sôbre o fôrro de borracha (cauchu), o que traria o grande in conveniente de continuar-se impri mindo as demais côres e o prêto, sem sujar-se a impressão. Isso ori ginaria grande perda de tempo, por necessidade de lavagens constantes do rôlo de borracha e dos rolos for necedores de tinta. Existem, entre tanto, trabalhos em que se exige a impressão de côres após a de pur purina. Dentro do possível, o impressor deveria organizar o trabalho de for ma que pudesse imprimir, ainda que fôsse algumas folhas, nas últi mas horas da tarde, porque assim se poderia comprovar, na manhã se guinte, a limpeza e a boa aderên cia da purpurina ao impresso. Entretanto, usa-se hoje, e com certa razão, a aplicação da purpuri 1310
na a mão, sobretudo quando se tra ta de somente 10 a 20 folhas. Po rém, também se usa êsse sistema de impressos feitos à máquina, quando se trata de pequenas tiragens e não há possibilidade de se utilizar uma bronzeadora, mesmo que exista a necessidade de se continuar impri mindo no dia seguinte. O bronzeado a mão se executa mediante um tampão de algodão ou estôpa macia, com ligeira pressão da mão em movimentos circulares. É conveniente aplicar uma boa ca mada de purpurina para que a tinta mordente se mantenha totalmente coberta em pouco tempo e não pos sa ficar transparente. Deve-se pro ceder com muito cuidado, para evi tar o esparciamento das partículas de purpurina, e sempre será conve niente limpar, no dia seguinte, as folhas bronzeadas, para evitar-se que a purpurina se desprenda dos lugares de pouca aderência na tinta mordente. P a p é is
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(M O L H A D O )
Em muitos casos, antes de im primir com a tinta mordente, é ne cessário imprimir com verniz, ainda mais quando se trata de bronzear grandes superfícies ou, também, quando nas partes a serem purpurinadas não existe uma camada de outra tinta, ou, ainda, quando os papéis a serem usados sejam muito absorventes. Os papéis e cartões destinados à impressão com purpu rina devem ser bem empastados, porque isto é importante para evi tar-se que a tinta de mordente repi la ou arranque a superfície do pa pel. Outra condição muito impor Boletim da Ind. Gráfica
Clínica Gráfica tante é uma superfície absolutamen te lisa e compacta, sobretudo em cartões-cromo, para evitar-se que fi quem grudadas as partículas de pur purinas em limpeza posterior. Ade mais, todos os papéis devem ser isen tos de ácidos, para que a purpurina não mude de côr. T r a t a m e n t o P r é v io das
F olhas
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P o s t e r io r
P u r p u r in a
Em primeiro lugar, o impressor deve comprovar se tôdas as tintas anteriormente impressas estão bem sêcas, porque somente assim se evi ta que as partículas de purpurina se depositem sôbre as outras tintas. Quando se tratar de muita urgên cia na execução de um trabalho e não haja tempo suficiente para a secagem definitiva, é de conveniên cia passar um pouco de magnésia nas folhas impressas. Pode-se considerar como a me lhor técnica de serviço a ida do pa pel para a máquina bronzeadora, imediatamente após a impressão Offset, tal como é feito na maioria dos casos. Nas mácjuinas Roland, pode ser adaptada uma saída das folhas por uma esteira com que se obtém uma união direta entre a máquina im pressora e a bronzeadora. Dessa maneira, as folhas correm, uma após outra, diretamente da Offset à máquina de purpurinar e, uma vez purpurinadas, seguem seu ca minho até a saída para as pilhas, de acordo com o formato do papel. Para certos trabalhos pode ser conjugada, todavia, suplementar mente, u’a máquina para pulveri zar, equipada com esteira transpor tadora (cintas de cadarço que tra Abril de 1961
zem as folhas do margeador), de forma que tôdas as operações pos sam ser executadas uma após outra, sem nenhuma interrupção, ou se ja, a impressão, a purpurinação e a pulverização. Na maior parte das vêzes, convém esperar umas 24 ho ras após a pulverização, para que as folhas sejam limpas do excesso de purpurina e para que a purpuri na e as tintas tenham tempo sufi ciente para perfeita união e seca gem. Uma vez bem sêcas, as folhas impressas e purpurinadas podem ser limpas ou escovadas sem o me nor perigo de inutilização. A lim peza deve ser feita com o maior cuidado, isto é, as cintas transporta doras e os rolos de escovas da má quina não devem estar demasiada mente apertados ou tampouco mui to elevados. Para isso devem ser regulados em perfeito contato com as folhas purpurinadas. Tôdas as folhas devem ser verificadas em suas posições nas pilhas, para se evita rem rupturas, dobras, etc. Antes do início do trabalho definitivo, devese passar algumas folhas de provas (malas). As folhas devem ser lim pas de tôdas as partículas de purpu rina supérfluas, antes de serem en tregues às demais operações ou mesmo ao próprio cliente. M
a n ip u l a ç ã o
P o s t e r io r
das
F o l h a s P u r p u r in a d a s
Um envernizamento posterior das folhas purpurinadas oferece a grande vantagem de a impressão receber um brilho de muito efeito e, ao mesmo tempo, uma proteção contra tôda influência prejudicial exterior. O verniz a ser empregado há de ser de absoluta pureza, de1311
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Boletim da Ind. Gráfica
Clínica Gráfica vendo, portanto, ser isento de qual quer ingrediente ácido. Devem-se empregar, pois, vernizes especial mente preparados para a impressão de purpurina. Tôdas as condições que se exi gem com respeito ao papel, tinta, água para molhar e vernizes, bem como a eliminação de matérias áci das etc., devem ser tomadas também ao posterior serviço de gomagem dos impressos, por exemplo, etique tas. Convém lembrar-se de que os papéis muito absorventes têm o de feito de deixar penetrar, e às vêzes transpassar, a cola. Convém notar que, na manipulação das folhas purpurinadas, estas devem, dentro do possível, não ser tocadas nas partes onde está aplicada a purpurina, por que, do contato com as mãos úmi das, existe o perigo de adquirir o bronzeado uma tonalidade escura (oxidação). O r ig e n s
de
D
e f e it o s
Se as partes impressas com pur purina se escurecem, na maior par te dos casos consiste o remédio em voltar a imprimir e purpurinar no vamente. Êste remédio, não obs tante, apresenta certas dificuldades, como, por exemplo, a freqüente la vagem dos rolos de borracha. Não se pode voltar a imprimir trabalhos reticulados e os de fios ou desenhos muito finos. A lgum as
c a u sa s do
e s c u r e c im e n -
TO OU M A U ASPECTO DO BRONZEADO
1,°) A tinta de mordente não está preparada segundo as instruções, tendo sido empregados ingredientes não adequados; Abril de 1961
Conseqüência: má aderência da purpurina e também escurecimento da mesma. 2. °) A água de molhar os rolos contém corrosivos ácidos; Conseqüência: escurecimento da purpurina (oxidação). 3. °) Os papéis trabalhados não es tão quimicamente neutros, ou, com a presença de ácido, enxofre ou cloro. Conseqüência: escurecimento da purpurina (oxidação); 4. °) Má qualidade da purpurina ou sua pouca intensidade, ainda fra ca, com pêso específico demasiada mente alto. Conseqüência: má aderência da purpurina e dificuldades na lim peza; 5. °) Camada insuficiente de pur purina. Conseqüência: a purpurina co bre mal as superfícies de tinta; 6. °) Defeitos na regulagem das cintas transportadoras (cardaços) ou dos rolos da máquina de bronzear; Conseqüência: impressos risca dos, má cobertura das partes a se rem purpurinadas e, portanto, des perdício de pó ; 7. ° Mau transporte das folhas; por exemplo, ao serem transporta dos mecânicamente ou por pessoal auxiliar da máquina de imprimir para a máquina de bronzear. Conseqüência: impressos borra dos e sujos; 1313
Clínica Gráfica 8. °) Pilhas demasiado altas de fo Apesar de todo o cuidado que se tenha e das diferentes melhorias lhas impressas e purpurinadas. Conseqüência: secagem desigual, introduzidas nas modernas máqui má aderência da purpurina e verso nas de bronzear, não se pode evitar do papel sujo por excesso de pêso totalmente que a purpurina se es palhe pelo ar do salão das oficinas. das pilhas; Para evitar-se esta desagradável si 9. °) Armazenamento das folhastuação, convém instalar a máquina de papéis impressos em locais de bronzeadora em local separado. Es más condições de temperatura, etc. ta separação entre a máquina de Conseqüência: aderência desi bronzear e a de imprimir é tam bém possível, estando elas con gual da purpurina. jugadas diretamente. Em mui No trabalho com máquina Off- tas impressoras tem dado muito set em combinação direta com a bom resultado isolar-se a máquina máquina de bronzear, a velocidade de purpurinar em sala separada por do trabalho depende da capacidade meio de vidros ou janelas, mesmo do rendimento da máquina de estando ambas as máquinas ligadas bronzear, a qual, quase sempre, é entre si. Neste último caso, as es mais lenta do que a de Offset. Pas teiras transportadoras passam por sando as folhas com demasiada ra cortes nos vidros ou pequenas ja pidez pela máquina bronzeadora, nelas. existe o constante perigo de que não No próximo número: L â m i n a s m e tá lic a s i m sejam devidamente limpas. p r e s s a s e m O ffs e t.
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Boletim da Ind. Gráfica
Legislação titucional da formação do fundo dente com a arrecadação tríplice previdencial dos empregados, que estabelecida para os industriários. há de ser necessariamente tríplice, Essa tripartição baseia-se em índices ou seja, uma parte da emprêsa (não técnicos de equilíbrio entre a arre do empresário), uma parte do assa cadação e os benefícios. Ora, a in lariado e outra parte da União. É clusão de mais uma categoria de o que está dito com tôdas as letras beneficiários, no mesmo Instituto, no inciso XVI, do art. 157, ao sem a contribuição das outras par cuidar especificadamente da previ tes, virá fatalmente desequilibrar dência dos trabalhadores (não dos o fundo previdencial, com graves prejuízos para os legítimos benefi diretores). A exigência da contribuição dos ciários. Daí porque a tripartição industriais ao Instituto dos Indus- da contribuição foi erigida em man triários é, a tôdas as luzes, ilegíti damento constitucional, imodificáma, e mais que isso, inconstitucio vel por lei ordinária ou ato admi nal. Não pode a lei ordinária con nistrativo. Acresce, ainda, que previdên fundir o que a Constituição distinguiu. Têm os industriais o di cia social é atividade supletiva das reito subjetivo constitucional de deficiências do indivíduo, e não não contribuir individualmente compulsória para os que estão em para Instituto que não lhes perten condições de dispensar a proteção ce. Eis aí um direito líquido e estatal. Assim não fôsse, estaría mos regxedindo ao Estado-Provicerto. Nada impede que, criada uma dência. incompatível com o xrosso entidade previdencial para os in regime político-juridico inspirado dustriais, ou fundidos os Institutos “ixos princípios de liberdade e nos de Previdência, sejam êles compe ideais de solidariedade humana” (art. 166). A liberdade é a regra na lidos legalmente a contribuir para o seu Instituto, ou para a entidade conduta dos auto-suficientes; a tu única que surgir, mas enquanto fôr tela previdencial é a exceção para mantida a privatividade de um Ins os necessitados. Não se deverá, pois, tituto para cada categoria laborai, ampliar a seguridade aos que dis não se pode coagir o industrial a pensam a proteção estatal e, menos recolher contribuições de seus car ainda, coagir industriais a contri gos à organização previdencial que buir para Iixstituto de outxa cate não lhes pertence e para a qual o goria laborai. III — Pelos fundamentos expos legislador constituinte estabeleceu tos, concedo a segurança e confir os recursos financeiros que compo mo a medida liminar, para eximir rão o fundo de benefícios. Não se desconhece, nem se nega os impetrantes do pagamento da a tendência socializante da seguri contribuição previdencial que lhes dade nas nações mais adiantadas. é exigida coixxo dirigentes de emNem se contesta suas vantagens. O prêsas. Custas na forma da lei. que se sustenta nestes autos é a inRecorro de ofício para o Egrégio constitucionalidade do destino da contribuição dos industriais, coli- Tribuixal Federal de Recursos”. Abril de 1961
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Boletim da Ind. Gráfica
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Como decorrência da alteração dos valores do câmbio, surgiram problemas de magnitude para a indústria do livro, os quais refletirão sôbre o povo em geral e, em especial, sôbre os estudantes. A fim de expor o problema, viajaram para Brasília, no dia 13 de abril, os Srs., Octales Marcondes Ferreira, José de Barros Martins, Jorge Saraiva, Theobaldo De Nigris, Ênio Silveira, Diaulas Riedel, Francisco Marins e Mário da Silva Brito que, recebidos pelo Exmo. Sr. Presidente da República, lhe fizeram entrega de memorial.
# Comemorando o jubileu de prata da sua fundação, a Lito-Record ofereceu aos
amigos um “cock-tail” no dia 14 de abril. É com satisfação que registramos o feliz evento e expressamos nossos votos de sempre maior progresso para os dis tintos colegas. Por outro lado, é-nos grato lembrar que um dos sócios da Lito-Record, o sr. Mário Rigoti, foi Diretor do Sindi cato, mostrando-se sempre operoso e infa tigável no trato das questões de interêsse da classe. *
Exportações de celulose pelo Chile
Durante o ano de 1960, as exporta ções chilenas de celulose ascenderam a 13.788 toneladas, no valor de 1.594.800 dólares e as exportações de papel de jornal a 28.923 toneladas, no valor de 3.922.000 dólares, segundo informou o Departamento de Comércio Exterior do Banco Central. (Transcrito do “Correio Paulistano” de 23/3/1961) #
O Dr. Haroldo Bueno Magano, advo gado do Sindicato da Indústria Gráfica, atende a todos interessados em consultas particulares de segunda e sexta feiras das 10,30 às 11,30 em seu escritório. Informações pelos telefones 37-0889 e 32-6326.
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SACOS DE PAPEL, Máquinas para fabricar Cia. Im portadora G ráfica A rthur Sievers — R ua das Palm eiras, 239 - Fone: 51-9121.
TINTAS PARA IMPRESSÃO C om agraf - Com. de M áquinas Gráficas Ltda. — Alameda Cleveland, 690 - Fone: 52-2522. C om panhia T . Ja n ér, Comércio & Indústria — Av. H enry Ford, 833 - Fone: 36-0937. Cromos S/A — R ua São Joaquim , 496 - Fone 34-6785. Eklypse L tda. — Avenida Lacerda Franco, 952 , Fone: 70-8223. Funtim od S. A. - M áquinas e M ateriais Gráficos — R ua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. T ecnigráfica S. A. — R ua General Osório, 144/152 - Fones: 32-4854, 34-8265 e 35-3981. Caixa Postal, 3420 — São Paulo.
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Redação e Administração
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Rua Marquês de Itu, 70 — 12.° andar Telefone: 32-4694 — (S ed e própria) S Ã O
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Diretor responsável
Secretário Geral
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Redação T heobaldo D e N igris D r. J oão D a lla F il h o
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