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Boletim da Ind. Gráfica
Editorial Pretendem os Sindicatos de Trabalhadores que seja feito um acordo para majoração dos salários, até o vencimento do que está em vigor, ou seja, um aumento que vigorará por cêrca de cinco meses. Argumentam que êste novo acordo seria feito sem quebra do anterior e sem que fôssem feridas as normas já estabelecidas. O Sindicato das Indústrias Gráficas, depois de bem estudar o assunto, encontrou como único meio de se atender aos reclamos dos trabalhadores, que se fizesse uma recomendação a tôdas as indústrias no sentido de conceder majoração, dentro das possibilidades de cada uma, aguardando-se o vencimento do prazo fixado no último acôrdo homologado pela Egrégia Justiça do Trabalho para, então, estudar-se a fixação de novos níveis salariais. O ponto de vista esposado pelos sindicatos obreiros não encontra apôio na lei ou em argumentos razoáveis. Não obstante, êles ameaçam com greve, caso não sejam atendidos. A questão, a nosso ver, se apresenta da forma seguinte: 1. °) um nôvo acordo, quando ainda vige o anterior, não poderá ser homologado pela Justiça do Trabalho; daí, teremos problemas entre empregadores, que entenderem não estarem obrigados a cumprir com o pactuado, no todo ou em parte, e seus empregados; 2. °) admitindo-se, para argumentar, que a Justiça homologue um nôvo pacto, antes de expirado o atual, terá havido infringência ao disposto no art. 873 da C. L. T., que reza: “Decorrido mais de um ano de sua vigência, caberá revisão das decisões que fixarem condições de trabalho. . . ” Não só, segundo entendemos, terá sido violada a lei, como estará instituída, na prática, a escala móvel de salário. A concordarem os Sindicatos de categoria econômicas com a ante cipação do acôrdo por alguns meses, no futuro os pedidos, reiterações e ameaças repetir-se-ão todos os meses. As perturbações, já quase aceitas como normais, quando da elaboração dos acordos, uma vez por ano, deverão ser multiplicadas por doze. Aí, perguntamos, onde estarão a paz e a tranquilidade indispensáveis à segurança do Estado e ao progresso da Nação ?
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Boletim da Ind. Gráfica
Economia Conquanto, no computo final, o desequilíbrio mone tário tenha sido algo atenuado em 1960, relativamente ao ano precedente, a verdade è que foi muito mais forte do que o que seria de esperar, tendo em conta a debilidade das forças expansionistas que atuaram na economia, no ano passado. Não fora a enorme expansão das despesas do Governo Federal, especialmente no 2.° semestre, teríamos presenciado um grande progresso no sentido da estabilidade, pois a ação das demais forças expansionistas foi relativamente débil e, além disso, de certa maneira compensada por fatores tendentes a impedir a elevação exagerada dos preços. Bàsicamente, pode-se distinguir monetário pode conduzir a três duas ordens de fatores responsáveis situações diferentes: pela expansão dos meios de paga 1,a) A economia carece de uma ex mento. Embora nas condições vi pansão dos meios de pagamen gentes na economia brasileira o re to, mas as finanças públicas sultado seja sempre o mesmo — ele estão equilibradas; resultado: vação do nível geral dos preços — penúria de crédito, pois as au para fins de análise, é conveniente toridades relutarão em reco ter sempre presente a atender a um nhecer esta carência e permitir aumento da necessidade efetiva de a expansão; meios de pagamento da economia; 2. a) As necessidades da economia ou pode simplesmente se constituir coincidem com a emergência em expediente para cobrir o “défi de um “déficit” nas contas do cit” das finanças do Govêrno. Govêrno; resultado: relativo equilíbrio entre a procura e a No primeiro caso, a expansão é oferta de dinheiro; necessária para permitir o reajustamento suave de desequilíbrios exis 3. a) A economia não carece de uma expansão monetária, mas esta tentes, gerados no próprio sistema é feita para ocorrer o “déficit” econômico ou nêle introduzidos por das finanças públicas; resulta forças externas. No segundo caso, o do: pletora de crédito. sistema econômico recebe uma inje ção de meios de pagamento de que O que se passou em 1960 asseme não carece, mas que nem por isso lha-se muito com esta última situa deixará de causar-lhe desajustamen- ção descrita, enquanto em 1959 tos, prejudicando o seu mecanismo. observaram-se as três situações. A É fácil imaginar que a coincidên cia ou não> destas duas ordens de fa tores para a expansão do potencial Maio de 1961
primeira no início do ano, a segun da no fim do primeiro semestre e a terceira quase todo o 2.° semestre. 1331
E c o n o m ia AS FÔRÇAS EXPANSIONISTAS
Em 1960, pelo menos durante boa parte do ano, não ocorreram fatos que determinassem elevação substancial da necessidade de meios de pagamento do sistema econô mico. Com efeito, a taxa de câm bio para importação permaneceu re lativamente estável durante todo o ano. Conquanto a taxa de câmbio para a exportação tenha sido alte rada, o seu impacto sôbre a estru tura dos preços e sôbre o valor dos negócios não foi ponderável; isto porque, além de ter sido relativa mente pequena a alteração, houve certo cuidado das autoridades, que procuraram evitar que os preços mais elevados, vigentes para a ex portação de certos produtos de grande consumo interno, se aplicas sem também para as vendas ao mer cado interno. Por outro lado, o reajustamento dos salários no setor privado da eco nomia, outro fator que, ao introdu zir um desajustamento na estrutu ra do sistema, determina a nescssidade de expansão dos meio de paga mento, só ocorreu no fim do ano. Além disso, tivemos, em 1960, oferta relativamente abundante de produtos agrícolas para o mercado interno, pois a safra aumentou em aproximadamente 10% relativa mente à do ano precedente. Dêste modo, verifica-se que as forças básicas, que tendem a fazer o sistema econômico carecer de maior volume de meios de pagamento, não tiveram atuação decisiva em 1960. Ao contrário do que aconte ceu em 1959, quando às profundas modificações da taxa de câmbio e ao reajustamento do salário míni 1332
mo, juntou-se uma safra de produ tos para o mercado interno excep cionalmente má. As autoridades, porém, não se va leram da circunstância de não esta rem as atividades econômicas com carência premente de crédito para limitar a expansão dos adiantamen tos por parte do Banco do Brasil àquelas atividades e aos bancos co merciais. Se fôsse executada tal po lítica, o Banco do Brasil teria maior capacidade para atender às necessi dades do Tesouro e das entidades públicas em geral, o que contribui ría para diminuir a necessidade de novas emissões. O SETOR GOVÊRNO
O “déficit” do Tesouro Nacional e das entidades autárquicas é ordinàriamente financiado através de adiantamentos do Banco do Brasil. Quando êste “déficit” é pequeno, é possível cobri-lo com recursos mani pulados por aquele Banco sem re correr à Carteira de Redescontos. Mas, quando o “déficit” é vultoso, torna-se imperativo o recurso à Carteira de Redescontos, o que de termina a expansão dos meios de pagamento. Neste caso, ocorre uma injeção de meios de pagamento no sistema econômico, causando-lhe certos desajustamentos, cujo resul tado final é a elevação geral dos preços. Parte desta expansão dos meios de pagamento volta ao Banco do Brasil sob a forma de depósitos do público ou dos bancos comerciais, acrescendo, portanto, o montante de recursos à disposição daquele Ban co. Tôda vez que êste estabeleci mento pode deixar de restituir ao Boletim da Ind. Gráfica
E c o n o m ia
setor privado êste acréscimo de re nares da despesa efetivamente si cursos, destinando-o à cobertura do tuam-se nas proximidades dos . . . . “déficit” do setor público, evitar-se- Cr$ 300 bilhões, contra Cr$ 198 á a emissão de papel-moeda em va bilhões em 1959, o “déficit” da exe lor equivalente, interrompendo-se, cução financeira em 1960 foi con assim, a alimentação contínua do siderável, de perto Cr$ 80 bilhões, processo expansionista, que entra a aproximadamente igual ao dôbro diluir-se, perdendo paulatinamente do verificado em 1959 (Cr$ 40 bilhões). o seu impulso. A execução orçamentária em Além da arrecadação constante do Orçamento Federal e das tarifas 1960 vem comprovar que a nossa e taxas cobradas pelas entidades pú Lei de Meios vem-se tornando cada blicas de administração indireta, vez mais irreal. Com efeito, a recei conta a autoridade monetária e fi ta, que estava estimada em Cr$ .. . nanceira com outras fontes adicio 179,5 bilhões, excedeu a estimativa nais de recursos para o financiamen em Cr$ 40 bilhões, isto é, cêrca de to não inflacionário das despesas 22%. Por sua vez a despesa, que foi governamentais orçamentárias ou fixada em Cr$ 194,3 bilhões, deve não. A principal delas é sem dúvi ter atingido os Cr$ 300 bilhões. É da o saldo da conta de ágios menos verdade que êste último algarismo, bonificação, conta esta que engloba referindo-se à despesa efetivamente também o “déficit” do balanço de paga, que inclui, portanto, a liqui pagamentos. A colocação das cha dação de resíduos passivos de exer madas “Letras do Tesouro” tam cícios anteriores, os créditos espe bém em algumas oportunidades ciais, as despesas sem crédito, etc., pode constituir fonte importante de não pode ser comparado exata mobilização de recursos e, final mente com o penúltimo. Na verdade, o Orçamento da mente em 1960, como decorrência da Instrução n.° 192, de 31 de de União está transformando-se, grada zembro de 1959, surgiu uma nova tivamente, em um “jôgo de faz de fonte representada pelas chamadas conta”. A proposta que é enviada letras de exportação. Êsses papéis ao Congresso contém “subestimarepresentam um empréstimo for ções e superestimações” perfeitaçado que o exportador pelo câmbio mente conhecidas dos seus elaboralivre faz ao Govêrno, pelo prazo de dores e, muitas vêzes, introduzidas 6 meses, da importância correspon de propósito. O Congresso, por sua dente à diferença entre a taxa efe vez, introduz emendas que eventü-tiva de venda das respectivas cam almente contribuem para falsear ainda mais. Finalmente, a execução biais e a taxa básica de .............. orçamentária, principalmente no Cr$ 130,00/US$. tocante à despesa, só por mero acaso A receita arrecadada pela União em 1960 está estimada em cêrca de se assemelha ao orçamento votado, Cr$ 220 bilhões, correspondendo a tal o número de cortes, de retenções um apreciável aumento sôbre o ano de verbas, de créditos adicionais, precedente (157,8 bilhões). Entre etc. . . Esta é, porém, a única ma tanto, como as estimativas prelimi neira de contornar a rigidez do nosMaio de 1961
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E c o n o m ia
so sistema orçamentário e de conta bilidade pública, absolutamentç incompatível com as necessidades atuais da Administração. Em 1959, o “déficit” de caixa da União havia sido muito inferior ao de 1960. Em compensação, à pres são resultante dêsse “déficit” vieram juntar-se as vultosas somas destina das à aquisição dos excedentes de café (Cr$ 50 bilhões). Tendo em 1960 a safra de café sido bem me nor, reduziu-se também o volume de recursos destinados a êste fim. Entretanto, no computo total, con siderando-se os dois itens “déficit orçamentário” “mais aquisição de café”, a pressão do Governo foi mais ou menos equivalente em 1959 e 1960. Em 1960, porém, as condições fo ram mais propícias à cobertura não inflacionária dêste “déficit”. Com efeito, a conta de ágios e bonifica ções produziu no ano passado um saldo muito maior do que no ano precedente, o que se deveu, princi palmente, ao acréscimo das divisas jogadas no leilão, mas também à transferência para o mercado de câmbio livre de grande parte dos produtos cujas cambiais eram nego ciadas no mercado oficial. Por ou tro lado, se a receita proveniente da colocação de Letras do Tesouro foi insignificante em 1960 e substancial em 1959, esta queda foi compensada com os recursos drenados para as autoridades monetárias, através das Letras de Exportação (Instrução n.° 192). No que toca às finanças da União propriamente ditas, não obstante o “déficit de caixa” de perto de .. Cr$ 80 bilhões, há que observar que a situação não é tão dramática como Maio de 1961
à primeira vista pode parecer. A economia brasileira já suportou, com efeito, desequilíbrios finan ceiros mais profundos do que o atual. De fato, no exercício de 1957, por exemplo, o “déficit de caixa” ascendeu a Cr$41 bilhões para uma receita arrecadada de Cr$ 85,7 bilhões, isto é, cêrca de 48% da receita. Os dados prelimi nares de que dispomos indicam que em 1960 o “déficit” não terá sido superior a 35% da receita. CONCLUSÕES
Em conclusão, pode-se afirmar que, em 1960, as forças tendentes à expansão do potencial monetário se atenuaram consideràvelmente em comparação com o ano anterior. A expansão dos meios de pagamento diminuiu, em conseqüência, o seu ritmo, conforme mostram os dados a seguir: MEIOS DE PAGAMENTO Anos 1956............ 1957............ 1958............ 1959............ 1960 (1). . . .
Saldos no jim do ano Cr$ 1.000,00
Acréscimo % s/ano anterior
217.283 290.938 353.138 500.572 698.000
22,1 33,9 21,4 41,8 39,0
(1) Dados preliminares.
O ritmo de expansão do potencial monetário baixou, pois, de 42% em 1959 para 39% em 1960. A análise das contas das autoridades monetá rias permitem, porém, concluir que, se aquelas autoridades tivessem agido com maior rigor, o declínio naquele ritmo poderia ter sido ainda maior. Com efeito, houve uma expansão considerável e apa1335
E co n o m ia
rentemente desnecessária da entrega de recursos aos bancos comerciais, sob a forma de empréstimo ou de re desconto. Tudo indica, por outro lado, que a expansão dos emprésti mos ao setor privado também pode ría ter sido mantida em nível mais moderado. Quanto aos preços, constatou-se em 1960 declínio considerável no seu ritmo de expansão relativamen te ao ano anterior. Com efeito, em 1959 os preços elevaram-se, na mé dia, em mais de 40%, enquanto em 1960 o ritmo de elevação parece terse situado em nível inferior a 30%. Êste fato vem corroborar a impres são de excessiva liberalidade das autoridades monetárias na distribui ção do crédito ao setor privado da economia. Finalmente, considerando que 1960 foi o último ano da adminis tração Kubitschek e que, por isso mesmo, houve forte empenho em adiantar ou concluir determinadas obras daquela administração, em seu computo final, os resultados da execução financeira não são de or dem a causar preocupações muito sérias. Com efeito, apesar de tudo, o “déficit de caixa” da União em 1960, conquanto elevado em têrmos absolutos, em têrmos relativos, isto é comparado com a receita, não chegou a 36% desta, enquanto 3 anos antes, isto é, no exercício de 1957, esta relação havia atingido 40%. PERSPECTIVAS PARA 1961
Os prognósticos para 1961 são excepcionalmente difíceis de serem fixados, pois aos azares naturais da previsão econômica, junta-se o fato 1336
que a política econômica terá novos dirigentes, cuja atitude ante os di versos problemas em pauta ainda não está bem definida. Não obstante, antecipam-se sérias dificuldades monetárias e financei ras. Com efeito, o impacto com pleto dos reajustamentos dos níveis dos servidores públicos, efetuados em 1960, só vai ser sentido em 1961. Assim, mesmo que se adotem pla nos de economia rigorosos, a exe cução orçamentária em 1961 será fortemente deficitária. Por outro lado, a necessidade de recursos para o financiamento dos excedentes de café, que, em 1960, foi relativamente pequena, aumen tará consideràvelmente no ano em curso, em virtude do volume previs to para a safra a iniciar-se em julho próximo. Além disso, se a nova Administra ção decidir reajustar a taxa de câm bio aplicável para as importações feitas a “câmbio de custo”, medida que se torna cada vez mais reco mendada, teremos uma fonte adicio nal de pressões inflacionárias. O fator decisivo no quadro da conjuntura monetária e financeira em 1961 é, porém, o café. Da so lução que fôr dada pela nova Admi nistração ao problema do financia mento dos excedentes dêste produ to, dependerá o equilíbrio monetá rio. Se fôr encontrada uma boa solução para o problema, que não implique no aumento da pressão do produto sôbre o Banco do Brasil, o ano de 1961 poderá ser encerrado até mesmo com maior equilíbrio que 1960. Caso contrário, não ha verá como evitar forte agravamento do desequilíbrio monetário e finan ceiro. Boletim da Irid. Gráfica
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D e s e n v o l v i me n t o Econômico De acordo com as estimativas do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas o Produ to Interno Bruto, no Brasil, cresceu, no qüinqiiênio 1955/1959, no se guinte ritmo: Produto Interno Bruto (Bilhões de cruzeiros)
Anos 1955.......................... 1956......................... 1957......................... 1958......................... 1959.........................
698,3 889,5 1 063,1 1 299,3 1 837,4
Ainda não se dispõe de estimati vas para o ano de 1960. É certo, todavia, que o Produto Interno Bruto já ultrapassou a casa dos dois trilhões de cruzeiros anuais. A rápida evolução do Produto In terno Bruto, calculado a preçosxorrentes, não se pode considerar como um índice do crescimento econô mico do país, visto que o crescimen to desses valores nominais se deve, em sua maior parte, à inflação. Mais significativos são os dados de crescimento do Produto Real e do Produto Real per capita, os quais, em têrmos relativos, foram os se guintes: Anos
Índice do Produto Real (1955 = 100)
Índice do Produ to Real per capi ta (1955 = 100)
1955. . . . 1956. .. 1957. . . . 1958. . . . 1959. . . .
100,0 104,8 114,7 123,0 129,4
100,0 102,3 109,4 114,6 117,7
(*) Contribuição do Departamento Econô mico do C.N.I. Maio de 1961
Desses índices podem-se inferir as seguintes taxas de crescimento do Produto Real, por habitante:
Anos
Crescimento do Produto Real
Crescimento do Produto Real Por Habitante
1956. . . . 1957. . . . 1958. . . . 1959. . . .
4,8% 9,4% 7,2% 5,2%
2,3% 6,9% 4,8% 2,7%
A julgar por êsses dados, no quadriênio 1955-1959 o Produto Real no Brasil se teria desenvolvido, em média, de 6,7% anuais. Deduzindose o crescimento demográfico de cêrca de 2,5% ao ano, restaria um crescimento médio do Produto Real por habitante de 4,2% ao ano. Ainda não se conhecem os dados para 1960, mas é provável que se tenha mantido o crescimento mé dio dos anos anteriores. A taxa de crescimento do produto real per capita, de 4,2% ao ano, pode-se considerar um ritmo de desenvolvimento bastante satisfató rio, sobretudo se comparada à taxa correspondente ao qüinqiiênio 1951-1955, que fôra apenas 2,7% ao ano, em média. Há indícios, to davia, de que êsses 4,2% anuais re velados pelos dados de Produto Real per capita superestimam a taxa efetiva do desenvolvimento econômico nos últimos anos. Com efeito, os novos critérios de cálculo do índice do Produto Real, aplica 1339
D e se n v o lv im e n to E co n ô m ico
dos para os anos posteriores a 1955, tendem a sobreavaliar os efeitos so bre o crescimento econômico do país de certas substituições de im portações realizadas em condições de desvantagens comparativas. Por outro lado, uma parte do cresci mento revelado nos índices se pode imputar aos excedentes das safras de café, cjue dificilmente encontra rão condições de absorção pelos mercados. Se filtrássemos dos cálculos de Produto Real êsse acú mulo de estoques, a taxa de crescimento da economia brasileira se re duziría, pelo menos, de 0,5% ao ano. Essas tendenciosidades estatís ticas tornaram difícil o manejo ade quado dos índices do Produto Real, Em particular, as críticas que se po dem levantar a êsses índices impe dem um julgamento criterioso so bre a questão de o crescimento nos últimos cinco anos ter ou não sido mais rápido do que no qüinqüênio anterior. De qualquer forma, pa
Anos
Formação bruta do Capital jixo (Cr$ bilhões)
Variações de Estoques (Cr$ bilhões)
Formação bruta do Capital (Cr$ bilhões)
1956........................... 1957............................ 1958............................ 1959...........................
106,5 12-1,5 165,6 228,5
11,5 32,1 26,5 36,0
118,0 156,6 192,1 264,5
Ao contrário do que sucedeu nos cálculos do Produto Real, é possível que os critérios da estimativa dos Investimentos tenham subavaliado o esforço efetivo de crescimento nos últimos anos. De qualquer forma, a ordem de grandeza das estimativas parece indicar que houve efetiva mente uma queda na taxa de inves timentos nos últimos anos. 1340
rece lícito afirmar que a taxa de de senvolvimento econômico nos úl timos anos foi relativamente satisfa tória. É preciso, porém, intensificála, para que, reduzindo a nossa dis tância às economias mais avançadas, possamos galgar o pôsto de nação desenvolvida. O esforço de desenvolvimento, medido em têrmos da taxa de inves timentos, parece ter-se reduzido nos últimos anos. No quadriênio 19561959, o volume bruto de investi mentos representou, em média, 14,3% do Produto Interno, sendo 12,2% por conta da formação bruta de capital fixo, e 2,1% por conta do acréscimo de estoques. No qüinqüênio 1951-1955 a taxa total de investimentos havia sido de 17,1%, isto é, cêrca de 20% supe rior à registrada no período 19561959. As estimativas do total de inves timentos nos últimos anos são deta lhadas a seguir.
Êsse fato, à primeira vista, parece contrariar o consenso geral de que o esforço de investimento se teria elevado nos últimos anos. Essa impressão, no entanto, fundamentase na apreciação de certos empreen dimentos grandiosos, geralmente promovidos pelo Governo, e que realmente foram intensificados nos últimos cinco anos. Há sérios indí Boletim da Ind. Gráfica
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cios, aliás, de que a participação do Govêrno na formação de capital, que diretamente, quer através cias sociedades de economia mis ta, se teria elevado substancial mente no qiiinqüênio 1956-1960. Em compensação, uma grande mas sa de investimentos privados, não susceptíveis de veiculação pela pro paganda, parece ter sido prejudi cada nos últimos anos. Em suma, o que a fria análise das estatísticas re vela que, se nos últimos anos hou ve uma mudança de composição dos investimentos em favor dos mais grandiosos e espetaculares, nem por isso se elevou a proporção total dos investimentos no Produto Nacional. A explicação dessa mudança de es trutura dos Investimentos se en contra na modificação ocorrida nas características do nosso processo inflacionário. Nos últimos anos o Govêrno assumiu uma posição bas tante ambígua em face do proble ma da inflação. De um lado, recusa va-se a atacar a sua principal causa — a desproporção das despesas pú blicas —e, ao mesmo tempo, não se arriscava à impopularidade de um forte aumento de impostos. De ou tro lado, apreensivo com a alta ace lerada do custo de vida e com o pe rigo de uma hipetrinflação, pro curava conter ao máximo a expan são de crédito ao setor privado. A combinação dessas duas atitudes — manter cada vez mais ativo o foco inflacionário do lado das despesas públicas e procurar a desinflação do lado do setor privado, provocou uma transferência de poupanças em favor do Govêrno e daqueles seto res que se beneficiavam da especial atenção governamental. Daí a já aludida mudança na composição Maio de 1961
dos investimentos, favorecendo os empreendimentos públicos e os que eram objeto de especial atenção do Govêrno, e desfavorecendo os de mais empreendimentos privados. II - INFLAÇÃO E POLÍTICA MONETÁRIA II-1
Introdução
As taxas de inflação atingidas no úl timo qiiinqüênio foram as mais altas já registradas em nossa histó ria. Para citar apenas três indica dores expressivos da alta geral dos preços entre dezembro de 1,955 e setembro de 1960 o índice geral de preços por atacado se elevou de 2,72 vêzes; o índice geral de preços calculado por Conjuntura Econô mica de 2,82 vêzes; e o índice do custo de vida no Estado da Guana bara de 3,08 vêzes. Três foram as causas fundamen tais do recrudescimento do processo inflacionário: os deficits governa mentais, as expansões de crédito às atividades privadas e os aumentos salariais. Dessas três causas, a que vem desempenhando o papel prin cipal causa primária autônoma da inflação são os deficits governa mentais, que cresceram espantosa mente nos últimos anos, como se pode observar no quadro abaixo: Anos 1951........................... 1952........................... 1953....................... . . 1954............ .............. 1955........................... 1956........................... 1957.......................... 1958........................... 1959........................... 1960..........................
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D e s e n v o lv im e n to E co n ô m ic o
As expansões de crédito ao setor privado têm sido bastante intensas em valores nominais (de 17,4 bi lhões em dezembro de 1955 para 458,8 bilhões em junho de 1960), mas isso não significa que as classes produtoras tenham sido beneficia das pela inflação. Com efeito, se de um lado se expandiram os tetos de crédito concedidos às emprêsas, de outro lado, as necessidades de ca pital de giro também cresceram por conta do aumento dos custos de pro dução. E o que parece ter ocorrido nos últimos anos é que os aumentos de empréstimos no setor privado, embora bastante vultosos em têrmos nominais, não chegaram a compen sar a elevação das necessidades de capital de giro conseqüentes à infla ção de custos. Daí, a freqüência das situações de escassez de crédito nos últimos cinco anos. Os aumentos salariais, incremen tando simultâneamente a demanda global de bens e serviços e os custos de produção, se encarregam de com pletar o quadro causai do processo inflacionário. Em grande parte não se pode imputar a êsses aumentos salariais a responsabilidade de causa autônoma da inflação já que, na maioria dos casos, êles surgem como uma resposta inevitável à alta do custo de vida. Há casos, porém, em que a inflação serviu de pretexto para reajustamentos mais do que proporcionais à alta do custo de vida; foi o que ocorreu no nível do salário mínimo. Essas causas básicas da inflação têm encontrado o seu indispensável veículo monetário de propagação na expansão dos meios de pagamen tos. Assim, de dezembro de 1955 para junho de 1960 o salto total dêsMaio de 1961
ses meios de pagamento se expan dia de 177,9 para 547,8 bilhões de cruzeiros, isto é, de 3,08 vêzes. Por outro lado, nos últimos anos a ex pansão dos meios de pagamento foi conduzida de forma a redistribuir o crédito em favor do Govêrno e em detrimento do setor privado. Tal foi o resultado de uma série de me didas de política monetária (como a instituição dos recolhimentos compulsórios à ordem da s u m o c , a criação de letras de exportação e a pequena expansão dos tetos nomi nais de redesconto), que provoca ram a transferência para o Govêrno de recursos creditícios que normal mente se destinariam ao setor pri vado. No ponto a que se chegou não mais se pode duvidar de que a infla ção tem sido perniciosa ao nosso de senvolvimento econômico. A hipó tese por alguns aventada de que a inflação estimularia o desenvolvi mento via aumento da taxa de pou pança, além dos percalços de sua formulação teórica, é totalmente destituída de comprovação estatís tica. No caso brasileiro, aliás, as estatísticas mostram que nos últimos anos, ao mesmo tempo em que re crudescia a inflação, caía.a taxa de investimentos. Houve, de certo, muitos empreendimentos que só se realizaram à custa da inflação. Em compensação a inflação impediu cjue se realizassem muitos investi mentos que teriam sido altamente benéficos para a economia nacional. A inflação redistribuiu, mas não criou capacidade para investir. O mecanismo da poupança forçada, que presumidamente criaria essa maior capacidade para investir, só deve ter funcionado nos primeiros 1343
D e s e n v o lv im e n to E c o n ô m ic o
anos do após-guerra, enquanto as classes assalariadas não tomavam plena consciência do processo infla cionário, e suportavam a espoliação de sua renda real. Essa fase, porém, já se extinguiu de há muito e à inflação de investimentos sucedeuse a inflação de custos. Quanto à alegação estruturalista de que a inflação seria uma conseqüência inevitável do desenvolvi mento, provocada pela rigidez das estruturas de oferta em face do cres cimento econômico do país e, parti cularmente, em face da necessidade de substituição de importações, seus fundamentos são excessivamente precários. O argumento poderia invocar-se para justificar um leve sôpro inflacionário, mas nunca uma inflação de 20% ao ano ou mais, como a que se tem sentido no Brasil. É difícil, pois, encontrar-se algum argumento convincente a favor da inflação. E os argumentos contra ela são decisivos. Basta citar os se guintes: A) A inflação destrói as possibili dades da previsão econômica A alta desordenada dos preços im possibilita um orçamento criterioso de qualquer empreendimento que exija um prazo de maturação relati vamente longo, como é o caso dos Investimentos em Energia Elétrica, na Siderurgia, etc. O resultado é que o custo das obras sempre acaba excedendo as previsões. Por falta de recursos interrompe-se ou se atrasa a execução dêsses empreendi mentos. Os capitais privados, di ante da impossibilidade de um pro grama de captação de recursos capaz de garantir à consecussão dêsses em 1344
preendimentos — afastam-se dêsses setores de base. B) A inflação estimula investi mentos de baixa produtividade Ao mesmo tempo em que desincentiva a aplicação das poupanças privadas nos setores de base, a in flação estimula certos investimentos de baixa produtividade como o acúmulo de estoques e a especula ção imobiliária. C) A inflação desorganiza o mercado de crédito De um lado, incentivando o acúmulo de estoques, a inflação acarreta uma pressão anormal da de manda de crédito a curto prazo (desde que a taxa de juros, como ocorre no Brasil em virtude da lei da usura, se mantenra abaixo da taxa de inflação). Essa pressão exce dente da demanda é, em parte, res ponsável pela escassez de crédito freqüentemente sentida pelas emprêsas durante a inflação e, fatalmente, provoca a desorganização dos crité rios de distribuição dos emprésti mos. Por outro lado, a inflação tor na virtualmente impossível a for mação de um mercado de crédito a médio e longo prazo que atenda às exigências do desenvolvimento eco nômico do país. Dentro das limi tações da lei da usura, é impossível captar poupanças privadas que sir vam de base a êsses empréstimos a médio e longo prazo. Quando se consegue, por algum artifício jurí dico, contornar a limitação legal da taxa de juros, como ocorre com as Sociedades de Crédito e Financia mento, resolvem-se alguns probleBoletim da Ind. Gráfica
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mas de crédito a médio prazo — como o de vendas a prestações de certos bens duráveis de consumo. Todavia, outros problemas de cré dito a médio prazo e a quase tota lidade dos de crédito a longo prazo continuam sem solução, visto que poucas emprêsas podem comprome ter-se ao ônus de uma taxa de juros de 3% ao mês num empréstimo a longo prazo. E dentro das limita ções da lei da usura só o Governo pode encarregar-se do suprimento dêsse crédito a médio e longo prazo. D) A inflação prejudica a produtividade do trabalho As oscilações do poder de compra impostas às classes assalariadas pela inflação provocam o mal-estar dos ÍNDICES Preços ;lor Atacado
índice
Entre 1948 e 1959 o índice Geral de Preços por Atacado, o índice do Custo de Vida no Estado da Guana bara e índice de Custo de Vida na cidade de São Paulo e índice Geral de preços divulgado por Conjun tura Eocnômica evoluíram confor me se indica nos quadros que se seguem.
(B ase 1948 = Custo
Variação índice
100 109 124 148 163 188 245 277 330 371 417 574
_ 9,0 13,8 19,4 10,1 15,3 30,3 13,1 19,1 12,4 12,4 37,7
Variação %
100 104 114 128 150 172 210 259 313 363 417 580
Como se pode observar, o ritmo de ascensão dos preços acelerou-se sensivelmente nos últimos anos. Em particular, 1959 foi o ano da mais violenta alta de preços do pe ríodo de após guerra. Os dados do quadro acima, referindo-se às mé Maio de 1961
II-2 — Alguns indicadores da inflação
Guanabara
Anos
1948............ 1949............ 1950............ 1951............ 1952............ 1953............ 1954............ 1955............ 1956............ 1957............ 1958............ 1959............
trabalhadores, conflitos sociais e greves que, em última análise, re dundam na queda da produtividade do trabalho. Por outro lado a infla ção desorganiza as hierarquias sala riais, visto que o poder de barganha para o pleitear reajustamentos varia de um grupo de assalariados para outro.
_ 4,0 9,6 12,3 17,2 14,7 22,1 23,3 20,8 16,0 14,9 39,1
100)
e Vida
Ind. Geral de preço
Sãc Paulo índice 100 98 104 113 139 169 200 239 292 348 401 550
Variação %
_ —2,0 6,1 8,7 23,0 21,6 18,3 19,5 22,2 19,2 15,2 37,2
índice
100 107 119 140 156 180 228 265 317 362 409 574
Variação %
_ 7,0 11,2 17,6 11,4 15,4 26,7 16,2 19,6 14,2 13.0 40,3
dias mensais dos índices, ainda ate nuam a descrição da alta de preços em 1959. Mais expressiva é a com paração dos índices mensais de de zembro de 1958 e dezembro de 1959, o que leva aos seguintes resul tados: 1345
D e se n v o lv im e n to E c o n ô m ic o
Índice
Dezembro 1958
Dezembro 1959
Variação %
479 451 447 461
652 685 638 644
36,1 51,9 42,7 39,7
Preços por atacado..................................... Custo de vida — Guanabara.................. Custo de vida — São Paulo................... Índice Geral de Preços..............................
A alta de preços ocorrida em 1959 foi certamente de caráter ex cepcional, não havendo indícios de que a inflação tenda a persistir nesse ritmo. Na realidade o que ocorreu em 1959 foi a eclosão de uma série de pressões inflacionárias que se ha
Índice
Período
Preços por atacado.................... Custo de vida —■Guanabara.. Custo de vida — São Paulo. . Índice geral de preços...............
dez. dez. dez. dez.
59/out. 59/nov. 59/set. 59/set.
II-3 — A política monetária Duas características marcaram a política monetária do último qiiinqüênio: em primeiro lugar a eleva díssima taxa de expansão dos meios de pagamento, superior a qualquer outra já registrada em nossa histó ria; em segundo lugar a modifica
M ês e s
Dezembro „ „ „ „ „ „ „ „ Junho
1346
1951.............. 1952.............. 1953.............. 1954.............. 1955.............. 1956.............. 1957.............. 1958.............. 1959.............. 1960..............
viam reprimido nos anos anteriores. No ano de 1960 é provável que a alta geral dos preços tenha sido da ordem de 25%. Com efeito, as va riações até agora conhecidas nos di ferentes índices nos levam às seguin tes estimativas: Variação Observada
Variação prevista de dez. 1959 a dez. 1960
27,0 20,4 20,7 18,2
32,4 22,3 27,6 24,3
60 60 60 60
ção dos critérios de distribuição de crédito em favor do Govêrno, des tinando-lhe uma parcela substan cialmente maior daquela expressão dos meios de pagamento. O volume de meios de pagamen to vem crescendo, desde 1951, con forme se indica a seguir:
Papel moeda em poder do público (Cr$ bilhões)
Moeda escriturai (Cr$ bilhões)
Total dos meios de Pagamentos (Cr$ bilhões)
28,5 31,5 37,9 49,0 57,1 67,5 81,3 99,7 127,0 134,1
62,3 72,6 86,2 102,5 120,8 149,8 209,6 253,4 373,6 413,7
90,8 104,2 124,1 151,5 177,9 217,3 290,9 353,1 600,6 547,8
Variação Percentual (%)
__ 14,8 19,1 22,1 17,5 22,1 33,9 21,3 41,8 9,4
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Como se pode observar, a taxa de incremento do volume de meios de pagamento dilatou-se substancial mente nos últimos anos. Entre de zembro de 1951 e dezembro de 1955 a expansão dos meios de pagamento fôra de 90,8 para 177,9 bilhões de cruzeiros, o que equivale a uma taxa anual de incremento de 18,4%. Entre dezembro de 1955 e junho de 1960 essa expansão foi de 177,9 para 547,8 bilhões, equivalente a u ’a média anual de expansão de 28,4%. O mecanismo da expansão dos meios de pagamento é bem conhe cido: as Autoridades Monetárias, ao expandirem os seus créditos para o Governo ou para os Bancos Comer ciais, aumentam o saldo papel-moeda em circulação; parte dêsse papel moeda adicional pôsto em circula ção aflui aos Bancos Comerciais sob
a forma de depósitos primários, cri ando um encaixe excedente nos Bancos Comerciais que lhes possi bilita uma expansão de crédito; os recursos emprestados refluem, em sua maior parte, aos bancos sob a forma de novos depósitos, dando origem a novos empréstimos e assim por diante. O que é digno de registro, porém, é que nos últimos anos as Autorida des Monetárias conseguiram que se modificassem as proporções entre a expansão de meios de pagamento destinada ao setor privado e a des tina ao Governo; a percentagem dos novos meios de pagamentos criados absorvida pelo Tesouro Na cional e demais entidades públicas cresceu substancialmente, conforme se pode observar no quadro a seguir:
DISCRIMINAÇÃO DOS MEIOS DE PAGAMENTO SEGUNDO A ORIGEM
Datas
Dezembro „ „ „ „ „ „ „ „ Junho
1951.............. 1952.............. 1953.............. 1954.............. 1955.............. 1956.............. 1957.............. 1958.............. 1959.............. 1960..............
Empréstimos ao Tesouro Nacio nal e outras En tidades Públicas (Cr$ bilhões)
Outras aplicações (CrS bilhões)
Total (Cr$ bilhões)
Participação do Govêrno (%)
27,7 32,3 40,5 53,9 64,2 89,4 129,6 158,3 210,7 226,7
63,1 71,9 83,6 97,6 113,7 127,9 161,3 194,8 289,9 321,1
90,8 104,2 124,1 151,5 177,9 217,3 290,9 353,1 500,6 547,8
30,6 31,0 32,6 35,6 36,1 41,1 44,6 44,8 42,1 41,4
Essa recolocação de crédito em favor do Govêrno foi o resultado de uma série de medidas tomadas pelas Autoridades Monetárias com o objetivo de evitar que os emprés timos concedidos pelos Bancos Co Maio de 1961
merciais se expandissem na mesma proporção que o aumento de crédi to que se tinha que conceder ao Go vêrno para a cobertura dos seus deficits. (Continua no próximo número)
1347
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Noticiário Em defesa do livro Por se tratar de assunto de grande interêsse para os associados, transcreve mos aqui um artigo publicado no “O Estado de São Paulo” de 14 de junho corrente, com o título acima, e que bem retrata a situação reinante no setor li vreiro, bem como as medidas preconi zadas para a solução do assunto:
Em defesa do livro A notícia de que o presidente da Re pública aprovou o relatório que há dias lhe fôra apresentado pelo “grupo do livro” parece indicar que o govêrno não pretende alhear-se da gravíssima crise em que se debate a indústria editorial bra sileira. Com efeito, o sr. Jânio Quadros não só tomou na melhor conta as me didas propostas, como recomendou ainda ao ministro da Fazenda e ao presidente do Banco do Brasil que fôssem baixadas instruções que permitiam a execução das soluções aconselhadas pelo referido gru po de trabalho. Seria perfeitamente ocioso pretender destacar a importância do livro — e mui to em especial do livro brasileiro — em qualquer perspectiva que acaso se faça da cultura nacional. Hoje ainda, apesar dos meios poderosos da informação mo derna, pode afirmar-se que o livro per manece o veículo cultural por excelência do nosso tempo. Em breve inquérito publicado por esta fôlha em dezembro de 1960, já se des tacavam as inúmeras dificuldades com que lutava a nossa indústria editorial, ainda incipiente, e obrigada a lutar com a desvantagem da enorme massa de anal fabetos que integram nossa população. Daí para cá, por motivos diversos que não merece a pena ressaltar, tais dificul dades avolumaram-se extraordinàriamente, a ponto de se encontrarem inú meras editoras perante o difícil dilema de uma redução brutal de suas progra mações, única condição que lhes permi tiría subsistir — e esperar melhores dias. Maio de 1961
Desta situação ingrata para o futuro da cultura brasileira deu-se conhecimente ao presidente Jânio Quadros, tendo s. exa. determinado a constituição de um grupo de representantes de enti dades oficiais e de classe para atento estudo da grave questão. Do relatório posteriormente entregue ao chefe do go vêrno, três pontos básicos se destacam: os da importação de livros e revistas técnico-científicas; da importação de papel para a atividade editorial e livreira; de créditos para as emprêsas editoriais ou impressoras, destinados à reforma ou am pliação de maquinaria gráfica e ao pró prio comércio editorial livreiro. Foram estas sugestões preliminares que o sr. Jânio Quadros determinou fôssem consideradas em função do interêsse cul tural de que se revestem a produção e a difusão dos livros. Reconhecido o princípio dessa importância, cremos que todos os restantes problemas merecerão do govêrno federal a mesma cuidada e urgente atenção. Com efeito, o “grupo do livro” solici tou o estudo de outros problemas aces sórios, mas importantes, no prossegui mento de um exame visando ao estudo amplo da questão do livro, nos seus mais variados aspectos. Nomeadamente se apontaram, nessa futura pauta de tra balhos a concluir, a constituição de um “fundo nacional para a indústria do livro”, a criação de departamentos espe cializados nas carteiras do Banco do Brasil, a revisão de certos pontos que se referem aos serviços dos correios, a cri ação de bibliotecas, campanhas pró-estímulo da leitura, facilidades para a im portação de livros etc. Se atentarmos para o fato de as suges tões terem sido apresentadas conjunta mente pelos diversos representantes do Banco do Brasil, da União Brasileira de Escritores, do Sindicato Nacional dos Editores de Livros e da Câmara Brasi leira do Livro, verificar-se-á que elas sig 1349
N o tic iá rio nificavam o pensamento dos que mais diretamente estão ligados à divulgação do livro. Atendê-las é, na circunstância, servir a Cultura e o Brasil. É bem de ver que uma solução ur gente deverá ser dada à questão, pois, do contrário, ocorrerá o que vem noti ciado no mesmo jornal e na mesma data sob o título “Aumento de 60% nos preços dos livros em julho”, cuja trans crição também se torna interessante, pois retrata com fidelidade a maneira de como a questão está sendo encarada pelos livreiros em geral, com as respecti vas conseqüências, caso não venha a ser alterada a legislação relativa ao papel, na produção e importação: N o fim dêste mês entrará em vigor majoração de 60% nos preços dos livros, em decorrência da elevação do câmbio de custo do papel , de Cr$ 100,00 para Cr$ 200,00 por dólar, conforme estabe leceu a Instrução n.° 204 da Superinten dência da Moeda e do Crédito. Os edi tores estão prevendo retração do público ledor ante a elevação de preços e por êsse motivo cogitam de reduzir e suspen der tiragens. A suspensão atingirá prin cipalmente obras de pequenas tiragens, de autores que, apesar de serem expres sões literárias ou culturais, não contam com grande público.
“Best-sellers” As edições de “best-sellers” não serão suspensas, mas apenas haverá redução nas tiragens. Consideram os editores que alguns livros têm público certo, inde pendentemente dos seus preços. Acre ditam que a vendagem dessas obras não será muito afetada pela alta de preços. Temem, porém, o encalhe de livros cujas tiragens são habitualmente pequenas, tais como obras filosóficas, ensaios e pro duções de autores pouco conhecidos, as quais não alcançam o grande público.
Retração Calculam os editores que a retração por parte dos leitores perdurará no mí nimo pelo prazo de seis meses a um ano, depois do impacto da alta de preços. As produções dêsse período dificilmente po 1350
derão ser editadas posteriormente, em virtude da desatualização do assunto, do acúmulo de livros a serem lançados e da ausência de clima propício para o lança mento, após aquêle prazo. Dessa forma, a restrição de edições prejudicará o mo vimento cultural no Pais.
Papel Informam os editores que o custo do papel importado sofrerá o aumento de 170% e que as fábricas nacionais não oferecem preços e produtos que possam concorrer com o papel estrangeiro. As sim, consideram que a medida capaz de evitar a alta seria a volta ao regime de câmbio privilegiado. Outra solução aventada é a de apoio e subvenção à in dústria nacional de papel. Além da questão do preço, outro aspecto impor tante é o da melhoria do papel nacional, destinado aos livros, para evitar a perma nência de resíduos nas máquinas planas útilizadas pelas editoras.
Estudos O problema da importação e produção de papel foi estudado por comissão es pecial do Ministério da Fazenda, que apresentou relatório a ser encaminhado ao presidente da. República. Os editores apontam o transporte do papel pelo Loide como um dos fatores de encarecimento do produto. Ao passo que as com panhias internacionais de transportes marítimos cobram de US$ 23 a US$ 25 por tonelada, o Loide estabelece a tarifa de US$ 40.
Câmbio privilegiado Anualmente vinham sendo importa dos pelo câmbio privilegiado de . . . . Cr$ 100,00 por dólar papéis para vários fins no valor de 37 milhões de dólares. Dessa importância seis milhões de dó lares destinavam-se à importação de pa pel para a impressão de livros, que ao antigo câmbio de custo representava 600 milhões de cruzeiros. Tendo em vis ta que o papel representa cêrca de dois terços do custo total da produção de li vros, êsse custo podia ser avaliado em cêrca de 900 milhões de cruzeiros. Boletim da lnd. Gráfica
N o tic iá rio
Reafirma a FIESP sua posição em face da questão salarial Em ofício enviado à Federação dos Trabalhadores Texteis, a Federação das Indústrias de São Paulo reafirmou que fará um apêlo aos sindicatos filiados para que “examinem a possibilidade de aten derem a solicitação” das entidades dos trabalhadores que pleitearam antecipa ção salarial, a ser descontada em outubro ou novembro próximos. É o seguinte o teor do ofício da
fiesp :
“Nossa entidade recebeu, nos dias 9 e 14 do corrente, a visita de numerosos grupos de trabalhadores representantes de várias categorias sindicais. Vieram fazer um apêlo para que, em face do au mento do custo de vida ocorrido após a celebração dos últimos acordos salariais, fôsse dado um reajustamento geral de salários. Respondemos que a Federação das Indústrias não poderia recomendar a ce lebração de novos acôrdos, antes do es gotamento dos prazos dos atualmente em vigor. Mostramos ainda que a indústria está atravessando uma fase de dificul dades devido, sobretudo, às medidas de caráter financeiro tomadas pelo govêrno, com o sadio objetivo de combater a inflação e promover o saneamento das finanças nacionais, mas que vem oca sionando, no momento, uma escassez acentuada de crédito e afetando sensi velmente, os custos industriais. Admi tíamos, todavia, que os trabalhadores também foram atingidos pela elevação que se verificou no custo das utilidades, e que seria de justiça procurarmos aju dá-los, como sempre o fizemos conce dendo-lhes meios que lhes permitam aliviar as dificuldades com que se de frontam, no momento. Assim, declaramos ser razoável que as indústrias, em base às suas possibilidades, concedessem um abono provisório, a ser compensado nos futuros acôrdos sala riais, mas de forma a não influir nos preços e nem agravar a situação geral. Ressalvados êsses princípios, prometemos Maio de 1961
aos trabalhadores que transmitiriamos um apêlo aos sindicatos filiados, para que examinem a possibilidade de aten derem a solicitação que nos foi feita. É o que fazemos neste momento, con fiando que ao assunto será dispensada a devida atenção dentro das possibilidades e das condições peculiares de cada emprêsa industrial — Atenciosas saudações — a) Antônio Devisate — Presidente. A fiesp apela para que seja dado ci ência do conteúdo do presente, a tôdas entidades sindicais de trabalhadores”.
Reflexões sôbre o movimento dos gráficos Se os trabalhadores gráficos lerem atentamente o ofício dirigido ao dele gado regional do Trabalho pelo Sindi cato dos Proprietários de Jornais e Re vistas, e refletirem sôbre os problemas a que ponderadamente aquêle documento se refere, atenuarão, por certo, a intran sigência que vêm até aqui mantendo, na deliberação de se declararem em greve, se não conseguirem um aumento ante cipado de vinte por cento em seus sa lários. Tão sereno é o referido ofício, tão moderados e amistosos os têrmos em que está vazado, tão verdadeiro nas suas advertências sôbre o momento que a economia nacional atravessa, que não atinamos com os motivos do enérgico protesto contra êle formulado pelo pre sidente do Sindicato dos Gráficos. Te merá êsse lider sindical a influência das ponderações do patronato sôbre o espí rito dos operários, levando-os à recon sideração de sua atitude reivindicatória ? É bem provável, pois o sr. Rocha Mendes não esconde, fazendo, ao contrário, praça dêles, os seus pendores extremistas, e bem sabemos que êstes, na manipulação dos movimentos paredistas, se orientam por 1351
N o tic iá rio interêsses políticos contrários às conve niências das classes operárias. Êsse é o grande motivo da reação de parcelas ponderáveis dos operários ao domínio da organização sindical pelos comunistas, que deturpam conscientemente os fins da instituição para convertê-la em poderosa arma de subversão social. Não devem deixar os gráficos de con siderar, preliminarmente, êste aspecto do problema: não se deixem inflamar pela argumentação, falsa e cheia sempre de segundas intenções, dos que se intitu lam advogados dos seus interêsses para arrastá-los a atitudes incompatíveis com o bom, o cordial, o amistoso entendi mento que deve presidir as relações entre presidir as relações entre empregados e empregadores. Feito isto, meditem so bre as razões das emprêsas, comparemnas com as suas e tirem as suas conclu sões, que serão, fatalmente, contrárias, às dos incentivadores de uma greve ino portuna, injusta e danosa para ambas as partes envolvidas na questão. A reflexão levá-los-á a concluir, em primeiro lugar, que a antecipação pre tendida do aumento de salários constitui uma inovação suscetível de converter em letra morta convênios solenemente assi nados e livremente consentidos, como o ora vigente e cujo prazo só se vencerá dentro de alguns meses. Se deles parte a manifestação de menosprezo aos con tratos, qual a fôrça moral dos trabalha dores para protestar eventualmente con tra idêntica atitude dos empregadores ? Já por aí se vê que com a sua intransi gência podem os gráficos contribuir para a criação de um elemento de permanente desconfiança entre as emprêsas e os seus auxiliares. E que motivo podem alegar para a escolha dêste sinuoso caminho ? A elevação do custo de vida ? Mas êste fenômeno foi, nos anos passados, bem mais sensível do que neste, e entretanto ninguém se lembrou de lançar mão dêsse recurso perturbador da moralidade da produção e do trabalho I! Ao contrário, vivemos um momento em que começam a registrar-se os primeiros sintomas de redução da cadência da carestia, mercê da política desinflacionista do govêrno federal. E sejamos razoáveis: se é ine 1352
gável a continuação do encarecimento da vida, embora em ritmo menos acele rado que nos exercícios anteriores, igual mente incontestável é que aos emprega dores competiu sustentar a maior carga das conseqüências, futuramente benéfi cas mas neste instante sumamente pe nosas, da nova orientação do govêrno fe deral na vida econômica nacional. É pú blico e notório que muitas emprêsas atra vessam, mercê dessas circunstâncias, si tuação de crise, suscetível de agravar-se até os limites da insolvência se o opera riado se revelar insensível à gravidade da situação e persistir na intransigência de reivindicações inaceitáveis. E a quem podería aproveitar o agravamento dêsse problema ? Só aos interessados na sub versão da ordem, pois tanto aos patrões como aos operários interessa a conju gação de esforços para a amenização das dificuldades presentes, auxiliando o go vêrno e a Nação a vencerem sem maiores sacrifícios esta difícil, mas inadiável fase de transição de uma economia inflacionista para uma economia equilibrada e estável. Evidentemente que não pleiteamos o concerto da economia nacional à custa dos sacrifícios dos trabalhadores e da queda do seu nível de vida com a re dução dos seus salários reais. Mas en tendemos que o certo é o processamento da revisão dos salários na data em que findar o prazo marcado para a vigência da revisão anterior, e nas bases indicadas por levantamentos seguros da elevação do custo de vida. Reflitam sôbre isto tudo os gráficos, meditem sôbre as ra zões das empresas, voltem a sopesar as suas reivindicações, considerem a semrazão de uma providência que constitui ría perigoso precedente capaz de alterar fundamentalmente o valor jurídico e moral dos compromissos entre partes e dos contratos de trabalho. E então deci dam sôbre a melhor atitude a tomar, preservando-se, porém, da influência de elementos cujos desígnios são incompa tíveis com os seus, por visarem apenas o envenenamento das relações entre em pregados e empregadores como o promeiro passo da revolução social. (Do “O Estado de S. Paulo" de 24/6/61) Boletim da Ind. Gráfica
L egi s l a çã o A CRIAÇÃO DE ESCOLAS NAS INDÚSTRIAS Portaria n.° 165, de 19 de abril de 1961 Expede instruções para a execução do que dispõe o Decreto n.° 50.423, de 8 de abril de 1961. O MINISTRO DE ESTADO DA EDUCA
resolve expedir as seguintes instruções relativas à exe cução do que dispõe o Decreto n.° 50.423, de 8 de abril de 1961, sôbre ensino primário gratuito para os servidores de emprêsas indus triais, comerciais e agrícolas: I. Para efeito das exigências do Decreto n.° 50.423, de 8 de abril de 1961, as emprêsas industriais, co merciais e agrícolas referidas no ar tigo 168, n.° III, da Constituição, deverão obter na Secretaria da Edu cação do Estado em que estiverem localizadas o atestado do cumpri mento da obrigação constitucional. II. O Ministério da Educação e Cultura, pelo Departamento Nacio nal de Educação, invocando o dis posto no parágrafo único do artigo 2.° e nos artigos 3.° e 6.° do De creto n.° 50.423, de 8 de abril de 1961, entender-se-á com as Secreta rias de Educação dos Estados para a observação do prescrito no item anterior. III. Terão o mesmo efeito do atestado referido no item I os que forem fornecidos pelos órgãos regio nais das entidades, de âmbito na cional, da indústria, do comércio e da agricultura, com o “visto” de au ÇÃO e c u l t u r a
Maio de 1961
toridade competente da Secretaria da Educação. IV. Para participar de concor rência pública ou coleta de preços promovida pelos órgãos da adminis tração federal, de autarquias ou en tidades de economia mista em que a União seja portadora da maioria das ações, ou para gozar, enfim, das faculdades previstas nas letras a, b e c do artigo l.° do Decreto n.° . . . 50.423, de 8 de abril de 1961, as em prêsas deverão juntar às propostas de preços o atestado, original ou em fotocópia, do cumprimento da exi gência do artigo 168, n.° III, da Constituição. V. O ensino primário nas escolas mantidas pelas emprêsas deve ser equivalente, na sua organização, ao do Estado em que estiverem se diadas. VI. Para efeito do atestado refe rido no item I, será considerado equivalente à escola mantida pela emprêsa o ensino ministrado a seus servidores e aos filhos dêstes pelas entidades da indústria, do comércio e da agricultura referidas no item III. VII. As emprêsas cujos servido res e respectivos filhos tiverem, na sua totalidade, instrução primária, 1353
Legislação serão consideradas como tendo aten a cooperação do Instituto Brasileiro dido à obrigação constitucional, do de Geografia e Estatística, o cadas que darão prova nos têrmos do item tro de todas as emprêsas previstas no artigo 168, n.° III, da Consti m. VIII. O atestado referido no item tuição, cabendo, ainda, a êsse órgão III deverá especificar se a empresa ministerial o processamento de to mantém escola ou escolas que abri dos os assuntos referentes ao De gam todos os servidores e filhos dês- creto n.° 50.423, de 8 de abril de tes sem instrução primária; ou se 1961. X. Todos os órgãos dêste Minis esta instrução lhes está sendo minis trada nas escolas mantidas pelas en tério cooperarão, na medida das ne tidades referidas no item III; ou cessidades, na assistência e orienta se está sendo ministrada em escolas ção técnica prevista no artigo 5.° pertencentes ao Poder Público e do citado Decreto. XI. O Ministério da Educação e custeadas pela emprêsa mediante Cultura, pelo Departamento Nacio convênio; ou, finalmente, se em escolas particulares, por meio de nal de Educação, remeterá aos de mais Ministérios cópia do cadastro concessão de bolsas de estudo. referido no item IX e informações IX. O Departamento Nacional sôbre as alterações que ocorrerem. de Educação, dêste Ministério, or a) B rigido T ino co ganizará e manterá atualizado, com
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Boletim da Ind. Gráfica
DI A DA I N D Ú S T R I A 25
DE
MAIO
Festividades na Escola de Artes Gráficas Homenagem das Escolas SEN A l Comemorou-se no dia 25 de maio o “Dia da Indústria”. Êsse dia, em que também reverenciamos a memória de Roberto Símonsen, foi escolhido em ho menagem a êsse extinto líder da nossa indústria. Em diversas Escolas do senai, durante a semana de 18 a 23 de maio, foram pro movidos, em suas aulas, estudos em ho menagem ao “Dia da Indústria”. Na Escola de Artes Gráficas as come morações tiveram um cunho especial, pois, além dos trabalhos de redação, hou ve um Concurso de Desenho realizado entre os alunos de 3.° grau, que teve por objetivo a execução de um projeto para clichê-traço, em prêto e branco. Uma Comissão de Julgamento, com posta pelos srs. Diretor, Sub-Diretor, Assistentes-Técnicos, Professores de Dese nho e Instrutores-Chefes da Escola de Maio de 1961
Artes Gráficas, após julgar os trabalhos, chegou às seguintes conclusões: a) Apresentar a todos os alunos par ticipantes um voto de parabéns e louvor pela capacidade demons trada. b) Classificar e premiar 3 (três) tra balhos dentre os apresentados, cujos resultados foram êstes: 1. ° lugar: W alter G onçalves F azenda
Prêmio: Cr$ 1.000,00 2. ° lugar: W aldemar J osé
dos
Santos
Prêmio: Crf 500,00 3. ° lugar: V aldir A ntonelli
Prêmio: Cr$ 300,00 1355
Senai c) Classificar e premiar com certifi cado de “Menção Honrosa” os de senhos dos alunos Francisco Chanez e Osmar Ribeiro, classificados respectivamente em 4.° e 5.° lu gares. O projeto classificado em l.° lugar foi publicado no j rnal “Correio Paulis tano” de 25 de maio. Ao trabalho do aluno Waldemar José dos Santos, 2.° prêmio, estamos dando publicação neste Boletim, com efusivos parabéns ao autor, à “ saib”, da qual o aluno é empregado, e à Escola de Artes Gráficas. O trabalho premiado em 3.° lugar de verá ser publicado no jornal escolar “o tipo ”, veículo informativo do Grêmio Monteiro Lobato, agremiação dirigida pelos alunos daquela Escola. As oficinas de Aprendizagem daquela Escola confeccionaram fotografias, cli chês e cartazes alusivos à grande data. Encerrando festivamente as solenidades do “Dia da Indústria”, a Escola de Artes Gráficas programou e executou no dia 25 de maio p.p. o seguinte pro grama: Às 10 horas, no salão de festas da Es cola, teve lugar uma sessão solene, tendo sido recepcionado os senhores Theobaldo De Nigris — Presidente do Sindicato das Indústrias Gráficas, Pery Bomeisel — representante da Associação Brasileira de Técnicos Gráficos, Dr. Armando de Virgiliis — representando o Sr. Diretor do Departamento Regional do senai em São Paulo, Carlos Armando de Camargo — representando o Sr. Inspetor da Zona 1, industriais de renome e prestígio como os srs. Felício Lanzara, Bertolino Gazi, Damiro de Oliveira Volpe, e outros. O Prof. João Francisco de Arruda, Diretor da Escola, após saudar os presentes, pro cedeu a abertura da sessão e entregou a direção dos trabalhos ao Sr. Theobaldo de Nigris. Coube ao Prof. José Car los Moneta, sub-diretor da Escola, falar sôbre a efeméride. A palestra, sobremaneira interessante e elucidativa, foi a seguinte: Comemora-se hoje, dia 25, em todo país o “Dia da Indústria”. Esta data tem uma pro funda significação para nossa nacionalidade.
1356
A princípio foi uma data estritamente de âmbito estadual, pois foi instituída por deter minação do ex-governador de São Paulo, Dr. Lucas Nogueira Garcez. E o dia considerado como "Dia da Indústria” foi 18 de fevereiro, pois êsse assinala a data natalícia do saudoso Dr. Roberto Símonsen. Porém, a partir de 1959, atendendo a uma sugestão feita pela Fe deração das Indústrias do Estado de São Paulo, o govêrno federal, por determinação do decreto 43.769, modificou aquela data. Desde então a comemoração tomou um caráter nacional e passou a ser realizada a 25 de maio, data em que reverenciamos a memória de Roberto Símonsen. A escolha desta constitui, sem dúvida, uma ho menagem das mais justas, pois deve-se a êle por sua visão, seu espírito esclarecido e ao seu acendrado patriotismo, os progressos consegui dos pelo nosso país no setor industrial. Acre ditava e pregava constantemente que um país subdesenvolvido jamais podería deixar essa con dição sem dispor de indústria. Difundia suas idéias através de trabalhos, conferências e com seu próprio exemplo. Evidentemente, êle es tava com a razão quando fazia sua pregação, pois a indústria, em nossos dias, dá trabalho a milhões de brasileiros e propicia melhores con dições de vida a todos. Lembremos, entretanto que com a escolha do nome de Roberto Sí monsen para patrono da indústria, não se pro curou olvidar outros grandes nomes, que foram, muitos dêles, seus companheiros e irmãos de ideal, como: Jorge Street, Rodovalho, Pereira Inácio, Félix Guisard, Francisco Matarazzo, Ar mando Arruda Pereira e tantos outros pioneiros das nossas lides industriais. É de todo justo que nesta data façamos uma rápida retrospecção do panorama industrial. As estatísticas nos apresentam um quadro bastante significativo. Se não vejamos: Por volta de 1881, São Paulo, apresentava somente 9 estabelecimentos industriais, porém o número de empregados existentes na época é desconhecido. Já em 1960 o levantamento ca dastral mostra que é outro o panorama indus trial paulista: 56.300 indústrias para um milhão de empregados. Quais os fatores que direta ou indiretamente determinaram êsse surto de evolução ? São vá rios e sua atuação se fêz sentir do modo mais diverso, criando condições propícias para o de senvolvimento industrial. A indústria começou a tomar impulso com a Abolição e a República que, tornando possível Boletim da Ind. Gráfica
Senai uma imigração intensificada, possibilitou grande expansão a lavoura cafeeira. O crescimento dessa atividade determinou o aparecimento dos transportes ferroviários, aproximando os cen tros agrícolas dos urbanos dando e expansão ao comércio. A contínua baixa cambial, encarecendo o produto estrangeiro, incentivava sua produção dentro de nosso país. A energia elétrica veio também propiciar nova fôrça para movimentar as máquinas. A êsses e outros fatôres intrínsecos, devemos acrescentar dois outros, que foram as duas guer ras mundiais de 1914-18 e de 1939-45, que, atu ando como verdadeiras barreiras, impedindo a importação estrangeira, forçaram-nos a produção dos mais variados artigos a fim de abastecer o mercado doméstico.
Entretanto, a rápida expansão industrial exi ge formação de mão-de-obra adestrada e qualifi cada em prazo curto, sob pena de entrar em colapso. Graças à previsão de Roberto Símonsen foi sendo idealizado um ensino industrial diferente do existente até então, um que pudesse formar operários e que acompanhasse o ritmo cres cente da indústria. Foi então criado o senai em 1942. Convém lembrar aqui o nome de um dos principais co laboradores de Roberto Símonsen, o grande exDiretor do Departamento Regional do senai em São Paulo: Dr. Roberto Mange — o cons trutor do SENAI. A data de hoje nos possibilita o ensejo de também festejarmos a vitória pela formação da mão-de-obra qualificada, na qual o senai cum priu e está cumprindo galhardamente sua mis são, construindo mais de uma centena de escolas em todo o Brasil. Êste resultado não é obra do acaso. É, isso sim, o fruto do trabalho dos pioneiros e dos técnicos continuadores e resul tado do amparo que a indústria sempre dispen sou aos trabalhadores. Basta dizer-se que é a indústria que mantém o senai e êste representa uma despesa enorme. Esta nossa Escola de Artes Gráficas repre senta um patrimônio atualizado de 120 milhões de cruzeiros e exige uma manutenção de mais ou menos 2 milhões de cruzeiros por mês. Disso resulta que, em números aproximados, cada aluno do senai custa para a Escola Crf .. 40,00 por hora, o que quer dizer que um apren
Maio de 1961
diz recebe uma bôlsa de Cr$ 120.000,00 quando ingressa n o senai, calculando-se que um curso tem duração de 3 semestres, ou 3 000 horas de aprendizagem. Devemos acrescentar a isso tudo o salário pago pela Firma da qual o aluno é empregado, na base de Cr$ 4.720,00 por mês. Entretanto, muito ainda falta fazer, porque a Indústria Gráfica também, acompanhando o desenvolvimento industrial, sofreu um desenvol vimento fantástico, passando de 12-700 empre gados em 1946 à 23.100 em 1960. Esta Escola, que também se vem desenvolvendo bastante, espera corresponder ao crescimento da Indústria Gráfica. Rendamos, portanto, hoje a justa homena gem a cooperação profissional, econômica e social existentes entre empregados e patrões, lembran do-nos do que significam as Escolas senai para o progresso técnico-industrial e para os alunos que nelas estudam, para serem amanhã os obrei ros da pujança e da grandeza industrial de nossa terra”.
Em seguida, a aluna Rosa Elisa Bergamini, autora do melhor trabalho de re dação sôbre o “Dia da Indústria”, leu o seu trabalho. Fêz-se, a seguir, a entrega dos prêmios aos alunos vencedores do Concurso de Desenho, tendo sido ofer tado pelo Grêmio Monteiro Lobato, elii nome dos alunos, dois ramalhetes de flo res, um ao sr. Presidente do Sindicato das Indústrias Gráficas, como homenagem e gratidão dos alunos, pela colaboração valiosa que sempre foi prestada pelos industriais gráficos à aprendizegem, e outro ao sr. Pery Bomeisel, Vice-Presi dente da Associação Brasileira de Téc nicos Gráficos, como homenagem dos alunos aos técnicos e mestres empregados da indústria. Tal gesto simbolizava o congraçamento existente entre patrões e empregados que têm demonstrado interêsse comum na formação profissional da mão-de-obra gráfica. Encerrando a sessão, o sr. Theobaldo De Nigris proferiu em nome dos patrões e dos técnicos palavras de agradecimento e estímulo aos alunos. À Escola de Artes Gráficas, os nossos cumprimentos pelo acêrto da progra mação e pelo brilho das comemorações.
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Boletim da Ind. Gráfica
Cl í ni ca G r á f i c a Impressão offset em laminados metálicos Entre a enorme quantidade de serviços prestados hoje em dia pela impressão Offset, figura também, freqiientemente, a impressão de lâ minas metálicas, e, como exemplo, se podem citar as etiquêtas multicores, confeccionadas em laminados de alumínio. Na máquina Offset podem imprimir-se laminados metá licos em fôlhas, exigindo-se, porém, condições preliminares, em compa ração com os materiais comuns, por que as dificuldades que se podem apresentar são diferentes das de imprimir sôbre papéis ou cartão. Tendo sido formuladas algumas consultas (dirigidas à Revista Roland), desejamos facilitar as indica ções sôbre a impressão sôbre fôlhas laminadas em impressão Offset: CONDIÇÕES DE TEMPERATURA
QUALIDADE E DAS LÂMINAS
As lâminas metálicas a serem im pressas devem ter como suporte (fôrro) papel ou cartão, isto é, de vem estar coladas sôbre êsses mate riais. Estas fôlhas devem ser rece bidas em embalagens adequadas e protegidas contra influências atmos féricas ou climáticas. (Tendo servi do para bons resultados papéis olea do ou alcatroados). Caso o papel ou cartão laminados se tenham secado ou umedecido demais, por armaze nagem inadequada ou por longo Maio de 1961
período, não será possível uma boa secagem após a impressão. Se nes sas condições já é bem difícil a se cagem de papéis, muito pior será para as fôlhas laminadas. É, por tanto, necessário colocar as fôlhas em pequenos pacotes em lugares livres de pó e em condições climá ticas bem determinadas, pois so mente depois de receber a tempera tura e umidade adequadas, se po derá começar a sua impressão. SELEÇÃO E EMPRÊGO DAS TINTAS
Para se imprimir sôbre fôlhas la minadas são necessárias tintas espe ciais. Por terem essas fôlhas a super fície lisa e compacta, estas não se cam por influência do ar, mas, sim, por se resinificarem com a lâmina metálica. As fábricas de tintas for necem, para impressão das fôlhas metálicas, tintas de coberturas e tin tas transparentes. De preferência imprime-se com tintas de cobertura. É conveniente remeter-se às fábri cas de tintas amostra de lâmina me tálica a ser impressa, desde que se devem usar somente tintas de pri meira qualidade e altamente con centradas, porque devem ser usa das na máquina Offset em alta con sistência e pouca quantidade. Deve usar-se com muito cuidado ou evitar-se os ingredientes para 1359
Clínica Gráfica ativar o processo de secagem, pois um excesso dêsses secativos causa riam forte aderência das folhas entre si. Para se ter segurança com respeito ao processo de seca gem, antes de se proceder a uma tiragem, devem fazer-se provas suficientes. Ao imprimir-se uma côr sôbre outra, convém observar que as tin tas de fundo ou base não sequem demasiadamente rápido, porque as demais côres seriam repelidas na impressão e não chegariam a cobrir a primeira. Além disto, a tiragem jamais secaria. Em tais casos, seria também impossível o envernizamento das folhas impressas. Como solução para esses casos, recomen damos na última impressão uma li geira camada de verniz. De todo modo deve proceder-se com muito cuidado ao utilizar-se de secativos. A prática tem demonstrado que em Offset pode imprimir-se em to dos os tons de côres, havendo uma única exceção ao branco. Ao en contrar dificuldades na impressão dessa tinta, recomendamos uma tin ta para se imprimir sôbre latão. UMEDECIMENTO E ROLOS
Ao se imprimir sôbre lâminas me tálicas, deve-se trabalhar com a mais reduzida quantidade de água no mecanismo molhador da máqui na, já que as folhas não podem absorver a água excessiva. Além disso, os rolos devem ser lavados freqiientemente, para evitar-se que em seus extremos a tinta endureça. Convém salpicar sôbre as bordas dos rolos, de vez em quando, certa quantidade de solvente. 1360
O DESENVOLVIMENTO DA IMPRESSÃO
A impressão de folhas laminadas exige uma especial precisão no de senvolvimento do serviço, já que as experiências demonstraram que as folhas metálicas exigem a máxima exatidão, extrema sensibilidade e grande cuidado por parte do impressor ou maquinista, com isso a obtenção de impressos perfeitos. Com isso não queremos dizer que essas qualidades por parte do impressor não sejam necessárias para a impressão de papéis ou cartão. O pano de borracha (cauchu) deve ser impecável na grossura e em seu conjunto, isto é, em tôda a sua superfície. Antes de começar uma tiragem definitiva, recomenda mos tirar provas totais da impressão sôbre o pano de borracha, porque somente assim se poderão provar as irregularidades que poderão apa recer no desenvolvimento da im pressão. Somente assim tem o irn* pressor a possibilidade de remediar imediatamente as diferenças que se poderão apresentar, como, por exemplo, reprodução defeituosa no conjunto impresso, etc. Não se deve perder tempo com telas de borracha em más condições, no acêrto da máquina, pois é muito mais vantajoso utilizar-se cauchu novo. Para a impressão de lamina dos metálicos é sempre conveniente ter de reserva panos de borracha da melhor qualidade. Entretanto, para um perfeito de senvolvimento da impressão, é in dispensável que as condições do cilindro-impressor sejam perfeitas, pois a combinação de ambos os me canismos deve ser rigorosa; Boletim da lnd. Gráfica
Clínica Gráfica Para evitar-se que sôbre o cartão laminado se deposite pó na impres são ainda fresca, recomenda-se colo car as folhas impressas em lugares bem protegidos contra o pó. Para a seguinte manipulação das folhas impressas, por exemplo, a se leção, contagem, transporte, corte e vinco, colagem, etc., é natural mente indispensável que a impres são esteja absolutamente sêca. A impressão de laminados metá licos em Offset representa um inte ressante campo de atividade, cuja importância e divulgação, sem dú vida alguma, estarão sempre em de senvolvimento. No interesse do progresso da técnica da impressão Off-set, também nestes casos rece beremos com muito interesse rela tos sôbre experiências feitas bem como amostras de serviços reali zados. \
TRATAMENTO DAS FÔLHAS IMPRESSAS
As folhas impressas devem sair sem se esfregarem ao serem empi lhadas. Convém intercalar, entre as folhas laminadas, papel liso sem fi bras ou pulverizar-se a sêco. Outra condição importante é que as pilhas devem ser baixas, com pouco pêso, devendo ser freqiientemente ventiladas por meio de troca de lugares. Para a secagem perfeita, dará bom resultado condução direta de ar fresco sôbre as pilhas. Essas pi lhas nunca devem ter mais de duzentas ou trezentas folhas; mesmo assim exigem elas um constante con trole da impressão. Ao apresentarem-se dificuldades na secagem, recomendamos as fo lhas impressas em pequenas pilhas e arejá-las no dia seguinte.
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Boletim da Ind. Gráfica
Mi scel ânea * Pesquisa realizada entre indús trias gráficas nos Estados Unidos revelou que os clientes mudam de impressoras pelas seguintes razões: 3% por mudança de local de uma das partes, a gráfica ou o cliente. 9% por questões de preços. 17% por não se adaptarem ao sis tema de trabalho da impres sora. 71% Por serem m al atendidos; por falta de contato pessoal e assistência técnica d e fic i en te ou antiquada.
☆ * Firmou-se um contrato entre Thomas de la Rue and Co., Ltd., de Londres, e a Casa da Moeda do Brasil, para a execução de 240 mi lhões de notas de papel-moeda em diferentes valores. Fala-se que o contrato ascende à cifra de 574 mil libras esterlinas. ☆
* Convém lembrar que por uma inadvertência do Decreto Federal n.° 7036, de 10 de novembro de 1944, artigo 46, que rege o assunto, quase sempre advém má compreen são, equívocos e atritos, entre aci dentados, corpo-médico e a adminis tração da Sociedade Cooperativa Gráfica de Seguros contra Aciden tes do Trabalho. A lei que rege êste assunto é ta xativa: “Verificado um acidente, o acidentado tem 24 horas, a contar da hora do acidente, para se apre Maio de 1961
sentar ao serviço médico, ambula tório, etc. Findo êsse prazo, não assiste mais algum direito ao aci dentado a ser assistido e nem cabe mais a responsabilidade pelo acon tecido à Cooperativa Gráfica de Se guros”. Assim, sugerimos aos empregado res a colaboração para com a Coope rativa e seus serviços médicos, a fim de que tudo possa caminhar em perfeita harmonia e compreensão. ☆ * Cartaz afixado num botequim de Londrina, Paraná: “Entrou, pediu; bebeu, cuspiu; pagou, saiu; tropeçou, caiu; le vantou . . . sumiu !”
☆ * Todo aquele que, voluntàriamente, ou sob impulsos de uma vo cação, decida realizar bons serviços, geralmente realiza bem. Porém, al guns profissionais têm como fator de sucesso conhecimentos simples de relações públicas. Aqui estão algumas regras sim ples que facilitarão o seu trabalho e darão a você maiores possibili dades de bom sucesso. 1) Dispense às pessoas que pro curarem os seus serviços o tra tamento que gostaria de re ceber. 2) Bem servir não é favor, é obri gação (os serviços existem para serem feitos). 3) Preste, de boa vontade, as in formações que lhe forem solici1363
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tadas ou encaminhe o interes sado, corretamente, a quem pu der prestá-las. Compreenda que nem tôdas as pessoas têm boa educação, a mesma instrução, o mesmo de sembaraço ou humor, ao lidar com os outros. Ajude cada um, conforme o caso. Conheça profundamente a sua profissão e os que nela servem, para poder prestar realmente bons serviços. Prestar bons serviços não é pri vativo de ninguém: é obriga ção de todos, dos mais impor tantes aos mais modestos, den tro ou fora da sua empresa. A verdade acima de tudo nas informações prestadas, mesmo que não seja lisonjeiro confes sar erros ou equívocos come tidos. Receba com urbanidade uma reclamação, queixa ou sugestão, discuta com seus subordinados a sua melhor solução. A correção do serviço, a lim peza, a ordem nas coisas e uma
linguagem correta e cortez, são o melhor cartão de visita da sua emprêsa. 10) Cumprindo seus compromissos com honestidade, estará pres tando o melhor serviço que o cliente merece. ☆ Savignac, famoso cartazista fran cês recebeu de uma importante fábarica de licores a seguinte cartaproposta: “Nós procuramos, atra vés de um concurso, o melhor car taz para os nossos produtos. Exami naremos com prazer e interesse al gumas de suas idéias. Se alguma delas fôr escolhida, o senhor rece berá concoenta mil francos de prê mio. Os orignais não serão devol vidos”. Receberam os fabricantes a se guinte resposta daquele artista grá fico : Eu procuro através de um concurso, o melhor licor da França. Examinarei com prazer e interêsse os produtos de sua fábrica. Se fôr escolhido, receberá o prêmio de mil francos. Os licores não serão devol vidos. N.dc M.
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Secretaria Ata da Reunião realisada na DRJ Aos vinte dias do mês de junto de 1961, às 16 horas, na sala de reuniões do sétimo andar desta D.R.T., sob a presidência do Sr. Irineu Cordioli, assis tente do Diretor do Serviço Sindical, compareceram: Sindicato dos Trabalha dores nas indústrias Gráficas de São Paulo, representado pelo Sr. Deputado José da Rocha Mendes Filho, presidente; Sindicato dos Trabalhadores nas Indús trias Gráficas de Santos, representado pelo Sr. Orlando Sposito, presidente; Associação Profissional dos Trabalha dores nas Indústrias Gráficas de Soro caba, representada pelo Sr. Osmair de Almeida, — presidente; Federação Na cional dos Trabalhadores nas Indústrias Gráficas, representada pelo Sr. Severino Almeida Souto, Delegado Regional; Sin dicato das Indústrias Gráficas do Estado de São Paulo, representado pelo Sr. Theobaldo De Nigris, presidente, Sr. Darniro de Oliveira Volpe, tesoureiro, Bertolino Gazi, secretário, acompanhados dos Drs. Oswaldo Freuss, e João Dalla Filho, advogados, com a finalidade de discutirem a solicitação de aumento de salários, por antecipação, objeto da mesa redonda anterior. Com a palavra o Deputado José da Rocha Mendes Filho tlisse que em assembléia dos trabalhado res de sua categoria aceitaram a proposta de conciliação de 20% feita pela D.R.T., como antecipação de salários, digo, de aumento de salários, sem quebra do acordo em vigor e mais que no caso dos empregadores não aceitarem essa pro posta conciliatória a categoria entraria em greve. Com a palavra o Sr. Theo baldo De Nigris, presidente do Sindi cato das Indústrias Gráficas, foi dito que a assembléia de sua classe, realizada on tem, resolvera não aceitar a proposta de conciliação formulada por esta Dele gacia, tendo-se em vista a existência de acordo homologado pela Agrégia Jus Maio de 1961
tiça do Trabalho, o qual ainda tem cêrca de cinco mêses de vigência. Qual quer acordo firmado nesta altura e que não venha a ser homologado pela Jus tiça trabalhista não terá fôrça norma tiva e criará problemas insolúveis entre empregadores e suas corporações. Outrossim, admitindo-se a hipótese, tão só para algumentar, que o poder J udiciário viesse a homologar qualquer acordo an tes de se vencer o prazo de sua sentença anterior, estaria quebrada a ordem que rege os entendimentos entre as categorias econômicas e profissionais. Entretanto, comoo demonstração de boa vontade em atender, se não no todo, mas ao menos em parte à solicitação dos trabalhadores gráficos a diretoria do Sindicato das In dústrias continuaria se empenhando, como o vem fazendo, no sentido de que tôdas as indústrias gráficas concedam um aumento salarial dentro de suas possibi lidade e sem quebra do princípio fixado nas sentenças normativas. Atenta ainda a indústria para as medidas econômicoíinanceiras que sàbiamente vem sendo adotadas pelo Govêrno Federal e consi dera que qualquer quebra de princípios já fixados, como acima apontados, redun dará em prejuízos geral para a Nação. Com a palavra o representante dos Tra balhadores, Deputado Rocha Mendes, disse que em face da negativa dos em pregadores, requeria à Delegacia Regio nal do Trabalho, nos têrmos do DecíètoLei n.° 9.070, a remessa do processo para o Tribunal Regional do Trabalho, tendo em vista a decretação da greve pela assembléia da sua categoria. Novaníente com a palavra, disse o Sr. Theo baldo De Nigris, digo, nada mais foi dito. Nada mais havendo para constar, foi encerrada esta reunião, da qual se lavrou esta ata, que vai ser assinada pelos presentes. 1365
Curiosidades Almanaque. . . O almanaque, que significa calendá rio, anuário, revista anual que traz, além do calendário pròpriamente dito, ma téria de interêsse geral, é conhecido des de a antigüidade egípcia, romana, grega, indica e chinesa. O têrmo vem do árabe almanach, lugar onde a gente manda ajoelhar os camelos.
# Quem inventou a imprensa ? Hoje, em pleno século XX, discute-se quem inventou a imprensa. Segundo tudo indica, teria sido um chinês e não Gutenberg, como se supõe, pois os chineses, desde o ano 530 A.C., imprimiam por meio de xilografias, isto é, impressão por meio de matrizes de madeira (do Grego, xylós = madeira -f gráphos = escrever). Esta xilografia chinesa veio surgir na Europa, mais ou menos, em 1150, estagnando-se completa mente até o século XV. Foi deste século em diante que começou a desenvolver-se, sem intermitências, até os nossos dias, tendo a Alemanha, Holanda e Itália a vanguarda.
Porém, não se tem dúvida sôbre o inventor dos tipos móveis. Foi êle Johann Gutenberg. Êste extraordinário gênio alemão inventou e aperfeiçoou os tipos móveis metálicos. Teve, é claro, auxílio de alguns companheiros, tais como Johann Fust e Peter Schoeffer. O primeiro entrou com dinheiro e o se gundo com a arte de ourivesaria. Os holandêses atribuíram, durante muito tempo, a Laurent Coster a obra imortal de Gutenberg, mas já se desvaneceu esta idéia. Portanto, é errôneo pensar que o in ventor da imprensa foi Gutenberg, pois esta já existia antes de Cristo; entre tanto, os tipos metálicos foram criados na cidade de Mogúncia, Alemanha, onde nasceu e morreu Johann Gutenberg (1397-1468).
# Estaríamos mal em 1700... A primeira tipografia no Brasil foi instalada no Rio de Janeiro, no século XVIII, mas seu material foi apre endido e enviado a Portugal. É que a metrópole baixara um decreto proibindo que no Brasil se imprimissem “livros, obras e papéis avulsos”.
TESTANDO SEUS CONHECIMENTOS por Dr. Scorpio Nero A habilidade que possuem certas pes soas, embora muitos desconheçam, é conseqüência direta de boa memória, senso de observação, boa dose de paci ência e muita curiosidade. O desenvolvimento dessas virtudes é resultado de sua constante aplicação. Dentro do nosso ramo industrial, qua se indispensável é o uso permanente de uma memória eficiente: a observação faz parte da execução perfeita de um tra balho. Doravante, faremos desta secção o incentivo à curiosidade, memória, obser1366
vação, etc., com alguns testes, os quais servirão para você avaliar o seu estado de alerta. O julgamento será feito por você mesmo. Aqui vão os desafios a sua sagaci dade: 1)
M e m ó r ia
Complete êstes versos: a) Veja o ilustre passageiro que belo tipo faceiro... etc. b) Brasil de amor eterno seja sím bolo . . . Boletim da Ind. Gráfica
Curiosidades 7) C o n h e c im e n t o G eral
2 ) O r ien ta çã o
Você mora ao norte, sul, leste ou este do local de sua emprêsa ? 3) C o n h e c im e n t o P rofissio n a l
Quantos planetas compõem o nosso sistema solar, e quais são ? 8 ) L egislação T
Quem inventou a impressão tipo gráfica ?
ra ba lhista
Quantas horas seguidas podem as mulheres trabalhar em mineração: 2, 4 ou 6 ?
4 ) M a t e m á t ic a
Por quantos números é divisível o algarismo 220 ? A soma dos mesmos é igual a 504. 5 ) H istória
do
9 ) A tualidades
Onde e quando se encontraram os dois grandes estadistas Kennedy e Kruchev, ainda recentemente ?
B rasil
Quem foi autor da célebre frase: “Quem fôr brasileiro que me siga”. 6) E sportes
Quantos atletas compõe uma equipe de: Futebol de Salão, Basquete, Pólo Aquático ?
'
10) P a c iên cia
Um homem foi alvejado a tiros, através da vidraça de sua casa. A polícia concluiu que a vítima foi atingida sòmente pelo primeiro tiro. Qual dos quatro tiros da ilustração abaixo foi o primeiro ? Respostas à página 1369
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Respostas do “Testando seus conhecimentos” 1) Veja o ilustre passageiro! Que belo tipo faceiro que você tem ao seu lado; no entanto, acredite, quase morreu de bronquite, salvou-lhe o Rum Creosotado. b) Brasil, de amor eterno seja símbolo o lábaro que ostentas estrelado, e diga o verde-louro desta flâmula — Paz no futuro e glória no passado. 2) Você é que sabe. 3) Segundo a Enciclopédia Britânica, foram os chineses os inventores da imprensa. Maio de 1961
4) 1, 2, 4, 5, 10, 11, 20, 22, 44, 55, 110, 220 - total 540. 5) Duque de Caxias, na Batalha de Itororó, na guerra do Paraguai. 6) 6, 5, 5. 7) Mercúrio, Vênus, Marte, Terra, Urano, Saturno, Neptuno, Júpiter, Plutão. 8) Por lei, é proibido o trabalho de mulheres em mineração. 9) Em Viena, Áustria, a 3-4 de junho de 1961. 10) O tiro n.° 3 — Observe que as rachaduras do vidro não são inter rompidas pelas demais. 1369
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Boletim da Ind. Gráfica
H E ID E L B E R G , R e p resen tan te s: Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. IM P R E S SÃ O , M á q u in as de Cia. Im portadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio 3c Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 36-0937. Comagraf - Com. de Máquinas Gráficas Ltda. — Alameda Cleveland, 690 - Fone: 52-2522. Funtimod S. A. • Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. Tecnigráfica S. A. — Rua General Osório, 144/152 - Fones: 32-4854, 34-8265 e 35-3981. Caixa Postal, 3420 — São Paulo. ÍN D IC E , T eso u ras e m áq u in a s Companhia T . Janér, Comércio Sc Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 36-0937. M Á Q U IN A S G R Á FIC A S NO VAS Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. Manig — M anufatura Industrial Gráfica S. A. — Rua Visconde Parnaíba, 1677 — Fone: 9-7704. Tecnigráfica S. A. — Rua General Osório, 144/152 - Fones: 32-4854, 34-8265 e 35-3981. Caixa Postal, 3420 — São Paulo. M Á Q U IN A S G R Á FIC A S U SADA S Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Companhia T . Janér, Comércio Sc Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 36-0937. Comagraf - Com. de Máquinas Gráficas Ltda. — Alameda Cleveland, 690 - Fone: 52-2522. Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. Tecnigráfica S. A. — Rua General Osório, 144/152 - Fones: 32-4854, 34-8265 e 35-3981. Caixa Postal, 3420 — São Paulo. M E R C E D E S , o rig in a l alem ã Directimport Graficas — Largo do Arouche, 222 • Fone 52-1047. M IN E R V A S G U A R A N I Comagraf - Com. de Máquinas Gráficas Ltda. — Alameda Cleveland, 690 - Fone: 52-2522. O F F S E T PL A N A S E R O T A T IV A S Cia. Im portadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Companhia T . Janér, Comércio Sc Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 36-0937. Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. Tecnigráfica S. A. — Rua General Osório, 144/152 - Fones: 32-4854, 34-8265 e 35-3981. Caixa Postal, 3420 — São Paulo. O F F S E T , T in ta s p a ra Eklypse Ltda. — Avenida Lacerda Franco, 952 —Fone: 70-8223. PA U T A Ç Ã O , M á q u in as e m a te ria l p a ra Funtimod S. A. • Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.
Maio de 1961
PICOTAR, Máquinas de Cia. Im portadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 * Fone: 51-9121. Companhia T . Janér, Comércio Sc Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 36-0937. Comagraf - Com. de Máquinas Gráficas Ltda. — Alameda Cleveland, 690 - Fone: 52-2522. Funtimod S. A. • Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. Tecnigráfica S. A. — Rua General Osório, 144/152 - Fones: 32-4854. 34-8265 e 35-3981. Caixa Postal, 3420 — São Paulo.
PLASTIFICAÇÃO Reflexo Ltda. — Av. Santo Amaro, 616 * Fone 80-8751 - São Paulo.
PRENSAS PARA DOURAR E GRAVAR Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.
PRENSA PARA ENFARDAR APARAS Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.
PRENSAS PARA JORNAIS Companhia T . Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 36-0937. Tecnigráfica S. A. — Rua General Osório, 144/152 - Fones: 32-4854, 34-8265 e 35-3981. Caixa Postal, 3420 — São Paulo.
PRELOS PARA PRENSAS Companhia T . Janér, Comércio 3c Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 36-0937. Comagraf - Com. de Máquinas Gráficas Ltda. — Alameda Cleveland, 690 - Fone: 52-2522.
PROVAS OFFSET E TIPOGRÁFICAS, Pren sas para Cia. Im portadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Companhia T . Janér, Comércio 3c Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 36-0937. Comagraf - Com. de Máquinas Gráficas Ltda. — Alameda Cleveland, 690 - Fone: 52-2522. Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.
RELÊVO, Máquinas para Companhia T . Janér, Comércio 3c Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 36-0937. Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. Tecnigráfica S. A. — Rua General Osório, 144/152 - Fones: 32-4854, 34-8265 e 35-3981. Caixa Postal, 3420 — São Paulo.
RELEVO AMERICANO, Máquinas para Comagraf — Cia. de Máqui nas Gráficas Ltda. — Alameda Cleveland, 090 — Fone 52-2522.
REVESTIMENTOS DE CILINDROS Labortex — Rua Venceslau Brás, 16 — 10 andar s/101 - Fone: 32-3752 - São Paulo.
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ROLOS, revestimentos para Diana, Produtos Técnicos de Borracha Ltda. Av. Casper Libero, 58 - 4.® - S/400 - Fone 57-9663 - São Paulo. Indústria de Artefatos de Borracha “ 1001” Ltda. Av. Guilherme Cotching, 424 - Fone 9-6800 • São Paulo.
ROTALINA, Impressôras rotativas a amima Funtimod S. A. • Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.
ROTATIVAS À ANILINA Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.
ROTATIVAS PARA JORNAIS Companhia T . Janér, Comércio Sc Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 36-0937. Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. Tecnigráfica S. A. — Rua General Osório, 144/152 - Fones: 32-4854, 34-8265 e 35-3981. Caixa Postal, 3420 — Sáo Paulo.
ROTATIVA, Tintas em qualquer côr para Eklypse Ltda. — Avenida Lacerda Franco, 952 —Fone: 70-8223.
ROTOGRAVURA, Impressoras rotativas e pla nas para Cia. Importadora Gráfica Arthur Slevers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Companhia T . Janér, Comércio Sc Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 36-0937. Funtimod S. A. • Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.
SACOS DE CELOFANE E POLIETILENO, Máquinas para impressão e fabricação de Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.
SACOS DE PAPEL, Máquinas para fabricar Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Companhia T . Janér, Comércio Sc Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 36-0937.
Comagraf - Com. de Máquinas Gráficas Ltda. — Alameda Cleveland, 690 - Fone: 52-2522. Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. Tecnigráfica S. A. — Rua General Osório, 144/152 - Fones: 32-4854, 34-8265 e 35-3981. Caixa Postal, 3420 — São Paulo.
TINTAS PARA IMPRESSÃO Comagraf - Com. de Máquinas Gráficas Ltda. — Alameda Cleveland, 690 - Fone: 52-2522. Companhia T . Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 36-0937. Cromos S/A — Rua Sáo Joaquim, 496 - Fone 34-6785. Eklypse Ltda. — Avenida Lacerda Franco, 952 Fone: 70-8223. Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. Tecnigráfica S. A. — Rua General Osório, 144/152 - Fones: 32-4854, 34-8265 e 35-3981. Caixa Postal, 3420 — Sáo Paulo.
TIPOS E MATERIAIS GRÁFICOS Cia. Im portadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. Manig — M anufatura Industrial Gráfica S. A. — Rua Visconde Parnaiba, 1677 — Fone: 9-7704 Tecnigráfica S. A. — Rua General Osório, 144/152 - Fones: 32-4854, 34-8265 e 35-3981. Caixa Postal, 3420 — SSo Paulo.
TUDO PARA AS ARTES GRÁFICAS Tecnigráfica S. A. — Rua General Osório, 144/152 - Fones: 32-4854, 34-8265 e 35-3981. Caixa Postal, 3420 — São Paulo.
VERNIZES Companhia T . Janér, Comércio Sc Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 36-0937.
ZINCO, Chapas de Cia. Im portadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Companhia T . Janér, Comércio Sc Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 36-0937. Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.
A capa dêste número do B. I. G. recebeu revestimento plástico (laminação), acabamento êste de grande beleza, que vem sendo exe cutado pela l a m i n a ç ã o p l á s t i c a d u p l a y , firma especializada na plastificação de impressos, embalagens, displays, capas de livros, revistas, catá logos, etc. Êste boletim agradece a colaboração da Duplay, na pessoa do sr. Duarte e registra aqui o seu endereço para os interessados neste tipo de acabamento. Laminação Plástica Duplay — Rua Sampaio Góes, 25 — fone 61-3731 — S. Paulo.
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Boletim da Ind. Gráfica
BOLETIM DA INDÚSTRIA GRAFICA NO ESTADO DE SAO PAULO
Serviços prestados pelo Sindicato das Indústrias Gráficas aos seus associados
Redação e Administração Rua Marquês de Itu, 70 — 12.° andar Telefone: 32-4694 — (Sede própria)
★ Das 8,30 às 11,30 e das 13,30 às 17,00 horas Aos sábados: das 9 às 12 horas.
Diretor responsável
Dr. O sw aldo P reuss
Dr. João D alla F ilho
Secretário Geral
Redação
❖ Distribuição de guias para recolhi mento de impostos em geral. ❖ Impressos fiscais e modelos de im pressos de comunicações. ❖ Serviços de Despachante, Encami nhamento de papéis nas repartições públicas. Registro de Empregados. Encaminhamento de relações de em pregados. Recolhimento de Impostos e multas. Informações sobre assuntos gerais. ❖ Distribuição de publicações periódi cas informativas.
T h eobaldo D e N igris D r. J oão D a lla F ilh o
Publicidade R a l p h P ereira P in t o
Produção gráfica. N elso n
de
M oura
* Composto e impresso nas oficinas da São Paulo E ditora S. A. Capa: L. N iccolini S. A.
Departamento Jurídico
* SINDICATO DAS INDÚSTRIAS GRÁFICAS NO ESTADO DE SÃO PAULO Diretoria Theobaldo De Nigris — Presidente Bertolino Gazi — Secretário Damiro de Oliveira Volpe — Tesoureiro S u pl e n t e s
Vito J. Ciasca, José J. H. Pieretti e Luiz Lastri Conselho Fiscal Jorge Saraiva Bruno Canton Dante Giosa
S u pl e n t e s
João Andreottiy José Napolitano Sob.° e Homero Vilela de Andrade
* S antos
Affonso Franco Praça da República, 20 r epresen ta n te e m
do
T rabalho.
❖ Informações trabalhistas, fiscais e ju rídicas em geral. Departamento Técnico ❖ Orientação em geral sobre qualquer assunto concernente à indústria grá fica. ❖ Palestras e conferências técnicas.
P aulo M o n t eir o
Delegados na Federação Theobaldo De Nigris Felício Lanzara Pery Bomeisel
em
❖ Defesa de associados na J ustiça
Rua José Bonifácio, 135 — 10.° andar
Rubens Ferreira e Jair Geraldo Rocco
D eleg acia
D r. Joà o D a lla F il h o e D r. O sw aldo P reuss
Sociedade Cooperativa Gráfica de Seguros
S u pl e n t e s
Nosso
SECRETARIA
SÃO P AUL O
C a m p in a s
Ernani Paulino Rua D. Quirino, 1220/32
Gerente Técnico
Ambulatório S ana tó rio SÃo L ucas Rua Pirapitingui, 80
Hs Seguro contra acidentes no trabalho em bases bem mais compensadoras que as de Companhias particulares. ❖ Assistência jurídica em casos de mo léstias profissionais. Diversos — Colaboração com os serviços públicos no desenvolvimento da solidariedade social. — Bolsa Gráfica — Oferta e procura de empre gos. Vendas, troca ou compra de máquinas e equipamentos gráficos. — Desenvolvimento do espírito associativo e defesa dos interesses da classe, visando o seu engrandecimento.
PRODUÇÃO
ELEVADA
DURABILIDADE inexcedivel G A R A N TIA efetiva
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