Boletim da Indústria Gráfica (BIG) - Edição 129 - 1961

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Junho de 1961

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Boletim da Ind. Gráfica


E ditorial Volta aos debates o projeto de regulamentação do art.

158 da Constituição Federal, que reconhece o direito de greve. Sobre o assunto cabem algumas considerações básicas: l.a) o exercício do direito de greve não deve ser confundido com permissão de fazer baderna, que isto não é direito; 2.a) no impedir-se os movimentos paredistas injustificáveis — como os de solidariedade — não se pode prejudicar a eclosão daqueles reconhecidamente justos. Os legisladores, com a sua competênciapoderão esta­ belecer quais os motivos aceitáveis numa paralisação coletiva e aquêles taxativamente proibidos. Os casos omissos serão submetidos à apreciação da Justiça do Trabalho, que dirá da sua legalidade ou não. Fundamental, contudo, é que as decisões do Poder Judiciário sejam acatadas. De modo algum se poderão aceitar “greves contra a Justiça”. Além dos motivos da greve, impõe-se determinar qual o número de interessados (percentualmente) que poderá decidir sobre assunto de tão magna importância para as partes e para a economia do País. Das assembléias que decidirem pela paralisação deverão ser lavradas atas pormenorizadas e colhidas as assinaturas dos presentes, em folhas próprias, que irão instruir o processo perante a Justiça. A falta dos documentos elucidativos deverá acarretar a nulidade do ato, cabendo ao órgão julgador, preliminar mente, apreciar este aspecto do processo. Finalmente, somos de opinião que deve medear um prazo razoável entre o aviso a ser dado antes da eclosão da parede, esta e o julgamento, eventual, do dissídio.

Junho de 1961

137 7


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Boletim da Ind. Gráfica


Jurisprudência M a t é r i a Fiscal Im p os to de Renda Imposto de Consumo

Impressos e outros artefatos O Departamento Jurídico do Sin­ dicato tem recebido inúmeras consultas de associados relativamente à incidência de imposto de consumo sôbre impressos. Quando da entrada em vigor do Re­ gulamento do Imposto de Consumo, o advogado do Sindicato procurou, atra­ vés de consulta à Recebedoria Federal, dirimir as dúvidas surgidas no tocante às expressões contidas no inciso 3.° da alínea VIII do r . c . (dec. 45.422). Com o passar do tempo, entretanto, surgiram novas e diferentes interpreta­ ções acêrca da matéria, não ficando, por conseguinte, devidamente esclarecida a maneira correta de se interpretar o con­ tido no Regulamento com respeito a Impressos e outros artefatos. Tanto é assim que em rècente res­ posta dada pela Recebedoria Federal do Estado da Guanabara a uma consulta sôbre o assunto, assim se pronunciou aquela repartição: “Responda-se, tendo em vista o in­ ciso 3 da Alínea VIII do mencionado Regulamento e sem prejuízo de ação fis­ cal anterior à consulta: I — estão su­ jeitos à tributação, ainda que impressos com timbre do autor da encomenda, envelope em geral, papéis para corres­ pondência em folhas soltas ou blocos (carta, memorando, ou ofício), cartuchos e capas de papelão ou cartolina, bem como fichas, cartões ou outro material de expediente interno, sem identificação f

Junho de 1961

.

do comprador, sendo devido o tributo, portanto, sôbre os espécimes de ns., face ao resolvido pela d .r .i . nos Processos n.0s 63.340-59, 81.637-59, 148.117-59, 157.49259, 332.903-59, 39.734-60, e 139.213-60 (D.O. de 4-4. 9-6, 29-6, 22-7, e 17-8-59, 4-1 e 19-4-60); II —escapam à incidência do imposto os rótulos, programas para quaisquer fins, talões de notas fiscais, de venda ou de transferência de mercado­ rias, de cheques, de recibos, de guias de depósito, de requisição ou devolução de material e de duplicatas, cartões comer­ ciais, fichas e outros impressos destinados a expediente interno, por identificarem o autor da encomenda a serem confeccio­ nados para uso do mesmo”. A decisão, não é definitiva, pois, tendo a Repartição dado pela isenção de alguns produtos, terá recorrido de ofício, como o exige a lei. De qualquer maneira, transcrevemos esta decisão no afã de manter nossos as­ sociados a par de matéria que lhes está afeta de perto, não devendo, porém, orientar-se por ela, já que não se trata de matéria julgada em definitivo. Transcrito da “ incola ”

Impressos

Cartões perfuráveis No que toca a cartões perfuráveis, achamos oportuna a transcrição de res­ posta a consulta feita por uma firma do Rio de Janeiro à Recebedoria Federal no Estado da Guanabara, perguntando 1379


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1380

Boletim da lnd. Gráfica


Jantar de Confraternização da Classe O Sindicato das Indústrias Gráficas no Estado de São Paulo promove de tempo em tempo um jantar de confraternização entre seus associados, onde, em ambiente de franca camaradagem, se reúnem os representantes de tôdas as especializações gráficas de São Paulo. O próximo jantar será no dia 13 de setembro, às 19,30 horas. A direção do Sindicato, pretendendo dar a essa reunião um ambiente mais festivo e melhor qualidade no serviço de restaurante, contratou o Blue-Room da Sears, no Paraíso, local ideal para essa festa de camaradagem.

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não deve faltar! Leve um companheiro da profissão! As reservas de convites devem ser feitas com a maior brevidade, com a Secretaria do Sindicato, pelo telefone 32-4694, ou, pessoalmente, na Rua Marquês de Itu, 70-12.° andar.


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Canapés finos de caviar, salmão, roquefort, ovos e tomates, atum e anchovas.

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Jurisprudência, Legislação, Imposto sôbre renda acêrca da incidência ou não do Imposto cros, quando identifica­ de Consumo em Cartões Períuráveis para rem o autor da enco­ máquinas Powers. Assim se pronunciou menda e consumidor dos aquela repartição, ainda dependendo da mesmos. Junta Consultiva do Imposto de Con­

sumo a confirmação ou modificação do decisório: “A consulente possui um departa­ mento de tipografia que confecciona, sob encomenda, fichas de cartolina, especial­ mente riscadas e com especificações pró­ prias, para uso exclusivo de repartições do govêrno e de emprêsas comerciais que possuem as máquinas Powers, uti­ lizadas para os mais diversos fins esta­ tísticos. Esclarece a consulente que não vende as citadas fichas no varejo e nem a revendedores, limitando-se, como já foi dito acima, a confeccioná-las medi­ ante encomenda do consumidor e de acordo com as especificações pedidas, sendo de se notar que na grande maio­ ria dos impressos consta o próprio tim­ bre do comprador. Em face do que dispõe a parte final do inciso II da alínea VIII, da Tabela “A”, do referido Dec. 45.422, entende a consulente que as citadas fichas fabricadas em sua tipo­ grafia estão enquadradas na exclusão referida do dispositivo legal acima men­ cionado e consulta a Recebedoria como deverá proceder. Os cartões períuráveis impressos, destinados a apurações me­ cânicas, estão classificados como obras impressas na Nomenclatura Brasileira de Mercadorias, aprovada pelo Conselho Nacional de Estatística (Seção 89 — Di­ visão 8.92.93). Responda-se, pois, que os artefatos objeto da consulta escapam à incidência do imposto de consumo, quando identificarem o comprador que os encomendou para consumo próprio, na forma do citado dispositivo regula­ mentar, como ocorre com as amostras juntas”. (Proc. 292.240-60).

☆ Escaparam à incidência do Imposto os Rótulos, faixas, etiquêtas e mos­ cas para aplicação nos produtos e seus envóluJunho de 1961

Em recente decisão proferida pela Recebedoria Federal no Es­ tado da Guanabara (D.O.G. de de 10/4/1961) assim ficou decidido acerda da incidência ou não do Im­ posto de Consumo relativo aos pro­ dutos enumerados na ementa acima: “A alínea VIII, inciso 3, da ta­ bela da C.L.I.C. em vigor, tributa cartões de visita e de aniversário, calendários, imagens, estampas, gravuras onúncios, prospectos, catálagos, talões e outros impressos que não sejam feitos sob encomen­ da e para uso do próprio compra­ dor. Ocorrendo essa circunstância, escapam à tributação. É nesse sen­ tido que se tem pronunciado a Di­ retoria das Rendas Internas em di­ versas oportunidades, como na con­ sulta formulada pela A.C.P. no Processo 39.734 de 1960 (D.O. de 19/4/1961). Não incidem, por­ tanto, no Imposto de Consumo, os impressos objeto da lonsulta, feitos por encomenda e para uso da con­ sulente como se vê dos modelos anexos”.

Chamamos a atenção dos pre­ zados leitores para o fato de que, dessa decisão, necessàriamente, por ter sido favorável ao contribuinte, deverá ter sido interposto recurso “Ex-officio” à autoridade superior, isto é, ao Diretor das Rendas Inter­ nas do Ministério da Fazenda. 1381


Jurisprudência, Legislação, Imposto sôbre renda que se refere o inciso II, artigo Imposto de renda 98, do regulamento em vigor. — Alegando ser desquitado e vi­ Aliás, a jurisprudência atinente ao ver maritalmente com outra se­ imposto de renda tem reconheci­ nhora da qual teve uma filha, m p o , do, sem restrição, o direito ao aba­ residente no Rio, solicitou à Divisão timento na renda bruta do contri­ do Imposto de Renda isenção do buinte desquitado dos gastos que tributo na fonte, face ao disposto no tem para a manutenção e educação artigo 98, inciso II, do regulamento do filho ilegítimo. Não se encontra, porém, devida­ atual. Apreciando o assunto, a Divisão mente amparado o direito ao abaesclareceu que, consoante opinou por nada dispor a respeito a le­ a seccão técnica do tributo, o vi- gislação substantiva do imposto de gente regulamento, ao tratar dos renda”. abatimentos da renda bruta (arti­ Concluiu a d i r que só caberá o go 20), admitiu como encargo de abatimento em relação ao filho do família o outro cônjuge e filhos desquitado, não lhe sendo permi­ menores ou inválidos, “não estabe­ tido abater da sua renda bruta lecendo nenhuma restrição quanto as despesas com a companheira, aos filhos ilegítimos de desquita- por não tratar do assunto a legis­ dos, como se verifica na tabela a lação específica do tributo.

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V _________________ ____________________________________________J 1382

Boletim da Ind. Gráfica


Desenvolvim ento Econôm ico (Continuação do número anterior)

A primeira dessas medidas consis­ tiu na instituição dos depósitos compulsórios dos Bancos Comer­ ciais à ordem da sum oc *. Êsses de­ pósitos compulsórios (que em parte já são diretamente drenados para o Govêrno sob a forma de Letras do Tesouro) representam, evidente­ mente, uma drenagem das possibili­ dades de expansão de crédito dos Bancos Comerciais para o setor pri­ vado. De resto, o Banco do Brasil, ao invés de congelar êsses recolhi­ mentos, os tem devolvido à circula­ ção, com as verdadeiras funções de emissões de papel-moeda disfarça­ das. Nessa recirculação dos depósi­ tos compulsórios a maior parte se tem destinado à expansão dos cré­ ditos ao setor governamental. A segunda medida no sentido da recolocação de crédito em favor do Datas Dezembro „ „ „ „ „ „ „ „ Junho

1951............................................ 1952............................................ 1953............................................ 1954............................................ 1955............................................ 1956............................................ 1957............................................ 1958............................................ 1959............................................ 1960............................................

Govêrno foi o apêrto real da polí­ tica de empréstimos das Autorida­ des Monetárias aos Bancos Comer­ ciais (empréstimos da Carteira de Redescontos da Caixa de Mobiliza­ ção Bancária e do Banco do Brasil aos Bancos Comerciais). Entre de­ zembro de 1955 e junho de 1960 êsses empréstimos se expandiram de 10,8 para 18,8 bilhões de cruzeiros; como no mesmo período os meios de pagamento se expandiram de 3,08 vêzes, compreende-se que o que se passou, em têrmos reais, foi uma redução dessas facilidades de redes­ contos e similares. A evolução dos empréstimos das Autoridades Mo­ netárias aos Bancos Comerciais e da sua proporção no total dos meios de pagamento é apresentada no qua­ dro abaixo:

Empréstimos das Autori­ dades Monetárias aos Bancos Comerciais

Percentagem em relação ao total dos meios de pagamentos

6,5 7,9 9,3 10,5 10,8 11,8 11,6 16,4 16,3 18,8

7,2 7,6 7,5 6,9 6,1 5,4 4,0 4,6 3,2 3,4

(*) O atual sistema de recolhimentos compulsórios em vigor foi estabelecido pela Ins­ trução 135 da sumoc . Um sistema análogo quanto às proporções dos recolhimentos fôra criado pela Instrução 208, mas posteriormente revogado pela Instrução 116.

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1383


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1384

Boletim da Ind. Gráfica


Desenvolvimento econômico tôrno de 8 bilhões de cruzeiros. A sua aquisição pelos Bancos Comer­ ciais significa, evidentemente, uma drenagem em favor do Governo de recursos creditícios que normal­ mente teriam sido destinados às emprêsas privadas.

Um terceiro fator que, recente­ mente, vem deslocando para o Govêrno recursos dos Bancos Comer­ ciais que normalmente se destina­ riam à expansão do crédito ao setor privado, são as letras de exportação do Banco do Brasil criadas pela Instrução 192 da s u m o c * . Essas letras, embora, só rendam um juro nominal de 6% ao ano, são vendi­ das pelos exportadores com deságios que completam uma rentabilidade real de 21% ou 22% ao ano. Tor­ nam-se assim uma aplicação bas­ tante atrativa para os Bancos Co­ merciais, que têm comprado a quase totalidade das letras de exportação emitidas. O montante dessas letras em cir­ culação, embora não seja oficial­ mente conhecido, é estimado em

II-4 — Operações dos Bancos Comerciais As principais operações dos Ban­ cos Comerciais evoluíram nos últi­ mos anos, de acordo com o que se indica no quadro a seguir. O aumento geral dos valores no­ minais de todos os recursos e apli­ cações é um reflexo nada surpreen­ dente dos conhecidos mecanismos pelos quais se processa a expansão

OPERAÇÕES DOS BANCOS COMERCIAIS (Cr$ 1 000 000) Discriminação I — ATIVO 1 — Encaixe.................................................... a) Em moeda corrente..................... b) Em depósitos no Banco do Brasil (Inclusive à ordem da sumoc ) . 2 —- Letras do Tesouro.............................. 3 —- Empréstimos ao Setor Privado .. . 4 — Outras Contas....................................... T o t a l ........................

II — P A S S I V O 1 — Depósitos a Vista e a Curto Prazo 2 — Depósitos a Prazo............................... 3 — Débito junto às Autoridades Mone­ tárias........................................................ 4 — Outras Contas....................................... T o t a l .......................

1955

1956

1957

1958

1959

25 669 8 240 17 429 4 106 445 26 810 158 928

20 839 10 204 20 635 371 130 355 32 499 194 064

51 773 11 902 39 871 1 492 162 722 39 545 255 532

55 879 15 561 40 318 8 738 195 538 54 449 314 604

87 801 21 436 66 365 16 551 266 462 67 566 438 380

102 336 19 836 10 754 26 002 158 928

126 641 21 071 11 767 34 585 194 064

176 047 24 325 11 627 43 533 255 532

216 132 25 744 16 370 56 358 314 604

321 631 30 747 16 262 69 740 438 380

(*) A Instrução 192 transferiu para o mer­ cado livre tôdas as exportações, exceto as de café, cacau, mamona em bagas e óleo cru mi­ neral, dispondo que o seu pagamento se faria

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pelo equivalente a Cr$ 130,00 por dólar em moeda corrente e o saldo em letras de expor­ tação do Banco do Brasil com seis meses de prazo.

1385


Desenvolvimento econômico dos meios de pagamento. Há, po­ rém, alguns pontos que merecem ser destacados: o primeiro se refere à substancial drenagem de recursos para o Governo na forma de depó­ sitos compulsórios e de aplicações (também constantes da legislação de recolhimentos compulsórios) em Letras do Tesouro; o segundo diz respeito à expansão dos emprésti­ mos ao público que foi, evidente­ mente, bastante intensa em termos absolutos mas que, em virtude dos recolhimentos compulsórios, se pro­ cessou menos ràpidamente do que a expansão geral dos meios de paga­ mento, principalmente no período que se estendeu até meados de 1959; outro ponto a notar é que o aumento relativo dos débitos dos Bancos Comerciais junto às Au­ toridades Monetárias (Carteira de Redescontos, Caixa de Amortização Bancária e Banco do Brasil) foi bem inferior ao crescimento relativo dos principais recursos e aplicações — o que é indício do esforço com que as Autoridades Monetárias pro­ curam conter o suprimento de re­ cursos aos Bancos Comerciais; fi­ nalmente cumpre assinalar que, di­ ante das demais rubricas, a elevação dos depósitos a prazo foi bastante pequena o que é perfeitamente compreensível se compararmos as taxas de remuneração desses depó­ sitos compatíveis com a lei da usura e o ritmo da inflação. II-5 — Operações das Autoridades A principal característica das ope­ rações ativas das Autoridades Mo­ netárias foi, nos últimos anos, a enorme expansão de crédito ao Te­ souro Nacional destinada a finan­ 1386

ciar os deficits dos gastos da União. Assim, entre dezembro de 1955 e dezembro de 1959 o Saldo Devedor do Tesouro, junto às Autoridades Monetárias, elevou-se de 41,8 para 167,6 bilhões de cruzeiros, isto é, quadriplicou num período de ape­ nas 4 anos. As demais aplicações cresceram, no mesmo período, num ritmo bem menos intenso. Assim, entre dezembro de 1955 e dezembro de 1959, os empréstimos ao público concedidos pelas Carteiras de Cré­ dito Agrícola e Industrial elevaramse de 55,0 para 134,9 bilhões, isto é, de 2,4 vêzes. Os empréstimos ao Bancos Comerciais realizados pela Carteira de Redescontos, pela Caixa de Mobilização Bancária e pelo pró­ prio Banco do Brasil aumentaram de 13,1 para 19,2 bilhões, ou seja, cresceram de apenas 46%; os em­ préstimos a Autarquias e outras en­ tidades públicas elevaram-se de 1,9 vêzes, passando de 3,9 para 7,5 bi­ lhões, finalmente os empréstimos aos Governos Estaduais e Munici­ pais se reduziram de 14,4 para 13,1 bilhões de cruzeiros. A principal fonte de recursos uti­ lizada para o financiamento dessas operações foram as emissões de papel-moeda. Assim, entre 1955 e 1959 o saldo do papel-moeda em circulação (**) aumentou de 57,1 para 127,0 bilhões de cruzeiros. Aliás, é preciso que se diga que por maiores que tenham sido as emissões no período 1955/59, elas não chegaram a alcançar o ritmo do crescimento dos meios de pagamen­ to. Isto porque as Autoridades Mo­ netárias contaram com verdadeiras “emissões disfarçadas” conseguidas pela recirculação de depósitos dos Bancos Comerciais junto a elas (in­ Boletim da Ind. Gráfica


Desenvolvimento econômico bonificações. A não ser no ano de 1959, em que o excedente dos ágios sôbre bonificações não foi suficiente para cobrir o financiamento dos es­ toques de café, nos demais anos êsse saldo tem sido utilizado como fonte não inflacionária de financiamento de parte das expansões de crédito realizadas pelas Autoridades Mone•tárias.

clusive os compulsórios à ordem da Sumoc), depósitos êstes que, entre 1955 e 1959, se elevaram de cêrca de quatro vêzes. Além desses recursos as Autori­ dades Monetárias contaram ainda com um certo aumento dos Depó­ sitos do Público, do Govêrno e das Autarquias e, particularmente, com o saldo líquido dos ágios sôbre as

OPERAÇÕES DAS AUTORIDADES MONETÁRIAS (Cr$ 1 000 000) Discriminação I — ATIVO 1 — Saldo das Operações com o Tesouro Nacional.................................................. 2 —• Empréstimos a Governos Estaduais e M unicipais.......................................... 3 — Empréstimos a Autarquias e outras entidades públicas............................... 4 — Empréstimos aos Bancos Comerciais 5 — Empréstimos ao Público................... 6 —1 Outras Contas...................................... T o t a l ...............................

II — P A S S I V O 1 — Papel-moeda em Circulação........... 2 — Depósitos a vista do Govêrno e Autarquias.............................................. 3 —- Depósitos dos Bancos Comerciais. 4 — Saldo líquido dos ágios sôbre bonificações.................................................... 5 — Depósitos do Público......................... 6 — Outras Contas...................................... T o t a l ...............................

1955

1956

1957

1958

1959

41 818 14 386 3 854 13 052 54 962 19 516 147 588

66 166 15 714 3 653 13 971 75 095 12 477 187 076

105 035 14 284 4 779 13 239 91 787 14 425 243 549

125 932 13 617 4 456 22 306 116 039 8 410 290 760

167 624 13 063 7 482 19 239 134 397 18 092 359 897

65 339 8 697 17 295 16 646 13 227 26 384 147 588

77 662 11 643 20 665 33 482 15 420 28 204 187 076

93 179 17 555 38 786 38 294 20 274 35 461 243 549

115 292 19 721 39 293 48 955 22 782 44 717 290 760

148 461 25 628 64 365 34 781 32 379 54 283 359 897

II-6 — O Problema das Taxas de Juros e as Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimentos Uma das causas mais evidentes do desequilíbrio do nosso mercado de crédito têm sido as limitações das taxas de juros impostas pela lei da usura. Com uma inflação de 20% Junho de 1961

ao ano ou mais, e com um teto legal de juros fixado em 12%, é óbvio que não se pode equilibrar a oferta e a procura de empréstimos. Nessas condições, a distribuição de recur­ sos, ao invés de ser selecionada pela taxa de juros, passa a ser comandada por critérios de restrição quantita­ tiva que provocam nas classes pro­ dutoras a tão costumeira sensação de 1387


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Desenvolvimento econômico Como é fácil de compreender, as distorções resultantes dessa limita­ ção de juros são muito mais graves no mercado de crédito a médio e longo prazo do que no mercado de crédito a curto prazo. Para susten­ tar êste último sempre existem os depósitos a vista que, apesar da in­ flação, tem que ser mantidos pelas emprêsas e pelos indivíduos para o movimento de suas despesas. Os depósitos a prazo, todavia, que nor­ malmente deveríam suprir o mer­ cado de crédito a médio e longo prazo, diante das taxas de juros permitidas por lei são quase to­ talmente afugentados pela inflação. É possível que o Govêrno tente cobrir essa lacuna por meio de en­ tidades oficiais de financiamento (como é o caso do b . n .d . e .) mas isso dificilmente restituirá o equilíbrio o equilíbrio num mercado de cré­ dito a médio e longo prazo inteira­ mente inatrativo para as poupanças privadas. Todos êsses fatores de desequilí­ brio, resultantes das limitações da lei da usura, têm estado presentes no nosso mercado de crédito. To­ davia é de salientar-se que nos últi­ mos anos, de um lado pela intensi­ ficação do processo inflacionário e de outro lado pelo aumento das ne­ cessidades de crédito a médio e longo prazo, surgiu uma série de artifícios bastante hábeis com os quais se tem conseguido contornar a lei da usura. Apesar dos inconve­ nientes óbvios da diversidade das taxas de juros atualmente vigentes no nosso mercado de crédito, é in­ discutível que êsses artifícios têm exercido um efeito salutar tendente a equilibrar a oferta e a procura de disponibilidades financeiras. Junho de 1961

Dêsses artifícios o mais simples, que tem sido bastante usado pelos Bancos Comerciais, consiste em adi­ cionar aos juros de 12% ao ano uma série de comissões pelos serviços bancários e que, em última análise, equivalem a uma elevação da taxa de juros. Mais habilidosas são as “operações triangulares” e as “con­ tas vinculadas” também freqüentemente usadas pelos Bancos. Estas últimas, em particular, consistem em vincular a concessão de crédito (à taxa de 12%) à manutenção pelo mutuário, de determinados depósi­ tos, remunerados a uma taxa de ju­ ros bastante baixa (por exemplo 3% ao ano) e que ficam retidos em poder do Banco até a liquidação do empréstimo; êsse jôgo de diferentes taxas de juros nos empréstimos e depósitos vinculados implica num aumento substancial dos juros reais cobrados ao mutuário. É de se assinalar, aliás, que a pre­ ocupação de contornar a lei da usura não tem se limitado aos Ban­ cos privados mas já se sente até nas Instituições oficiais de financia­ mento. O principal caso é o do Banco Nacional de Desenvolvi­ mento Econômico que, ultimamente, tem procurado resguardar-se da inflação, quer se associando ao ca­ pital, quer complementando os ju­ ros cobrados aos mutuários pela to­ mada de. partes beneficiárias de certas emprêsas financiadas. O exemplo mais notável, porém, da habilidade com que se tem con­ seguido fugir da lei da usura é o das sociedades de Crédito e Finan­ ciamento e de Investimentos que nos últimos tempos vêm tomando um extraordinário impulso. Como é evidente, com as taxas de juros 1389


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limitadas por lei, tornava-se virtual­ mente impossível a captação de pou­ panças individuais para a aplicação em fundos de investimentos ou para o suprimento do capital de giro ne­ cessário às emprêsas que vendem a prestações. A inexistência entre nós dêsses dois tipos de aplicações repre­ sentavam uma séria lacuna no nosso mercado financeiro: de um lado os fundos de investimentos consti­ tuem um excelente sistema de cap­ tar poupanças individuais para a aplicação em ações de Sociedades Anônimas, resolvendo, para os pos­ suidores dessas poupanças, as difi­ culdades de escolha das aplicações mais adequadas; por outro lado o financiamento das vendas a presta­ ções tornou-se, nos últimos anos, uma condição essencial para o de­ senvolvimento da nossa indústria, quer pela extensão das linhas de crediário de bens de consumo du­ ráveis, quer pela implantação no país de novos setores industriais que dependem do sistema de vendas fi­ nanciadas, como é o caso da Indús­ tria Automobilística, da Indústria de Material Elétrico e da Indústria Mecânica. As sociedades de Crédito e Finan­ ciamentos e Investimentos, ao que parece, estão fornecendo a solução para o problema. Existem, bàsicamente, dois tipos dessas sociedades: as de Investimentos, que se desti­ nam a operar no mercado de valo­ res mobiliários e as de Crédito e Financiamento que têm por obje­ tivo praticar operações que se rela­ cionam com a concessão de crédito a médio e longo prazo. Embora a maioria das sociedades ora existen­ tes se tenham registrado na s u m o c como pertencentes ao tipo misto, Junho de 1961

Desenvolvimento econômico quase todas elas se limitam a operar em apenas um dos campos. Entre as Sociedades de Investimentos, as mais importantes são a d e l t e c , que administra as Valérias I, II, III e IV e a Cia. Empreendimentos e Administração, ib e c , que adminis­ tra o Fundo Crescinco. Entre as Sociedades de Crédito e Financia­ mento se podem destacar a c o f i b r a s , a Companhia Brasileira de In­ vestimentos (C Bl), a FINASA, a SAFIC, a Companhia Fiducial do Comér­ cio e Indústria e outras. Os esquemas de operação dessas Sociedades variam da emprêsa para emprêsa, mas os princípios pelos quais se contorna a lei da usura são bastante semelhantes. Do lado das operações passivas, os depósitos são substituídos por cotas de Fundos em Condomínio, para as Sociedades de Investimentos, ou de Fundos em Conta de Participação, no caso das Sociedades de Crédito e Financia­ mento. Nessa condição, os partici­ pantes recebem lucros, e não juros e. como tal, podem receber uma re­ muneração bem superior (que tem sido, em média, de 22,5% ao ano) à compatível com a lei da usura. Do. lado das operações ativas, o problema de fuga à lei da usura só existe para as Sociedades de Crédito e Financiamentos. Estas contornam o problema substituindo a opera­ ção de empréstimo, que seria liga­ da à idéia de juro, pela constituição de Sociedade em Conta de Partici­ pação na qual o mutuário entra como sócio ostensivo e a Sociedade de Crédito e Financiamento como sócio oculto. Formalmente, o obje­ to da operação consiste na partici­ pação da sociedade financiadora nos (Continua ijo próximo número)

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“Desvanece-me comparecer nesta Es­ cola, como industrial, para outorgar a mais uma centena de jovens e adultos o Certificado de Aprendizagem que habi­ lita transformar o Gigante Adormecido da cultura acadêmica de ontem, no Brasil pujante da cultura técnica, ali­ cerce econômico-social dos povos indus­ trializados da era tecnológica do mundo de hoje”. (Trecho da oração-encerramento das festivi­ dades de formatura, proferida pelo sr. Pery Bomeisel, Diretor do Sindicato das Indústrias Grá­ ficas, representando a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).

Nova turma de profissionais gráficos formados pelo SENAI Encerrando o primeiro semestre escolar de 1961, assistimos, uma vez mais, às despretensiosas porém belas solenidades de outorga de Certificados de Aprendizagem e de Cartas de Ofício a mais de uma centena de aprendizes, que cumpriram vários cursos de formação pro­ fissional ministrados por essa unidade escolar do s e n a i . Prestigiando as solenidades, estiveram presentes os Srs. Pery Bomeisel, Diretor do Sindicato patronal das Indústrias Gráficas e Delegado-Representante da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, Ignaz Johann Sessler, Presidente da Associação Brasileira de Técnicos Gráficos, Fred Jordan, paraninfo da turma, Damiro de Oli­ 1392

Boletim da Ind. Gráfica


veira Volpe, de L. Niccolini S/A, também diretor do Sindicato patro­ nal, e Hélio de Souza, chefe do Serviço de Relações Públicas do s e n a i , representando o Diretor Regional. Devemos, ainda, assinalar o comparecimento de muitos industriais que, simpàticamente, fizeram a entrega dos certificados a alunos-aprendizes, que freqiientaram os cursos do s e n a i , por encaminhamento das empresas gráficas. O discurso de paraninfo do renomado artista gráfico Fred Jordan, do qual infelizmente se perdeu o manuscrito, versou sôbre o efeito da ciência “que está mudando a face da terra e a própria condição humana”. Discorreu o orador sôbre as pesquisas geniosas de Edwin Land, que vêm transformando a teoria clássica das côres e acabarão por

transformar a técnica de reprodução em côr, descortinando insuspeitadas possibilidades para a indústria gráfica. Terminou dizendo: “O problema que desejo expor, numa forma rude e mesmo inconfortável, é êste: A História ensina que todos os problemas considerados prementes se alteram, tomam outra forma, antes mesmo de receberem resposta. Tôda solução que não tomar em conta essa mutação, essa instabilidade do problema, está condenada. O próprio processo de descoberta pulve­ riza os conceitos aos quais recorremos para descrever nossa perplexi­ dade. É preciso realmente aprender a viver, nesta grande era de transformação. Mantenham os jovens — e também os menos jovens — abertos os espíritos. Que ninguém espere sanção para a sua igno­ rância, para a sua indiferença. Deixem-se arejar por todos os ventos”. Perfeitamente equacionados foram os problemas cruciantes da qualificação da mão-de-obra, dentro dos reclamos de uma indústria atualizada, quando fêz a sua concatenada, metódica e clara oração, o Sr. Diretor da Escola de Artes Gráficas, Prof. João Franco de Arruda. Mostrou o orador, após ligeiro esboço histórico do ensino industrial e Junho de 1961

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profissional em nossa Pátria, aquilo que o senai planejou e executou dentro das diretrizes lançadas pelo saudoso Senador Roberto Símonsen, ficando bem clara a todos os presentes a esquematização dos métodos e processos pedagógicos adotados pelas Escolas senai. Salientou ainda o Diretor da Escola que os alunos dos cursos diurnos que recebiam Certificados deveriam, mesmo depois de concluído o curso, estagiar durante mais um ano na indústria, nos misteres do próprio ofício, para depois, mediante provas de capacidade e prática profissional, trocarem seus Certificados por uma Carta de Ofício, diploma único, legal e definitivo que o senai outorga aos oficiais da Indústria. Discursaram, ainda, os alunos José Luciano Soares, pelos Cursos Diurnos e Carlos Ricardo Hage, pelos Cursos Noturnos. Ouvimos, assim, orações impregnadas de gratidão e entusiasmo pelo trabalho dos professores e instrutores, durante as lides escolares que se findavam em tão agradável solenidade. Antes do encerramento da sessão solene de entrega de certificados e Cartas cie Ofício, foram ofertados vários prêmios a alunos melhor clas­ sificados em seus respectivos cursos, conforme desejo dos representantes do órgão da classe de empregados gráficos e da direção da Escola. Ao senai, e particularmente à sua Escola de Artes Gráficas, tão bem equipada com instalações modernas e com um corpo docente pre­ parado e dedicado, os nossos cumprimentos e os nossos votos de que continue sempre assim, para orgulho da Indústria e benefício da nação. ★ ★ ★ Palavras proferidas pelo SR. PERY BOMEISEL “Antes de encenar esta brilhante solenidade quero deixar-lhes uma breve mensagem. Aprendí, há poucos dias, uma lição simples que poderá parecer conhecida de todos, mas que na realidade não o é. Deu-ma um industrial norte-americano, homem simples, de inteligência aguçada e profundamente humano, durante o Seminário de Alta Administração ministrado na Federação das Indústrias. Seu nome é Lawrence Murphy. Sua lição: Ensinem-se uns aos outros, colaborem decididamente uns com os outros. Nestas poucas palavras reside todo o sistema de vida. Efetivamente, só através da colabo­ ração é que todos poderão melhorar seus conhecimentos em geral e, conseqüentemente, aumentar o rendimento pelo trabalho e ganhar melhores salários. Assim, com os salários, em geral, aumentando progressivamente, haverá ensejo para que o nível de vida da população se eleve com a distribuição mais eqüitativa da riqueza nacional. Os senhores encerram hoje apenas o primeiro capítulo de seus estudos, pois de volta às oficinas e fábricas deverão continuar estudando e pesquisando. E quando um dos senhores estabelecer um nôvo método de trabalho, simplificando uma operação ou descobrindo algo que possa trazer benefícios a todos, não o guardem, egoisticamente, para si próprios; divul­ guem-no o mais possível, de vez que só assim atingiremos mais ràpidamente nosso objetivo que é o bem-estar da coletividade.”

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Boletim da Ind. Gráfica


\S

N oticiário Recomendada maior vigilância na aplicação do papel linha d’água O diretor de Rendas Aduaneiras, sr. Luís Vicente Belfor de Ouro Preto, recomendou aos inspetores das alfândegas e chefes das demais repartições aduaneiras do país que exerçam rigorosa vigilância sòbre a aplicação do papel linha dágua, para impressão de livros, jornais e revistas, visto ser proibido o seu emprêgo com qualquer outra finalidade.

Instruções Determinou, ainda, a divulgação de instruções da Alfândega de Santos, que a Diretoria de Rendas Aduaneiras resol­ veu adotar. É o seguinte o teor dessas instruções: “Os papéis que contiverem, visíveis contra a luz, em tôda a sua largura e comprimento, linhas dágua paralelas, se­ paradas em espaço de quatro a seis cen­ tímetros (ou de quatro a oito centí­ metros — se incluídos os nacionais) ou que apresentarem visivelmente legíveis contra a luz, separados em espaço de dez a vinte centímetros, em marca dágua, o nome de um jornal ou de uma revista, ou, ainda, simplesmente a pa­ lavra “livro”, só ppderão ser adquiridos e utilizados pelas emprêsas e interme­ diários legalmente habilitados, para a impressão de jornais, revistas e livros, sendo por lei terminantemente proibida sua aplicação em qualquer outra finali­ dade; todo o papel inutilizado, aparas, mantas, restos de bobinas e outros, só poderão ser vendidos pelas emprêsas le­ galmente habilitadas para as fábricas de papel que os empreguem como maté­ ria-prima, ou para jornais devidamente registrados e impressos em máquinas planas, sendo por lei proibida a venda, por quem quer que seja, do papel inu­ tilizado a terceiros, não habilitados pela alfândega, qualquer que seja a finali­ dade a que se destinar; todos aquêles que, sem prévia autorização da autori­ Junho ilc 1961

dade competente, cederem, doarem, ou venderem a terceiros, não habilitados pela alfândega, o referido papel, ou o empregarem em proveito individual ou de outrem, desviando assim do fim para que foi importado, e, de um modo geral, todos aquêles que guardarem ou utili­ zarem o referido papel sem estarem para isso autorizados ficam sujeitos às penali­ dades estas combinadas, sem prejuízo da ou seja, apreensão do papel como contra­ bando e, de acordo com cada caso, cominação de multas, pagamento dos direitos devidos, cancelamento sumário da con­ cessão obtida para importação, penali­ dades estas combinadas, sem prejuízo da instauração do processo regular, para imposição das demais penalidades pre­ vistas para as fraudes dessa natureza”.

Apêlo ao público Concluindo, diz a Diretoria: “Pedese a atenção do público e do comércio em geral (padarias, açougues, mercearias, confeitarias e outros), adquirentes de papéis destinados a uso próprio, para que verifiquem no ato da compra se se trata de papéis identificáveis com as linhas dágua ou marcas dágua acima re­ feridas, visivelmente legíveis pela sim­ ples exposição do papel à observação contra a luz, e, em caso positivo, se abstenham de adquirir os referidos papéis, sob pena de ficarem incursos nas pena­ lidades previstas pelos citados decretoslei”. 1395


A máquina de impressão Offset, de rolos pequenos, RZO II, trabalha com economia ja­ mais alcançada, produzindo aproximadamente 8.000 folhas por hora, em papéis a partir de 40 g/m 2, imprimindo revistas, etiquetas, folhe­ tos, catálogos, papéis para enfeites e material de propaganda. A máquina poderá ser fornecida com 2 - 6 dispositivos de impressão, dobradeira em cruz, dispositivo reenrolador de fricção, saída de papel com cortadeira transversal e ròlo com dispositivo para virar folhas, para diversas variações de im­ pressão de frente e verso.

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Boletim da Ind. Gráfica


Clínica G ráfica Im p re s s ã o de livros e m o ffs e t Por F rank Arbolino

(Traduzido de Modern Lithography) Janneiro, 1961)

“Quanto o preto é prêto ?” É sem­ pre uma boa questão para conversa. A resposta pode ser dada dizendo-se que o objetivo de todo litógrafo é imprimir um prêto denso e leve, que seja vivo e limpo em qualquer papel. Em ne­ nhum lugar isto é tão importante para estética de um trabalho, como na im­ pressão do livro. Há muitas variações nos métodos de impressão de livros e muitas delas são estranhas para o litógrafo comum. Por exemplo, o que pode parecer uma me­ dida de economia na preparação da cópia, pode provar ser um detrimento no trabalho acabado. Os litógraíos de côres podem subestimar a importância do tipo uniforme, um fator que é de grande importância para o fabricante de livros. Quando questões de ilustração e tipo aparecem sob a mesma forma, o litógrafo lhes deverá dar igual atenção. O layout é extremamente importan­ te num bom trabalho de impressão de livro e, especialmente, na impressão off­ set, porque, diferentemente da tipogra­ fia, as páginas soltas não podem ser alteradas ou mexidas, por pouco que seja, depois que a chapa estiver pronta e submetida ao O. K. A posição cor­ reta deve ser pré-determinada e, em al­ guns casos, dever-se-á considerar a varia­ ção nas margens depois da dobragem. Uma das vantagens na impressão de li­ vros em offset é a variedade de papéis que pode ser usada. Freqüentemente são preferidos papéis macios e de maior gramatura, e êstes são os tais tipos de papel que dão mais diferença, quando dobra­ dos. Um texto impresso em 32 páginas, ao serem estas dobradas, pode apresentar Junho de 1961

uma insofismável variação nas margens, da dobra externa para a dobra interna. Um modo de determinar isto é riscar-se uma fôlha, fazendo-se quadrados para simular páginas impressas, depois dobrar a fôlha, ou mandar a encadernação fa­ zê-lo do mesmo modo que a máquina irá dobrar o trabalho impresso. As li­ nhas riscadas com régua, indicando ma­ téria impressa, podem então ser marca­ das nas páginas numeradas, mostrando quanto e em que direção precisam ser movidas, a fim de se conseguirem mar­ gens uniformes. Uma segunda fôlha riscada com estas correções pode ser dobrada para mais uma verificação. Acontece, algumas vêzes, que mesmo os títulos devem ser mudados, dependendo do tipo de dobragem a que fôr subme­ tido. Se se deseja um tipo uniforme, e isto é comum, deve-se ter muito cuidado na sua seleção. Freqüentemente se comete o engano de preparar páginas, usando-se tipos no­ vos, ou quase novos, e outros já muito usados. Isto dá à página uma desigual­ dade que dificilmente será percebida até que ela esteja acabada. Se uma se­ ção de uma página, ou uma página in­ teira, fôr feita com tipo chato ou usado, e a página oposta no livro pron­ to tiver sido feita com tipo melhor e mais fino, o contraste entre as duas au­ mentará sobremaneira o defeito. A po­ sição das respectivas páginas na chapa de impressão pode fazer com que esta variação se torne extrema, eis que o impressor se encontra com diversas pá­ ginas em linha em tôrno do cilindro. Se, por exemplo, os tipos forem finos 1397


Quando a impressão de tipo é ro­ dada usando-se tinta preta em tom cla­ ro, por certo resultará uma desigualda­ de, porque a espessura do filme de tinta não pode ser regulada com exatidão, e o resultado são folhas impressas ora em claro ora em escuro. Um filme de tinta muito fino pode resultar numa demora na secagem. Quando um filme de tinta é rodado numa tiragem em prêto, a vista pode ser enganada quanto ao seu tom, e resultará uma desigualdade em tôda a tiragem. A falta de esquadro e a má secagem da tinta são considerados dois riscos na impressão de livros por êste método. Nem a falta de esquadro, nem a seca­ gem da tinta deveríam constituir pro­ blemas, quando certas precauções fos­ sem tomadas. Há dois tipos de falta de enquadra­ mento no esquadro. Se o papel é duro ou macio, a falta de enquadramento pode ocorrer na máquina, quando se usar muita tinta ou quando há está­ tica no papel. Usualmente isso se veri­ fica de modo mais pronunciado nas áreas de ilustração, quando se usa mui­ to secante e as primeiras côres ao secar endurecem. A falta de esquadro na impressão de texto tipográfico usualmente não ocor­ re na máquina, mas na encadernação. Isto se pode evitar pelo uso de verniz na tinta. Em papéis macios, deve man­ ter-se uma pressão suficiente entre o pano de borracha e o cilindro de im­ pressão, a fim de se assegurar que a tinta adira ao papel, de modo apro­ priado. Um outro importante fator na im­ pressão de livros, que o impressor litográfico comum pode subestimar a prin­ cípio, é que o estrago de uma fôiha representa o estrago de todo o livro, de modo que os defeitos devem ser man­ tidos em um nível mínimo.

nas páginas que precedem uma que te­ nha tipos pesados ou chatos, o impressor será forçado a dar mais tinta em favor das primeiras e, conseqüentemente, dar ainda mais para aqueias de tipos gastos. A confecção de negativos ou positivos deverá ser cuidadosamente estudada, porque o negativo pode apresentar uma diferença difícil de se ver, até que apa­ reça na fôiha impressa. Antes de se fazer a chapa, o negativo ou o positivo deverão ser examinados com a máxima atenção e, se o íiime mostrar sinais de ser fino, uma decisão deverá ser tomada quanto ao tempo de exposição, a fim de se evitar uma chapa pesada, com aparência de suja, ou uma impressão fraca. A uniformidade deverá ser o objetivo principai em todos os estágios da preparação. Todos os defeitos deve­ rão ser cobertos no filme, antes de êle ser usado para fazer a chapa. Qual­ quer limpeza que fôr deixada para o impressor ocasionará atraso ou, possi­ velmente, um êrro, que poderá ser dis­ pendioso. Se a preparação da cópia e a elabo­ ração das chapas e negativos são exe­ cutados cuidadosamente, as côres podem correr como em qualquer trabalho de litografia; especificamente: amarelo, pri­ meiro; segundo, vermelho ou azul e ter­ ceiro, ou último, o prêto. Contudo, em muitas ocasiões onde o prêto é impres­ so primeiro, as côres que se sucedem nas ilustrações devem ser transparentes. Na máquina, a chapa para impressão em prêto é a mais difícil de se tocar. As côres geralmente usadas nas ilustra­ ções são guiadas por cópia ou sketch, mas o prêto deve correr uniformemente. É um engano imprimir um trabalho, se a ilustração fôr muito cheia ou muito fina na chapa de prêto, porque a ten­ dência natural é corrigi-la durante a tiragem, e o tipo sofrerá com isto.

“O Sindicato, unindo os Industriais Gráficos, melhor ampara e resolve seus problemas”. 1398

Boletim da lnd. Gráfica


M iscelânea * Um novo Banco surge no cenário especializado nacional. Trata-se do Banco Comércio e Indústria do Brasil, que resulta da fusão do Banco Moreira Salles com o Co­ mércio e Indústria de Minas Gerais. Pelo volume dos depósitos resul­ tantes dessa união, o novo estabe­ lecimento se colocará entre os pri­ meiros bancos do Brasil. * * Nos dias que correm, cada um de nós deve ter no mínimo seis ami­ gos, pois os caixões modernos têm exatamente seis alças ! *

* O salário do presidente da Gene­ ral Motors dos Estados Unidos, du­ rante o ano de 1960, aproximou-se da cifra de 700 mil dólares. Ao câmbio médio de Cr$ 280,00 por dólar, essa soma equivale a 196 mi­ lhões de cruzeiros. *

* O grupo industrial paulista Morganti, que em setembro de 1960 assumiu o controle da “Celulose e Papel Fluminense”, introduziu sen­ síveis modificações nessa emprêsa. Tal indústria, que produzia so­ mente papel de baixa qualidade para embrulho, com resultados an­ tieconômicos, foi paralisada por breve período, recomeçando em se­ guida a operar com novas máqui­ nas e instalações, passando a pro­ Junho de 1961

duzir papel branco de primeira qualidade para escrever ou impri­ mir, na razão de 10/12 toneladas por mês. Os Morganti pleiteiam um finan­ ciamento no b n d e , o que lhes permi­ tirá recuperar e desenvolver econo­ micamente a “Celulose Fluminen­ se”, cujas contas de balanço apre­ sentaram um saldo devedor de Cr$> 15,3 milhões em 1960. * *. O titular de uma Vara da Fa­ zenda do Estado da Guanabara con­ cedeu bonificação salarial por “tra­ balho insalubre” a vários funcio­ nários que alegavam em favor de suas pretenções o fato de lidarem diàriamente com dinheiro. A sen­ tença dizia que “lidar com di­ nheiro é perigoso para a saúde humana”. * * O homem que se decide a parar até que as coisas melhorem, verifi­ cará mais tarde que aquêle que não parou e colaborou com o tempo está tão adiante que jamais poderá ser alcançado. * * No próximo dia 12 de setembro haverá novo jantar de confraterni­ zação do Sindicato das Indústrias Gráficas. Como de costume na Cantina 1060, às 19,30 hs. Espera-se um grande número de adesões. N. de M.

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Boletim da Ind. Gráfica


Secretaria entidade. O despacho do Sr. Mi­ nistro do Trabalho foi proferido a 2 de maio p. p., no processo 104168/61. O movimento de caixa acusou as seguintes cifras:

Durante o mês de junho, inscre­ veram-se no quadro de associados 4 firmas, elevando-se, portanto, o quadro social de 412 para 416. Chegou às mãos da Secretaria, também, comunicação telegráfica de que a proposta orçamentária para o exercício de 1961 foi apro­ vada pelos poderes competentes, es­ tando, desta maneira, plenamente regularizada a situação jurídica da ☆

Convite

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têm o prazer de convidar V. S.a para prestigiar com a sua presença a Homenagem

que prestarão ao escritor Nelson Palma Travassos pela recente publi­ cação de sua obra Quando eu era menino e pela sua atuação à frente da “Revista dos Tribunais”, que está comemorando o seu cinqüentenário e da Empresa Gráfica da “Revista dos Tribunais” S. A., que vê passar o 33.° aniversário de fundação e a cujo trabalho deve o livro brasileiro, a sua maior expansão. Data e local a serem anunciados.

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B elo H orizonte — Avenida Augusto Lima, 1586 — Caixa Postal, 1498 R e c ife — Avenida Guararapes, 154 - s/501 — Caixa Postal, 469 P orto A legre — Rua Pinto Bandeira, 396 — Caixa Postal, 1384

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Boletim da Ind. Gráfica


Curiosidades O celofane foi inventado por dois químicos inglêses: Cross e Bevan. O nome deriva de “celulose” e de uma palavra grega (phanes) que significa transparente.

O Brasil ocupa o segundo lugar no mundo em extensão de rotas aéreas in­ ternas e intensidade de tráfego, e o primeiro lugar na América do Sul em tráfego aéreo total, com 80% de todo movimento,

*

*

TESTANDO SEU S CONHECIMENTOS

por Dr. Scorpio Nero Como já foi publicado no número anterior, aqui estão novos testes para o seu conhecimento:

6) E sporte

Se v. acompanha o esporte em geral desde algum tempo, a quem pertencem êstes apelidos: 1) M emória O galo de ouro — O diamante negro O que aconteceu de importante no — O mágico — O rei-menino — O di­ dia 8 de maio de 19 4 5 ? vino mestre — O cabecinha de ouro. 2) O rientação

7) C onhecim ento G eral

Você sabe onde está o marco (sim­ a — A que gênero de animal pertence bólico) que indica o centro da capital a baleia ? de São Paulo ? b — Quem foi o último rei do Egito ? c — Quem descobriu a Penicilina ? 3) C onhecim ento P rofissional Qual a diferença fundamental entre a impressão tipográfica e a impressão 8) L egislação T rabalhista offset ? Um diretor de firma com mais de 10 anos de serviços prestados, tem di­ reito a estabilidade ? 4) M atemática Escreva em algarismos romanos os 9) A tualidade seguintes números: Qual o famoso escritor norte-ameri­ 1 9 5 8 - 7 3 4 - 1111 - 8 7 - 4 0 0 - 5 7 . cano falecido recentemente, que teve a causa de sua morte muito discutida ? 5 ) O bservação Que idioma é êste: 10) G eografia do B rasil ES TAÉAL1N GUAQUE FAL AMOSN OBRA Quais as capitais dos seguintes ter­ SILDE NOR TEAS ULPOR ÉM COMAS PA ritórios: LAVRASMIS TURADA SISTOÉ PORCUL PA DOL INOT IPISTAM AL SEPAR ADAS. Amapá, Acre, Rondônia e Rio Branco ? Junho de 1961

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HÉLIOS S/A INDÚSTRIA E COMÉRCIO Indústria especializada em

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gramaturas, côres e formatos. Papel carbono “O ne Time” — para talões de notas fiscais, passagens aéreas, impressos de Bancos, etc., Temos para pronta entrega, em quaisquer formatos e quantidades.

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Boletim da lnd. Gráfica


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• VOCÊ REC EBE COM FREQÜÊNCIA ÊS TE BO LETIM ? • ACHA INTERESSANTE ESTA PUBLICAÇÃO ? • TEM ALGUMA SUGESTÃO A FAZER ? • DESEJA CONTINUAR A RECEBÊ-LO ?

Se você deseja continuar recebendo o b ig , publicação oficial do Sin­ dicato das Indústrias Gráficas aos seus associados, preencha o cupão abaixo e envie para a nossa sede na Rua Marquês de Itu, 70-12.° andar. Após a chegada dêste cupão à nossa secretaria, você passará a receber g r a t u i t a m e n t e , todos os meses, um exemplar do b ig .

AO BOLETIM DA INDÚSTRIA GRÁFICA NO ESTADO DE SÃO PAULO

Desejando receber todos os meses, gratuitamente, o aqui os dados sôbre minha firma :

b ig ,

forneço

Nome .................................................................................................................................. Enderêço ............................................................................................................................ Caixa P ostal................................................. Telefone ................................................. É registrado no Sindicato das Indústrias Gráficas ............................................... Capital Registrado ....................................... Número de Operários....................... Especializado em ..............................................................................................................


NÃO ESCREVA NESTA PARTE É PARA USO DA SECRETARIA DO SINDICATO


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INDÚSTRIAS REUNIDAS CARBEX S. A.

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Rua 7 de Abril, 277 — 6.° andar Conj. C — Telefones: 37-8978 e 34-3777

☆ 5) O idioma é uma frase comum, po­ rém as palavras estão divididas de forma que impossibilitam a lei­ tura normal. Experimente ler em voz alta em seguida. 1) Dia da rendição de Berlim, ou o final da 2.a Grande Guerra. 6) Eder Jofre — Leonidas da Silva — Canhoteiro — Pelé — Domingos da 2) Na praça da Sé, em frente a Cate­ Guia — Baltazar. dral Metropolitana. 7) a — Mamífero, b — Rei Farouk, 3) A impressão tipográfica é direta, deposto pelo atual regime, c — isto é, a tinta é fornecida pelo cli­ Alexander Fleming. chê diretamente ao papel e a im­ pressão offset é indireta, a tinta é 8) Diretor de firma não tem estabi­ lidade. fornecida ao cilindro impressor e êste a transfere para o papel. 9) Ernest Hemingway. 4) M CM LVIII — DCCXXXIV — MCXI — 10) Macapá, Rio Branco, Pôrto Velho e Boa Vista. LXXXVII — CD — LVII.

Respostas do “Testando seus conhecimentos”

Junho de 1961

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Boletim da Ind. Gráfica


Guia da I n d ú s t r i a Gráfica ACABAMENTO, Máquinas de

Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Hcnry Ford, 833 - Fone: 36-0937. Cia. Im portadora Gráfica A rthur Sieveri — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Comagraf - Com. de Máquinas Gráfica Ltda. — Alameda Cleveland, 690 - Fone: 52-2522.

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BILHETES, Máquinas para impressão de

Funtimod S. A. • Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.

BOLANDEIRAS

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COPIAR, Prensas para

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COPIATIVA, Tinta

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CORTAR, Máquinas de (guilhotinas)

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COSTURAR LIVROS, Máquinas para

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DOBRAR, Máquinas de

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DOURAÇÃO, Máquinas e equipamentos para

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ENCADERNAÇÃO, Máquinas e equipamen­ tos para

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ENVELOPES, Máquinas para fabricação de

Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.

ENVERNIZAR, Máquinas para

Cia. Im portadora Gráfica A rthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Tecnigráfica S. A. — Rua General Osório, 144/152 - Fones: 32-4854, 34-8265 e 35-3981. Caixa Postal, 3420 — São Paulo.

ESTEREOTIPIA, Máquinas e equipamentos Cia. Im portadora Gráfica A rthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Companhia T . Janér, Comércio Sc Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 36-0937.

ETIQUETAS EM RELÊVO, Máquinas para fabricação de

Cia. Im portadora Gráfica A rthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121.

FACAS, para máquinas de cortar (guilhotinas)

Cia. Im portadora Gráfica A rthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — R u i dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.

FOTOGRAVURA, Máquinas e equipamentos para

Cia. Im portadora Gráfica A rthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Companhia T . Janér, Comércio Sc Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 36-0937. Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. Tecnigráfica S. A. — Rua General Osório, 144/152 - Fones: 32-4854, 34-8265 e 35-3981. Caixa Postal, 3420 — São Paulo.

FOTOLITO, Máquinas e equipamentos para

Cia. Im portadora Gráfica A rthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Janus — Av. do Estado, 7904 - Fone 63-1042.

GUILHOTINAS

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GRAMPEAR, Máquinas de

Cia. Im portadora Gráfica A rthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Companhia T . Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 36-0937. Funtim od S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.

Enquanto Você, caro associado, dedica-se integralmente à direção da sua emprêsa, a diretoria do Sindicato trabalha, atenta, na defesa dos seus direitos. Tanto quanto possível, coopere conosco. 1408

Boletim da Ind. Gráfica


HEIDELBERG, Representantes:

Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.

IMPRESSÃO, Máquinas de

Cia. Im portadora Gráfica A rthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio Sc Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 36-0937. Comagraf • Com. de Máquinas Gráficas Ltda. — Alameda Cleveland, 690 - Fone: 52-2522. Funtimod S. A. • Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. Tecnigráfica S. A. — Rua General Osório, 144/152 - Fones: 32-4854, 34-8265 e 35-3981. Caixa Postal, 3420 — São Paulo.

ÍNDICE, Tesouras e máquinas

Companhia T . Janér, Comércio Sc Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 36-0937.

MÁQUINAS GRÁFICAS NOVAS

Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. Manig — M anufatura Industrial Gráfica S. A. — Rua Visconde Parnaíba, 1677 — Fone: 9-7704. Tecnigráfica S. A. — Rua General Osório, 144/152 - Fones: 32-4854, 34-8265 e 35-3981. Caixa Postal, 3420 — São Paulo.

MÁQUINAS GRÁFICAS USADAS

Cia. Im portadora Gráfica A rthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Companhia T . Janér, Comércio &: Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 36-0937. Comagraf - Com. de Máquinas Gráficas Ltda. — Alameda Cleveland, 690 - Fone: 52-2522. Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. Tecnigráfica S. A. — Rua General Osório, 144/152 - Fones: 32-4854, 34-8265 e 35-3981. Caixa Postal, 3420 — São Paulo.

MERCEDES, original alemã

Directimport Graficas — Largo do Arouche, 222 Fone 52-1047.

MINERVAS GUARANI

Comagraf - Com. de Máquinas Gráficas Ltda. — Alameda Cleveland, 690 - Fone: 52-2522.

OFFSET PLANAS E ROTATIVAS

Cia. Im portadora Gráfica A rthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Companhia T . Janér, Comércio Sc Indústria — Av. Henry Ford, 833 • Fone: 36-0937. Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. Tecnigráfica S. A. — Rua General Osório, 144/152 - Fones: 32-4854, 34-8265 e 35-3981. Caixa Postal, 3420 — São Paulo.

OFFSET, Tintas para

Eklypse Ltda. — Avenida Lacerda Franco, 952 —Fone: 70-8223.

Junho de 1961

P A U T A Ç Ã O , M áq u in as e m ateria l p a ra Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. P IC O T A R , M áq u in as de Cia. Im portadora Gráfica A rthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Companhia T . Janér, Comércio Sc Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 36-0937. Comagraf - Com. de Máquinas Gráficas Ltda. — Alameda Cleveland, 690 - Fone: 52-2522. Funtim od S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. Tecnigráfica S. A. — Rua General Osório, 144/152 - Fones: 32-4854. 34-8265 e 35-3981Caixa Postal, 3420 — São Paulo. P L A S T IF IC A Ç Ã O Reflexo Ltda. — Av. Santo Amaro, 616 . Fone 80-8751 - São Paulo. P R E N S A S PA R A D O U R A R E G R A V A R Funtimod S. A. • Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. P R E N S A P A R A E N F A R D A R A PA RA S Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. P R E N SA S PA R A JO R N A IS Companhia T . Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 36-0937. Tecnigráfica S. A. — Rua General Osório, 144/152 - Fones: 32-4854, 34-8265 e 35-3981. Caixa Postal, 3420 — São Paulo. P R E L O S PA R A P R E N SA S Companhia T . Janér, Comércio Sc Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 36-0937. Comagraf - Com. de Máquinas Gráficas Ltda. — Alameda Cleveland, 690 - Fone: 52-2522. PR O V A S O F F S E T E T IP O G R Á F IC A S , P rensas p a ra Cia. Im portadora Gráfica A rthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Companhia T . Janér, Comércio Sc Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 36-0937. Comagraf - Com. de Máquinas Gráficas Ltda. — Alameda Cleveland, 690 - Fone: 52-2522. Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. R E L Ê V O , M á q u in a s p a ra Companhia T . Janér, Comércio &: Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 36-0937. Funtim od S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. Tecnigráfica S. A. — Rua General Osório, 144/152 - Fones: 32-4854, 34-8265 e 35-3981. Caixa Postal, 3420 — São Paulo.

1409


BOLETIM DA INDÚSTRIA GRAFICA NO ESTADO DE SÂO PAULO

Redação c Administração Rua Marques de Itu, 70 — 12.° andar Telefone: 32-4694 — (Sede própria) JÍO

PAULO

Diretor responsável

D r. J oão D alla F ilho

Redação

T heobaldo D e N igris D r. J oão D alla F ilho

Publicidade

H a lw i P ereira P in to

Produção gráfica

N e lso n de M oura *

Composto e impresso nas oficinas da Sáo Paulo Editora S. A. Capa: L. Niccollm S. A.

SINDICATO DAS INDÚSTRIAS GRAFICAS NO ESTADO DE SÃO PAULO Diretoria Theobaldo De Nigris — Presidente fícrtolino Gazi — Secretário Damiro de Oliveira Volpe — Tesoureiro S u plen tes

Vito J. Ciasca, José J. II. Picrctti e Luiz Lastri Conselho Fiscal Jorge Saraiva Rruno Cantou Dantc Giosa S u plen tes

Rubens Ferreira e Jair Geraldo Rocco Delegados na Federação Theobaldo De Nigris Felicio Lanzara Pcrtj Bomeisel S u plen tes

João Andreotti, José Napolitano Sob.° e Homero Vilela de Andrade

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D elegacia e m S antos

Afforno Franco Praça da República, 20

NOSSO

REPRESENTANTE EM CAMPINAS

Ernani Paulino

Rua D. Quirino, 1220/32

Serviços prestados pelo Sindicato das Indústrias Gráficas

aos seus associados ★

SECRETARIA Das 8,80 às 11,30 e das 13,30 à* 17,00 horas Aos sábados: das 9 às 12 horas.

D r. Osw aldo P reuss Secretário Geral

tf Distribuição de gui ;s para recolhi­ mento de impostos em geral. tf Impressos fiscais e modelos de im­ pressos dc comunicações. tf Serviços de Despachante, Encami­ nhamento de papéis nas repartições públicas. Registro de Empregados. Encaminhamento de relações de em­ pregados. Recolhimento de Impostos c multas. Informações sobre assuntos gerais. tf Distribuição de publicações periódi­ cas informativas. Departamento Jurídico Dr. J oão D alla F ilho e

D r. O swaldo P reuss tf Defesa de associados na J ustiça do T rabalho.

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